Gerenciamento de Risco de Crédito

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1 Gerenciamento de Risco de Crédito

2 Controle do documento Data Autor Versão Outubro/2009 Compliance 001 Revisões do Documento Data Área Versão Alterações/Inclusões Outubro/2009 Compliance 001 Criação do documento Outubro/2009 Risk Management 001 Revisão técnica Março/2010 Risk Management 002 Diagramação e retirada do subitem Produtos e Limites Operacionais Abril/2011 Compliance 003 Revisão do documento Outubro/2012 Risk Management 004 Revisão do documento Outubro/2013 Risk Management 005 Revisão do documento Outubro/2014 Risk Management 006 Revisão do documento Aprovação do documento Data Aprovação Versão Gestor Responsável Outubro/2009 Diretor Responsável 001 João Luiz Macedo Março/2010 Diretor Responsável 002 João Luiz Macedo Abril/2011 SCM 003 François-Xavier Gilliot Outubro/2012 SCM 004 François-Xavier Gilliot Outubro/2013 SCM 005 François-Xavier Gilliot Outubro/2014 Diretor Responsável 006 João Luiz Macedo Vigência Este manual de Políticas e Procedimentos de Gerenciamento do risco de crédito tem caráter permanente. O conteúdo deste documento poderá ser modificado a qualquer momento de acordo com as necessidades vigentes. Os profissionais do Natixis Brasil S.A. Banco Múltiplo e seus prestadores de serviço deverão, sempre que necessário, consultar a última versão disponível. Página 2 de 16

3 Sumário 1. Introdução Sobre o manual OBJETIVO PÚBLICO ALVO E RESPONSABILIDADES MANUTENÇÃO E REVISÃO DO DOCUMENTO REGISTRO DA QUALIDADE CUMPRIMENTO E SANÇÕES REGULAMENTAÇÃO ASSOCIADA DIVULGAÇÃO Sobre o Gerenciamento do Risco Crédito DEFINIÇÃO DE RISCO DE CRÉDITO OBJETIVOS DO GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO Estrutura organizacional ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES ÁREAS ENVOLVIDAS NO PROCESSO DE CONCESSÃO DE CRÉDITO AUDITORIA INTERNA Política de Crédito ESTIMATIVA DE PERDAS CLASSIFICAÇÃO DE RATINGS MONITORAMENTO DE RATINGS CONTRAPARTE E SENSIBILIDADE MACROECONÔMICA PROCESSO DE CONCESSÃO DE CRÉDITO EXCEÇÕES À POLÍTICA DE CONCESSÃO DE CRÉDITO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES Validação...15 Página 3 de 16

4 7. Infraestrutura Adequação do patrimônio de referência (PR) e provisionamento DEMONSTRATIVO DE LIMITES OPERACIONAIS DLO Disposições Finais Relatórios GOVERNANÇA E TRANSPARÊNCIA DIVULGAÇÃO INFORMAÇÃO DE CONTROLE Página 4 de 16

5 1. Introdução Gerenciamento de Risco de Crédito Conselho Monetário Nacional (CMN), por intermédio da Resolução nº do Banco Central do Brasil (BACEN), de 30/04/2009, determinou às instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil a implementação da estrutura de gerenciamento do risco de crédito. De acordo com a Resolução nº de 30 de abril de 2009 do Conselho Monetário Nacional risco de crédito é definido com a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. Página 5 de 16

6 2. Sobre o manual 2.1. OBJETIVO Este documento visa apresentar o gerenciamento do risco de crédito do Natixis Brasil S.A. Banco Múltiplo ( Natixis Brasil ), de forma a implementar uma estrutura integrada e efetiva, bem como orientar os colaboradores quanto às suas responsabilidades com a gestão desta forma de risco. Esta primeira versão retrata principalmente as informações relacionadas às responsabilidades, estrutura organizacional, estratégia de implantação, conceitos envolvidos, capital regulamentar e fluxo de informação para o gerenciamento do risco de crédito PÚBLICO ALVO E RESPONSABILIDADES As informações constantes neste documento se aplicam a todas as áreas do Natixis Brasil e a todos os colaboradores MANUTENÇÃO E REVISÃO DO DOCUMENTO A manutenção e a atualização deste documento é responsabilidade da área de Compliance. Possíveis alterações somente serão efetuadas nos casos relevantes que justifiquem a emissão de uma nova versão. Conforme a Resolução nº /09, a revisão do manual de políticas e procedimentos de gerenciamento do risco de crédito deve ser efetuada no mínimo anualmente, sendo a área de Compliance responsável pela revisão e a direção do banco responsável pela aprovação REGISTRO DA QUALIDADE Todas as versões deste manual devem ser arquivadas pela área de Compliance pelo prazo mínimo de cinco anos a partir de sua data de alteração CUMPRIMENTO E SANÇÕES O cumprimento do manual será monitorado pelas áreas de Compliance e de Auditoria Interna. Adicionalmente, o cumprimento da Resolução nº /09 será monitorado pelo BACEN, estando o Natixis Brasil S.A. Banco Múltiplo sujeito a sanções do órgão regulador pelo não cumprimento da mesma REGULAMENTAÇÃO ASSOCIADA Resolução 3.721/09 do CMN; Circular BACEN 3.644/13; Resolução 4.192/13 do CMN ; Resolução 4.193/07 do CMN; e Resolução 2.682/99 do Banco Central DIVULGAÇÃO O Manual deverá ser divulgado a todos os colaboradores pela área de Compliance através de meio eletrônico, no mínimo anualmente. Página 6 de 16

7 Adicionalmente estará disponível para consultas no diretório público da instituição através do endereço: P:\Services\Division\Audit&Compliance\Public\Políticas e Procedimentos Natixis Geral. 3. Sobre o Gerenciamento do Risco Crédito A eficácia da gestão de riscos através dos aspectos de Governança e transparência, pautadas por instrumentos de análise e metodologias adequadas à complexidade do negócio, contribui para a evolução de seu desempenho econômico e a redução de variabilidade em seus resultados gerais, uma vez submetida e exposta aos diferentes fatores de risco em suas contrapartes DEFINIÇÃO DE RISCO DE CRÉDITO Conforme Resolução 3.721/09 do Conselho Monetário Nacional risco de crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. Essa definição compreende, entre outros: Risco de crédito da contraparte: possibilidade de não cumprimento, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros, incluindo aquelas relativas à liquidação de instrumentos financeiros derivativos; Risco país: possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por tomador ou contraparte localizada fora do País, em decorrência de ações realizadas pelo governo do país onde localizado o tomador ou contraparte; Risco de transferência: possibilidade de ocorrência de entraves na conversão cambial dos valores recebidos; Possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar avais, fianças, coobrigações, compromissos de crédito ou outras operações de natureza semelhante; e; Possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por parte intermediadora ou convenente de operações de crédito OBJETIVOS DO GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO O gerenciamento do risco de crédito tem por objetivos: Garantir a conscientização em todos os níveis do Banco, da política e dos procedimentos relacionados ao gerenciamento do risco de crédito. Acompanhar a implementação das metodologias, modelos e ferramentas de gerenciamento do risco de crédito, em conformidade com as regras aplicáveis e que permitam a adequada identificação e tratamento do risco. Garantir a aderência com as estratégias de mitigação, concentração e limites de exposição sobre o risco de crédito nas contrapartes envolvidas. Suportar a implementação da política e dos procedimentos de gerenciamento do risco de crédito PROCESSO DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO O gerenciamento do risco de crédito é um processo interativo suportado por uma estrutura que envolve diversas áreas do Banco, com o objetivo de apoiar os gestores na tomada de decisões mediante a mitigação ou manutenção dos níveis de exposição, compatíveis com as políticas e limites definidos. Página 7 de 16

8 4. Estrutura organizacional 4.1. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES A unidade responsável pelo gerenciamento do Risco de Crédito no Natixis Brasil é a área Risk Management. O comitê de crédito está sediado em NY, e a área de Risk Management no Brasil não possui alçada local. Essa unidade encontra-se segregada e independente da área de Auditoria Interna, bem como de Compliance, e tem por objetivo identificar, mensurar, controlar e mitigar os riscos de crédito associados à atividade do Banco. Para o gerenciamento do risco de crédito, o Natixis Brasil S.A. Banco Múltiplo utilizará a seguinte estrutura para as atribuições de atividades: (*) CFO é responsável pela área de riscos (***)Gerenciado pelo CFO/ Responsável por Riscos com provedores terceirizados. Conforme mencionado anteriormente, o comitê de crédito está sediado em Nova York, sendo assim, quando existe a necessidade de aprovação de novas linhas de crédito, os gerentes locais das linhas de negócios preparam o dossiê com as informações do tipo de produto, valor, etc., e o enviam ao comitê de crédito em Nova York para aprovação. Dado que Natixis Brasil não possui alçada local, todas as decisões de crédito são tomadas e aprovadas pelo departamento de risco de crédito de Nova York, sendo armazenadas localmente as atas dos comitês ÁREAS ENVOLVIDAS NO PROCESSO DE CONCESSÃO DE CRÉDITO Risk Management: Custodiar o Manual de Crédito, elaborar, atualizar e documentar as políticas e regulamentos específicos de risco de crédito; Planejar e executar o gerenciamento do risco de crédito no Natixis Brasil S.A. Banco Múltiplo, suportada pelo manual de política e procedimentos vigentes; Desenvolver e implementar a estrutura de gerenciamento do risco de crédito no Natixis Brasil S.A. Banco Múltiplo, a fim de garantir o seu adequado funcionamento; Responsável pelas informações divulgadas acerca do Risco de Crédito. Front-Office: Identificação e captação de potenciais novos clientes; Solicitações de documentos requeridos de acordo com determinações internas e das regulamentações associadas; Negociação da operação; Recebimento e avaliação das operações com Natixis US/Paris; Página 8 de 16

9 Compilação do dossiê de crédito para envio ao Comitê de Crédito do Natixis US/Paris Comitê de Crédito do Natixis NY/Paris: Revisão da avaliação quantitativa e qualitativa de dossiê do potencial cliente enviado pelo Front Office Natixis Brasil; Avaliação de estruturação de operações e aceitação de garantias (quando aplicáveis); Revisão e aprovação de limite de crédito e classificação do risco de crédito do cliente; e Alçada de aprovação de crédito do potencial cliente. Compliance: Análise de Due Diligence para atendimento aos procedimentos de Prevenção à Lavagem Dinheiro e conheça seu cliente; Requisição de aprovação do potencial cliente para o Vetting Commitee Natixis NY; Elaboração da pasta do cliente, contendo as informações pertinentes em relação a crédito, prevenção à lavagem de dinheiro e cadastro. Static Client Data Cadastro de novo cliente no sistema CRK Corporativo. Back-Office Registro da operação no sistema; Liquidação das operações; Pagamento ao cliente; Monitoramento diário das operações; Liberação de recurso; Gestão das Garantias; Acompanhamento dos vencimentos; Acompanhamento dos recebimentos. Integração contábil. Fiscal: Emissão de guias de recolhimento de impostos e taxas. Contabilidade Recebimento de arquivo com liquidações dos contratos; Contabilização da Operação; Conciliação contábil das operações. Página 9 de 16

10 4.3. AUDITORIA INTERNA Função: Colaborar com a função de gerenciamento de riscos, com intuito de avaliar, informar e recomendar melhorias para a efetividade dos processos de gestão de riscos de crédito. Principais atribuições: Inserir, no Plano Anual de Trabalho, um trabalho específico para a estrutura de gerenciamento do risco de crédito. Avaliar a efetividade e a eficiência da estrutura de gerenciamento do risco de crédito e do sistema de controles internos relacionados à atividade. Aferir o cumprimento da regulamentação (Resolução no /09), da política e dos procedimentos relacionados ao gerenciamento do risco de crédito. Apoiar o monitoramento do gerenciamento do risco de crédito (em conjunto com a área de Risk Management) avaliando o ambiente de controles internos e provendo à alta administração uma avaliação sobre a sua efetividade. 5. Política de Crédito A definição acerca dos modelos (estatísticos e científicos) e controles internos considera a complexidade e compatibilidade quanto às características dos produtos operacionalizados com exposição ao risco de crédito. Esta abrangência envolve tanto as operações classificadas na carteira de negociação, quanto às operações não classificadas nessa carteira ESTIMATIVA DE PERDAS CLASSIFICAÇÃO DE RATINGS As perdas associadas e métricas de cálculo desse evento devem ser consistentes com os critérios e características dos produtos negociados, refletindo efetivamente o seu valor em exposição no evento de perda, ou no caso de maior gravidade, o default evento de inadimplência. Junto a isso, considera-se a probabilidade de recuperação como o valor de perda que pode ser representada pela fração recuperada da respectiva operação de crédito. Dessa forma, as estimativas de perda e recuperação de crédito funcionam como componentes do risco de crédito, uma vez que permitem dimensionar a exposição real dado o evento de inadimplência. As informações associadas e utilizadas para a análise serão passíveis de verificação e acompanhamento, dado as diretrizes de documentação e registro das informações obtidas junto aos clientes ou devidas contrapartes. O critério para o cálculo da provisão atrelada ao risco de default de clientes segue a resolução 2.682/99 do Banco Central que dispõe sobre os critérios de classificação das operações de crédito e regras para a constituição da provisão para crédito de liquidação duvidosa. A instituição possui um nível de classificação de rating interno, ao qual varia de AAA a C, que está vinculado à probabilidade de inadimplência atrelado a cada cliente. A tabela de risco de crédito interno está demonstrada a seguir: Página 10 de 16

11 Para adequar-se às estipulações da Resolução 2.682/99 em relação ao provisionamento de devedores duvidosos, é demonstrada na tabela a seguir a equiparação da classificação de rating interno com a do Banco Central. Página 11 de 16

12 A relação acima está em linha com a resolução do CMN de número de abril de 2009, conforme segue: Art. 6º A provisão para fazer face aos créditos de liquidação duvidosa deve ser constituída mensalmente, não podendo ser inferior ao somatório decorrente da aplicação dos percentuais a seguir mencionados, sem prejuízo da responsabilidade dos administradores das instituições pela constituição de provisão em montantes suficientes para fazer face a perdas prováveis na realização dos créditos: I -0,5% (meio por cento) sobre o valor das operações classificadas como de risco nível A; II - 1% (um por cento) sobre o valor das operações classificadas como de risco nível B; III - 3% (três por cento) sobre o valor das operações classificadas como de risco nível C; IV - 10% (dez por cento) sobre o valor das operações classificados como de risco nível D; V - 30% (trinta por cento) sobre o valor das operações classificados como de risco nível E; VI - 50% (cinquenta por cento) sobre o valor das operações classificados como de risco nível F; VII - 70% (setenta por cento) sobre o valor das operações classificados como de risco nível G; VIII - 100% (cem por cento) sobre o valor das operações classificadas como de risco nível H. Página 12 de 16

13 MONITORAMENTO DE RATINGS A área de Accounting and taxes é responsável pelo processo de monitoramento das provisões para perda de devedores duvidosos, de acordo com cada rating atrelado. Através de processo automático realizado pelo sistema contábil ZAP, as operações em atraso são identificadas e contabilizadas de acordo com as estipulações resolução do CMN de número de abril de 2009, dispostas a seguir: a) atraso entre 15 e 30 dias: risco nível B, no mínimo; b) atraso entre 31 e 60 dias: risco nível C, no mínimo; c) atraso entre 61 e 90 dias: risco nível D, no mínimo; d) atraso entre 91 e 120 dias: risco nível E, no mínimo; e) atraso entre 121 e 150 dias: risco nível F, no mínimo; f) atraso entre 151 e 180 dias: risco nível G, no mínimo; e g) atraso superior a 180 dias: risco nível H. Recuperado o valor inadimplido o rating de crédito do cliente voltará a sua classificação original registrada no sistema CRK Corporativo CONTRAPARTE E SENSIBILIDADE MACROECONÔMICA O processo de gerenciamento e os modelos adotados para avaliação devem considerar as condições e previsões de alterações macroeconômicas que possam trazer impactos nas operações de crédito ou em contrapartes envolvidas. Aliado a isso, simulações em condições de estresse nos mercados devem ser consideradas nos modelos propostos, visto a possibilidade de quebra de premissas e seus desdobramentos para o risco de crédito geral, como por exemplo, liquidez e ciclos econômicos, resultando em alterações nas políticas e procedimentos previamente estabelecidos. Os parâmetros que envolvem a análise de contraparte como efeitos de concentração setorial e geográfica, respectivo critério de avaliação de rating ou mesmo o uso de instrumentos financeiros derivativos por essa contraparte, devem ser previstos no modelo adotado e na análise de concessão e gestão do crédito. As informações obtidas para análise, concessão e gestão de crédito devem ser devidamente documentadas e registradas. Como parte do modelo adequado de gerenciamento do risco de crédito, não somente as políticas e procedimentos que respaldam a gestão interna são registrados, como também se inclui a coleta de documentos necessários para uma avaliação criteriosa dos dados financeiros e representativos. Esta medida contribui para a manutenção e avaliação periódica da contraparte, adotando medidas preventivas em caso de deterioração da qualidade das operações e potenciais impactos na instituição financeira PROCESSO DE CONCESSÃO DE CRÉDITO O processo de concessão de crédito é iniciado pelo Front Office do Natixis Brasil, que identifica a oportunidade da nova operação. Para cada potencial cliente um dossiê será consolidado pela área de Front-office, que devem possuir as seguintes informações: Sumário executivo, contendo o propósito da aplicação para concessão de crédito, principais informações do cliente, descrição da operação, classificação de crédito, relacionamento da Instituição com o cliente e a opinião da área comercial; Análise financeira; Análise de mercado; Análise do cliente; e Metodologia utilizada para o estabelecimento do rating de crédito do cliente. Página 13 de 16

14 Esse dossiê é enviado ao Comitê de Crédito do Natixis NY para que se inicie o processo de avaliação do cliente. O Natixis NY possui ferramenta própria para a classificação de risco de crédito e limite de crédito, levando em consideração critérios qualitativos e quantitativos de cada potencial cliente, no qual os critérios qualitativos incluem os seguintes aspectos: Presença e relevância da empresa ao redor do mundo; Solidez e posição em seu setor; Fatores de mercado: concentração de mercado, riscos e exposições políticas e econômicas, principais concorrentes; o o Fatores operacionais: dependência de logística; integração de supply-chain; e Qualidade técnica e experiência profissional de seus administradores e diretores. A aprovação final do risco de crédito e limite de crédito do potencial cliente é determinada pelo Comitê de Crédito de NY/Paris. Posteriormente ao processo de avaliação de crédito pelo Comitê de Crédito de NY/Paris, a área de Front Office é responsável pela solicitação ao potencial cliente de uma lista de documentos (checklist), que devem ser enviados à área de Compliance do Natixis Brasil, para análise de prevenção a lavagem de dinheiro (PLD) e Conheça seu cliente (KYC) conforme definem Manual de Customer Due Diligence e Manual de Prevenção e Combate a Crimes de Lavagem de Dinheiro. O potencial cliente deve ser aprovado pela área de Compliance do Natixis Brasil e Natixis NY, de acordo com os procedimentos abordados nos manuais acima. Por fim, a documentação cadastral do cliente aprovado será enviado para área de Static Client Data para registro no sistema de cadastro de clientes,crk Corporativo, conforme procedimentos descrito no Manual de Static Client Data EXCEÇÕES À POLÍTICA DE CONCESSÃO DE CRÉDITO Autorização para qualquer exceção à política apresentada nesse manual deve ser solicitada na forma de um memo ao CCO (WB Americas Chief Credit Officer) do Natixis NY. Dependendo da natureza da exceção, o CCO vai aprovar ou negar a solicitação por escrito, ou levar ao conhecimento do CRO (WB Americas Chief Risk Officer) ou NYCC (New York Credit Committee) para decisão PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO O Banco Natixis mantém um departamento exclusivo responsável pela recuperação de crédito de operações, unidade denominada Restructuring and Workout Department ( DRAS ), localizado em Nova Iorque/Paris. DRAS foi criado para fornecer às unidades de negócios do Natixis apoio para mitigar as perdas relacionadas a crédito. A partir do momento que é identificado o atraso por parte do cliente pela área de Back-Office, a mesma informa ao respectivo gerente de relacionamento. O gerente de relacionamento então informará ao departamento de DRAS que tomará as ações cabíveis para recuperação do crédito. A partir desse momento, a equipe do DRAS mantém todo o controle e monitoramento do crédito inadimplido em aberto, tendo o auxílio necessário do front-office para possíveis demandas provindas da equipe. Adicionalmente, um escritório jurídico local é envolvido no processo para trabalhar em conjunto com o DRAS para recuperação judicial dos créditos CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES Com base nas normas regulatórias, a categorização das operações sujeitas ao risco de crédito, deve seguir critérios condizentes com a estrutura econômico-financeira e informações cadastrais, tanto do tomador quanto da contraparte. Página 14 de 16

15 Aliado a isso, os instrumentos e modelos utilizados para a identificação e tratamento do risco de crédito buscam a classificação em diferentes níveis de risco de forma a promover o adequado ajuste e definição das métricas de controle interno e limites operacionais exigidos. 6. Validação O processo de validação deve considerar os aspectos técnicos e específicos acerca de risco de crédito. A adequada apuração e validação dos sistemas, modelos e procedimentos internos para a gestão do risco devem ser realizadas mesmo para os casos em forem adotados o desenvolvimento por terceiros. Os eventuais modelos que forem adotados internamente serão submetidos à prévia avaliação metodológica e técnica, segundo os critérios condizentes com o cálculo das variáveis que componham e reflitam a natureza do produto bem como sua complexidade. A interação entre as diferentes áreas e entidades para o desenvolvimento, validação e implementação auxiliam no processo decisório frente aos riscos inerentes da atividade do negócio. Envolve-se nesse processo a capacidade de tomada de decisão eficaz e aderente à concessão de crédito, provisionamento, alocação de capital, precificação e gestão do risco de crédito. 7. Infraestrutura Os sistemas a serem definidos serão compostos por procedimentos e rotinas que visem desde a identificação da exposição ao risco de crédito, quanto ao tratamento que resulte na mitigação e controle dessa exposição. O critério de avaliação e análise deve considerar a consistência das informações que resultem em relatórios e base de dados para análises, seja em seu nível individual, seja em seu nível agregado de operações a partir de semelhança operacional, o que pode resultar em novas iterações como correlação e probabilidades de mudanças da avaliação de crédito. A concentração de exposição ao risco deve ser mensurada considerando aspectos de identificação do tomador ou contraparte, juntamente com a possibilidade de agregação dessas operações. Dessa forma, insere-se na estrutura de gestão pelo monitoramento das exposições frente aos limites operacionais estabelecidos e registrados nos sistemas vigentes. O processo de obtenção de informações a partir da base de dados e sua capacidade de disponibilização eficaz permitem que a instituição financeira estime e melhore seus procedimentos para alocação de recursos durante as oscilações dos eventos macroeconômicos e sensíveis por parte da carteira de crédito. A validação dos modelos e sistemas adotados, mesmo que por terceiros, prevê conforme a regulamentação vigente a revisão, no mínimo, anualmente, considerando aspectos metodológicos, rotinas, quantidade de profissionais técnicos e qualificados para obter os procedimentos que atendam de forma eficaz a análise de risco de crédito. 8. Adequação do patrimônio de referência (PR) e provisionamento Conforme resolução nº 4.192/13, e seus devidos desdobramentos, torna-se necessário a configuração da estrutura de gerenciamento do risco de crédito que considere a compatibilidade e consistência do patrimônio de referência conforme a exposição em risco assumido. Conforme definido em Basiléia II, o Pilar I propõe três métodos com diferentes graus de sofisticação e sensibilidade ao risco para calcular o Capital necessário para fazer frente ao Risco de Crédito: 1. Método Padronizado; 2. Método Baseado em Classificações Internas IRB Básico; 3. Método Baseado em Classificações Internas IRB Avançado. O método implementado no Natixis Brasil foi o Método Padronizado, que consiste na ponderação dos ativos da Instituição com base na classificação do tomador, das garantias e dos mitigadores de Risco de Crédito. Este Página 15 de 16

16 método foi regulamento pela da Resolução CMN nº 3.490/07 e pela Circular BACEN nº 3.360/07, sendo estas alteradas pela Resolução CMN nº 4.193/13 e pela Circular BACEN nº 3.644/13, respectivamente. Para a parcela referente ao Risco de Crédito RWAcpad, o cálculo é realizado de acordo com a Circular BACEN nº 3.644/13, cujo resultado se dá pela seguinte fórmula: RWAcpad = ƩEPR EPR = somatório dos produtos das exposições pelos respectivos Fatores de Ponderação de Risco (FPR) DEMONSTRATIVO DE LIMITES OPERACIONAIS DLO O Demonstrativo de Limites Operacionais DLO tem o objetivo de restringir o percentual de alavancagem que a Instituição pode operar, ou seja, ele obriga que o Patrimônio de Referência PR do Natixis Brasil seja capaz de cobrir, pelo menos, uma parcela pré-estabelecida do volume de créditos concedidos com recursos de terceiros. O Natixis Brasil segue as regras instituídas pelo Órgão Supervisor para a apuração do limite mínimo de Alocação de Capital que é determinado pela Resolução CMN nº Para o cálculo desta exigência de Capital, referente ao Risco de Crédito, o Natixis Brasil utiliza a solução CFI ZAP. 9. Disposições Finais As definições sobre as Políticas, Procedimentos e Sistemas, aliado a sua efetiva implementação para o cálculo e monitoramento do risco de crédito serão tratados conforme cronograma estipulado pelo BACEN. A Diretoria e suas áreas responsáveis estão comprometidas para um contínuo aperfeiçoamento da gestão do risco de crédito, conforme as regulamentações e requisitos do órgão regulador local. 10. Relatórios A área de gerenciamento de risco de crédito elabora anualmente o relatório detalhado contendo as informações levantadas durante os processos de gerenciamento do risco de crédito da instituição GOVERNANÇA E TRANSPARÊNCIA A estrutura de gerenciamento consolida o processo de comunicação e fluxo de informações abordadas no âmbito interno da organização, assim como nos requisitos para intermediação de informação de acesso público. A diretoria do Natixis Brasil está ciente de suas responsabilidades sobre as entidades envolvidas para a gestão do risco de crédito e para a transparência das atividades e atribuições DIVULGAÇÃO A descrição da estrutura de gerenciamento de risco de crédito deve ser evidenciada por meio de relatório de acesso público, devidamente aprovado, com periodicidade mínima anual. Adicionalmente, um resumo da descrição da estrutura de gerenciamento de capital deve ser publicado em conjunto com as demonstrações contábeis e com a publicação de gerenciamento de riscos de que trata a Circular nº 3.477, a ser revogada pela Circular nº em 30 de junho de INFORMAÇÃO DE CONTROLE A qualquer momento, mas com periodicidade mínima anual, poderá ser revisto o teor deste documento, devendo ser submetido à aprovação do diretor responsável. Página 16 de 16

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