PIPELINE DE RECEPÇÃO DE GÁS PRONTO EM ABRIL

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1 Notícias, 20 de Fevereiro de 2012_2ª feira PIPELINE DE RECEPÇÃO DE GÁS PRONTO EM ABRIL O projecto de construção de um pipeline para a recepção de gás doméstico a partir do Porto de Maputo deverá estar concluído até Abril. A conclusão das obras desta importante infra-estrutura vai permitir que o país possa receber, em caso de necessidade, navios de gás numa economia de escala Segundo Manuel Braga, director-geral da Importadora Moçambicana de Combustíveis (IMOPETRO), revelou que como resultado da construção do pipeline, o país deixará de estar dependente das importações feitas vias terrestres a partir da África do Sul. Na sequência dessa dependência vezes que o mercado moçambicano de gás fica afectado devido a paralisação ou avarias das refinarias sul-africanas. A última crise deste produto verficou-se no final do ano passado, quando a refinaria da Engen, actual fornecedora de gás a Moçambique, ardeu, tendo a falta do produto durado cerca de um mês. Segundo a mesma fonte, sabe-se que nas propostas apuradas para a segunda fase do concurso para apuramento do novo fornecedor de gás a Moçambique, algumas empresas concorrentes apresentam alternativas de poder contar com algumas embarcações para a importação daquele tipo de combustíveis. Lembre-se que Moçambique é um dos principais produtores de gás na região da austral de África, mas devido à falta de uma refinaria interna continua a depender fortemente das importações do gás de petróleo liquefeito (GPL), um subproduto de crude. Enquanto isso na sequência das descobertas feitas na Bacia do Rovuma, decorrem estudos de viabilidade de projectos combinados em larga escala de fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) para o mercado nacional e internacional Actualmente o gás é importado atravês de camiões, o que acaba tendo reflexos no preço final praticado ao consumidor.

2 Notícias, 20 de Fevereiro de 2012_2ª feira HÁ NOVAS OCORRÊNCIAS MINEIRAS EM PELO MENOS CINCO DISTRITOS Director dos Recursos Minerais de Cabo Delgado revela A intenção era fazer um balanço do desempenho do sector mineiro e energético na província de Cabo Delgado, razão pela qual a autoridade responsável, através do Engª Ramiro Nguiraze, Director provincial do ramo que, entre muitas novidades confirmou o facto terem sido identificadas novas ocorrências de minerais, incluindo ouro na província Notícias, 21 de Fevereiro de 2012_3ª feira VITALIDADE DA ECONOMIA JUSTI- FICA INVESTIMENTOS UEM vira atenções aos desafios do momento A crescente vitalidade que caracteriza os sectores de recursos minerais e de energia em moçambique coloca o país o desafio de desenvolver recursos humanos qualificados em grande número ao longo dos próximos anos, cuja formação deverá assentar em critérios de coordenação entre o sector produtivo, o Governo, parceiros de cooperação e a própria universidade Com efeito, quatro novos cursos de Mestrado na áreas de Energia, Alimentos e Recursos Naturais serão introduzidos a partir deste ano na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), a coberto de um acordo de parceria com a Agência Suéca para o Desenvolvimento Internacional (ASDI) que cobre os próximos quatro anos. Segundo Marta pecado, Directora dos RH no Ministério do Recursos Minerais, a sua instituição esta implementar uma estratégia de formação desenhada para o período e orçada em cerca de quatro mil milhões de meticais, ao abrigo da qual já estão a ser formados 28 técnicos médios em áreas como geologia, minas e petróleos, e outros 115 em níveis de licenciatura e engenharia nas áreas de Petróleos, Tecnologias de Informação e comunicação, Geociências entre outros cursos.

3 O País, 22 de Fevereiro de 2012_4ª feira ANADARKO ANUNCIA MAIS UMA DESCOBERTA DE GÁS NATURAL Até o fim do próximo ano, a Anadarko espera investir, nas suas operações offshore, três biliões de dólares norte-americanos. Caso o projecto do centro de processamento de GNL siga em frente, o total de investimentos deverá atingir o tecto dos 18 biliões de dólares até A companhia norte-americana de exploração de petróleo e gás natural, Anadarko, anunciou ontem ( ) mais uma descoberta de gás natural na Área 1 da Bacia do Rovuma, na região norte de Moçambique. A descoberta é de 577 pés cúbicos de gás natural e a mesma foi feita no furo Lagosta-3, facto que eleva em grande o potencial de Moçambique como um promissor grande player no mercado desta fonte energética. Segundo o vice-presidente das explorações mundiais da companhia, Bob Daniels, as constantes descobertas continuam a confirmar e a expandir a natureza de classe mundial das grandes reservas de gás natural offshore em Moçambique. O furo Lagosta-3 revelou areias de alta qualidade e confirmou, de forma bem sucedida, uma área de campo que não era correctamente visível nos nossos dados de testes sísmicos devido a uma falha, disse Daniels. O responsável afirmou ainda que a companhia continua a acelerar as operações, com segurança, sendo que a perfuração dos últimos dois poços foi mais rápida e mais rentável do que os poços anteriores. Espera-se que estas melhorias de eficiência de perfuração se traduzam em economias significativas de custos ao longo do tempo, enquanto se continua a avançar com o projecto, acrescentou o vice-presidente da Anadarko. Lagosta-3 dista três quilómetros a oeste do furo Lagosta-1 e 15 quilómetros a sul do furo Camarão-1. O furo foi feito a uma profundidade total de metros em água com profundidade de, aproximadamente, metros. O mesmo será suspenso enquanto o navio sonda é mobilizado para o furo Barquentine-4.

4 O País, 23 de Fevereiro de 2012_5ª feira MOÇAMBIQUE ACOLHE III CONFER- ÊNCIA DE MINAS E ENERGIA A conferência é organizada pela estatal Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) e pela Direcção Geral de Minas do Ministério dos Recursos Minerais (MIREM) em associação com a AME Trade Ltd. A 3ª edição da Conferência de Minas e Energia de Moçambique terá lugar em Maputo, nos dias 24 e 25 de Abril próximo, informou em Londres a AME Trade Ltd, empresa especializada na organização de eventos em África e Médio Oriente. A conferência é organizada pela estatal Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) e pela Direcção Geral de Minas do Ministério dos Recursos Minerais (MIREM) em associação com a AME Trade Ltd. Espera-se que a conferência/feira tenha dois dias de seminários, mesas-redondas e deslocações de carácter técnico centradas nos sectores mineiro e energético de Moçambique e no seu desenvolvimento sustentável. A Anadarko Petroleum, Baobab Resources, BCI, Bell Equipment, ENI, G4S Security, Geo-Explore Store, Serviços Atlântico, Globe Metals and Mining, Golder Associates, International Steel Fabricators of SA, International Helicopter Services, Matola Gas Company, Minelab International, Nalco Africa, PSI Hydraulics Moçambique, SAasol, Statoil Oil & Gas e Unitrans Moçambique são algumas das empresas que já confirmaram a sua participação na feira onde irão expor os seus produtos e serviços. Refira-se que as recentes descobertas de gás natural em Moçambique são de nível mundial, reforçando o potencial do país como grande produtor energético em África e atraindo milhares de milhões de dólares de investimento estrangeiro, segundo a Economist Intelligence Unit.

5 O País, 23 de Fevereiro de 2012_5ª feira SHELL AVANÇA COM PROPOSTA DE COMPRA DA COVE ENERGY EM MOÇAMBIQUE A Shell lidera, a nível mundial, o processo de congelamento de gás natural em gás natural liquefeito para exportação para todo o mundo. A Cove Energy detém uma participação de 8,5% num consórcio liderado pela norteamericana Anadarko que já descobriu mais de 30 biliões de metros cúbicos de gás natural na bacia do Rovuma. O gigante petrolífero anglo-holandês Shell anunciou, ontem, uma proposta de 1,183 mil milhões de euros pela compra da Cove Energy, uma empresa presente na exploração de gás natural em reservas gigantescas no norte de Moçambique. A proposta de compra foi bem acolhida pela administração da Cove, que anunciou que a vai recomendar aos accionistas, uma vez que representa um aumento de mais de 70% no preço das suas acções, referente a 4 de janeiro, quando foi anunciada a intenção de venda da empresa irlandesa. A Cove Energy detém uma participação de 8,5% num consórcio liderado pela norteamericana Anadarko que já descobriu mais de 30 biliões de metros cúbicos de gás natural na bacia do Rovuma. A Shell lidera, a nível mundial, o processo de congelamento de gás natural em gás natural liquefeito para exportação para todo o mundo. Em Moçambique, a Shell entra numa corrida bastante disputada, onde fazem parte grandes empresas e potências mundiais no que se refere à prospecção e exploração de hidrocarbonetos. Da lista longa, constam países como Estados Unidos de América, Itália, Canadá, Reino Unido, Malásia, Noruega e Japão.

6 Times of India, 29 de Fevereiro de 2012_4ª feira GRUPOS ESTATAIS INDIANOS QUER- EM COMPRAR COVE ENERGY PARA ACEDER A GÁS DE MOÇAMBIQUE Caso a Oil and Natural Gas Corp ganhe a corrida pela Cove Energy será a terceira empresa indiana com participações em reservas de gás natural na bacia do Rovuma, norte de Moçambique. Bombaim, Índia, 29 Fev Os grupos estatais indianos Oil and Natural Gas Corp (ONGC) e GAIL (India) deverão apresentar uma oferta de 2 mil milhões de dólares pela Cove Energy, superando as anteriores da Royal Dutch Shell e da PTTEP da Tailândia, informou o diário Times of India. A Cove Energy é uma empresa cotada no Mercado de Investimento Alternativo da Bolsa de Valores de Londres cujo principal activo é uma participação de 8,5% no bloco Area 1, na bacia do Rovuma, norte de Moçambique, onde furos de prospecção revelaram a existência de reservas de gás natural avaliadas em 30 biliões de pés cúbicos. Citando uma fonte do consórcio indiano, o jornal Times of India escreveu que a ONGC deverá anunciar a sua proposta de compra assim que receber autorização do governo indiano. Caso a Oil and Natural Gas Corp ganhe a corrida pela Cove Energy será a terceira empresa indiana com participações em reservas de gás natural na bacia do Rovuma, norte de Moçambique, onde as estatais BPCL e Videocon Industries já controlam participações de 10% cada. Venugopal Dhoot, presidente da Videocon Industries, disse ao jornal que caso a ONGC consiga comprar a Cove Energy, empresas indianas deterão em conjunto 28,5% num depósito imenso de gás natural o que garantirá economias de escala. (macauhub)

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