PRINCÍPIOS JURÍDICOS DA TRIBUTAÇÃO E LIMITAÇÃO AO PODER DE TRIBUTAR

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1 PRINCÍPIOS JURÍDICOS DA TRIBUTAÇÃO E LIMITAÇÃO AO PODER DE TRIBUTAR 1. Introdução A competência que os entes políticos (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) têm para instituir tributos não é ilimitada. A própria Constituição Federal (art. 5º, II e 150 a 152) bem como o Código Tributário Nacional (Lei nº , de 25 de outubro de 1966) limitam o poder tributário conferido aos entes federados. Já com a distribuição da competência tributária à União, Estados, Municípios e Distrito Federal, o legislador constituinte limitou o poder de tributação, pois segundo Kiyoshi Harada, na medida em que a outorga de competência privativa a uma entidade política, implica, ipso fato, a vedação do exercício dessa competência por outra entidade política não contemplada 1. Nas lições de Ricardo Cunha Chimenti 2, as normas que limitam este poder tributário, formam uma espécie de código de defesa do contribuinte. Nesta esteira, Kiyoshi Harada, leciona que os princípios constitucionais tributários, também conhecidos como limitações constitucionais ao poder de tributar, constituem um escudo de proteção dos contribuintes, atuando como freios que limitam o poder de tributação do Estado 3. Luiz Alberto David Araujo e Vidal Serrano Nunes Júnior, chegam a afirmar que tais limitações constitucionais impostas à atividade tributária, tratam-se de garantia individual, coberta pelo manto da cláusula pétrea (Art. 60, 4º, inciso I V), em decorrência do direito de propriedade 4. 1 HARADA, Kiyoshi. Direito tributário municipal. sistema tributário municipal. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007, p CHIMENTI, Ricardo Cunha. Direito tributário: com anotações sobre direito financeiro, direito orçamentário e lei de responsabilidade fiscal. 12. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 3 HARADA, p ARAUJO. Luiz Alberto David; NUNES JÚNIOR. Vidal Serrano. Curso de direito constitucional. 8. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 399.

2 Tal garantia individual foi inclusive mencionada em julgamento proferido pelo Supremo Tribunal Federal, na voz do Ministro Celso de Mello, assim ementado: O exercício do poder tributário, pelo Estado, submete-se por inteiro, aos modelos jurídicos positivados no texto constitucional que, de modo explícito ou implícito, institui em favor dos contribuintes decisivas limitações à competência estatal para impor e exigir, coativamente, as diversas espécies tributárias existentes. Os princípios constitucionais tributários, assim, sobre representarem importante conquista político-jurídica dos contribuintes, constituem expressão fundamental dos direitos individuais outorgados aos particulares pelo ordenamento estatal. Desde que existem para impor limitações ao poder de tributar do Estado, esses postulados têm por destinatário exclusivo o poder estatal, que se submete à imperatividade de suas restrições 5. E a consequência da inobservância das leis infraconstitucionais a esta imposição feita pela Constituição Federal, é a inconstitucionalidade da primeira norma 6. Esta limitação, que nada mais significa que uma demarcação, delimitação, fixação de fronteiras ou limites ao exercício do poder de tributar 7, também são encontradas em normas infraconstitucionais e não significam somente uma proibição, mas também fixam os campos de competência. 5 STF. ADI 712-2/DF, DJU , Rel. Min. Celso de Mello. 6 CASSONE. Vittorio. Direito tributário. fundamentos constitucionais da tributação, classificação dos tributos, interpretação da legislação tributária, doutrina, prática e jurisprudência atualizada até a EC nº 42, de ed. São Paulo: Atlas, 2004, p AMARO. Luciano. Direito tributário brasileiro. 11. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 107.

3 A título de exemplo, a demarcação do campo material de incidência do ISSQN (imposto sobre serviço de qualquer natureza), de competência dos municípios, compete à lei complementar (CF, art. 156, III). No mesmo sentido, a forma de os Estados e o Distrito Federal concederem isenções, incentivos e benefícios fiscais, e de revogá-los, é assunto sujeito à disciplina de lei complementar (art. 155, 2º, XII, g). 2. DAS LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR 2.1 Princípio da legalidade (CF, art. 5, II e art. 150, I) Art. 5º. II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. Nenhum tributo (impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições sociais e empréstimos compulsório) será instituído ou aumentado, a não ser por lei, salvo as ressalvas previstas pela própria Constituição (CF, art. 150, 1). A propósito, são as lições de Eduardo Sabbag 8 : Em outras palavras, o tributo depende de lei para ser instituído e para ser majorado. Se o tributo é veículo de invasão patrimonial, é prudente que isso ocorra segundo a vontade popular, cuja lapidação se dá no Poder Legislativo e em suas Casas Legislativas. 8 SABBAG, Eduardo. Manual de direito tributário. 5ª edição. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 65.

4 Conforme Luciano Amaro 9, a legalidade tributária não se conforma com a mera autorização de lei para cobranças de tributos; requer-se que a própria lei defina todos os aspectos pertinentes ao fato gerador, necessários à quantificação do tributo devido em cada situação concreta que venha a se espelhar a situação hipotética descrita na lei. Sobressai do art. 146, III, a da Constituição Federal, que compete a lei que instituiu o tributo, a obrigatoriedade de explicitar: a) o fato tributável; b) a base de cálculo; c) a alíquota, ou outro critério a ser utilizado para o estabelecimento do valor devido; d) os critérios para a identificação do sujeito passivo da obrigação tributária; e e) o sujeito ativo, se diverso da pessoa pública da qual emanou a lei 10. Segundo Luiz Alberto David Araujo e Vidal Serrano Nunes Júnior, o aludido princípio enseja a regra da tipicidade, ou seja, preordena a lei instituidora do tributo à descrição pormenorizada dos aspectos de cada tributo, em especial da regra matriz de incidência 11. No mesmo sentido, por força do art. 150, 6º da Constituição Federal, qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal. Nacional está, dentre outros dispositivos, no art. 97: A expressão do princípio da legalidade no Código Tributário Art. 97. Somente a lei pode estabelecer: I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; 9 AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 19ª Ed. Saraiva: São Paulo, 2013, p CHIMENTI, p Ob. cit., p. 399.

5 III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo; IV - a fixação de alíquota do tributo e da sua base de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas; VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. legal? E o prazo para pagamento do tributo, submete à reserva O Supremo Tribunal Federal entendeu que não (RE /MG, Rel. Min. Ilmar Galvão, j ). O Professor Eduardo Sabbag 12 recomenda que para concursos públicos, adote-se o entendimento que o prazo para pagamento do tributo não está adstrito à reserva legal. mais oneroso, equiparam-se a sua majoração 13. As mudanças da base de cálculo do tributo, que o tornem A simples atualização monetária da base de cálculo, quando obedecer a índices oficiais, não caracteriza majoração (CTN, art. 97, 2º). A propósito, citamos a Súmula nº. 160 do STJ: É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária. 12 SABBAG, p CHIMENTI, p. 10.

6 Quando o texto constitucional reclama a existência de lei para a disciplina do tributo, a segurança jurídica requer lei formal, como sendo aquela que o comando, além de abstrato, geral e impessoal, seja formado pelo órgão titular da função legislativa 14. A lei exigida pela nossa Constituição Federal para a criação do tributo, como regra é a lei ordinária e por exceção, para alguns tributos, a lei complementar, como no caso dos impostos que podem ser criados pela União, no exercício da competência residual (CF, art. 154), impostos sobre grandes fortunas (CF, art. 153, VII), empréstimos compulsórios (CF, art. 148, I e II) e contribuições socialprevidenciárias residuais (CF, art. 195, 4º c.c. art. 154, I) Decretos regulamentares e medidas provisórias em matéria tributária Questões intrigantes, referem-se a possibilidade da utilização de decretos regulamentares e medidas provisórias para a instituição ou aumento de tributos. Os decretos regulamentares ou de execução, nas lições do saudoso Hely Lopes Meirelles, é o que visa a explicar a lei e facilitar a sua execução, aclarando seus mandamentos e orientando sua aplicação 16. Segundo Chimenti, ditos decretos, não tem força, portanto, para criar direitos ou extinguir obrigações, ou seja, no que for além da lei, não obriga; no que for contra a lei, não prevalece 17. O 1º do art. 153 da Carta Magna, admite que o poder executivo, nos limites da lei, altere as alíquotas dos impostos de importação, imposto de exportação, do IPI (produtos industrializados) e do IOF (operações financeiras). 14 AMARO, p AMARO, p MEIRELLES. Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 27. ed. São Paulo: Malheiros, 2002, p CHIMENTI, p. 13.

7 Normalmente, estas alterações de alíquotas são feitas via decreto presidencial ou portaria do Ministro da Fazenda 18. Os impostos acima têm função extrafiscal, ou seja, além da função fiscal arrecadatória de receitas, visam prestigiar certas situações, tidas como social, política ou economicamente valiosas, às quais o legislador dispensa tratamento mais confortável ou menos gravoso 19 e neste sentido, as alterações podem exigir agilidade capaz de garantir o equilíbrio da economia 20, o que não justificaria aguardar todo um demorado processo legislativa para alterar a alíquota (para menos, inclusive). A propósito, transcrevo o exemplo dado por Sabbag 21 : Exemplo: quando há necessidade de um equilíbrio no mercado, o Poder Executivo Federal pode valer-se de um aumento de tais impostos regulatórios, a fim de que se fomentem comportamentos, como aquisição de bens produzidos no Brasil (aumentando-se o II), controle da inflação (aumentando-se o IOF) ou desestímulo a processos industriais (aumentando-se o IPI). Em outro ponto da Constituição Federal, mais precisamente no art. 177, 4º, a alíquota da CIDE (contribuição de intervenção no domínio econômico) sobre derivados de petróleo, gás natural e álcool combustível pode ser reduzida e restabelecida (mas não aumentada) por ato do poder executivo, observados os limites da Lei nº /01. No mesmo sentido é o ICMS-Combustível, onde a alíquota pode ser definida e modificada através de convênios entre Estados e Distrito Federal, celebrados no âmbito do CONFAZ. Mesmo aqui, a lei tem que criar tanto o tributo como a alíquota (com relação a alíquota, há a exceção do ICMS-Combustível). Somente 18 Só poderá ser aumentada, entretanto, a alíquota, e não a base de cálculo (como ocorria na CF anterior). 19 CARVALHO. Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 14. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2002, p CHIMENTI, p SABBAG, p. 77.

8 depois, pode o executivo alterar a alíquota nos casos excepcionais firmados pela Constituição Federal. Segundo lições de Eduardo Sabbag 22, insta frisar que, se quem pode o mais, pode o menos, a atuação do Poder Executivo não está adstrita apenas à majoração das alíquotas, mas também à sua redução. da CF? Em com relação as medidas provisórias, previstas no art. 62 Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. Em virtude da disposição prevista no art. 62, 1º, III da Constituição Federal, que veda a edição de medidas provisórias sobre matérias reservadas à lei complementar, de plano é inconteste de que as medidas provisórias não poderão ser manejadas para criar ou aumentar tributos que dependam de lei complementar. Neste sentido, pontifica Ricardo Cunha Chimenti: Somente poderão ser instituídos ou majorados por medida provisória aqueles tributos que não dependam de lei complementar ou desde que as exigências da alínea a do inciso III do art. 146 da CF sejam satisfeitas por lei complementar anterior a MP 23. No tocante ao princípio da anterioridade tributária, previsto no art. 150, III da Constituição Federal, a medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V (imposto de importação, imposto de exportação, IPI e IOF), e 154, II (imposto extraordinário), só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada (CF, 2º d art. 62). 22 SABBAG, p Ob. cit., p. 16.

9 Em relação a grande parte dos tributos, deve se observar também o princípio da anterioridade nonagesimal (de noventa dias) previsto no art. 150, III, c, da CF (EC nº. 42/2003). O referido princípio veda a cobrança de tributos antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Não se aplica ao empréstimo compulsório criado para atender despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou de sua iminência, ao Imposto de Renda, aos Impostos de Importação e Exportação, ao Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a título ou valores imobiliários (IOF), ao Imposto Extraordinário, que pode ser criado em caso de guerra externa, e à fixação da base de cálculo do IPTU e do IPVA. Em resumo, os impostos de função extrafiscal (CF, art. 153, I, II e V) bem como em relação ao imposto extraordinário (CF, art. 154, II) não se aplica o princípio da anterioridade comum e da anterioridade nonagesimal, e assim a medida provisória poderá ter incidência no mesmo exercício financeiro e antes mesmo de ser convertida em lei Princípio da anterioridade Princípio da anterioridade anual Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) III - cobrar tributos: (...) b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; 24 CHIMENTI, p O STF já proclamou que o princípio da anterioridade configura garantia individual, verdadeira cláusula pétrea (ADIn 939-7/DF).

10 A Constituição da República Federativa do Brasil veda cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. O exercício financeiro no Brasil inicia-se em 1º de janeiro e finda-se no dia 31 de dezembro do mesmo ano. Neste sentido, o princípio da anterioridade exige, evidentemente, que a lei que cria ou aumenta um tributo só venha a incidir sobre fatos ocorridos no exercício subsecutivo ao de sua entrada em vigor 26. O entendimento do princípio será melhor compreendido com os exemplos dados pelo Professor Eduardo Sabbag 27 : a) Tributo criado ou majorado em março de 2002: incidência em 1º de janeiro de 2003; b) Tributo criado ou majorado em novembro de 2003: incidência em 1º de janeiro de 2004; A norma em questão visa dar maior segurança jurídica ao contribuinte, tanto que a lei que isenta ou reduz o tributo, pode ter incidência imediata. art. 150, 1º da Constituição Federal, quais são: As exceções ao princípio da anterioridade estão previstos no a) imposto sobre exportação; b) imposto sobre importação; c) IPI; d) IOF; e) imposto lançado por motivo de guerra e f) empréstimo compulsório criado para atender a despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou de sua iminência. 26 CARRAZZA. Roque. Curso de direito constitucional tributário, p SABBAG, p. 103.

11 A justificativa para excepcionar ditos tributos do princípio da anterioridade está que enquanto os primeiros se justificam pelo viés da extrafiscalidade, os últimos ancoram-se na esteira da emergencialidade 28. Mas o que são impostos fiscais ou extrafiscais? Impostos fiscais são aqueles que, possuindo intuito estritamente arrecadatório, devem prover de recursos o Estado (Exemplos: IR, ITBI, ITCMD, ISS, etc). Por outro lado, os impostos extrafiscais são aqueles com finalidade reguladora (ou regulatória) de mercado ou da economia de um país (Exemplos: II, IE, IPI, IOF etc.) 29. A alíquota da CIDE sobre derivados de petróleo, gás natural e álcool combustível também pode ser reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, sem observância do princípio da anterioridade comum (art. 177, 4º, I, b, da CF). No mesmo sentido, nas hipóteses que a lei estabelecer que o ICMS sobre lubrificantes e combustíveis incidirá uma só vez, a alíquota do imposto também poderá ser reduzida e restabelecida sem a necessidade de se observar o princípio da anterioridade comum (art. 155, 2º, XII, h, e 4º, IV, c, ambos da CF) Princípio da anterioridade nonagesimal Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) 28 SABBAG, p SABBAG, p. 416.

12 A norma constitucional estabeleceu, ainda, a anterioridade nonagesimal ao inserir a alínea c ao art. 150, III, onde muitos tributos não podem ser cobrados antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou (em regra esta nova anterioridade incide cumulativamente, incide em dupla com a anterioridade do exercício financeiro), conforme leciona Alexandre Rosato da Silva Ávila 30. A anterioridade nonagesimal foi trazida pela EC nº. 42, sendo sua incidência a partir de Portanto, antes de 2004, aplica-se somente o principio da anterioridade anual. De 2004 para frente, aplica-se cumulativamente a anterioridade anual e nonagesimal, salvo exceções à seguir. O princípio da anterioridade nonagesimal não se aplica ao empréstimo compulsório criado para atender despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou de sua iminência, ao Imposto de Renda, aos Impostos de Importação e Exportação, ao Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a título ou valores imobiliários (IOF), ao Imposto Extraordinário, que pode ser criado em caso de guerra externa, e à fixação da base de cálculo do IPTU e do IPVA. O IPI não está sujeito a anterioridade comum, contudo, sujeita-se aos noventa dias. As contribuições sociais relativas à seguridade social, devem respeitar a anterioridade de noventa dias, mas não estão sujeitas à anterioridade do exercício financeiro (CF, art. 195, 6º). Já o imposto de renda e a fixação das bases de cálculos do IPTU e do IPVA não estão sujeitos a anterioridade nonagesimal, porém sujeitam-se a anterioridade comum. A propósito, trazemos o quadro elaborado por Eduardo Sabbag 31 para melhor visualizarmos as exceções ao princípio em estudo: 30 AVILA. Alexandre Rosato da Silva. Curso de direito tributário, 2. ed., Verbo Jurídico, p SABBAG, p. 111.

13 Exceções à II IE IPI *** IOF IEG Ecom CID ICMS *** Anterioridade Anual CALA/G UERRA E- CO MB - COM B Exceções à Anterioridade Nonagesimal II IE *** IR IOF IEG Ecom CALA/G UERRA *** *** Fixação da base de cálculo do IPTU/IPVA Quando Paga 90 dias 1º de Paga já,já 90 dias 1º de janeiro deverá pago ser o já,já* após o aumento janeiro do ano após o do ano tributo? seguinte aumento seguinte *Paga já, já é expressão utilizada, com a acepção de exigência imediata, indicando uma concomitante exceção à anterioridade anual (paga já) e exceção à anterioridade nonagesimal (paga já). Daí o indicado macete paga já, já. Os tributos que não façam parte das listas de exceções (princípio da anterioridade anual ou comum e nonagesimal) já estudadas, respeitarão a aplicação cumulativa das anterioridades anual e nonagesimal. A doutrina de Eduardo Sabbag 32 nos mostras exemplos práticos para chegar na data correta, inclusive concluindo com uma regra geral e didática para o entendimento do assunto: a) Lei n. majorou um tributo em 15 de dezembro de Quando incidirá tal aumento? Resolução: em primeiro lugar, projete a incidência para o 1 dia do exercício seguinte àquele em que tenha havido o aumento do tributo, isto é, , em respeito à anterioridade anual. Logo após, projete a incidência para o 91 dia, a contar do termo inicial ofertado - 15 de dezembro de , 32 SABBAG, p. 106/107.

14 permitindo-se a identificação de uma data final, em meados de março de Por fim, compare as datas encontradas ( x data final - meados de março/2011), escolhendo a "maior". Certamente, optará por aquela data de meados de março de 201 l. Somente a partir dela, o contribuinte sujeitar-se-á à incidência desse tributo,majorado em 15 de dezembro de 2010; b) Lei n. majorou um tributo em 5 de outubro de Quando incidirá tal aumento? Resolução: em primeiro lugar, projete a incidência para o 1º dia do exercício seguinte àquele em que tenha havido o aumento do tributo, isto é, 1º , em respeito à anterioridade anual. Logo após, projete a incidência para o 91º dia a contar do termo inicial ofertado 5 de outubro de , permitindo-se a identificação de uma data final, em meados de janeiro de 2011 (início). Por fim, compare as datas encontradas (1º x data final meados de janeiro/2011), escolhendo a maior. Certamente, optará por aquela data de meados de janeiro de Somente a partir dela, o contribuinte sujeitar-se-á à incidência desse tributo majorado em 5 de outubro de c) Lei n. majorou um tributo em 10 de agosto de Quando incidirá tal aumento? Resolução: em primeiro lugar, projete a incidência para o 1 dia do exercício seguinte àquele em que tenha havido o aumento do tributo, isto é, , em respeito à anterioridade anual. Logo após, projete a incidência para o 91 dia, a contar do termo inicial ofertado- 10 de agosto de 2010-, permitindo-se a identificação de uma data final, no mesmo ano de 2010, em meados de novembro. Por fim, compare as datas encontradas ( x data final - meados de novembro/2010), escolhendo a "maior".

15 Certamente, optará pela data correspondente a , uma vez que a contagem dos 90 dias não extrapolou o ano de A partir dessa data ( ), o contribuinte sujeitar-se-á à incidência desse tributo majorado em 10 de agosto de Conclusão. Veja que ocorrerá a incidência da lei em 1º de janeiro para os tributos que forem criados ou majorados entre 1º de janeiro e dia 2 de outubro de um dado ano. Outros exemplos extraídos da doutrina: Isso significa que, se o fato a é eleito como tributável por lei publicada em 10 de novembro do ano X, somente a partir de 9 de fevereiro do ano X+1 é que a ocorrência de fatos do tipo a irão gerar obrigação tributária; nesse dia, já terão decorrido noventa dias da publicação e já se estará no exercício seguinte ao da publicação. Se esta ocorrer entre janeiro e 2 de outubro do ano X, ela poderá aplicar-se já no início de janeiro do ano X ICMS, majorado em 30 de junho de 2008, a incidência da lei majoradora ocorrerá em 1º de janeiro de ISS, majorado em 20 de outubro de 2009, terá sua alíquota incidente no 91º dia a contar dessa data inicial, ou seja, a partir do fim de janeiro de 2010 (com precisão, em 18 de janeiro de 2010); ITCMD, majorado em 10 de março de 2008, terá sua alíquota incidente em 1º de janeiro de 2009; Taxa, majorada em 17 de novembro de 2006, terá sua alíquota incidente no 91º dia a conta dessa data inicial, ou 33 AMARO, p. 144.

16 seja, a partir de meados de fevereiro de 2007 (com precisão, em 13 de fevereiro de 2007) 34. De que data começa a contar o prazo de 90 dias? Da data em que foi publicada a lei ou medida provisória que instituiu ou aumentou o tributo. Sem esquecer da existência de posicionamentos contrários na doutrina, que homenageia o princípio da segurança das relações jurídicas, o STF, através da súmula 615, entendeu que a revogação da isenção tem eficácia imediata, podendo o tributo ser imediatamente cobrado O princípio da anterioridade tributária e a EC nº. 32/2001 Art º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.(incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) Segundo Sabbag 35, a medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. EXCEÇÕES: a) II, IE, IPI e IOF: IPI majorado por MP, a incidência ficará postergada para o 91º dia a contar da publicação do ato majorador. b) Taxas e contribuição de melhoria: atrelam-se ao princípio da anterioridade anual e nonagesimal, independentemente da conversão em lei. 34 SABBAG, p SABBAG, p. 123.

17 c) Contribuições profissionais e as contribuições interventivas (CIDEs): mesma regra do item b. d) Contribuições social-previdenciárias: o prazo nonagesimal flui a partir da edição da originária medida provisória. Contudo, será contado a partir da data da publicação da respectiva lei de conversão, e não daquela em que tenha sido editada a medida provisória, se esta houver sido substancialmente alterada pelo Congresso Nacional hipótese de conversação parcial 36. Obs: Tributos dependentes de LEI COMPLEMENTAR, como o empréstimo compulsório, imposto sobre grandes fortunas, impostos residuais e as residuais contribuições social previdenciárias não podem ser objeto de MEDIDA PROVISÓRIA Princípio da anterioridade especial Contribuições Social-previdenciárias (CF, art. 195, 6º) Art A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (Vide Emenda Constitucional nº 20, de 1998) I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) c) o lucro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) III - sobre a receita de concursos de prognósticos. 36 SABBAG, p. 132.

18 IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". Com relação as contribuições social previdenciária a Constituição Federal atribuiu um período de anterioridade peculiar, de 90 dias (e não três meses). A disposição constitucional acima, não é aplicável as demais contribuições. 2.4 Principio da anualidade tributária O princípio em questão, que não mais existe no direito brasileiro 37, defendia na Constituição de 1946 que nenhum tributo seria cobrado em cada exercício financeiro sem prévia autorização orçamentária. Segundo, Luciano Amaro 38, a cada ano, portanto, os tributos deviam ser autorizados, daí falar-se em anualidade dos tributos. 2.5 Princípio da igualdade (CF. art. 150, II) Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; 37 CARVALHO, p AMARO, p. 144.

19 Decorrência legal do princípio maior de que todos são iguais perante lei (CF, art. 5º), segundo Kiyoshi Harada, o princípio em questão veda o tratamento jurídico diferenciado de pessoas sob os mesmos pressupostos de fato; impede discriminações tributárias, privilegiando ou favorecendo determinadas pessoas físicas ou jurídicas 39. A propósito, segundo Luciano Amaro 40, nem pode o aplicador, diante da lei, discriminar, nem se autoriza o legislador, ao ditar a lei, a fazer discriminações. Visa o princípio à garantia do indivíduo, evitando perseguições e favoritismos. Segundo o mesmo Harada, é oportuno ressaltar que, quando o tratamento diferenciado, dispensado pelas normas jurídicas, guardar relação de pertinência lógica com a razão diferencial (motivo do tratamento discriminatório), não há que se falar em afronta ao princípio da isonomia. Da mesma forma, não afronta esse princípio quando a lei elege determinada situação objetivamente considerada para prescrever a inclusão ou exclusão de determinado benefício, ou a imposição de certo gravame 41. destaque nas lições de Luciano Amaro 42 : O tratamento diferenciado em matéria tributária mereceu Hão de ser tratados, pois, com igualdade aqueles que tiverem igual capacidade contributiva, e com desigualdades os que revelem riquezas diferentes e, portanto, diferentes capacidades de contribuir. 39 HARADA, p AMARO, p HARADA, p AMARO, p. 160.

20 2.5 Princípio da capacidade contributiva (CF. art. 145, 1º) Art. 145, 1º - Sempre que possível, os impostos 43 terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. A capacidade contributiva, segundo magistério de Rubens Gomes de Sousa, que cita o financista italiano GRIZIOTTI, é a soma de riqueza disponível depois de satisfeitas as necessidades elementares da existência, riqueza essa que pode ser absorvida pelo Estado sem reduzir o padrão de vida do contribuinte e sem prejudicar as suas atividades econômicas 44. Em síntese, o princípio constitucional que procura atingir a justiça fiscal, repartindo os encargos do Estado na proporção das possibilidades de cada contribuinte 45, revela que realmente aquele que tem maior capacidade contributiva deve pagar imposto maior, pois só assim estará sendo igualmente tributado 46. Exemplos de efetivação do aludido princípio, são dados por Ricardo Cunha Chimenti: As alíquotas diferenciadas do imposto de renda representam uma das formas de se efetivar os princípios da igualdade e da capacidade contributiva, pois distribuem de forma proporcional os ônus de prover as necessidades da coletividade. Da mesma forma a isenção (forma de extrafiscalidade) para contribuintes com menor capacidade econômica ou para microempresas 47. Por outro lado, o mesmo tributarista revela que excessos nas isenções a empresas com elevados rendimentos e grandes patrimônios, porém, podem caracterizar violação do princípio da capacidade contributiva, valendo lembrar que só 43 Segundo AMARO (Ob. cit., p. 142), outras espécies tributárias podem levar em consideração a capacidade contributiva, em especial as taxas, cabendo lembrar que, em diversas situações, o próprio texto constitucional veda a cobrança de taxas em hipóteses nas quais não se revela capacidade econômica (cf., por exemplo, art. 5º, LXXVII). 44 SOUSA. Rubens Gomes. Compêndio de legislação tributária. São Paulo: Resenha Tributária, 1975, p HARADA, p MACHADO. Hugo Brito. Curso de direito tributário, 6. ed. Forense, p CHIMENTI, p. 18.

21 devem ser tolerados benefícios de desenvolvimento regional fixados em lei federal (art. 43, III, da CF e item 2.10) ou regulados mediante deliberações conjuntas dos Estados e do Distrito Federal (para os tributos de competência dos Estados) 48. Já a expressão sempre que possível, segundo Luciano Amaro, revela que dependendo das características de cada imposto, ou da necessidade de utilizar o imposto com finalidades extrafiscais, esses princípios podem ser excepcionados 49. Com o fito de dar efetividade ao princípio da capacidade contributiva, a Constituição Federal facultou à administração tributária, desde que respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, identificar os rendimentos do contribuinte, seu patrimônio e suas atividades econômicas. Neste ponto, Luciano Amaro citando Ricardo Lobo Torres (Curso de direito financeiro e tributário. Rio de Janeiro: Renovar, 1993, p ) ensina que a efetivação da capacidade contributiva é limitada pelos direitos da liberdade (imunidades e privilégios constitucionais) e da segurança jurídica (legalidade, irretroatividade, anterioridade etc.); por isso, entidades imunes não podem ser tributadas, sob o pretexto de que têm capacidade econômica; também não se autoriza ao legislador, a pretexto de atingir uma dada capacidade contributiva, ditar lei retrooperante, nem lhe é dado desrespeitar o princípio da anterioridade 50. Neste sentido, o fisco não pode divulgar dados referentes ao patrimônio e rendimentos apurados, sob pena de ferir o direito à privacidade do contribuinte e nem pode, a título de investigar, utilizar de métodos desumanos ou degradantes 51. Outra preocupação é como fica a questão do sigilo bancário? Existem leis em nosso país, a exemplo da Lei nº. 105/2001, que autorizam os agentes tributários, desde que haja processo administrativo instaurado ou procedimento fiscal 48 CHIMENTI, p AMARO, p AMARO, p AMARO, p. 143.

22 em curso e a medida seja indispensável, examinarem documentos, livros e registros de instituição financeira, independente de autorização judicial. Com o fim da CPMF, as instituições financeiras são obrigadas a informar ao fisco federal, operações financeiras realizadas pelos seus clientes. Por fim, a administração tributária deve requerer ao Poder Judiciário, mandado de busca e apreensão, quando precisar ingressar dentro de um domicílio e houver resistência por parte do administrado. Exemplos de progressividade fiscal: a) Progressividade extrafiscal para o ITR (art. 153, 4º, I, CF), para desestimular a manutenção de propriedades improdutivas; b) Progressividade no IR (Rendas), conforme (art. 153, 2º, I, CF); c) Progressividade no IPTU: Extrafiscal (art. 182, 4º, II, CF assegurar a função social da propriedade) fiscal (EC nº. 29/00 - art. 156, CF em função do valor do imóvel, em razão da localização e uso do imóvel). d) A seletividade do IPI e do ICMS (facultativa): mostra-se como técnica de incidência de alíquotas que variam na razão direta da superfluidade do bem (maior alíquota bem mais desimportante) ou, em outras palavras, na razão inversa da essencialidade (ou imprescindibilidade) do bem (maior alíquota bem menos essencial) Princípio da vedação do tributo com efeito de confisco, também conhecido como princípio da proporcionalidade razoável (CF, art. 150, IV) CF., Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 52 SABBAG, p. 186.

23 IV - utilizar tributo com efeito de confisco 53 ; Os entes federados não podem utilizar o tributo com efeito de negar o direito de propriedade assegurado pelo texto constitucional (CF., art. 5º, XXII). Entende-se como confiscatório o tributo que consome grande parte da propriedade ou inviabiliza o exercício de atividade lícita 54. Os exemplos de tributos com efeito confiscatório é lecionado por Luciano Amaro, por exemplo, imposto que absorvesse toda a renda do contribuinte sem dúvida seria confiscatório; do mesmo modo, o tributo que tomasse a parcela substancial do patrimônio do indíviduo 55. Por outro lado, não configuraria infrigência ao preceito constitucional, alíquotas elevadíssimas de impostos que taxam bens de consumo, como ICMS e IPI 56 (impostos seletivos). Neste sentido, Paulo de Barros Carvalho: Já com os bens de consumo, cujo gravame se incorpora ao preço, permite-se cogitar de taxações altíssimas, sem que se alvitre sombra de efeitos confiscatórios. É o caso do IPI e dos impostos que oneram o mercado exterior 57. Os tributos de cunho extrafiscal não devem respeito ao princípio da vedação do confisco, pois poderão conter alíquotas exageradamente gravosas em abono ao princípio do privilégio da regulação da economia (Sabbag, Ob. Cit., p. 247). 53 Segundo Kiyoshi Harada (Ob. cit., p. 69), o efeito confiscatório não se confunde com aquele confisco relacionado com a infração e que é o único admitido pela doutrina e jurisprudência. 54 CHIMENTI, p AMARO, p Luiz Alberto David Araujo e Vidal Serrano Nunes Júnior (Ob. cit., p. 403) ensinam que os impostos sobre o consumo, cuja exação se incorpora ao preço, podem possuir alíquotas das mais significativas, sem que venham a galgar foros confiscatórios. 57 CARVALHO, p. 159.

24 Segundo decidiu o STF (ADIMC N DF), a identificação do efeito confiscatório deve ser feita em função da totalidade da carga tributária. A propósito, ensina Eduardo Sabbag 58 : despontará o caráter confiscatório de certo gravame se ficar evidenciado, diante das múltiplas incidências tributárias provindas de uma mesma entidade política, o efeito cumulativo da tributação irrazoável, vocacionada a agredir, substancialmente, o patrimônio do contribuinte. 2.8 Princípio da irretroatividade dos tributos (CF, art. 150, III, a) Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; O inciso XXXVI do art. 5º da Constituição Federal já prevê o principio da irretroatividade das normas, ao proteger o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. Em resumo, o princípio em questão revela a vedação de aplicação da lei nova, que criou ou aumentou tributo, a fato pretérito. anterioridade, homenagear a segurança jurídica. O princípio em discussão busca como no princípio da O tributo criado ou elevado em 10 de julho de 2.012, somente poderá atingir fatos geradores ocorridos a partir de 1º janeiro de 2.013, em consonância com os princípios da anterioridade (anual e nonagesimal) e irretroatividade. 58 SABBAG, p. 247.

25 Contudo, a lei não está proibida de reduzir ou dispensar o pagamento de tributo, em relação a fatos do passado, subtraindo-os dos efeitos oriundos da lei vigente à época, desde que o faça de maneira expressa 59. princípio da irretroatividade tributária. Questão delicada é a relação entre o imposto de renda e o No imposto de renda, tributo de competência da União, o fato gerador corresponde à soma algébrica de valores de rendimentos e despesas, que vão sendo ganhos ou gastos ao longo de um certo tempo 60. Neste sentido, segundo Chimenti, embora renomados tributaristas sustentem que o IR deve ser regulado por lei em vigor e publicada antes do início do ano-base, fundado na Constituição de 1967 o Supremo Tribunal Federal sumulou entendimento contrário. Ou seja, o fato gerador do imposto de renda se completa em 31 de dezembro, e assim a lei publicada até tal data aplica-se a todo o período. A súmula 584 do STF diz: Ao imposto de renda calculado sobre os rendimentos do ano-base, aplica-se a lei vigente no exercício financeiro em que deve ser apresentada a declaração. No julgamento do RE , ocorrido em 24 de março de 1998, o Colendo Supremo Tribunal Federal voltou a afirma a retroatividade retrospectiva ou impróprio do imposto de renda, ocasião em que a corte decidiu que a lei editada em aumentando a alíquota de imposto de renda tinha incidência sobre todo o ano de 1989, já que o fato gerador somente se completa e se caracteriza, ao final do respectivo período, ou seja, a 31 de dezembro 61. O STJ vem posicionando-se contrário a Súmula nº AMARO, p AMARO, p CHIMENTI, p. 30.

26 Outros aspectos do princípio da irretroatividade da lei tributária são: a) os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas entram em vigor na data de sua publicação; b) o lançamento, que nada mais é do que o procedimento administrativo tendente a verificar o fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível, deve observar a legislação aplicável na data da ocorrência do fato gerador, ainda que posteriormente revogada ou modificada; c) Nos termos, do 1º do art. 144 do CTN, aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros; d) Nos termos do art. 106 do CTN, a lei aplica-se a ato ou fato pretérito: I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; II - tratando-se de ato não definitivamente julgado: a) quando deixe de defini-lo como infração; b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo; c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática CTN, ART. 106, I A lei interpretativa como produtora de efeito jurídico sobre atos pretéritos: Com relação ao art. 106, I do CTN, Eduardo Sabbag 62 ensina que uma lei interpretativa por definição, em sua genuína fisionomia, é aquela que 62 SABBAG, p. 199.

27 espanca as obscuridades e ambiguidades, sem criar tributos, penas ou ônus, as quais não resultem expressa ou implicitamente do texto interpretado. Pedro Roberto Decomain 63 leciona que a norma, que apenas interpreta, retroage. Mas aquela que, interpretando, diz que a norma interpretada na verdade aplica uma pena, tem aplicação apenas para fatos futuros, não para aqueles que aconteceram antes da entrada em vigor da norma interpretante, embora possam ter ocorrido depois da vigência da norma interpretada. Vale lembrar que a retroatividade da lei interpretativa somente ocorre quando inexistente outra interpretação, sendo incabível a edição de lei interpretativa quando a lei interpretada tiver sido objeto de interpretação pelo Poder Judiciário CTN, ART. 106, II - A lei benigna como produtora de efeito jurídico sobre atos pretéritos penalidades e não ao tributo. O disposto no art. 106, II do CTN, refere-se às infrações e às Segundo Eduardo Sabbag 64 será aplicada a lei que comina penalidade menos severa, independentemente de sobrevir uma terceira lei mais gravosa antes da aplicação efetiva pela autoridade ou pelo Juiz. Como a multa é a sanção na maioria dos casos, a norma tributária mais benéfica retroagirá desde que a penalidade não tenha sido recolhida. 63 DECOMAIN, Pedro Roberto. Anotações ao código tributário nacional. São Paulo: Saraiva, 2000, p SABBAG, p. 209.

28 2.9 Princípio da liberdade de tráfego de pessoas e bens (CF, art. 150, V e CTN, art. 9º, III) CF., Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público; CTN., Art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) III - estabelecer limitações ao tráfego, no território nacional, de pessoas ou mercadorias, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais; tanto de pessoas como de bens. O princípio em estudo homenageia a liberdade de locomoção, O princípio em questão, não impede a cobrança de ICMS já expressamente previsto na lei maior e também não afasta a cobrança de pedágio pela utilização das vias conservadas, mas quer vedar a tributação que tenha como hipótese de incidência o tráfego intermunicipal ou interestadual de pessoas ou bens, o ir e vir dentro do território nacional Pedágio. Natureza jurídica: Existe grande divergência doutrinária, determinando se a natureza jurídica do pedágio é taxa ou preço público (tarifa) Princípio da progressividade (CF. art. 145, 1º, 150, II, 153, 4º, e 182, 4º, II) 66 Art A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: 65 CHIMENTI, p CHIMENTI, p

29 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; Art Compete à União instituir impostos sobre: 4º O imposto previsto no inciso VI do caput:(redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de ) I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) Art A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes. 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; Permite que as alíquotas sejam graduadas de acordo com a capacidade econômica do contribuinte; Até a edição da EC nº. 29, somente era permitida a progressividade do IPTU e do ITR nas hipóteses do art. 182, 4º, II da Constituição Federal (IPTU progressivo no tempo em relação ao proprietário de solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que exige observância do plano diretor do

30 respectivo Município quanto ao conceito da função social da propriedade) e nos termos do art. 153, 4º da CF (ITR mais elevado para as propriedades improdutivas). Súmula 668 do STF: É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana; A EC 29, de 13 de setembro de 2000, autorizou a progressividade do IPTU em razão do valor do imóvel e de acordo com a localização e uso do imóvel, sem prejuízo da progressividade prevista no art. 182, 4º, II da Constituição Federal. Discute-se a constitucionalidade das novas progressividades trazidas pela EC nº. 29, sob o fundamento de que a progressividade de um imposto real, em razão do valor do imóvel, fere o princípio da capacidade contributiva. Ademais, o princípio da capacidade contributiva (art. 145, 1º da Constituição Federal) é cláusula pétrea, não podendo ser modificado por emenda constitucional Princípios da imunidade recíproca (CF, art. 150, VI, a e CTN, arts. 9º, 11 e seguintes) Dentro da competência que a Constituição Federal outorgou aos entes políticos para instituir tributos, o mesmo texto não quer que determinadas situações materiais sejam oneradas por tributos. Neste sentido, a Constituição exclui certas pessoas, ou bens, ou serviços, ou situações, deixando-os fora do alcance do poder de tributar 67. Exemplo de isenção está no fato de que a União pode tributar a renda, exceto a dos partidos políticos. Pode tributar produtos industrializados, exceto o papel de imprensa 68. Imunidade e isenção são figuras diferentes? A imunidade é uma limitação constitucional ao poder de tributar, prevista expressamente pela Constituição Federal. Significa dizer que a pessoa e/ou o bem descrito pela Constituição 67 AMARO, p AMARO, p. 151.

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