Marcelo Moreno Gomes Lisboa Mestrando em teoria do direito pela PUC-MG

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1 INCERTEZA FÍSICA E SEGURANÇA JURÍDICA Marcelo Moreno Gomes Lisboa Mestrando em teoria do direito pela PUC-MG Desde os antigos gregos o homem sempre acalentou o sonho de obter um conhecimento preciso da realidade que o cerca, extraindo deste conhecimento leis precisas e imutáveis que permitam um domínio completo e preciso da realidade. Este sempre foi o objetivo das ciências, principalmente das chamadas ciências da natureza, sobretudo da física clássica. O sucesso da física clássica na descrição dos fenômenos por ela estudados, e a precisão de seu método, baseado no pensamento de Descartes e Galileu, impressionou muito os filósofos e pensadores tendo esta servido de modelo padrão de ciência séria e precisa. As ciências que seguissem o modelo da física podiam conhecer a realidade de maneira precisa e total, não havendo lugar para incertezas. Contudo, o advento da física quântica, sobretudo com a introdução do princípio da incerteza de Werner Heisenberg, provocou uma mudança definitiva neste paradigma, cujos desdobramentos estão sendo sentidos hoje e se alastraram para as demais ciências inclusive o Direito. Em 1927 Werner Reisenberg publicou um artigo no qual afirmava que era impossível medir simultaneamente e com precisão ilimitada a posição e o movimento linear de uma determinada partícula. Assim, se por exemplo, quando se mede as características ondulatórias do elétron as características corpusculares do mesmo não ficaram evidentes. Mesmo entre duas partículas diferentes no espaço não podemos localizá-las e medi-las simultaneamente. Ao deslocarmos o foco de atenção para localizarmos e medirmos uma delas inevitavelmente perdemos o foco da outra.

2 Segundo Heisenberg estas incertezas são inevitáveis, e decorrem da própria estrutura intrínseca da matéria(1). Assim, devido a essa incerteza inerente, as leis que governam a localização e o movimento das partículas constantes do mundo microscópico, básico da matéria, são chamadas de leis probabilisticas. tais leis são pois, modelos prováveis da realidade. Após o artigo de Heisenberg novos estudos mostraram que a realidade física é dinâmica e flexível não havendo uma subsunção perfeita entre realidade e teoria física. Mesmo as teorias da física clássica possuem uma margem de incerteza diante da realidade. A partir daí, a incerteza foi elevada ao nível de princípio básico da física.(antecipado, de certa forma, por Heráclito de Efeso) Essa incerteza existente, e verificada com maior intensidade, no nível básico das partículas e sub-partículas constituintes de toda a matéria existente, denota, segundo Gofredo Telles Júnior, um grau máximo de liberdade e flexibilidade da natureza, permitindo a existência de toda a riqueza e complexidade de fenômenos do universo,(2) bem como o surgimento da vida e sua evolução ao grau máximo do ser construído, segundo Boson.(3) Tudo isso, nos faz repensar o conceito de ordem. A mundo desvendado pela física subatómica nos mostra que existe uma ordem no cosmo, mas esta não é estática, mas é dinâmica estando os fenômenos interconectados numa totalidade de movimento e mudança. Esse dinamismo reflete a impossibilidade do observador imparcial e externo ao fenômeno. Na nova física, de observador o homem passa a partícipe, por isso que influenciado pela sua inserção fenomênica descobre que não pode conhecer precisamente o fenômeno estudado como um todo. O homem começa a tomar consciência de sua falibilidade e limitação em seu domínio da natureza.

3 Max Planck citado por Hans Kelsen, no artigo causalidade e imputação, resume esta impossibilidade de previsão das condutas futuras: O homem como observador de si mesmo não pode prever sua conduta futura porque o ato da observação interfere sobre o objeto observado. (4) Na esteira da física a Ciência do Direito sofreu também neste século uma grande mudança de paradigma. Como na física clássica, o positivismo jurídico, basicamente, vislumbrou que um conhecimento da norma pura, sem contaminação de fatores outros, tais como emocionais, sociais econômicos e mesmo políticos, poderia nos levar a uma ordem jurídica com um grau ótimo de certeza e segurança na realização completa do ideal do justo. Assim, um conjunto de normas cientificamente elaboradas, permitiriam a definição precisa das condutas humanas sistematizadas em leis, consolidações, constituições, códigos de tal forma que a subsunção entre a norma e a realidade social seria perfeita, imediata, e segura. Contudo, à medida que o Direito deixa o plano macro da lei, e alcança a microdimensão básica da experiência social, o mundo da vida, com todo o seu dinamismo e complexidade inerentes ao ser humano, ou seja, quando o direito se concretiza nos tribunais, constata-se também aqui, um grau de incerteza intrínseca, no sentido de que quando o legislador ou juiz foca e apreende com a norma um determinado fato, perde-se de vista inúmeros outros ou mesmo inúmeras matizes do mesmo fato regulado que podem se manifestar a qualquer momento da dinâmica da vida.

4 Neste sentido, assim como nas ciências naturais, a norma se apresenta como que um modelo teórico de conduta, que deve ser adaptado à realidade. Isso porque, conforme ressalta Kelsen em causalidade e retribuição, a Física moderna mostra que mesmo a lei da causalidade tem sua aplicação mitigada pelos fatos, ou seja, muitas vezes comporta exceções, sendo pois sua aplicação probabilistica. Ao concretizarmos a norma, e mesmo quando, na experiência social, nos deparamos com os chamados por Dworkin de casos difíceis, situações para as quais não existe norma anteriormente elaborada, (5) entramos no mundo dos princípios jurídicos, que possuem, na dimensão da aplicação, um grau de incerteza e flexibilidade muito maior que o da norma, esta, por sua vez, poderia ser definida também, de certa forma, com uma dimensão probabilística. Contudo, esta incerteza denota também aqui, uma afirmação insofismável da liberdade, o que permite toda a riqueza e um certo dinamismo do Direito no sentido de realizar a melhor justiça possível. Existe pois também uma ordem dinâmica no Direito na qual os fenômenos sócio-jurídicos se interpenetram em um constante movimento. Tal ordem permite que perenidade e mudança convivam em harmonia, no sentido de que as leis interagem com a realidade, e por ela perpetram-se e mudam, permitindo que as sociedades evoluam e vivam plenamente sua historicidade. De outro lado, tanto na física e demais ciências da natureza, quanto no Direito, está precisão relativa, ou esta incerteza, não invalida estas ciências como meios eficazes para o estudo e descrição da realidade, haja visto as enormes conquistas tecnológicas e jurídicas de nossa sociedade, diretamente relacionadas com as bases e os progressos plantados por estas ciências, tampouco, compromete a idéia de ordem, mas ao contrário, reafirma e reforça a idéia de liberdade.

5 NOTAS 1- HALLIDAY David, RESNICK Robert, & WALKER Jearl, Fundamentos de Física, Tradução, Denise Helena da Silva Sotero, Gerson Bozo Costamilan e Ronaldo Sérgio de Biasi, 4ª Edição, Editora LTC, Rio de Janeiro, 1995, págs. 189 a JÚNIOR Goffredo Telles Direito Quântico Ensaio sobre o fundamento da ordem jurídica, 6ª Edição, editora Max Limonad, São Paulo, BOSON Gerson de Brito Mello, Filosofia do Direito, Interpretação Antropológica, 2ª edição, editora Del Rey, Belo Horizonte, KELSEN Hans O que é justiça?, Tradução Luiz Carlos Borges, editora Martins Fontes, São Paulo, DWORKIN Ronald Levando os Direitos à Sério, tradução Nelson Boeira, editora Martins Fontes, São Paulo 2002.

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