REFLEXOS DA FALTA DOCUMENTAL NOS LAUDOS DE PERITOS CONTADORES BRASILEIROS

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1 REFLEXOS DA FALTA DOCUMENTAL NOS LAUDOS DE PERITOS CONTADORES BRASILEIROS Idalberto José das Neves Júnior, Mestre em Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação. ITCP Cursos & Pós-Graduação e Faculdade Mauá DF. Universidade Católica de Brasília UCB. Diretoria de Controladoria do Banco do Brasil S.A. Daniel de Oliveira Campos, consultor.danielcampos@gmail.com. Especialista em Perícia Judicial e Extrajudicial e Práticas Atuariais com Docência em Ensino. ITCP Cursos & Pós-Graduação e Faculdade Mauá DF. Leonardo de Souza Duzzi, leonardoduzzi@gmail.com. Especialista em Perícia Judicial e Extrajudicial e Práticas Atuariais com Docência em Ensino. ITCP Cursos & Pós-Graduação e Faculdade Mauá DF. Marcelo Daia Barreto, mdaia@bol.com.br. Especialista em Controladoria, Auditoria e Perícia Contábil. ITCP Cursos & Pós-Graduação e Faculdade Mauá DF. Area temática: A13) Outros temais interligados com a contabilidade e auditoria.

2 Resumo Considerando o papel de auxiliar da justiça do perito contador e a importância do laudo pericial como subsídio à decisão do magistrado, a falta documental identificada durante a execução da perícia contábil pode interferir na qualidade do laudo, tendo em vista que quesitos por vezes essenciais à solução da lide podem restar prejudicados. Neste contexto surge a necessidade de conhecer como a falta de documentos das entidades pode impactar no trabalho de peritos contadores brasileiros. Para tanto, foi realizada pesquisa de campo com a aplicação de questionário eletrônico com o auxílio da plataforma online SurveyMonkey. Participaram da pesquisa 45 peritos. Os resultados obtidos indicaram um alinhamento com o observado no referencial teórico, em especial o fato de que 91% concordam que a falta de documentação obrigatória, detectada durante a perícia judicial, interfere na qualidade do laudo pericial e 86% de que a ocorrência desse evento aumenta a frequência do pedido de esclarecimentos pela(s) parte(s) envolvida(s) na lide. Todavia, verificou-se um paradoxo entre a recomendação do uso de recursos técnicos alternativos e a inaplicação desses recursos em casos fáticos. Palavras-chave: Perícia Contábil. Falta documental. Laudo pericial. 1. Introdução A perícia contábil é um meio de prova que pode ser utilizada nos âmbitos judicial, extrajudicial e arbitral. Conforme a Resolução CFC nº 1.243/09, o objetivo da perícia é a apuração da verdade para a solução da lide por meio de exame, vistoria, indagação, investigação, arbitramento, avaliação, ou certificação. A melhor forma de apurar a verdade é através da clareza e certeza de fatos constatados, principalmente por meio de documentos. Segundo Ornelas (2011, p.9), a função primordial da prova pericial é a de transformar os fatos relativos à lide, de natureza técnica ou científica, em verdade formal, em certeza jurídica.. No âmbito judicial, quando nomeado pelo juiz, o perito verifica o objeto da perícia, quesitos elaborados pelas partes e documentos acostados aos autos para apresentar proposta de honorários, já iniciando nessa fase o planejamento da perícia. De acordo a Resolução CFC

3 nº 1.243/09: O planejamento da perícia é a etapa do trabalho pericial, que antecede as diligências, pesquisas, cálculos e respostas aos quesitos.. Mesmo com o planejamento da perícia já iniciado na elaboração da proposta de honorários, o perito pode constatar, após inicio dos trabalhos, a ausência de documentos necessários tanto nos autos do processo quanto nas dependências da entidade, parte do processo. Como os documentos do processo e da entidade são fontes essenciais para apuração da verdade, a ausência dos mesmos pode prejudicar a construção da prova. Diante dessa situação, o perito pode optar pela busca de outros meios de prova. Mesmo podendo buscar outros meios de prova, pode ocorrer situações onde os documentos avaliados não sejam eficazes ao ponto de demonstrarem objetivamente a verdade, por meio do laudo, não gerando pedidos de esclarecimentos pelas partes do processo. A relevância do estudo se deve à dificuldade que a falta de documentos das entidades pode gerar tanto no cumprimento efetivo do objeto da perícia quanto no planejamento dos trabalhos e na qualidade do laudo pericial. O Laudo Pericial é o relatório que deve demonstrar as evidências dos fatos questionados no processo, as quais são obtidas principalmente através de documentos. A ausência de prova documental pode comprometer substancialmente a qualidade do laudo pericial, então, é importante apurar: Como a falta de documentos das entidades pode impactar no trabalho do Perito Contador? O objetivo principal desta pesquisa é evidenciar na percepção de peritos contadores brasileiros, que consequências a prova pericial contábil pode sofrer com a falta de documentos das entidades. Os objetivos específicos consistem em evidenciar o percentual de perícias por tipo em que cada profissional se deparou com ausência de documentação obrigatória, evidenciar os procedimentos adotados pelo profissional diante desse fato, evidenciar se a ausência da documentação refletiu na qualidade do laudo pericial e se isso implicou no aumento de pedidos de esclarecimentos pelas partes envolvidas. Buscando atingir esses objetivos, avaliou-se a distribuição dos Contabilistas no Brasil mediante uma consulta ao sítio eletrônico do Conselho Federal de Contabilidade. A maioria dos contadores ativos no Brasil está registrada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio

4 Grande do Sul e Minas Gerais (CFC, 2012). Além disso, nestes Estados existem organizações associativas de peritos contadores. Deste modo, utilizou-se um questionário em plataforma online, distribuído eletronicamente para o universo amostral formado por 593 (quinhentos e noventa e três) peritos contadores cadastrados junto à Associação dos Peritos Judiciais do Estado de São Paulo (APEJESP, 2012); à Associação dos Peritos Judiciais do Estado do Rio de Janeiro (APJERJ, 2012); à Associação dos Peritos Judiciais, Árbitros, Conciliadores e Mediadores de Minas Gerais (ASPEJUDI, 2012); à Associação dos Peritos Judiciais do Estado do Rio Grande do Sul (APEJERGS, 2012) e à Associação dos Peritos da Justiça do Trabalho (APEJUST, 2012). 2. Referencial Teórico 2.1. Fundamentos de perícia contábil Perícia é a verificação ou exame de caráter técnico e especializado, a qual deve ser realizada por profissional com competência técnica-profissional para tanto. Segundo Sá (2002, p.14), o termo perícia advém do Latim peritia e significa conhecimento adquirido pela experiência.. De acordo com Alberto (2012, p.03) Perícia é um instrumento especial de constatação, prova ou demonstração, científica ou técnica, da veracidade de situações, coisas ou fatos.. Rezaee (1997), afirma que além de conhecimentos de contabilidade e auditoria, a Perícia Contábil demanda também do profissional, conhecimentos de economia, gestão de negócios, procedimentos e conceitos legais para os assuntos em questão. Sá (2002, p.14) também define Perícia Contábil como a verificação de fatos ligados ao patrimônio individualizado, com o objetivo de emitir opinião sobre uma questão proposta. Ornelas (2011, p.15) assevera que a Perícia Contábil serve como meio de prova de determinados fatos ou de questões patrimoniais controvertidas e que quando a perícia contábil se relaciona a fatos ou questões patrimoniais, ambos hão de se referir a determinado patrimônio ou parcela deste..

5 A análise dos conceitos dos doutrinadores (Sá, 2002; Ornelas, 2011), revela que o Patrimônio é o objeto de estudo e de pesquisa para se obter da entidade os dados necessários à realização de uma perícia e para a produção de provas técnicas contábeis. Aberta a discussão sobre o direito a determinado valor patrimonial é fundamental que o profissional encarregado de analisar os fatos esteja perfeitamente qualificado. Desta forma, a Resolução CFC nº 1.243/09 determina que exercer função pericial contábil é uma função privativa do bacharel em Ciências Contábeis registrado em Conselho Regional de Contabilidade. De acordo com Sá (2002), o contador que atua em perícia contábil precisa ter um conjunto de competências e qualidades, entre as quais: legal, profissional, ética e moral. Em complemento a esse raciocínio, Hoog (2010, p.56) conceitua a perícia como um serviço especializado, com bases científicas, contábeis, fiscais e societárias, à qual se exige formação de nível superior, e deslinda questões judiciais e extrajudiciais.. Segundo Sá (2002, p.3), a perícia contábil é uma tecnologia porque é aplicação dos conhecimentos científicos da contabilidade.. Aglutinando os conceitos dos autores acima, pode-se dizer que a perícia contábil é uma tecnologia contábil, que só pode ser exercida por um profissional de formação superior em Ciências Contábeis, cujo objetivo é demonstrar a verdade através de fatos comprovados ou de acordo com os registros efetuados na contabilidade da entidade. Os tipos de perícia contábil são diversos de acordo com as necessidades processuais e estão divididos, segundo Alberto (2012), em macro-campos, chamados judicial e extrajudicial. Conforme a Resolução CFC nº 1.243/09, a perícia judicial é aquela exercida sob a tutela da justiça. A perícia extrajudicial é aquela exercida no âmbito arbitral, estatal ou voluntária.. No âmbito judicial, dentre outros tipos de perícia destacados por Hoog (2010), destaca-se as perícias de apuração de haveres, consignação em pagamento e exclusão de sócios, prestação de contas, fraudes e vícios contábeis (criminais), indenizações de diversas modalidades na justiça trabalhista, perícias falimentares, perícias fiscais, avaliação de pensões alimentícias, revisão do sistema financeiro da habitação (SFH), revisão de contratos bancários e etc. Na esfera extrajudicial, dentre vários tipos de perícia, destaca-se as perícias em fusões, cisões e incorporações; medidas administrativas e reavaliação do ativo não circulante e patrimônio líquido.

6 2.2. O ciclo do trabalho pericial contábil: Planejamento e Execução Segundo Sá (2002, p.65), o ciclo da perícia judicial compõe-se das fases inicial, operacional e final, e estas de eventos distintos que formam todo o conjunto de ocorrências que caracterizam tais tarefas.. No âmbito judicial, a necessidade da perícia surge quando em determinado processo o magistrado se depara com matéria técnica, fora de sua área de conhecimento, onde uma das partes ou até ele próprio questiona o conteúdo, sendo inviável sua resposta com propriedade sobre o mesmo. Nesse momento é que entra a figura do Perito, para auxiliar o magistrado, com sua expertise de forma a fornecer a resposta tecnicamente correta sobre aquela matéria. Ornelas (2011) diz que o ponto de partida do trabalho pericial dá-se, na vertente judicial, por ocasião do despacho saneador exarado pelos magistrados, nos autos do processo, admitindo a produção da prova pericial contábil, e, por conseqüência, nomeando perito. Após a nomeação do perito, as partes terão até cinco dias para apresentação dos quesitos e indicação dos assistentes técnicos. Segundo Ornelas (2011, p.67) os quesitos são as perguntas de natureza técnica ou científica, naturalmente relacionadas aos pontos convertidos fixados pelo magistrado ou pelo Tribunal Arbitral, a serem respondidas pelo perito.. Posteriormente o juíz perguntará ao perito se aceita o encargo (nomeação) podendo solicitá-lo, conforme o caso, que proponha o valor dos honorários de forma justificada, e que depois de apreciados pelas partes serão fixados. Em seguida o magistrado estabelecerá o local, hora e prazo para entrega do laudo pericial contábil e determinará que a parte responsável proceda ao depósito à ordem do juízo da quantia fixada. Sendo nomeado, o perito providencia a retirada dos autos para análise, momento em que terá cinco dias para responder se aceita o encargo e caso positivo, apresentará proposta de honorários, se for o caso. Cabe ressaltar que nesse período, de análise prévia dos autos, o Perito deverá verificar se a matéria técnica a ser enfrentada é de sua especialidade e, ainda, se terá disponibilidade de tempo para realizar o trabalho para o qual foi nomeado (ORNELAS, 2011). De acordo com o artigo 423 do CPC, é nesse momento que o perito também poderá escusar-se do encargo por impedimento ou suspeição.

7 Nas situações que os honorários são propostos pelo perito e para que os mesmos sejam calculados adequadamente, é necessário que o perito estude o processo, defina os objetivos e faça o planejamento dos trabalhos. Segundo Sá (2002), o planejamento é essencial para que o perito possa conhecer todos os recursos disponíveis que o possibilite materializar a prova técnica com qualidade. Ornelas (2011, p.56) complementa dizendo que o planejamento dos trabalhos é a ordenação dos procedimentos técnicos a serem executados pelo perito visando à materialização da prova pericial.. Sá (2002, p.36) ressalta também que para planejar é preciso saber como se chega aos dados e até que ponto é possível ter confiança neles.. Isso porque nem sempre os dados estão no mesmo local onde o perito reside e podem ocorrer casos que a base de dados não seja confiável. Então, se durante o período de cinco dias de análise prévia do processo, o perito não avaliar com critério os recursos disponíveis, os honorários podem ser estipulados por um valor injusto e a prova pericial pode ficar prejudicada. Dessa forma, de acordo com o item 46 da NBC TP 01 do CFC: A conclusão do planejamento da perícia ocorre quando o perito-contador completar as análises preliminares, dando origem, quando for o caso, à proposta de honorários (nos casos em que o juízo ou o árbitro não tenha fixado, previamente, honorários definitivos), aos Termos de Diligência e aos programas de trabalho. O Perito, em conformidade com o artigo 431-A do CPC dará conhecimento às partes sobre o início dos trabalhos podendo ainda solicitar documentos e efetuar visitas. Nesse momento são aplicados procedimentos para coleta de dados que servirão de base para a materialização da prova pericial. A materialização da prova pericial citada anteriormente se refere à construção do laudo pericial. Segundo Hoog (2010, p.121), prova é o resultado da perícia no documento, laudo pericial.. Após o término do laudo pericial, este deverá ser assinado pelo perito judicial e caso os assistentes técnicos das partes estejam de acordo, poderão assinar em conjunto. Caso os assistentes técnicos não concordem com o laudo, poderão contestá-lo no prazo comum de 10 dias depois de intimadas as partes da apresentação do laudo, conforme estabelece o parágrafo único do artigo 433 do CPC.

8 Cabe ressaltar que após a entrega, o laudo pericial poderá ser questionado pelas partes, mediante quesitos elucidativos. Os quesitos elucidativos são perguntas que visam a obter um esclarecimento do perito sobre determinado ponto ou pontos do laudo. (ORNELAS, 2011) Os documentos da perícia contábil Os documentos da perícia contábil são todos os elementos materiais que servirão de base para confecção do laudo pericial contábil. Segundo Hoog (2010, p.121), um dos fatores relevantes do documento contábil é o objetivo primário que é provar a existência do ato, seguido ou não de fato contábil.. Segundo Sá (2002, p.26), os livros comerciais de registros, os documentos fiscais e legais, são bases fundamentais para verificações.. Como a perícia contábil é um tipo de prova, os documentos que servem de base para a construção da mesma, são essenciais para que o perito possa auxiliar o juiz na decisão da lide. Segundo Hoog (2010, p.121), o documento não é a prova, mas o alvo.. De acordo com Alberto (2011, p.37), A perícia contábil tem por objetivo geral a constatação, prova ou demonstração contábil da verdade real sobre seu objeto, transferindo-o, através de sua materialização o laudo -, para o ordenamento da instância decisória, judicial ou extrajudicialmente. O perito, ao desenvolver o trabalho pericial e emitir o laudo, utiliza, além dos fundamentos da teoria contábil (princípios gerais da contabilidade, convenções legislação fiscal ou contábil e doutrinas), de exame pericial, uma das modalidades mais comuns na realização de perícias. Esse instrumento requer análise das informações constantes dos documentos, registros e livros contábeis e fiscais. Nesse contexto, é de grande importância mensurar e controlar, de maneira eficaz, o conjunto de bens, direitos e obrigações da entidade, o que enfatiza a necessidade de manutenção da documentação obrigatória sejam as instituições com ou sem fins lucrativos. Segundo Hoog (2010, p.122), a escrituração contábil tem como objetivo a informação de todas as operações realizadas: atos e fatos contábeis..

9 De acordo com o art. 379 do Código de Processo Civil (CPC): Os livros comerciais, que preencham os requisitos exigidos por lei, prova também a favor do seu autor (...). Diante desse preceito legal, infere-se que para fazer uso da prerrogativa de ter a prova a seu favor, é necessário que a entidade disponha de seus livros comerciais devidamente escriturados, de forma que atendam os requisitos legais. Cabe lembrar que o documento para ser elemento válido tem que ser idôneo, capaz de demonstrar o fato. (HOOG, 2010). Ainda nesse diapasão, o Código Civil, Lei /2002, prevê, em seus artigos 970 e a 1.195, a obrigatoriedade da escrituração contábil; com tratamento diferenciado para o empresário rural e pequeno empresário, o que não os desobriga do registro de suas operações, utilizando o Livro Diário. Em que pese o disposto nessa lei, a Resolução CFC 1.330/2011 estabelece, ainda, critérios e procedimentos a serem adotados pelas empresas na escrituração contábil, definindo as formalidades e requisitos legais. É de se observar ainda que o artigo 195 do Código Tributário Nacional, expressa a obrigatoriedade de manutenção dos livros obrigatórios relativos à escrituração fiscal e comercial e os comprovantes dos seus registros até que se prescrevam os respectivos créditos tributários. Pelo referencial teórico, respaldado em preceitos legais, nota-se que há vasta legislação em que se encontra exigência da escrituração contábil nas entidades. No entanto, o Perito ainda pode se deparar com questões em que deve produzir a prova mesmo que a entidade não possua a documentação suficiente. Nesse caso, o perito pode valer-se do artigo 429 do CPC: Para o desempenho de sua função, podem o perito e os assistentes técnicos utilizarse de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder de parte ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com plantas, desenhos, fotografias e outras quaisquer peças.

10 Nesse sentido, Ornelas (2011, p.56) diz que: O contato com a realidade dos sistemas contábeis e respectivo suporte documental poderá acarretar mudanças de curso, mas, de qualquer forma, o perito não pode olvidar que para o desempenho integral de sua função pode e deve utilizar-se de todos os meios técnicos necessários e disponíveis à solução técnica da matéria para a qual foi nomeado ou indicado. Sá (2002, p.82) complementa afirmando que pode ocorrer, em um processo, que a perícia em uma das partes não seja suficiente, sendo necessária a perícia em outra entidade que não é parte no processo.. Essa situação pode ocorrer, por exemplo, quando uma entidade parte de um processo não possuir documentos que comprove a venda para outra entidade. Como alternativa, o perito pode, após sua solicitação e autorização do juiz, examinar o livro de registro e notas fiscais de entrada de outra entidade, que possa ter adquirido mercadoria. Sá (2002) ressalta que nessa situação, prezando principalmente pela ética, o perito deve ficar atento para não extrapolar os limites de sua atuação, então, deve limitar-se, apenas à matéria de que trata o quesito. Em complemento, Ornelas (2011, p.57) alerta que nesse sentido, é bom trazer à luz o artigo 332 do CPC, que orienta a matéria para todos os meios legais e os moralmente legítimos.. Por fim, cabe reforçar que mesmo podendo buscar outros meios de prova, o perito pode se deparar com documentação insuficiente para a construção perfeita da mesma. Diante dessa situação, como última alternativa, o perito pode opinar com base apenas na documentação existente, deixando claro essa situação em seu laudo. Quanto à existência de documentação não confiável, segundo Sá (2002, p.37): Não havendo confiabilidade, é preciso encontrar o caminho que a ela conduza, ou então, declarar a impossibilidade de obtenção de elementos que produzam uma opinião de qualidade Relatórios periciais contábeis Os relatórios periciais contábeis são o produto da perícia contábil. Eles são a materialidade da prova que embasam a decisão do magistrado. Segundo Ornelas (2011, p.76), podem ser considerados relatórios periciais contábeis tanto o laudo quanto o parecer.. De acordo com Sá (2002, p.45), O laudo pericial contábil é uma peça tecnológica que contém opiniões do perito contador, como pronunciamento, sobre questões, que lhe são

11 formuladas e que requerem seu pronunciamento.. Já o parecer pericial contábil, de acordo com Ornelas (2011), é o trabalho técnico que reflete a opinião do perito contador, indicado por uma das partes do processo. Alberto (2012) diz que são cinco as espécies de laudo: Laudo Pericial, Relatório de Vistoria, Laudo de Louvação, Parecer Pericial e Laudo Arbitral. O Relatório de vistoria diferencia-se do laudo pela característica de rigor descritivo (escrito ou por meio de reproduções, desenhos, fotografias etc.).. O laudo de louvação é o resultante da avaliação de bens, coisas, direitos, débitos ou créditos com as respectivas justificativas dos critérios utilizados. O laudo arbitral é o resultado do trabalho do árbitro e, portanto, não se enquadra como laudo pericial, mas apenas de instância decisória. De acordo com Burton (1997, p.125), o trabalho desenvolvido pelo perito contador, é definido como a análise, a interpretação, a sumarização e apresentação de dados contábeis complexos, de uma maneira inteligível por todos os envolvidos.. Entendimento corroborado pela Resolução CFC nº 1.243/09: O laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil deverão ser escritos de forma direta, devendo atender às necessidades dos julgadores e dos interessados e ao objeto da discussão, sempre com conteúdo claro e limitado ao assunto da demanda, de forma que possibilite os julgadores a proferirem justa decisão. Como o laudo pericial é a materialização da prova que será a base da decisão do juiz, sua importância é indiscutível. Isso foi constatado por Pires (2005), ao demonstrar que 93,3% dos laudos periciais foram bem utilizados como instrumento de fundamentação de sentença. Segundo Sá (2002), o laudo é a opinião do perito, no qual expõe seu ponto de vista com a devida justificativa, demonstrando, também, as bases ou elementos que serviram de base. Os elementos a que Sá se refere são principalmente os documentos contábeis. Nesse contexto, se uma entidade, parte em um processo judicial, não possuir documentação suficiente que dê subsídios para a opinião do perito, pode prejudicar substancialmente a qualidade do laudo, ocasionando posteriormente os pedidos de esclarecimentos pelas partes.

12 2.5. Pedidos de Esclarecimentos O Pedido de Esclarecimento está disciplinado no artigo 435 do CPC e se trata de novos questionamentos que as partes podem fazer ao perito no intuito de esclarecer algo que no laudo pericial tenha ficado obscuro. Os quesitos que solicitam esclarecimentos podem ser chamados também de quesitos elucidativos. Os quesitos elucidativos são perguntas que visam a obter um esclarecimento do perito sobre determinado ponto ou pontos do laudo. (ORNELAS, 2011). Ornelas (2011, p.74) observa que os pedidos de esclarecimentos requeridos pela parte nem sempre são com o intuito de esclarecer algo do laudo, mas sim de tentar destruir o laudo, quando este lhe é desfavorável.. Como o laudo pericial é elaborado com a análise de documentos contábeis, a precariedade de documentos afetará substancialmente o conteúdo do mesmo gerando pedidos de esclarecimentos. Então, mesmo que se depare com falta de documentação que dificulte a resposta de algum quesito, o perito deve buscar formas alternativas para que possa responder tal questionamento. Em último caso, mesmo que por outros meios não seja possível responder a pergunta por falta de documentos para uma análise científica, Hoog (2010) assevera que a resposta estará prejudicada. 3. Pesquisa de Campo 3.1. Descrição Este artigo resultou de pesquisa de campo e bibliográfica classificada como qualitativa, descritiva e exploratória em vista da abordagem inédita sobre o efeito da falta de documentos necessários à produção do laudo pericial. Sua realização teve por objetivo conhecer a percepção de peritos contadores brasileiros com relação aos reflexos da falta documental sobre a produção do laudo pericial. Para isso, no período entre 10 de setembro e 10 de outubro de 2012, um questionário foi encaminhado por meio eletrônico aos peritos contadores de entidades associativas de

13 peritos judiciais de Estados brasileiros com maior representatividade no País, segundo dados do Conselho Federal de Contabilidade Universo Pesquisado A pesquisa teve os peritos contadores brasileiros como o público-alvo. A definição da amostra a ser observada levou em conta que, conforme consulta ao sítio eletrônico do Conselho Federal de Contabilidade, a maioria dos contadores ativos no Brasil está distribuída nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Desta forma, diante da premissa de que a maioria dos peritos contadores brasileiros atua nesses Estados e em vista da necessidade de disponibilidade de meios para contato eletrônico com esses profissionais, a amostra foi constituída de modo não probabilístico por 593 peritos contadores vinculados à Associação dos Peritos Judiciais do Estado de São Paulo (APEJESP, 2012); à Associação dos Peritos Judiciais do Estado do Rio de Janeiro (APJERJ, 2012); à Associação dos Peritos Judiciais, Árbitros, Conciliadores e Mediadores de Minas Gerais (ASPEJUDI, 2012); à Associação dos Peritos Judiciais do Estado do Rio Grande do Sul (APEJERGS, 2012) e à Associação dos Peritos da Justiça do Trabalho (APEJUST, 2012) Instrumento de coleta de dados Para evidenciar a percepção de peritos contadores acerca dos reflexos da falta documental sobre a produção do laudo pericial, foi elaborado um questionário eletrônico com o auxílio da plataforma online SurveyMonkey, para responder à pergunta inicialmente proposta. Por essa razão, os objetivos da pesquisa e o referencial teórico serviram de parâmetros para o delineamento de cada uma das questões. A versão final foi validada após a realização de um pré-teste durante um período de dez dias. Com isso, o instrumento foi estruturado em 9 (nove) questões sendo 8 (oito) objetivas e 1 (uma) subjetiva. Duas das questões objetivas continham entre as escolhas possíveis, uma alternativa para manifestação escrita limitada em 500 caracteres para capturar entendimentos diversos dos apresentados. Outras duas questões objetivas utilizaram o padrão de resposta da

14 escala Likert, que apresenta uma série de proposições das quais os inquiridos selecionam apenas uma resposta, indicando, se for o caso, o grau de concordância ou discordância com a afirmativa abordada. A questão subjetiva foi incluída com o objetivo de conhecer a opinião dos peritos contadores em relação ao problema de pesquisa. A metodologia usada para o tratamento das respostas às questões ou alternativas de natureza subjetiva foi aplicada segundo os seguintes critérios: 1) A resposta obtida foi reclassificada dentre as alternativas já existentes da questão. 2) Diante da impossibilidade de reclassificação, as respostas foram avaliadas à luz das categorias apresentadas por Hoog (2010) no referencial teórico (Questão 3) ou padronizadas sob a forma de ações a serem adotadas por meio do uso de verbos no infinitivo (Questão 9). 3) As respostas indicadas como de outra natureza destacadas quando da apresentação dos resultados Procedimentos da pesquisa Para a realização do presente trabalho foram adotados os seguintes procedimentos: 1) Elaboração de um questionário contendo perguntas e afirmações relacionadas à ocorrência de eventos de falta documental e efeitos sobre o laudo pericial, fundamentado pelo referencial teórico apresentado. 2) Utilização da ferramenta SurveyMonkey para conversão do questionário em um instrumento eletrônico de pesquisa online. 3) Acesso ao sítio eletrônico das associações de peritos judiciais constituintes da amostra pesquisada para obtenção da relação de peritos contadores cadastrados. 4) Análise das listas de peritos contadores de cada entidade associativa quanto à consistência dos registros dos endereços de correio eletrônico desses peritos. 5) Elaboração de listas por entidade dos registros válidos.

15 6) Envio de mensagem eletrônica de apresentação, convite e orientação para participação na pesquisa, contendo a instrução eletrônica para acesso ao questionário online, aos peritos contadores que possuíam registros eletrônicos válidos. 7) Tabulação e análise dos dados obtidos com o uso da ferramenta Microsoft Excel 2010 e categorização das respostas de natureza aberta. 4. Resultados da Pesquisa Após a análise das listas de peritos contadores de cada entidade associativa quanto à consistência dos registros dos endereços de correio eletrônico cadastrados, foram considerados válidos 569 peritos contadores, aptos ao recebimento da mensagem eletrônica com orientações para o acesso e preenchimento do questionário. Peritos sem endereço eletrônico disponível ou com cadastrado em duplicidade no caso do Estado do Rio Grande do Sul foram excluídos da amostra. No período pesquisado, 45 questionários foram respondidos. O perfil dos respondentes constitui-se por 78% do sexo masculino e 93% estão exercendo a atividade de perito contador atualmente. Quanto ao tipo de perícia já executada, os resultados foram organizados na Tabela 1 e notou-se que os peritos indicaram mais de uma opção entre as disponíveis. Para aqueles que assinalaram o item Outro tipo de perícia, foi observado que perícias relacionadas à revisão de contratos bancários, perícia criminal e consignação em pagamento foram mais frequentes. A perícia trabalhista foi realizada por 71% dos peritos, prestação de contas e apuração de haveres foi indicada por 62% dos participantes e perícia no Sistema Financeiro da Habitação por 60% desses.

16 Tabela 1 Tipos de perícias realizadas pelos Peritos Contadores. Tipo de Perícia % Perícia Trabalhista. 71 Apuração de Haveres. 62 Prestação de Contas. 62 Perícia no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação. 60 Avaliação de empresas. 49 Perícia Fiscal 49 Perícia previdenciária e/ou atuarial. 36 Falência e Concordatas. 20 Outro tipo de perícia. 27 Fonte: adaptado de Hoog (2010). Além disso, 93% dos peritos disseram já ter ocorrido a falta de documentação obrigatória nas perícias em que atuaram, situação em que 60% dos respondentes decidiram por solicitar a apresentação da documentação obrigatória. Quando o problema não é sanado, 19% elaboram o laudo pericial com a documentação disponível e outros 19% julgam prejudicados os quesitos relacionados aos documentos faltantes. Impende destacar que apesar do disposto no artigo 429 do CPC e do entendimento de Ornelas (2011) e Sá (2002) quanto à possibilidade do uso de outros meios de prova, apenas 2% dos peritos contadores afirmaram fazer uso de algum tipo de procedimento alternativo. Cabe destacar que 91% concordam que a falta de documentação obrigatória, detectada durante a perícia judicial, interfere na qualidade do laudo pericial e 86% acreditam que a ocorrência desse evento aumenta a frequência do pedido de esclarecimentos pela(s) parte(s) envolvidas na lide. Contudo, para 69% dos peritos respondentes o uso de pedido de esclarecimentos tem caráter protelatório. Ademais, quando consultados a respeito das medidas que podem ser adotadas com o intuito de mitigar o impacto da falta documental na elaboração do laudo pericial, os peritos contadores participantes da pesquisa sugeriram as ações relacionadas na Tabela 2:

17 Tabela 2 Ações para mitigar os impactos da falta documental sobre o laudo pericial. Ação proposta % Solicitar a intervenção do Juiz junto à parte responsável pelo documento faltante. 41 Realizar diligências mais minuciosas. 24 Usar técnica ou critério alternativo quando possível. 16 Responder aos quesitos de forma restrita aos documentos disponíveis conforme dispositivos do CPC e das normas contábeis. 8 Relacionar os documentos necessários junto da proposta de honorários. 6 Sensibilizar os advogados quanto à relevância da disponibilidade documental. 5 Fonte: elaborado pelos autores. 5. Considerações Finais Os resultados obtidos permitiram alcançar os objetivos inicialmente estabelecidos e corroboraram o entendimento no sentido de que a falta de documentação essencial à elaboração do laudo pericial prejudica sua qualidade e contribui sobremaneira para o aumento da frequência dos pedidos de esclarecimentos. A partir da análise dos resultados, nota-se uma ambiguidade no padrão de respostas ao presente estudo. A sugestão de usar técnica ou critério alternativo, emitida por 16% dos peritos contadores, restringe-se à intenção de fazer, pois em casos fáticos, apenas 2% desses peritos aplicam essa medida. Essa disparidade pode ser decorrente do receio dos peritos de que ao fazer uso de algum recurso técnico alternativo, ocorra um distanciamento entre o laudo e a verdade real dos fatos. Urge que o método utilizado, como aduz Hoog (2010), seja idôneo e possua a capacidade de demonstrar o fato. Com isso, o aumento da apresentação de quesitos elucidativos ou o risco de invalidação do laudo pericial podem ser agentes moduladores desse comportamento díspar. O uso de um questionário em plataforma online produziu resultados aquém do esperado, 45 questionários respondidos diante do conjunto de 569 peritos convidados a participar da pesquisa.

18 Diante disso, sugere-se a ampliação do universo amostral para os peritos contadores de todas as organizações associativas de peritos no Brasil buscando um aperfeiçoamento das conclusões ou inferências em relação à percepção de peritos contadores brasileiros. Ainda assim nota-se um alinhamento entre os resultados alcançados e os registros observados no referencial teórico. Pesquisas futuras podem cuidar de avaliar os fatores causais e magnitude de contribuição para a ocorrência de inexistência de documentação obrigatória na entidade periciada, buscar conhecer os tipos de técnicas alternativas usadas por peritos contadores em virtude da falta de documentos essenciais à perícia e tentar esclarecer o paradoxo entre a recomendação do uso de recursos substitutivos e a inaplicação desses recursos em casos fáticos. 6. Referências: ALBERTO, Valer Luiz Palombo. Perícia Contábil. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, ASSOCIAÇÃO DOS PERITOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO. Guia Virtual. Especialidade: Contador. Disponível em: < Acesso em: 5 set ASSOCIAÇÃO DOS PERITOS JUDICIAIS, ÁRBITROS, CONCILIADORES E MEDIADORES DE MINAS GERAIS. Procurar peritos. Disponível em: < Acesso em: 5 set ASSOCIAÇÃO DOS PERITOS JUDICIAIS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Busca rápida por profissão: Contabilista/Contador. Disponível em: < Acesso em: 5 set ASSOCIAÇÃO DOS PERITOS JUDICIAIS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Associados. Profissão: Contador. Disponível em: < Acesso em: 5 set

19 ASSOCIAÇÃO DOS PERITOS JUDICIAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO. Peritos Judiciais Cadastrados por Área de Atuação área Contábil. Disponível em: < Acesso em: 5 set BRASIL, Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de Código de Processo Civil. Disponível em: < Acesso em: 13 out BRASIL, Lei nº 5.172, de 25 de outubro de Código Tributário Nacional. Disponível em: < Acesso em: 13 out BURTON, James. The accounting profession s response. Managerial Auditing Journal, p Tennessee, EUA, CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Quantos Somos? Contabilistas Ativos por Categoria e Região. Disponível em: < Acesso em: 5 set CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas Brasileiras de Contabilidade. Resolução CFC nº 1.330/2011 ITG 2000 Escrituração Contábil. Disponível em: < Acesso em: 17 ago CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas Brasileiras de Contabilidade. Resolução CFC nº 1.243/2009 NBC TP 01 Perícia Contábil. Disponível em: < Acesso em: 17 ago HOOG, Wilson Alberto Zappa. Prova Pericial Contábil: Teoria e Prática. 8ª edição Revista e Atualizada, Curitiba: Juruá, ORNELAS, Martinho Gomes de. Perícia Contábil. 5ª ed. São Paulo: Atlas, PIRES, Marco Antônio Amaral, O Papel do Laudo Pericial Contábil na Decisão Judicial. Salvador, p. Dissertação (Mestrado em Contabilidade) Centro de Pós-Graduação e Pesquisa da Fundação Visconde de Cairú.

20 REZAEE, Zabihollah. Forensic Accounting education: insights from academicians and certified fraud examiner practitioners. Managerial Auditing Journal, p Tennessee, EUA, SÁ, Antônio Lopes de. Perícia Contábil. 5ª ed. - São Paulo: Atlas, 2002.

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