gás natural Alternativas para o uso do na Região Norte Mauricio F. Henriques Jr. Sandra de Castro Villar (Organizadores)

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1 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte. 3 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte Mauricio F. Henriques Jr. Sandra de Castro Villar (Organizadores) INT - Instituto Nacional de Tecnologia Rio de Janeiro 1 a Edição. 2009

2 4. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte Agradecimentos Os pesquisadores do INT agradecem à FINEP, agência financiadora do presente estudo, ao CNPq pelas bolsas concedidas para pessoal externo, e à Diretoria do INT, que prestou todo apoio necessário ao longo do desenvolvimento desse trabalho. Agradecem ainda à FUNCATE, fundação de apoio contratada e que cuidou de toda a parte administrativa, especialmente à Sheila Santos e ao José Elias Baruel; ao CDEAM/UFAM, co-executor do capítulo ligado ao setor industral e de comércio e serviços, sob a liderança do professor Dr. Rubem César Rodrigues Souza; à MANAUS ENERGIA, através do eng. José Luiz Gonzaga, e à SUFRAMA, na figura do Dr. José Alberto Machado. Agracedecimento especial ao Dr. Manoel Saisse da Divisão de Engenharia de Produção do INT, responsável pelo desenvolvimento do modelo de simulação de cenários, e também aos demais colegas do INT que direta e indiretamente colaboraram com o trabalho, em particular da Divisão de Energia.

3 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte. 5 Instituto Nacional de Tecnologia DIRETOR: Domingos Manfredi Naveiro COORDENADOR: Paulo Gustavo Pries de Oliveira CHEFE DA DIVISÃO DE ENERGIA: Maurício Francisco Henriques Júnior ORGANIZADORES Maurício Francisco Henriques Júnior Sandra de Castro Villar APOIO TÉCNICO Carlos Magno Pereira Fernanda Manhães Bernardes Márcia Crispino Lima AUTORES Alexandre D Avignon Ângela Maria Ferreira Monteiro Danielle da Fonseca Marcelo Rousseau Valença Schwob Maria Elizabeth Morales Maurício Francisco Henriques Júnior Patrícia Miranda Dresch Sandra de Castro Villar Vera Lúcia Maia Lellis APOIO ADMINISTRATIVO Maria Aparecida Sarmento da Silva Mona Abdel-Rehim Roberto Segundo Enrique Tapia Rosana Medeiro Novaes Watson da Luz Lopes Yasmine dos Santos Ribeiro Cunha PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Laranja Design APOIO INSTITUCIONAL PARA EDIÇÃO FINEP Maria José de Oliveira

4 6. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte 7466 Alternativas para o uso do Gás Natural na Região Norte/ Maurício F. Henriques Jr... [et al] Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Tecnologia, 2009 ISBN p.: il.; 22,5x16 cm 1. GÁS NATURAL 2. REGIÃO NORTE 3. ENERGIA 4. BRASIL I. Henriques Jr., Maurício Francisco II. Villar, Sandra de Castro III. D Avignon, Alexandre IV. Monteiro, Ângela Ferreira V. Fonseca, Danielle VI. Schwob, Marcelo Rousseau Valença VII. Morales, Maria Elizabeth VIII Dresch, Patrícia Miranda IX Lellis, Vera Lúcia Maia CDU (81) É permitida a reprodução parcial deste material desde que citada a fonte Edição, distribuição e informações: Instituto Nacional de Tecnologia Divisão de Energia Av. Venezuela, 82 sala Rio de Janeiro - RJ Tels.: (21) / Fax: (21) energia@int.gov.br

5 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte. 7 Apresentação A partir da exploração do gás natural nas reservas de Urucu no Amazonas e da decisão de levá-lo através de gasoduto para a cidade de Manaus, diversos agentes passaram a discutir as opções de seu aproveitamento na região ou mesmo fora dela. Muitas possibilidades se mostraram importantes, algumas com enfoque mais econômico e comercial, e outras, de outro lado, vislumbrando um horizonte de maior prazo, mais preocupadas com o desenvolvimento da região e seu correspondente potencial de geração de renda e de empregos. Essa lógica faz todo sentido, uma vez que a região Norte sofre entraves muito particulares com a oferta de energia. Se o gás natural já se encontra disponível, por que não aproveitá-lo em prol do desenvolvimento da região e sanar os problemas existentes? Mas, a partir daí surgem novas questões: Que alternativas são mais interessantes do ponto de vista de geração de renda? Os custos envolvidos são compatíveis com o horizonte de tempo de disponibilidade do gás? As opções existentes são intensivas em geração de empregos? Há opções com riscos ambientais? Quais são de fato os problemas prioritários para a questão energética? Além de várias outras questões, surgem também outros vetores que não podem ser deixados de lado. O quadro de oferta de energia tende a melhorar com a entrada da energia elétrica de Tucuruí, prevista para a partir de 2012 e, num cenário mais distante, pela possibilidade de exploração das reservas de gás de Juruá, também no Amazonas, bem como pela importação do gás natural da Venezuela. Diante desse leque de possibilidades e da dinâmica setorial, tanto pelo lado da oferta de energia quanto pelo lado da demanda, a FINEP, dentro do Fundo Setorial de Petróleo e Gás CTPETRO, demandou o presente estudo de forma a examinar com mais detalhe as melhores aplicações do gás natural. O estudo foi conduzido pela Divisão de Energia do Instituto Nacional de Tecnologia - INT, e contou com a participação de especialistas da região Norte, em particular do Centro de Desenvolvimento da Amazônia - CDEAM, ligado à Universidade Federal do Amazonas - UFAM, além da colaboração da Manaus Energia, SUFRAMA e CIGAS no fornecimento de informações diversas.

6 8. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte Este livro, portanto, consolida os estudos específicos realizados e apresenta na sua parte final uma avaliação de alguns cenários, onde algumas situações são simuladas a partir de indicadores selecionados à luz de prioridades econômicas e sócio-ambienatais. Em sua parte inicial e central estão apresentados os capítulos específicos abrangendo os seguintes temas: Panorama Setorial da Região, Quadro da Oferta de Energia e Demandas Setoriais de Gás e Energia, compreendendo as seguintes aplicações: geração termelétrica, setor industrial, setor de comério e serviços, residencial, uso no transporte automotivo, transporte fluvial, atendimento aos municípios no percurso do gasoduto Coari-Manaus, atendimento aos municípios mais afastados através de GNC e de GNL, e estudos da aplicação do gás para a fabricação de produtos químicos (a gasquímica), e na produção de combustíveis líquidos através da rota GTL - Gas To Liquids. Rio de Janeiro, 06 de março de Mauricio F. Henriques Jr. Coordenador do Projeto Chefe da Divisão de Energia do Instituto Nacional de Tecnologia - INT

7 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte. 9 Sumário Introdução Panorama sócio-econômico da região norte O quadro energético da região e perspectivas de oferta Os programas de desenvolvimento propostos para a região norte A questão energética nos programas de desenvolvimento da região Região alvo desenvolvimento do projeto e escopo dos estudos Perspectivas do uso e avaliação da demanda do gás natural em diferentes setores Geração de eletricidade Setor industrial Setor comercial Setor de transporte Pólo gás químico Cidades ao longo do percurso do gasoduto Gás natural liquefeito - GNL Gás natural comprimido - GNC Gas- to- liquids - GTL Setor residencial Cenários alternativos para uso do gás na região norte ( ) - uma análise inter-setorial Comentários finais e conclusões

8 10. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte

9 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte. 11 Introdução Frente às demais Regiões que compõem o território brasileiro, a Região Norte, constituída pelos estados do Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Amapá e Tocantins, apresenta algumas importantes particularidades em relação às demais. Sendo parte da região da Amazônia Legal que, além dos estados da Região Norte, também engloba o Estado do Mato Grosso e parte do Maranhão, tem na hidrografia, na sua vegetação e no clima equatorial úmido três de suas características predominantes. Detendo grande variedade de ecossistemas e a maior reserva de biodiversidade do mundo, é vista como estratégica para a garantia da qualidade de vida das gerações futuras. Outras características marcantes referem-se às grandes distâncias e o isolamento que muitas localidades enfrentam, que trazem dificuldades de locomoção, de acesso aos serviços públicos, comunicação, entre outros. O atendimento energético da região também se encontra neste contexto. O fornecimento de energia elétrica, embora o potencial hídrico para a geração elétrica seja admirável, encontra dificuldades de toda ordem. Os sistemas hoje existentes são isolados, ou seja, não compõem o Sistema Interligado Nacional SIN (a exceção de Tucuruí), e são constituídos na maior parte de unidades de geração termelétrica alimentadas por óleo combustível ou óleo diesel, com custo operacional elevado e operação irregular. São comuns as quedas de energia elétrica em Manaus, por exemplo, onde muitas vezes o setor industrial sofre perdas de produção advindas desse fato, afora outros problemas para a sociedade como um todo. Há também usinas hidrelétricas, mas de porte menor, ficando a exceção com a Usina de Tucuruí. Na área dos derivados de petróleo, a região é atendida pela refinaria de Manaus (REMAN), onde a gasolina, óleo diesel e outros são levados para as inúmeras cidades e localidades ao longo dos rios amazônicos. A partir da decisão de se produzir o gás natural descoberto na década de 80 na região de Urucu, o quadro energético na região passa a ter esperança de dias melhores. Trata-se de combustível nobre, menos poluente que os derivados de petróleo e que

10 12. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte pode alavancar uma série de atividades econômicas na região. A reserva provada na região é de 53 bilhões de m 3, representando cerca de 15% desse tipo de reserva no Brasil. Esse gás natural já vem sendo produzido na região, onde frações de GLP já abastecem o mercado da cidade de Manaus e outros municípios. O gasoduto Coari- Manaus, que complementa o trecho Urucu-Coari já em operação, encontra-se em fase final de implementação e deve ter sua operação iniciada ainda em 2009, suprindo a cidade com cerca de 5 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. As alternativas para o aproveitamento do gás natural na região são muitas. Uma das primeiras, diante do quadro anteriormente exposto, é, portanto, o seu emprego para a geração termelétrica, o que deverá proporcionar a expansão do atual sistema elétrico, garantir maior confiabilidade ao sistema, promover uma redução de custos de operação e produzir menor poluição em áreas urbanas, já que este combustível apresenta menor emissão de fuligem comparativamente ao óleo combustível tradicionalmente utilizado. As demais opções naturais de uso passam pelo setor industrial, onde pode se empregado tanto na geração de calor nos processos fabris como também em processos de cogeração de energia, no segmento automotivo e/ou fluvial, através do gás natural veicular (GNV), no setor de comércio e de serviços e no setor residencial. Seu uso, entretanto, não se restringe à capital do Estado do Amazonas, pois pode atender as cidades no percurso do gasoduto Coari Manaus, que compreende sete municípios; pode ser transportado como gás natural comprimido (GNC) ou ainda como gás natural liquefeito (GNL) para atender outros municípios mais distantes. De uma forma mais ousada e cara, pode ser empregado também como insumo básico para a instalação de empreendimentos da indústria química, como a fabricação de eteno e seus derivados, metanol etc, ou na produção de combustíveis líquidos via a rota gas to liquids (GTL). Em suma, a região Norte vem sendo atendida pela oferta de energia elétrica e de combustíveis geralmente a um custo elevado e com fornecimento precário, e o gás natural surge como uma opção de grande interesse de forma a remediar esse quadro e promover um maior desenvolvimento econômico na região. Agentes locais, liderados pela SUFRAMA e outros, têm sido os que mais reclamam pela aceleração dos

11 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte. 13 investimentos no gás natural para a região, pois as possibilidades de melhoria do fornecimento de energia, ganhos econômicos, geração de emprego e renda são bastante promissoras. Nesse contexto, o estudo aqui apresentado busca auxiliar os tomadores de decisão a cerca das possibilidades mais promissoras para emprego do gás natural na região. Estão apresentados a seguir, em capítulos, diferentes opções técnico-econômicas para o emprego do gás natural, com foco na cidade de Manaus e outros municípios próximos, buscando antever um horizonte de tempo até Cada uma das possibilidades técnicas é descrita em detalhe, sendo ainda avaliados seus custos de implantação e alguns impactos. Esse conjunto de informações propiciou o estabelecimento de indicadores e daí a estruturação de cenários para três cortes temporais 2010, 2015 e Em cada um é aplicado um modelo de simulação, onde indicadores econômicos, sociais e ambientais são confrontados e os resultados avaliados. Mauricio F. Henriques Jr. Sandra de Castro Villar (Organizadores)

12 14. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte

13 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte PANORAMA SÓCIO-ECONÔMICO DA REGIÃO NORTE

14 16. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte 1. PANORAMA SÓCIO-ECONÔMICO DA REGIÃO NORTE Autora: Sandra de Castro Villar 1.1 Aspectos Geopolíticos A Região Norte é formada pelos estados do Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Amapá e Tocantins. Localizada na região geoeconômica da Amazônia, onde predomina o clima equatorial úmido, é uma das cinco regiões que forma o território brasileiro (Figura 1.1). Figura 1.1 A Região Norte - Estados e Capitais Fonte: Portal Brasil, 2008 Em termos continentais, a região amazônica também agrega territórios da Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Republica da Guiana, Suriname e Guiana Francesa, embora 85% da região fique em território brasileiro, ocupando mais de cinco milhões de quilômetros quadrados e representando aproximadamente 61% da área total do País. A região amazônica tem na hidrografia sua característica mais marcante, responsável pela cobertura de mais de sete milhões de quilômetros quadrados, dos quais quatro milhões ficam localizados no Brasil.

15 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte. 17 Em 1953, visando promover o desenvolvimento da região de forma mais ampliada, através da Lei 1.806, o governo federal incorporou o Estado do Mato Grosso e parte do Maranhão à região amazônica, passando a Amazônia Brasileira a ser identificada como Amazônia Legal (Figura 1.2). A Política Nacional Integrada para a Amazônia Legal elaborada em 1996, na gestão do Presidente Fernando Henrique Cardoso, tinha como objetivo a melhoria da qualidade de vida da população local, e para isso propunha o crescimento econômico sustentável da região com base no pleno aproveitamento das potencialidades naturais e culturais locais, de modo a promover a internalização do desenvolvimento e melhorar a distribuição da riqueza na região. Entre outros aspectos, em decorrência dos diferentes princípios que norteiam a legislação que trata das reservas legais no contexto dos dois biomas presentes na região, bioma amazônico e do cerrado, a abrangência da Amazônia Legal, em termos dos estados hoje participantes, vem sendo objeto de discussão por diversos representantes sociais. Figura 1.2 Estados que Compõem a Amazônia Legal Fonte: Portal Amazônia, 2008 O decreto-lei datado de 1967 instituiu a região da Amazônia Ocidental. Constituída pela área dos estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, contem a maior e mais conservada parte da maior floresta tropical. Com isto detém grande estoque no campo da biodiversidade, com várias espécies já conhecidas como a borracha natural, a castanha, o guaraná, entre outras, bem como outras em fase de

16 18. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte desenvolvimento, como as destinadas a uso alimentício, medicinal e combustível. A região conta ainda com grandes reservas de alguns recursos minerais tais como petróleo e gás, calcário, silvinita, caulim, argila, nióbio, estanho e agregados para construção civil (brita, areia, granito, entre outros). Com cerca de 15 milhões de habitantes, segundo dados do PNUD (PNUD, 2005), a região norte tem a menor densidade demográfica entre as regiões do País, equivalente a 3,77 habitantes/km 2, e IDH(índice de desenvolvimento humano) médio de 0,79, segundo menor valor observado entre as mesmas regiões (Tabela 1.1). Tabela 1.1 Densidade Demográfica e IDH das Regiões Brasileiras Fonte: PNUD, População e Panorama Sócio - Econômico Dados do IBGE (IBGE, 2008) para a região norte indicam que a maior área pertence ao estado do Amazonas, enquanto que o Pará detém o maior número de municípios e o maior contingente populacional. No outro extremo, a menor área pertence ao estado do Amapá, enquanto que Roraima é o estado com o menor número de municípios e a menor população da região (Tabela 1.2). Tabela 1.2 Região Norte Dados Gerais dos Estados Fonte: IBGE, 2008 (

17 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte. 19 Quanto ao perfil sócio-econômico, a região norte tem sido a de menor participação na geração do PIB nacional, contribuindo no período com um percentual médio inferior a 5 % do Produto Interno Bruto do País em cada ano. O nível de renda per capita tem se mantido como o segundo menor entre as regiões do País, embora no período, este indicador tenha aumentado em mais de 50%, passando dos R$ 5.050,00 observados em 2002 para R$ 7.247,00 em 2005 (Tabela 1.3). Tabela 1.3 PIB e PIB per Capita do Brasil e Regiões Fonte: IBGE/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de Contas Nacionais Dentre os estados, Roraima está entre os de menor participação na composição da riqueza nacional. Por outro lado, por ter uma população significativamente menor quando comparada aos demais estados da região, o nível de renda per capita do estado no período se apresenta sempre superior ao do Pará, estado onde tem sido gerado o maior PIB da região (Tabela 1.4). Tabela 1.4 PIB e PIB per Capita do Brasil e Estados da Região Norte Fonte: IBGE/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de Contas Nacionais

18 20. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte 1.3 Atividades Produtivas e Formação do PIB Na contribuição das atividades para a formação da riqueza, a mesma fonte mostra que na composição do Produto Interno Bruto de cada estado em 2005 as atividades do setor de serviços foram as que representaram o maior valor adicionado 1 na composição do índice, seguida, em quase todos os estados, da atividade industrial. Num outro aspecto, os mesmos dados mostram que, à exceção das contribuições de Rondônia e Acre, a atividade industrial é a segunda mais importante na formação do PIB da região. Em 2004 os estados do Amazonas e Pará lideraram a produção industrial da região, com um volume de produção de cerca de milhões de reais e milhões de reais respectivamente (Tabela 1.5) Tabela 1.5 Formação do Produto Interno Bruto nos Estados em 2005 Fonte: IBGE, Coordenação de Contas Nacionais, 2008 Ainda segundo o IBGE, em 2004 o Pará detinha o maior número de indústrias em operação, sendo seguido pelos estados de Rondônia e Amazonas, cabendo ainda ao Pará o maior número de unidades instaladas considerando os dois blocos de atividade industrial, extrativa e transformação. Na indústria extrativa, a predominância, em número de empresas, era para o segmento de extração de minerais não metálicos seguida das de extração de minerais metálicos, com o Amazonas sendo o único estado com atuação no segmento extração de petróleo. Na indústria de transformação, os 1 Valor Adicionado representa o valor bruto da produção menos os valores pagos pelos insumos, valor que é distribuído aos fatores de produção trabalho e capital (Gustavo Franco)

19 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte. 21 principais segmentos da região, em número de unidades, eram os de produtos de madeira e de alimentos e bebidas, podendo ainda ser destacada a importância relativa do setor de plásticos na indústria de transformação no estado do Amazonas (Tabela 1.6). Tabela 1.6 Atividade Industrial na Região Norte Principais Subsetores em 2004 Fonte: IBGE, Pesquisa Industrial Anual - Empresa 2004, 2007 Em termos da renda gerada na atividade industrial, no Amazonas e no Pará a transformação constituiu-se na principal atividade. A renda da atividade de transformação foi cerca de vinte vezes maior do que a originada na indústria de extração, sendo fortemente influenciada pelas políticas de incentivo fiscal no contexto do PIM Pólo Industrial de Manaus (Tabela 1.7). Tabela 1.7 Atividade Industrial em Valor da Produção (em R$ 1.000,00) Fonte: Fonte: IBGE, Pesquisa Industrial Anual- Empresa 2004, 2007

20 22. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte Quanto à mão-de-obra, o setor industrial do Pará tinha, em 2004, o maior contingente de pessoas ocupadas (Tabela 1.8). Tabela 1.8 Pesquisa Industrial Anual por Estado Nº Pessoas Ocupadas em 2004 Fonte: IBGE, Pesquisa Industrial Anual - Empresa 2004, Sistema de Transporte Dadas as características da Região Norte, onde grande parte é densamente coberta pela mata virgem que caracteriza a floresta Amazônica, os rios se constituem em um dos principais meios de comunicação e desenvolvimento da economia local. Dados da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional CAINDR, da Câmara dos Deputados (Portal Amazônia, maio 2008) estimam que a região Amazônica possua aproximadamente 23 mil quilômetros de rios propícios à navegação e que cerca de 100 mil famílias se utilizem do transporte fluvial para garantir o seu sustento. Ainda segundo a mesma fonte, e de acordo com estimativas da Capitania dos Portos, em 2007 o sistema de transporte fluvial da região seria composto por cerca de 100 mil embarcações das quais aproximadamente 1/3 exerceriam atividades clandestinas. Quanto ao sistema rodoviário, dados de 2005 mostram que o estado do Pará dispunha da maior frota total, o mesmo podendo ser considerado para os diferentes tipos de veículos. A exceção fica com o trator, cuja maior frota pertencia ao estado do Amazonas, estado que também ocupava o segundo lugar no ranking geral da frota dedicada ao sistema rodoviário (Tabela 1.9). Dados da Câmara Municipal de Manaus indicam que atualmente ônibus circulam nesse município (Portal Amazônia, 2008).

21 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte. 23 Tabela 1.9 Frota Rodoviária da Região Norte - Nº de Veículos em 2005 Fonte: DENATRAN, Produção e Consumo de Energia na Região Energia Elétrica No segmento energia elétrica, a grande maioria da região é atendida por sistemas isolados de geração levando a uma grande presença de unidades de geração termelétrica. Esse fato implica num significativo consumo de derivados líquidos de petróleo. Dados do ONS Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS, 2007) mostram que a geração de origem hidráulica na região norte em 2006 somou GWh enquanto que os sistemas isolados geraram GWh de energia (ELETROBRAS, 2007). Representando aproximadamente 18% da energia elétrica gerada na Região Norte naquele ano, ainda segundo dados da ELETROBRAS, as principais contribuições deram-se a partir da geração a óleo diesel (cerca de GWh com um consumo de litros de óleo) e a óleo PTE (cerca de GWh, com um consumo de litros de óleo).

22 24. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte Quanto ao perfil de consumo, dados da EPE (EPE,2007) para o sistema interligado mostram que é no segmento industrial que se dá a maior parcela no consumo de energia elétrica da região seguido, respectivamente, pelo segmento residencial e de comércio (Tabela 1.10). Tabela 1.10 Distribuição do Consumo de Energia Elétrica do Sistema Interligado Nacional na Região Norte (GWh) (*) 12 meses findos em novembro de cada ano Fonte: EPE, Petróleo e Derivados O Amazonas detém as principais reservas terrestres provadas de petróleo da Região Norte. Elas representem pouco mais de 10% desse tipo de reserva em todo o País e menos de 1% das reservas provadas totais de petróleo (Tabela 1.11).

23 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte. 25 Tabela 1.11 Reservas provadas de petróleo por localização (terra e mar), segundo Unidades da Federação (milhões b) Fonte: ANP, Anuário Estatístico Em 2006 a refinaria local, REMAN, processou 2.091,97 mil m 3 de petróleo, equivalente a cerca de 2% do volume total refinado no Brasil nesse mesmo ano (ANP, 2007). Quanto ao consumo, os estados do Amazonas e do Pará têm a liderança na região norte, com este último tendo a maior representatividade considerando o conjunto de derivados. Comparativamente às outras regiões do País, nos anos de 2005 e 2006 o consumo de gasolina tipo C e o de GLP representaram cerca de 5% do consumo nacional, com o óleo diesel chegando a cerca de 9% nos mesmos anos de referência. Por outro lado, o consumo de óleo combustível, concentrado nos estados do Pará e Amazonas, aumentou em 38% entre 2005 e Sua participação, que era de cerca de 20% do consumo nacional em 2005, alcançou aproximadamente 28% do total nacional em 2006, fato que em grande parte pode ser explicado pela maior participação deste derivado na geração termelétrica (Tabelas de 1.12 a 1.15).

24 26. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte Tabela 1.12 Vendas de Gasolina C por Regiões e Estados da Região Norte (10 6 l) (*) não estão computados os estados com vendas inferiores a 5% do total realizado para a região Fonte: ANP, Anuário Estatístico Tabela 1.13 Vendas de GLP por Regiões e Estados da Região Norte (10 3 t) (*) não estão computados os estados com vendas inferiores a 5% do total realizado para a região Fonte: ANP Anuário Estatístico 2007

25 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte. 27 Tabela 1.14 Venda de Óleo Diesel - Regiões e Estados da Região Norte 2003/ 2006 (10 6 l) (*) não estão computados os estados com vendas inferiores a 5% do total realizado para a região Fonte: ANP Anuário Estatístico 2007 Tabela 1.15 Venda de Óleo Combustível - Regiões e Estados da Região Norte /06 (t) (*) não estão computados os estados com vendas inferiores a 5% do total realizado para a região Fonte: ANP Anuário Estatístico 2007

26 28. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte Gás Natural As reservas hoje provadas de gás natural existentes na região norte estão localizadas no estado do Amazonas. Embora representando pouco mais de 70% do total das reservas terrestres provadas no País, sua produção não ultrapassou 50% do produzido em todo o país em 2005 e 2006 (Tabelas 1.16 e 1.17). Tabela 1.16 Reservas provadas de gás natural, por localização (terra e mar), segundo Unidades da Federação (milhões de m 3 ) Fonte: ANP, Anuário Estatístico 2007 Tabela 1.17 Produção de gás natural, por localização (terra e mar), segundo Unidades da Federação (em milhões de m 3 ) Fonte: ANP, Anuário Estatístico 2007

27 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte. 29 Quanto ao consumo, a região norte é a que apresenta menor consumo de gás natural entre as regiões brasileiras (Tabelas 1.8 e 1.19), quadro que será alterado com a entrada em operação do gasoduto Coari-Manaus, previsto para Parte integrante do PAC Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal, o gasoduto Coari- Manaus inicialmente transportará 5,5 milhões de m 3 de gás natural por dia, podendo esta produção ser posteriormente ampliada, de acordo com o desenvolvimento do mercado, para até 10 milhões de m 3 /dia mediante a instalação de mais estações de compressão ao longo de seu traçado BNDES (BNDES, Dez 2007). Tabela 1.18 Vendas de gás natural, pelos produtores, segundo Grandes Regiões e Unidades da Federação (milhões de m 3 ) Obs.: Só estão relacionadas apenas as Regiões onde houve vendas de gás natural no período 1 Inclui o consumo das Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados (FAFEN) pertencentes à Petrobras e localizadas em Sergipe e Bahia. Fonte: Anuário Estatístico - ANP 2007 Tabela 1.19 Consumo próprio total de gás natural, segundo Grandes Regiões e Estados da Região Norte (mil m 3 ) Notas: 1. Refere-se ao consumo próprio nas áreas de produção, refino, processamento e movimentação de gás natural; 2. Só estão consideradas as Regiões onde houve consumo próprio de gás natural no período especificado. Fonte: ANP, Anuário Estatístico 2007

28 30. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte Referências Bibliográficas PNUD - The Human Development Report 2007/2008. Disponível em: Brasil, Região Norte, Portal Brasil, Disponível em: Portal Amazônia, Mapas e Bandeiras, 4 de julho de Disponível em: Portal Amazônia, Câmara aprova lei que obriga ônibus movidos a gás, maio de Disponível em: IBGE, Coordenação de Contas Nacionais, Diretoria de Pesquisas, Disponível em: IBGE, Pesquisa Industrial Anual - Empresa 2004, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Disponível em: DENATRAN, Ministério da Justiça, Departamento Nacional de Trânsito, 2007 em IBGE, Disponível em: ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico. Disponível em: ELETROBRAS, Sistemas Isolados, Grupo Técnico Operacional da Região Norte, Disponível em: EPE, Estatística e Análise do Mercado de Energia Elétrica, Boletim Mensal, novembro de Disponível em: ANP Anuário Estatístico Disponível em:

29 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte O QUADRO ENERGÉTICO DA REGIÃO E PERSPECTIVAS DE OFERTA

30 32. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte 2. O QUADRO ENERGÉTICO DA REGIÃO E PERSPECTIVAS DE OFERTA Autores: Maria Elizabeth Morales Carlos e Alexandre D Avignon 2.1 Panorama Energético da Região Norte No segmento energia elétrica, a Eletronorte, empresa do sistema Eletrobrás, é a concessionária de serviço público responsável pela geração e transmissão de energia elétrica para os clientes localizados nos estados da Região Norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins). Ela possui duas subsidiárias: a Boa Vista Energia S.A. e Manaus Energia S.A. e na sua área de influência estão também incluídos os estados do Mato Grosso e Maranhão. Das regiões brasileiras, a Região Norte está entre as de tem o maior déficit em relação à disponibilidade de acesso de energia, como a eletricidade e os combustíveis. Em parte isso decorre da grande extensão da região e a conseqüente dispersão das comunidades que devem ser assistidas e da limitada capacidade de transporte de derivados de petróleo, óleo diesel, gasolina, em função das condições regionais. A situação energética da Região é preocupante. Existem áreas de carência acentuada de energia que contrastam com outras de grandes projetos de geração com freqüentes conflitos de ordem sócio-econômica e ambiental, o que gera déficits operacionais para as empresas. O sistema de geração hidrotérmico é controlado, na sua maior parcela, pela empresa federal de energia elétrica Eletronorte. Já o sistema de distribuição de eletricidade é operado, em sua maior parte, por concessionárias estaduais de energia elétrica, com exceção das áreas da grande Manaus AM e de Boa Vista RR, que são atendidas diretamente pela rede de distribuição Eletronorte. A geração provém de 4 usinas hidrelétricas (Tucuruí PA, Balbina AM, Samuel RO e Coaracy Nunes AP), bem como de 12 usinas térmicas nas cidades de Manaus, São Luís, Porto Velho, Rio Branco, Boa Vista e Macapá. A energia gerada nessas usinas escoa por km de linhas de transmissão, 43 subestações e km de rede de distribuição.

31 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte. 33 Seis concessionárias de energia elétrica cobrem os seis estados que integram a Região Norte do Brasil. Estas empresas são responsáveis pela geração e distribuição de energia elétrica nas localidades do interior de seus estados e pela distribuição de energia elétrica nas suas respectivas capitais. Estas empresas concessionárias são: CEAM (AM), CER (RR), CELPA (PA), CEA (AM), CERON (RO), ELETROACRE (AC). O sistema Amazonas Manaus é um sistema isolado hidrotérmico suprido pela UHE Balbina, distante cerca de 180 km de Manaus, e por usinas termelétricas localizadas na Capital. Está integrado por linhas de transmissão associadas à UHE Balbina e de sub-transmissão que alimentam a distribuição de energia elétrica em Manaus e arredores. No interior, esse sistema atende precariamente 78 localidades com unidades térmicas a óleo diesel. No estado a capacidade instalada hidráulica é de 250 MW, a térmica é de 482,1 MW, com 341,1 MW na capital e 141 MW no interior; linha de transmissão 230 kv (356 km); linha de transmissão 69 kv (95,8 km); linha de sub-transmissão 34,5 kv (12,8 km); rede de distribuição (Manaus) km. 2.2 Oferta de Energia Elétrica - Geração Segundo o plano decenal de expansão de energia da EPE , através da Tabela 2.1, tem-se que a capacidade instalada do Brasil em 2006 foi de MW. Neste estudo, o parque gerador existente inclui os Sistemas Isolados, as interligações internacionais que estão em operação, bem como a parcela de Itaipu importada do Paraguai, e as importações da Argentina, Venezuela e Uruguai.

32 34. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte Tabela 2.1 Parque gerador existente em dezembro/2006 no Brasil (MW) Fonte: EPE, Plano Decenal de Expansão de Energia, O Parque Gerador de Energia da Região Norte Na Tabela 2.2 observa-se o resumo do Parque Gerador nos estados: 1. Acre, 2. Amapá, 3. Amazonas, 4. Pará, 5. Rondônia e 6. Roraima. Nesta região o sistema de geração está formado por um Sistema de Usinas Hidrelétricas e Térmicas operado pela Eletronorte. A capacidade de geração de energia em usinas hidrelétricas é de 8.944,3 MW e em usinas térmicas de 842,7 MW fazendo o total de 9.787,0 MW de potência nominal instalada.

33 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte. 35 Tabela 2.2 O Parque Gerador Fonte: Eletronorte, Situação Energética por Estado 1. ACRE Figura Estado do Acre Fonte: Portalbrasil/geografia/estados, 2008 O sistema Acre em Rio Branco está formado por um parque termelétrico isolado com unidades geradoras a óleo diesel. No interior, as localidades são atendidas precariamente por unidades térmicas a óleo diesel da ELETROACRE. O sistema possui capacidade instalada térmica de 103 MW, sendo 83,8 MW na capital mais 19,2 MW no interior, linhas de transmissão 34,5 kv (7,0 km) e linha de sub-transmissão 13,8 kv (7,5 km).

34 36. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte As Usinas Termelétricas são: a) UTE Rio Acre b) UTE Rio Branco I c) UTE Rio Branco II a) UTE RIO ACRE Fonte: Eletronorte/geração, 2008 (*) Potência Nominal b) UTE RIO BRANCO I Fonte: Eletronorte/geração, 2008 (*) Potência Nominal c) UTE RIO BRANCO II Fonte: Eletronorte/geração, 2008 (*) Potência Nominal

35 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte AMAPÁ Figura Estado do Amapá Fonte: Portalbrasil/geografia/estados, 2008 O Sistema Amapá Capital é um sistema isolado hidrotérmico operado pela Eletronorte. Seu parque gerador é constituído pela UHE Coaracy Nunes e pela UTE Santana. Próxima a Macapá, é responsável pelo suprimento à Companhia de Eletricidade do Amapá CEA- na região da capital e localidades vizinhas, fornecimento à Indústria e Comércio de Minérios S.A. Icomi, na Serra do Navio, e à Companhia Ferro-Ligas do Amapá CFA, em Santana. No interior, 12 localidades são atendidas por unidades térmicas a óleo diesel da CEA. A capacidade instalada hidráulica é de 40,0 MW, a térmica de 76,45 MW (64,35 MW na capital mais 12,1 MW no interior). As linhas de transmissão são de 138 kv (108 km) e de 69 kv (15 km). No Amapá, a Eletronorte dispõe de uma potência instalada de 234,8 MW, que correspondem a 92,7% daquela efetivamente disponível no Estado. O parque combina geração hídrica e térmica. Os 78 MW de potência instalada da usina de Coaracy Nunes são complementados por 156,8 MW da Usina Termelétrica Santana. No período de seca no reservatório de Coaracy Nunes, entre setembro e dezembro, a Térmica Santana supre a necessidade de energia elétrica no Estado. No período chuvoso, quando a hidrelétrica opera a plena carga, a usina térmica atua como complemento de carga.

36 38. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte Figura UHE Coaracy Nunes Fonte: Eletronorte/geração, 2008 As Usinas de geração de energia neste estado são: a) Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes b) Usina Termelétrica Santana a) UHE COARACY NUNES Fonte: Eletronorte/geração, (*) Potência Nominal b) UTE SANTANA Fonte: Eletronorte/geração, 2008 (*) Potência Nominal

37 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte AMAZONAS Figura Estado do Amazonas Fonte: Portalbrasil/geografia/estados, 2008 A Eletronorte atende a população do município de Manaus e localidades próximas à capital abastecidas pela Companhia Energética do Amazonas - CEAM. A energia é gerada por um parque hidrotérmico próprio, composto da Usina Hidrelétrica Balbina - a segunda usina construída pela Empresa na Amazônia - e das termelétricas Mauá, Aparecida e Electron, além dos produtores independentes contratados. A capacidade total instalada é de 1.557,10 MW As Usinas Hidrelétrica e Termelétrica neste estado são: a) Usina Termelétrica Aparecida b) Usina Termelétrica Eléctron c) Usina Termelétrica Mauá d) Usina Hidrelétrica Balbina a) UTE APARECIDA Fonte: Eletronorte/geração, 2008 (*) Potência Nominal

38 40. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte b) UTE ELÉCTRON Fonte: Eletronorte/geração, 2008 (*) Potência Nominal c) UTE MAUÁ Fonte: Eletronorte/geração, 2008 (*) Potência Nominal d) UHE BALBINA Fonte: Eletronorte/geração, 2008 (*) Potência Nominal

39 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte PARÁ Figura Estado do Pará A energia consumida pelo Pará é gerada pelas usinas hidrelétricas Tucuruí e Curuá-Una, responsáveis pelo atendimento a mais de 99% do mercado paraense. Construída em duas etapas, Tucuruí tem capacidade instalada de MW. As obras da primeira casa de força com 12 unidades geradoras de 350 MW, duas auxiliares de 22,5 MW e potência instalada de MW - foram concluídas em dezembro de Em junho de 1998, foi iniciada a construção da segunda casa de força, com 11 unidades geradoras de 375 MW e potência instalada total de MW, concluída em abril de Figuras UHE Tucuruí e UHE Curuá-Una Fonte: Eletronorte/Geração 2008 As Usinas Hidrelétricas que geram energia neste estado são: a) Usina Hidrelétrica Curuá-Una b) Usina Hidrelétrica Tucuruí

40 42. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte a) UHE CURUÁ-UNA Fonte: Eletronorte/geração, 2008 (*) Potência Nominal b) UHE TUCURUÍ Construída em duas etapas, Tucuruí tem capacidade instalada de MW. As obras da primeira casa de força - com 12 unidades geradoras de 350 MW, duas auxiliares de 22,5 MW e potência instalada de MW - foram concluídas em dezembro de Em junho de 1998, foi iniciada a construção da segunda casa de força, com 11 unidades geradoras de 375 MW e potência instalada total de MW, tendo sido concluída em abril de 2007.

41 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte. 43 Fonte: Eletronorte/geração, 2008 (*) Potência Nominal 5. RONDÔNIA Figura Estado de Rondônia Fonte: Portalbrasil/geografia/estados, 2008

42 44. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte O Sistema Rondônia Capital, que forma um sistema isolado, consiste de um parque termelétrico em Porto Velho e da UHE Samuel com seu sistema de transmissão. O sistema de transmissão associado à UHE Samuel, além de suprir a Companhia de Energia de Rondônia - CERON em Porto Velho, estende a oferta de energia a esta concessionária. No interior as localidades são atendidas de forma isolada e precária por unidades térmicas a diesel (103,8 MW) e 3 PCH s (5,5 MW) da CERON. Possui capacidade instalada hidráulica de 221,5 MW (216 MW na Capital mais 5,5 MW no interior); capacidade instalada térmica de 109,6 MW na capital mais 11,7 MW no interior; linha de transmissão 230 kv (402 km), com linhas de transmissão 69 kv (56 km). A energia elétrica consumida em Rondônia é gerada pela Usina Hidrelétrica Samuel e por um parque termelétrico operado pela Eletronorte e por produtores independentes de energia. A Usina de Samuel tem potência instalada de 216 MW, sendo considerada um marco na história do local. Sua construção possibilitou que uma antiga colônia de pescadores desse lugar ao município de Candeias do Jamari. A hidrelétrica foi concebida inicialmente para suprir as cidades rondonienses de Guajará- Mirim, Ariquemes, Ji-Paraná, Pimenta Bueno, Vilhena, Abunã e a capital, Porto Velho. Atualmente, 90% dos 52 municípios do Estado são beneficiados com energia firme e segura desse sistema isolado da Eletronorte. Em 20 de novembro de 2002, a capital do Acre, Rio Branco, passou a ser abastecida também com a energia de Samuel. Em maio de 2006, esse sistema foi ampliado, permitindo que a geração térmica do Acre fosse substituída pela hidráulica, proporcionando a substituição da geração a derivados de petróleo. Além de Samuel, a Eletronorte opera a Usina Termelétrica Rio Madeira, que produz 90 MW. Somada à geração dos produtores independentes de energia, a potência instalada da Eletronorte em Rondônia é de 403 MW. A seguir, as Usinas que geram energia para o Estado de Rondônia a) Usina Termelétrica Rio Madeira b) Usina Hidrelétrica Samuel

43 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte. 45 a) UTE RIO MADEIRA Fonte: Eletronorte/geração, 2008 (*) Potência Nominal b) UHE SAMUEL Fonte: Eletronorte/geração, 2008 (*) Potência Nominal 6. RORAIMA Figura Estado de Roraima Fonte: Portalbrasil/geografia/estados, 2008

44 46. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte O Sistema Roraima Capital, é um sistema isolado exclusivamente térmico, que atende Boa Vista e arredores. À Eletronorte compete a geração e distribuição de energia elétrica na Capital. A concessionária de energia de Roraima - CER, no seu atendimento à Mucajaí localizada proximamente a Boa Vista, é suprida pela Eletronorte. As localidades no interior são atendidas por unidades térmicas a óleo diesel da CER. A capacidade instalada térmica é de 109,6 MW na capital mais 11,7 MW no interior, linha de transmissão de 13,8 kv (14 km) e Redes de Distribuição (Boa Vista) de 876 km. A energia elétrica de origem hidráulica consumida em Roraima é proveniente do complexo hidrelétrico venezuelano de Guri e Macaguá, de onde chegam até 200 MW. Em casos emergenciais, uma usina termelétrica com 52 MW de potência instalada entra em operação. A seguir dados da usina geradora de energia de Roraima. a) UTE FLORESTA Fonte: Eletronorte/geração, 2008 (*) Potência Nominal

45 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte TOCANTINS Figura Estado de Tocantins Fonte: Portalbrasil/geografia/estados, 2008 Tocantins recebe energia gerada pela Usina Hidrelétrica de Tucuruí, e por ser centro das interligações entre os sistemas elétricos brasileiros o estado recebe energia gerada em outras regiões. 2.4 Evolução da Capacidade de Geração Na Tabela 2.3 estão apresentados os sistemas de geração por estado mostrando o número de unidades térmicas como hidráulicas e considerando a Potencia Efetiva das Unidades de Geração.

46 48. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte Tabela 2.3 Evolução da Capacidade de Geração Fonte: Eletronorte, 2008 O Sistema Norte está interligado ao Sistema Nordeste. A parcela situada na área de atuação da Eletronorte corresponde ao subsistema Norte, enquanto o restante, situado na área de atuação da CHESF, refere-se ao subsistema Nordeste. Após a entrada em operação da UHE Tucuruí, sua principal fonte geradora, o subsistema Norte, integrado pelas concessionárias estaduais CELPA, CEMAR e CELTINS passou a ser suprido integralmente com energia dessa hidrelétrica, e seus excedentes são transferidos para o subsistema Nordeste. No Interior do Pará, 41 localidades são atendidas por sistemas isolados da CELPA de potência total da ordem de 102 MW (72 MW grupos diesel e 30 MW da UHE de Curuá Una). A capacidade instalada hidráulica é de MW, a térmica (reserva) de 120 MW. As linhas de transmissão são de 500 kv (2.721 km) e de 230 kv (798 km). O atendimento da demanda crescente das grandes concentrações urbanas e das pequenas localidades rurais e urbanas da Região Norte passa por abordagens diferenciadas. As grandes áreas urbanas precisam de disponibilização de grandes potências, sejam elas hídricas ou provenientes de combustíveis fósseis, oriundos do petróleo e do gás natural. Este tipo de solução tem alto custo de implantação, mas é

47 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte. 49 favorecido pela escala de demanda de energia dos grandes centros urbanos e industriais da Região. Mesmo com a boa rentabilidade destes mercados para as empresas de energia, acordos institucionais de médio e longo prazo, como o da venda de energia elétrica a preços inferiores aos do custo de produção indústrias energo-intensivas de alumínio na região do Grande Carajás ou o de uma certa reserva de mercado de energia elétrica para entrada do gás natural de Urucu, tem provocado instabilidade neste sistema com carência de energia a níveis inaceitáveis em grandes cidades. A cidade de Manaus, por exemplo, tem tido alguns racionamentos por algumas horas em alguns bairros. Nas pequenas áreas do interior, o quadro do sistema energético amazônico mostra uma considerável deficiência de abastecimento, resultado de dois fatores específicos: o elevado custo de expansão de linhas de transmissão de energia elétrica e alto custo da logística de transporte de combustíveis para os sistemas isolados nas localidades mais afastadas. 2.5 Oferta de Petróleo e Gás Natural A oferta de energia no Brasil (OIE), em 2007, atingiu 238,3 milhões de TEP (MME, 2008), como mostrado na Tabela 2.4., montante 5,4% superior à demanda de 2006, e valor equivalente a cerca de 2% da energia mundial. O crescimento verificado da OIE em 2007 é estimado como equivalente ao da economia. Dois fatores contribuíram para o crescimento acentuado da demanda por energia: os bons resultados alcançados pelos setores exportadores, especialmente os intensivos em energia, como aço, celulose e álcool, e o bom desempenho da demanda interna de bens e serviços. O incremento no uso das fontes renováveis atingiu 7,2% na oferta total de energia, enquanto que as não-renováveis, incluindo o gás natural, cresceram 3,9% em Com isso, a energia renovável passou a representar 45,8% da Matriz Energética Brasileira (MEB) neste ano mostrando um aumento suave, mas contínuo das renováveis na matriz brasileira.

48 50. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte Tabela 2.4 Oferta Interna de Energia Fonte: MME, Resenha do BEN-2008 Figura OIE (%)

49 Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte. 51 Figura OIE (%) Fonte: Elaborado a partir de BEN 2007 e Resenha BEN 2008 Comparando-se a OIE de 2006, como mostrado na Figura de 2007, mostrado na Figura 2.5.1, percebe-se uma pequena diminuição da participação do GN na matriz, apesar do energético vir apresentando um crescimento contínuo na participação nos últimos seis anos, relacionado tanto no que diz respeito à produção interna, como a importação à exceção dos últimos dois anos por conta dos problemas e restrições com o gás importado da Bolívia. A queda na participação da energia não-renovável em 2007 se deu, essencialmente, em função do desempenho negativo da energia nuclear e do crescimento pouco expressivo do gás natural. Nos últimos anos, os aumentos na produção do petróleo e do gás natural vêm permitindo importantes e sucessivas reduções no índice de dependência externa global do país em energia: 12,9% em 2004, 10,2% em 2005, e 8,3% em Em 2007, por outro lado, apesar das trocas comerciais de petróleo terem mantido um pequeno superávit, de 1,9%, a dependência global do Brasil por energia passou para 9,5%, em razão do incremento na importação de carvão mineral para a produção de aço. O gás natural é o energético que vem apresentando as maiores taxas de crescimento na Matriz Energética Brasileira, tendo quase triplicado a sua participação

50 52. Alternativas para o uso do gás natural na Região Norte nos últimos anos - dos 3,7% em 1998 passou para 9,6% em Em 2007, com desempenho mais modesto, a sua participação recuou para 9,3%. Os aumentos devemse principalmente à substituição dos derivados de petróleo, óleo combustível e GLP na indústria, gasolina no transporte, além de outras substituições em menor escala. A oferta de energia elétrica no Brasil atingiu um montante de 484,5 TWh, incluindo 45,2 TWh de geração de autoprodutores (9,3% de participação) e 38,5 TWh de importação líquida (7,9%). Na composição da matriz de oferta, os destaques ficam com incrementos da geração hidráulica, de 7,3%; da biomassa, de 12,3% e dos derivados de petróleo, de 10,4%. Os decréscimos na oferta ficam por conta do carvão mineral (10,7%), energia nuclear (10,5%) e gás natural (3,6%). A energia hidráulica continua com supremacia na matriz de oferta de energia elétrica, representando 85,2% do total, incluindo a importação. Em seguida, aparece a geração a gás natural, com 3,6%, e a biomassa na terceira posição, com 3,5% de participação. Destaque-se o forte incremento na geração eólica, de pouco mais de 236 GWh em 2006, para 559 GWh em Consumo de Energia O consumo final de energia em 2007, por sua vez, atingiu 215,1 milhões de tep (Tabela 2.5), montante 6% superior ao de O carvão mineral, com crescimento de 9,3% no consumo, em razão do aumento de 10% da produção de aço a oxigênio e a biomassa, em razão, principalmente, do uso térmico do bagaço na indústria de açúcar e álcool (496 milhões t de cana esmagada 16% de crescimento), compõem os energéticos que sustentaram o crescimento médio de 6%. Abaixo do crescimento médio do consumo final de energia ficaram a eletricidade (5,6%), os derivados de petróleo (4,7%) e o gás natural (4%), como mostra a tabela a seguir.

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