POLÍTICA DE INVESTIMENTO
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- Victorio Clementino Caldeira
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1 POLÍTICA DE INVESTIMENTO PLANO DE BENEFÍCIOS PBS-TELEMAR Vigência: a
2 Sumário 1. Introdução O Plano de Benefícios Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ) e Administrador Responsável pelo Plano de Benefícios (ARPB) Diretrizes para Alocação de Recursos e Limites por Segmento de Aplicação.. 5 a) Segmento de Renda Fixa... 6 b) Segmento de Renda Variável... 7 c) Segmento de Investimentos Estruturados... 7 d) Segmento de Investimento no Exterior... 8 e) Segmento de Imóveis... 8 f) Segmento de Operações com Participantes Prestação de garantias Meta de Rentabilidade para cada Segmento de Aplicação Utilização de Instrumentos Derivativos Apreçamento de Ativos Metodologia e os Critérios de Avaliação de Riscos a) Risco de Crédito: b) Risco de mercado:
3 c) Risco de liquidez: d) Risco Operacional e Legal: e) Risco Sistêmico: Contratação de Terceiros Administradores, Gestores Externos e Instituições Custodiantes e Controladoras Princípios de Responsabilidade Socioambiental Glossário
4 1. Introdução A Fundação Atlântico de Seguridade Social é uma entidade fechada de previdência complementar (EFPC) com diversos patrocinadores e planos. Nosso objetivo é administrar e executar planos de benefícios previdenciários para os empregados e dirigentes de seus patrocinadores. Nossa governança é liderada pelo Conselho Deliberativo. Somos supervisionados pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), sendo a Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) n.º 3.792/2009, e atualizações posteriores, uma das principais normas a que estamos submetidos. 2. O Plano de Benefícios O plano PBS-Telemar é um plano de benefícios fechado a novas adesões, instituído na modalidade de Benefício Definido (BD), com a finalidade de conceder benefícios assemelhados aos da Previdência Social a seus participantes, tendo a Telemar Norte Leste S/A como principal patrocinadora. Conta com aproximadamente 1,5 mil participantes e assistidos e possui em torno de 97% dos recursos relativos a benefícios já concedidos. A taxa mínima atuarial do plano PBS-Telemar é INPC + 5,5% a.a., sendo este o nosso objetivo de rentabilidade de médio e longo prazo. A modalidade BD é aquela em que o valor do benefício está previamente determinado, com base nas regras do Regulamento do Plano. A gestão dos ativos referente à parcela BD é realizada, em parte significativa, através de um ou mais veículos de investimento exclusivos ao plano objetivando adquirir títulos públicos federais basicamente a partir de indicação de alocação realizada por estudo de gestão de ativos e passivos (Cash Flow Matching). Este estudo, por sua vez, busca compatibilizar, da forma mais eficiente, os investimentos com as obrigações do plano. Eventualmente, porém, esses fundos podem adquirir títulos públicos federais com outros objetivos. A outra parte dos ativos do plano PBS-Telemar é gerida de forma unificada junto às parcelas BD dos demais planos administrados pela Fundação. Esta gestão unificada nos permite obter ganhos significativos de escala e diversificação nesses investimentos. Como os compromissos do plano tendem a ser maduros, possuindo horizonte mais curto para maturação de seus investimentos, sua carteira de investimentos tende a ser composta por ativos de mais baixo risco, com forte concentração nos segmentos de renda fixa. Podem vir a compor este conjunto de ativos, além dos títulos públicos federais, ativos de crédito do setor privado corporativo e financeiro e, ainda, investimentos em outros segmentos, estes com menor exposição, como fundos multimercados e renda variável. Há também um segmento de empréstimos a participantes, gerido de forma individualizada para cada um dos planos
5 3. Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ) e Administrador Responsável pelo Plano de Benefícios (ARPB) Designamos Marcio de Araújo Faria, Diretor de Investimentos, como Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ), sendo o responsável pela gestão, alocação, supervisão, controle de risco e acompanhamento dos recursos para todos os segmentos de aplicação, bem como pela prestação de informações relativas aos mesmos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais administradores. Designamos Evandro Couceiro Costa Júnior, Diretor de Seguridade, como Administrador Responsável pelo Plano de Benefícios (ARPB), sendo dele a responsabilidade pela administração e execução do Plano, acompanhamento das hipóteses biométricas, demográficas, econômicas e financeiras utilizados na sua avaliação atuarial, bem como pela prestação de informações relativas ao mesmo junto à PREVIC. 4. Diretrizes para Alocação de Recursos e Limites por Segmento de Aplicação Realizamos periodicamente, através de consultorias independentes, estudos de gestão de ativos e passivos (ALM) e assemelhados, que fornecem cenários e indicações relativas a cada segmento de aplicação. Analisamos estes estudos e suas sugestões, vis à vis a conjuntura econômica e as peculiaridades do passivo que cada plano possui. A partir destes estudos e considerações revisamos, no mínimo anualmente, nossa Política de Investimentos e estabelecemos limites mínimos e máximos de alocação de recursos por segmento, compatíveis com o horizonte de longo prazo que norteia a gestão de nossos ativos. Os recursos administrativos são geridos de forma segregada dos demais ativos do Plano de Benefícios e são contemplados na Política de Investimento do Plano de Gestão Administrativa (PGA)
6 Segmentos de Aplicação Resolução CMN nº Margem de Alocação 3792 Alocação (%) Limite Limite Limite Superior Atual* Inferior Superior Renda Fixa Títulos Publicos Federais Outros ativos de Renda Fixa Debêntures, CDB, RDB, DPGE e LF CRI / CCI FIDC / FICFIDC NP / CCB / CCCB / CPR /CDCA / CPA / WA / NCE / CCE Outros títulos de CIAs abertas e Securitizadoras Renda Variável Novo Mercado da BOVESPA Nível 2 da BOVESPA BOVESPA Mais Nível 1 da BOVESPA Ações de OUTRAS Companhias abertas Cotas de fundos de índices referenciados em cesta de ações Títulos de emissão de SPEs Outros Ativos de renda variável Investimentos Estruturados FIP FMIEE FII Cotas em FIM e FICFIM Investimentos no Exterior Imóveis Empreendimentos Imobiliários Aluguel e Renda Outros Imóveis Operações com Participantes Empréstimos Financiamentos Imobiliários *Os dados sobre alocação atual acima se referem a alocação em ago/16. Adicionalmente aos limites de alocação, a Fundação Atlântico adota limites de alocação por emissor para os investimentos em crédito privado, financeiro e não-financeiro, mais restritivos que aqueles previstos na legislação. Esses limites constam de documentos específicos, periodicamente aprovados e revistos pela Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo da Fundação Atlântico. Os limites de concentração por emissor e concentração por Investimento seguem aqueles estabelecidos pela Resolução CMN n , e atualizações posteriores. a) Segmento de Renda Fixa Dadas as características do plano PBS-Telemar, privilegiamos este segmento, com ênfase na aquisição de títulos do Tesouro Nacional, onde usufruímos de segurança, liquidez e rentabilidade
7 Os recursos do plano estão majoritariamente investidos nos títulos denominados NTNs-B, cuja rentabilidade é composta pelo indexador IPCA mais juros reais, pois apresentam características desejáveis (segurança, liquidez e rentabilidade) e são corrigidos pela inflação, o que permite proteger nossos benefícios contra uma eventual elevação de preços. Estes investimentos são detidos, principalmente, através de um ou mais fundos de investimento exclusivos, que visa(m), em especial, atender às necessidades futuras de desembolsos do plano PBS-Telemar. Dentre os demais investimentos no segmento de Renda Fixa destacam-se os fundos de investimento exclusivos em renda fixa, voltados à negociação de títulos públicos federais, alternando, porém, entre posição pré-fixada, pós-fixada e indexada a índice de preços, e com movimentações superiores aos fundos dedicados às NTNs-B. Esses fundos buscam usufruir de oportunidades de mercado para impulsionar sua rentabilidade. Alguns desses fundos podem vir a utilizar instrumentos derivativos, sempre de acordo com a legislação, e objetivando agregar rentabilidade ou liquidez. O segmento de Renda Fixa é ainda complementado por ativos de crédito do setor privado, mediante operações denominadas compromissadas e através da aquisição de Certificados de Depósito Bancário, Letras Financeiras, Debêntures, CRIs e estruturas de securitização. Estas aplicações igualmente buscam rendimentos superiores aos dos títulos públicos, mitigando-se o risco adicional de crédito através de limites estritos de investimento e monitoramento constante. b) Segmento de Renda Variável Nossa presença neste segmento ocorre principalmente via participações societárias, legados diretos ou indiretos de quando da nossa criação. Destacam-se aí os investimentos no Grupo OI, patrocinador dos planos de benefícios administrados pela Fundação Atlântico, no Grupo Jereissati Participações e no Grupo Contax. Adicionalmente, visando trazer diversificação e complementar a rentabilidade dos investimentos neste segmento, investimos também mediante fundos de ações exclusivos ou em condomínio com outros investidores. Por fim, podem fazer parte deste segmento os investimentos em ações através dos fundos multimercados. Estas posições em geral possuem volume reduzido em renda variável e giro superior aos investimentos tradicionais em ações, pois buscam usufruir de oportunidades de mercado para impulsionar sua rentabilidade. c) Segmento de Investimentos Estruturados Aplicamos em fundos multimercado, fundos de investimento em participações (FIPs) e em fundos mútuos de empresas emergentes (FMIEEs), todos não exclusivos, onde, em conjunto com outros investidores institucionais, objetivamos diversificação e rentabilidade a longo prazo
8 Independente de sua natureza, todos os fundos em que investimos, em quaisquer dos segmentos, são registrados junto à CVM Comissão de Valores Mobiliários. d) Segmento de Investimento no Exterior Não possuímos investimentos neste segmento, contudo avaliamos periodicamente alternativas, visando identificar oportunidades que proporcionem diversificação à nossa carteira e que apresentem um nível atraente de relação risco/retorno. Nesta hipótese serão considerados também os riscos relativos à taxa de câmbio. e) Segmento de Imóveis Neste segmento nossa política tem sido de ocupação plena de nossos imóveis; eventualmente vendemos aqueles cuja perspectiva de rentabilidade ou liquidez não mais satisfaça nossos objetivos. Também podemos investir no segmento imobiliário por meio de fundos imobiliários ou CRIs - certificados de recibos imobiliários. Apesar de relativos a imóveis, estes ativos se enquadram formalmente, pelas normas vigentes, nos segmentos de investimentos estruturados e renda fixa respectivamente. Poderemos ainda adquirir ou manter terrenos, desde que, destinados à realização de empreendimentos imobiliários ou construção de imóveis para aluguel, renda ou uso próprio. f) Segmento de Operações com Participantes Oferecemos empréstimos aos Participantes do plano, os quais totalizam cerca de 300 contratos em vigor. Não oferecemos financiamento imobiliário. 5. Prestação de garantias Exceto as garantias de juízo, a Fundação Atlântico não presta garantias. 6. Meta de Rentabilidade para cada Segmento de Aplicação As metas de rentabilidade para cada segmento são: - 8 -
9 Segmento de Aplicação Renda Fixa Renda Variável Investimentos Estruturados Investimentos no Exterior Imóveis Operações com Participantes Meta de Rentabilidade INPC+5,50% a.a. IBOVESPA INPC+6,50% a.a. INPC+6,50% a.a. INPC+5,50% a.a. INPC+5,50% a.a. 7. Utilização de Instrumentos Derivativos As operações com derivativos, quando ocorrem, são realizadas exclusivamente por terceiros gestores profissionais e apenas na medida em que venham a acrescentar rentabilidade, proteção ou liquidez aos nossos investimentos, sem acrescentar riscos desnecessários e observando a regulamentação em vigor. Exercemos estrito monitoramento sobre elas, além dos controles realizados por parte dos próprios gestores, administradores, custodiante qualificado e consultor independente de risco. Em particular instruímos nosso custodiante a monitorar nossa exposição em derivativos e igualmente zelar pela adequação das operações às restrições legais e regulamentares. Nosso monitoramento interno é efetuado através do acompanhamento diário das operações realizadas, observando a exposição, a margem e os prêmios envolvidos. Outros instrumentos que utilizamos visando complementar o monitoramento das operações com derivativos e da exposição a risco, são a atribuição e controle de orçamentos de risco, o uso dos instrumentos VaR, teste de estresse e expected shortfall, aplicados aos fundos de investimento exclusivos. Os controles de risco também são aplicados aos fundos de investimento não-exclusivos e para os investimentos diretos. 8. Apreçamento de Ativos Nossa Instituição Custodiante, além da guarda, é a principal responsável pela nossa política de apreçamento (atribuição de valor ao ativo), possuindo independência e notória reputação nesta atividade. Sua metodologia está disponível em manual de precificação e segue as melhores práticas de apreçamento existentes. Nossos ativos financeiros de renda fixa são precificados nas modalidades títulos para negociação (a mercado) ou títulos mantidos até vencimento. Esta segunda forma de apreçamento pode vir a ser aplicada tanto em títulos públicos federais de vencimento de médio e longo prazo (acima de 12 meses), quanto em títulos de crédito, corporativo ou financeiro, desde que considerados de baixo risco de crédito. Independente do objetivo, a modalidade de apreçamento de nossos ativos ocorre em obediência estrita à legislação
10 Nossos títulos de renda variável são preferencialmente precificados na modalidade a mercado. Excetuamos desta prática apenas os investimentos com liquidez reduzida e/ou não negociados em bolsa de valores, ou mercado de balcão organizado. Os investimentos em empresas sem ações negociadas ou de liquidez reduzida em bolsa podem vir a ser apreçados pelo seu valor patrimonial ou a valor econômico, neste caso mediante avaliação independente realizada com periodicidade de, em princípio, até dois anos, exceto se recomendado de forma diversa pela Diretoria Executiva e aceita tal recomendação pelo Conselho Deliberativo. Para tal são contratados avaliadores especializados e de notória reputação. Os investimentos em ações de empresas realizados através de fundos não exclusivos seguem metodologia de avaliação específica, neste caso decorrente das disposições também definidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os demais investimentos destes fundos seguem as regras das instituições controladoras responsáveis pelo apreçamento dos ativos de cada fundo. Por fim, para avaliação do preço de mercado dos investimentos diretos em imóveis contratamos regularmente empresas avaliadoras especializadas, seguindo parâmetros e regras definidas pela legislação. 9. Metodologia e os Critérios de Avaliação de Riscos Conforme estabelece o órgão regulador, acompanhamos e gerenciamos o risco e o retorno esperado dos nossos investimentos com o uso de modelo próprio que limita a probabilidade de perdas. Este acompanhamento se apoia em monitoramento permanente por parte de administradores terceiros, formalmente responsáveis junto à CVM, pelo custodiante qualificado e por consultor independente de risco, mas assentam-se fundamentalmente em nossos modelos, em nossos procedimentos internos e em nossa equipe de monitoramento. Continuamente avaliamos, monitoramos e controlamos os riscos de crédito, de mercado, de liquidez, operacional, legal e sistêmico. A descrição das metodologias de avaliação dos riscos e dos procedimentos internos de controle e monitoramento estão formalmente documentadas e as evidências do cumprimento do modelo próprio são mensalmente arquivadas. A seguir estão descritos os critérios adotados: a) Risco de Crédito: gerenciamos este risco em momentos e de formas distintas: antes de cada aquisição, analisando as características da emissão e a capacidade de solvência do emissor; e ao final de cada mês analisando de forma consolidada todos os títulos de crédito privado em carteira. A análise que precede as aquisições é realizada de forma distinta para títulos de crédito emitidos por instituições financeiras e empresas não financeiras. No caso de operações diretas com emissores financeiros, consideramos exclusivamente instituições de primeira linha; nossa avaliação fundamenta-se nos ratings de agências classificadoras e na análise das informações disponibilizadas pelo Banco Central. Os limites pretendidos são periodicamente atualizados por nosso Comitê de Investimentos e submetidos à aprovação da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo, conforme política de limites e alçadas
11 As aquisições de títulos de crédito de emissão de empresas não financeiras ocorrem basicamente através de fundos exclusivos e são analisadas a partir de recomendação fundamentada do gestor e ratings de agências classificadoras, sendo submetidas ao Comitê de Investimento do respectivo fundo. No caso de eventual investimento direto em debêntures ou outros títulos de crédito, nossa avaliação fundamenta-se nos ratings de agências classificadoras e na análise das informações que constam dos demonstrativos financeiros publicados pela emissora. Nesses casos, cabe ao Comitê de Investimento da Fundação Atlântico a recomendação do investimento, o qual é submetido à aprovação da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo. Além das análises que precedem as aquisições, ao fim de cada mês é realizado um estudo do risco agregado de todos os títulos de credito privado já adquiridos. b) Risco de mercado: No caso dos fundos exclusivos o risco é controlado principalmente através da definição de orçamentos de risco impostos aos gestores terceiros e da diversificação de ativos. Monitoramos este risco diariamente através da ferramenta VaR (Value at Risk), testes de estresse e expected shortfall. Para cada mandato de fundo exclusivo definimos limites específicos de tolerância a risco (orçamento de risco), sendo alguns expressos em valores absolutos e outros em relação ao descolamento do seu benchmark. Periodicamente monitoramos e reavaliamos estes limites e os confrontamos com o objetivo de rentabilidade do veículo de investimento. Para os fundos de investimentos multimercados não exclusivos, estabelecemos limites máximos de risco que, se ultrapassados, deflagram ordem de resgate. c) Risco de liquidez: O risco de liquidez é tratado a curto prazo e a longo prazo, ou seja até ao pagamento do último benefício. O risco de liquidez de curto prazo possui monitoramento mensal cujo objetivo é eliminar a incerteza referente à eventual escassez de liquidez dos investimentos no momento dos resgates previdenciários. Para gerenciar o risco de liquidez de longo prazo utilizamos estudos de ALM, que apontam as necessidades de liquidez ao longo do tempo. d) Risco Operacional e Legal: adotamos, através de área especializada, diversas medidas objetivando controlar e reduzir esses riscos. e) Risco Sistêmico: monitoramos a possibilidade de um possível risco no sistema como um todo através do acompanhamento dos mercados financeiros nacional e internacional e através da análise dos efeitos de cenários de estresse em nossas posições. 10. Contratação de Terceiros Administradores, Gestores Externos e Instituições Custodiantes e Controladoras Utilizamos preferencialmente instituições especializadas na gestão, administração, custódia e controladoria dos nossos recursos, excetuando-se apenas eventuais participações societárias, os títulos de crédito, simples ou subordinados, de emissão de empresas financeiras e ainda os
12 investimentos de natureza episódica ou transitória. Nos segmentos imóveis e empréstimos, a gestão é própria. Na seleção de prestadores de serviços avaliamos a capacitação técnica e a existência de potenciais conflitos de interesse, requerendo ainda o registro destes junto à CVM, quando aplicável. Cabe aos gestores externos a execução da estratégia específica dentro dos princípios gerais estabelecidos pelo Comitê de Investimentos e Diretoria de Investimentos, ratificados pela Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo. Avaliamos nossos gestores terceiros periodicamente através da Diretoria de Investimentos, responsável pelo acompanhamento de seu desempenho. Quando se faz necessária a seleção ou substituição dos mesmos, aquela Diretoria identifica e avalia as características que aqueles fornecedores devem possuir, considerando o histórico de risco e retorno dos recursos por eles geridos, bem como demais características desejadas, tais como atendimento, middle office, controle de risco, backoffice, volume sob gestão e reputação no mercado; estas conclusões e recomendações são submetidas à Diretoria Executiva. Nos processos de seleção, acompanhamento e substituição de Administradores, Instituições Financeiras Custodiantes e de Controladoria observamos, no que for aplicável, os procedimentos relativos a Gestores. 11. Princípios de Responsabilidade Socioambiental Buscamos, para o cumprimento adequado de nossa missão - administrar planos de benefícios, com gerenciamento eficaz dos recursos aportados - ter uma atitude e um comportamento que contribua para um ambiente sustentável. Para tal: Objetivamos, nas relações com os nossos Colaboradores, propiciar condições dignas e seguras de trabalho, que induzam o desenvolvimento profissional e que combatam práticas discriminatórias de emprego de qualquer natureza, sempre em observância às leis e costumes; Comportamo-nos, inclusive nos processos de decisão de investimento, de forma ética, repudiando práticas de corrupção ativa e passiva, privilegiando, em igualdade de condições de rentabilidade, segurança e liquidez, aqueles investimentos que apresentem melhor sustentabilidade e/ou governança corporativa. Instamos nossos Gestores, e as empresas nas quais detenhamos participação acionária, a proceder de forma análoga; Incluímos, nos processos de seleção, contratação e gestão dos relacionamentos com demais fornecedores e prestadores de serviços, além dos aspectos técnicos apropriados, a ética, o combate à corrupção e a contemplação, sempre que aplicável, dos aspectos sócio ambientais; Objetivamos, no trato e comunicação com Participantes, Patrocinadores e Entidades Representativas, respeito, transparência, diálogo e tempestividade; e
13 Pautamo-nos, no relacionamento com Entidades Reguladoras e órgãos de governo em geral, por conduta ética e transparente. A Administração
14 Glossário AETQ Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado. Pessoa Física credenciada e responsável pela gestão, alocação, supervisão e acompanhamento dos investimentos da entidade, bem como pela prestação de informações relativas às aplicações dos recursos. O AETQ responde administrativa, civil e criminalmente pelas atividades de aplicações de recursos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos respectivos administradores, custodiante ou Administrador Fiduciário. ALM Sigla em inglês de Asset Liability Management. É definido como o gerenciamento conjunto de ativos e passivos de uma instituição ou, mais especificamente, o processo de formulação, implementação, monitoramento e revisão de estratégia relacionada aos ativos e passivos, na tentativa de alcançar os objetivos financeiros a partir de diferentes níveis de riscos e retornos. Benchmark Expressão em inglês que significa ponto de referência ou unidades-padrão. É utilizado para que se estabeleçam parâmetros entre produtos, serviços, títulos, taxas etc. com o intuito de saber se eles se encontram acima ou abaixo do que serve como referência. Benefício Concedido Benefício cujo valor já foi pago ou está sendo usufruído. Benefício Definido Significa aquele benefício cujo o valor está previamente determinado, com base nas regras do Regulamento do Plano. Benefício em formação ou a conceder Benefício ainda não concedido, estando em processo de acumulação financeira ou sendo relativo a Participantes que ainda não atingiram as condições de elegibilidade. Compliance Expressão em inglês que significa aderência, ou conformidade, das práticas ao prescrito na legislação e regulamentação. Contribuição Definida Significa que os benefícios serão obtidos em função do saldo acumulado de (i) suas contribuições mensais, (ii) de seus Patrocinadores, e (iii) do resultado líquido dos investimentos realizados. Contribuição Variável Um plano de contribuição variável é aquele onde os benefícios programados apresentam características tanto de Contribuição Definida (CD) quanto de Benefício Definido (BD). EFPC Entidade Fechada de Previdência Complementar
15 Expected Shortfall Expressão em inglês. É uma medida que demonstra o valor esperado da perda de um ativo ou carteira, para um determinado horizonte de tempo, condicionado a um percentil. Ratings Expressão em inglês. São classificações atribuídas por empresas especializadas (rating agencies) e dizem respeito à qualidade de crédito de empresas ou de países. Teste de Estresse Procedimento utilizado para verificar os resultados de um modelo ou estudo quando se adota premissas extremas. VAR Sigla em inglês de Value at Risk. É uma medida que demonstra a maior perda esperada de um ativo ou carteira, para um determinado horizonte de tempo e dada probabilidade de ocorrência
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