CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA CEFET/RJ

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1 CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA CEFET/RJ DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENADORIA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA DISSERTAÇÃO ENSINO À DISTÂNCIA: O CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DO CONSÓRCIO CEDERJ SOB A ÓTICA DE ALUNOS. Antônio de Almeida Filho DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇAO DO GRAU DE MESTRE EM TECNOLOGIA CARLOS HENRIQUE FIGUEIREDO ALVES, D.Sc. MARIA DA GLÓRIA DE FARIA LEAL, D.H. Orientadores RIO DE JANEIRO, RJ BRASIL JUNHO/2008

2 ii SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1 CAPÍTULO I - A EAD NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL I.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA I.1.1 Conceituação I.1.2 Contextualização CAPÍTULO II CARACTERIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA IMPLEMENTAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA II.1- O CONSÓRCIO CEDERJ II.1.1 Projeto Político-Pedagógico do CEDERJ II.1.2 Metodologia para os cursos II.1.3 Material didático e testagem II.1.4 Sistema de tutoria II.1.5 Seminários e aulas práticas II.1.6 Disciplinas didático-pedagógicas II.1.7 Avaliação II Avaliação de desempenho dos alunos II Avaliação Institucional e de cursos II.1.8 Seleção e diplomação dos alunos II.1.9 Da análise quantitativa do cederj II Dos pólos II Das vagas oferecidas nos vestibulares do Consórcio CEDERJ II.2 A UFF- UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CAPÍTULO III O CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DO CONSÓRCIO CEDERJ III.1 O CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DO CONSÓRCIO CEDERJ III.1.1 Da organização didático-pedagógica III.1.2 Da organização curricular III.1.3 Dos recursos pedagógicos III.1.4 Das estratégias pedagógicas III.1.5 Das habilidades e competências III.2 A EVOLUÇÃO DE OFERTA DE VAGAS NO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DO CONSÓRCIO CEDERJ

3 iii CAPÍTULO IV ANÁLISE DOS OBSTÁCULOS QUE INFLUENCIAM O RENDIMENTO NO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DO CONSÓRCIO CEDERJ IV.1 METODOLOGIA DA PESQUISA IV.2 - AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS DE 2006 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

4 iv A447 Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central do CEFET-RJ Almeida Filho, Antônio de Ensino à distância : o curso de licenciatura em matemática do consórcio CEDERJ sob a ótica de alunos / Antônio de Almeida Filho viii, 83f., : il. col., grafs., tabs. Dissertação (Mestrado) Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Bibliografia: f Centro Universitário de Ensino à Distância do Estado do Rio de Janeiro (CEDERJ) 2.Ensino à distância 3.Matemática Avaliação I.Título. CDD

5 À minha esposa e meus filhos que me ajudaram e sem cujo apoio não seria possível a concretização do trabalho final. Agradecimentos v

6 vi À Profª Maria da Glória de Faria Leal, pelo trabalho de co-orientação, e pela amizade que construímos e pelos momentos de reflexão que ajudaram no meu crescimento acadêmico; Ao Prof. Carlos Henrique Figueiredo Alves, que com seu excelente trabalho de orientação permitiu a conclusão do trabalho; Ao Prof. Ricardo Pinto dos Santos que durante a realização de algumas matérias do Mestrado me substituiu na Escola Municipal Alberto José Sampaio; A todos os professores, pela aulas agradáveis e enriquecedoras; A todos os colegas, pela convivência e troca de experiências. Resumo da dissertação submetida ao PPTEC/CEFET-RJ como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Mestre em Tecnologia (M.T.).

7 vii ENSINO À DISTÂNCIA: O CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DO CONSÓRCIO CEDERJ SOB A ÓTICA DE ALUNOS Antônio de Almeida Filho Junho de 2008 Orientador: Carlos Henrique Figueiredo Alves, D.Sc. Departamento: DEPPG A dissertação caracteriza-se inicialmente por uma abordagem conceitual de ensino a distância (EAD). O trabalho analisa essa modalidade de ensino como instrumento de democratização de acesso ao ensino superior e a relevância do mesmo no papel de inclusão social. O campo de estudo do trabalho restringe-se ao Estado do Rio de Janeiro fazendo referência ao Consórcio CEDERJ, consórcio que agrega um grupo de universidades federais, responsáveis pela implantação de alguns cursos de graduação a distância, e que serviu como modelo para a implantação de outros projetos pelo país, como por exemplo a Universidade Aberta do Brasil. A Universidade Federal Fluminense, universidade associada ao consórcio, recebe tratamento especial no trabalho por ser a responsável pela orientação didáticopedagógica do curso de Licenciatura em Matemática, objeto de estudo da dissertação. No trabalho, são discutidos os obstáculos enfrentados nesse curso de graduação a distância, sob a ótica dos alunos, explicitando as variáveis que influenciam o processo ensino aprendizagem. As avaliações institucionais do Consórcio CEDERJ dão suporte a pesquisa auxiliando o estudo quantitativo que permitiu identificar os elementos potencializadores e limitadores do curso em questão. A capacitação permanente dos tutores, a utilização das novas tecnologias de informação e comunicação além da elaboração de materiais didáticos específicos para essa modalidade de ensino são fatores que garantirão o sucesso dos atores envolvidos no processo. Palavras-chave: Ensino à Distância, CEDERJ, inclusão social, avaliação institucional. Abstract of dissertation submitted to PPTEC/CEFET/RJ as partial fulfillment of the requirements for the degree of Master in Technology (M.T.).

8 viii DISTANCE-LEARNING: THE DEGREE IN MATHEMATICS COURSE OF THE CONSÓRCIO CEDERJ FROM THE PERSPECTIVE OF STUDENTS. Antônio de Almeida Filho June, 2008 Supervisor: Carlos Henrique Figueiredo Alves, D. Sc. Department: DEPPG The dissertation characterizes itself initially by a distance learning conceptual approach. The work analyses this pattern of teaching as an instrument of democratic access to higher learning and the relevance of the same social inclusion role. The field of study of the work is restricted to state of Rio de Janeiro referring to the partnership CEDERJ that concerns a group of Federal Universities, responsible for the establishing of some distance graduation courses, and which served as model for the establishing of other projects across the country, such as the Universidade Aberta do Brasil. The "Universidade Federal Fluminense", a member associated to the partnership, gets special treatment in the enterprise for being responsible for the bachelor s degree in Math, the dissertation study subject. In the research, the obstacles in the distance graduation course are discussed, from the perspective of the students, showing the variables that influence the teaching learning process. The institutional evaluations of the "CEDERJ" partnership give support to the research aiding the quantitative study that permitted identify the potential and limiting elements of the referred course. The permanent training of tutors, the use of new information and communications technologies beyond the development of educational materials specific to this form of education are factors that ensure the success of the actors involved in the process. Key words: Distance learning, CEDERJ, social inclusion, institutional evaluations.

9 1 INTRODUÇÃO O trabalho a ser apresentado desenvolve o tema ensino a distância (EAD) e os obstáculos que contribuem para o desenvolvimento dessa modalidade de ensino. Espera-se que ao final do trabalho possam ser oferecidas informações que venham a contribuir para o desenvolvimento dessa modalidade de ensino como uma forma de ensino eficiente e de qualidade. O trabalho apresenta uma perspectiva para a EAD como um recurso para a inclusão social, democratizando o acesso ao ensino superior, permitindo a utilização das tecnologias de informação e comunicação como facilitadora da implantação dessa modalidade de ensino. No cenário do processo globalizado de inovações tecnológicas e de novas conquistas, as instituições de ensino necessitam de recursos humanos e materiais para atuarem nesse novo processo. Nesse contexto, a necessidade de se adotar outras formas de ensino diferentes da tradicional se torna evidente, podendo dessa forma incluir a EAD como uma forma inovadora que consiga atingir um número muito maior de pessoas, com um intercâmbio maior de saberes, possibilitando que cada professor colabore com seus conhecimentos específicos, no processo de construção do conhecimento. Na nova sociedade do conhecimento, o bem relevante no indivíduo que se destacará será o seu capital intelectual. Nesse momento, a análise do autor do trabalho, que é professor de Matemática nas redes estadual e municipal do Estado do Rio de Janeiro é facilitada por ser um ator do processo educacional, conhecendo todas as dificuldades enfrentadas pelos alunos do curso de Licenciatura em Matemática do Consórcio CEDERJ. O desenvolvimento pessoal contínuo dos indivíduos, conferindo lhes maior autonomia, a inexistência de estruturas educativas em locais de difícil acesso, a disponibilidade de horário ou outras exigências profissionais, a procura de modelo de flexibilização do ensino, a formação em termos de espaço, tempo e ritmo de aprendizagem, a realização de cursos não existentes em determinadas áreas, a economia de real significância de tempo e de deslocamento, além do retorno ao meio acadêmico de pessoas de faixa etária mais elevada são algumas oportunidades que podem ser citadas para a implantação da EAD. Este cenário aliado a pressão do mercado de trabalho, que exige atualização constante, ampliando ainda mais a demanda educacional, em especial o ensino continuado são elementos potencializadores da criação de um mercado eletrônico da aprendizagem, como o movimento em direção às bibliotecas digitais, o crescimento do custo da educação convencional, a convergência das tecnologias digitais, a crescente

10 2 conectividade e abrangência da Internet, o desenvolvimento de uma infra-estrutura para o comércio eletrônico, a rápida obsolescência dos conteúdos, a crescente importância da aprendizagem contínua, entre outros. A idéia de se promover uma inovação como a EAD reside na capacidade de se formar (ou mesmo reciclar) um número maior de profissionais, levando-se em conta principalmente à aprendizagem dos sujeitos, tendo por isso que se ter uma preocupação de assegurar a qualidade dos ambientes virtuais de aprendizagem, bem como a produção de materiais adequados aos mesmos, de forma que as ferramentas escolhidas possam agregar valor na construção de uma aprendizagem significativa dos elementos envolvidos nesse processo. De uma forma geral, três são os elementos de maior preocupação quando da aplicação da EAD: materiais pedagógicos, metodologia e ambiente virtual. As tecnologias de informação e comunicação devem ser usadas como ferramentas de aprendizagem e não como veículos de transmissão de mensagens. O conhecimento deve ser construído e não transmitido, requerendo articulação, expressão ou representação do que é aprendido. A implantação de cursos de EAD deve sempre questionar se esses serão capazes de levar o aluno à construção significativa do conhecimento, sugerindo a preocupação com um adequado e contínuo acompanhamento da necessidade e interesse dos envolvidos nos mesmos. Essa pesquisa está delimitada ao Estado do Rio de Janeiro, utilizando o projeto pedagógico do Consórcio CEDERJ ( Centro Universitário de Ensino à Distância do Estado do Rio de Janeiro), da Fundação CECIERJ, e apresentando como estudo de caso o curso de Licenciatura em Matemática desse consórcio. O Capítulo I do trabalho traça um panorama da histórico da EAD através de uma revisão bibliográfica, estabelecendo algumas conceituações de EAD construídas ao longo do tempo, com seus diversos autores retratando a realidade de sua época e mostrando a evolução dessas conceituações. Neste capítulo é identificado o modelo de EAD como elemento gerador de conhecimento. No capítulo em questão ainda são citadas algumas políticas públicas implementadas para o sucesso dessa modalidade de ensino O Consórcio CEDERJ e a Universidade Federal Fluminense são descritos no Capítulo II. No capítulo é feito um estudo do projeto político pedagógico do Consórcio CEDERJ, estabelecendo as metodologias empregadas nos cursos, além de identificar todas as variáveis envolvidas na construção desse projeto, a saber: material didático utilizado, os sistemas de tutoria e os sistemas de avaliação (tanto dos alunos quanto da instituição). Ainda é feito nesse capítulo uma análise quantitativa da evolução do

11 3 Consórcio CEDERJ, em relação a quantidade de pólos e das vagas oferecidas nos vestibulares ao longo dos anos de criação do Consórcio. A Universidade Federal Fluminense é descrita nesse capítulo por ser a universidade responsável pelo controle pedagógico do curso de Licenciatura em Matemática do Consórcio. No Capítulo III está o núcleo central do trabalho, que identifica os objetivos do curso de Licenciatura em Matemática, objeto de estudo da pesquisa. No capítulo, será observado os aspectos relacionados à organização didático-pedagógica, a organização curricular, aos recursos e estratégias adotados, as habilidades e competências e será identificada a grade curricular do curso em questão. Ainda no capítulo será tratado a evolução da oferta de vagas nos vestibulares para o curso ao longo do tempo da criação do Consórcio CEDERJ. No capítulo IV é apresentada a metodologia da pesquisa, na qual foi utilizado o método de estudo de caso, abrangendo uma investigação sobre aspectos relevantes que influenciam o rendimento dos alunos no curso em questão. As avaliações institucionais de 2005 e 2006 do Consórcio CEDERJ foram os recursos utilizados para subsidiar a pesquisa. Neste capítulo são tratados os aspectos evolutivos das variáveis envolvidas no processo metodológico do curso, estabelecendo um quadro comparativo entre os anos de 2005 e 2006, identificando os problemas citados pelos alunos nos comentários realizados nas avaliações. Por fim, neste capítulo são feitas as observações gráficas em relação a cada uma das variáveis envolvidas no processo. Por fim, no capítulo V são tiradas algumas conclusões relativas ao trabalho que foram identificadas ao longo da pesquisa.

12 4 CAPÍTULO I I A EAD NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL O objetivo deste capítulo é apresentar a fundamentação teórica que serviu como base para tratamento do tema EAD a ser defendido, a fim de estruturar conceitualmente o desenvolvimento da pesquisa. I.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Para ressaltar a importância da modalidade educação à distância o professor Pedro Demo faz uma distinção entre os termos ensino e educação à distância: "a educação à distância será parte natural do futuro da escola e da universidade. Valerá ainda o uso do correio, mas parece definitivo que o meio eletrônico dominará a cena. Para se falar em educação à distância é mister superar o mero ensino e a mera ilustração. Talvez fosse o caso distinguir os momentos, sem dicotomia. Ensino à distância é uma proposta para socializar informação, transmitindo-a de maneira mais hábil possível. Educação à distância, por sua vez, exige aprender a aprender, elaboração e conseqüente avaliação. Pode até conferir diploma ou certificado, prevendo momentos presenciais de avaliação. Sobretudo cursos de aperfeiçoamento serão futuramente quase todos à distância" [1994,pág.60) Embora a inclusão social possa ser citada como um dos principais objetivos da EAD, as áreas de capacitação de empresas já usam essa modalidade de ensino para aumentar o nível intelectual de seus funcionários e conseqüentemente o aumento de satisfação e produtividade. Essa modalidade de ensino numa sociedade globalizada, permite a atualização constante, ampliando as possibilidades para superar mesmo que parcialmente os crônicos e contínuos problemas da educação nacional. E é nessa sociedade que exige a cada dia novas habilidades e formações que origina-se a necessidade da mudança, pois é uma sociedade diferenciada dos outros momentos históricos. Por exemplo, o evento da Internet, que traz consigo a mudança do paradigma de conhecimento, de tempo e ainda, a possibilidade de apropriar-se de uma ferramenta que leva a um mundo novo, virtual e real ao mesmo tempo. Isto vem colaborar para a tomada de consciência quanto à necessidade da mudança dentro de uma nova sociedade. Conforme Moran, Estamos em uma etapa de grandes mudanças na transição para a Sociedade da Informação, que afetam também à Educação. Temos que repensar seriamente os modelos aprendidos até agora. Ensinar e aprender com tecnologias telemáticas é um desafio que até agora não foi enfrentado com profundidade. Temos feito adaptações do que já conhecíamos. A educação presencial e a distância começa a ser fortemente modificada e todos nós, organizações, professores e alunos somos desafiados a encontrar novos modelos em todas as situações. As tecnologias

13 5 telemáticas de banda larga, que permitirão ver-nos e ouvir-nos facilmente, colocam em xeque o conceito tradicional de sala de aula, de ensino e de organização dos procedimentos educacionais. O capital intelectual é o principal ativo de uma empresa, à medida que no nível de competitividade em que se encontra a economia, qualquer setor mais criativo conquistará um maior espaço no mercado. A difusão da EAD por meios eletrônicos é uma realidade que deve ser encarada sob dois aspectos: por um lado proporciona uma maior inclusão social, mas por outro acaba diminuindo os aspectos regionais. A idéia de se promover uma inovação como a EAD reside na capacidade de se formar ( ou mesmo reciclar ) um número maior de profissionais, levando-se em conta principalmente a aprendizagem dos sujeitos. Por isso deve-se ter uma preocupação de assegurar a qualidade dos ambientes virtuais de aprendizagem, bem como a produção de materiais adequados aos mesmos, de forma que as ferramentas escolhidas possam agregar valor na construção de uma aprendizagem significativa dos elementos envolvidos nesse processo. De uma forma geral, três são os elementos de maior preocupação quando da aplicação da Educação à Distância: materiais pedagógicos, metodologia e ambiente virtual. As tecnologias de informação e comunicação devem ser usadas como ferramentas de aprendizagem e não como veículos de transmissão de mensagens. O conhecimento deve ser construído e não transmitido, requerendo articulação, expressão ou representação do que é aprendido. A utilização de cursos de EAD deve sempre questionar se esses serão capazes de levar os atores envolvidos no processo à construção significativa do conhecimento, sugerindo a preocupação com um adequado e contínuo acompanhamento da necessidade e interesse dos mesmos. I.1.1 Conceituação Os primeiros conceitos de Educação à Distância, também conhecida como ensino à distância ou teleducação, não caracterizavam diretamente o significado do termo, mas sim realizavam uma diferenciação em relação aos meios de ensino tradicionais. Desta maneira, a EAD era vista como a obtenção do conhecimento utilizando métodos que não os tradicionais de presença física oferecido pelas instituições de ensino. Esta definição não estava incorreta, porém não esclarecia o que

14 6 era EAD e nem tampouco oferecia meios científicos para estabelecer o que poderia ser um programa de EAD. Segundo NUNES (apud DOHMEM 1967), a Educação a Distância é uma forma sistematicamente organizada de autoestudo onde o aluno se instrui a partir do material de estudo que Ihe é apresentado, o acompanhamento e a supervisão do sucesso do estudante são levados a cabo por um grupo de professores. Isto é possível através da aplicação de meios de comunicação capazes de vencer longas distâncias. Segundo NUNES (apud PETERS 1973) a Educação/ensino a distância é um método racional de partilhar conhecimento, habilidades e atitudes, através da aplicação da divisão do trabalho e de princípios organizacionais, tanto quanto pelo uso extensivo de meios de comunicação, especialmente para o propósito de reproduzir materiais técnicos de alta qualidade, os quais tornam possível instruir um grande número de estudantes ao mesmo tempo, enquanto esses materiais durarem. É uma forma industrializada de ensinar e aprender. Segundo NUNES (apud MOORE, 1973) o ensino a distância pode ser definido como a família de métodos instrucionais onde as ações dos professores são executadas a parte das ações dos alunos, incluindo aquelas situações continuadas que podem ser feitas na presença dos estudantes. Porém, a comunicação entre o professor e o aluno deve ser facilitada por meios impressos, eletrônicos, mecânicos ou outros. Mais recentemente, surgiram estudos que procuram definir mais precisamente o que é EAD. KEEGAN (apud NUNES, 1997) apresenta uma definição para EAD que engloba as várias formas de utilização da EAD no mundo. Keegan define quais são os seis elementos principais no processo de ensino à distância, quais sejam: separação física entre professor e aluno, o que a distingue do ensino presencial; influência da organização educacional (planejamento, sistematização, plano, projeto, organização dirigida, etc), que a diferencia da educação individual; utilização dos meios técnicos de comunicação, usualmente impressos, para unir o professor ao aluno e transmitir os conteúdos educativos; previsão de uma comunicação de dupla via, onde o estudante se beneficia de um diálogo e da possibilidade de iniciativas de dupla via;

15 7 possibilidade de encontros ocasionais com propósitos didáticos e de socialização; participação de uma forma industrializada da educação, a qual, se aceita, contém o gérmen de uma distinção radical dos outros modos de desenvolvimento da função educacional. Segundo MAGRIDGE (apud Nunes 1997), EAD é uma forma de ensino em que existe a separação física entre aluno e professor, e na qual esta lacuna física é preenchida por outros meios tais como: palavra escrita e impressa, telefone, conferência por computador e teleconferência. Porém, EAD não inclui somente separação física no espaço, mas também separação no tempo, já que, com o crescimento das comunicações globais, atualmente a distância física pode envolver substituição significativa de tempo. Nunes propõe, então, uma definição mais aberta: "EAD pode fornecer todas as oportunidades educacionais que são necessárias para qualquer pessoa, em qualquer lugar, em algum tempo. Segundo a LDB ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) em seu art. 80, tem-se a seguinte definição para EAD: Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação. Numa definição ainda mais recente, podemos citar Moran(2000) que define EAD como um meio de ajudar os participantes a equilibrar as necessidade e habilidades pessoais com a participação em grupos presenciais e virtuais por meio da qual avança-se rapidamente, trocando experiências, dúvidas e resultados. Como pode-se notar, a definição de EAD vem sofrendo modificações de acordo com a sua época. Pode-se perceber que Dohmem dá uma importância ao autoestudo, Peters ao ensino industrializado, Moore aos métodos instrucionais, Keegan reforça a separação física entre alunos e professores, enquanto Moran dá uma importância a troca de experiências quer seja através de atividades virtuais ou presenciais. Embora sejam notadas essas diferenças, essas definições convergem para que a EAD se torne uma modalidade de ensino visando a inclusão social, diminuindo cada vez mais as desigualdades sociais que a sociedade impôs durante várias fases de nossa história.

16 8 A inclusão social surge como forma de pensar o homem moderno, estabelecendo a globalização do mundo como ponto de referência. O poder público entra na questão da inclusão social como o viabilizador a partir de ações que garantam o desenvolvimento da cidadania. Demo ( 2001 ) declara que a exclusão é vista como parte integrante de toda a manifestação histórica humana. Os modos de exclusão privilegiam os procesos discriminatórios que podem ser de gênero, de faixa etária, de raça e de mercado, entre outros, sendo uma expressão direta da desigualdade social que é uma característica do capitalismo, que traz uma exploração que pode ser econômica, política ou cultural e envolve a organização e a participação na vida social. Isso representa a relação existente entre a exclusão e a inclusão. A alternativa mais oferecida para a inclusão social é a da política compensatória, que atenua os efeitos cruéis dos modelos econômicos adotados nas últimas décadas. Nesse cenário a EAD aparece como uma política que viabiliza de alguma forma o papel da inclusão social, do ponto de vista educacional, social e político. Segundo Fragale Filho os obstáculos para a implantação da EaD é o velho preconceito de que não é possível garantir o aprendizado do educando estando este distante do educador. Além desse preconceito ainda é possível identificar outros obstáculos, a saber: Falta de planejamento adequado às características do ensino nesta modalidade; Mau dimensionamento dos custos envolvidos; Preparação inadequada dos profissionais que mediam o aprendizado, seja por falta de conhecimento técnico do ambiente virtual de aprendizagem, ou por falta de fundamentação teórica; Falta de critérios e estrutura de avaliação destes cursos, por parte das entidades governamentais. Levy afirma que é preciso superar-se a postura ainda existente do professor transmissor de conhecimentos. Passando, sim, a ser aquele que imprime a direção que leva à apropriação do conhecimento que se dá na interação. Interação entre aluno/professor e aluno/aluno, valorizando-se o trabalho de parceria cognitiva; [...] elaborando-se situações pedagógicas onde as diversas linguagens estejam presentes. As linguagens são, na verdade, o instrumento fundamental de mediação, as ferramentas reguladoras da própria atividade e do pensamento dos sujeitos envolvidos. [...] [é preciso buscar o desenvolvimento de um espírito pesquisador e criativo entre os docentes, para que não sejam reprodutores, incapazes de refletir e modificar sua prática profissional. [...] este processo criativo é sempre coletivo, na medida que a memória e a experiência humana são patrimônio social

17 9 I.1.2 Contextualização Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, a EAD não tem o começo da sua história marcado pelo surgimento das novas tecnologias. A primeira forma de ensino à distância de que se tem conhecimento são os cursos por correspondência, que se iniciou a partir do final do século XVIII, com o grande desenvolvimento do serviço postal na Europa. Durante o século XIX até meados do século XX, esta era única forma de EAD de que se tinha conhecimento. A partir de então, a EAD passou a ser influenciada pelos novos meios de comunicação de massa como, por exemplo, o rádio e a televisão. Porém, a grande barreira da EAD se encontrava na comunicação entre professores e alunos. Tanto o rádio como a televisão eram meios de comunicação de uma única via, onde apenas o professor poderia transmitir a informação ao aluno. A EAD carecia de tecnologias que proporcionassem ao professor e ao aluno uma comunicação bidirecional, onde o aluno pudesse participar mais efetivamente e criticamente do processo de ensinoaprendizagem. O telefone e as conferências telefônicas passaram a auxiliar o processo de ensino por correspondência, proporcionando comunicação entre o professor e o aluno em cursos por correspondência. Porém, estas eram tecnologias de custo muito caro, o que tornava o ensino à distância inacessível à maioria das pessoas. O surgimento das redes de computadores, e advento da Internet, beneficiou em muito a EAD, trazendo para esta área ferramentas e técnicas que propiciaram novas perspectivas de ensino. A EAD carecia de mecanismos que permitissem aos alunos e professores comunicação de maneira direta, rápida e barata, através de serviços de comunicação tais como , listas de discussão, newsgroups, chat e audio e videoconferência. Utilizando estes serviços da Internet em seus ambientes de ensino à distância, os cursos à distância possibilitam uma maior interação e participação dos alunos no curso. Além disso, o World Wide Web (WWW), um ambiente multimídia, permite que o professor apresente o conteúdo de maneira mais atraente ao aluno, dispondo de recursos tais como sons, imagens, animação etc. Uma nova fase surge no ensino à distância, que passa também a ser denominada Educação à Distância Mediada por Computador (EDMC). Esses serviços de informação disponibilizados pela Internet podem ser classificados segundo dois principais critérios de avaliação: quanto à variável tempo e quanto à mídia envolvida.

18 10 Quanto à variável tempo, as técnicas estão divididas em duas categorias: síncronas e assíncronas. As ferramentas síncronas são aquelas em que a informação é transmitida ao aluno, ao mesmo tempo que está sendo disponibilizada. Já as ferramentas assíncronas permitem que o aluno acesse a informação no momento que lhe for mais conveniente, já que esta permanecerá disponível para que seja futuramente acessada. Quanto à mídia envolvida, os serviços Internet podem ser classificados em ferramentas que utilizam texto plano simples, ou ferramentas que utilizam algum recurso multimídia (como áudio, vídeo, gráfico etc). Nos ambientes de ensino à distância, o estudo do aluno é autônomo, o que significa que ele o realizará em seu tempo disponível e irá avançar no conteúdo, à medida que se considerar capacitado. O material do curso, geralmente, é disponibilizado por correspondência ou através de redes de computadores, onde os serviços da Internet têm sido largamente utilizados, como o World Wide Web. A maioria dos cursos suporta comunicação entre professores e alunos, através de telefone e principalmente de , e conferências via computador. Com a acentuação da crise econômica, países tecnologicamente defasados, carentes de poupança própria e sem perspectivas de estruturarem seus mercados de capitais com taxas de juros baixas ampliam sua distância educacional e tecnológica em face dos países desenvolvidos, ricos e estáveis. O mercado de trabalho no Brasil é reflexo direto de décadas de instabilidades e ausência de uma política que vise o desenvolvimento socioeconômico. Tabela I.1. Taxa de desemprego ,9% ,3% ( por conta do populista Plano Cruzado) ,6% Fonte:IBGE A alta taxa de desemprego a partir de 1990 deve-se aos efeitos mais visíveis da adoção de políticas públicas de caráter neoliberal como pode ser observado na Tabela I.1.

19 11 Notou-se, assim, a necessidade de aplicação de políticas trabalhistas e educacionais que conseguisse reverter o quadro nebuloso que assolava o país. A EAD surgiu nesse momento como uma alternativa que assegurasse a volta do emprego, de poupança e do bem-estar, através da transmissão de conhecimento e formação de profissionais mais bem preparados tecnologicamente. A utilização da EAD deve contribuir para democratizar o acesso ao conhecimento e contribuir para o desenvolvimento contínuo do indivíduo, inserindo-o no contexto da realidade brasileira, tornando-o mais crítico e mais atuante no mercado de trabalho. Nos assuntos relacionados a EAD, um passo importante estabelecido em relação à legislação, foi a sua inclusão na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) publicada em A LDB em seu Art. 80, pretendeu estimular essa mudança na educação através de uma normalização como pode ser percebida adiante. : Art. 80. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada. 1º. A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União. 2º. A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registro de diploma relativos a cursos de educação a distância. 3º. As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação a distância e a autorização para sua implementação, caberão aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas. 4º. A educação a distância gozará de tratamento diferenciado, que incluirá: I - custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão sonora e de sons e imagens; II - concessão de canais com finalidades exclusivamente educativas;

20 12 III - reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder Público, pelos concessionários de canais comerciais. A partir do estabelecido na LDB, o poder público editou medidas complementares que ofereceram às instituições de ensino oportunidade de participação no contexto EAD o qual vem sendo implementado aos poucos, dada a complexidade de sua instalação efetiva. A regulamentação do art. 80 da LDB se deu através do Decreto 5622 de 19 de dezembro de 2005 que procurou caracterizar a EAD como uma modalidade de ensino que facilitará a aprendizagem utilizando os meios tecnológicos de informação e comunicação, possibilitando a alunos e professores realizarem tarefas em lugares ou tempos diversos. Nesse Decreto, percebe-se ainda que o mesmo se preocupa em definir que as metodologias, gestões e avaliações utilizadas nessa modalidade de ensino devem obedecer às peculiariedades próprias, porém com a obrigatoriedade de alguns momentos de avaliação presencial. Com o avanço da EAD e seu uso efetivo é previsível a necessidade de discussões técnicas sobre as regulamentações para que as novas demandas e exigências sejam atendidas inclusive com relação à inclusão de novas tecnologias nesse processo, bem como a inclusão digital da sociedade. A Universidade Aberta do Brasil ( UAB ), uma das iniciativas mais recentes propostas pelo Governo Federal, é uma rede formada por universidades federais, além do grupo de centros federais de educação tecnológica, contando ainda com uma rede de pólos de apoio presencial que facilitam a implantação da educação à distância, e que tem a sua manutenção feita pelo Governo Federal, pelos Estados e Municípios. A UAB tem suas atividades voltadas para a pesquisa e educação superior, compreendendo formação inicial e continuada, possibilitando a reciclagem constante de profissionais, qualificando-os cada vez mais., consolidando a EAD como uma forma extremamente importante para a ampliação do acesso ao ensino superior.

21 13 CAPÍTULO II II CARACTERIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA IMPLEMENTAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Neste capítulo são descritos os órgãos responsáveis pela implementação do Curso de Licenciatura em Matemática, quais sejam: o Consórcio CEDERJ Universidade Federal Fluminense. No capítulo é apresentado o projeto políticopedagógico do Consórcio CEDERJ que norteia o curso, bem como é feita uma descrição da Universidade Federal Fluminense, universidade responsável pelo curso de Matemática do Consórcio CEDERJ. e a II. 1 - O CONSÓRCIO CEDERJ A Fundação Centro de Ciências e Educação Superior à Distância do Estado do Rio de Janeiro Fundação CECIERJ, pessoa jurídica de direito público, vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e integrada à Administração Estadual indireta, é uma entidade sem fins lucrativos, de duração indeterminada, com foro e sede na cidade do Rio de Janeiro, gozando de autonomia didático científica, administrativa, financeira e patrimonial. Em 1999, a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (SECT) iniciou um trabalho com o objetivo de aumentar expressivamente as oportunidades de acesso ao ensino superior (principalmente no interior do Estado) utilizando o ensino a distância, por meio de um consórcio entre as universidades públicas sediadas no Estado: Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ Universidade do Rio de Janeiro UNIRIO Universidade Estadual do Norte Fluminense UENF Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Universidade Federal Fluminense UFF Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro UFRRJ. Após um ano de trabalho conjunto, a então SECT e as universidades celebraram o consórcio Centro Universitário de Ensino a Distância do Estado do Rio de Janeiro CEDERJ, assinado pelo Governador do Estado, pelo Secretário de Estado de Ciência

22 14 e Tecnologia e pelos Reitores das universidades públicas sediadas no Estado do Rio de Janeiro, em 26 de janeiro de Segundo a portaria de criação do Consórcio CEDERJ, são constituídos os seguintes objetivos da Fundação CECIERJ: I oferecer educação superior gratuita e de qualidade, na modalidade à distância, para o conjunto da sociedade fluminense; II a divulgação científica para o conjunto da sociedade fluminense; III a formação continuada de professores do ensino fundamental, médio e superior; e IV promover a expansão e interiorização do ensino gratuito e de qualidade no Estado, através de cursos de extensão, graduação e pós graduação, atividades curriculares e extra- curriculares, presenciais ou à distância. II Projeto Político-Pedagógico do CEDERJ A necessidade de mudanças na configuração do processo de ensino, diante das novas perspectivas de educação continuada e a distância, e o surgimento de freqüentes possibilidades tecnológicas ajustam-se ao modelo construtivista. Este baseia-se no princípio de que o conhecimento é reflexão pessoal sobre o aspecto social do mundo, tendo como premissa a idéia de que o indivíduo é agente de seu conhecimento. Assim, cada pessoa constrói significados e representações da realidade de acordo com suas experiências e vivências em diferentes contextos. No entanto, tais representações estão constantemente abertas a mudanças e suas estruturas formam as bases sobre as quais novos conhecimentos são construídos. O uso da linguagem a ferramenta do processo social é fundamental na organização da compreensão e das estruturas de conhecimento do indivíduo, já que possibilita a negociação e a troca, condições essenciais para que seres humanos compartilhem representações. Nessa perspectiva, a representação é vista como um ato de produção e não de reprodução. As novas tecnologias de comunicação e informação permitem mudanças significativas nos ambientes educacionais. É variado o conjunto de meios que podem ser utilizados na EAD, constituindo-se, entre outros, de impressos, áudios, vídeos, multimídia, Internet, correio eletrônico ( ), chats, fóruns e videoconferências.

23 15 O CEDERJ considera que o processo de formação tem como fundamento a atividade intencional do aluno na resolução de problemas do mundo real em diversas instâncias (técnica, interpessoal, política etc.), a qual, por sua vez, apóia-se em informações para obter uma gama de saberes e metodologias que vêm se desenvolvendo e renovando a cada dia. Mesmo reconhecendo o significado dessas novas possibilidades, também considera que é essencial a compreensão de que, no processo educativo, a tecnologia consiste em um meio e não um fim. Daí a importância da abordagem pedagógica que privilegia a autonomia e a responsabilidade do aluno sobre sua própria aprendizagem, preparando-o para continuar aprendendo, isto é, para aprender a aprender. Com esse enfoque pedagógico, a aprendizagem será realizada pelos seguintes meios: material atraente em linguagem adequada; atividades relevantes e contextualizadas; troca de experiências e interação social; fontes de informação de qualidade. Assim, a proposta do CEDERJ é: realizar cursos de nível superior a distância que ofereçam ao aluno autonomia de estudo e construção de conhecimento crítico e independente, utilizando-se da experiência educativa das Universidades Consorciadas; promover a articulação entre as Universidades e outras instituições para desenvolver projetos em parceria. Para tal, o CEDERJ conta com equipe pedagógica e técnica de alto nível para auxiliar na elaboração de material didático, no acompanhamento tutorial nas formas presencial e a distância e no processo de avaliação. II Metodologia para os Cursos A educação a distância, globalizante e integradora, caracteriza-se por mediar uma relação em que professor e alunos estão fisicamente separados. A interação dos estudantes com os docentes e entre si, apesar do distanciamento geográfico, é garantida por diferentes meios tecnológicos, resultando em maior eficiência para o processo de aprendizagem. Na busca da formação integral dos alunos, para que se

24 16 transformem em produtores de conhecimento e não em meros receptores de informações, surge a necessidade de uma comunicação multidirecional, mediada por tecnologias apropriadas. O aluno de um curso do CEDERJ recebe, no momento da matrícula, um guia de orientação sobre o curso, que lhe informa: as características da educação a distância; direitos, deveres e atitudes de estudo a serem adotadas; os meios de comunicação e informação que serão postos à sua disposição; modo de disponibilização do material impresso de cada disciplina; a flexibilização das grades curriculares dependendo da sua disponibilidade para o estudo; o cronograma e locais das avaliações; previsão para os encontros presenciais; formas de interação entre ele e os tutores; chats na Internet para interação entre ele e seus colegas; curso optativo de introdução à informática, para alunos que não possuem esta disciplina como obrigatória. Em relação à flexibilização da grade curricular, mencionada nos destaques acima, é adotado um conjunto de procedimentos visando a orientar o aluno na escolha de uma trajetória adequada à sua disponibilidade de tempo de estudo e sua formação anterior. Nessa dinâmica estão envolvidos os coordenadores de tutoria de área dos pólos regionais e as equipes docentes das universidades consorciadas. Quanto aos encontros presenciais nos pólos, o procedimento adotado prevê a entrega de um boletim de informação a todos os estudantes do curso no início de cada período letivo. Esse boletim contém informações sobre horas, datas e programas correspondentes aos dois encontros presenciais com professores e tutores das universidades que terão lugar nos pólos. Além dos encontros, o boletim traz o calendário de encontros semanais entre os estudantes e os tutores dos pólos. A cada disciplina dos dois primeiros anos do curso corresponde um encontro semanal de uma hora e meia de duração com tutores regionais, num horário compreendido entre 18 e 21 horas. Todo o material didático correspondente a uma disciplina do curso será acompanhado de um guia didático da disciplina. Nesse guia o aluno encontrará orientações sobre:

25 17 cada unidade e cada aula do material impresso; tempo mínimo necessário ao estudo de cada aula; como ter contato com o professor daquela disciplina e com o seu tutor; previsão dos momentos presenciais; cronograma da realização das avaliações; critérios de aprovação; interação entre ele e seu tutor e entre ele e seus colegas de disciplina. II Material didático e Testagem A elaboração do material didático do CEDERJ seguirá as orientações da SEED/MEC para que o processo educacional atinja seus objetivos. O material didático fica disponível em diferentes formatos e suportes, garantindo múltiplas alternativas de acesso à informação. Dessa forma, os conteúdos básicos de materiais impressos, vídeos e CD-ROM enviados diretamente aos alunos ou postos à disposição nos pólos também constam na Internet, o que permite que os participantes dos cursos do CEDERJ se preparem para as mudanças tecnológicas contemporâneas e futuras. É extremamente importante que o material didático para educação a distância passe por uma fase preliminar de testes, dada a dificuldade de adaptação no processo de produção desse material. Nessa fase inicial certamente ocorrem correções de rumos, adaptações dos conteúdos etc., tendo em vista aprimorar sua forma definitiva. Portanto, o material impresso e sua versão adaptada e integrada à Internet, antes de serem usados pelos alunos de um curso do CEDERJ, são cuidadosamente avaliados e experimentados. Para realizar essa tarefa, o CEDERJ conta com seus professores conteudistas sediados nas universidades, sua equipe do material didático e a relevante participação da equipe pedagógica e técnica de alto nível associada ao Portal da Educação Pública do Estado do Rio de Janeiro. A testagem do material didático deu-se em duas frentes principais: através de oficinas e minicursos dinamizados pelo Portal; em ação coordenada com o treinamento de tutores.

26 18 O Portal surgiu da cooperação entre as secretarias de Estado de Educação e de Ciência e Tecnologia, e organiza, primordialmente, as ações de extensão do CEDERJ, veiculando oficinas, minicursos e cursos nas áreas de Informática, Biologia, Física, Geografia, Matemática, Química etc., visando à formação profissional continuada no Estado. Como espaço de testagem do material, o Portal da Educação promove a desejada integração entre ensino e extensão no contexto do CEDERJ. A testagem do material didático, neste âmbito, é instrumentalizada através de minicursos, oferecidos a estudantes e professores da rede pública de ensino do Estado do Rio de Janeiro, utilizando unidades autônomas do material didático produzido para as diversas disciplinas. Dessa forma, o retorno imediato permite avaliações rápidas de como está se processando a compreensão do material didático e as dúvidas que ele gera. II Sistema de Tutoria Nos diversos modelos de EAD, a tutoria tem desempenhado funções de mediação entre os conteúdos das disciplinas e os alunos, entre professores e alunos, e os alunos entre si. É da competência da tutoria tanto a orientação acadêmica quanto a orientação não acadêmica. O tutor, dentro de um sistema de educação a distância, é a figura que estabelece o vínculo mais próximo do aluno, seja presencialmente ou a distância, tanto do ponto de vista dos conhecimentos acadêmicos como do ponto de vista das atitudes do aluno perante o estudo; o aluno que opta por estudar na modalidade a distância, precisa ser orientado na especificidade desse aprendizado e constantemente motivado para que o abandono do curso seja evitado. O CEDERJ equaciona seu sistema de tutoria provendo entre as universidades e os pólos regionais, uma infra-estrutura de atendimento ao aluno que consiste de duas modalidades de tutoria: Tutoria local. Tutoria a distância. A tutoria local é realizada presencialmente nos pólos. Os alunos contam com um sistema de apoio dos tutores em que ocorre um encontro presencial semanal de uma hora e meia para cada disciplina dos dois primeiros anos do curso. Além desse encontro, os estudantes contam com o acompanhamento de um coordenador de área que está no pólo em regime de 15 horas semanais. A tutoria a distância é realizada por meio de fax, telefone e Internet. Cada aluno é acompanhado a distância, em cada disciplina, por docentes de reconhecida

27 19 competência e que compõem o quadro acadêmico das universidades públicas no Estado. Auxiliando tais professores há um corpo de tutores pós-graduandos ou pósgraduados atuando a distância nas universidades responsáveis pelos cursos. É criado um esquema de tarefas em que os estudantes contam com sistema de consulta capaz de esclarecer suas dúvidas por telefone, fax e Internet. As duas modalidades de tutoria do CEDERJ, presencial e a distância, são organizados em torno de três categorias de tutores. Categoria 1: alunos de cursos de pós-graduação selecionados pelo coordenador do curso, que respondem às dúvidas relacionadas ao conteúdo das disciplinas, a partir das salas de coordenação sediadas nas universidades, por meio de Internet, telefone e fax; Categoria 2: professores do quadro acadêmico das universidades públicas no Estado, que coordenam a equipe de tutores da Categoria 1 no acompanhamento dos alunos do curso; Categoria 3: professores selecionados por concurso para atuarem nos pólos, com a função de acompanhar os alunos presencialmente. Essa categoria deve ter a competência de motivar e encorajar os alunos, entusiasmá-los e manter a disciplina. O tutor local é uma extensão do professor que está distante. Suas atividades são semelhantes às dos professores; assim, é necessário que os tutores locais tenham uma capacitação específica para orientar os alunos de cursos a distância. A relação ideal do número de alunos por tutor será atingida aos poucos, com a experiência dos cursos de graduação em andamento. A princípio, a tutoria a distância terá uma célula básica formada por um professor efetivo do quadro da Universidade Consorciada, auxiliado por cinco tutores, para cada grupo de 150 alunos. Deve-se enfatizar que o processo de tutoria a distância é complementado pela tutoria presencial no pólo regional. Acrescente-se que cada disciplina tem um professor coordenador do quadro efetivo da Universidade Consorciada, portanto responsável pelo controle da efetividade dos processos de ensino e aprendizagem da disciplina. II Seminários e aulas práticas O sucesso de um programa de ensino depende, fundamentalmente, da autonomia de estudo por parte dos alunos. Um aspecto que ajuda a promover a inserção do aluno na metodologia de ensino a distância é o dos seminários introdutórios ministrados pelas equipes docentes das

28 20 Universidades Consorciadas. São previstos dois encontros deste tipo em cada período letivo, um no início e outro na metade do período. Além disso, durante o curso são planejados seminários temáticos que podem ser dados presencialmente ou através de videoconferência, de modo a aproximar os alunos ao CEDERJ e ampliar as discussões de interesse mais geral. As aulas práticas em maioria são realizadas nos pólos regionais, onde foram montados laboratórios nas disciplinas de Física, Biologia, Informática e Química. Nem todas as práticas experimentais podem ser realizadas nos pólos regionais, uma vez que algumas disciplinas, especialmente nas últimas séries, demandam experimentos bastante sofisticados. Este é o caso, por exemplo, da disciplina de Física Moderna, que ocorre no quarto ano do curso de Licenciatura em Física. Para não onerar a implementação dos 25 pólos regionais com equipamentos experimentais mais sofisticados, foram criados quatro pólos especiais, distribuídos no Estado do Rio de Janeiro de maneira que a grande maioria dos alunos possa, em um mesmo dia, ir ao pólo, realizar a experiência e voltar a sua casa. II Disciplinas didático-pedagógicas No processo de formação de professores, para qualquer área do conhecimento, é fundamental a reflexão crítica sobre a educação brasileira, os processos de aquisição de conhecimentos e de crescimento do ser humano e as bases do fazer pedagógico. Tais conhecimentos fornecem o instrumental necessário para a compreensão do fenômeno educacional como um todo, permitindo a cada graduando entender, questionar e participar dos processos coletivos a que estará sujeito ao longo de sua vida profissional. Nesse sentido, cabe aos professores da área de Pedagogia a responsabilidade sobre as disciplinas, cujos conteúdos são específicos da Educação. As metodologias das diversas áreas de conhecimento estão a cargo de professores que integram as Universidades Consorciadas. II Avaliação II Avaliação de desempenho dos alunos A avaliação de cada disciplina é parte integrante dos processos de ensino e aprendizagem e pode variar em função das orientações dos professores conteudistas e dos professores responsáveis pela disciplina, ou de necessidades contextuais vigentes no momento da sua implantação. O processo avaliativo de uma disciplina é

29 21 composto por, no mínimo, exercícios avaliativos, duas avaliações a distância, duas avaliações presenciais e, quando necessário, uma avaliação suplementar presencial. Avaliações a distância (AD) São essencialmente de caráter formativo e são realizadas, basicamente, nos finais do primeiro e do terceiro meses. Podem se constituir, de acordo com a essência da disciplina e de decisões de ordem pedagógica, de trabalhos enviados para os pólos pelos tutores e por eles corrigidos, ou de exames a distância, com prazo para retorno das soluções elaboradas pelos alunos. É sugerida a criação de um banco de questões por disciplina que possa ajudar na elaboração dessas avaliações. Esse banco é constituído por questões de diferentes níveis de dificuldade, possibilitando classificar o grau de aprendizagem do aluno. Às avaliações a distância são atribuídas notas. O peso de cada avaliação a distância corresponde a 10% (dez por cento) da nota final do aluno na disciplina. Assim, a soma dos resultados nas AD corresponde a 20% (vinte por cento) da nota final. Essas avaliações normalmente contém trabalhos ou questões a serem resolvidas por grupos de alunos, estimulando o processo cooperativo. Avaliações presenciais (AP) São aplicadas, basicamente, nos finais do segundo mês e do período letivo ( fim do quarto mês). Essas avaliações têm, no entanto, planejamento temporal rígido. São realizadas nos pólos regionais ou nas universidades consorciadas, ocorrem em dias e horários preestabelecidos, dentro dos Períodos de Avaliações Presenciais (PAP) do CEDERJ, sendo dois por semestre letivo, com duração aproximada de uma semana cada, planejados e incluídos no calendário escolar (publicado no Manual do Aluno CEDERJ). Normalmente não há qualquer outra atividade letiva durante os PAP. Tais avaliações seguem o rigor próprio dos exames presenciais realizados pelas Universidades Consorciadas, tanto no que se refere à fiscalização, quanto à elaboração, aplicação e correção das provas. O padrão de excelência do CEDERJ corresponderá à qualidade de suas AP. O peso de cada avaliação presencial (AP) seja de 40% (quarenta por cento) do total da nota final. Assim, as avaliações presenciais, somadas, correspondem a 80% (oitenta por cento) da nota final do aluno. Avaliação suplementar presencial (ASP) Acontecem um mês após a última AP. Constitui-se em segunda chance para o aluno que não obteve nota suficiente para aprovação nas avaliações anteriores.

30 22 II Avaliação institucional e de cursos O consórcio CEDERJ mantém-se em constante processo de aprimoramento, tanto no que se refere a seu adequado funcionamento, como na procura do alcance social de suas ações. Para tal, é permanentemente avaliado quanto ao mérito (qualidade interna de recursos e funcionamento) e à relevância (resultado, impacto e repercussões) das suas atividades. Um processo desta natureza requer, por um lado, agregar elementos quantitativos fator crucial no sucesso de um projeto de avaliação e, por outro, a interpretação e a incorporação dos aspectos qualitativos pelos diversos atores que participam do processo instrucional: docentes, discentes e servidores técnicoadministrativos. Desde o início, são adotados quatro tipos de procedimentos: Banco de dados institucionais: foi criado um banco com informações institucionais, constantemente atualizadas, visando a agregar elementos para uma análise do seu funcionamento; Avaliação de cursos e disciplinas. Utiliza-se um sistema para a avaliação, por parte dos alunos, de cursos, disciplinas, docentes e infra-estrutura, bem como a avaliação realizada pelos docentes com respeito a disciplinas, infra-estrutura e outras questões pertinentes. Nesse processo, a cada semestre os alunos e docentes respondem a um questionário eletrônico de avaliação contendo um conjunto de perguntas referentes a cada disciplina assim como um grupo de outras perguntas de caráter geral. As informações coletadas são apresentadas às comunidades interna e externa na forma de relatórios comparativos disponíveis pela Internet; Avaliação Institucional Permanente. Foi implementado um processo anual em que os diversos atores da Instituição (docentes das Universidades Consorciadas, tutores, funcionários técnico-administrativos e alunos) utilizam, para uma análise qualitativa, os diversos elementos coletados ao longo do ano, objetivando elencar um conjunto de sugestões de melhoria da qualidade no trabalho da Instituição. Processo on-line de correção de problemas. Foi implantado um procedimento informatizado para detectar falhas no funcionamento da estrutura, especialmente no que concerne aos processos de tutoria, distribuição de material didático e aplicação e correção dos exames presenciais e a distância. Os alunos e tutores são incentivados a utilizar o sistema sempre que necessário. Pretendeu-se, com

31 23 esta ação, a imediata correção de rumos, evitando evasão decorrente de problemas inerentes ao funcionamento interno do CEDERJ. II Seleção e diplomação dos alunos O acesso aos cursos de graduação do CEDERJ segue os modelos vigentes para a entrada nos cursos de graduação presenciais das Universidades Consorciadas. O CEDERJ, que reúne instituições de ensino superior (IES) públicas, basea-se nos determinantes legais do acesso à educação universitária pública. A Lei de Diretrizes e Bases exige que sejam asseguradas: a igualdade de oportunidades, a eqüidade, o requerimento da conclusão do ensino médio ou equivalente e o processo seletivo de capacidades. O consórcio CEDERJ tem processo seletivo próprio, que pode, eventualmente, ocorrer em tempo diferenciado das seleções existentes nas IES consorciadas para seus cursos presenciais. O aluno que é selecionado no concurso é registrado no Departamento de Registro Escolar da universidade responsável pelo curso e no sistema de acompanhamento acadêmico do CEDERJ, que funcionam de forma consonante. O aluno do CEDERJ é diplomado, após a integralização curricular, pela instituição na qual foi registrado por ocasião do seu ingresso. II.1.9 Da análise quantitativa do CEDERJ II Dos pólos A seguir é indicado a quantidade de pólos criados desde a fundação do consórcio CEDERJ: Tabela II.1 Quantidade de pólos em funcionamento de 2001 a 2007 Anos Quantidade de pólos Fonte: CEDERJ Analisando a Tabela II.1, verifica-se um crescimento acentuado entre 2001 e 2002, mostrando como a EAD pôde através do Consórcio CEDERJ se espalhar por todos os municípios do interior do Estado do Rio de Janeiro, cumprindo dessa forma um dos objetivos do consórcio. Nota-se um crescimento bastante significativo entre os anos de 2003 e 2004 e também entre os anos de 2006 e 2007.

32 24 Figura II.1 Localização geográfica dos pólos de atendimento do Consórcio CEDERJ Fonte: CEDERJ Como se pode perceber os pólos praticamente cobrem toda a região do Estado do Rio de Janeiro, embora haja uma reclamação por parte dos alunos que a localização dos pólos nem sempre é em local de fácil acesso, impossibilitando uma ida mais freqüente dos alunos para as sessões de tutoria presencial, o que dificulta o saneamento de dúvidas. Na figura II.1. podemos localizar os pólos ( que apresentam uma infra-estrutura completa) a saber: Itaperuna, São Fidélis,Paracambi, Três Rios, Volta Redonda, Macaé, Angra dos Reis, Rio de Janeiro (Maracanã e Campo Grande), Bom Jesus do Itabapoana, São Pedro d Aldeia, São Francisco do Itabapoana, Petrópolis, Resende, Rio Bonito, Cantagalo, Niterói, Nova Iguaçu, Nova Friburgo, Duque de Caxias, Itaocara, Magé, Piraí e Saquarema além de 3 postos regionais vinculados a pólos regionais próximos com estrutura parcial a saber: Natividade, Santa Maria Madalena e Pinheiral.

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