O PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA NA CONSOLIDAÇÃO DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM PERNAMBUCO

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1 O PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA NA CONSOLIDAÇÃO DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM PERNAMBUCO THE FAMILY HEALTH PROGRAM IN THE CONSOLIDATION OF INTEGRAL ASSISTANCE TO WOMEN'S HEALTH IN PRIMARY CARE IN PERNAMBUCO Autoras: Maria Francisca Rodrigues dos Santos 1 Rita Karla Barbosa da Costa e Silva Alves 2 Orientadora: Anna Renata Pinto de Lemos Cordeiro 3 Resumo: O estudo teve como objetivo avaliar em que medida o Programa Saúde da Família com suas diretrizes básicas de ação em saúde vêm contribuir para a consolidação das políticas de saúde voltadas para a atenção às mulheres, a partir do Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher (PAISM) no nível de atenção primária no estado de Pernambuco. Foi utilizada análise contextual, do processo histórico da Atenção Primária em Saúde no Brasil, a implantação do Programa Saúde da Família, a formulação do Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher (PAISM) e a consolidação dessas políticas de saúde no Estado de Pernambuco nos últimos anos. Os resultados mostram a importância da implantação do Programa de saúde da família na reafirmação dos princípios básicos do SUS de universalidade e integralidade, bem como suas contribuições no âmbito das políticas de saúde para as mulheres na implementação do PAISM e no fortalecimento da atenção primária no estado de Pernambuco. Porém, este cenário ainda aponta a necessidade de muitos esforços para alcançar números mais animadores de redução da morbidade e mortalidade feminina, especialmente por causas evitáveis, em todos os ciclos de vida e nos diversos grupos populacionais. Palavras-chave: Estratégia de Saúde da Família; Saúde da Mulher; Atenção Primária. Abstract: Abstract: The objective of this study was evaluate the extent to which the Family Health Program with their basic guidelines for action on health are contributing to the consolidation of health policies aimed at care for women, from the Integrated Assistance of Women's Health Program (PAISM) at the level of primary care in the state of Pernambuco. We used the contextual analysis, taking as a basis the historical process of the Primary Health Care in Brazil, the implementation of the Family Health Program, the formulation of the Integral Assistance Program of the Women s Health (PAISM) and consolidation of health policies in the State of Pernambuco in recent years. The analysis highlights the importance of implementing the strategy of family health in the reafirmation of the basic principles of universality and integrality of SUS, as well as their contributions in the context of health policies for women in the implementation of PAISM and the strengthening of primary care in the state of Pernambuco. However, this scenario also points to the need of many efforts to achieve more favorable numbers for reducing female morbidity and mortality, especially from preventable causes, in all life cycles and population groups. Keywords: Family Health Program, Women's Health; Primary Care 1 Assistente Social 2 Fonoaudióloga 3 Psicóloga com Mestrado em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco 1

2 INTRODUÇÃO A atenção primária à saúde (APS), também denominada de atenção básica, foi definida pela Organização Mundial de Saúde em 1978 como: a atenção primária é parte integrante tanto do sistema nacional de saúde, do qual constitui-se como função central e núcleo principal, como do desenvolvimento social e econômico global da comunidade. Representa o primeiro nível de contato dos indivíduos, da família e da comunidade com o sistema de saúde, levando a atenção a saúde o mais próximo possível de onde residem e trabalham as pessoas, constituindo o primeiro elemento de um processo permanente de assistência sanitária. (Declaração de Alma-Ata). A Atenção Primaria à Saúde (APS) como base dos sistemas de saúde, exerce um papel essencial para o processo de construção e fortalecimento do Sistema Único de Saúde (CONASS, 2007). Nessa perspectiva, a Atenção Primária à Saúde caracteriza-se por um conjunto de ações de promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde, desenvolvida nos indivíduos e nos coletivos, por meio de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas (CONASS, 2007). Com isso, busca-se criar condições para que, de forma permanente, o sistema de saúde, aproxime-se mais dos indivíduos, das famílias e das comunidades, torne-se mais humanizado, solidário e resolutivo. O Programa Saúde da Família ou PSF, criado em meados dos anos 90, pelo governo federal através do Ministério da Saúde, foi formulado como uma das principais estratégias de reorganização dos serviços e reorientação das práticas profissionais no nível da atenção primária com vistas a promoção da saúde, prevenção de doenças e reabilitação (BRASIL, 1994). Nessa proposta de reorganização dos serviços de saúde, a estratégia da saúde da família vai ao encontro do modelo de atenção à saúde vigente, calcado na supervalorização das práticas da medicina curativa, especializada e hospitalar, e que induz ao excesso de procedimentos tecnológicos e medicamentosos e, sobretudo, na fragmentação do cuidado (LAGES, 2002). Diante desse novo olhar da atenção à saúde, o PSF é a porta de entrada ao sistema de saúde em todas as localidades onde estiver implantado. Sendo assim, tem como principio básico melhorar a saúde da população através de um modelo de assistência, voltado à família e à comunidade, incluindo desde a prevenção a promoção da saúde até a identificação precoce e o tratamento das doenças (FIGUEIREDO; TONINI, 2007). 2

3 Neste contexto, o Programa Saúde da Família é responsável pelo desenvolvimento de ações de saúde nas áreas da: saúde da criança, do idoso, da mulher, saúde bucal, controle da hipertensão e do diabetes, dentre outras (SES/PE, 2007). Estas ações de saúde constituem os programas que consolidam as políticas públicas em saúde nos diversos níveis de governo: federal, estadual e municipal, como por exemplo, o Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher (PAISM), que teve início em 1983 com colaboração de gerentes estaduais, pesquisadores das universidades e representantes de grupos feministas, que contribuíram ativamente na formulação doutrinária do Programa (MS, 1984). O Ministério da Saúde divulgou oficialmente o PAISM em 1984, através do documento preparado por uma comissão especialmente convocada pelo Ministério da Saúde para a redação do Programa: "Assistência Integral à Saúde da Mulher: bases de ação programática". Para estabelecer sua proposta, o Ministério partia da constatação de que o cuidado da saúde da mulher pelo sistema de saúde, até então, limitava-se ao ciclo gravídico-puerperal. E, mesmo aí, era deficiente. Considerava-se esse quadro agravado face à... crescente presença da mulher na força de trabalho, além do seu papel fundamental no núcleo familiar" (MS, 1984). Este estudo se propõe a analisar as contribuições do Programa de Saúde da Família para a consolidação das políticas de saúde voltadas para a atenção às mulheres, a partir das ações propostas no Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher (PAISM) no nível de atenção primária no estado de Pernambuco a partir de indicadores de saúde da mulher. MÉTODO Trata-se de uma análise contextual do processo de implantação do SUS e de algumas estratégias de fortalecimento da atenção primária, tais como o Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher e o Programa de Saúde da Família, bem como de alguns indicadores de saúde da mulher a partir de sistemas de informação em saúde, documentos e publicações do Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, representantes de uma organização não-governamental feminista com atuação no Estado e artigos científicos da área de saúde coletiva. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A atenção primária na construção do SUS 3

4 Com a crise do setor saúde (financeira, burocrática, administrativa e de cobertura), que se instalava no Brasil, a partir da segunda metade da década de 70, o modelo assistencial vigente vivenciava uma profunda tensão, emergindo no âmbito da saúde pública algumas propostas que buscam a transformação desse modelo de saúde, objetivando a ampliação da cobertura para a população excluída pela assistência previdenciária (MS, 2002). Desta forma, seria necessário um processo de construção social de um novo sistema de saúde com mudanças estruturais, tendo como propósito a realização de transformação no modelo assistencial. Para a construção desse novo modelo (SUS), foi fundamental a reorientação do modelo assistencial vigente e hegemônico no país, pautado em uma atenção médico-assistencial. Esse modelo instituído e praticado até 1988, criava dicotomias entre curativo e preventivo, individual e coletivo, por meio de práticas assistenciais fortemente centradas em hospitais e para um público especifico (MS, 2002). Com isso, surge a necessidade de construção social de uma nova prática visando sistematizar a proposta de reorganização do SUS, tendo como base à proposta de vigilância a saúde. Esta proposta vem para superar os modelos assistências vigentes implicando uma redefinição do sujeito, do objeto e das formas de organização dos processos de trabalho. A partir desta perspectiva, na década de 1990, tem início a implementação da estratégia do PSF que no contexto da política de saúde brasileira deveria contribuir para a construção e consolidação do SUS. A estratégia do PSF traz no centro de sua proposta a expectativa relativa à reorientação do modelo assistencial a partir da atenção básica (MS, 2002). No Brasil, a Portaria Nº. 648 GM/2006, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS), define Atenção Básica como: um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. É desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações. Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas de saúde de maior freqüência e relevância em seu território. É o contato preferencial dos usuários com os sistemas de saúde. Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e continuidade, da integralidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social (BRASIL, 2006). 4

5 No SUS, a atenção primária constitui-se como um nível hierárquico da atenção, que deve estar organizado em todos os municípios do país, desta forma alguns estudos já apresentam o impacto da expansão da APS, sobretudo, na estratégia de saúde da família (CONASS, 2007). Programa Saúde da Família: fortalecendo as bases do SUS O Programa Saúde da Família propõe a reorganização da atenção básica em ações de promoção da saúde, prevenção e riscos de doenças, resolutividade na assistência e recuperação, com qualidade, favorecendo a maior aproximação dos serviços à população. É baseado numa prática assistencial, cuja abordagem se volta para a família, e que inclui enfaticamente as visitas domiciliares, conferindo ao Programa um caráter antecipatório aos problemas familiares e comunitários. O Programa Saúde da Família, também se caracteriza pelo critério de condicionar a sua implantação à existência de um Conselho Municipal de Saúde, sendo este favorável ao incremento do SUS que se fundamenta, entre outros, no principio da participação da comunidade (BRASIL, 1994). Em documento elaborado pelo Ministério da Saúde e Fundação Nacional de Saúde (1994), o Programa Saúde da Família se define como: Um modelo de assistência à saúde que vai desenvolver ações de promoção e proteção à saúde do individuo, da família e da comunidade, através de equipes de saúde, que farão o atendimento na unidade local de saúde e na comunidade, no nível de atenção primária (BRASIL, 1994). A atenção primária é o primeiro nível de contato, a porta de entrada dos indivíduos, das famílias e da comunidade no sistema de saúde. É uma abordagem que forma a base e determina o trabalho de todos os outros níveis do sistema de atenção a saúde (STARFIELD, 2004). A proposta do PSF faz parte de uma estratégia desenvolvida para promover mudanças no modelo de assistência à saúde do país, com a atenção na cura do que na prevenção das doenças (BRASIL, 1994). Este modelo assistencial,vem sendo enfrentado, desde a década de 1970, pelo conjunto de atores e sujeitos sociais comprometidos com um novo modelo que valorize as ações de promoção e proteção da saúde, prevenção das doenças e atenção integral às pessoas, apontando para a importância de se criar um "novo modo de fazer saúde". Com a proposta de estratégia de saúde da família, busca-se aumentar a acessibilidade ao sistema de saúde de qualidade e incrementar as ações de prevenção e promocão da saúde, reafirmando os principios básicos do SUS de universalização, equidade, descentralização, 5

6 integralidade e participação da comunidade, mediante o cadastramento e a vinculação dos usuários. Tendo como ponto positivo a valorização dos aspectos que influenciam a saúde das pessoas fora do ambiente hospitalar, e sim com foco na família e no ambiente comunitário (LAGES, 2002). Segundo Lages (2002), o Programa propõe a superação dos modelos tradicionais de operar ações de saúde trazendo inovações nos tipos de contratos dos profissionais, nos tipos de remuneração, nas práticas, dentre outros, apoiando-se nas comunidades que são o objeto das ações (LAGES, 2002). Ou seja, o resgate da prática generalista, onde a compreensão do processo saúdedoença a que estão expostos os indivíduos passa a ser pensada de forma mais ampliada, a partir da realidade local, comunitária e familiar (FERNANDES; SECLEN-PALACIN, 2004) Para tanto, o processo de trabalho do PSF é desenvolvido por uma equipe multiprofissional composta por um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e quatro a seis agentes de saúde (ACS). Estes devem atuar em regime de dedicação exclusiva e de forma integrada entre si, bem como buscar parcerias com os diversos segmentos da sociedade (BRASIL, 1994). As atividades desenvolvidas pelo Programa são desde o cadastramento das famílias e dos indivíduos até a análise da situação de saúde considerando as caracteristicas sociais, econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas do território, planejamentos e programações locais, a referência e contra-referência, a educação continuada, a ação intersetorial, o acompanhamento/avaliação e o controle social (FIGUEIREDO; TONINI, 2007). O Programa trabalha com o princípio de adstrição de famílias que se organiza de forma que cada equipe de PSF será responsável pela cobertura de uma área geográfica onde habitem de 800 a 1000 famílias, podendo ser alterado em função das condições de acesso e da densidade demográfica do município (BRASIL, 1994). Para garantir a participação ativa da comunidade devem ser desenvolvidas ações de educação e promoção da saúde com divulgação permanente das informações. Com isso, cada pessoa da família receberá atenção integral da equipe do PSF, independente da idade, sexo ou estado de saúde (BRASIL, 1994). Diante desse novo olhar da atenção à saúde, o PSF é a porta de entrada ao sistema de saúde em todas as localidades onde estiver implantado. Sendo assim, a formação básica dos profissionais de saúde integrados ao Programa deve ser direcionada para este modelo de atenção, promovendo uma qualificação técnica em sintonia com os objetivos desse trabalho (FIGUEIREDO; TONINI, 2007). 6

7 Em linhas gerais, o PSF tem como objetivo melhorar a saúde da população através de um modelo de assistência, voltado à família e à comunidade, incluindo desde a prevenção a promoção da saúde até a identificação precoce e o tratamento das doenças seguindo a lógica da vigilância à saúde e da valorização da relação com o usuário e a família (FIGUEIREDO; TONINI, 2007). Neste contexto, a Estratégia de Saúde da Família é responsável pelo desenvolvimento de ações de saúde nas diversas nas diversas áreas tendo como proposta a ampliação, sobretudo das ações de atenção a saúde da mulher através do pré-natal, assistência à puérpera, pequenas cirurgias, coleta para exame papanicolau, planejamento familiar, consulta ginecológica, controle da hipertensão, diabetes, DST e vigilância epidemiológica (CONILL, 2002). Assistência integral a saúde da mulher: um breve histórico Mesmo antes da formulação de uma rede internacional de saúde da mulher que se deu na década de 60 pelos movimentos sociais denominado de o novo feminismo, este tema já estava presente nos movimentos de mulheres, porém mais especificamente no âmbito da reprodução (ÁVILA; CORREA; XAVIER, 1986). Com a formulação dessa rede, surgem inúmeras organizações de mulheres interessadas em desenvolver trabalhos com esses temas dando origem a uma vasta produção de material prático e teórico nesta área (ÁVILA; CORREA; XAVIER, 1986). Junto às inúmeras reflexões que surgiram acerca da saúde da mulher com foco principal na mulher enquanto sujeito da ação e de direitos, esses movimentos também traziam a discussão sobre o sistema de saúde caracterizado por um sistema médico curativo, bem como a conduta médica que segmenta o sujeito, e como esses estão organizados e atuando junto as mulheres. Essas questões buscam delinear melhor um campo político que permite apresentar novos elementos para atenção a saúde da mulher no que se refere a integralidade e a ampliação do conceito saúde para além da condição corporal restritamente ligada a atenção materno-infantil, incorporando as ações que buscam a saúde em outros campos, como o da sexualidade, violência, da síndrome do trabalho doméstico, dos direitos da reprodução (ÁVILA; CORREA; XAVIER, 1986). Ou seja, em termos de políticas públicas, a atenção à saúde da mulher no Brasil, até o surgimento do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), traduziu-se na preocupação com o grupo materno-infantil que, inclusive, sempre permaneceu como o mais enfatizado por essas políticas (MS, 2004). 7

8 O conceito deste Programa implica o rompimento com a visão tradicional acerca desse tema, sobretudo no âmbito da medicina, que centralizava o atendimento às mulheres nas questões relativas à reprodução (CANESQUI, 1984; OSIS, 1994). As diretrizes gerais do Programa previam a capacitação do sistema de saúde para atender as necessidades da população feminina, enfatizando as ações dirigidas ao controle das patologias mais prevalentes nesse grupo; estabeleciam também a exigência de uma nova postura de trabalho da equipe de saúde em face do conceito de integralidade do atendimento; pressupunham uma prática educativa permeando todas as atividades a serem desenvolvidas, de forma que a clientela pudesse apropriar-se "...dos conhecimentos necessários a um maior controle sobre sua saúde" (MS, 1984). O PAISM incorporou como princípios e diretrizes as propostas de descentralização, hierarquização e regionalização dos serviços, bem como a integralidade e a eqüidade da atenção, num período em que, paralelamente, no âmbito do Movimento Sanitário, se concebia o arcabouço conceitual que embasaria a formulação do Sistema Único de Saúde (SUS). Incluía ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência à mulher em clínica ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério, no climatério, em planejamento familiar, DST, câncer do colo do útero e de mama, além de outras necessidades identificadas a partir do perfil populacional das mulheres (MS, 1984). O programa introduz a pauta dos direitos sexuais e reprodutivos, dando um destaque importante para a reflexão sobre a violência de gênero, ou seja, aponta um novo olhar à mulher; um olhar para um ser integral, com necessidades de cuidados com a saúde dentro e fora da esfera reprodutiva junto ao sistema de saúde pública através da rede assistencial (MINAYO, 2006). Cenário político e epidemiológico das políticas públicas de atenção primária e da saúde da mulher em Pernambuco Em 1994 quando o Ministério da Saúde adotou o PSF como estratégia de conversão do modelo da Atenção Básica para consolidação do SUS estava lançado o desafio para estados e municípios de todo pais. O estado de Pernambuco, um dos primeiros a inovar com a experiência dos Agentes Comunitários de Saúde, também saiu na frente com a implantação do Programa Saúde da Família. 8

9 Em 1999 existiam em Pernambuco 369 Equipes de Saúde da Família, o que representava 19,14% do total de Equipes implantadas no Nordeste, inferior apenas ao quantitativo apresentado pelo Estado do Ceará - 36,92% (SES, 2007). O percentual de evolução do número de ESF implantadas por ano nos mostra que no ano de 2000 a evolução em Pernambuco (112,47%) foi maior do que a apresentada no Nordeste e no Brasil (SES, 2007). No que diz respeito à cobertura populacional, em 1999, Pernambuco apresentava 16,79% da sua população assistida pelo Programa Saúde da Família, o Nordeste 13,7% e o Brasil 8,95%, evoluindo em 2006 para respectivamente 64,34%; 64,30% e 44,30% (SES, 2007). Diante deste contexto, o Programa Saúde da Família surgiu no Estado de Pernambuco em 1994 como eixo estruturador da Atenção Básica, encontrando-se implantado em 98,38% dos seus municípios e apresentando uma expansão de 325,20% de 1999 a 2006 (SES,2007). Atualmente o Estado possui equipes de saúde da família distribuídas em seus 184 municípios mais o Distrito de Fernando de Noronha, responsáveis por atender uma média de pessoas cada (CNES, 2009). A figura a seguir mostra a evolução da cobertura do PSF no Estado de Pernambuco de 2001 a março de 2009, segundo informações do Sistema de Informação da Atenção Básica de Pernambuco (SIAB/PE). Figura 1: Evolução das equipes de PSF e percentual de cobertura populacional no Estado de Pernambuco ,32% 44,05% ,85% ,56% 57,56% ,33% ,11% ,04% mar/ ,00% 70,79% ,00% 40,00% 20,00% 0,00% nº PSF % Fonte: SIAB/PE 9

10 Acredita-se que apesar da hegemonia do modelo convencional, já percebe-se um significativo grau de institucionalização do PSF nos espaços sociais considerados estratégicos, tais como: o político, educacional e dos serviços de saúde. Segundo avaliação da Superintendência de Atenção Primária de Pernambuco, o Estado se encontra num momento de transição terminal da conversão do modelo, com uma cobertura populacional de 70,79% até março de 2009, porém reconhecendo ainda a necessidade de fortes estímulos externos, para atingir o momento de consolidação do PSF. Com isso, considera que ainda existem alguns desafios para uma efetiva organização do Programa Saúde da Família, tais como: regulamentação do vínculo trabalhista; valorização do profissional da atenção básica; capacitação e educação permanente; resolubilidade, integralidade e continuidade da atenção. Com objetivo de atuar no enfrentamento dessas fragilidades o Estado através da Secretaria Estadual de Saúde instituiu a Política de Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde no Estado de Pernambuco através do Decreto Estadual N em 12 de abril de 2007 que cria mecanismos de incentivo financeiro e certificação especial aos municípios pernambucanos que se comprometerem com as metas de melhorias dos serviços e resultados no atendimento primário à população através de: I - Incentivo financeiro para qualificação e fixação dos profissionais de saúde na Estratégia da Saúde da Família. II Educação permanente e aperfeiçoamento da gestão de pessoas na Estratégia da Saúde da Família. III Insumos de apoio para o desenvolvimento das ações básicas de saúde na Estratégia da Saúde da Família. Como desdobramento dessa Política, em 12 de agosto de 2007 o Estado instituí a Portaria N 720, onde são normatizados as diretrizes para implantação e implementação da Política de Fortalecimento da Atenção Primária. Esta Portaria é o caminho que deve ser percorrido para que a política da Atenção Primária seja implementada, respeitando os critérios técnicos e de qualidade (SES/PE, 2007). Esta portaria regulamenta as normas gerais da Política de Fortalecimento da Atenção Primária, e define algumas áreas estratégicas para atuação. Dentre estas áreas está a atenção integral à saúde da mulher, considerada importante área de atuação para o fortalecimento da atenção primária no Estado (SES/PE, 2007). Tendo o estado um papel importante na indução e consolidação das políticas públicas, na área da saúde, as políticas de atenção à saúde da mulher são desenvolvidas através da Gerência de 10

11 Atenção a Saúde da Mulher que tem como objetivo promover, coordenar, avaliar, desenvolver e definir diretrizes voltadas ao desenvolvimento efetivo do Programa de Atenção Integral a Saúde da Mulher PAISM. No entanto, cabe aos municípios assumir a execução desse Programa, buscando promover, coordenar, avaliar as ações que compõem o PAISM através de suas Coordenações Municipais de Saúde da Mulher e/ou Atenção Primária. Em Pernambuco, além da gerência estadual e das coordenações municipais de atenção a saúde da mulher, responsáveis pelo planejamento e execução das políticas públicas de saúde para as mulheres, foi a instituída em 2007 a Secretaria Especial da Mulher do Estado, que tem por objetivo formular, desenvolver, articular, apoiar e monitorar políticas públicas para promover a melhoria das condições de vida das mulheres pernambucanas, nas diversas áreas incluindo a área da saúde. Neste contexto busca-se, promover a melhoria das condições de vida e de saúde da mulher pernambucana, mediante a ampliação do acesso aos meios e serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde em todo estado de Pernambuco, contribuindo para a redução da morbidade e mortalidade feminina, especialmente por causas evitáveis, em todos os ciclos de vida e nos diversos grupos populacionais. A partir dos indicadores de saúde da mulher é possível analisar cenário epidemiológico de saúde quanto à morbidade e mortalidade feminina em Pernambuco. O indicador de saúde tem a função de revelar a situação de saúde de uma população (PEREIRA, 2000). Ele é utilizado para medir a qualidade de vida em uma região, podendo também definir indiretamente o padrão de vida de um determinado local. Alguns indicadores estão diretamente ligados as ações desenvolvidas na atenção primária como a razão de cobertura dos exames de preventivos do câncer de colo uterino. A razão é calculada a partir do número de exames citopatológico do colo do útero realizado em mulheres na faixa etária prioritária (25 a 59 anos) dividido pela população feminina nesta faixa etária em Pernambuco por ano, sendo a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde para os estados é de 0,33. A tabela abaixo apresenta a razão do Estado de 2005 a

12 Tabela 1: Razão de cobertura dos exames citopatológico do colo do útero em Pernambuco, por ANO ANO RAZÃO , , , , ,19 Fonte: SISCOLO/SES O número de gestantes cadastradas e acompanhadas no pré-natal é um indicador relevante e que tem se mostrado crescente ao longo dos últimos seis anos como mostra a série histórica a seguir, dos anos de 2004 a Tabela 2: Quantidade de Gestantes Cadastradas no SISPRENATAL, por ANO segundo Regionais Saúde Regionais de Saúde I GERES Recife II GERES Limoeiro III GERES Palmares IVGERES Caruaru V GERES Garanhuns VI GERES Arcoverde VII GERES Salgueiro VIII GERES Petrolina IX GERES Ouricuri X GERES Afogados da Ingazeira XI GERES Serra Talhada TOTAL

13 CONCLUSÃO O processo de implantação e implementação do Programa de Atenção Integral a Saúde da Mulher (PAISM) apresenta especificidades no período de 84 a 89 e na década de 90, sendo influenciado, a partir da proposição do SUS, pelas características da nova política de saúde, pelo processo de municipalização e principalmente pela reorganização da atenção básica, por meio da estratégia do Programa Saúde da Família (MS, 2004). Sendo o Programa Saúde da Família a porta de entrada ao sistema de saúde promovendo ações básicas de saúde, este Programa é responsável para oferecer as mulheres ações de saúde voltadas para os problemas mais freqüentes que atingem a população feminina. Essas ações são realizadas através de atividades de informações para promoção e prevenção de saúde, acompanhamento de pré-natal e puerpério, realização de exame preventivo do câncer de colo uterino, detecção precoce do câncer de mama, aconselhamento para o planejamento familiar, orientação e assistência ao climatério, dentre outras (MS, 2004). Estudos realizados para avaliar os estágios de implementação da política de saúde da mulher demonstram a existência de dificuldades na implantação dessas ações e, embora não se tenha um panorama abrangente da situação em todos os municípios, pode-se afirmar que a maioria enfrenta ainda dificuldades políticas, técnicas e administrativas (MS, 2004). Neste contexto, se faz urgente uma proposta de ampliação da cobertura de serviços básicos de saúde e fortalecimento da política de atenção primária, com a melhoria da capacidade resolutiva deste nível de atenção para atender as necessidades da população feminina visando à promoção da saúde e o reconhecimento do direito de toda a população ter acesso aos serviços de saúde. No que se refere às políticas de saúde para as mulheres a proposta e atuação do Programa de Saúde da Família tem fortalecido o Programa de Atenção Integral a Saúde da Mulher na consolidação de uma linha de cuidado dirigindo um olhar integral à mulher, oferecendo a esta população cuidados com a saúde para além da esfera reprodutiva junto ao sistema de saúde. Porém, mesmo reconhecendo os avanços no que se refere a expansão da estratégia de saúde da família no estado de Pernambuco, com uma cobertura superior a 70% ainda há inúmeros questionamentos acerca da efetividade e resolutividade da atenção primária para a aquilo que esta se propõe, no que se refere a atenção a saúde da mulher. Esses questionamentos surgem a partir de alguns indicadores de saúde que ainda estão muito aquém do esperado para se enfrentar problemas que ainda se mantém apesar de grandes esforços dos movimentos de mulheres e feministas, do estado e municípios em 13

14 garantir políticas públicas para as mulheres, que estejam alinhadas com os princípios de integralidade, universalidade e equidade, a fim de atender as necessidades da população feminina. Apesar de iniciativas que buscam reafirmar os princípios do Sistema Único de Saúde e fortalecer o Programa Saúde da Família (PSF), através do Estado com o papel de indução e consolidação das políticas públicas e dos movimentos sociais no acompanhamento e proposição de ações que visem a melhoria das condições de vida e saúde da mulher pernambucana, mediante a ampliação do acesso aos meios e serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde em todo Estado de Pernambuco, este cenário ainda aponta, a necessidade de muitos esforços para alcançar números mais animadores de redução da morbidade e mortalidade feminina, especialmente por causas evitáveis, em todos os ciclos de vida e nos diversos grupos populacionais. É de fundamental importância a definição das ações estratégicas a serem perseguidas e implementadas bem como o estabelecimento das diferentes responsabilidades e comprometimentos a serem assumidos não só pelas instâncias deliberativas, mas também por aquelas de controle social em todo o país. 14

15 REFERÊNCIAS ÁVILA, M.; CORRÊA, S.; XAVIER, D. Questões Feministas para a ordem médica: o feminismo e o conceito de saúde integral. Recife: SOS CORPO, [s.p.]. (mimeo). BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência Integral à Saúde da Mulher: Bases de Ação Programática. Brasília: Centro de Documentação, MS, BRASIL. Ministério da Saúde. Programa de Saúde da Família: saúde dentro de casa. Brasília: Ministério da Saúde/Fundação Nacional de Saúde, BRASIL. Ministério da Saúde. O desenvolvimento do Sistema Único de Saúde: avanços desafios e reafirmação dos seus princípios e diretrizes. Brasília: MS, BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Brasília: MS, BRASIL. Ministério da Saúde. Pacto pela Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Vol.4., BRASIL, MS - Pacto pela Saúde Política Nacional de Atenção Básica. Volume 4. Disponível em: CANESQUI, A. M. A saúde da mulher em debate. Revista Saúde em Debate, CONASS. Atenção Primária e Promoção a Saúde. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília, CONASS. Sistema Único de Saúde. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Brasília, CONILL, E. M. Políticas de atenção primária e reformas sanitárias discutindo a avaliação a partir da análise do Programa Saúde da Família em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, Cad. Saúde Pública, FERNANDES, A. S.; SECLEN-PALACIN, J. Experiências e desafios da atenção básica: caso Brasil. Brasília: OPAS: FIGUEIREDO, N. M. A.; TONINI, T. SUS e PSF para enfermagem: práticas para o cuidado em saúde coletiva. São Caetano do Sul, SP, LAGES, I. Programa Saúde da Família: uma apreciação dos seus usuários e trabalhadores. Recife, MINAYO, M. C. S. Violência e Saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz,

16 OSIS, M. J. D. Atenção Integral à Saúde da Mulher, o Conceito e o Programa: História de uma Intervenção. Dissertação de Mestrado, Campinas: Departamento de Antropologia Social, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, OSIS, M. J. D. PAISM: Um marco na abordagem da saúde reprodutiva no Brasil. Cad. Saúde Pública v.14 supl.1 Rio de Janeiro, PEREIRA, M. G. Epidemiologia teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO. Política de Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde no Estado de Pernambuco. Recife: Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, STARFILD, B. Atenção Primária equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: Ministério da Saúde:

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