Efeitos hipotensores de exercícios aeróbios e resistidos realizados por funcionários da Presidência da República

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1 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTU SENSU EM EDUCAÇÃO FÍSICA Efeitos hipotensores de exercícios aeróbios e resistidos realizados por funcionários da Presidência da República Autor: Márcio Rabelo Mota Orientador: Prof. Dr. Herbert Gustavo Simões BRASÍLIA DF 2006

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3 MÁRCIO RABELO MOTA Efeitos hipotensores de exercícios aeróbios e resistidos realizados por funcionários da Presidência da República Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física da Universidade Católica de Brasília como requisito para obtenção do título de Mestre em Educação Física. Orientador: Prof. Dr. Herbert Gustavo Simões BRASÍLIA DF 2006 ii

4 DEDICATÓRIA A Deus, a minha luz do Espírito Santo que sempre me acompanha. À minha família, em especial aos meus pais Anísio e Maria Selene, por saber me direcionar. A minha esposa, Ana Paula, pelo apoio e compreensão infinita. Dedico também, aos funcionários da Presidência da República, que me incentivaram a ingressar no mestrado. iii

5 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus e Nossa Senhora por colocar estas pessoas que citarei em meu caminho: Ao Doutor, professor e orientador Herbert Gustavo Simões, um grande mestre de lições não só acadêmicas como também, lições de vida. Obrigado por todo apoio e por todas oportunidades a mim oferecidas. Isso me fez crescer como pesquisador e como futuro docente de uma universidade. A Cida e Weslen por me ajudar em momentos tão difíceis. Estas pessoas são muito abençoadas que Nossa Senhora sempre os acompanhe. Aos funcionários do LEFFS (Laboratório de Estudos em Educação Física e Saúde); Alessandra e Ricardo Moreno. Agradeço ao mais novo doutorando, Emerson Pardono, por ter dedicado integralmente nesta pesquisa. Agradeço aos meus irmãos acadêmicos Emerson Pardono, Wolysson, Ricardo Moreno, Luciana, Sérgio, Gisela, Juliano e Gabriele do Valle pela grande contribuição científica na minha dissertação. Agradeço a todos os professores do mestrado pois, todos contribuíram para o meu amadurecimento acadêmico. Agradecimento especial aos meus pais Anísio e Maria Selene e aos meus irmãos Alessandro e Magno Romero. Que Deus e Nossa Senhora sempre os acompanhem. A minha esposa Ana Paula, do qual tenho grande paixão e admiração. A Capes por estar dando apoio financeiro e contribuindo para pesquisa científica no Brasil. Ao Dr Junio, Coordenador de Saúde da Presidência da Republica que me incentivou e deu todo apoio durante a pesquisa. iv

6 RESUMO Propósito: Comparar os efeitos hipotensores de exercícios aeróbio com os efeitos dos exercícios resistidos e se podem ser mantidos durante as atividades realizadas ao longo dia de trabalho dos Funcionários da República. Métodos: A amostra foi composta por 15 voluntários hipertensos bordeline e fisicamente ativos (42.9±6.2 anos; 81.4±15.4 kg; 172.7±9.2 cm; 26.8±3.7 kg/m 2 e pressão arterial média de 90.0±9.6 mmhg) submeteram-se, em dias separados, a quatro sessões experimentais de exercícios: 1) Teste com uma repetição máxima (1RM); 2) 20 min de corrida em esteira (20Est); 3) 20 min de exercício resistido (20Res); 4) dia controle (Con). As sessões aplicadas na esteira ergométrica foram realizadas a 70% da freqüência cardíaca de reserva e as sessões de exercícios resistidos foram realizadas em forma de circuito, sendo executadas 20 repetições a 40% de 1RM, alterando-se exercícios entre membros superiores e inferiores A aferição da pressão arterial sistólica (PAS) e da pressão arterial diastólica (PAD) foi realizada durante 20 min em repouso pré-exercício (Pré Exerc), bem como a cada 15 min durante uma hora de recuperação pós-exercício (Rec), pós-prandial, 240 min e 420 min no local de trabalho, utilizando-se o aparelho de mensuração da pressão arterial com insuflação automática (Microlife, BP 3AC1-1). Adicionalmente, a pressão arterial e as respectivas variações dos deltas em relação ao repouso foram mensuradas entre o 15 0, 30 0, 45 0,60 0 min, pós-prandial,240 min e 420 min da Rec em relação ao Pré Exerc foram utilizados para comparação. Resultados: a hipotensão pós-exercício (HPE) foi observada após sessões de 20Est, 20Res e Con. Foram observadas diferenças na PAS entre Con e aeróbio Rec30, Rec60, pós-prandial, Rec240 e Rec420 (p<0,05) e entre controle e resistido Rec30, Rec45, Rec60, Rec240 e Rec420 (p<0,05), bem como para a PAD e entre controle e resistido Rec15, Rec60 (p<0,05) entre Con e aeróbio Rec60 (p<0,05), e entre aeróbio e resistido Rec15 (p<0,05). Em relação ao dia controle, a HPE foi observada após a execução da corrida em esteira e exercício resistido (p<0,05) durante o dia de trabalho dos funcionários da Presidência da República, do qual apresentou valores mínimos e máximos de PAM após 20Res (2.9±2.4 e 6.3±0.8 mmhg) na Rec45 e 420min, e de após 20Est (3.9±0.5 e 7.1±0,5 mmhg) nas Rec15 e 240min. Conclusão: As sessões de exercícios 20 minutos de corrida em esteira e 20 minutos exercício resistido (circuito), apresentaram HPE semelhante, podendo ser uma forma de tratamento não farmacológico da pressão arterial em indivíduos hipertensos bordeline durante o dia de trabalho. Palavras-chave: hipotensão pós-exercício, bordeline, exercício aeróbio, exercício resistido, Microlife v

7 ABSTRACT Purpose: To compare the effects of treadmill running (Tre) and resistance exercises (Res) on post-exercise hypotension (PEH) and to verify if PEH may be sustained during the work day of the employees of Presidency of the Republic of Brazil. Methods: Fifteen borderline hypertensive and physically active volunteers (42.9±6.2 yrs; 81.4±15.4 kg; 172.7±9.2 cm; 26.8±3.7 kg/m 2 and resting mean blood pressure of 90.0±9.6 mmhg) underwent, in separate days, to four experimental exercise sessions: 1) one maximum repetition (1-MR) test for strength assessment; 2) 20-min of Tre (20Tre); 3) 20-min of Res (20Res); 4) control session (Con). The 20Tre sessions were performed at 70% of Heart Rate reserve (HRres) and the 20Res sessions were performed in a circuit model, with 20 repetitions of 40% 1-MR for upper and lower body. The systolic (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) (Microlife, BP 3AC1-1) were measured during 20-min of resting before exercise (Rep), and at each 15-min during one hour of post-exercise recovery (Rec). Additionally, blood pressure and its respective variation deltas in relation to resting (VD) were measured at the 15 th, 30 th, 45 th and 60 th min of postexercise period (Rec15 60), after-lunch and at 240 and 420min of recovery at work (240rw and 420rw). Results: PEH was observed after all sessions, with differences being observed on VD of PAS for Con in relation to 20Tre at Rec30, Rec60, after-lunch, 240rw and 420rw (p<0.05), and between Con and 20Res at Rec30, Rec45, Rec60, 240rw and 420rw (p<0.05). Also, the VD of PAD of the Con differed to 20Res at Rec15 and Rec60 (p<0.05) as well as between Con and 20Tre for Rec60 (p<0.05) and between 20Tre and 20Res for Rec15 (p<0.05). In relation to control, the PEH effect was similarly observed during all over the day work of employees after both resistance and treadmill running exercises (p<0.05) with a minimal and maximal lowered effect on mean blood pressure of 2.9±2.4 and 6.3±0.8 mmhg after Res at 420rw and Rec45 respectively, and of 3.9±0.5 and 7.1±0,5 mmhg after Tre at Rec15 and 240rw respectively. Conclusion: Similarly to treadmill running, a 20-min of Res (circuit) promotes PEH and may be an alternative for the non-pharmacological treatment of borderline hypertensive individuals during the work day. Key words: hypotension post-exercise, bordeline, exercise resistance, exercise aerobic, microlife, vi

8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS REVISÃO DE LITERATURA Hipotensão pós-exercício Possíveis mecanismos causais da HPE Alterações no volume sangüíneo Mecanismos termorregulatórios Mecanismos neurais Óxido nítrico Outros fatores Efeito da intensidade e da duração do exercício sobre a pressão arterial e duplo produto pós-exercício Hipotensão pós-exercício resistido MATERIAIS E MÉTODOS Participantes Sessões de exercícios Teste de 1RM Sessões de exercícios resistidos realizados em forma de circuito Exercício em esteira ergométrica Teste do nível de estresse Procedimento do estudo Variáveis mensuradas Coletas e dosagens sangüíneas Mensurações de FC e PA Determinação da freqüência cardíaca de reserva Mensuração da PA, FC, Lactato sangüíneo e Glicemia Análise estatística Resultados 5.1 Comportamento da PAS durante as sessões de exercícios resistidos, aeróbio em esteira e controle Comportamento da PAD durante as sessões de exercícios resistidos, aeróbio em esteira e controle Comportamento da PAM durante as sessões de exercícios resistidos, aeróbio em esteira e controle Comportamento do lactato durante as sessões de exercícios resistidos, aeróbio em esteira e controle Comportamento da glicemia durante as sessões de exercícios resistidos, aeróbio em esteira e controle Comportamento da FC durante as sessões de exercícios resistidos, aeróbio em esteira e controle Comportamento do duplo produto durante as sessões de exercícios resistidos, aeróbio em esteira e controle DISCURSSÃO CONCLUSÕES.. 8. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS Anexo A: Termo de consentimento livre e esclarecido Anexo B: Histórico de saúde (anamnese): Anexo C: Ficha para coleta de dados Anexo D: Procedimento do estudo vii

9 Abreviações ANF Fator Natriurético Atrial CON - Controle ER Exercício Resistido EAR Exercício Aeróbio FC Freqüência Cardíaca HPE - Hipotensão Pós-Exercício LAC Lactato PA Pressão Arterial PAD Pressão Arterial Diastólica PAM Pressão Arterial Média PAS Pressão Arterial Sistólica PR Presidência da República RM Repetição Máxima RVP Resistência Vascular Periférica RVS - Resistência Vascular Sistêmica 1RM Teste de uma repetição máxima VO 2 máx Volume máximo de oxigênio consumido DP Duplo produto viii

10 1 1 -Introdução A Hipotensão Pós-Exercício (HPE) tem sido observada em indivíduos hipertensos e normotensos, jovens e idosos (MacDONALD et al, 2000; KAUFMAN et al, 1987; HAGBERG et al, 1987). Sua magnitude e duração dependem do tipo de população estudada, sendo mais freqüentemente observada em indivíduos com maiores níveis pressóricos; do tipo de exercício realizado, sendo evidenciada principalmente após exercícios aeróbicos; e da duração do exercício, de modo que o mais prolongado parece provocar uma hipotensão pós-exercício maior, mais precoce e mais duradoura. Os mecanismos responsáveis pela hipotensão pósexercício ainda são controversos, podendo estar relacionados à redução tanto do débito cardíaco quanto da resistência vascular periférica. Fatores diversos como a modificação do controle barorreflexo e a diminuição da responsividade alfa-adrenérgica, além da secreção de substâncias humorais, hormonais e locais, podem levar à manutenção da vasodilatação periférica pós-exercício, contribuindo para a gênese da hipotensão pós-exercício (FORJAZ et al, 2000). Segundo Floras et al (1989), os efeitos agudos do exercício físico sobre a magnitude da resposta hipotensora pós-exercício podem estar ligados tanto a fatores genéticos quanto aos níveis pressóricos iniciais. De fato, a resposta hipotensora, em vários estudos, tem se mostrado maior na população hipertensa do que na população normotensa. Halliwill et al (2001) observaram em humanos que, depois de uma única sessão de exercício, ocorrem mudanças nos mecanismos de controle da PA. Essas mudanças resultam na HPE que pode durar até 2 horas em indivíduos saudáveis, podendo se prolongar por até 12 horas em indivíduos hipertensos.

11 2 A HPE desencadeada pelo exercício físico contínuo tem se mostrado dependente da duração desse exercício. Forjaz et al (1998) evidenciaram que o exercício físico dinâmico com duração de 45minutos resulta em queda pressórica mais acentuada e duradoura que o exercício com duração de 25 minutos. Além disso, a ausência de modificações na PA durante o período no qual os indivíduos controle permaneceram em repouso e sentados, confirma que a diminuição observada na pressão arterial após as sessões experimentais deve-se realmente ao exercício físico e não às variações pressóricas diurnas normais. Tais resultados têm importância clínica, pois, ao demonstrarem a influência da duração do exercício na resposta hipotensora pós-exercício, Forjaz et al (1998) sugeriram que as sessões mais prolongadas de exercícios sejam mais recomendadas para indivíduos hipertensos, visando atenuar os elevados níveis pressóricos diários dos mesmos. No entanto, diversos autores têm demonstrado que sessões de menor duração (20 a 30 minutos) inclusive sessões intermitentes como os exercícios resistidos, resultam em HPE (MOTA et al, 2005; 2006; FOCHT et al, 1999; SIMÃO et al 2004; SIMÖES et al, 2004; HALLIWILL et al, 2001; MacDONALD et al 1999; MacDONALD et al 2001). Aparentemente, sessões mais intensas também podem resultar numa redução mais duradoura e maior da pressão arterial (PA). Contudo, outros aspectos, além da duração e intensidade do exercício precisam ser investigados - incluindo a massa muscular envolvida, a velocidade de execução dos exercícios, bem como a associação de exercícios aeróbios e anaeróbios (POLLITO et al, 2003). O estudo de Simões e Lizardo (2004), foi uma das poucas investigações sobre HPE resistidos. Estes autores evidenciaram HPE após musculação realizada a 30% e 80% de 1RM. Estudos adicionais são necessários para melhor compreender o papel do exercício resistido como tratamento não-farmacológico da hipertensão arterial, analisando em especial a HPE ao longo do dia, e comparando os efeitos hipotensores dos exercícios resistidos com outras formas de exercício (como corrida em esteira ergométrica). Assim, seria relevante comparar a

12 3 magnitude e a duração da HPE realizado em esteira ergométrica e realizados contra-resistência (musculação por exemplo), analisando ainda se a HPE pode ser observada ao longo do dia de trabalho dos participantes.

13 4 2 - OBJETIVOS 1 Comparar os efeitos hipotensores do exercício realizado em esteira ergométrica com aqueles observados após realização de exercícios resistidos. 2 Verificar se os efeitos hipotensores da corrida em esteira e dos exercícios resistidos podem ser mantidos durante as atividades realizadas ao longo do dia de trabalho dos funcionários da Presidência da República. A hipótese do presente estudo foi que os efeitos hipotensores de exercícios resistidos realizados em forma de circuito (musculação), bem como de exercício aeróbio realizado em esteira ergométrica possam ser semelhantes, e que mesmo sessões de 20 minutos de duração sejam eficazes no controle não farmacológico da PA ao longo de um dia de trabalho de indivíduos hipertensos, como os funcionários da Presidência da República, que participaram deste estudo.

14 5 3 REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Hipotensão pós-exercício No Brasil, 32,6% das causas de mortalidade foram atribuídas a comprometimentos cardiocirculatórios. Um dos principais fatores de risco para a doença cardíaca é a elevação crônica da pressão arterial (PA). A redução dos valores pressóricos, mesmo em sujeitos normotensos, é um importante fator para minimizar o risco de doença cardíaca e a prática regular de exercícios físicos tem sido amplamente empregada no tratamento não-farmacológico da hipertensão arterial. Kroeker et al (1955), Wilcox et al (1982) e Bennett et al (1984) observaram que, após a realização de uma única sessão de exercícios físicos, ocorria uma queda da PA pós-exercícios, permanecendo abaixo dos valores observados no período de repouso préexercício. Esse fenômeno descrito tem sido denominado hipotensão pós-exercício (FORJAZ et al, 2000). A hipotensão pós-exercício (HPE) tem sido observada após a realização de variados tipos de exercícios aeróbios (caminhada, corrida e cicloergômetro). Estudos investigando os efeitos da massa muscular envolvida em exercícios realizados a uma mesma intensidade relativa não evidenciaram diferença na magnitude da HPE resistido. Observou-se ainda que os exercícios resistidos, realizados a 65% de 1 repetição máxima (1RM), e os exercícios aeróbios contínuos, realizados a 65% do VO 2 máx., resultaram numa HPE de mesma magnitude (MacDONALD et al, 1999). MacDonald et al (2000), em um estudo com hipertensos limítrofes, verificaram que quando realizaram exercícios com duração de 30 minutos em ergômetro de braço a 65% do VO 2 máx, e em cicloergômetro a 70% do VO 2 máx, a HPE ocorria durante 60 minutos de recuperação pós-exercício independente da modalidade exercitada, sendo que a maior HPE comparado com os valores basais ocorreu nos 30 minutos pós-exercício para a PAM, e

15 6 apresentou redução de aproximadamente 10 mmhg, para os valores PAS ocorreu entre 5 e 60 minutos com redução de aproximadamente 15 mmhg, sendo que a PAD apresentou redução aproximada de 7 mmhg nos 45 minutos da recuperação. MacDonald et al (2001) verificaram que, em sujeitos simulando atividades da vida diária, o efeito da HPE persistiu durante os 70 minutos em que permaneceram em observação enquanto realizaram tais atividades. As atividades diárias incluíram 30 minutos em repouso; 5 minutos sentados; 5 minutos em pé, parados; 10 minutos caminhando em esteira ergométrica a 4.8 km/h; 15 minutos sentados; 10 minutos em cicloergômetro a com uma carga de 100 wats (aproximadamente a 70% do VO 2 máx), 5 minutos caminhado em esteira ergométrica a 4.8 km/h; 5 minutos sentados; 5 minutos caminhando com peso de 5.7 kg e 10 minutos sentados. Foi observada ainda uma redução pós-exercício da PAS entre 12 a 17 mmhg, PAD de aproximadamente 5mmHg e PAM entre 5 a 8 mmhg, comparado com os valores basais. Arsa et al (2005), em um estudo com indivíduos hipertensos, analisaram a HPE aeróbio após 45 minutos de exercícios realizado com alternância de intensidades (2 minutos a 55% da FC reserva e 1 minuto a 74% da FC reserva) e com intensidade constante (65% da FC reserva). A HPE ocorreu em ambas sessões para PAS, contudo para a PAD ocorreu HPE apenas após exercício de intensidade constante. Bottcher et al (2005) observaram HPE de PAD em hipertensos que participaram de sessões de exercícios com duração de 60 minutos (20 minutos de caminhada, 15 minutos de alongamento, aquecimento e volta à calma e 25 minutos com atividades voltadas para desenvolver a agilidade, flexibilidade e a coordenação motora). Fisher (2001), em um estudo com homens e mulheres normotensos, observou a HPE após 35 minutos de recuperação de um exercício aeróbio em cicloergômetro (60,1±0,83% do VO 2 max), sendo similar em homens e mulheres, com valores de PAD mais elevados nos homens.

16 7 3.2 Possíveis mecanismos causais da HPE Ainda não existe um consenso na literatura sobre os mecanismos causais da HPE. Apesar da maioria dos estudos apontarem a redução da resistência vascular periférica (RVP) como principal causa, os mecanismos desencadeadores desta diminuição da RVP ainda não estão bem esclarecidos. Contudo, os possíveis mecanismos relacionados com a HPE estão descritos a seguir: Alterações no volume sangüíneo Durante a realização de exercícios intensos, ocorre um aumento da PA, o qual contribui para que parte do volume plasmático seja direcionado ao espaço intersticial, reduzindo o volume sangüíneo circulante e, conseqüentemente, o retorno venoso ao coração. Isso se traduziria numa diminuição do volume de ejeção, do débito cardíaco e da PA após a realização de exercícios (MacDONALD, 2002) Mecanismos termorregulatórios A vasodilatação cutânea é o mecanismo primário de perda do calor em humanos. Durante o exercício físico ocorre o aumento da temperatura corporal que é responsável por uma redistribuição de sangue para as partes periféricas do corpo, e pelo aumento na sudorese com conseqüente perda do volume plasmático, o que poderia contribuir para ocorrência da HPE. Num estudo de Franklin et al (1993), sujeitos normotensos foram colocados em ambientes frio, neutro e quente, ambos após a execução de exercícios. A Hipotensão só foi evidente no grupo exposto ao ambiente quente, inferindo que a vasodilatação cutânea pode ser uma hipótese mediadora da HPE. No entanto, Wilkins et al (2004) verificaram que a HPE não poderia ser atribuída à vasodilatação cutânea. Estes autores observaram que a elevação do fluxo sangüíneo

17 8 da pele, após um período de 60 minutos de exercício aeróbio com intensidade moderada, resultou num declínio da temperatura corporal, se comparada com a dos níveis pré-exercício que era 31,9 ± 0,3 C vs 31,4 ± 0,3 C. Assim, estes autores concluíram que a vasodilatação sistêmica não é o principal mecanismo que desencadeia a HPE uma vez que ocorreu um retorno do fluxo sangüíneo e temperatura da pele pós-exercício em relação à redução da PAM que perdurou até 50 minutos pós-exercício. Tem sido sugerido que o estresse térmico ocorrido durante o exercício também contribui para um menor retorno venoso pós-exercício (MacDONALD et al, 2002). Porém, é improvável que esses mecanismos vasodilatadores sejam os únicos que expliquem a HPE. Alterações autonômicas, bem como outros mecanismos indutores da diminuição da resistência periférica total após o exercício, também podem estar relacionados (RONDON et al, 2002) e serão apresentados adiante Mecanismos neurais Os efeitos neurais (inibição simpática) e vasculares (substâncias vasodilatadoras) têm importância na mediação da HPE. Segundo VanNess et al (1996) a ação de receptores antagonistas ganglionais que bloqueavam a condução simpática em ratos, resultou em redução de 85% na PA (de 9mmHg para 1mmHg). Em comparação, num estudo de Halliwil et al (1996) foi utilizada uma infusão de um antagonista de receptores alfa-adrenérgicos a fim de bloquear simpaticamente os mediadores de vasoconstrição em humanos normotensos. Essa intervenção não alterou a HPE; embora, aparentemente, tenha sido responsável por aproximadamente 30% da queda na resistência vascular sistêmica, o que poderia estar relacionado a uma perda da vasoconstrição simpática após o exercício (HALLIWILL et al, 2001).

18 9 Williamson et al (2004) observaram que durante o exercício a região cortical insular cerebral, ativada por comando central, age para modular respostas cardiovasculares e, após o exercício aeróbio, realizado em duas diferentes intensidades (leve a 20% Fcreserva e moderada entre 60 a 80% da Fcreserva) observou-se reduções do fluxo sanguíneo celebral em regiões especificas do córtex insular e córtex cingulado anterior durante a HPE, sugerindo que a ocorrência da HPE possa estar associado a alterações do fluxo sangüíneo cerebral em áreas de controle cardiovascular Óxido nítrico A função do óxido nítrico é mediar a vasodilatação na medida em que sua liberação resulta em menor sensibilidade alfa-adrenérgica. Halliwill et al (1996) verificaram que a inibição da síntese sistêmica do óxido nítrico pode ser contrária à HPE. Em contrapartida, em um estudo realizado em animais observou-se que a HPE não é dependente do aumento da produção do óxido nítrico em sujeitos normotensos (HALLIWILL et al, 2001). No entanto, diversos autores tem evidenciado que durante o exercício o fluxo sangüíneo da musculatura eleva-se em conseqüência da ação do óxido nítrico, ação esta que persiste após o término do exercício, contribuindo para um menor retorno venoso pós-exercício, redução do débito cardíaco e conseqüentemente HPE (COATS et al, 1989, BALON et al, 1994, FRANKLIN et al, 1993) Outros fatores Há evidências para sugerir que a realização de exercício físico diminui a sensibilidade alfa-adrenérgica vascular, fato que pode ser responsável pela HPE. Embora Landry et al (1992) tenham sido os primeiros a sugerirem que as variações das sensibilidades vasculares pósexercício podem ser responsáveis pela HPE em humanos, muitas evidências foram analisadas

19 10 em diversos experimentos e outros fatores hipotensores tem sido considerados como causais (MacDONALD, 2002). Tem sido sugerido, por exemplo, que a diminuição do débito cardíaco em pessoas idosas e hipertensas ocasiona uma redução da PA pós-exercício (HANGBERG et al, 1993) ainda que uma diminuição do volume sangüíneo contido no ventrículo esquerdo ao término da diástole, podem ser observado após a execução de atividade física, fato que está associado à redução do retorno venoso do débito cardíaco e da PA (RONDON et al, 2002). Os efeitos dos exercícios agudos que induzem a queda pressórica após a execução de exercícios têm sido observados em diferentes populações, apresentando uma grande variação em sua magnitude e duração. Sabe-se que aspectos inerentes do exercício como tipo, intensidade e duração do mesmo também podem influenciar na resposta pressórica durante o período de recuperação pós-exercício (HAGBERG et al, 1993). O`connor et al (1993) verificaram uma redução da ansiedade durante minutos após a realização de sessões de 30 minutos de exercícios resistidos a 40%, 60% e 80% de 10 repetições máximas (RM). Em contrapartida, a PAS e PAD não apresentaram redução neste estudo. Em um estudo de Reyes et al (2004), foram examinadas as respostas hemodinâmicas em mulheres jovens e em mulheres mais velhas durante uma hora após duas execuções de exercícios resistidos de extensão de joelho 15 RM e 5 RM. Observou-se uma grande queda da PAS, PAD e PAM em mulheres mais velhas, a qual foi atribuída à diminuição da RVP, por uma menor reativação dos vasos sanguíneos, possibilitando uma grande magnitude da HPE em mulheres mais velhas.

20 11 Williamson et al (2004), investigaram as mudanças da distribuição do fluxo sanguíneo cerebral durante a HPE em humanos normotensos e constataram que 30 minutos de exercício moderado (entre 60 a 80% da FC de reserva) e após 30 minutos de exercício leve a 20% da FC de reserva, resultou em redução do fluxo cerebral em regiões específicas do córtex insular e córtex cingulado anterior, os quais estão relacionados com o controle cardiovascular. As alterações do fluxo observados foram relacionados à HPE observada. 3.3 Efeito da intensidade e da duração do exercício sobre a pressão arterial e duplo produto pós-exercício O Connor et al (1993), comparando as respostas da PA após sessões de exercícios resistidos com utilização de 40%, 60% e 80% da carga máxima voluntária em 10 repetições (10RM), demonstraram que a PAS permanecia elevada por até 15 minutos após o exercício realizado com 60% e 80% da carga máxima, não apresentando aumento significativo após a execução de exercícios com 40% de 10RM. Focht et al (1999) constataram que, após 4 exercícios com repetições entre 12 a 20 com 50% da carga voluntária máxima, a PAS não se modificou, mas a PAD caiu significativamente durante 20 minutos enquanto que, após 4 exercícios com repetições entre 4 a 8 com 80% da carga voluntária máxima, houve aumento na PAS até os 20 minutos da recuperação e nenhuma modificação na PAD. Simão et al (2004) realizaram um experimento durante 3 dias não consecutivos a fim de investigar o efeito hipotensor do exercício resistido realizado em diferentes intensidades: no primeiro dia - foram realizados testes com carga de 6 RM com 5 exercícios; no segundo dia - foram realizadas 3 séries de 6 RM com 6 exercícios e no último dia realizaram 12 repetições de cada exercício com carga correspondente a 50% de 6 RM com 3 passagens de 6 exercícios. A PAS pós-esforço apresentou reduções significativas por 40 minutos após sessões de 12 repetições a 50% de 6 RM e por até 50 minutos após sessão de 6 RM. No mesmo estudo foi

21 12 observada uma diminuição da PAD na primeira mensuração após a execução de 12 repetições a 50% de 6 RM. Assim, verificou-se que a intensidade do exercício resistido pode influenciar na duração do efeito hipotensor após o término da atividade. A HPE pode ser constatada após a execução de vários tipos de exercícios dinâmicos envolvendo grandes grupos musculares. Ela tem se mostrado mais duradoura após a realização de exercícios com duração de 30 a 60 minutos, realizados em intensidades moderadas situadas entre 50% e 60% do VO 2 máx. Entretanto, tem sido sugerido que o exercício realizado durante 30 minutos, numa intensidade moderada e com um volume mais baixo, pode facilmente produzir HPE em pacientes hipertensos, mas não em indivíduos normotensos (HALLIWILL et al, 2001). A duração do exercício interfere na magnitude das respostas que regulam e determinam a pressão arterial (PA). Foi comparado o efeito agudo de uma sessão de exercício resistido (ER) a 50% e 100% de 8 RM e com 30 minutos de corrida em esteira, realizadas em diferentes intensidades sobre a PA, em seis condições experimentais aleatórias e um dia controle em dias diferentes: 1) ER com 50% de 8 RM; 2) ER com 100% de 8 RM; 3) ER com intensidade autoselecionada; 4) Corrida em esteira com intensidade entre 60% e 65% da FC Máx; 5) Corrida em esteira com 85% a 90% da FC Máx; 6) Corrida com intensidade auto-selecionada; 7) Controle sem exercício. Verificou-se, então, que a PAS foi maior após a sessão de corrida do que após a sessão de exercício resistido. A HPE ocorreu após 30 minutos de exercício, independentemente do tipo e intensidade do esforço. Assim, os exercícios de intensidade baixa, alta ou auto-selecionada promoveram, neste estudo, uma HPE de magnitude similar em normotensos (WERNECK et al, 2004). Em um estudo de Raine et al (2000) a PA foi mensurada após a realização do exercício aeróbio em cicloergômetro em duas situações: durante a recuperação na posição sentada e na

22 13 posição decúbito dorsal. Foi observada redução dos valores da PAM, PAD e pressão arterial de pulso pós-exercícios. A redução da pressão arterial de pulso durante a recuperação na posição sentada esta acompanhado de diminuição do volume sistólico, o qual não ocorreu na posição decúbito dorsal. Em um estudo de Brown et al (1994), foi investigada a resposta da PA durante a recuperação pós-exercício resistidos e em cicloergômetro em 4 ocasiões: 1) 3 séries de 5 exercícios resistido a 40% de uma 1 RM em repetições com 30 segundos de repouso entre os exercícios e 2 minutos de repouso entre os circuitos; 2) 3 séries de 5 exercícios resistido a 70% de uma 1 RM em 8-10 repetições; 3) exercício em cicloergômetro que faz movimentos alternados dos braços durante 5 minutos e com as pernas durante 5 minutos a 70% da FC de reserva durante 25 minutos; 4) exercício em cicloergômetro que faz movimentos dos braços a 70% da FC de reserva monitorada a cada 5 minutos para manter a FC determinada. Demonstraram uma significante redução da PA em indivíduos normotensos, apresentando valores similares nas tentativas. Nesse caso, a HPE foi comparada ao exercício aeróbio em cicloergômetro executado durante 25 minutos, com uma carga de 70% da FC reserva que produziu valores similares de HPE quando comparando o exercício resistido. Kaufman et al (1987), realizaram um estudo em sujeitos normotensos e hipertensos, separados em 3 grupos: N1 (8 normotensos com idade entre 19 a 29 anos), N2 (8 normotensos com idade entre 35 a 62 anos) e H (8 hipertensos com idade entre 44 a 57 anos). As sessões de exercícios foram realizadas em 3 sessões: dia controle, 20 minutos de caminhada em esteira a 67% da FCmax teórica e 5 séries de 10 minutos de caminhada em esteira (50 minutos) com 3 minutos de repouso entre as séries. Os resultados da HPE para PAS nos dia controle e 20 minutos de caminhada para normotensos (N1) foi de 126 mmhg para 121 mmhg e para normotensos (N2) foi de 127 mmhg para 120 mmhg e hipertensos (H) foi de 155 mmhg para 142 mmhg e para PAD normotensos (N1) foi de 77 mmhg para 73 mmhg e para hipertensos

23 14 (H) de 98 mmhg para 95 mmhg. Para a sessão 50 minutos de cominhada para a PAS com normotensos (N1) (-12±1) mmhg, normotensos (N2) (-10±2) mmhg e hipertensos (H) (-12±3) mmhg e para PAD normotensos (N1) (-5±2) mmhg, normotensos (N2) (-5±1) mmhg e hipertensos (H) (-7±2) mmhg comparando com o repouso pré-exercício com o pós-exercício. A HPE para PAS permaneceu durante os 60 minutos pós-exercícios nos 3 grupos, sendo que a PAD retornou rapidamente ao valor pré-exercício durante a recuperação. Hagberg et al (1987) verificaram a HPE após 45 minutos em esteira ergométrica a 52% do VO 2 max (HPE mensurada por uma hora) ocorrendo uma queda de 8 mmhg para PAS, e a 70% do VO 2 max (HPE mensurada por 3 horas) ocorrendo uma queda de 13 mmhg para PAS, em ambas sessões não houve diferenças na PAD, comparado com sessão controle. Hogben et al (1999) realizaram 2 estudos para verificar a HPE em normotensos e hipertensos borderline em um ciclo ergômetro a 70% do VO 2 max. O estudo com normotensos foi realizado em 3 sessões com duração de 15, 30 e 45 minutos. Ocorreu HPE para PAS por 1 hora nas 3 sessões, e para PAD ocorreu uma maior queda entre 30 e 45 minutos. O estudo com hipertensos borderline foi realizado em 2 sessões com duração de 10 e 30 minutos. Ocorreu HPE por 1 hora ocorrendo uma maior queda aos 15 minutos (14 mmhg) e a HPE da PAD ocorreu até os 45 minutos pós-exercícios. Observou-se ainda HPE de PAM por 1 hora e a maior queda ocorreu aos 15 minutos (9 mmhg). Conclui-se neste estudo que o exercício com duração de 10 minutos proporciona benefícios para tratamento não farmacológico da pressão arterial. MacDonald et al (1999) compararam em normotensos os efeitos das intensidades de 50% e 75% do VO 2 máx sobre a magnitude da HPE realizado durante 30 minutos em cicloergômetro. Ocorreu HPE por uma hora, em relação às variáveis pré-exercício: na PAS (de 132±17 para 124±15 mmhg), na PAD (de 75±14 para 70±13 mmhg) e na PAM (de 93±15

24 15 para 87±15 mmhg), sendo que não observou-se diferença significativa entre as intensidades exercitadas. MacDonald et al (2000) realizaram 2 estudos, utilizando um cicloergômetro a 70% do VO 2 máx, para observar o efeito da duração da HPE em diferentes intensidades em comparação com o valor pré-exercício. O primeiro estudo foi com normotensos com 3 sessões (15, 30 e 45 minutos), ocorrendo HPE na PAS (por 1 hora) ocorrendo a maior queda (12 mmhg de 126,0 para 114,3 mmhg) aos 45 minutos, sendo que na PAD (entre 30 e 45 minutos) foi de 4,6 mmhg (71±9 para 66±9 mmhg) e na PAM (entre 30 e 60 minutos) ocorrendo a maior queda que foi de ~ 7mmHg (86±10 para 79±10) aos 45 minutos, com FC aumentada até os 30 minutos da recuperação (70±9 para 96±12 bpm). No segundo estudo, realizado com hipertensos bordeline em 2 sessões (10 e 30 minutos), ocorreu HPE na PAS (por 1 hora) ocorreu a maior queda de 14 mmhg (133±8 para 119±14 mmhg) aos 15 minutos, na PAD (até 45 minutos) foi de ~ 8 mmhg (79±11 para 71±10 mmhg) aos 15 minutos e na PAM (por 1 hora) a maior queda foi de ~ 9,95 mmhg (96±07 para 86±12 mmhg) aos 15 minutos. A FC ficou elevada por 1 hora, contudo não ocorreu diferença significativa entre as intensidades na respota da magnitude da HPE. Farinatti et al (2003) compararam o efeito da intensidade de exercícios resistidos em normotensos em 3 séries de 6RM e 3 séries de 12 repetições a 50% de 6RM. HPE foi verificada por uma hora, para a PAS após sessão de 12 repetições com uma queda significativa até os primeiros 40 minutos, e após sessão de 6RM com queda significativa por 60 minutos. Para PAD ocorreu uma redução de 66.3±5.6 para 60.3±5.5 mmhg, não ocorrendo com a PAD após sessão de 6RM. Nenhuma diferença significativa foi observada entre as intensidades estudadas. O duplo produto (DP) tem sido relacionado com o nível de trabalho do miocárdio, sendo utilizado como parâmetro de segurança para o controle da intensidade do exercício em

25 16 grupos que apresentam fatores de risco para o desenvolvimento de doença coronariana. Arsa et al (2004) compararam a influência da intensidade do exercício (30% de 1RM e 75% de 1RM) em 4 sessões de exercícios resistidos em forma circuito com utilização de creatina monohidrato. O comportamento do DP no repouso pré-exercício e durante 90 minutos da recuperação pós-exercício se mostrou elevado no pós-exercício em relação ao repouso préexercício. Assim, tanto a suplementação de creatina como as intensidades do exercício não demonstraram relevância no comportamento do DP pós-exercício. Forjaz et al (1998) realizaram um experimento com normotensos e observaram os efeitos de 45 minutos de exercício em cicloergômetro em 3 intensidades do VO 2 máx (30%, 50% e 80%). Ocorreu HPE por 90 minutos, na PAS pré-exercício de 107,4±3,1 mmhg para rec5-30 = 103,6±3,4; rec35-60 = 101,0±3,5; rec65-90 = 102,5±3,4 mmhg e na PAD préexercício de 74,7±3,1 mmhg para rec5-30 = 71,6±3,0; rec35-60 = 70,8±3,1; rec65-90 = 72,2±3,0 mmhg. Para o DP pós-exercício a 30% VO 2 máx os valores oscilaram entre 7930±314 pré-exercício para uma queda significativa na rec5-30 = 7150±326; rec35-60 = 6794±349 e rec65-90 = 6628±311. Após o exercício realizado a 80% VO 2 máx, o valor pré-exercício de 7468±267 apresentou um aumento significativo na rec5-30 = 9818±366; rec35-60 = 7931±364; rec65-90 = 7664±322, e não ocorreram diferenças significativas em relação a 50% VO 2 máx. 3.4 Hipotensão pós-exercício resistido Focht et al (1999) verificaram a influência das intensidades do exercício resistido no estado de ansiedade e PA, em três condições: o primeiro executou 4 exercícios com 3 séries de 12 a 20 repetições com 50% de carga e 1 RM; o segundo executou 4 exercícios com 3 séries de 4 a 8 repetições com uma carga a 80% de 1 RM e num grupo de controle. Observou-se redução

26 17 no estado de ansiedade aos 120 e 180 min da recuperação após terem executado os exercícios a 50% de 1 RM e também ocorreu uma queda significativa da PAD utilizando 50% da carga máxima de 1 RM, do qual persistiu por 20 minutos, do qual não ocorreu com PAS e o controle. Lizardo et al (2005) evidenciaram o efeito hipotensor de exercícios resistidos em sessões distintas compostas por 2 séries de 30 repetições para membros inferiores e superiores separadamente em uma intensidade mais baixa (30% de 1 RM) e em uma sessão de 2 séries de 8 repetições em uma intensidade mais alta (80% de 1 RM), sendo que também foi realizada sessões para membros superiores e inferiores com 4 séries de 30 repetições a 30% de 1 RM. Concluiu-se nestes estudos que a HPE pode ser observada em sujeitos normotensos após uma única sessão de exercício resistido, mesmo que seja para membros superiores, mas que os exercícios realizados a 30% de 1 RM, principalmente aqueles realizados por membros inferiores, se mostraram mais hipotensores que os realizados a 80% de 1 RM. Fisher (1999), comparou o efeito do exercício resistido em normotensos e em mulheres hipertensas borderline por uma hora de recuperação pós-exercício em 3 sessões (teste de 1RM; 3 sessões de exercícios em forma de circuito com 5 exercícios (50% 1RM) e um dia controle). Durante a recuperação as hipertensas apresentaram uma PAS de 125.8±8.1 e PAD 85.9±5.8 mmhg e para normotensas PAS 102.8±8.6 e PAD 68.8±5.7 mmhg. Ocorreu HPE para PAS e não ocorreu com a PAD comparado com um dia controle em ambas sessões. Conclui-se que após a realização do exercício resistido em forma de circuito ocorreu HPE durante a recuperação em ambos sujeitos. Mota et al (2005) evidenciaram a HPE após as sessões de exercícios resistido em forma de circuito e aeróbio em esteira com duração de 20 minutos, sendo que o exercício resistido em forma de circuito alternando membros superiores e inferiores, compostos de 3 sessões com 10

27 18 exercícios (40% de 1 RM), resultou em uma maior queda a da PAD, a qual não apresentou diferença significativa após o exercício em esteira ergométrica (80% da FC Max teórica).

28 19 4 Materiais e Métodos Participantes Foram selecionados 15 funcionários da Presidência da República (PR) hipertensos limítrofes (valor de PAS e PAD de aproximadamente 140 / 90 mmhg), de ambos os sexos (13 homens e 2 mulheres). Após terem assinado um Termo de Consentimento Livre e Informado (anexo a), os participantes foram submetidos a uma avaliação cardiológica constituída por um eletrocardiograma de repouso e durante teste de esforço em esteira ergométrica e responderam, também, um questionário de Anamnese (anexo b). As características descritivas dos voluntários estão apresentadas na tabela 1. Tabela 1 Características descritivas dos participantes (n = 15) Vol. Peso Idade Estatura Imc % Gordura PAS PAD FC Repouso Vo 2 max Colesterol Total Glicemia (kg) (anos) (cm) (kg/m 2 ) 3 (DC) (bpm) (ml.kg.min -1 ) (mg.dl -1 )(mg.dl -1 ) 1 64, ,1 11, , , ,0 17, , , ,8 10, , , ,9 14, , , ,3 31, , , ,6 18, , , ,9 16, , , ,3 21, , , ,4 14, , , ,9 26, , , ,7 12, , , ,8 23, , ,7 21, , , ,5 20, , , ,6 33, , Média 81,4 42,9 172,7 26,8 19,6 134,0 84,9 77,7 42,8 194,5 91,9 ± DP 15,0 6,2 9,2 3,7 6,9 14,2 11,0 12,5 10,1 30,4 9,8 Mensuração ambulatorial de repouso realizada no dia do teste espirométrico.

29 Sessões de exercícios Os voluntários foram submetidos, em dias distintos, em ordem randomizada, e em um mesmo horário do dia, as sessões de exercícios resistidos (teste de 1RM e sessão de exercícios resistidos em forma de circuito) e a exercício em esteira ergométrica Teste de 1RM O teste de uma repetição máxima (1RM) foi aplicado para obtenção da carga máxima contra a qual o participante conseguisse realizar ao menos uma repetição correta (um movimento completo) em cada um dos exercícios resistidos utilizados no estudo conforme descrito no item Foi um teste com acréscimo progressivo de carga em cada série / tentativa (BITTENCOURT,1986), respeitando-se uma pausa de 1 a 3 minutos entre as tentativas (NIEMAN, 2003) Sessões de exercícios resistidos realizados em forma de circuito O circuito de exercícios resistidos constituiu-se de 13 exercícios, na seguinte ordem (Fig. 1 a 13): cadeira de extensão dos joelhos, cadeira de adução do quadril, cadeira de abdução do quadril, supino sentado, leg press, pull-over com peso deitado sobre um banco horizontal, flexor de joelhos em pé, puxada horizontal unilateral com peso apoiado sobre um banco, cadeira de adução do quadril, flexão dos cotovelos com mãos em supinação utilizando barra (rosca direta), extensão de joelhos e de quadril ( leg press ), extensão do tronco (lombar), desenvolvimento pela frente com barra.

30 21

31 22 O circuito consistiu em 1 passagem com duração total de 20 minutos, sendo 13 estações com 40% de 1RM e 20 repetições, que foram realizadas em um tempo de 2 segundos para realização de cada movimento completo. As pausas foram dadas quando o voluntário efetuava a troca de exercício / aparelho durante o circuito Exercício em esteira ergométrica A sessão de exercício em esteira ergométrica consistiu de 20 minutos de corrida com uma intensidade de aproximadamente 70% da freqüência cardíaca de reserva. A intensidade foi ajustada nos primeiros 5 minutos do exercício e foi controlada continuamente durante o mesmo para que a FC alvo fosse mantida. Durante a execução do exercício aeróbio, foi utilizada uma esteira ergométrica da marca Pro-Form (ex 585) (FIG. 14) com painel eletrônico e informações diversas como velocidade, tempo, distância, freqüência cardíaca atingida e estimativa de gasto calórico. A esteira trabalha com motor de 2,5HP, inclinação de 0 a 10%, que suporta até 150 kg, com velocidade variável de 0 a 16Km/h. Esteira Pro-Form Ex -585 Fig. 14 Esteira ergométrica utilizada no estudo.

32 Teste do nível de estresse Os avaliados relatavam se o nível de estresse estava classificado como baixo, médio ou alto (ficha de coleta de dados anexo 3), esta analise foi realizada durante a última coleta, 7 horas pós-exercício resistido, aeróbio e sessão controle Procedimentos do estudo Além das sessões de exercício resistido e da corrida em esteira ergométrica, os participantes foram submetidos a uma sessão de controle sem exercícios para efeito de comparação. As sessões foram realizadas em ordem randomizada (com exceção do teste de 1RM), mas, a título de exemplo, foram assim realizadas: resistido). Sessão 1: às 10h - teste de carga máxima (funcionários adaptados ao exercício Sessão 2: às 10h - realização dos exercícios resistidos em forma de circuito (vide item 4.2.2) com duração de 20 minutos. A sessão consistiu de uma passagem por 13 exercícios resistidos com 20 repetições a 40% da carga máxima e intervalo apenas para a troca entre as estações de exercícios. Sessão 3: às 10h - realização do exercício aeróbio em esteira ergométrica com intensidade correspondente a 70% da freqüência cardíaca de reserva, durante 20 minutos. Sessão 4: às 10h os voluntários participaram de uma sessão de controle, isto é, sem realização de exercícios.

33 Variáveis mensuradas Coletas e dosagens sangüíneas Primeiramente, para viabilizar a participação dos voluntários no estudo, foi solicitado aos interessados que fossem submetidos a testes laboratoriais para mensuração de hemograma completo e perfil lipídico (triglicerídeos, colesterol total, HDL, LDL e VLDL). Tendo como referências os valores de normalidade (GUYTON et al, 1998). Qualquer alteração no hemograma completo, bem como no perfil lipídico, foi considerado como um critério de exclusão. Durante as sessões experimentais propriamente ditas, foram realizadas coletas de sangue para dosagem de lactato sangüíneo e glicemia, utilizando-se de luvas cirúrgicas, lanceta descartável e capilares de vidro heparinizados e calibrados para 25 µl. Para isso, após assepsia local com álcool, foi feita punção do lóbulo da orelha por meio de lanceta descartável, sendo que a primeira gota de sangue foi desprezada para evitar contaminação com lactato eliminado no suor produzido pelas glândulas sudoríparas. A seguir, 25 µl de sangue capilarizado eram coletados e depositados em tubos Eppendorfs contendo solução de NaF1% para posterior dosagem de lactato de glicemia pelo método eletroenzimático (YSI 2700 S). Sessões 2 e 3: das 10h às 11h - eram coletados 25 µl de sangue capilarizado do lóbulo da orelha para mensuração da glicemia e lactato sangüíneos após 20 minutos em repouso, ao final do exercício (resistido ou em esteira ergométrica) e a cada 15 minutos durante a primeira hora da recuperação pós-exercício, bem como após o almoço e às 4h e 7h após realização do mesmo. As coletas foram durante todo período pós-exercício foram realizadas na Presidência da República, local de trabalho dos participantes.

34 25 Sessão 4: das 10h às 11h eram coletados 25 µl de sangue capilarizado do lóbulo da orelha seguindo os procedimentos descritos para os dias 2 e 3, porém durante uma sessão de controle sem execução de exercícios Mensurações de pressão arterial e freqüência cardíaca As variáveis pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e pressão arterial média (PAM) foram mensuradas utilizando-se de um medidor automático da PA (Microlife BP 3AC1-1). A freqüência cardíaca foi mensurada utilizado-se um monitor de FC (Polar Sport Tester). Essas variáveis foram determinadas na posição sentada em repouso, ao final da execução dos exercícios e durante a recuperação pós-exercício, como segue: Sessão 1: às 10h - teste de 1RM. Sessão 2 e 3: das 10h às 11h - mensuração da PA e FC a cada 5 minutos durante 20 minutos em repouso sentado, ao final dos exercícios (resistido ou em esteira ergométrica) e durante a recuperação pós-exercício, também na posição sentada. As mensurações pósexercício foram realizadas ao final do exercício (resistido ou em esteira ergométrica), a cada 15 minutos durante a primeira hora da recuperação pós-exercício, imediatamente após almoço, bem como às 3h e 7h após a realização dos exercícios. As coletas às 4h e 7h de recuperação foram realizadas na Presidência da República, durante o dia normal de trabalho dos participantes, onde os voluntários ficaram em repouso por 10 minutos antes da realização das coletas. Sessão 4: das 10h às 11h constitui-se de uma sessão controle sem exercícios, com mensuração da PA e da FC a cada 5 minutos durante 20 minutos em repouso conforme descrito para sessão 2 e 3, bem como durante o período de 20 minutos correspondente ao período das

35 26 sessões de exercícios. Foram realizadas coletas ao final dos 20 minutos de controle, durante 1h após o controle, após almoço e 4h e 7h após o controle, sendo que as coletas realizadas às 4h e 7h do dia controle foram realizadas no local de trabalho dos participantes. Todas as mensurações realizadas durante 1h, após almoço, 4h e 7h pós-exercícios (ou controle) foram feitas durante repouso sentado Determinação da freqüência cardíaca de reserva A freqüência cardíaca de reserva foi calculada subtraindo-se a FC de repouso da FC máxima obtida ao final do teste de esforço realizado em esteira ergométrica. Deste valor obtido (FC de reserva) foi calculado o percentual de 70%, que foram somados à freqüência cardíaca de repouso como segue: FC reserva = FCmax FC repouso. FCalvo = (FCreserva x 70%) + FCrepouso Mensuração da PA, FC, Lactato sangüíneo e Glicemia Foi utilizado um equipamento eletrônico da marca Microlife (BP 3AC1-) (Fig. 15) para mensuração automática da PA. Durante as mensurações da PA foi utilizado um aparato para apoio de braço em altura padronizada (altura do coração). Já a mensuração da FC foi realizada utilizado-se um monitor de FC modelo (T71) da Polar Sport Tester (Fig. 16). Os valores de glicemia e lactato sangüíneos foram obtidos pelo método eletroenzimático, utilizando um analisador de lactato e glicose modelo YSI 2700 S da Yellow Springs Intruments (Fig. 17). Fig. 15 medidor automático da PA Fig. 16 monitor de FC Fig. 17 analisador de lactato e glicose eletroenzimático

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