Determinação de Curvas Características Utilizando uma Pequena Centrífuga e o Método do Papel Filtro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Determinação de Curvas Características Utilizando uma Pequena Centrífuga e o Método do Papel Filtro"

Transcrição

1 Determinação de Curvas Características Utilizando uma Pequena Centrífuga e o Método do Papel Filtro Eduardo Souza Cândido Universidade Federal de Viçosa, Viçosa MG, Brasil, eduardo.candido@ufv.br. Roberto Francisco de Azevedo Universidade Federal de Viçosa, Viçosa MG, Brasil, razevedo@ufv.br. Emmanuel Kennedy da Costa Teixeira Universidade Federal de Viçosa, Viçosa MG, Brasil, emmanuel.teixeira@ufv.br. Thais Simões Coelho de Souza Universidade Federal de Viçosa, Viçosa MG, Brasil, thais.c@ufv.br. Lucas Martins Guimarães Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba MG, Brasil, guimaraeslm@ufv.br. Leonardo Carvalho Mesquita Universidade Federal de Viçosa, Viçosa MG, Brasil, leonardo.mesquita@ufv.br. RESUMO: Muitos projetos geotécnicos envolvem solos em condições não saturadas. Por este motivo, o estudo do comportamento de solos nestas condições tem aplicação em vários tipos de projetos de engenharia. Neste trabalho discute-se a determinação de curvas de retenção de água (CRA utilizando o método do papel filtro e uma centrífuga de pequeno porte. As curvas de retenção de água foram estudadas para três solos não saturados da região de Viçosa-MG. Inicialmente as amostras de solos foram saturadas e submetidas a um movimento circular na centrífuga, gerando uma aceleração centrípeta e uma força de massa suficiente para vencer as forças capilares e forçar a drenagem do fluido. A sucção a cada estágio de rotação é calculada através de formulações propostas na literatura e o teor de umidade volumétrico é obtido através de pesagem do corpo de prova. Devido à limitação do equipamento, a parte final da CRA é executada através do método do papel filtro, onde se mediu o potencial matricial da água em amostras cujas umidades foram previamente estabelecidas, utilizando-se curva de calibração adequada. Neste trabalho, foram utilizados os modelos de Gardner e van Genuchten para ajustar os pontos experimentais e assim avaliar os modelos de ajustes das curvas características. Verificou-se que os pontos obtidos pelo método da centrífuga tiveram boa adequação aos pontos oriundos do método do papel filtro, que as curvas se ajustaram consideravelmente bem as equações propostas pelos métodos de ajustes usados e que as CRAs obtidas encontram-se dentro das faixas encontradas na literatura para solos semelhantes. PALAVRAS-CHAVE: Curva de retenção de água, solos não saturados, ensaios de laboratório, papel filtro, centrífuga. 1 INTRODUÇÃO Em problemas geotécnicos de fluxo, uma das principais variáveis que caracterizam o comportamento hidráulico em um meio não saturado é a curva de retenção de água (CRA. O conhecimento desta curva é fundamental para analisar o comportamento não saturado dos solos. A determinação das curvas de retenção é feita em laboratório seguindo trajetórias de secagem e/ou umedecimento, que proporcionam curvas não

2 coincidentes devido à histerese da curva característica de sucção. Outros fatores que interferem nas curvas são a granulometria, a mineralogia, a estrutura do solo e a temperatura. Existem diversas técnicas para medição da sucção em solos, dentre elas pode-se citar: psicrômetro, papel filtro, tensiômetros, translação de eixos, condutividade térmica e condutividade elétrica. Guimarães (2013 utilizou uma centrífuga de pequeno porte, comumente usada em aplicações médicas, para obter as propriedades hidráulicas de solos. A técnica consiste em ensaiar amostras de solos inicialmente saturadas, submetendo-as a um movimento circular que promove uma drenagem mais rápida do fluido contido nos poros do solo. A sucção em qualquer ponto da amostra de solo centrifugada é calculada através de equações já estabelecidas na literatura. Neste trabalho apresentam-se curvas de retenção de água obtidas utilizando o método do papel filtro e uma centrífuga de pequeno porte. Devido ao atual limite do equipamento desenvolvido, a utilização da centrífuga é adequada até sucções da ordem de 250 kpa, os pontos com sucções mais altas foram obtidos através do método do papel filtro, de modo a se obter uma única CRA para cada amostra. areia, silte e argila, limites de Atterberg, índices físicos, permeabilidade e a classificação de acordo com o Sistema de Classificação Unificado. Tabela 1. Resultados dos Ensaios de Caracterização, classificação e propriedades dos solos. Amostra Areia (% Silte (% Argila (% LL (% LP (% IP (% γs (KN/m³ 27,09 27,06 30,46 γd máx (kn/m³* 14,96 15,76 14,13 Teor de Umidade Ótimo (%* 26,0 18,83 31,11 e 0,81 0,72 1,15 K (cm/s 1,45E-07 2,50E-04 6,80E-05 Classificação Areia fina Argila siltosa Silte arenoso Granulométrica siltosa SUCS CH SC MH *Energia de compactação: Proctor Normal. 2.2 Método da Centrífuga Equipamento A Figura 1 apresenta a centrífuga médica utilizada que foi modificada para medir a relação entre sucção de um solo e o seu teor de umidade (Guimaraes, MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Materiais Os solos ensaiados, típicos da região na qual se encontra a cidade de Viçosa, Minas Gerais, foram coletados em locais distintos de um talude de solo residual de gnaisse localizado no campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV. Retiraram-se amostras de três diferentes solos, um mais argiloso, outro mais arenoso e outro mais siltoso, sendo estas submetidas a ensaios de laboratório caracterização, curva de retenção de água e permeabilidade saturada. A tabela 1 apresenta as porcentagens de Figura 1. Centrífuga médica Cientec CT Tradicionalmente, as centrífugas comercialmente disponíveis dispõem de raios entre 18 e 35 cm e velocidades angulares que podem variar de 300 a 6000 rpm, contendo quatro ou seis cestas giratórias. A centrífuga

3 usada neste trabalho tem 18 cm de raio, possui uma rotação máxima de 3500 rpm, e contém 4 cestas giratórias nas quais são colocadas as amostras de solo. As cestas giratórias da centrífuga são móveis, ficam na vertical quando a centrífuga está parada e, à medida que a centrífuga começa a rodar, giram para a posição horizontal Metodologia do Ensaio Inicialmente, o solo é umedecido até atingir o teor de umidade desejado e deixado em descanso por 24 horas em embalagem plástica de forma a uniformizar a umidade da amostra. Com um molde de PVC (Figura 2 de volume conhecido, com o teor de umidade e o peso específico dos sólidos, determina-se a massa de solo úmido a ser colocado no molde. O solo é compactado de forma estática em uma prensa, utilizando um cilindro de PVC, que possui o mesmo diâmetro do anel amostrador. Figura 2. Molde de PVC com o anel metálico; e Molde preenchido com o solo para ser compactado na prensa hidráulica. O corpo de prova (CP é retirado utilizandose um extrator, mantendo-se fixo o molde e empurrando-se a parte interna, composta do anel amostrador e cilindro. De posse do anel metálico com o solo, realiza-se o umedecimento do CP, borrifando água no mesmo com o propósito de levar a sua umidade gravimétrica até um valor próximo à saturação. Este processo deve ser feito a uma distância que a água não danifique o corpo de prova e tem como objetivo fazer com que todos os CPs ensaiados sigam trajetórias hídricas semelhantes antes da aplicação da sucção matricial. O solo saturado, quando submetido à centrifugação, gera uma tensão de umidade decrescente ao longo do eixo de rotação da centrífuga. De maneira geral, a distribuição da tensão ao longo do eixo pode ser prevista pela seguinte equação (Freitas Júnior & Silva, 1984: dh 2 g 1 rd r (1 onde é a derivada da carga de sucção (pressão negativa na amostra de solo (cm causado pela centrifugação; ω é a velocidade angular (rad ; g é a aceleração da gravidade (981 cm ; r é a distância do eixo da centrífuga até determinada seção transversal da amostra (cm; é a derivada de r. A integração da equação 1, no intervalo de r até a superfície externa saturada da amostra, mantida sempre saturada durante o processo de centrifugação, resulta na função que descreve a variação da carga de sucção ao longo da amostra de solo após o equilíbrio, ou seja: h g (re r (2 2 onde é a carga de sucção na amostra de solo (cm na superfície r, causada pela centrifugação; é o raio externo (cm da amostra de solo na centrífuga. A carga de sucção média, estabelecida na amostra de solo, no intervalo de (raio interno a, é determinada pela seguinte equação (Freitas Júnior & Silva, 1984: h g L(3re L (3 6 onde L é o comprimento da amostra ao longo do eixo da centrífuga (cm, ou seja, a diferença ( -. Devido a limitação de resistência das pedras porosas utilizadas, observou-se que para rotações acima de 2500 rpm as mesmas começavam a quebrar, assim foram aplicadas rotações de 300, 500, 800, 1100, 1300, 1500, 1700, 1900, 2200 e 2500 rpm, correspondentes às sucções de 2,88, 8,00, 20,50, 38,76, 54,14, 72,08, 92,58, 115,64, 155,04 e 200,21 kpa para o solo argiloso e

4 3,37, 9,35, 23,93, 45,24, 63,19, 84,13, 108,06, 134,98, 180,97, e 233,69 kpa para o solo argiloso e arenoso utilizando 1 amostra de cada tipo de solo. A diferença das sucções obtidas se deu devido à utilização de bandejas para colocação das amostras de tamanhos distintos, o que alterou os valores do e consequentemente os valores de tensões. Ao final dos períodos de centrifugação de 30 minutos, determinou-se, por meio de pesagens sucessivas, o conteúdo de umidade remanescente nas amostras de solo. Dessa forma, com as sucções e os teores de umidade obtidos através de cada pesagem foi possível plotar uma parte da curva de retenção; que será complementada através do método do papel filtro. Face às dificuldades experimentais para obtenção da curva característica, várias proposições empíricas foram sugeridas para simular a curva característica. Algumas modelam a função que relaciona sucção com umidade (Gardner, 1958; Brooks e Corey, 1964; Farrel e Larson; 1972; Roger e Hornberger, 1978; William et al, 1983; McKee e Bumb, 1987; Haverkamp e Parlange, 1986; van Genuchten, 1980; Fredlund e Xing, Outras propõem a obtenção da curva característica a partir das curvas de distribuição granulométricas (Ghosh, 1980, Rawls e Brakensiek, Neste trabalho serão utilizados os modelos de Gardner (1958 (Equação 4 e van Genuchten (1980 (Equação 5 para comparação com o método experimental. ( h ( h ( s r r (4 n 1 ( h ( s r r (5 n m (1 h onde é a carga de sucção matricial (cm, é o teor de umidade volumétrica (cm³/cm³, é o teor de umidade volumétrica residual (cm³/cm³, é teor de umidade volumétrica de saturação (cm³/cm³, m e n são parâmetros de ajuste da curva. 2.3 Método do Papel Filtro Os procedimentos utilizados no ensaio foram basicamente os descritos na norma da ASTM Para obtenção dos pontos pela técnica do papel filtro, foi utilizado o papel filtro Whatman nº 42. Primeiramente os corpos de prova foram moldados dentro de um anel de PVC de diâmetro interno e altura padronizados, determinando-se seus teores de umidades e promovendo o umedecimento dos mesmos até à saturação; através da aspersão de água a uma distância de aproximadamente 60 cm. Conhecendo previamente os índices físicos e sendo controlados por pesagens sucessivas, os CPs foram deixados secar até atingirem o teor de umidade desejado. Os papéis filtro foram cortados no diâmetro desejado e, então, colocados cuidadosamente, um na superfície superior e outro na inferior de cada corpo de prova. Após o posicionamento dos papéis filtro envolviamse os CPs com filme plástico, colocando-se discos de PVC para aumentar o contato do papel com o solo. Em seguida, os corpos de prova foram identificados e colocados dentro de um recipiente com tampa, sendo este colocado na câmara úmida por 7 dias. Após esse período o filme plástico que envolvia o corpo de prova foi removido, e o papel filtro foi retirado com auxílio de uma pinça e colocado na balança analítica com precisão de 0,0001g para determinação do seu teor de umidade. Após a pesagem, o papel filtro úmido foi colocado na estufa, por um período de 2 horas, a uma temperatura de 105ºC. Posteriormente a secagem em estufa, o papel foi pesado para determinar o seu peso seco. Durante os processos de manuseio, o papel filtro não ficou exposto ao ar por mais que 5 segundos, de forma a minimizar perda ou ganho de sua umidade. Calculado o teor de umidade do papel filtro (w, a sucção matricial do solo é determinada para umidades do papel filtro superiores a 47% pela Equação 6 ou inferiores ou iguais a 47% pela Equação 7, utilizando as curvas de calibração do papel filtro Whatman Nº42 obtidas por Chandler et al., (1992.

5 (6,052,48logw (6 10 (4,840,0622w 10 (7 onde ψ é a sucção do solo em kpa e w é o teor de umidade do papel filtro. Ao se utilizar esta técnica, o ideal é que cada valor de sucção seja determinado pela média de pelo menos dois resultados. 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES 3.1 Curvas de retenção de água As figuras 3 e 4 a seguir apresentam as curvas de retenção de água obtidas para os três solos ensaiados utilizando-se os métodos da centrífuga e papel filtro. Figura 4. Curvas de Retenção de Água ajustadas por van Genuchten (1980. Amostra 1, solo argiloso. Amostra 2, solo arenoso. Amostra 3, solo siltoso. Através das figuras apresentadas e da tabela comparativa (Tabela 2 pode-se verificar que a concordância entre os resultados de laboratório e as equações de van Genuchten (1980 e Gardner (1958 é satisfatória. Tabela 2. Porcentagem de erro entre as curvas obtidas pelos métodos experimentais e os métodos empíricos. Método Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Gardner 5,073 5,187 5,419 van Genuchten 3,647 3,921 5,409 Figura 3. Curvas de Retenção de Água ajustadas por Gardner (1958. Amostra 1, solo argiloso. Amostra 2, solo arenoso. Amostra 3, solo siltoso. As tabelas 3 e 4 apresentam os parâmetros obtidos pelo melhor ajuste aos resultados experimentais pela trajetória de umedecimento, respectivamente, pelos modelos de Gardner (1958 e van Genuchten (1980. Tabela 3. Parâmetros de ajuste das Curvas de Retenção de água por Gardner (1958. Parâmetros Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 α (cm -1 4,2E-02 5,7E-02 2,6E-02 n 7,4E-01 9,7E-01 1,2E+00 θr (cm³/cm³ 3,2E-02 2,1E-02 1,7E-02 θs (cm³/cm³ 4,7E-01 4,2E-01 5,4E-01

6 Tabela 4. Parâmetros de ajuste das curvas de Retenção de Água por van Genuchten (1980. Parâmetros Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 α (cm -1 7,3E-05 2,9E-04 2,3E-02 m 1,7E+01 2,4E+01 1,1E+00 n 5,1E-01 6,8E-01 1,2E+00 θr (cm³/cm³ 3,2E-02 2,1E-02 1,7E-02 θs (cm³/cm³ 4,7E-01 4,2E-01 5,4E Comparações A forma da curva característica é afetada por diversos fatores (por exemplo, Presa, 1982; Jucá, 1990; de Campos et al., Um deles é o tipo de solo, tanto no que se refere a aspectos granulométricos quanto a mineralógicos. Em solos argilosos, tanto as forças capilares como as de adsorção são significativas, enquanto que, de uma maneira geral, estas últimas são pequenas em solos arenosos. Pelos resultados obtidos observou-se a superposição das curvas dos demais tipos de solos em relação à amostra 02 (arenosa como já havia mostrado Fredlund e Xing (1994 (Figura 5. menor inclinação do ponto de valor de entrada de ar; características estas típicas de curvas de solos argilosos. 4 CONCLUSÕES As curvas de retenção de água obtidas pelo método do papel filtro e uma centrífuga de pequeno porte se ajustaram consideravelmente bem. As equações propostas por Gardner (1958 e van Genuchten (1980 representaram bem o comportamento dos solos, como pode ser confirmado pela Tabela 2. Existem diversos fatores que influenciam nas curvas de retenção de água, baseado unicamente na granulometria dos solos verificou-se uma concordância das CRAs obtidas com as curvas propostas pela literatura. É notório ainda que a sucção total correspondente ao teor de umidade zero parece ser essencialmente o mesmo para todos os tipos de solo. Esta sucção seria em torno de kpa, confirmado experimentalmente para uma série de solos (Croney & Coleman, 1961 e também por considerações termodinâmicas (Richards, AGRADECIMENTOS À CAPES pela bolsa de mestrado concedida ao primeiro autor e também a Universidade Federal de Viçosa pela estrutura concedida para a realização dos trabalhos. Figura 5. Curvas de Retenção de Água para diferentes tipos de solos. (adaptada de Fredlund e Xing, Na curva da amostra 03 é possível perceber ainda uma clara definição do valor de entrada de ar (valor da sucção mátrica que tem de ser excedida para o ar poder entrar para os vazios do solo e do teor de umidade residual, iguais a respectivamente, a 60 kpa e 0,04 cm³/cm³ aproximadamente. Nas curvas da amostra 01 (argilosa percebe-se uma inclinação mais suave e uma REFERÊNCIAS ASTM D Standard test method for measurement of soil potential (suction using filter Paper, Brooks, R.H. e Corey, A.T. (1964. Hydraulic properties of porous medium. Hydrology Paper 3. Colorado State University, Fort Collins, Colorado. 27 p. Brooks, R.H. e Corey, A.T. (1966. Properties of porous media affecting fluid flow. In Journal of the Irrigation and Drainage Division, Proceedings of the American Society of Civil Engineers. v. 92. p Campos, J.L.E., Vargas Jr, E.A. e de Campos, T.M.P. (1992. Avaliação de Campo da Permeabilidade

7 Saturada Não-Saturada de Solos em Encostas. In: 1ª Conf. Brasileira sobre Estabilidade de Encostas p Chandler, R.J., Crilly, M.S. e Montgomery-Smith, G. (1992. A low-cost method of assessing clay desiccation for low-rise buildings. In: Proceedings of the ICE-Civil Engineering. Thomas Telford, p Croney, D. e Coleman, J.D. (1961. Pore pressure and suction in soils. In proceedings of the Conference on Pore Pressure and Suctions in Soils. ButterWorths, London. P Farrell, D.A. e Larson, W.E. (1972. Modeling the pore structure of porous media. Water Resources Research, v. 8, n. 3, p Fredlund, D.G. e Xing, A. (1994. Equations for the soil-water characteristic curve. Canadian Geotechnical Journal, v. 31, n. 4, p Freitas Júnior, E. e Silva, E.M. (1984. Uso da centrífuga para determinação da curva de retenção de água do solo, em uma única operação. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 19, n. 11, p Gardner, W.R. (1958. Some steady-state solutions of the unsaturated moisture flow equation with application to evaporation from a water table. Soil science, v. 85, n. 4, p Ghosh, R.K. (1980. Estimation of soil-moisture characteristics from mechanical properties of soils. Soil Science, v. 130, n. 2, p Guimaraes, L.M. (2013. Determinação das propriedades hidráulicas em solos não saturados utilizando uma centrifuga de pequenas dimensões. Tese de doutorado, Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil, Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Viçosa. 133 p. Haverkamp, R.T. e Parlange, J. Y. (1986. Predicting the Water-Retention Curve from Particle-Size Distribution: 1. Sandy Soils Without Organic Matter1. Soil Science, v. 142, n. 6, p , Jucá, J.F.T. (1990. Comportamiento de los Suelos Parcialmente Saturados Bajo Succion Controlada. Universidade Politécnica de Madrid - E. T. S. de Ingenieros de Caminos Canales y Purtos, Madrid, Espanha. PhD. Thesis (in spanish. 241 p. McKee, C.R. e Bumb, A.C. (1987. Flow-testing coalbed methane production wells in the presence of water and gas. SPE formation Evaluation, v. 2, n. 04, p Presa, E.P. (1982. Deformabilidade de las Arcilas Espansivas bajo Succión Controlada. Tese Doutorado, E. T. S. de Ing. de caminhos canales y puertos, Universidad Politécnica de Madrid. 676 p. Rawls, W.J. e Brakensiek, D.L. (1989. Estimation of soil water retention and hydraulic properties. In: Unsaturated flow in hydrologic modeling. Springer Netherlands, p Richards, L. (1965. Physical condition of water in soil. Methods of Soil Analysis. Part 1. Physical and Mineralogical Properties, Including Statistics of Measurement and Sampling, n. methodsofsoilana, p Roger B.C. e Hornberger, G.M. (1978. Empirical equations for some soil hydraulic properties. Water resources research, v. 14, n. 4, p van Genuchten, M.T. (1980. A closed-form equation for predicting the hydraulic conductivity of unsaturated soils. Soil Science Society of America Journal, v. 44, n. 5, p Williams, J., Prebble, R.E., Williams, W.T. e Hignett, C.T. (1983. The influence of texture, structure and clay mineralogy on the soil moisture characteristic. Soil Research, v. 21, n. 1, p

INFLUÊNCIA DA TEXTURA DO SOLO SOBRE OS PARÂMETROS DOS MODELOS DE VAN GENUCHTEN E BROOCKS E COREY. Donizete dos Reis Pereira, Danilo Pereira Ribeiro

INFLUÊNCIA DA TEXTURA DO SOLO SOBRE OS PARÂMETROS DOS MODELOS DE VAN GENUCHTEN E BROOCKS E COREY. Donizete dos Reis Pereira, Danilo Pereira Ribeiro INFLUÊNCIA DA TEXTURA DO SOLO SOBRE OS PARÂMETROS DOS MODELOS DE VAN GENUCHTEN E BROOCKS E COREY Donizete dos Reis Pereira, Danilo Pereira Ribeiro Universidade Federal de Viçosa/DEA, Campus Universitário,

Leia mais

5 CURVAS CARACTERÍSTICAS OU DE SUCÇÃO

5 CURVAS CARACTERÍSTICAS OU DE SUCÇÃO CURVAS CARACTERÍSTICAS OU DE SUCÇÃO. Considerações Iniciais Segundo Campos (984), a relação entre o teor de umidade de um solo e a sucção é uma função contínua, gradativa, na qual a sucção varia inversamente

Leia mais

ESTUDO SOBRE A RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DE UM SOLO RESIDUAL COMPACTADO NÃO SATURADO

ESTUDO SOBRE A RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DE UM SOLO RESIDUAL COMPACTADO NÃO SATURADO ORLANDO MARTINI DE OLIVEIRA ESTUDO SOBRE A RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DE UM SOLO RESIDUAL COMPACTADO NÃO SATURADO Tese apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para a obtenção do

Leia mais

4 Caracterização Física, Química, Mineralógica e Hidráulica

4 Caracterização Física, Química, Mineralógica e Hidráulica 4 Caracterização Física, Química, Mineralógica e Hidráulica Neste capítulo serão apresentados os resultados, análises e interpretação dos ensaios de caracterização física química e mineralógica para cada

Leia mais

O EFEITO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO E COMPRESSÃO SIMPLES NA FUNÇÃO DE UMIDADE DE SOLOS RESIDUAIS NÃO SATURADOS

O EFEITO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO E COMPRESSÃO SIMPLES NA FUNÇÃO DE UMIDADE DE SOLOS RESIDUAIS NÃO SATURADOS O EFEITO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO E COMPRESSÃO SIMPLES NA FUNÇÃO DE UMIDADE DE SOLOS RESIDUAIS NÃO SATURADOS Alunos: Pedro Oliveira Bogossian Roque e Douglas Souza Alves Júnior Orientador: Tácio Mauro Pereira

Leia mais

Uso do ensaio de compressão diametral para determinação dos parâmetros de resistência de solos não saturados.

Uso do ensaio de compressão diametral para determinação dos parâmetros de resistência de solos não saturados. Uso do ensaio de compressão diametral para determinação dos parâmetros de resistência de solos não saturados. Marcos Aires Albuquerque Santos, Yamile Valencia González e Márcio Muniz de Farias Universidade

Leia mais

ESTUDO DA CURVA CARACTERÍSTICA DE SOLOS COMPACTADOS

ESTUDO DA CURVA CARACTERÍSTICA DE SOLOS COMPACTADOS ESTUDO DA CURVA CARACTERÍSTICA DE SOLOS COMPACTADOS Larissa Andrade de Aguiar 1 ; Fernando Rodrigo de Aquino 1 ; Renato Cabral Guimarães 2 ; Gilson de Farias Neves Gitirana Junior 3 1 Acadêmicos PVIC/UEG,

Leia mais

INFILTRÔMETRO DE CARGA CONSTANTE NA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES HIDROLÓGICAS DO SOLO

INFILTRÔMETRO DE CARGA CONSTANTE NA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES HIDROLÓGICAS DO SOLO INFILTRÔMETRO DE CARGA CONSTANTE NA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES HIDROLÓGICAS DO SOLO Lúcio Flávio Ferreira Moreira; Antonio Marozzi Righetto; Victor Moisés de Araújo Medeiros Universidade Federal do

Leia mais

3 Equipamentos, Rotinas e Programa de Ensaios

3 Equipamentos, Rotinas e Programa de Ensaios 3 Equipamentos, Rotinas e Programa de Ensaios A seguir são descritas as técnicas e rotinas para a realização dos ensaios de caracterização das amostras e para obtenção de parâmetros de resistência de acordo

Leia mais

MECÂNICA DOS SOLOS PROF. AUGUSTO MONTOR LISTA DE EXERCÍCIOS 1

MECÂNICA DOS SOLOS PROF. AUGUSTO MONTOR LISTA DE EXERCÍCIOS 1 MECÂNICA DOS SOLOS PROF. AUGUSTO MONTOR LISTA DE EXERCÍCIOS 1 1) Uma amostra indeformada de solo foi recebida no laboratório. Com ela realizou-se o ensaio de determinação da umidade (w): tomou-se uma amostra

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Infiltração e água no solo Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir as grandezas características e a importância da

Leia mais

5 Caracterizações Física, Química e Mineralógica.

5 Caracterizações Física, Química e Mineralógica. 5 Caracterizações Física, Química e Mineralógica. Neste capitulo são apresentados os ensaios realizados nas amostras dos solos descritos no capitulo anterior, necessários para sua caracterização física,

Leia mais

AJUSTE DAS FUNÇÕES DA RETENÇÃO DE UMIDADE PARA O LATOSSOLO AMARELO TEXTURA ARGILOSA DA AMAZÔNIA CENTRAL

AJUSTE DAS FUNÇÕES DA RETENÇÃO DE UMIDADE PARA O LATOSSOLO AMARELO TEXTURA ARGILOSA DA AMAZÔNIA CENTRAL AJUSTE DAS FUNÇÕES DA RETENÇÃO DE UMIDADE PARA O LATOSSOLO AMARELO TEXTURA ARGILOSA DA AMAZÔNIA CENTRAL Wenceslau Geraldes Teixeira (l); Jean Dalmo Marques (2); Adônis Moreira (1); Bernd Huwe (3). (1)

Leia mais

Compactação dos Solos. Fernando A. M. Marinho 2012

Compactação dos Solos. Fernando A. M. Marinho 2012 Compactação dos Solos Fernando A. M. Marinho 2012 Por que Compactar os Solos? Objetivos da Compactação Aumentar a capacidade suporte do solo. Diminuir os recalques indesejados nas estruturas. Controlar

Leia mais

6 Ensaios de Resistencia

6 Ensaios de Resistencia 6 Ensaios de Resistencia Prévio, ao inicio da execução dos ensaios de resistência, foi necessário a determinação das velocidades ao qual seriam cisalhadas as amostras avaliadas, tanto para a condição saturada

Leia mais

AVALIAÇÃO DO EFEITO DA HISTERESE E DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FUNÇÃO DE UMIDADE EM SOLOS NÃO-SATURADOS

AVALIAÇÃO DO EFEITO DA HISTERESE E DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FUNÇÃO DE UMIDADE EM SOLOS NÃO-SATURADOS AVALIAÇÃO DO EFEITO DA HISTERESE E DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FUNÇÃO DE UMIDADE EM SOLOS NÃO-SATURADOS Aluno: Carlos Besso Orientador: Tácio Mauro Pereira de Campos 1. Introdução A função de umidade, também

Leia mais

NOTA GEOMETRIA FRACTAL EM FÍSICA DO SOLO

NOTA GEOMETRIA FRACTAL EM FÍSICA DO SOLO NOTA GEOMETRIA FRACTAL EM FÍSICA DO SOLO O.O.S.BACCHI 1 Centro de Energia Nuclear na Agricultura/USP - C.P. 96, CEP: 13400-970-Piracicaba,SP. K.REICHARDT 1 Departamento de Física e Meteorologia - ESALQ/USP

Leia mais

Um Estudo Preliminar Sobre a Infiltrabilidade Vertical de Alguns Solos da Cidade de Salvador-BA

Um Estudo Preliminar Sobre a Infiltrabilidade Vertical de Alguns Solos da Cidade de Salvador-BA Um Estudo Preliminar Sobre a Infiltrabilidade Vertical de Alguns Solos da Cidade de Salvador-BA Luis Edmundo Prado de Campos Universidade Federal da Bahia Paulo Cesar Burgos Universidade Federal da Bahia

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA FUNÇÃO DE CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DE UM LATOSSOLO DO CERRADO

DETERMINAÇÃO DA FUNÇÃO DE CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DE UM LATOSSOLO DO CERRADO The Journal of Engineering and Exact Sciences JCEC, Vol. 04 N. 03 (2018) journal homepage: https://.ufv.br doi: https://doi.org/10.18540/vl4iss3pp0327-0333 OPEN ACCESS ISSN: 2527-1075 DETERMINAÇÃO DA FUNÇÃO

Leia mais

6 Curva Característica de Sucção - Resultados

6 Curva Característica de Sucção - Resultados 6 Curva Característica de Sucção - Resultados 6.1. Introdução Na avaliação das propriedades hidráulicas dos solos não saturados relativas à retenção de umidade pelos mesmos, foram utilizados diferentes

Leia mais

Influência da Resistência à Tração na Curva de Retenção de Umidade de dois Solos Tropicais do Rio de Janeiro

Influência da Resistência à Tração na Curva de Retenção de Umidade de dois Solos Tropicais do Rio de Janeiro XVIII Congresso Brasileiro de Mecânica dos s e Engenharia Geotécnica O Futuro Sustentável do Brasil passa por Minas 19-22 Outubro, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil ABMS, 2016 Influência da Resistência

Leia mais

ESTUDO DAS PROPRIEDADES HIDRÁULICAS DE SOLOS DE ENCOSTA DO RIO DE JANEIRO

ESTUDO DAS PROPRIEDADES HIDRÁULICAS DE SOLOS DE ENCOSTA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Engenharia Civil ESTUDO DAS PROPRIEDADES HIDRÁULICAS DE SOLOS DE ENCOSTA DO RIO DE JANEIRO Introdução Aluno: Alexandre Rodrigues Orientador: Eurípides Vargas do Amaral Junior O solo tem

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO VOLUME DE ÁGUA NO SOLO EM FUNÇÃO DA POSIÇÃO DO LENÇOL FREÁTICO, UTILIZANDO MODELOS NUMÉRICOS

DETERMINAÇÃO DO VOLUME DE ÁGUA NO SOLO EM FUNÇÃO DA POSIÇÃO DO LENÇOL FREÁTICO, UTILIZANDO MODELOS NUMÉRICOS DETERMINAÇÃO DO VOLUME DE ÁGUA NO SOLO EM FUNÇÃO DA POSIÇÃO DO LENÇOL FREÁTICO, UTILIZANDO MODELOS NUMÉRICOS Leandro Andrade Email: landrade@lavras.br Vínculo: Mestrando em Engenharia Agrícola (Irrigação

Leia mais

Erros e precisão na determinação da curva de retenção de água no solo com psicrômetro de ponto de orvalho

Erros e precisão na determinação da curva de retenção de água no solo com psicrômetro de ponto de orvalho Erros e precisão na determinação da curva de retenção de água no solo com psicrômetro de ponto de orvalho Oliveira, A. E. 1.; Gubiani, P. I. 2.; Reinert, D. J. 2.; Reichert, J. M. 2.; Gelain, N. S. 2 1

Leia mais

Permeabilidade e Fluxo Unidimensional em solos

Permeabilidade e Fluxo Unidimensional em solos e Fluxo Unidimensional em solos GEOTECNIA II SLIDES 0 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedade do solo que indica a facilidade com que um fluido poderá passar através

Leia mais

Capítulo 7. Permeabilidade. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt GEOTECNIA I SLIDES 08.

Capítulo 7. Permeabilidade. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt GEOTECNIA I SLIDES 08. Capítulo 7 Permeabilidade GEOTECNIA I SLIDES 08 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedade do solo que indica a facilidade com que um fluido poderá passar através de

Leia mais

4) Movimento da Água no solo - Bibliografia. 4) Movimento da Água no solo

4) Movimento da Água no solo - Bibliografia. 4) Movimento da Água no solo - Bibliografia Sucção Solo Argiloso Solo Arenoso Umidade do solo 2 Água Gravitacional Capilaridade Higroscópica Saturação Capacidade de Campo PMP Y (cbar) -0 5 Sucção -0 4-0 3-00 -0 0 0 0 20 30 40 50 60

Leia mais

Trabalho executado com recursos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. (2)

Trabalho executado com recursos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. (2) 1 Análise de três critérios de parametrização do modelo de van-genuchten para predição de dados experimentais de retenção de água em um Latossolo Vermelho Amarelo (1). Alessandra Calegari da Silva () ;

Leia mais

CALIBRAÇÃO DE TDR PARA DOIS SOLOS DE IMPORTÂNCIA AGRÍCOLA NO RS

CALIBRAÇÃO DE TDR PARA DOIS SOLOS DE IMPORTÂNCIA AGRÍCOLA NO RS CALIBRAÇÃO DE TDR PARA DOIS SOLOS DE IMPORTÂNCIA AGRÍCOLA NO RS Maurício Kunz 1, Gilberto Loguercio Collares 2 Dalvan José Reinert 3, José Miguel Reichert 3, Douglas Rodrigo iser 4 Introdução A Reflectometria

Leia mais

4 Curva de retenção Introdução

4 Curva de retenção Introdução 32 4 Curva de retenção 4.1. Introdução São apresentados neste capítulo uma revisão bibliográfica, materiais e métodos, resultados e discussão da determinação da curva de retenção utilizandose a técnica

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO EM FÍSICA DO SOLO. Não estudar apenas por esta lista

ESTUDO DIRIGIDO EM FÍSICA DO SOLO. Não estudar apenas por esta lista ESTUDO DIRIGIDO EM FÍSICA DO SOLO QUESTÕES: Não estudar apenas por esta lista 1) Cite três importantes aplicações da moderna física do solo. 2) Cite as principais causas de compactação do solo. 3) Descreva

Leia mais

QUANTIFICAÇÃO E COMPARAÇÃO ENTRE CURVA DE RETENÇÃO DE ÁGUA DE UM LATOSSOLO VERMELHO IN SITU E NO LABORATÓRIO

QUANTIFICAÇÃO E COMPARAÇÃO ENTRE CURVA DE RETENÇÃO DE ÁGUA DE UM LATOSSOLO VERMELHO IN SITU E NO LABORATÓRIO QUANTIFICAÇÃO E COMPARAÇÃO ENTRE CURVA DE RETENÇÃO DE ÁGUA DE UM LATOSSOLO VERMELHO IN SITU E NO LABORATÓRIO Wagner Henrique Moreira 1 ; Edner Betioli Junior 1 ; Cindy Kristensson Menocchi 2 ; Camila Jorge

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO GERAL DE PESQUISA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO GERAL DE PESQUISA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO GERAL DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA RELATÓRIO FINAL TÍTULO DO PROJETO: Caracterização

Leia mais

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Caracterização e Estado dos solos Prof. Caio Rubens Caracterização dos solos 2) Índices de Consistência (Limites de Atterberg) Somente a distribuição granulométrica

Leia mais

Agregados - determinação da absorção e da densidade de agregado graúdo RESUMO 0 PREFÁCIO ABSTRACT 1 OBJETIVO SUMÁRIO 2 REFERÊNCIAS

Agregados - determinação da absorção e da densidade de agregado graúdo RESUMO 0 PREFÁCIO ABSTRACT 1 OBJETIVO SUMÁRIO 2 REFERÊNCIAS MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - IPR DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA Rodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodoviário, Parada de Lucas

Leia mais

Compactação dos Solos

Compactação dos Solos Capítulo 4 Compactação dos Solos Geotecnia I SLIDES 05 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Introdução Solo como material de construção ou de fundação 2 Introdução O que é

Leia mais

4 Resultados dos Ensaios

4 Resultados dos Ensaios 4 Resultados dos Ensaios Para implementar a metodologia desenvolvida na pesquisa e descrita no capítulo 3 foi feita uma campanha de ensaios para conhecer e estudar os resultados que estes ensaios fornecem.

Leia mais

Solo-cimento UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. SNP38D53 Técnicas de Melhoramento de Solos

Solo-cimento UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. SNP38D53 Técnicas de Melhoramento de Solos UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL SNP38D53 Técnicas de Melhoramento de Solos Solo-cimento Prof.: Flavio A. Crispim (FACET/SNP-UNEMAT) SINOP - MT 2015 Técnicas de melhoramento

Leia mais

5 Caracterização do Solo

5 Caracterização do Solo 5 Caracterização do Solo 5.1. Caracterização Geotécnica 5.1.1. Índices Físicos Este item contempla os índices físicos determinados através da utilização dos processos descritos nas normas referidas no

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 2 Vagner R. Elis Produção e destinos de resíduos urbanos: problemas de contaminação ambiental 2.1 Introdução 2.2 Propriedades físicas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2014 Análise da Resistência à Compressão Simples e Diametral de Misturas com Areia, Metacaulim e Cal Aluno: Ricardo José Wink de

Leia mais

Compacidade das areias e Limites de Atterberg

Compacidade das areias e Limites de Atterberg Conceitos Básicos P.P. (2011) GEOTÉCNIA Compacidade das areias e Limites de Atterberg Introdução (revisão) Mineralogia: argila se caracterizam por seu tamanho muito pequeno e sua atividade elétrica superficial

Leia mais

TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS

TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS LISTA DE EXERCÍCIOS Distribuição Granulométrica, Índices de Consistência (Limites de Atterberg) e Compactação 1) Para um determinado solo foram procedidos os ensaios de peneiramento e sedimentação que

Leia mais

7. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ROCHAS ALTERADAS/SOLOS

7. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ROCHAS ALTERADAS/SOLOS 7. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ROCHAS ALTERADAS/SOLOS Na tentativa de melhor identificar os materiais de alteração de rocha, como rocha alterada ou solo residual, realizou-se a imersão das mesmas em água,

Leia mais

Compactação Exercícios

Compactação Exercícios Compactação Exercícios 1. Num ensaio de compactação foram obtidos os dados listados na tabela abaixo Identificação 1 2 3 4 5 Teor de umidade, w (%) 5,2 6,8 8,7 11,0 13,0 Massa do cilindro + solo (g) 9810

Leia mais

Aplicação dos Conceitos de Solos Não Saturados na Engenharia Geotécnica

Aplicação dos Conceitos de Solos Não Saturados na Engenharia Geotécnica Aplicação dos Conceitos de Solos Não Saturados na Engenharia Geotécnica Fernando A. M. Marinho Data: 20 e 21 de Julho de 2011 Local: Laboratório de Geotecnia Ambiental Grupo de Resíduos Sólidos da UFPE

Leia mais

Características de Resistência Não Saturada de um Solo Coluvionar e um Solo Saprolítico de Tinguá, RJ

Características de Resistência Não Saturada de um Solo Coluvionar e um Solo Saprolítico de Tinguá, RJ Jeferson Ever Menacho Caso Características de Resistência Não Saturada de um Solo Coluvionar e um Solo Saprolítico de Tinguá, RJ Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para

Leia mais

Caracterização Física do Solo da Cidade de Palmeira dos Índios - AL

Caracterização Física do Solo da Cidade de Palmeira dos Índios - AL Caracterização Física do Solo da Cidade de Palmeira dos Índios - AL Amanda Lys Matos dos Santos Melo 1, Mayara Francisca dos Santos Silva 1, Jean Luiz Medeiros 2. 1 Alunas do curso Técnico em Edificações

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DE MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DA CURVA DE RETENÇÃO DE ÁGUA EM SOLOS 1 RESUMO

ANÁLISE COMPARATIVA DE MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DA CURVA DE RETENÇÃO DE ÁGUA EM SOLOS 1 RESUMO 517 ISSN 1808-3765 ANÁLISE COMPARATIVA DE MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DA CURVA DE RETENÇÃO DE ÁGUA EM SOLOS Maria Hermínia Ferreira Tavares 1 ; José Jeremias da Silva Feliciano 1 ; Carlos Manoel Pedro Vaz

Leia mais

Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Curva de Retenção de Água

Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Curva de Retenção de Água Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Curva de Retenção de Água Prof. Fernando A. M. Marinho 2010 Teor de Umidade nos Vazios (adensamento) Índice de Vazios 3 2.5 2 1.5 1 S = 100% e = wg s Tensão

Leia mais

5. Caracterização do Solo

5. Caracterização do Solo 5. Caracterização do Solo 5.1. Determinação das Propriedades do solo Com o intuito de se conhecer o comportamento de engenharia e caracterizar os solos estudados, foram feitos os ensaios descritos no Capitulo

Leia mais

ANÁLISES DE FLUXO E ESTABILIDADE EM BARRAGEM DE TERRA E COMPARAÇÃO ENTRE DADOS PIEZOMÉTRICOS DE CAMPO E PRESSÕES OBTIDAS EM MODELAGEM NUMÉRICA

ANÁLISES DE FLUXO E ESTABILIDADE EM BARRAGEM DE TERRA E COMPARAÇÃO ENTRE DADOS PIEZOMÉTRICOS DE CAMPO E PRESSÕES OBTIDAS EM MODELAGEM NUMÉRICA COMITÊ BRASILEIRO DE BARRAGENS XXVII SEMINÁRIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS BELÉM PA, 03 A 07 DE JUNHO DE 2007 CT A02 ANÁLISES DE FLUXO E ESTABILIDADE EM BARRAGEM DE TERRA E COMPARAÇÃO ENTRE DADOS PIEZOMÉTRICOS

Leia mais

Resistência ao cisalhamento de um solo coluvionar não saturado da Cidade do Rio de Janeiro

Resistência ao cisalhamento de um solo coluvionar não saturado da Cidade do Rio de Janeiro Resistência ao cisalhamento de um solo coluvionar não saturado da Cidade do Rio de Janeiro Soares, R. M. Departamento de Engenharia Civil, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC- Rio,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

RELAÇÕES SOLO-ÁGUA-PLANTA-ATMOSFERA

RELAÇÕES SOLO-ÁGUA-PLANTA-ATMOSFERA RELAÇÕES SOLO-ÁGUA-PLANTA-ATMOSFERA 1 ABSORÇÃO DE ÁGUA PELAS PLANTAS MOVIMENTO DA ÁGUA DO SOLO PARA A ATMOSFERA ATRAVÉS DA PLANTA COMPOSIÇÃO DO SOLO SOLO material poroso, constituído de três fases: Sólida

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CLARISSA OLIVEIRA DIAS DETERMINAÇÃO DA CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DE SOLOS NÃO SATURADOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CLARISSA OLIVEIRA DIAS DETERMINAÇÃO DA CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DE SOLOS NÃO SATURADOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CLARISSA OLIVEIRA DIAS DETERMINAÇÃO DA CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DE SOLOS NÃO SATURADOS CURITIBA 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CLARISSA OLIVEIRA DIAS DETERMINAÇÃO DA

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I Aula 02 Augusto Romanini Sinop - MT 2017/2 Versão: 2.0 AULAS Aula

Leia mais

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - O ESTADO DO SOLO - ÍNDICES FÍSICOS

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - O ESTADO DO SOLO - ÍNDICES FÍSICOS EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - O ESTADO DO SOLO - ÍNDICES FÍSICOS Questão 1- Uma amostra de solo foi coletada em campo. Verificou-se que a amostra, juntamente com seu recipiente, pesavam 120,45g. Após permanecer

Leia mais

Avaliação do comportamento de barreiras capilares em interfaces entre solo fino e diferentes geossintéticos

Avaliação do comportamento de barreiras capilares em interfaces entre solo fino e diferentes geossintéticos Avaliação do comportamento de barreiras capilares em interfaces entre solo fino e diferentes geossintéticos Alexandre Trovatto Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, Brasil, alexandretrovatto@gmail.com

Leia mais

LUCAS MARTINS GUIMARÃES DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES HIDRÁULICAS EM SOLOS NÃO SATURADOS UTILIZANDO UMA CENTRIFUGA DE PEQUENAS DIMENSÕES

LUCAS MARTINS GUIMARÃES DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES HIDRÁULICAS EM SOLOS NÃO SATURADOS UTILIZANDO UMA CENTRIFUGA DE PEQUENAS DIMENSÕES LUCAS MARTINS GUIMARÃES DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES HIDRÁULICAS EM SOLOS NÃO SATURADOS UTILIZANDO UMA CENTRIFUGA DE PEQUENAS DIMENSÕES Tese apresentada à UniversidadeFederal de Viçosa, como parte das

Leia mais

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS Permeabilidade do Solo SUMÁRIO

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS Permeabilidade do Solo SUMÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS Permeabilidade do Solo SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS PARTE A ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas

Leia mais

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE UM SOLO RESIDUAL DE GNAISSE NÃO SATURADO PARA AVALIAR A INFLUÊNCIA DA INFILTRAÇÃO NA ESTABILIDADE DE TALUDES.

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE UM SOLO RESIDUAL DE GNAISSE NÃO SATURADO PARA AVALIAR A INFLUÊNCIA DA INFILTRAÇÃO NA ESTABILIDADE DE TALUDES. CARLOS REZENDE CARDOSO JÚNIOR ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE UM SOLO RESIDUAL DE GNAISSE NÃO SATURADO PARA AVALIAR A INFLUÊNCIA DA INFILTRAÇÃO NA ESTABILIDADE DE TALUDES. Dissertação apresentada à Escola Politécnica

Leia mais

RELAÇÃO FUNCIONAL DE DIFUSIVIDADE E CONDUTIVIDADE COM A UMIDADE DO SOLO NA CAPTAÇÃO DE CHUVAS

RELAÇÃO FUNCIONAL DE DIFUSIVIDADE E CONDUTIVIDADE COM A UMIDADE DO SOLO NA CAPTAÇÃO DE CHUVAS RELAÇÃO FUNCIONAL DE DIFUSIVIDADE E CONDUTIVIDADE COM A UMIDADE DO SOLO NA CAPTAÇÃO DE CHUVAS Elton Silva Cruz Engenheiro Civil, Sarma K. Venkata Seemanapalli Ph.D. Professor, Departamento de Engenharia

Leia mais

Laboratório de Mecânica dos Solos. Primeiro Semestre de 2017

Laboratório de Mecânica dos Solos. Primeiro Semestre de 2017 Laboratório de Mecânica dos Solos Primeiro Semestre de 2017 Aula 3 Compactação dos solos 1. Razões e histórico da compactação A compactação é a densificação do solo por meio de energia gerada por equipamentos

Leia mais

PARÂMETROS DA EQUAÇÃO DE VAN GENUCHTEN NA ESTIMATIVA DA QUANTIDADE DE ÁGUA EM UM ARGISSOLO NO SEMIÁRIDO ALAGOANO

PARÂMETROS DA EQUAÇÃO DE VAN GENUCHTEN NA ESTIMATIVA DA QUANTIDADE DE ÁGUA EM UM ARGISSOLO NO SEMIÁRIDO ALAGOANO PARÂMETROS DA EQUAÇÃO DE VAN GENUCHTEN NA ESTIMATIVA DA QUANTIDADE DE ÁGUA EM UM ARGISSOLO NO SEMIÁRIDO ALAGOANO Constantino Antônio Cavalcante Junior (1); Renato Américo de Araújo Neto (2); Cláudio José

Leia mais

3) Todo solo é passível de receber uma grande edificação? (explique)

3) Todo solo é passível de receber uma grande edificação? (explique) CAPÍTULO 1 ORIGEM E NATUREZA DO SOLO: 1) Para a Engenharia Civil, qual a definição de solo e rocha? Solo é o material proveniente da decomposição das rochas pela ação de agentes físicos ou químicos podendo

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLO E ESTIMATIVA DA QUANTIDADE DE ÁGUA NECESSÁRIA A IRRIGAÇÃO

DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLO E ESTIMATIVA DA QUANTIDADE DE ÁGUA NECESSÁRIA A IRRIGAÇÃO DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLO E ESTIMATIVA DA QUANTIDADE DE ÁGUA NECESSÁRIA A IRRIGAÇÃO Nome dos autores: Wanessa de Oliveira Timóteo 1 ; Rui da Silva Andrade 2 1 Aluno do Curso de Engenharia Ambiental;

Leia mais

ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO EM DIFERENTES AGROECOSSISTEMAS NA AMAZÔNIA ORIENTAL, PARÁ, BRASIL

ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO EM DIFERENTES AGROECOSSISTEMAS NA AMAZÔNIA ORIENTAL, PARÁ, BRASIL ATRIBUTOS FÍSICOS DO SOLO EM DIFERENTES AGROECOSSISTEMAS NA AMAZÔNIA ORIENTAL, PARÁ, BRASIL Éleres, W.B. 1 ; Campinas, D.S.N. 1 ; Costa, M.M. 2 ; Tavares, D.S. 2 ; Amaral, I.G. 2 ; Brandão, A.D.S. 1 1

Leia mais

Filter paper method to determine the water retention curves for mortar and cement samples

Filter paper method to determine the water retention curves for mortar and cement samples Volume 9, Number 4 (August 2016) p. 525-543 ISSN 1983-4195 http://dx.doi.org/10.1590/s1983-41952016000400004 Filter paper method to determine the water retention curves for mortar and cement samples Utilização

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA POROSIDADE DRENÁVEL PELO MÉTODO DE TAYLOR E EQUAÇÃO EMPÍRICA DE VAN BEERS

DETERMINAÇÃO DA POROSIDADE DRENÁVEL PELO MÉTODO DE TAYLOR E EQUAÇÃO EMPÍRICA DE VAN BEERS DETERMINAÇÃO DA POROSIDADE DRENÁVEL PELO MÉTODO DE TAYLOR E EQUAÇÃO EMPÍRICA DE VAN BEERS C. T. L. de Holanda 1 ; K. A. de Souza 2 ; M. A. G. Barbosa 3 ; L. S. Alves 2 RESUMO: O estudo teve por objetivo

Leia mais

Caderno de questões. Processo seletivo de ingresso para o 1º. Semestre de 2018 CONHECIMENTOS ESPECIFICOS GEOTECNIA Mestrado e Doutorado

Caderno de questões. Processo seletivo de ingresso para o 1º. Semestre de 2018 CONHECIMENTOS ESPECIFICOS GEOTECNIA Mestrado e Doutorado Caderno de questões Processo seletivo de ingresso para o 1º. Semestre de 018 CONHECIMENTOS ESPECIFICOS GEOTECNIA Mestrado e Doutorado ORIENTAÇÃO PARA ESSA PROVA Esta prova possui 0 (vinte) questões, todas

Leia mais

FLUXO DE ÁGUA EM SOLOS NÃO SATURADOS

FLUXO DE ÁGUA EM SOLOS NÃO SATURADOS Escola Politécnica da Universidade de São Paulo FLUXO DE ÁGUA EM SOLOS NÃO SATURADOS PEF3304 POLUIÇÃO DO SOLO Maria Eugenia Gimenez Boscov Importância para a Geotecnia Ambiental Determinação da recarga

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I Aula 03 Granulometria dos solos Augusto Romanini Sinop - MT 2017/1

Leia mais

8 Investigação Experimental: Resistência à Compressão e Tração

8 Investigação Experimental: Resistência à Compressão e Tração 8 Investigação Experimental: Resistência à Compressão e Tração Ensaios em solos para a obtenção da resistência não-saturada consomem tempo e não fazem parte do dia-a-dia da maioria dos laboratórios de

Leia mais

CLASSIFICACÃO E IDENTIFICACÃO DOS SOLOS

CLASSIFICACÃO E IDENTIFICACÃO DOS SOLOS Introdução Dada a infinidade de solos que existem na natureza é necessário um sistema de classificação que indique características geotécnicas comuns de um determinado grupo de solos a partir de ensaios

Leia mais

4 CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA E MINERALÓGICA

4 CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA E MINERALÓGICA Capítulo 4 Caracterização Geotécnica e neralógica 4 CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA E MINERALÓGICA 4.1 Considerações Iniciais Para o desenvolvimento do trabalho proposto foram realizados ensaios de caracterização

Leia mais

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Compacidade das Areias, Consistência das Argilas e Classificação dos Solos

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Compacidade das Areias, Consistência das Argilas e Classificação dos Solos Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Compacidade das Areias, Consistência das Argilas e Classificação dos Solos Prof. Caio Rubens Estado das Areias - Compacidade O estado em que se encontra uma areia

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA: CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DO BAIRRO VILA ISABEL NO MUNICÍPIO DE ITAJUBÁ MG

CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA: CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DO BAIRRO VILA ISABEL NO MUNICÍPIO DE ITAJUBÁ MG CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA: CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DO BAIRRO VILA ISABEL NO MUNICÍPIO DE ITAJUBÁ MG (1) Marcela Ribeiro Gomes, marcelaribeiro.mah@hotmail.com (2) Mário Vitor Pinheiro, mariovitorpinheiro@hotmail.com

Leia mais

Capítulo 3 - COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO DOS SOLOS

Capítulo 3 - COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO DOS SOLOS Capítulo 3-3.1 - Introdução Compressibilidade é uma característica de todos os materiais de quando submetidos a forças externas (carregamentos) se deformarem. O que difere o solo dos outros materiais é

Leia mais

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Profª Aline Cristina Souza dos Santos (alinecris16@hotmail.com) COMPORTAMENTO DOS SOLOS Objetivo da Mecânica dos Solos Caracterização Granulométrica

Leia mais

5 Função de permeabilidade

5 Função de permeabilidade 46 5 Função de permeabilidade 5.1. Introdução Neste capítulo apresentam-se uma revisão bibliográfica, materiais e métodos e resultados e discussão da função de permeabilidade de RIP. A função de permeabilidade

Leia mais

O que é compatação? Por que? Técnica de melhoria do terreno, onde o solo é densificado através de um esforço de compactação externo.

O que é compatação? Por que? Técnica de melhoria do terreno, onde o solo é densificado através de um esforço de compactação externo. Mecânica dos Solos e Fundações PEF 522 Compactação dos Solos Estabilidade de taludes O que é compatação? Técnica de melhoria do terreno, onde o solo é densificado através de um esforço de compactação externo.

Leia mais

MODELOS DE CURVA DE RETENÇÃO DE ÁGUA NO SOLO

MODELOS DE CURVA DE RETENÇÃO DE ÁGUA NO SOLO 115 ISSN ONLINE 1808-8546/ISSN CD 1808-3765 MODELOS DE CURVA DE RETENÇÃO DE ÁGUA NO SOLO ROBERTO FILGUEIRAS¹; VINICIUS MENDES RODRIGUES DE OLIVEIRA²; FERNANDO FRANÇA DA CUNHA³; EVERARDO CHARTUNI MANTOVANI³

Leia mais

ANÁLISE DE PARAMÊTROS PARA DETERMINAÇÃO DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO DE TRANSDUTORES TÉRMICOS PARA MEDIDA DO TEOR DE ÁGUA DE SOLOS 1

ANÁLISE DE PARAMÊTROS PARA DETERMINAÇÃO DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO DE TRANSDUTORES TÉRMICOS PARA MEDIDA DO TEOR DE ÁGUA DE SOLOS 1 ANÁLISE DE PARAMÊTROS PARA DETERMINAÇÃO DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO DE TRANSDUTORES TÉRMICOS PARA MEDIDA DO TEOR DE ÁGUA DE SOLOS 1 GT 04 Modelagem Matemática Jonas Cegelka da Silva jonas.silva@unijui.edu.br

Leia mais

5 Análises dos Resultados

5 Análises dos Resultados 5 Análises dos Resultados capítulo 4. Neste capítulo se apresentam análises feitas aos resultados apresentados no 5.1. Ensaios de adensamento convencional na prensa tipo Bishop. 5.1.1.Comparação dos resultados

Leia mais

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Noções de Resistência à Compressão - Ensaio de Compressão Simples e Diametral

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Noções de Resistência à Compressão - Ensaio de Compressão Simples e Diametral UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Noções de Resistência à Compressão - Ensaio de Compressão

Leia mais

Profa. Dra. Lizandra Nogami

Profa. Dra. Lizandra Nogami Universidade de Cuiabá Campus Barão Curso de Engenharia Civil Profa. Dra. Lizandra Nogami Agradecimentos: Prof. Dr. Jefferson Lins Profa. Msc. Rafaela Faciola Teoria do Livro: PINTO, Carlos de Sousa. Curso

Leia mais

CALIBRAÇÃO DE UM REFLECTÔMETRO PARA ESTUDOS DO FLUXO DE ÁGUA EM SOLO NÃO SATURADO

CALIBRAÇÃO DE UM REFLECTÔMETRO PARA ESTUDOS DO FLUXO DE ÁGUA EM SOLO NÃO SATURADO CALIBRAÇÃO DE UM REFLECTÔMETRO PARA ESTUDOS DO FLUXO DE ÁGUA EM SOLO NÃO SATURADO Miguel Angel ALFARO SOTO, Damaris Miyashiro KUMAYAMA, Hung Kiang CHANG Laboratório de Estudo de Bacias, Departamento de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CIV 332 MECÂNICA DOS SOLOS I APOSTILA DE EXERCÍCIOS Parte 03 Prof. Benedito de Souza Bueno Prof.

Leia mais

3 Equipamento de Cisalhamento Direto com Sucção Controlada da PUC-Rio

3 Equipamento de Cisalhamento Direto com Sucção Controlada da PUC-Rio 3 Equipamento de Cisalhamento Direto com Sucção Controlada da PUC-Rio 3.1. Aspectos Históricos e Generalidades O estudo das características de resistência ao cisalhamento de solos não saturados tem sido

Leia mais

Palavras-chave: Solos não saturados, Sucção, Papel filtro, WP4C.

Palavras-chave: Solos não saturados, Sucção, Papel filtro, WP4C. COMPARAÇÃO DAS TÉCNICAS DO PAPEL FILTRO E DE UM POTENCIÔMETRO DE PONTO DE ORVALHO PARA OBTENÇÃO DA CURVA DE RETENÇÃO DE UMIDADE DE DOIS SOLOS TROPICAIS DO RIO DE JANEIRO Carlos Besso (Estudante, PUC-Rio,

Leia mais

MECÂNICA DOS SOLOS - COMPACTAÇÃO -

MECÂNICA DOS SOLOS - COMPACTAÇÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UFC CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL MECÂNICA DOS SOLOS - COMPACTAÇÃO - PROF. SILVRANO ADONIAS DANTAS NETO, DOUTOR EM GEOTECNIA INTRODUÇÃO:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO TECNOLÓGICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL KAMILA FURTADO CUPERTINO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO TECNOLÓGICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL KAMILA FURTADO CUPERTINO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO TECNOLÓGICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL KAMILA FURTADO CUPERTINO ANÁLISE DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO UTILIZADAS NO MÉTODO DO PAPEL FILTRO PARA

Leia mais

(Platão, a.c., Os diálogos) Água cristalina, que nasce do solo (Foto: Mendel Rabinovitch) Retenção e Movimento da Água, Temperatura etc.

(Platão, a.c., Os diálogos) Água cristalina, que nasce do solo (Foto: Mendel Rabinovitch) Retenção e Movimento da Água, Temperatura etc. O solo era profundo, absorvia e mantinha a água em terra argilosa, e a água que era absorvida nas colinas alimentava as nascentes e havia água corrente por toda a parte. (Platão, 427-347 a.c., Os diálogos)

Leia mais

4 Técnicas e Programa de Ensaios

4 Técnicas e Programa de Ensaios 4 Técnicas e Programa de Ensaios 4.1. Rotinas e Técnicas de Ensaio A seguir é feita uma descrição das rotinas e técnicas utilizadas na realização dos ensaios de cisalhamento direto convencional, de cisalhamento

Leia mais