O BNDES COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO ÀS EXPORTAÇÕES DE EMPRESAS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1990 A 2012

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE BACHARELADO O BNDES COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO ÀS EXPORTAÇÕES DE EMPRESAS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1990 A 2012 ALESSANDRA VILAS DE SÁ FREIRE Matrícula nº alessandravsfreire@gmail.com ORIENTADOR: Prof. João Bosco Mesquita Machado jbosco@ie.ufrj.br Junho 2013

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE BACHARELADO O BNDES COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO ÀS EXPORTAÇÕES DE EMPRESAS BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 1990 A 2012 ALESSANDRA VILAS DE SÁ FREIRE Matrícula nº alessandravsfreire@gmail.com ORIENTADOR: Prof. João Bosco Mesquita Machado jbosco@ie.ufrj.br Junho 2013

3 As opiniões expressas neste trabalho são de exclusiva responsabilidade do(a) autor(a).

4 AGRADECIMENTOS Agradeço ao meu orientador, Prof. João Bosco Mesquita Machado, por sua atenção, paciência e orientação na confecção do trabalho. Agradeço ao gerente da Área de Comércio Exterior do BNDES, Fabrício Catermol, por sua disponibilidade, informações e dados favorecidos, os quais tornaram possível este trabalho. Agradeço a equipe DECEX2 do BNDES Exim, por todo o aprendizado que me proporcionaram em 2 anos de estágio, bem como pela motivação e incentivo para pesquisar o tema deste trabalho. Agradeço especialmente ao, hoje chefe de departamento do BNDES Exim, Luiz Filipe de Castro Neves, na época gerente e meu chefe, pela oportunidade que muito contribuiu para minha formação profissional; e à Roberta Lavalle, técnica do BNDES Exim, que por tanta proximidade na minha orientação acabou por se tornar uma amiga. Agradeço aos meus pais, Sandra e Ignacio, por todo o apoio aos meus estudos desde a fase mais básica de minha formação até hoje, e por todo o incentivo que sei que continuarão a dar para os meus próximos desafios.

5 RESUMO O objetivo deste trabalho é caracterizar as principais linhas e programas de crédito à exportação disponibilizados pelo BNDES, avaliar os desembolsos nessas modalidades e evidenciar as principais estratégias futuras do BNDES Exim para consolidação deste como um importante instrumento de apoio às exportações brasileiras. Após as análises dos desembolsos, foi possível identificar que estes são distribuídos de forma mais concentrada na modalidade pré-embarque, mas com participação expressiva da modalidade pós-embarque. Além disso, as liberações são, em sua maior parte, destinada aos setores de bens de capital e serviços. Outro aspecto relevante da análise refere-se ao fato de que o BNDES assume postura anticíclica, reforçando o apoio às exportações em períodos de incerteza política e/ou econômica. Por fim, foi verificado que os principais desafios do BNDES Exim estão pautados na geração direta e indireta de empregos no Brasil através do financiamento às exportações, na assunção de riscos de operações do BNDES Exim e na manutenção da priorização ao apoio às vendas externas dos setores de bens de capital e serviços de engenharia.

6 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 7 CAPÍTULO I O BNDES COMO MECANISMO DE APOIO ÀS EXPORTAÇÕES DE EMPRESAS BRASILEIRAS... 9 I.1 Um Histórico da Área de Comércio Exterior do BNDES... 9 I.2 As Linhas de Financiamento a Exportações do BNDES I.2.1 Pré-embarque I.2.2 Pós-embarque I.3 Os Programas de Financiamento a Exportações do BNDES I.3.1 BNDES Proaeronáutica - Exportação I.3.2 BNDES Profarma Exportação I.3.2 BNDES Prosoft Exportação I.3.3 BNDES PSI Exportação Pré-embarque I.3.4 BNDES Revitaliza Exportação CAPÍTULO II OS DESEMBOLSOS DO BNDES NO ÂMBITO DO FINANCIAMENTO AO COMÉRCIO EXTERIOR II.1 Uma análise dos desembolsos por modalidade de crédito II.1.1 Pré-embarque II.1.2 Pós-embarque II.2 Uma análise dos desembolsos por produto II.2.1 Bens de capital II.3 Uma análise dos desembolsos por tipos de operação II.3.1 Modalidade: direta ou indireta II.3.2 Tipos de financiado: MPME ou grande empresa CAPÍTULO III OS DESAFIOS DO BNDES EXIM COMO INSTRUMENTO DE APOIO ÀS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS III.1 Regressão Econométrica de Avaliação do Desempenho do BNDES Exim III.1.1 A equação III.1.2 Resultados do Modelo III.2 Os desafios e recomendações para o BNDES Exim... 71

7 III.2.1 Geração de empregos III.2.2 Assunção de riscos e apoio às MPME III.2.3 Priorização dos setores de bens de capital e serviços de engenharia CONCLUSÃO... 82

8 7 INTRODUÇÃO De maneira geral, um aumento das exportações tem efeito positivo sobre a economia de um país. Isso porque, ao inserir seus produtos no mercado internacional, as empresas acabam buscando soluções para melhorar a eficiência no processo produtivo de modo a se tornarem mais competitivas. Dessa forma, advindo das vendas externas, não só há o benefício de entrada de divisas no país, como também a modernização e melhora das técnicas produtivas nacionais. Em vinte e dois anos, houve um salto das exportações brasileiras de US$ 31,414 bilhões em 1990 para US$ 242,580 bilhões em A magnitude do aumento nos indica que uma mudança importante ocorreu no âmbito do comércio exterior. As condições que levaram a esse crescimento do valor exportado podem ter relação tanto com o cenário externo, quanto com mudanças de política de comércio exterior ou do mercado interno. Especificamente no início dos anos 90, surgia o BNDES Exim, área de comércio exterior do BNDES. Desde então, o BNDES tem sido um instrumento importante de política pública de fomento às exportações. Os desembolsos começaram no patamar de US$ 33 milhões por ano, tendo sensíveis aumentos durante 3 anos. Depois disso, os aumentos passaram a ser mais significativos, alcançando a marca de US$ 11,255 bilhões em desembolsos em Uma vez que um dos principais empecilhos à inserção internacional de empresas brasileiras diz respeito ao crédito, o BNDES se consolidou como instituição chave no apoio às exportações e internacionalizações devido à disponibilização de linhas de financiamento de médio e longo prazo. Nesse sentido, o tema proposto para estudo se mostra relevante como forma de reconhecimento e divulgação do trabalho que o BNDES tem realizado com o objetivo de desenvolver o setor exportador nacional. Como objeto de estudo deste trabalho serão utilizados as características principais das linhas e programas de crédito à exportação disponibilizadas pelo BNDES, dados de desempenho de exportação do Brasil disponibilizados pelo Ipea, bem como os dados de desembolsos no âmbito do apoio às vendas externas disponibilizados pelo BNDES. No primeiro capítulo, buscou-se entender o contexto de política de comércio exterior no momento de criação do programa de apoio às exportações do BNDES. Na sequência, são

9 8 apresentadas as linhas e programas específicos de financiamento ao setor exportador disponibilizados pelo Banco, com suas principais características. No segundo capítulo, foi realizada uma avaliação dos desembolsos em cada modalidade apresentada no capítulo um, buscando explicações para os movimentos de queda e aumento nos recursos liberados. Após as análises dos desembolsos, foi possível identificar que estes são distribuídos de forma mais concentrada na modalidade pré-embarque, mas com participação expressiva da modalidade pós-embarque. Além disso, as liberações são, em sua maior parte, destinada aos setores de bens de capital e serviços. Outro aspecto relevante da análise refere-se ao fato de que o BNDES assume postura anticíclica, reforçando o apoio às exportações em períodos de incerteza política e/ou econômica. No terceiro e último capítulo, por fim, foi apresentado um modelo econométrico cujo objetivo é demonstrar a relação positiva da criação do BNDES Exim sobre as exportações brasileiras. Após a verificação desta relação através da regressão analisada, o capítulo evidencia as principais estratégias futuras do Banco para consolidação deste como um importante instrumento de apoio às exportações brasileiras. Seus desafios estão pautados na geração direta e indireta de empregos no Brasil através do financiamento às exportações, na assunção de riscos de operações do BNDES Exim e na manutenção da priorização ao apoio às vendas externas dos setores de bens de capital e serviços de engenharia. Por meio deste trabalho, foi possível concluir que o BNDES Exim tem demonstrado ser um importante instrumento de apoio às exportações brasileiras, apresentando crescimento em volume desembolsado ao longo dos anos e mantendo linhas que atendem a financiamentos de longo prazo, como complementaridade ao mercado de crédito privado, cujos financiamentos se concentram no curto prazo. Apesar da relevância no mercado de crédito a exportação, alguns aspectos podem ser aprimorados, como o aumento da participação das MPME nos recursos liberados; ajustes nas regras de linhas disponibilizadas de modo a ampliar o apoio às vendas de bens mais intensivos em tecnologia em detrimento de bens de consumo; bem como uma maior coordenação entre o BNDES e outros agentes financeiros públicos voltados ao apoio às vendas externas. De qualquer forma, ainda que existam ajustes a serem feitos e apesar das dificuldades encontradas durante os anos de atuação, pode-se dizer que o BNDES Exim se consolidou como um dos principais agentes de apoio às exportações do Brasil.

10 9 CAPÍTULO I O BNDES COMO MECANISMO DE APOIO ÀS EXPORTAÇÕES DE EMPRESAS BRASILEIRAS Este capítulo tem por objetivo introduzir as características básicas da área de comércio exterior do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Para isso, serão apresentados um breve histórico da área e as principais linhas e programas de financiamento disponibilizados pelo BNDES. I.1 Um Histórico da Área de Comércio Exterior do BNDES No Brasil, as primeiras versões de programas oficiais de apoio às exportações são datadas da década de 1960 e já tinham o objetivo de diversificar e ampliar a pauta de exportações brasileiras para maior participação de produtos manufaturados. Mas, até 1990, os esforços concentravam-se em isenções tributárias e na condução da política cambial, com menor destaque para os instrumentos de crédito. A partir do início daquela década, o sistema brasileiro de apoio às exportações foi reestruturado com ênfase no financiamento, criando-se linhas no BNDES e no Banco do Brasil. (CATERMOL, 2010, p. 164) Até 1990, o cenário institucional brasileiro no âmbito do comércio exterior era dominado pela Carteira de Comércio Exterior (Cacex) do Banco do Brasil, que centralizava as funções reguladora e operadora da área em seu poder. Neste ano, na vigência do governo Collor, essa superagência foi extinta durante o processo de reorganização institucional do aparelho de Estado da área econômica. Nesse sentido, foi estabelecido um conjunto de normas de liberalização comercial. Assim, no início dos anos 90, o BNDES começou a financiar a exportação de bens de capital através do Finamex 1. Desde então, a abrangência setorial dos financiamentos à exportação do banco foi ampliada. Atualmente, são passíveis de financiamento diversos tipos de bens, entre as categorias de consumo e de capital, além de serviços. Bens com baixo valor 1 O Finamex pode ser visto como um precursor do que hoje chamamos de BNDES Exim. O Finamex operava com duas modalidades de financiamento à exportação de bens de capital nacionais: a pré e a pós-embarque. Atualmente, o BNDES Exim opera com as mesmas modalidades, mas com uma expansão dos tipos de exportação passíveis de financiamento, possibilitando o apoio a bens de consumo e até mesmo serviços.

11 10 agregado e matérias-primas intermediárias, como grãos, minerais, suco de laranja e celulose, entretanto, não são considerados itens financiáveis. Desde o início de sua operação como financiador de vendas externas, o BNDES tem sido um instrumento importante de política pública de fomento às exportações. Williamson (1993), Neven e Seabright (1995) indicam que a criação de um instrumento de exportação necessita de um período de maturação superior a cinco anos, tempo este necessário para que as firmas possam conhecer as medidas, se adaptar a elas, analisar as vantagens oferecidas, o nível de credibilidade e estabilidade do mecanismo, entre outras questões. Tal teoria pode ser verificada em relação ao BNDES Exim, cujos desembolsos começaram, em 1990, no patamar de US$ 400 milhões por ano, tendo sensíveis aumentos durante os seis anos subsequentes. Depois disso, os aumentos passaram a ser mais significativos, alcançando a marca recorde de US$ 11,255 bilhões em desembolsos em A evolução dos desembolsos realizados pela área de comércio exterior do banco pode ser observada no gráfico a seguir.

12 Gráfico 1 Evolução dos Desembolsos do BNDES Relativos ao Financiamento de Exportações Valores em US$ milhões , , , , , ,0 0,0 Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BNDES Uma das características mais importantes das linhas de financiamento disponibilizadas pelo BNDES refere-se ao prazo, que pode chegar até 12 anos, no caso de linhas de pósembarque, como veremos mais adiante neste capítulo. Considerando que o mercado de crédito privado à exportação atua basicamente no curto prazo, a estrutura de crédito oferecida pelo BNDES aos exportadores torna-se ainda mais atrativa. Sennes (2007) aponta que, em 2004, por exemplo, o crédito privado à exportação foi exclusivamente de curto prazo, ou seja, até um ano, enquanto o crédito público se concentrou nos créditos de longo prazo e risco político. Torres Filho (2006) registra que outro aspecto importante do apoio às vendas externas por meio do BNDES refere-se à sua postura anticíclica. Em cenários favoráveis, os desembolsos

13 12 tendem a se manter ou até mesmo a cair. Por outro lado, em cenários adversos, os financiamentos se expandem, de modo a impulsionar a economia exportadora. Essa postura fica clara em 2002, um momento de insegurança política e econômica no Brasil que marcou o início do governo Lula. Nesse ano, de acordo com dados do Banco Mundial, as taxas médias de juros no Brasil foram cerca de 9% superiores ao ano anterior. É neste cenário adverso que, após um período de queda em 2001, os desembolsos voltam a crescer, ampliando a disponibilidade de crédito num mercado com escassez. Nessa época, houve inclusive a criação de uma linha de financiamento, chamada Pré-embarque de Curto Prazo, na qual commodities eram passíveis de financiamento. Após a retomada do cenário favorável da economia, essa linha foi extinta. No fim de 2008 e início de 2009, num momento de crise financeira mundial, com redução do crédito privado e aumento das taxas de juros cobradas no mercado nacional e internacional, mais uma vez, o BNDES intensifica sua política de apoio às exportações, indo na direção inversa ao mercado de crédito. Neste período, contrariamente ao movimento de redução do PIB mundial de 0,59% em 2009, o ciclo de elevação dos desembolsos realizados foi reforçado, como se pode notar pelo aumento da inclinação da curva no gráfico neste período. O último ano [2009] representou o de maior contração das exportações brasileiras no período, bem como o do comércio exterior de praticamente todos os países. Ao mesmo tempo, as linhas de apoio à exportação do Banco alcançaram desembolso recorde, tanto pela expansão dos financiamentos pré-embarque quanto como resultado de uma carteira de operações estruturadas nos setores de aeronaves, serviços de engenharia e outros bens de capital. (CATERMOL, LAUTENSCHLAGER, 2010, p. 8) Em 2010, o cenário é de retomada do ciclo de crescimento do PIB mundial, com expansão de 5,22% em relação ao ano anterior. Em 2011, com o reestabelecimento de uma conjuntura internacional mais favorável às exportações, o BNDES reduz sua participação no financiamento aos exportadores, com desembolsos em torno de US$ 6,715 bilhões. Neste ano, mesmo com a redução nas liberações de recursos do BNDES, o mercado externo mais propício à aquisição de bens importados, com crescimento de 5,99% das importações mundiais, possibilitou o aumento das exportações brasileiras em 26,81%.

14 13 Apesar de a mensuração dos desembolsos ocorrer em dólares, a liberação de recursos pelo BNDES ocorre em reais, baseada na cotação em moeda estrangeira determinada contratualmente, e, em geral, é efetuada diretamente a favor do exportador. É importante ressaltar que os recursos direcionados ao financiamento de exportações têm efeito multiplicador sobre a cadeia produtiva nacional, gerando empregos diretos, indiretos e induzidos (via efeito renda). Uma vez que um dos principais empecilhos à inserção internacional de empresas brasileiras diz respeito ao crédito, o BNDES se consolidou como instrumento fundamental no apoio às exportações devido à disponibilização de linhas de financiamento de médio e longo prazo. I.2 As Linhas de Financiamento a Exportações do BNDES Esta seção busca apresentar as linhas de financiamento às exportações disponibilizadas pelo BNDES atualmente, descrevendo suas principais características. I.2.1 Pré-embarque A modalidade de crédito à exportação conhecida como pré-embarque tem como objetivo financiar a produção, fornecendo capital de giro para as empresas exportadoras. Ou seja, é um crédito que possibilita a compra de matérias-primas e dá suporte aos diversos custos de produção por fornecer recursos ao ciclo produtivo dos bens destinados à venda externa. I BNDES Exim Pré-embarque A linha pré-embarque tem como objetivo financiar a produção para exportação de bens. No âmbito dessa linha, o financiamento é feito através de agentes financeiros credenciados pelo BNDES para atuar em operações de repasse de recursos. O financiamento pode ser solicitado por empresas exportadoras de qualquer porte 2, constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede 2 De acordo com a classificação do BNDES, são consideradas microempresas empresas com receita operacional bruta anual de até R$ 2,4 milhões; pequenas, entre R$ 2,4 milhões e R$ 16 milhões; médias, entre R$ 16 milhões e

15 14 e administração no país, incluindo trading companies. Especificamente no caso de exportação através de uma trading company, ou seja, quando o exportador e financiado não é o produtor dos bens exportados, os recursos são transferidos diretamente às empresas produtoras dos bens objeto do financiamento. Para serem passíveis de financiamento, os bens devem se enquadrar na Relação de Produtos Financiáveis 3 do BNDES, estando excluídos os automóveis de passeio, e devem estar credenciados para o Produto BNDES-Finame 4, ou possuir mínimo índice de nacionalização 5 de acordo com os critérios do BNDES, ou ainda estar enquadrados no Processo Produtivo Básico (PPB) 6. O percentual das exportações a ser financiado varia de acordo com o porte da empresa exportadora. Para micro, pequenas e médias empresas, o percentual é de até 90%, enquanto para grandes empresas o percentual máximo é de 80% do valor exportado no Incoterm FOB 7, 90 milhões; médias-grandes, entre R$ 90 milhões e R$ 300 milhões; e grandes, maior que R$ 300 milhões. Disponível em Acesso em 19 de junho de A Relação de Produtos Financiáveis do BNDES é uma lista de produtos de diversos tipos, subdividida em grupos de acordo com a semelhança entre os bens. Os produtos constantes nessa lista são passíveis de financiamento através do BNDES-Exim. A Relação de Produtos Financiáveis está disponível para consulta no site pdf. Acesso em 19 de junho de O credenciamento do bem ao Produto BNDES-Finame é uma condição indispensável para o financiamento de máquinas e equipamentos pelo BNDES. Para que o credenciamento ocorra, é necessário primeiro o credenciamento de seu fabricante conforme regras específicas estabelecidas pelo BNDES. Os bens credenciados são analisados em relação aos aspectos produtivos no intuito de verificar o grau de nacionalização mínimo de 60% em peso e valor requisitado pelo BNDES. Como cada empresa tem liberdade para escolher a procedência dos componentes de seus produtos, é necessária a avaliação do bem por empresa produtora, visando respeitar um limite mínimo de componentes nacionais para os bens financiáveis. Mais informações estão disponíveis no site nstrucoes_credenciamento_fabricante.html. Acesso em 19 de junho de O BNDES exige um mínimo de 60% de componentes nacionais nos produtos que financia, o que é chamado de índice mínimo de nacionalização. No caso de máquinas e equipamentos, o Produto BNDES-Finame faz essa avaliação. Caso o produto esteja credenciado, significa que possui esse índice mínimo de nacionalização. No caso de outros tipos de bens, esse índice deve ser declarado pelo fabricante. Se estiver dentro do nível mínimo de 60%, o bem é passível de financiamento. 6 O Processo Produtivo Básico (PPB) foi definido por meio da Lei no 8.387, de 30 de dezembro de 1991, como sendo o conjunto mínimo de operações, no estabelecimento fabril, que caracteriza a efetiva industrialização de determinado produto. Retirado de Acesso em 19 de junho de Incoterms são uma abreviação de International Commercial Terms, ou Termos Internacionais de Comércio em português. O objetivo dos Incoterms é facilitar o entendimento entre vendedores e compradores no âmbito do comércio internacional em aspectos como contratação de seguro, fretes, através de códigos aceitos universalmente. Particularmente, o Incoterm FOB, abreviação para Free On Board, ou Livre a Bordo em português, especifica que as obrigações do vendedor com a exportação se encerram no momento em que as mercadorias são embarcadas no porto acordado entre as partes previamente. A partir desse momento, todos os custos decorrentes da exportação da mercadoria, como o frete e o desembaraço aduaneiro no porto de destino, correm por conta do comprador. O

16 15 excluindo a comissão do agente comercial ou adiantamentos financeiros ocorridos antes do Contrato de Financiamento. Os prazos de financiamento também são variáveis. Para máquinas e equipamentos, o prazo máximo é de 24 meses, enquanto para os outros tipos de bens, o prazo é de até 18 meses. O prazo de embarque, por sua vez, deve ser igual ao prazo do financiamento. A amortização pode ocorrer em parcela única ou através de parcelas mensais iniciadas em até 1 ano, não podendo ultrapassar o prazo do financiamento. A taxa de juros para a operação é composta pelo custo financeiro, pela remuneração do BNDES e pela remuneração do agente financeiro. Este último componente depende da negociação entre a empresa beneficiária e o agente financeiro, enquanto os dois outros variam de acordo com o porte da empresa e o tipo de bem financiado, como mostra a tabela a seguir. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior disponibiliza o site Aprendendo a Exportar, bastante elucidativo sobre o processo de exportação. As regras sobre o Incoterm FOB estão disponíveis em: Acesso em 19 de junho de 2013.

17 16 Porte Bens Elegíveis Custo Financeiro Remuneração do BNDES Remuneração do Agente Financeiro Fonte: BNDES Quadro 1 Componentes da Taxa de Juros da Linha de Pré-embarque Micro, Pequenas ou Médias Empresas Bens classificados nos Grupos I, II ou III Máquinas industriais classificadas no Grupo I 100% TJLP 8 ou 100% Libor 9 100% TJ Médias-Grandes ou Grandes Empresas Bens classificados no Grupo I, exceto máquinas industriais 90% TJ-462 e 10% TJFPE Bens classificados nos Grupos II ou III 100% TJFPE 11 0,9% a.a. 1,8% a.a. 1,8% a.a. 2,3% a.a. a ser negociada entre o Agente Financeiro e a Beneficiária I BNDES Exim Pré-embarque Ágil O objetivo da linha é financiar a produção de bens destinados à exportação, desde que passíveis de financiamento de acordo com a Relação de Produtos Financiáveis estabelecida pelo BNDES e associados a um compromisso de exportação para um período de 6 a 12 meses. Os bens exportados devem ter ainda um índice de nacionalização mínimo de 60% em valor. Diferente da linha Pré-embarque, o financiado necessariamente deve ser a empresa exportadora e produtora, de qualquer porte, constituída sob as leis brasileiras, com sede e administração no país. Assim como na linha Pré-embarque, o financiamento se dá através de agentes financeiros credenciados pelo BNDES para o repasse de recursos. 8 Taxa de juros de longo prazo. 9 A taxa Libor, London Interbank Offered Rate, como o nome em inglês diz, é uma taxa de referência das operações interbancárias entre bancos internacionais no mercado londrino. Essa taxa é muito utilizada em transações internacionais. 10 Taxa de Juros relativa à Medida Provisória 462, composta pela TJLP somada à 1% a.a. 11 Taxa de Juros Fixa de Pré-embarque acrescida da variação do dólar norte-americano.

18 17 Os prazos de financiamento e de embarque máximos são de 36 meses. A amortização, por sua vez, pode ser feita em parcela única ou em até 24 parcelas mensais e sucessivas, vencendo a única ou a última no final do prazo de financiamento. A taxa de juros novamente é composta pelo custo financeiro, pela remuneração do BNDES e pela remuneração do agente financeiro. Os componentes da taxa de juros podem variar de acordo com o porte da empresa beneficiária do financiamento e com o grupo da Relação de Produtos Financiáveis no qual o bem se enquadra, conforme a tabela a seguir:

19 18 Quadro 2 Componentes da Taxa de Juros da Linha de Pré-embarque Ágil Porte Bens Elegíveis Custo Financeiro Remuneração do BNDES Remuneração do Agente Financeiro Fonte: BNDES Micro, Pequenas ou Médias Empresas Bens classificados nos Grupos I, II ou III 100% TJLP ou 100% Libor Máquinas industriais classificadas no Grupo I 100% TJ-462 ou 100% Libor Médias-Grandes ou Grandes Empresas Bens classificados no Grupo I, exceto máquinas industriais 100% TJ-462 ou 100% TJFPE Bens classificados nos Grupos II ou III 100% TJ-462 ou 100% TJFPE 0,9% a.a. 1,8% a.a. 1,8% a.a. 2,3% a.a. a ser negociada entre o Agente Financeiro e a Beneficiária A principal diferença entre a linha de Pré-embarque e a linha de Pré-embarque Ágil reside no fato de a participação do BNDES nesta última ser de até 30% do valor do Compromisso de Exportação. Ou seja, a comprovação de 100% das exportações tem como contrapartida o financiamento máximo de apenas 30% destas. A comprovação das exportações se dá através de consulta ao Sistema Alice 12, da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com a autorização do exportador. A principal vantagem desta linha de financiamento em relação à linha de Pré-embarque está relacionada ao fato de o embarque e a liquidação do financiamento poderem ser efetuados em apenas 6 meses, derivando dessa rapidez o termo ágil que nomeia a linha. Ao contrário da linha de Pré-embarque, em que o procedimento é mais moroso devido ao processo de comprovação das exportações, no Pré-embarque Ágil, a contratação da operação pode ser 12 Lançado em setembro de 2001, o Sistema Alice, ou Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior foi desenvolvido para modernizar a forma de acesso e disseminação dos dados estatísticos das exportações e importações brasileiras. O sistema é atualizado mensalmente e tem como base dados obtidos no Siscomex Sistema Integrado de Comércio Exterior, onde são realizados os registros das operações de exportação e importação brasileiras. Retirado de: Acesso em 19 de junho de 2013.

20 19 realizada em até 60 dias após a aprovação pelo BNDES e o pedido de liberação pode ser emitido até 30 dias após a assinatura do Contrato de Financiamento. No momento, o recebimento de solicitações de financiamentos no âmbito da linha está temporariamente suspenso. Particularmente em relação ao financiamento da produção de bens de capital destinados à exportação enquadrados no Grupo I da Relação de Produtos Financiáveis do BNDES, o BNDES disponibiliza condições mais favoráveis no âmbito do programa BNDES PSI Exportação Pré-embarque, que veremos mais adiante. I BNDES Exim Pré-embarque Especial O objetivo do BNDES Exim Pré-embarque Especial é financiar a produção de bens nacionais destinados à exportação, desde que presentes na Relação de Produtos Financiáveis pelo BNDES. A diferença entre esta e as linhas expostas anteriormente consiste no foco no incremento das vendas externas brasileiras. As empresas exportadoras, com exceção de trading companies e empresas comerciais exportadoras, constituídas sob as leis brasileiras, com sede e administração no país podem solicitar o financiamento no âmbito desta linha. O financiamento pode ocorrer por intermédio de agentes financeiros credenciados pelo BNDES para atuar em operações de repasse de recursos ou, excepcionalmente, em operações diretas, sujeitas à aprovação da Diretoria do BNDES. Para serem passíveis de financiamento, os bens exportados devem possuir um índice mínimo de nacionalização de 60% em valor. No âmbito dessa linha, há a possibilidade de financiamento de até 100% do valor do incremento das exportações previsto para um período de 12 meses sobre a base da exportação anual média dos 12, 24 ou 36 meses anteriores. Dessa forma, as empresas beneficiadas são aquelas que estão progressivamente aumentando suas vendas externas. O BNDES pode ainda estabelecer índices de produtividade, financeiros e obrigações sociais a serem cumpridas no período de financiamento. Em relação aos prazos, o de financiamento é de 12 meses, podendo ser estendido para até 30 meses de acordo com regras específicas; enquanto o de carência é variável em função do incremento de exportações comprovadamente realizado. A amortização, por sua vez, pode se dar através de parcela única no 12 o mês após a assinatura do Contrato de Financiamento ou de

21 20 parcelas semestrais ou trimestrais (a partir do 21 o até o 27 o mês) ou ainda de parcelas mensais (pagas a partir do 19 o mês). Outros esquemas de amortização podem ainda ser admitidos, de acordo com critérios estabelecidos pelo BNDES e desde que o prazo total do financiamento não ultrapasse 30 meses. A taxa de juros para as operações enquadradas nesta linha é composta pelo somatório das remunerações do BNDES e do agente financeiro e do custo financeiro, como mostra a tabela a seguir: Quadro 3 Componentes da Taxa de Juros da Linha de Pré-embarque Especial Porte Bens Elegíveis Custo Financeiro Remuneração do BNDES Remuneração do Agente Financeiro Fonte: BNDES Micro, Pequenas ou Médias Empresas Bens classificados nos Grupos I, II ou III 100% TJLP ou 100% Libor Máquinas industriais classificadas no Grupo I 100% TJLP ou 100% Libor Médias-Grandes ou Grandes Empresas Bens classificados no Grupo I, exceto máquinas industriais 100% TJ ou 100% TJFPE Bens classificados nos Grupos II ou III 100% TJ-453 ou 100% TJFPE 0,9% a.a. 1,8% a.a. 2,3% a.a. 3,0% a.a. a ser negociada entre o Agente Financeiro e a Beneficiária Há ainda um encargo financeiro a título de remuneração do BNDES caso a meta de incremento das exportações não seja atingida. Esse encargo varia de acordo com o percentual não cumprido da meta e com o porte da empresa exportadora, elevando os juros cobrados sobre o saldo devedor de principal com base nas condições estabelecidas no quadro a seguir: 13 Taxa de Juros relativa à Medida Provisória 453, composta pela TJLP somada à 2,5% a.a.

22 21 Quadro 4 A Remuneração do BNDES sobre a Parcela Não Realizada da Meta de Incremento das Exportações Percentual de Realização do Micro, Pequenas e Incremento Médias Empresas Grandes Empresas Inferior a 10%, inclusive 10% a.a. 20% a.a. Entre 10%, exclusive e 25%, inclusive 9% a.a. 18% a.a. Entre 25%, exclusive e 50%, inclusive 7,5% a.a. 15% a.a. Entre 50%, exclusive e 75%, inclusive 5% a.a. 10% a.a. Entre 75% exclusive e 100%, exclusive 2,5% a.a. 5% a.a. Fonte: BNDES A comprovação das exportações é realizada da mesma maneira feita no âmbito da linha Pré-embarque Ágil, através do Sistema Alice da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Assim como na linha Pré-embarque Ágil, o recebimento de solicitações de financiamento no âmbito da linha está temporariamente suspenso. I BNDES Exim Pré-embarque Empresa Âncora A linha Pré-embarque Empresa-Âncora tem como objetivo financiar a exportação de bens produzidos por micro, pequenas e médias empresas, efetuadas por meio de empresa-âncora. Ou seja, empresas como trading companies e comerciais exportadoras ou demais empresas exportadoras que participem da cadeia produtiva e que adquiram produtos para exportação de MPME são passíveis de serem financiadas. O foco da linha é, portanto, apoiar indiretamente a exportação dos bens produzidos por MPME. As operações ocorrem principalmente através do repasse de recursos por agentes financeiros credenciados pelo BNDES, mas podem também ser realizadas diretamente entre o beneficiário e o BNDES. Para serem passíveis de financiamento, os bens exportados devem constar na Relação de Produtos Financiáveis aprovada pelo BNDES, e apresentar índice de nacionalização de, pelo menos, 60% em peso e valor ou estar enquadrados no Processo Produtivo Básico (PPB). A taxa de juros é composta pelo custo financeiro e pela remuneração básica do BNDES, no caso de operação direta. No caso de operação indireta, a esses componentes soma-se a remuneração da instituição financeira credenciada para a obtenção da taxa de juros do

23 22 financiamento. O custo financeiro é determinado através da TJLP ou Libor e a remuneração do BNDES é fixada em 0,9% a.a.. A remuneração da instituição financeira credenciada, por sua vez, é negociada entre esta e o cliente. O BNDES pode financiar até 90% do valor FOB da exportação, excluindo-se deste a comissão do agente comercial e eventuais adiantamentos de recursos financeiros. Os prazos para financiamento variam em função do tipo de bem exportado: máquinas industriais constantes no Grupo I da Relação de Produtos Financiáveis têm prazo máximo de 2 anos, enquanto os demais itens têm prazo máximo de 1 ano e 6 meses. O prazo de embarque não pode superar o de financiamento, e o prazo de amortização é de até 1 ano, não podendo ultrapassar a data de embarque. I BNDES Exim Pré-embarque Automóveis O BNDES Exim Pré-embarque Automóveis foi criado com o objetivo de financiar a produção de bens classificados sob o código NCM , referente a veículos automotores destinados principalmente ao transporte de pessoas, com fins de exportação. No âmbito dessa linha, podem ser beneficiárias quaisquer empresas produtoras e exportadoras constituídas sob as leis brasileiras, com sede e administração no país. Os bens passíveis de financiamento devem estar enquadrados na categoria dos códigos NCM, constantes do Grupo III da Relação de Produtos Financiáveis, aprovada pelo BNDES; além de possuírem índice mínimo de nacionalização em valor de 60% e de fazerem parte de projetos de investimentos em novas plantas automotivas tecnologicamente atualizadas ou serem novos modelos de veículos (incluindo reestilizações). Tais bens devem ainda estar associados a um Compromisso de Exportação por um período de 36 meses de, no mínimo, 20% do total de unidades previstas para produção nas novas plantas ou de novos modelos, não sendo considerada para esta linha de financiamento a simples montagem de veículos importados. 14 Criada em janeiro de 1995, a Nomenclatura Comum do Mercosul, ou NCM como é mais comumente conhecida, é um código de 8 dígitos adotado pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai que visa classificar mercadorias de acordo com suas especificidades. O MDIC disponibiliza eletronicamente a listagem de códigos NCM e suas descrições em: Acesso em 19 de junho de 2013.

24 23 O financiamento pode abranger até 30% do valor do Compromisso de Exportação firmado pela empresa na modalidade de Incoterm FOB, podendo ser acumulado ao financiamento de 80% das exportações na linha pré-embarque. Após a aprovação pelo BNDES deste compromisso, o banco fará a comprovação do cumprimento do mesmo através do acesso aos dados do Sistema Alice, da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Uma vez aprovado o desembolso dentro dos trâmites e da programação financeira do BNDES, os recursos são liberados em até 30 dias, em parcela única, por meio de um agente financeiro. A contratação do agente financeiro pela beneficiária deve ocorrer em no máximo 180 dias após a aprovação da operação. A amortização da dívida ocorre em parcela única no dia 15 subsequente ao fim do período de Compromisso de Exportação firmado com o BNDES. A taxa de juros é composta pelo custo financeiro, pelo spread do BNDES e pela remuneração do agente financeiro. O custo financeiro é dividido em 2 subcréditos, sendo 10% dele (subcrédito A) atualizado pelas taxas TJFPE, Cesta de Moedas 15, IPCA 16, Taxa Selic, TJ3 ou TJ6 17, conforme definição do BNDES, e 90% (subcrédito B) atualizado pela TJ-462. Para operações contratadas no âmbito desta linha, o spread do BNDES é de 1,3% a.a., enquanto o spread do agente financeiro é de livre negociação entre as partes interessadas. É importante ressaltar que em 2006, ano de criação da linha, as montadoras no Brasil viviam um momento de crise. Quando criada, a linha tinha como diferencial a possibilidade de adesão a um compromisso de manutenção do número médio de empregados do ano anterior durante o período de vigência do Compromisso de Exportação. Na época, assim como o custo financeiro, o spread do BNDES também era composto por 2 subcréditos. O subcrédito A ficava no patamar de 3% a.a., enquanto o subcrédito B era de 4,5% a.a.. Apesar de não ter sido uma obrigatoriedade para a realização do financiamento, caso a empresa exportadora se 15 Taxa definida a partir do custo médio de captação do BNDES no mercado internacional. Maiores detalhes do cálculo estão disponíveis em: s/. Acesso em 19 de junho de Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo IBGE. 17 TJ3 e TJ6 são taxas de referência divulgadas pela BM&FBovespa divulgadas trimestral e semestralmente, respectivamente. Mais detalhes estão disponíveis em: Acesso em 19 de junho de 2013.

25 24 comprometesse com a manutenção do número de empregados, o percentual do spread do BNDES relativo ao subcrédito B passaria de 4,5% a.a. para 3,8% a.a., uma diferença expressiva dados os montantes demandados pelo setor. Essa redução se tornava um incentivo a não demissão de funcionários, demonstrando o viés anticíclico do BNDES. I.2.2 Pós-embarque A modalidade de crédito à exportação chamada de pós-embarque financia a comercialização dos bens e serviços exportados. O nome deriva do fato de os recursos serem desembolsados ao exportador após os bens ou serviços já terem sido exportados e terem recebido o aceite do importador. Os financiamentos de pós-embarque costumam abranger créditos de médio e longo prazo, especialmente importantes por raramente serem supridos pelo setor de crédito privado no Brasil. O BNDES oferece duas formas de financiamento no âmbito dessa modalidade de crédito: o Supplier s Credit e o Buyer s Credit. I BNDES Exim Pós-embarque Buyer s Credit O Buyer s Credit é um crédito ao comprador. No âmbito dessa linha, os desembolsos são efetuados a favor do exportador e o devedor é o importador. Cada operação é analisada individualmente, considerando sua estrutura e especificidades, de modo que o BNDES possa estabelecer as garantias necessárias e as condições de desembolso mais adequadas. Para ser passível de financiamento, a empresa exportadora de bens ou serviços deve estar constituída sob as leis brasileiras e ter sede e administração no país. Os clientes podem ser entidades de direito público ou privado estrangeiras sediadas no exterior. Os bens financiados devem estar constantes na Relação de Produtos Financiáveis aprovada pelo BNDES. Os serviços passíveis de apoio, por sua vez, são os de construção civil e de engenharia e os associados à exportação dos bens elegíveis. No primeiro caso, o BNDES pode definir um percentual de bens a ser exportado no âmbito do contrato de construção, de acordo com o tipo de projeto e as condições específicas do mesmo. No segundo caso, o financiamento dos serviços está limitado a 30% do valor da exportação de bens realizada.

26 25 O BNDES pode financiar até 100% do valor exportado e o prazo do financiamento não pode ultrapassar 12 anos. I BNDES Exim Pós-embarque Supplier s Credit O crédito por meio da linha de Supplier s Credit é um tipo de refinanciamento, em que o exportador realiza a venda a prazo, recebe do importador títulos decorrentes da venda e os desconta em uma instituição financeira. Dessa forma, o recebimento pelo exportador ocorre à vista. Por se tratar de uma operação relativamente mais simples, o prazo de análise pelo BNDES é mais curto e as condições financeiras são geralmente mais baratas do que as disponibilizadas no Buyer s Credit. Mais uma vez, os beneficiários devem ser empresas exportadoras de bens ou serviços, constituídas sob as leis brasileiras, com sede e administração no país. Os bens e serviços passíveis de financiamento também seguem as mesmas regras do Buyer s Credit. Os encargos cobrados nas operações enquadradas incluem uma taxa de desconto, uma comissão de administração, um spread da instituição financeira intermediária da operação e um encargo por compromisso. A taxa de desconto é composta pelo custo financeiro, determinado pela Libor correspondente ao prazo do financiamento concedido pelo exportador ao importador; pela remuneração básica do BNDES, de, no mínimo, 1% a.a.; e pela taxa de risco de crédito, específica para cada operação de acordo com sua estrutura. A comissão de administração deve ser estabelecida pelo banco mandatário da operação, pelos serviços prestados de administração e cobrança dos títulos de crédito ou direitos da carta de crédito, podendo atingir o percentual máximo de 1% flat sobre o valor liberado. O banco mandatário retém o valor correspondente a essa taxa na ocasião do repasse de recursos ao cliente. O spread da instituição financeira é estabelecido através de negociação entre esta e o cliente e refere-se ao preço pela assunção do risco da operação. Como a comissão de administração, o spread incide flat sobre o valor desembolsado.

27 26 O encargo por compromisso, por sua vez, é cobrado caso o cliente solicite a emissão de Certificado de Compromisso de Crédito ou caso o cronograma de liberação da operação exceda o período de 12 meses. A comissão do BNDES é de 0,5% a.a. nesses casos, referente ao comprometimento dos recursos do refinanciamento. Assim, a comissão incide sobre o saldo contratado e não desembolsado e é retida pelo BNDES a cada liberação de recursos. Como no Buyer s Credit, O BNDES pode financiar até 100% do valor exportado e o prazo do financiamento não pode ultrapassar 12 anos. I.2.3 Resumo das Linhas de Financiamento a Exportações do BNDES De modo a sintetizar de forma clara as características apresentadas nos itens anteriores, foi construído um quadro resumo com as principais informações acerca das linhas de financiamento a exportações do BNDES. Quadro 5 Resumo das Linhas de Financiamento a Exportações do BNDES Pré-embarque Pós-embarque Pós-embarque Buyer s Credit Supplier s Credit Financiar a Financiar a venda Objetivo produção, atuando através de desconto Financiar a venda como capital de de títulos do ao importador giro aos importador pelo exportadores exportador Bens de capital, Bens de capital, Bens financiáveis bens de consumo e bens de consumo e Bens de capital, bens especiais, bens especiais, bens de consumo e além de serviços de além de serviços de bens especiais construção civil e construção civil e engenharia engenharia Prazo máximo de financiamento Até 3 anos Até 12 anos Até 12 anos Fonte: Elaboração própria a partir de dados do BNDES

28 27 I.3 Os Programas de Financiamento a Exportações do BNDES Esta seção busca apresentar os programas de financiamento às exportações disponibilizadas pelo BNDES atualmente, descrevendo suas principais características. I.3.1 BNDES Proaeronáutica - Exportação O programa BNDES Proaeronáutica Exportação visa apoiar a produção destinada à exportação e a comercialização no exterior de bens e serviços produzidos por micro, pequenas e médias empresas que façam parte da cadeia produtiva aeronáutica do Brasil. Nesse sentido, o programa é disponibilizado tanto dentro da linha de pré-embarque, voltada para o apoio à produção, quanto dentro da linha de pós-embarque, voltada para o apoio à comercialização. No âmbito da linha pré-embarque, o financiamento pode ser feito de forma direta (repasse de recursos diretamente do BNDES à beneficiária) ou indireta (com a presença de um intermediador financeiro). No caso do repasse indireto, as beneficiárias podem ser quaisquer MPME exportadoras de produtos ou serviços aeronáuticos. Já no caso do repasse direto, para terem suas vendas passíveis de financiamento, as empresas exportadoras devem ter sido constituídas e estar em operação há pelo menos 3 anos contados do encaminhamento do pedido de financiamento ao BNDES, além de, comprovadamente, já terem exportado direta ou indiretamente mais de US$ 200 mil em produtos ou serviços aeronáuticos. No apoio direto, a taxa de juros é composta pelo custo financeiro somado à remuneração básica do BNDES; enquanto no apoio indireto, a esses componentes, soma-se também a remuneração da instituição financeira credenciada. O custo financeiro fica estabelecido pela TJLP ou pela Libor somada à variação cambial do prazo de financiamento. Já a remuneração básica do BNDES é de 1% a.a.. Assim como em outras linhas de crédito, a remuneração da instituição financeira credenciada é de livre negociação entre esta e a beneficiária. O programa possibilita o financiamento de, no máximo, 90% da produção voltada ao mercado externo, excluídos a comissão de agentes comerciais e eventuais adiantamentos de recursos financeiros, por um prazo de até 36 meses. O embarque dos bens a serem exportados deve também ocorrer em até 36 meses após a assinatura do Contrato de Financiamento.

29 28 O empréstimo pode ser amortizado em parcela única, no mínimo no 3 o mês após firmado o Contrato de Financiamento, ou em até 18 prestações mensais, iguais e sucessivas, sendo a última paga no último mês do prazo de financiamento. Para efetivação da operação, é exigida a garantia por fiança ou aval dos sócios controladores da beneficiária em financiamentos de até US$ 2 milhões ou a critério do BNDES em valores superiores a esse patamar. Além disso, o BNDES exige a comprovação das exportações através da apresentação de documentos relativos à venda de serviços e ao embarque dos bens. Uma das facilidades encontradas pelas MPME para o financiamento através dessa linha do programa se dá pela possibilidade de outorga de garantia através do Fundo Garantidor de Investimentos do BNDES. Como muitas vezes o maior obstáculo encontrado por empresas desses portes para obter um financiamento está na dificuldade em apresentar garantias suficientes aos agentes financeiros, o reconhecimento das mesmas por uma instituição sólida como o BNDES viabiliza a operação de crédito. Isso porque a utilização do FGI reduz o risco de crédito das instituições emprestadoras de recursos, uma vez que em caso de default do tomador, parte dos recursos pode ser recuperada pelo emprestador através do acionamento do fundo. Já no âmbito da linha pós-embarque, o programa possibilita o financiamento de até 100% da produção voltada ao mercado externo, também excluídos a comissão de agentes comerciais e eventuais adiantamentos de recursos financeiros, por um prazo de até 5 anos. O financiamento é feito através da modalidade Supplier s Credit, com refinanciamento por meio de desconto de títulos de crédito ou cessão de direitos creditórios relativos às exportações feitas pela empresa beneficiária. As empresas passíveis de financiamento seguem os mesmos critérios do programa para a linha de pré-embarque através de repasse direto; e o valor mínimo do financiamento deve ser de US$ 200 mil, não devendo ultrapassar US$ 2 milhões, limite este máximo não só por operação, mas também por empresa. A taxa de desconto utilizada para esse programa é a Libor referente ao prazo da operação somada ao spread mínimo de 0,5% a.a. do BNDES. Outros encargos financeiros como comissão de administração, spread do agente financeiro e encargo por compromisso seguem as mesmas regras da linha Pós-embarque Supplier s Credit.

30 29 Além disso, o BNDES cobra uma comissão de estudos para a análise do pedido de financiamento enviado pelo exportador. A comissão é fixada em 0,2% do valor do pedido, podendo atingir um máximo de R$ ,09. Caso o valor não ultrapasse o montante de R$ ,20, deverá ser pago na apresentação do projeto. Caso contrário, a parcela excedente será descontada na ocasião da primeira liberação de recursos. Para aprovação da operação, é necessária a constituição de garantias determinadas a critério do BNDES de acordo com cada operação. Alguns exemplos são o seguro de crédito à exportação no qual o BNDES seja o beneficiário em caso de sinistro; os títulos de crédito, com direito de regresso, endossados por agente financeiro credenciado e com limite de crédito no banco; e a fiança bancária em favor do BNDES emitida também por instituição financeira credenciada e com limite aprovado por ele. No momento, o programa está com prazo de vigência expirado, não sendo disponibilizadas pelo BNDES maiores informações a respeito. I.3.2 BNDES Profarma Exportação O BNDES Profarma Exportação tem como objetivo financiar a produção e a comercialização de bens nacionais do setor farmacêutico destinados ao mercado exterior. Assim como no programa destinado ao setor aeronáutico, o Profarma possui linhas nas modalidades pré e pós-embarque, para melhor adequação ao objetivo de cada financiamento. A linha de pré-embarque destina-se a apoiar a produção de bens brasileiros destinados à exportação do setor de saúde por empresas constituídas sob as leis brasileiras, com sede e administração no Brasil, cujas atividades de produção estejam localizadas no país e inseridas no complexo industrial de saúde. O apoio do BNDES pode se concretizar de forma direta ou indireta, ou seja, com a intermediação de um agente financeiro. No caso do apoio direto, o valor mínimo para o financiamento é de US$ 200 mil e uma das exigências é que a empresa beneficiária esteja constituída e em operação há pelo menos 5 anos. Os produtos referentes à operação de crédito devem estar listados na Relação de Produtos Financiáveis, que inclui medicamentos, antibióticos, intermediários químicos, princípios ativos,

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