Tipo de Ação: Levantamento da Gestão Ambiental e de Segurança Ocupacional do Porto de Paranaguá/PR. Uirá Cavalcante Oliveira
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- Pedro Lucas Mascarenhas de Lacerda
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1 SUPERINTENDÊNCIA DE PORTOS Gerencia de Meio Ambiente - GMA Relatório de Vistoria nº 004/2007 GMA Brasília, 16 de março de DADOS DO DESLOCAMENTO Tipo de Ação: Levantamento da Gestão Ambiental e de Segurança Ocupacional do Porto de Paranaguá/PR Porto: Paranaguá/PR Período: 26 de fevereiro a 02 de março de 2007 Participantes Órgão de Origem Marcos Maia Porto GMA / ANTAQ Uirá Cavalcante Oliveira GMA / ANTAQ Rudnei de Lorenzi Cancellier UARFL/ ANTAQ João Luiz Lemos Pestana. UARFL/ ANTAQ Contatos: - Admilson Lanes Morgado Lima - Diretor Técnico - Noelle Costa Saborido Núcleo de Meio Ambiente - GAMAR 2. CONTEXTUALIZAÇÃO Com base no disposto nos arts. 27 e 51 A da Lei nº , de 05 de junho de 2001, procedeuse a vistoria de inspeção ambiental e de segurança do trabalho no Porto de Paranaguá. 3. OBJETIVO Realizar vistoria para verificar o atendimento às conformidades legais de gestão ambiental e de segurança ocupacional existentes no Porto de Paranaguá, adotados pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina APPA, por meio do preenchimento do formulário do Sistema Integrado de Gestão Ambiental (SIGA) e vistoria ao cais público e aos terminais arrendados. 4. DESCRIÇÃO SUCINTA DAS ATIVIDADES 26 de fevereiro: translado Brasília - Curitiba Paranaguá e chegada ao Porto; e translado de Florianópolis Paranaguá; 27 de fevereiro: Reunião de apresentação e programação das atividades da semana no Núcleo de Meio Ambiente. Entrevista com os técnicos da área ambiental para obtenção das informações necessárias ao preenchimento do formulário SIGA; 28 de fevereiro: vistoria nas áreas arrendadas do Porto de Paranaguá; 01 de março: vistoria nas áreas arrendadas e no cais público do Porto de Paranaguá; 02 de março: Translados Paranaguá Curitiba Brasília, e Paranaguá Florianópolis.
2 5. VERIFICAÇÕES Foi feito o preenchimento do formulário padrão do Sistema Integrado de Gestão Ambiental (SIGA) apresentado em anexo. A seguir são enumeradas algumas constatações relevantes observadas em seu preenchimento e em vistoria realizada em campo: 1) A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina - APPA possui um núcleo ambiental denominado Grupo Setorial de Gestão Ambiental Mar e Terra - GAMAR, instituído através da Portaria nº 145/2004, com atribuição formal no organograma da APPA, subordinado à Diretoria Técnica daquela instituição, composto por 02 técnicos de nível superior, uma oceanógrafa e uma engenheira portuária. Com o objetivo de aumentar o seu quadro de efetivos, inclusive do GAMAR, a APPA realizou concurso público, mas ainda não conseguiu dar posse aos aprovados; 2) Apesar de não possuir técnicos em número adequado para as demandas ambientais referentes à atividade portuária, o GAMAR, coordenado pela Sta Noelle (oceanógrafa), vem procurando atender às necessidades na área ambiental. Com relação à estrutura disponibilizada para o Grupo, apoio logístico e administrativo, verificou-se ser essa uma situação adequada; 3) O Porto de Paranaguá possui um Centro de Excelência em Defesa Ambiental CEDA, coordenado pelo GAMAR, cujo corpo técnico é da empresa especializada Alpina Briggs, que responde pelas ações de resposta em caso de acidentes com derrames de óleo e outras substâncias perigosas na área de infra-estrutura marítima. A empresa estaria atuando através de um acordo da APPA com a Transpetro/Petrobras. O contrato estaria sendo regularizado. Hoje, a infra-estrutura de atendimento à emergência está localizada próximo ao prédio da Administração, mas estuda-se locais estratégicos para abrigo desses equipamentos, que convém ficar na beira do cais, em local de fácil acesso e embarque para utilização em mar. A APPA estaria pretendendo montar um banco de dados sobre ocorrências de derrames e outros acidentes semelhantes; 4) O CEDA possui 8 funcionários, sendo 7 operacionais e uma secretária. Possui recolhedores do tipo Folex, recolhedores portáteis Skim-Pak e recolhedores mecânicos Delta Skimer para óleo pesado. Possui grande volume de barreiras absorventes e cerca de m de barreiras de contenção. Dispõe ainda de duas lanchas exclusivas, uma de 29 pés com motor de 200 hp e outra de 21 pés com motor de 160 hp. O CEDA também mantém um cadastro de fornecedores de outros equipamentos, como caminhões munck, carretas, empilhadeiras e rebocadores, todos facilmente acionados na área do porto. Caso seja necessário, em caso de um acidente de maiores proporções, há a possibilidade de atendimento também pelas unidades da Alpina Briggs de Itajaí e São Francisco do Sul; 5) A APPA possui contrato de consultoria técnica com a empresa Coral Sub, especializada em serviços de sinalização náutica e monitoramento de tráfego marítimo. Essa empresa realiza o monitoramento das bóias dos canais de navegação do porto. Até o final de 2004 a APPA possuía um contrato com o Centro de Estudos do Mar - CEM/UFPR, para realizar o monitoramento físico-químico da Baía de Paranaguá. O seu cancelamento foi uma perda considerável de apoio técnico e científico para a gestão ambiental da APPA; 6) Como todo porto organizado, a APPA não dispõe de instalações próprias para coleta ou triagem de resíduos de embarcações, mas disponibiliza empresas privadas para prestação dos respectivos serviços. Em função do Plano de Segurança Pública Portuária PSPP, originário do ISPS Code, sob responsabilidade da Guarda Portuária, estão sendo recadastradas todas as empresas que realizam serviços de coleta de resíduos na área do porto; 7) O porto de Paranaguá possui Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) elaborado por consultoria externa e aprovado pela ANVISA. Esse Plano Operacional de Manejo de Resíduos Sólidos na Zona Portuária encontra-se em implantação; 8) A APPA estabeleceu procedimentos para o recebimento de resíduos das embarcações e da operação. Quanto aos resíduos das embarcações, para sua remoção, o armador solicita à agência marítima que contrate a empresa especializada, credenciada junto à
3 ANVISA. Após a realização da remoção e transporte dos resíduos, a empresa entrega ao porto um certificado que comprova a correta destinação final, emitido até no máximo 10 dias após a coleta por uma empresa licenciada. É realizado o controle do peso do veículo na entrada e saída do porto. Além disso, a APPA também emite uma ordem de serviço cobrando a adequação dos caminhões que operam transportando cargas, visando reduzir a quantidade de resíduos que caem na área do porto; 9) A destinação dos resíduos de embarcações, composto por lixo comum e por lixo hospitalar, é o centro de incineração licenciado em Curitiba. No caso de resíduos oleosos, faz-se sua reciclagem; 10) Para o correto gerenciamento dos resíduos do porto há necessidade de um aterro sanitário no município de Paranaguá, que está sendo licenciado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). O seu EIA/RIMA deverá ser submetido à audiência pública. Atualmente, existe o chamado lixão do Embocuí, que consiste num dos maiores passivos do litoral paranaense. Em função disso, de acordo com a Sta. Noelle, os resíduos originados da varredura dos pátios, cais e armazéns do porto estariam sendo encaminhados para um aterro no município vizinho de Pontal do Paraná; 11) Os resíduos recicláveis gerados no porto, principalmente papel de escritório, estão sendo doados ao Programa do Voluntariado do Paraná Provopar. A APPA também teria doado ao Provopar, em 2006, cerca de 300 toneladas de sucatas de ferro, alumínio, trilhos, móveis e material de informática em geral. Já no final de 2005 a doação de 3,2 mil toneladas de soja em grão e mais 1,5 mil tonelada de farelo de soja, resultado da varredura feita no silo público, teriam rendido R$ 2,1 milhões ao Provopar; 12) A APPA vem realizando ações para manejo e controle da população de pombos e ratos na área do porto. Nesse sentido, no âmbito Comissão de Meio Ambiente do CAP, há um trabalho sendo desenvolvido de controle de pombos com a participação dos principais agentes portuários. No caso do controle de ratos, o resultado é encaminhado para a Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) para a obtenção do Certificado de Desratização ; 13) A APPA procedeu a concretagem do piso das áreas de manuseio de granéis junto ao cais e adjacências. Apesar dessa concretagem, da renovação de algumas esteiras transportadoras e da adoção de procedimentos de varrição do chão após as operações portuárias, ainda existe grande disponibilidade de alimento, principalmente resíduos de soja, para pombos e ratos na área do porto. São esses resíduos que provocam um forte e desagradável odor em toda área do porto organizado e adjacências. A remoção desse odor desagradável é uma das tarefas a ser realizada no campo das boas práticas ambientais; 14) Além das ações para os pombos e ratos, a APPA também segue as determinações da Portaria nº 278/2004 do Ministério da Agricultura para minimizar o risco de introdução de organismos nocivos, entre países, através da madeira, por meio de fumigação; 15) Dentro dos procedimentos internos de gerenciamento de riscos de poluição, está sendo definida uma norma para atividades de abastecimento de combustíveis e retiradas de resíduos oleosos de embarcações, com a obrigatoriedade de utilização de barreiras de contenção durante suas realizações. Essa prática vem sendo estabelecida em muitos portos organizados. 16) De acordo com representantes da Guarda Portuária, não são admitidos serviços de reparo e pintura de embarcações na área do porto; 17) O porto ainda não possui Plano de Emergência Individual (PEI), que seria aprovado pelo órgão ambiental. A primeira versão desse Plano fora elaborada em junho de Na ocasião, o IAP solicitou alterações no PEI. Hoje, o IAP está trabalhando junto com a APPA na sua reformulação, quando estariam sendo considerados novos cenários de pequenos e grandes acidentes, bem como a integração do PEI ao Plano de Segurança Pública Portuária PSPP (ISPS Code). Uma vez concluída essa revisão, a APPA encaminhará o PEI ao IBAMA, que é o órgão responsável pelo licenciamento ambiental do porto; 18) Entre julho e agosto de 2006, a APPA deu inicio a reuniões para elaboração do Plano de
4 Ajuda Mútua PAM. Sua conclusão estaria dependendo da aprovação dos PEIs de todos os terminais. Tão logo estejam concluídos os PEI dos terminais da Cattalini, União/Vopak, Ponta do Félix e Fospar, eles seriam integrados a um Plano de Área, a ser coordenado pelo IAP; 19) O porto de Paranaguá ainda não possui licença ambiental de operação (LO), que deveria ser obtida junto ao IBAMA. Em 2003, o IBAMA encaminhou à APPA os Termos de Referência (TR) para elaboração dos Planos de Controle Ambiental (PCA) do porto. Apesar da solicitação de estudos separados para os portos de Paranaguá e Antonina, a APPA fez o encaminhamento em outubro de 2005 de um PCA único para os dois portos, sem a concordância prévia do IBAMA. Ainda assim, através de uma análise preliminar, os técnicos do IBAMA verificaram falhas no estudo encaminhado. Ele não teria obedecido as determinações dos TRs elaborados com essa finalidade; 20) Há, ainda, um processo para a obtenção da Licença Prévia (LP) para ampliação do Cais Oeste do Porto de Paranaguá. O TR para a elaboração do EIA/RIMA foi confeccionado por um Grupo de Trabalho Interinstitucional composto pelo IBAMA/PR e pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP órgão estadual de meio ambiente), com colaboração do Centro de Estudos do Mar (CEM/UFPR), e teria sido entregue a APPA em dezembro de A análise preliminar do EIA/RIMA pelos técnicos do IBAMA teria indicado que o estudo não obedecia os critérios definidos no TR respectivo; 21) Além disso, o EIA/RIMA havia incluído em seu escopo uma proposta de dragagem de aprofundamento do canal de acesso aos portos de Paranaguá e Antonina (cerca de m3), o que não fazia parte do escopo inicial do empreendimento a ser licenciado. O IBAMA entendeu também que o projeto de dragagem de aprofundamento deveria ser considerado num processo de licenciamento separado; 22) Quanto à dragagem, a APPA possuía a LO nº 104/2000 de 06/09/2000, emitida pelo IBAMA, com validade de 5 anos, para realização de dragagem de manutenção em áreas consideradas críticas do canal da Galheta, na bacia de evolução e nos berços dos Portos de Paranaguá e Antonina, na Baía de Paranaguá. O pedido de renovação dessa licença foi encaminhado um dia antes do fim do seu prazo de validade, contrariando o determinado pela resolução CONAMA 237/97, que exige a solicitação com antecedência mínima de 120 dias da expiração daquele prazo de validade. Além disso, as condicionantes da LO não teriam sido cumpridas na sua íntegra. Dessa forma, o IBAMA não renovou a LO; 23) Em maio de 2006, o IAP solicitou ao Diretor de Licenciamento Ambiental do IBAMA a delegação de competência para condução do licenciamento das dragagens de manutenção do canal de acesso dos portos de Paranaguá e Antonina. O IBAMA decidiu repassar o licenciamento para o IAP. Entretanto, em sua decisão, o IBAMA condicionou a atuação do órgão estadual aos critérios técnicos estabelecidos no Parecer Técnico nº 008/2006-COAIR/CGLIC/DILIQ/IBAMA, de 22/02/2006; 24) O IAP emitiu a LP. Com a sua posse, a APPA solicitou à Capitania dos Portos no Paraná a autorização para o início das dragagens. A Capitania dos Portos indeferiu o pedido em função do não atendimento de algumas exigências, sendo as principais: O projeto de dragagem deve contemplar a retificação do Canal da Galheta, conforme seria seu traçado original, para contribuir com a segurança da navegação; A área de disposição do material dragado não poderia estar sobreposta às áreas de espera de práticos e de fundeio nº 12; Realização de levantamento batimétrico da área de disposição; Cópia da Licença de Operação do órgão competente. 25) A Capitania, além da observância dos próprios critérios técnicos da Marinha, somente pode autorizar a realização de dragagens quando apresentada a Licença de Operação, e não uma Licença Prévia - LP. A APPA então fez um pedido novamente, dessa vez com uma Autorização do IAP, que teria sido emitida às pressas, sem que as condicionantes da LP tivessem sido atendidas. Ainda assim, o pedido teria sido indeferido em função das
5 demais exigências não cumpridas; 26) De acordo com parecer da CGU/AGU de Curitiba (Parecer nº 390/2006 NAJ/Curitiba/CGU/AGU), a APPA alegou que a falta da autorização da Capitania dos Portos implicava num gasto de R$ 7.000,00 por hora para manutenção da draga (Lelystad) parada, que já havia sido contratada junto à empresa SOMAR Serviços de Operações Marítimas Ltda. Além disso, a APPA teria argumentado que a dragagem estaria caracterizada como emergencial e que há décadas o Canal da Galheta apresentaria aquela curvatura, além do que a sua retificação representaria investimentos pesados. Argumentou que, em autorizações anteriores para realização de dragagens de manutenção, a Capitania não havia imposto que se retificasse o canal; 27) Contudo, considerando os aspectos legais específicos que regulam as obras de dragagem; considerando a Marinha do Brasil como entidade legalmente responsável pela manutenção da segurança da navegação; considerando que o repasse, do IBAMA para o IAP, da competência para a realização do licenciamento da dragagem de manutenção não teria sido feito por ato formal e com a devida publicidade; e considerando que a APPA não teria seguido os procedimentos da Norma da Autoridade Marítima para Obras, Dragagens, Pesquisa e Lavra de Minerais Sob, Sobre e às margens das Águas Jurisdicionais Brasileiras (NORMAN 11/DPC); a CGU/AGU concluiu que a Capitania teria agido corretamente em indeferir o pedido de autorização feito pela APPA. Com o impasse, a empresa SOMAR conseguiu judicialmente a rescisão do contrato. O porto tenta resolver desde então a situação da dragagem. 28) Não há um processo específico para a dragagem de aprofundamento; 29) Não foram identificados passivos ambientais no Porto de Paranaguá durante a visita realizada para aplicação deste formulário; 30) Não foi realizada Auditoria Ambiental no porto de Paranaguá conforme estabelecido na lei 9966/2000 e resolução CONAMA 306/2002; 31) O abastecimento de combustível para as embarcações é realizado por barcaças. Não são exigidas ou colocadas barreiras de contenção durante essa operação. De acordo com o assessor de segurança do porto, a APPA estaria discutindo novos procedimentos com a Petrobrás/Transpetro; 32) O fornecimento de água para as embarcações é realizada por meio de dutos. A APPA é quem fornece a água, que é proveniente da empresa privada Águas de Paranaguá S/A, que desde 1997 assumiu os serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário em Paranaguá; 33) A APPA não possui Serviço Especializado em Segurança e Saúde do Trabalhador Portuário SESSTP, determinado pela NR 29 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A APPA está implantando um Serviço de Pronto Atendimento SIATE e realizando simulados para testes operacionais de atendimento à acidentes, como atropelamentos, quedas, etc. O SIATE possui um local (um tipo de ambulatório) com médico para atendimento junto ao portão principal do porto, além de uma unidade móvel (ambulância do Corpo de Bombeiros). Caso haja ocorrências no âmbito da saúde e segurança do trabalhador, esse é encaminhado ao Pronto Socorro Municipal. Existe ainda uma ambulância do OGMO que também presta socorro no caso de acidentes. A APPA também está fazendo adequações à nova regulamentação no uso de EPIs; 34) De acordo com o Plano de Controle de Emergência (PCE), a APPA não possui um quadro completo para a composição de um SESSTP, mas o OGMO possui. 35) O porto de Paranaguá armazena produtos perigosos das classes 3 (líquidos inflamáveis), 5 (Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos) e 6 (Substâncias venenosas tóxicas), do IMDG Code da Organização Marítima Internacional -IMO; 36) O porto possui Plano de Controle de Emergência de acordo com a NR 29 do MTE. Ele foi elaborado por pessoal próprio e foi recentemente atualizado (31/01/2007). A APPA apenas contratou uma empresa para fazer a análise de riscos; 37) O porto não possui rede de alta pressão para combate a incêndios. De acordo com a
6 Administração do Porto, está sendo elaborando, juntamente com o Corpo de Bombeiros, o projeto para implantação de hidrantes e outros equipamentos de combate a incêndio, além de reforma e aquisição de veículos com essa finalidade; 38) O Plano de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) foi elaborado em outubro de 2004, junto com um levantamento de riscos ambientais setorizado, o LTCAT (laudo técnico das condições ambientais do trabalho) e o laudo técnico de periculosidade; 39) O APPA possui Unidade de Segurança responsável pela implantação do ISPS Code, denominado Plano de Segurança Pública Portuária - PSPP. Ela tem atribuição formal e é coordenada pela Guarda Portuária, bombeiros, polícia militar e outros agentes que atuam na área portuária. A unidade operacional é chefiada pelo comandante da Guarda. Estaria sendo aguardada a chegada de 100 recrutas da Polícia Militar para atuarem na área de influência do porto; 40) O porto possui Plano de Segurança Pública Portuária PSPP aprovado pela CONPORTOS. A sua certificação foi obtida por meio de Declaração de Cumprimento (DC). Possui instaladas 69 câmeras em Paranaguá e Antonina. Conforme informações do endereço eletrônico da APPA, o projeto contempla a implantação de Sistemas de Controle de Cargas, controle de Acesso de Pessoas e Monitoramento Eletrônico. 6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A implementação da gestão ambiental no Porto de Paranaguá já venceu os principais obstáculos. A APPA possui em seu organograma um Núcleo Ambiental específico para a matéria, o que permite a especialização dos seus quadros e atividades sinérgicas com o órgão ambiental estadual e arrendatários das instalações portuárias. Entretanto algumas ações devem ser empreendidas rapidamente, tais como: Ampliação do quantitativo de técnicos do Núcleo Ambiental, no sentido de se atender a demanda multidisciplinar necessária ao tratamento de questões ambientais; disponibilização de instalações próprias ou serviços terceirizados para a coleta ou triagem de resíduos de embarcações; Implantação do PGRS na área do porto; publicação de normas regulamentadoras internas que obriguem a utilização de barreiras de contenção no caso de abastecimento de combustíveis; Aprovação e implantação do Plano de Emergência Individual (PEI) pelo órgão ambiental a fim de facilitar, inclusive, a emissão da Licença de Operação (LO) do porto; Obtenção da licença ambiental de operação (LO) emitida pelo IBAMA; Realização da Auditoria Ambiental no porto de Paranaguá para atendimento ao preconizado na lei no. 9966/2000 e resolução CONAMA 306/2002; Implantação pela APPA de um SESSTP com composição de acordo com a NR 29 do MTE; Instalação de uma rede de alta pressão para combate a incêndios na área portuária; MARCOS MAIA PORTO RUDNEI CANCELLIER JOÃO LUIZ PESTANA Gerente de Meio Ambiente UARFL UARFL 7. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
7 Foto 1 - Vista de equipamentos armazenados no Centro de Excelência em Defesa Ambiental CEDA Foto 2 - Vista de barreiras de contenção armazenadas na área do porto.
8 Foto 3 - Vista de terminal de movimentação e armazenagem de granéis líquidos. Foto 4 - Vista de silo de armazenagem de grãos.
9 Foto 5 - Vista parcial do cais público do porto de Paranaguá. Foto 6 - Vista parcial do terminal de contêineres no porto de Paranaguá.
Tipo de Ação: Levantamento da Gestão Ambiental e de Segurança Ocupacional do Porto de Vitória/ES. Gustavo Henrique de Araújo Eccard
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