A LEI E O DIREITO EM THOMAS HOBBES

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1 A LEI E O DIREITO EM THOMAS HOBBES Renata Marques Ferreira 1 Ms. Márcio Secco 2 RESUMO A teoria política de Thomas Hobbes pode ser considerada como uma tentativa de fundar um instrumento que demonstrasse a forma pela qual a plena soberania pode ser exercida. Hobbes utilizou um recurso ficcional, o estado de natureza, para demonstrar o comportamento natural do ser humano quando apartado da sociedade. Hobbes admite que, no estado de natureza, os homens podem alcançar leis que indicam a conduta adequada para sua sobrevivência; para isso, essas leis, as leis de natureza, indicam a busca da paz. Mas como a paz não poderia ser encontrada na condição de guerra permanente, em que se traduz o estado de natureza, a razão também indica a criação do estado civil por meio do pacto e a instituição do poder soberano, para que sejam legitimadas as leis positivas, que ordenariam a vida política dos homens lhes coagindo à obediência e ao fim necessário da paz. Palavras chave: estado de natureza, lei de natureza, direito natural, estado civil, lei positiva, poder soberano. 1. INTRODUÇÃO Thomas Hobbes de Malmesbury nasceu na Inglaterra, no ano de 1588 e viveu até o ano de Sua teoria política está inserida num contexto histórico em que os poderes reais, as crises econômicas e os conflitos sociais eram temas freqüentes. A primeira guerra civil ocorrida na Inglaterra, no período entre 1642 e 1649 e o posterior enfraquecimento do poder soberano demonstrou a ampla necessidade dos estudos de Hobbes. Pretendemos analisar como se constroem individualmente os deveres de cada súdito, percebendo como se apresentam as noções de lei e direito em Thomas Hobbes, e quais as conseqüências políticas da relação entre esses conceitos. Para isso, é importante notar que a concepção de lei na teoria hobbesiana se desdobra em duas categorias diversas: as leis de natureza e as leis positivas, sendo que cada uma implica formas específicas de obrigação, bem como de estruturação social (estado de natureza e estado civil). 2. O ESTADO DE NATUREZA E O DIREITO NATURAL 1 Bolsista PIBIC / UNIR. 2 Orientador da pesquisa.

2 2 O estado em que os homens vivem de acordo com sua condição natural, num contato direto com suas paixões, não encontrando um poder legitimamente instituído que seja capaz de mantê los numa condição de paz e em respeito uns com os outros, foi nomeado por Hobbes como estado de natureza. De acordo com Hobbes, essa condição natural da humanidade é definida pela infelicidade e miséria, e nosso autor infere três causas para isto: a competição, que leva os homens a atacarem uns aos outros, tendo em vista o lucro; a desconfiança, que desencadeia um conflito por causa da insegurança; e a glória, por causa da reputação que desejam manter intacta. O homem irá considerar algo como um bem quando puder satisfazer os seus desejos, e um mal quando for afastado daquilo que anseia. Na tentativa de sempre alcançar a seu próprio bem, os homens terão uma postura egoística. Assim, afirma Hobbes, a melhor garantia de o homem alcançar seu bem pessoal é prevenindo se por meio da antecipação, usando a força ou a inteligência. É por esse motivo, um homem não confiará, num outro homem, e nem deveria, já que cada um fará o que for possível para se beneficiar sempre que conveniente. Segundo José Nicolau Heck, a doutrina política de Hobbes tem sua justificação última na concepção de perfeição humana, naquilo que nosso autor significaria uma vida virtuosa. Enuncia que não seria possível afirmar um direito positivo baseado na natureza humana, pelo fato de que, considerada corrupta em seu verdadeiro sentido, a natureza humana não pode ser fonte de leis vinculantes a qualquer ser humano, devido à imperfeição e ao egoísmo inerente a cada homem. Nesse sentido é que José Heck analisa Hobbes comparativamente à posição dos clássicos, pois estes admitiam uma natureza humana extremamente social, enquanto Hobbes percebe o ser humano como um indivíduo, em essência, egoísta. Segundo a concepção político filosófica clássica, o ser humano é naturalmente um animal político, sendo lhe inato o convívio em sociedade, guiado que é por pulsão gregária ou, como Grotius prefere, pelo apetite societário. Para Aristóteles, o homem é um ser vivo que preza a convivência com seus semelhantes. Hobbes, ao contrário, sabe de homens movidos por uma vontade que não persegue outro fim senão o bem para si mesmo. De acordo com essa doutrina, a socialidade humana difere da convivência animal, já que essa última busca concorrer para um fim comum, enquanto a conduta humana tende à desagregação. (HECK, 2004: 51). No estado de natureza, mais sábio será o homem que praticar atos que levem à conservação de sua vida, ao invés de se colocar em constante de conflito com outros, pois não há. Se o fim maior a que os

3 3 homens buscam é a satisfação pessoal, a sua felicidade, conclui se que os homens deverão buscar a paz, já que não há felicidade quando não se pode garantir a sua própria existência, a sua vida; e nem a posse daqueles bens que são considerados essenciais para si. Além da busca de sua felicidade pessoal, o temor de uma morte violenta é também uma das maiores motivações para que os homens mantenham se em paz. Na hipótese de não haver forma eficiente de garantir a própria segurança, o homem pode e deve agir com todos os meios possíveis para defender se. Segundo Hobbes, O direito de natureza, a que todos os autores chamam jus naturale, é a liberdade que cada homem possui de usar seu próprio poder, da maneira que quiser, para a preservação de sua própria natureza, ou seja, de sua vida; e conseqüentemente de fazer tudo aquilo que seu próprio julgamento e razão lhe indiquem como meios adequados a esse fim (HOBBES, 2000: 113). Em estado de natureza não há nada que diferencia ou que limite os homens, eles são iguais tendo as mesmas inclinações e tendências em suas ações, quais sejam: praticar os atos que propiciem felicidade e evitem uma morte violenta. Todos eles possuem um direito natural a todas as coisas, mas, afirma Hobbes, o direito que todos têm a tudo é inútil. Mas foi pequeno o benefício para os homens assim terem um comum direito a todas as coisas; pois os efeitos desse direito são os mesmos, quase, que se não houvesse direito algum. Pois, embora qualquer homem possa dizer, de qualquer coisa, isto é meu, não poderá, porém, desfrutar dela, porque seu vizinho, tendo igual direito e igual poder, irá pretender que é dele a mesma coisa. (HOBBES, 2002: 33). Macpherson explicita que o estado de natureza descrito por Hobbes não surge a partir de uma análise histórica da humanidade, mas sim por meio de uma dedução lógica. A conclusão a respeito da existência do estado de natureza surge a partir de uma análise social dos homens civilizados quando o poder soberano está ausente. Mas ainda assim, de acordo com a anotação de Norberto Bóbbio, o estado de natureza é historicamente verificável em Hobbes: a) nas sociedades primitivas, numa situação em que, sendo anterior à passagem da sociedade natural à sociedade civil, pode ser chamada pré estatal ; b) durante a guerra civil, situação que poderia ser chamada de antiestatal ; c) e na sociedade internacional, numa situação que poderia ser chamada interestatal (BÓBBIO, 1991: 36). 4. AS LEIS DE NATUREZA

4 4 De acordo Hobbes, é um erro recorrente acreditar que o homem possui uma tendência natural à vida em sociedade. A maior justificativa encontrada para os homens conviverem numa sociedade organizada, como o estado civil, é o sentimento de medo que possuem uns dos outros. A causa para a existência desse medo é encontrada na condição de igualdade entre os homens, enquanto membros do estado de natureza; estando todos os homens exercendo as suas vontades naturais, nenhum tem mais direito do que outro, e essa igualdade de direito, somada à liberdade de agir, é o que ocasiona a condição de guerra. Esta condição é contrária à preservação, e por isso a razão indica um caminho para pôr fim à guerra, mostrando a paz. O caminho que se usa para alcançar a paz pode ser denominado lei de natureza. Hobbes enuncia que Uma lei de natureza (lex naturalis) é um preceito ou regra geral, estabelecido pela razão, mediante o qual se proíbe a um homem fazer tudo o que possa destruir sua vida ou privá lo dos meios necessários para preservá la, ou omitir aquilo que pense poder contribuir melhor para preservá la [...] (HOBBES, 2000: 113). Mas a lei de natureza não é necessariamente um consenso entre os homens, e sim uma lei certa que pode ser seguida por todos os homens em que se encontra uma centelha de razão. De acordo com a definição de Hobbes para lei de natureza, a primeira conclusão a que se chega, ou a primeira lei, é a lei fundamental, pois todas as outras leis derivam desta. [...] é um preceito, ou regra geral da razão, Que todo homem deve esforçar se pela paz, na medida em que tenha esperança de consegui la, e caso não a consiga pode procurar e usar todas as ajudas e vantagens da guerra. A primeira parte desta regra encerra a lei primeira e fundamental de natureza, isto é, procurar a paz, e segui la. A segunda encerra a suma do direito de natureza, isto é, por todos os meios que pudermos, defendermo nos a nós mesmos (HOBBES, 2000: 114). Hobbes afirma que sendo a razão quem irá ditar os preceitos da lei natural, mesmo que sejam deduzidas todas as leis minuciosamente, e a quantidade de normas se torne muito extensa para o conhecimento do vulgo, ainda assim nenhum homem poderá alegar a seu favor o desconhecimento da lei como justificativa para não cumpri la, pois a razão é um bem concedido a todos os homens. Assim, somente existe a obrigação de agir conforme a lei de natureza quando a reta razão indica que agindo dessa forma o fim da paz será alcançado. Cumprir a lei de natureza em uma situação de risco à vida, os homens alcançariam um mal ao invés de um bem.

5 5 [...] não conseguirão paz para si mesmos, mas uma certíssima e pronta destruição, e, portanto quem cumprir a lei se tornará presa fácil de quem a viola. Por conseguinte, não se deve imaginar que a natureza (ou seja, a razão) obrigue os homens no estado de natureza a observar todas aquelas leis, se outros não as respeitarem. Enquanto isso, estamos obrigados a uma disposição mental no sentido de cumpri las, sempre que sua observância parecer levar ao fim para o qual elas foram feitas. E disso devemos pois concluir que a lei de natureza sempre e em toda a parte obriga em foro interno, ou na corte da consciência, mas nem sempre em foro externo, e neste apenas quando puder ser cumprida com segurança (HOBBES, 2002: 70). De acordo com Hobbes, na lei de natureza não se impõe aos homens nenhuma forma de punição direta para os que não a seguem, pois a razão não gera uma coerção. Somente o foro interno, ou seja, a consciência moral de cada homem pode gerar uma obrigação. Por isso a lei de natureza seria ainda melhor denominada se recebesse o nome de norma ou regra, baseada na razão. A lei de natureza que consiste basicamente nas virtudes morais, é a fonte primordial da relação política entre os homens. Quando não há um poder coercitivo que os obrigue a agir de uma forma adequada, ainda assim existe uma forma de conduta que deve ser seguida para que se consiga a paz. Para Hobbes a lei natural e a lei moral podem ser consideradas uma só. [...] Como a razão declara que a paz é uma coisa boa, segue se, pela mesma razão, que todos os meios necessários para a paz igualmente o são; e, portanto, que a modéstia, a eqüidade, a confiança, a humanidade, a misericórdia [...] são boas maneiras ou hábitos bons, isto é, virtudes. Em conseqüência, a lei ordena também, como meios para a paz, que tenhamos bons modos, ou seja, que pratiquemos a virtude: e por isso ela é dita lei moral (HOBBES, 2002: 72). Em Hobbes, a motivação que existe na lei de natureza é a mesma que existe na lei moral, ou seja, deve se agir conforme esta lei sempre que for garantido que se conseguirá atingir o fim supremo da felicidade e da paz. Mas a grande diferença é a ressalva para o descumprimento sempre que agir conforme a lei de natureza possa colocar em risco a vida. Bóbbio concluiu que esta característica das leis de natureza é uma dificuldade gerada pela obrigação de foro interno. 5. O ESTADO CIVIL

6 6 O simples reconhecimento de uma lei como justa não gera uma obrigação. A garantia de que os homens seguirão às leis só pode surgir quando a desobediência for passível de punição. Por esse motivo faz se necessário que os homens realizem um pacto firmando o compromisso de não se oporem àquilo que pode ser considerado como um direito do outro. No estado de natureza, nunca se poderia obrigar alguém a cumprir um pacto ou um contrato, então, para que tenham validade, é necessário que exista um poder comum que obrigue aos homens. A natureza da obrigação reside na relação entre o descumprimento do pacto e prática de um ato injusto. Os atos injustos devem ser passíveis de punição. A necessidade do pacto é enunciada por Hobbes como uma lei de natureza: Nesta lei de natureza reside a fonte e a origem da justiça. Porque sem um pacto anterior não há transferência de direito, e todo homem tem direito a todas as coisas, conseqüentemente nenhuma ação pode ser injusta. Mas, depois de celebrado um pacto, rompê lo é injusto. E a definição da injustiça não é outra senão o não cumprimento de um pacto. E tudo o que não é injusto é justo. (HOBBES, 2000: 123). A criação do estado civil exige que os homens abram mão do direito natural que possuem, cedendo à pessoa do soberano uma autoridade para agir em lugar de cada súdito. O estado civil advém da junção do direito a que os homens renunciam quando firmam o pacto. Legitimamente instituído pelo pacto, o estado civil entre os homens torna se a única fonte de resolução de conflitos. O direito natural não faz parte do conjunto de direitos que se obtém no momento em que o estado civil surge, pois dele os homens renunciam no momento do pacto. Na noção genérica de poder, é preciso compreender pelo menos duas coisas essenciais, os bens econômicos e a força física: que, no estado de natureza, cada um tenha direito a todas as coisas significa, em última instância, que cada um tem poder sobre todas as coisas que tem a força de conquistar e defender contra o ataque dos outros. Portanto, para constituir um poder comum, é preciso que todos concordem em atribuir a uma só pessoa todos os seus bens (ou seja, o direito a todas as coisas) e toda a força suficiente para resistir vitoriosamente a todo aquele que se arrisque a violar o acordo. A obrigação fundamental que os indivíduos aceitam, com base nesse acordo, é aquela característica do pactum subectionis, ou seja, a obrigação de obedecer a tudo aquilo que o detentor do poder comum ordenar (BÓBBIO, 1991: 41). Para Bóbbio, as liberdades que os súditos gozam no silentium legis são meras liberdades de fato, que podem, a qualquer momento, serem limitadas, ou mesmo até suprimidas pelo soberano. O ato de

7 7 diminuição ou supressão dessas liberdades não pode ser considerado injusto. É fundamental ao contratualismo hobbesiano a idéia de que aquilo que o soberano pratica não pode ser injusto, porque ele age conforme autorização dos súditos, como representante, como ator dos atos dos quais os súditos são autores. Para Heck, a doutrina da soberania ilimitada do teórico político inglês é produto do modelo contratual da renúncia múltipla. Com ressalvas às condições que os homens prescindem para sobreviver, todos os outros direitos são legislados pelo estado. Heck afirma que os homens se unem no corpo político não pelo encantamento, mas sim pelo desencantamento do mundo; ao reconhecer todas aquelas misérias a que está suscetível deseja afastar se de uma liberdade viciada e de uma igualdade praticamente nula; anseia então que o soberano por meio das leis distribua a justiça e a paz. 6. AS LEIS POSITIVAS Com o surgimento do estado civil e a instituição de um soberano que representa a vontade dos súditos, surge então a lei positiva, chamada por Hobbes de lei civil. Esta lei é fundamentada na vontade do soberano representante, que a promulga. [...] A lei civil é, para todo súdito, constituída por aquelas regras que o Estado lhe impõe, oralmente ou por escrito, ou por outro sinal suficiente de sua vontade, para usar como critério de distinção entre o bem e o mal; isto é, do que é contrário ou não é contrário à regra. (HOBBES, 2000: 207). [...] as leis são as regras do justo e do injusto, não havendo nada que seja considerado injusto e não seja contrário a alguma lei. E igualmente que ninguém pode fazer leis a não ser o Estado, pois nossa sujeição é unicamente para com o Estado [...] (HOBBES, 2000:208). O conceito de justiça que Hobbes estabelece para um estado civil corresponde ao enunciado que geralmente se faz da justiça distributiva, a propriedade de dar a cada um aquilo que é seu. A forma como será definido o que é ou não um direito é por meio da vontade do soberano expressa nas leis. Por isso as leis promulgadas no estado civil são as únicas referências para o justo e o injusto. Interrogar o teor das leis equivale a questionar a autoridade do soberano, seria, pois, questionar a validade do pacto de formação do Estado. Além de ser um ato injusto, a quebra do pacto possibilita uma condição de guerra. Como a paz e da segurança é o fim pelo qual surge o estado, o seu enfraquecimento é a fraqueza também dos homens

8 8 que nele habitam. É a vontade de preservação faz o homem ceder sua vontade a um poder que é capaz de fazer algo que sozinho ele não conseguiria. A respeito das leis civis, o professor Luc Foisneau, afirma que Hobbes baseia sua doutrina em um positivismo radical que faz da lei uma regra jurídica auto referencial que não possui nenhuma outra norma superior. A lei de natureza pode ser descartada na análise do estado civil hobbesiano, pois a consideração do que é permitido ou o que não é permitido é relativa apenas à ordem do soberano. No pensamento de Hobbes, a lei não é fruto da razão, mas da vontade daquele que a enuncia. Como conseqüência disto, Foisneau percebe que é proporcionado um lugar especial à razão individual visto que uma lei civil não é apenas uma regra em geral, mas uma regra que indica as modalidades particulares de sua aplicação ao caso. Para o que é e o que não é contrário à regra, é necessário fazer um uso regrado de seu juízo (FOISNEAU, 2007). 7. JUSNATURALISMO: LEI NATURAL E LEI POSITIVA Norberto Bóbbio afirma que Thomas Hobbes pertence de fato à história do direito natural e pertence de direito à história do positivismo jurídico. A questão de que trata é a representatividade de Hobbes em teorias diversas, pois seu nome foi citado tanto como um dos grandes jusnaturalistas do século XVII, como um modelo histórico pelos adversários do direito natural. De acordo com Bóbbio, a diferença entre a teoria hobbesiana e a dos jusnaturalistas tradicionais se aprofunda quanto ao fim que se propõe à razão, por via da lei natural. Para os outros jusnaturalistas o bem é o fim supremo, logo, as leis naturais prescrevem o que é bom e proíbem o que é mau, e por esse motivo eles falam de algo que é bom ou mau em si mesmo. Mas na teoria hobbesiana a lei natural indica algo que é conveniente ou não conveniente para a consecução da paz, sendo essa a suprema utilidade. Hobbes afirma que o erro dos seus predecessores foi o de não terem atentado que a bondade reside no fato de uma ação ser ordenada para a busca da paz e a maldade no fato de uma ação ser ordenada para a discórdia. E esse conhecimento do fim último, a paz, não é um conhecimento imediato, surge a partir um raciocínio que vai de premissas a conseqüências sendo a premissa principal aquela da conservação da própria vida. O que importa sublinhar é a colocação metodologicamente correta que Hobbes faz do problema da lei natural (que se identifica para ele, como de resto para os demais jusnaturalistas, com a lei moral): as leis naturais, ou morais, são aquele conjunto de prescrições que derivam do bem considerado como supremo, ou seja, um bem de tal ordem que todos os demais bens lhe são subordinados como meios em relação ao fim (BÓBBIO, 1991: 106).

9 9 O estado é o meio mais eficaz para alcançar a paz, pois ele possui o poder de obrigar os homens a determinadas formas de conduta, mediante as leis positivas. Para Bóbbio está contida na lei natural a afirmação de que, para alcançar o fim prescrito pela própria lei natural, o homem deve se deixar governar pelas leis positivas. Hobbes consegue pôr abaixo a idéia de que a presença de leis naturais em um sistema jurídico legitima a resistência dos cidadãos contra a opressão. O que Hobbes consegue demonstrar é que a obediência absoluta e incondicional é o ditame primeiro e fundamental da própria lei natural. Hobbes se vale das leis naturais como um expediente eficaz para dar um fundamento aceitável ao poder absoluto do soberano, e desse modo, à supremacia do direito positivo. Hobbes unicamente admite um direito positivo; em sua teoria não existe a possibilidade de subsistir um direito natural que tenha validade. As leis naturais sobreviventes a todo questionamento no estado civil não são válidas precisamente por um conteúdo que serve às leis positivas, mas por prescreverem que um ordenamento positivo que auto regula seu conteúdo. Bóbbio afirma que tudo o que Hobbes extrai da doutrina clássica do direito natural vem em forma de um argumento a favor da necessidade do estado e da obrigação de obediência absoluta ao direito positivo. 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS Fecha se o ciclo de obediência a que os homens estão sujeitos no estado civil: a razão indica aos homens que procurem os meios mais adequados para alcançar a paz, e na busca desses meios surgem as leis naturais, como uma espécie normativa com função de indicar os atos mais eficazes para o alcance do bem supremo da paz. Mas como a paz não é possível enquanto os homens não estejam obrigados a cumprir as leis naturais, a própria lei de natureza (a razão) indica aos homens o pacto, que dá origem ao estado e ao poder soberano. Como são os homens que instituem o estado civil, ao abrir mão de seu direito natural, eles são considerados como os autores dos atos do soberano praticar, sendo este apenas o ator. Quando desobedecem as leis positivas, leis que os súditos criaram quando se submeteram ao poder soberano, são punidos pela conduta anti social. O poder soberano deverá ser eficiente para alcançar a justiça: ao criar as leis positivas, está ordenando o que é certo ou errado, justo ou injusto; e deve punir veementemente aqueles que descumprem as regras desse jogo social. O estado deverá, então, ser rígido nas funções de legislar, de vigiar e de punir. Diferentemente dos conceitos jusnaturalistas modernos, o estado de Hobbes não se fundamenta a partir das leis de natureza. O estado civil hobbesiano é um estado que tende muito mais ao positivismo jurídico. No impasse entre o descumprimento de uma lei natural e o descumprimento de uma lei positiva,

10 10 Hobbes certamente aconselha que sigamos as leis positivas, que atraem uma punição certa para aqueles que não as cumprem. 9. REFERÊNCIAS BÓBBIO, N. Thomas Hobbes. Tradução de Carlos Nélson Coutinho. Rio de Janeiro: Campus, FOISNEAU, L. Authoritas, non veritas, facit legem : Hobbes e a autoridade da lei. Disponível em: Acesso em: 15 de junho de HECK, J. N. Thomas Hobbes: passado e futuro. Goiânia: UFG, HOBBES, T. Leviatã ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, Do Cidadão. Tradução, apresentação e notas de Renato Janine Ribeiro. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

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