Do pungente e do plano/vasto numa imagem: foto-grafando numa oficina terapêutica

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1 Do pungente e do plano/vasto numa imagem: foto-grafando numa oficina terapêutica Thoya Lindner Mosena thoyamosena@terra.com.br Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Resumo Este trabalho pretende trazer algumas reflexões que vieram surgindo ao longo de uma Oficina de Fotografia realizada no hospital-dia de uma instituição psiquiátrica do Rio de Janeiro. A fotografia é uma forma de narrativa cara à contemporaneidade. Resulta, tecnicamente falando, das marcas que a incidência de luz cunha numa superfície fotossensível, promovendo um jogo entre claro e escuro, entre luz e sombra, entre aquilo que fica registrado e aquilo que fica de fora. Por vezes nos dá a sensação de em sua imagem mostrar tudo, de conter e de ser o continente do visível; por outro lado, parece dar a ver aquilo que nos é invisível a olho nu, aquilo que nos escapa, e que somente através da fotografia nos é possível olhar. Mas o que parece pôr em pauta, de um modo que lhe é peculiar, é a forma como aquele que fotografa produz uma moldura singular do instante que se registra com o clique. Tomando-a como foto-grafia, isto é, como uma escrita que se faz com a luz, nos perguntamos o que com essa luz é possível escrever ou o que a fotografia pode dar a ver deste recorte do olhar. Associando o fotografar a um convite a criar narrativas sobre e a partir deste gesto e das imagens que lhe são resultantes, acreditamos que algo da ordem de uma escrita de si pode vir a ser potencializada. Ajustando o foco sobre essa possibilidade da escrita de uma ficção de si mesmo (Costa, 1998), e partindo da noção de que o sujeito é primeiro uma imagem antecipada no Outro tal como enunciou Lacan (1949) no Estádio do Espelho é que escrita e imagem são elementos que se tecem na proposta desta Oficina. Falamos aqui de ficção, mesmo quando se trata do trabalho com imagens, porque a fotografia nos mostra que há uma distância entre aquilo que vemos e a realidade que nos olha. Trata-se sempre, de alguma forma, de uma ficção, de um recorte, de um modo singular de emoldurar essa realidade. Que efeitos o fotografar pode ter para aquele que fotografa? Concordamos aqui com Costa (1998) que em qualquer enunciação o sujeito é a um só tempo aquele que conta e aquilo que é contado. Sendo assim, apostamos que a possibilidade de produzir narrativas a serem compartilhadas pode permitir um reenlace com a própria história. É neste sentido que tomamos a fotografia como o suporte material a partir do qual o trabalho nesta Oficina pode acontecer. Na Oficina de Fotografia esta aposta traduz-se por tomar a foto como produto e como produtora de narrativas, e por acreditar que o espaço de testemunho que uma oficina terapêutica pode engendrar constitui-se num de seus trunfos.

2 Foi Barthes (1984) quem nos apontou pistas para uma possível leitura da fotografia. A partir das imagens de que se recordava, aquelas que de alguma forma lhe fizeram uma marca, formulou os conceitos de studium e punctum. O studium é o que ele define como uma vastidão, como um campo, que percebo com bastante familiaridade em função de meu saber, de minha cultura (Barthes, 1984, p.44). É uma forma de leitura determinada por uma certa educação. Já o punctum é o elemento que vem quebrar (ou escandir) o studium. Dessa vez, não sou eu que vou buscá-lo (como invisto com minha consciência soberana o campo do studium), é ele que parte da cena, como uma flecha, e vem me transpassar (Barthes, 1984, p.46). Ferida, picada, marca, pontuação, ponto, pequeno buraco, pequena mancha, pequeno corte várias formas que o autor usa para falar do que é pungente numa fotografia. O punctum de uma foto é esse acaso que, nela, me punge (mas também me mortifica, me fere) (Barthes, 1984, p. 46). Enquanto o studium é aquilo que parece acomodar, acolher o olhar, o punctum aponta para o que desacomoda, desestabiliza, corta. Tomando estes conceitos como guias para o trabalho com imagens, propusemos uma Oficina de Fotografia dentro de uma Oficina de Escrita, uma oficina dentro da oficina. A fotografia entrou no espaço da escrita um pouco como uma flecha, produzindo um punctum naquele campo já constituído. O convite aos oficinantes foi de produzir imagens e textos que percorreram um caminho temático que partiu da sala onde funcionava a Oficina de Escrita, passou pela instituição que a abriga, e ganhou as ruas da cidade. Como efeito que pôde ser percebido só depois, produziu um movimento do olhar de um ponto o espaço onde acontecia a Oficina a um campo a cidade. E, no trabalho que se seguiu, como numa volta, das imagens se fez um novo convite, desta vez para tentar encontrar ali novamente o punctum. Mas do ponto de partida ao ponto de chegada não nos encontramos mais no mesmo ponto. Este movimento que parece ter acontecido ao longo da Oficina de Fotografia atualizou questões ao longo do caminho. Imagens, textos e falas parecem nos interpelar sobre as relações e o trânsito entre o dentro e o fora da instituição; sobre o próprio dispositivo oficina; e sobre o fazer fotografia, sobre o que está em jogo no fotografar. As oficinas terapêuticas surgiram como dispositivo terapêutico alternativo pós-reforma Psiquiátrica. O que as caracteriza, segundo Guerra (2004), é a possibilidade de operar sobre uma superfície material concreta na criação de um produto. A materialidade deste produto é que poderia conferir a este fazer o que esta autora denomina uma densidade simbólica diferenciada, podendo então ter efeitos subjetivos. O que pode ainda produzir este efeito? No mais das vezes podemos dizer que o que pode conferir alguma consistência psíquica é a constituição de um endereçamento deste fazer e de seu produto, ou seja, o encontro de um destinatário, a constituição de uma alteridade. Seria este o movimento privilegiado de operação de uma inscrição psíquica, e o que poderíamos reconhecer como um efeito terapêutico do espaço denominado oficina. A partir da experiência desta Oficina de Fotografia pretendemos lançar luz sobre algumas hipóteses acerca do que pode catalisar e do que pode cristalizar o trabalho em uma oficina terapêutica. Refletindo sobre os rumos que o próprio dispositivo tomou ao longo de sua história, podemos nos perguntar que espaços para o sujeito se delineiam então neste território. EIXO: Saúde Encontrar palavras para o que se tem diante dos olhos, como isso pode ser difícil. Mas, quando vêm, elas batem o real com

3 pequenas marteladas até que nele tenham gravado a imagem como numa chapa de cobre. Benjamin apud Didi-Huberman (1998, p.184) A fotografia é uma forma de narrativa cara à contemporaneidade. Segundo Rivera (2006, p.145), sua invenção configurou-se para a História como um trauma. Um acontecimento vem, na terceira década do século XIX, romper esse continuum de forma quase traumática, introduzindo na imagem o acidente, o instante qualquer: a invenção da fotografia. Podemos dizer que a fotografia foi, na época da sua criação, pungente. Uma fotografia resulta, tecnicamente falando, das marcas que a incidência de luz cunha sobre uma superfície fotossensível, promovendo um jogo entre claro e escuro, entre luz e sombra, entre aquilo que fica registrado e aquilo que fica de fora. Por vezes nos dá a sensação de em sua imagem mostrar tudo, de conter e de ser o continente do visível; parece dar a ver aquilo que nos é invisível a olho nu, aquilo que nos escapa, e que somente através da fotografia nos é possível olhar. Por outro lado, nos faz pensar naquilo que deixa de registrar, naquilo que não mostra, naquilo que torna a manter inacessível ao nosso olhar. A imagem fotográfica revela então uma realidade invisível, e ao mesmo tempo carrega consigo o espectro do que não registrou naquele único lapso de tempo (Rivera, 2006, p.148). Revela e esconde, mostra e vela. Tomando-a como foto-grafia, isto é, como uma escrita que se faz com a luz, é que propusemos introduzir a produção de imagens através do fotografar numa oficina de escrita. Havia uma demanda de fazer coisas diferentes nesta oficina que já acontecia há algum tempo. Normalmente o trabalho de escrita era disparado por um texto trazido pelos oficineiros, que era lido e debatido, e a partir do qual era definido um tema ou uma frase-estímulo. Uma única vez havia sido levada uma imagem para servir de estímulo à escrita. O grupo não acolhera a proposta, e os oficineiros entenderam que o motivo era o fato de se tratar de uma imagem. O grupo não havia solicitado mudanças, afinal de contas?, se perguntavam. Mas se tratava da imagem de uma criança empunhando um fuzil, e talvez o movimento de resistência tenha sido endereçado mais ao tema do que ao trabalhar com imagens em si. Ao mesmo tempo, então, que havia um pedido de que algumas coisas do funcionamento sistemático da oficina mudassem, havia um movimento contrário que tendia à manutenção da rotina.

4 Associamos assim o fotografar ao escrever. Mas não de um modo contínuo. A oficina de fotografia aconteceu dentro da oficina de escrita, e por isso já produziu uma descontinuidade. Como fazer para introduzir o fotografar e continuar escrevendo? Ainda que a fotografia seja uma escrita com a luz, trata-se evidentemente de uma outra ordem de escrita. O pedido era mudar um pouco a rotina, mas não demais, a ponto de descaracterizar o que afinal de contas reunia aqueles oficinantes, ou seja, escrever. O convite para fotografar foi feito em alguns encontros, três encontros ao longo de um semestre, e tiveram três temas específicos: o escrever, a escrita, a oficina; a instituição que abrigava a oficina; e a rua, a cidade, o bairro, a casa de cada um. Antes e depois destes encontros a proposta era criar narrativas sobre e a partir do gesto de fotografar e das imagens que lhe são resultantes. A escrita no papel e a escrita com a luz não formaram uma linha contínua. Em vários momentos, justamente, foi possível entrever o seu inevitável desencontro. Não havia a possibilidade de o texto substituir a imagem e vice-versa. Um não versava necessariamente sobre o outro em todos os pontos. Em alguns momentos coincidiam, em outros, divergiam. O que faz inegavelmente imagem é justamente o que mais esconde, fura a imagem, põe em jogo seu próprio estatuto de imagem, coloca-se ao lado da narrativa, em vez de refleti-la (Rivera, 2006, p.152). Narrativa e imagem convocavam diferentes olhares, diferentes leituras. Em 2006, então, nos encontros de uma Oficina de Escrita que já acontecia, foi proposto trabalhar com imagens através do fotografar. Ou seja, tínhamos ali um grupo de pessoas, adultos, que se encontravam para escrever, e que receberam o convite para também fotografar. A Oficina funcionou em três módulos, que se diferenciaram pelo tema que serviu de mote para a produção tanto do escrever, quanto do fotografar. Cada um dos módulos aconteceu em três tempos: um primeiro encontro de proposta daquele tema, um segundo encontro de produção das fotos, e um terceiro encontro de trabalho já com as fotos reveladas. Por se tratar de um grupo que se encontrava para escrever, o que se produziu a partir das fotos foram basicamente textos. O primeiro módulo teve como disparador do processo a própria escrita, o escrever. Levaram-se imagens que convidassem os oficinantes a elaborar de que modo poderiam falar sobre o escrever através de uma imagem. Estas fotos foram então feitas

5 com uma única máquina analógica (de filme), compartilhada por todos, e cada um fez a partir deste tema três fotos. O segundo módulo aconteceu em torno da instituição. Saímos então da sala onde nos encontramos normalmente para a oficina, e foram tiradas fotos dos prédios, do jardim, das pessoas, dos bichos que fazem parte deste cenário. Recantos foram descobertos, e a instituição até bonita lhes pareceu nas fotografias. O terceiro e último módulo teve uma proposta diferente: cada um dos oficinantes levou para casa uma máquina descartável, e a proposta era que contassem através das imagens sobre o seu bairro, sua casa, sua rua, sua cidade. Se o carregar uma máquina fotográfica para eles já havia causado efeito interessante no intramuros institucional, o fato de saírem fotografando pela cidade talvez os tenha feito vê-la e serem vistos desde um outro ângulo. Saíram então às ruas como fotógrafos. Produziu-se assim um certo movimento não só temporal, mas também espacial, que partiu da sala da oficina, passou pelo território da instituição e ganhou as ruas da cidade, numa certa reverberação. A escrita deste grupo se pudéssemos encontrar ali um fio que nos conduzisse de um texto ao outro caracterizava-se por tratar do cotidiano de cada um. Os problemas pessoais, as questões do tratamento, a história de vida, a relação com a instituição eram temas recorrentes. Dificilmente um texto mais literário, mais ficcional era escrito ali. Seriam pacientes que sofrem de uma espécie de excesso de realidade? Seria a oficina de escrita um espaço com pouca abertura para a criação? Um dos efeitos deste trabalho com o fotografar e o escrever parece ter sido a possibilidade de efetivamente criar uma narrativa. Ainda que alguns ficassem restritos a uma descrição das imagens, houve momentos em que pôde se produzir uma ficção. Terá sido a fotografia uma possibilidade de tecer um véu, de velar, de escrever sobre si através de uma história, criando personagens? Terá sido esta a flecha introduzida pela fotografia na oficina de escrita? Foi Barthes (1984) quem nos apontou pistas para uma possível leitura da fotografia. A partir das imagens de que se recordava, aquelas que de alguma forma lhe fizeram uma marca, formulou os conceitos de studium e punctum. O studium é o que ele define como uma vastidão, como um campo, que percebo com bastante familiaridade em função de meu saber, de minha cultura (Barthes, 1984, p.44). É uma forma de leitura determinada por uma certa educação. Lê-se assim com uma lente pré-focada,

6 treinada. Já o punctum é o elemento que vem quebrar (ou escandir) o studium. Dessa vez, não sou eu que vou buscá-lo (como invisto com minha consciência soberana o campo do studium), é ele que parte da cena, como uma flecha, e vem me transpassar (Barthes, 1984, p.46). Ferida, picada, marca, pontuação, ponto, pequeno buraco, pequena mancha, pequeno corte várias formas que o autor usa para falar do que é pungente numa fotografia. O punctum de uma foto é esse acaso que, nela, me punge (mas também me mortifica, me fere) (Barthes, 1984, p. 46). Enquanto o studium é aquilo que parece acomodar, acolher o olhar, o punctum aponta para o que desacomoda, desestabiliza, corta. Terá sido a oficina de fotografia pungente na oficina de escrita? A fotografia veio funcionar como o elemento cortante, a flecha que transpassou o studium, a vastidão, a continuidade da oficina de escrita. Segundo Rivera (2006, p.156), Punção também é o ato de pungir, é o instrumento cortante, pontiagudo, para furar ou gravar. (...) Furando, a punção grava algo, traça uma escrita. É como se neste ponto pudéssemos fazer uma relação entre o que nos punge numa imagem fotográfica e o que pode ser pungente no trabalho de uma oficina. Assim como a fotografia produziu o efeito de uma flecha na época de seu advento, o fotografar introduziu uma descontinuidade na oficina de escrita. Um punctum no studium, o pungente no vasto. Tomando estes conceitos como guias para o trabalho com imagens, propusemos uma Oficina de Fotografia dentro de uma Oficina de Escrita, uma oficina dentro da oficina. A fotografia entrou no espaço da escrita um pouco como uma flecha, produzindo um punctum naquele campo já constituído. O convite aos oficinantes foi de produzir imagens e textos que percorreram um caminho temático que partiu da sala onde funcionava a Oficina de Escrita, passou pela instituição que a abriga, e ganhou as ruas da cidade. Como efeito que pôde ser percebido só depois, produziu um movimento do olhar de um ponto o espaço onde acontecia a Oficina a um campo a cidade. E, no trabalho que se seguiu, como numa volta, das imagens se fez um novo convite, desta vez para tentar encontrar ali novamente o punctum. Mas do ponto de partida ao ponto de chegada não nos encontramos mais no mesmo ponto. A oficina de fotografia funcionou como se operasse por tempos. Um primeiro tempo de elaboração de uma proposta, um segundo tempo de fazer um produto propriamente dito e todo o processo que este fazer implica, e um terceiro tempo de se fazer um fechamento para que novos tempos possam se estabelecer. Isso não significa

7 que as coisas aconteçam assim de forma temporalmente organizadas. Há momentos em que uma oficina se perde no tempo. Inicia um processo que não se fecha, por exemplo. Ou inicia um processo que não chega a produzir um produto. Ou ainda pode dar por encerrado um processo que mal começou ou que começou mal. Falamos aqui de um movimento de grupo, mas não esqueçamos que há o movimento de cada sujeito neste território. Este movimento que parece ter acontecido ao longo da Oficina de Fotografia atualizou questões ao longo do caminho. Imagens, textos e falas parecem nos interpelar sobre as relações e o trânsito entre o dentro e o fora da instituição; sobre o próprio dispositivo oficina; e sobre o fazer fotografia, sobre o que está em jogo no fotografar. Um movimento de pulsação entre studium-punctum também? A partir da experiência desta Oficina de Fotografia pretendemos lançar luz sobre algumas hipóteses acerca do que pode catalisar e do que pode cristalizar o trabalho em uma oficina terapêutica. Refletindo sobre os rumos que o próprio dispositivo tomou ao longo de sua história, podemos nos perguntar que espaços para o sujeito se delineiam então neste território. O trabalho em oficinas terapêuticas nos aponta para um processo, para um fazer que é gerúndio. Uma oficina parece estar em constante construção. Quando por algum tempo parece estar parada, num movimento de inércia, é porque algo de uma cristalização periga se instalar. E quando o trabalho se engessa, que espaço há para a produção, para a criação? As oficinas terapêuticas surgiram como dispositivo de tratamento alternativo pós-reforma Psiquiátrica. Instalaram-se nos hospitais-dia, dentro dos antigos manicômios, e hoje em dia também nos serviços públicos de saúde mental. Chegaram como possibilidade de intervenção com a loucura fora do sistema de internação perpétua, ainda que muitas vezes sigam funcionando no intramuros da instituição psiquiátrica. Sua proposta é ser um lugar de passagem entre o dentro e o fora da instituição para pacientes que transitam entre o espaço de tratamento e a cidade e a casa onde vivem com suas famílias. O que as caracteriza como dispositivo de tratamento, segundo Guerra (2004), é a possibilidade de operar sobre uma superfície material concreta na criação de um produto. A materialidade deste produto é que poderia conferir a este fazer o que esta autora denomina uma densidade simbólica diferenciada, podendo então ter efeitos subjetivos. Propõem-se então a convidar os oficinantes (os participantes das oficinas) a

8 fazer algo. Assim, um grupo de pessoas se reúne para escrever, para ler e debater notícias do jornal, para pintar, para desenhar, para produzir sabonete, para cantar e tocar algum instrumento numa banda, para fotografar, e assim por diante. Se as oficinas terapêuticas são de certo modo produto da luta antimanicomial, parece se fazer necessária uma parada para pensar sobre o que as oficinas vêm por sua vez produzindo nos espaços de tratamento em saúde mental. Podemos dizer que se antes eram as internações intermitentes e muitas vezes intermináveis que reinavam, hoje são as oficinas que já estão instituídas, e algumas vezes também institucionalizadas. Funcionam algumas vezes como que com o piloto automático ligado, como se tudo o que se precisasse saber sobre o trabalho que engendram já estivesse escrito e determinado. Mas este não é um movimento linear. O que vêm se produzindo nas oficinas é também um questionamento sobre os seus objetivos. Os pacientes que estão em tratamento há vários anos já começam a se perguntar sobre o término do tratamento. Perguntam-se sobre o seu futuro, e sobre a promessa feita quando iniciaram o tratamento de que seriam auxiliados e orientados na procura por um emprego. Perguntam-se também sobre o que se faz com o que se fez numa oficina terapêutica, ou seja, o que se faz com o tal produto deste dispositivo. Mas essas perguntas eles as dirigem a nós, oficineiros (aqueles que propõem uma oficina). O que fazemos com o que eles fazem nas oficinas? Guardamos num arquivo? Alguém vê, lê, compra, assiste, ouve o que foi pelos oficinantes produzido? Estas perguntas vêm produzindo pequenos cortes, pequenas rupturas, são pungentes quando acontecem na continuidade de uma oficina que já está instituída. Cabe a nós, oficineiros, abrir passagem para as perguntas, para que sigam sendo formuladas, porque é assim que se movimenta o trabalho. Outras tantas inquietações surgiram, mas essas três parecem se aproximar num ponto, porque o que reúne um grupo de pessoas em torno do fazer de um produto numa oficina é a relação que cada um estabelece com aquele objeto, seja ele a escrita, a fotografia, ou outro qualquer. O que isso implica? Implica que tanto oficineiros quanto oficinantes tenham que trazer na sua bagagem uma certa história com aquele objeto com o qual se propõem a trabalhar ali, sob pena de se encontrarem apenas para se reunir, para conversar, e para escrever por escrever, fotografar por fotografar, o que não é propriamente ruim, mas não é afinal de contas para o quê se propõe uma oficina terapêutica. Isso implica também que este produto não venha a ter como único destino a

9 gaveta do arquivo morto da instituição, e que se possa decidir o que fazer com o que se fez na oficina. Isso implica, em suma, que o efeito terapêutico se produza. Isso implica, por último, que o acento esteja posto sobre o fazer, sobre o gerúndio que este trabalho engendra, ainda que esta seja uma das causas das inquietações. Mas as inquietações são sempre muito bem-vindas num trabalho que não está previamente programado: é como se a inquietação fosse o antídoto, o remédio contra o engessamento, a cristalização, a calmaria. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARTHES, Roland. A câmara clara: nota sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, COSTA, Ana Maria Medeiros da. A ficção do si mesmo: interpretação e ato em psicanálise. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Ed.34, GUERRA, Andréa Máris Campos. Oficinas em saúde mental: percurso de uma história, fundamentos de uma prática. In: COSTA, Clarice Moura & FIGUEIREDO, Ana Cristina (org.). Oficinas terapêuticas em saúde mental: sujeito, produção e cidadania. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, LACAN, Jacques. [1949]. O estádio do espelho como formador do eu. In:. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, RIVERA, Tânia. Vertigens da imagem: sujeito, cinema e arte. In: RIVERA, Tânia & SAFATLE, Vladimir (orgs.) Sobre arte e psicanálise. São Paulo: Escuta, 2006, p

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