Construir. Revista da AEERJ - Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro Ano XIV - nº 42 - Dezembro de 2003

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1 Construir Revista da AEERJ - Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro Ano XIV - nº 42 - Dezembro de 2003 FIRJAN APÓIA MUDANÇA NO ICMS SOBRE PETRÓLEO Eduardo Eugênio: proposta faz parte de uma série de ações em defesa do Estado do Rio FAVELA BAIRRO Recursos para dar continuidade às obras em 2004 já estão garantidos PDBG PDBG Luiz Paulo Conde anuncia que serão investidos R$ 813 milhões no Programa até 2005

2 A Prefeitura do Rio de Janeiro quando desenvolveu o projeto Favela Bairro, através da secretaria municipal de Habitação, tinha como meta integrar a favela à cidade dotando-a de infra-estrutura urbana e de serviços. Em pouco tempo o programa se tornou um sucesso e ganhou fama internacional. Ao ser apresentado na Expo 2000, em Hannover, Alemanha, maior evento internacional do final do milênio, foi escolhido entre os melhores projetos do mundo de urbanização de áreas carentes. E mais, o Favela-Bairro é considerado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento BID exemplo de política pública no combate à pobreza e à miséria. Favela Bairro, um exemplo de polí

3 antes depois tica pública no combate à pobreza Parabéns à secretária municipal de Habitação, Solange Amaral, pela importância do trabalho social que realiza em prol de um Rio cada vez melhor. Temos orgulho em participar deste projeto.

4 Nesta edição 4 Construir/dezembro/2003 Rio briga para mudar ICMS sobre petróleo Estado perde cerca de R$ 1 bilhão por ano com o produto sendo taxado no estado consumidor Entrevista pág Favela Bairro, um programa de sucesso da prefeitura do Rio Recursos para a continuidade das obras em 2004 já estão garantidos. 10 Obras do PDBG começam a ser retomadas Luiz Paulo Conde anuncia que até 2005 serão investidos US$ 813,6 milhões. 13 O reencontr eencontro do Rio O arquiteto Sérgio Magalhães fala sobre os problemas urbanos do Rio e aponta soluções para recuperar a cidade. 21 O desafio do governo de traçar uma política nacional para as cidades Governo vai aplicar R$ 5,3 bilhões em habitação e saneamento Expediente ASSOCIAÇÃO DAS EMPRESAS DE ENGENHARIA DO RIO DE JANEIRO Av. Rio Branco, 124/7º andar CEP Rio de Janeiro - RJ PABX (21) aeerj@aeerj.com.br home page: PRESIDENTE Francis Bogossian VICE-PRESIDENTE Ricardo Araujo Farah DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO Eduardo Backheuser DIRETOR EXECUTIVO Haroldo Guanabara DIRETORES Alberto Sodré de Almeida Fialho Carlos Alberto Brizzi Benevides Carlos Alberto Lima Dias Edálio Carlos Magalhães Flávio Battioli Coimbra João Américo Gentile de Carvalho Mello João Batista Pizzarro Drummond Filho Luiz Carneiro de Oliveira CONSELHO CONSULTIVO FISCAL Clovis Renato Numa Peixoto Primo Jefferson Paes Figueiredo Filho João de Deus Vaz da Silva Neto Luiz Gonzaga Quirino Tannus Reginaldo Assunção Silva ASSESSOR JURÍDICO João Maurício Pinho ASSESSORIA CONTÁBIL Abigail D. Normando da Silva CONSTRUIR: A Revista Construir é uma publicação da AEERJ editada pela CCRio Comunicação e comercializada pela CCR Comunicação DIRETOR RESPONSÁVEL Haroldo Guanabara EDITOR EXECUTIVO Cleber Cabral Reis-DRT/RJ nº cleber@aeerj.com.br COORDENAÇÃO Ana Maria Leite Barbosa anamaria@aeerj.com.br PUBLICIDADE Cristiane Arruda de Castro CCR Comunicação Estrada Henrique de Melo, nº sl. 03 Oswaldo Cruz -RJ CEP Telefax: (21) / PROJETO, EDIÇÃO GRÁFICA e PROGRAMAÇÃO VISUAL Isaias Costa da Silveira isaias@isaias.com.br FOTOLITO e IMPRESSÃO Artes Gráficas Paper & Print Ltda. Tel: (21) EDIÇÃO Editoração Editora Ltda.

5 Fala do Presidente A ganância do poder público Francis Bogossian Presidente da AEERJ O Brasil chega ao final do 2003 registrando "zero" de crescimento e um significativo aumento do desemprego. A indústria da construção, eleita pelo presidente Lula como o setor estratégico para gerar emprego, registrou a maior queda entre todos os setores industriais, no acumulado dos nove primeiros meses do ano. A infra-estrutura do país se deteriora a olhos vistos por falta de investimentos. Muito se falou mas a retomada do desenvolvimento ainda está muito longe de acontecer. O que realmente aconteceu foi o aumento da arrecadação SÃO MAIS DE 20 ANOS ONDE a única atividade provocada pelo aumento de impostos. Em 2002, as receitas tributárias, nas três esferas de governo, cresceram 7,57% contra um crescimento do PIB de 1,52%. Os números são da Receita Federal. São mais de 20 anos onde a única atividade que cresce no país é a arrecadação. E, como não há aumento de emprego ou de produção, confirmase que o aumento da carga tributária não é apenas imaginação. Um estudo do IPEA-Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, do Ministério do Planejamento, informa que em 1947, quando teve início o registro sistemático das contas públicas no Brasil, a carga tributária era de 13,8% do PIB e manteve-se nesse patamar até a reforma tributária, na década de 60, quando aumentou para 25%. Com o Plano Real e a estabilização da economia, a carga tributária voltou a crescer, para a faixa 29% do PIB. Mas não parou por aí. Nos últimos cinco anos o aumento foi de 6,13%. Em 2002 já representava 35,86% do PIB. que cresce no país é a arrecadação O ano de 2003 ainda não terminou, mas o novo sistema de cálculo do PIS, que entrou em vigor em janeiro deste ano, aumentando a alíquota de 0,65% para 1,65% sob o pretexto de não ser cumulativo, já elevou a arrecadação do tributo em mais de 38%. Isso, no entanto, ainda não é suficiente para o governo federal. A tão anunciada e aguardada reforma tributária, para desonerar e facilitar a vida das empresas e dos contribuintes, vai, na verdade, aumentar a carga tributária a partir de A Lei Complementar nº 116, de agosto de 2003, alterou substancialmente o ISS- Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, não apenas ampliando os setores sujeitos a tributação, como, no caso da construção civil, criando nova regra. Na LC nº 116 está claro que o valor dos materiais, fornecidos pelo prestador de serviço, não será incluído na base de cálculo da arrecadação do ISS. No entanto, deixou de fazer menção às subempreiteiras. A Medida Provisória nº 135, que propõe a arrecadação não-cumulativa do Cofins, aumentando sua alíquota de 3% para 7,6%, representará, sem dúvida, mais encargos. Isto sem falar na manutenção da CPMF e da alíquota do Imposto de Renda. A sanha avassaladora do poder público não tem contribuído para o desenvolvimento do país, muito pelo contrário. Enquanto aumenta a arrecadação e a sonegação de impostos, a população fica mais pobre, as empresas mais enfraquecidas, a infraestrutura do país se deteriora. O Brasil vai ficando para trás. Já fomos a oitava economia do mundo. n Construir/dezembro/2003 5

6 Habitação FAVELA BAIRRO, UM PROGRAMA DE SUCESSO DA PREFEITURA DO RIO RECURSOS PARA A CONTINUIDADE DAS OBRAS EM 2004 JÁ ESTÃO GARANTIDOS ANTES Morro do Dendê DEPOIS Favela Pau da Bandeira DEPOIS ANTES Carro-chefe dos programas da prefeitura do Rio, o Favela Bairro é um raro exemplo de continuidade administrativa de um projeto conduzido pelo poder público. Iniciado na primeira gestão do atual prefeito Cesar Maia, em 1993, o programa já beneficiou mais de 900 mil pessoas distribuídas por favelas de grande, médio e pequeno porte. Considerado um projeto modelo pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), sua maior fonte de recursos, estão sendo investidos este ano no Favela Bairro R$ 300 milhões, em 37 comunidades. Favorecida por sua saudável situação financeira, a prefeitura, responsável pela contrapartida de US$ 120 milhões nas duas primeiras fases do programa, garante a continuação do projeto no próximo ano. De acordo com a secretária municipal de Habitação, Solange Amaral, a "alocação de verbas no orçamento de 2004 está garantida e já estamos negociando com o BID um terceiro contrato para urbanizar outras comunidades". Responsável também pela implantação de programas sociais de atendimento a crianças e adolescentes, geração de trabalho e renda e capacitação profissional, o programa e as obras de urbanização contidas no Favela Bairro já beneficiaram, 6 Construir/dezembro/2003

7 segundo a secretária municipal de Habitação, 904 mil pessoas, das quais 550 mil nas comunidades médias (de 500 a 2500 domicílios); 292 mil nas grandes favelas (acima de 2500 domicílios) e 62 mil pessoas nas áreas do projeto Bairrinho. Reconhecido internacionalmente como um dos maiores programas sociais do mundo, foi concebido e é conduzido à luz do binômio urbanizar e integrar as favelas. "Por isso, ao levar qualidade de vida a milhares de famílias, beneficiamos não apenas as comunidades, mas as regiões próximas e a cidade como um todo", argumenta a secretária Solange Amaral. Iniciadas no final do último mês de julho, as obras nas favelas de Rio das Pedras, em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, e no Complexo do Turano, na Tijuca, contemplam uma série de intervenções integradas e ilustram bem a filosofia do programa Favela Bairro. No Turano, a prefeitura está usando a mão-de-obra da própria comunidade para pavimentar blocos, ruas Solange Amaral disse que está negociando com o BID assinatura de um novo contrato e vielas, construir dois Centros Municipais de Atendimento Social Integrado e uma biblioteca. Os 40 moradores aproveitados no projeto estão trabalhando também na construção de cinco creches - uma velha reivindicação das comunidades que compõem o chamado complexo do Turano. "Cada creche vai atender a 60 crianças, de 11 meses de idade a três anos, em horário integral, e contará com uma equipe de educadores, berçário, salas de recreação e refeitório", lembra a secretária Solange Amaral. Acostumado a encontrar soluções urbanísticas para agrupamentos de favelas, o programa Favela Bairro está dedicando especial atenção para o plano de desenvolvimento urbanístico do Complexo do Alemão - região na Zona Norte da cidade que reúne onze comunidades onde residem cerca de 130 mil pessoas. O plano está sendo discutido com os moradores e suas lideranças e a iniciativa também será importante para diversos bairros que Construir/dezembro/2003 7

8 fazem limite com o bairro da Penha e regiões próximas. A secretária municipal de Habitação adiantou à revista Construir que também está em fase adiantada o processo de contratação da empresa que fará a elaboração do Plano de Desenvolvimento do Complexo de Manguinhos: - "Iniciativas como essa promovem o planejamento integrado da cidade e levam infra-estrutura urbana a áreas com densidade populacional maior do que muitos municípios do estado". Criado para atender comunidades de até 500 domicílios, o projeto Bairrinho tem os mesmos objetivos e componentes utilizados para as favelas de médio porte: melhorias urbanísticas e sociais que contemplam tanto obras de rede de água, esgoto e drenagem a creches, centros comunitários, áreas de lazer e reflorestamento. Contando com financiamento do Orçamento Geral da União (OGU) e da Caixa Econômica Federal (CEF), o Bairrinho atinge 44 comunidades, das quais cinco contam com US$ 8 milhões de recursos a fundo perdido da União Européia. Com obras concluídas em nove comunidades e outras onze intervenções em andamento, o projeto vem recebendo investimentos da ordem de R$ 26,3 milhões e beneficia 21 mil pessoas. Responsável pela utilização de RS$ 600 milhões nas duas primeiras fases do programa - uma concluída e outra em andamento - o Favela Bairro tem recursos garantidos para o ano que vem. De acordo com Solange Amaral, as negociações com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) já estão em andamento e é certa a assinatura de um terceiro contrato para urbanizar outras comunidades. Segundo a secretária de Habitação, a contrapartida do município também está garantida porque a prefeitura do Rio de Janeiro, além de ter uma situação extremamente saudável, foi beneficiada pelas alterações verificadas no câmbio e, com isso, conseguiu um volume maior de recursos. "O orçamento de 2004 ainda está em fase de elaboração e estudo, mas podemos garantir a continuidade do programa de obras antes mesmo da previsão orçamentária ser aprovada" concluiu. n PAULO MARINHO Mais qualidade de vida na favela Rio das Pedras As obras em curso na favela Rio das Pedras, no bairro de Jacarepaguá (zona Oeste) são um bom exemplo do grande alcance social do programa Favela Bairro. Incluída no grupo das chamadas "Grandes Favelas", com mais de domicílios, a área está sendo contemplada com obras de reurbanização orçadas em R$ 33 milhões, dos quais R$ 10,6 já foram investidos. A segunda fase do empreendimento, envolvendo recursos de R$ 17,1 milhões, já foi iniciada e um novo pacote de obras, no valor de R$ 5,5 milhões e previstas para o ano que vem. De acordo com a secretária Solange Amaral, as iniciativas são responsáveis pela melhoria da qualidade de vida de 59 mil pessoas, beneficiam os moradores de toda a região da Barra da Tijuca e Jacarepaguá e com isso contribuem com a infraestrutura de que a região vai necessitar no futuro. "Embora já estivesse no programa de trabalho da Secretaria municipal de Habitação, a urbanização de Rio das Pedras se soma às intervenções da prefeitura naquela região, rumo aos Jogos Pan-Americanos, em 2007, e às Olimpíadas de 2012". A secretária lembrou ainda que as obras já em curso, localizadas entre a estrada de Jacarepaguá, a Rua Velha e a Vila Canal, prevêem a construção de prédios com 128 unidades habitacionais, duas quadras poliesportivas, três áreas de lazer equipadas com brinquedos, mesas para jogos e equipamentos de ginástica. 8 Construir/dezembro/2003

9 Anúncio Lafarge Construir/dezembro/2003 9

10 Meio ambiente Obras do PDBG começam Responsável pela recuperação ambiental de um dos cartões postais do Rio de Janeiro, o Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG) ganhou importância estratégica com a escolha da cidade para sede dos próximos Jogos Pan-Americanos, em Iniciadas no final da gestão do governador Leonel Brizola (1991/1994), as intervenções destinadas a despoluir a baía sofreram com os atrasos que costumam acontecer em programas 10 Construir/dezembro/2003 de obras que passam de uma administração a outra. De acordo com o vice-governador do estado do Rio, Luiz Paulo Conde, não chegou a ocorrer uma interrupção total das obras, apenas uma diminuição no ritmo de execução. O governo passado teve dificuldades para pagar a contrapartida do estado e a situação só foi regularizada no primeiro semestre desse ano explicou Conde, que é também secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento. Acumulando os cargos para conduzir um formidável pacote de obras da construção de estações de Tratamento de Esgoto e de redes coletoras até o abastecimento de água, tratamento adequado de lixo e programas ambientais complementares, como a destinação final de resíduos sólidos o arquiteto Luiz Paulo Conde garante que as intervenções já estão em processo de retomada do ritmo ideal. A primeira fase do programa será concluída no

11 a ser retomadas LUIZ PAULO CONDE ANUNCIA QUE ATÉ 2005 SERÃO INVESTIDOS US$ 813,6 MILHÕES primeiro semestre de 2005 e, até lá, US$ 813,6 milhões terão sido investidos para beneficiar mais de 5 milhões de habitantes do entorno da bacia assegura ele. A importância do Programa pode ser medida pelo número de municípios já beneficiados pelas obras de saneamento, tratamento e disposição final adequados de lixo, macrodrenagem e mapeamento digital. O rol de intervenções percorre um trajeto que passa por Belfort Roxo, Nova Iguaçu, Nilópolis, São João de Meriti, Duque de Caxias, Cachoeiras de Macacu, Guapimirim, Itaboraí, Magé, Niterói, Tanguá e Rio de Janeiro. Os populosos municípios da Baixada Fluminense e o de São Gonçalo também foram contemplados com obras de abastecimento de água nesta primeira fase lembra o secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento. Embora tenha sofrido atrasos em sua execução e seja objeto de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembléia Legislativa, o PDBG, de acordo com Luiz Paulo Conde, vem cumprindo sua missão. Ele lembra que o objetivo final da primeira etapa do programa é coletar e tratar 90% dos esgotos produzidos nas bacias das ETE s de Alegria, Pavuna, Sarapuí e São Gonçalo (construídas com recursos do Programa) e Icaraí, Penha, Paquetá e Ilha do Governador (ampliadas e reformadas pelo PDBG). Isso vai compreender a remoção de 218 das 412 toneladas diárias de carga orgânica produzidas na bacia da Baía de Guanabara, ou 47% do total assinala. Segunda Fase Com financiamentos já garantidos pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo Banco Japonês de Cooperação Internacional, a segunda fase do PDBG está orçada em US$ 402 milhões e prevê obras de implantação de redes de abastecimento de água, esgotamento sanitário e a construção de estações de tratamento de esgoto (ETE s): Pelo menos 12 pontos da baía serão contemplados com estações, a começar por Ramos e Acari, áreas que concentram mais de 75% da população da bacia e, por isso, são bastante afetadas pela poluição. Luiz Paulo Conde destacou a importância da escolha da cidade como sede dos próximos Jogos Pan-Americanos, em 2007, e sua candidatura aos Jogos Olímpicos, em Segundo ele, a realização desses eventos agilizou a concessão do aval do governo federal. É importante esclarecer que a participação do governo, como avalista do PDBG, restringiu-se aos trâmites necessários à prorrogação dos contratos de empréstimos externos. n PAULO MARINHO Os resultados alcançados até agora A primeira fase do PDBG contou, até agora, com investimentos da ordem de US$ 588 milhões, dos quais US$ 325 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), US$ 171 milhões do Banco Japonês de Cooperação Internacional e contrapartida de US$ 90 milhões do governo do estado. As obras já realizadas incluem saneamento, tratamento e disposição final adequada de lixo, macrodrenagem e mapeamento digital. Até o momento, o programa já beneficiou com estações de tratamento de esgoto (ETE s) as localidades de São Gonçalo (incluindo redes-tronco e ligações domiciliares); Icaraí e Ilha do Governador (obras de ampliação); Alegria (com tratamento primário concluído); Pavuna (rede-tronco e tratamento primário pronto); Sarapuí; Penha (ampliação da Estação e condicionamento do lodo) e Paquetá. De acordo com Luiz Paulo Conde, o investimento per capita é de US$ 162 e o retorno social é a melhoria das condições sanitárias das áreas beneficiadas e da qualidade de vida da população. Quando a segunda fase do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara estiver concluída (50% das obras deverão ser executadas entre 2004 e 2007), o governo do estado do Rio terá alcançado as seguintes metas: redução de 90% da carga orgânica industrial; diminuição de 87% para 53% da carga orgânica do esgoto lançado in natura; eliminação de 97% da carga tóxica lançada pelas indústrias; redução de 70% do volume de óleos e graxas e destino adequado a 90% do lixo produzido. O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano destacou ainda que as medidas de controle adotadas pelas indústrias da bacia da Baía de Guanabara vêm contribuindo com a redução do lançamento de carga orgânica, óleos, graxas e metais pesados. Construir/dezembro/

12 Artigo Publicitário da uma alternativa para o setor da construção civil Com o objetivo de estimular a construção civil que nos últimos quatro anos diminuiu sua participação no PIB nacional de 15% para 10,3%, um projeto vem ganhando visibilidade no setor: a Comunidade da Construção. Trata-se de um movimento nacional pela integração dos elos da cadeia produtiva voltado para a melhoria contínua dos processos construtivos à base de cimento. A iniciativa, que já foi implantada em 16 cidades brasileiras, vem sendo desenvolvida pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e pelos Sindicatos da Construção Civil Estaduais (Sinduscons). A Comunidade da Construção tem como objetivo consolidar e aumentar a produtividade e o desempenho dos processos construtivos, diminuindo desperdícios e, conseqüentemente, os custos totais dos empreendimentos. A participação é aberta a representantes de toda a cadeia construtiva desde construtoras, fornecedores, projetistas, arquitetos, laboratórios, consultores, entidades e até universidades. Como ferramenta de trabalho, os participantes das Comunidades promovem cursos, palestras e reuniões. Além dos encontros periódicos está no ar, há um ano, o site ucao.com.br, que pretende ser o canal de comunicação com a cadeia. Nele, membros e interessados podem ler notícias e buscar informações sobre as atividades do grupo e sobre o mercado. Seguindo a essência da Comunidade da Construção, também foram criadas algumas entidades segmentadas, que trabalham em parceria com o projeto, e dão credibilidade e força para o bom desempenho das metas desejadas. É o caso da BlocoBrasil, da Associação Brasileira da Construção Industrializada em Concreto (ABCIC) e da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tubos de Concreto (ABTC). A BlocoBrasil é uma entidade composta por fabricantes nacionais de blocos de concreto para alvenaria e pavimentação, que visa ao fortalecimento do setor para que este alcance maior representatividade. Para isso, proporciona serviços de apoio aos associados como assessoramento técnico, comercial, administrativo e jurídico. A ABCIC reúne as principais empresas do setor, com o objetivo de difundir os sistemas industrializados em concreto. Realidade consagrada em muitos países, a industrialização trouxe ao mercado nacional grandes ganhos de produtividade e qualidade. Os sistemas industrializados de concreto estão presentes hoje em todos os setores da construção civil: residencial, comercial e industrial. A ABTC é representada pelos principais fabricantes de tubos de concreto do país e apóia o mercado consumidor com informações úteis sobre produção e aplicação deste artefato. A entidade estabelece um canal de comunicação com o setor público e privado. 12 Construir/dezembro/2003 Comunidade Construção:

13 O Artigo reencontr eencontro Sérgio Magalhães O SÉCULO XX FOI A MÃE E A MADRASTA DA CIDADE MARAVILHOSA; FOI A FADA MADRINHA E A BRUXA MALVADA. do Rio Sérgio Magalhães* O mundo clássico sabia que os lugares são regidos por divindades, os genius loci, que determinam as condições sobre as quais as cidades se desenvolvem. Atender ao espírito do lugar é o meio de se alcançar a harmonia entre a natureza e a cultura. No século XX, o Rio esteve ao amparo ( ) e ao desamparo ( ) de seu genius loci. O espírito da questão Ao longo dos 440 anos de sua história, o Rio teve quatro períodos distintos: I) os primeiros 200 anos, onde a natureza foi hegemônica, correspondem à idealização da América como o Paraíso na Terra; II) os 150 anos seguintes ( ), onde a cidade se consolidou, correspondem ao tempo da riqueza do ouro e do café; III) os 70 iniciais do século XX ( ), no qual foi a Cidade Maravilhosa, correspondem ao apogeu, que se deu ao término desse terceiro período, quando o Rio era o dínamo e a imagem dos Anos Dourados e quando, paradoxalmente, a capital é transferida para Brasília; IV) os últimos 30, quando deixou de ser capital federal, foi Estado da Guanabara, depois sede do novo estado, correspondem a um período de grandes dificuldades. Nos três primeiros períodos, o Rio de Janeiro soube bem representar o Brasil paraíso tropical, o Brasil das riquezas, o Brasil da cordialidade. O quarto período, os 30 anos que medeiam entre 1970 e nossos dias, viu romper-se esse tripé estabilizador. O divórcio entre a cidade e seu genius loci se deu em duas direções: uma causa exógena, a perda da centralidade econômica, que deu a base para a desconstrução da centralidade política e outra causa endógena, a perda do paraíso e da bem-aventurança. Neste caso, especialmente a partir dos anos 70, o ambiente natural e construído do Rio de Janeiro é percebido como em processo de deterioração. A noção de paraíso tropical fica atingida. Há outros fatores percebidos coletivamente como degradação ambiental, tais como a expansão de favelas; a demolição de edifícios pequenos para dar lugar a grandes edifícios, na Zona Sul; a perda de qualidade dos transportes metropolitanos, com a derrota da ferrovia, na Zona Norte e Baixada Fluminense, que inibem novos investimentos, Construir/dezembro/

14 especialmente imobiliários, e fez com que toda a região passasse a ser vista como decadente. O outro componente da causa endógena de divórcio entre cidade-espírito do lugar é a violência urbana, que atingiu a imagem da cordialidade. Poluição e violência não fazem parte do espírito do Rio de Janeiro, são incompatíveis com a cidade que existe na emoção e na memória. Poluição e violência atingem a alma carioca. O reencontro da proteção Será possível reencontrar o amparo? É verdade que a complexidade dos problemas a enfrentar exige uma ampla luta nos diversos campos que influenciam a cidade. No âmbito econômico, por exemplo, esforço máximo deve continuar a ser feito para desenvolver a indústria do petróleo, os pólos de agronegócios, a indústria naval, estes e todos os possíveis setores empregadores em especial o estímulo aos pequenos empreendimentos. Uma política nacional de desenvolvimento que seja federativa e republicana é essencial para o Rio. Não obstante, o diferencial do Rio dificilmente voltará a ser função do crescimento econômico. Igualmente essencial é uma política de combate à violência urbana, que também seja nacional, federativa e republicana. Porém, o diferencial do Rio tampouco voltará a ser definido por uma outorga externa. Assim, em face da gravidade do quadro, por certo são indispensáveis amplos acordos no âmbito político envolvendo as forças institucionais, empresariais e da sociedade. Para isso, sem ser reducionista, há um tema que pode significar uma nova sustentabilidade metropolitana: a radicalização da democratização da vida urbana. Isto é, a recuperação urbanística e ampliação da qualidade de vida, alcançando todos os cidadãos. Uma metrópole tem, urbanisticamente, três grandes problemas permanentemente colocados: transporte, habitação e meio ambiente. No nosso caso, este pode ser o tripé que fará o reencontro do Rio. O ovo de Colombo É unanimidade: só o transporte de massa isto é, sobre trilhos tem condições de oferecer qualidade em grandes metrópoles. Ocorre que, para implantar o transporte sobre trilhos, os dispêndios são altos e os orçamentos públicos em geral são escassos. No caso do Rio de Janeiro, o sistema de metrô está em implantação desde os anos 60 e atende apenas parte central da cidade. Não obstante, continuam em pauta planos de expansão que exigem bilhões, seja para chegar ao outro lado da Baía de Guanabara, por sob o mar, seja para alcançar a Barra da Tijuca, por vários caminhos. Quaisquer dessas novas linhas exigirão recursos que só estarão disponíveis em décadas. Uma década é tempo pequeno para a história de uma cidade; mas também pode ser tempo exagerado para esperar reverter um quadro de dificuldades. No entanto, temos um patrimônio que, se bem tratado, pode significar uma verdadeira redenção urbanística para a cidade e para os municípios da Baixada Fluminense: o sistema de trens metropolitanos. As antigas linhas da Central do Brasil, Auxiliar e Leopoldina, constituem um sistema que abrange área onde moram 70% da população da RM. Com a privatização da operação, houve melhora nos serviços. Mas o potencial da área é várias vezes maior. O modelo utilizado para a melhora foi o da recuperação como sistema de trens suburbanos. Esse modelo deve ser revisto frente às exigências de democratização urbanística: o sistema de trens precisa ser transformado em metrô de superfície. Existem projeto e estratégia para essa transformação, o projeto RioMetropolitano. Estruturado em parceria entre as secretarias estaduais de Projetos Especiais e de Transporte, recebeu a aprovação do Banco Mundial, financiador do Plano Estadual de Transportes Pet. Levado ao debate entre órgãos representativos da sociedade civil e profissional, recebeu franco estímulo. A transformação de trens em metrô é projeto para a redenção dos bairros da Zona Norte/Oeste e da 14 Construir/dezembro/2003

15 O reencontr eencontro do Rio Baixada Fluminense, dando conforto aos moradores e permitindo o desenvolvimento imobiliário e dos serviços. Igualmente, a transformação dos trens em metrô é projeto estratégico para o fortalecimento do Centro do Rio e reversão do quadro de esvaziamento em que se encontra. Primeira etapa: linha Central do Brasil, trecho Estação Pedro II-Bangu e Pedro II-Nova Iguaçu Intervalo de 5 minutos; todas composições com ar condicionado. Tempo para implantação: 18 meses É ovo de Colombo porque utiliza o leito existente (a construção do leito é o maior investimento para novos metrôs) e, com um custo inferior a R$ 100 milhões, atende a 45 bairros e três municípios, já na primeira etapa, em 18 meses! É obra de interesse não apenas do governo do estado e dos municípios a que serve, mas também deve ser para o governo federal agora, especialmente, em que foi criado ministério para as cidades, que tem o transporte público de qualidade como um de seus objetivos. O eixo da democratização urbana No caso brasileiro, a falta de crédito para moradia é uma razão central para o crescimento das favelas e dos loteamentos irregulares e clandestinos. É possível que estejam sendo construídos na irregularidade ¾ dos novos domicílios urbanos brasileiros. Logo, o quadro não poderia ser outro que não aquele de degradação urbanística, evidente em nossas cidades. Mas, nessas décadas de grande expansão urbana, em que as famílias tiveram que construir suas casas de qualquer maneira, em situação de grande precariedade, esses investimentos foram muito elevados. Essa poupança popular na produção habitacional é um patrimônio que precisa ser preservado e melhorado. É indispensável reconhecê-los administrativamente e urbanizar favelas e loteamentos. É direito de cidadania e condição para democratização da cidade. Felizmente, o Rio de Janeiro tem boa experiência na urbanização de assentamentos populares. Os programas Favela Bairro, Morar Legal e Morar Sem Risco, desenvolvidos pela prefeitura desde 1993, tiveram bom resultado. No âmbito da Região Metropolitana outros programas foram também desenvolvidos, como o Nova Baixada, conduzido pelo governo do estado, de características semelhantes ao Morar Legal. Não há, no Brasil, experiência como essa do Rio de Janeiro, seja pela abrangência, seja pelo conjunto de políticas urbanísticas e sociais de educação, saúde, esportes, atendimento à primeira infância, geração de trabalho e renda, desenvolvidas integradamente. Este caminho é instrumento poderosíssimo para a melhora da qualidade de vida de toda a Região Metropolitana. Integração urbanística e social das favelas e loteamentos populares como instrumento para a ampliação da qualidade de vida metropolitana. A reversão dos vetores para o reencontro Há ainda outra e fundamental tarefa possível a realizar, para levantar a qualidade de vida e atender Construir/dezembro/

16 O reencontr eencontro do Rio ao espírito fundador da cidade: a despoluição das águas, em especial as da Baía da Guanabara. O superior benefício que a despoluição da Baía da Guanabara poderá representar para o Rio de Janeiro será o reequilíbrio dos vetores de desenvolvimento que, hoje, estão majoritariamente direcionados para a Barra da Tijuca. Como se sabe, tendo a cidade nascido à beira da baía, no Centro histórico, sua estrutura urbana foi construída a partir desse foco. Os bairros cariocas e, depois, as cidades da Região Metropolitana, tanto de um lado quanto de outro da baía, tiveram nesse foco a sua polarização. O patrimônio cultural que aí está implantado é o mais importante conjunto arquitetônico brasileiro. Desconstruída a condição de capital, desconstruídas as centralidades nacionais que se encontravam representadas no Rio de Janeiro, o Centro da cidade, que detinha a maior parte dessa representação, foi atingido por essa nova realidade. A perda da centralidade financeira retirou do Centro um vetor importante de atratividade. Conquanto o vazio da ocupação eventualmente possa ser suprido por outros segmentos, a modernização do lugar fica prejudicada pela ausência de setores dinâmicos e melhor remunerados da economia. Essa é uma conseqüência grave, porque as áreas de expansão das classes de alta renda exercem grande atração sobre os investimentos públicos. A grande atratividade da Barra da Tijuca sobre esses investimentos é uma evidência desse princípio. E, atraindo mais investimentos públicos, realimenta a idéia da Barra como o lugar do progresso metropolitano. A centralidade metropolitana na Barra da Tijuca significa a consolidação do esvaziamento do Centro da cidade. Por isso, a eventual consolidação da Barra da Tijuca como lugar hegemônico do desenvolvimento da Região Metropolitana, deverá necessariamente ser associada ao processo da mudança da capital do Rio para Brasília e, se ocorrer, será o seu coroamento, que se completa na desconstrução da centralidade carioca. O Centro, a Cidade para os mais antigos, terá passado de capital a subúrbio... Com a recuperação da baía e com a transformação dos trens em metrô provavelmente ocorrerá a densificação urbana (em volume e qualidade de serviços) nos centros do entorno da Baía da Guanabara: Flamengo, Centro, Ilha do Governador, Duque de Caxias, São Gonçalo e Niterói. A despoluição da Baía de Guanabara reestruturará o Rio de Janeiro metropolitano. Estarão refeitas as bases da centralidade carioca. Os vetores do desenvolvimento metropolitano se reequilibram. Transporte de qualidade, bairros integrados e ambiente saudável. Será que saberemos fazer com que o século XXI seja o do reencontro do Rio com o seu genius loci? SÉRGIO MAGALHÃES é arquiteto,professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ. smc@centroin.com.br 16 Construir/dezembro/2003

17 Crônica do Cotidiano ENGENHARIA INDIGNADA! Sorieh Negne E COM RAZÃO Comparações como as que vem fazendo o presidente Lula, até com certo exagero, de situações típicas do futebol com problemas do país, acabam sendo eficazes para o povo entender algumas posições do governo. Afinal, o futebol é o único tema da cultura brasileira, sobre o qual discutem, de igual para igual, o analfabeto e o PhD. A cruel pirâmide socioeconômicocultural brasileira desmorona diante da difusão e da absorção maciça, em todos os níveis, dos conhecimentos futebolísticos. A ANP Agência Nacional de Petróleo promoveu, em meados deste ano de 2003, licitação para Estudo do Modelo de Desenvolvimento da Indústria de Gás Natural no Brasil. Ao invés de lançar uma concorrência aberta, precedida de audiência pública, fez consulta a cinco empresas internacionais, escolhidas pela própria ANP, deixando de fora toda a consultoria brasileira. Parodiando o presidente Lula, é como se a FIFA tivesse proibido Pelé e todos os demais craques canarinhos de jogar no nosso time, e permitisse que a Argentina, por exemplo, participasse desse mesmo torneio, com Maradona e companhia, juntamente com seleções de outros países, utilizando seus melhores titulares. Assim aconteceu na ANP. O Brasil ficou de fora, já nas eliminatórias, e um país estrangeiro acabou vencendo o certame licitatório. Pior ainda: a ARGENTINA!! Assim como a CBF Confederação Brasileira de Futebol não teria ficado calada, a ABCE Associação Brasileira de Consultores de Engenharia botou a boca no trombone e questionou os critérios adotados. O Clube de Engenharia ficou, obviamente, solidário. A ANP formalizou o contrato com o consórcio argentino e só dois meses depois dignouse a responder à ABCE, alegando que a legislação não permitia o favorecimento de empresas brasileiras. Muito bem respondeu a ABCE que as leis também não permitiam o desfavorecimento das empresas nacionais e que estas deveriam, pelo menos, fazer parte dos consórcios concorrentes. O valor da proposta vencedora, de quase R$ 3,3 milhões, tendo os demais concorrentes, todos estrangeiros, apresentado preços entre R$ 5,2 milhões e quase R$ 11,5 milhões, caberia muito bem dentro das receitas da consultoria brasileira, que está à míngua desde que o governo federal estancou os investimentos, há quase duas décadas. Estamos diante de mais uma situação em que um pacote eivado de conotações políticas, econômicas, regulatórias e institucionais, portanto do interesse genuinamente brasileiro, poderá nos ser impingido, por estrangeiros, como caixa-preta. Oxalá o Tribunal de Contas da União, estando na sua alçada, impeça que essa barbaridade se consolide. Como no futebol, nós, brasileiros, também acreditamos mais na seleção verde e amarela dos nossos craques engenheiros. n SORIEH NEGNE É ENGENHEIRO E BRASILEIRO Construir/dezembro/

18 Impostos RIO BRIGA PARA MUDAR ESTADO PERDE CERCA DE R$ 1 BILHÃO POR ANO COM O PRODUTO SENDO TAXADO NO ESTADO CONSUMIDOR Eduardo Gouvêa Vieira: Precisamos aprender a defender e lutar pelos nossos interesses. Afinal é aqui que vivemos. Depois de lançar no início do ano campanha para a construção de uma refinaria de petróleo no estado do Rio de Janeiro, a governadora Rosinha Matheus, com apoio de políticos e empresários locais, lançou uma outra bandeira em defesa do estado: encaminhou ao Congresso Nacional, em junho, uma emenda ao projeto de Reforma Tributária do governo federal propondo mudanças na tributação do ICMS sobre petróleo e energia elétrica. Atualmente esses produtos são os únicos bens tributados no destino e o objetivo é alterar a atual redação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC n. º 41/03) revogando o dispositivo que dá ao setor tratamento diferenciado. Segundo a governadora, com a legislação atual, o Rio de Janeiro, principal produtor de petróleo do país, perde R$ 1 bilhão em ICMS por ano. Esses recursos poderiam estar sendo gastos em saúde, 18 Construir/dezembro/2003 educação, saneamento, enfim, em projetos de interesse do estado. A luta está longe de terminar. Pressionada por Rosinha Matheus e governadores de mais sete estados produtores de petróleo, que aderiram à campanha (Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná), a base do governo no Senado decidiu empurrar a questão para 2007 e tentar aprovar a Reforma, o mais breve possível, somente com os pontos de consenso. Podemos até aceitar que o petróleo e o gás sejam tributados no destino, desde que acabe o regime de exceção, afirma Rosinha. Mobilização A campanha para acabar com o regime diferenciado na cobrança do ICMS foi lançada pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, ao realizar, no final de maio, o seminário O Rio na Reforma Tributária, com apoio da Federação do Comércio, da Associação Comercial do Rio de Janeiro e do governo do estado. O encontro, que ele considerou uma iniciativa histórica, reuniu toda a bancada de deputados fluminenses, prefeitos, dois senadores e presidentes de diversas entidades que apóiam o projeto. Gouvêa Vieira conta que não realizou um evento contra a reforma tributária, mas contra um detalhe que representa uma grande injustiça. É importante que a sociedade entenda que estamos reivindicando apenas isonomia para todos os estados e produtos. Acho que não é pedir demais, argumenta. Ele lembra que a iniciativa faz parte da Agenda Rio, um programa que tem como objetivo promover ações a favor dos interesses do estado e mostra que é preciso unir forças para construir um novo Rio. Para ele, o estado padece, ainda hoje, do vício de quando era capital federal: pensar apenas as questões nacionais. Precisamos aprender a defender e lutar pelos nossos interesses. Afinal é aqui que vivemos. O desenvolvimento econômico do Rio é fundamental para melhorar a qualidade de vida de toda a população. Para ele, o pleito encaminhado pela governadora Rosinha Matheus é mais do que justo. A riqueza produzida no Rio deve retornar ao Rio e aos seus cidadãos. Para isso basta manter o que estabelece a Constituição: cobrança na origem, mas sem exceções surrealistas para itens como petróleo e energia elétrica. Esvaziamento Gouvêa Vieira faz um histórico mostrando o esvaziamento do estado do Rio nas últimas décadas. Segundo ele, o Mario Tinoco Entre 1995 e 2002, a receita dos estados caiu de 27,5% para 24,75% enquanto a da União aumentou de 56,34% para 60,4%.

19 ICMS SOBRE PETRÓLEO processo começou nos anos 60 com a transferência da capital federal para Brasília. Por mais justificável, a mudança não foi acompanhada de contrapartida para o Rio e, pela primeira vez, o Brasil virou as costas para o estado, citou. Em 1975, a fusão do Rio com o estado do Rio não foi planejada, apenas unida através da ponte Rio- Niterói. Nos anos 80, a crise da dívida e o esgotamento da capacidade de investimento do setor público afetaram as duas indústrias mais importantes para a economia do estado: a de construção civil e a naval. Suas atividades, intensivas em mão-deobra e dependentes de financiamento público ficaram virtualmente paralisadas. Não houve, mais uma vez, planejamento para elaborar um programa de recuperação desses setores. No final de 1988, a Nova Constituinte foi aprovada com um golpe cruel para a economia do estado ao tratar como exceção a cobrança do ICMS no destino para petróleo e energia. Isso impediu o estado de auferir os dividendos que merecia como maior produtor nacional de petróleo. Para ele, as discussões sobre a reforma tributária vão revelar a disposição do governo federal em mudar a atual situação do estado. A taxação do petróleo na origem e a inclusão do Noroeste Fluminense no Fundo de Desenvolvimento Regional vão mostrar se há mesmo interesse em fazer justiça ao Rio. O apoio do governo federal à indústria naval ao longo deste ano já é um bom indicador de que Rosinha Matheus: O dinheiro do ICMS do petróleo poderia estar sendo aplicado em saúde, educação e saneamento. Construir/dezembro/

20 existe hoje sensibilidade suficiente para reparar os erros históricos de que foi vítima o Rio nas últimas décadas, acentuou. Propostas As propostas defendidas pelo estado do Rio para a Reforma Tributária, encaminhadas à bancada fluminense em Brasília, foram preparadas pelo secretário estadual de Finanças, Mário Tinoco. Para conseguir o apoio de deputados de outros estados, ele incluiu medidas de compensações para outros estados, como a partilha de 25% da arrecadação do CPMF e da CIDE. Ao defender essas propostas, Tinoco mostra como a participação das receitas dos estados e municípios foram decrescendo ao longo dos últimos anos, em benefício da União. Entre 1995 e 2002, a participação dos estados caiu de 27,5% para 24,75% e a dos municípios de 16,16% para 14,85%. No mesmo período, a participação da União aumentou de 56,34% para 60,4%. O secretário explicou que, teoricamente, um imposto sobre o valor agregado é mais justo se cobrado sobre o consumo. A arrecadação fica no estado em que ocorreu o pagamento do imposto. No entanto, alguns técnicos argumentam que essa mudança poderia dificultar a cobrança do imposto e provocar mudanças radicais na partilha do montante arrecadado, prejudicando fortemente os estados exportadores. O estado do Rio de Janeiro não defende uma posição única. Consideramos fundamental que todos os produtos sofram o mesmo tipo de incidência tributária, seja na origem ou no destino. O essencial é acabar com a discriminação representada pelo sistema de cobrança que existe hoje somente para o petróleo e a energia elétrica, cuja incidência se dá apenas no consumo, diferentemente de todas as outras mercadorias e serviços, afirma o secretário. n Participação dos estados na arrecadação em 2002 Estados Participação % Rio de Janeiro 17,4 São Paulo 42,8 Minas Gerais 5,0 Rio Grande do Sul 4,5 Paraná 4,0 Bahia 2,3 Outros 24,0 Agenda Rio O presidente da Firjan diz que a pauta de assuntos prioritários para o estado do Rio é extensa. Cita como exemplo a luta pela construção de uma nova refinaria de petróleo, assim como a construção de Angra 3. Na verdade esses são pontos da Agenda Rio que englobam vários projetos, entre eles, a construção de um anel rodoviário na Baixada Fluminense, a duplicação da Rio- Santos, a revitalização da área próxima ao aeroporto internacional do Galeão, com a criação de um centro industrial para produtos de alto valor agregado como jóias, chips, programas de informática, reparo e manutenção de turbinas. Eduardo Eugênio também tem planos para o Noroeste Fluminense, como trazer uma base florestal da Aracruz Celulose para a produção de celulose; o desenvolvimento de uma indústria moveleira para a confecção de móveis de eucalipto e o incentivo ao plantio de maracujá e abacaxi para fins de exportação. Garanto que atividades como essas irão mudar a vida naquela região. Em 10 anos o Rio de Janeiro será outro, diz com entusiasmo. As propostas para a Reforma Tributária Governo federal A PEC 41/03 mantém a regra atual de partilha do ICMS entre os estados de origem e de destino da mercadoria: cabe ao estado de origem o imposto correspondente à aplicação da alíquota interestadual e ao estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre o montante que seria devido se a operação fosse interna e o valor devido ao estado de origem. Mantém a regra atual que dá tratamento diferenciado às operações com energia elétrica e petróleo, prevendo que seja aplicada à alíquota interna e o imposto devido cabendo integralmente ao estado de localização do destinatário. É proposta a inclusão no texto constitucional da desoneração de todas as exportações, sem mencionar mecanismos de compensação aos estados. A CPMF transforma-se em tributo permanente, sem nenhuma previsão de partilha do produto de sua arrecadação com os estados. Também não é prevista essa partilha em relação a CIDE. A APEC não introduz mudanças na incidência da contribuição do PIS e do PASEP. Este último incide sobre as receitas do estado. É mantida a base de cálculo dos Fundos de Participação restrita ao produto da arrecadação do IPI e do Imposto de Renda. Propõe a criação de um fundo especial destinado a implementar política de desenvolvimento regional em zonas e regiões menos desenvolvidas no país. A APEC prorroga até 2007 a desvinculação de órgão, fundo ou despesa de 25% da arrecadação da União. Estado do Rio Para o governo é indiferente se o imposto cabe inteiramente ao estado de localização do destinatário ou se é partilhado entre os estados de origem e de destino. O fundamental é que o petróleo e seus derivados e a energia elétrica acompanhem a regra dos demais produtos. O governo não aceita essa injustiça. Propõe a retirada dos dispositivos constitucionais que permitem essa anomalia. O governo considera que as compensações devem ser também constitucionalizadas. Os créditos acumulados devem ser compensados com os tributos federais e a perda da arrecadação compensada com a redução do pagamento do serviço da dívida junto à União. O governo quer que 25% da arrecadação da CPMF e da CIDE-Petróleo sejam partilhados com os estados, na proporção da movimentação financeira e da arrecadação em cada estado. O governo propõe que a União não possa cobrar contribuições sobre as receitas do estado, inclusive a do PASEP. O governo quer que as contribuições destinadas à seguridade social incidentes sobre a receita ou o faturamento ou o lucro sejam incluídas na base de cálculo dos Fundos de Participação do Fundo Especial. As zonas menos desenvolvidas do estado deverão ser atendidas por esse último fundo. O governo propõe a extensão dessa desvinculação à arrecadação dos estados, inclusive para efeito de cálculo do teto de 13% da receita líquida real para o pagamento do serviço da dívida renegociada junto à União. 20 Construir/dezembro/2003

21 Infra-Estrutura O DESAFIO DE TRAÇAR UMA POLÍTICA PARA AS CIDADES GOVERNO VAI APLICAR R$ 5,3 BILHÕES EM HABITAÇÃO E SANEAMENTO "Precisamos encontrar caminhos para superar o grande desafio de construir uma política nacional para as cidades. Para isso é preciso mudança de atitudes, criatividade e perseverança". A afirmação foi feita pelo vice-presidente de Desenvolvimento Urbano da Caixa Econômica Federal (CEF), Aser Cortines, na palestra para os associados da AEERJ sobre a atuação da Caixa nos setores de habitação e saneamento. Segundo ele, a prioridade do governo é fomentar a produção de novas moradias, preferencialmente para famílias com renda de até cinco salários mínimos. Para isso, o governo conta com um orçamento de R$ 5,3 bilhões, que irá beneficiar quase 360 mil famílias e gerar 500 mil empregos. Os recursos, oriundos da própria Caixa, do FGTS, FAT e Orçamento Geral da União (OGU), são aplicados através dos programas Pró-Moradia; Morar Melhor e o Habitar Brasil, Programa de Arrendamento Residencial - PAR e o Programa de Subsídio à Habitação - PSH. O vice-presidente explicou que para agilizar o PSH o Ministério das Cidades, a Secretaria do Tesouro Nacional e a CEF fizeram os seguintes ajustes no programa: Elevação do valor máximo de investimento de R$ 10 mil para R$ 21 mil nas regiões metropolitanas e R$ 16 mil nas demais regiões; Elevação da renda máxima das famílias que podem ser beneficiadas de R$ 580 para R$ 720; Aser Cortines diz que prioridade é construir moradias para famílias com renda de até cinco Elevação do valor salários mínimos do subsídio de R$ 4.5 mil para R$ 6 mil nas regiões metropolitanas; Direcionamento dos recursos de acordo com o perfil do déficit habitacional, por estados e definição, pelo Ministério das Cidades, de critérios de hierarquização das propostas. Segundo o superintendente de negócios da CEF, José Domingos Vargas, a meta é a de que o PSH feche 2003 aplicando R$ 509 milhões no financiamento de moradias para famílias que recebem até três salários mínimos por mês. Para o Programa de Arrendamento Residencial - PAR a meta é aplicar R$ 1,1 bilhão para financiar moradias para famílias com renda de até seis salários mínimos. Para a classe média, a CEF tem disponíveis R$ 550 milhões de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT para financiamento de imóveis na planta e em construção. José Domingos Vargas explica que a execução orçamentária para este ano sinaliza uma aplicação de 62,2% do valor na produção de imóvel novo, contra 33,4% realizados no ano passado. Do orçamento de R$ 5,3 bilhões, cerca de R$ 3,4 bilhões serão usados para financiar mais de 230,3 mil imóveis novos; R$ 661,6 milhões para melhorias habitacionais em 92,9 mil imóveis e, aproximadamente, R$ 1,1 bilhão para financiamento de imóveis usados. Construir/dezembro/

22 Aser Cortines informa que, em junho, através da Medida Provisória 122, foi criado o Programa de Incentivo à Implementação de Projetos de Interesse Social - PIPS, cujo objetivo é estimular o investimento em projetos de desenvolvimento urbano em parceria com os setores público e privado. Acrescentou, que em julho, foi lançado o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios para a construção de núcleos habitacionais providos de infra-estrutura, serviços públicos básicos e comércio. "Esta é uma iniciativa piloto que está sendo desenvolvida pela prefeitura de São Paulo e os governos do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais." Saneamento - O vice-presidente da CEF disse também que este ano estão sendo investidos R$ 1,35 bilhão para obras de saneamento básico e infra-estrutura em todo o país, e acentuou que "grande parte destes recursos será aplicada para dar continuidade a projetos em andamento". José Domingues Vargas acredita que o programa ganhará velocidade já que muitas empresas se adaptaram às exigências de apresentação dos projetos, de acordo com os padrões da Caixa, e muitos municípios se enquadraram na Lei de Responsabilidade Fiscal, o que os credenciam a receber recursos para financiar as obras. O superintendente de negócios da CEF citou que, em 1998, a Caixa emprestou R$ 1,1 bilhão ao setor público para obras de saneamento e infra-estrutura, valor que caiu para zero no ano seguinte devido às novas regras estabelecidas pelo governo para conceder empréstimos, causando o contingenciamento do orçamento. Nos anos seguintes, com o orçamento ainda contingenciado, os empréstimos continuaram pequenos. Em 2002, o orçamento do FGTS disponível para saneamento era de R$ 536,3 milhões, e a Caixa só conseguiu contratar financiamentos no valor de R$ 270,8 milhões, mas só foram efetivamente gastos no ano pouco mais de R$ 19 milhões. Segundo o superintendente, a meta agora é de utilizar integralmente o orçamento previsto para Esses recursos serão aplicados pelo setor público através dos programas Morar Melhor, cujo gestor é o Ministério das Cidades; Programa Nacional para Despoluição de Bacias Hidrográficas - PRODES, gerido pela Agência Nacional de Águas e pelo programa Brasil Joga Limpo, da Fundação Nacional do Meio Ambiente e pelo Pró-Saneamento. Para o setor privado serão destinados recursos para aplicação através do Programa de Financiamento aos Concessionários Privados de Saneamento - FCP/San, através de operações estruturadas sob a forma de project finance; Securitização de Recebíveis; por meio de Sociedades de Propósito Específico - SPE; locação de ativos; créditos imobiliários de ativos de saneamento; créditos de contratos de fornecimento; via constituição de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC. Aser Cortines explicou que a operação estruturada por securitização de recebíveis possibilita o financiamento integral do investimento. Ele destacou também o trabalho desenvolvido pelo Programa de Pesquisa em Saneamento Básico, que busca soluções que garantem melhores resultados em termos de custo, preservação do meio ambiente e saúde da população. Citou como exemplo a estação compacta para tratamento de esgotos em áreas densamente ocupadas, uma tecnologia associada a reatores anaeróbicos, que já foi instalada em Linhares, no Espírito Santo, e o Sistema de dupla filtração de água aplicada a pequenas comunidades, em funcionamento na cidade de São Carlos, em São Paulo. n INVESTIMENTOS REALIZADOS ATRAVÉS DO PSH SETOR PÚBLICO * R$ 1,1 bilhão 0 R$ 16,6 milhões 0 R$ 251,8 milhões SETOR PRIVADO * R$ 2,3 milhões 0 0 R$ 19 milhões TOTAL R$ 1,1 bilhão R$ 2,3 milhões R$ 16,6 milhões 0 R$ 270,8 milhões * ano em que o governo estabeleceu regras mais rígidas para emprestar, causando contingenciamento das verbas AS METAS DO GOVERNO PARA FOMENTAR NOVAS MORADIAS Brasil Rio de Janeiro Faixas de renda N.º % N.º % Até 5 sm , Mais de 5 sm , Subtotal Reposição por depreciação Total déficit urbano Construir/dezembro/2003

23 Artigo Publicitário Dimensional Engenharia conclui mais uma de suas obras Mantendo a política de qualidade solidez e rentabilidade, tendo como prioridade a satisfação dos clientes/acionistas, funcionários, fornecedores e comunidades, com a preservação do meio ambiente, a Dimensional Engenharia concretiza o sonho de milhares de nordestinos e entrega à prefeitura da cidade do Rio de Janeiro sua mais recente obra: a reforma do Pavilhão de São Cristóvão e o Rio Cidade Pavilhão. Executadas dentro da mais alta tecnologia e qualidade, as obras somam 60 mil toneladas de demolição, 24 mil metros quadrados de construção, 94 mil metros quadrados de urbanização, 60 mil metros quadrados de recuperação e reforço estrutural, 80 mil metros quadrados de pintura e mais subestação e redes de água e esgoto, drenagem e instalação de gás, telefone, prevenção de incêndio, pára-raio etc. Com toda essa estrutura nasce o Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas com o total de 664 barracas, sendo 60 destinadas a restaurantes com mezanino e área variando entre 150 a 160 metros quadrados, 72 sem mezanino com área variando entre 28 e 56 metros quadrados, todas com tomadas elétrica, saídas de água, rede de esgoto (ralo e caixa de gordura), pontos de gás e linha telefônica, 532 destinadas à comercialização de produtos diversos com áreas variando entre sete e 29 metros quadrados. Estas possuem tomada elétrica, saída de água, rede de esgoto, linha telefônica e 42 possuem ponto de gás. Construir/dezembro/

24 O Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas conta com dois palcos para shows, batizados de Chapéu de Coco e Chapéu de Cangaceiro, cada um com 360 metros quadrados, área livre para dança de 400 metros quadrados Cada palco possui dois camarins para artistas, alojamento, sanitários e depósito. Conta também com creche, agência da Caixa Econômica Federal e dos Correios, posto policial, estúdio de rádio e posto médico. Distribuídos estrategicamente, existem vários banheiros de atendimento ao público, com adaptação para deficientes físicos. Cada rua do Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas levará nomes de estados e de nordestinos ilustres, como Câmara Cascudo, Raimundo Santa Helena, mestre Vitalino, entre outros. Na entrada encontra-se a estátua em tamanho natural de Luiz Gonzaga, uma homenagem ao eterno Rei do Baião. Na parte externa do Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas foram executadas as obras de urbanização do Rio Cidade Pavilhão, envolvendo além da infra-estrutura e paisagismo, a construção de ruas, calçadões, instalação de 18 postes de iluminação duplos e 96 simples e cinco estacionamentos com capacidade para 688 veículos. Foram plantadas 180 árvores e 24 palmeiras imperiais, aumentando o sombreamento no local. A praça e a área de convivência terão quiosques de flores, bancos, jardineiras, telefones públicos e playground. O Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas está preparado para receber 800 mil pessoas por mês e foi inaugurado no dia 20 de setembro, tornando-se o mais novo ponto turístico do Rio de Janeiro. Todo esse êxito deve-se à dedicação incansável da diretoria, engenheiros, estagiários, técnicos e profissionais. Parabéns a toda a equipe. Diretoria Diretor Superintendente Carlos Alberto Brizzi Benevides Diretora Administrativa e Financeira Gloria Benevides Diretor de Obras Pedro Ken-ichi Teixeira Massunaga Equipe Técnica A empresa possui em seu quadro técnico e de suas contratadas, arquitetos, urbanistas, engenheiros civil, mecânico, elétrico, agrônomo, administradores de empresas, contadores, técnicos de nível médio e estagiários. 24 Construir/dezembro/2003

25 Notícias Registros Kabí fornece equipamentos para a Odebrecht echt A Kabí forneceu para a Construtora Norberto Odebrecht dois poliguindastes, Kabí-Multi-Caçambas, modelo KPC-90/250, e 24 Caçambas Estacionárias Kabítudo, modelo CKKHS-230/75-5. Os equipamentos estão sendo utilizados na barragem de Capanda e na mina de diamantes em Angola, na África. Os poliguindastes, com capacidade de 10 toneladas cada um, fazem a coleta de diversos tipos de materiais como entulho, sobra de obras, terra e brita. Os poliguindastes são equipados com sapatas de sustentação, de funcionamento óleo-dinâmico, para operar com facilidade e segurança. A Sabesp e a Cimento Rio Branco S.A., empresa pertencente ao Grupo Votorantim, assinaram acordo para estudar o aproveitamento dos lodos desidratados, provenientes de esgotos, como combustível alternativo e matéria-prima para fabricação de cimento. A Belgo Bekaert investiu US$ 1 milhão para colocar no mercado quatro novos produtos para cercamentos: Cerca Móvel, Belgo Cor (arame colorido) e as telas Practica e Hobby. Os produtos são destinados a indústrias, residências e grandes espaços públicos. A Nardini Cerâmica apoiou o trabalho das decoradoras Ana Paula Alves e Elaine Puertes na 3º Mostra The House, o maior evento de arquitetura e decoração da América Latina. A Vibrasom, empresa especializada em controle de ruídos, lançou recentemente o Sonique, uma moderna linha de revestimentos acústicos para qualquer tipo de ambiente. A Abrafati informou que 10 fabricantes de tintas imobiliárias (Akzo Nobel, Basf, Eucatex, Killing, Renner Sayerlack, Sherwin-Williams, Sunshine, Tintas Coral e Universo), que representam 60% do mercado, já aderiram ao Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat. Novidades no site da AEERJ A AEERJ está reformulando seu site para oferecer uma forma ágil e fácil de anunciar a Custo Zero. Banco de Empregos - Anuncie as vagas que sua empresa oferece e consulte os currículos disponíveis. Classificados de Máquinas - Se você quer Comprar, Vender ou Alugar máquinas pesadas, publique seu anúncio. O site da AEERJ na Internet recebe mais de visitantes por mês. Construir/dezembro/ Acesse você também:

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