A importância das neoplasias na população idosa brasileira de 2000 a 2005

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1 ARTIGO ORIGINAL A importância das neoplasias na população idosa brasileira de 2000 a 2005 Importance of cancer among the Brazilian elderly population from 2000 to 2005 Angelo Bezerra de Souza Fêde 1, Vanessa da Costa Miranda 2, Priscilla Guedes Pecoroni 3, Natália Moreno Perez Fraile 4, Maria Beatriz Brisola dos Santos 5, Suzana de França Ribeiro Gonzaga 6, Olinda do Carmo Luiz 7, Rachel Riechelmann 8, Auro del Giglio 9 RESUMO Objetivo: Descrever a mortalidade e a morbidade hospitalar por câncer em idosos no Brasil de acordo com o sítio primário das neoplasias por regiões do Brasil e o valor gasto no Sistema Público de Saúde. Métodos: Os dados foram obtidos dos registros do Ministério da Saúde, no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação Hospitalar (SIH) no período de 2000 a Resultados: Nos anos de 2000 a 2005 ocorreram óbitos por neoplasias em pessoas com mais de 60 anos. As maiores taxas de mortalidade foram encontradas nas regiões Sul e Sudeste. Entre as mulheres, o câncer de mama foi a neoplasia que apresentou maior mortalidade e, entre os homens, foi o câncer de próstata e o de traqueia, brônquios e pulmão. As neoplasias in situ apresentaram a maior média de internações e a maior média anual do valor total pago em internações enquanto as neoplasias de encéfalo apresentaram o maior valor médio gasto em reais por internação. Conclusões: A população geriátrica corresponde à maior parcela dos óbitos por neoplasia na população brasileira e por grande parte dos gastos em internações por causa oncológica e consequentes gastos com o sistema de saúde público. Descritores: Neoplasias/epidemiologia; Neoplasias/mortalidade; Coeficiente de mortalidade; Idoso; Sistemas de saúde/economia; Custos de cuidados de saúde; Brasil ABSTRACT Objective: To describe cancer hospital morbidity and mortality in the Brazilian elderly population according to the primary site of neoplasms per Brazilian region and their importance on Public Health System expenses. Methods: The data were obtained from the Ministry of Health records from 2000 to Results: From 2000 to 2005, there were 507,174 deaths due to neoplasms of the population older than 60 years old. The largest mortality rates were found in South and South-East regions. Among women, breast cancer was the most fatal neoplasm; among men, prostate cancer and trachea, bronchi and lung cancer. In situ neoplasms accounted for the highest average hospitalizations and the highest average expenses of the total amount paid for hospitalizations, while brain neoplasms accounted for the highest average amount spent per hospitalization. Conclusions: The elderly population corresponds to the majority of deaths due to neoplasms in the Brazilian population and for most of the hospitalizations expenses due to oncologic causes and subsequent expenses of the public health system. Keywords: Neoplasms/epidemiology; Neoplasms/mortality; Mortality rate; Aged; Health systems/economy; Health care costs; Brazil Trabalho realizado na Faculdade de Medicina do ABC FMABC, Santo André (SP), Brasil Professora da Disciplina de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina do ABC FMABC, Santo André (SP), Brasil; Pesquisadora do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de São Paulo USP, São Paulo (SP), Brasil. 8 Pós-graduanda (Doutorado) da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP, São Paulo (SP), Brasil; Professora colaboradora da Disciplina de Oncologia e Hematologia da Faculdade de Medicina do ABC FMABC, Santo André (SP), Brasil. 9 Livre-docente, Professor titular da Faculdade de Medicina do ABC FMABC, Santo André (SP), Brasil; Gerente do Programa de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein HIAE, São Paulo (SP), Brasil. Todos os autores participaram do levantamento dos dados, cálculo dos indicadores, análise das informações colhidas, bem como elaboração e revisão do texto final. Autor correspondente: Angelo Bezerra de Souza Fêde Rua Tenente Miguel Délia, 753 São Miguel Paulista CEP São Paulo (SP), Brasil Tel.: (11) angelobsf@yahoo.com.br Recebido em: 23/12/08 Aceito em: 4/3/09

2 142 Fêde ABS, Miranda VC, Pecoroni PG, Fraile NMP, Santos MBB, Gonzaga SFR, Luiz OC, Riechelmann R, Giglio A INTRODUÇÃO Desde as últimas décadas do século 20, o Brasil tem se deparado com um declínio rápido e acentuado da fecundidade da população, fenômeno que ocorre na maioria dos países desenvolvidos. Esse declínio, combinado com a queda da mortalidade por doenças infecciosas, acarreta o processo de envelhecimento populacional e aumento da expectativa de vida resultando em maior número de óbitos por doenças crônicas (1). A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a população idosa como os indivíduos com idade a partir dos 60 anos nos países em desenvolvimento e 65 anos nos países desenvolvidos (2). O número de idosos no Brasil passou de 3 milhões em 1960, para 7 milhões em 1975 e 17 milhões em 2006 um aumento de 600% em menos de cinquenta anos. Cerca de 650 mil idosos são incorporados à população brasileira por ano, a maior parte deles com doenças crônicas, entre elas o câncer. Um estudo internacional mostrou que 70% de todas as neoplasias ocorrerão em indivíduos com 65 anos ou mais até o ano de 2030, sendo que atualmente essa taxa é maior que 50% (3). Apesar da grande incidência de neoplasia na população idosa, muito se desconhece em relação às abordagens terapêuticas e a melhor forma de cuidar desses pacientes, fato demonstrado pela escassez de ensaios clínicos destinados a neoplasias dessa faixa etária. No Brasil, um estudo epidemiológico da frequência de neoplasias no período de 2002 a 2004, a partir de dados coletados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS), mostrou que a mortalidade e a morbidade hospitalar relacionados ao câncer são extremamente elevadas, gerando altos custos para o sistema de saúde. Nesse estudo, as maiores taxas de mortalidade para todas as idades foram encontradas nas Regiões Sul e Sudeste, sendo que nos homens o câncer de traqueia, brônquios e pulmões foi a maior causa de óbitos e, entre as mulheres, foi o câncer de mama. Porém, o trabalho não individualizou a população idosa (4). Assim, utilizando uma metodologia semelhante, esta pesquisa teve por objetivo descrever a mortalidade e a morbidade hospitalar por câncer em idosos no Brasil de acordo com o sítio primário das neoplasias, além de observar os gastos com internações dessa população relacionadas ao câncer. Os dados obtidos com tal análise são fundamentais para conhecer a epidemiologia do câncer em idosos em nosso país e, dessa forma, definir estratégias para melhor cuidado desses pacientes. MÉTODOS Trata-se de um estudo epidemiológico de tendência temporal da população idosa brasileira, realizado através de informações contidas em bancos de dados alimentados pelo Ministério da Saúde Brasileiro, durante os períodos de 2000 a Os dados coletados foram: número de óbitos por tipo de neoplasia, sexo e localização geográfica da notificação disponibilizada pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), e causa da internação por tipo de neoplasia no Sistema de Informações Hospitalares (SIH-SUS). Neste estudo o termo idoso foi definido como o grupo de pacientes com 60 anos ou mais, de acordo com a OMS. Para os cálculos das taxas de mortalidade por 100 mil habitantes por neoplasias em idosos de acordo com o sexo e a região geográfica a que pertence, foi utilizado o banco eletrônico do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) (5) e, para a definição da morbidade hospitalar, utilizou-se o Sistema de Informações Hospitalares (SIH) (6). Para os respectivos cálculos das taxas de mortalidade por 100 mil habitantes de acordo com a localização primária do tumor, foram utilizados os dados populacionais fornecidos pelo IBGE referentes aos anos de 2000 a Quanto à morbidade hospitalar, investigaram-se o total de internações, a média de internações (número absoluto) por neoplasias, a média de permanência (em dias) do paciente no hospital, o valor médio gasto por internação e o valor total anual gasto (ambos em reais) decorrente de cada neoplasia entre 2000 e RESULTADOS No Brasil, nos anos de 2000 a 2005 ocorreram óbitos por neoplasias em pessoas acima de 60 anos. A Tabela 1 apresenta o número de mortes por tipo de neoplasia estratificado por sexo, para cada 100 mil habitantes entre os anos de 2000 a Nesse mesmo intervalo, a maior mortalidade ocorreu na região Sudeste ( mortes) e a menor, na região Norte ( mortes). A Figura 1 apresenta a mortalidade pelas principais neoplasias no intervalo de 2000 a 2005 nas diferentes regiões do Brasil. Observou-se que no intervalo analisado o câncer de maior mortalidade entre as mulheres foi o de mama (taxa de mortalidade de 57,40 por 100 mil mulheres), seguido pelo câncer de traqueia, brônquios e pulmão, sendo que o número de óbitos por 100 mil mulheres ocorreu de forma crescente ao longo dos anos, como mostra a Figura 2. Já entre os homens, o câncer de próstata foi o que se revelou mais letal (taxa de mortalidade de 137,9 por 100 mil homens), seguido do câncer de traqueia, brônquios e pulmão (Figura 3), ambos com aumento constante no período. Em relação às neoplasias que demandaram hospitalização (Tabela 2), as neoplasias in situ representaram a maior média anual de internação por neoplasia ( internações por neoplasia), seguido de neo-

3 A importância das neoplasias na população idosa brasileira de 2000 a Tabela 1. Taxa de mortalidade por 100 mil habitantes por neoplasias em idosos de acordo com o sexo e localização primária do tumor entre os anos de 2000 e 2005 no Brasil Tumor Número absoluto de mortes por 100 mil habitantes F M F M F M F M F M F M Lábio, cavidade oral e faringe 7,22 28,71 6,88 27,56 8,27 29,69 7,33 30,96 8,23 32,73 8,68 33,06 Esôfago 10,10 37,24 11,25 36,81 11,33 37,78 12,61 39,77 12,49 41,32 12,10 41,77 Estômago 33,62 75,90 33,19 76,45 32,97 78,88 35,01 79,83 35,16 81,51 35,72 79,94 Cólon, reto e ânus 36,48 37,94 36,94 39,25 40,20 42,19 41,01 43,14 42,73 43,57 44,94 46,75 Fígado e vias biliares intra-hepáticos 19,97 27,09 19,93 27,05 21,05 29,23 22,12 29,36 22,51 30,86 22,73 31,64 Pâncreas 20,72 24,43 22,59 24,03 23,01 25,76 22,77 25,19 26,16 27,29 25,37 28,93 Laringe 2,00 19,16 2,85 20,40 2,65 20,70 2,32 20,55 2,84 21,88 3,05 22,61 Traqueia, brônquios e pulmões 39,09 113,20 39,09 115,67 40,25 117,66 43,30 118,93 46,83 124,5 48,18 125,1 Pele 3,12 4,35 2,97 4,82 2,95 4,21 3,25 4,72 2,90 4,55 3,44 4,78 Mama 49,82 0,73 50,87 0,79 51,86 0,72 54,88 0,65 56,11 0,80 57,40 0,59 Colo do útero 19,66 0,00 20,85 0,00 20,25 0,00 20,46 0,00 20,79 0,00 21,58 0,00 Corpo e partes não especificadas do útero 20,62 0,00 20,19 0,00 19,66 0,00 21,04 0,00 20,37 0,00 20,78 0,00 Ovário 13,67 0,00 13,35 0,00 14,50 0,00 15,07 0,00 16,64 0,00 15,66 0,00 Próstata 0,00 107,95 0,00 114,44 0,00 117,97 0,00 125,40 0,00 132,3 0,00 137,9 Bexiga 5,84 18,50 6,28 19,31 7,36 20,52 7,12 20,73 7,19 21,18 7,79 22,06 Meninge, encéfalo e outras partes do sistema nervoso central 13,25 16,02 12,83 16,26 14,04 16,69 14,83 17,33 15,22 18,68 16,23 19,94 Linfoma não-hodgkin 8,55 12,05 9,77 11,94 8,78 11,69 9,76 12,67 10,41 13,40 9,77 12,42 Mieloma múltiplo e neoplasia maligna de plasmócitos 6,05 6,44 6,21 6,79 6,52 7,20 6,75 8,59 7,51 8,18 7,82 8,80 Leucemia 10,15 14,40 11,71 14,90 11,23 16,42 12,19 15,67 12,61 17,49 13,10 17,65 Tumor benigno ou comportamento incerto 5,05 6,11 5,00 6,71 6,42 7,55 5,97 7,32 5,85 7,55 7,08 8,50 Outros 91,32 102,30 94,17 107,14 94,69 106,78 97,58 109,02 97,70 110,5 100,9 114,9 Total 416,2 652,5 426,9 670,3 437,9 691,6 455,3 709,8 470,2 738,4 482,3 757,4 Fonte: SIM-DATASUS Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste Mama Próstata Pulmão masculino Pulmão feminino Figura 1. Mortalidade pelas principais neoplasias no período de 2000 a 2005 nas diferentes regiões do Brasil 0 Próstata Traqueia, brônquios e pulmão Estômago Cólon, reto e ânus Figura 3. Taxa de mortalidade por 100 mil habitantes dos tumores mais frequentes no sexo masculino entre os anos de 2000 a 2005 no Brasil Mama Traqueia, brônquios e pulmão Cólon, reto e ânus Estômago Figura 2. Taxa de mortalidade por 100 mil habitantes dos tumores mais frequentes no sexo feminino entre os anos de 2000 e 2005 no Brasil plasias malignas mal definidas secundárias (10.848), próstata (7.328), pele (6.444) e mama (6.410), respectivamente. No que se refere à média de permanência no hospital por paciente (em dias), as neoplasias benignas do encéfalo representaram o maior índice (15 dias), seguidas por neoplasias malignas do sistema nervoso central (13,7 dias), neoplasias malignas do encéfalo (13 dias), leucemias (11,4 dias) e câncer de pâncreas (10,9 dias). Em relação ao valor médio gasto em reais por internação, as neoplasias benignas de encéfalo apresentaram o maior gasto (R$ 2.168,20

4 144 Fêde ABS, Miranda VC, Pecoroni PG, Fraile NMP, Santos MBB, Gonzaga SFR, Luiz OC, Riechelmann R, Giglio A Tabela 2. Média Anual de internações, média de dias de permanência, valor médio por internações e media anual do valor total pago em internações segundo a localização primária do Tumor entre os anos 2000 e 2005 no Brasil Neoplasia Média anual de internação Média de Permanência (dias) Valor médio por internação (R$) Média anual do valor total pago em internações (R$) Neoplasia maligna do lábio, cavidade oral e faringe 5, , ,31 Neoplasia maligna do esôfago 2,859 10,4 972, ,21 Neoplasia maligna do estômago 5,723 10, , ,66 Neoplasia maligna do cólon 3,649 10, , ,68 Neoplasia maligna junção reto, ânus, canal anal 2,997 10, , ,87 Neoplasia maligna fígado e vias biliares intra-hepática 830 9,2 572, ,65 Neoplasia maligna do pâncreas 1,095 10,9 952, ,99 Outras neoplasias malignas de órgãos digestivos 2,378 10,3 954, ,14 Neoplasias malignas de laringe 2,025 7,2 869, ,29 Neoplasia maligna de traqueia, brônquios e pulmão 4,191 10,5 756, ,75 Outras neoplasias de órgãos respiratórios e intratorácicos 787 9,7 938, ,92 Neoplasia maligna do osso e cartilagem articular 2,245 8, , ,50 Neoplasia maligna da pele 2,124 4,7 726, ,97 Outras neoplasias malignas da pele 6,443 3,6 723, ,31 Neoplasia maligna do tecido mesotelial e tecidos moles 1,133 6, , ,73 Neoplasia maligna da mama 6,409 5,7 602, ,88 Neoplasia maligna do colo do útero 3,067 6,4 634, ,05 Neoplasia maligna de porções não especificadas do útero 2,344 5,9 708, ,35 Outras neoplasias malignas órgãos genitais femininos 1,747 8,2 926, ,0 Neoplasia maligna da próstata 7,328 6,6 951, ,77 Outras neoplasias malignas órgãos genitais masculinos 1,565 6,8 805, ,24 Neoplasia maligna da bexiga 3,017 7,3 848, ,02 Outras neoplasias malignas do trato urinário 899 9,2 895, ,60 Neoplasia maligna dos olhos e anexos , ,06 Neoplasia maligna do encéfalo 1, , ,19 Neoplasias malignas de outras partes do sistema nervoso central , , ,25 Neoplasia de local mal definido ou não especificado 10,847 8,5 568, ,04 Doença de Hodgkin 151 8,6 588, ,27 Linfoma não-hodgkin 1,170 10,1 578, ,26 Leucemia 1,202 11,4 758, ,85 Outras neoplasias malignas dos tecidos linfoide e hematológico ,9 668, ,50 Carcinoma in situ de colo do útero 394 3,6 345, ,10 Neoplasia benigna da pele 1, , ,14 Neoplasia benigna da mama 371 2,4 221, ,80 Leiomioma do útero 784 4,3 456, ,25 Neoplasia benigna do ovário 74 5,4 444, ,55 Neoplasia benigna dos órgãos urinários 602 5,8 496, ,55 Tumor benigno de encéfalo e outras partes do sistema nervoso central , ,67 Tumor in situ benigno ou de comportamento incerto ou desconhecido 17,361 5,5 631, ,65 Total 107,683 7,5 833, ,08 Fonte: SIH-SUS/DATASUS por internação), seguidas de neoplasias malignas de encéfalo (R$ 1.725,58), cólon (R$ 1.608,26), reto/ sigmoide e ânus (R$ 1.565,08) e outros tumores malignos do sistema nervoso central (R$ 1.484,75). As neoplasias in situ apresentaram a maior média anual do valor pago em internações entre 2000 e 2005 (R$ ,65), seguidas das malignas de estômago (R$ ,66), próstata (R$ ,77), neoplasias mal definidas secundárias (R$ ,04) e câncer de cólon (R$ ,68). DISCUSSÃO A expectativa média de vida do brasileiro cresceu progressivamente no decorrer dos últimos anos. Em 2006, a população idosa no Brasil era de 17 milhões e, para 2020, há uma estimativa de contingente superior a 30 milhões de pessoas, tornando o país o sexto do mundo em número de idosos. Embora já apresente um perfil demográfico semelhante ao dos países de primeiro mundo, os grandes centros populacionais brasileiros ainda não dispõem de infraestrutura de serviços que

5 A importância das neoplasias na população idosa brasileira de 2000 a deem conta das demandas decorrentes das transformações demográficas vigentes (7). Baseando-se nesse novo perfil demográfico brasileiro, deparamo-nos com uma maior morbimortalidade por doenças típicas de uma população idosa, com destaque para as neoplasias. Um estudo brasileiro realizado em 2006 observou que houve óbitos por câncer na população geral entre os anos de 2002 e 2004 (4). De acordo com os dados do citado estudo, pode-se deduzir que de 2002 a 2004 somente a população geriátrica seria responsável por 63,5% desse total de óbitos ( óbitos). A literatura internacional confirma tais dados uma vez que aponta 56% de incidência diagnóstica de neoplasias nessa população e 71% das mortes em idosos por causas oncológicas (8). Em outro estudo, que avaliou mortalidade por câncer de pulmão na população geral nos anos de 2002 a 2004 no Brasil, a taxa de mortalidade por câncer de pulmão foi de 5,96 por 100 mil mulheres e 12,83 por 100 mil homens (4). No presente estudo, essa taxa foi de 43,44 por 100 mil mulheres e de 120,37 por 100 mil homens na população idosa. Esse fato pode ser explicado pela maior duração da exposição de idosos tabagistas aos efeitos deletérios do fumo. A taxa de mortalidade por câncer de traqueia, brônquios e pulmão cresceu em ambos os sexos nos últimos cinco anos, porém com um maior aumento entre as mulheres. Tal fato pode ser explicado pela difusão do tabagismo na população feminina observada no Brasil e no mundo (9). Em um estudo italiano epidemiológico referente à mortalidade por neoplasias na população geral, atribuiu-se também ao hábito tabagista os altos índices de mortalidade por neoplasias pulmonares na população feminina (10). Se considerarmos a mortalidade por neoplasia por sexo, o câncer de mama apresentou altas taxas de mortalidade na população idosa feminina e o câncer de próstata foi mais letal entre os homens em no presente estudo. Esse padrão também pode ser observado em países desenvolvidos. Estudos internacionais abordam a enorme frequência desses tumores nessa população, implicando novas abordagens terapêuticas no que se refere aos cuidados do paciente geriátrico oncológico (11-12). As neoplasias são responsáveis por altos índices de hospitalização e de custo para o Estado. A neoplasia maligna de encéfalo, por exemplo, representa uma das menores médias de internações anuais de idosos além de ser a responsável por um dos maiores valores médios por internação, dados semelhantes aos da população total (4). Isso ocorre porque as cirurgias são de alta complexidade, a radioterapia tem alto custo, os pacientes permanecem por um longo tempo no hospital e apresentam limitações funcionais que requerem terapias de suporte como fisioterapia, alimentação enteral e fonoaudiologia para reabilitação. Em um estudo epidemiológico sobre os custos dos cuidados com pacientes oncológicos idosos dos Estados Unidos, os tumores do encéfalo, juntamente com demais neoplasias do sistema nervoso central representaram os tumores com maiores gastos para o sistema de saúde americano com gastos superiores a US$ por ano (13). Por outro lado, o câncer de mama, apesar de apresentar alta taxa de mortalidade, não é responsável pelas maiores médias de internações e nem pelos maiores gastos no sistema público de saúde; isso porque os procedimentos cirúrgicos, em geral, são de pequeno porte, o tratamento geralmente é ambulatorial e muitas pacientes são jovens e sem comorbidades. Os baixos gastos com o câncer de mama vistos na presente análise estão de acordo com a literatura internacional, que aponta tais neoplasias como responsáveis por menores gastos para o sistema de saúde americano com valores inferiores a US$ por ano (13). O câncer de próstata é a neoplasia com maior mortalidade entre os idosos do sexo masculino no período avaliado, colocando-se em terceiro lugar em média anual de internações e também em média anual do valor total pago em internações. Essas taxas são expressivas quando comparadas às observadas por Boing et al. (4) ao analisarem a população total brasileira no mesmo período, pois o câncer de próstata ocupou apenas a 15ª e a 14ª posições, respectivamente. Em estudos internacionais realizados com população idosa, as neoplasias de próstata estão entre as mais onerosas ao Estado (13). Os altos gastos com os idosos com câncer de próstata podem ser explicados pelo fato de que a maior incidência do câncer de próstata está relacionada a idades mais avançadas. Além disso, há maior associação de comorbidades e complicações pós-cirúrgicas do tratamento oncológico: as cirurgias realizadas são de médio porte e requerem uma boa habilidade do cirurgião; a radioterapia é um tratamento de alto custo e, por fim, os pacientes com doença avançada frequentemente recebem tratamento hormonal, quimioterapia e/ou radioterapia, sendo todos esses tratamentos de alto custo. Em uma recente revisão sobre os custos do sistema de saúde americano nos anos de 1995 a 2006, os autores puderam observar que existe uma heterogeneidade de dados e de metodologias dos estudos quando se aborda o tema. No entanto, a maioria dos artigos internacionais revela que os maiores custos estão relacionados ao primeiro ano seguinte ao diagnóstico da doença e o último ano de vida do paciente (14). Tais custos estão direcionados, na maior parte das vezes, para a população menos idosa, fato evidenciado por estudo que comparou tratamento recebido por pacientes na faixa etária de 70 a 84 versus 85 a 115 anos, sendo o primeiro grupo responsável pela maior parte dos tratamentos cirúrgicos, quimioterápicos e radioterápicos (8).

6 146 Fêde ABS, Miranda VC, Pecoroni PG, Fraile NMP, Santos MBB, Gonzaga SFR, Luiz OC, Riechelmann R, Giglio A No que se refere às diferenças geográficas da distribuição da mortalidade por câncer observadas em nosso estudo (Figura 1), podemos concluir que essas taxas são maiores nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Tais resultados podem refletir uma notificação mais abrangente de casos de câncer e uma maior concentração da parcela de idosos nessas regiões em comparação às áreas menos desenvolvidas economicamente (15). A crescente taxa de mortalidade por neoplasias em idosos no Brasil observada no nosso estudo contrasta com a verificada na população total europeia (16). Tais índices podem ser explicados, provavelmente, por estratégias primárias e secundárias insuficientes no controle de doenças neoplásicas, assim como para o seu tratamento em nosso meio (6). Apesar da fácil acessibilidade aos dados, estudos epidemiológicos no Brasil têm como limitações a baixa notificação e o preenchimento inadequado das Declarações de Óbito, além de grande número de óbitos por causas mal definidas, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste, que determinam grande disparidade entre as taxas de mortalidade dessas regiões quando comparadas às regiões Sul e Sudeste, possivelmente devido a uma melhor notificação em tais regiões (15,17). O envelhecimento tem sido associado a uma incidência maior de doenças crônicas, como as neoplasias. Portanto, estudos como este são importantes para se avaliar o impacto da mortalidade por câncer nos idosos, além de ser útil para o planejamento de medidas de promoção à saúde junto à população idosa para que essas taxas, atualmente elevadas, possam ser reduzidas e, ainda, para oferecer atenção integral e melhora da qualidade de vida. Além disso, é necessário um número maior de pesquisas nessa população, bem como aumento de profissionais especializados e recursos para o manejo desses pacientes. CONCLUSÕES Conclui-se que a população geriátrica é responsável pela maior parcela dos óbitos por neoplasia na população brasileira, participando de grande parte das internações hospitalares por causa oncológica e, consequentemente, dos gastos do Estado com o sistema de saúde público brasileiro, sendo as mais comuns o câncer de mama, próstata e pulmão. REFERÊNCIAS 1. Alves LC, Leimann BCQ, Vasconcelos MEL, Sá Carvalho M, Vasconcelos AGG, Fonseca TCO, et al. A influência das doenças crônicas na capacidade funcional dos idosos do Município de São Paulo, Brasil. Cad Saúde Pública. 2007;23(8): Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Perfil dos idosos responsáveis pelos domicílios no Brasil 2000 [Internet] 2008 [citado 2008 Jan 15] Disponível em: perfilidoso/perfidosos2000.pdf 3. Balducci L, Ershler WB. Cancer and ageing: a nexus at several levels. Nature Rev Cancer. 2005;5(8): Boing AF, Vargas SAL, Boing AC. A carga da neoplasias no Brasil: mortalidade e morbidade hospitalar entre 2002 e Rev Assoc Med Bras. 2007;53(4): Kilsztajn S, Rossbach A, Câmara MB, Carmo MSN. Serviços de saúde, gastos e envelhecimento da população brasileira. Rev Bras Estud Popul. 2003;20(1): CerviI A, Hermsdorff HHM, Ribeiro RCL. Tendência da mortalidade por doenças neoplásicas em 10 capitais brasileiras, de 1980 a Rev Bras Epidemiol. 2007;8(4): Veras R. Fórum Envelhecimento populacional e as informações de saúde do PNAD: demandas e desafios contemporâneos. Cad Saúde Pública. 2007;23(10): Zeber JE, Copeland LA, Hosek BJ, Karnad AB, Lawrence VA, Sanchez-Reilly SE. Cancer rates, medical comorbidities, and treatment modalities in the oldest patients. Crit Rev Oncol Hematol. 2008;67(3): Guerra M, Gallo C, Mendonça G. Risco de câncer no Brasil: tendências e estudos epidemiológicos mais recentes. Rev Bras Cancerol. 2005:51(3): Malvezzi M, Bosetti C, Negri E, La Vecchia C, Decarli A. Cancer mortality in Italy, Tumori. 2008;94(5): Terret C, Albrand G, Droz JP. Geriatric assessment in elderly patients with prostate cancer. Clin Prostate Cancer. 2004;2(4): Albrand G, Terret C. Early breast cancer in the elderly: assessment and management considerations. Drugs Aging. 2008;25(1): Yabroff KR, Lamont EB, Mariotto A, Warren JL, Topor M, Meekins A, et al. Cost of care for elderly cancer patients in the United States. J Natl Cancer Inst. 2008;100(9): Yabroff KR, Warren JL, Brown ML. Costs of cancer care in the USA: a descriptive review. Nat Clin Pract Oncol. 2007;4(11): Costa M, Guerra H, Barreto S, Guimarães R. Diagnóstico de situação de Saúde da população idosa brasileira: um estudo da mortalidade e das internações hospitalares públicas. Informe Epidemiol SUS. 2000;9(1): Levi F, Lucchini F, Negri E, Vecchia CL. The decline in cancer mortality in the European Union, Eur J Cancer. 2000;36(15): Wunsch V Filho, Moncau JE. Mortalidade por câncer no Brasil : padrões regionais e tendências temporais. Rev Assoc Med Bras. 2002;48(3):250-7.

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