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1 CANCRO DO ÚTERO

2 Índice 1. O que é? Pag.1 2. Causas Pag.5 3. Fatores de Risco Pag.8 4. Sintomas Pag.9 5. Diagnóstico Pag Diferença com Fibromas no Útero Pag O que comer para prevenir Pag Tratamento Pag.17

3 Cláusula de responsabilização legal É estritamente proíbida a cópia ou partilha deste documento sem o consentimento e aprovação do SOS Saúde. Os direitos de autor são exclusivos do SOS Saúde e qualquer indivíduo ou organização que entrar em incumprimento desta cláusula será punido de acordo com o Código dos Direitos de Autor e dos Direitos Conexos (CDA- DC) e pelos Decretos-Lei seguintes desde que não contrariem o disposto neste Código, Decreto-Lei n.º 63/85, de 14 de Março, com as alterações feitas pela Lei n.º 45/85, de 17 de Setembro, pela Lei n.º 114/91, de 3 de Setembro, pelo Decreto-Lei n.º 332/97, de 27 de Novembro, e pelo Decreto-Lei n.º 334/97, de 27 de Novembro. Nota: De realçar que este livro digital não substitui o diagnóstico, aconselhamento e/ou acompanhamento médico e, por conseguinte, o Saúde SOS não se responsabiliza nem pode ser responsabilizado por qualquer dano físico, psicológico ou qualquer outro tipo de dano. Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor. Reprodução proibida por todos e quaisquer meios. Última atualização a 7 de fevereiro de , SOS Saúde

4 1. O QUE É? Em Portugal, o cancro no útero é o mais comum, considerando os tumores do sistema reprodutor feminino, representa cerca de 6% de todos os cancros nas mulheres. A investigação constante, numa área de intervenção tão importante como o cancro do útero é, inquestionavelmente, necessária, cada vez se sabe mais sobre as suas causas, sobre a forma como se desenvolve e cresce, ou seja, como progride. Estão, também, a ser estudadas novas formas de o prevenir, detectar e tratar, tendo sempre em atenção a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro, durante e após o tratamento, bem como a diminuição da probabilidade de morte por cancro do útero. O cancro do colo do útero consiste numa lesão invasiva do útero, geralmente provocada por um vírus denominado HPV - vírus do papiloma humano. Este vírus manifesta-se geralmente através de verrugas na mucosa da vagina. Os números desta doença são ainda impressionantes e cerca de 40% de todos os casos de cancro do colo do útero são diagnosticados em mulheres com idades entre os 35 e os 54 anos. No entanto, apesar do diagnóstico ser feito nessa altura, percebeu-se que a maioria das mulheres contrai o HPV na adolescência ou início da idade adulta. Isto acontece porque esta doença é geralmente assintomática, isto é, não manifesta sintomas, e é bastante demorada a progredir, podendo demorar 10 ou 20 anos até se desenvolver totalmente. 1

5 Portugal é o país da Europa Ocidental com a taxa de incidência mais elevada deste tipo de cancro. Estados benignos de condições que afetam o útero: Fibromiomas: Tumores benignos comuns, que crescem no músculo do útero. Aparecem, principalmente, em mulheres com idade entre os 40 e os 50 anos. Uma mulher pode ter vários fibromiomas ao mesmo tempo. Os fibromiomas não se desenvolvem para cancro. Quando a mulher atinge a menopausa, é provável que os fibromiomas diminuam de tamanho chegando, por vezes, a desaparecer. Geralmente, os fibromiomas não provocam sintomas e não necessitam de tratamento. No entanto, dependendo do tamanho e localização, os fibromiomas podem causar perdas de sangue, corrimento vaginal e aumento da frequência em urinar. Se surgirem estes sintomas, deve consultar o médico. Se os fibromiomas provocarem uma grande perda de sangue, ou se estiverem a pressionar algum órgão vizinho e a causar dor, o médico pode sugerir uma cirurgia ou outro tratamento. Endometriose: Outra condição benigna que afecta o útero. É mais comum nas mulheres com idade entre os 30 e os 50 anos, especialmente se nunca estiveram grávidas. Surge quando o tecido endometrial começa a crescer para fora do útero e para os órgãos vizinhos. Esta situação pode causar períodos menstruais dolorosos, perdas de sangue vaginal anormais e, por vezes, perda da fertilidade (capacidade de engravidar); no entanto, não provoca cancro. Uma pessoa com endometriose pode ser tratada com hormonas ou com cirurgia. 2

6 Hiperplasia endometrial: aumento do número de células, no revestimento do útero. Não corresponde a cancro embora, por vezes, possa evoluir para cancro. Alguns sintomas comuns de hiperplasia são períodos menstruais longos, perdas de sangue entre as menstruações e perdas de sangue após a menopausa. É mais comum depois dos 40 anos. Para prevenir que a hiperplasia endometrial evolua para cancro, o médico pode recomendar uma cirurgia para remover o útero (histerectomia) ou o tratamento com hormonas (progesterona), bem como exames regulares de acompanhamento. Estados malignos de condições que afetam o útero: Quando o tumor do útero se espalha, ou seja, metastiza para fora do útero, as células cancerígenas são, muitas vezes, encontradas nos gânglios linfáticos vizinhos, nos nervos ou nos vasos sanguíneos. Se o cancro já estiver disseminado nos gânglios linfáticos pode, também, ter metastizado para outros gânglios linfáticos, mais distantes, ou mesmo para outros órgãos, como os pulmões, o fígado e os ossos. Quando o cancro metastiza, o novo tumor tem o mesmo tipo de células anormais do tumor primário. Por exemplo, se o cancro no útero metastizar para os pulmões, as células cancerígenas nos pulmões serão células de cancro uterino; neste caso, estamos perante um cancro uterino metastizado, e não um tumor do pulmão, devendo ser tratado como tal. O tipo de cancro no útero mais comum, tem origem no revestimento do útero, ou seja, no endométrio; é designado por tumor endometrial, tumor uterino ou cancro do útero. 3

7 Um outro tipo diferente de cancro, também no útero, é o sarcoma uterino; desenvolve-se no músculo, isto é, no miométrio. Existe, ainda, um tipo de tumor que tem início no colo do útero, também designado por cancro do colo do útero ou cancro do cérvix. 4

8 2. CAUSAS O cancro do útero usualmente ocorre quando existe uma mutação genética nas células da região, que se multiplicam de forma descontrolada. Normalmente essa mutação está relacionada a presença de alguns tipos de vírus HPV. O HPV é muito comum nas mulheres (estima-se que 90% das mulheres entram em contacto com este vírus ao longo das suas vidas), mas apenas alguns tipos do vírus estão relacionados com casos de cancro do útero principalmente os tipos 16 e 18 (presentes em 70% dos casos), mas também os tipos 31, 33, 35 ou 39. Aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, mas apenas 32% delas estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. Normalmente o tumor desenvolve-se a partir de uma lesão percursora, que pode ser causada pelo HPV. São totalmente tratáveis e curáveis, e apenas quando não são tratadas por muitos anos, é que se podem desenvolver em um cancro. Estas lesões não apresentam sintomas, mas são facilmente detectadas nos exames Papanicolau, colposcopia e vulvoscopia. Converse com um ginecologista sobre estes exames. Deve ter em atenção que apenas a presença do HPV não provoca por si só cancro do útero, é preciso ter outros fatores de risco para que a doença se desenvolva. 5

9 As 8 causas mais comuns: Existem alguns fatores, externos e internos à mulher, que podem aumentar a probabilidade de contrair esta doença. 1. VÍRUS DO PAPILOMA HUMANO (HPV) A infeção persistente por um dos 15 tipos de HPV de alto risco é a principal causa da maior parte dos casos de cancro do colo do útero. A infeção transmite-se pelo contacto sexual e é extremamente comum em mulheres jovens na primeira década de atividade sexual. Pode não ser muito conhecido este facto, mas a grande maioria dos adultos já foi infectado com o HPV em algum momento da sua vida! No entanto, o que acontece é que apenas 10% destas infeções se convertem em lesões pré-cancerígenas, fazendo com que o cancro do colo do útero surja numa minoria das mulheres que têm lesões pré-cancerígenas. Além disso, o risco de progressão destas lesões para cancro é superior em mulheres com mais de 30 anos. 2. NÃO REALIZAR RASTREIOS É essencial a realização de rastreios periódicos. Ao rastrear, caso seja detetada alguma inconformidade, rapidamente se atua, pois os exames possibilitam a deteção de células pré-cancerígenas. A deteção precoce das lesões pré-cancerígenas permite o seu tratamento atempado com taxas de cura que praticamente atingem os 100%. 3. SISTEMA IMUNITÁRIO ENFRAQUECIDO Mulheres infetadas com o VIH têm naturalmente o sistema de defesa do organismo em baixa, pelo que apresentam risco maior de desenvolver cancro do colo do útero. Nestes casos, é aconselhável realizar o rastreio com ainda mais frequência. 6

10 4. IDADE As lesões pré-cancerígenas encontram-se mais frequentemente entre os 25 e os 35 anos. Já o próprio cancro em si é mais frequente a partir dos 40 anos de idade. 5. HISTÓRICO SEXUAL Mulheres com muitos parceiros sexuais ao longo da vida têm um risco maior de contrair o cancro do colo do útero. Além disso, mulheres com doenças sexualmente transmissíveis (ex: clamídia ou gonorreia), aumentam também a sua probabilidade. Também as mulheres que tenham tido contacto sexual com homens que, por sua vez, tenham tido várias parceiras sexuais, apresentam um grande risco de desenvolvimento da doença pois o risco de infeção por HPV é bastante elevado. 6. FUMAR Mulheres fumadoras com infecção por HPV têm um risco acrescido de desenvolver cancro do colo do útero. 7. TOMA DA PÍLULA DURANTE LONGOS PERÍODOS DE TEMPO Tomar a pílula durante longos períodos de tempo - de cinco anos para cima - pode aumentar o risco de desenvolver cancro do colo do útero, em mulheres infectadas por HPV. 8. TER MUITOS FILHOS Foi comprovado por alguns estudos que as mulheres que tenham muitos filhos e estejam infetadas pelo HPV, têm maior risco de contrair a doença. 7

11 3. FACTORES DE RISCO DO CANCRO DO ÚTERO Os principais fatores de risco do cancro do útero são: Menopausa depois dos 52 anos; Problemas menstruais (como, por exemplo, sofrer hemorragias excessivas, perdas de sangue entre períodos menstruais ou passar longos intervalos sem menstruação); Não ter tido filhos; Exposição a elevados níveis de estrogénio (a principal hormona feminina) a partir de tumores secretores de estrogénios ou elevadas doses de fármacos que os contenham, como a terapia de reposição de estrogénios sem progesterona depois da menopausa; Tratamento com tamoxifeno; Obesidade; Tensão arterial elevada (hipertensão); Diabetes; Grande quantidade de parceiros sexuais também aumenta o risco de contrair HPV; Presença de outras DSTs, como gonorreia, sífilis, clamídia ou HIV aumentam o risco do HPV; Histórico de três ou mais gestações; Histórico familiar de cancro do útero; Excesso de peso; Baixo consumo de frutas e vegetais. 8

12 4. SINTOMAS As hemorragias anormais provenientes do útero são o sintoma inicial mais frequente. A hemorragia pode surgir depois da menopausa, ou então pode ser uma hemorragia recorrente, irregular ou abundante nas mulheres que ainda menstruam. Uma em cada três mulheres com hemorragia uterina depois da menopausa tem este tipo de cancro. Devido ao facto de se poder tratar de um cancro, uma hemorragia anormal pela vagina depois da menopausa exige uma pronta atenção médica. Principais sintomas de cancro do útero: Sangramento vaginal seja durante a relação sexual, entre as menstruações ou após a menopausa; Corrimento vaginal anormal e com coloração e odores diferentes do normal; Dor na pelve ou durante a relação sexual; Anemia devido ao sangramento anormal; Dores nas pernas ou nas costas; Problemas urinários ou intestinais; Perda de peso não intencional. Quando a doença se agrava e se torna invasiva, a mulher pode apresentar um ou mais dos seguintes sintomas: Grandes hemorragias vaginais que ocorrem em momentos que não coincidem com o período menstrual ou que ocorre, por exemplo, após uma relação sexual; Perdas de sangue após a menopausa; Aumento da quantidade de corrimento vaginal habitual; 9

13 Dores na zona pélvica; Dores durante o ato sexual. É importante reforçar que estes sintomas não significam necessariamente que tenha o cancro do útero. Eles podem dever-se a uma infeção ou outro qualquer problema. Visite o seu médico para que seja realizado um diagnóstico mais completo. 10

14 5. DIAGNÓSTICO Os exames seguintes podem proporcionar informação útil e ao mesmo tempo podem ajudar a definir o tratamento mais adequado: a ecografia, a tomografia axial computadorizada (TAC), uma cistoscopia (uma observação da bexiga através de um tubo), o clister com papa de bário, uma radiografia ao tórax, uma pielografia endovenosa (uma radiografia que permite ver os rins e os ureteres), uma gamagrafia dos ossos e do fígado, uma sigmoidoscopia (um exame do recto através de um tubo) e uma linfografia (uma radiografia dos vasos linfáticos nos quais se injectou um contraste). Nem todos estes exames são necessários em todos os casos. Especialistas que podem diagnosticar um canco do útero são: Clínico geral; Ginecologista; Oncologista; Estar preparado para a consulta facilita o diagnóstico. Dessa forma, prepare para a consulta as seguintes informações: Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram; Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade; O médico poderá fazer uma série de perguntas, tais como: Quais são os seus sintomas? Quando você começou a apresentá-los? 11

15 Faz os exames de Papanicolau desde que têm uma vida sexual ativa? Já apresentou um resultado deste exame anormal? Já foi tratada devido a algum problema no colo do útero? Já foi diagnosticada com alguma DST? Usa medicamentos que possam enfraquecer o sistema imunitário? Fuma ou já fumou? Em que quantidades? É mãe? De quantos filhos? Pensa ter quantos filhos no futuro? Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para cancro do útero, algumas perguntas básicas incluem: Qual a causa mais provável dos meus sintomas? Que tipo de exames devo fazer? Quais são os tratamentos disponíveis e o que posso esperar? Qual o prognóstico? Por quanto tempo preciso fazer as consultas de rotina após terminar do tratamento? Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta. O cancro do útero num estágio inicial costuma ser rastreado periodicamente pelo ginecologista nas consultas de rotina. Para detectá-lo os exames mais usados são: Papanicolau; Colposcopia e vulvoscopia, com biópsia se necessário; 12

16 Exame de HPV através do DNA, que recolhe as células do colo do útero e verifica a presença do vírus. Esse exame é feito em mulheres com mais de 30 anos ou em mais jovens, desde que tenham um Papanicolau anormal. Os exames de prevenção costumam ser feitos depois da mulher iniciar a sua vida sexual ativa. Por isso, é muito importante começar a visitar o ginecologista regularmente nessa altura.. Quando o cancro do útero já se desenvolveu, existem alguns exames que podem ser feitos para identificar a extensão do tumor. São eles: Biópsia da região; Tomografia computadorizada; Ultrassom; Ressonância magnética; Tomografia por emissão de pósitrons (PET-Scan). O cancro do útero é dividido nos seguintes estágios: Estágio 0 ou carcinoma in situ: quando as células cancerígenas ainda estão na superfície do colo do útero; Estágio I: quando o cancro invade o colo do útero, mas encontram- -se ainda na região, sem ir para fora do útero; Estágio II: o cancro já cresceu para fora do útero, mas ainda não se espalhou para as paredes da pelve ou para a vagina; Estágio III: o cancro atingiu a vagina e a parede da pelve e pode estar a bloquear a uretra; Estágio IV: o cancro já se espalhou para outras regiões do organismo como a bexiga, reto, pulmões ou fígado. 13

17 6. FIBRIOMAS: CAUSAS E SINTOMAS CAUSAS Não existem causas especificamente estabelecidas para o aparecimento de fibroma no útero. O que se tem vindo a constatar é que as hormonas têm uma função relevante no seu aparecimento, sobretudo o estrogénio. SINTOMAS Como já foi referido, muitas das vezes, o fibroma do útero não é detetável através de sintomas, pois ele é tão pequeno que não se faz sentir a nenhum nível. Nos casos dos fibromas de maior dimensão, os principais sintomas são os seguintes: Dores e pontadas na zona do útero; Ciclos menstruais irregulares; Menstruação dolorosa; Pressão no intestino; Pressão na bexiga; Corrimentos; Possível esterilidade (mais raro). Mesmo que não sinta qualquer um destes sintomas, deve sempre fazer check ups ginecológicos regulares de forma a prevenir e tratar estes e outros problemas que possam surgir. Como é possível compreender pelos sintomas enumerados, existem sintomas comuns entre o cancro do útero e fibromiomas. Por isso em caso de suspeita, consulte o seu médico. 14

18 TRATAMENTO O tratamento do fibroma no útero varia de caso para caso e de paciente para paciente. Em muitas das situações, o fibroma é tão pequeno que não necessita de qualquer tratamento e ele acaba por ser reabsorvido pelo próprio corpo. Noutros casos, um pequeno tratamento hormonal é suficiente para resolver a questão. Em casos mais críticos, com sintomas acentuados e verdadeiros desconfortos, pode ser necessário recorrer a uma intervenção cirúrgica que, dependendo da idade da paciente e do tamanho do fibroma, pode passar por uma pequena excisão até à remoção do próprio útero (histerectomia). 15

19 7. PREVENÇÃO A prevenção é absolutamente essencial no cancro do útero. Caso detete algum dos sintomas mecionados, consulte imediatamente o seu ginecologista para realizar exames de diagnóstico, pode ser o papanicolau ou uma colposcopia com biópsia do tecido do útero. O papanicolau deve ser realizado todos os anos, durante 3 anos consecutivos. Caso não se detete nenhuma alteração, o exame passa a ser recomendado de 3 em 3 anos. Além da realização dos exames, existe ainda outra forma de prevenção: a vacinação contra o HPV. Esta forma de prevenção protege as mulheres da infeção pelos dois tipos de HPV mais agressivos, o HPV 16 e o HPV 18, e é disponibilizada pelo plano nacional de vacinação num esquema de duas doses, a administrar a raparigas entre os 10 e os 13 anos de idade inclusive. Como a vacina não protege contra todos os tipos de HPV, continua, no entanto, a ser necessário realizar o rastreio. 16

20 8. TRATAMENTO A histerectomia é um dos tratamentos possíveis para o cancro do útero que consiste na extirpação cirúrgica do útero, é a base do tratamento de uma mulher com este tipo de cancro. Se o cancro não se tiver propagado para além do útero, a histerectomia é quase sempre curativa. Durante a operação, o cirurgião extrai normalmente as trompas de Falópio, os ovários (salpingooforectomia) e os gânglios linfáticos adjacentes. Em seguida, um anatomopatologista examina todos estes tecidos para descobrir se o cancro se espalhou e até onde o pode ter feito e, deste modo, poder decidir se é necessária a radioterapia depois da intervenção cirúrgica. O cancro do útero ou do colo uterino pode causar uma hemorragia uterina anormal. Embora o cancro pareça limitado, o médico pode aconselhar a administração de fármacos (quimioterapia) depois da cirurgia para o caso de terem ficado algumas células cancerosas que não tivessem sido detectadas. Geralmente, empregam-se hormonas que interrompem o crescimento do cancro. A administração de progestagénios (a partir da progesterona, uma hormona feminina que bloqueia os efeitos dos estrogénios e, de outras hormonas semelhantes) costuma dar bons resultados. Se o cancro se tiver expandido para fora do útero, é possível que sejam necessárias doses mais altas de progestagénios, já que reduzem o tamanho do cancro até 40% nas mulheres. com metástases e controlam a sua expansão durante 2 a 3 anos. O tratamento pode continuar indefinidamente se for eficaz. Os efeitos secundários destes fármacos incluem aumento de peso pela retenção de líquidos e, por vezes, depressão. 17

21 Se o cancro se tiver expandido ou não responder ao tratamento hormonal, podem ser acrescentados outros fármacos (como a ciclofosfamida, a doxorrubicina e o cisplatino). Estes fármacos, que são muito mais tóxicos do que os progestagénios, têm muitos efeitos secundários. Por isso, antes de escolher um determinado tratamento avaliam-se cuidadosamente os riscos e os benefícios da quimioterapia anticancerosa. Do total das mulheres afectadas, quase dois terços sobrevivem e não manifestam sinais de cancro 5 anos depois do diagnóstico, menos de um terço morre por causa desta doença e quase uma décima parte sobrevive mais tempo, embora continue a ter o cancro. Se o cancro é descoberto nas suas primeiras fases, quase 90% das mulheres têm uma esperança de vida de, pelo menos, 5 anos e a maioria cura-se. O índice de sobrevivência é maior nas mulheres mais jovens, naquelas cujo cancro não ultrapassou o útero e quando o cancro tem um crescimento mais lento. A histerectomia, que consiste na extirpação cirúrgica do útero, é a base do tratamento de uma mulher com este tipo de cancro. Se o cancro não se tiver propagado para além do útero, a histerectomia é quase sempre curativa. Durante a operação, o cirurgião extrai normalmente as trompas de Falópio, os ovários (salpingooforectomia) e os gânglios linfáticos adjacentes. Em seguida, um anatomopatologista examina todos estes tecidos para descobrir se o cancro se espalhou e até onde o pode ter feito e, deste modo, poder decidir se é necessária a radioterapia depois da intervenção cirúrgica. 18

22 Agradecimentos Pretendemos agradecer todos os profissionais de saúde que participaram na investigação e que de alguma forma participaram na publicação do Vencer o Hipotiroidismo. Agradecemos aos nossos leitores que confiam nas nossas competências. Todos os dias temos a ambição de melhorar e essa ambição nasce da missão de cuidar da sua saúde!

23 Agradecimentos Todos os direitos reservados - SOS Saúde -

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