Lesões Músculo-Esqueléticas: potenciais causas

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1 Lesões Músculo-Esqueléticas: potenciais causas Reginaldo K Fukuchi Engenharia Biomédica Universidade Federal do ABC ergonomia/

2 Introdução População > 10 anos gasta trabalho 30-50% expostos a perigos no trabalho Acesso a saúde ocupacional 5-10% em países em desenvolvimento 20-50% em países industrializados Melhor entendimento dos mecanismos de causa > melhor estratégias de prevenção e controle

3 Doenças Ocupacionais Infecciosas e Parasitárias Neoplasias Sangue e Hematopoiéticas Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas Sistema Nervoso Sistema Visual Sistema Auditivo Sistema Circulatório Sistema Respiratório Sistema Digestivo Pele e Tecido Subcutâneo Sistema Osteomuscular e do Tecido Conjuntivo Sistema Gênito-Urinário

4 LER/DORT Maioria reclamações WCB (América do Norte) 65% de todas as patologias ocupacionais (EUA) 10: homens em empresas privadas com mais de 11 empregados Brasil ~80% diagnósticos > concessão de auxílio-acidente e aposentadoria por invalidez

5 Lesão sf (lat laesione) 1 Ato ou efeito de lesar. 2 Dano, prejuízo. 3 Danificação. 4Pancada, contusão. 5 Dir Prejuízo patrimonial na realização de um contrato a título oneroso, resultante da falta de equivalência entre a prestação realizada e a vantagem recebida. 6 Violação de um direito. 7 Ofensa na reputação de alguém. 8Med Designação geral de todas as alterações patológicas dos órgãos e dos tecidos.

6 Lesão Injury: Disorder: Malfunctioning of an organ or organism

7 LER/DORT Cumulative Trauma Disorder (CTD) Repetitive Strain Injury (RSI) Occupational Overuse Syndrome (OOS) Occupational Cervicobrachial Diseases (OCD)

8 LER/DORT A norma técnica do INSS sobre DORT (Ordem de Serviço/INSS n.º 606/1998) conceitua as lesões por esforços repetitivos como uma síndrome clínica caracterizada por dor crônica, acompanhada ou não de alterações objetivas, que se manifesta principalmente no pescoço, cintura escapular e/ou membros superiores em decorrência do trabalho, podendo afetar tendões, músculos e nervos periféricos.

9 LER/DORT Sinais e sintomas dor espontânea ou à movimentação passiva, ativa ou contra-resistência; alterações sensitivas de fraqueza, cansaço, peso, dormência, formigamento, sensação de diminuição, perda ou aumento de sensibilidade, agulhadas, choques; dificuldades para o uso dos membros, particularmente das mãos, e, mais raramente, sinais flogísticos e áreas de hipotrofia ou atrofia.

10 LER/DORT Tecidos geralmente acometidos Ligamentos Tendões Músculos Nervos Ossos Cartilagem

11 LER/DORT Tecidos expostos a stress mecânico repetitiva e prolongada Relação de dose e resposta ainda não estabelecido Capacidade de adapatação e recuperação (counfouders) Acúmulo de deformação residual

12 LER/DORT

13 Anatomia Ligamentos Tendões Músculos Nervos Ossos Cartilagem

14 Estabilização da Articulação Glenoumeral -Lábio da Glenóide: Aumenta 50% a profundidade da glenóide (Warner, 1993) Uma lesão labral diminui em 20% a estabilidade (Lippitt e cols.,1993)

15 Componentes das Articulações Diatrósicas

16 Cartilagem articular

17 Ligamentos Derivado do Latin ligare Ligamentos ligam um osso ao outro atravessando uma articulação Ligamentos consistem primariamente de elastina e colágeno

18 tropocolágeno microfibrila subfibrila fibrila fibra 1.5 nm X-ray 3.5 nm X-ray, EM nm X-ray, EM nm X-ray, EM, SEM mm EM, SEM, OM

19 Matriz consiste de água proteoglicanos elastina colágeno fibronectina actina etc.

20 Colágeno 70-80% massa seca do ligamento diferentes tipos de colágeno fibras colágenas são onduladas sem carga tais ondulações são estendidas com carga

21 Ondulações do Ligamento

22 Carga repetitiva

23 Mecanismo de Lesão Lesão Ligamentar

24 Mecanismo de Lesão Lesão Ligamentar

25 Tendão Tendões: células e colágeno. Transmitir forças entre músculo e osso e armazenar energia elástica. Inserção para minimizar o stress. Adaptação ao exercício: resistência e tamanho Esteróides Anabólicos + Exercício = rigidez e limiar de deformação (degeneração do colágeno).

26 Estrutura tropocollagen subfibril endotenon banding - blood vessels - lymphatic vessels - nerves large crimp paratenon epitenon microfibril crimp fibril fiber fiber bundle fascicle fibroblasts crimped fibrils fibroblasts

27 Junção miotendinosa Scanning electron micrograph Transmission electron micrograph

28 Junção miotendinosa

29 Junção miotendinosa Tendão Aumentar a área de contato Músculo

30 Curva tensão-deformação

31 Esquema da estrutura Muscular

32 Esquema da Unidade Motora

33 CICLO DE PONTES CRUZADAS No músculo, a força é gerada pela ação de bilhões de cabeças de miosina interagindo com actina (promovendo a hidrólise do ATP em ADP - a ATPase), movendo-se, desligando-se, interagindo com outra actina e assim por diante.

34 Arquitetura do músculo esquelético Ângulo de penação: ângulo entre o arranjo das fibras musculares e o eixo longitudinal do músculo (paralelas ou oblíquas)

35 Biomecânica da Lesão Atividades ocupacionais são cinesiologicamente complexas e asimétricas Envolvem um grande número de músculos Cargas diferenciadas nos músculos e nem sempre proporcional a sua capacidade de gerar força > cargas diferenciadas também nos tecidos conectivos Atividade repetitiva e prolongada resulta em fadiga diferencial dos músculos que, por sua vez, tornam-se incoordenados

36 Biomecânica da Lesão ~60% das lesões lombares envolvem rotação do tronco Kumar, 1998

37 Fatores de Risco Multifatorial e envolvem fatores modificáveis e não modificáveis Modificáveis Biomecânica Psicosociais (ansiedade, depressão, satisfação, etc) Não modificáveis Genética (colágeno) Morfológica (idade, dimensões)

38 Fatores de Risco Biomecânicos (LBP): Força muscular Movimentos e posturas (Flexão e rotação) Vibração

39 Precipitação da Lesão

40 Esforço Atividade na qual existe demanda física Esforço excessivo Atividade física onde o nível de esforço excede os limites de tolerância física e fisiológica normais O que é considerado normal? Complicado determinar pois não depende da magnitude do esforço Duração e frequência Movimento executado

41 Esforço Componentes da teoria do esforço excessivo Demanda de força Duração do esforço Amplitude de movimento

42 Força

43 Duração

44 Frequência

45 Tempo de recuperação

46 Amplitude de Movimento

47 Esforço

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