DR.BELL APPARATEBAU GMBH
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- Elisa Gentil Caldeira
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1 SISTEMA DE IGNIÇÃO IMPULSE SÉRIE:BH CONTEÚDO Informações Gerais 02 Funcionamento 02 Montagem 03 Instalação 03 Manutenção 03 Procedimentos de Segurança 04 Especificação 04 Conexões 04 Características 04 Diagrama Elétrico 06 Ilustração do BH LA Ilustração do BH LH 24/HT 08 Secção da sonda flexível 09 Peças de reposição 10 Procedimentos de identificação de falhas 11
2 INFORMAÇÕES GERAIS As IGNIÇÕES BELL servem para iniciar a combustão em queimadores de gás e de óleo em instalações de caldeiras em terra ou mar, petroquímicas e indústrias de processamento. A ignição consiste em uma caixa de aço estanque retangular contendo componentes eletrônicos em estado sólido. Rigidamente acoplada a esta caixa, há uma sonda tubular seccional de ignição, que também contém em sua extremidade a ponta da ignição. O tubo supressor é parafusado diretamente ao soquete soldado à caixa de componentes eletrônicos. As secções restantes da sonda tubular são elaboradas para permitir que o usuário tenha flexibilidade quanto ao comprimento. Através do núcleo da sonda tubular, é encaixado um cabo condutor axial de aço inoxidável. Este cabo é isolado do tubo externo por meio de anéis de cerâmica dispostos em intervalos regulares. Para suportar a alta temperatura da chama do queimador, o tubo inteiro é manufaturado com aço inoxidável resistente ao calor. Todas as ignições portáteis contêm uma alça soldada à caixa dos componentes eletrônicos e uma bucha isolada que também pode ser usada para colocar a sonda em sua posição correta de ignição. Os modelos com a sigla HT possuem uma alça que contém um botão de pressão oculto para a ativação local da unidade. FUNCIONAMENTO Em um circuito eletrônico, eleva-se uma carga direta de 24 V para aproximadamente 2000 V, e assim um capacitor fica carregado com essa alta voltagem. Quando o capacitor atinge esta alta voltagem, o supressor libera a descarga e a energia armazenada se dirige à ponta da ignição. O número de descargas pode ser selecionado entre 10 e 20 por segundo por meio de um potenciômetro e adaptado às diversas condições de combustível e combustão. Como indicador ótico de falhas, utiliza-se um LED que se acende sempre que o arco elétrico falha. Um dispositivo de proteção é instalado para proteger o capacitor contra sobrecargas de
3 voltagem, caso o capacitor não poder ser descarregado. Esta condição ocorre quando a ignição é montada incorretamente, ou quando a ponta do supressor/ da ignição chega ao fim de sua vida útil e passa a apresentar defeitos. O monitoramento das faíscas de ignição é obtido pelo uso de um relé, que é ativado pelos pulsos de descarga elétrica do lado ligado à alta voltagem. Um contato de comutação sem potencial transmite um sinal de até 150 V. MONTAGEM As peças da ignição são produzidas de forma a impossibilitar uma montagem incorreta. O tubo supressor só pode ser fixado diretamente à caixa de componentes eletrônicos. Os tubos de extensão somente podem ser encaixados entre a ponta da ignição e o tubo supressor. Recomenda-se que sondas longas recebam o apoio de um tubo-guia. INSTALAÇÃO A ponta da ignição deve projetar-se dentro do limite da zona de ignição da mistura de gás e ar ou dentro do cone de spray do bocal atomizador de óleo. Assim que se inicia a ignição do combustível, o sistema deve ser retirado da área da chama. Quando for utilizada a atomização do combustível, recomenda-se que a ponta da ignição esteja em uma posição de operação próxima ao bocal do queimador. Ela poderá penetrar através do orifício na câmara de combustão (swirl) ou do propulsor. Quando se utilizar a atomização do combustível por pressão, a posição da ponta da ignição deverá estar a uma distância maior do bocal do queimador, dependendo do padrão de dispersão das gotículas do combustível. No entanto, a posição ideal de operação da ignição deve ser determinada por testes durante a primeira utilização. MANUTENÇÃO Não é necessária nenhuma forma de manutenção para a ignição. A ponta da ignição e o supressor estão sujeitos a um desgaste natural. Qualquer um destes componentes pode ser desparafusado e substituído.
4 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA As ignições são construídas de forma que, presumindo-se um uso apropriado, não haja nenhum tipo de perigo para os operadores. Os operadores devem observar os seguintes pontos: a) A conexão com a fonte de energia deverá ser feita somente após a instalação completa da ignição. b) Antes de desmontar quaisquer peças, o equipamento deve ser isolado da fonte de energia. c) Sempre que o usuário quiser realizar conexões ou instalações no equipamento, deverá observar as recomendações fornecidas. ESPECIFICAÇÕES corrente de entrada capacidade voltagem máx. da ignição freqüência de produção de faíscas tempo de operação temperatura ambiente máxima para o material eletrônico ponta da faísca 24V DC máx. 10A 2000V faíscas/s máx. 10 min. -20 a 75 o C 1100 o C curta duração 600 o C modo contínuo CONEXÕES A ignição trabalha com 24 V DC. A polaridade do cabo de alimentação não deve ser revertida. Se o cabo for providenciado pelo próprio usuário, deve-se assegurar a polaridade correta, ou os circuitos eletrônicos não funcionarão. Um circuito interno de proteção impede quaisquer danos aos circuitos eletrônicos por inversão de polaridade. CARACTERÍSTICAS 1. Modelos As ignições são fornecidas como instrumentos para operação automática (sigla LA) ou unidades portáteis para operação manual (sigla LH).
5 2. Acessórios opcionais As ignições portáteis possuem uma alça ligada à caixa de componentes eletrônicos. Estas caixas podem ser providas de um botão de pressão oculto na alça (sigla HT), que ativará os circuitos eletrônicos se o sistema estiver conectado à fonte de alimentação. Também é possível instalar um relé para o monitoramento das faíscas. Este relé será ativado durante a operação e irá conectar a voltagem de alimentação de 24V DC ao pino 3 do conector. As ignições podem receber encaixes de diferentes conectores de cabos, tanto do tipo Harting HAN 3 quanto Hirschmann CA 3 GS. As conexões são: 1 = neutro (negativo) 2 = força (positivo) 3 = monitoramento das faíscas - = terra 3. Diâmetros As ignições podem receber secções de sonda dos seguintes diâmetros: 25 mm O.D. e 17 mm O.D. As secções do supressor devem possuir sempre 25mm O.D.. Reduções para 17 mm deverão ser feitas a partir da secção do supressor em direção à ponta da ignição. Para aplicações especiais, secções flexíveis de sonda podem ser providenciadas nos comprimentos padrão de 300 e 800 mm.
6 PROCEDIMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DE FALHAS Quando o equipamento estiver conectado à fonte de energia e a ignição não produzir faísca, deve-se observar os seguintes pontos: 1. VERIFICAR A PONTA DA IGNIÇÃO Durante a operação, há uma erosão contínua do anel de cerâmica semicondutora da ponta da ignição, que com o tempo ficará ineficiente. A exposição a temperaturas excessivas poderá ocasionar defeitos prematuros na ponta da ignição. PROCEDIMENTO: Substituir a ponta da ignição. Quando apresentar defeito, a ponta da ignição não deverá ser consertada. 2. VERIFICAR O SUPRESSOR. A secção do arrefecedor ficará ineficiente com longo tempo de uso. Se o supressor for mecanicamente sobrecarregado, defeitos prematuros poderão ocorrer. PROCEDIMENTO: Substituir a secção do supressor. Arrefecedores com defeitos não deverão ser consertados. 3. FALHA NOS CIRCUITOS ELETRÔNICOS Se nenhuma faísca for produzida depois de executados todos os procedimentos acima e depois da checagem de possíveis defeitos no cabo de alimentação, provavelmente haverá falhas na caixa de componentes eletrônicos. A caixa deverá então ser devolvida à BELL IGNITERS ou a um distribuidor autorizado para reparos.
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