Métodos de ajuste sazonal para séries de Business Tendency: um estudo de caso para a Sondagem da Indústria utilizando o método X13-ARIMA- SEATS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Métodos de ajuste sazonal para séries de Business Tendency: um estudo de caso para a Sondagem da Indústria utilizando o método X13-ARIMA- SEATS"

Transcrição

1 Méodos de ajuse sazonal para séres de Busness Tendency: um esudo de caso para a Sondagem da Indúsra ulzando o méodo X13-ARIMA- SEATS NMEC/SUEP IBRE (nmec.bre@fgv.br) Prof. Pedro Cosa Ferrera José Lsboa Gondn Daane Marcolno de Maos Feverero de

2 Sumáro 1. Inrodução Possbldades de Ajuse Sazonal Dummes Sazonas Hol-Wners Modelos Esruuras TRAMO/SEATS X11 / X12-ARIMA Meodologa do X13-ARIMA-SEATS Verfcação de sazonaldade Pré-ajuse Ajuse Sazonal Dagnóscos Méodos de ajuse para séres agregadas Méodos de Agregação Polícas de Revsão Esudo de Caso Análse exploraóra Ajuse Sazonal Análse fora da amosra para esabldade dos faores sazonas Conclusões e rabalhos fuuros Referêncas

3 1. Inrodução 1 Uma sére emporal, segundo a decomposção clássca, pode ser decomposa em quaro componenes não observáves: endênca, sazonaldade, cclo e erro. A sazonaldade, prncpal objeo de esudo desa noa, é causada por movmenos osclaóros de mesma perodcdade que ocorrem em período nra-anual, como varações clmácas, féras, ferados, enre ouros. A ocorrênca desses evenos pode levar a conclusões nadequadas a respeo da sére emporal em esudo. Por exemplo, a ofera de emprego cosuma aumenar, no fnal do ano, devdo às fesas naalnas, so é, há uma demanda maor por bens e servços, elevando o nível de conraações de pessoas. Porém, como a maora das vagas é emporára, geralmene, há dmnução no nível de pessoal ocupado no período segune. Para a análse econômca, o mporane é deecar a dferença enre o que perodcamene ocorre e o que de fao ocorre de dferene naquele período específco, possblando observar a endênca e o cclo da varável. Dessa forma, precsa-se de uma ferramena adequada que consga remover essa componene (a sazonaldade). A remoção da sazonaldade de uma sére emporal é chamada de ajuse sazonal ou dessazonalzação. Dversos órgãos de esaísca relevanes, como IBGE, Eurosa, NIER e BLS, aplcam méodos sofscados que permem um ajuse sazonal de qualdade. É o caso do sofware X12-ARIMA com sua nova versão já dsponível, o X13-ARIMA-SEATS. Esa noa écnca em como objevo prncpal o esudo de meodologas de ajuse sazonal bem como sua aplcação. Com essa fnaldade, esa fca dvdda em mas ses seções. Na seção 2, relaa-se as prncpas possbldades de ajuse sazonal enconradas nernaconalmene. Denre odas as possbldades, fo escolhdo o sofware X13-ARIMA-SEATS. Na seção 3, há uma descrção do sofware o X13-ARIMA-SEATS como, por exemplo, quando fo crado e como funcona eorcamene. Na seção 4, são dscudos os méodos de ajuse dreo e ndreo, ulzados quando se ajusa uma sére emporal que em orgem ao agregarem-se ouras séres. Na seção 5, são apresenados os méodos ulzados para a agregação das séres emporas já ajusadas. A seção 6 raa das polícas de revsões das séres emporas, que se referem ao que deve ser feo quando novas nformações esão dsponíves, e dscue as vanagens e desvanagens de cada uma. E por fm, nas seções 7 e 8, há um esudo de caso aplcado à Sondagem da Indúsra de Transformação (FGV/ IBRE), no qual é feo o ajuse sazonal e suas análses de adequação e, ambém, uma análse fora da amosra para a esabldade dos faores sazonas. 1 A equpe NMEC agradece a odas as pessoas que conrbuíram para execução desa noa écnca, em especal a Paulo Pcche, Aloso Campelo, Tab Thuler, Sarah Pass e Julana Carnero. 5

4 2. Possbldades de Ajuse Sazonal É possível enconrar dversas meodologas que permem a remoção da sazonaldade de uma sére emporal. Algumas são: () Dummes Sazonas; () Hol-Wners; () Modelos Esruuras; (v) Danes; (v) TRAMO-SEATS e (v) X11/X12-ARIMA. Abaxo, faz-se um breve comenáro sobre as mesmas. 2.1 Dummes Sazonas Um dos méodos de ajusameno sazonal é dado pela nserção de varáves dummes em um modelo de regressão. Em casos em que a varável dependene, Y, em um comporameno sazonal e ese não é oalmene capado pelo comporameno da varável ndependene, X, um modelo de regressão com dummes sazonas pode ser uma boa alernava de solução, porém, ese só é adequado quando o faor sazonal da varável explcada Y é consane (deermnísco), o que não ocorre em grande pare das séres econômcas. Um exemplo da aplcação de dummes sazonas pode ser enconrado em Zellner (1979). 2.2 Hol-Wners O méodo de suavzação de Hol-Wners (HW) pode ser ulzado em séres emporas que apresenam um padrão de comporameno com componenes de endênca e de sazonaldade, muo enconradas nas séres hsórcas econômcas. HW é muo ulzado pela facldade de enendmeno e aplcação não dspendosa. As desvanagens da aplcação do méodo são as dfculdades em deermnar os valores aproprados de alguns parâmeros do modelo (as consanes de suavzação) e a mpossbldade e/ou dfculdade de esudar algumas esaíscas como, por exemplo, a méda e a varânca da prevsão, o que mplca na consrução de nervalos de confança para a prevsão (Moren & Tolo, 2006). Um exemplo de aplcação do méodo de suavzação de Hol-Wners pode ser enconrado em Rasmussen (2004). 2.3 Modelos Esruuras A naureza deermnísca das componenes não observáves do modelo de decomposção clássco é naproprada do pono de vsa práco. Uma manera naural de conornar esse problema é permr uma varabldade nessas componenes, consderando-se os modelos esruuras ou modelos de espaço de esados (Moren & Tolo, 2006). Um modelo esruural nada mas é do que um modelo de regressão em que as varáves exploraóras são função do empo e seus parâmeros varam ao longo do empo (Harvey & Shephard, 1993). Um exemplo de aplcação de modelos esruuras para a correção de faores sazonas pode ser enconrado em (Plosser, 1979). Como exemplo, pode-se car o sofware STAMP (Koopman e al., 2009) que ulza méodos de espaço de esados com componenes não observáves. 6

5 2.4 Danes No méodo Danes, o ajuse é obdo aravés de uma regressão por janela móvel. Para dados rmesras os componenes da regressão são: consane, endênca emporal, a endênca emporal ao quadrado, endênca emporal ao cubo e rês dummes sazonas. Os parâmeros esmados que correspondem às dummes sazonas são usados para remover os padrões sazonas da sére emporal. O méodo Danes em uma boa execução para séres que possuem sazonaldade deermnísca, que não são as séres de esudo desa noa (Fok, Franses, & Paap, 2005). 2.5 TRAMO/SEATS TRAMO (Tme Seres Regresson wh ARIMA Nose, Mssng Observaons and Oulers) e SEATS (Sgnal Exracon n ARIMA Tme Seres) são programas desenvolvdos por Vcor Gomez e Agusn Maravall do Bank of Span (Gómez & Maravall, 1997). Ambos os programas foram esruurados para serem desenvolvdos junos. O TRAMO pré-ajusa a sére removendo dversos efeos deermníscos a parr de um modelo de regressão com processo ARIMA. O SEATS execua o ajuse sazonal. Os dos programas são ulzados nensvamene por agêncas econômcas, nclundo o European Cenral Bank e a Eurosa (European Commsson Gran, 2007). 2.6 X11 / X12-ARIMA O programa de ajuse sazonal X11 fo desenvolvdo pelo U.S. Bureau of he Census em 1965 (Shskn, Young and Musgrave, 1967). Ulza, bascamene, flros de médas móves 2 para esmar as componenes de endênca e sazonaldade, porém acarrea problemas com o níco e o fm da sére emporal pela baxa qualdade de flros assmércos, além de requerer um grande número de revsões. Em 1980, Esella Dagum do Sascs Canada desenvolveu o X11-ARIMA que perma a exensão do níco e do fnal das séres emporas aravés de um modelo ARIMA (Dagum, 1980). O méodo reduzu o número de revsões. Em meados de 1990, o X12-ARIMA fo mplemenado pelo U.S. Bureau of he Census possblando grandes melhoras ao X11-ARIMA (Fndley & Hood, 1998). A prncpal fo a nserção de varáves regressoras (regarima) que podem afear o comporameno da sére emporal como, por exemplo, quandade de das úes e ferados, e o raameno de oulers. O X12-ARIMA era e anda é ulzado em dversos órgãos nernaconas além do U.S. Bureau of he Census, como, por exemplo, o IBGE no Brasl (2010), Eurosa na Europa (2009), The Offce for Naonal Sascs no Reno Undo (2007), Sascs Canada (2014). Aualmene, já esá dsponível a nova versão do programa, o X13-ARIMA-SEATS, que une o X12-ARIMA com o TRAMO/SEATS, desenvolvda pelo U.S. Bureau of he Census com o apoo do Bank of Span. Esa meodologa é exposa a segur. 2 Exsem ouras meodologas que ambém ulzam flros de médas móves, como, por exemplo, STL (Cleveland e al, 1990). 7

6 3. Meodologa do X13-ARIMA-SEATS O X13-ARIMA-SEATS, crado em julho de 2012, é um programa de ajuse sazonal desenvolvdo por U.S Census Bureau com o apoo do Bank of Span. Conforme observado na seção 2.6, é uma versão aprmorada do X11 (Shskn, Young and Musgrave, 1967). O programa é a junção dos sofwares X12-ARIMA e TRAMO/SEATS com melhoras. As melhoras ncluem uma varedade de novos dagnóscos que ajudam o usuáro a deecar e corrgr nadequações no ajuse. O programa ambém nclu dversas ferramenas que superaram problemas de ajuse e permram um aumeno na quandade de séres emporas econômcas que podem ser ajusadas de manera adequada (U.S. Bureau of he Census, 2013), além da possbldade de realzar um pré-ajuse na sére emporal, so é, uma correção anes de ser feo, de fao, o ajuse sazonal. 3.1 Verfcação de sazonaldade Nas seções 3.2 e 3.3, explca-se como pode ser feo o pré-ajuse e o ajuse sazonal, respecvamene, no enano, é mporane desacar que anes de dar níco a essas eapas, sugere-se que sejam execuados alguns eses para verfcar a presença de sazonaldade na sére emporal, uma vez que não se deve ajusar sazonalmene uma sére que não apresena sazonaldade denfcável. O ajuse naproprado ou de baxa qualdade pode mplcar em resulados errôneos e, possvelmene, afear a credbldade do ndcador (ESS Gudelnes on Seasonal Adjusmen, 2009). A Eurosa sugere aplcação de eses esaíscos, que esão mplemenados no X13-ARIMA- SEATS, para verfcar a presença de sazonaldade em uma sére emporal, como, por exemplo, o Tese de Fredman, ndcado por F s na fgura 1 e descro a segur. A parr da combnação dos dversos eses é possível conclur se exse ou não sazonaldade na sére. 8

7 Fgura 1: Combnação de eses de sazonaldade Fone: (Eurosa, 2014) Tese de Fredman O ese de Fredman (Fredman, 1937) é um ese não paramérco que busca denfcar dferenças enre blocos para dversos raamenos de uma amosra. É um ese alernavo à Análse de Varânca quando não é possível assumr que os dados vêm de uma população normalmene dsrbuída. No conexo de uma sére emporal mensal, os meses são consderados raamenos, e os anos são consderados blocos. Se houver sazonaldade, espera-se que as médas de, pelo menos, dos meses enham dferença sgnfcava, so é, ao longo dos anos é verfcado que pelo menos dos meses possuem comporamenos dferenes. A esaísca de ese FD, formulada a segur, é calculada fazendo-se uma ordenação por rank (posos) denro de cada bloco (mês). Onde: b é o número de blocos (anos); k é o número de raamenos (meses); R. j 12 FD bk( k 1) é a soma dos posos do j-ésmo raameno (mês). k j 1 2 R. j - 3b(k 1) 9

8 FD pode ser aproxmada por uma varável χ 2 com k 1 graus de lberdade. Assm, o p-valor 2 é dado por P(X FD), em que X segue dsrbução χ k 1. É convenene desacar que o ese pode ser nfluencado pela componene de endênca na sére emporal, sendo, porano necessára a verfcação e remoção da componene (Moren & Tolo, 2006). Para verfcar a componene de endênca, pode-se ulzar o ese Augmened Dckey-Fuller (Dckey & Fuller, 1979), que esa a exsênca de raz unára (endênca esocásca) e de endênca deermnísca. Ao conclur que exse sazonaldade na sére emporal de neresse, nca-se a eapa de préajuse. 3.2 Pré-ajuse Alguns evenos aípcos e/ou não sazonas como, por exemplo, efeos do calendáro, greves, caásrofes, enre ouros, podem afear o padrão sazonal da sére emporal e, consequenemene, gerar um ajuse de qualdade nferor. O raameno desses evenos deve ser feo, se necessáro. A esse raameno dá-se o nome de pré-ajuse (Eurosa, 2014). O raameno de varáves de calendáro pode ser feo a parr do modelo regarima, mplemenado no sofware X12-ARIMA. Ese é uma combnação de um modelo de regressão lnear com um modelo ARIMA (modelo auorregressvo negrado de médas móves). Se varáves regressoras não são usadas, o modelo se reduz a um modelo ARIMA apenas. Na pare da regressão lnear, são ncluídas varáves que podem afear a sazonaldade presene na sére emporal, por exemplo: radng days, workng days, holdays, oulers, enre ouros. Tas varáves são explcadas a segur. O raameno adequado dessas varáves pode melhorar a qualdade do ajuse fnal caso seja verfcado que as mesmas afeam o comporameno da sazonaldade presene na sére emporal. Um exemplo da aplcação de ajuse sazonal a parr do X13-ARIMA-SEATS com a ulzação de radng days pode ser enconrado em Lvsey, Pang, & McElroy (2014). A defnção das varáves de calendáro é dada a segur. a) Tradng Days (TD): Refere-se à quandade de cada da da semana em um mês qualquer (ou rmesre) a cada ano. Por exemplo, suponha a abela a segur com a dsrbução de das da semana para o mês de janero em quaro anos. 10

9 Tabela 1: Tradng Days (TD) janero Das da Semana Segunda-fera Terça-fera Quara-fera Quna-fera Sexa-fera Sábado Domngo Fone: NMEC. Geralmene, cada da da semana ocorre quaro vezes em um mês. Às vezes, um da exra, dependendo do da da semana, pode er um efeo sgnfcavo, prncpalmene para as séres emporas em que a avdade dára depende do da da semana, como produção ndusral, consrução, Produo Inerno Bruo, comérco e ec. Tradng days são afeados por ferados. Em caso de um ferado car em um da da semana, ele é conablzado como domngo, pos espera-se que a avdade de um ferado seja smlar a de domngo. b) Workng Days (WD): Pode ser consderado como uma versão mas smples do Tradng Days. Dsngue enre das úes e fnas de semana. Esse efeo pode ser sgnfcavo se a sére emporal em quesão em níves de comporameno dferenes quando se comparam os das úes e os fns de semana. A abela a segur lusra a dsrbução dos das para quaro anos no mês de janero. Tabela 2: Workng Days (WD) janero Das Seg. à Sex Fnas de Semana Fone: NMEC. c) Leap Year: O ano bssexo refere-se ao ano que possu um da adconal no mês de feverero. d) Movng Holdays: Movng Holdays são ferados móves, so é, ferados que caem em dferenes das ou meses de ano em ano. Por exemplo: Páscoa, Carnaval e Corpus Chrs. Os ferados móves podem afear uma avdade econômca não somene na daa em que ele ca, mas ambém anes e depos dela. e) Oulers: Além dos efeos de calendáro, é possível o raameno de evenos nesperados que afeam o comporameno da sére emporal, conforme do no níco da seção. Exemplos desses evenos são: greves, desasres nauras, crses econômcas e manfesações, enre ouros evenos socas, econômcos ou ambenas. Esses evenos são raados como oulers (valores aípcos ou exremos) e afeam o ajuse negavamene, nfluencando na qualdade da prevsão e na esmação 11

10 das componenes de decomposção. Tano X12-ARIMA, a parr do regarima, quano o TRAMO/SEATS deecam e corrgem oulers. É permdo que o usuáro nforme os oulers em vez de o programa deecá-los auomacamene. Alguns dos prncpas pos 3 de oulers denfcados pelo X13 são enuncados a segur.. Addve Ouler (AO): O ouler advo afea apenas uma observação. É modelado por: A Fgura 2 lusra um ouler do po AO. 1, para 0, para 0 0 AO (1) 0 Fgura 2: Addve Ouler (AO) Fone: NMEC; (Eurosa, 2014). Level Shf (LS): O ouler do po LS provoca uma mudança no nível da sére emporal. É modelado por: 1, para 0, para LS (2) A Fgura 3 lusra um ouler do po LS. 3 Ouros pos de oulers podem ser encorados na seção 4 de X13-ARIMA-SEATS Reference Manual Accessble HTML Oupu Verson,

11 Fgura 3: Level Shf (LS) Fone: NMEC; (Eurosa, 2014). Temporary Change (TC): O ouler do po TC provoca uma mudança emporára no nível da sére emporal. É modelado por: TC 0 0, para 0 0, para 0 (3) Onde α é a axa de decameno de vola para o nível aneror, 0 < α < 1. A Fgura 4 lusra um ouler do po TC. Fgura 4: Temporary Change (TC) Fone: NMEC; (Eurosa, 2014) 13

12 f) Ouras Varáves: O usuáro pode defnr e nformar ouras varáves que de alguma forma podem explcar o comporameno da sére emporal. As varáves de regressão mas ulzadas são condções clmácas e varáves socoeconômcas (axas e ndcadores). Por exemplo, vendas de ar condconado são nfluencadas pela emperaura. Depos da denfcação das varáves, é feo o ese de sgnfcânca das mesmas. Varáves não sgnfcanes devem ser excluídas do modelo. Modelo ARIMA Em relação à pare ARIMA do modelo, é possível o usuáro deermnar a ordem do ARIMA desejado ou enão o modelo será ajusado de acordo com os créros do programa (AIC, BIC, Hannan-Qunn, enre ouros). Assm, em-se o segune modelo: Y X Z (4) Onde: Y é a sére emporal; X é a marz de varáves de regressão (radng days, workng days, holdays, ec); β é um veor coluna de parâmeros para cada varável de regressão; Z é o processo ARIMA. Adequação do Modelo Uma vez escolhdo o modelo, é necessáro verfcar se o mesmo é adequado esascamene. Isso pode ser verfcado por meo dos dagnóscos fornecdos pelo programa. Devese observar os parâmeros esmados e o comporameno dos resíduos. Para que o modelo seja consderado adequado, algumas necessdades precsam ser valdadas. Caso conráro, o modelo pode esar mal especfcado, e sso mplcará na má esmação dos parâmeros do modelo e em prevsões runs. a) Sgnfcânca dos parâmeros: Os parâmeros das varáves nserdas no modelo precsam er sgnfcânca esaísca; usualmene consdera-se o nível de 5% de sgnfcânca. Caso um parâmero de alguma varável de regressão não seja sgnfcavo no modelo, esa deve ser rada e o modelo deve ser reesmado. b) Normaldade: Os resíduos devem segur dsrbução normal com méda zero e varânca consane. Esa propredade pode ser verfcada aravés de eses esaíscos: Tese de Jarque-Bera (Jarque-Bera Tes, 1980), Tese de Doornk-Hansen (Doornk & Hansen, 1994) ou Tese de Shapro Wlk (Shapro Wlk Tes, 1965). c) Independênca: Os valores dos resíduos no empo presene não devem er alguma relação com seus valores passados. Esa propredade pode ser esada pelos eses de auocorrelação de Box- Perce (Box-Perce Tes, 1970) ou de Ljung-Box (Ljung & Box, 1978). 14

13 d) Aleaoredade: É esperado que os resíduos se comporem de forma aleaóra, ou seja, não há períodos em que o resíduo seja sgnfcavamene maor (ou menor) que em ouros períodos. Esperase que os resíduos esejam bem dsrbuídos em orno de zero, so é, que possuam méda e varânca consanes ao longo do empo. Tese esaísco: Tese de Wald-Wolfowz (Wald & Wolfowz, 1943). 3.3 Ajuse Sazonal Uma vez denfcada a componene sazonal e feo o pré-ajuse, é possível ajusar a sére sazonalmene. O programa X13-ARIMA-SEATS pode realzar o ajuse de duas formas: aravés do X11 ou aravés do SEATS. Ambas as formas podem ser escolhdas pelo usuáro Méodo X11 O méodo X11 (Shskn, Young and Musgrave, 1967) ulza médas móves para decompor a sére emporal em rês componenes: endênca-cclo (doravane endênca), sazonaldade e rregular. A decomposção pode ser adva ou mulplcava; sendo que a mulplcava se orna adva a parr da ransformação logarímca. O programa usa dos pos dferenes de médas móves com o propóso de esmar a endênca e a componene sazonal. Prmero, a componene de endênca é removda e, em seguda, a sazonaldade. O créro de escolha para os flros de endênca, esmada a parr dos flros de Henderson (Fndley e al., 1998) é baseado no amanho relavo enre as varações das componenes rregular e de endênca. Para os flros sazonas, no amanho médo relavo enre os movmenos das componenes rregular e sazonal de odos os meses ou rmesres (European Commsson Gran, 2007). Ambos os créros para o amanho dos flros são feos de forma auomáca pelo programa, no enano, é permdo ao usuáro especfcá-los. Fea a decomposção da sére emporal a parr do méodo X11, a sére dessazonalzada é esmada. No caso de um modelo advo, a sére sem sazonaldade é obda subrando-se a componene sazonal da sére orgnal. Já no caso de um modelo mulplcavo, a sére com ajuse sazonal é obda dvdndo-se a sére orgnal pela componene sazonal esmada TRAMO/SEATS 4 Como vso na seção 2.4, TRAMO/SEATS foram desenvolvdos por Vcor Gomez e Agusn Maravall do Bank of Span (Gómez & Maravall, 1997). Ambos foram esruurados para serem desenvolvdos junos. O TRAMO pré-ajusa a sére removendo dversos efeos deermníscos a parr de um modelo de regressão com ARIMA erros. É smlar ao regarima vso anerormene. O SEATS execua o ajuse sazonal. 4 A meodologa básca é descra em Gómez e Maravall (1992, 1994, 1996, e 2001a) e Gómez, Maravall e Peña (1999). 15

14 O TRAMO funcona para dados de frequêncas rmesras e mensas. O amanho mínmo necessáro de observações é de 36 para dados mensas e 16 para dados rmesras. O programa é ulzado para a esmação e prevsão de modelos de regressão e processo ARIMA com observações falanes (mssng values) e város pos de oulers. As varáves de regressão que geralmene ajudam a melhorar o pré-ajuse, como, por exemplo, radng days e varáves dummes, podem ser nserdas pelo usuáro. O modelo ARIMA é denfcado auomacamene, porém, ambém é permdo ao usuáro nformar ao programa. O modelo ajusado fnal é o mesmo descro em (4). Por defaul, o programa esma os parâmeros pelo méodo da máxma verossmlhança exaa (dexando como opção mínmos quadrados condconas/não condconas). Além dsso, o programa deeca e corrge dferenes pos de oulers; calcula prevsões deas para a sére, junamene com o seu erro quadráco médo; produz nerpolações ómas para os valores falanes e o seu erro quadráco médo assocado; coném as opções para denfcação auomáca do modelo e raameno auomáco de oulers (European Commsson Gran, 2007) O SEATS, assm como o TRAMO, funcona para dados rmesras e mensas. O programa decompõe a sére emporal em suas componenes não observáves ulzando flros dervados do modelo ARIMA passados pelo TRAMO. A decomposção pode ser adva ou mulplcava, sendo que a mulplcava se orna adva a parr de log. Caso oulers e efeos deermníscos não enham sdo nclusos no modelo e não exsam observações falanes, o SEATS pode ser execuado soznho, uma vez que há mplemenado nele a mesma rona do TRAMO para a obenção do modelo ARIMA. (European Commsson Gran, 2007). 3.4 Dagnóscos É ndcado avalar a qualdade do ajuse sazonal regularmene. O X13-ARIMA-SEATS dsponblza o ese esaísco QS e o gráfco SI rao para essa fnaldade. Dagnósco QS: O ese esaísco QS em o objevo de deecar sazonaldade nos dados. É aplcado aos dados orgnas, aos dados corrgdos por valores exremos, aos dados dessazonalzados, aos resíduos do modelo ARIMA na fase do pré-ajuse e à componene rregular. Em séres emporas longas (pelo menos 7 anos), ambém é aplcado aos rês úlmos anos. A hpóese nula do ese é que não exse sazonaldade na sére emporal. Dagnósco SI rao: O SI rao é a sére emporal apenas com as componenes de sazonaldade (S) e rregular (I), em ouras palavras, é a sére orgnal sem a endênca-cclo. O gráfco SI rao é uma ferramena úl para analsar o comporameno dos faores sazonas perodcamene (mensal ou rmesral). Se fo feo um ajuse sazonal de qualdade, espera-se que os SI raos acompanhem os faores sazonas, caso conráro há ndícos que a componene rregular domna a sére emporal, e esa não fo decomposa apropradamene. Nese caso, sugere-se o uso de um flro de médas móves mas curo do que o escolhdo auomacamene, se a opção ulzada fo o X11. A segur, um 16

15 exemplo de gráfco SI, em que os faores sazonas acompanham e não acompanham (mês de dezembro) os SI raos. Fgura 5: SI rao e faores sazonas Fone: (Eurosa, 2014) 4. Méodos de ajuse para séres agregadas Comumene, uma sére emporal pode surgr a parr da agregação de ouras séres emporas. Nesses casos, é necessáro dscur sobre a forma mas adequada de dessazonalzação. Há dos méodos de ajuse sazonal para uma sére agregada: () dreo e () ndreo, ambos defndos a segur. a) Méodo Dreo: o ajuse é feo apenas sobre a sére já agregada, ou seja, prmero ocorre a agregação das séres emporas e, em seguda, a dessazonalzação da sére resulane. b) Méodo Indreo: o ajuse é feo, ndvdualmene, em cada sére emporal que compõe a sére fnal de neresse e, em seguda, é fea a agregação das séres dessazonalzadas. Os prncpas rabalhos sobre sazonaldade não apresenam evdênca eórca ou empírca que ndque uma preferênca clara de um méodo em dermeno do ouro em um conexo geral. Conudo, quesões subjevas devem ser consderadas em cada caso. Esudos empírcos mosram que não há grande dferença enre os dos méodos (Eurosa, 2014), prncpalmene, quando odas as séres que compõem a sére fnal, ou pelo menos as séres com maor mporânca (peso) na agregação, possuem sazonaldade denfcável. O méodo dreo pode proporconar maor ransparênca e precsão, por exemplo, no caso em que o ndcador é mas bem conhecdo e compreenddo do que suas componenes. Já o méodo ndreo é ndcado quando as séres emporas que compõem a sére agregada êm padrões muo dsnos, pos assm é possível uma aenção mas específca para cada sére resulando em um préajuse mas efcaz. Isso ocorre, uma vez que cada sére emporal pode ser nfluencada por efeos 17

16 deermníscos dferenes ou aé mesmo apresenar um resulado dferene com relação ao mesmo eveno deermnísco, por exemplo, o mpaco da crse de 2008 surge nos ndcadores Sondagem da Indúsra da Transformação em períodos dsnos com mpacos sgnfcavamene dferenes. Assm, o méodo ndreo pode proporconar um melhor dagnósco, e consequenemene, uma melhor esmava dos faores sazonas. 5. Méodos de Agregação Dversas séres emporas êm sua orgem a parr da agregação de ouras séres emporas. Nesse caso, é mporane analsar o mpaco da volaldade e nível de um dos ndcadores na sére agregada. Nesa seção, serão apresenados rês prncpas méodos de agregação que são, largamene, ulzados. São eles: () Méda Arméca Smples; () Inverso da Volaldade, e () Padronzação. Todava, apenas o méodo de Padronzação será ulzado no esudo de caso dese documeno. Consdere Z a sére agregada pelas componenes X, X,, X e é o período de empo. 1 2 n. Méda Arméca Smples: Nesse méodo, em cada empo, é fea a méda arméca smples de odas as séres emporas, no enano, caso alguma sére emporal possua alguma mporânca maor na formação da sére agregada, é mas ndcada uma méda ponderada. Z n X 1 (5) n. Inverso da Volaldade: Nesse méodo, é aplcada uma méda ponderada. Cada sére emporal em o peso nversamene proporconal à sua volaldade. Assm, quano mas volál é a sére, menos peso a mesma recebe. Prmero, as séres são padronzadas para erem méda zero e desvo padrão um: Y X X SD (6) Onde: X T 1 T X ( X 1 SD T 1 T X ) 2 = 1, 2,..., T. 18

17 Em seguda, os Faores (F) e os Pesos(P) são calculados para cada sére em odo o empo : F Y X P j F j n 1 F (7) Fnalmene, a sére agregada é dada por: Z n 1 P X (8) Onde: P T 1 T P. Padronzação: Nesse méodo, a sére agregada surge como reparamerzação para os parâmeros da méda e do desvo-padrão. A nova méda passa a ser 100 e o desvo-padrão, 10. Prmero, as séres são padronzadas para erem méda zero e desvo padrão um: Y X X SD (9) Onde: X T 1 T X ( X 1 SD T 1 T X ) 2 = 1, 2,..., T. Em seguda, a sére Z agregada é obda a parr da méda ponderada com o respecvo peso w de cada sére emporal padronzada anerormene: Z n 1 n 1 wy w (10) Por fm, a sére Z padronzada novamene para er méda 100 e desvo-padrão 10. Z Z SZ ' Z (11) 19

18 Onde: S Z Z T 1 T T Z ( Z 1 T 1 = 1, 2,..., T. Z) 2 É mporane ressalar que méodo () esá sujeo à nfluênca causada por nível e fluuações de alguma sére específca, uma vez que pondera odas as séres com o mesmo peso. Por ouro lado, o méodo () apresena vanagem em relação ao méodo (), pos corrge possíves dsorções enre fluuações e nível de forma menos nvasva e mas nelgível, além dsso, o méodo () perme que as séres sejam ponderadas com relação ao sua mporânca no agregado fnal. 6. Polícas de Revsão 5 Quando novas nformações se ornam dsponíves, o ajuse sazonal dos dados deve ser refeo, no enano, um dado novo pode alerar odos os valores da sére emporal ajusada se comparada com o ajuse aneror sem essa nova nformação. Dessa forma, nesa seção, dscuem-se os quaro méodos de revsão de uma sére emporal. Segundo Glossary of Sascal Terms (OECD), revsão refere-se a qualquer mudança no valor de uma esaísca já publcada por algum nsuo ofcal de esaísca. Exsem quaro pos de revsão (ESS Gudelnes on Seasonal Adjusmen, 2009):. Correne: modelo ARIMA, flros, oulers, varáves de regressão são redenfcados, e os seus respecvos parâmeros e faores são reesmados para cero período de empo préesabelecdo, por exemplo, 12 meses.. Concomane: modelo ARIMA, flros, oulers, varáves de regressão são redenfcados, e os seus respecvos parâmeros e faores são reesmados sempre que um novo dado se orna dsponível.. Concomane parcal: o modelo ARIMA, flros, oulers, varáves de regressão são redenfcados anualmene, e seus respecvos parâmeros e faores são reesmados. Assm, sempre que um novo dado esver dsponível, é feo o ajuse sazonal na sére emporal nera manendo as confgurações do modelo daquele ano. v. Concomane conrolado: sempre que um novo dado esver dsponível, é feo o ajuse Correne e o ajuse Concomane parcal. Em seguda, comparam-se os resulados. 5 Mas nformações em Fok, Franses & Paap (2005). 20

19 7. Esudo de Caso A Sondagem da Indúsra 6 fornece ndcações sobre o momeno aual e as endêncas de curo prazo do seor ndusral braslero. Devdo à sua mporânca no cenáro econômco, por fornecer nformações para a omada de decsões empresaras, para a formulação de polícas econômcas pelo Governo, enre ouras uldades, é relevane uma análse de dados rgorosa em relação aos dados dessazonalzados dvulgados pela nsução. A sére hsórca eve seu níco em 1966, sendo dvulgada rmesralmene. A parr de ouubro de 2005, passou a er perodcdade mensal. O Índce de Confança da Indúsra (ICI) é o ndcador-sínese da pesqusa. É calculado a parr da méda ponderada 7 das segunes varáves (fgura 1): () Nível de Demanda Global (NDG); () Nível de Esoques (NdE); () Suação Aual dos Negócos (SAN); (v) Produção Prevsa (PrP); (v) Emprego Prevso (EmP); (v) Tendênca dos Negócos (TdN). Ressale-se que NDG é obda agregando-se as varáves Nível de Demanda Inerna e Exerna (NDI e NDE, respecvamene). Por úlmo, há anda a sére NUCI (Nível de Ulzação da Capacdade Insalada), conudo, ese não é conablzado no cálculo de ICI. Fgura 6: Composção do Índce de Confança da Indúsra. Fone: Elaborado por NMEC a parr da FGV/IBRE. O valor do ICI em cada período perme avalar o grau de aquecmeno da avdade ndusral: se o índce se enconra acma de 100, esá acma da méda hsórca do período , reflendo, porano, sasfação do seor ndusral com o esado dos negócos e/ou omsmo em relação ao fuuro. Analogamene, para valores abaxo dessa referênca, confgura-se uma suação de nsasfação/pessmsmo (FGV/IBRE, 2014). Para ober o ICI com ajuse sazonal, serão ulzados os méodos dreo e ndreo. No méodo dreo, odas as séres que compõem o ICI serão agregadas e por fm, a sére resulane será ajusada. No méodo ndreo, cada uma das séres que compõem o ICI serão ajusadas pelo méodo dreo, com exceção da sére NDG (méodo ndreo), nesa as séres NDE e NDI serão ajusadas e agregadas para formar a sére NDG com ajuse sazonal. Por fm, obdas as séres com ajuse sazonal, esas serão agregadas e resularão no ICI com ajuse sazonal. Esse esudo de caso esá dvddo da segune forma: prmero, será fea uma análse exploraóra das séres emporas, pela qual se revelam ndícos de exsênca de sazonaldade e 6 Para nformações mas dealhadas sobre a Sondagem da Indúsra, acesse o Poral IBRE da FGV (hp://poralbre.fgv.br). 7 Inverso da volaldade, ver seção 5. 21

20 ouros comporamenos da sére emporal; em seguda, há a seção de ajuse sazonal, em que é feo o ese de confrmação de sazonaldade e, consequenemene, a dessazonalzação das séres emporas que compõem o ICI pelo sofware X13-ARIMA-SEATS. Nessa seção, ambém, é abordado o méodo dreo e ndreo, e, ao fnal, é fea a comparação enre os dos. Por úlmo, perfaz-se a análse fora da amosra para esabldade dos faores sazonas, com o nuo de comparar a sére ajusada fnal com a sére obda a parr dos faores prevsos. Os dados ulzados para o esudo compreendem o período de ouubro de 2005 a novembro de 2014, conablzando 110 observações. 7.1 Análse exploraóra Nesa seção, são vsualzadas meddas esaíscas que buscam descrever o comporameno dos dados para as séres emporas de neresse relaadas anerormene. Cada sére emporal que compõe o ICI possu méda e desvo-padrão consderavelmene dferenes, vde abela 4, sendo Nível de Demanda Exerna e Nível de Esoques as úncas com médas 8 nferores a 100 (pessmsmo). Tabela 4: Méda e Desvo-padrão das séres hsórcas da Sondagem da Indúsra - ou/2005 a nov/2014. ICI NDG NDI NDE NdE SAN PrP EmP TdN NUCI Méda 103,12 103,9 106,6 92,71 95,45 110,80 124,76 110,83 138,08 83,82 Desvo- Padrão 10,87 13,96 15,21 11,43 4,94 15,77 16,87 12,30 18,87 1,96 Fone: NMEC. No gráfco 1, com exceção da Produção Prevsa (PrP), odas as séres que compõem o ICI sugerem uma quebra esruural, em ouras palavras, apresenam varações no nível e fluuações rregulares ao longo do empo. É noável, ambém, que, no período que anecede a crse econômca, no fnal de 2009, há um crescmeno na expecava da avdade ndusral, enreano, ao longo do empo, percebe-se um decrescmeno em grande pare das séres. 8 NUCI é uma sére mensurada, enão sua nerpreação não é a mesma para as demas séres no esudo. 22

21 Gráfco 1: Séres hsórcas da Sondagem da Indúsra ou/2005 a jun/2014. Fone: NMEC. No gráfco 2, pode-se analsar o nível de cada sére hsórca ao longo dos meses do ano. O Nível de Esoque (NdE), por exemplo, apresena, relavamene, a mesma méda (lnha vermelha) em odos os meses, com os níves de janero e dezembro apresenando maor varação (lnha prea). De forma oposa, a Produção Prevsa (PrP) possu magnudes de varações semelhanes em odos os meses, porém os meses de abrl a seembro possuem níves de expecavas maores do que os meses resanes. Gráfco 2: Séres hsórcas da Sondagem da Indúsra por mês ou/2005 a nov/

22 Fone: NMEC. 24

23 Uma vez que os comporamenos das séres emporas e dos padrões sazonas são dsnos, espera-se que o ajuse sazonal pelo méodo ndreo dê resulados mas adequados do que os resulados obdos pelo méodo dreo. 7.2 Ajuse Sazonal Conforme a análse exploraóra (seção 7.1), acreda-se que o méodo ndreo pode fornecer um ajuse sazonal mas adequado, uma vez que as séres emporas possuem comporamenos dferenes. Para efeo de comparações, serão execuados os méodos dreo e ndreo. Ese exemplo nca-se pelo méodo dreo, no qual o ICI sem ajuse sazonal fo obdo agregando-se as séres emporas que o compõem (menconadas no níco da seção 7) por meo do méodo de padronzação, dealhado na seção 5. Em seguda, realza-se o méodo ndreo. Após a fnalzação do ajuse sazonal em cada uma das séres, esas são agregadas ambém, pelo do méodo de padronzação. Como prmero passo, é necessára a confrmação de que a sére emporal possu sazonaldade deecável. Incalmene, fo aplcado o ese de raz unára Augmened Dckey-Fuller, ADF (Dckey & Fuller, 1979) para confrmar se as séres são esaconáras ou não devdo a endêncas deermníscas ou esocáscas (raz unára). Os resulados podem ser vsos na abela 5. Tabela 5: Tese de raz unára Augmened Dckey-Fuller. Tpo de Equação Lag Esaísca de ese τ Valor críco ICI consane 23-2,0402-2,88 NDG consane + endênca 12-3,8689-3,43 NDE consane 12-2,4525-2,88 NDI consane + endênca 12-3,7371-3,43 NdE consane 12-3,8933-2,88 SAN consane 18-2,6898-2,88 PrP consane 12-3,3701-2,88 EmP sem consane e sem endênca 23-0,744-1,95 TdN consane 23-2,8717-2,88 NUCI consane 24-2,1216-2,88 Fone: NMEC ulzando o sofware R. Conclusão Com raz unára + consane Sem raz unára + endênca deermnísca Com raz unára + consane Sem raz unára + endênca deermnísca Sem raz unára + consane Com raz unára + consane Sem raz unára + consane Com raz unára s/ consane e s/ endênca Com raz unára + consane Sem raz unára + consane Como foram enconradas raízes unáras em grande pare das séres, omou-se a prmera dferença, e fo recalculado o ese ADF, não endo sdo, enão, enconrada raz unára. Para a sére NDG e NDI, ambas com endênca deermnísca, o ese ADF fo feo sobre os resíduos obdos a parr da sére orgnal subraída da endênca enconrada. Para ano fo usado um modelo de regressão lnear smples cuja varável explcava fo o empo. Noe-se, ambém, que a esaísca de 25

24 ese τ e o valor críco para a sére TdN são quase os mesmos, podendo não ser adequada a conclusão de que a sére possua raz unára. Na abela 6, a segur, mosra-se o ese de Fredman para as séres sem endênca esocásca ou deermnísca. Tabela 6: Tese de Fredman para a verfcação de sazonaldade. Orgnal Dferencada Esaísca de Tese p-valor Esaísca de Tese p-valor ICI 28,4615 0, ,8269 0,0000 NDG 9 25,5095 0, ,5961 0,0026 NDE 14,1449 0, ,4102 0,0079 NDI 10 27,8761 0, ,0576 0,0022 NdE 12,2021 0, SAN 16,4463 0, ,5970 0,0000 PrP 69,3533 0, EmP 58,0860 0, ,0400 0,0000 TdN 14,9140 0, ,5975 0,0008 NUCI 70,1347 0, Fone: NMEC. Imporane ressalar que algumas conclusões a respeo do ese de Fredman são dferenes quando se comparam os resulados para as séres orgnas e dferencadas, como, por exemplo, para a sére NDE. Consderando nível de sgnfcânca de 0,1%, o mesmo assumdo pela Eurosa - sendo ese mas rgoroso no que concerne a séres emporas que não deveram ser ajusadas-, apenas as séres NDI, SAN, PrP, EmP, TdN e ICI poderam ser dessazonalzadas. Ocorre que, ao consderar 5% de sgnfcânca, além das séres anerores, a sére NDG, ambém, podera ajusada. Nese documeno, é consderado o nível de 5% de sgnfcânca. Em uma análse mas profunda do ese ADF, fo vso que nem odos os resíduos dos modelos ajusados possuem varânca consane. Nesse caso o ese pode fornecer conclusões nadequadas. Dessa forma, aplcou-se ambém o ese de Phllps-Perron (Phllps & Perron, 1988). A conclusão do ese fo dferene para as séres NDG e NDI, nas quas foram enconradas raízes unáras em vez de endênca deermnísca, como no ese ADF; porém o ese de Fredman confrmou a exsênca de sazonaldade nas séres emporas. Também houve dferença de conclusão para a sére NdE, na qual o ese de Phllps-Perron enconrou raz unára, conraramene ao ese ADF. Assm, o ese de Fredman execuado na sére NdE dferencada forneceu p-valor de 0,019, conclundo-se que a sére apresena sazonaldade ao nível de sgnfcânca de 5%. 9 A sére NDG sem endênca deermnísca fo obda a parr dos resíduos do modelo de regressão lnear smples. 10 A sére NDI sem endênca deermnísca fo obda a parr dos resíduos do modelo de regressão lnear smples. 26

25 Méodo Dreo Por meo do ese de Fredman vso na abela 6, fo deecada sazonaldade denfcável na sére hsórca do ICI ao nível de confança de 95%, conclundo-se que o ajuse sazonal pode ser realzado. O ICI ulzado nesse prmero exemplo fo obdo aravés da agregação das ses séres que o compõem pelo méodo de padronzação. Os resulados esão a segur. Fo modelado um ARIMA(0 1 0)(1 0 1) 12 pelo programa NMEC_AS 11. Ese segue as especfcações vsas na abela 7. Três oulers foram deecados pelo programa. Todos são explcados pela crse econômca nos meses fnas de 2008 e êm sgnfcânca esaísca. Tabela 7: Pré-ajuse X13-ARIMA-SEATS Coefcenes Esmavas P-valor LS2008.Oc -9,6185 2,69e -07 LS2008.Nov -16,5798 < 2e -16 LS2008.Dec -7, ,28e -05 MA Não Sazonal-1-0, ,0132 MA Não Sazonal-2-0,3656 8,16e -05 MA-Sazonal-1 0,6810 < 2e -16 Fone: NMEC. De acordo com o ese de Ljung-Box, os resíduos não são auocorrelaconados. Além dsso, o ese fornecdo pelo X13 pela esaísca QS ndca que não fo enconrada sazonaldade na sére ajusada, nas séres dos resíduos do modelo e no componene rregular. Conclu-se, dessa forma, que o modelo segue os pressuposos necessáros vsos na seção 3.1. O gráfco do ICI com ajuse sazonal pode ser vso a segur. Gráfco 3: Índce de Confança da Indúsra (ICI) com ajuse sazonal ou/2005 a nov/2014. Fone: NMEC. 11 Programa de ajuse sazonal desenvolvdo pelo NMEC que ulza o X13-ARIMA-SEATS mplemenado no sofware R. 27

26 O gráfco 4 mosra o comporameno dos faores sazonas ao longo dos meses. Percebe-se que a méda dos faores sazonas (FS) possu níves dferenes em cada mês, mas os faores sazonas aparenam um comporameno esável, conrbundo para uma prevsão menos erráca. Gráfco 4: Faores Sazonas (FS) para o ICI ou/2005 a nov/2014. Fone: NMEC. Méodo Indreo A segur, consdera-se o ajuse 12 ndvdual para cada uma das séres que compõem o ICI, a começar pelo Nível de Demanda Global. a) Nível de Demanda Global (NDG): Fo modelado um ARIMA(0 1 0)(1 0 1) 12 pelo programa. Ese segue as especfcações vsas na abela 8. Três oulers foram deecados pelo programa. Embora não enha sdo enconrada jusfcava eórca para nserção do ouler Level Shf em mao de 2006, preferu-se dexá-lo, por er nfluencado, posvamene, a qualdade do ajuse. Tabela 8: Pré-ajuse X13-ARIMA-SEATS Coefcenes Esmavas P-valor LS2006.May -14,7128 4,10e -05 LS2008.Oc -13,5699 3,42e -05 LS2008.Nov -27,8208 < 2e -16 AR-Sazonal-1 0,8837 < 2e -16 MA-Sazonal-1 0,4813 1,29e -07 Fone: NMEC. 12 Em nenhuma das séres foram nserdos efeos de calendáro devdo à fala de jusfcava eórca e/ou esaísca. 28

27 Todos os parâmeros do modelo são sgnfcavos, os resíduos não são auocorrelaconados de acordo com o ese de Ljung-Box, bem como seguem dsrbução normal. Assm, apresenam-se o ajuse sazonal e o gráfco dos faores sazonas (FS), respecvamene, nos gráfcos 5 e 6. Gráfco 5: Nível de Demanda Global (NDG) com ajuse sazonal ou/2005 a nov/2014. Fone: NMEC. Gráfco 6: Faores Sazonas (FS) para NDG ou/2005 a nov/2014. Fone: NMEC. Pelo gráfco 6, pode-se ver que os faores sazonas se aleram de um mês para ouro, confrmando-se a sazonaldade na sére emporal. Além dsso, esses faores sazonas acompanham bem os SI raos, conclundo que não há sazonaldade no componene rregular. Fo aplcado o ese de Fredman na sére com ajuse sazonal, não endo ndcado sazonaldade (p-valor = 0,9976). Por meo do ese da esaísca QS, fornecda pelo X13, conclu-se, ademas, que a sazonaldade fo removda da sére emporal e que não há resquícos nos resíduos do modelo, 29

28 ampouco no componene rregular. Dessa manera, consdera-se esse ajuse sazonal para a sére de Nível de Demanda Global (NDG) adequado. b) Nível de Demanda Exerna (NDE): Mesmo conclundo, pelo emprego do ese de Fredman, que a sére NDE podera ser ajusada, o X13-ARIMA-SEATS não consderou a sére com componene de sazonaldade. Logo, a sére não fo ajusada. c) Nível de Demanda Inerna (NDI): Fo modelado um ARIMA(0 1 2)(1 0 1) 12 pelo programa NMEC-AS. Ese segue as especfcações vsas na abela 9. Assm como em NDG, um ouler, em mao de 2006, fo deecado e mando, por melhorar a qualdade do ajuse. Tabela 9: Pré-ajuse X13-ARIMA-SEATS Coefcenes Esmavas P-valor LS2006.May -15,3835 9,88e -06 LS2008.Nov -30,1277 < 2e -16 AR-Sazonal-1 0,9468 < 2e -16 MA Não Sazonal-1-0,0504 0,502 MA Não Sazonal-2-0,4391 6,58e -09 MA Sazonal-2 0,6502 1,65e -15 Fone: NMEC. Com exceção do prmero MA não sazonal, os parâmeros resanes do modelo são sgnfcavos, os resíduos não são auocorrelaconados de acordo com o ese de Ljung-Box e seguem dsrbução normal. A segur, o ajuse sazonal e o gráfco dos faores sazonas (FS) vsos, respecvamene, nos gráfcos 7 e 8. 30

29 Gráfco 7: Nível de Demanda Inerna (NDI) com ajuse sazonal ou/2005 a nov/2014. Fone: NMEC. Gráfco 8: Faores Sazonas (FS) para NDI ou/2005 a nov/2014. Fone: NMEC. Pelo gráfco 8, pode-se ver que os faores sazonas se aleram de um mês para o ouro, confrmando a sazonaldade na sére emporal. Além dsso, esses faores sazonas acompanham bem os SI raos, conclundo-se que não há sazonaldade no componene rregular. Fo aplcado o ese de Fredman na sére com ajuse sazonal, não endo ndcado sazonaldade (p-valor = 0,9963). Por nermédo do ese da esaísca QS, fornecda pelo X13, conclu-se, ambém, que a sazonaldade fo removda da sére emporal e que não há resquícos nem nos resíduos do modelo, nem no componene rregular. Assm, consdera-se esse ajuse sazonal para a sére de Nível de Demanda Inerna (NDI) adequado. 31

30 d) Nível de Esoques (NdE): Mesmo conclundo, pelo emprego do ese de Fredman, que a sére NdE podera ser ajusada, o X13-ARIMA-SEATS não consderou a sére com componene de sazonaldade. Logo, a sére não fo ajusada. e) Suação Aual dos Negócos (SAN): Mesmo conclundo, pelo emprego do ese de Fredman, que a sére SAN podera ser ajusada, o X13-ARIMA-SEATS não consderou a sére com componene de sazonaldade. Logo, a sére não fo ajusada. f) Produção Prevsa (PrP): Fo modelado um ARIMA(2 0 0)(0 1 1) 12 pelo programa NMEC-AS. Ese segue as especfcações vsas na abela 10. Apenas um ouler fo deecado pelo programa; refere-se ao mês de dezembro de Apesar de não er sdo enconrada jusfcava eórca para nserção desse Addve ouler, preferu-se dexá-lo, por er nfluencado, posvamene, a qualdade do ajuse. Tabela 10: Pré-ajuse X13-ARIMA-SEATS Coefcenes Esmavas P-valor AO2005.Dec 9,7249 0,0001 AR Não Sazonal-1 1,2610 < 2e -16 AR Não Sazonal-2-0,3968 9,64e -07 MA-Sazonal-1 0,9988 < 2e -16 Fone: NMEC. Todos os parâmeros do modelo são sgnfcavos, os resíduos não são auocorrelaconados de acordo com o ese de Ljung-Box e seguem dsrbução normal. A segur, o ajuse sazonal e o gráfco dos faores sazonas (FS) vsos, respecvamene, nos gráfcos 9 e

31 Gráfco 9: Produção Prevsa (PrP) com ajuse sazonal ou/2005 a nov/2014. Fone: NMEC. Gráfco 10: Faores Sazonas (FS) para PrP ou/2005 a nov/2014. Fone: NMEC. Pelo gráfco 10, pode-se ver que os faores sazonas se aleram de um mês para ouro, sendo odos basane esáves, com uma exceção: o ouler enconrado em dezembro de Fo aplcado o ese de Fredman na sére com ajuse sazonal, que não ndcou sazonaldade (p-valor = 0,9998). Pelo ese da esaísca QS, fornecda pelo X13, conclu-se, ambém, que a sazonaldade fo removda da sére emporal e que não há resquícos nos resíduos do modelo, ampouco no componene rregular. Assm, consdera-se esse ajuse sazonal para a sére de Produção Prevsa (PrP) adequado. 33

32 g) Emprego Prevso (EmP): Fo modelado um ARIMA(2 1 0)(0 1 1) 12 pelo programa. Ese segue as especfcações vsas na abela 11. Nenhum ouler fo deecado. Como, ao fnal, o ajuse revelou-se de boa qualdade, não houve necessdade de nserr algum ouro com referênca à crse de Tabela 11: Pré-ajuse X13-ARIMA-SEATS Coefcenes Esmavas P-valor AR Não Sazonal-1 0,1691 0,0518 AR Não Sazonal-2 0,2375 0,0072 MA-Sazonal-1 0,9712 < 2e -16 Fone: NMEC. Com exceção do prmero AR não sazonal, odos os parâmeros do modelo são sgnfcavos, os resíduos não são auocorrelaconados de acordo com o ese de Ljung-Box e seguem dsrbução normal. A segur, o ajuse sazonal e o gráfco dos faores sazonas (FS) vsos, respecvamene, nos gráfcos 11 e 12. Gráfco 11: Emprego Prevso (EmP) com ajuse sazonal ou/2005 a nov/2014. Fone: NMEC. 34

33 Gráfco 12: Faores Sazonas (FS) para EmP ou/2005 a nov/2014. Fone: NMEC. Da análse do gráfco 12, pode-se perceber que os faores sazonas se aleram de um mês para ouro e odos são basane esáves, assm como ocorreu em Produção Prevsa. Fo aplcado o ese de Fredman na sére com ajuse sazonal, não endo aponado sazonaldade (p-valor = 0,96). O ese da esaísca QS, fornecda pelo X13, permu a conclusão de que a sazonaldade fo removda da sére emporal e de que não há resquícos nem nos resíduos do modelo, nem na componene rregular. Assm, consdera-se esse ajuse sazonal para a sére de Emprego Prevso (EmP) adequado. h) Tendênca dos Negócos (TdN): Mesmo conclundo, pelo emprego do ese de Fredman, que a sére TdN podera ser ajusada, o X13-ARIMA-SEATS não consderou a sére com componene de sazonaldade. Logo, a sére não fo ajusada. Feo o ajuse nas séres que possuíam sazonaldade e agregando-as, obém-se o Índce de Confança da Indúsra (ICI) dessazonalzado pelo méodo ndreo. A agregação fo fea pelo méodo da padronzação. Foram coopadas as séres com e sem ajuse sazonal. 35

34 Gráfco 13: Índce de Confança da Indúsra (ICI) com ajuse sazonal ou/2005 a nov/2014. Fone: NMEC. Com a sére do ICI ajusada sazonalmene, é possível conclur, por exemplo, que, no níco de 2014, houve um leve decrescmeno da expecava enquano que a sére orgnal ndcava um crescmeno. No gráfco a segur, enconra-se a comparação enre os méodos de ajuse dreo e ndreo para o Índce de Confança da Indúsra. Gráfco 14: Comparação enre Índce de Confança da Indúsra (ICI) com ajuse sazonal dreo e ndreo ou/2005 a nov/2014. Fone: NMEC. Noa-se a dferença súl enre os méodos, havendo mudança de nerpreação enre alguns meses em que o méodo dreo ndca crescmeno, e o ndreo, decrescmeno, conudo em pequena escala. O MAPE para a dferença enre essas séres é de 0,0088; consderado pequeno. 36

35 8. Análse fora da amosra para esabldade dos faores sazonas Nesa seção, propõe-se o ajuse das séres emporas aé dezembro de 2010 e, em seguda, a prevsão dos faores sazonas para os 12 meses segunes, com o nuo de comparar a dferença enre a sére ajusada fnal com os dados prevsos aé dezembro de 2011 (cor amarela) e a sére ajusada fnal com os dados orgnas (sére revsada). Isso será feo para os anos de 2010, 2011, 2012, 2013 e Gráfco 15: Comparação enre a sére prevsa e a sére revsada para o Nível de Demanda Global (NDG) ou/2005 a nov/2014. Fone: NMEC. Gráfco 16: Comparação enre a sére prevsa e a sére revsada para o Nível de Demanda Inerna (NDI) ou/2005 a nov/2014. Fone: NMEC. 37

36 Consderando-se os dados aé dezembro de 2011, não fo enconrada sazonaldade na sére de NDG, sendo assm a sére não fo ajusada naquele ano, acarreando consderável dferença enre a sére prevsa e revsada. Iso ocorreu devdo à sére NDI ambém não er sdo ajusada nesse ano. No gráfco 17 a segur, noa-se, aé dezembro de 2011, a nída a dferença enre as séres obdas por faores prevsos e ajusada oalmene (revsada). Já no níco de 2013, quase não há dferença noável enre as duas séres. Gráfco 17: Comparação enre a sére prevsa e a sére revsada para Produção Prevsa (PrP) ou/2005 a nov/2014. Fone: NMEC. Gráfco 18: Comparação enre a sére prevsa e a sére revsada para Emprego Prevso (EmP) ou/2005 a nov/2014. Fone: NMEC. 38

37 Assm como em Produção Prevsa (no gráfco aneror), há, ambém, uma dferença consderável no ajuse de EmP aé dezembro de 2011 e maor esabldade a parr de janero de Por fm, há o ICI agregado pelo méodo da padronzação. Na sére agregada fnal, ambém são enconradas dferenças, porém em pequenas escalas, confrmadas na abela 12 a parr do MAPE. Gráfco 19: Comparação enre a sére prevsa e a sére revsada para o Índce de Confança da Indúsra (ICI) ou/2005 a nov/2014. Fone: NMEC. Tabela 12: MAPE para as séres prevsas e revsadas da Sondagem da Indúsra com ajuse sazonal - ou/2005 a nov/2014. ICI NDG NDI NDE NdE SAN PrP EmP TdN 0,0126 0,0160 0, ,0114 0, Fone: NMEC. 39

38 9. Conclusões e rabalhos fuuros A parr dos resulados vsos nas duas seções anerores, pode-se conclur, para as séres de dados da Sondagem da Indúsra do IBRE/FGV, que não há grandes dferenças enre os méodos dreo e ndreo. Em relação à esabldade dos faores sazonas, percebe-se que não são esáves para a sére NDI, nfluencando no ajuse para a sére NDG - composa, ambém, pela sére NDE que não fo ajusada. Assm, ao agregarem-se as séres ajusadas por faores prevsos uma vez ao ano e ao agregarem-se as séres ajusadas com odos os dados dsponíves aé novembro de 2014 (sére revsada), o ICI revela duas nerpreações dferenes para o ano de 2012: omsmo (acma de 100) e pessmsmo (abaxo de 100) para as duas formas de revsão (gráfco 19), embora não exsa grande dferença em valor absoluo. Dessa forma, ressala-se a mporânca da dscussão de polícas de revsão. Vale ressalar, ambém, que as varáves de calendáro não foram ulzadas no modelo de préajuse, mas sabe-se que esas podem er jusfcava econômca e nfluencar, posvamene, na qualdade do ajuse. Logo, preende-se melhorar o ajuse desses modelos fuuramene. 10. Referêncas Box-Perce Tes. (1970). "Dsrbuon of Resdual Auocorrelaons n Auoregressve-Inegraed Movng Average Tme Seres Models", Journal of he Amercan Sascal Assocaon. Canada, S. (2014). Sascs Canada Qualy Gudelnes. Fone: Sascs Canada: hp:// Cleveland, R. B., Cleveland, W. S., McRae, J. E., & Terpennng, I. (1990). STL: A Seasonal-Trend Decomposon Procedures Based on Loess. Journal of Offcal Sascs. Dagum, E. B. (1980). The X11-ARIMA Seasonal Adjusmen Mehod. Sascs Canada, Oawa. Dckey, D. A., & Fuller, W. A. (1979). Dsrbuon of he Esmaors for Auoregressve Tme Seres Wh a Un Roo. Journal of he Amercan Sascal Assocaon, 74. Doornk, J. A., & Hansen, H. (1994). An Omnbus Tes for Unvarae and Mulvarae Normaly. European Commsson Gran. (2007). Seasonal Adjusmen Mehods and Praces. Eurosa. (2009). ESS Gudelnes on Seasonal Adjusmen. Mehodologes and workng papers, Eurosa - European Comsson. Eurosa. (2014). Calendar effecs. Acesso em 08 de 2014, dsponível em Seasonal Adjusmen: hp:// Eurosa. (2014). Pre-reaamen. Fone: Seasonal Adjusmen: hp:// Eurosa. (2014). Seasonal Adjusmen. Fone: E-learnng Courses: hp:// Eurosa. (2014). Seasonaly ess. Fone: Seasonal Adjusmen: hp:// FGV/IBRE. (2014). Sondagens e Índces de Confança. Fone: Poral IBRE: hp://poralbre.fgv.br/ Fndley, & Hood. (1998). New Capables and Mehods of he X-12-ARIMA Seasonal Adjusmen Program. Journal of Busness and Economc Sascs, 16. Fndley, Monsell, Bell, Oo, & Chen. (1998). New Capables and Mehods of he X-12-ARIMA Seasonal Adjusmen Program. Journal of Busness and Economc. Fok, D., Franses, P. H., & Paap, R. (2005). Performance of Seasonal Adjusmen Procedures: Smulaon and Emprcal Resuls. Economerc Insue Repor. Fredman, M. (1937). The Use of Ranks o Avod he Assumpon of Normaly Implc n he Analyss of Varance. Journal of he Amercan Sascal Assocaon, 32. Gómez, V., & Maravall, A. (1997). Programs TRAMO and SEATS; Insrucons for he User. Workng. Harvey, A., & Shephard, N. (1993). Srucural Tme Seres Models. In: Handbook of Sascs (Vol. 11). Elsever Scence Publshers B.V. IBGE. (Novembro de 2010). Noa Técnca - Aperfeçoameno do Ajuse Sazonal. IBGE. Jarque-Bera Tes. (1980). Effcen ess for normaly, homoscedascy and seral ndependence of regresson resduals. Economc Leers. Koopman, S. J., Harvey, A., Doornk, J., & Shephard, N. (2009). Srucuural Tme Seres Analyser, Modeler, and Predcor. Tmberlake Consulans. Lvsey, J., Pang, O., & McElroy, T. (2014). Effec of Tradng Day Regressors on Seasonal Adjusmen of Growh Raes. CSRM Research Repor. 40

39 Ljung, G. M., & Box, G. (1978). On a Measure of a Lack of F n Tme Seres Models. Bomerka. Moren, P. A., & Tolo, C. M. (2006). Análse de Séres Temporas (2ª ed.). São Paulo: Egard Blucher. OECD. (s.d.). Daa Revsons. Acesso em novembro de 2014, dsponível em OECD Glossary of Sascal Terms,: hp://sas.oecd.org/glossary/deal.asp?id=6704 ONS. (2007). Gude o Seasonal Adjusmen wh X-12-ARIMA. Phllps, P. C., & Perron, P. (1988). Tesng for a un roo n me seres regresson. Bomèrka. Plosser, C. I. (1979). A Tme Seres Analyss of Seasonaly n Economerc Models, Seasonal Analyss of Economc Tme Seres. Poral IBRE - FGV. (s.d.). Sondagens e Índces de Confança. Acesso em 10 de 2014, dsponível em Poral IBRE: hp://poralbre.fgv.br/ Rasmussen, R. (2004). On me seres daa and opmal parameers. The Inernaonal Journal of Managemen Scence. Shapro Wlk Tes. (1965). "An analyss of varance es for normaly (complee samples)". Shskn, Young and Musgrave. (1967). The X-11 varan of he Census Mehod II seasonal adjusmen program. Techncal Paper No. 15, U.S. Deparmen of Commerce, U. S. Census Bureau. U.S. Bureau of he Census. (2013). X13-ARIMA-SEATS Reference Manual Accessble HTML Oupu Verson. Wald, A., & Wolfowz, J. (1943). An exac es for randomness n he non-paramerc case based on seral correlaon. The Annals of Mahemacal Sascs. Zellner, A. (1979). Fron maer o "Seasonal Analyss of Economc Tme Seres", Seasonal Analyss of Economc Tme Seres. 41

40 11. Avdades: Desenvolver e aualzar méodos esaíscos e de Séres Temporas para as pesqusas produzdas pela SUEP; Gerencar bases de dados exernas e Texos para Dscussão - SUEP; Esudos e Pesqusas em parcera com a SACE e a SAINF; Trenamenos esaíscos e de Séres Temporas; Produzr Argos e Noas Técncas; Equpe responsável pela NT (Méodos de ajuse sazonal para séres de Busness Tendency: um esudo de caso para a Sondagem da Indúsra ulzando o méodo X13-ARIMA-SEATS): Pedro Cosa Ferrera Mesre em Economa (UFJF-MG) e douor em Engenhara Elérca - Méodos de Apoo à Decsão - (PUC-Ro). Aualmene é professor de Economera de Séres Temporas e Esaísca e coordenador do (NMEC/IBRE FGV). Prncpas esudos são em Esaísca e modelos de Séres Temporas aplcados ao Seor Elérco, Inflação e Busness Cycle. Conao: pedro.gulherme@fgv.br José Lsboa Gondn Mesre em Maemáca (PUC-Ro) e Lcencado em Maemáca (Unmones). Mnsrou dscplnas em nível de graduação na UFRJ, UERJ e PUC-Ro. Técnco em Análses Econômcas (NMEC/IBRE FGV). Áreas de neresse: Geomera e Topologa, Esaísca e Compuaconal. Conao: jose.gondn@fgv.br Daane Marcolno de Maos Graduanda em Cêncas Esaíscas (ENCE-RJ). Aualmene é Pesqusadora do Núcleo de Méodos Esaíscos e Compuaconas (NMEC/IBRE FGV). Conao: daane.maos@fgv.br 42

41 43

CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS

CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS Economera Semesre 200.0 40 CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS OBJETIVOS Consderar modelos em que uma ou mas varáves explcavas são varáves nomnas (ambém chamadas de ndcadores, varáves

Leia mais

5 Avaliação da Eficiência Computacional

5 Avaliação da Eficiência Computacional 5 Avalação da fcênca Compuaconal 5.1 Inrodução É desejado ncorporar o cálculo dos índces de adequação de ações de conrole de ensão ao programa SAN. O programa SAN esá sendo mplemenado com a esruura aual

Leia mais

Análises de ciclos econômicos no Brasil

Análises de ciclos econômicos no Brasil Análses de cclos econômcos no Brasl 1980-2009 Armando Vaz Sampao RESUMO - As sequêncas de expansões e conrações da avdade econômca são conhecdas como cclos econômcos e afeam odos os agenes econômcos. O

Leia mais

5.1 O Processo TAR. é definida como um processo limiar auto-regressivo com h. regimes se puder ser representada por (5) ). Os termos ,...

5.1 O Processo TAR. é definida como um processo limiar auto-regressivo com h. regimes se puder ser representada por (5) ). Os termos ,... 5 O Modelo Não-Lnear Como vso no capíulo aneror, há espaço para uma análse mas profunda da função de reação do Banco Cenral do Brasl. Auores como Clarda, Gal e Gerler (2000) e Cogley e Sargen (2001) examnam

Leia mais

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços Anono Lcha 4/março/07 Neo-fsheranos e eora fscal do nível de preços O objevo desas noas é desacar os prncpas elemenos da abordagem neofsherana e da eora fscal do nível de preços. Desacamos 4 pequenos modelos

Leia mais

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI)

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI) Solução numérca de equações derencas ordnáras Problema de valor ncal PVI 4 5 Inrodução 4 5 Uma equação derencal ordnára é denda como uma equação que envolve uma unção ncógna e algumas das suas dervadas

Leia mais

3 Análise de Demanda Condicionada

3 Análise de Demanda Condicionada 3 Análse de Demanda Condconada 3.1 Inrodução A análse Condconada da Demanda é uma écnca que quebra o consumo resdencal em pares, cada uma assocada a um uso fnal ou a um deermnado equpameno em parcular.

Leia mais

Olinda - Pernambuco - Brasil. Gestão da Previsão de Consumo e Energia Não Faturada. Glauber Renato Colnago Rodolfo Miyasaki Edson Amaral

Olinda - Pernambuco - Brasil. Gestão da Previsão de Consumo e Energia Não Faturada. Glauber Renato Colnago Rodolfo Miyasaki Edson Amaral XVIII Semnáro Naconal de Dsrbução de Energa Elérca SENDI 008-06 a 10 de ouubro Olnda - Pernambuco - Brasl Gesão da Prevsão de Consumo e Energa Não Faurada Carlos Albero Fróes Lma Marley Apolnáro Sarava

Leia mais

AGG-232 SÍSMICA I 2011 SÍSMICA DE REFLEXÃO ANÁLISE DE VELOCIDADES

AGG-232 SÍSMICA I 2011 SÍSMICA DE REFLEXÃO ANÁLISE DE VELOCIDADES AGG-3 SÍSMICA I 0 SÍSMICA DE REFLEXÃO AÁLISE DE ELOCIDADES O objevo da análse de velocdades é deermnar as velocdades sísmcas das camadas geológcas em subsuperfíce. As velocdades sísmcas são ulzadas em

Leia mais

2.1. Modelos Baseados em Premissas de Distribuições Simulação de Monte Carlo

2.1. Modelos Baseados em Premissas de Distribuições Simulação de Monte Carlo 2 Value-a-Rsk Anes de adenrar na seara que raa o ermo cenral dese capíulo, é neressane realzar uma cação da evolução hsórca do esudo do rsco. Joron (2003, p. 10) resume os prncpas rabalhos aravés da abela

Leia mais

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI)

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI) 5 Avalação do Tíulo Conversível pelo Méodo de Dferenças Fnas Implíco (DFI) 5. Meodologa - Premssas Ese modelo desenvolvdo para apreçameno do LYON faz uso da eora de opções desenvolvda por Black and Scholes

Leia mais

Crescimento do Produto Agropecuário Brasileiro: uma Aplicação do Vetor Auto-regressivo (VAR)

Crescimento do Produto Agropecuário Brasileiro: uma Aplicação do Vetor Auto-regressivo (VAR) Quesões Agráras, Educação no Campo e Desenvolvmeno CRESCIMENTO DO PRODUTO AGROPECUÁRIO: UMA APLICAÇÃO DO VETOR AUTO-REGRESSIVO (VAR) CARLOS ALBERTO GONÇALVES DA SILVA; LÉO DA ROCHA FERREIRA; PAULO FERNANDO

Leia mais

5 Apreçamento de ESOs com preço de exercício fixo

5 Apreçamento de ESOs com preço de exercício fixo 5 Apreçameno de ESOs com preço de exercíco fxo Ese capíulo rá explorar os prncpas modelos de apreçameno das ESOs ulzados hoje em da. Neses modelos a regra de decsão é esruurada em orno da maxmzação do

Leia mais

5 Modelo de Previsão de Temperatura

5 Modelo de Previsão de Temperatura 5 Modelo de Prevsão de Temperaura 5. Prevsão de Clma As varações do clma nfluencam os preços das commodes pela nfluênca na demanda. Todava, a correlação enre eses preços e o parâmero de clma não são perfeos,

Leia mais

PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WULU

PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WULU 1 PUCPR- Ponfíca Unversdade Caólca Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informáca Aplcada PROF. DR. JACQUES FACON IMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WUU Resumo: Uma nova écnca de marzação baseada em

Leia mais

Uma análise da não-linearidade da função de reação do Banco Central do Brasil: Avesso a Inflação ou a Recessão?

Uma análise da não-linearidade da função de reação do Banco Central do Brasil: Avesso a Inflação ou a Recessão? Uma análse da não-lneardade da função de reação do Banco Cenral do Brasl: Avesso a Inflação ou a Recessão? Terence de Almeda Pagano José Luz Ross Júnor Insper Workng Paper WPE: 88/9 Coprgh Insper. Todos

Leia mais

Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000

Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000 Noa Técnca sobre a rcular nº 2.972, de 23 de março de 2000 Meodologa ulzada no processo de apuração do valor da volaldade padrão e do mulplcador para o da, dvulgados daramene pelo Banco enral do Brasl.

Leia mais

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos 5 Ssemas Lneares com Coecenes Peródcos Ese capíulo raa de forma suscna do esudo da esabldade de soluções peródcas de ssemas dnâmcos não-lneares. Segundo Rand [83], a eora de Floque é a eora mas geral que

Leia mais

ESTIMAÇÃO DA VOLATILIDADE PARA A SÉRIE DO IBOVESPA: APLICAÇÃO DE MODELOS DE MEMÓRIA CURTA

ESTIMAÇÃO DA VOLATILIDADE PARA A SÉRIE DO IBOVESPA: APLICAÇÃO DE MODELOS DE MEMÓRIA CURTA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maurdade e desafos da Engenhara de Produção: compevdade das empresas, condções de rabalho, meo ambene. São Carlos, SP, Brasl, a5 de ouubro de. ESTIMAÇÃO

Leia mais

Módulo 2: Métodos Numéricos. (problemas de valores iniciais e problemas de condições-fronteira)

Módulo 2: Métodos Numéricos. (problemas de valores iniciais e problemas de condições-fronteira) Módulo : Méodos Numércos Equações dferencas ordnáras problemas de valores ncas e problemas de condções-fronera Modelação Compuaconal de Maeras -5. Equações dferencas ordnáras - Inrodução Uma equação algébrca

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 3. Lagrangeano Princípio da Mínima Ação Exemplos

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 3. Lagrangeano Princípio da Mínima Ação Exemplos MECÂNICA CÁSSICA AUA N o 3 agrangeano Prncípo da Mínma Ação Exemplos Todas as les da Físca êm uma esruura em comum: as les de uma parícula em movmeno sob a ação da gravdade, o movmeno dado pela equação

Leia mais

A VOLATILIDADE DO RETORNO DA AÇÃO DA CSN: USO DE MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS

A VOLATILIDADE DO RETORNO DA AÇÃO DA CSN: USO DE MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. A VOLATILIDADE DO RETORNO DA AÇÃO DA CSN: USO DE MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS Carlos Albero Gonçalves da Slva (CEFET-RJ) gon.slva@sof.com.br :O presene esudo

Leia mais

EN3604 FILTRAGEM ADAPTATIVA

EN3604 FILTRAGEM ADAPTATIVA EN3604 FILTRAGEM ADAPTATIVA Processameno de Snas em Arranjos Técncas de processameno consderando snas provenenes de um grupo de sensores espacalmene dsrbuídos. Poencal para melhorar SNR/ Cancelameno de

Leia mais

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL 8 a 11 de novembro de 2002, Rio de Janeiro/RJ A PESQUISA OPERACIONAL E AS CIDADES

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL 8 a 11 de novembro de 2002, Rio de Janeiro/RJ A PESQUISA OPERACIONAL E AS CIDADES O USO DA ANÁLISE DE INTERVENÇÃO EM SÉRIES TEMPORAIS UNIVARIADAS: UMA APLICAÇÃO EMPÍRICA NO MERCADO AUTOMOBILÍSTICO BRASILEIRO Rober Wayne Samohyl, Ph.D. Professor do Deparameno de Engenhara de Produção

Leia mais

Artigos IMPACTO DA PRECIPITAÇÃO EDOS EFEITOS DE CALENDÁRIO NAS VENDAS DE CIMENTO* Maria Helena Nunes**

Artigos IMPACTO DA PRECIPITAÇÃO EDOS EFEITOS DE CALENDÁRIO NAS VENDAS DE CIMENTO* Maria Helena Nunes** Argos IMPACTO DA PRECIPITAÇÃO EDOS EFEITOS DE CALENDÁRIO NAS VENDAS DE CIMENTO* Mara Helena Nunes** 1. INTRODUÇÃO * As opnões expressas no argo são da nera responsabldade da auora e não concdem necessaramene

Leia mais

Aprendizagem Estatística de Dados. Francisco Carvalho

Aprendizagem Estatística de Dados. Francisco Carvalho Aprendzagem Esaísca de Dados Francsco Carvalho A função de Densdade Normal Valor Esperado Caso conínuo [ f ] Caso dscreo f p d [ f ] f p D A função de Densdade Normal Caso Unvarado função de densdade p

Leia mais

2. FUNDAMENTOS DE CORRENTE ALTERNADA

2. FUNDAMENTOS DE CORRENTE ALTERNADA Fundamenos de CA 14. FUNDAENTOS DE CORRENTE ALTERNADA Aé o momeno nos preocupamos somene com ensões e correnes conínuas, ou seja, aquelas que possuem módulo e sendo consanes no empo, conforme exemplos

Leia mais

. Para cada conexão i é atribuído um peso φ

. Para cada conexão i é atribuído um peso φ Escalonador WF 2 Q O escalonador WF 2 Q [3] é uma aproxmação baseada em pacoes do GP, que em por obevo emular ese escalonador fluído o mas próxmo possível De acordo com Groux e Gan [1], o escalonador WF

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Parca Mara Borolon. Sc. Modelos de ados em Panel Fone: GUJARATI;. N. Economera Básca: 4ª Edção. Ro de Janero. Elsever- Campus 006 efnções Geras Nos dados em panel a mesma undade de core

Leia mais

3 Dados e Modelo Econométrico 3.1. A amostra de funcionários públicos

3 Dados e Modelo Econométrico 3.1. A amostra de funcionários públicos 3 Dados e Modelo Economérco 3.1. A amosra de funconáros públcos Os dados usados nese esudo êm como fone a Pesqusa Naconal de Amosra por Domcílo (PNAD, uma pesqusa domclar realzada anualmene no Brasl pelo

Leia mais

Evolução do Capital Humano nas Diferentes Regiões do Brasil

Evolução do Capital Humano nas Diferentes Regiões do Brasil Evolução do Capal Humano nas Dferenes Regões do Brasl 99-2008 Fernando de Holanda Barbosa Flho Samuel de Abreu Pessôa Fernando A. Veloso Ibre/FGV Ibre/FGV Ibmec/RJ Resumo Ese argo nvesga a evolução do

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

Projeções de inflação

Projeções de inflação Projeções de nflação A experênca do Banco Cenral do Brasl Leonardo Po Perez Banco Cenral do Brasl Depep III Fórum Baano de Economa Aplcada Agoso de 23 Sumáro ) Inrodução Regme de Meas para Inflação no

Leia mais

CAPÍTULO 2 PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIVO DE ENERGIA ELÉTRICA

CAPÍTULO 2 PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIVO DE ENERGIA ELÉTRICA CAPÍTULO 2 PLANEJAMEO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIO DE ENERIA ELÉTRICA 2. IRODUÇÃO Ese capíulo apresena um resumo dos prncpas conceos relaconados ao planeameno da operação

Leia mais

5 Endogeneidade A Literatura

5 Endogeneidade A Literatura 5 Endogenedade No capíulo aneror esmamos a varânca condconal da axa de câmbo, levando em cona os possíves efeos das nervenções do Banco Cenral do Brasl nese mercado. Enreano, nesa análse gnorou-se o provável

Leia mais

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s 2. ... s n

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s 2. ... s n 1 CAPÍTULO 1 REPREENTAÇÃO E CLAIFICAÇÃO DE ITEMA 1.1. Represenação de ssemas 1.1.1. semas com uma enrada e uma saída (IO) e sema monovarável IO = ngle Inpu ngle Oupu s e = enrada s = saída = ssema 1.1..

Leia mais

ipea COEFICIENTES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO NA INDÚSTRIA

ipea COEFICIENTES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO NA INDÚSTRIA COEFICIENTES DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO NA INDÚSTRIA Paulo Mansur Levy Mara Isabel Fernans Serra Esa noa em como objevo dvulgar resulados relavos ao comporameno das exporações e mporações produos ndusras

Leia mais

Transmissão das expectativas de inflação no Brasil

Transmissão das expectativas de inflação no Brasil 3 Transmssão das expecavas de nflação no Brasl 3.. nrodução Recenemene, a leraura de expecavas nflaconáras passou a raar do aspeco de ransmssão de expecavas com maor ênfase. bandonando a hpóese de homogenedade

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS UNIVARIADAS NO APOIO À TOMADA DE DECISÃO: UM ESTUDO DE CASO

UTILIZAÇÃO DE MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS UNIVARIADAS NO APOIO À TOMADA DE DECISÃO: UM ESTUDO DE CASO UTILIZAÇÃO DE MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS UNIVARIADAS NO APOIO À TOMADA DE DECISÃO: UM ESTUDO DE CASO ALAN FIGUEIREDO DE ARÊDES; ALESSANDRO DE ASSIS SANTOS OLIVEIRA ALESSANDRO; SÔNIA MARIA LEITE RIBEIRO

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.634, DE 4 DE MARÇO DE 2013. Padrão. Padrão. max i. I - F = fator estabelecido no art. 4º da Resolução nº 4.

CIRCULAR Nº 3.634, DE 4 DE MARÇO DE 2013. Padrão. Padrão. max i. I - F = fator estabelecido no art. 4º da Resolução nº 4. CIRCULAR Nº 3.634, DE 4 DE MARÇO DE 2013 Esabelece os procedmenos para o cálculo da parcela dos avos ponderados pelo rsco (RWA) referene às exposções sueas à varação de axas de uros prefxadas denomnadas

Leia mais

tmax tmin tmax A seguir, com base nas equações apresentadas, uma nova abordagem para o cálculo do ponto de pedido será formulada.

tmax tmin tmax A seguir, com base nas equações apresentadas, uma nova abordagem para o cálculo do ponto de pedido será formulada. A pesqusa Operaconal e os Recursos Renováves 4 a 7 de novembro de 003, Naal-RN PONTO DE PEDIDO BASEADO EM PREVISÕES Eduardo Saggoro Garca Unversdade Federal do Ro de Janero UFRJ edsg@ufr.br Vrgílo José

Leia mais

4 A composição do passivo externo líquido brasileiro e o processo de ajuste externo

4 A composição do passivo externo líquido brasileiro e o processo de ajuste externo 4 A composção do passvo exerno líqudo braslero e o processo de ajuse exerno 4..Movação Há décadas, economsas êm esudado o processo de ajuse do balanço de pagamenos dos países. A eora mas acea caracerza

Leia mais

PCA e IMPCA. Capítulo. 5.1 Considerações Iniciais

PCA e IMPCA. Capítulo. 5.1 Considerações Iniciais Capíulo 5 PCA e IMPCA 5. Consderações Incas A análse de componenes prncpas (PCA) [URK, M. A. & PENLAND, A. P. (99)] é uma ransformação lnear orogonal de um espaço q-dmensonal para um espaço n-dmensonal,

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

Testes De Não Estacionariedade Em Séries Financeiras Com Dados Em Painel: Uma Síntese Aplicada

Testes De Não Estacionariedade Em Séries Financeiras Com Dados Em Painel: Uma Síntese Aplicada eses De Não Esaconaredade Em Séres Fnanceras Com Dados Em Panel: Uma Sínese Aplcada Rober Aldo Iquapaza Cenro De Pós-Graduação E Pesqusas Em Admnsração Cepead, Unversdade Federal De Mnas Geras rquapaza@gmal.com;rbal@ufmg.br

Leia mais

Inserção de Variáveis Ambientais no Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos

Inserção de Variáveis Ambientais no Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos Inserção de Varáves Ambenas no Planejameno da Operação de Ssemas Hdroérmcos VALLE, Ana Cláuda Marques, Escola de Engenhara Elérca e de Compuação, UFG, douoranda em Cencas Ambenas, PRPPG, UFG AGUIAR, Mara

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

2 Revisão Bibliográfica dos Modelos de Previsão

2 Revisão Bibliográfica dos Modelos de Previsão 19 2 Revsão Bblográfca dos Modelos de Prevsão Nese capíulo, são abordados alguns modelos e conceos ulzados na leraura para realzar prevsão de carga elérca. Denre os modelos lneares exsenes, serão examnados

Leia mais

3 Modelos de Apreçamento de Opções

3 Modelos de Apreçamento de Opções 3 Modelos de Apreçameno de Opções Preços de fuuros na Bolsa de Valores, na práca, são defndos de forma lvre na BM&FBOVESPA a parr das relações apresenadas enre ofera e demanda. Para que a formação de as

Leia mais

XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO

XXXII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO II ECOTRO ACIOAL DE EGEHARIA DE PRODUCAO Desenvolvmeno Susenável e Responsabldade Socal: As Conrbuções da Engenhara de Produção Beno Gonçalves, RS, Brasl, 15 a 18 de ouubro de 01. APLICAÇÃO DE GRÁFICOS

Leia mais

Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos

Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos onceos Báscos de rcuos lércos. nrodução Nesa aposla são apresenados os conceos e defnções fundamenas ulzados na análse de crcuos elércos. O correo enendmeno e nerpreação deses conceos é essencal para o

Leia mais

MODELO DE CAGAN, COINTEGRAÇÃO, QUEBRAS ESTRUTURAIS,

MODELO DE CAGAN, COINTEGRAÇÃO, QUEBRAS ESTRUTURAIS, MODELO DE CAGAN, COINTEGRAÇÃO, QUEBRAS ESTRUTURAIS, EXPECTATIVAS RACIONAIS E CHOQUES NA DEMANDA POR MOEDA: EVIDÊNCIAS PARA O BRASIL 970-94) Maurco Canêdo-Pnhero RESUMO A parr do modelo proposo por Cagan

Leia mais

Revisão dos Modelos de Projeção de Pequeno Porte 2015

Revisão dos Modelos de Projeção de Pequeno Porte 2015 Revsão dos Modelos de Projeção de Pequeno Pore 05 Os modelos de projeção consuem mporane nsumo para auxlar o processo de omada de decsão do omê de Políca Moneára (opom). Especfcamene denre os modelos de

Leia mais

CAPÍTULO 4. Vamos partir da formulação diferencial da lei de Newton

CAPÍTULO 4. Vamos partir da formulação diferencial da lei de Newton 9 CPÍTUL 4 DINÂMIC D PRTÍCUL: IMPULS E QUNTIDDE DE MVIMENT Nese capíulo será analsada a le de Newon na forma de negral no domíno do empo, aplcada ao momeno de parículas. Defne-se o conceo de mpulso e quandade

Leia mais

3 Descrição da metodologia

3 Descrição da metodologia 3 Descrção da meodologa 31 Consrução de resposas conrafacuas Descrevemos agora em maor dealhe como mplemenamos a meodologa de Ludvgson, Sendel e Leau (2002) para consrur funções de resposa a mpulsos (FRIs)

Leia mais

Número 17. Evolução Recente da Informalidade no Brasil: Uma Análise Segundo Características da Oferta e Demanda de Trabalho

Número 17. Evolução Recente da Informalidade no Brasil: Uma Análise Segundo Características da Oferta e Demanda de Trabalho TEXTO PARA DSCUSSÃO Número 7 Evolução Recene da nformaldade no Brasl: Uma Análse Segundo Caraceríscas da Ofera e Demanda de Trabalho Fernando Holanda Barbosa Flho Rodrgo Leandro de Moura Agoso de 202 Evolução

Leia mais

Tratamento de Dados 2º Semestre 2005/2006 Tópicos de Resolução do Trabalho 2 = 12

Tratamento de Dados 2º Semestre 2005/2006 Tópicos de Resolução do Trabalho 2 = 12 Traaeno de Dados º Seesre 5/6 Tópcos de Resolução do Trabalho Quesão a Para agrupar os dados e classes ora consderados os valores das rendas aé 5. ua vez que a parr dese valor os dados se enconra basane

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS 1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS ANÁLISE DO CRESCIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO Poro Alegre 13 CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS

Leia mais

A VOLATILIDADE DOS PREÇOS À VISTA DO BOI GORDO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS

A VOLATILIDADE DOS PREÇOS À VISTA DO BOI GORDO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS A VOLATILIDADE DOS PREÇOS À VISTA DO BOI GORDO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS Léo da Rocha Ferrera Professor Tular, Unversdade do Esado do Ro de Janero (UERJ), Ro de

Leia mais

Outubro de 2009 PARIDADE DE PODER DE COMPRA NO BRASIL: UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA COM QUEBRA ESTRUTURAL DANIEL PALAIA MÁRCIO HOLLAND

Outubro de 2009 PARIDADE DE PODER DE COMPRA NO BRASIL: UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA COM QUEBRA ESTRUTURAL DANIEL PALAIA MÁRCIO HOLLAND Texos para Dscussão 228 Ouubro de 2009 PARIDADE DE PODER DE COMPRA NO BRASIL: UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA COM QUEBRA ESTRUTURAL DANIEL PALAIA MÁRCIO HOLLAND Os argos dos Texos para Dscussão da Escola de Economa

Leia mais

3 Modelo de Amortecimento Direto

3 Modelo de Amortecimento Direto 3 Modelo de Amorecmeno Dreo 3. Inrodução Alguns os de séres não aresenam bons resulados quando modeladas or funções uramene olnomas. As séres sazonas aresenam esse o de roblema, e denre elas, as séres

Leia mais

FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR MOEDA NO BRASIL: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA USANDO REGRESSÃO LINEAR DINÂMICA

FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR MOEDA NO BRASIL: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA USANDO REGRESSÃO LINEAR DINÂMICA Pesqusa Operaconal e o Desenvolvmeno Susenável FATORES DETERMINANTES DA DEMANDA POR MOEDA NO BRASIL: UMA ABORDAGEM ECONOMÉTRICA USANDO REGRESSÃO LINEAR DINÂMICA Wesley Vera da Slva Ponfíca Unversdade Caólca

Leia mais

Dinâmica Estocástica. Instituto de Física, outubro de 2016

Dinâmica Estocástica. Instituto de Física, outubro de 2016 Dnâmca Esocásca Insuo de Físca ouubro de 206 Dnâmcas esocáscas com mudança de um sío Dnâmca de Meropols e dnâmca de Glauber para o modelo de Isng 2 Dnâmcas esocáscas para o modelo de Isng Ssema defndo

Leia mais

2 O Modelo Teórico O Modelo Básico

2 O Modelo Teórico O Modelo Básico O Modelo Teórco Nese capíulo serão apresenadas as dversas hpóeses e as abordagens eórcas a serem esudadas nese rabalho. Prmeramene, será apresenado o modelo básco, que supõe separabldade neremporal. m

Leia mais

A VOLATILIDADE DOS PREÇOS À VISTA DO BOI GORDO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS

A VOLATILIDADE DOS PREÇOS À VISTA DO BOI GORDO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS A VOLATILIDADE DOS PREÇOS À VISTA DO BOI GORDO NO ESTADO DE SÃO PAULO: UMA APLICAÇÃO DOS MODELOS HETEROSCEDÁSTICOS Carlos Albero Gonçalves da Slva Professor Vsane, Unversdade do Esado do Ro de Janero (UERJ),

Leia mais

Preferências Assimétricas Variantes no Tempo na Função Perda do Banco Central do Brasil

Preferências Assimétricas Variantes no Tempo na Função Perda do Banco Central do Brasil Preferêncas Assmércas Varanes no Tempo na Função Perda do Banco Cenral do Brasl Tme-varyng Asymmerc Preferences n he Cenral Bank of Brazl s Loss Funcon Kennedy Carvalho Lopes Edlean Kleber da Slva Bejarano

Leia mais

Controle Cinemático de Robôs Manipuladores

Controle Cinemático de Robôs Manipuladores Conrole Cnemáco de Robôs Manpuladores Funconameno Básco pos de rajeóra rajeóras Pono a Pono rajeóras Coordenadas ou Isócronas rajeóras Conínuas Geração de rajeóras Caresanas Inerpolação de rajeóras Inerpoladores

Leia mais

Sistema de Suporte à Decisão para Predição de Cargas e Modelagem de Dependência em Sistemas Elétricos de Potência

Sistema de Suporte à Decisão para Predição de Cargas e Modelagem de Dependência em Sistemas Elétricos de Potência Anas do XXVI Congresso da SBC SEMISH l XXXIII Semnáro Inegrado de Sofware e Hardware 14 a 20 de julho de 2006 Campo Grande, MS Ssema de Supore à Decsão para Predção de Cargas e Modelagem de Dependênca

Leia mais

Projeto de Inversores e Conversores CC-CC

Projeto de Inversores e Conversores CC-CC eparameno de Engenhara Elérca Aula. onversor Buck Prof. João Amérco lela Bblografa BAB, vo. & MANS enzar ruz. onversores - Báscos Não-solados. ª edção, UFS,. MOHAN Ned; UNEAN ore M.; OBBNS Wllam P. Power

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V Aula 30. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V Aula 30. Professora: Mazé Bechara Insuo de Físca USP Físca V Aula 30 Professora: Maé Bechara Aula 30 Tópco IV - Posulados e equação básca da Mecânca quânca 1. Os posulados báscos da Mecânca Quânca e a nerpreação probablísca de Ma Born.

Leia mais

Díodo: Regime Dinâmico

Díodo: Regime Dinâmico Díodo: eme Dnâmco (exo apoo ao laboraóro) Inrodução Quando se esabelece m crcuo uma ensão ou correne varáves no empo o pono de funconameno em repouso do díodo ambém va varar no empo. A frequênca e amplude

Leia mais

2 Programação Matemática Princípios Básicos

2 Programação Matemática Princípios Básicos Programação Maemáca Prncípos Báscos. Consderações Geras Os objevos dese capíulo são apresenar os conceos de Programação Maemáca (PM) necessáros à compreensão do processo de omzação de dmensões e descrever

Leia mais

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina:

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina: Deparameno de Informáca Dscplna: Modelagem Analíca do Desempenho de Ssemas de Compuação Fluxos de Enrada Fluxos de Saída Le de Lle Faor de Ulzação rof. Sérgo Colcher colcher@nf.puc-ro.br rocesso de Chegada

Leia mais

XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA

XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA Tíulo: Análse da Qualdade do Crescmeno Econômco nos Esados Brasleros de 1995 a 2008: Quão eláscos são os ndcadores de pobreza com relação ao crescmeno? Jonahan de

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre Experênca IV (aulas 06 e 07) Queda lvre 1. Obevos. Inrodução 3. Procedmeno expermenal 4. Análse de dados 5. Quesões 6. Referêncas 1. Obevos Nesa experênca esudaremos o movmeno da queda de um corpo, comparando

Leia mais

XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA DECOMPOSIÇÃO DA VARIAÇÃO DA POBREZA EM EFEITO CRESCIMENTO E DESIGUALDADE

XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA DECOMPOSIÇÃO DA VARIAÇÃO DA POBREZA EM EFEITO CRESCIMENTO E DESIGUALDADE XXXVII ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA DECOMPOSIÇÃO DA VARIAÇÃO DA POBREZA EM EFEITO CRESCIMENTO E DESIGUALDADE Márco Anôno Salvao (IBMEC-MG) Jonahan de Souza Maas (CAEN/UFC) Flávo Aalba F. D. Barreo (CAEN/UFC)

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 4. Carga de Noether- Simetrias e Conservação

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 4. Carga de Noether- Simetrias e Conservação MECÂNIC CLÁSSIC UL N o 4 Carga de Noeher- Smeras e Conservação Vamos ver o caso de uma parícula movendo-se no plano, porém descrevendo-a agora em coordenadas polares: r r d dr T T m dr m d r d d m r m

Leia mais

1. Caracterização de séries com

1. Caracterização de séries com 1. Caracterzação de séres com sazonaldade Como dscutdo na Aula 1, sazonaldade é um padrão que se repete anualmente. A sazonaldade é determnístca quando o padrão de repetção anual é exato, ou estocástca,

Leia mais

Física I. 2º Semestre de Instituto de Física- Universidade de São Paulo. Aula 5 Trabalho e energia. Professor: Valdir Guimarães

Física I. 2º Semestre de Instituto de Física- Universidade de São Paulo. Aula 5 Trabalho e energia. Professor: Valdir Guimarães Físca I º Semesre de 03 Insuo de Físca- Unversdade de São Paulo Aula 5 Trabalho e energa Proessor: Valdr Gumarães E-mal: valdrg@.usp.br Fone: 309.704 Trabalho realzado por uma orça consane Derenemene

Leia mais

VOLATILIDADE NO MERCADO FUTURO DE BOI GORDO NA BM&F: UM ESTUDO EMPÍRICO UTILIZANDO MODELOS DA CLASSE ARCH

VOLATILIDADE NO MERCADO FUTURO DE BOI GORDO NA BM&F: UM ESTUDO EMPÍRICO UTILIZANDO MODELOS DA CLASSE ARCH VOLATILIDADE NO MERCADO FUTURO DE BOI GORDO NA BM&F: UM ESTUDO EMPÍRICO UTILIZANDO MODELOS DA CLASSE ARCH LUIZ EDUARDO GAIO; WANDERCI ALVES BITENCOURT; GABRIEL RODRIGO GOMES PESSANHA; ANDRÉ RIBEIRO DE

Leia mais

3 Planejamento da Operação Energética no Brasil

3 Planejamento da Operação Energética no Brasil 3 Planeameno da Operação Energéca no Brasl 3.1 Aspecos Geras O ssema elérco braslero é composo por dos dferenes pos de ssemas: os ssemas solados, os quas predomnam na regão Nore do Brasl e represenam cerca

Leia mais

Déficits, gastos do governo e a não-estabilidade da carga tributária no caso do estado do rio grande do sul*

Déficits, gastos do governo e a não-estabilidade da carga tributária no caso do estado do rio grande do sul* Défcs, gasos do governo e a não-esabldade da carga rbuára no caso do esado do ro grande do sul* Lderau dos Sanos Marques Junor Resumo A hpóese de esablzação da carga rbuára (ax-smoohng hypohess) mplca:

Leia mais

VOLATILIDADE NO MERCADO FUTURO DE BOI GORDO NA BM&F: UM ESTUDO EMPÍRICO UTILIZANDO MODELOS DA CLASSE ARCH

VOLATILIDADE NO MERCADO FUTURO DE BOI GORDO NA BM&F: UM ESTUDO EMPÍRICO UTILIZANDO MODELOS DA CLASSE ARCH VOLATILIDADE NO MERCADO FUTURO DE BOI GORDO NA BM&F: UM ESTUDO EMPÍRICO UTILIZANDO MODELOS DA CLASSE ARCH LUIZ EDUARDO GAIO; WANDERCI ALVES BITENCOURT; GABRIEL RODRIGO GOMES PESSANHA; ANDRÉ RIBEIRO DE

Leia mais

5 Programação Matemática Princípios Básicos

5 Programação Matemática Princípios Básicos 5 Programação Maemáca Prncípos Báscos 5. Consderações Geras Ese capíulo em por objevo apresenar os conceos báscos de Programação Maemáca (PM), necessáros à compreensão do processo de omzação de dmensões,

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física def deparameno de físca Laboraóros de Físca www.def.sep.pp.p Equações de Fresnel Insuo Superor de Engenhara do Poro Deparameno de Físca Rua Dr. Anóno Bernardno de Almeda, 431 400-07 Poro. Tel. 8 340 500.

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FIM DE CURSO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FIM DE CURSO POTIFÍCIA UIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JAEIRO DEPARTAMETO DE ECOOMIA MOOGRAFIA DE FIM DE CURSO PREVISÃO DE VOLATILIDADE REALIZADA UTILIZADO PREVISÃO MÉDIA COM CORREÇÃO DE VIÉS Breno de Casro Vera Marícula:

Leia mais

2. A Medição da Actividade Económica Grandezas Nominais e Reais e Índices de Preços

2. A Medição da Actividade Económica Grandezas Nominais e Reais e Índices de Preços 2. A Medção da Acvdade Económca 2.4. Grandezas Nomnas e Reas e Índces de Preços Ouubro 2007, nesdrum@fe.u. Sldes baseados no guão dsonível no se da cadera 1 2.4. Grandezas Nomnas e Reas e Índces de Preços

Leia mais

RISCO E RETORNO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: UM ESTUDO DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA

RISCO E RETORNO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: UM ESTUDO DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA RISCO E RETORNO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: UM ESTUDO DAS EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA AURELIANO ANGEL BRESSAN; DÉBORA CRISTIANE SANTOS; WAGNER MOURA LAMOUNIER; ROBERT ALDO IQUIAPAZA; UFMG BELO HORIZONTE

Leia mais

ANEXO III. Nota Técnica nº 148/2010-SRE/ANEEL Brasília, 24 de maio de 2010.

ANEXO III. Nota Técnica nº 148/2010-SRE/ANEEL Brasília, 24 de maio de 2010. ANEXO III Noa Técnca nº 148/21-SRE/ANEEL Brasíla, 24 de mao de 21. M E T O D O L O G I A E Á L U L O D O F A T O R X ANEXO II Noa Técnca n o 148/21 SRE/ANEEL Em 24 de mao de 21. Processo nº 485.269/26-61

Leia mais

Análise de Variância. Comparação de duas ou mais médias

Análise de Variância. Comparação de duas ou mais médias Análse de Varânca Comparação de duas ou mas médas Análse de varânca com um fator Exemplo Um expermento fo realzado para se estudar dabetes gestaconal. Desejava-se avalar o comportamento da hemoglobna (HbA)

Leia mais

Introdução à Computação Gráfica

Introdução à Computação Gráfica Inrodução à Compuação Gráfca Desenho de Consrução Naval Manuel Venura Insuo Superor Técnco Secção Auónoma de Engenhara Naval Sumáro Represenação maemáca de curvas Curvas polnomas e curvas paramércas Curvas

Leia mais

Decomposição das taxas de homicídios no Brasil e seus estados: a demografia é de fato importante?

Decomposição das taxas de homicídios no Brasil e seus estados: a demografia é de fato importante? Decomposção das axas de homcídos no Brasl e seus esados: a demografa é de fao mporane? Ar Francsco de Araujo Junor * Cláudo Djssey Shkda ** Resumo - Ese argo esuda a relação enre faores demográfcos e axa

Leia mais

Contabilometria. Séries Temporais

Contabilometria. Séries Temporais Conabilomeria Séries Temporais Fone: Corrar, L. J.; Theóphilo, C. R. Pesquisa Operacional para Decisão em Conabilidade e Adminisração, Ediora Alas, São Paulo, 2010 Cap. 4 Séries Temporais O que é? Um conjuno

Leia mais

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição Análise de séries de empo: modelos de decomposição Profa. Dra. Liane Werner Séries de emporais - Inrodução Uma série emporal é qualquer conjuno de observações ordenadas no empo. Dados adminisraivos, econômicos,

Leia mais

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Administração. Gustavo Passarelli Giroud Joaquim

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Faculdade de Economia e Administração. Gustavo Passarelli Giroud Joaquim Insper Insuo de Ensno e Pesqusa Faculdade de Economa e Admnsração Gusavo Passarell Groud Joaqum ANÁLISE DA DINÂMICA DE RISCO E RETORNO DE FUNDOS MULTIMERCADO BRASILEIROS São Paulo 0 Gusavo Passarell Groud

Leia mais

Parte III. Objetivo: estudar o deslocamento de um corpo quando esta rolando

Parte III. Objetivo: estudar o deslocamento de um corpo quando esta rolando Pare Objevo: esudar o deslocameno de um corpo quando esa rolando 1 Coneúdo programáco: 6. Movmeno de Roação Varáves da roação, Relação enre Cnemáca Lnear e Cnemáca Angular, Energa cnéca de roação, nérca

Leia mais

Decomposição da Variação da Pobreza em Efeito Crescimento e Desigualdade. Autores. Ensaio Sobre Pobreza Nº 20

Decomposição da Variação da Pobreza em Efeito Crescimento e Desigualdade. Autores. Ensaio Sobre Pobreza Nº 20 Decomposção da Varação da Pobreza em Efeo Crescmeno e Desgualdade Auores MÁRCIO AÔIO SALVAO JOAHA DE SOUZA MAIAS FLÁVIO AALIBA BARREO CARLOS ALBERO MASO Ensao Sobre Pobreza º Seembro de 9 CAE - UFC DECOMPOSIÇÃO

Leia mais

Transformações e tendências do mercado de trabalho no Brasil entre 2001 e 2015: paradoxo do baixo desemprego?

Transformações e tendências do mercado de trabalho no Brasil entre 2001 e 2015: paradoxo do baixo desemprego? DOI hp://dx.do.org/10.20947/s0102-30982016c0005 Transformações e endêncas do mercado de rabalho no Brasl enre 2001 e 2015: paradoxo do baxo desemprego? Pedro Henrque de Casro Smões * José Eusáquo Dnz Alves

Leia mais