Bacia de Santos cria novo ciclo de desenvolvimento tecnológico e logístico

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1 Equipamentos, partes, peças e prestadores de serviços para as Indústrias Naval e Offshore R$ 13,90 Bacia de Santos cria novo ciclo de desenvolvimento tecnológico e logístico Petrobras: Pequenos fornecedores terão fundo de R$ 100 milhões para financiar encomendas BNDES garante recursos para expansão da indústria naval Empresas fazem parcerias para ganhar maior competitividade

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5 Sumário A pressa é inimiga da perfeição. Mas no caso da indústria petrolífera brasileira, ao que tudo indica, após a descoberta das gigantescas reservas do pré-sal na Bacia de Santos, a pressa terá que caminhar junto com a perfeição. Há hoje no mundo um verdadeiro frenesi em torno do petróleo, que repousa a mais de 3 mil metros de profundidade na costa da região Sudeste do país. Os jornais de primeira linha da impressa mundial já dedicaram editoriais inteiros às "ricas jazidas" recém-descobertas no Brasil, que podem conter de 5 a 8 bilhões de barris. A renomada revista britânica "The Economist" chegou a afirmar, é certo que em tom de ironia, que "Deus pode ser mesmo brasileiro". O presidente Lula foi até taxado de novo "sheik do petróleo". Excluindo os exageros, é fato que a Petrobras corre contra o tempo para conseguir retirar petróleo nos sete blocos que possui na área do pré-sal na Bacia de Santos. São concessões que vencem este ano ou no início de A empresa terá que devolver à Agência Nacional do Petróleo (ANP) os locais onde não tenha conseguido encontrar petróleo. É com este pano de fundo que lançamos a revista Produtos & Serviços, que nesta edição focaliza as oportunidades de negócios para os fornecedores de equipamentos, produtos e serviços da indústria naval/offshore. Afinal, em decorrência da exploração do pré-sal, a Petrobras acaba de anunciar um pacote de US$ 5 bilhões, com a encomenda no mercado interno de 146 embarcações de apoio offshore, com portes variados, e entrega prevista até Do mercado externo, a empresa trará 12 sondas, ao custo de US$ 8 bilhões, e pretende construir outras dez no país. A disponibilidade dos recursos financeiros, para executar estes projetos, está garantida. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dispõe de uma carteira de financiamentos da ordem de R$ 20,4 bilhões, que viabilizarão investimentos de R$ 27,8 bilhões nos próximos anos.. A Petrobras pretende captar US$ 20 bilhões até 2012, sendo que US$ 5 bilhões serão obtidos ainda em O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, adianta que os pequenos fornecedores da empresa poderão recorrer a um fundo que antecipará recursos, antes mesmo dessas empresas terem iniciado os projetos contratados. O fundo, em fase final de estruturação, terá a participação, da própria Petrobras, do Banco do Brasil e do BNDES, e contará com capital inicial de R$ 100 milhões. À Petrobras não resta outra alternativa a não ser acelerar a exploração da Bacia de Santos. Afinal, como diz o próprio diretor de Exploração e Produção da estatal, Guilherme Estrella, a empresa ainda procura tecnologia para retirar este petróleo das águas ultra-profundas. Uma estratégia a empresa já definiu: empregará na Bacia de Santos logística completamente distinta daquela utilizada na Bacia de Campos, em decorrência das especificidades desta nova fronteira petrolífera. De olho neste polpudo mercado, as empresas fazem parcerias entre si para acelerar desenvolvimento e execução de projetos, a exemplo da Weg e a Wilson, Sons, conforme apurou nossos repórteres. A Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) promete para o fim do ano a conclusão de um catálogo eletrônico de navipeças, aberto para consultas pelo site da entidade. A idéia deste catálogo é a mesma desta publicação: aproximar a oferta da demanda para facilitar a aquisição de conteúdo nacional. Sucesso a todos! E boa leitura! Marco Antonio Monteiro Editor Produtos & Serviços Redação: Marco Antonio Monteiro (editor), Nielmar de Oliveira, Nilson Brandão Jr., Regina Teixeira (Repórteres) Marilia Jannuzzi (Pesquisa). Colaboradores: (Artigos) Eduardo Rappel, Juliana Albuquerque, Marilda Rosário de Sá Ribeiro. Arte e Diagramação: Lourenço Maciel Publicidade e Marketing: Virginia Guinancio (virginia@guiaoffshore.com.br) Telefone (fax) da Redação (21) da Redação - contatos@guiaoffshore.com.br A revista Produtos & Serviços é uma publicação da editora MCM Comunicação Ltda, proprietária do portal Guia Offshore ( Endereço: Rua Bambina, 134 bl.1 / Botafogo - Rio de Janeiro - RJ CEP A versão digital desta revista pode ser lida no seguinte endereço: p&s.pdf

6 Exploração & Produção Petrobras enfrenta no pré-sal na bacia de Santos o desafio de inovar em tecnologia e logística por Regina Teixeira Um dos desafios da área de Exploração e Produção da Petrobras é encontrar novas alternativas tecnológicas de prospecção e logística para serem aplicadas na gigantesca área de pré-sal na Bacia de Santos, na qual os reservatórios ficam quilômetros abaixo do leito do mar e muito longe da costa. Por enquanto, a área melhor mapeada nessa fase inicial é Tupi, descoberta em outubro do ano passado. Se as estimativas forem confirmadas o potencial exploratório do campo pode aumentar as reservas do Brasil em petróleo, em torno de 60%. A data de início dos testes de longa duração foi confirmada pela Petrobras: março de 2009, um ano antes do prazo previsto inicialmente pela estatal. São esses testes que vão indicar as características da rocha que abriga o petróleo e orientar os passos até o início da produção em maior escala. O desafio é um dos itens que norteiam o Plano Estratégico da estatal até 2020, que visa ampliar sua atuação em áreas de grande potencial como as localizadas na Bacia de Santos. A Petrobras está firmando convênios com universidades brasileiras para o desenvolvimento de novas tecnologias de exploração para o pólo de pré-sal. A Unesp (Universidade Estadual Paulista) seria uma das instituições de ensino envolvidas no projeto. Queremos que esse conhecimento seja compartilhado por uma universidade brasileira, disse o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, Guilherme Estrella durante seminário realizado no Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), sobre a Bacia de Santos. A área de Exploração e Produção está absorvendo grande parte dos investimentos da companhia. São US$ 112 bilhões destinados ao período 2008/2012, ressaltou. Uma estratégia já está definida: a petrolífera declarou que não quer usar a mesma logística empregada na Bacia de Campos. É uma gigantesca área que fica a 300 quilômetros longe da costa (e a metros de profundidade). Nós não podemos repetir no pré-sal o 2

7 modelo de produção da Bacia de Campos. Temos que inovar e pensar em outras alternativas, declarou o Gerente Executivo de Exploração e Produção do Pré-sal da Petrobras, José Formigli, também presente ao evento. Na Bacia de Santos o volume de sal é muito espesso e o petróleo está depositado bem abaixo dessa camada. O óleo é de teor leve. Embora cauteloso na hora de quantificar o volume de produção estimado no campo de Tupi, Estrella disse que os prognósticos giram em torno de 500 mil barris diários de petróleo a partir de 2015 a 2020, o que representaria 27% da capacidade atual do país, de 1,85 milhão de barris diários. Por enquanto, são os campos de Tupi, Carioca e Júpiter os que têm plano de avaliação aprovado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). E o campo de Tupi é o mais avançado da fase de avaliação. Mas são os resultados dos testes que servirão de referência para a Petrobras decidir sobre a tecnologia a ser adotada de perfuração dos poços e a logística de transporte de gás e petróleo. O campo tem área equivalente à distância entre Rio e São Paulo. A logística a ser empregada no campo de Tupi na primeira fase não é considerada a solução definitiva, segundo a própria Petrobras. O escoamento de gás do projeto piloto será feito por um gasoduto, instalado no fundo do mar, com destino ao campo de Mexilhão, também na bacia de Santos. Entendemos que essa solução não pode ser a única. Estamos avaliando qual será a melhor solução para o projeto definitivo, disse Formigli. Para explorar o campo de Tupi a Petrobras optou por uma embarcação ancorada. A

8 Foto: Stéferson Faria companhia vai instalar um naviosonda com capacidade de produzir 30 mil barris por dia, informou Estrella. A produção do projeto piloto deve alcançar a plenitude em Segundo Estrella, a Petrobras está abrindo licitação para construir uma plataforma com capacidade de cem mil barris por dia de petróleo e 3,5 milhões de metros cúbicos de gás natural a partir de 2010, ainda dentro do projeto piloto. Para perfurar em torno de 12 poços o volume estimado de gastos chegaria a US$ 1 bilhão, estima Estrella. Nessa primeira fase de desenvolvimento deverão ser instalados entre cinco a seis naviossondas. Cada um tem capacidade de cem mil barris por dia. Se forem cinco sistemas, a capacidade aumenta para em torno de 500 mil barris por dia, calcula. O diretor mencionou que a Petrobras adotou, em 2006, um programa intenso de contratação de novas sondas. Em 2009, vão ser entregues 7 das 11 sondas encomendadas pela estatal para serem recebidas até O objetivo a longo prazo da Petrobras é solicitar mais 40 sondas para exploração de toda a área. Os blocos da Bacia de Santos são concessões adquiridas em 200 e 2001 em leilões da Agência Nacional de Petróleo (ANP). O Formigli: Não podemos repetir no pré-sal o mesmo modelo de produção da Bacia de Campos desenho geológico dessas áreas inferior. O que temos são vem sendo feito há oito anos. Além excelentes estimativas. Não se trata da Petrobras, o projeto tem ainda de uma reserva. Temos que ir participação de companhias passo a passo e construir a estrangeiras entre essas a BG Group, estimativa, explicou Estrella. Galp, Amerada Hess e Exxon. Outro campo na Bacia de Santos com estimativa de reservatórios de grandes proporções vislumbrados Cenário da primeira fase do pré-sal no pólo do pré-sal é Carioca, que O campo de Tupi tem reservas teria reservas em torno de 33 avaliadas entre 5 e 8 bilhões de milhões de barris. Perguntado sobre barris de petróleo. Os primeiros a potencialidade da área em relação testes da primeira fase do campo, ao campo de Tupi, Estrella realizados nas zonas superiores, respondeu que a fase de avaliação é indicaram bastante óleo. Já ainda embrionária. Não é sabemos que tem no local mais dois possível dizer com nenhuma reservatórios bem mais margem de certeza se é 5 ou 6 desafiadores, disse Formigli. A vezes maior que o outro campo, Agência Nacional de Petróleo já concluiu. Uma sonda está em estaria cobrando testes na zona operação no campo. 4

9 Publieditorial Tubos da Sanken Metais ganham selos de qualidade de renomados certificadores Criada em 2005, com o objetivo de ocupar uma lacuna no mercado de tubos de aço carbono de grande diâmetros, a Sanken Metais Ltda, após 3 anos de vida, sai do anonimato para ser conhecida por sua façanha, simplesmente, possui 5 respeitadas certificações: ISO 9001, API, CRCC PETROBRAS, ISO E OHSAS Fica evidente, portanto, a qualidade de seus tubos. Durante este período, a Sanken Metais se preparou, degrau a degrau, sustentada pelo alto padrão de qualidade aliado à valorização dos recursos humanos, com treinamento e qualificação de seus colaboradores. O reconhecimento deste trabalho veio em 2007, com aprovação dos seus tubos API pela Petrobras, que, por conseguinte, qualifica a Sanken Metais para outros mercados. Superando todas as dificuldades iniciais, como principiante na fabricação de tubos, agora ganha visibilidade, respeito e confiabilidade. Cada vez mais, seus tubos podem ser vistos em obras de expansão nas principais refinarias, mineração, siderúrgicas, petroquímicas e saneamento básico. A Sanken Metais quer mais: está em execução seu objetivo de duplicar a sua capacidade, podendo desta forma acompanhar o ritmo de crescimento da economia brasileira que atravessa um período favorável e propício para novas oportunidades, e assim estar sempre em sintonia com demandas pontuais e essenciais, com atendimento ágil e proativo. O Sistema Usiminas, fornecedora da matéria-prima, está presente desde o inicio das atividades da Sanken Metais, com um relacionamento construído pela confiança e credibilidade que se robustece a cada dia. Intensificar trabalhos na divulgação da marca e expansão da capacidade de produção de tubos são os planos desta empresa 100% brasileira, neste concorrido mercado. Fabricam tubos de 20 a 42, em barras de 6 metros, envolvendo espessuras de chapa até 12,7 mm, atendendo as Normas ASTM A-134, A-139, A-671, A-672 e API 5L Grau B, sendo as principais aplicações para condução de líquidos, gasodutos, oleodutos e componentes para plataformas marítimas (offshore). Mais informações: Site: comercial@sankenmetais.com.br Tel: +55 (11) Fax: +55 (11)

10 Finanças PetrobrascriaráfundodeR$10milhõespara financiarpequenosemédiosfornecedores por Nielmar de Oliveira A demanda crescente por produtos e serviços voltados para as atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, e a conseqüente elevação da demanda com encarecimento dos diversos elos do setor, estão levando a Petrobras a criar um fundo para financiar as pequenas e médias empresas fornecedoras da estatal. Já em fase final de estruturação, o fundo contará com a participação, da própria Petrobras, do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e terá capital inicial de R$ 100 milhões. As informações foram prestadas pelo diretor Financeiro e de Relações com os Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, em palestra a executivos de finanças durante evento no Ibef " Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças. Segundo Barbassa, "o fundo objetiva financiar pequenas e médias empresas fornecedoras da Petrobras, adiantando recursos mesmo antes de essas empresas terem feito a obra contratada". Ainda segundo o diretor Financeiro da Petrobras, o novo fundo deverá ter funcionalidade semelhante a um Fundo de Investimento em Direitos Crediários (FDIC). "A idéia em estudo é financiar a um custo menor as pequenas e médias empresas que nos prestam serviços e que necessitam tomar recursos no mercado. A idéia é que o fundo financie essas empresas antes delas terem feito a obra. Como essas empresas precisam captar recursos, o fundo tem a finalidade de propiciar menor custo de captação do aquele que as empresas estariam tendo que pagar ao mercado." Para viabilizar a operacionalidade do fundo, a Petrobras " que Barbassa: Fundo adiantará recursos, mesmo antes de as empresas terem feito a obra contratada entraria com cerca de R$ 10 milhões -, o BB, e o BNDES vão contratar um banco administrador. Barbassa adiantou, ainda, que a iniciativa vai beneficiar todo e qualquer tipo de fornecedor da estatal, que poderá desta forma baratear os custos dos serviços e dos equipamentos. Embora não tenha adiantado quando o fundo estará disponibilizado para os pequenos e médios empresários, Barbassa afirmou que não deverá haver demora para a sua concretização. "Já não vai demorar muito a ser lançado [o fundo] uma vez que ele, inclusive, já foi levado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para registro. Embora inicialmente envolva apenas a Petrobras, o Banco do Brasil e o BNDES, Barbassa admitiu a possibilidade de que poderão ser oferecidas cotas ao mercado para investidores privados e antecipou a disposição da estatal da empresa de participar de outros fundos que venham a ser estruturados por outros agentes. "Isso é importante para os pequenos e médios empresários brasileiros. Porque, quando eles pegam um contrato da Petrobras, muita vezes não dispõem de 6

11 capital de giro e, quase sempre, têm que pagar até 180% da Selic (a taxa básica de juros), hoje em 12,5% ao ano". Barbassa lembrou que o preço elevado do barril do petróleo no mercado externo, girando em torno dos US$ 130 o barril, vem encarecendo muito os preços dos serviços e dos equipamentos voltados para a indústria do petróleo, "daí a idéia do lançamento do fundo que pode baratear os custos da Petrobras em um momento de alta generalizada no setor". Sobre as possibilidades de que essas empresas, capitalizadas, possam se tornar competitivas e fornecedoras de serviços e equipamentos também para o mercado externo, Barbassa disse que a prioridade inicial é o mercado interno. "Em um segundo momento isso pode até acontecer, mas será uma conseqüência. Porém, estamos olhando é o suprimento das necessidades da Petrobras a preços competitivos. Serão beneficiados todo o tipo de empresário que tenha alguma interação com negócios demandados pela Petrobras". Almir Barbassa admitiu a existência de alguns gargalos a serem superados no setor para fazer frente às necessidades que a Petrobras passará a ter para colocar em produção os campos recém- descobertos na área do pré-sal. Por isso mesmo, ele defendeu a necessidade de que empresários estrangeiros também possam vir a atuar no país. "Uma das possibilidades seria a de que os empresários estrangeiros pudessem se instalar no país, construírem fábricas de equipamentos que não são produzidos hoje no país. Turbinas, por exemplo. Nós teremos uma grande demanda por turbinas, assim como por outros produtos que hoje nós nos vemos obrigados a importar". "Como a grande demanda hoje está aqui no Brasil, porque não transformar esse país em produtor e supridor também de outras necessidades lá fora", questionou. Petrobras captará pelo menos US$ 20 bilhões até 2012 A necessidade de altos investimentos para dar prosseguimento aos trabalhos de perfuração, exploração e desenvolvimento da produção dos campos localizados na camada pré-sal não preocupa a Petrobras. Segundo seu diretor financeiro, Almir Barbassa, a empresa terá fluxo de caixa para fazer frente à essas necessidades, embora planeje captar cerca de US$ 20 bilhões até 2012 via mercado " US$ 5 bilhões dos quais ainda este ano. gradativamente o seu fluxo de caixa. Embora não tenha ainda fechado os números relativos aos investimentos que se farão necessários para dar prosseguimento aos trabalhos de prospecção, exploração e desenvolvimento da produção na camada do pré-sal, Almir Barbassa afirmou que esse crescente fluxo de caixa da companhia reduz a dependência da estatal de financiamentos do exterior. No entendimento de Barbassa, embora a demanda por investimentos seja cada vez maior, também o será o fluxo de caixa da empresa, em razão do crescente aumento da produção de petróleo e da comercialização de derivados. Barbassa ressaltou o aquecimento do mercado por bens e serviços para o setor de petróleo para ilustrar a situação atual vivida pela companhia. Para ele, como demanda tempo para a construção e mesmo a contratação dos equipamentos necessários, a empresa também levará tempo para desembolsar os investimentos necessários. E este tempo permitirá à empresa ir gerando 7

12 Na avaliação do diretor Financeiro da Petrobras, o impacto dos investimentos que se farão necessários para desenvolver a camada pré-sal deverá ocorrer a partir de 2010, "mas até lá nós estaremos produzindo 3,5 milhões de barris por dia " e isto significa muita geração de caixa". Sobre os investimentos a serem feitos, Barbassa lembrou que a Petrobras ainda está trabalhando na revisão do Plano de Negócios para o período " que deverá ser divulgado em setembro próximo. Em seu entendimento, a grande questão hoje posta para o mercado é o quanto de dinheiro a petrolífera brasileira terá que captar no exterior para fazer frente à expansão da produção, com a operacionalização dos campos do pré-sal. "O mercado pode estar entendendo que com todos esses planos será necessário muito dinheiro. Só que também teremos muito dinheiro. E há outros fatores que limitam a utilização de recursos. Não é só o financeiro. Se eu tivesse US$ 50 bilhões, eu poderia desenvolver todo o pré-sal em um ano" Não posso! Eu não tenho sondas, equipamentos. Tenho ainda que construir isso tudo, que isso leva tempo. E na medida que leva tempo, eu escalo isso no tempo, e a produção vai crescendo, e eu vou gerando mais caixa. E, com isto, crio mais capacidade de investimento com financiamento interno da empresa", reiterou. N.O. Primeirasondascontratadas serãofeitasforadopaís Petrobras, Almir Barbassa, apesar do aquecimento do mercado, a petrolífera brasileira conseguiu valores abaixo da média do mercado para afretamento de sondas deste tipo: entre US$ 400 e 450 mil por dia, quando a média do A indústria brasileira, principalmente a indústria naval, terá que investir muito nos próximos anos, caso queira mesmo avançar sobre uma boa fatia da demanda da Petrobras, sobretudo,em razão das descobertas dos campos do pré-sal. Como 85% do petróleo hoje extraído pela Petrobras provém do mar (a maior parte localizada em águas profundas) não há outra alternativa. São 146 novas embarcações de apoio às atividades offshore a serem contratadas nos próximos seis anos. Constantes do Plano de Renovação da Frota de Embarcações da companhia, lançado pelo presidente Lula na sede do BNDES, essas novas embarcações terão que ter entre 70% a 80% de conteúdo nacional. Mas a falta de capacidade da indústria naval brasileira para atender de imediato a toda demanda exigida pela Petrobras pôde ser comprovada já agora na contratação de doze unidades de perfuração para serem utilizadas em águas ultra-profundas Embora dez dessas unidades venham a ter como proprietários empresas nacionais, todas as doze sondas serão construídas fora do Brasil, por "falta de capacidade dos estaleiros nacionais para construí-las", admitiu a própria Petrobras. Afretadas pela petrolífera, as sondas serão entregues para operar até meados de Elas fazem parte da primeira fase do plano de contratação da empresa, que prevê o afretamento de um total de 40 unidades de perfuração para operar até A Petrobras acredita, no entanto, que as próximas unidades já deverão ser construídas no Brasil, o que demandará grandes investimentos em infraestrutura capaz de dotar a indústria nacional de capacidade competitiva em preço e qualidade para produzir equipamentos dentro dos padrões internacionais exigidos, não só pela petroleira brasileira, como por todas as grandes empresas de petróleo e gás natural do mundo. mercado fica em torno dos US$ 600 a US$ 700 mil por dia, "e isto é um diferencial fantástico para a companhia", comemorou o diretor. Segundo Barbassa, as doze sondas custarão US$ 8 bilhões. Mas além da incapacidade atual dos estaleiros brasileiros de atender a toda demanda do setor petrolífero do país, há ainda que se vencer dois outros gargalos importantes: a mão-de-obra e o aço, cujo preço encontra-se elevado e hoje representa entre 20% a 30% do custo das embarcações. A insuficiência de mão-de-obra qualificada vem, em parte, sendo resolvida através de programas como o Proinfa, já a do custo do aço constituise uma das principais brigas do presidente da Transpetro, Sérgio Machado, com os principais fornecedores nacionais. Para dar maior competitividade aos estaleiros nacionais, é necessário reduzir o preço da commodity no mercado interno, vem repetindo com freqüência (2,4 a 3,0 mil metros de profundidade). De acordo com o diretor Financeiro da Machado. N.O. 8

13 Finanças BNDESgaranteritmodexpansãoda indústrianaval por Nilson Brandão Jr. As novas encomendas de embarcações offshore vão empurrar o setor naval brasileiro para um panorama de maior escala de produção e diluição dos custos, o que aumentará a competitividade dos estaleiros nacionais. A avaliação é do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A principal instituição de fomento tem uma carteira de financiamentos da ordem de R$ 20,4 bilhões, que viabilizarão investimentos de R$ 27,8 bilhões nos próximos anos. contratações de financiamento, para desembolso futuro, que somaram US$ 3,964 bilhões, muito acima do patamar dos US$ 200 milhões nos últimos anos. Na prática, a estatal petrolífera brasileira está ampliando as áreas de exploração, o que, naturalmente, exigirá a contração de outros barcos e navios de apoio. Nesse sentido, as descobertas da estatal na chamada área de pré-sal vão gerar um São 72 projetos, que se dividem, basicamente, conforme as etapas de avaliação dos projetos no banco: 40 contratados, 3 aprovados, 4 em análise, 7 enquadrados, 2 em consulta e 16 em perspectiva. Esse movimento tende a crescer nos próximos anos, em grande parte impulsionado pela expansão do setor de petróleo. Este é realmente um mercado demandante, sem dúvida, diz a gerente da área de infra-estrutura do banco Roberta Ramos. Com o anúncio dos novos projetos da Petrobras, o montante de projetos deverá crescer ainda mais. Apenas para este ano, a previsão de desembolso do banco para o setor é de US$ 490 milhões. Para efeito de comparação, o valor no ano passado foi de US$ 304 milhões, praticamente quatro vezes mais do que em 2002 (US$ 78 milhões). Na prática, os recursos do Fundo de Marinha Mercante (FMM) são suficientes para fazer frente à demanda do setor. Mas o banco assegura que nada impede que use recursos próprios. Chama a atenção o impulso das

14 impacto no setor naval, admite a executiva. Vai ser um impacto indireto, um incentivo à indústria naval, diz ela. Alguns exemplos recentes de apoio foram os financiamentos de US$ 94 milhões para a Saveiros Camuyrano adquirir cinco embarcações de apoio marítimo e seis rebocadores portuários e oceânicos. As embarcações serão construídas no estaleiro WilsonSons, no Guarujá (SP). Outros US$ 199,8 milhões estão sendo financiados para a Dofcon Navegação adquirir duas embarcações especializadas em construção, manutenção e inspeção submarina, que serão construídas no estaleiro Aker Promar. E US$ 79,3 milhões foram aprovados para a Companhia Brasileira OffShore (CBO) partir para a construção de três barcos de apoio marítimo no estaleiro Aliança, em Niterói. De maneira geral, o banco estima que o setor avançará no País por conta de um conjunto de fatores. Dentre eles, destacam-se a renovação da frota de petroleiros da Petrobras, desenvolvimento de novos mercados de exportação, construção de navios graneleiros e porta-contêineres e também o desenvolvimento de novos mercados para o comércio exterior brasileiro. O setor foi definido, ainda, como um dos prioritários na nova política industrial do governo. Desafios do Mercado - A expectativa é de que essa expansão ajude a resolver o problema do custo de construção de embarcações no Brasil. O próprio banco diagnostica que este custo superior, comparado aos maiores estaleiros mundiais, localizados na Ásia, decorre de fatores como a baixa escala de produção, produtividade menor da mão-de-obra e escala de produção menor no segmento das chamadas navipeças. O antídoto ao problema virá, conforme visão do banco, justamente do aumento da produtividade do trabalho, redução dos custos das chapas de aço e pelo aumento da demanda por embarcações. As recentes aprovações do BNDES para financiar a construção de 23 navios à Transpetro deverá influenciar positivamente a retomada da indústria naval brasileira, conforme documento preparado pelo banco sobre o setor. "A indústria naval é estratégica no mundo e faz parte de uma cadeia produtiva que desenvolve fornecedores de produtos e serviços. O cenário é positivo. Neste diagnóstico, o banco indica que a indústria naval é estratégica no mundo e faz parte de uma cadeia produtiva que desenvolve fornecedores de produtos e serviços. Além disso, traz oportunidades de desenvolvimento da inovação e gera empregos em grande escala. Em novembro, o banco aprovou o financiamento de R$ 283,5 mihões para a construção de quatro navios pelo estaleiro Mauá Jurong. Estima-se que apenas durante a construção sejam gerados 2,2 mil empregos diretos e 6,6 mil indiretos na indústria de navipeças e de serviços. Estes quatro navios compõem o Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro, que, segundo informe do banco, prevê a construção de 42 navios, dos quais 26 numa primeira etapa, com o processo de licitação já concluído. A expectativa é de que as encomendas de grande porte permitam aos estaleiros investir em modernização tecnológica e treinamento, tornando-se, ao final do processo, competitivos internacionalmente, divulgou o banco, à época do anúncio. Há ainda mais espaço para crescer. Do ponto de vista global, o comércio mundial já movimenta mais de US$ 20 trilhões ao ano. Do total das trocas mundiais, mais de 85%, o equivalente a 6,7 bilhões de toneladas, são transportadas por via marítima. Resultado disso é que as encomendas de navio no mundo avançaram a uma taxa de 36% ao ano entre 1996 e Ainda assim, a cabotagem na costa brasileira ainda é modesta 13% da movimentação de contêineres em portos brasileiros. 10

15 Negócios Rolls-Royce disputa contrato de turbinas para plataforma P-55 da Petrobras por Regina Teixeira O mercado brasileiro tornou-se ainda mais estratégico para a Rolls- Royce, que já tem seu escritório central para a América do Sul baseado no Rio de Janeiro. O motivo é simples: a empresa também quer disputar cada milímetro do setor naval que se agiganta dia após dia, em todos os segmentos. No dia 30 de junho a empresa vai apresentar sua proposta comercial para a construção de quatro turbinas de 25 MW cada para a plataforma P-55 da Petrobras. As obras da plataforma, que ficará situada no campo de Roncador, na Bacia de Santos, no litoral norte do Rio de Janeiro, devem começar no segundo semestre deste ano com início de produção prevista para A unidade do tipo semisubmersível tem capacidade de produção estimada em 180 mil barris diários e compressão de 6 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. O pico da produção deve acontecer em 2013 e a unidade é a terceira a ser instalada no campo de Roncador. Desde que a indústria naval começou a dar sinais de recuperação, a estratégia da Rolls- Royce foi a de ganhar tempo e se preparar para o aumento da demanda. Estamos aumentando nossa capacidade produtiva. Esse processo é contínuo e inclui contratação de mão-de-obra e aumento da capacitação da área de engenharia, explica o Diretor Regional de Energia da empresa, Gilberto Bueno. Para a Petrobras, a empresa contabiliza US$ 300 milhões em encomendas desde que vendeu, em 2001, as primeiras oito turbinas a gás para a estatal brasileira. O volume de projetos anunciados no Brasil hoje é grande. Na área de energia são 8 a 10 turbinas que o mercado encomenda Rolls-Royce forneceu quatro módulos de geração de energia para a P-52 anualmente, conta. Bueno lembra que o campo de Tupi, situado na Bacia de Santos,e considerado a maior descoberta de petróleo do hemisfério ocidental nos últimos anos, teria 11 plataformas de produção com capacidade de abrigar de três a quatro turbinas cada, o que geraria em sete anos a fabricação aproximada de 100 turbinas. Segundo Bueno, a fabricação de uma turbina requer tempo médio de 30 meses para a conclusão. O que significa que toda a cadeia de suprimentos precisa ser iniciada bem antes do prazo estabelecido Divulgação 11

16 de entrega para o cliente, fixado em geral entre 12 e 16 meses, explica. No entanto, para que tudo caminhe bem todas as partes envolvidas no processo precisam estar em perfeita sintonia. Na opinião do executivo, os fornecedores brasileiros de peças precisam se adequar aos padrões internacionais. É preciso cumprir melhor os prazos de entrega. Algumas empresas não conseguem manter isso, conta. O mercado brasileiro representa hoje em torno de 5% do faturamento mundial da Rolls- Royce. No Brasil, a empresa atua em quatro mercados: aviação civil, defesa, marítimo e energia. No setor de geração de energia, são mais de 30 conjuntos de turbinas a gás em funcionamento no país levando a marca da empresa, com capacidade para gerar mais de 800 MW de energia em instalações terrestres e offshore. São 27 conjuntos geradores de turbinas a gás encomendados pela Petrobras desde 2001, entre esses estão incluídos quatro módulos de geração da P-52 encomendados em dezembro de A Rolls-Royce já vende a turbina industrial a gás RB211 para a Petrobras para uso em instalações offshore. Em janeiro de 2001, foram recebidos contratos para oito unidades RB211 de geração de energia para as embarcações P-43 (Barracuda) e P-48 (Caratinga). Em dezembro de 2003, a Rolls-Royce recebeu encomendas para quatro pacotes de geração da P-52. E o objetivo é ampliar mais essa participação. Há sete anos quando começamos a atuar no Brasil na área de energia, tínhamos três pessoas trabalhando na sede. Hoje são quase 90 pessoas, diz Bueno. Ele conta que nos últimos anos brasileiros passaram a ocupar cargos de chefia e postos técnicos, o que confere a importância do país nos negócios da empresa. Hoje exportamos assistência técnica até para a Ásia. Apenas 2% a 3% da nossa equipe técnica são estrangeiros. Passamos a ter mãode-obra brasileira qualificada para exportação, diz Bueno, acrescentando que uma estratégia da empresa é contratar profissionais locais. O custo global é menor. Encomendas firmes O escritório da Rolls-Royce no Rio de Janeiro coordena todas as atividades de geração de energia, petróleo e gás da empresa de toda a América do Sul. De origem inglesa, a Rolls-Royce oferece na área de energia conjuntos de turbinas a gás tecnologicamente avançadas. Uma encomenda, firmada no final do ano passado, envolverá a fabricação para a Petrobras de quatro pacotes adicionais de turbinas a gás para geração de energia no valor de US$ 73 milhões para a plataforma semisubmersível P-56, destinada ao campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos, área brasileira onde o petróleo é mais abundante. Os quatro conjuntos RB211 de geração, de combustível duplo, serão instalados em dois módulos, e fornecerão energia elétrica para a totalidade da plataforma P-56. A plataforma será localizada a 124 km da costa, e eventualmente será conectada a 22 diferentes poços, a uma profundidade de 1.700m. Onze dos poços serão produtores de petróleo e gás, enquanto os onze restantes serão usados para injeção de água, para aumentar o fluxo de produção. Os conjuntos de geração com turbinas a gás serão embalados nas instalações da Rolls- Royce em Mount Vernon (Ohio, nos Estados Unidos), com as turbinas a gás RB211 sendo produzidas nas instalações da Rolls-Royce em Montreal, no Canadá. Outro projeto importante que inclui a participação da Rolls-Royce é o Gasoduto Gasene da Petrobras. O projeto do governo brasileiro permitirá a conexão do sistema a gás existente no Sudeste a outro na região Nordeste do país. O início será do Terminal Cabiúnas, no Rio de Janeiro, e ele se estenderá até a cidade de Catu, na Bahia. A empresa recebeu em janeiro deste ano a encomenda da Siemens Industrial Turbomachinery, Inc, para fornecimento de compressores de gás natural para o gasoduto. A Siemens é a contratada principal para o fornecimento de pacotes de turbo compressores para o projeto da empresa estatal brasileira de petróleo. A encomenda envolve a fabricação de onze compressores centrífugos de gás Rolls-Royce RF3BB-20, que serão acionados por turbinas a gás Siemens SGT-200 e instalados em três estações de compressão ao longo dos 1.400km de extensão do gasoduto a gás natural Gasene, de 28 polegadas de diâmetro entre Catu (Bahia) e Cacimbas (Espírito Santo). O gasoduto é projetado para deslocar 20 milhões de metros cúbicos de gás por dia. 12

17 Negócios CBO tem oito embarcações em construção no Estaleiro Aliança por Regina Teixeira A boa fase do setor naval brasileiro, com as perspectivas de aumento de demanda para toda a cadeia produtiva nos próximos anos, sobretudo com o início de prospecção na chamada camada pré-sal da Bacia de Santos (SP), pode ser calculada no número de embarcações em construção nos estaleiros. A carteira de encomendas da Companhia Brasileira de Offshore (CBO) contabiliza seis navios de apoio marítimo em fase de construção no Estaleiro Aliança, em Niterói (RJ). Dessas, quatro embarcações são para a Petrobras e uma destinada à Devon. A CBO também está construindo outros três navios, ainda sem contrato. Todos os barcos destinam-se à prestação de serviços de apoio a plataformas de exploração e produção de petróleo para águas profundas. O valor médio de cada embarcação é calculado entre US$ 17 milhões e US$ 20 milhões. Os navios começam a ser entregues a partir de O objetivo da empresa é fazer três entregas por ano. A CBO e o Estaleiro Aliança pertencem ao grupo Fischer, que atua em diferentes ramos. Todas as oito embarcações são do tipo PSV ((Plataform Supply Vessel). Esses navios têm como função principal entregar os suprimentos necessários às plataformas de petróleo com segurança, rapidez e baixo custo. Em função da necessidade de transporte de cargas, o projeto que atende à Petrobras prevê a instalação de equipamentos como tanques para granéis líquidos e sólidos, câmaras frigoríficas para gêneros alimentícios e convés adequado a cargas em geral. Luiz Maurício Portela, diretorpresidente da CBO e do Estaleiro Aliança, acredita na expansão da produção de embarcações no Rio de Janeiro. Os primeiros 24 navios de apoio de uma nova série de 146 embarcações já foram anunciados para licitação de afretamentos em breve. Com encomendas de embarcações Luiz Maurício Portela, Diretor Presidente da CBO e do Estaleiro Aliança (navios de apoio marítimo, petroleiros e porta contêineres para a cabotagem), a tendência é que os empreendedores locais e internacionais prestem mais atenção nesse mercado e realizem investimentos em expansão da capacidade de produção, diz Portela, ao prever o crescimento e a implantação de estaleiros de maior porte no país. A partir de 1998, com a tendência de exploração de petróleo em águas profundas e distâncias maiores da costa, a CBO passou a investir na renovação e modernização de sua frota e na construção de novas embarcações. Atualmente, a empresa possui uma frota de 13 embarcações em operação para a Petrobras, que hoje navegam na costa brasileira. Além de navios de apoio marítimo, a CBO é operadora de navios de manuseio de âncoras e reboque de plataformas, combate a derramamento de óleo (oil spill) e de navios de apoio à engenharia submarina. A CBO conquistou em licitação internacional os contratos de afretamento de todos seus navios. Em 2004, com a intenção de garantir a construção de novas embarcações nos padrões de qualidade da empresa, a companhia adquiriu o antigo estaleiro Ebin, rebatizado de Aliança, que atende basicamente à demanda da CBO. Fornecedores O crescimento do setor naval atinge toda a cadeia de produção, inclusive o segmento de peças e equipamentos. A estratégia da CBO e do Estaleiro Aliança é desenvolver ao máximo a carteira de fornecedores locais. Há dez anos, desde que iniciou a construção 13

18 de novos navios de apoio para águas profundas no Brasil, a companhia começou a ampliar esse grupo de fornecedores. Nossa exigência é a substituição competitiva de equipamentos importados, ressalta Portela. Perguntado sobre como avalia os segmentos que atendem o setor, ele explica que equipamentos como motores, sistemas de comando e navegação, eixos e hélices de fabricação local, por exemplo, dependem de um volume de encomendas superior ao existente hoje. Mas, com a expansão da demanda por navios de diversos tipos, esse cenário começa a mudar. É preciso lembrar que mesmo no mercado mundial esses equipamentos são fornecidos por um reduzido número de empresas que detêm a tecnologia e a escala de produção capazes de ofertar preços competitivos. A decisão política do governo Lula de produzir embarcações e plataformas com mais de 60% do conteúdo local é vista como positiva pelos executivos do setor. Portela lembra que os navios de apoio são embarcações com alto nível técnico de sofisticação. Eles se posicionam ao lado das plataformas de petróleo para realizar abastecimentos via dutos e transferência de cargas via guindastes, mesmo quando as condições do mar são difíceis. Esse é um diferencial importante. O navio de apoio tem um contrato de afretamento com a Petrobras, o que significa que a empresa contrata os serviços dos navios e no processo de licitação são considerados os menores valores de diária, explica o executivo da CBO. Melhoria na mão-de-obra O setor naval precisará desenvolver mão-de-obra mais qualificada, pois, com o aumento da demanda, haverá necessidade de mais contratações. Nessa capacidade de estaleiro e armador, notamos que existem gargalos na oferta de recursos humanos, engenheiros navais e de produção, técnicos e, sobretudo, operários metalúrgicos navais para atender à demanda do estaleiro. Em função disso, estamos treinando os nossos próprios soldadores, conta Portela. Segundo ele, a carência de mão-de-obra é observada na oferta de marítimos, especialmente oficiais da marinha mercante. A formação de pessoal é o principal problema, avalia ele.

19 Negócios Grupo Edison Chouest aposta em mais crescimento para o setor naval por Regina Teixeira A diretoria brasileira do grupo norteamericano Edison Chouest Offshore que constrói e opera navios de apoio e bases de suprimentos no estaleiro Navship - está confiante no novo panorama da indústria naval do país. Não é para menos. São US$ 900 milhões de investimentos até agora envolvendo a construção de uma frota de 18 embarcações, com prazo de entrega até Das 18 embarcações em carteira, duas foram entregues nesse primeiro semestre de 2008: um navio de apoio marítimo do tipo PSV (Plataform Supply Vessel), em fevereiro, com contrato de afretamento de três anos com a Chevron; e um WSV (Well Simulation Vessel) de posse da australiana BJ Service, em abril, com contrato de oito anos. O WSV é uma embarcação com capacidade de manobra de rebocadores de alto-mar e equipamentos capazes de, através de bombas de altíssima pressão, executarem serviços nos poços de petróleo. Um navio destinado à Devon Energy, com contrato de três anos, está previsto para sair do estaleiro, em julho de Trata-se de um modelo MPSV (Multipurpose Supply Vessel), embarcação destinada à operação de reboque e manuseio de âncoras. Outras 15 embarcações, em fase de construção, têm cronograma de entrega para os próximos dois anos. As perspectivas e expectativas do grupo são grandes em relação ao panorama de bonança da indústria naval brasileira. O diretor comercial no Brasil do Grupo Edison Chouest Offshore, Ricardo Chagas, diz que o foco está direcionado a fase anterior ao início da produção na chamada camada pré-sal da Bacia de Santos. É Estaleiro da Navship recebeu US$ 900 milhões em investimentos e possui 18 embarcações em carteira, com prazo de entrega até

20 nesta fase que o grupo Edison Chouest tem grandes chances de contribuir com os serviços de apoio às plataformas de perfuração oferecendo as embarcações de apoio marítimo do tipo PSV, além das bases de apoio logístico do grupo em Niterói e ou em São Sebastião, explica. A Edison Chouest Offshore constrói embarcações para o próprio grupo. Nos últimos 36 meses, a empresa ganhou várias licitações e ocupa o segundo lugar no mercado nacional. A produção é intensa. Desde que iniciou há dois anos atividades em seu estaleiro Navship, em Navegantes, a 92 km de Florianópolis, Santa Catarina, a empresa entregou cinco navios do tipo PSV, sendo quatro à Petrobras (o Navegantes Pride, em novembro de 2006; o Campos Clipper, em abril de 2007; o Campos Commander, em novembro de 2007; e o Campos Challenger, em março de 2008). Em julho do ano passado, finalizou a construção do Deborah Kay, primeiro PSV 4800 toneladas (navio de porte bruto) entregue no Brasil, uma encomenda da Devon Energy. Mais contratações de mão-de-obra Devido aos prognósticos positivos da indústria naval brasileira, o grupo Edison Chouest está prevendo contratações na área naval e operacional, principalmente de tripulantes para as embarcações e profissionais para as bases de apoio logístico da empresa. Isso começará a acontecer assim que as embarcações saírem do estaleiro, avisa Chagas sem precisar o número de contratações. Ele adianta ainda que estão previstos investimentos em novos guindastes, além de outros equipamentos para as bases de apoio logístico da empresa. O setor carece de mão-de-obra especializada e de uma melhor política salarial, avalia Chagas. Para ele, o aumento no número de encomendas para a indústria deve representar em um primeiro momento elevação do custo da mão-de-obra, pois haverá uma disputa grande para absorver o maior número de profissionais possíveis. Isso porque muitos dos profissionais antigos já estão aposentados ou ligados a outro setor da indústria. Após o declínio da indústria naval há 20 anos não houve uma continuidade no quesito treinamento de novos profissionais. Mas tudo isso deve ser superado com os investimentos do setor. As empresas devem começar a treinar mão-de-obra para atender a demanda, acredita. A tendência é de a indústria naval gerar mais lucro e emprego. Para Chagas a determinação do governo de produzir embarcações e plataformas com mais de 60% de conteúdo local deve provocar maior interesse das empresas fornecedoras de partes e peças se estabelecerem no Brasil e gerarem emprego. Isso ajuda a impulsionar a retomada do setor, diz. Segundo ele, o volume de produtos que precisam ser importados para suprir a demanda local ainda é grande. Ele explica que os segmentos de propulsão em geral, como motores diesel e geradores, e de eixos propulsores e equipamentos eletrônicos em geral apresentam gargalos. Na lista de equipamentos que precisam ser importados para suprir a demanda local constam sistemas de posicionamento dinâmico, motores principais e auxiliares, sistema de propulsão tipo Azimuth e Azipod, eixo propulsor, geradores elétricos, sistema de automação, bowthrusters, cita Chagas. Três segmentos de atuação Há mais 40 anos em atuação e desde 1991 no Brasil, o grupo Edison Chouest tem suas operações distribuídas por três divisões de negócios: serviços de apoio marítimo; serviços de apoio terrestre; e construção e reparo naval. Possui a quarta maior frota do mundo em embarcações de apoio marítimo, composta de 195 navios e 90 em fase de construção. Sediado na Louisiana, o conglomerado presta serviços ao governo americano e às principais empresas de exploração e produção de petróleo, principalmente no Golfo do México, onde atende a Shell, British Petroleum, Chevron, BHP e Raytheon. O grupo iniciou suas atividades no Brasil, com a criação da Alfanave Transportes Marítimos, constituída sob a denominação de Chouest Serviços Marítimos Ltda. Hoje, são oito subsidiárias no Brasil, incluindo o estaleiro Navship. O Estaleiro Navship é um dos empreendimentos de vulto da empresa no Brasil. O estaleiro recebeu investimentos de US$ 44 milhões oriundos do Fundo da Marinha Mercante, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e gera 430 empregos diretos na região, dos quais, 65% são da cidade, mais cerca de 2 mil empregos indiretos. O Navship é a primeira filial do grupo Edison Chouest Offshore fora dos Estados Unidos e é considerado o mais moderno estaleiro da América Latina. A construção das embarcações envolve até o uso de um robô. O estaleiro constrói embarcações de grande porte como as do tipo PSV (Plataform Support Vessel), para apoio a plataformas de produção de óleo e gás. Estes barcos são utilizados para transporte de óleo combustível, água potável, produtos químicos, água industrial, tubulações e ferramentas especiais, granéis, entre outros produtos. 16

21 Estratégia Comercial Empresas buscam na parceria formas de ganhar maior competitividade Redação A Wilson, Sons vem ampliando a parceria que mantém com a catarinense Weg para produção, no Brasil, de equipamentos de bordo dos navios de apoio às plataformas de exploração e produção de petróleo e gás. O acordo começou com o fornecimento, pela Weg, de alguns itens para o projeto do primeiro PSV (Plataform Supply Vessel) diesel-elétrico construído no país, o Saveiros Fragata, da Wilson, Sons. O acordo entre as duas empresas evoluiu e fez com que vários equipamentos importantes como geradores, motores elétricos de propulsão e quadro elétrico principal fossem fabricados pela Weg no Brasil. O resultado foi o aumento nos índices de nacionalização dos navios da Wilson, Sons, um dos principais operadores nas áreas de logística portuária e marítima do país. A parceria entre a Wilson, Sons e a Weg é um exemplo de como as empresas nacionais podem participar do crescimento da indústria naval e offshore brasileira. O montante de equipamentos que adquirimos da Weg cresceu muito e existem outras oportunidades não só em embarcações offshore como também em rebocadores que estamos desenvolvendo, diz Arnaldo Calbucci, diretor de rebocadores, offshore e estaleiro da Wilson, Sons. O lançamento pela foto: André Luiz Mello Arnaldo Calbucci, diretor da Wilson, Sons Petrobras do terceiro programa de renovação da frota de apoio marítimo, o maior plano do gênero já anunciado pela empresa, abre oportunidades para armadores, estaleiros e fornecedores de bens e serviços, a indústria de navipeças. A encomenda prevista no programa é de 146 embarcações a serem entregues até 2014, um pacote cujo custo é estimado em US$ 5 bilhões. Uma primeira licitação, para compra de 24 navios de apoio, já foi lançada e as empresas interessadas têm prazo até 30 de julho para entregar as propostas. A encomenda coloca também uma série de desafios. Será preciso que as empresas e as entidades do setor se agrupem, organizem e planejem para aproveitar ao máximo as oportunidades colocadas pelo programa da estatal. Contar com parceiros locais para fabricar embarcações pode significar vantagens operacionais e financeiras para a empresa de navegação que constrói o navio no país. O acesso à assistência técnica é facilitado e o armador pode conseguir reduções de até meio ponto percentual nos custos de financiamento da linha do Fundo de Marinha Mercante (FMM) junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e 17

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