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2 Reitor Flávio D Almeida Reis Vice-Reitora Hélvia Lúcia Krüger dos Reis Pró-Reitora de Ensino Beatriz Tricerri Felippe Pró-Reitora de Pesquisa e Extensão Célia Elizabete Caregnato Diretora Administrativa Ivelone Nagel Reis Campus Porto Alegre Rua Orfanotrófio, 555 Alto Teresópolis Porto Alegre RS Fone: (51) Campus Canoas Rua Santos Dumont, 888 Niterói Caixa Postal Canoas RS Fone: (51) Órgão Informativo do Centro Universitário Ritter dos Reis Circulação Bimestral - Distribuição gratuita Tiragem: exemplares Coordenação da Assessoria de Comunicação Cláudia Mallmann Rigon Editora Responsável Simone Lima - MTb 8540 Edição e Redação Evelise Morais Isabela Soares Simone Lima Projeto Gráfico Cláudia S. Rodrigues / Fernando Bragança - EDG Editoração Bruna Koefender - EDG - UniRitter Cláudia S. Rodrigues - EDG - UniRitter Fernando Bragança - EDG - UniRitter Revisão Maria Araujo Reginatto Capa Foto: Evelise Morais / Arte: Fernando Bragança Impressão Editora São Miguel Av. Alexandre Rizzo, 534 Desvio Rizzo Caxias do Sul RS Fone: (54) É permitida a reprodução parcial ou total de matérias aqui publicadas, desde que conservada a forma e citados a fonte e o autor. As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores. Fale Conosco: conexao@uniritter.com.br Mais informação com novo visual gráfico Leitura de estudantes, professores e funcionários do UniRitter desde 2004, as reportagens, entrevistas e artigos publicados na Revista Conexão UniRitter registram histórias de estudos, trabalho e conquistas vividas no Centro Universitário. Em seu 11º número a revista se renova, para avançar como veículo de comunicação que já é referência no meio acadêmico. Nosso maior desafio é conservar a credibilidade e a qualidade, reconhecidas com destaque, nas edições de 2004 e 2005, do Prêmio Sinepe de Comunicação, promovido pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Rio Grande do Sul. Com um novo projeto gráfico, desenvolvido pelo Estúdio de Design Gráfico da Assessoria de Comunicação do UniRitter, a Revista Conexão aumenta seu número de páginas e aplica elementos visuais que, em harmonia com os textos, buscam proporcionar uma leitura mais envolvente. Foram modificados o uso de imagens, fontes tipográficas, posição de títulos, entre outros recursos. As seções fixas Responsabilidade Social, Perfil, Novas Tendências, Traço Livre e Espaço do Leitor são outras grandes novidades. Reportagem de capa, o trabalho realizado no Presídio Madre Pelletier destaca a importância das atividades de extensão do UniRitter e seu significado como obra de responsabilidade social. Mobilizando professores, escolas públicas e particulares, o debate sobre a lei que implanta mais um ano no Ensino Fundamental e leva a criança mais cedo à sala de aula, reuniu, no mês de maio, especialistas e acadêmicos da Educação no UniRitter. A Conexão registra uma das mais expressivas mudanças que devolve ao Ensino Básico brasileiro a série retirada na década de 70. Para ilustrar nossa reportagem, contamos com a acolhida da Escola de Educação Infantil Descobrindo a Vida, de Porto Alegre, à qual expressamos os nossos agradecimentos. Palestrante da aula inaugural da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo FAU/UniRitter, em suas comemorações de 30 anos, o arquiteto Mário Biselli fala de seu trabalho em entrevista à Conexão. Inaugurando a seção Perfil, a trajetória do juiz federal José Luís Luvizetto Terra, bacharel em Direito pelo UniRitter, revela o sucesso do profissional que assumiu a magistratura pouco mais de um ano depois de sua formatura. Ao leitor, desejamos que as informações cheguem de forma prazerosa, com o convite de um contato mais próximo. Leia, opine, envie suas sugestões de pauta e esteja presente na próxima edição da Revista Conexão. Simone Lima Editora

3 4 Palavra da Reitoria Opinião Experiência no Exterior enriquece formação acadêmica Vestibular: inspiração em Quintana NAD oferece orientação profissional UniRitter no Fórum Internacional de Software Livre Mudanças no Ensino Fundamental exigem adaptação Responsabilidade Social Oficinas conquistam detentas Novas Tendências Lápis digital tem versão gratuita na Internet Avaliação Institucional divulga resultados Entrevista Arq. Mário Biselli fala sobre criação Direito firma convênio com CREA-RS Perfil Bacharel do UniRitter é juiz federal Ritter Júnior tem nova diretoria Novo estacionamento soluciona falta de vagas UniGriffe prepara loja virtual 23 Traço Livre / Espaço do Leitor

4 PALAVRA DA REITORIA UniRitter: ponto de convergência O Centro Universitário Ritter dos Reis é o ponto de convergência de inúmeros ideais e projetos. Nossa Instituição, com efeito, foi concebida para realizar vocações. Concretizamos sonhos e expectativas. Nossa atividade só fará sentido se transformar (para melhor) a vida. Os professores descobrem, no UniRitter, um espaço de trabalho marcado pela seriedade. O exercício do magistério superior revestese, então, da dignidade devida. O programa de qualificação docente, em seus diversos aspectos, revela o apreço que se tem por uma profissão que é vital em nosso país. Os investimentos em pesquisa, de igual modo, expressam o forte desejo de termos, em nossos quadros, os melhores profissionais. Os alunos experimentam, nos diferentes cursos e atividades, as linhas essenciais da formação acadêmica. Conhecimento técnico, compromisso social, respeito pela diferença, humanismo e ética compõem o mapa de nosso projeto pedagógico. Desenhar, de forma autônoma, as próprias rotas não constitui apenas o objeto de um dever dos educandos. Trata-se, antes, de um caminho de alegria e paixão. Evelise Morais / UniRitter As estruturas curriculares dos cursos de graduação, em tal contexto, consagram o princípio da autonomia. O acadêmico converte-se no sujeito de sua própria história, livre e ao mesmo tempo responsável. A crescente valorização do trabalho de conclusão de curso atesta, indiscutivelmente, a importância que se empresta à pesquisa discente. A riqueza da iniciação científica, demonstrada nos salões e jornadas que realizamos periodicamente na Instituição, corrobora tal constatação. A extensão, em nosso Centro Universitário, tem sido alvo de grandes esforços. O UniRitter empenha suas energias em uma importante meta: ser um ponto de apoio para a comunidade. Difundir o conhecimento, torná-lo menos hermético, fazê-lo o instrumento de cidadania é a nossa proposta. E mais: a incorporação de saberes e vivências comunitárias há de ser parte de nossas práticas pedagógicas. O Brasil, país de desigualdades, carece de instituições de ensino socialmente comprometidas. O desenvolvimento sustentável, referencial de nossa Instituição, implica responsabilidade social. A extensão no UniRitter está consciente de seu papel. Em nossos 35 anos, que celebraremos em outubro do presente ano, teremos muito para contar. Somos a junção de várias histórias de sucesso. Sabemos que é uma bênção podermos nos fazer o ponto de convergência de tantas existências. É maravilhoso saber que há ainda muitos pontos por traçar. Hélvia Lúcia Krüger dos Reis Vice-Reitora do UniRitter 4

5 Canadá Um sonho, uma viagem, uma história Não há nada melhor do que viajar. Sempre gostei de arrumar as malas e ir à praia, ou à serra. Conhecer lugares novos, aprender sobre os costumes e as tradições das pessoas do lugar que visitava. Desde os meus 12 anos, coloquei na cabeça a idéia de viajar para o exterior. Mas, na época, ir para tão longe era impossível. Talvez tenha sido tal vontade de conhecer novas culturas que me levou a estudar inglês. O tempo passou, e com ele surgiram novos caminhos. Cheguei à faculdade e, naturalmente, escolhi o curso de Letras/Inglês do UniRitter. Foi então que o destino bateu à minha porta. Quando tive a aprovação de meu projeto de iniciação científica, sob a orientação de meu grande mestre, Prof. Vicente Saldanha, um novo caminho foi aberto à minha frente. Com os estudos sobre as aplicações práticas da teoria das inteligências múltiplas no ensino de língua estrangeira, recebi o auxílio de uma bolsapesquisa. Com os recursos financeiros necessários para a viagem dos meus sonhos, começava a estender minha pesquisa para além de nossas fronteiras. Após meses de preparação, no dia 4 de fevereiro deste ano, junto a 44 alunos de uma escola de idiomas da Capital, embarquei num vôo com destino à cidade canadense de Toronto (confira detalhes da viagem no Estudar uma língua durante anos, apenas vendo e ouvindo o idioma em livros ou na mídia, não se compara à experiência fundamental de viver em inglês e praticá-lo todos os dias. Toronto é uma das maiores cidades do Canadá. O nome, que significa ponto de encontro, descreve bem as pessoas que lá vivem em sua maioria imigrantes vindos de todas as partes do mundo. Os grandes arranha-céus da área central misturam-se aos velhos prédios do governo e da Universidade de Toronto. Durante os dias em que permaneci lá, percebi o quão importante uma viagem dessas pode ser para a vida de uma pessoa, tanto no plano pessoal quanto no plano profissional. Estudar uma língua durante anos, apenas vendo e ouvindo o idioma em livros ou na mídia, não se compara à experiência fundamental de viver em inglês e praticá-lo todos os dias. Todos os aprendizes de língua estrangeira deveriam passar por tal experiência, que torna o domínio do idioma mais natural. E se o Canadá for o destino escolhido, o aluno de línguas vai notar que aprender inglês é bem mais divertido do que se pensa. Esquiar (e cair várias vezes!), visitar as cataratas do Niágara e a cidadezinha de Niagaraon-the-Lake, patinar no gelo, assistir a um jogo de hockey, ver como é passear num frio de 22 C. Tudo isso pode ser feito enquanto se aperfeiçoam as habilidades lingüísticas. Além desses lugares, há ainda as belas cidades franco-canadenses de Québec e Montreal, e a capital federal, Ottawa. No caminho, há o Ice Hotel, um hotel feito de gelo. Se, assim como eu, o leitor tiver sorte, irá encontrar no Ice Hotel o premier da província de Québec, que irá convidá-lo a mudar-se para lá. Momentos que ficarão para sempre na memória. Lauren permaneceu um mês no Canadá aperfeiçoando o inglês e conhecendo a cultura do país Fotos: Arquivo pessoal Lauren Davi dos Santos Acadêmica de Letras/UniRitter 5

6 Quintana vai inspirar vestibulandos do UniRitter pergunta resposta Entre a pergunta e a resposta existe o penso. Se você não tinha percebido, está na hora de enxergar além. Os poemas de Quintana guiarão os candidatos até as salas de aula do Centro Universitário Ritter dos Reis. A prova única do vestibular UniRitter ocorre no dia 2 de julho, a partir das 15h, nos campi Porto Alegre e Canoas da Instituição. As inscrições se estendem até 26 de junho. Neste vestibular de inverno, o UniRitter vai revisitar a obra do poeta Mario Quintana, no centenário de seu nascimento. A prova de redação, que é aplicada no UniRitter desde 2004, irá propor temas a partir da produção do escritor. A prova irá apresentar textos selecionados de onde serão extraídos temas para a redação, explica a professora Regina da Costa da Silveira, coordenadora pedagógica da Comissão de Vestibular do UniRitter. O Centro Universitário oferece 30% das suas vagas, distribuídas em sete cursos de graduação, para os candidatos que tenham realizado a prova do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) a partir de O UniRitter é pioneiro na utilização desta forma de ingresso. Durante o XXI Encontro de Comissões de Vestibular, realizado em Porto Alegre, a experiência do UniRitter foi compartilhada pela Profª Regina da Costa da Silveira. O Ministério da Educação vem reforçando a valorização da aprendizagem reflexiva no dia-a-dia do estudante nesta etapa do Ensino Básico. Prova disso é a utilização em massa da seleção do ENEM, que, no UniRitter, vem sendo usada como forma alternativa para selecionar, sem vestibular, seus novos universitários. Para o ingresso pelo ENEM, as inscrições se encerram no dia 21 de junho. Integralmente realizadas pelo site da Instituição ( as inscrições custam R$ 40,00. O Centro Universitário oferece os cursos de Administração, Arquitetura e Urbanismo, Direito, Letras, Pedagogia, Design e Sistemas de Informação. (Isabela Soares) 6

7 Escolher uma carreira ou mudar de profissão C onhecer os caminhos existentes para fazer a escolha certa no mundo do trabalho. O Núcleo de Orientação Profissional (NOP) do UniRitter tem auxiliado estudantes do Ensino Médio a definir a profissão e discutir as oportunidades do mercado. Desde 2002, o NOP promove palestras, conversas com professores e acadêmicos e testes vocacionais na própria Instituição, em visitas e em feiras de profissões nas escolas. presente, nos dias 27 e 28 de abril, na Feira de Profissões do Colégio Pastor Dohms, em Porto Alegre. Durante os dois dias, os estudantes conheceram as graduações do UniRitter e tiveram oportunidade de conversar com os professores Sidnei Renato Silveira (Sistemas de Informação), Bárbara Stock (Direito), Daniel Pitta (Arquitetura e Urbanismo), Ilsa Solka de Lemos (Administração), Lúcia Leiria (Letras) e Júlio Caetano (Design). Evelise Morais / UniRitter Em Canoas, as pedagogas Ivanise Costa Pacheco e Letícia Garcia Andrade ministraram, em 9 de maio, o programa de orientação vocacional aos alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Espírito Santo. Os estudantes conheceram a estrutura e os cursos do UniRitter ao assistirem ao vídeo institucional e fizeram perguntas para a estudante Sheila Reis, aluna do 3º eixo do Direito que acompanhou as pedagogas na atividade. Já decidida pelo curso de Direito, Roberta Bloch, 16 anos, aproveitou a oportunidade para tirar dúvidas e saber mais sobre o curso. A última etapa da orientação foi a aplicação de um teste vocacional. Oferecido nos campi Canoas e Porto Alegre, o serviço de orientação profissional do UniRitter já atendeu 107 escolas da Capital e Região Metropolitana, além de interessados que buscam individualmente escolher uma carreira ou definir uma nova experiência profissional. A receptividade das instituições é muito boa. Muitas escolas que participaram no início desse trabalho retornam até hoje, ressalta a psicopedadoga Graziele Simas, que atua em Porto Alegre. A pedagoga Alzira Bondan completa a equipe do NOP, no campus da Capital. Paula Passos / UniRitter Realizar testes individualmente com o acompanhamento das pedagogas tem sido o diferencial da equipe do UniRitter nas avaliações vocacionais. Diferencial percebido por Aline Marasca, 16 anos, que já havia realizado outro teste e sentiu mais segurança na avaliação do UniRitter. A individualização do atendimento qualifica o resultado do tipo psicológico das profissões, destaca a pedagoga Letícia. (Evelise Morais) No Colégio Espírito Santo (acima), em Canoas, pedagogas abordam futuro profissional. Professores do UniRitter também participam da Feira de Profissões do Colégio Pastor Dohms (abaixo), em Porto Alegre Contando com a participação de professores e coordenadores de cursos, o UniRitter esteve 7

8 Softwares e novas tecnologias Fotos: Paula Passos / UniRitter Discussões sobre o uso de softwares livre e proprietário mobilizaram profissionais e estudantes de Sistemas de Informação nos meses de abril e maio. Para tomar parte das discussões sobre o tema e saber das novidades da área de tecnologia, o Curso de Sistemas de Informação do UniRitter participou, entre 19 e 22 de abril, do 7º Fórum Internacional de Software Livre, e do Ineta Road Show Net 2006, realizado no dia 31 de maio, ambos em Porto Alegre. Com um estande e visitas orientadas, 58 acadêmicos e seis professores do UniRitter No 7º Fórum de Sofware Livre, estudantes e professores também divulgaram o UniRitter em estande (ao lado). 8

9 Sistemas de Informação firma convênio com Empresa e-core em debate acompanharam o 7º Fórum Internacional de Software Livre. Em edição que reuniu representantes de 24 países, foram discutidos, entre outros, temas relacionados ao uso de software livre no governo e na educação, grupos de usuários, segurança, economia e linguagens de programação. Durante os quatro dias do evento, que reuniu pessoas, principalmente do Brasil, Uruguai, Estados Unidos, Canadá e Argentina, estudantes e professores do UniRitter estiveram no estande da Instituição, divulgando o Curso de Sistemas de Informação e o Núcleo de Inclusão Digital (NID), cujas ações e projetos proporcionam a comunidades carentes o acesso à informática. Voltado ao campo dos softwares proprietários, o Ineta Road Show apresentou novidades como WinFx, evolução da API Win 32, que permitirá a utilização de maiores recursos gráficos no desenvolvimento de software, o ATLAS, versão do AJAX desenvolvida pela Microsoft para o ASP. Net e a linguagem XAML, que permite a definição da interface gráfica preocupando-se com os aspectos de design e possibilitando total separação entre interface e código. Representando o Centro Universitário, participaram do Ineta o coordenador do curso de Sistemas, professor Sidnei Renato Silveira, e o acadêmico Roni Frantz. A respeito da defesa por uma ou outra modalidade de software, o professor Sidnei destaca que independentemente da identificação com um dos ambientes, cabe ao profissional estar preparado para atuar em ambos. Não podemos formar um desenvolvedor fechado para determinada tecnologia e incapaz de acompanhar as exigências do mercado, frisa o professor. De acordo com o coordenador do Curso de Sistemas de Informação, o campus Porto Alegre do Centro Universitário deverá ser sede, no segundo semestre, de evento apoiado pela Ineta e Microsoft. (Simone Lima) Novas experiências e maior qualificação são os resultados esperados com o convênio de cooperação assinado pelo Curso de Sistemas de Informação do UniRitter e a empresa e-core Desenvolvimento de Software. Com a parceria entre o Curso e a empresa, estão previstas ações que beneficiarão acadêmicos, professores e funcionários do UniRitter a partir do segundo semestre deste ano. Realizada em 1º de junho, no campus Porto Alegre, a assinatura do convênio contou com a presença do Reitor do UniRitter, professor Flávio D`Almeida Reis, dos gerentes da e-core, Vinícius Pinheiro e Márcio Silveira, da Pró-Reitora de Pesquisa e Extensão, professora Célia Elizabete Caregnato, do coordenador do Curso de Sistemas de Informação, professor Sidnei Renato Silveira, e do professor Vinícius Gadis Ribeiro. Estão entre as ações previstas pelo convênio entre UniRitter e e-core a realização de um concurso para desenvolvimento de software Java, com premiação e estágio oferecidos pela e-core ao vencedor, treinamentos promovidos pela empresa para qualificação de professores, alunos e funcionários do UniRitter e a criação de um Curso de Especialização em Desenvolvimento de Sistemas de Informação Orientados a Objeto pós-graduação Lato Sensu. A e-core Desenvolvimento de Software é uma empresa que atua desde 1999 no mercado de TI atendendo clientes de grande porte no Brasil e no exterior. Dentre os principais clientes atendidos pela e-core encontram-se: Bunge Alimentos, Fertimport, Lojas Renner, Terra Networks, HP Invent, BGM (USA). 9

10 Passagem para uma nova escola Texto: Isabela Soares Fotos: Evelise Morais Professores esperam que a nova legislação mantenha o direito da criança de aprender brincando, como ocorre na Escola de Educação Infantil Descobrindo a Vida, em Porto Alegre (acima) Aescola pública vai precisar se adaptar para receber crianças de 6 anos de idade. Uma medida aprovada no ano passado pelo Legislativo brasileiro aumenta em um ano o Ensino Fundamental, que agora passa a receber as crianças antes atendidas pela Educação Infantil (2 a 6 anos). A lei, mesmo após ser aprovada e já ser prática em vários Estados, ainda gera polêmica. Afinal, em que espaço a criança aprende e vive melhor? No balanço da pracinha ou na frente de um quadro-negro? Especialistas discutiram reformas no Ensino Fundamental A resposta dos especialistas é simples: em ambos. A Educação Infantil e o Ensino Fundamental devem agregar atividades. Para debater a questão, o Curso de Pedagogia do UniRitter organizou, em 22 de maio, o painel Ensino Fundamental com Duração de Nove Anos: a ressignificação do início da escolarização obrigatória. 10

11 O que muda com a lei Todas as crianças de seis anos terão acesso ao Ensino Fundamental na escola pública. Qual o objetivo da ampliação do Ensino Fundamental? Um dos eixos prioritários da Secretaria de Educação Básica é a qualidade social da educação e a inclusão social. A ampliação do Ensino Fundamental para nove anos pretende assegurar a todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar, maiores oportunidades de aprender e, com isso, uma aprendizagem mais ampla. Os pais podem exigir a matrícula do filho de seis anos? Os pais deverão estar cientes do prazo até 2010 para adequação à lei. Portanto, as realidades e especificidades de cada sistema e/ou instituição deverão ser respeitadas. A nova lei passou a vigorar neste ano, mas estabelece um prazo de adaptação até O que precisamos saber é se a escola que oferece o Ensino Fundamental está preparada para receber a criança de 6 anos, questiona a Profª Dr. Maria Carmen Barbosa, especialista em Educação Infantil. Membro do Conselho Nacional de Educação, Maria Beatriz Luce aposta nos benefícios da mudança. A medida vai trazer mais eqüidade social porque se torna um direito de todas as crianças brasileiras, deixa o sistema educacional mais justo, defende. Para a doutora em Educação, a mudança iguala o Brasil à maioria dos países da América Latina e Europa. A Profª Maria Barbosa lamenta que a mudança tenha vindo na forma de pressão, já que o debate sobre o início da escolarização se iniciou na Era FHC. A especialista defende que ainda há pouca pesquisa e experiência sobre os sistemas onde a mudança já ocorreu. Maria Beatriz rebate, dizendo que a experiência virá das 5 mil escolas de 12 Estados que têm o projeto em implantação desde A professora do Curso de Pedagogia do UniRitter Maria Luiza Moreira lembra que a pressão pelo sucesso profissional futuro impele muitas famílias a reduzir a infância dos filhos. Maria Carmen lembra que ter infância é um direito fundamental. A primeira série do ensino fundamental tem de ser tão lúdica quanto a escola infantil. As escolas particulares recebem crianças de seis anos há bastante tempo. O debate, nestas instituições, agora se volta ao estudo de como será a inclusão desta nova série do Ensino Fundamental do País. Escolas e professores de escolas públicas estão preparados? Desde 2003 o MEC desenvolve iniciativas e presta assessoria aos sistemas de ensino. Neste ano, serão distribuídos kits contendo jogos pedagógicos para uso coletivo no ambiente da sala de aula e três fitas sobre alfabetização e letramento: Letra Viva. As escolas particulares terão de se adequar à lei? A Lei dispõe sobre a duração de nove anos para o Ensino Fundamental tanto da rede pública de ensino, quanto da rede privada. As escolas particulares deverão adaptar sua organização de atendimento pois as crianças de seis anos, na sua maioria, estão matriculadas na Educação Infantil. 11

12 Renata, com o filho de cinco meses, descobriu nas oficinas uma forma de se libertar

13 Mães e filhos Texto: Isabela Soares Fotos: Evelise Morais aprendem atrás das grades Projeto de Extensão Comunitária do UniRitter oferece oficinas de leitura e acompanhamento psicopedagógico na creche do presídio Madre Pelletier, em Porto Alegre. O rádio toca alto uma música de Bruno e Marrone. Cartazes com frases sobre o Dia das Mães preenchem as paredes brancas do refeitório da creche. Ser mãe é passar dia após dia lutando pra tudo ficar melhor diz um deles. O ar cheira a canjica, o lanche da tarde. Tudo lembra lar, aconchego. Mas basta subir o olhar para ver as grades. Sentado ao redor de uma mesa, um grupo de detentas ouve um poema de Mario Quintana. Riem, brincam, lêem e discutem os versos com a monitora Magda Medina, acadêmica do Curso de Letras do Centro Universitário Ritter dos Reis. No colo, carregam os filhos e filhas que sobrevivem com elas enfrentando o fardo de estarem aprisionados. O grupo, que em dias de sol pode ser reduzido a cinco - algumas preferem o pátio - e em dias de neblina e frio pode ser de 15, é assistido pelo Projeto de Extensão Comunitária Madre Pelletier, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão (ProPEx). O trabalho é coordenado pela professora Neiva Tebaldi Gomes. Sobreviver em uma prisão é uma penitência imposta a pessoas que cometeram algum delito. Mas 29 crianças também se encontram encarceradas no Presídio Madre Pelletier, na Capital. Elas vivem com as mães, detidas sob a acusação de crimes, entre eles assaltos, roubos e tráfico de entorpecentes. O presídio feminino abriga 366 detentas, das quais 31 vivem na creche, que apesar das paredes coloridas não passa de uma grande cela. Ministrante da oficina de Incentivo à Leitura e Produção Textual, aluna do sétimo semestre de Letras, Magda conta ainda com o ânimo das crianças para garantir bom quórum. As dificuldades não a desanimam. O trabalho é gratificante. A poesia é excelente para sensibilizar, treinar o olhar do leitor, explica a acadêmica. A detenta Roselene dos Santos Machado, 37 anos, tem cinco filhos e um neto de 10 meses. Já passou pelo Madre Pelletier há 10 anos e agora está de volta para cumprir uma pena de 3 anos e meio. Roselene viu nas oficinas uma forma de suprir a carência de contato com o mundo exterior e principalmente com a família. Distrai, a gente sai desta rotina e conhece outras coisas, conta segurando o cabeludo e sorridente filho, de apenas 2 meses de idade. Com 1 ano e 5 meses, a filha de Mariluce Silva de Malta, 24 anos, não conhece outro lar além das barreiras do presídio. Nasceu entre as grades e está com a mãe, acusada de tráfico de entorpecentes. Com perspectivas de obter condicional apenas em 2008, Mariluce participa das oficinas de leitura porque encontrou nelas uma forma de aprimorar um prazer: escrever cartas. 13

14 Magda (de pé), monitora do UniRitter, usa a poesia para sensibiliar jovens mães Para aplacar o sonho de trabalhar e cuidar dos outros três filhos que ficaram do lado de fora, Mariluce narra a vida em cartas enviadas ao marido, detento do Presídio Central, também em Porto Alegre. Enquanto ela é pequena, prefiro que viva comigo, diz. Renata dos Santos, 33 anos, também deixou outros três filhos sob os cuidados de parentes ao entrar para o Pelletier, acusada de tráfico de drogas. Tem como companhia seu bebê de 5 meses. Para ela, as oficinas abrem a mente. Os encontros com a monitora são tempo de conversar, aprender e ensinar. Eu não recebo visitas aqui porque meus parentes são do interior. As aulas ajudam muito, afirma. Apenas 21 anos. É a idade de Kelly Cardoso, que carrega uma barriga de sete meses pelas salas da creche do Madre Pelletier há pouco mais de um mês, depois de ser acusada de vender entorpecentes dentro de casa. Com o marido e a mãe ficaram outros três filhos. Detida, mas não solitária. Este é o nome do livro que Silvana Cândida dos Santos, 28 anos, está escrevendo enquanto cumpre uma pena de quase dois anos por tráfico e porte ilegal de arma. A oficina é uma forma de recomeçar. Quero contar tudo o que passei aqui dentro, afirma. Para a pró-reitora de Pesquisa e Extensão do UniRitter, Célia Elisabete Caregnato, o trabalho que contribui para a futura inserção social das detentas, proporciona aos estudantes, no seu processo de formação acadêmica, a capacidade de trabalhar com realidades complexas. Além da oficina de leitura, o UniRitter ainda desenvolve trabalho ligado à pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e aos cursos de Direito e Sistemas de Informação. Dos acadêmicos do Direito as apenadas recebem informações que o sistema judiciário não disponibiliza sobre seus processos. Mesas do refeitório viram sala improvisada durante oficinas de leitura, realizadas uma vez por semana Enquanto aguarda julgamento, Kelly vê nos encontros com a monitora do UniRitter uma forma de acalmar a ansiedade do parto e do desejo de que seu bebê não nasça encarceirado. E de aprender. É uma forma legal de aprender já que eu parei de estudar cedo. Cinco computadores foram adaptados pelos monitores do Núcleo de Inclusão Digital (NID) e doados ao presídio. Em um primeiro momento, serão usados em aulas para os agentes penitenciários. Na seqüência, as detentas serão beneficiadas com os equipamentos. 14

15 Lápis digital agora em versão gratuita Uma ótima notícia para profissionais e estudantes de Arquitetura e Design foi a compra pelo Google de uma das melhores ferramentas de modelagem 3D do mercado, o SketchUp. Para muitos, ela é considerada o lápis do desenho digital. O Google obteve a versão profissional do software ao comprar Software e criou também uma versão gratuita, interativa e versátil, que é capaz de trabalhar em conjunto com o Google Earth. O software completo custa US$ 500. A versão reduzida e gratuita está disponível apenas para Windows, mas possuirá em breve uma versão para Mac. O programa permite visualizar e modificar idéias em 3D, criar modelos tridimensionais de casas, plataformas, projetos, objetos e muito mais. É possível adicionar detalhes, texturas e vidros aos modelos. O SketchUp oferece um método diferente para modelação em 3D, que permite ao utilizador desenhar os contornos ou perímetros dos objetos de uma forma bidimensional, semelhante a do papel e lápis. O aplicativo é suficientemente sofisticado para desenhos complexos, sendo no entanto fácil para quem começa a desenhar em suporte digital, permitindo a todos, de arquitetos, engenheiros, designers e técnicos, a apenas utilizadores esporádicos, a utilização e a possibilidade de desenho e criação de comunicação em 3D. (Isabela Soares) Onde baixar: UniRitter apresenta resultados da Avaliação Institucional Nos dias 20 e 21 de julho, alunos, professores e funcionários poderão conhecer os resultados da Avaliação Institucional que serão expostos no saguão do Campus Porto Alegre, e na semana seguinte, no Campus Canoas. A mostra apresentará as potencialidades e fragilidades de cada curso em 10 dimensões específicas resultantes de pesquisas realizadas pela Comissão Própria de Avaliação (CPA/UniRitter). Na ocasião também será lançado o II Caderno de Avaliação Institucional, com os critérios e resultados da avaliação. A Avaliação Institucional é um processo contínuo e seus resultados permitem a compreensão de aspectos relacionados às atividades de ensino e extensão, à gestão e à infra-estrutura da Instituição. A pesquisa sobre o grau de satisfação quanto aos serviços e ambiente de trabalho apontou, entre outros, a necessidade de uma área verde para convivência no Campus Porto Alegre. A sugestão foi atendida e a nova área está sendo construída no prédio-garagem que ficará pronto em agosto (veja página 21). Em setembro será realizado o II Seminário de Avaliação Institucional. O encontro dará ênfase ao Relatório de Avaliação Interna e suas repercussões no trabalho do UniRitter. Estamos inovando ao lançar um instrumento de ampla consulta para todos os setores, perguntando o que cada um deles considera importante avaliar, seja aluno, funcionário ou professor, tornando o novo plano mais participativo, destaca a professora Denise La Sálvia, Coordenadora do Setor de Avaliação Institucional. (Evelise Morais) 15

16 Arq. Mário Biselli Fotos: Paula Passos / UniRitter Arquitetura que reflete mudanças por Isabela Soares Nascido em São Paulo, em 1961, o arquiteto Mário Biselli estudou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie e se titulou Mestre, onde se formou em 2000, e hoje integra o Departamento de Projeto da Faculdade de Arquitetura. Caracterizado pelo uso da transparência, Biselli é sócio do arquiteto Artur Katchborian em um escritório com sede em São Paulo desde Ele foi a grande atração da aula inaugural do Curso de Arquitetura e Urbanismo do UniRitter. Com uma arquitetura preocupada em refletir as transformações econômicas e culturais do País, Biselli tem se dividido em obras de variados temas e escalas. São residências, edifícios públicos e privados, escolas, centros esportivos e templos religiosos. O arquiteto também se destaca em concursos públicos nacionais e internacionais. É o caso do primeiro prêmio no Concurso Nacional para a nova estação São Cristóvão da Supervia, no Rio de Janeiro, e do projeto finalista no concurso da UIA para o NJP Museum, em Seul, Coréia. 16

17 Você acha que a sua obra significou um rompimento com a geração brutalista, já que trabalha com o conceito de transparência? MB: Não, a geração brutalista surgiu a partir do final dos anos 50, portanto a idéia de rompimento com esta arquitetura coube já a gerações anteriores à minha. Meu trabalho se construiu a partir de outras referências e da experiência, mas jamais como oposição ou rompimento em relação a outra arquitetura. Você acredita que a proposta de arquitetura dos anos 90 formou uma geração de profissionais com uma concepção de linguagem ou são apenas grupos isolados? MB: De modo geral, os anos 90 trouxeram de volta a base moderna, por assim dizer, admitindo que esta se havia perdido durante o pós-modernismo dos anos 70 e 80. De imediato se poderia afirmar que esta base moderna é a linguagem comum à qual você se refere, entretanto, conhecendo os arquitetos (e contrariando algumas opiniões), eu diria que os grupos são isolados e não há consenso sobre as principais questões comuns a todos os arquitetos. A teorização a respeito dos seus projetos surgem antes do processo criativo ou depois? Existe já, antes do projeto, a concepção de como ele será? MB: Tentar entender um processo criativo é das coisas mais cativantes. É como descobrir um segredo. Teóricos tem se dedicado a isto por toda a história. Mas o fato é que o processo criativo é indefinível, é variável, não tem padrões. Às vezes a solução vem de uma idéia inicial, às vezes ela surge no meio do processo. A criação é uma expressão do espírito, disse Adélia Prado certa vez (no programa Roda Viva). Concordo com ela. O que você acha que precisa evoluir no teu trabalho? Quais teus próximos projetos? No que está trabalhando agora? MB: Agora estamos concluindo o Aeroporto de Florianópolis e iniciando o Teatro de Natal, quero concluir bem estas obras, o que será já um feito bastante bom para o momento. A docência influencia no seu trabalho? De que forma? MB: Certamente. O ambiente acadêmico oferece uma quantidade de informações, discussões e reflexões que são extremamente positivas para o arquiteto. Como você classificaria as escolas de Arquitetura do País. O que é bom e o que precisa ser melhorado? MB: Conheço bem as escolas onde leciono, o Mackenzie e a Belas Artes, e diria que são boas escolas pelo simples fato de que elas formaram gente muito boa. Eu acho que uma escola de arquitetura começa por uma biblioteca, o conhecimento todo está ali. A partir daí o papel da escola é ensinar uma postura, uma atitude, uma universalidade e um humanismo característicos do ser arquiteto. Divulgação Divulgação Durante aula inaugural do Curso de Arquitetura do UniRitter, Biselli apresentou projetos vencedores de concursos, como o novo terminal de passageiros do Aeroporto de Florianópolis (ao lado) e a sede da Fapergs (acima) 17

18 UniRitter e CREA-RS firmam parceria de mediação e arbitragem Convênio abre espaço a estudantes de Direito do UniRitter em experiência reconhecida pela sociedade civil. Firmado em 11 de maio, acordo prevê auxílio recíproco entre o Núcleo de Extensão em Mediação e Arbitragem da Faculdade de Direito e a Câmara de Mediação e Arbitragem do CREA- RS (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Sul). Paula Passos / UniRitter Em cerimônia realizada no campus Porto Alegre, o convênio de cooperação foi assinado pelo reitor do UniRitter, Flávio D Almeida Reis, e pelo presidente do CREA-RS, engenheiro agrônomo Gustavo Lange. Segundo o coordenador do Núcleo de Mediação e Arbitragem do UniRitter, prof. Eduardo Silva da Silva, o convênio possibilitará troca de experiências e promoção de eventos. A parceria com a Câmara de Mediação e Arbitragem do CREA-RS dará aos estudantes a oportunidade de aplicar conhecimentos das áreas do ensino e da pesquisa em uma prestação de serviço à comunidade, reforçou o professor. Os participantes do evento também puderam assistir à palestra Perícia e Arbitragem por engenheiros, arquitetos e outros profissionais, ministrada pelo presidente da Associação de Mediadores e Árbitros do CREA-RS, engenheiro civil José Gilberto Niemczewski. Na oportunidade a Faculdade de Direito recebeu do CREA-RS a doação de dois exemplares do livro Arbitragem Teoria e Prática, de autoria do engenheiro e bacharel em Direito José Ubirajara Martins Flores. A obra publicada pelo Instituto Gaúcho de Engenharia Legal e de Avaliações passa a integrar o acervo da Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos Reis, em seus campi Porto Alegre e Canoas. (Simone Lima) Reitor do UniRitter, Flávio D Almeida Reis (de pé), elogiou parceria para troca de experiências com o CREA-RS Simone Lima / UniRitter Mediação e Arbitragem São meios complementares de acesso e implementação da justiça, de cunho convencional, para as pessoas solucionarem, de maneira ágil e eficaz, litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis. Núcleo de Mediação e Arbitragem O Núcleo de Mediação e Arbitragem (NMA/UniRitter) funciona desde 2003 na Faculdade de Direito do UniRitter. Em Porto Alegre, o trabalho, orientado por professores, é realizado por um grupo de acadêmicos de Direito (foto) que, além do atendimento à população, promove eventos educacionais. O coordenador do Núcleo é o professor Eduardo Silva da Silva (quinto da esquerda para a direita). 18

19 A exigente trajetória de um magistrado por Simone Lima Decidido a cursar Direito, aos 18 anos José Luís prestou vestibular nas Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, em Canoas. Não havia pressão, mas incentivo, ao primeiro jovem da família Terra interessado pela carreira jurídica. Diante de um campo com inúmeros espaços de atuação, o acadêmico não imaginava que, aos 25 anos, estaria tomando posse como juiz. Segundo José Luís Luvizetto Terra, o caminho para o Judiciário Público foi traçado ao longo da graduação. Participava de todos os concursos públicos que exigiam o Ensino Médio, sempre aprendendo com meus erros. Próximo à conclusão do Direito, prestava concursos reservados a Bacharéis, recorda. Do período de graduação, Terra guarda lembranças de muito estudo, de amizades especiais, e de encontros definitivos. Foi nesse período que conheceu Liége Tres, com quem casou três meses depois da colação de grau. Para o matrimônio com a Procuradora do Estado chamou para testemunharem no altar os colegas Rodrigo Kalili Ribeiro, Ronaldo Costalunga Gotuzzo e Felipe Galvão Stumpf, hoje, respectivamente, advogados e analista judiciário da Justiça Federal. De sua família e da família de sua namorada recebeu apoio para dedicar-se aos estudos e enfrentar momentos difíceis, como a perda de seu pai. À realização do diploma e à felicidade da união com Liége somou-se, poucos meses depois, a aprovação no concurso para juiz. Junto a tantas alegrias, porém, o ex-acadêmico do UniRitter e sua esposa precisaram enfrentar tempos difíceis. Com a posse no Judiciário Federal, na cidade de Umuarama (PR) e, mais tarde, a remoção para Chapecó (SC), o casal passou quase três anos distante. Procuradora do Estado lotada em Passo Fundo, Liége permaneceu na cidade. Com o nascimento de Henrique, em 2004, o diaa-dia longe do filho e da esposa tornava-se ainda mais difícil. Em fevereiro de 2005, porém, a transferência para a Vara Federal Criminal de Passo Fundo concretizou mais um sonho do jovem magistrado. Agora, prestes a receber Letícia, que nascerá em agosto, Terra, Liége e Henrique curtem juntos a segunda gravidez. Enfrentados os sacrifícios iniciais, o juiz sente-se plenamente realizado. A Magistratura é fascinante. Trata-se de uma atividade de muita responsabilidade por sua repercussão imediata na vida das pessoas. Aos estudantes de Direito, recomenda o hábito da leitura e uma postura ativa de estudos. Indaguem os professores, leiam o máximo que puderem, reforça. Amante do cinema e do teatro, dos churrascos com amigos, o porto-alegrense colorado também alerta os acadêmicos: É preciso achar tempo para se divertir. Aos 29 anos, tem como desafio maior conciliar família e profissão. O magistério superior é um projeto para o futuro, avalia o jovem juiz, que nas horas de lazer gosta de viajar, jogar tênis, fotografar, apreciar a literatura estrangeira e curtir U2, The Cure, Titãs e Ira. Estudante entre 1996 e 2000 no Campus Canoas do UniRitter (acima), Terra aguarda, ao lado da esposa, Liége Tres, e do filho Henrique (abaixo), o nascimento de Letícia, que chegará em agosto. Fotos: Arquivo pessoal 19

20 Ritter Júnior tem nova diretoria Nova equipe da Ritter Jr. desenvolve projetos na área de consultoria para pequenas e microempresas, além de ampliar o trabalho da Central de Estágios No dia 31 de maio foi realizada a cerimônia de posse da atual diretoria da Ritter Júnior, composta por Nanachara Veloso (Projetos), Mário Bonugli (Relações Externas), Carolina Quadros (Recursos Humanos), Rodrigo Meloto (Financeiro) e Jean Porto (Marketing). Para qualificar as atividades da Ritter Júnior, membros da nova diretoria participaram do 14º Encontro Sul-Brasileiro de Empresas Juniores (ESEJ), realizado nos dias 26 de junho a 1º de maio, em Curitiba. A nova equipe está desenvolvendo os projetos PACE (Programa Acadêmico de Capacitação Empresarial), PAE (Programa de Apoio Empresarial) e coordenando a Central de Pesquisas Aplicadas e Central de Estágios. Programa de consultoria acadêmica, o PACE foi implantado em 2005 e capacita empresários a implementarem ações que melhorem o desempenho de suas empresas. Segundo o prof. Huilton Fernando Dutra de Souza, coordenador dos projetos PACE e PAE, a participação dos estudantes desenvolve neles o espírito crítico, analítico e empreendedor, além de contribuir com a sociedade, através da realização de um trabalho de qualidade a preços acessíveis. Juntamente com a coordenação do Curso de Administração, a Ritter Júnior participa do projeto Mão na Massa, onde promove os projetos PAE e a Central de Pesquisas Aplicadas. Enquanto o PAE realiza consultoria para pequenas e microempresas, atendendo atualmente a grupos na Vila Orfanotrófio I, a Central de Pesquisas Aplicadas faz o perfil dos negócios e serviços ofertados na região da Orfanotrófio. Segundo o coordenador do projeto Mão na Massa, professor Luiz Eduardo Amaro, o objetivo é oportunizar a troca de experiência entre empresários e alunos, criando subsídios para a elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso. Outro projeto em atividade é a Central de Estágios que intermedia gratuitamente o contato entre os alunos e as empresas que oferecem vagas ao UniRitter. Os alunos que desejam realizar consultoria em empresas precisam participar do Curso de Consultoria, promovido pela Coordenação do Curso de Administração. Mário Bonugli, diretor de Relações Externas da Ritter Júnior, destaca que envolvimento dos alunos nos projetos da Empresa Júnior é uma grande oportunidade de aplicar os conhecimentos teóricos aprendidos na universidade e concluir o curso já com experiência no mercado. Simone Lima /UniRitter Segundo o professor Huilton, a Ritter Júnior é um laboratório de gestão com atividades que não se restringem à consultoria nem a alunos do Curso de Administração: Esperamos a participação de alunos de outros cursos para compor a Ritter Júnior. Há vagas para todos, completa. (Evelise Morais) 20

21 Edifício-garagem traz comodidade e segurança O déficit de vagas no estacionamento do UniRitter está com os dias contados. A Instituição inaugura, em agosto, o novo edifício-garagem com 651 vagas cobertas no campus Porto Alegre. O Bloco E está em construção há nove meses. A previsão é de que esteja pronto para uso em agosto deste ano. A criação de novos cursos e a conseqüente expansão de 50% no número de estudantes nos últimos quatro anos foram decisivos para o planejamento do novo prédio. De 4 mil alunos e 212 professores registrados em 2002, o UniRitter passou para 6 mil alunos e 250 docentes em Haverá dois elevadores, um em cada extremo do prédio, que terá um total de sete andares, com sanitários e escadas, que totalizarão ,90 metros quadrados. O emprego de sutis rampas na edificação terá como propósito facilitar a circulação de veículos e a criação de alternativas de acesso ao campus, proporcionando uma contextualização direta com a linguagem das edificações existentes e com as características irregulares do terreno, bem como uma harmoniosa inserção no entorno. O Bloco E é a primeira edificação realizada integralmente pelo Escritório de Arquitetura do UniRitter, formado por dois arquitetos, uma auxiliar de arquiteto e dois estagiários, alunos da instituição. Mais uma vitória conquistada no 30º aniversário da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/UniRitter). O edifício vai resolver um problema grande de espaço no UniRitter, principalmente nos horários de pico, afirma a arquiteta Paula Kirchof, uma das responsáveis pelo projeto. (Isabela Soares) Área com mais de 13 mil metros quadrados terá sete andares, sanitários e elevadores Evelise Morais / UniRitter Terraço do edifício-garagem terá uma bela vista da zona sul de Porto Alegre O edifício-garagem terá uma área de convivência no terraço do último andar. O local terá uma bela vista para a zona sul de Porto Alegre, com espelho d água e local para eventos ao ar livre. A área foi planejada a partir de um pedido da própria comunidade acadêmica. A necessidade foi verificada a partir de pesquisa de avaliação realizada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA/ UniRitter) (ver página 15). O prédio é prémoldado e exigiu um grande trabalho para adequar o terreno. Foi preciso inclusive dinamitar as pedras do solo. 21

22 UniGriffe: estilo e saber para todas as tendências Com variedade e qualidade, a UniGriffe, loja com produtos da marca do UniRitter, amplia o número de artigos, qualifica espaço de atendimento e se prepara para lançar loja virtual. A UniGriffe dispõe de produtos que atendem à diversidade existente no UniRitter, com artigos da linha executiva, como pastas em couro, e opções para o estilo casual com camisetas, mochilas e bonés. A loja possui um catálogo de 130 produtos de vestuário, material escolar, acessórios, mochilas e pastas em couro e lona, moletons, chaveiros, canetas e necessaires. Além dos produtos de vestuário e acessórios, a loja disponibiliza as publica- ções da Editora UniRitter, cujo catálogo pode ser pesquisado no site da Instituição. Em 2003 foram criadas algumas peças básicas para divulgar a marca da UniGriffe, vendidas inicialmente nas tesourarias dos campi Canoas e Porto Alegre. Devido à crescente procura dos artigos pelos alunos, professores e funcionários, outros produtos foram lançados. O crescimento do número de itens do catálogo tornou o espaço físico pequeno e inadequado, exigindo a construção de um local próprio, a loja da UniGriffe, inaugurada no segundo semestre de 2005, no Campus Porto Alegre. Para facilitar a compra dos produtos, no segundo semestre será lançada a loja virtual da marca, projetada pelo Estúdio de Design Gráfico do UniRitter (EDG). A proposta é disponibilizar um site de fácil navegação, com foto e descrição de cada item do catálogo. (Evelise Morais) Paula Passos / UniRitter Evelise Morais / UniRitter ATENDIMENTO Campus Porto Alegre - Loja da UniGriffe Telefone: (51) Segundas às quintas: 8h45min às 12h e 18h às 22h30min Sextas: 8h45min às 12h Campus Canoas - Tesouraria Segundas às quintas: 7h30min às 22h Sextas: 7h30min às 16h 22

23 Humor Professor Júlio Caetano - Coordenador do Curso de Design A Revista Conexão UniRitter inaugura neste número um espaço dedicado a professores e acadêmicos que utilizam a arte como forma de expressão. Para participar, entre em contato pelo conexao@uniritter.com.br. O aluno do Curso de Design Gráfico Cristiano Menger encontrou uma forma divertida para homenagear alguns de seus professores. Com traços precisos, caricaturou nove mestres. Seus trabalhos ficaram expostos na Biblioteca do Campus Porto Alegre. As caricaturas podem ser conferidas pelo site Caro leitor, A revista Conexão tem, a partir desta edição, um espaço dedicado a sua participação por meio de cartas e s. Você pode participar com dicas, sugestões ou reclamações por meio do endereço conexao@uniritter.com.br. Se preferir, envie sua carta para Rua Orfanotrófio, 555, Porto Alegre. Sua participação é muito importante para aprimorarmos cada vez mais nossa revista. A Revista Conexão UniRitter não se responsabiliza por idéias e conceitos emitidos em artigos, cartas e s assinados, que expressam apenas o pensamento dos autores, não representando necessariamente a opinião da revista. Por motivos de espaço e clareza, as cartas e artigos poderão Meus sinceros parabéns à agência de publicidade e ao departamento de Marketing do UniRitter. O VT que está sendo veiculado é fantástico. A abordagem é muito boa, o conceito é redondo e o redator está de parabéns. Gica Trierweiler (por ) A equipe está de parabéns! Sendo informada da reeleição do Sr. Julio Caetano na coordenação do Curso de Design, percebo que a Instituição demostra seriedade e apoio ao trabalho de quem a exerce com propriedade. Gostaria muito de conhecer de perto esta Universidade. Aqui onde sou coordenadora, também trabalhamos com Atividades Complementares, obtendo bons resultados. Lucy Del Médico, Coordenadora dos Cursos de Design e Editoração da FMU (por ) 23

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