RELÉ DE PROTEÇÃO DE MOTORES SEL-710-5

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1 MEMÓRIA DE CÁLCULO PARA OS DO RELÉ DE PROTEÇÃO DE MOTORES SEL Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 1/326

2 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS DO RELÉ SEL Funções de Proteção Funções de Medição Funções de Monitoramento Funções de Controle Integração e Comunicação Outras Características Inclusos no Fornecimento Kit Retrofit (Opcional) Exemplos de Aplicação APLICAÇÃO A MOTORES ELÉTRICOS DE MÉDIA TENSÃO MEMÓRIA DE CÁLCULO MOTOR SÍNCRONO 5000 kw / 13,8 kv Características do relé utilizado Correntes de curto-circuito Global Group Graphical Logic Front Panel Report Port F Port Port Port Port Modbus User Map ANEXOS Anexo I Anexo II Referências Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 2/326

3 1. INTRODUÇÃO O presente documento tem a finalidade de apresentar um exemplo de memória de cálculo e a respectiva parametrização dos ajustes, para o Relé de Proteção de Motores SEL-710-5, utilizado na proteção de um motor síncrono de 5000 kw 13,8 kv manobrado por disjuntor, conforme Figura 1. P S kva VnPrim = 138 kv VnSec = 13,8 kv Z = 11 % A 400 A A IED_02 13,8 kv ICC ALIM. ALIM. 13,8/R3 kv 0,115/R3 kv ICCsim = 8 ka ICCassim = 12 ka ICCft = 400 A A A SEL IED_01 MOTOR SÍNCRONO TRIFÁSICO BRUSH Refinador Pn = 5000 kw Un = 13,8 kv f = 60 Hz In = 228,4 A Ipartida = 1370,0 A Tpartida = 7,5 s Trotor bloq. = 8 s FS = 1,00 Rotação = 1800 rpm Rendimento (100 %) = 96,4 % Fator de Potência = 0, A M Temperatura Amb. Máx. = 40 C Elevação de Temperatura = 100 C Classe de Isolação = F (155 ºC) Xd = 207 % Xq = 205 % X'd = 34 % X"q = 20 % X''d = 18 % Xo = 5 % Os valores de reatância X2 = 19 % são não saturados. Figura 1 Aplicação do relé SEL para proteção de motor síncrono de 5000 kw 13,8 kv manobrado por disjuntor Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 3/326

4 NOTA IMPORTANTE: Este documento é apenas um exemplo de memória de cálculo para o relé SEL , o profissional que irá executar os estudos deve ser qualificado para tal tarefa e utilizar de outras literaturas, não tomando este documento como única referência. Devido à complexidade e inúmeros detalhes das proteções aplicadas a motores e das subestações onde o relé SEL pode ser usado, a SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES não se responsabiliza por qualquer uso inadequado deste documento que venha a causar danos. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 4/326

5 Diagrama de Conexão O diagrama de conexão da Figura 2 ilustra as entradas, saídas e portas de comunicação do relé SEL Figura 2 Entradas, saídas e portas de comunicação do relé SEL Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 5/326

6 2. CARACTERÍSTICAS DO RELÉ SEL O relé digital microprocessado tipo SEL fornece uma excelente combinação de funções de proteção, monitoramento e medição avançada de grandezas, controle, comunicação e automação na aplicação de motores elétricos trifásicos síncronos e de indução (gaiola de esquilo e rotor bobinado), incluindo motores com duas velocidades, motores acionados por inversor de frequência, além de possuir proteção dos enrolamentos do rotor e do campo. Funções de Proteção Padronizadas. Efetue a proteção de motores de média e baixa tensão, bem como de motores acionados por inversores de frequência (VFD) utilizando o modelo térmico que reproduz as características de aquecimento e resfriamento do rotor e do estator simultaneamente, fornecendo proteção contra os efeitos de aquecimento causados durante as condições de operação e partida de motores. O relé inclui elementos de proteção como rotor bloqueado durante a partida, intervalo entre partidas, número de partidas por hora, temporizador antibackspin, perda de carga (subcorrente), desequilíbrio de corrente, rotor / carga travada, fase reversa (por corrente), falha de contator / disjuntor, sobrecorrente com característica inversa ou por tempo definido de fase, sequência negativa, terra-residual e terra-neutro. O relé também permite programar controle de carga, partida estrela-delta, controle para motores com duas velocidades e controle de partida frente / reversa. O SEL oferece outras funções padronizadas como detecção de barras rompidas no rotor, cálculo do escorregamento, subtensão, sobretensão, subpotência, potência reativa, fase reversa (por tensão), fator de potência, sub / sobrefrequência e perda de potencial (TPs). Funções Opcionais de Proteção e Controle. Use o SEL com cartões opcionais para proteção diferencial e proteção / controle de motores síncronos, que incluí controle de partida e perda de campo, perda de sincronismo, elementos de proteção do enrolamento de campo por monitoramento da temperatura (via resistência), sub / sobretensão e sub / sobrecorrente no enrolamento de campo, quatro ou oito entradas de fibra óptica para detecção de faltas por arco, com elementos de sobrecorrente de fase e residual ajustáveis, combinados com os elementos de detecção de luz, que propiciam uma atuação rápida, segura e confiável da proteção durante eventos com arco voltaico, sobretemperatura via termistor PTC ( Positive Temperature Coefficient Coeficiente de Temperatura Positivo) ou via resistências (RTDs), onde até 10 RTDs internos podem monitorar simultaneamente a temperatura do motor (enrolamento, mancal, ar ambiente, etc.), ou até 12 RTDs quando o módulo externo SEL-2600 é utilizado. Controles do Operador. Efetue a partida e parada do motor facilmente via 8 botões programáveis localizados no painel frontal do relé, cada um com dois LEDs tricolores. Além disso, o SEL oferece 32 bits locais de controle e 32 remotos, para ajudar nas operações do relé. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 6/326

7 Software para Ajustes do Relé e das Lógicas. Reduza os custos de engenharia para efetuar ajustes e programação das lógicas do relé através do software ACSELERATOR Quickset. As ferramentas gráficas do software facilitam o desenvolvimento das equações de controle SELOGIC. Use o display para verificar a polaridade e o ângulo de fase dos TCs. Software para Gerenciar a Comunicação entre Relés. Use o software ACSELERATOR Architect para gerenciar os dados dos nós lógicos de todos os dispositivos com IEC conectados à rede. Esse software propicia telas de fácil utilização para identificação e associação dos dados entre os nós lógicos da rede, usando os arquivos CID ( Configured IED Description ) em conformidade com a IEC Os arquivos CID são usados pelo software para descrever os dados que serão fornecidos pelos nós lógicos de cada relé. Funções de Medição e Monitoramento. Analise os relatórios do Registrador Sequencial de Eventos (SER Sequential Events Recorder ) e os relatórios oscilográficos dos eventos para agilizar o comissionamento, testes e diagnósticos pós-falta. Funções adicionais de monitoramento incluem: Relatórios das partidas do motor; Tendência das partidas do motor; Monitoramento do perfil da carga; Estatísticas das operações do motor; Relatórios de detecção de evento de barras rompidas no rotor e dados FFT (Fast Fourier Transform). Entradas de Tensão com Conexão em Estrela ou Conexão em V. As entradas de tensão opcionais permitem a conexão das entradas de tensão do relé em estrela, V com dois TPs ( open-delta ) ou individual. Recursos Adicionais Padronizados. O SEL também inclui Modbus RTU, tecnologia de comunicação MIRRORED BITS, monitoramento do desgaste do disjuntor e do perfil da carga, suporte para 12 RTDs externos (SEL-2600), entrada IRIG-B, equações SELogic avançadas, etiquetas configuráveis, e porta serial para fibra óptica multimodo para conectores ST. Recursos Opcionais. Selecione a partir de uma ampla oferta de recursos opcionais, incluindo IEC 61850, Modbus TCP/IP, DNP3 e LAN/WAN, SNTP, 10 RTDs internos, entradas e saídas (I/Os) analógicas / digitais expansíveis, entradas de tensão, portas de comunicação EIA-232 ou EIA-485 adicionais, portas Ethernet de fibra óptica ou cobre, simples ou dual, e etiquetas configuráveis. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 7/326

8 2.1. Funções de Proteção 49 Sobrecarga térmica (modelo térmico); 37 Subcorrente (perda de carga); 46 Desequilíbrio de corrente e perda de fase; 51LR Sobrecorrente (rotor travado); 50P/51P Sobrecorrente de fase por curva inversa ou tempo definido; 50G/51G Sobrecorrente residual por curva inversa ou tempo definido; 50N Sobrecorrente de neutro por tempo definido; 50Q/51Q Sobrecorrente de sequência negativa por curva inversa ou tempo definido; 47 Fase reversa (via corrente); 81 Sub e sobrefrequência; Falha de disjuntor / contator; Proteção de motores acionados por inversor de frequência (VFD); BBD Detecção de barras rompidas no rotor; Tempo máximo de partida; 66 Número de partidas por hora e tempo de intervalo entre partidas. O cálculo da temperatura do rotor permite um menor intervalo entre partidas, otimizando o processo produtivo industrial; 48 Partida longa. O relé calcula o escorregamento e a resistência rotórica, que permite o cálculo otimizado da temperatura do rotor. Isto permite partidas mais longas; Inibição da partida em função da TCU (Utilização da Capacidade Térmica); Temporização Anti-backspin; Partida de emergência; Proteção de motores de duas velocidades; 19 Partida com tensão reduzida; 14 Chave de subvelocidade (rotor travado); 27/59 Sub e sobretensão fase-neutro ou entre fases; 37 Subpotência; VAR Potência reativa; 47 Fase reversa (via tensão); 55 Fator de potência; Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 8/326

9 Partida controlada para motores síncronos (opcional); 40 Perda de campo (opcional); 78 Perda de sincronismo (opcional); Proteção do enrolamento de campo por monitoramento da temperatura (via resistência), sub / sobretensão e sub / sobrecorrente (opcional); AFD Detecção de arco elétrico (opcional); 50PAF Sobrecorrente de fase instantânea de alta velocidade para detecção de arco (opcional); 50NAF Sobrecorrente de neutro instantânea de alta velocidade para detecção de arco (opcional); 87M Proteção diferencial (opcional); 49P Sobretemperatura via termistor PTC (opcional); 49R/38 Sobretemperatura via RTDs internos ou externos (módulo SEL-2600) (opcional) Funções de Medição Correntes de fase (IA, IB, IC), de neutro (IN) e residual (IG), correntes de sequência negativa, corrente média trifásica, desbalanço de corrente (%) e porcentagem de carga média (%FLA); Tensões de fase (VA, VB, VC), tensões fase-fase e de sequência negativa (3V2); Desequilíbrio de tensão (%); Potência ativa e reativa trifásica (quatro quadrantes); Potência aparente e fator de potência trifásico; Capacidade térmica do estator e do rotor (%); Desequilíbrio de carga (%); Escorregamento (slip); Resistência rotórica; Tensão, corrente e resistência do enrolamento de campo; Correntes diferenciais (IA87, IB87 e IC87); Tempo para trip térmico; Tempo de espera para repartida, número de partidas disponíveis e partidas realizadas na última hora; Energia ativa e reativa; Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 9/326

10 Frequência; Potência ativa, reativa e aparente máxima e média; Variáveis matemáticas e grandezas de entradas analógicas; Valores estatísticos (número de horas do motor parado e rodando, valores médios e de pico de grandezas analógicas, etc); Registro de valores máximos e mínimos de grandezas analógicas; Temperatura do estator, mancal, etc via RTDs (tipo do RTD configurável: Pt100, Ni100, Ni120 ou Cu10 e localização configurável: mancal, enrolamento, etc) (opcional). Intensidade luminosa dos sensores de arco elétrico Funções de Monitoramento As funções de monitoramento presentes no relé são ferramentas importantes para gerenciamento de energia, produção industrial e para um programa de manutenção preventiva. Fornecem informações importantes para o modelamento e validação de modelos de sistemas industriais em programas para análise em sistemas elétricos de potência. Oscilografia de 15 (até 74 relatórios) ou 64 ciclos (até 17 relatórios) ou 180 ciclos (até 5 relatórios). Resolução de 16 amostras/ciclo; Sequência de eventos (armazena os últimos 1024 eventos); Relatório de medições harmônicas para tensões e correntes; Estatísticas de operação do motor; Relatório de Curva de Carga (Load-Profile), com coleta de até 17 grandezas analógicas com intervalos programáveis de 5 a 60 minutos; Relatório de tendências (tempo de aceleração, corrente de partida, tensão média, capacidade térmica, número de partidas) baseado nos últimos 18 meses; Relatórios de partida com valores de corrente, tensão, escorregamento calculado (%) e capacidade térmica, taxa de amostragem programável e capacidade para 720 amostras (ex.: com resolução de 1 amostra a cada 5 ciclos permite registro durante 60 s). Armazena relatórios das últimas 5 partidas; Relatório com espectro de frequência das correntes e tensões do estator para suporte na detecção de barras rompidas no rotor. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 10/326

11 2.4. Funções de Controle Número de entradas e saídas binárias: Standard: 2 entradas e 3 saídas digitais. Opções de placas adicionais de entradas e saídas: 10 RTDs internos; 4 Entradas e 4 Saídas Digitais; 4 Entradas Digitais e 4 Saídas Digitais de Estado Sólido; 3 Entradas e 4 Saídas Digitais e 1 Saída Analógica (4 a 20 ma); 8 Entradas Analógicas (até ±10 V ou ±20 ma); 4 Entradas e 4 Saídas Analógicas (até ±10 V ou ±20 ma). 69 Inibição de fechamento; 86 Retenção do sinal de disparo; SM Controle de partida para máquinas síncronas; Pushbottons frontais personalizáveis para controle local. Programação por operações matemáticas e/ou através de equações de controle SELogic para controle local e remoto, possuindo os seguintes elementos de lógica: 32 chaves locais; 32 chaves remotas; 32 temporizadores; 32 biestáveis; 32 contadores; 32 variáveis matemáticas; 32 variáveis lógicas Integração e Comunicação 1 porta serial EIA-232 frontal; 1 porta serial EIA-232 ou EIA-485 traseira; Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 11/326

12 1 porta de fibra óptica serial (saída); 1 porta de fibra óptica (entrada para módulo SEL-2600, com 12 entradas para RTDs); 1 porta Ethernet (opcional); 1 cartão com porta serial EIA-485 ou EIA-232 traseira (opcional); 1 cartão para comunicação DeviceNet (opcional); Sincronização horária por IRIG-B; Sincronização horária por SNTP; Protocolos: ASCII, Modbus RTU, Modbus TCP (opcional), DeviceNet (opcional), Telnet, FTP, SEL Fast Meter, SEL Fast Operate, SEL Fast SER, SEL Fast Message, DNP3 (serial e LAN/WAN), SNTP e IEC (opcional) Outras Características Painel frontal com LEDs e rótulos (Labels) configuráveis, display LCD com 2 x 16 caracteres e teclado de fácil navegação; Alimentação Auxiliar: Vdc / Vdc / Vac; Software amigável para parametrização (AcSELerator ); Contatos Standard: capacidade de condução contínua 6 70 ºC, capacidade de estabelecimento de condução 30 A, capacidade de interrupção 0,3 A (125 Vcc, L/R = 40 ms); Entradas de corrente: 1 A ou 5 A. Entrada de corrente de neutro de alta sensibilidade: 2,5 ma (opcional); Painel frontal atende os requisitos do NEMA12/IP65; Temperatura de operação - 40 ºC a + 85 ºC; Proteção Conformal Coating dos circuitos impressos contra agentes químicos (opcional); Garantia de dez anos Inclusos no Fornecimento Garantia SEL mundial de 10 anos; Suporte técnico especializado SEL HOTLINE; Oficina de reparos em território nacional SEL Product Hospital; Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 12/326

13 Software de configuração AcSELerator Kit Retrofit (Opcional) O relé pode ser fornecido com kit incluindo moldura para fácil substituição dos relés existentes pelo relé SEL-710-5: GE 469 SEL kit; GE 369 SEL kit; GE 269 SEL kit; Cutler-Hammer MP-3000 SEL kit Exemplos de Aplicação Figura 3 Aplicação de proteção em motores síncronos Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 13/326

14 Figura 4 Detecção de arco elétrico incorporada Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 14/326

15 3. APLICAÇÃO A MOTORES ELÉTRICOS DE MÉDIA TENSÃO O exemplo de aplicação apresentado neste memorial foi baseado nas tensões de operação e esquemas de proteção de motores tipicamente encontrados nas plantas industriais. A operação de motores com diferentes níveis de tensão possui relação direta com o isolamento elétrico da máquina, composto de isolantes sólidos como papel e vernizes, responsáveis pelo nível de tensão admissível do motor. Os esquemas de proteção para motores se resumem na proteção do motor e seu respectivo circuito alimentador frente aos efeitos causados pelas correntes de curto-circuito, bem como pela sobrecarga ou sobretemperatura causada por condições não ideais de operação. A proteção de motores contra correntes de curto-circuito fica a cargo de fusíveis ou disjuntor acionado por relés. Os fusíveis são mais acessíveis economicamente, bem como possuem tempos de atuação inferiores aos dos disjuntores, porém não atuam contra sobrecargas e devem operar conjuntamente com um contator. A proteção contra sobrecarga fica a cargo dos relés, estes que atuam em disjuntores ou contatores. Os disjuntores possuem uma capacidade de interrupção superior, operando para correntes de curto-circuito de elevada magnitude, porém com número limitado de manobras comparado aos contatores. Em sistemas aterrados por resistências de alto valor, a proteção contra curtoscircuitos fase-terra pode ser realizada pelos contatores, sendo que a magnitude da corrente de curto-circuito é baixa, dentro dos limites operacionais dos contatores, e normalmente não suficientes para sensibilizar os fusíveis. As funções comumente apresentadas nos esquemas de proteção de motores são: Proteção para sobrecarga e sobretemperatura dos enrolamentos do estator e do rotor; Proteção para sobretemperatura dos mancais; Proteção para desequilíbrio de corrente (sequência negativa); Proteção para rotor bloqueado (na partida ou durante a operação); Proteção para excessivo número de partidas por hora e intervalo entre partidas; Proteção para curtos-circuitos trifásicos e bifásicos; Proteção para curtos-circuitos fase-terra; Proteção para subtensão; Proteção para sobretensão; Proteção diferencial (curtos-circuitos). Em motores síncronos, algumas funções adicionais são aplicadas como perda de sincronismo e demais funções associadas ao enrolamento de campo, tais como: Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 15/326

16 Proteção para sobrecarga e sobretemperatura do enrolamento de campo; Perda do campo; Proteção por sobre / subtensão; Proteção para curtos-circuitos. Antigamente eram necessários vários relés para desempenhar as funções recomendadas para a proteção de um motor. Atualmente, estas e outras funções de proteção são incorporadas num mesmo relé, bem como as funções de controle e monitoramento, o que reduz muito os custos dos painéis. Há dois tipos de motores de corrente alternada: o motor assíncrono, conhecido como motor de indução, e o motor síncrono. Construtivamente, o motor de indução e o motor síncrono são semelhantes em relação ao enrolamento primário ou estator. Suas diferenças são evidenciadas no rotor. No motor de indução o rotor não é conectado a nenhuma fonte elétrica, recebendo a energia do estator através de indução magnética. O enrolamento rotórico do motor de indução é tipicamente polifásico ou do tipo gaiola. No motor síncrono os polos do rotor são circundados pelos enrolamentos de campo, e nestes é injetado a corrente de excitação DC para a criação do fluxo magnético que se alinhará com o fluxo girante criado no estator. As excitatrizes podem ser rotativas, brushless, estáticas ou auto-reguladas. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 16/326

17 4. MEMÓRIA DE CÁLCULO MOTOR SÍNCRONO 5000 KW / 13,8 KV Os cálculos de ajustes e as parametrizações que serão definidos a seguir se referem ao relé SEL-710-5, utilizado no esquema de proteção de um motor síncrono de 5000 kw 13,8 kv, representado na Figura Características do relé utilizado Como principais características do relé utilizado, foram definidas 4 entradas e 4 saídas digitais (Slot C), 10 entradas de RTD para monitoramento da temperatura do motor (Slot D), entradas opcionais de corrente para proteção diferencial e entradas de corrente / tensão de excitação e tensão para a sincronização do motor SYNCH / 3 DIFF ACI (Slot E), entradas de corrente nominal de 5 A (fase e terra) e entradas de tensão Vac 300 V (Slot Z), entrada de código demodulado de sincronização de tempo IRIG-B, e as portas e protocolos de comunicação listados a seguir: 1 porta serial frontal EIA-232 (Port F); 1 porta opcional ethernet 10/100BASE-T cobre ou 10/100BASE-FX fibra optica (Port 1); 1 porta de fibra tipo multimodo com conectores ópticos ST (Port 2); 1 porta serial traseira EIA-232 ou EIA-485 (Port 3); Protocolos Modbus RTU, SEL ASCII, ASCII comprimido, SEL Fast Meter, Fast Operate, Fast SER, SEL Fast Message, Ymodem File Transfer, SEL Mirrored Bits, DNP3, Modbus TCP/IP, DeviceNet, SNTP e ethernet para mensagens GOOSE conforme IEC Part Number: E1A1A9X A lista completa das características do relé utilizado neste exemplo de aplicação é apresentada na Figura 5. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 17/326

18 Figura 5 Características do relé utilizado 4.2. Correntes de curto-circuito Os valores das correntes de curto-circuito e as características nominais do motor do exemplo de aplicação estão apresentados na Figura 1. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 18/326

19 4.3. Global General Settings PHROT Phase Rotation Este ajuste define a sequência de fases. PHROT: ABC, ACB. PHROT = ABC FNOM Rated Frequency (Hz) Este ajuste define a frequência nominal do sistema. FNOM: 50, 60 Hz. FNOM = DATE_F Date Format Este ajuste define o formato da data. DATE_F: MDY, YMD, DMY. DATE_F = DMY FAULT Fault Condition (SELogic) Este ajuste define a condição que efetuará o bloqueio temporário da medição de valores máximos e mínimos. FAULT: SELogic Equation. Na Figura 6 são apresentadas as grandezas mínimas e máximas medidas pelo relé. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 19/326

20 Figura 6 Valores máximos e mínimos medidos pelo relé As medições dos valores máximos e mínimos serão suspensas enquanto o motor estiver parado, durante a partida do motor, quando as unidades instantâneas forem sensibilizadas ou em caso de TRIP. FAULT = STOPPED OR STARTING OR 50P1P OR 50N1P OR TRIP Broken Bar Detection O relé SEL auxilia na detecção de barras rompidas no rotor em aplicações com motores de indução com rotor tipo gaiola de esquilo. A quebra de barras do rotor causa a redução do torque acelerante, aumentando o aquecimento e as vibrações, condições que podem resultar em danos mecânicos ao motor. A detecção de barras rompidas no rotor pode ser realizada de forma confiável através da análise das assinaturas de corrente do motor ( Motor Current Signature Analysis MCSA), ou seja, o espectro de frequência das correntes do estator. Este recurso não está disponível quando SYNTYPE = BRUSH/BRUSHLESS ou VFDAPP = Y. Quando o elemento de detecção de barras rompidas no rotor está no modo automático (EBBD = AUTO_SET), o SEL avaliará periodicamente o espectro de frequência da corrente do estator, e utilizará a magnitude relativa das componentes de frequência para estimar a evolução dos danos Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 20/326

21 no rotor. A Figura 7 mostra o status dos Word bits associados à função Broken Bar Detection em diferentes condições de operação. Nota: O acionamento de cargas oscilantes e a presença de oscilações de baixa frequência na tensão de alimentação do motor podem produzir sinais de corrente no estator similares ao gerados devido à ruptura de barras do rotor, sensibilizando erroneamente o elemento BBD (Broken Bar Detection). Para maiores informações, ver o artigo (DETECTING BROKEN ROTOR BARS WITH ZERO-SETTING PROTECTION) no site Figura 7 Status dos Word bits do elemento de detecção de barras rompidas no rotor em diferentes condições de operação EBBD Enable Broken Bar Detection Este ajuste define se o espectro de frequência das correntes do estator para detectar barras rompidas no rotor será avaliado periodicamente pelo relé ou com base em premissas configuradas pelo usuário (faixa de frequência, intervalo entre verificações, etc). Desabilita-se a função configurando EBBD = N. EBBD: AUTO_SET, MANUAL_SET, N. Visto que neste exemplo de aplicação o motor é síncrono, (SYNTYPE = BRUSH), esta função está desabilitada. EBBD = MANUAL_SET BBDTD Time Between BBD Runs (mins) Este ajuste define o intervalo de tempo entre cada verificação de barras rompidas no rotor pelo algoritmo do relé. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 21/326

22 BBDTD: 1 a 180 minutos. Visto que neste exemplo de aplicação o motor é síncrono, esta função está desabilitada. BBDTD = BBDLB Frequency Lower Bound (Hz) Este ajuste define a banda lateral inferior de frequência das componentes da corrente do estator em relação à frequência nominal que será considerada durante a verificação de barra rompida no rotor. BBDLB: 0,0 a 1,0 Hz. Quando uma ou mais barras rompem, surgem componentes no espectro da corrente do estator, com frequências dadas por: f = ( 1± 2 s ) f 0 Sendo: f s f0 frequência da componente de corrente gerada devido as barras rompidas no rotor; escorregamento do motor; frequência nominal da rede (50 ou 60 Hz). O ajuste deste parâmetro deve ser inferior à variação da frequência em relação à frequência nominal, ou seja: BBDLB < 2 s f 0 Se o escorregamento do motor é de 1 % e a frequência nominal do sistema é de 60 Hz, são esperadas componentes de frequência de 2 0,01 pu 60 Hz = 1,2 Hz. Desta forma: BBDLB < 1,2 Hz Visto que neste exemplo de aplicação o motor é síncrono, esta função está desabilitada. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 22/326

23 BBDLB = 0, BBDUB Frequency Upper Bound (Hz) Este ajuste define a banda lateral superior de frequência das componentes da corrente do estator em relação à frequência nominal que será considerada durante a verificação de barra rompida no rotor. BBDUB: 2,0 a 10,0 Hz. O ajuste deste parâmetro deve ser superior à variação da frequência em relação à frequência nominal, ou seja: BBDUB > 2 s f 0 Se o escorregamento do motor é de 1 % e a frequência nominal do sistema é de 60 Hz, são esperados componentes de frequência de 2 0,01 pu 60 Hz = 1,2 Hz. Desta forma: BBDUB > 1,2 Hz Visto que neste exemplo de aplicação o motor é síncrono, esta função está desabilitada. BBDUB = 7, BBDTH1 BBD Level 1 Pickup (db) Este ajuste define o nível 1 da magnitude das componentes de frequência associadas as barras rompidas no rotor, em db, acima da qual o Word Bit BBD1T recebe nível lógico 1. Ver Figura 7. BBDTH1: -80 a -1 db. Visto que neste exemplo de aplicação o motor é síncrono, esta função está desabilitada. BBDTH1 = -35 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 23/326

24 BBDTH2 BBD Level 2 Pickup (db) Este ajuste define o nível 2 da magnitude das componentes de frequência associadas as barras rompidas no rotor, em db, acima da qual o Word Bit BBD2T recebe nível lógico 1. Ver Figura 7. BBDTH2: -80 a -1 db. Visto que neste exemplo de aplicação o motor é síncrono, esta função está desabilitada. BBDTH2 = BBDTH3 BBD Level 3 Pickup (db) Este ajuste define o nível 3 da magnitude das componentes de frequência associadas as barras rompidas no rotor, em db, acima da qual o Word Bit BBD3T recebe nível lógico 1. Ver Figura 7. BBDTH3: -80 a -1 db. Visto que neste exemplo de aplicação o motor é síncrono, esta função está desabilitada. BBDTH3 = BBDTH4 BBD Level 4 Pickup (db) Este ajuste define o nível 4 da magnitude das componentes de frequência associadas as barras rompidas no rotor, em db, abaixo do qual o relé identifica que o motor opera sem danos ao rotor (condição saudável). BBDTH4: -80 a -1 db. Visto que neste exemplo de aplicação o motor é síncrono, esta função está desabilitada. BBDTH4 = -49 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 24/326

25 MAR_AVG BBD Minimum Margin (db) Este ajuste define o limiar que distingue sinais de ruído dos que contém componentes de frequência resultantes da condição de barra rompida. O algoritmo calcula a amplitude média das componentes de frequência e verifica se a diferença entre a magnitude máxima e média é maior que o valor limite MAR_AVG. Se a diferença é inferior ao ajuste MAR_AVG, o relé irá bloquear o elemento BBD (condição de ruído). MAR_AVG: 1 a 80 db. Visto que neste exemplo de aplicação o motor é síncrono, esta função está desabilitada. MAR_AVG = FNOM_TH Delta Frequency Deviation From Nominal Frequency (Hz) Este ajuste define a variação máxima da frequência nominal do sistema em relação à FNOM (50 ou 60 Hz), acima da qual a função de detecção de barras rompidas no rotor é bloqueada. FNOM_TH: 0,10 a 3,00 Hz. Visto que neste exemplo de aplicação o motor é síncrono, esta função está desabilitada. FNOM_TH = 0, F0_TH Delta Frequency Deviation From Initial Frequency (Hz) Este ajuste define a variação máxima da frequência em relação à frequência medida no início de cada janela de observação, acima da qual o algoritmo não opera. F0_TH: 0,01 a 10,00 Hz. Visto que neste exemplo de aplicação o motor é síncrono, esta função está desabilitada. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 25/326

26 F0_TH = 0, I0_TH Delta Current Deviation From Initial Current (xfla) Este ajuste define a variação máxima da corrente em relação à corrente medida no início de cada janela de observação, acima da qual o algoritmo não opera. I0_TH: 0,01 a 1,00 xfla. Visto que neste exemplo de aplicação o motor é síncrono, esta função está desabilitada. I0_TH = 0, I_TH Block BBD Below Current Level (xfla) Este ajuste define o valor mínimo da corrente do motor, abaixo da qual a função de detecção de quebra de barras do rotor não irá operar. I_TH: 0,20 a 2,00 xfla. Visto que neste exemplo de aplicação o motor é síncrono, esta função está desabilitada. I_TH = 0,50 Setting Group Selection O Relé SEL armazena três grupos de ajustes. Os grupos de ajustes selecionáveis tornam o relé ideal para aplicações que necessitem de alterações frequentes de ajustes e para adaptar a proteção às alterações das condições do sistema. Pode-se selecionar o grupo ativo através de um contato de entrada, comando ou outras condições programáveis. Usando esses grupos de ajustes é possível cobrir uma ampla faixa de contingências de proteção e controle. Ao selecionar um grupo, também são selecionados os ajustes da lógica e quando programada pode adaptar os ajustes às diferentes condições de operação tais como manutenção da Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 26/326

27 subestação, operações sazonais, contingências de emergência, alterações da fonte, do carregamento, e dos ajustes de relés adjacentes TGR Group Change Delay (seconds) Este ajuste define o tempo decorrente entre o comando para mudança de grupo de ajustes e a ativação de um novo grupo de ajustes. TGR: 0 a 400 segundos. Neste exemplo não haverá comutação de grupos de ajustes. Este parâmetro de ajuste será mantido com a configuração padrão de fábrica. TGR = SS1 Select Settings Group1 (SELogic) Este ajuste define a lógica necessária para a ativação do grupo de ajustes 1. Cada lógica pode ser programada para uma série de elementos e equações SELogic. SS1: SELogic Equation SS2 Select Settings Group2 (SELogic) Este ajuste define a lógica necessária para a ativação do grupo de ajustes 2. Cada lógica pode ser programada para uma série de elementos e equações SELogic. SS2: SELogic Equation SS3 Select Settings Group3 (SELogic) Este ajuste define a lógica necessária para a ativação do grupo de ajustes 3. Cada lógica pode ser programada para uma série de elementos e equações SELogic. SS3: SELogic Equation. A equação de controle SELogic SS1 é ajustada com lógica 1 para ativação do grupo 1 de ajustes. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 27/326

28 SS1 = 1 SS2 = 0 SS3 = 0 Time and Date Management O SEL possibilita vários métodos para a atualização de data e hora. Quando o protocolo SNTP ( Simple Network Time Protocol ) na porta 1 (Ethernet) é habilitado, o SNTP sincroniza o relógio interno do relé com a hora do dia fornecida por um servidor NTP ( Network Time Protocol ). SNTP não tem a precisão do IRIG-B. Pode-se utilizar o protocolo SNTP como uma fonte de tempo primária, ou como backup do IRIG-B IRIGC IRIG-B Control Bits Definition É possível combinar o SEL com a interface da entrada do sinal recebido via satélite para sincronização dos relés (IRIG-B) para medir o ângulo do sistema em tempo real, com uma precisão na temporização de ±10 µs. A medição é feita em tempo real dos ângulos de fase de corrente e tensão instantâneos para melhorar a operação do sistema com as informações dos sincrofasores. È possível também substituir a medição de estado, validação de estudos ou efetuar o rastreamento da estabilidade do sistema. As medições fasoriais sincronizadas superam os requisitos de precisão / nível 0 definidos pela norma IEEE C Este ajuste define se a norma IEEE C será usada em conjunto com o IRIG-B. IRIGC: NONE, C IRIGC = NONE UTC_OFF Offset From UTC (hours, in 0.25 hour increments) Este ajuste define a diferença entre o horário local e o tempo universal coordenado (Coordinated Universal Time). UTC_OFF: -24,00 a 24,00 hours. UTC_OFF = 0,00 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 28/326

29 DST_BEGM Month To Begin DST Este ajuste define o mês que o horário de verão deverá começar. DST_BEGM: 1 a 12, OFF. DST_BEGM = OFF DST_BEGW Week Of The Month To Begin DST Este ajuste define a semana que o horário de verão deverá começar. DST_BEGW: 1 a 3, L. DST_BEGW = DST_BEGD Day Of The Week To Begin DST Este ajuste define o dia da semana que o horário de verão deverá começar. DST_BEGD: SUN, MON, TUE, WED, THU, FRI, SAT. DST_BEGD = SUN DST_BEGH Local Hour To Begin DST Este ajuste define a hora em que o horário de verão deverá começar. DST_BEGH: 0 a 23. DST_BEGH = 2 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 29/326

30 DST_ENDM Month To End DST Este ajuste define o mês que o horário de verão deverá acabar. DST_ENDM: 1 a 12. DST_ENDM = DST_ENDW Week Of The Month To End DST Este ajuste define a semana que o horário de verão deverá acabar. DST_ENDW: 1 a 3, L. DST_ENDW = DST_ENDD Day Of The Week To End DST Este ajuste define o dia da semana que o horário de verão deverá acabar. DST_ENDD: SUN, MON, TUE, WED, THU, FRI, SAT. DST_ENDD = SUN DST_ENDH Local Hour To End DST Este ajuste define a hora em que o horário de verão deverá acabar. DST_ENDH: 0 a 23. DST_ENDH = 2 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 30/326

31 Breaker Failure Settings O relé SEL oferece uma lógica flexível para a função de falha de disjuntor, conforme Figura 8. Figura 8 Lógica de falha de disjuntor ABF 52A Interlock in BF Logic Este ajuste define se a lógica de falha de disjuntor será habilitada para operação. 52ABF: Y, N. 52ABF = Y BFD Breaker Failure Delay (Seconds) Este ajuste define a temporização da função de falha de disjuntor. BFD: 0,00 a 2,00 segundos. Será considerado um valor superior ao tempo de interrupção típico de disjuntores em média tensão. BFD = 0,20 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 31/326

32 BFI Breaker Failure Initiation (SELogic) Este ajuste define a equação de controle que iniciará a lógica de proteção de falha de disjuntor. BFI: SELogic. BFI = R_TRIG TRIP R_TRIG: Rising-edge trigger detect Arc-Flash Protection Uma falta à terra ou curto-circuito com arco num cubículo de baixa ou média tensão pode causar sérios danos aos equipamentos e ferimentos nas pessoas. Esses eventos também podem provocar interrupções de energia prolongadas e de alto custo. A melhor forma para minimizar o impacto de um evento com arco voltaico é reduzir os tempos de detecção e abertura do disjuntor. Os sistemas de proteção convencionais podem precisar de vários ciclos para detectar a falta por sobrecorrente resultante e abrir o disjuntor. Em alguns casos, pode não haver corrente suficiente para detectar uma falta por sobrecorrente. Em algumas aplicações, a abertura pode levar centenas de milissegundos em função de fatores como sensibilidade e seletividade. A proteção baseada na detecção de arcos voltaicos ( arc-flash detection AFD) pode atuar no disjuntor em poucos milissegundos (2 5 ms). O tempo de extinção da falta dependerá basicamente do tempo de interrupção do disjuntor, frequentemente da ordem de 3 a 5 ciclos. Esta resposta rápida pode limitar a energia do arco voltaico, evitando, dessa forma, o ferimento das pessoas e limitando ou eliminando os danos aos equipamentos. A opção da proteção com detecção de arco voltaico do relé SEL adiciona elementos de proteção e entradas AFD com até oito canais de fibra óptica. Cada canal tem um receptor de fibra óptica e um transmissor de fibra óptica baseado em LEDs que continuamente efetua autodiagnósticos e monitora o circuito óptico para detectar e dar alarme na ocorrência de qualquer mau funcionamento. O arco voltaico gera uma luminosidade que é capturada por um difusor óptico (localizado adequadamente dentro do cubículo) e transmitida via cabo de fibra óptica de plástico de µm para o detector óptico instalado internamente ao relé. O relé efetua testes de loopback do sensor do sistema óptico usando um transmissor baseado em LED para transmitir pulsos luminosos em intervalos regulares para os sensores pontuais (através de um segundo cabo de fibra óptica). Se o receptor Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 32/326

33 óptico do relé não detectar esta luminosidade, o relé declara uma condição de mau funcionamento e gera um alarme. Para maiores informações sobre esta aplicação, ver o artigo (SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA ARCO VOLTAICO EM PAINÉIS DE MÉDIA E BAIXA TENSÃO) no site Selections PAFP Arc Flash Maximum Phase Overcurrent Pickup (Amps sec.) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de sobrecorrente de fase instantânea de alta velocidade, para detecção de arco voltaico. 50PAFP: 0,50 a 100,00 A secundários, OFF. A equação abaixo determina o valor da corrente de falta com arco para tensões acima de 1 kv: I A = 10 [ 0, ,983 log( )] I B Sendo IB a corrente de falta franca, trifásica em karms, na barra. O relé utilizado neste exemplo de aplicação não possui slot para Arc-Flash Protection, porém os parâmetros da função serão calculados de forma orientativa. Tem-se neste exemplo que a corrente de curto-circuito trifásico simétrico é de 8 ka. Substituindo este valor na equação anterior, tem-se: [ 0, ,983 log( 8) ] IA = 10 = 7,79 ka O elemento de detecção de sobrecorrente de fase instantânea de alta velocidade pode ser sensibilizado quando estão presentes cargas com alto conteúdo harmônico e atuar por sobre-alcançe. Para evitar atuações indevidas deste elemento, deve-se ajustar o pickup em no mínimo duas vezes o valor da máxima carga presumida. Temporárias ativações do elemento de sobrecorrente do detector de arco durante condições de inrush e partidas de motores são esperadas e não devem provocar o trip do relé, uma vez que também levam em consideração os níveis de luz existentes nos sensores de arco voltaico. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 33/326

34 2 228,4 50PAFP = = 4,57 A secundários PAFP = 4, NAFP Arc Flash Neutral Overcurrent Pickup (Amps sec.) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de sobrecorrente de neutro instantânea de alta velocidade, para detecção de arco voltaico. 50NAFP: 0,05 a 10,00 A secundários, OFF. Como critério de ajuste será considerado um valor sensível à corrente de arco, mas que não atue indevidamente aos possíveis desbalanços que venham a ocorrer no sistema. Como valor de ajuste será considerado 5 % da máxima corrente de curto-circuito fase-terra NAFP = 0,05 = 1,00 A secundário NAFP = 1, AOUTSLOT Select Arc Flash Output Slot Este ajuste define os contatos de saída de alta velocidade que serão usados na proteção contra arco voltaico. Por exemplo, se o slot C for selecionado (AOUTSLOT = 301_4) as equações SELogic OUT301 à OUT304 serão processadas na relação de 1/16 de ciclo. O padrão é de 1/4 de ciclo. AOUTSLOT: 101_3, 301_4. Como exemplo de ajuste, o sinal de TRIP por arco será enviado para a saída física de alta velocidade OUT301. AOUTSLOT = 301_4 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 34/326

35 Sensor AFSENS1 Arc Flash Input 1 Sensor Type Este ajuste define qual o tipo do contato de entrada 1 que será usado na proteção contra arco voltaico. AFSENS1: NONE, POINT, FIBER. AFSENS1 = POINT TOL1P Time-Over-Light Pickup 1 (%) Este ajuste define a intensidade de luz do arco voltaico em por cento do fundo de escala. O ajuste típico de TOL1P se baseia no nível de luz ambiente, o qual é continuamente medido e pode ser facilmente exibido no painel dianteiro através do menu METER > Light Intensity e também no comando MET L. Deve ser ajustado acima da intensidade de luz normal mais alta esperada. TOL1P: OFF, 0,60 a 4,00 % (FIBER) OFF, 3,00 a 20,00 % (POINT) A Figura 9 apresenta os níveis de iluminação típicos para alguns tipos de ambientes. Figura 9 Níveis de iluminação típicos para alguns tipos de ambientes A Figura 10 apresenta a característica da curva de atuação dos sensores de luz baseadas em multiplos do pick-up previamente ajustado no relé (TOL). Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 35/326

36 Figura 10 Curva intensidade luminosa de tempo inverso (TOL) característica dos relés SEL Considerando que se deve prover corrente elevada e alta luminosidade para a atuação do relé pelas funções de arco, situações estas são improváveis de ocorrer simultaneamente durante a operação normal do sistema, bem como durante chaveamentos, magnetização de transformadores, e demais situações transitórias. Assim sendo, será adotado como critério de ajuste o menor valor possível de luminosidade. TOL1P = 3,00 Sensor AFSENS2 Arc Flash Input 2 Sensor Type Este ajuste define qual o tipo do contato de entrada 2 que será usado na proteção contra arco voltaico. AFSENS2: NONE, POINT, FIBER. AFSENS2 = POINT Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 36/326

37 TOL2P Time-Over-Light Pickup 2 (%) Este ajuste define a intensidade de luz do arco voltaico em por cento do fundo de escala. O ajuste típico de TOL2P se baseia no nível de luz ambiente, o qual é continuamente medido e pode ser facilmente exibido no painel dianteiro através do menu METER > Light Intensity e também no comando MET L. Deve ser ajustado acima da intensidade de luz normal mais alta esperada. TOL2P: OFF, 0,60 a 4,00 % (FIBER) OFF, 3,00 a 20,00 % (POINT) Pelo critério de ajuste citado em , será adotado o menor valor possível de luminosidade. TOL2P = 3,00 Sensor AFSENS3 Arc Flash Input 3 Sensor Type Este ajuste define qual o tipo do contato de entrada 3 que será usado na proteção contra arco voltaico. AFSENS3: NONE, POINT, FIBER. AFSENS3 = FIBER TOL3P Time-Over-Light Pickup 3 (%) Este ajuste define a intensidade de luz do arco voltaico em por cento do fundo de escala. O ajuste típico de TOL3P se baseia no nível de luz ambiente, o qual é continuamente medido e pode ser facilmente exibido no painel dianteiro através do menu METER > Light Intensity e também no comando MET L. Deve ser ajustado acima da intensidade de luz normal mais alta esperada. TOL3P: OFF, 0,60 a 4,00 % (FIBER) OFF, 3,00 a 20,00 % (POINT) Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 37/326

38 Pelo critério de ajuste citado em , será adotado o menor valor possível de luminosidade. TOL3P = 0,60 Sensor AFSENS4 Arc Flash Input 4 Sensor Type Este ajuste define qual o tipo do contato de entrada 4 que será usado na proteção contra arco voltaico. AFSENS4: NONE, POINT, FIBER. AFSENS4 = FIBER TOL4P Time-Over-Light Pickup 4 (%) Este ajuste define a intensidade de luz do arco voltaico em por cento do fundo de escala. O ajuste típico de TOL4P se baseia no nível de luz ambiente, o qual é continuamente medido e pode ser facilmente exibido no painel dianteiro através do menu METER > Light Intensity e também no comando MET L. Deve ser ajustado acima da intensidade de luz normal mais alta esperada. TOL4P: OFF, 0,60 a 4,00 % (FIBER) OFF, 3,00 a 20,00 % (POINT) Pelo critério de ajuste citado em , será adotado o menor valor possível de luminosidade. TOL4P = 0,60 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 38/326

39 Sensor AFSENS5 Arc Flash Input 5 Sensor Type Este ajuste define qual o tipo do contato de entrada 5 que será usado na proteção contra arco voltaico. AFSENS5: NONE, POINT, FIBER. AFSENS5 = POINT TOL5P Time-Over-Light Pickup 5 (%) Este ajuste define a intensidade de luz do arco voltaico em por cento do fundo de escala. O ajuste típico de TOL5P se baseia no nível de luz ambiente, o qual é continuamente medido e pode ser facilmente exibido no painel dianteiro através do menu METER > Light Intensity e também no comando MET L. Deve ser ajustado acima da intensidade de luz normal mais alta esperada. TOL5P: OFF, 0,60 a 4,00 % (FIBER) OFF, 3,00 a 20,00 % (POINT) Pelo critério de ajuste citado em , será adotado o menor valor possível de luminosidade. TOL5P = 3,00 Sensor AFSENS6 Arc Flash Input 6 Sensor Type Este ajuste define qual o tipo do contato de entrada 6 que será usado na proteção contra arco voltaico. AFSENS6: NONE, POINT, FIBER. AFSENS6 = POINT Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 39/326

40 TOL6P Time-Over-Light Pickup 6 (%) Este ajuste define a intensidade de luz do arco voltaico em por cento do fundo de escala. O ajuste típico de TOL6P se baseia no nível de luz ambiente, o qual é continuamente medido e pode ser facilmente exibido no painel dianteiro através do menu METER > Light Intensity e também no comando MET L. Deve ser ajustado acima da intensidade de luz normal mais alta esperada. TOL6P: OFF, 0,60 a 4,00 % (FIBER) OFF, 3,00 a 20,00 % (POINT) Pelo critério de ajuste citado em , será adotado o menor valor possível de luminosidade. TOL6P = 3,00 Sensor AFSENS7 Arc Flash Input 7 Sensor Type Este ajuste define qual o tipo do contato de entrada 7 que será usado na proteção contra arco voltaico. AFSENS7: NONE, POINT, FIBER. AFSENS7 = POINT TOL7P Time-Over-Light Pickup 7 (%) Este ajuste define a intensidade de luz do arco voltaico em por cento do fundo de escala. O ajuste típico de TOL7P se baseia no nível de luz ambiente, o qual é continuamente medido e pode ser facilmente exibido no painel dianteiro através do menu METER > Light Intensity e também no comando MET L. Deve ser ajustado acima da intensidade de luz normal mais alta esperada. TOL7P: OFF, 0,60 a 4,00 % (FIBER) OFF, 3,00 a 20,00 % (POINT) Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 40/326

41 Pelo critério de ajuste citado em , será adotado o menor valor possível de luminosidade. TOL7P = 3,00 Sensor AFSENS8 Arc Flash Input 8 Sensor Type Este ajuste define qual o tipo do contato de entrada 8 que será usado na proteção contra arco voltaico. AFSENS8: NONE, POINT, FIBER. AFSENS8 = POINT TOL8P Time-Over-Light Pickup 8 (%) Este ajuste define a intensidade de luz do arco voltaico em por cento do fundo de escala. O ajuste típico de TOL8P se baseia no nível de luz ambiente, o qual é continuamente medido e pode ser facilmente exibido no painel dianteiro através do menu METER > Light Intensity e também no comando MET L. Deve ser ajustado acima da intensidade de luz normal mais alta esperada. TOL8P: OFF, 0,60 a 4,00 % (FIBER) OFF, 3,00 a 20,00 % (POINT) Pelo critério de ajuste citado em , será adotado o menor valor possível de luminosidade. TOL8P = 3,00 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 41/326

42 Slot C Analog Inputs Input 1 a AI30nNAM AI30n Instrument Tag Name (8 characters) Este ajuste define o nome da entrada analógica AI30n, com n entre 1 e 8. AI30nNAM: 8 caracteres alfanuméricos. AI30nNAM = AI30n AI30nTYP AI30n Input Type (the type must match the jumper selection on the card) Este ajuste define qual o tipo de transdutor que será usado na entrada analógica AI30n, com n entre 1 e 8. AI30nTYP: I, V. AI30nTYP = I AI30nL AI30n Low Input Value (ma) Este ajuste define o nível mais baixo de corrente ou tensão no transdutor da entrada analógica AI30n, com n entre 1 e 8. AI30nL: -20,480 a 20,480 ma (I) -10,240 a 10,240 V (V) AI30nL = 4, AI30nH AI30n High Input Value (ma) Este ajuste define o nível mais alto de corrente ou tensão no transdutor da entrada analógica AI30n, com n entre 1 e 8. AI30nH: -20,480 a 20,480 ma (I) -10,240 a 10,240 V (V) Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 42/326

43 AI30nH = 20, AI30nEU AI30n Engineering Units (16 characters) Este ajuste define a unidade de engenharia aplicável na entrada analógica AI30n, com n entre 1 e 8. Unidades de engenharia se referem às quantidades reais medidas, isto é, temperatura, pressão, etc. Estão disponíveis até 16 caracteres para atribuir nomes descritivos para as unidades de engenharia. Considerando, por exemplo, que será medida a temperatura, será utilizado Graus C (sem aspas) como unidade de engenharia. AI30nEU: 16 caracteres. AI30nEU = Graus C AI30nEL AI30n Low Input Engineering Units Este ajuste define o nível mais baixo nas unidades de engenharia aplicável na entrada analógica AI30n, com n entre 1 e 8. AI30nEL: ,000 a 99999,000. AI30nEL = 4, AI30nEH AI30n High Input Engineering Units Este ajuste define o nível mais alto nas unidades de engenharia aplicável na entrada analógica AI30n, com n entre 1 e 8. AI30nEH: ,000 a 99999,000. AI30nEH = 20, AI30nLW1 AI30n Low Warn Level 1 Este ajuste é utilizado para gerar uma advertência de nível 1, Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 43/326

44 quando a medida utilizada na entrada analógica AI30n, com n entre 1 e 8, atingir o nível mais baixo. AI30nLW1: ,000 a 99999,000, OFF. AI30nLW1 = OFF AI30nLW2 AI30n Low Warn Level 2 Este ajuste é utilizado para gerar uma advertência de nível 2, quando a medida utilizada na entrada analógica AI30n, com n entre 1 e 8, atingir o nível mais baixo. AI30nLW2: ,000 a 99999,000, OFF. AI30nLW2 = OFF AI30nLAL AI30n Low Alarm Este ajuste é utilizado para gerar um alarme, quando a medida utilizada na entrada analógica AI30n, com n entre 1 e 8, atingir o nível mais baixo. AI30nLAL: ,000 a 99999,000, OFF. AI30nLAL = OFF AI30nHW1 AI30n High Warn Level 1 Este ajuste é utilizado para gerar uma advertência de nível 1, quando a medida utilizada na entrada analógica AI30n, com n entre 1 e 8, atingir o nível mais alto. AI30nHW1: ,000 a 99999,000, OFF. AI30nHW1 = OFF Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 44/326

45 AI30nHW2 AI30n High Warn Level 2 Este ajuste é utilizado para gerar uma advertência de nível 2, quando a medida utilizada na entrada analógica AI30n, com n entre 1 e 8, atingir o nível mais alto. AI30nHW2: ,000 a 99999,000, OFF. AI30nHW2 = OFF AI30nHAL AI30n High Alarm Este ajuste é utilizado para gerar um alarme, quando a medida utilizada na entrada analógica AI30n, com n entre 1 e 8, atingir o nível mais alto. AI30nHAL: ,000 a 99999,000, OFF. AI30nHAL = OFF Slot D Analog Inputs Input 1 a AI40nNAM AI40n Instrument Tag Name (8 characters) Este ajuste define o nome da entrada analógica AI40n, com n entre 1 e 8. AI40nNAM: 8 caracteres alfanuméricos. AI40nNAM = AI40n AI40nTYP AI40n Input Type (the type must match the jumper selection on the card) Este ajuste define qual o tipo de transdutor que será usado na entrada analógica AI40n, com n entre 1 e 8. AI40nTYP: I, V. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 45/326

46 AI40nTYP = I AI40nL AI40n Low Input Value (ma) Este ajuste define o nível mais baixo de corrente ou tensão no transdutor da entrada analógica AI40n, com n entre 1 e 8. AI40nL: -20,480 a 20,480 ma (I) -10,240 a 10,240 V (V) AI40nL = 4, AI40nH AI40n High Input Value Este ajuste define o nível mais alto de corrente ou tensão no transdutor da entrada analógica AI40n, com n entre 1 e 8. AI40nH: -20,480 a 20,480 ma (I) -10,240 a 10,240 V (V) AI40nH = 20, AI40nEU AI40n Engineering Units (16 characters) Este ajuste define a unidade de engenharia aplicável na entrada analógica AI40n, com n entre 1 e 8. Unidades de engenharia se referem às quantidades reais medidas, isto é, temperatura, pressão, etc. Estão disponíveis até 16 caracteres para atribuir nomes descritivos para as unidades de engenharia. Considerando, por exemplo, que será medida a temperatura, será utilizado Graus C (sem aspas) como unidade de engenharia. AI40nEU: 16 caracteres. AI40nEU = Graus C Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 46/326

47 AI40nEL AI40n Low Input Engineering Units Este ajuste define o nível mais baixo nas unidades de engenharia aplicável na entrada analógica AI40n, com n entre 1 e 8. AI40nEL: ,000 a 99999,000. AI40nEL = 4, AI40nEH AI40n High Input Engineering Units Este ajuste define o nível mais alto nas unidades de engenharia aplicável na entrada analógica AI40n, com n entre 1 e 8. AI40nEH: ,000 a 99999,000. AI40nEH = 20, AI40nLW1 AI40n Low Warn Level 1 Este ajuste é utilizado para gerar uma advertência de nível 1, quando a medida utilizada na entrada analógica AI40n, com n entre 1 e 8, atingir o nível mais baixo. AI40nLW1: ,000 a 99999,000, OFF. AI40nLW1 = OFF AI40nLW2 AI40n Low Warn Level 2 Este ajuste é utilizado para gerar uma advertência de nível 2, quando a medida utilizada na entrada analógica AI40n, com n entre 1 e 8, atingir o nível mais baixo. AI40nLW2: ,000 a 99999,000, OFF. AI40nLW2 = OFF Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 47/326

48 AI40nLAL AI40n Low Alarm Este ajuste é utilizado para gerar um alarme, quando a medida utilizada na entrada analógica AI40n, com n entre 1 e 8, atingir o nível mais baixo. AI40nLAL: ,000 a 99999,000, OFF. AI40nLAL = OFF AI40nHW1 AI40n High Warn Level 1 Este ajuste é utilizado para gerar uma advertência de nível 1, quando a medida utilizada na entrada analógica AI40n, com n entre 1 e 8, atingir o nível mais alto. AI40nHW1: ,000 a 99999,000, OFF. AI40nHW1 = OFF AI40nHW2 AI40n High Warn Level 2 Este ajuste é utilizado para gerar uma advertência de nível 2, quando a medida utilizada na entrada analógica AI40n, com n entre 1 e 8, atingir o nível mais alto. AI40nHW2: ,000 a 99999,000, OFF. AI40nHW2 = OFF AI40nHAL AI40n High Alarm Este ajuste é utilizado para gerar um alarme, quando a medida utilizada na entrada analógica AI40n, com n entre 1 e 8, atingir o nível mais alto. AI40nHAL: ,000 a 99999,000, OFF. AI40nHAL = OFF Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 48/326

49 Slot E Analog Inputs Input 1 a AI50nNAM AI50n Instrument Tag Name (8 characters) Este ajuste define o nome da entrada analógica AI50n, com n entre 1 e 8. AI50nNAM: 8 caracteres alfanuméricos. AI50nNAM = AI50n AI50nTYP AI50n Input Type (the type must match the jumper selection on the card) Este ajuste define qual o tipo de transdutor que será usado na entrada analógica AI50n, com n entre 1 e 8. AI50nTYP: I, V. AI50nTYP = I AI50nL AI50n Low Input Value (ma) Este ajuste define o nível mais baixo de corrente ou tensão no transdutor da entrada analógica AI50n, com n entre 1 e 8. AI50nL: -20,480 a 20,480 ma (I) -10,240 a 10,240 V (V) AI50nL = 4, AI50nH AI50n High Input Value (ma) Este ajuste define o nível mais alto de corrente ou tensão no transdutor da entrada analógica AI50n, com n entre 1 e 8. AI50nH: -20,480 a 20,480 ma (I) -10,240 a 10,240 V (V) Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 49/326

50 AI50nH = 20, AI50nEU AI50n Engineering Units (16 characters) Este ajuste define a unidade de engenharia aplicável na entrada analógica AI50n, com n entre 1 e 8. Unidades de engenharia se referem às quantidades reais medidas, isto é, temperatura, pressão, etc. Estão disponíveis até 16 caracteres para atribuir nomes descritivos para as unidades de engenharia. Considerando, por exemplo, que será medida a temperatura, será utilizado Graus C (sem aspas) como unidade de engenharia. AI50nEU: 16 caracteres. AI50nEU = Graus C AI50nEL AI50n Low Input Engineering Units Este ajuste define o nível mais baixo nas unidades de engenharia aplicável na entrada analógica AI50n, com n entre 1 e 8. AI50nEL: ,000 a 99999,000. AI50nEL = 4, AI50nEH AI50n High Input Engineering Units Este ajuste define o nível mais alto nas unidades de engenharia aplicável na entrada analógica AI50n, com n entre 1 e 8. AI50nEH: ,000 a 99999,000. AI50nEH = 20, AI50nLW1 AI50n Low Warn Level 1 Este ajuste é utilizado para gerar uma advertência de nível 1, Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 50/326

51 quando a medida utilizada na entrada analógica AI50n, com n entre 1 e 8, atingir o nível mais baixo. AI50nLW1: ,000 a 99999,000, OFF. AI50nLW1 = OFF AI50nLW2 AI50n Low Warn Level 2 Este ajuste é utilizado para gerar uma advertência de nível 2, quando a medida utilizada na entrada analógica AI50n, com n entre 1 e 8, atingir o nível mais baixo. AI50nLW2: ,000 a 99999,000, OFF. AI50nLW2 = OFF AI50nLAL AI50n Low Alarm Este ajuste é utilizado para gerar um alarme, quando a medida utilizada na entrada analógica AI50n, com n entre 1 e 8, atingir o nível mais baixo. AI50nLAL: ,000 a 99999,000, OFF. AI50nLAL = OFF AI50nHW1 AI50n High Warn Level 1 Este ajuste é utilizado para gerar uma advertência de nível 1, quando a medida utilizada na entrada analógica AI50n, com n entre 1 e 8, atingir o nível mais alto. AI50nHW1: ,000 a 99999,000, OFF. AI50nHW1 = OFF Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 51/326

52 AI50nHW2 AI50n High Warn Level 2 Este ajuste é utilizado para gerar uma advertência de nível 2, quando a medida utilizada na entrada analógica AI50n, com n entre 1 e 8, atingir o nível mais alto. AI50nHW2: ,000 a 99999,000, OFF. AI50nHW2 = OFF AI50nHAL AI50n High Alarm Este ajuste é utilizado para gerar um alarme, quando a medida utilizada na entrada analógica AI50n, com n entre 1 e 8, atingir o nível mais alto. AI50nHAL: ,000 a 99999,000, OFF. AI50nHAL = OFF Slot C Analog Outputs Output 1 a AO30nAQ AO30n Analog Quantity (OFF, 1 analog quantity) Este ajuste define qual a quantidade analógica usada na saída analógica AO30n, com n entre 1 e 4. O relé SEL possui várias quantidades analógicas que podem ser usadas para mais de uma função. As quantidades analógicas reais disponíveis dependem do part number do relé usado. As quantidades analógicas são tipicamente geradas e usadas por funções primárias, e as quantidades selecionadas estão disponíveis para uma ou mais funções suplementares, por exemplo, perfil de carga. AO30nAQ: OFF, 1 quantidade analógica. AO30nAQ = OFF Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 52/326

53 AO30nTYP AO30n Type (the type must match the jumper selection on the card) Este ajuste define qual o tipo de transdutor que será usado na saída analógica AO30n, com n entre 1 e 4. AO30nTYP: I, V. AO30nTYP = I AO30nAQL AO30n Analog Quantity Low Este ajuste define o valor da quantidade analógica de nível baixo usado na saída analógica AO30n, com n entre 1 e 4. AO30nAQL: ,000 a ,000. AO30nAQL = 4, AO30nAQH AO30n Analog Quantity High Este ajuste define o valor da quantidade analógica de nível alto usado na saída analógica AO30n, com n entre 1 e 4. AO30nAQH: ,000 a ,000. AO30nAQH = 20, AO30nL AO30n Low Output Value (ma) Este ajuste define o nível mais baixo de corrente ou tensão no transdutor da saída analógica AO30n, com n entre 1 e 4. AO30nL: -20,480 a 20,480 ma (I) -10,240 a 10,240 V (V) AO30nL = 4,000 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 53/326

54 AO30nH AO30n High Output Value (ma) Este ajuste define o nível mais alto de corrente ou tensão no transdutor da saída analógica AO30n, com n entre 1 e 4. AO30nH: -20,480 a 20,480 ma (I) -10,240 a 10,240 V (V) AO30nH = 20,000 Slot D Analog Outputs Output 1 a AO40nAQ AO40n Analog Quantity (OFF, 1 analog quantity) Este ajuste define qual a quantidade analógica usada na saída analógica AO40n, com n entre 1 e 4. O relé SEL possui várias quantidades analógicas que podem ser usadas para mais de uma função. As quantidades analógicas reais disponíveis dependem do part number do relé usado. As quantidades analógicas são tipicamente geradas e usadas por funções primárias, e as quantidades selecionadas estão disponíveis para uma ou mais funções suplementares, por exemplo, perfil de carga. AO40nAQ: OFF, 1 quantidade analógica. AO40nAQ = OFF AO40nTYP AO40n Type (the type must match the jumper selection on the card) Este ajuste define qual o tipo de transdutor que será usado na saída analógica AO40n, com n entre 1 e 4. AO40nTYP: I, V. AO40nTYP = I Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 54/326

55 AO40nAQL AO40n Analog Quantity Low Este ajuste define o valor da quantidade analógica de nível baixo usado na saída analógica AO40n, com n entre 1 e 4. AO40nAQL: ,000 a ,000. AO40nAQL = 4, AO40nAQH AO40n Analog Quantity High Este ajuste define o valor da quantidade analógica de nível alto usado na saída analógica AO40n, com n entre 1 e 4. AO40nAQH: ,000 a ,000. AO40nAQH = 20, AO40nL AO40n Low Output Value (ma) Este ajuste define o nível mais baixo de corrente ou tensão no transdutor da saída analógica AO40n, com n entre 1 e 4. AO40nL: -20,480 a 20,480 ma (I) -10,240 a 10,240 V (V) AO40nL = 4, AO40nH AO40n High Output Value (ma) Este ajuste define o nível mais alto de corrente ou tensão no transdutor da saída analógica AO40n, com n entre 1 e 4. AO40nH: -20,480 a 20,480 ma (I) -10,240 a 10,240 V (V) AO40nH = 20,000 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 55/326

56 Slot E Analog Outputs Output 1 a AO50nAQ AO50n Analog Quantity (OFF, 1 analog quantity) Este ajuste define qual a quantidade analógica usada na saída analógica AO50n, com n entre 1 e 4. O relé SEL possui várias quantidades analógicas que podem ser usadas para mais de uma função. As quantidades analógicas reais disponíveis dependem do part number do relé usado. As quantidades analógicas são tipicamente geradas e usadas por funções primárias, e as quantidades selecionadas estão disponíveis para uma ou mais funções suplementares, por exemplo, perfil de carga. AO50nAQ: OFF, 1 quantidade analógica. AO50nAQ = OFF AO50nTYP AO50n Type (the type must match the jumper selection on the card) Este ajuste define qual o tipo de transdutor que será usado na saída analógica AO50n, com n entre 1 e 4. AO50nTYP: I, V. AO50nTYP = I AO50nAQL AO50n Analog Quantity Low Este ajuste define o valor da quantidade analógica de nível baixo usado na saída analógica AO50n, com n entre 1 e 4. AO50nAQL: ,000 a ,000. AO50nAQL = 4,000 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 56/326

57 AO50nAQH AO50n Analog Quantity High Este ajuste define o valor da quantidade analógica de nível alto usado na saída analógica AO50n, com n entre 1 e 4. AO50nAQH: ,000 a ,000. AO50nAQH = 20, AO50nL AO50n Low Output Value (ma) Este ajuste define o nível mais baixo de corrente ou tensão no transdutor da saída analógica AO50n, com n entre 1 e 4. AO50nL: -20,480 a 20,480 ma (I) -10,240 a 10,240 V (V) AO50nL = 4, AO50nH AO50n High Output Value (ma) Este ajuste define o nível mais alto de corrente ou tensão no transdutor da saída analógica AO50n, com n entre 1 e 4. AO50nH: -20,480 a 20,480 ma (I) -10,240 a 10,240 V (V) AO50nH = 20,000 Breaker Monitor Estes parâmetros definem as características principais da função de monitoramento do disjuntor, e devem ser ajustados com informações fornecidas pelo fabricante do disjuntor. Estas informações devem conter o número de operações de fechamento / abertura que é permitido para um dado nível de interrupção de corrente. O monitoramento é feito para cada fase (A, B e C) do disjuntor. O número de operações do disjuntor armazenada no relé permanece gravado mesmo devido a perdas de energia ou caso a função de monitoramento do disjuntor seja desabilitada. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 57/326

58 Como exemplo, os ajustes serão aplicados com base na Figura 11, referente a um disjuntor de 25 kv apresentado no manual do relé. Figura 11 Número de manobras de fechamento / abertura para um disjuntor exemplo de 25 kv EBMON Enable Breaker Monitor Este ajuste define se a função de monitoramento do disjuntor estará habilitada para operação. EBMON: Y, N EBMON = Y BKMON Breaker Monitor Control (SELogic) Este ajuste define através de variáveis lógicas SELogic a inicialização do monitoramento do disjuntor. Determina quando o monitoramento do disjuntor lê os valores instantâneos de corrente das fases A, B e C para a curva de manutenção do disjuntor e para o acumulador de correntes e trips. O ajuste BKMON aguarda a subida transição do sinal (de 0 para 1) como uma indicação para a leitura dos valores de corrente. Os valores adquiridos são então aplicados na curva de manutenção do disjuntor e monitoramento do acumulador de correntes / trips. BKMON: SELogic Equation. BKMON = TRIP Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 58/326

59 Set point COSP1 Close/Open Operations Set Point 1 max Determina o número máximo de operações (abertura / fechamento) do disjuntor, para fins de monitoramento, ponto de ajuste 1. COSP1: 0 a operações. COSP1 = KASP1 ka (pri) Interrupted Set Point 1 min Determina a corrente mínima interrompida do disjuntor, para fins de monitoramento, no ponto de ajuste 1. KASP1: 0,10 a 999,00 ka primários. KASP1 = 1,20 Set point COSP2 Close/Open Operations SET Point 2 mid Determina o número médio de operações (abertura / fechamento) do disjuntor, para fins de monitoramento, ponto de ajuste 2. COSP2: 0 a operações. COSP2 = KASP2 ka (pri) Interrupted Set Point 2 mid Determina a corrente média interrompida do disjuntor, para fins de monitoramento, no ponto de ajuste 2. KASP2: 0,10 a 999,00 ka primários. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 59/326

60 KASP2 = 8,00 Set point COSP3 Close/Open Operations Set Point 3 min Determina o número mínimo de operações (abertura / fechamento) do disjuntor, para fins de monitoramento, ponto de ajuste 3. COSP3: 0 a operações. COSP3 = KASP3 ka (pri) Interrupted Set Point 3 max Determina a corrente máxima interrompida do disjuntor, para fins de monitoramento, no ponto de ajuste 3. KASP3: 0,10 a 999,00 ka primários. KASP3 = 20,00 A Figura 12 apresenta a curva de manutenção do disjuntor, com base nos parâmetros ajustados. Caso a corrente de interrupção supere o limite do disjuntor (KASP3 = 20 ka), esta corrente de interrupção é acumulada com valor igual ao do ajuste KASP3. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 60/326

61 Figura 12 Curva de manutenção do disjuntor COSP1 = KASP1 = 1,20 COSP2 = 150 KASP2 = 8,00 COSP3 = 12 KASP3 = 20,00 Após atingido o limite de operações do disjuntor, a fase correspondente (A, B ou C) receberá nível lógico 1 (Word bits BCWA, BCWB ou BCWC) assim como o Word bit BCW. Estes sinais poderão ser, por exemplo, direcionados para uma saída OUT do relé como indicação de alarme. Novas manobras continuam sendo computadas até que efetuem o reset da função através do comando BRE R. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 61/326

62 Data Reset Control RSTTRGT Reset Targets (SELogic) Reinicializa a saída de trip e o LED TRIP no painel frontal do relé, desde que não exista nenhuma condição de trip presente. RSTTRGT: SELogic. RSTTRGT = RSTENRGY Reset Energy (SELogic) Reinicializa os valores de energia medidos. RSTENRGY: SELogic. RSTENRGY = RSTMXMN Reset Max/Min (SELogic) Reinicializa os valores máximos e mínimos de energia medidos. RSTMXMN: SELogic. RSTMXMN = 0 Access Control DSABLSET Disable Settings Changes From Front Panel (SELogic) Esse ajuste define as condições para desabilitar todas as mudanças de ajustes através do painel frontal. DSABLSET: SELogic. DSABLSET = 0 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 62/326

63 Time Synchronization Source TIME_SRC IRIG Time Source Este ajuste define qual a fonte que será usada para a sincronização do relé. TIME_SRC: IRIG1, IRIG2. Quando o sinal é recebido via terminais B01/B02 ou porta 3 serial EIA-232 configura-se TIME_SRC = IRIG1. Quando o sinal é recebido via porta 2 (fibra óptica) configura-se TIME_SRC = IRIG2. TIME_SRC = IRIG Group 1 Set 1 Identifier Settings Relay Identifier Labels (RID e TID) O relé SEL possui dois labels de identificação: o Relay Identifier (RID) e o Terminal Identifier (TID). O relay identifier é normalmente usado para identificar o relé ou o tipo de esquema de proteção. O terminal identifier típico inclui uma abreviação do nome da subestação, tensão de operação ou nome do circuito de linha. Através do Relay Identifier e Terminal Identifier, o relé identifica cada registro de eventos, registro de medição, etc. Os ajustes de RID e TID podem incluir os seguintes caracteres: 0-9, A-Z, #, -, /,., espaço. O total de caracteres disponíveis para cada ajuste está limitado a 16 (dezesseis). Estes dois ajustes não podem ser feitos via painel frontal do relé, somente através de comunicação com o PC. RID = SEL TID = MOT.SINC13800VAC Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 63/326

64 Configuration Settings SYNTYPE Synchronous Motor Type Este ajuste define se a excitação da máquina é levada ao campo via escovas estacionárias (BRUSH) ou se a excitatriz está acoplada ao eixo da máquina, excluindo as escovas (BRUSHLESS). Em aplicações com motores de indução deve-se ajustar SYNTYPE = NONE. SYNTYPE: BRUSH, BRUSHLESS, NONE. Neste exemplo de aplicação o motor possui escovas (BRUSH). SYNTYPE = BRUSH CTR1 Phase (IA, IB, IC) CT Ratio Este ajuste define a relação dos TCs das fases (A, B, C). CTR1: 1 a TC empregado: (Relação 100). O relé utiliza a equação a seguir para determinar a carga (burden) máxima permissível que evita a saturação dos TCs. Z B < I F VS X + 1 R Sendo: ZB = impedância da carga dos TCs em Ohms VS = classe de tensão dos TCs IF = corrente de falta máxima em Ampères secundários X/R = Relação entre a reatância e a resistência equivalentes no ponto de falta Para maiores informações sobre a determinação de RTCs, ver o artigo TP6027 (Selecting CTs to Optimize Relay Performance) no site CTR1 = 100 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 64/326

65 FLA1 Motor FLA (Full Load Amps) (Amps) Este ajuste define o valor primário da corrente nominal do motor em plena carga. FLA1: 0,2 a 5000,0 A. FLA1 = 228, VFDAPP Variable Frequency Drive Application Este ajuste define se o motor será acionado por inversor de frequência. VFDAPP: Y, N. Neste exemplo de aplicação, o motor está conectado diretamente à rede sem inversor de frequência. Quando ajustado VFDAPP = Y, o relé utiliza nos elementos de sobrecorrente de fase (50P, 51P, 51A, 51B e 51C) e no modelo térmico (49), a magnitude da corrente eficaz (rms) ao invés da fundamental. VFDAPP = N LOAD_ZS Rated Load at Zero Speed (Amps pri) Este ajuste define o carregamento contínuo permitido com o motor parado (velocidade zero). Uma operação sustentada com baixa velocidade em aplicações com inversores de frequência VFD pode causar danos ao motor devido ao baixo resfriamento (menor velocidade / menor ventilação), a menos que a proteção de sobrecarga se adapte a estas condições operativas. Esta função é aplicada em conjunto com a FREQ_FL. LOAD_ZS: 0,2 a 5000,0 A. Neste exemplo de aplicação não será considerada a operação com inversor de frequência, essa função está desabilitada. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 65/326

66 LOAD_ZS = 50, FREQ_FL Minimum Frequency at Full Load (Hz) Este ajuste define a frequência mínima de operação em carga nominal para a qual o resfriamento do motor se mantém próximo ao normal. O relé adapta automaticamente a proteção de sobrecarga pelo fator kvf. Figura 13 Fator de adaptação da corrente máxima permitida no motor em condições de baixa velocidade (frequência) FREQ_FL: 10,00 a 70,00 Hz. Neste exemplo de aplicação não será considerada a operação com inversor de frequência, essa função está desabilitada. FREQ_FL = 60, E2SPEED Two-Speed Protection Enable Define se o elemento de proteção para motores de duas velocidades estará habilitado para operação. E2SPEED: Y, N. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 66/326

67 Neste exemplo de aplicação não será considerada a operação com duas velocidades. E2SPEED = N CTR2 Phase (IA, IB, IC) CT Ratio, 2nd Determina a relação dos TCs das fases (A, B, C) destinada à operação do motor com a segunda das duas velocidades. CTR2: 1 a Como não será considerada a operação do motor com duas velocidades, essa função está desabilitada. CTR2 = FLA2 Motor FLA (Full Load Amps), 2nd (Amps pri) Determina o valor de corrente nominal em plena carga referente à operação do motor com a segunda das duas velocidades. FLA2: 0,2 a 5000,0 A. Como não será considerada a operação do motor com duas velocidades, essa função está desabilitada. FLA2 = 250, FVR_PH Full Voltage Reversing Contactor Phasing Determina qual fase não é alterada pelo contator de inversão de fases. Quando os TCs de fase são instalados entre o barramento e os contatores, este parâmetro deverá ser desabilitado (FVR_PH = NONE). Esta função é ocultada quando E2SPEED = N. FVR_PH: NONE, A, B, C. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 67/326

68 Na Figura 14 a seguir pode-se observar que a fase A não é alterada de forward para reverse. Neste caso, FVR_PH = A. Figura 14 Aplicação de contatores para a inversão de fases Como não será considerada a operação do motor com duas velocidades, essa função está desabilitada. FVR_PH = NONE CTRN Neutral (IN) CT Ratio Determina a relação do TC de neutro. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 68/326

69 CTRN: 1 a TC empregado (GS): (Relação = 20). CTRN = PTR Phase PT Ratio Determina a relação dos TPs das fases (A, B, C). PTR: 1,00 a 250,00. O tipo de conexão considerada para os TPs do exemplo de aplicação será em estrela aterrada estrela aterrada, com tensão secundária fase-fase de 115 V. TP empregado: 13800/ 3-115/ 3 (Relação = 120). PTR = VNOM Line Voltage, Nominal Line-to-line (Volts pri) Determina o valor da tensão nominal fase-fase primária dos TPs. VNOM: 100 a V primários. VNOM = DELTA_Y Transformer Connection Determina o tipo de conexão dos TPs. A tensão conectada em estrela (quatro fios) ou em V com dois TPs (três fios) pode ser aplicada às entradas de tensão trifásicas VA, VB, VC e N, conforme mostrado na Figura 15. Somente será necessário efetuar um ajuste global (DELTA_Y = WYE ou DELTA_Y = DELTA, respectivamente) e uma alteração na fiação externa não são necessários ajustes ou alterações de hardware internamente ao relé. Dessa forma, um único modelo do SEL atende a todas as necessidades de proteção da distribuição, independentemente da tensão trifásica disponível. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 69/326

70 DELTA_Y: WYE, DELTA. DELTA_Y = WYE Figura 15 Conexão de tensão SINGLEV Single Voltage Input Determina se será usada entrada de tensão monofásica. Quando consumidores utilizam entrada de TP monofásica, o SEL vai assumir uma entrada de tensão equilibrada para todas as funções de proteção e medição. O TP deverá ser conectado a entrada do relé correspondente à fase A, que poderá ser A-N ou A-B dependendo da conexão definida em DELTA_Y. SINGLEV: Y, N. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 70/326

71 SINGLEV = N Thermal Overload Settings O elemento térmico do relé SEL fornece uma proteção integrada para as seguintes condições de operação, todas relativas à proteção contra o sobreaquecimento do motor. Rotor travado (na partida ou durante a operação); Sobrecarga e sobretemperatura dos enrolamentos do estator e do rotor; Correntes desequilibradas (sequência negativa); Excessivo número de partidas por hora ou intervalo reduzido entre partidas. O relé define o modelo térmico com base nos ajustes da função de sobrecarga (49) e estima o aquecimento, que varia com a corrente do motor e o tempo de permanência desta corrente. O relé expressa o aquecimento do motor como uma capacidade térmica utilizada (TCU), em porcentagem do nível de trip para o estator e para o motor. Quando a capacidade atinge 100 % (para o estator ou para o motor), o relé interrompe o circuito (TRIP) E49MOTOR Thermal Overload Protection Enable Este ajuste define se o modelo térmico do motor estará habilitado para operação. E49MOTOR: Y, N. E49MOTOR = Y FLS Full Load Slip (per unit synchronous speed) Este ajuste define o valor de escorregamento do motor em plena carga, aplicado a motores de indução. FLS: 0,0010 a 0,1000 pu, OFF. Neste exemplo de aplicação o motor é síncrono. Portanto não há escorregamento. A função está desabilitada. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 71/326

72 FLS = OFF LRQ Locked Rotor Torque (per unit of full load torque) Este ajuste define o valor de torque de rotor bloqueado do motor. Os valores de FLS e LRQ são opcionais em aplicações com motor de indução. Caso forem informados, o relé automaticamente melhora o modelo térmico pelo uso do escorregamento em função da resistência do rotor. Os ajustes destes parâmetros ativa o algoritmo dependente do escorregamento recomendado para motores de alta inércia. Este algoritmo calcula dinamicamente o escorregamento do motor e usa estas informações para rastrear com precisão a temperatura do motor usando o modelo térmico AccuTrack. A resistência do rotor varia em função do escorregamento e gera calor, especialmente durante a partida, quando a corrente e o escorregamento atingem os maiores valores. Se a proteção do motor usar um valor constante da resistência do rotor para proteção térmica, ela pode estar fora do valor ideal. Ao calcular corretamente a temperatura do rotor, o modelo térmico AccuTrack reduz o tempo entre partidas. Isso também propicia um tempo maior para que o motor atinja sua velocidade nominal antes de dar trip. A resistência do rotor, plotada na Figura 16, é calculada usando corrente (I), torque (QM) e escorregamento (s) conforme equação a seguir, e pode ser representada como uma função do escorregamento. Q = I M Rr 2 s Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 72/326

73 Figura 16 Corrente, torque e resistência do rotor de um motor de indução em função do escorregamento A resistência de sequência positiva Rr+ é uma função do escorregamento s : r+ ( R1 R0 ) s R0 R = + A resistência de sequência negativa Rr- é obtida quando s é substituída pelo escorregamento de sequência negativa (2-s) : r ( R1 R0 ) ( 2 s) R0 R = + Os fatores K1 e K2 que expressam o efeito do aquecimento relativo da corrente de sequência positiva I1 e negativa I2 são obtidos através das resistências de sequência positiva e negativa do rotor, e através destes fatores é obtido o modelo térmico do motor apresentado na Figura 17. Figura 17 Modelo térmico do motor Heat Source = I K1 + I2 K 2 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 73/326

74 A diferença entre os fatores de aquecimento de sequência positiva e negativa sugere que o elemento térmico do motor deverá ter dois estados de representação: partida e regime de operação. O SEL define automaticamente qual estado usar baseando-se na soma das magnitudes das correntes de sequência positiva e negativa. Quando a soma é superior a 2,5 FLA, o relé utiliza o estado de partida, e quando a soma é inferior a 2,5 FLA, o relé utiliza o estado de regime de operação. Para maiores informações, ver o artigo ASPECTOS DA PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE PARA ALIMENTADORES E MOTORES ou o APPENDIX I MOTOR THERMAL ELEMENT do manual do relé SEL no site Uma modelagem térmica precisa propicia um nível de proteção que permite maximizar a disponibilidade do motor ao mesmo tempo em que fornece excelente proteção contra danos. LRQ: 0,30 a 2,00 pu. Este parâmetro fica oculto em aplicações com motores síncronos. LRQ = 0, SETMETH Thermal Overload Method Este ajuste define o algoritmo do elemento térmico que será usado pelo relé SEL O ajuste do Método Térmico oferece duas opções de proteção contra sobrecarga. Rating Thermal Method: Quando selecionada, o relé configura a curva térmica baseando-se nos ajustes de corrente nominal do motor em plena carga (FLA), fator de serviço (SF), constante de tempo do motor em operação (RTC), corrente e tempo de rotor bloqueado a quente (LRA e LRTHOT) e fator de aceleração (TD). Quando os ajustes opcionais de escorregamento em plena carga e de torque de rotor bloqueado são informados, o relé utiliza o modelo térmico dependente do escorregamento (aplicável aos motores de indução). Curve Thermal Method: Quando selecionada, o relé oferece 45 curvas normalizadas de limite térmico, ou podese criar uma curva de limite térmico personalizada. Baseando-se na numeração da curva escolhida, o relé automaticamente determina e oculta os ajustes da corrente e tempo de rotor bloqueado a quente (LRA e LRTHOT), fator de aceleração (TD) e a constante de Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 74/326

75 tempo do motor em operação (RTC), estes parâmetros são fixados como segue: LRA = 6,0 LRTHOT = 2,08 CURVE TD = 1,00 RTC = AUTO A curva de limite térmico do exemplo e as equações de cálculo da curva de limite térmico para os dois métodos de ajuste RATING e CURVE são apresentadas nos Anexos I e II. SETMETH: RATING, RATING_1, CURVE. Ajusta-se SETMETH = RATING quando se deseja que o modelo térmico atue no tempo de rotor bloqueado a quente mesmo quando o rotor está a uma temperatura menor que a normal de operação. Ajusta-se SETMETH = RATING_1 se o tempo de partida é próximo ao tempo de rotor bloqueado ou se o número permitido de partidas a frio é importante. Quando se utiliza do método térmico dependente do escorregamento, o relé automaticamente habilita a opção RATING_1. SETMETH = RATING_ RSTP Thermal Overload Reset Level (%TCU) Este ajuste é similar ao TCSTART (Vide item ), exceto que determina um valor de capacidade térmica do estator acima do qual não permita o reset do relé. 49RSTP: 10 a 99 %TCU. Para o ajuste deste parâmetro a seguinte relação deverá ser satisfeita: RSTP < = 2 SF 1,01 2 = 49RSTP = Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 75/326

76 SF Service Factor Este ajuste define o fator de sobrecarga para o qual o motor possa operar continuamente (fator de serviço nominal). SF: 1,01 a 1,50. O fator de serviço do motor é igual a 1,00. Este parâmetro foi ajustado em seu valor mínimo. SF = 1, LRA1 Motor LRA (Locked Rotor Amps) (xfla) Este ajuste define a corrente de rotor bloqueado do motor. Se SETMETH = Curve, o elemento LRA é ocultado e fixado em LRA = 6. LRA1: 2,5 a 12,0 xfla. Ipartida 1370,0 LRA 1= = = 6,0 FLA1 228,4 LRA1 = 6, LRTHOT1 Locked Rotor Time (seconds) Este ajuste define o tempo de rotor bloqueado do motor a quente. Se SETMETH = CURVE, o elemento LRTHOT1 é ocultado e fixado em LRTHOT = 2,08 CURVE. LRTHOT1: 1,0 a 600,0 segundos. LRTHOT1 = 8, TD1 Thermal Overload Acceleration Factor Este ajuste define o aumento ou redução do tempo de aceleração do motor com rotor bloqueado. Quando é utilizado o modelo térmico dependente do escorregamento está função é desabilitada. Este parâmetro é fixado em TD1 = 1,00 quando Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 76/326

77 SETMETH = CURVE. Este parâmetro pode ser ajustado com segurança em 1,00. TD1: 0,10 a 1,50. Se o tempo de aceleração do motor para uma dada carga é conhecido, pode-se ajustar o TD1 com valor inferior a 1,00 para permitir uma atuação mais rápida em condições de rotor bloqueado. Ajustes maiores que 1,00 são utilizados apenas em condições específicas, para permitir partidas com tempo superior ao normal, como em aplicações com motores de alta inércia ou em condições de emergência. Quando TD1 é maior que 1,00, deve-se utilizar uma chave de subvelocidade para a proteção de rotor travado. Exemplo: Um dado motor possui tempo de partida de 5 s e tempo de rotor bloqueado de 10 s, ajustando TD1 = 0,75, o relé irá atuar em 0,75 10 = 7,5 s em condição de rotor bloqueado. TD1 = 1, RTC1 Stator Time Constant (mins) Este ajuste determina a constante de tempo do motor quando em operação. RTC1: 1 a 2000 minutos, AUTO. É recomendado que este parâmetro seja ajustado com o valor fornecido pelo fabricante. Quando ajustado em AUTO, o relé utiliza a seguinte equação de cálculo para determinar o valor do RTC. RTC = 60 ln ( TD + 0,2) LRTHOT 2 ( LRA FLA) ( 0,9 SF) 2 2 ( LRA FLA) SF 2 minutos Utilizando-se da fórmula apresentada anteriormente, tem-se que o valor do RTC é de aproximadamente 29 minutos, considerando-se TD = 1 conforme recomendação do manual. Quando se ajusta SETMETH = CURVE, este parâmetro é fixado em RTC = AUTO. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 77/326

78 RTC1 = AUTO LRA2 Motor LRA (Locked Rotor Amps), 2nd (xfla) Este ajuste define a corrente de rotor bloqueado do motor referente a operação com a segunda das duas velocidades quando E2SPEED = Y. Se SETMETH = CURVE, o elemento LRA2 é ocultado. LRA2: 2,5 a 12,0 xfla. Como não será realizada a proteção de motores de duas velocidades, essa função está desabilitada. LRA2 = 6, LRTHOT2 Locked Rotor Time, 2nd (seconds) Este ajuste define o tempo de rotor bloqueado do motor a quente para a operação com a segunda das duas velocidades quando E2SPEED = Y. Se SETMETH = CURVE, o elemento LRTHOT2 é ocultado. LRTHOT2: 1,0 a 600,0 segundos. Como não será realizada a proteção de motores de duas velocidades, essa função está desabilitada. LRTHOT2 = 10, TD2 Thermal Overload Acceleration Factor Este ajuste define o aumento ou redução do tempo de aceleração do motor com rotor bloqueado para a operação com a segunda das duas velocidades quando E2SPEED = Y. TD2: 0,10 a 1,50. Como não será realizada a proteção de motores de duas velocidades, essa função está desabilitada. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 78/326

79 TD2 = 1, RTC2 Stator Time Constant, 2nd (mins) Este ajuste determina a constante de tempo do motor quando em operação com a segunda das duas velocidades. RTC2: 1 a 2000 minutos, AUTO. Como não será realizada a proteção de motores de duas velocidades, essa função está desabilitada. RTC2 = AUTO CURVE1 Thermal Overload Curve Este ajuste define a curva de limite térmico do motor quando SETMETH = CURVE. Deve-se certificar que a curva escolhida atua para um valor de tempo e corrente inferior ao de rotor bloqueado. CURVE1: 1 a 46. Cada curva padronizada de limite térmico acrescenta 2,08 segundos para seis vezes a corrente em plena carga (FLA). Pode-se selecionar o número máximo da curva utilizando-se da seguinte equação: Curve Number < 2 ( LRA FLA) ( Safe Stall Time,Hot in seconds) 36 2,08 Neste exemplo o modelo térmico foi habilitado com o método RATING_1. Essa função está desabilitada. CURVE1 = TTT105-TTT1200 Time to Trip Quando o algoritmo do elemento térmico é ajustado em Curve Thermal Method (SETMETH = CURVE) e define-se uma curva Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 79/326

80 personalizada de limite térmico (CURVE1 = 46), o relé permite que se contrua a curva utilizando de 5 a 28 pontos. Estes pontos são fornecidos com valores padronizados de múltiplos da corrente do motor em plena carga, sendo que deverá ser fornecido o tempo referente a cada um dos pontos conforme Tabela 18. Caso o usuário não queira configurar o tempo para algum destes pontos, deve-se ajustá-lo em AUTO, e o relé construirá a curva de limite térmico entre os pontos que forem especificados. Tabela 18 Pontos de ajuste para a construção da curva de limite térmico personalizada Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 80/326

81 Neste exemplo o modelo térmico foi habilitado com o método RATING_1. Essa função está desabilitada CURVE2 Thermal Overload Curve, 2nd Este ajuste define a curva de limite térmico do motor para a operação com a segunda das duas velocidades quando E2SPEED = Y. CURVE2: 1 a 45. Como não será realizada a proteção de motores de duas velocidades, essa função está desabilitada. CURVE2 = TCAPU Thermal Overload Alarme Pickup (%TCU) Este ajuste é utilizado para gerar uma advertência quando a capacidade térmica utilizada ultrapassar o limite de sobrecarga admissível. TCAPU: 50 a 99 %TCU, OFF. Para o ajuste deste parâmetro a seguinte relação deverá ser satisfeita: TCAPU > = 2 SF 1,01 2 = TCAPU = TCSTART Start Inhibit Level (%TCU) Este ajuste define um valor fixo de capacidade térmica do rotor, o qual previne a partida até que o motor possua uma capacidade térmica suficiente para que não ocorra trip térmico. TCSTART: OFF, 1 a 99 %TCU, OFF. Como critério de ajuste, a capacidade térmica do rotor mínima necessária para uma nova partida é de 70 % da TCU, ou seja, o Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 81/326

82 motor deverá estar com 30 % ou menos de sua capacidade térmica utilizada para permitir uma nova partida. TCSTART = TCLRNEN Use Learned Start Inhibit Level Este ajuste define a capacidade térmica do motor baseando-se nos valores de capacidades térmicas usados nas últimas cinco partidas. Caso TCLRNEN = Y, o relé utilizará este ajuste no modelo térmico em substituição ao TCSTART. Este ajuste define um valor de TCSTART igual a 115 % da maior das capacidades térmicas utilizadas nas últimas cinco partidas do motor. TCLRNEN: Y, N. Neste exemplo essa função não será usada. TCLRNEN = N COOLTIME Stopped Cooling Time (mins) Este ajuste define o tempo de resfriamento do motor após a parada de operação. COOLTIME: 1 a 6000 minutos. Quando este parâmetro não é conhecido, pode-se calculá-lo pela seguinte equação: COOLTIME 3 RTC minutos Sendo: RTC = 60 ln ( TD + 0,2) LRTHOT 2 ( LRA FLA) ( 0,9 OLPU) 2 2 ( LRA FLA) OLPU 2 minutos Das equações acima, tem-se: RTC = 29 minutos Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 82/326

83 COOLTIME 3 29 = 87 minutos COOLTIME = COOLEN Use Learned Cooling Time Este ajuste define se o monitoramento da temperatura dos enrolamentos do motor e da temperatura ambiente via RTDs após a parada de operação estará habilitada. Esta informação permite que o relé estime o tempo de resfriamento do estator após 5 paradas de operação. O relé utilizará deste valor no modelo térmico do motor em substituição ao Stopped Cooling Time (COOLTIME). COOLEN: Y, N. Neste exemplo essa função não será usada. COOLEN = N ETHMBIAS Thermal Overload Protection RTD Biasing Este ajuste permite a estimativa do modelo térmico pela medição da temperatura ambiente via RTDs. O RTD bias é calculado pelo uso da temperatura ambiente acima de 40 C e pelo ajuste de trip de temperatura do enrolamento. ETHMBIAS: Y, N. Neste exemplo essa função não será usada. ETHMBIAS = N Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 83/326

84 Overcurrent Settings Figura 19 Lógica do elemento de sobrecorrente Phase Overcurrent Level P1P Phase Overcurrent Trip Pickup (xfla) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de sobrecorrente de fase por tempo definido. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 84/326

85 50P1P: 0,10 a 20,00 xfla, OFF. O parâmetro 50P1P será ajustado com valor superior a corrente de partida assimétrica, de modo que seja sensível ao curtocircuito trifásico / bifásico simétrico. Conservativamente, calculase a corrente assimétrica como segue: Corrente assimétrica = 1,6 LRA = 1,6 6,0 = 9,6 FLA Será adotado o critério de ajuste apresentado no manual do fabricante (2 x LRA). 50P1P = 2 LRA = 2 6,0 = 12,0 xfla Neste exemplo de aplicação o motor é manobrado por disjuntor. Em manobras com contator+fusíveis, deve-se atentar que os contatores possuem baixa capacidade de interrupção, inferior a corrente de curto-circuito do sistema. Deste modo, as unidades instantâneas de sobrecorrente devem ser bloqueadas para trip, deixando a proteção contra curtos-circuitos a cargo dos fusíveis. 50P1P = 12, P1D Phase Overcurrent Trip Delay (Seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de sobrecorrente de fase por tempo definido. 50P1D: 0,00 a 5,00 segundos. Como o relé deverá atuar instantaneamente quando ocorrer um curto-circuito, este parametro será ajustado no menor valor possível. 50P1D = 0,00 Level P2P Phase Overcurrent Alarm Pickup (xfla) Este ajuste define a grandeza de operação do alarme do elemento de sobrecorrente de fase por tempo definido. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 85/326

86 50P2P: 0,10 a 20,00 xfla, OFF. Neste exemplo essa função não será usada. 50P2P = OFF P2D Phase Overcurrent Alarm Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do alarme do elemento de sobrecorrente de fase por tempo definido. 50P2D: 0,00 a 5,00 segundos. Como não será usado o alarme do elemento de sobrecorrente de fase instantâneo, essa função está desabilitada. 50P2D = 0,50 Neutral Overcurrent Level N1P Neutral Overcurrent Trip Pickup (amps pri) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de sobrecorrente de neutro por tempo definido. 50N1P: 0,01 a 650,00 A primários, OFF. Como critério de ajuste do elemento de sobrecorrente de neutro será considerado um valor sensível ao curto-circuito fase-terra (400 A), mas que não atue indevidamente aos possíveis desbalanços que venham a ocorrer no sistema. Como valor de ajuste será considerado 20 A primários. Este ajuste foi escolhido considerando que a maioria das resistências de aterramento suporta conduzir continuamente até 5 % de sua corrente nominal. 50N1P = 20,00 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 86/326

87 N1D Neutral Overcurrent Trip Delay (seconds) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de sobrecorrente de neutro por tempo definido. 50N1D: OFF, 0,00 a 5,00 segundos. Como o relé deverá atuar instantaneamente quando ocorrer um curto-circuito, este parametro será ajustado no menor valor possível. 50N1D = 0,00 Level N2P Neutral Overcurrent Alarm Pickup (amps pri) Este ajuste define a grandeza de operação do alarme do elemento de sobrecorrente de neutro por tempo definido. 50N2P: 0,01 a 650,00 A primários, OFF. Neste exemplo essa função não será usada. 50N2P = OFF N2D Neutral Overcurrent Alarm Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do alarme do elemento de sobrecorrente de neutro por tempo definido. 50N2D: 0,0 a 120,0 segundos. Como não será usado o alarme do elemento de sobrecorrente de neutro por tempo definido, essa função está desabilitada. 50N2D = 10,0 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 87/326

88 Residual Overcurrent Level G1P Residual Overcurrent Trip Pickup (xfla) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de sobrecorrente residual por tempo definido. 50G1P: 0,10 a 20,00 xfla, OFF. Como o exemplo de aplicação possue TCs de proteção ground sensor, a proteção de terra deverá ser fornecida pela função de neutro 50N conforme já ajustado. Essa função será desabilitada. 50G1P = OFF G1D Residual Overcurrent Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de sobrecorrente residual por tempo definido. 50G1D: 0,00 a 5,00 segundos. Como não será usado o elemento de sobrecorrente residual por tempo definido, essa função está desabilitada. 50G1D = 0,50 Level G2P Residual Overcurrent Alarm Pickup (xfla) Este ajuste define a grandeza de operação do alarme do elemento de sobrecorrente residual por tempo definido. 50G2P: 0,10 a 20,00 xfla, OFF. Como não será usado o elemento de sobrecorrente residual por tempo definido, essa função será desabilitada. 50G2P = OFF Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 88/326

89 G2D Residual Overcurrent Alarm Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do alarme do elemento de sobrecorrente residual por tempo definido. 50G2D: 0,0 a 120,0 segundos. Como não será usado o elemento de sobrecorrente residual por tempo definido, essa função está desabilitada. 50G2D = 10,0 Negative Sequence Overcurrent Level Q1P Negative Sequence Overcurrent Trip Pickup (xfla) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de sobrecorrente de sequência negativa por tempo definido. 50Q1P: 0,10 a 20,00 xfla, OFF. Deve-se certificar que a inequação a seguir seja satisfeita: FLA1 50Q1P 0,5 Amps CTR1 As máquinas síncronas possuem uma capacidade máxima de suportar correntes de sequência negativa em condições de falta dada pela seguinte equação: 2 I 2 t = k I N Motores síncronos de polos salientes possuem k = 15 (resfriamento direto) e k = 20 (resfriamento indireto), segundo a norma IEC Recomenda-se sempre solicitar esta informação ao fabricante da máquina. Em condições de falta, elevado conteúdo da componente de sequência negativa é evidenciado nos seguintes casos: Curto-circuito fase-terra: 33 % de I2 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 89/326

90 Curto-circuito bifásico: 58 % de I2. Esta função será utilizada como uma proteção adicional para detectar faltas bifásicas e monofásicas. Como criterio de ajuste, este parámetro será ajustado em 25 % da corrente nominal da máquina. Deve-se atentar que a função 50Q compara o ajuste 50Q1P com três vezes a corrente de sequência negativa medida (vide Figura 19). Desta forma, o ajuste também deve ser multiplicado por três. 50Q1P = 3 0,25 FLA = 0,75 FLA A proteção contra correntes de sequência negativa em operação contínua será assegurada pela função 46 (desequilibrio de corrente). 50Q1P = 0, Q1D Negative Sequence Overcurrent Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de sobrecorrente de sequência negativa por tempo definido. 50Q1D: 0,1 a 120,0 segundos. Esta temporização deverá permitir que prioritariamente as faltas bifásicas e fase-terra sejam isoladas via elementos 50P1 e 50N1 respectivamente, de modo que a função 50Q1 atue como backup. Será considerado 200 ms. 50Q1D = 0,2 Level Q2P Negative Sequence Overcurrent Alarm Pickup (xfla) Este ajuste define a grandeza de operação do alarme do elemento de sobrecorrente de sequência negativa por tempo definido. 50Q2P: 0,10 a 20,00 xfla, OFF. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 90/326

91 Neste exemplo essa função não será usada. 50Q2P = OFF Q2D Negative-Sequence Overcurrent Warn Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do alarme do elemento de sobrecorrente de sequência negativa por tempo definido. 50Q2D: 0,1 a 120,0 segundos. Como não será usado o alarme do elemento de sobrecorrente de sequência negativa por tempo definido, essa função está desabilitada. 50Q2D = 0,2 Time Overcurrent Settings Phase TOC Figura 20 Lógica dos elementos de sobrecorrente de tempo inverso 51AT, 51BT e 51CT Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 91/326

92 Phase A AP Phase Time Overcurrent Trip Pickup (amps sec) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de sobrecorrente de tempo inverso da fase A. 51AP: 0,50 a 10,00 A secundários, OFF. Neste exemplo essa função não será usada. 51AP = OFF AC TOC Curve Selection Este ajuste define a característica de inversidade da curva utilizada para o elemento de sobrecorrente da fase A. 51AC: U1 a U5, C1 a C5. Como não será usado o elemento de sobrecorrente de tempo inverso da fase A, essa função está desabilitada. 51AC = U ATD TOC Time Dial Este ajuste define o dial de tempo correspondente à curva característica selecionada para a fase A. 51ATD: 0,50 a 15,00 para curvas U1 a U5 e 0,05 a 1,00 para curvas C1 a C5. Como não será usado o elemento de sobrecorrente de tempo inverso da fase A, essa função está desabilitada. 51ATD = 3,00 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 92/326

93 ARS EM Reset Delay Este ajuste define se o reset do elemento de tempo inverso será instantâneo N - ou seguirá equação, conforme característica de relé eletromecânico Y. 51ARS: Y, N. Como não será usado o elemento de sobrecorrente de tempo inverso da fase A, essa função está desabilitada. 51ARS = N ACT Constant Time Adder (seconds) Este ajuste adiciona uma constante de tempo, quando se quer modificar a característica da curva selecionada. 51ACT: 0,00 a 1,00 segundo. Como não será usado o elemento de sobrecorrente de tempo inverso da fase A, essa função está desabilitada. 51ACT = 0, AMR Minimum Response Time (seconds) Este ajuste adiciona um tempo de resposta mínimo, quando se quer tempos mais lentos na atuação do elemento de sobrecorrente. 51AMR: 0,00 a 1,00 segundo. Como não será usado o elemento de sobrecorrente de tempo inverso da fase A, essa função está desabilitada. 51AMR = 0,00 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 93/326

94 ATC Phase Time Overcurrent Torque Control (SELogic) Este ajuste define o controle de torque do elemento de sobrecorrente da fase A de tempo inverso. 51ATC: SELogic Equation. Como não será usado o elemento de sobrecorrente de tempo inverso da fase A, essa função está desabilitada. 51ATC = 1 Phase B BP Phase Time Overcurrent Trip Pickup (amps sec) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de sobrecorrente da fase B de tempo inverso. 51BP: 0,50 a 10,00 A secundários, OFF. Neste exemplo essa função não será usada. 51BP = OFF BC TOC Curve Selection Este ajuste define a característica de inversidade da curva utilizada para o elemento de sobrecorrente da fase B. 51BC: U1 a U5; C1 a C5. Como não será usado o elemento de sobrecorrente de tempo inverso da fase B, essa função está desabilitada. 51BC = U BTD TOC Time Dial Este ajuste define o dial de tempo correspondente à curva característica selecionada para a fase B. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 94/326

95 51BTD: 0,50 a 15,00 para curvas U1 a U5 e 0,05 a 1,00 para curvas C1 a C5. Como não será usado o elemento de sobrecorrente de tempo inverso da fase B, essa função está desabilitada. 51BTD = 3, BRS EM Reset Delay Este ajuste define se o reset do elemento de tempo inverso será instantâneo N - ou seguirá equação, conforme característica de relé eletromecânico Y. 51BRS: Y, N. Como não será usado o elemento de sobrecorrente de tempo inverso da fase B, essa função está desabilitada. 51BRS = N BCT Constant Time Adder (seconds) Este ajuste adiciona uma constante de tempo, quando se quer modificar a característica da curva selecionada. 51BCT: 0,00 a 1,00 segundo. Como não será usado o elemento de sobrecorrente de tempo inverso da fase B, essa função está desabilitada. 51BCT = 0, BMR Minimum Response Time (seconds) Este ajuste adiciona um tempo de resposta mínimo, quando se quer tempos mais lentos na atuação do elemento de sobrecorrente. 51BMR: 0,00 a 1,00 segundo. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 95/326

96 Como não será usado o elemento de sobrecorrente de tempo inverso da fase B, essa função está desabilitada. 51BMR = 0, BTC Phase Time Overcurrent Torque Control (SELogic) Este ajuste define o controle de torque do elemento de sobrecorrente da fase B de tempo inverso. 51BTC: SELogic Equation. Como não será usado o elemento de sobrecorrente de tempo inverso da fase B, essa função está desabilitada. 51BTC = 1 Phase C CP Time Overcurrent Trip Pickup (amps sec) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de sobrecorrente da fase C de tempo inverso. 51CP: 0,50 a 10,00 A secundários, OFF. Neste exemplo essa função não será usada. 51CP = OFF CC TOC Curve Selection Este ajuste define a característica de inversidade da curva utilizada para o elemento de sobrecorrente da fase C. 51CC: U1 a U5; C1 a C5. Como não será usado o elemento de sobrecorrente de tempo inverso da fase C, essa função está desabilitada. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 96/326

97 51CC = U CTD TOC Time Dial Este ajuste define o dial de tempo correspondente à curva característica selecionada para a fase C. 51CTD: 0,50 a 15,00 para curvas U1 a U5 e 0,05 a 1,00 para curvas C1 a C5. Como não será usado o elemento de sobrecorrente de tempo inverso da fase C, essa função está desabilitada. 51CTD = 3, CRS EM Reset Delay Este ajuste define se o reset do elemento de tempo inverso será instantâneo N - ou seguirá equação, conforme característica de relé eletromecânico Y. 51CRS: Y, N. Como não será usado o elemento de sobrecorrente de tempo inverso da fase C, essa função está desabilitada. 51CRS = N CCT Constant Time Adder (seconds) Este ajuste adiciona uma constante de tempo, quando se quer modificar a característica da curva selecionada. 51CCT: 0,00 a 1,00 segundo. Como não será usado o elemento de sobrecorrente de tempo inverso da fase C, essa função está desabilitada. 51CCT = 0,00 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 97/326

98 CMR Minimum Response Time (seconds) Este ajuste adiciona um tempo de resposta mínimo, quando se quer tempos mais lentos na atuação do elemento de sobrecorrente. 51CMR: 0,00 a 1,00 segundo. Como não será usado o elemento de sobrecorrente de tempo inverso da fase C, essa função está desabilitada. 51CMR = 0, CTC Phase Time Overcurrent Torque Control (SELogic) Este ajuste define o controle de torque do elemento de sobrecorrente da fase C de tempo inverso. 51CTC: SELogic Equation. Como não será usado o elemento de sobrecorrente de tempo inverso da fase C, essa função está desabilitada. 51CTC = 1 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 98/326

99 Maximum Phase TOC Figura 21 Lógica dos elementos de sobrecorrente máxima de tempo inverso 51P1T e 51P2T Level P1P Time Overcurrent Trip Pickup (amps sec) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento 1 de sobrecorrente de fase de tempo inverso. 51P1P: OFF, 0,50 a 10,00 A secundários para IN = 5 A, 0,10 a 2,00 A secundários para IN = 1 A. A função 51 pode ser usada como proteção contra sobrecargas e rotor travado. Preferencialmente, a proteção contra sobrecargas deve ficar a cargo da função 49 (E49MOTOR), visto seu modelo e memória térmica, que se adequam ao estado operativo do motor. Também existem funções específicas para a proteção do motor contra rotor travado, tanto em operação normal (Load Jam) quanto durante a partida (START_T). Neste exemplo, o elemento 51P1P será utilizado como uma função de proteção adicional para rotor travado na partida. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág. - 99/326

100 Esta unidade deverá ser ajustada com pickup superior a faixa de sobrecarga do motor. Como critério de ajuste será considerado de 2,5 FLA. 2,5 FLA 2,5 228,4 51P1P = = = 5,71A RTC 100 Visto que o elemento 51P1P começa a operar com 1,5 vezes o ajuste, para que a partida do elemento inicie em 2,5 FLA, o ajuste deverá ser de 5,71 A / 1,5 = 3,81 A 51P1P = 3, P1C TOC Curve Selection Este ajuste define a característica de inversidade da curva utilizada para o elemento 1 de sobrecorrente de fase. 51P1C: U1 a U5; C1 a C5. Neste exemplo será adotada a curva com característica Inversa Longa (C4) padrão IEC, para o elemento de sobrecorrente de fase de tempo inverso. Equações da curva Inversa Longa (C4) Tempo de operação: 120 T = TD segundos M 1 Tempo de reset: 120 T = TD segundos 1 M 51P1C = C4 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

101 P1TD TOC Time Dial Este ajuste define o dial de tempo correspondente a curva característica utilizada para o elemento 1 de sobrecorrente de fase. 51P1TD: 0,50 a 15,00 para curvas U1 a U5 e 0,05 a 1,00 para curvas C1 a C5. Neste exemplo, o elemento 51P1P será utilizado como uma função de proteção adicional para rotor travado na partida. Corrente de partida (rotor bloqueado) = 1370,0 A Tempo de partida = 7,5 s Tempo de rotor bloqueado = 8 s O tempo da proteção de rotor bloqueado será considerado de 7,8 s. Tempo de operação: 120 T = TD segundos M 1 51P1P = 3,81 RTC = 381A 120 7,8 = TD segundos TD = 0,17 51P1TD = 0, P1RS EM Reset Delay Este ajuste define se o reset do elemento 1 de tempo inverso será instantâneo N - ou seguirá equação, conforme característica de relé eletromecânico Y. 51P1RS: Y, N. Neste exemplo será considerado o reset instantâneo da função 51P. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

102 51P1RS = N P1CT Constant Time Adder (seconds) Este ajuste adiciona uma constante de tempo, quando se quer modificar a característica da curva selecionada para o elemento 1 de sobrecorrente de fase. 51P1CT: 0,00 a 1,00 segundo. Neste exemplo essa função não será usada. 51P1CT = 0, P1MR Minimum Response Time (seconds) Este ajuste adiciona um tempo de resposta mínimo, quando se quer tempos mais lentos na atuação do elemento 1 de sobrecorrente de fase. 51P1MR: 0,00 a 1,00 segundo. Neste exemplo essa função não será usada. 51P1MR = 0, P1TC Maximum Phase Time Overcurrent Torque Control (SELogic) Este ajuste define o controle de torque do elemento 1 de sobrecorrente de fase de tempo inverso. 51P1TC: SELogic Equation. Não haverá controle de torque para esse elemento. 51P1TC = 1 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

103 Level P2P Time Overcurrent Trip Pickup (amps sec) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento 2 de sobrecorrente de fase de tempo inverso. 51P2P: OFF, 0,50 a 10,00 A secundários para IN = 5 A, 0,10 a 2,00 A secundários para IN = 1 A. Neste exemplo essa função não será usada. 51P2P = OFF P2C TOC Curve Selection Este ajuste define a característica de inversidade da curva utilizada para o elemento 2 de sobrecorrente de fase. 51P2C: U1 a U5; C1 a C5. Como não será usado o elemento 2 de sobrecorrente de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51P2C = U P2TD TOC Time Dial Este ajuste define o dial de tempo correspondente a curva característica utilizada para o elemento 2 de sobrecorrente de fase. 51P2TD: 0,50 a 15,00 para curvas U1 a U5 e 0,05 a 1,00 para curvas C1 a C5. Como não será usado o elemento 2 de sobrecorrente de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51P2TD = 3,00 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

104 P2RS EM Reset Delay Este ajuste define se o reset do elemento 2 de tempo inverso será instantâneo N - ou seguirá equação, conforme característica de relé eletromecânico Y. 51P2RS: Y, N. Como não será usado o elemento 2 de sobrecorrente de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51P2RS = N P2CT Constant Time Adder (seconds) Este ajuste adiciona uma constante de tempo, quando se quer modificar a característica da curva selecionada para o elemento 2 de sobrecorrente de fase. 51P2CT: 0,00 a 1,00 segundo. Como não será usado o elemento 2 de sobrecorrente de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51P2CT = 0, P2MR Minimum Response Time (seconds) Este ajuste adiciona um tempo de resposta mínimo, quando se quer tempos mais lentos na atuação do elemento 2 de sobrecorrente de fase. 51P2MR: 0,00 a 1,00 segundo. Como não será usado o elemento 2 de sobrecorrente de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51P2MR = 0,00 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

105 P2TC Maximum Phase Time Overcurrent Torque Control (SELogic) Este ajuste define o controle de torque do elemento 2 de sobrecorrente de fase de tempo inverso. 51P2TC: SELogic Equation. Como não será usado o elemento 2 de sobrecorrente de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51P2TC = 1 Negative Sequence TOC Figura 22 Lógica dos elementos de sobrecorrente de sequência negativa de tempo inverso 51Q1T e 51Q2T QP Time Overcurrent Trip Pickup (amps sec) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de sobrecorrente de sequência negativa de tempo inverso. 51QP: OFF, 0,50 a 10,00 A secundários para IN = 5 A, 0,10 a 2,00 A secundários para IN = 1 A. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

106 Neste exemplo essa função não será usada. 51QP = OFF QC TOC Curve Selection Este ajuste define característica de inversidade da curva utilizada para o elemento de sobrecorrente de sequência negativa. 51QC: U1 a U5; C1 a C5. Como não será usado o elemento de sobrecorrente sequência negativa de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51QC = U QTD TOC Time Dial Este ajuste define o dial de tempo correspondente à curva característica utilizada. 51QTD: 0,50 a 15,00 para curvas U1 a U5 e 0,05 a 1,00 para curvas C1 a C5. Como não será usado o elemento de sobrecorrente sequência negativa de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51QTD = 3, QRS EM Reset Delay Este ajuste define se o reset do elemento de tempo inverso será instantâneo N - ou seguirá equação, conforme característica de relé eletromecânico Y. 51QRS: Y, N. Como não será usado o elemento de sobrecorrente sequência negativa de tempo inverso, essa função está desabilitada. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

107 51QRS = N QCT Constant Time Adder (seconds) Este ajuste adiciona uma constante de tempo, quando se quer modificar a característica da curva selecionada para o elemento de sobrecorrente de sequência negativa. 51QCT: 0,00 a 1,00 segundo. Como não será usado o elemento de sobrecorrente sequência negativa de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51QCT = 0, QMR Minimum Response Time (seconds) Este ajuste adiciona um tempo de resposta mínimo, quando se quer tempos mais lentos na atuação do elemento de sobrecorrente de sequência negativa. 51QMR: 0,00 a 1,00 segundo. Como não será usado o elemento de sobrecorrente sequência negativa de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51QMR = 0, QTC Negative Sequence Time Overcurrent Torque Control (SELogic) Este ajuste define o controle de torque do elemento de sobrecorrente de sequência negativa de tempo inverso. 51QTC: SELogic Equation. Como não será usado o elemento de sobrecorrente sequência negativa de tempo inverso, essa função está desabilitada. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

108 51QTC = 1 Residual TOC Figura 23 Lógica dos elementos de sobrecorrente residual de tempo inverso 51G1T e 51G2T Level G1P Time Overcurrent Trip Pickup (amps sec) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento 1 de sobrecorrente residual de tempo inverso. 51G1P: OFF, 0,50 a 10,00 A secundários para IN = 5 A, 0,10 a 2,00 A secundários para IN = 1 A. Neste exemplo essa função não será usada. 51G1P = OFF Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

109 G1C TOC Curve Selection Este ajuste define característica de inversidade da curva utilizada para o elemento 1 de sobrecorrente residual. 51G1C: U1 a U5; C1 a C5. Como não será usado o elemento 1 de sobrecorrente residual de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51G1C = U G1TD TOC Time Dial Este ajuste define o dial de tempo correspondente a curva característica utilizada para o elemento 1 de sobrecorrente residual de tempo inverso. 51G1TD: 0,50 a 15,00 para curvas U1 a U5 e 0,05 a 1,00 para curvas C1 a C5. Como não será usado o elemento 1 de sobrecorrente residual de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51G1TD = 1, G1RS EM Reset Delay Este ajuste define se o reset do elemento 1 de tempo inverso será instantâneo N ou seguirá equação, conforme característica de relé eletromecânico Y. 51G1RS: Y, N. Como não será usado o elemento 1 de sobrecorrente residual de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51G1RS = N Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

110 G1CT Constant Time Adder (seconds) Este ajuste adiciona uma constante de tempo, quando se quer modificar a característica da curva selecionada para o elemento 1 de sobrecorrente residual de tempo inverso. 51G1CT: 0,00 a 1,00 segundo. Como não será usado o elemento 1 de sobrecorrente residual de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51G1CT = 0, G1MR Minimum Response Time (seconds) Este ajuste adiciona um tempo de resposta mínimo, quando se quer tempos mais lentos na atuação do elemento 1 de sobrecorrente residual de tempo inverso. 51G1MR: 0,00 a 1,00 segundo. Como não será usado o elemento 1 de sobrecorrente residual de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51G1MR = 0, G1TC Ground Time Overcurrent Torque Control (SELogic) Este ajuste define o controle de torque do elemento 1 de sobrecorrente residual de tempo inverso. 51G1TC: SELogic Equation. Como não será usado o elemento 1 de sobrecorrente residual de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51G1TC = 1 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

111 Level G2P Time Overcurrent Trip Pickup (amps sec) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento 2 de sobrecorrente residual de tempo inverso. 51G2P: OFF, 0,50 a 10,00 A secundários para IN = 5 A, 0,10 a 2,00 A secundários para IN = 1 A. Neste exemplo essa função não será usada. 51G2P = OFF G2C TOC Curve Selection Este ajuste define característica de inversidade da curva utilizada para o elemento 2 de sobrecorrente residual. 51G2C: U1 a U5; C1 a C5. Como não será usado o elemento 2 de sobrecorrente residual de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51G2C = U G2TD TOC Time Dial Este ajuste define o dial de tempo correspondente a curva característica utilizada para o elemento 2 de sobrecorrente residual de tempo inverso. 51G2TD: 0,50 a 15,00 para curvas U1 a U5 e 0,05 a 1,00 para curvas C1 a C5. Como não será usado o elemento 2 de sobrecorrente residual de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51G2TD = 1,50 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

112 G2RS EM Reset Delay Este ajuste define se o reset do elemento 2 de tempo inverso será instantâneo N ou seguirá equação, conforme característica de relé eletromecânico Y. 51G2RS: Y, N. Como não será usado o elemento 2 de sobrecorrente residual de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51G2RS = N G2CT Constant Time Adder (seconds) Este ajuste adiciona uma constante de tempo, quando se quer modificar a característica da curva selecionada para o elemento 2 de sobrecorrente residual de tempo inverso. 51G2CT: 0,00 a 1,00 segundo. Como não será usado o elemento 2 de sobrecorrente residual de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51G2CT = 0, G2MR Minimum Response Time (seconds) Este ajuste adiciona um tempo de resposta mínimo, quando se quer tempos mais lentos na atuação do elemento 2 de sobrecorrente residual de tempo inverso. 51G2MR: 0,00 a 1,00 segundo. Como não será usado o elemento 2 de sobrecorrente residual de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51G2MR = 0,00 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

113 G2TC Ground Time Overcurrent Torque Control (SELogic) Este ajuste define o controle de torque do elemento 2 de sobrecorrente residual de tempo inverso. 51G2TC: SELogic Equation. Como não será usado o elemento 2 de sobrecorrente residual de tempo inverso, essa função está desabilitada. 51G2TC = 1 Motor Differential Overcurrent Settings Figura 24 Lógica do elemento diferencial E87M Motor Differential Protection Enable Este ajuste define se o elemento de proteção diferencial de sobrecorrente estará habilitado para operação. Em aplicações com motores protegidos por contatores + fusíveis, deve-se desabilitar a proteção diferencial ajustando-se E87M = N. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

114 E87M: Y, N. Existem duas formas de aplicar o elemento diferencial à proteção de motores. Proteção diferencial porcentual Na prática, esta proteção é aplicada a geradores. Em motores, é comum utilizar a proteção diferencial autobalanceada, visto que possuem menor custo e maior sensibilidade em relação à proteção diferencial percentual. Figura 25 Esquema da proteção diferencial porcentual Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

115 Proteção diferencial autobalanceada Figura 26 Esquema da proteção diferencial autobalanceada Neste exemplo de aplicação será aplicada a proteção diferencial autobalanceada. E87M = Y CTR87M Differential Element CT Ratio Este ajuste define a relação do TC do elemento diferencial. CTR87M: 1 a A relação do TC do elemento diferencial utilizada é de 50-5 (Relação = 10). CTR87M = 10 Level M1P Differential 1 Pickup (amps sec) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento 1 de sobrecorrente da proteção diferencial. 87M1P: 0,05 a 8,00 A secundários, OFF. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

116 Como critério de ajuste, será considerado que o elemento diferencial deverá atuar com uma corrente mínima de 10 A no primário (ou 1 A no secundário). 87M1P = 1, M1TD Differential 1 Time Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento 1 de sobrecorrente da proteção diferencial. 87M1TD: 0,00 a 60,00 segundos. Como o relé deverá atuar instantaneamente quando ocorrer um curto-circuito no motor, este parâmetro será ajustado no menor valor possível. 87M1TD = 0, M1TC Differential 1 Torque Control (SELogic) Este ajuste define através de lógicas de controle as condições para que o elemento 1 de sobrecorrente da proteção diferencial esteja autorizado a operar. 87M1TC: SELogic Equation. Esta proteção será desabilitada em condições de partida do motor. 87M1TC = NOT 50S Level M2P Differential 2 Pickup (amps sec) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento 2 de sobrecorrente da proteção diferencial. 87M2P: 0,05 a 8,00 A secundários, OFF. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

117 Neste exemplo essa função não será usada. 87M2P = OFF M2TD Differential 2 Time Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento 2 de sobrecorrente da proteção diferencial. 87M2TD: 0,00 a 60,00 segundos. Como não será usado o segundo elemento de sobrecorrente da proteção diferencial, essa função está desabilitada. 87M2TD = 0, M2TC Differential 2 Torque Control (SELogic) Este ajuste define através de lógicas de controle as condições para que o elemento 2 de sobrecorrente da proteção diferencial esteja autorizado a operar. 87M2TC: SELogic Equation. Como não será usado o segundo elemento de sobrecorrente da proteção diferencial, esta função está desabilitada. 87M2TC = NOT 50S Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

118 Load Jam Settings Figura 27 Lógica do elemento da carga travada Level LJTPU Load Jam Trip Pickup (xfla) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de sobrecorrente de carga travada. Este parâmetro de proteção é avaliado apenas quando o motor está em operação. LJTPU: 1,00 a 6,00 xfla, OFF. Como critério de ajuste será considerado como valor de corrente de carga travada 2,5 x FLA. LJTPU = 2, LJTDLY Load Jam Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de sobrecorrente de carga travada. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

119 LJTDLY: 0,0 a 120,0 segundos. Como criterio de ajuste será considerado um valor de tempo igual a 2,0 segundos. LJTDLY = 2,0 Level LJAPU Load Jam Alarm Pickup (xfla) Este ajuste define a grandeza de operação do alarme do elemento de sobrecorrente de carga travada. LJAPU: OFF, 1,00 a 6,00 xfla. Neste exemplo essa função não será usada. LJAPU = OFF LJADLY Load Jam Alarme Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do alarme do elemento de sobrecorrente de carga travada. LJADLY: 0,0 a 120,0 segundos. Como não será usado o alarme do elemento de sobrecorrente de carga travada, essa função está desabilitada. LJADLY = 5,0 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

120 Load Loss (Undercurrent) Settings Figura 28 Lógica do elemento de subcorrente (perda de carga) Esta proteção é aplicada quando a perda de carga (perda do torque resistente) resulta em uma anomalía no funcionamento de uma máquina, como ocorre geralmente em bombas centrífugas. O ajuste deve ser superior à corrente do motor à vazio ( 20 à 30 % de IN), sendo normalmente ajustado de 40 % à 70 % da corrente nominal da máquina. A temporização é de 3,5 s. Level LLTPU Load Loss Trip Pickup (xfla) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de subcorrente. LLTPU: 0,10 a 1,00 xfla, OFF. Neste exemplo essa função não será usada. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

121 LLTPU = OFF LLTDLY Load Loss Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de subcorrente. LLTDLY: 0,4 a 120,0 segundos. Como o elemento de subcorrente não é usado, essa função está desabilitada. LLTDLY = 5,0 Level LLAPU Load Loss Alarm Pickup (xfla) Este ajuste define a grandeza de operação do alarme do elemento de subcorrente. LLAPU: 0,10 a 1,00 xfla, OFF. Neste exemplo essa função não será usada. LLAPU = OFF LLADLY Load Loss Alarm Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do alarme do elemento de subcorrente. LLADLY: 0,4 a 120,0 segundos. Como não será usado o alarme do elemento de subcorrente, essa função está desabilitada. LLADLY = 10,0 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

122 LLSDLY Load Loss Protection Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo após a partida do motor para a ativação da lógica de detecção de subcorrente. Este ajuste evita o trip do relé no momento inicial da partida. LLSDLY: 0 a 5000 segundos. Como o elemento de subcorrente não é usado, essa função está desabilitada. LLSDLY = 0 Current Imbalance Settings Figura 29 Lógica do elemento de desequilíbrio de corrente Level UBT Current Imbalance Trip Pickup (%) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de desequilíbrio de corrente. 46UBT: 5 a 80 %, OFF. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

123 Conforme norma IEC , motores síncronos com polos salientes suportam conduzir continuamente de 8 % a 10 % de corrente de sequência negativa, que dependerá do método de resfriamento. Como critério de ajuste, o valor máximo contínuo de corrente de sequência negativa será de 8 %, que equivale a um desequilíbrio de aproximadamente 13 %. 46UBT = UBTD Current Imbalance Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de desequilíbrio de corrente. 46UBTD: 0 a 240 segundos. Como critério de ajuste, o máximo valor do tempo de retardo do elemento de desequilíbrio de corrente será de 15 segundos. 46UBTD = 15 Level UBA Current Imbalance Alarm Level (%) Este ajuste define a grandeza de operação do alarme do elemento de desequilíbrio de corrente. 46UBA: 5 a 80 %, OFF. Neste exemplo essa função não será usada. 46UBA = OFF UBAD Current Imbalance Alarm Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do alarme do elemento de desequilíbrio de corrente. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

124 46UBAD: 0 a 240 segundos. Como o alarme do elemento de corrente desequilibrada não é usado, essa função está desabilitada. 46UBA = 10 Start Settings Start Monitoring START_T Start Motor Time (Seconds) Este ajuste define o tempo de partida máximo admissível para o motor. START_T: 1 a 240 segundos, OFF. Como critério de ajuste, o tempo de partida máximo admissível será ajustado em um valor superior ao tempo total de partida do motor com 80 % da tensão. Com base na folha de seletividade (Anexo I), o motor demora 14 s para acelerar na partida com 80 % da tensão nominal. Será permitido um tempo máximo de 15 s. START_T = 15 Figura 30 Corrente típica de partida do motor e ajuste do tempo de partida máximo admissível Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

125 Figura 31 Lógica de monitoramento de sequência incompleta na partida de motor síncrono Star-Delta Starting ESTAR_D Star-Delta Enable Este ajuste define se o monitoramento do tempo máximo admissível da operação do motor com conexão estrela, durante a partida estrela-delta, estará habilitado para operação. ESTAR_D: Y, N. Neste exemplo de aplicação o método de partida será direto. Essa função será desabilitada. ESTAR_D = N STAR_MAX Maximum Star-to-Delta Time (seconds) Este ajuste define o tempo máximo admissível da operação do motor com conexão estrela durante partida estrela-delta. STAR_MAX: 1 a 600 segundos, OFF. Como o monitoramento da partida estrela-delta não está sendo usado, essa função está desabilitada. STAR_MAX = OFF Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

126 Start Control MAXSTART Maximum Starts Per Hour Este ajuste define o número máximo de partidas por hora especificadas para o motor. MAXSTART: 1 a 15, OFF. Neste exemplo será considerada 1 partida por hora. MAXSTART = TBSDLY Minimum Time Between Starts (mins) Este ajuste define o tempo mínimo do intervalo entre partidas especificado para o motor. TBSDLY: 1 a 150 minutos, OFF. Será considerado um tempo mínimo entre partidas de 60 minutos. TBSDLY = ABSDLY Anti-backspin Restart Delay (mins) Este ajuste define o tempo de retardo da partida do motor para evitar a operação durante o período de backspin. ABSDLY: 1 a 1500 minutos, OFF. Essa função é importante em aplicações com bombas, pois a parada do motor pode causar a rotação no sentido contrário ao normal no momento de uma nova partida. Esta função não será considerada nesta aplicação. ABSDLY = OFF Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

127 Phase Reversal Figura 32 Lógica do elemento de proteção de fase reversa E47T Phase Reversal Detection Enable Este ajuste define se o elemento de proteção de fase reversa estará habilitado para operação. Quando esta função é habilitada, o relé atua em 0,5 segundo depois de verificada a oposição de fases. E47T: Y, N. E47T = Y Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

128 Speed Switch Figura 33 Lógica da função de chaveamento de subvelocidade (rotor travado) SPDSDLYT Speed Switch Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento adcional de rotor travado caso a chave de subvelocidade não se encontre fechada após a partida do motor. SPDSDLYT: 1 a 240 segundos, OFF. Neste exemplo essa função não será usada. SPDSDLYT = OFF SPDSDLYA Speed Switch Alarm Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo utilizado para gerar uma advertência de rotor travado caso a chave de subvelocidade não se encontre fechada após a partida do motor. SPDSDLYA: 1 a 240 segundos, OFF. Neste exemplo essa função não será usada. SPDSDLYA = OFF Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

129 Figura 34 Condição de rotor travado na partida do motor PTC (Positive Temperature Coefficient) Setting EPTC PTC Thermistor Enable Este ajuste define se a proteção térmica do motor via termistores estará habilitada. Pode-se conectar até 6 termistores (PTC) no SEL Os detectores são normalmente incorporados ao estator do motor, monitorando a atual temperatura do enrolamento. Esta função é independente do modelo térmico. EPTC: Y, N. Neste exemplo não será considerado o monitoramento dos enrolamentos do estator via PTCs. EPTC = N Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

130 Figura 35 Curva característica do PTC RTD (Resistance Temperature Device) Settings O relé SEL possui entradas opicionais para o monitoramento de RTDs que complementam a proteção de sobrecarga térmica dos enrolamentos do motor, bem como dos mancais e da carga acoplada. Pode-se monitorar até 10 entradas de RTDs através de um cartão interno, ou até 12 entradas via módulo externo tipo SEL E49RTD RTD Enable Este ajuste define se a medição de temperatura estará disponível através das 12 entradas externas de RTDs (módulo SEL-2600) ou das 10 entradas de RTDs com cartão interno. E49RTD: INT, EXT, NONE. E49RTD = INT RTD 1 a RTD RTDnLOC RTDn Location Este ajuste define na entrada n (com n de 1 a 12) a localização no motor onde será monitorada a temperatura: enrolamento do estator (WDG), mancal (BRG), ambiente (AMB) ou outros pontos (OTH). Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

131 RTDnLOC: OFF, WDG, BRG, AMB, OTH. Será considerado o monitoramento via seis RTDs conectados ao enrolamento do estator (dois por fase), um RTDs conectado ao mancal dianteiro e outro no mancal traseiro. Visto que a temperatura será monitorada via RTDs conectados ao cartão interno do relé, com limite de 10 pontos de monitoramento, os elementos RTD11LOC e RTD12LOC estão desabilitados. RTD1LOC = WDG RTD2LOC = WDG RTD3LOC = WDG RTD4LOC = WDG RTD5LOC = WDG RTD6LOC = WDG RTD7LOC = BRG RTD8LOC = BRG RTD9LOC = OFF RTD10LOC = OFF RTD11LOC = OFF RTD12LOC = OFF RTDnTY RTDn Type Este ajuste define na entrada n (com n de 1 a 12) o tipo do RTD do grupo configurável: 100-ohm platina (PT100), 100-ohm níquel (NI100), 120-ohm níquel (NI120) ou 10-ohm cobre (CU10). RTDnTY: PT100, NI100, NI120, CU10. Neste exemplo todos os RTDs serão do tipo 100-ohm platina (PT100). RTD1TY = PT100 RTD2TY = PT100 RTD3TY = PT100 RTD4TY = PT100 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

132 RTD5TY = PT100 RTD6TY = PT100 RTD7TY = PT100 RTD8TY = PT TRTMPn RTDn Trip Pickup ( C) Este ajuste define a grandeza de operação para trip da temperatura na entrada n (com n de 1 a 12). TRTMPn: 1 a 250 C, OFF. Da folha de dados do fabricante tem-se que a elevação máxima de temperatura permitida para o motor é de 100 C em um ambiente com temperatura máxima de 40 C (classe F). Como critério de ajuste, será considerada uma temperatura para TRIP de 15 C acima do especificado. Quanto a temperatura de trip dos mancais, esta dependerá do óleo lubrificante utilizado, sendo: Lubrificante Temperatura de Trip Óleo mineral 100 ºC Óleo sintético 130 ºC Neste exemplo de aplicação será considerado o óleo sintético como lubrificante dos mancais. Deve-se sempre consultar o fabricante para a definição das temperaturas de TRIP por temperatura. TRTMP1 = 155 TRTMP2 = 155 TRTMP3 = 155 TRTMP4 = 155 TRTMP5 = 155 TRTMP6 = 155 TRTMP7 = 130 TRTMP8 = 130 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

133 ALTMPn RTDn Alarm Pickup ( C) Este ajuste define a grandeza de operação para alarme da temperatura na entrada n (com n de 1 a 12). ALTMPn: 1 a 250 C, OFF. Como critério de ajuste será considerado 5 ºC acima do valor máximo de temperatura permitida. Quanto a temperatura de alarme dos mancais, esta dependerá do óleo lubrificante utilizado, sendo: Lubrificante Temperatura de Alarme Óleo mineral 90 ºC Óleo sintético 120 ºC Neste exemplo de aplicação será considerado o óleo sintético como lubrificante dos mancais. Deve-se sempre consultar o fabricante para a definição das temperaturas de ALARME por temperatura. ALTMP1 = 145 ALTMP2 = 145 ALTMP3 = 145 ALTMP4 = 145 ALTMP5 = 145 ALTMP6 = 145 ALTMP7 = 120 ALTMP8 = EWDGV Winding Trip Voting Este ajuste define que o sinal de trip somente poderá ocorrer se dois ou mais RTDs conectados ao enrolamento do estator tiverem suas temperaturas de trip ultrapassadas. EWDGV: Y, N. Neste exemplo esse parâmetro não será utilizado. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

134 EWDGV = N EBRGV Bearing Trip Voting Este ajuste define que o sinal de trip somente poderá ocorrer se dois ou mais RTDs conectados ao mancal tiverem suas temperaturas de trip ultrapassadas. EBRGV: Y, N. Neste exemplo esse parâmetro não será utilizado. EBRGV = N ERTDBIAS RTD Temperature Biasing Este ajuste permite a estimativa do valor de trip de temperatura para o RTD quando é utilizado um RTD para temperatura ambiente e ajustado o valor de trip de temperatura para um ou mais RTDs de enrolamento. ERTDBIAS: Y, N. Neste exemplo esse parâmetro não será utilizado. ERTDBIAS = N Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

135 Under/Over Voltage Settings Undervoltage Figura 36 Lógica dos elementos de subtensão (dependendo do tipo de conexão dos TPs) Level P1P Undervoltage Trip Pickup (xvnom) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de subtensão de fase. 27P1P: 0,02 a 1,00 xvnom, OFF. Como critério de ajuste, será considerada uma queda de tensão menor ou igual a 10 %, ou seja, operação com tensão mínima de 90 % da tensão nominal. Este parâmetro pode operar indevidamente durante a partida do motor. Desta forma, utilizou- Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

136 se da seguinte lógica para o bloqueio da função durante a partida. SV03 = 27P1T AND NOT 50S SV03PU = 0,00 SV03DO = 0,00 A variável SV03PU foi mantida sem temporização visto que este elemento será temporizado via parâmetro 27P1D. O parâmetro 27P1T já indica TRIP. De forma alternativa pode-se ajustar: SV03 = 27P1 AND NOT 50S SV03PU = 2,00 SV03DO = 0,00 Neste caso será considerada a temporização SV03PU e o parâmetro 27P1D não terá função. O Word bit SV03T será direcionado à logica de TRIP no lugar do 27P1T. Quando não for inserido o bloqueio da função durante a partida, recomenda-se ajustar 27P1P = 0,80. 27P1P = 0, P1D Undervoltage Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de subtensão de fase. 27P1D: 0,0 a 120,0 segundos. Como critério de ajuste, será considerado um tempo de retardo de 2,0 segundos. 27P1D = 2,0 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

137 Level P2P Undervoltage Warn Pickup (xvnom) Este ajuste é utilizado para gerar uma advertência quando o valor de tensão de fase atingir um valor inferior ao ajustado. 27P2P: 0,02 a 1,00 VNOM, OFF. Como critério de ajuste, será considerada uma queda de tensão menor ou igual a 5 %, ou seja, operação com tensão mínima de 95 % da tensão nominal. 27P2P = 0, P2D Undervoltage Warn Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo para gerar uma advertência quando o valor de tensão de fase atingir um valor inferior ao ajustado. 27P2D: 0,0 a 120,0 segundos. Será considerada uma temporização de 10 s. 27P2D = 10,0 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

138 Overvoltage Elements Figura 37 Lógica dos elementos de sobretensão (dependendo do tipo de conexão dos TPs) Level P1P Overvoltage Trip Pickup (xvnom) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de sobretensão de fase. 59P1P: 1,00 a 1,20 xvnom, OFF. Como critério de ajuste, será considerado um acréscimo de tensão menor ou igual a 10 %, ou seja, operação com tensão máxima de 110 % da tensão nominal. 59P1P = 1,10 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

139 P1D Overvoltage Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de sobretensão de fase. 59P1D: 0,0 a 120,0 segundos. Como critério de ajuste, será considerado um tempo máximo de 1,0 segundo. 59P1D = 1,0 Level P2P Overvoltage Alarm Pickup (xvnom) Este ajuste é utilizado para gerar uma advertência quando o valor de tensão de fase atingir um valor superior ao ajustado. 59P2P: 0,02 a 1,20 VNOM, OFF. Como critério de ajuste, será considerado um acréscimo de tensão menor ou igual a 5 %, ou seja, operação com tensão máxima de 105 % da tensão nominal. 59P2P = 1, P2D Overvoltage Alarm Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo para gerar uma advertência quando o valor de tensão de fase atingir um valor superior ao ajustado. 59P2D: 0,0 a 120,0 segundos. Será considerada uma temporização de 10 s. 59P2D = 10,0 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

140 VAR Settings A função de potência reativa pode ser aplicada como uma proteção adicional para detectar perda de sincronismo ou perda de campo. O elemento VAR é desabilitado durante a partida do motor ou quando o motor está parado. Figura 38 Lógica dos elementos de potência reativa Level NVARTP Negative VAR Trip Pickup (kvar pri) Este ajuste define a partida do elemento de potência reativa negativa (potência reativa que sai do motor). As conversões de direção e sinal de potência podem ser visualizadas na Figura 38. NVARTP: 1 a kvar, OFF. Neste exemplo essa função não será usada. NVARTP = OFF Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

141 PVARTP Positive VAR Trip Pickup (kvar pri) Este ajuste define a partida do elemento de potência reativa positiva (potência reativa que chega ao motor). As conversões de direção e sinal de potência podem ser visualizadas na Figura 38. PVARTP: 1 a kvar, OFF. Neste exemplo essa função será usada como uma proteção adicional para detectar perda de campo. Nesta aplicação, o motor possui fator de potência de 0,95 sobreexcitado, ou seja, fornece reativo para a rede. Devido à perda do campo, o motor irá consumir reativo da rede. Como critério de ajuste, uma variação acima de 0,15 no fator de potência será considerada a perda de campo. SN = 3 UN IN = 3 13,8 228,4 = 5,459 MVA cos ϕ = 0,95 0,15 = 0,90 = CAP P = 5,459 0,90 = 4,913 MW IND P S N Q = SN P = 5,459 4,913 = 2,380 MVAr 2 O elemento de potência reativa permanece desabilitado durante a partida do motor ou quando este permanece parado. PVARTP = VARTD VAR Trip Delay (Seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de potência reativa. VARTD: 1 a 240 segundos. Será considerado um tempo de retardo de 1 s. VARTD = 1 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

142 Level NVARAP Negative VAR Alarm Pickup (kvar pri) Este ajuste define a grandeza de operação do alarme do elemento de potência reativa negativa (potência reativa que sai do motor). NVARAP: 1 a kvar, OFF. Neste exemplo essa função não será usada. NVARAP = OFF PVARAP Positive VAR Alarm Pickup (kvar pri) Este ajuste define a grandeza de operação do alarme do elemento de potência reativa positiva (potência reativa que chega ao motor). PVARAP: 1 a kvar, OFF. Neste exemplo essa função não será usada. PVARAP = OFF VARAD VAR Alarm Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do alarme do elemento de potência reativa. VARAD: 1 a 240 segundos. Como o alarme do elemento de potência reativa não é usado, essa função está desabilitada. VARAD = 1 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

143 VARDLY VAR Arming Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo para ativação do elemento de potência reativa. VARDLY: 0 a 5000 segundos. Após a partida do motor, será realizada a sincronização do motor com a rede. Deve-se retardar a função até que a tensão e a corrente estejam estabilizadas, a fim de evitar atuações indevidas durante oscilações de potência. Será considerada uma temporização de 5 segundos. VARDLY = 5 Loss of Field Settings Figura 39 Lógica dos elementos de perda de campo Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

144 Figura 40 Característica de operação dos elementos de perda de campo E40 Loss-of-Field Protection Enable Este ajuste define se a proteção de perda de campo será habilitada. E40: Y, N. E40 = Y Zone Z1P Zone 1 Mho Diameter (ohms sec) Este ajuste define o diâmetro da impedância do elemento de Zona 1 da função de perda de excitação. 40Z1P: 0,1 a 100,0 ohms sec, OFF. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

145 Dados do motor síncrono usado no exemplo (valores não saturados): Reatância síncrona de eixo direto (Xd) = 2,07 pu Reatância transitória de eixo direto (X d) = 0,34 pu Reatância sub-transitória de eixo direto (X d) = 0,18 pu Conforme Figura 40, o diâmetro da zona 1 é ajustado igual a 1,0 pu. 40Z1P = VNOM 3 INOM Un VNOM = = = 115 RTP 120 In 228,4 INOM = = = 2,284 A RTC Z1P = = 29,1Ω 3 2,284 40Z1P = 29, XD1 Zone 1 Offset Reactance (ohms sec) Este ajuste define o offset da reatância do elemento de Zona 1 da função de perda de excitação. 40XD1: 0,0 a 50,0 ohms sec. O offset da reatância do elemento da Zona 1 deve ser ajustado igual a metade da reatância transitória do gerador (X'd), em ohms secundários. X' d 0,34 40XD1 = 40Z1P = 29,1 = 4,9 ohms sec XD1 = 4,9 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

146 Z1D Zone 1 Pickup Time Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de Zona 1 da proteção de perda de excitação. 40Z1D: 0,00 a 400,00 segundos. A Zona 1 do elemento de proteção de perda de excitação é normalmente aplicado sem temporização intencional. 40Z1D = 0,00 Zone Z2P Zone 2 Mho Diameter (ohms sec) Este ajuste define o diâmetro da impedância do elemento de Zona 2 da função de perda de excitação. 40Z2P: 0,1 a 100,0 ohms sec, OFF. Dados do motor síncrono usado no exemplo (valores não saturados): Reatância síncrona de eixo direto (Xd) = 2,07 pu Reatância transitória de eixo direto (X d) = 0,34 pu Reatância sub-transitória de eixo direto (X d) = 0,18 pu O diâmetro do elemento de Zona 2 deve ser ajustado igual a reatância síncrona do gerador (Xd), em ohms secundários. 40Z2P = Xd 40Z1P = 2,07 29,1 = 60,2 ohms sec 40Z2P = 60, XD2 Zone 2 Offset Reactance (ohms sec) Este ajuste define o offset da reatância do elemento de Zona 2 da função de perda de excitação. 40XD2: 0,0 a 50,0 ohms sec. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

147 O offset da reatância do elemento de Zona 2 deve ser ajustado igual a metade da reatância transitória do gerador (X'd), em ohms secundários. X' d 0,34 40XD2 = 40Z1P = 29,1 = 4,9 ohms sec XD2 = 4, Z2D Zone 2 Pickup Time Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de Zona 2 da proteção de perda de excitação. 40Z2D: 0,00 a 400,00 segundos. A Zona 2 do elemento de proteção de perda de excitação é normalmente aplicado com temporização intencional, tipicamente de 0,5 à 0,6 segundo. 40Z2D = 0, ZTC 40Z Element Torque Control (SELogic) Este ajuste define através de lógicas de controle as condições para que a proteção de perda de excitação esteja autorizada a operar. 40ZTC: SELogic. A proteção de perda de excitação deverá operar somente quando o motor estiver em regime nominal de operação e se não houver perda de potencial (tensões recebidas pelo relé através de TPs). 40ZTC = NOT LOP AND SRUNNING Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

148 Out of Step Settings Os relés SEL contêm elementos para detectar condições de perda de sincronismo entre duas fontes de energia elétrica. A perda de sincronismo de um motor síncrono pode ocorrer devido a fatores tais como a operação subexcitada, redução excessiva da tensão de suprimento ou devido a um carregamento excessivo no eixo. É necessário detectar e isolar uma condição perda de sincronismo o mais rápido possível, devido à presença de uma corrente de pico elevada, fadiga do enrolamento e altos torques do eixo. A proteção contra perda de sincronismo tem como princípio de operação o rastreamento da trajetória da impedância de sequência positiva, que irá distinguir entre curto-circuito e uma condição de perda de sincronismo. Este esquema de proteção consiste em um ou dois elementos de impedância, definidos como blinder simples e blinder duplo, e um relé supervisor com característica mho. O relé deve operar assim que a impedância aparente se situe dentro da característica mho e cruze os blinders. Além disso, ambos os esquemas incluem supervisão de corrente e controle de torque para supervisionar a operação do elemento de perda de sincronismo. As Figuras 41 e 42 apresentam respectivamente as lógicas dos esquemas com blinder simples e blinder duplo. A zona de operação é dada pela região hachurada nas Figuras 43 e 44. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

149 Figura 41 Lógica do esquema com blinder simples Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

150 Figura 42 Lógica do esquema com blinder duplo Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

151 E78 Out-of-Step Protection Enable Este ajuste define se a proteção de perda de sincronismo utilizará o esquema com blinder simples (1B) ou com blinder duplo (2B), ou se a proteção não será habilitada para operação (N). E78: N, 1B, 2B. Utilizando o esquema com blinder simples: O esquema com blinder simples, mostrado na Figura 43, consiste de um elemento mho 78Z1, um blinder direito 78R1 e um blinder esquerdo 78R2. Figura 43 Característica de operação do elemento de perda de sincronismo com blinder simples E78 = 1B FWD Forward Reach Reactance (ohms sec) Este ajuste define o alcance do elemento de distância tipo mho de sentido direto, da proteção de perda de sincronismo. 78FWD: 0,1 a 100,0 ohms sec. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

152 Um estudo de estabilidade transitória, normalmente fornece dados suficientes para os ajustes corretos dos elementos de perda de sincronismo e temporizadores. A zona de proteção de perda de sincronismo, a qual é limitada pelo elemento mho 78Z1, deve incluir o motor síncrono. Normalmente, o ajuste do alcance reverso (78REV) é de 2 a 3 vezes a reatância transitória do motor síncrono (X'd) e o ajuste do alcance para frente (78FWD) é de 0,05 a 0,15 vezes a reatância transitória do motor síncrono (X'd), para ter uma cobertura adequada. Ajuste os blinders esquerdo e direito para detectar todas as condições de perda de sincronismo. Para fazer isso, os blinders direito e esquerdo são ajustados de modo que os ângulos equivalentes da máquina α e β sejam aproximadamente 120 graus, conforme mostrado na Figura 44. Diferença de ângulos de 120 graus ou maior entre as duas fontes normalmente resulta em perda de sincronismo. Certifique-se que o elemento Mho e os blinders não inclua a máxima carga possível do motor, para evitar a afirmação dos elementos 78Z1, 78R1 e 78R2 em operação normal do sistema. Figura 44 Ajustes típicos do elemento de perda de sincronismo com blinder simples Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

153 78FWD = 0,15 X' d Z BASE(SEC) Z BASE(SEC) = VNOM 3 INOM Un VNOM = = = 115 RTP 120 In 228,4 INOM = = = 2,284 A RTC Z BASE (SEC) = = 3 2,284 29,1Ω 78FWD = 0,15 0,34 29,1 = 1,5Ω 78FWD = 1, REV Reverse Reach Reactance (ohms sec) Este ajuste define o alcance do elemento de distância tipo mho de sentido reverso, da proteção de perda de sincronismo. 78REV: 0,1 a 100,0 ohms sec. 78REV = 3 X' d Z BASE(SEC) 78REV = 3 0,34 29,1 = 29,7Ω 78REV = 29, R1 Right Hand Blinder (ohms sec) Este ajuste define o blinder direito da proteção de perda de sincronismo. 78R1: 0,1 a 50,0 ohms sec. O ajuste do blinder deve ser maior ou igual a cinco por cento do ajuste do alcance para frente ou reverso, o que for maior. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

154 78R1 = 0,05 78REV = 0,05 29,7 = 1,5Ω 78R1 = 1, R2 Left Hand Blinder (ohms sec) Este ajuste define o blinder esquerdo da proteção de perda de sincronismo. 78R2: 0,1 a 50,0 ohms sec. O ajuste do blinder deve ser maior ou igual a cinco por cento do ajuste do alcance para frente ou reverso, o que for maior, assim como o ajuste do parâmetro 78R1. 78R2 = 1, TD Out-of-Step Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo da função de trip da proteção de perda de sincronismo. 78TD: 0,00 a 1,00 segundo. Esta função será ajustada para atuar instantaneamente. 78TD = 0, TDURD Out-of-Step Trip Duration (seconds) Este ajuste define o tempo mínimo que o contato de trip permanecerá fechado (dropout), independentemente do tempo que a proteção permaneceu atuada. 78TDURD: 0,00 a 5,00 segundos. O ajuste padrão para 78TDURD é zero. O Word bit OOST está incluso na lógica padrão de trip do relé (TR), que já considera o tempo de dropout definido em TDURD. Entretanto, se a aplicação requer uma temporização adicional de dropout, deve-se ajustar a Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

155 temporização desejada em 78TDURD e configurar o Word bit OOST diretamente na variável de saída (OUT) para TRIP. Supor que esta aplicação requer um tempo de dropout de 1 segundo. Assim sendo, deve-se ajustar 78TDURD = 1,00. O Word bit OOST será direcionado à saída OUT103 (TRIP). 78TDURD = 1, ABC Positive Sequence Current Supervision (amps sec) Este ajuste define a corrente de sequência positiva para a supervisão dos elementos de perda de sincronismo. 50ABC: 0,25 a 30,00 amps sec. Normalmente um ajuste de 0,25 A é adequado para a maioria das aplicações. Entretanto, um ajuste superior pode ser aplicado com base no valor mínimo esperado de oscilação de corrente. Deve-se atentar que níveis de corrente de sequência positiva inferiores ao ajuste 50ABC resultam no bloqueio da função de perda de sincronismo. 50ABC = 0, OOSTC 78 Element Torque Control (SELogic) Este ajuste define o controle de torque dos elementos de perda de sincronismo. OOSTC: SELogic. Os elementos de perda de sincronismo são habilitados quando o resultado de OOSTC é igual ao nível lógico 1. Os elementos são bloqueados quando o resultado de OOSTC é igual a lógica 0. O ajuste padrão para o controle de torque do elemento 78 é 1. Se esse valor for deixado em 1, o elemento de perda de sincronismo não será controlado por nenhuma outra condição externa ao elemento. No entanto, o usuário pode bloquear a operação do elemento 78 para determinadas condições, tais como a presença de excessivas correntes de sequência negativa, através do ajuste OOSTC = NOT 50Q1P. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

156 Para prevenir desligamentos indevidos causados po oscilações de potência imediatamente após o processo de sincronização, uma temporização adicional pode ser necessária. Uma temporização adicional de 5 segundos depois de verificado que não há perda de potêncial (TPs) e que o motor encontra-se em regime de operação será adicionada via temporizadores SELogic. Após este tempo, o elemento OOSTC receberá nível lógico 1. SV04PU = 5,00 SV04DO = 0,00 SV04 = NOT LOP AND SRUNNING OOSTC = SV04T OOSTC = SV04T Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

157 Utilizando o esquema com blinder duplo: O esquema com blinder duplo, mostrado na Figura 45, consiste de um elemento mho 78Z1 e dois pares de blinders: blinder externo 78R1 e blinder interno 78R2. Este esquema utiliza um temporizador 78D como parte da lógica para detectar condições de perda de sincronismo. Figura 45 Característica de operação do elemento de perda de sincronismo com blinder duplo E78 = 2B FWD Forward Reach Reactance (ohms sec) Este ajuste define o alcance do elemento de distância tipo mho de sentido direto da proteção de perda de sincronismo. 78FWD: 0,1 a 100,0 ohms sec. A zona de proteção de perda de sincronismo, a qual é limitada pelo elemento mho 78Z1, deve incluir o motor síncrono. Normalmente, o ajuste do alcance reverso (78REV) é de 2 a 3 vezes a reatância transitória do motor síncrono (X'd) e o ajuste do alcance para frente (78FWD) é de 0,05 a 0,15 vezes a reatância Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

158 transitória do motor síncrono (X'd), para ter uma cobertura adequada. Ajuste o blinder interno 78R2 para detectar todas as condições de perda de sincronismo. Para fazer isso, ajuste o blinder interno, de modo que o ângulo equivalente da máquina α, mostrado na Figura 46, seja de aproximadamente 120 graus. Um ângulo de separação de 120 graus ou maior entre as duas fontes geralmente resulta em perda de sincronismo. O blinder externo 78R1 e o temporizador 78D devem ser ajustados para satisfazer o seguinte: O blinder externo não deve sensibilizar em carga máxima. O blinder externo deve ficar fora do círculo mho para satisfazer a lógica do relé. O blinder externo deve estar separado do blinder interno o suficiente para garantir que o temporizador 78D cronometre exatamente o tempo do ciclo de escorregamento da perda de sincronismo. 78FWD = 0,15 X' d Z BASE(SEC) Z BASE(SEC) = VNOM 3 INOM Un VNOM = = = 115 RTP 120 In 228,4 INOM = = = 2,284 A RTC Z BASE (SEC) = = 3 2,284 29,1Ω 78FWD = 0,15 0,34 29,1 = 1,5Ω Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

159 Figura 46 Ajustes típicos do elemento de perda de sincronismo com blinder duplo 78FWD = 1, REV Reverse Reach Reactance (ohms sec) Este ajuste define o alcance do elemento de distância tipo mho de sentido reverso da proteção de perda de sincronismo. 78REV: 0,1 a 100,0 ohms sec. 78REV = 3 X' d Z BASE(SEC) 78REV = 3 0,34 29,1 = 29,7Ω Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

160 78REV = 29, R1 Outer Resistance Blinder (ohms sec) Este ajuste define o blinder externo da proteção de perda de sincronismo. 78R1: 0,1 a 50,0 ohms sec. 78FWD + 78REV 1,5 + 29,7 78R1 = = 15,6Ω R1 = 16, R2 Inner Resistance Blinder (ohms sec) Este ajuste define o blinder interno da proteção de perda de sincronismo. 78R2: 0,1 a 50,0 ohms sec. O ajuste do blinder deve ser maior ou igual a cinco por cento do ajuste do alcance para frente ou reverso, o que for maior. 78R1 = 0,05 78REV = 0,05 29,7 = 1,5Ω 78R2 = 1, D Out-of-Step Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo da lógica de perda de sincronismo. O esquema utiliza um temporizador 78D como parte da lógica, para detectar condições de perda de sincronismo. O esquema declara uma condição de perda de sincronismo, se a impedância de sequência positiva permanece entre os dois blinders por mais de 78D segundos e avança dentro do blinder interno. A lógica envia um trip uma vez que uma condição de perda de sincronismo é estabelecida e a impedância de sequência positiva sai do círculo mho. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

161 78D: 0,00 a 1,00 segundo. Ajuste 78D em aproximadamente 0,034 segundo (dois ciclos), como prevenção para oscilação que se movimentam a 30 graus por ciclo ou menos. Será considerado 0,05 s. 78D = 0, TD Out-of-Step Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo da função de trip da proteção de perda de sincronismo. 78TD: 0,00 a 1,00 segundo. Esta função será ajustada para atuar instantaneamente. 78TD = 0, TDURD Out-of-Step Trip Duration (seconds) Este ajuste define o tempo mínimo que o contato de trip permanecerá fechado (dropout), independentemente do tempo que a proteção permaneceu atuada. 78TDURD: 0,00 a 5,00 segundos. O ajuste padrão para 78TDURD é zero. O Word bit OOST está incluso na lógica padrão de trip do relé (TR), que já considera o tempo de dropout definido em TDURD. Entretanto, se a aplicação requer uma temporização adicional de dropout, deve-se ajustar a temporização desejada em 78TDURD e configurar o Word bit OOST diretamente na variável de saída (OUT) para TRIP. Supor que esta aplicação requer um tempo de dropout de 1 segundo. Assim sendo, deve-se ajustar 78TDURD = 1,00. O Word bit OOST será direcionado à saída OUT103 (TRIP). 78TDURD = 1,00 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

162 ABC Positive Sequence Current Supervision (amps sec) Este ajuste define a corrente de sequência positiva para a supervisão dos elementos de perda de sincronismo. Se a corrente for inferior à do ajuste 50ABC, a função de perda de sincronismo é bloqueada. 50ABC: 0,25 a 30,00 Amps sec. Normalmente um ajuste de 0,25 A é adequado para a maioria das aplicações. Entretanto, um ajuste superior pode ser aplicado com base no valor mínimo esperado de oscilação de corrente. Deve-se atentar que níveis de corrente de sequência positiva inferiores ao ajuste 50ABC resultam no bloqueio da função de perda de sincronismo. 50ABC = 0, OOSTC 78 Element Torque Control (SELogic) Este ajuste define o controle de torque dos elementos de perda de sincronismo. OOSTC: SELogic. Os elementos de perda de sincronismo são habilitados quando o resultado de OOSTC é igual ao nível lógico 1. Os elementos são bloqueados quando o resultado de OOSTC é igual à lógica 0. O ajuste padrão para o controle de torque do elemento 78 é 1. Se esse valor for deixado em 1, o elemento de perda de sincronismo não será controlado por nenhuma outra condição externa ao elemento. No entanto, o usuário pode bloquear a operação do elemento 78 para determinadas condições, tais como a presença de excessivas correntes de sequência negativa, através do ajuste OOSTC = NOT 50Q1P. Para prevenir desligamentos indevidos causados po oscilações de potência imediatamente após o processo de sincronização, uma temporização adicional pode ser necessária. Uma temporização adicional de 5 segundos depois de verificado que não há perda de potêncial (TPs) e que o motor encontra-se em regime de operação será adicionada via temporizadores Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

163 SELogic. Após este tempo, o elemento OOSTC receberá nível lógico 1. SV04PU = 5,00 SV04DO = 0,00 SV04 = NOT LOP AND SRUNNING OOSTC = SV04T OOSTC = SV04T Field Resistance Settings Esta característica está disponível somente se um transdutor DC externo é usado separadamente para converter a corrente DC do campo em um sinal de 4 a 20 ma ou 0 a 10 Vdc, que é direcionado a entrada IEX (corrente de campo) e se um divisor de tensão externo é conectado para converter a tensão DC de excitação para um sinal reduzido de tensão, que é direcionado a entrada VEX.FDCURIN. Deve-se ajustar os parâmetros FD_20 ma / FD_5 V em Field Current Settings para a detecção da corrente de campo. A resistência de campo é calculada pela relação da tensão de campo pela corrente de campo. Se a resistência de campo superar os ajustes dos parâmetros FDRES1P e FDRES2P por um tempo superior a 10 segundos, o relé emitirá um sinal de alarme FDRES1P Field Resistance Warning 1 (ohms pri) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento 1 de monitoramento da temperatura do campo por cálculo da resistência. FDRES1P: 0,10 a 500,00 ohms pri, OFF. A resistência do enrolamento de campo é de 1,32 Ω à 25 ºC, e a máxima elevação de temperatura permitida é de 80 ºC. O valor final da resistência será de: R T 80 = RI 1+ = 1,32 1+ TI 234, ,5 F = Sendo: 1,73Ω RF RI resistência à temperatura final, em Ohms; resistência à temperatura inicial, em Ohms; Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

164 TI T temperatura inicial, em ºC; variação da temperatura. FDRES1P = 1, FDRES2P Field Resistance Warning 2 (ohms pri) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento 2 de monitoramento da temperatura do campo por cálculo da resistência. FDRES2P: 0,10 a 500,00 ohms pri, OFF. Neste exemplo este elemento não será usado. FDRES2P = OFF FDRESTC Field Current Torque Control (SELogic) Este ajuste define o controle de torque dos elementos de monitoramento da temperatura do campo por cálculo da resistência. FDRESTC: SELogic. O monitoramento da temperatura do campo por cálculo da resistência deverá operar somente quando o motor estiver em regime nominal de operação. FDRESTC = SRUNNING Field Current Settings Esta característica está disponível somente se um transdutor DC externo é usado separadamente para converter a corrente DC do campo em um sinal de 4 a 20 ma ou 0 a 10 Vdc, que é direcionado a entrada IEX (corrente de campo). Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

165 FDCURIN Field Current Input Type Este ajuste define se a corrente do campo será convertida em sinal 4 a 20 ma (I) ou 0 a 10 Vdc (V). FDCURIN: I, V. FDCURIN = I FD_20mA Field Current at 20mA (amps dc pri) Este ajuste define o valor da corrente primária no campo que se convertida equivale a um sinal de 20 ma no relé. Este parâmetro é habilitado quando FDCURIN = I. FD_20mA: 1,0 a 2000,0 amps dc pri. FD_20mA = 300, FD_5V Field Current at 5V (amps dc pri) Este ajuste define o valor da corrente primária no campo que se convertida equivale a um sinal de 5 V no relé. Este parâmetro é habilitado quando FDCURIN = V. FD_5V: 1,0 a 2000,0 amps dc pri. Neste exemplo, a corrente de campo será convertida para um sinal de 4 a 20 ma (FDCURIN = I). Portanto, este parâmetro está desabilitado. FD_5V = 400,0 Field Undercurrent Este elemento pode ser utilizado como uma proteção adicional para detectar perda de campo. Neste exemplo de aplicação, a corrente nominal DC do campo do motor é de 162,7 Acc. A Figura 47 apresenta a curva V característica deste motor, que mostra a relação entre a corrente da armadura e a corrente de campo para um valor constante de tensão. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

166 Figura 47 Curva V do motor síncrono de 5000 kw 13,8 kv FDUC1P Field Undercurrent Trip Pickup (amps dc pri) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de subcorrente de campo. FDUC1P: 1,0 a 2000,0 amps dc pri, OFF. A corrente de campo com o motor sem carga (vazio) é de 65,7 A, ou seja, em condições normais de operação, esta será a mínima corrente que circulará no enrolamento de campo, atentando que o motor não trabalha subexcitado. Este elemento será utilizado para detectar perda de campo, e será sensibilizado quando a corrente cair abaixo da corrente de campo na operação à vazio. Como critério de ajuste, este parâmetro será ajustado em 90 % da corrente de campo com o motor à vazio, ou 59,1 A. FDUC1P = 59,1 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

167 FDUC1D Field Undercurrent Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de subcorrente de campo. FDUC1D: 0,3 a 100,0 segundos. Será adicionada uma temporização de 3 segundos. FDUC1D = 3, FDUC2P Field Undercurrent Alarm Pickup (amps dc pri) Este ajuste define a grandeza de operação do alarme do elemento de subcorrente de campo. FDUC2P: 1,0 a 2000,0 amps dc pri, OFF. Neste exemplo está função não será usada. FDUC2P = OFF FDUC2D Field Undercurrent Alarm Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do alarme do elemento de subcorrente de campo. FDUC2D: 0,3 a 100,0 segundos. Como não será usado o alarme do elemento de subcorrente de campo, esta função está desabilitada. FDUC2D = 5,0 Field Overcurrent Settings Este elemento pode ser utilizado como uma proteção adicional para detectar curto-circuito no circuito de campo. O curto-circuito das espiras do campo pode acarretar em uma excitação menor que a requerida, causando a desincronização do motor com a rede. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

168 FDOC1P Field Overcurrent Trip Pickup (amps dc pri) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de sobrecorrente de campo. FDOC1P: 1,0 a 2000,0 amps dc pri, OFF. Este parâmetro será ajustado para atender os limites de sobrecorrente do circuito de campo conforme estabelecidos pelo IEEE Std C Figura 48 Limite térmico do enrolamento de campo para máquinas de polos lisos Conservativamente, o elemento de sobrecorrente de campo (DC) será ajustado em 110 % com temporização de 3 s. FDOC1P = 1,10 162,7 = 179,0 A FDOC1P = 179, FDOC1D Field Overcurrent Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de sobrecorrente de campo. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

169 FDOC1D: 0,3 a 100,0 segundos. FDOC1D = 3, FDOC2P Field Overcurrent Alarm Pickup (amps dc pri) Este ajuste define a grandeza de operação do alarme do elemento de sobrecorrente de campo. FDOC2P: 1,0 a 2000,0 amps dc pri, OFF. Neste exemplo está função não será usada. FDOC2P = OFF FDOC2D Field Overcurrent Alarm Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do alarme do elemento de sobrecorrente de campo. FDOC2D: 0,3 a 100,0 segundos. Como não será usado o alarme do elemento de sobrecorrente de campo, esta função está desabilitada. FDOC2D = 5, FDCTC Field Current Torque Control (SELogic) Este ajuste define o controle de torque do elemento de sub / sobrecorrente de campo. FDCTC: SELogic. A proteção de sub / sobrecorrente de campo deverá operar somente quando o motor estiver em regime normal de operação. FDCTC = SRUNNING Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

170 Field Voltage Settings Esta característica está disponível somente se um divisor de tensão externo é conectado para converter a tensão DC de excitação para um sinal reduzido de tensão, que é direcionado a entrada VEX. Field Undervoltage FDUV1P Field Undervoltage Trip Pickup (volts dc pri) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de subtensão de campo. FDUV1P: 1,0 a 350,0 volts dc pri, OFF. O elemento de subtensão será utilizado como proteção adicional para identificar perda ou curto-circuito no circuito DC de campo. O valor nominal da tensão de campo é igual a 214,87 V. Como critério de ajuste, esta função será ajustada em 90 % da tensão que faz circular no campo a corrente de excitação à vazio. Resistência do campo = 1,32 Ω Corrente de campo com o motor à vazio = 65,7 A Tensão = 1,32 65,7 = 86,7 V FDUV1P = 0,90 86,7 = 78,0 V FDUV1P = 78, FDUV1D Field Undervoltage Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de subtensão de campo. FDUV1D: 0,3 a 100,0 segundos. Será adicionada uma temporização de 3 segundos. FDUV1D = 3,0 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

171 FDUV2P Field Undervoltage Alarm Pickup (volts dc pri) Este ajuste define a grandeza de operação do alarme do elemento de subtensão de campo. FDUV2P: 1,0 a 350,0 volts dc pri, OFF. Neste exemplo está função não será usada. FDUV2P = OFF FDUV2D Field Undervoltage Alarm Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do alarme do elemento de subtensão de campo. FDUV2D: 0,3 a 100,0 segundos. Como não será usado o alarme do elemento de sobrecorrente de campo, esta função está desabilitada. FDUV2D = 5,0 Field Overvoltage FDOV1P Field Overvoltage Trip Pickup (volts dc pri) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de sobretensão de campo. FDOV1P: 1,0 a 350,0 volts dc pri, OFF. Como critério de ajuste, a função de sobretensão do circuito de campo será ajustada em 110 % da nominal, com temporização de 3 s. FDOV1P = 1,10 214,87 = 236,4 V FDOV1P = 236,4 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

172 FDOV1D Field Overvoltage Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de sobretensão de campo. FDOV1D: 0,3 a 100,0 segundos. FDOV1D = 3, FDOV2P Field Overvoltage Alarm Pickup (volts dc pri) Este ajuste define a grandeza de operação do alarme do elemento de sobretensão de campo. FDOV2P: 1,0 a 350,0 volts dc pri, OFF. FDOV2P = OFF FDOV2D Field Overvoltage Alarm Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do alarme do elemento de sobretensão de campo. FDOV2D: 0,3 a 100,0 segundos. FDOV2D = 5, FDVTC Field Voltage Torque Control (SELogic) A proteção de sub / sobretensão de campo deverá operar somente quando o motor estiver em regime normal de operação. FDVTC: SELogic. A proteção de sub / sobretensão de campo deverá permanecer ativa, exceto quando o motor estiver parado. FDVTC = NOT STOPPED Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

173 Synchronous Motor Start Sequence Settings Starting Brushless Synchronous Motor Esta característica está disponível em aplicações com motores síncronos sem escovas (SYNTYPE = BRUSHLESS). A partida do motor ocorre aplicando-se tensão AC nos enrolamentos do estator, sem excitação DC, assim como um motor de indução. Quando o relé detecta que o motor está partindo STARTING ou em operação RUNNING, o relé envia um sinal 41CLOSE (contato de saída) para o fechamento do disjuntor / contator do circuito de campo após a temporização 41DELAY. Figura 49 Lógica do elemento para fechamento do disjuntor / contator do circuito de campo na partida de motor síncrono sem escovas Brush-Type Synchronous Motor Synchronization O SEL possui a habilidade de sincronizar motores síncronos (com escovas) com a rede. Esta característica requer um divisor de tensão externo SEL para converter a tensão do resistor de descarga do campo (VDR) em um nível adequado para o relé. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

174 Figura 50 Diagrama de conexões AC/DC em aplicações com motores síncronos com escovas As seguintes etapas são parte do processo de sincronização: 1. Fechamento do circuito de campo via resistor de descarga; 2. Aplicação de tensão AC trifásica nos terminais do estator; 3. Aplicação da excitação no campo assim que atingidos os valores de escorregamento e ângulo desejados; 4. Interrupção (trip) do motor em caso de sequência incompleta. Observação 1: Não tente sincronizar o motor sem o divisor de tensão externo. A conexão inapropriada da tensão de campo pode causar sérios danos ao relé. Observação 2: A tensão de entrada VDRM deve ser maior que 54 V para que a lógica de partida do motor funcione. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

175 O motor deverá partir com o resistor de descarga conectado aos terminais do enrolamento de campo via contato auxiliar 41b. O motor parte devido à aplicação de tensão AC trifásica nos enrolamentos do estator, produzindo um campo magnético girante, que induzirá uma força eletromotriz nos enrolamentos amortecedores e no enrolamento de campo. O torque produzido pelas correntes induzidas nos enrolamentos amortecedores resulta na partida do motor síncrono como um motor de indução, que irá acelerar a uma velocidade próxima à síncrona. A corrente induzida no circuito de campo circulará através dos terminais VDR. O relé utiliza a tensão entre os terminais do VDR para determinar o exato momento para energizar o circuito do campo, com base no monitoramento da frequência (escorregamento). O relé utiliza os parâmetros STSEQEN, SYNSLIP, UL41CL para configurar a sequencia de partida. Figura 51 Lógica do elemento de partida de motor síncrono com escovas O relé calcula a frequência FREQR da tensão no VDR a cada cruzamento pelo zero e compara com o ajuste SYNSLIP. Assim que o escorregamento atingir um valor igual ou inferior ao ajuste SYNSLIP, o relé entenderá que o motor atingiu a velocidade desejada e o Word bit SLIPRECH receberá nível lógico 1 (ver Figura 52). Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

176 Figura 52 Evento capturado de partida de um motor síncrono e seu sincronismo com a rede A Figura 53 ilustra a lógica para fechamento do disjuntor / contator do circuito de campo em motores síncronos com escovas. O relé monitora simultaneamente o cruzamento da tensão do VDR pelo zero, de positivo para negativo (PNZC), para permitir o efetivo alinhamento do rotor quando o campo é aplicado para a sincronização. Assim que o escorregamento desejado é atingido, o 41CLOSE receberá nível lógico 1 via DRVECLS. Caso o sinal do VDR caia abaixo dos limites de ± 10 V, o relé não terá precisão para determinar o escorregamento via PNZC e o 41CLOSE receberá nível lógico 1 via RELUCLS. Para isso, a tensão VDR deverá permanecer abaixo de ± 10 V por um período maior ou igual ao programado em SYNSLIP. Configure o Word bit 41CLOSE diretamente em uma saída OUT do relé. O relé também monitora a frequência da tensão no VDR via entrada FreqDecay, para assegurar que a frequência está decaindo como esperado. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

177 Figura 53 Lógica do elemento para fechamento do disjuntor / contator do circuito de campo na partida de motor síncrono com escovas STSEQEN Synchronous Motor Start Sequence Enabled (SELogic) Este ajuste define a lógica de inicialização do sincronismo do motor com a rede. STSEQEN: SELogic. Seguem as condições para início da sincronização do motor, conforme ajuste padrão do relé. R_TRIG STARTING: indica que o processo de partida foi iniciado. NOT 47T: indica que a sequência de fase está correta. NOT SMTRIP: indica que a máxima temporização permitida para a partida do motor não foi superada. NOT (FDUV1T): indica que a tensão DC de excitação do campo não está abaixo do limite aceitável. Esta condição pode ser aplicada quando o módulo externo SEL para medição da tensão do campo é utilizado. Se todas as condições acima forem atendidas, o processo de sincronização do motor é iniciado. STSEQEN = R_TRIG STARTING AND NOT 47T AND NOT SMTRIP AND NOT (FDUV1T) Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

178 SYNSLIP Synchronous Motor Synchronizing Slip (%) Este ajuste define o escorregamento máximo permitido para a sincronização do motor com a rede. SYNSLIP: 1,0 a 10,0 %. Esta informação deve ser obtida junto ao fabricante do motor. O IEEE Std C cita que deve-se aplicar a tensão no campo assim que a velocidade do motor atingir de 95 à 99 % da nominal, ou seja, com escorregamento de 1 à 5 %. Como critério de ajuste, será considerado um escorregamento mínimo de 2 % para a aplicação de tensão DC no circuito de campo. SYNSLIP = 2, UL41CL Unlatch 41 Breaker Close (SELogic) Este ajuste define a equação de controle das condições para abertura do contato de fechamento do disjuntor / contator do campo, em um evento de TRIP ou devido à parada do motor. Outras condições como corrente mínima podem ser programadas. UL41CL: SELogic. UL41CL = TRIP OR STOPPED DELAY 41 Field Application Delay (seconds) Este ajuste define o retardo de tempo para o fechamento do disjuntor / contator do circuito de campo depois de identificado que o motor está partindo STARTING ou em operação RUNNING. 41DELAY: 0,0 a 100,0 segundos. Neste exemplo de aplicação o motor é BRUSH, ou seja, possui escovas. Este parâmetro se aplica a motores BRUSHLESS e está desabilitado para ajuste. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

179 41DELAY = 3, FDCMIN Minimum Field Current to Synchronize (amps dc pri) Este ajuste define a corrente mínima do campo a partir da qual o relé deve considerar que o disjuntor / contator do campo está fechado. FDCMIN: 0,5 a 2000,0 amps dc pri. Este parâmetro será configurado com a corrente de campo com o motor à vazio. FDCMIN = 65,7 Underpower Settings Figura 54 Lógica dos elementos de subpotência Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

180 Level PTP Underpower Trip Pickup (kw pri) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de subpotência. 37PTP: 0 a kw pri, OFF. Neste exemplo essa função não será usada. 37PTP = OFF PTD Underpower Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de subpotência. 37PTD: 1 a 240 segundos. Como o elemento de subpotência não é usado, essa função está desabilitada. 37PTD = 1 Level PAP Underpower Alarm Pickup (kw pri) Este ajuste define a grandeza de operação do alarme do elemento de subpotência. 37PAP: 0 a kw pri, OFF. Neste exemplo essa função não será usada. 37PAP = OFF Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

181 PAD Underpower Alarm Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do alarme do elemento de subpotência. 37PAD: 1 a 240 segundos. Como o alarme do elemento de subpotência não é usado, essa função está desabilitada. 37PAD = DLY Underpower Arming Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo para ativação do elemento de subpotência após o início da operação do motor. 37DLY: 0 a 5000 segundos. Em aplicações com motores síncronos, ajusta-se o parâmetro 37DLY com uma temporização que garanta que as oscilações de tensão e corrente estejam estabilizadas após o sincronismo do motor. Como o elemento de subpotência não é usado, essa função está desabilitada. 37DLY = 0 Power Factor Settings Existem várias maneiras de detectar perda de campo em máquinas síncronas. Pode-se identificar perda de campo através de uma função ou relé de fator de potência (55). Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

182 Figura 55 Lógica dos elementos de fator de potência linha limite de operação do relé Q+ (gera) linha fator de potência nominal zona de trip P- (consome) zona de operação zona de operação P+ (gera) linha fator de potência nominal linha limite de operação do relé zona de trip O elemento de fator de potência deve ser bloqueado durante a partida. Q- (consome) ponto de operação no início da partida Figura 56 Proteção por fator de potência em aplicações com motores síncronos na detecção de perda de campo Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

183 Level LGTP Power Factor LAG Trip Pickup Este ajuste define a grandeza de operação (Trip) para o fator de potência ultrapassado. 55LGTP: 0,05 a 0,99, OFF. A título de exemplo essa função será usada como uma proteção adicional para detectar perda de campo ou perda de sincronismo. Como critério de ajuste, será considerada a perda de campo caso o fator de potência varie 0,15 ou mais em relação ao fator de potência nominal. 55 LGTP = cos ϕ = n 0,15 = 0,95 CAP 0,15 0, 90IND Observação: Quando ocorrer a perda de campo, o motor consumirá reativo da rede e o fator de potência ficará indutivo. 55LGTP = 0, LDTP Power Factor Lead Trip Pickup Este ajuste define a grandeza de operação (Trip) para o fator de potência adiantado. 55LDTP: OFF, 0,05 a 0,99. Neste exemplo esta função não será usada. 55LDTP = OFF TD Power Factor Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo de trip para o fator de potência. 55TD: 1 a 240 segundos. Será considerado um tempo de retardo de 1 s. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

184 55TD = 1 Level LGAP Power Factor LAG Alarm Pickup Este ajuste define a grandeza de operação do alarme de fator de potência ultrapassado. 55LGAP: 0,05 a 0,99, OFF. Neste exemplo essa função não será usada. 55LGAP = OFF LDAP Power Factor Lead Alarm Pickup Este ajuste define a grandeza de operação do alarme de fator de potência adiantado. 55LDAP: 0,05 a 0,99, OFF. Neste exemplo essa função não será usada. 55LDAP = OFF AD Power Factor Alarm Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do alarme de trip para o fator de potência. 55AD: 1 a 240 segundos. Como o alarme da função de fator de potência não é usada, essa função está desabilitada. 55AD = 1 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

185 DLY Power Factor Arming Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo para ativação do elemento de fator de potência. 55DLY: 0 a 5000 segundos. Após a partida do motor, será realizada a sincronização do motor com a rede. Deve-se retardar a função até que a tensão e a corrente estejam estabilizadas, a fim de evitar atuações indevidas durante oscilações de potência. Será considerada uma temporização de 5 s. 55DLY = I1SUP Power Factor Current Supervision (amps sec) Este ajuste define o valor da corrente do circuito, acima da qual o elemento de fator de potência é ativado. Depois que a corrente do circuito superar o ajuste, o relé dá início ao retardo 55DLY para ativação do elemento. 55I1SUP: 0,25 a 10,00 amps sec, OFF. Neste exemplo não será analizada a corrente para a ativação do elemento de fator de potência. 55I1SUP = OFF TC Power Factor Torque Control (SELogic) Este ajuste define o controle de torque do elemento de fator de potência. 55TC: SELogic. O elemento de fator de potência deverá permanecer inativo durante a partida do motor. Motores síncronos partem como motores de indução, com baixo fator de potência inicial. Deste modo, esta função deve operar somente quando o motor estiver em regime de operação. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

186 55TC = SRUNNING Frequency Settings Os motores operam com segurança em carga nominal considerando variações de ± 10 % na tensão e ± 5 % na frequência. Porém, a operação com frequência inferior à nominal com tensão nominal ou acima, resultará no aumento da densidade do fluxo no núcleo do motor (sobreexcitação), elevando o aquecimento e as perdas por histerese e correntes parasitas. A proteção contra sobreexcitação é geralmente atribuída ao modelo térmico do relé. Serão definidos os seguintes ajustes de alarme e trip por frequência. Subfrequência Alarme (-2%) = 58,8 Hz / 10 s Trip (-5%) = 57,0 Hz / 2 s Sobrefrequência Alarme (+2%) = 61.2 Hz / 10 s Trip (+3%) = 61.8 Hz / 2 s Figura 57 Lógica dos elementos de sub e sobrefrequência Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

187 Frequency D1TP Frequency 1 Trip Pickup (Hz) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de frequência de nível 1. 81D1TP: 15,00 a 70,00 Hz, OFF. Como criterio de ajuste, será considerada uma subfrequência máxima para trip de 5 %. 81D1TP = 0,95 60 = 57 Hz 81D1TP = 57, D1TD Frequency 1 Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de frequência de nível 1. 81D1TD: 0,0 a 240,0 segundos. Será considerada uma temporização máxima de 2 segundos. 81D1TD = 2,0 Frequency D2TP Frequency 2 Trip Pickup (Hz) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de frequência de nível 2. 81D2TP: 15,00 a 70,00 Hz, OFF. Como criterio de ajuste, será considerada uma sobrefrequência máxima para trip de 3 %. 81D2TP = 1,03 60 = 61,8 Hz Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

188 81D2TP = 61, D2TD Frequency 2 Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de frequência de nível 2. 81D2TD: 0,0 a 240,0 segundos. Será considerada uma temporização máxima de 2 segundos. 81D2TD = 2,0 Frequency D3TP Frequency 3 Trip Pickup (Hz) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de frequência de nível 3. 81D3TP: 15,00 a 70,00 Hz, OFF. Como criterio de ajuste, será considerada uma subfrequência máxima para alarme de 2 %. 81D3TP = 0,98 60 = 58,8 Hz 81D3TP = 58, D3TD Frequency 3 Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de frequência de nível 3. 81D3TD: 0,0 a 240,0 segundos. Será considerada uma temporização máxima de 10 segundos. 81D3TD = 10,0 Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

189 Frequency D4TP Frequency 4 Trip Pickup (Hz) Este ajuste define a grandeza de operação do elemento de frequência de nível 4. 81D4TP: 15,00 a 70,00 Hz, OFF. Como criterio de ajuste, será considerada uma sobrefrequência máxima para alarme de 2 %. 81D4TP = 1,02 60 = 61,20 Hz 81D4TP = 61, D4TD Frequency 4 Trip Delay (seconds) Este ajuste define o tempo de retardo do elemento de frequência de nível 4. 81D4TD: 0,0 a 240,0 segundos. Será considerada uma temporização máxima de 10 segundos. 81D4TD = 10,0 Load Control Settings LOAD Load Control Select Este ajuste define qual parâmetro da carga será controlado pelo relé. Pode-se controlar corrente, potência ou capacidade térmica utilizando saídas auxiliares. O controle de carga é ativado apenas quando o motor se encontra em operação. LOAD: OFF, CURRENT, POWER, TCU. Neste exemplo essa função não será usada. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

190 LOAD = OFF LOADUPP Load Upper Current Pickup Este ajuste define o nível mais alto de operação do parâmetro que está sendo controlado pelo relé (corrente, potência ou capacidade térmica). LOADUPP: OFF, 0,20 a 2,00 xfla, OFF, 1 a kw ou OFF, 1 a 99 %TCU. Como o elemento de controle de carga não é usado, essa função está desabilitada. LOADUPP = OFF LOADLOWP Load Lower Current/Power/TCU Pickup Este ajuste define o nível mais baixo de operação do parâmetro que está sendo controlado pelo relé (corrente, potência ou capacidade térmica). LOADLOWP: OFF, 0,20 a 2,00 xfla, OFF, 1 a kw ou OFF, 1 a 99 %TCU. Como o elemento de controle de carga não é usado, essa função está desabilitada. LOADLOWP = OFF Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

191 Trip Logic Settings Block Protection BLKPROT Block Protection Supervision (SELogic) Este ajuste permite inibir a operação de uma ou mais funções de proteção via equações de controle SELogic. BLKPROT: SELogic Equation. BLKPROT = BLK46 Block Current Imbalance Este ajuste define se o bloqueio da função de proteção contra desequilíbrio de corrente ou perda de fase estará habilitado. BLK46: Y, N. BLK46 = N BLK48 Block Load Jam Este ajuste define se o bloqueio da função contra sobrecorrente devido à carga travada estará habilitado. BLK48: Y, N. BLK48 = N BLK50EF Block Ground Fault Este ajuste define se o bloqueio da função de proteção contra sobrecorrente devido à faltas a terra estará habilitado. BLK50EF: Y, N. BLK50EF = N Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

192 BLK50P Block Phase Overcurrent Este ajuste define se o bloqueio da proteção contra sobrecorrente de fase estará habilitado. BLK50P: Y, N. BLK50P = N BLK37 Block Load Loss (Undercurrent) Este ajuste define se o bloqueio da proteção contra subcorrente (perda de carga) estará habilitado. BLK37: Y, N. BLK37 = N BLK66 Block Start Control Este ajuste define se o bloqueio do controle de partida estará habilitado. BLK66: Y, N. BLK66 = N BLK49PTC Block PTC Este ajuste define se o bloqueio da proteção térmica via PTC estará habilitado. BLK49PTC: Y, N. Visto que neste exemplo não há entrada para monitoramento da temperatura via PTC, este parâmetro está desabilitado. BLK49PTC = N Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

193 BLK49RTD Block RTD Este ajuste define se o bloqueio da proteção térmica via RTDs estará habilitado. BLK49RTD: Y, N. BLK49RTD = N Trip and Close Logic Figura 58 Lógica dos elementos de trip Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

194 TDURD Minimum Trip Time (seconds) É o mínimo tempo que o contato de trip permanecerá fechado, independentemente do tempo que a função de proteção permaneceu atuada. TDURD: 0,0 a 400,0 segundos. Será ajustado em função do tempo típico de interrupção do disjuntor. Considerando uma margem de segurança, será ajustado em 200 ms. TDURD = 0, TR Trip (SELogic) Este ajuste define os elementos que irão gerar trip sem verificar outras condições. TR: SELogic Equation. O elemento TR pode ser programado com no máximo 15 Word bits. Visto este limite, nas variáveis SV01 e SV02 foram programados os demais sinais para trip do relé. SV01 = (SV03T AND NOT LOP) OR 59P1T OR 81D1T OR 81D2T OR 50P1T OR 50N1T OR 51P1T OR 87M1T Nota: O Word bit SV03T refere-se ao TRIP do elemento 1 de subtensão 27P1. SV02 = 40Z1T OR 40Z2T OR 55T OR FDUC1T OR FDOC1T OR FDUV1T OR FDOV1T Nota: O trip da função de perda de sincronismo será diretamente programada na saída digital OUT103. Desta forma, devem-se inserir as variáveis SV01T e SV02T na lógica de trip TR. TR = REMTRIP OR 49T OR WDGTRIP OR BRGTRIP OR JAMTRIP OR SMTRIP OR 46UBT OR VART OR 47T OR SV01T OR SV02T Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

195 Em aplicações com proteção contra arcos voltaicos, deve-se configurar a lógica de TRIP de maneira que ambos os parâmetros (corrente e luz) ocorram simultaneamente. TR = (50PAF OR 50NAF) AND (TOL1 OR TOL2 OR TOL3 OR TOL4 OR TOL5 OR TOL6 OR TOL7 OR TOL8) OR REMTRIP Remote Trip (SELogic) Este ajuste define os elementos que irão gerar trip remoto. REMTRIP: SELogic Equation. A parada do motor será realizada via pushbotton PB04 do painel frontal do relé ou via local bit LB02. REMTRIP = PB04 OR LB TRIPONLO Trip on Lockout Este ajuste define se o relé irá bloquear a partida do motor após seu desligamento, mantendo o trip até que todas as seguintes condições sejam satisfeitas: Expirar o tempo de retardo da função antibackspin (ABSDLY); Expirar o tempo mínimo permitido entre partidas (TBSDLY); Se o limite de partidas por hora for alcançado, o relé permitirá a nova partida somente quando passar 60 min da última partida; Até que a capacidade térmica para uma nova partida seja atingida (TCSTART). Figura 59 Lógica dos elementos de trip TRIPONLO: Y, N. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

196 TRIPONLO = Y ULTRIP Unlatch Trip (SELogic) Este ajuste define os elementos que irão gerar a abertura do circuito de trip (retirada do selo para a variável trip passar para lógica 0). ULTRIP: SELogic Equation. ULTRIP = NOT 52A A Contactor/Breaker Status (SELogic) Este ajuste define a indicação de estado do disjuntor / contator. É associado a uma entrada binária do relé conectada a um contato auxiliar do disjuntor tipo 52A ou 52B, ou outro contato que indique que o disjuntor fechou. 52A: contato auxiliar normalmente aberto. 52B: contato auxiliar normalmente fechado. 52A: SELogic Equation. Pode-se conectar o contato auxiliar do disjuntor a uma entrada digital do relé, por exemplo, IN A = IN A Field Contactor/Breaker Status (SELogic) Este ajuste define a indicação de estado do disjuntor / contator do circuito de campo. É associado a uma entrada binária do relé conectada a um contato auxiliar do disjuntor / contator tipo 41A ou 41B. 41A: contato auxiliar normalmente aberto. 41B: contato auxiliar normalmente fechado. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

197 Pode-se conectar o contato auxiliar do disjuntor a uma entrada digital do relé, por exemplo, IN A: SELogic Equation. 41A = IN102 Motor Control Settings Estes parâmetros definem os ajustes para controle do motor via interface do SEL-710-5, para controle de partidas e velocidade do motor. Em aplicações com inversores de frequência, conecte o contato auxiliar da chave bypass (se usada) na entrada referente ao ajuste VFD Bypass (VFDBYPAS). O relé automaticamente altera a magnitude dos elementos de proteção de eficaz para fundamental quando o inversor é inativado pelo bypass. Figura 60 Lógica para definição do estado de operação do disjuntor Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

198 STREQ Start (SELogic) Este ajuste define qual elemento ou lógica programável de controle iniciará a partida do motor. STREQ: SELogic Equation. A partida do motor será realizada via pushbotton PB03 do painel frontal do relé ou via LOCAL BIT 01. STREQ = PB03 OR LB BLKSTR Block Start (SELogic) Este ajuste define a equação de controle para o bloqueio da partida do motor. BLKSTR: SELogic Equation. BLKSTR = TR OR STOPPED AND (THERMLO OR NOSLO OR TBSLO) EMRSTR Emergency Start (SELogic) Este ajuste define qual elemento ou lógica programável de controle iniciará a partida de emergência do motor. Quando o EMRSTR recebe lógica 1, o relé realiza as seguintes operações: Redefine a capacidade térmica utilizada para 0 %; Manipula o número de partidas por hora, tempo entre partidas e a função Anti-backspin permitindo a partida imediata do motor; Desabilita a saída de TRIP se não for detectado a partida de algum dos elementos de proteção contra falta; Inicia a partida do motor conforme lógica apresentada na Figura 60 EMRSTR: SELogic Equation. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

199 A partida de emergência do motor não será permitida. EMRSTR = SPEED2 Speed 2 (SELogic) Este ajuste define qual elemento ou lógica de controle irá alterar os valores de ajustes do motor quando operar com a segunda das duas velocidades. Elemento de ajuste a ser considerado quando E2SPEED = Y. SPEED2: SELogic Equation. SPEED2 = SPEEDSW Speed Switch (SELogic) Este ajuste define qual elemento ou lógica de controle indicará a atual velocidade do motor (primeira ou segunda). Elemento de ajuste a ser considerado para motores de duas velocidades quando E2SPEED = Y. SPEEDSW: SELogic Equation. SPEEDSW = VFDBYPAS Variable Frequency Drive Bypass (SELogic) Este ajuste recebe via entrada binária o status da chave de passagem (quando usada) em aplicações com inversores de frequência. Quando a chave de passagem é fechada, o relé automaticamente altera a magnitude das correntes de eficaz para fundamental para diversos elementos de proteção. VFDBYPAS: SELogic Equation. Neste exemplo a partida do motor não será realizada via inversor de frequência. Essa função está desabilitada. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

200 VFDBYPAS = 0 Logic 1 SELETIVIDADE LÓGICA E FALHA DE DISJUNTOR A seletividade lógica é um esquema de comunicação entre relés instalados em cascata em diferentes pontos de um mesmo circuito com o intuito de possibilitar a utilização de suas unidades instantâneas de proteção sem perda de seletividade, diminuindo assim os tempos de coordenação e, por conseguinte, o tempo de eliminação das faltas. A função de falha de disjuntor supervisionará o status do disjuntor após o fechamento do contato de trip. Se após um tempo superior ao de interrupção do disjuntor este ainda permanecer fechado, a informação de falha é fornecida ao relé à montante e um sinal de trip deverá ser enviado por este ao disjuntor alimentador do barramento para a eliminação da falta (ver Figura 61). Um exemplo de seletividade lógica e falha de disjutor entre o IED instalado no alimentador do motor (IED_02) e o IED do ramal alimentador do barramento (IED_01) será implementada neste exemplo. IED_01 GOOSE DJ_01 IED_02 DJ_02 F Figura 61 Seletividade lógica e falha de disjuntor Na ocorrência de um curto-circuito no alimentador do motor (falta F), ambos os IEDs terão seus elementos de sobrecorrente instantânea sensibilizados. Nesta situação, o IED_02 enviará um sinal de bloqueio dos elementos de sobrecorrente instantânea do IED_01 para garantir que a falta seja eliminada sem o desligamento de todo o barramento. Após contabilizado o tempo de falha do disjuntor (Breaker Failure Delay BFD), e se o disjuntor do alimentador do motor (DJ_02) ainda permanecer Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

201 fechado, um sinal falha de abertura será transmitido do IED_02 ao IED_01, e este enviará um sinal de TRIP ao disjuntor a montante (DJ_01), garantindo a proteção dos equipamentos e pessoas. A seletividade lógica permite que o IED_01 atue em um tempo muito pequeno caso ocorra um curto-circuito no barramento. Normalmente ajustado entre 50 e 100 ms. Neste exemplo, a comunicação será realizada via rede Ethernet GOOSE (EGSE = Y). Esta função será habilitada para a troca de informações entre os IEDs. A integração é bastante simples e flexível, com comunicação de alta velocidade via rede Ethernet, possibilitando a associação a outros tipos de equipamentos de diversos fabricantes. Comunicação Remota via GOOSE O protocolo de comunicação GOOSE da norma IEC61850 possibilita uma padronização da interconexão dos dispositivos inteligentes para monitoramento e controle, bem como a redução da fiação entre dispositivos e a simplificação da lógica de operação. No exemplo de seletividade lógica e falha de disjuntor, o SEL do alimentador do motor envia sinais de GOOSE para o IED a montante, que utiliza das informações para sua lógica de TRIP. A Figura 62 a seguir apresenta a lógica para seletividade e falha de disjuntor. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

202 50P1P 50G1P BFT IED_2 - SEL PRO.P1TPIOC1.Op.general PRO.G1TPIOC5.Op.general PRO.BFRBRF1.OpEx.general GOOSE Message Quality SEL_710d5.GPub01.Message Quality SEL_710d5.GPub01.PRO.BFRBRF1.OpEx.general SEL_710d5.GPub01.PRO.G1TPIOC5.Op.general SEL_710d5.GPub01.PRO.P1TPIOC1.Op.general IED_1 - SEL-751A 50P1T VB001 50G1T VB002 SV_ TRIP VB003 OUT VB004 TRIP = SV_ OR... Message Quality = 0, comunicação OK Message Quality = 1, falha de comunicação Figura 62 Lógica de seletividade e falha de disjutor Como se pode verificar, os elementos de sobrecorrente instantânea (fase e terra) e de falha de disjuntor do IED_02 possuem logical nodes específicos para a comunicação via protocolo IEC 61850, que enviarão o status das variáveis 50P1P, 50G1P e BFT ao IED_01. 50P1P logical node P1TPIOC1, partida do elemento de sobrecorrente instantânea de fase. 50G1P logical node G1TPIOC5, partida do elemento de sobrecorrente instantânea de terra. BFT logical node BFRBRF1, indicação de falha do disjuntor. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

203 A Tabela F.18 do manual lista os logical nodes para as demais variáveis lógicas do relé. Importante: O Message Quality é utilizado para o bloqueio da lógica quando a comunicação entre os IED s está comprometida, voltando para a seletividade temporal. A seguir são apresentadas as informações básicas para a transmissão e recepção de dados entre relés via protocolo de comunicação GOOSE da norma IEC Este memorial não possui como escopo apresentar o passo-a-passo de criação de um novo projeto ou definição das propriedades e configurações de transmissão de dados. O software utilizado é o ACSELERATOR Architect, que permite a criação e edição de projetos relacionados ao envio e recebimento de dados. Toda configuração IEC61850 e ajustes de IEDs SEL podem ser salvos no software para posterior recuperação, edição e transferência entre IEDs. Para o envio das variáveis 50P1P, 50G1P e BFT, deve-se associar os Logical Nodes PRO.P1TPIOC1.Op.general, PRO.G1TPIOC5.Op.general e PRO.BFRBRF1.OpEx.general ao Dataset Goose do IED de transmissão (CFG.LLN0.GPDSet01) conforme apresentado na Figura 63. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

204 Figura 63 Associação das variáveis de transferência ao Dataset de Transmissão CFG.LLN0.GPDSet01 As informações geradas no GOOSE Transmit do IED_02 aparecem no GOOSE Receive do relé a montante (IED_01) e podem ser associadas às memórias virtuais VBs conforme Figura 64. A SEL já disponibiliza vários Datasets pré-configurados conforme solicitação da norma, facilitando as configurações e associação entre os IEDs. Isso não impede o programador de criar novos Datasets para programar uma nova aplicação. Rodovia Campinas-Mogi Mirim (SP-340), Km 118,5 - Prédio 11 - CEP Campinas-SP Pág /326

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