AVALIAÇÃO E ESTRATÉGIAS PARA OS RECURSOS HÍDRICOS NO RIO GRANDE DO SUL

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1 AVALIAÇÃO E ESTRATÉGIAS PARA OS RECURSOS HÍDRICOS NO RIO GRANDE DO SUL Prof. Dr. Carlos Eduardo Morelli Tucci tucci@rhama.net e site Setembro

2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ANTECEDENTES OBJETIVOS RESUMO DIAGNÓSTICO ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS PRINCIPAIS DO RS RECURSOS HÍDRICOS DO RS Bacias hidrográficas Condicionantes Hidrológico USOS DA ÁGUA E IMACTOS DO USO DA ÁGUA SANEAMENTO Água e Esgoto Drenagem urbana Resíduos Sólidos: AGRICULTURA ENERGIA TRANSPORTE: NAVEGAÇÃO INUNDAÇÃO E MEIO AMBIENTE Características das Inundações Eventos Vulnerabilidade INSTITUCIONAL ESTRATÉGIAS PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS MELHORIA DA GESTÃO INSTITUCIONAL ESTADUAL EM RECURSOS HÍDRICOS SANEAMENTO REDUÇÃO A VULNERABILIDADE A SECAS GESTÂO DE INUNDAÇÕES CONCLUSÕES E RECOMENDAÇOES

3 LISTA DE SÍMBOLOS ANA Agência Nacional de Águas CONRIGHS Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Rio Grande do Sul CORSAN Companhia Rio-grandense de Saneamento IBAMA Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Reconováveis IDH índice de Desenvolvimento Humano IPCA- Índice Nacional de preço ao Consumidor Amplo FARSUL Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul FEPAM Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler PCH Pequena Central Hidrelétrica PIB Produto Interno Bruto Q95 é a vazão que tem 95% de probabilidade dos valores serem maiores ou iguais a este. RMPA- Região Metropolitana de Porto Alegre. SNIS Sistema Nacional de Informações de Saneamento. LISTA DE TABELAS Tabela 1 Indicadores econômicos e sociais do Estado... 6 Tabela 2 Setores da Economia do Rio Grande do Sul... 7 Tabela 3 Indicadores de Água e Esgoto da CORSAN com base no SNIS (2009) Tabela 4 Informações das inundações de (Saito e Sausen 2011) Tabela 5 Prejuízos dos eventos de (Saito e Sausen 2011) LISTA DE FIGURAS Figura 1 Variação do PIB do Estado do Rio Grande do Sul, sua taxa real de crescimento (descontado com base no IPCA) Figura 2 Bacias Hidrográficas do Rio Grande do Sul e características dos usos da água e impactos (adaptado de Saito e Sausen,2011)... 8 Figura 3 Variação da taxa de crescimento da economia do RS e da variação com relação a média da produção de grãos Figura 4 Variação da produção de grãos e da precipitação adimensional para o período Figura 5 variabilidade adimensional anual da precipitação do semestre seco e sua média móvel de seis anos para ao posto de Santa Maria Figura 6 Frequência entre os intervalos de anos entre secas Figura 7 Variação da demanda média de energia elétrica (Capeletto e Moura, 2011)

4 1. INTRODUÇÃO 1.1 ANTECEDENTES O estado do Rio Grande do Sul apresenta grandes desafios relacionados com seus recursos hídricos que se refletem na econômica e no desenvolvimento do Estado. Alguns dos principais desafios estão relacionados com: (a) a baixa regularização natural da vazão que afeta o abastecimento humano e a agricultura; (b) Falta de tratamento dos efluentes que contaminam arroios e rios com risco a saúde da população; (c) Vulnerabilidade a inundações nas cidades do Estado; (d) limitada capacidade institucional de gestão dos recursos hídricos no Estado. A disponibilidade hídrica no Estado é alta, mas devido às condições geológicas depende muito da variabilidade climática de curto e longo prazo. Estes são condicionantes para: o abastecimento de água urbano e rural, conservação ambiental, irrigação e sustentabilidade agrícola, além do abastecimento industrial. A disponibilidade hídrica também condiciona a produção de energia hidrelétrica que fica dependente do sistema nacional interligado e da navegação. Esta vulnerabilidade climática ainda não é bem compreendida no Estado, principalmente considerando o histórico do período 42 a 51 que foram 10 anos contínuos de precipitação abaixo da média. Não existe resiliência para mitigar este risco para os diferentes setores usuários dos recursos hídricos. A falta de investimentos em tratamento de esgoto tem aumentado o passivo ambiental e reduzindo a qualidade dos ambientes além de criar risco a segurança do abastecimento da própria população num ciclo de contaminação como o observado na região Metropolitana de Porto Alegre. A população do Estado de 11 milhões de habitantes está concentrada na RMPA- Região Metropolitana de Porto Alegre (40% do Estado), distribuída sobre uma área de planície com alto risco de impacto de inundação, grande carga de efluentes urbanos e industriais com baixa taxa de tratamento de efluentes que torna seus rios contaminados. O Estado tem uma estrutura econômica diversificada, com um setor agrícola muito importante considerando a indústria e serviços relacionados ao setor agropecuário. Parcela importante da produção de agrícola por irrigação se concentra também próximo da RMPA nas fronteiras Sul e Oeste, com permanentes conflitos de uso da água, principalmente nos anos mais críticos. A Estrutura de Gestão de Recursos Hídricos no Estado é limitada e localizada dentro da Secretaria de Meio Ambiente, enquanto que os serviços como Saneamento estão na Secretaria de Obras com a CORSAN. Ao longo dos últimos anos têm sido realizados Planos em algumas bacias hidrográfica, mas com pouco resultado prático, devido à fragilidade dos arranjos institucionais e o limitada objetividade dos planos executados. Também existe pouca integração da Gestão de Recursos Hídricos e do Saneamento das cidades. Estes serviços são providos em cidades médias e pequenas pela empresa Estadual CORSAN, com baixos indicadores de tratamento de esgoto e por empresas municipais nos municípios maiores, mas que também apresentam indicadores insuficientes. 4

5 1.2 OBJETIVOS O objetivo principal deste documento é o analisar os condicionantes principais que limitam o desenvolvimento social e econômico relacionado com os recursos hídricos no Rio Grande do Sul e apresentar recomendações sobre estratégias que podem ser desenvolvidas. Este objetivo será obtido com base no seguinte: Identificação dos principais aspectos de Recursos Hídricos no Estado do Rio Grande do Sul; Caracterização dos principais impactos sobre a sociedade e sua economia; Proposta de linhas de ações para melhoria do desenvolvimento dos recursos hídricos no Estado considerando algumas prioridades. 1.3 RESUMO No capítulo seguinte é apresentado um diagnóstico geral iniciando por alguns indicadores econômicos e sociais, a caracterização dos recursos hídricos e sua distribuição dentro do Estado e a análise setorial que dependem dos recursos hídricos. No terceiro capítulo são indicadas elencadas as principais estratégias para atender os desafios alguns dos aspectos elencados. No último capítulo são apresentadas as conclusões e recomendações. 5

6 2. DIAGNÓSTICO 2.1 ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS PRINCIPAIS DO RS O estado do Rio Grande do Sul tem indicadores econômicos e sociais de um país de desenvolvimento intermediário. Possui boa qualidade de vida e com grande concentração de população urbana e reduzida fertilidade tende a estabilidade econômica e com pequena migração externa com relação a sua população original. Cerca de 40% da população do Estado se concentra na Região Metropolitana de Porto Alegre RMPA. O PIB per capita é de R$ (2012) e representa a 4º economia estadual do Brasil com 6,7% do total. Alguns dos principais indicadores do Estado estão na tabela 1. O IDH médio do Estado é de 0,746, com valor alto em longevidade 0,835 e renda 0,735, mas reduzido em educação 0,642 (PNUD,2010). Tabela 1 Indicadores econômicos e sociais do Estado Informação Valor População do Estado (2013) milhões 11,16 População da RMPA (2010) milhões 4,1 População urbana % 82 Área do Estado (km2) PIB R$ bilhões (2012) 296,34 PIB percapita R$ mil 27,514 IDH 0,745 Número de municípios 497 A economia do Estado tem tradição na Agropecuária como: gado e arroz no sul, soja e milho no restante do Estado, além de produções regionais como uva e tabaco. Nas últimas décadas a produção industrial e de serviços se sofisticou, mas manteve forte vínculo com a produção rural. O setor agropecuário representou em 2010 cerca de 9% do PIB estadual chegando a 30% quando consideramos a agroindústria. Já a Indústria representa 29,21% atrás do setor de Serviços que domina com 62%. Os principais setores são o da indústria da transformação 21,3%, Administração, saúde e educação publicas 15,4%, comércio 12,8%, Agropecuária 8,7%, Atividades imobiliárias e aluguel 6,5%, Intermediação financeira, seguros e previdência complementar 6,2%, Transportes, armazenagem e correios 5,4% e construção civil 4,9%. Abaixo segue a tabela 2 com os principais setores em termos de representatividade do PIB Estadual. Na figura 1 é apresentada a evolução do PIB do RS na última década com crescimento médio real de 5,1%. Observam-se duas variações negativas no período que são entre e entre que são dois períodos secos. Utilizando a série de chuvas do semestre mais seco (outubro a março) de um posto localizado em Santa Maria observou-se que o teve 70% da precipitação média de 1939 a 2012 e teve 50% da precipitação média, o menor valor de 74 anos. Este período seco afetou a produção grãos do Estado e sua economia como se observa nestes dois períodos secos. 6

7 Setor Tabela 2 Setores da Economia do Rio Grande do Sul % do PIB Estadual Indústria da Transformação 21,3% Administração, Saúde e Educação Pública 15,4% Comércio 12,8% Agropecuária 8,7% Atividades imobiliárias e aluguel 6,5% Intermediação financeira e outros 6,2% Transportes, armazenagens e Correios 5,4% Construção Civil 4,9% Figura 1 Variação do PIB do Estado do Rio Grande do Sul, sua taxa real de crescimento (descontado com base no IPCA). 2.2 RECURSOS HÍDRICOS DO RS Bacias hidrográficas Na figura 1 são apresentadas as principais bacias hidrográficas do Estado. Pode-se observar que existem três grandes sistemas: Rio Uruguai, bacia de domínio Federal que faz fronteira estadual com Santa Catarina e internacional com Argentina e no trecho inferior com o Uruguai. Rio Guaíba e a bacia do seu principal formador o rio Jacuí e seu Delta. Esta bacia é inteiramente de domínio estadual. Bacia Litorânea que cobre o rio Camaquã e afluentes da Lagoa Mirim que tem parcela internacional que divide a Lagoa. 7

8 2.2.2 Condicionantes Hidrológico Na bacia do rio Uruguai as precipitações variam de 1400 mm a 1800 mm anuais com período chuvoso entre maio e setembro e período seco de novembro a fevereiro, mas com grande variabilidade interanual já que o Estado se encontra numa transição entre o clima tropical (chuvas de verão) e temperado (chuvas de inverno). Com a tendência de aquecimento potencializado pelas mudanças climáticas existe a tendência de aumento das chuvas de verão e redução das chuvas de inverno e um período seco entre março e maio. Na parte central do rio Jacuí e Região Metropolitana de Porto Alegre a precipitação varia entre 1300 a 1500 mm e no Sul do Estado entre 1200 e 1400 mm com as mesmas características de variabilidade mencionadas para o rio Uruguai. Hidrelétricas, inundações e falta de água Agricultura de sequeiro Hidrelétricas Irrigação Irrigação abastecimento e inundação Falta de água Irrigação Figura 2 Bacias Hidrográficas do Rio Grande do Sul e características dos usos da água e impactos (adaptado de Saito e Sausen,2011). O principal condicionante hídrico do Estado quanto a disponibilidade hídrica estão relacionados com as condições naturais de escoamento das bacias do mesmo. Existe grande variação entre a vazão média e a vazão mínima (menor valor anual), mostrando que as bacias 8

9 do Estado, principalmente no rio Uruguai possuem baixa regularização natural. A vazão Q95 1 é da ordem de 15% da vazão média de longo período, enquanto no Centro Oeste do Brasil onde não chove durante seis meses este valor é da ordem de 35% da vazão média. Isto significa que o aquífero possui baixa capacidade de recarga, o que resulta que não possuem grande capacidade de manter os rios com grande vazão depois do período chuvoso. Estas limitações hídricas fazem com que o uso da água seja fortemente dependente da precipitação. No Centro Oeste do país existe um período de quase seis meses sem chuva, mas o aquífero mantém a vazão, enquanto que no RS bastam 30 dias sem chuvas que as vazões ficam baixas com risco de atendimento das demandas. Estas condições são decorrência do tipo do solo e geologia regional que possui solo com pouca profundidade e substrato rochoso que armazena pouca água como o Planalto do RS. Outro efeito importante é a resposta rápida das bacias ao escoamento e a ocorrência de inundações nas planícies como no rio Uruguai e nos rios afluentes a Região Metropolitana de Porto Alegre como Jacuí, Taquari, Caí, Sinos e Gravataí. 2.3 USOS DA ÁGUA E IMPACTOS DO USO DA ÁGUA Os principais usos consuntivos 2 no Estado são: abastecimento de água humano, rural e industrial; irrigação principalmente de arroz e parte de soja. Os usos não-consuntivos são hidrelétrico e navegação. Na figura 2 é apresentada uma distribuição macro no Estado destes usos e dos impactos como inundação. A parte superior do rio Uruguai tem sido mais utilizada para Usinas Hidrelétricas e na última década pela instalação de PCH Pequena Central Hidrelétrica com predominância de investimentos privados. Esta é uma região que devido às características mencionadas acima tem inundação em áreas urbanas e falta de água para a população devido a falta de regularização de vazão para algumas cidades. Nos afluentes do rio Uruguai no Estado de Santa Catarina, como o rio do Peixe existe alta carga de poluente difuso devido a produção rural de aves e suínos que associado aos reservatórios de energia impacta a qualidade da água do rio Uruguai. No trecho médio existe predominância de agricultura de sequeiro com soja e milho e no inferior grande uso da água para irrigação de arroz com grande número de reservatórios de propriedades, como nas bacias do Quaraí e Ibicuí. Estes condicionantes possuem um forte potencial de conflito com o uso de água para abastecimento da população. Nos afluentes do rio Uruguai existe demanda de água para abastecimento e inundação distribuída na bacia com uso da água em menor escala por animais em propriedades rurais. Observa-se limitação na disponibilidade de água nos períodos secos, mas geralmente relacionado com a falta de regularização da vazão. O rio Jacuí na sua parte superior e médio possui cinco Usinas hidrelétricas e na sua parte de planície três barragens de navegação mais uma barragem de navegação no seu afluente Taquari. Neste rio existe a demanda de água para irrigação de arroz próximo da primeira barragem de navegação em Cachoeira e um conflito de usuários na medida em que as Usinas Hidrelétricas oscilam a vazão e dificultam o bombeamento da água para irrigação e dificultam a 1 Q95 é a vazão que tem 95% de probabilidade dos valores serem maiores ou iguais a este. 2 Usos consuntivos são aqueles que reduzem parte da vazão retirada do rio. 9

10 navegação no rio Jacuí, apesar de que a navegação é muito pequena neste trecho. Na planície do rio Jacuí, chegando próximo a RMPA observam-se dois aspectos importantes: Inundação ribeirinha em todos os afluentes e nas cidades da RMPA; Forte de demanda de água para abastecimento humano e irrigação e Contaminação dos rios por falta de tratamento dos efluentes domésticos e industriais. Na região Sul do Estado as lagoas litorâneas o principal uso da água é a agricultura, principalmente de arroz, além da navegação até o Porto de Rio Grande pelo Guaíba, e Lagoa dos Patos. A Lagoa Mirim que é partilhada com o Uruguai na sua parte costeira existe uma Estação ecológica federal gerenciada pelo IBAMA que fica a jusante da Lagoa Mangueira onde existe uma grande demanda de água para irrigação de arroz com forte conflito ao longo do tempo entre os usuários de arroz e o meio ambiente acionado pela promotoria federal. 2.4 SANEAMENTO Os serviços de Saneamento são de Água, Esgoto, Drenagem Urbana e Resíduos Sólidos, segundo a legislação de Saneamento no país Água e Esgoto Os índices médios nacionais de atendimento da população total (urbana + rural) identificados pelo SNIS (2009) foram de 81,7% para abastecimento de água e de 44,5% para coleta de esgotos. Considerando somente a população urbana, os dados evidenciam um elevado atendimento pelos serviços de água, com índice médio nacional igual a 95,2%, enquanto que na coleta de esgotos esse índice para o país é de 52,0%. A demanda nacional de água de abastecimento estimada pelo SNIS é de 148,5 l/habitantes/dia e a do Rio Grande do Sul 148,4 L/ habitante /dia. Os serviços de Saneamento no Rio Grande do Sul são prestados pela CORSAN e por serviços municipais de Saneamento em algumas das principais cidades como: Porto Alegre, Caxias do Sul, Novo Hamburgo entre outras. Os indicadores principais da CORSAN de acordo com SNIS 2009 (Ministério das Cidades) são apresentados na tabela 3. Pode-se observar que a empresa estadual cobre 314 cidades das 497 do Estado e atende 79,3 % da população dos municípios. Existem outras fontes que levam a uma cobertura total maior que esta. No entanto, os serviços mostram altas perdas (faturamento + física) e baixo atendimento no serviço de coleta e tratamento de esgoto da água distribuída (11,36%), já que os serviços cobrem menos de 10% dos municípios e representam 5% da população do Estado. A cobertura atendimento ao abastecimento é alta em quase todas as cidades do Estado, mas sofre dos seguintes problemas: Falta de regularização de vazão em cidades do Noroeste do Estado (bacia do rio Uruguai) e Sul do Estado de empresas estaduais e municipais, levando a intermitência e racionamento e impactos na qualidade da água servida; Contaminação dos mananciais devido ao baixo nível de tratamento de esgoto das cidades que estão cercadas de esgoto por todos os lados no período seco por meio do 10

11 seu sistema de drenagem. Aumenta o risco de eutrofização dos reservatórios, toxinas e outros impactos que criam risco a saúde quanto a água de abastecimento humana. Tabela 3 Indicadores de Água e Esgoto da CORSAN com base no SNIS (2009). Informação Água Esgoto Cidades com atendimento População das cidades atendidas População atendida pela empresa Proporção de atendimento % 79,3 17,6 Rede km 24148, Água produzida 1000 m3/ano Demanda média l/hab/dia 243,8 Coletado 1000 m3/ano Tratado 1000 m3/ano Perda total % 60,9 Coletado % 12,95 Tratado com relação ao produzido % 11, Drenagem urbana Drenagem urbana é um serviço praticamente inexistente no país e no Estado. A única cidade do Estado que possui prestador de serviço de drenagem urbana é Porto Alegre. Estas informações não estão de acordo com a base de dados do IBGE, já que cerca de 70% das cidades preenchem os formulários informando que possuem serviços de drenagem. Isto ocorre porque as cidades preenchem que possuem serviços, mas os mesmos são precários e ficam geralmente dentro das Secretarias de Obras ou de Planejamento com uma ou duas pessoas que são acionadas quando ocorrem inundações e que contratam serviços de limpeza relacionada com bueiros. Os problemas usuais relacionados com a drenagem urbana são: A urbanização produz impermeabilização do solo e juntamente com os condutos de águas pluviais produzem aumento de vazão na rede de macrodrenagem dos riachos urbanos gerando inundações frequentes; As Prefeituras com o objetivo de conter as inundações constroem canais ou aumentam condutos nos locais de alagamento gerando ainda mais problemas, pois aumentam às inundações a jusante e investem somas muito superiores a uma solução sustentável. No passado estas obras financiadas pelo antigo BNH levaram a insolvência os municípios que não tinham recuperação custo; 11

12 Além destes problemas existe a contaminação das águas pluviais pela poluição da contaminação das superfícies urbanas, erosão e resíduos sólidos que entopem a rede de drenagem aumentando ainda mais a frequência de inundações; Sem prestador de serviço e sem recuperação de custos as cidades ficam dependentes dos investimentos federais que quando chegam às cidades são investidos sem nenhum controle e de forma insustentável. No item sobre inundações estes aspectos são abordados novamente dentro de uma visão integrada com as inundações ribeirinhas 3. A única cidade do Estado que atuam atualmente no controle destes problemas no Estado por meio do Plano Diretor de Drenagem Urbana, previsto na lei de saneamento é Porto Alegre Resíduos Sólidos: Os componentes dos serviços são: coleta, limpeza de ruas, transporte e disposição dos resíduos sólidos. No Estado do Rio Grande do Sul 254 municípios declararam ter coleta de resíduos urbano e rural, sendo que 181 munícipios contam com serviço de coleta seletiva de resíduos sólidos, ou seja, 42% da população total declarada (SNIS,2009). Em volume a coleta seletiva representa 4,7% do total coletado no Estado, o dobro da taxa nacional. A proporção de papel e papelão representa 44% da coleta seletiva. Quando a disposição dos resíduos sólidos 54,29% dos municípios pesquisados tem a disposição em aterro sanitário, 31,43% em aterro controlado e 14% em lixão no Rio Grande do Sul. O custo médio de coleta no Estado foi de R$ 187/tonelada/ano em Os mecanismos de sustentabilidade econômica e recuperação de custo dos serviços associado a sustentabilidade ambiental estão em transição e necessitam de aprimoramento. A cobrança dos serviços tende a não cobrir os custos e os mesmos possuem pouco investimento ou são subsidiados por outros impostos. Estes serviços são cobrados por taxa anual junto ao IPTU das cidades e proporcional ao valor da propriedade, portanto não possuem relação direta com a geração de resíduos. Além disso, problemas adicionais como: Depósitos irregulares de resíduos em geral e material de construção civil; Falta de um planejamento adequado da limpeza das ruas em combinação com as condições meteorológicas aumenta a quantidade de poluição e resíduos na drenagem que não tem sido contabilizado, mas representa um alto custo em prejuízos; 2.5 AGRICULTURA O abastecimento de água na área rural para animais, população e agricultura depende da disponibilidade natural. A maior demanda de água é para irrigação, maior consumidor de água (70% em nível nacional). A área total plantada em 2011 foi de 7,7 milhões de hectares e 7,89 em 2012, sendo 62% de soja e 12 a 13 % de arroz e milho (FARSUL, 2012). 3 Inundações ribeirinhas são inundações naturais que o rio ocupa seu leito maior durante períodos chuvosos. Os impactos são decorrência da ocupação pela população das áreas de risco. As inundações na drenagem urbana são provocadas pela urbanização das cidades. 12

13 A produção de grãos do Estado em 2011 foi de 29,6 milhões toneladas de grãos, reduzindo-se em 2012 para 19,62 milhões estima-se que seja de 29 milhões de toneladas em 2013 (FARSUL,2012). A maior parte da produção de grãos é de sequeiro, sem irrigação. Com base em dados da produção de grãos da última década foi analisada e filtrada considerando a sua tendência. Com base na série resultante foram calculadas anomalias anuais que são apresentadas juntamente como a taxa de crescimento do PIB, como se observa na figura 3. Pode-se observar que os aumentos e reduções da economia estão bastante relacionados com as anomalias do crescimento dos grãos, com exceção de 2009 e 2010 que provavelmente outros fatores pesaram mais no crescimento (efeitos da crise internacional). No entanto, nas duas estiagens de e a produção de grãos reduziu para 60 e 80% da média esperada para o ano, respectivamente. Esta redução ocorreu nestes anos devido a redução da precipitação no período de estiagem (verão). 12,0 1,4 10,0 1,2 taxa de crescimento em % 8,0 6,0 4,0 2,0 taxa de crescimento da 0,4 economia 0,0 proporção da média da 0,2 produção de grãos -2, anos 1 0,8 0,6 proporção da média Figura 3 Variação da taxa de crescimento da economia do RS e da variação com relação a média da produção de grãos. No Estado a principal cultura que utiliza irrigação é o arroz com grande demanda devido ao tipo de irrigação por inundação e também pelo consumo por evapotranspiração no período seco. Nos últimos anos, outras culturas como a soja passam a ter irrigação, mas ainda a maior área é de sequeiro, que depende muito da sazonalidade hidrológica. Na série do PIB do Estado apresentada na figura 1 os dois anos que mostraram crescimento negativo do PIB foram anos de seca. Na figura 4 pode-se observar a variação da taxa de crescimento PIB e da precipitação adimensional de no posto de Santa Maria para a mesma década e produção de grãos. Observase o efeito da precipitação do semestre seco nos anos secos mencionados e a produção de grãos. 13

14 Analisando a série de longo período (figura 5) observa-se que as anomalias de chuvas abaixo da média foram muito críticas no passado, principalmente na década de 1942 a 1951 quando todos os anos tiveram valores abaixo da média. Também se observa na última década de os últimos 5 anos foram abaixo da média de longo período. 1,8 1,6 1,4 P/Pmed e G/Gmed 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 produção de grãos chuva Figura 4 Variação da produção de grãos e da precipitação adimensional para o período. Analisando toda a série e considerando uma seca quando a precipitação é pelo menos 80% da média observa-se o intervalo de anos entre secas na figura 6, resultando num período médio de 4,9 anos ou aproximadamente 5 anos para os 74 anos da série. Observa-se também que ocorreram dois períodos com dois anos consecutivos de seca pelo critério acima. 2.6 ENERGIA anos A demanda média de energia elétrica no Estado é de 2963 MWh médio em 2010, com a evolução apresentada na figura 7. A capacidade instalada é de 2116,74 MWh e a geração média em 2010 foi de 1104 MWh no Estado. Portanto a oferta de energia hidráulica é 37,3 % da demanda de energia elétrica no Estado. A energia elétrica que não é gerada por térmicas no Estado é importada pelo Estado por meio do Sistema interligado. A produção de energia do Estado ainda pode aumentar com instalação de Usina de maior porte no rio Uruguai e pequenos aproveitamentos, mas a capacidade de expansão é limitada e deverá manter a dependência de energia do sistema interligado. 14

15 Figura 5 variabilidade adimensional anual da precipitação do semestre seco e sua média móvel de seis anos para ao posto de Santa Maria. 2.7 TRANSPORTE: NAVEGAÇÃO Figura 6 Frequência entre os intervalos de anos entre secas. A navegação no Estado do Rio Grande do Sul ocorre principalmente nos rios Jacuí entre Cachoeira e Porto Alegre, no rio Taquari entre Estrela e Porto Alegre e no sistema Delta do Jacuí, Guaíba, Lagoa dos Patos e finalmente na Lagoa Mirim. O trecho com maior parcela de carga transportada ocorre entre Porto Alegre e Rio Grande. A via do rio Jacuí tem um tráfego muito 15

16 pequeno devido a manutenção das vias e o limitado calado no período seco, apesar das barragens, além da concorrência com o transporte rodoviário. Parte da safra agrícola é escoada pela navegação, mas o transporte rodoviário é ainda o modal predominante no Estado MWh médio Figura 7 Variação da demanda média de energia elétrica (Capeletto e Moura, 2011) INUNDAÇÃO E MEIO AMBIENTE Características das Inundações As inundações são problemas frequentes no Estado durante e depende da intensidade, duração e distribuição temporal e espacial da precipitação. Existem dois tipos básicos de inundações: anos Inundações ribeirinhas que são naturais e típicas de qualquer curso d água. O rio normalmente escoa no sei leito menor 4 e no período chuvoso quando chega excesso de precipitação a vazão aumenta e pode extravasar para o leito maior que representa a área próxima dos rios. As inundações ribeirinhas ocorrem quando a população ocupa esta área de risco. Isto ocorre devido a falta de gestão do uso do solo e os impactos são maiores nas regiões de planície como na Região Metropolitana de Porto Alegre. Drenagem Urbana: (ver item acima) são inundações que ocorrem devido a impermeabilização do solo, uso de condutos para acelerar o escoamento, alterando as condições naturais da bacia e dos rios. As inundações são geradas pela urbanização da cidade em pequenas bacias urbanas. 4 Leito menor de rio e a seção de escoamento que a maior parte do tempo o rio escoa. O leito maior é formado pela área limítrofe ao rio que o mesmo inunda quando extravasa o leito menor. O leito menor tem um risco de 50 a 60% de sair do leito anualmente ( tempo de retorno de 1,5 a 2 anos). 16

17 As inundações na drenagem urbana ocorrem em praticamente todas as cidades do Estado por falta de gestão e transferência de impacto dentro da cidade. As inundações ribeirinhas ocorrem em lugares de maiores vulnerabilidades na planície dos rios: Jacuí, Taquari, Caí, Sinos e Gravataí na RMPA, Rio Uruguai e afluentes e junto as Lagoas como em Pelotas Eventos O evento histórico mais importante que teve impacto em grande parte do Estado e principalmente em Porto Alegre ocorreu em Maio de 1941 quando Porto Alegre ficou inundada por 45 dias, afetando principalmente o centro da cidade. Na realidade este evento impactou toda a RMPA, mas que na época era pequena e os problemas se concentraram na capital. As cotas máximas de Porto Alegre (registro de 1899 até a atualidade) mostram que o evento de 1941 teve um risco superior a 100 anos. Para a cidade de Porto Alegre, a maioria dos eventos mais recentes com maior impacto ocorreu de forma distribuída na cidade como em março de 2013 numa pequena área de Porto Alegre a precipitação teve um risco superior a 100 anos, mas com abrangência de alguns km2. Saito e Sausen (2011) analisaram as estatísticas de prejuízo no Estado com base em informações da Defesa Civil para o período de novembro de 2009 a janeiro de 2010, que apesar de ser um período potencial de seca ocorreram inundações no Estado devido a grande variabilidade climática interanual. Neste evento rompeu uma ponte no rio Jacuí e neste período morreram 5 pessoas. Os municípios afetados foram 252 e 202 decretaram emergência com perdas na agricultura de arroz, desabastecimento e energia e perdas em estradas e pontes. Tabela 4 Informações das inundações de (Saito e Sausen 2011) Mês Municípios Bacias Novembro 77 Ibicuí, Quaraí, Santa Maria, Vacacaí. Baixo Jacuí, Negro, Jaguarão e Camaquã. (Sul e Centro do Estado), prejuízos estimados em R$ 595 milhões. Dezembro 49 Bacia do rio Uruguai no Noroeste do Estado com prejuízos de R$ 225 milhões Janeiro 76 Taquari, Antas, Pardo e Jacuí Na tabela 5 é apresentado uma síntese dos impactos de acordo com o mês., mostrando que este período foi excepcionalmente chuvoso com grande abrangência estadual. Na tabela 5 são apresentadas as proporções dos prejuízos e para os municípios representaram de 5 a 30% dos PIB dos municípios envolvidos. Tabela 5 Prejuízos dos eventos de (Saito e Sausen 2011) Tipo Proporção % Social 34 Material 16 Ambiental 3 Econômicos 47 17

18 Recentemente em agosto de 2013 ocorreu um prolongado período chuvoso próximo a RMPA com inundações nos rios Taquari, Caí, Sinos e Gravataí, com impactos principalmente em cidades próximas a Porto Alegre como: Novo Hamburgo, São Leopoldo. São Sebastião do Caí, Gravataí e Alvorada e Lajeado e Estrela no rio Taquari Vulnerabilidade A vulnerabilidade devido às inundações ribeirinhas ocorre principalmente na RMPA que é uma região de planície onde a população está expandindo a sua ocupação para as áreas de riscos sem que os Planos Diretores Urbanos tenham definições de risco de ocupação devido a este tipo de ocupação. A tendência é de a vulnerabilidade aumentar sem a regulamentação e os prejuízos sociais e econômicos se agravarem com o tempo. A única cidade que desenvolveu uma estratégia para mitigar estes efeitos é a cidade de Porto Alegre que possui um sistema de diques de proteção contra inundações ribeirinhas e o planejamento do controle da drenagem urbana nas bacias internas da cidade. 2.9 INSTITUCIONAL A gestão dos recursos hídricos como está organizada no Brasil se baseia na agência de águas: ANA Agência Nacional de Águas que regula e a Secretaria de Recursos Hídricos que desenvolve a política setorial, ambas dentro do Ministério de Meio Ambiente e o Conselho Nacional de Recursos Hídricos que delibera. Em nível estadual este sistema varia de acordo com o Estado, pois a maioria possui algum departamento ou setor ligado a recursos hídricos e os comitês de bacias. Poucos possuem uma entidade que funciona como Agência, pois envolve um investimento maior do Estado. O Rio Grande do Sul possui o CONRHIGS Conselho estadual de Recursos Hídricos, o Departamento de Recursos Hídricos que está dentro da estrutura da Secretaria de Meio Ambiente, mas não possui uma agência de águas com os atributos necessários para implementação de uma política estadual. Por muitos anos o referido Departamento não tinha pessoal (dois ou três funcionários) e atuava de forma muito limitada. Atualmente o número de funcionários é maior, mas na sua maioria não pertence aos quadros permanentes do Estado, no entanto está ocorrendo um processo de ampliação de pessoal e busca de identidade dentro do processo de gestão. Apesar destas mudanças é ainda incipiente a gestão dos recursos hídricos no Estado, pois não possuem os seguintes elementos básicos que permitam a gestão adequada: Estrutura adequada de funcionamento e definição das funções de desenvolvimento e regulação da gestão de recursos hídricos; Rede de monitoramento: O Estado já teve rede de monitoramento (75 postos pluviométricos e climatológicos) no passado (como a do DPRC antigo Departamento Porto Rios e Canais do Estado) que foi sendo desativada e atualmente somente a CEEE possui alguma estação com dados com vistas a questões energéticas. A rede existente é nacional e não cobre importantes subbacias e não tem relação com a gestão. Observa-se em grande parte das bacias 18

19 que muitos postos foram desativados no final da década de 80, quando houve uma forte crise financiamento da rede; Base de dados e cadastro em SIG que permita ter uma visão das funções da gestão como a outorga, enquadramento e gestão dos eventos extremos; Qualificação técnica atualizada com base em capacitação que permita desenvolver os instrumentos adequados da gestão como os Planos de Bacia. Os planos desenvolvidos ou em curso no Estado (como e quase todo o país) não passam de diagnósticos limitados que não estabelecem estratégias relacionadas com os objetivos da lei e um plano de ação efetivo com recursos que permita atuar sobre os problemas efetivos de cada bacia; Desenvolvimento de Planos Efetivos de Recursos Hídricos, já que os atualmente desenvolvidos em nível nacional e estadual são meros diagnósticos, sem metas objetivas, financiamento acompanhamento anual; Apoio técnico e institucional dos municípios no cumprimento do planejamento dos recursos hídricos e das águas urbanas. 19

20 3. ESTRATÉGIAS 3.1 PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS A análise mostra que as principais limitações ao desenvolvimento econômico relacionado com a gestão de recursos hídrica são: Limitada gestão institucional dos recursos hídricos. Falta de tratamento e controle dos efluentes das cidades; Segurança hídrica quanto a disponibilidade de água para abastecimento e irrigação; Vulnerabilidade das cidades à inundações; Portanto a estratégia a ser desenvolvida para dar mais sustentabilidade de longo prazo para o estado e reduzir a sua vulnerabilidade ambiental, social e econômica é desenvolver estratégia para cada um dos componentes citados acima. As principais linhas estratégias propostas neste documento são apresentadas nos itens seguintes: Melhoria da gestão institucional estadual; Saneamento: Coleta e tratamento de Esgoto ; Redução da vulnerabilidade a secas: Plano de gestão de inundações ou de águas pluviais: Nos itens seguintes são apresentados os objetivos e as ações propostas para cada uma destas estratégias aqui identificadas. 3.2 MELHORIA DA GESTÃO INSTITUCIONAL ESTADUAL EM RECURSOS HÍDRICOS Justificativa: Atualmente existe limitada capacidade de gestão dos recursos hídricos no Estado do Rio Grande do Sul que tem impacto direto sobre a sociedade em prejuízos econômicos e vulnerabilidade econômica. Objetivo: O objetivo é o reestruturar a gestão de recursos hídricos no Estado do Rio Grande do Sul em consonância com a legislação estadual e nacional e como a gestão de Meio Ambiente buscando metas visíveis para a sociedade. Atividades: Desenvolvimento das seguintes atividades em um ou mais estudos ou programa a ser delineado pelo Estado e seus financiadores: Avaliação das condições atuais de gestão institucional dos recursos hídricos no Estado do RS; Avaliação dos planos, programas e projetos previsto no setor de Recursos Hídricos no RS; Propor uma estrutura de funcionamento da gestão institucional dos Recursos Hídricos no Estado; Propor regulamentação para a estrutura prevista na gestão institucional 20

21 Proposta de estruturação administrativa, pessoal e capacitação para a estrutura de gestão prevista que atue sobre os potenciais problemas estaduais e uma secretaria técnica que dê suporte aos municípios; Proposta de base de dados e monitoramento de dados para gestão dos recursos hídricos Plano de Ação para implementação da estrutura prevista. 3.3 SANEAMENTO Justificativa: O principal problema do Estado se resume a forte contaminação dos recursos Hídricos. Para o padrão de renda percapita do Rio Grande do Sul a falta de coleta e tratamento deveria ser 10 a 15% considerando os dados internacionais. No entanto, o resultado mostrado acima indica que na realidade o Estado atende a apenas 10 ou 15% (Tietenberg,2003). Isto mostra que o tratamento de esgoto nunca foi prioridade para o Estado, deixando para as próximas gerações para esta conta, além de receber um grande subsídio ambiental, com risco de doenças, redução da água segura, retornando ao estado de risco em higiene do século 19. Além disso, observam-se problemas estruturais relacionados com a empresa estadual de Saneamento que não tem uma regulação adequada para atendimento de metas de sociedade e necessita buscar melhorar seus resultados. Portanto o objetivo deste componente e desenvolver um programa Estadual com metas bem definidas de coleta e tratamento de Esgoto para dentro um horizonte aceitável obter padrões relativos a renda per capita do Estado. Objetivo: O objetivo deste componente é o de reduzir a carga de esgoto sobre os recursos hídricos para os padrões adequados de classificação dos rios (enquadramento) previsto na legislação de recursos hídricos e dentro de metas de curto, médio e longo prazo. Atividade: Este programa é fundamental para permitir que o Estado entre em padrões adequados ambientais tratando o esgoto básico de suas cidades. Para tanto recomenda-se: 1. Definir uma política que envolva: objetivos, metas e estratégias de saneamento, de curto, médio e longo prazo para o Estado que envolva principalmente o tratamento de Esgoto e principalmente tenha medidas quanto a qualidade da água dos rios dentro do enquadramento dos rios; 2. Avaliação Econômica e Financeira dos Investimentos; 3. Avaliação e definição do Mecanismo Institucional de atendimento das metas com as empresas de Saneamento do Estado e dos Municípios; 4. Plano de Ação para implementação das medidas. 3.4 REDUÇÃO A VULNERABILIDADE A SECAS Justificativa: O Estado possui forte vulnerabilidade as secas tanto para abastecimento de água de algumas cidades como para a agricultura. Isto é decorrência da baixa regularização natural das bacias hidrográficas do Estado e da falta de regularização da vazão que produz seca, em média a cada 5 anos, resultando em perdas da ordem de 5 a 8 % do PIB do Estado. Além dos efeitos econômicos existem os efeitos de saúde já que redes de abastecimento de água intermitentes ficam a sujeita a contaminação e piora da qualidade de vida da população. As 21

22 séries históricas mostram que sequências de anos secos como a década de 42 a 51 podem produzir impactos significativos na economia do Estado. Objetivo: Portanto é recomendável desenvolver uma avaliação distribuída no Estado quanto às áreas mais críticas e as medidas a serem desenvolvidas para mitigar esta vulnerabilidade como a regularização de vazão e a prevenção a conflitos entre usuários urbanos e rurais. Atividades: Desenvolver uma avaliação do risco de atendimento da demanda de abastecimento de água nas áreas urbanas que apresentam risco de atendimento da demanda atual e uma projeção para o futuro; Estudo de concepção para aumentar a regularização de vazão para as cidades com limitado atendimento a demanda de seus mananciais; Avaliar o aumento potencial da irrigação para redução do impacto dos anos secos na produção de grãos considerando as principais culturas do Estado; Avaliar no Estado a disponibilidade e demanda da agricultura de acordo com a região e o tipo de cultura para o cenário atual e para a expansão da irrigação no Estado; Avaliação da relação disponibilidade x demanda por região considerando a bacia hidrográfica, considerando como alternativas os seguintes aspectos: (a) expansão da área irrigada; (b) melhoria tecnológica; (b) aumento da regularização. Desenvolver uma estratégia para busca eficiente e racional do uso da água em conjunto com a demanda de irrigação. Propor um programa integrado de investimentos na redução da vulnerabilidade e no incentivo de uso racional da água na agricultura e zoneamento agrícola tendo em conta esta vulnerabilidade. 3.5 GESTÂO DE INUNDAÇÕES Justificativa: Os frequentes prejuízos de devido à inundação das cidades e das áreas rurais mostra que a parte os estado possui um clima muito variável e a população e economia estão vulneráveis as inundações que podem ocorrer em qualquer mês do ano, independente do chamado período chuvoso. Observa-se também que onde se concentra grande parte do PIB do Estado que é a RMPA se encontra numa planície sujeita a frequentes inundações de longa duração, além da devida a urbanização. Objetivo: O objetivo deste componente redução dos impactos devido às inundações de todo o tipo no Estado. Atividades: Para atuar sobre este problema é necessário construir uma estratégia de Gestão de Inundações ou de Águas Pluviais que atue na prevenção e redução dos impactos das inundações. Este é um programa que deve ser permanente construído com base em pelo menos o seguinte: 22

23 Desenvolvimento da Estrutura do Programa que contemple: objetivos, metas estratégias de curto, médio e longo prazo para as cidades e áreas rurais do Estado, diagnóstico, medidas e produtos; Diagnóstico: desenvolver uma avaliação dos impactos distribuídos no Estado identificando as áreas mais vulneráveis quanto a cada tipo de inundação; Programa de Prevenção a inundações, medidas não-estruturais: (a) desenvolvimento de mapas de inundações das cidades vulneráveis; (b) apoiar as cidades para incluir a inundação dentro do Plano Diretor Urbano da cidade; (c) apoiar a cidade para desenvolver o Plano de Drenagem urbana da cidade e instituir um gestor municipal para drenagem; (d) Desenvolver um programa estadual de Alerta de Inundação em conjunto com a Defesa Civil; Programa de medidas estruturais: (a) identificar os locais mais críticos; (b) avaliar a viabilidade de investimentos de redução de prejuízos; (c) Identificar potenciais financiadores do projeto; (d) Projetos para solicitação de financiamentos para controle dos impactos; (e) implementação dos projetos. Implementar uma secretaria técnico dentro da Agência de Águas Estaduais que atue num programa preventivo de combate a Inundações. Esta Agência teria forneça o suporte aos municípios na preparação dos Planos Municipais de Águas Pluviais e desenvolva manuais técnicos de apoio. Avaliar a institucionalidade de gestão deste programa quanto a regulação e desenvolvimento. 23

24 4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇOES Os recursos hídricos no estado do Rio Grande Sul tem importância no desenvolvimento econômico e social. Neste estudo foram avaliadas as relações entre os recursos hídricos, seus usuários e o impacto sócio econômico da variabilidade da oferta destes recursos. Esta avaliação mostrou que: as condições geológicas dos aquíferos do Estado, a grande variabilidade climática sazonal e interanual e o uso da água e do solo produzem impactos interligados nas secas e nas inundações que afetam diretamente as condições ambientais, sociais e econômicas do Estado. Existem cidades no Estado que anualmente sofrem racionalmente por falta de infraestrutura de regularização, o que não é razoável para um Estado com a capacidade econômica do RS, mas mostra uma falta de capacidade de gestão do Saneamento, que é também ineficiente na distribuição de água com perdas altas e na quase total falta de tratamento de esgoto. Este tipo de estratégia está deixando um ônus muito pesado para as próximas gerações e para o meio ambiente e está de alguma forma contaminando as fontes de abastecimento de água, gerando um permanente ciclo de contaminação. As secas ocorrem em média a cada 4,9 anos e produzem impactos na produção de grãos que resultam num efeito sobre PIB atualmente da ordem de 5 a 8 % do PIB. A série histórica mostra que uma frequência de anos secos de 10 anos ocorreu na década de 40 que se repetida poderia levar a um impacto significativo na economia estadual. Isto é decorrência da baixa regularização natural dos rios (geologia), grande variabilidade entre anos e baixa sazonalidade (pode ocorrer uma chuva ou seca em qualquer período do ano). A estratégia da agricultura tem sido de pagar pelo ano crítico e se beneficiar de anos úmidos, mas não está preparada para uma sequência desfavorável. A mitigação deste problema passa pelo aumento do plantio de sequeiro, mas com tecnologia mais eficiente e com aumento da regularização que beneficie todos os usuários e venha a competir com a demanda das cidades. As inundações nas cidades têm sido resultado de uma péssima de gestão do uso do solo urbano que está aumentando os impactos com o tempo quando permite, por falta total de gestão, a ocupação das áreas de risco e a urbanização que produz aumento da vazão e das inundações na drenagem nas cidades. Isto ocorre por total falta de conhecimento técnico e gestão do problema dentro do Estado. Estas questões necessitam de soluções que serão obtidas ao longo do tempo dentro de uma visão estado, mas necessita de uma estratégia que ultrapasse governos como ação permanente. Neste documento foram apresentadas as linhas estratégicas e apresentadas os principais elementos que devem conter nas mesmas. Em resumo as principais linhas de ações propostas são as seguintes: Melhoria da gestão institucional estadual; Saneamento: Coleta e tratamento de Esgoto; Redução da vulnerabilidade a secas: Plano de gestão de inundações ou de águas pluviais. 24

25 REFERÊNCIAS CAPELETTO, G.J; E MOURA, G.H.Z Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2011: ano base 2010 / Porto Alegre, Grupo CEEE / Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Rio Grande do Sul, p. ; il. CHAVES, I.R.; SOUZA, O.T.; Gestão A Gestão dos Resíduos Sólidos no Rio Grande do Sul: Uma Estimação dos Benefícios Econômicos, Sociais e Ambientais. FARSUL, Relatório econômico 2012 e perspectivas para Assessoria Econômica FARSUL. IBGE, Estimativas do IBGE para 1º de julho de Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de agosto de 2013). PNUD Brasil. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, Todos os Estados do Brasil. Página visitada em 29 de julho de SAITO, S.M. e SAUSEN T. M., Análise dos Prejuízos socioeconômicos e Ambientais causados pelas Inundações no Rio Grande do Sul. XIII Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental, (02/11/2011 a 06/11/2011). TIETENBERG, T.; Environmental and Natural Resource Economics. Addison Wesley. Nova York. 25

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