Aspectos Gerais. Gestão do Conhecimento

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1 Aspectos Gerais da Gestão do Conhecimento Paulo Sérgio Fresneda Brasília, novembro de 2009 CV_SPQ_Linha_Pesquisa_Jul2004.ppt Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 1

2 PAULO SÉRGIO VILCHES FRESNEDA Formação Acadêmica Doutor, Information Management, The George Washington University, Washington-DC, USA Pós-Doutorado, GWU, Washington-DC, USA Licença Sabática, ESADE, Barcelona, Espanha Atuação Profissional Coordenador Geral, Gestão Estratégica, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Pesquisador, EMBRAPA (afastado temporariamente) Professor, MGCTI / Universidade Católica de Brasília Coordenador, Comitê Técnico de Gestão do Conhecimento e Informação Estratégica (CT-GCIE) paulo.fresneda@agricultura.gov.br GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 2

3 Agenda Objetivos do Encontro Bate papo informal para discutir a Gestão do Conhecimento Troca de Idéias GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 3

4 Qual é o objetivo de uma organização? -Sobreviver -Crescer COMO?? Insumo para a competividade? Sendo Competitiva!!! Inovação sustentável O que é uma Inovação? = Idéia + Implementação + Resultado GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 4

5 Componente das idéias? Criando um Contexto Capacitante Novos Conheci -mentos Como se turbina a geração de novos conhecimentos? Fermento do Contexto Capacitante? Solicitude Conhecimentos: - Tácitos - Explicitos Interação Humana Redes Sociais / Comunidades GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 5

6 Eta Mundo véio sem porteira Complexidade do mundo de negócios e do ambiente organizacional A busca pelo processo de inovação sustentado Velocidade de ocorrência das mudanças Adaptabilidade e flexibilidade das organizações Novas formas de organização do trabalho humano O trabalho organizado em torno de coletividades humanas - competências transdisciplinares Existe uma tendência forte de, finalmente, considerar o elemento humano como ponto central no funcionamento das organizações GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 6

7 Eta Mundo véio sem porteira Gestão do Conhecimento uma forma de fazer frente à esta realidade? Um dos componentes de GC são as Comunidades Presenciais, Virtuais e Mistas Prática, Interesse etc Aprendizagem e Trabalho colaborativo em rede Objetivo: compartilhamento de conhecimentos, aprendizagem e trabalho colaborativo Troca de conhecimento tácito (ou implícito?) Segundo Drucker, o problema deste inicio de milênio é como aumentar a produtividade do trabalhador do conhecimento GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 7

8 INOVAÇÃO, Aspectos Gerais COMUNIDADES da Gestão do E CONHECIMENTO Conhecimento SOBREVIVÊNCIA CRESCIMENTO Competitividade no Mercado Utilidade para a Sociedade INOVAÇÃO Novo Conhecimento Selecionado COMUNIDADES Compartilhamento / Criação de Conhecimentos CONHECIMENTO Tácito / Explícito Ferramentas de Suporte à Aprendizagem e ao Trabalho em Rede Tecnologia da Informação (TI) CV_SPQ_Linha_Pesquisa_Jul2004.ppt Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 8

9 O que é Gestão do Conhecimento? A Gestão do Conhecimento pode ser vista como um conjunto de processos que orienta a criação, disseminação e utilização do conhecimento para atingir plenamente os objetivos da organização. (Davenport & Prusak,1998) GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 9

10 Gestão do Conhecimento Inclui: pessoas, processos e sistemas. Define a postura da organização: foco, prioridades, como lida com o processo de mudança. O compartilhamento do conhecimento gera novo conhecimento. Cria um objetivo e uma visão comum GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 10

11 REFLETIR NÃO FAZ MAL A NINGUÉM!!! COMPUTER ASSOCIATES (CA), MULTINACIONAL DE SOFTWARE Receitas anuais: US$ 1,5 bilhão Filosofia de Operação: Since all assets but one are commodities, and thus equally available to competitors, concentrate on the one asset that is unique: GOOD PEOPLE The single most valuable characteristic of good people is TRUSTWORTHINESS Kestin, Twenty-First Century Management PESSOAS CONFIANÇA: ALICERCES DA ORGANIZAÇÃO BASEADA NO CONHECIMENTO GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 11

12 Larry Prusak: A NOVA ECONOMIA If you have a dollar to spend on technology, spend it connecting, not collecting Se você tiver 1 dólar para investir em Tecnologia da Informação (TI), invista em conectar e não em coletar GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 12

13 Na nova sociedade baseada no conhecimento, pela primeira vez: as pessoas comuns não ganharão o pão de cada dia com o suor do rosto; trabalho honesto não significará ter a mão calejada; não haverá países pobres, haverá países ignorantes. The age of Social Transformation, Peter Druker, 1994 A NOVA ECONOMIA Todos os homens, por natureza, desejam conhecimentos Aristóteles ( BC) GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 13

14 CONFIANÇA NA NOVA ECONOMIA In the knowledge economy, the most important work is conversation, and creating trust is the manager s most important job. Alan M. Webber, What s so new about the New Economy GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 14

15 Formas Típicas das Organizações e seus Correspondentes Mecanismos de Coordenação MERCADO HIERARQUIA COMUNIDADE PREÇO AUTORIDADE CONFIANÇA Paul S. Adler Market, Hierarchy, and Trust: The Knowledge Economy and the Future of Capitalism GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 15

16 ECONOMIA INDUSTRIAL Vendas ($) Estoque de Produtos Acabados ECONOMIA DO CONHECIMENTO Vendas ($) Confiança do Cliente Processo de Manufatura Gerência do Cliente Serviços ao Cliente Matéria-Prima Mãode-obra Parafusos Fios Tubos ($) ($) ($) ($) Competências Clima Tecnologia (?) (?) (?) GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 16

17 TENHA SEMPRE EM MENTE Pano de fundo: em um projeto de Gestão do Conhecimento (GC) nunca se esquecer: O Negócio e as Estratégias da Organização GC é MEIO e não FIM Ser humano - Elemento Central da CG Trabalhador do Conhecimento Novo paradigma econômico, gestão etc. GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 17

18 GESTÃO DO CONHECIMENTO TROCA DE IDÉIAS GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 18

19 Contexto Capacitante para a GC Krogh, Ichijo e Nonaka Facilitando a Criação de Conhecimento, 2001 Para que o pessoal seja inovador e motivado, é preciso levar em conta as necessidades humanas. Alguém que se sinta bem e se ache admirado torna-se muito mais aberto a várias coisas do que quem sempre precisa se defender. Andreas Rihr, CEO, Phonak, Suiça A criação e manutenção de um Contexto Capacitante é fundamental para a GC ser implantada com sucesso nas organizações GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 19

20 Contexto Capacitante para a GC O que é um Contexto Capacitante: É um espaço compartilhado que fomente novos relacionamentos Um lugar onde se compartilha, se cria e se utiliza conhecimentos Uma rede de interações O contexto pode ser: físico, virtual ou mental Contexto Capacitante = BA GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 20

21 Solicitude A solicitude é elemento chave para a criação e manutenção do contexto capacitante da GC nas organizações. A solicitude com outra pessoa, no sentido mais profundo, é ajudá-la a crescer e a realizar-se. Milton Mayeroff As cinco dimensões da Solicitude são: Confiança mútua Empatia ativa Acesso à ajuda Leniência nos julgamentos Coragem GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 21

22 Solicitude CONFIANÇA MÚTUA Conceito de Confiança x A confiança no interlocutor compensa sob alguns aspectos o conhecimento de que se carece a respeito dele Confiança é algo recíproco. Só se aceita ajuda quando se acredita nas boas intenções de quem a oferece Para aumentar a confiança: comportamento coerente; promessas realizadas etc. A confiança lança as bases da solicitude GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 22

23 Solicitude EMPATIA ATIVA Empatia é a tentativa de por-se no lugar dos outros, de compreender a situação particular do outro, seus interesses, habilidades, sucessos, fracassos, oportunidades e problemas Empatia Ativa: significa procurar compreender os outros, de maneira proativa A Empatia Ativa possibilita a avaliação e compreensão das verdadeiras necessidades alheias. GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 23

24 Solicitude ACESSO À AJUDA A empatia ativa prepara o terreno para comportamentos de ajuda apoio real e tangível Quanto mais expertise se adquire, maior a responsabilidade em ajudar os outros A expertise deve gerar responsabilidade social e não apenas resultados práticos GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 24

25 Solicitude LENIÊNCIA NO JULGAMENTO Como seres humanos, julgamos nossas experiências e ações, assim como as experiências e ações de nossos colegas de trabalho A criação de conhecimento envolve considerável volume de experimentação mental e linguística Os julgamentos rigorosos, às vezes, impedem a criação de conhecimento Faça como o capitão do navio: Morda os lábios até que sangrem GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 25

26 Solicitude CORAGEM Demonstrada pelos indivíduos uns em relação aos outros: (a) Admitir experimentação individual e em grupo (b) Bravura para submeter seus conceitos a um processo de julgamento intenso (c) Manifestar opiniões ou proporcionar feedback como parte do processo de crescimento dos demais Feedback negativo é desgastante para quem provê Deve ser franco e construtivo GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 26

27 Formação de Redes Sociais Verna Allee, The Future of Knowledge Definição de organização: um sistema social complexo e adaptativo onde as pessoas sistematicamente cooperam para alcançar um propósito comum Observar que o social vem antes da estrutura O novo mundo das organizações em rede é todo baseado em relacionamentos... o desafio básico de aprendizado é entender os princípios de redes e aplicá-los nas práticas de negócios, das redes de tecnologias às redes humanas e de negócios GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 27

28 Formação de Redes Sociais Verna Allee, The Future of Knowledge O primeiro princípio de uma rede saudável é que os participantes busquem negociar seu auto-interesse levando em consideração a saúde dos demais níveis do sistema Nós estamos tomando ciência que conhecimento é um processo social que emerge e viaja via redes, comunidades e redes de conversações Trocas de conhecimentos são entremeadas de emoção em um grau muito maior do que nas trocas de bens e serviços GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 28

29 2. O QUE É UMA CoP? Compreende os grupos de indivíduos que se relacionam de forma colaborativa, presencialmente e no mundo digital virtual, por curto ou longo período de tempo, independentemente da localização, motivados por algum interesse ou propósito comum. CoP U.K. France California Florida Georgia GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 29

30 Nivelamento Conceitual Comunidades Virtuais Comunidades de prática elementos estruturais: domínio assunto e objetivo; comunidade as pessoas e suas interações; prática conhecimento do domínio gerado pela comunidade Diferenciam-se de outras estruturas da organização GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 30

31 O QUE É UMA CATIR? Comunidade de Aprendizagem, Trabalho e Inovação em Rede Compreende os grupos de indivíduos motivados por algum interesse ou propósito comum que se relacionam de forma colaborativa, continuada e em rede, presencialmente e/ou virtualmente, independentemente da localização física, visando compartilhar conhecimentos, aprender e gerar inovações no trabalho. GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 31

32 Conhecimento Tácito Conhecimento --> ativo ligado ao indivíduo Conhecimento Tácito Dimensão técnica: know-how Dimensão cognitiva: modelos mentais, credos, valores, percepções Conhecimento é essencialmente relacionado à ação humana Nonaka & Takeuchi GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 32

33 Confiança Conceito Crença de que os resultados da ação intencional de outrem serão apropriados do nosso ponto de vista (Misztal) Confiança surge devido a 4 fatores: Crença nas boas intenções e preocupação com trocas pelos parceiros; Crença na competência e capacidade dos parceiros; Crença na confiabilidade dos parceiros; Crença na abertura percebida dos parceiros Confiança e Cooperação: interação de mão dupla Confiança lubrifica a cooperação e a cooperação gera mais confiança (Nahapiet & Goshal) GC_SPI_MP_14Maio2009 Copyright, Paulo Sérgio Fresneda Slide 33

34 Método OKA Dimensões do Conhecimento Aspectos Gerais da Gestão do Conhecimento Fonte: The World Bank Group Information Solutions Group Elaborado Slide 34por

35 Método OKA Resultado Spider Diagram Fonte: Fonseca (2006) Elaborado Slide 35por

36 Promover o Desenvolvimento Sustentável e a Competitividade do Agronegócio em Benefício da Sociedade Brasileira Aspectos Gerais da Gestão do Conhecimento Impulsionar o Desenvolvimento Sustentável do País por meio Ser Reconhecido pela Qualidade e Agilidade na Implementação de Políticas e na Prestação de Serviços para o Desenvolvimento Sustentável do Agronegócio Perspectiva da Sociedade Perspectiva do Agronegócio e Parceiros Aumentar a Produção de Produtos Agropecuários nãoalimentares e nãoenergéticos Ser Referência em Informações Estratégicas para o Agronegócio Acessibilidade Credibilidade Previsibilidade Proatividade Produção Exportação Meio Ambiente do Agronegócio Garantir a Segurança Alimentar Ser Excelente na Implementação de Políticas e na Prestação de Serviços para o Agronegócio Efetividade Credibilidade Agilidade Tempestividade Inovação Democracia Interiorização Emprego Renda Segurança do Alimento Abastecimento Preço Ampliar a Participação da Agroenergia na Matriz Energética Fornecimento de Matérias-primas Processamento Ser Agente de Fortalecimento e Harmonização do Agronegócio Coordenação Eqüidade Participação Promoção Perspectiva de Processos Internos Informação Produtos e Serviços Articulação e Promoção Aprofundar o Conhecimento sobre o Agronegócio Melhorar a Qualidade e o Acesso às Informações para o Agronegócio Ampliar a Oferta de Estudos de Prospecção e Avaliação Garantir a Inocuidade e a Qualidade dos Alimentos Desenvolver e Garantir o Acesso a Tecnologias Buscar Maior Efetividade na Formulação e Implementação das Políticas Públicas para o Agronegócio Estimular a Agregação de Valor na Produção Agropecuária Aprimorar a Articulação do Agronegócio e sua Participação nas Ações do MAPA Promover o Agronegócio e a Imagem do MAPA Promover a Organização e a Integração das Cadeias Produtivas Fortalecer o Processo de Gestão Estratégica no MAPA Excelência Administrativa Ter Eficiência e Transparência na Execução Orçamentária e Financeira Melhorar Continuamente a Infra-estrutura e os Processos de Trabalho Informação e Conhecimento Ambiente de Trabalho Pessoas Melhorar a Gestão da Informação e do Conhecimento Valorizar e Motivar as Pessoas e Fortalecer o Trabalho em Equipes Interdisciplinares Desenvolver Cultura Orientada a Resultados Desenvolver Comunicação Interna Ágil e Eficaz Desenvolver e Reter Competências do Corpo Funcional Perspectiva de Pessoas, Aprendizado e Crescimento

37 Agenda Aspectos Gerais da Gestão do Conhecimento