ANÁLISE COMPARATIVA DE RENTABILIDADE EM ATIVIDADES RURAIS

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1 0 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIENCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTABEIS, ECONOMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS EZEQUIEL STRÜCKER ANÁLISE COMPARATIVA DE RENTABILIDADE EM ATIVIDADES RURAIS IJUÍ (RS) 2012

2 1 EZEQUIEL STRÜCKER ANÁLISE COMPARATIVA DE RENTABILIDADE EM ATIVIDADES RURAIS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Ciências Contábeis do Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação (DACEC) para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis junto a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul- UNIJUÍ. Msc. Maria Margarete Baccin Brizolla Ijuí (RS), Dezembro de 2012

3 2 AGRADECIMENTOS Expresso aqui minha gratidão a todos aqueles que de alguma forma contribuíram para meu êxito, compreendendo minhas ausências, compartilhando meus ideais e incentivando-me a prosseguir nesta caminhada árdua mas muito vitoriosa. Agradeço, primeiramente a Deus, criador de todas as coisas, que permitiu que tudo se realizasse. Aos meus pais, irmão e avós que souberam compreender meus esforços e dedicação, além do apoio e incentivo. A Mayara, minha namorada, pelo carinho, estímulo e dedicação, ajudando-me no que precisei, com seus conhecimentos na realização deste trabalho. Aos mestres, em especial a orientadora Maria Margarete Baccin Brizolla pela sua disponibilidade, atenção, dedicação e ensinamentos que foram disponibilizados para que ocorresse a realização deste estudo. Aos eternos colegas de faculdade, as parcerias, os incentivos, as festas, as piadas. Vocês estarão para sempre em meu coração. Aos donos das propriedades em que realizei o projeto, um agradecimento especial. Muitos obstáculos surgiram, mas havia ao meu lado pessoas que com carinho e estímulo, amenizaram minhas dificuldades. Por mais essa conquista agradeço a todos que colaboraram com a minha caminhada.

4 3 LISTA DE QUADROS Quadro 01: Fórmula de Depreciação Quadro 02: Fórmula do Custo dos Pneus Quadro 03: Coeficientes de Manutenção Quadro 04: Fórmula do Custo de Manutenção Quadro 05: Custos de Utiização das Máquinas e Equipamentos da Agropecuária Costa Beber Quadro 06: Custos de Utilização das Benfeitorias da Agropecuária Costa Beber Quadro 07: Custo de Utilização das Máquinas, Equipamentos e Benfeitorias da Agropecuária Strücker Quadro 08: Horas Disponíveis no Período Quadro 09: Custo de Mão de Obra Direta na Agropecuária Costa Beber Quadro 10: Custo de Mão de Obra Direta por Cultura na Agropecuária Costa Beber Quadro 11: Mão de Obra Direta e Indireta na Agropecuária Costa Beber Quadro 12: Mão de Obra Fixa na Agropecuária Costa Beber Quadro 13: Custo de Produção da Soja 2011/2012 na Agropecuária Costa Beber Quadro 14: Custo de Produção do Trigo 2011 na Agropecuária Costa Beber. 43 Quadro 15: Custo de Produção da Aveia Branca 2011 na Agropecuária Costa Beber Quadro 16: Custo de Produção da Aveia Cobertura 2011 na Agropecuária Costa Beber Quadro 17: Custo de Produção da Linhaça 2011 na Agropecuária Costa Beber Quadro 18: Custo de Produção da Canola 2011 na Agropecuária Costa Beber Quadro 19: Custos Variáveis na Agropecuária Strücker Quadro 20: Custos e Despesas Fixas na Agropecuária Costa Beber Quadro 21: Despesas Operacionais Fixas na Agropecuária Strücker Quadro 22: Receitas e Produtividade na Agropecuária Costa Beber Quadro 23: Produtividade e Receitas na Agropecuária Strücker Quadro 24: Demonstração de Resultado na Agropecuária Costa Beber Quadro 25: Resumo de Bens de Inventário na Agropecuária Costa Beber Quadro 26: Demonstração de Resultado da Agropecuária Strücker Quadro 27: Resumo de Bens de Inventário da Agropecuária Strücker Quadro 28: Comparação dos Resultados para as Organizações... 57

5 4 LISTA DE ANEXOS Anexo A: Custos Operacionais Fixos com Bens de Inventários Agropecuária Costa Beber Anexo B: Bens de Produção Agropecuária Costa Beber Anexo C: Bens de Inventario Taxa de Utilização Ano Agropecuária Costa Beber...63 Anexo D: Planejamento das Atividades Agropecuária Costa Beber Anexo E: Insumos Gastos na Produção de Soja Agropecuária Costa Beber.. 65 Anexo F: Insumos Gastos na Produção de Trigo Agropecuária Costa Beber.. 66 Anexo G: Insumos Gastos na Produção de Aveia Branca Agropecuária Costa Beber Anexo H: Insumos Gastos na Produção de Aveia Branca Cobertura Agropecuária Costa Beber Anexo I: Insumos Gastos na Produção de Linhaça Agropecuária Costa Beber 69 Anexo J: Insumos Gastos na Produção de Canola Agropecuária Costa Beber 70 Anexo K: Bens de Produção Anexo L: Total de Horas Trabalhadas por Cultura Anexo M: Lista de Quadros... 73

6 5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO ÁREA DE CONHECIMENTO CONTEMPLADA CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos JUSTIFICATIVA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA RAMO DE ATIVIDADE CONTABILIDADE Contabilidade rural CONTABILIDADE GERENCIAL CONTABILIDADE DE CUSTOS Objetivos da contabilidade de custos Custos na atividade rural Metodologia de custos Terminologia Margem de Contribuição DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO Indicadores de Resultados Indicadores de Rentabilidade METODOLOGIA DO TRABALHO CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA COLETA DE DADOS ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS ESTUDO APLICADO CALCULO DOS CUSTOS DOS BENS DE INVENTÁRIOS CUSTOS COM MÃO DE OBRA DIRETA CUSTOS VARIÁVEIS/ DIRETO CUSTOS E DESPESAS FIXAS IDENTIFICAÇÃO DAS RECEITAS IDENTIFICAÇÃO DOS RESULTADOS Análise comparativa do resultado CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS... 61

7 6 INTRODUÇÃO No contexto atual o Brasil apresenta-se como um dos países de maior extensão territorial destinada a atividade rural, o qual passa por grandes mudanças e incertezas nas atividades primárias tais como, falta de políticas agrícolas que realmente darão suporte a suas atividades, por se tratar de atividades que estão ligadas principalmente a condições adversas do clima (sol, chuva, vento, granizo, etc.). Considerando estas questões, torna-se importante que o gestor tenha a sua disposição ferramentas adequadas que dão suporte para uma melhor visibilidade dos fatos dentro da organização, pois é onde o proprietário tem maior possibilidade de interferir e provocar melhorias mais significativas no sentido de maximizar seus resultados, pois quem dita os preços de venda dos produtos é o mercado. A qualidade é fator determinante na competitividade por colocação dos produtos no mercado, agregando valor, reduzindo perdas, melhorando a aceitação, com vistas a atender os objetivos de melhoria no resultado. Entende-se que as empresas precisam continuamente aprimorar seus conhecimentos e melhorar seus instrumentos de gestão, escolhendo dentre as ferramentas a que melhor adapta-se as necessidades da organização, determinando vantagens competitivas. A contabilidade é uma ferramenta que auxilia no controle do patrimônio, resultado e tomada de decisões das entidades, na atividade rural não é diferente. Crepaldi (2009, p. 77): A contabilidade é um método universal utilizado para registrar todas as transações de uma empresa rural, que possam ser expressas em termos monetários. O que reforça que a contabilidade como uma ciência da gestão e controle do patrimônio, tem a finalidade de auxiliar no controle de despesas, gastos, mensurar os fatores de produção, controles internos, externos, apurando os resultados dos mesmos favorecendo assim a tomada de decisões por parte do gestor. Para identificar e decidir pela melhor alternativa de atividade a ser trabalhada, entende-se importante analisar comparativamente as

8 7 possibilidades disponíveis, para decidir pela melhor, levando em conta o melhor resultado. No capitulo 1, apresenta-se à contextualização do estudo, como a área de conhecimento contemplada, a caracterização da empresa, especificação do tema e explicação da problematização, bem como seus objetivos e justificativa do estudo. Já no capitulo 2 está à revisão literária a respeito do tema objeto de estudo, visando dar suporte as aplicações práticas, sendo apresentado um estreitamento entre tema proposto e ferramentas gerenciais aplicadas a, análise de resultados em atividades rurais. Verifica-se no capitulo 3 os procedimentos metodológicos que nortearam a realização deste estudo, a partir da classificação da pesquisa e dos instrumentos utilizados para a coleta e análise dos dados. Ainda o capítulo 4 trás a aplicação do estudo proposto, visando atender os objetivos gerais e específicos, no sentido de responder a questão de pesquisa, deixando clara a atividade rural mais rentável dentre a agrícola e atividade leiteira. Por último, porem não menos importante estão as referencias consultadas ao longo do estudo.

9 8 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Neste tópico aborda-se o delineamento do estudo como a apresentação da área do conhecimento contemplada, uma breve caracterização da organização, assim como questões relacionadas ao tema, problema, objetivos e as justificativas. 1.1 ÁREA DE CONHECIMENTO CONTEMPLADA No cenário contemporâneo, precisa-se estar ciente da realidade que as empresas rurais enfrentam, tanto pela competitividade com diferentes graus de especialização e de produção, quanto por crises nos setores provenientes de crescimento de produção no mundo todo, juros altos e variações no câmbio. Diante disso é preciso uma gestão que visualize o futuro e construa um planejamento para implantar estratégias eficazes, trazendo uma segurança, com vistas ao crescimento da empresa. É importante também adaptar-se as condições do ambiente setorial para sobreviver ou ter um bom desempenho no negócio. Entende-se que a contabilidade com ferramentas gerencias pode auxiliar as organizações rurais, no sentido de gerar dados que servem como suporte a tomada de decisão. Segundo Basso (2005, p. 28) a finalidade básica da Contabilidade é gerar informações de ordem física, econômica e financeira sobre o patrimônio, com ênfase para o controle e o planejamento processo decisório. O objetivo do estudo é analisar, identificando dentre o setor primário, duas atividades distintas, pecuária leiteira e produção de grãos, qual apresenta melhor índice de rentabilidade. 1.2 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO O presente trabalho é realizado em duas propriedades rurais, sendo uma, de produção de grãos considerada de médio a grande porte, propriedade está voltada em sua totalidade para produção dos mesmos tanto no inverno

10 9 quanto no verão, já a outra empresa é considerada uma propriedade rural de pequeno porte de mão de obra familiar voltada sua atividade na produção leiteira, ambas as propriedades possuem equipamentos e técnicas de produção atuais e compatíveis para os meios de produção que a exigem. A atividade agrícola da Agropecuária Costa Beber começou em meados dos anos 60 com Arlindo Tonel Costa Beber, que arrendou uma área de 60 há para plantar soja. Em 1980 com a crise da soja foi iniciado um tambo de leite, o qual foi parado no ano de 2000 e ficado somente com a produção de grãos. Hoje a sede da agropecuária Costa Beber esta localizada na localidade Fazenda Cilada, município de Condor e mais uma área na localidade de Passo da Palmeira, município de Palmeira das Missões e tem como Proprietário o filho Gilberto Costa Beber. A propriedade conta atualmente com uma área total de cultivo de 786 (setecentos e oitenta e seis) hectares, sendo 512 (quinhentos e doze) hectares próprios de cultivo e 274 (duzentos e setenta e quatro) hectares arrendados. Em cultivo temporário de verão se destacam o cultivo da soja, e no inverno a área ocupada com trigo, aveia branca, aveia branca cobertura, linhaça, canola. A organização dispõe de maquinário próprio para realização das atividades e mão de obra contratada para realização das atividades agrícolas. Já a agropecuária Strücker começou suas atividades em meados dos anos 90 com uma área de terra de 12 (doze) hectares para a produção de grãos, mas visto que a área de terra era pouca decidiu investir na produção de leite, começou com produção cerca de 6000 (seis mil) litros de leite ano, hoje conta com uma área de terra de 25 (vinte e cinco) hectares para produção de aproximadamente (cento e setenta e cinco mil quinhentos e setenta e seis) litros anos. Esta localizada na região noroeste do Rio Grande do Sul, mais precisamente na cidade de Condor linha Pontãozinho. Dispõe de maquinário próprio para realização de suas atividades, quando necessário em épocas de maior demanda por maquinário contrata terceiros.

11 10 A mão de obra é totalmente familiar contando com o casal e mais um filho que realizam as atividades, a parte administrativa é realizada pelas mesmas pessoas. 1.3 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA O agronegócio é o segmento econômico de maior movimentação de valores em termos mundiais, sua importância varia relativamente para cada país ou estado com a evolução da economia, sobretudo com os avanços tecnológicos mudou totalmente a fisionomia das propriedades rurais. Decorrente das constantes mudanças e à crescente competitividade em todos os segmentos de mercado as propriedades rurais estão sendo forçadas a buscar novas alternativas qualificadas que subsidiem o processo de decisões nas propriedades. As atividades agrícolas tanto plantação como produção leiteira tem um papel fundamental no contexto do setor agropecuário, por ser importante na formação da renda bruta da maioria das propriedades. Considerando que no momento atual existe um nível de competitividade e altamente elevado, onde as organizações precisam estar atentas às tendências do mercado, é que está inserida a questão problema deste estudo que é: Qual a atividade rural, dentre a produção leiteira e agrícola que apresenta melhor lucratividade e rentabilidade para o investimento? 1.4 OBJETIVOS Considerando o tema proposto, e tendo como norte responder a questão problema deste estudo, na sequencia apresenta-se: o objetivo geral e os específicos.

12 Objetivo Geral Identificar à rentabilidade e lucratividade em ambas as atividades comparando-as, no sentido de apontar a melhor opção de investimento Objetivos Específicos Efetuar a revisão bibliográfica, que servira de embasamento ao tema em questão; Levantar os custos, despesas e receitas, bem como separar os custos fixos e variáveis em ambas as atividades; Analisar os itens que compõe a formação do resultado no período compreendido entre maio de 2011 a abril de 2012; Estruturar a Demonstração do Resultado do Exercício a partir dos dados coletados, com vista a identificar a rentabilidade e a lucratividade da propriedade Agropecuária Strücker e Agropecuária Costa Beber. 1.5 JUSTIFICATIVA Hoje o setor primário tem grande participação no PIB (Produto Interno Bruto), nacional representando aproximadamente 1/3 (um terço) de tudo que movimenta a economia brasileira. No entanto, esta profissionalizando os setores cada vez mais, e sem sombra de dúvidas que a agricultura passara também por mudanças quanto à profissionalização e mudança no campo. Sendo assim, este estudo representa uma oportunidade do acadêmico colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, visualizando dentre os dois setores o que tem melhor rentabilidade, possibilitando assim uma melhor compreensão dos modelos produtivos.

13 12 Para as organizações, objetos deste estudo, o mesmo permite maiores informações a respeito dos resultados gerados nas atividades estudadas, possibilitando maior segurança nas tomadas de decisões com relação à atividade produtiva que se quer manter ou implementar em uma propriedade rural. Além disso, disponibiliza aos setores públicos locais, uma pesquisa, fonte de subsídios, que serve como auxilio em programas de diretrizes municipais, pois a economia de muitos municípios baseia praticamente no setor primário, e a qual a atividade leiteira contribui com mais de 70% (setenta por cento) da renda da agricultura familiar do Rio Grande do Sul. Para a comunidade representa uma fonte de pesquisa que permite aos agricultores um entendimento melhor dos setores, pois a região Noroeste do Rio Grande do Sul é uma região altamente competitivas em produção de grãos, alem disso possui uma das bacias leiteiras regional e nacional. Ainda, pode ser consultado por acadêmicos que tenham interesse em estudar o tema, servindo como subsidio, apontando diretrizes que podem ser melhores exploradas em estudos futuros.

14 13 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Na revisão bibliográfica é efetuado um estudo aprofundado de pesquisa bibliográfica sobre os temas abordados no trabalho de conclusão de curso, visando à compreensão e busca de soluções à problemática definida no projeto. 2.1 RAMO DE ATIVIDADE A agricultura está inserida como suma importância para a economia, principalmente com a exportação de produtos agrícolas, e no dever de remunerar e dar condições dignas de vida para o trabalhador rural. Alem disso, a agricultura desempenha importante função social, principalmente em relação a agricultura familiar (CREPALDI, 2009) Agricultura pode ser entendida como a arte de cultivar a terra. Tal essa decorrente da ação do homem sobre o processo produtivo á procura da satisfação de suas necessidades básicas. Segundo Crepaldi (2009, p. 21): A agricultura representa toda a atividade de exploração da terra, seja ela o cultivo de lavouras e florestas ou a criação de animais, com vistas à obtenção de produtos que venham satisfazer as necessidades humanas. Nos últimos anos, ocorreu no Brasil uma grande industrialização, do que resultou um aumento da população das cidades e uma redução da população das cidades e uma redução da população rural. Apesar disso, a agricultura continua desempenhando papel fundamental no desenvolvimento do país. Os principais produtos de exportação são todos oriundos da agricultura, ou seja, o café, o açúcar e a soja. A agricultura deve desempenhar os seguintes papeis no processo de desenvolvimento. O processo produtivo, por sua vez, é o conjunto de eventos e ações por meio dos quais os fatores de produção se transformam em produtos vegetais e animais. Por sua vez é também um sistema de preparar a terra para plantar, tratar e colher, com o objetivo de produzi alimentos para subsistência do homem e do animal.

15 14 A agricultura será cada vez mais lucrativa quanto maior for o domínio que o homem venha a ter sobre o processo de produção, tanto animal e ou vegetal que se obterá na medida do conhecimento em torno das técnicas de execução e gerenciamento (MARION, SANTOS e SEGATTI, 2002). 2.2 CONTABILIDADE A finalidade fundamental da contabilidade é gerar informações de ordem física, econômica e financeira sobre o patrimônio, com ênfase para o controle e planejamento (BASSO, 2011, p. 24). Os objetivos da Contabilidade conforme Basso (2011), são de controlar (física e monetariamente) o patrimônio da entidade; Apurar os resultados decorrentes das variações ocorridas no patrimônio da entidade; Evidenciar a situação patrimonial, econômica e financeira da entidade, bem como suas tendências; Atentar para o cumprimento de normas, leis e demais dispositivos emergentes da legislação aplicável aos negócios da entidade; Fornecer informações sobre o patrimônio aos seus usuários, de acordo com suas necessidades. Outro objetivo muito importante para a contabilidade, principalmente na gestão rural, é de assegurar ao empresário rural, condições de sobreviver e garantir a competitividade no agronegócio e, preservar o que será deixado aos seus sucessores, para que os mesmos possam dar continuidade aos trabalhos (CREPALDI, 2009). Com tantas tecnologias surgindo, o empresário rural deve lutar pelo seu espaço e unido com a contabilidade planejar e controlar corretamente sua propriedade para que possa ter bons resultados econômicos Contabilidade rural Quando a contabilidade é estudada de forma genérica, pode ser chamada de Contabilidade Geral ou Financeira, porém, quando é aplicada a um ramo específico é denominada de acordo com a atividade deste (MARION, 2002).

16 15 Um dos ramos da contabilidade a ser aplicado neste estudo, é a Contabilidade Rural, a qual analisa e descreve os fatos das empresas rurais. A contabilidade rural é uma ferramenta administrativa que tem por objetivo controlar o patrimônio das empresas rurais, apurando resultados e gerando informações aos seus usuários (CREPALDI, 2009). De acordo com Crepaldi (2009, p. 77) a contabilidade rural é um método universal utilizado para registrar todas as transações de uma empresa rural, que possam ser expressas em termos monetários. Neste contexto, uma das contribuições da contabilidade rural para as empresas é a gestão dos custos (descrita no próximo item), que auxilia na tomada de decisões relacionadas à quantidade e a cultura a ser produzida, além de distribuir da melhor maneira todos os gastos com a produção. 2.3 CONTABILIDADE GERENCIAL O sucesso de qualquer empreendimento depende de uma administração eficiente. No setor rural, os empresários vêm demonstrando interesse e necessidade de melhores conhecimentos administrativos, para saber como gerenciar a propriedade e alcançar os resultados desejados. É importante frisar que a contabilidade em si pode abranger várias áreas, mas o que não pode-se é confundir a finalidade de cada uma delas, pois cada uma têm as suas funções e objetivos específicos, e é realizada por necessidade ou escolha da empresa. A Contabilidade Financeira tem como objetivo coletar os dados das transações econômico-financeiras que afetam o patrimônio da entidade, classificá-los e registrá-los, fornecendo informações em forma de relatório, cada qual com finalidades especificas. As demonstrações contábeis são à base de estudos da contabilidade financeira, uma vez que todos os registros contábeis relativos aos fatos contábeis originados de operações de captação de recursos ou aplicação de recursos financeiros refletem em variações patrimoniais (IUDÌCIBUS, 1998, p. 18).

17 16 Já a Contabilidade Gerencial, analisa a viabilidade de empreendimentos, sejam estes novos ou já existentes, tendo como finalidade identificar, se o novo negócio ou o incremento de um que esta em andamento, traz retorno e qual o retorno para o investidor, qual o tempo deste retorno, e ainda qual a taxa. A contabilidade pode desempenhar um importante papel como ferramenta gerencial, por meio de informações que permitam o planejamento, o controle e a tomada de decisão, transformando as propriedades rurais em empresas com a capacidade para acompanhar a evolução do setor, principalmente no que tange aos objetivos e atribuições da administração financeira, controle de custos, diversificação de culturas e comparação dos resultados (CREPALDI, 2009, p. 37). Diante de incertezas no setor primário a contabilidade gerencial é uma alternativa que auxilias no processo de informação a qual tange a sua atividade para melhor entende-la e interpreta lá de maneira mais precisa possível, através de dados coletados e armazenados. 2.4 CONTABILIDADE DE CUSTOS Na contabilidade rural, como nos outros ramos, é necessário fazer distinção entre custos e despesas. Custo é o gasto que está diretamente relacionado com os bens ou serviços utilizados na atividade de produção, enquanto despesa são os gastos do período, que podem ser relativos à estocagem, conservação e venda dos produtos por exemplo (CREPALDI, 2002) Objetivos da contabilidade de custos De modo geral a contabilidade de custos, cuida dos custos da empresa é uma das ferramentas usadas como parâmetro principal para a tomada de decisões nas empresas. Contabilidade de Custos tem duas funções relevantes: auxilio ao controle e na ajuda às tomadas de decisões. No que diz respeito ao controle,

18 17 sua mais importante missão é fornecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão e, num estágio imediatamente seguinte, acompanhar efetivamente acontecimentos para comparação com os seus valores anteriormente definidos (MARTINS, 1996). A Contabilidade de Custo é definida por Ibracon (2000, p.80) da seguinte maneira: Contabilidade de custo é o processo ordenado de usar os princípios da contabilidade geral para registrar os custos de operação de um negócio, de tal maneira que, com os dados da produção e das vendas, se torne possível á administração utilizar as contas para estabelecer os custos de produção e de distribuição, tanto por unidade como pelo total, para um ou para todos os produtos fabricados ou serviços prestados e os custos das outras diversas funções do negócio, com a finalidade de obter operação eficiente, econômica lucrativa Custos na atividade rural Um sistema de custos completo tem objetivos amplos e bem definidos, que refletem sua importância como ferramenta para a administração dos diversos empreendimentos, principalmente na agropecuária, onde o tempo entre produção e vendas diverge dos outros tipos de negócio, exigindo técnicas especiais para a apresentação do resultado econômico do empreendimento (SANTOS, MARION, SEGATTI, 2002). Para Ribeiro (2004), a apuração dos custos de produção em uma empresa agrícola segue alguns processos utilizados em uma empresa industrial, observando algumas particularidades inerentes à atividade como: o crescimento natural da produção que deve ser considerado na apuração dos custos; a produção não é contínua durante o ano variando as culturas conforme as estações; predomina o trabalho manual sobre o mecanizado, exceto nas grandes culturas; etc. Santos, Marion, Segatti (2002, p. 34) definem que o sistema de custos é um conjunto de procedimentos administrativos que registra, de forma sistemática e contínua, a efetiva remuneração dos fatores de produção empregados nos serviços rurais. Portanto, em toda atividade de produção é

19 18 importante conhecer os custos de cada unidade produzida e também os centros de custos, que aglutinam valores comuns a quantidades expressivas de unidades (NEPOMUCENO, 2004). Dentro dos objetivos do sistema de custos, Santos, Marion e Segatti (2002, p. 34) elencam quatro objetivos principais: a) Auxiliar a administração na organização e controle da unidade de produção, revelando ao administrador as atividades de menor custo, e as vantagens de se substituir umas pelas outras. b) Permitir uma correta valorização dos estoques para apuração dos resultados obtidos em cada cultivo ou criação. c) Oferecer bases consistentes e confiáveis para projeção dos resultados e auxiliar o processo de planejamento rural, principalmente quando o administrador precisa decidir o que plantar, quando plantar e como plantar. d) Orientar os órgãos públicos e privados na fixação de medidas, como garantia de preços mínimos, incentivo à produção de determinado produto em escala desejada, estabelecimento de limites de crédito etc. Ressaltam ainda, que os custos para a tomada de decisões trazem informações estratégicas, que permitem alterar a linha de produtos, fixar os volumes de produção, estabelecer os limites de custos indiretos, especialmente os fixos. No intuito de compreender melhor a gestão de custos, apresentam-se as terminologias de custos, os métodos de custeio e a análise custo-volumelucro Metodologia de custos Para determinar custos de um produto ou serviço, existem vários métodos de custeio, mas cada profissional deve utilizar na sua área aqueles que melhor responder às necessidades de informações para a tomada de decisão da organização em questão. Independente do tipo de modelo de custos que será utilizado na empresa é necessário que o contador de custos familiarize-se com o processo produtivo, para encontrar os custos dos fatores, isso deve ocorrer em várias oportunidades.

20 19 Nesse trabalho, será apresentado algum método de custeio, juntamente com o enfoque de estudiosos, como segue: Custeio significa a forma de apropriação de custos, conforme Leone (1996, p.230) o termo custear significa coletar, acumular, organizar, analisar, interpretar e informar custos e dados de custos com o objetivo de auxiliar a gerencia da empresa Custeio por absorção Custo por Absorção que nada mais e nada a menos que a apropriação de todos os custo de produção, que fixos, que variáveis, diretos ou indiretos e, tão somente os custos de produção, aos produtos elaborados (MARTINS, 1996). Conforme Crepaldi (2002, p.220). Nesse método, todos os custos de produção são apropriados aos produtos do período. Os custos de produção podem ser apropriados diretamente como é caso do material direto e mão de obra direta, ou indiretamente, como é o caso dos custos diretos de fabricação Custeio variável (direto) Os custos variáveis são voltados para avaliar o custo unitário de um produto. É o método de custeio de estoque em que todos os custos de fabricação ou elaboração são considerados custos inventariáveis; são custos do período em que aconteceram. Conforme Hernandez (1999, p.184). O custeio variável repousa em três argumentos principais: os custos fixos, por sua própria natureza, existem independentemente da fabricação ou não de determinado produto ou aumento ou redução da quantidade produzida.

21 20 O sistema de custeio direto consiste em uma apropriação do caráter gerencial onde apenas os custos variáveis são considerados, na qual se possibilita a operação da margem de contribuição, que se obtém através da confrontação dos custos fixos que ficam separados e são considerados como despesas de período (SILVA JUNIOR, 2000). Custeio direto é baseado na classificação dos gastos de acordo com o volume de vendas Terminologia Dentro das terminologias de custos, estes são classificados em custos diretos e indiretos, fixos e variáveis. Segundo Marion, Santos e Segatti (2002) terminologias usadas em custos são: Gastos (ou dispêndio): É todo sacrifício para aquisição de um bem ou serviço com pagamento no ato ou no futuro. Assim, a empresa tem gasto na compra de imobilizado, na compra de matéria-prima, na produção entre outros. Em primeira fase, todo sacrifício para aquisição de bem ou serviço é um gasto. Portanto, no momento em que a empresa adquire um bem ou serviço deparamo-nos com um gasto. (CREPALDI, 2002) Desembolso: É todo o dinheiro que sai do caixa para um pagamento. Portanto pode ser utilizado o desencaixe como sinônimo de desembolso. Souza e Diehl (2009), dizem que mais cedo ou mais tarde, o gasto será um desembolso. Pois, nem todo desembolso é um gasto. Por exemplo, amortização ou quitação de um empréstimo bancário é um desembolso, mas não é um gasto. Dutra (2003, p. 33) diz que: é o pagamento de parte ou do total adquirido, elaborado ou comercializado, ou seja, é a parcela ou o todo do gasto que foi pago. Desembolso é tirar do bolso, significa pagar ou quitar. Perda: É um gasto involuntário, anormal, extraordinário. Ex.: inundações, intempéries, greves, incêndio. (DUTRA 2003). Na pratica é bastante difícil prever uma perda por se tratar de um fator involuntário, traz como consequência uma redução no ativo.

22 21 Ganho: Da mesma forma que a perda, o ganho é bastante aleatório. É um lucro que independe da atividade operacional da empresa. Ex.: ganhos monetários, venda de um imobilizado, venda acima do esperado ou acima de seu custo. (DUTRA 2003). Custo: Pode ser entendido como custo todos os gastos no processo de produção e criação como: Mão de obra, energia elétrica, desgaste das máquinas utilizadas para a produção, embalagem etc. Pois na atividade agrícola, identifica-se como custo todo o gasto, seja ele insumos, mão de obra, desgaste de máquinas, aluguel, depreciação usada na produção rural entre outros. (DUTRA 2003). Custo direto: Custo direto é realmente todos os custos direcionados para a atividade de modo mais econômico e lógico. Para Marion, Santos e Segatti (2002, p.43). São os identificados com precisão no produto acabado, através de um sistema e um método de medição, e cujo valor é relevante, como: hora de mão-de-obra; quilos de semente ou ração, gastos com funcionamento e manutenção de tratores. Os custos diretos, segundo Marion, Santos e Segatti (2002), são aqueles que podem ser diretamente apropriados aos produtos agrícolas, desde que exista medida de consumo (quilos, horas de mão de obra ou maquina, etc.). Souza e Diehl (2009, p. 17) afirmam que custos diretos são aqueles que podem ser facilmente atribuídos a um produto ou objeto de custo. São exemplos à mão de obra direta e as matérias-primas. Custo indireto: Refere-se a todos os outros custos que necessitem do emprego de recursos, taxa de rateio e de parâmetro para o desconto na produção da obra. Segundo Marion, Santos e Segatti (2002, p.43) São aqueles necessários á produção, geralmente de mais de um produto, mas alocáveis arbitrariamente, através de um sistema de rateio, estimativa e outros meios. Ex.: Salário dos técnicos e das chefias, materiais e produtos de alimentação, higiene e limpeza (pessoal e instalações).

23 22 Os custos indiretos, são aqueles que, para serem incorporados aos produtos agrícolas, necessitam a utilização de critérios de rateio. São exemplos os aluguéis, iluminação, depreciação (CREPALDI, 2002). Para Souza e Diehl (2009) os custos indiretos são os que têm difícil identificação em relação ao produto, como custos administrativos. Custos Variáveis: Custos variáveis é um custo ligado proporcionalmente ao nível da atividade e somente aparecem quando a produção ou atividade for exercida. Sabendo que os diferentes custos podem variar de forma diversa em relação à quantidade produzida, eles podem ser classificados em custos fixos e variáveis. Os custos fixos são aqueles que, dentro de uma faixa produtiva, não apresentam variação em função da quantidade produzida (SOUZA e DIEHL, 2009, p.14). Os custos variáveis variam de acordo com o volume produzido e, portanto, se não houver produção, este será nulo. Segundo Souza e Diehl (2009, p.14) os custos variáveis são aqueles que, dentro de uma larga faixa produtiva, têm variação diretamente proporcional à quantidade produzida. Isto é, crescem com a elevação deste. Alguns exemplos de custos variáveis são insumos e embalagens. Para Marion, Santos e Segatti (2002, p.43) Custos Variáveis são aqueles que variam em relação a variam proporcionalmente ao volume produzido. Ex.: embalagens, insumos. Os custos variáveis aumentam á medida que aumenta a produção agrícola. Outro exemplo: insumos indiretos consumidos, depreciação dos equipamentos agrícolas, quando esta for feita em função das horas-máquina trabalhada, gastos com horas-extras na produção agrícola, combustíveis. Custos Fixos: Custos Fixos são aquele que não variam com a quantidade produzida ou atividade exercida. Para Marion, Santos e Segatti (2002, p.43). São os que permanecem inalterados em termos físicos e de valores, independentemente do volume de produção e dentro de um intervalo de tempo relevante. Geralmente são oriundos da posse de ativos e de capacidade ou estado de prontidão para produzir. Por isso, também são conhecidos como custos de capacidade. Ex.:

24 23 depreciação de instalações, benfeitorias e máquinas agrícolas, seguro de bens, salários de técnicos rurais e chefias. Investimento: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro períodos. Investimento pode ser permanente ou variável, visto que ao passo que se utilizam insumos para a realização de outros produtos, temos um investimento variável, como por exemplo, a matériaprima utilizada para a produção de um produto. No momento em que se adquire uma máquina, efetuou-se um gasto em forma de investimento permanente. Bruni e Famá (2003) descrevem que os investimentos: representam gastos ativados em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos. Ficam temporariamente congelados no ativo da entidade e, posteriormente e de forma gradual, são descongelados e incorporados aos custos e despesas. Despesa: É todo o consumo de bens ou serviços para a obtenção de receita. É exatamente aqui que despesa se diferencia de perda, pois enquanto despesa representa sacrifícios no sentido de obter receita, pois perda não gera receita. (DUTRA 2003). Receita: A receita corresponde, em geral, a venda de mercadorias ou prestações de serviços. Ela aparece no balanço através de entrada de dinheiro no caixa ou entrada em forma de direitos a receber duplicata a receber. A receita sempre aumenta o ativo, pois nem todo aumento de ativo signifique receita. (DUTRA 2003) Margem de Contribuição Na visão de Leone (1996, p.376). A contribuição Marginal (ou Margem de Contribuição) é a diferença entre as receitas e os custos diretos e variáveis identificados a um produto, linha de produtos, serviços, processos, segmentos, enfim, cada um dos objetivos em que se pode dividir a atividade de uma empresa.

25 24 Margem de Contribuição refere-se à diferença entre receita e custo e despesa variável de cada produto. 2.5 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO O principal objetivo da DRE, para Hernandez, (2004), é medir o resultado líquido (Lucro ou Prejuízo) gerado pelas atividades da empresa durante um período de tempo chamado de exercício contábil. O lucro ou prejuízo mede a variação no valor dos investimentos dos proprietários ou acionistas durante um determinado período de tempo. Primeiramente são apresentadas as receitas e despesas relacionadas com a atividade operacional da empresa. Depois, as receitas e despesas não operacionais. Na elaboração da DRE, o princípio contábil de regime de competência é de substancial relevância. Com base nesse princípio, as receitas e despesas são reconhecidas no período em que elas ocorrem e não no período que são recebidas ou pagas. A DRE é elaborada em conjunto com o Balanço Patrimonial, constituindo-se em um relatório sucinto das operações realizadas pela empresa durante um determinado período de tempo. O resultado apurado na DRE representará um aumento ou uma redução do patrimônio líquido da empresa (HERNANDEZ, 2004, p.25). A Demonstração do Resultado do Exercício evidencia o resultado que a empresa obteve (Lucro ou Prejuízo) no desenvolvimento de suas atividades durante um determinado período, geralmente igual há um ano (RIBEIRO, 2010, p.345). A NBC TG 26, 2011 discriminará: I a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; III as despesas com vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais; IV o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;

26 25 V o resultado do exercício antes de Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto; VI as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados que não se caracteriza como despesa; VII o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social. Basso (2011), diz que a demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é um relatório contábil que resume as operações que originaram resultado de um determinado exercício social. Ela foi criada para demonstrar a formação do resultado final do exercício, a DRE está estruturada para evidenciar as diversas fases do resultado, iniciando com o valor da receita operacional bruta apurada nas operações de vendas e de prestação de serviços da entidade, passando pela dedução dos encargos tributários, devoluções e abatimentos a ela relativos, bem como dos seus respectivos custos, apurando-se o lucro operacional bruto Indicadores de Resultados Os indicadores de resultado mostram o valor obtido (lucro) em relação às vendas realizadas pela empresa e, desta forma, qual o seu lucro líquido do período. Analisadas isoladamente, sua informação pode ser reduzida, por isso devem ser analisados em conjunto (margem bruta, margem operacional, e margem líquida do período). Segundo Padoveze (2011, p. 66) Lucratividade e margem podem ser consideradas sinônimos. Representam o lucro obtido em relação ao valor das vendas. Podemos ter o lucro ou margem unitária como lucro ou margem total. A lucratividade/margem unitária é o lucro obtido pela venda de cada unidade de produto ou serviço. A lucratividade/margem total é o lucro líquido total obtido pelo total das receitas das vendas dos produtos e serviços durante um período.

27 26 Dentro da análise de resultado, onde se tem por objetivo a geração de lucro, existem alguns tipos de margem em relação às vendas. (CREPALDI, 2009) Margem Bruta, representada pelo lucro bruto, que significa a receita de vendas, deduzidas dos custos de comercialização ou fabricação, se compararmos duas empresas de mesma atividade, aquela que tem maior margem bruta é a mais produtiva. Margem Operacional, representada pelo lucro operacional, que é o lucro bruto deduzido das despesas administrativas e comerciais. Margem Antes dos Impostos Sobre o Lucro, representada pelo lucro operacional, deduzido das despesas financeiras líquidas das receitas financeiras e outros elementos considerados não operacionais nas demonstrações não publicadas. Margem Líquida, representada pelo lucro líquido após os impostos sobre o lucro, que é o resultado final apurado pela empresa no período e fica à disposição dos sócios ou acionistas para distribuição ou retenção dentro da empresa, se for comparado duas empresas de mesma atividade, aquela que tem maior Margem Líquida é a que apresenta melhor rentabilidade no negócio, incluindo-se aí a questão operacional, financeira e extra-operacional. Por tanto pode-se entender que a lucratividade é um método parcial, onde, sua mensuração só revela indicadores reais da empresa, quando se tem estrutura de custos e despesas em relação às receitas ou ao preço de venda Indicadores de Rentabilidade A rentabilidade pode ser interpretada como a análise conclusiva no que diz respeito ao sucesso ou não de um investimento. E, segundo Padoveze (2011, p. 21), pode ser definida como uma relação do valor do lucro obtido com o valor do investimento realizado. Busca mensurar qual o retorno obtido após os valores investidos em um negócio ou aplicação. Nesse sentido, Hernandez, (2004 p. 82) utiliza a expressão Índice de Lucratividade e a define: O índice de lucratividade compara o valor presente das entradas de caixa futuras com o investimento inicial de um projeto. O

28 27 índice de lucratividade representa o quociente entre o valor presente das entradas de caixa e o investimento inicial. Os índices de rentabilidade permitem apresentar o rendimento obtido como reembolso ao capital empregado em um negócio ou aplicação. De acordo com Frezatti (2009, p. 80): Quanto maior o percentual obtido, maior a eficiência do projeto; consequentemente, maior sua chance de ser escolhido. Assim, de acordo com Warren, Reeve e Fess (2001), pode-se concluir que para obter a rentabilidade desejada é necessário atingir uma margem líquida que atenda a esse índice. De acordo com Gitman (2004), a fórmula utilizada para encontrar o índice de rentabilidade da organização é a seguinte: Valor presente dos fluxos de caixa após o investimento inicial Índice de Rentabilidade (IR) = Investimento Inicial Diferença entre Rentabilidade Contábil e Econômica Pode-se definir rentabilidade como o resultado das operações da empresa em determinado período que envolve todos os elementos operacionais, econômicos e financeiros de um investimento. Têm como objetivo principal mensurar o retorno do capital investido e identificar as causas que resultaram na rentabilidade. De acordo com Warren, Reeve e Fess (2001, p. 109): A rentabilidade relaciona o lucro obtido com o investimento feito ou existente. O objetivo da rentabilidade é determinar o retorno do investimento. Em outras palavras, a apuração da rentabilidade tem por finalidade saber se o retorno real foi coerente com o retorno planejado. A rentabilidade é sempre uma medida percentual, e, portanto, relativa. Frezatti (2009) faz uma importante distinção entre Rentabilidade Contábil e Rentabilidade Econômica. Segundo o autor, Rentabilidade Contábil é o retorno real que trará um investimento. Já a rentabilidade econômica utilizase dos mesmos princípios de retorno de investimento, com a diferença de que os custos e benefícios dos projetos são apresentados de acordo com os valores econômicos e de mercado.

29 28 Sanvicente (2002, p. 49) afirma: em geral, uma empresa é rentável no sentido econômico somente quando sua rentabilidade é maior do que aquela que os investidores podem conseguir por si mesmos nos mercados de capitais. Destaca-se, assim, a relevância de um sistema de informações gerenciais que assegure a exatidão e a veracidade dos registros contábeis e econômicos, capaz de abranger toda a estrutura da organização, possibilitando posteriormente o acompanhamento necessário para que os resultados sejam alcançados e as possíveis variações sejam analisadas, avaliadas e corrigidas, com a finalidade de se atingir o resultado econômico-financeiro esperado.

30 29 3 METODOLOGIA DO TRABALHO Lakatos e Marconi (1985) apresentam alguns conceitos de método, entre os quais refere-se à maneira de proceder ao longo do estudo, são eles que representam os instrumentos básicos que organizam o pensamento a fim de alcançar um objetivo. Pode-se dizer que método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que com maior segurança permitem alcançar o objetivo traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões, tudo isso com conhecimento valido e verdadeiro. 3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA Neste item é descrito as tipologias de classificação do estudo, do ponto de vista da natureza da pesquisa, dos objetivos, dos procedimentos técnicos, os instrumentos de coleta de dados e como foi realizada a coleta, análise e interpretação dos dados. a) Do Ponto de Vista de sua Natureza Foi realizada uma pesquisa aplicada, pois seu objetivo é gerar aprofundamento dos conhecimentos teóricos já existentes, visando aplicar a prática na solução de problemas específicos. Segundo Silva e Menezes apud Kelm (2004, p. 43), diz que a pesquisa aplicada objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática encaminhada à solução de problemas específicos. b) Do Ponto de Vista de seus Objetivos Este estudo foi classificado do ponto de vista de seus objetivos como pesquisa descritiva e exploratória. Segundo Gil (2002) pesquisa descritiva tem com objetivos estudar as características de determinado grupo ou fenômeno e suas variáveis, são

31 30 inúmeros os estudos que podem ser aplicado sobre esta variável, mas uma característica significativa é a utilização de técnicas para utilização de coleta de dados, tais como questionários e observações sistemáticas. Já a pesquisa exploratória visa o aprimoramento de idéias ou intuições que ate ao momento lhe eram vagas, segundo Andrade (2002) ressalta algumas finalidades essenciais, como: proporcionar informações sobre o assunto que vai ser investigado, facilitar as confrontações do tema de pesquisa, nortear a fixação dos objetivos e a formulação das hipóteses. C) Do Ponto de Vista dos Procedimentos Técnicos Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, na elaboração do presente estudo, utilizou-se a pesquisa bibliográfica, a documental, o levantamento, e o estudo de caso ou estudo de multi casos, já que trata-se de mais de uma organização. No que diz respeito a estudos contábeis, percebe-se que a pesquisa bibliográfica está sempre presente, seja como parte integrante de outro de pesquisa ou exclusivamente enquanto delineamento. (BEUREN, 2003, p. 87). Por tratar de uma pesquisa, cujo objeto não teve um estudo aprofundado, com relação aos documentos, a mesma pode ser caracterizado como uma pesquisa documental. Segundo Gil (1996, p.51). A pesquisa documental assemelha-se muito a pesquisa bibliográfica. A diferença essencial entre ambas está na natureza das fontes. Enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto, a pesquisa documental vale-se de materiais que não recebam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetivos de pesquisa. No que concerne à contabilidade, o estudo de levantamento é utilizado, geralmente, quando a população é numerosa e, por conseguinte, há impossibilidade de estudar detalhadamente cada objeto ou fenômeno em específico. (BEUREN, 2003, p. 86).

32 31 Pesquisas do tipo estudo de casos são utilizados por pesquisadores que tem por objetivo expandir seu conhecimento em determinado assunto. Gil (2002), diz que, estudo de caso caracteriza um estudo mais profundo de um ou poucos objetivos, com finalidade de permitir conhecimento amplo e detalhado do mesmo. d) Quanto à Forma de Abordagem do Problema Para esta classificação a tipologia de pesquisa utilizada é a pesquisa qualitativa, a qual é desenvolvida para uma obtenção de análises mais profundas do que está sendo observado e estudado. As pesquisas que empregam essa forma de abordagem conseguem descrever a complexidade de determinado fato, além de classificar, compreender e analisar, trazendo a possibilidade de investigação para a solução dos problemas abordados. Segundo Richardson, (2003 p.1) Menciona que estudos que empregam uma metodologia qualitativa podem descrever a complexidade do problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos vivenciados pelo objeto de pesquisa. 3.2 COLETA DE DADOS Segundo Lakatos e Marconi (1985, p.157), esta é a etapa da pesquisa onde se iniciam as aplicações dos instrumentos desenvolvidos e das técnicas verificadas, com o objetivo de efetuar a coleta dos dados. O presente trabalho foi desenvolvido através da coleta de dados junto às empresas em estudo. Estas coletas foram realizadas através de formulários semi estruturados, interrogações, planilhas controle de insumos utilizados na produção de grãos e leite tais como fertilizantes, herbicidas, fungicidas, combustíveis, ração, sal, medicamentos entre outros, os quais foram necessários para clareza dos fatos.

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