A (IN)CONSTITUCIONALIDADE DO TPI FRENTE AO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

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1 A (IN)CONSTITUCIONALIDADE DO TPI FRENTE AO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO SUMÁRIO Thiago Pastório Zuconelli 1 Márcia Sarubbi Lippmann 2 Introdução; 1. Antecedentes do TPI; 2. Aspectos jurídicos do TPI; 2.1 Dos princípios; 2.2 Da composição; 2.3 Da competência e jurisdição; 3. A incorporação do TPI no ordenamento jurídico brasileiro; 3.1 Aspectos aparentemente controvertidos; Considerações finais; Referência das fontes citadas. RESUMO Devido aos desastres sofridos durante e após a Segunda Guerra Mundial, a comunidade internacional criou tribunais internacionais através de tratados buscando responsabilizar os criminosos de guerra e tipificar no âmbito internacional os crimes contra a paz, crimes contra a humanidade e os crimes de guerra, consolidando o sistema normativo de proteção aos direitos humanos. Com esse intuito foi criado o TPI através do Estatuto de Roma em 1998, tendo sua sede em Haia, Holanda. O presente artigo trás uma sucinta explanação sobre sua possível (in)constitucionalidade, pois, diversos estudiosos pátrios aduzem que a sua inserção no ordenamento jurídico brasileiro infringe a ordem constitucional. Foi utiliza a metodologia indutiva, utilizando-se das técnicas do referente, do fichamento e das categorias. Palavras-chave: Constituição federal. Estatuto de Roma. Tribunal penal internacional. INTRODUÇÃO O presente artigo tem como objetivo a análise acerca do Tribunal Penal Internacional no que tange a sua inserção no ordenamento jurídico brasileiro, com vistas a analisar sua possível incongruência com a Constituição Federal, no que se refere à aplicação das penas de prisão perpétua e a extradição de nacionais para o Tribunal, instituído pelo Estatuto de Roma. 1 Acadêmico do 8 período do Curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI. zucco_@hotmail.com 2 Mestre em Ciência Jurídica pela UNIVALI Universidade do Vale do Itajaí/SC. Professora titular das cadeiras de Direito Internacional, Direito Internacional Privado e Métodos de Solução de Conflitos na Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI. 1481

2 Para tanto, inicialmente será analisado os antecedentes históricos que contribuíram para a formação do Tribunal Penal Internacional permanente, bem como, uma sucinta explanação dos aspectos jurídicos do Tribunal, analisando sua organização, fundamentos jurídicos e sua competência para julgar crimes mais graves que lesam a comunidade internacional. Por fim, será suscitado sobre a (in)constitucionalidade do Tribunal Penal Internacional no ordenamento jurídico brasileiro, pois, diversos estudiosos pátrios consideram que sua inserção infringe a ordem constitucional. 1 ANTECEDENTES DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL Desde o fim da I Guerra Mundial a comunidade internacional buscou criar instituições e firmar tratados entre Estados para julgar e punir acusados de crimes de guerra, objetivando a manutenção da paz. O Tratado de Paz de Versalhes, assinado após a Conferência de Paris em 1919 onde participaram dezenas de países, menos os vencidos, encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial. Esse tratado significou exatamente esta busca da comunidade internacional em se responsabilizarem aqueles acusados de cometer crimes de guerra 3. Previa em seus artigos 227 e 230 a constituição de um tribunal para julgar os soldados alemães e em especial o Kaiser Wilhelm II, acusados de violar a moralidade internacional e a santidade dos tratados 4. Embora o tratado não obtivesse êxito, teve uma significativa contribuição para a criação do Tribunal Penal Internacional, pois foi através deste tratado que começou a existir previsão legal que responsabilizasse os chefes de Estados. Vinte anos após a assinatura do Tratado de Versalhes, os causadores da Segunda Guerra Mundial, formados pelos países Itália, Japão e Alemanha, desejavam alterar o Tratado de Versalhes, pois consideravam que continha cláusulas e condições humilhantes aos países vencidos. 3 SOARES JUNIOR, Wolney da Cunha. Breve Análise das Origens Históricas do Tribunal Penal Internacional. Estudos de Direito Internacional. Anais do 2 Congresso Brasileiro de Direito Internacional, Volume II, p RAMOS, Luiz Felipe Gondin. A formação do Estatuto do Tribunal Internacional de Nuremberg. Portal Jurídico Investidura, Florianópolis/SC, 18 Ago Disponível em: < Acesso em: 28/10/

3 No fim da guerra e com a Europa em ruínas, os países vencedores da Segunda Guerra Mundial realizaram várias conferências e encontros diplomáticos assinando tratados de paz na tentativa de contornar os efeitos da guerra e procurando meios para responsabilizar os criminosos de guerra. Foi na Conferência de Potsdam em 08 de agosto de 1945 que os representantes dos Estados Unidos da América, do Reino Unido, da União Soviética e da França, países vencedores da Segunda Guerra Mundial, celebraram acordo estabelecendo as diretrizes da Alemanha e a punição dos criminosos de guerra. Este acordo é denominado Carta do Tribunal Internacional Militar de Nuremberg, doravante Tribunal de Nuremberg 5. Por meio do Estatuto de Londres que no dia 20 de novembro de 1945 o Tribunal foi instituído na cidade de Nuremberg, Alemanha, ao fim do conflito mundial 6. Tinha como objetivo julgar os indivíduos conhecidos como criminosos de guerra por cometerem os crimes contra a paz, crimes de guerra, crimes contra a humanidade e crimes de conspiração, insertos no Estatuto de Londres 7. O Estatuto de Londres possui trinta artigos que dispõe sobre a constituição e o funcionamento do Tribunal, bem como compunha o Conselho de Controle da Alemanha e a tipificação das condutas criminosas 8. Assim menciona o artigo do Estatuto de Londres 9 referente à constituição do Tribunal: Artigo 1 - Deve ser estabelecido, após consulta ao Conselho de Controle da Alemanha, um Tribunal Militar Internacional para o julgamento dos criminosos de guerra cujos delitos não tenham localização geográfica específica, sejam eles acusados individualmente, na sua qualidade de membros de organizações ou grupos, ou em ambas as possibilidades. 5 6 GASPARIN JR, Nelson R. O Tribunal Penal Internacional: Soberania, Elementos Institucionais e sua Implementação no Brasil. Niterói; 2009, p. 33. Disponível em: < Acesso em: 28/10/2011. GHIVELDER, Zelder. Justiça em Nuremberg. Portal Morashá. Dez de Disponível em: < Acesso em: 28/11/ RAMOS, Luiz Felipe Gondin. A formação do Estatuto do Tribunal Internacional de Nuremberg. Portal Jurídico Investidura, Florianópolis/SC, 18 Ago Disponível em: < Acesso em: 28/10/ RAMOS, Luiz Felipe Gondin. A formação do Estatuto do Tribunal Internacional de Nuremberg. Portal Jurídico Investidura, Florianópolis/SC, 18 Ago Disponível em: < Acesso em: 28/10/ RAMOS, Luiz Felipe Gondin. A formação do Estatuto do Tribunal Internacional de Nuremberg. Portal Jurídico Investidura, Florianópolis/SC, 18 Ago Disponível em: < Acesso em: 28/10/

4 Conforme citado acima, o Estatuto tipificava quatro condutas criminosas dos quais o Tribunal tinha competência para julgar. Essas condutas criminosas estão elencadas no artigo 6 do Estatuto 10, apresentados a seguir: Crimes contra a paz: A saber, planejar, preparar, iniciar ou fazer uma agressão de guerra, ou uma guerra que viole tratados, acordos ou garantias internacionais, ou participar de um plano comum de conspiração para a realização dos atos mencionados acima. Crimes de guerra: A saber, violações das leis e costumes de guerra. Tais violações incluem assassinato, abuso ou deportação para trabalho escravo ou para outros fins em relação com a população civil em território ocupado, assassinato ou maus-tratos de prisioneiros de guerra ou de pessoas em alto-mar, o assassinato de reféns, saque de bens públicos ou privados, destruição arbitrária de cidades ou aldeias, ou devastação injustificada por ordem militar. Crimes contra a humanidade: A saber, assassinato, extermínio, escravidão, deportação e outros atos desumanos cometidos contra populações civis antes ou durante a guerra; a perseguição por motivos políticos, raciais ou religiosos, na execução desses crimes dentro da competência do Tribunal ou em relação com os mesmos, quer seja ou não uma violação do direito interno do país onde perpetrado. Conforme menciona o doutrinado Luiz Felipe Gondin Ramos 11 : O artigo ainda dispõe que são imputáveis dirigentes, organizadores, provocadores ou cúmplices que tomaram parte na elaboração ou na execução de um plano orquestrado ou de um complô para cometer qualquer um dos crimes acima definidos. Tal disposição dá sustentação a uma quarta acusação, desenvolvida pela promotoria e colocada no libelo de acusação como Crime de Conspiração ou Complô. Foram duzentos e oitenta e quatro dias de julgamento, de novembro de 1945 a outubro de 1946, centenas de testemunhas e milhares de documentos 12, sendo que dos vinte e dois criminosos julgados, doze foram condenados à forca, três condenados a prisão perpétua, quatro condenados à prisão de dez a vinte anos e três foram inocentados Estatuto Del Tribunal Militar Internacional de Nuremberg. p.3. Disponível em: < Acesso em: 29/10/2011. RAMOS, Luiz Felipe Gondin. A formação do Estatuto do Tribunal Internacional de Nuremberg. Portal Jurídico Investidura, Florianópolis/SC, 18 Ago Disponível em: < Acesso em: 28/10/2011. GHIVELDER, Zelder. Justiça em Nuremberg. Portal Morashá. Dez de Disponível em: < Acesso em: 28/10/ DEVENS, Gisele. O Tribunal de Nuremberg: marco nas relações jurídicas e políticas internacionais do século XX. p. 38 Disponível em: < Acesso em: 10/10/

5 Apesar de todas as críticas de o Tribunal de Nuremberg ter violado alguns princípios fundamentais como o da legalidade e da irretroatividade 14, sua instalação foi de suma importância para contribuição e inovação do Direito Penal Internacional. Implementou a idéia de responsabilidade penal no plano internacional e imputou aos indivíduos conhecidos como criminosos de guerra sua responsabilidade subjetiva pelos crimes praticados antes e durante a guerra 15. Urge salientar que o Tribunal de Nuremberg 16 não foi criado por Resolução da Organização das Nações Unidas, mas por convenção entre os países vencedores da guerra, conforme dito acima. Nesse caminho o Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente, doravante Tribunal Militar de Tóquio, também foi criado através de acordo entre países vencedores visando punir os criminosos de guerra japoneses. O Tribunal Militar de Tóquio teve sua primeira sessão em 03 de maio de Segundo Eneida Orbage de Britto Taquary nas palavras de Celso Bubeneck 17, o Tribunal visava o justo e imediato castigo dos grandes criminosos de guerra do Extremo Oriente. Como ocorreu no Tribunal de Nuremberg, nem todos os acusados foram condenados, muitos criminosos de guerra foram absolvidos sem sequer serem processados, como por exemplo, o imperador japonês conforme cita Nelson R. Gasparin JR 18. Assim, tanto o Tribunal de Nuremberg como o de Tóquio foram os precursores para a criação de um Tribunal Penal Internacional permanente, suas contribuições foram o de responsabilizar e julgar os criminosos de guerra e tipificar no âmbito internacional, crimes de guerra, crimes contra a paz e crimes contra a humanidade que consolida o sistema normativo de proteção aos direitos humanos. 14 DEVENS, Gisele. O Tribunal de Nuremberg: marco nas relações jurídicas e políticas internacionais do século XX. p GASPARIN JR, Nelson R. O Tribunal Penal Internacional: Soberania, Elementos Institucionais e sua Implementação no Brasil. p TAQUARY, Eneida Orbage de Britto. Tribunal Penal Internacional & A Emenda Constitucional 45/04. Editora Juruá. Curitiba, 2008, p TAQUARY, Eneida Orbage de Britto. Tribunal Penal Internacional & A Emenda Constitucional 45/04. p GASPARIN JR, Nelson R. O Tribunal Penal Internacional: Soberania, Elementos Institucionais e sua Implementação no Brasil. p

6 A Assembléia Geral da ONU no ano de 1992 solicitou a International Law Commission que elaborasse um projeto de Estatuto para a criação de um Tribunal Penal Internacional permanente. No ano de 1995 foi criado um Comitê Preparatório (PrepCom) que teve papel fundamental para a criação do Tribunal 19. Foi somente no ano de 1998 através da Resolução 52/160 da Assembléia Geral da ONU, que nos dias 15 de junho a 17 de julho a conferência diplomática dos plenipotenciários veio a ser realizada na cidade Roma, Itália, na sede da FAO (Food and Agriculture Organization of United Nations) em que foi firmado o tratado que constitui o Estatuto de Roma. A conferência obteve êxito e resultaram da votação cento e vinte votos a favor, sete votos contrários e vinte e uma abstenções ASPECTOS JURÍDICOS DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL O Estatuto de Roma entrou em vigor em 01 de julho de 2002, quando houve o transcurso dos sessenta dias da data em que o sexagésimo país depositou sua ratificação, aceitação ou aprovação 21. No Brasil, o Congresso Nacional aprovou o Estatuto por meio do Decreto Legislativo n 112 de 06 de junho de 2002, vindo a ratificar em 25 de setembro de 2002 por intermédio do Decreto , que promulgou o Estatuto de Roma, nos termos do artigo 126 do Estatuto: Entrada em Vigor: 1. O presente Estatuto entrará em vigor no primeiro dia do mês seguinte ao termo de um período de 60 dias após a data do depósito do sexagésimo instrumento de ratificação, de aceitação, de aprovação ou de adesão junto do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas. 2. Em relação ao Estado que ratifique, aceite ou aprove o Estatuto, ou a ele adira após o depósito do sexagésimo instrumento de ratificação, de aceitação, de aprovação ou de adesão, o Estatuto entrará em vigor no primeiro dia do mês seguinte ao termo de um período de 60 dias após a data do depósito do respectivo instrumento de ratificação, de aceitação, de aprovação ou de adesão. 19 SOARES JUNIOR, Wolney da Cunha. Estudos de Direito Internacional. p TAQUARY, Eneida Orbage de Britto. Tribunal Penal Internacional & A Emenda Constitucional 45/04. p TAQUARY, Eneida Orbage de Britto. Tribunal Penal Internacional & A Emenda Constitucional 45/04. p DECRETO LEI n de 25 de setembro de Disponível em: < Acesso em: 28/10/

7 O Tribunal Penal Internacional é órgão que possui jurisdição internacional de caráter penal e tem como característica ser um tribunal permanente, independente e não faz parte das Nações Unidas, mas mantém relações e cooperação com a ONU. Sua jurisdição está vinculada sobre crimes mais graves contra a sociedade internacional e complementa as jurisdições penais dos Estados que o ratificaram 23. Conforme menciona Nelson Gasparin Jr 24, o Estatuto de Roma prevê normas penais, processuais penais, de execução penal, de organização judiciária e de estatuto da magistratura, compreendendo 128 artigos divididos em treze partes, além do preâmbulo, assim divididos: Capítulo I: Estabelecimento do Tribunal artigos 1 a 4; Capítulo II: Jurisdição, Admissibilidade e Direito Aplicável artigos 5 a 21; Capítulo III: Princípios Gerais do Direito Penal artigos 22 a 33; Capítulo IV: Composição e Administração do Tribunal artigos 34 a 52; Capítulo V: Inquérito e Procedimento Criminal artigos 53 a 61; Capítulo VI: O Julgamento artigos 62 a 76; Capítulo VII: As Penas artigos 77 a 80; Capítulo VIII: Recurso e Revisão artigos 81 a 85; Capítulo IX: Cooperação Internacional e Auxílio Judiciário artigos 86 a 102; Capítulo X: Execução da Pena artigos 103 a 111; Capítulo XI: Assembléia dos Estados-Parte artigo 112; Capítulo XII: Financiamento artigos 113 a 118; Capítulo XIII: Cláusulas finais artigos 119 a 128. No presente artigo não se pretende explanar cada item acima, e sim, evidenciar as principais características do Tribunal como seus princípios basilares, sua composição, competência, jurisdição, os crimes, e sua possível incongruência com o ordenamento jurídico brasileiro. 23 TAQUARY, Eneida Orbage de Britto. Tribunal Penal Internacional & A Emenda Constitucional 45/04. p GASPARIN JR, Nelson R. O Tribunal Penal Internacional: Soberania, Elementos Institucionais e sua Implementação no Brasil. p

8 2.1 Dos Princípios A fim de tornar o presente artigo mais fluido, serão apresentados apenas os princípios basilares elencados no Capítulo III do Estatuto de Roma, podendo citar: Princípio da Legalidade; Princípio Nulla Poena Sine Lege; Princípio da Irretroatividade da Lei Penal; Princípio da Responsabilidade Criminal Individual; Princípio da Complementaridade; O Princípio da Legalidade, conhecido como nullum crimen sine lege 25, consagrado em nossa Constituição Federal 26 em seu artigo 5, inciso XXXIX, também está previsto no artigo 22 do Estatuto conforme se observa: Nullum crimen sine lege: 1. Nenhuma pessoa será considerada criminalmente responsável, nos termos do presente Estatuto, a menos que a sua conduta constitua, no momento em que tiver lugar, um crime da competência do Tribunal. 2. A previsão de um crime será estabelecida de forma precisa e não será permitido o recurso à analogia. Em caso de ambigüidade, será interpretada a favor da pessoa objeto de inquérito, acusada ou condenada. 3. O disposto no presente artigo em nada afetará a tipificação de uma conduta como crime nos termos do direito internacional, independentemente do presente Estatuto 27. Decorrentes do Princípio da Legalidade estão os princípios nulla poena sine lege, e da Irretroatividade da Lei Penal, nas palavras de Nelson Gasparin Jr 28 : [...] o princípio da legalidade tem por conteúdo que nenhuma pessoa será considerada criminalmente responsável, a menos que a sua conduta constitua, no momento em que tiver lugar, um crime da competência do Tribunal. O princípio nulla poena sine lege, disposto no artigo 23 do Estatuto 29, está paralelo ao Princípio da Legalidade, posto que Qualquer pessoa condenada pelo Tribunal só poderá ser punida em conformidade com as disposições do presente Estatuto, ou seja, tal princípio elencado no Estatuto, determina que qualquer pessoa não poderá ser penalizada sem que haja prévia cominação legal. 25 Expressão do latim que se traduz não há crime sem lei. 26 BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: < Acesso em: 28/10/ DECRETO LEI n de 25 de setembro de Disponível em: < Acesso em: 28/10/ GASPARIN JR, Nelson R. O Tribunal Penal Internacional: Soberania, Elementos Institucionais e sua Implementação no Brasil. p DECRETO LEI n de 25 de setembro de Disponível em: < Acesso em: 28/10/

9 Também prevê o princípio da irretroatividade da lei penal, conforme estabelece em seu artigo 24 do Estatuto 30 : Não retroatividade ratione personae: 1. Nenhuma pessoa será considerada criminalmente responsável, de acordo com o presente Estatuto, por uma conduta anterior à entrada em vigor do presente Estatuto. 2. Se o direito aplicável a um caso for modificado antes de proferida a sentença definitiva, aplicar-se-á o direito mais favorável à pessoa objeto de inquérito, acusada ou condenada. Assim, o Estatuto estabelece a regra da irretroatividade ratione personae, sendo que nenhuma pessoa será considerada criminalmente responsável por uma conduta anterior à vigência do Estatuto, porém, excepcionalmente, a lei poderá retroagir somente para beneficiar o réu. Outro princípio elencado no Estatuto 31 é o princípio da responsabilidade criminal individual, inserido nos artigos 25 a 28, que atribui à competência do Tribunal de julgar as pessoas físicas que cometerem crimes que seja o Tribunal competente para julgar. Insta salientar que o Estatuto 32 destaca em seu artigo 28 a responsabilidade dos chefes militares ou de superiores hierárquicos, sendo esses, responsáveis criminalmente pelos crimes tipificados no Estatuto que tiverem sido cometidos por forças sob seu comando, ou nas relações entre superiores hierárquicos e subordinados 33. Destarte, um dos princípios mais importantes previsto expressamente no Estatuto de Roma é o Princípio da Complementaridade. Estabelece em seu artigo 86, a obrigação dos Estados que o ratificaram cooperar plenamente com o Tribunal 30 DECRETO LEI n de 25 de setembro de Disponível em: < Acesso em: 28/10/ DECRETO LEI n de 25 de setembro de Disponível em: < Acesso em: 28/10/ DECRETO LEI n de 25 de setembro de Disponível em: < Acesso em: 28/10/ TAQUARY, Eneida Orbage de Britto. Tribunal Penal Internacional & A Emenda Constitucional 45/04. p

10 no inquérito e nos procedimentos contras os crimes de competência do Tribunal, conforme se observa, em seu artigo 86: Obrigação Geral de Cooperar: Os Estados Partes deverão, em conformidade com o disposto no presente Estatuto, cooperar plenamente com o Tribunal e no inquérito e no procedimento contra crimes da competência deste. Estabelece também, regras referentes a pedidos de cooperação e formas de cooperação, previstos nos artigos 87 e 93 do Estatuto. Nas palavras de Nelson Gasparin Jr 34, a finalidade do princípio é assegurar que o TPI exerça o papel que lhe é atribuído sem interferir indevidamente com os sistemas jurídicos nacionais, a quem continua a incumbir a responsabilidade primária de investigar e processar os crimes. Referente à sua jurisdição complementar o Estatuto estabelece em seu artigo 17 as questões relativas à sua admissibilidade: Questões Relativas à Admissibilidade: 1. Tendo em consideração o décimo parágrafo do preâmbulo e o artigo 1, o Tribunal decidirá sobre a não admissibilidade de um caso se: a) O caso for objeto de inquérito ou de procedimento criminal por parte de um Estado que tenha jurisdição sobre o mesmo, salvo se este não tiver vontade de levar a cabo o inquérito ou o procedimento ou, não tenha capacidade para o fazer; b) O caso tiver sido objeto de inquérito por um Estado com jurisdição sobre ele e tal Estado tenha decidido não dar seguimento ao procedimento criminal contra a pessoa em causa, a menos que esta decisão resulte do fato de esse Estado não ter vontade de proceder criminalmente ou da sua incapacidade real para o fazer; c) A pessoa em causa já tiver sido julgada pela conduta a que se refere a denúncia, e não puder ser julgada pelo Tribunal em virtude do disposto no parágrafo 3º do artigo 20; 34 GASPARIN JR, Nelson R. O Tribunal Penal Internacional: Soberania, Elementos Institucionais e sua Implementação no Brasil. p

11 Deste modo, entende-se que a jurisdição do Tribunal é complementar e só substituirá a do Estado Parte caso este venha ser omisso não tendo interesse no inquérito ou nos procedimentos criminais ou, seja incapaz de apurar o fato 35. Por fim, observa-se que os princípios citados acima estão em consonância com os princípios expressos na Constituição Federal, estando o sistema nacional e internacional em plena sintonia. 2.2 Da Composição A composição do Tribunal Penal Internacional está positivada no artigo 34 do Estatuto de Roma conforme se observa: Órgãos do Tribunal O Tribunal será composto pelos seguintes órgãos: A Presidência; Uma Seção de Recursos, uma Seção de Julgamento em Primeira Instância e uma Seção de Instrução; O Gabinete do Procurador; A Secretaria; A Presidência é composta pelos seguintes cargos: Presidente; Primeiro Vice-Presidente e pelo Segundo Vice-Presidente. Tem a função de administrar o Tribunal devendo atuar em coordenação com o Gabinete do Procurador nos assuntos de interesse comum 36. O Tribunal é composto por 18 juízes no qual são divididos nas seções de instrução, de julgamento e de recursos. Os juízes eleitos possuem vasta experiência em direito penal, direito processual penal e direito internacional nos seus respectivos países, quer seja como juiz, procurador ou como advogado TAQUARY, Eneida Orbage de Britto. Tribunal Penal Internacional & A Emenda Constitucional 45/04. p TAQUARY, Eneida Orbage de Britto. Tribunal Penal Internacional & A Emenda Constitucional 45/04. p TAQUARY, Eneida Orbage de Britto. Tribunal Penal Internacional & A Emenda Constitucional 45/04. p

12 O Gabinete do Procurador é órgão autônomo dispondo de um procurador e de procuradores adjuntos. Tem como atribuição recolher informações a fim de examinar, investigar e exercer a ação penal junto dos crimes de competência do Tribunal. Os procuradores são eleitos em votação secreta por membros da Assembléia dos Estados-Parte 38. Por fim, a Secretaria está incumbida de executar os atos referentes à administração do Tribunal, cuidando do serviço de proteção às vítimas e testemunhas e estabelecendo canais de comunicação com os Estados e ONGs Da Competência e Jurisdição O Estatuto institui em seu artigo 11 a competência ratione temporis, no qual dispõe que o Tribunal só possui competência para julgar apenas os crimes mais graves contra a sociedade internacional, quais sejam: crimes de genocídio; crimes contra a humanidade; crimes de guerra e crimes de agressão, que foram cometidos após a vigência do Estatuto, relativamente ao Estado-Parte 40. O Tribunal possui jurisdição complementar aos Estados-Parte que o ratificaram devendo se sujeitar as condições previstas no artigo 11, no qual dispõe que sua jurisdição incidirá somente sobre os crimes de sua competência, cometidos após a vigência do Estatuto, bem como, nas três condições previstas no artigo 12, a saber: Condições Prévias ao Exercício da Jurisdição 1. O Estado que se torne Parte no presente Estatuto, aceitará a jurisdição do Tribunal relativamente aos crimes a que se refere o artigo Nos casos referidos nos parágrafos a) ou c) do artigo 13, o Tribunal poderá exercer a sua jurisdição se um ou mais Estados a seguir identificados forem Partes no presente Estatuto ou aceitarem a competência do Tribunal de acordo com o disposto no parágrafo 3: a) Estado em cujo território tenha tido lugar a conduta em causa, ou, se o crime tiver sido cometido a bordo de um navio ou de uma aeronave, o Estado de matrícula do navio ou aeronave; 38 TAQUARY, Eneida Orbage de Britto. Tribunal Penal Internacional & A Emenda Constitucional 45/04. p GASPARIN JR, Nelson R. O Tribunal Penal Internacional: Soberania, Elementos Institucionais e sua Implementação no Brasil. p TAQUARY, Eneida Orbage de Britto. Tribunal Penal Internacional & A Emenda Constitucional 45/04. p

13 b) Estado de que seja nacional a pessoa a quem é imputado um crime. 3. Se a aceitação da competência do Tribunal por um Estado que não seja Parte no presente Estatuto for necessária nos termos do parágrafo 2, pode o referido Estado, mediante declaração, depositada junto do Secretário, consentir em que o Tribunal exerça a sua competência em relação ao crime em questão. O Estado que tiver aceito a competência do Tribunal colaborará com este, sem qualquer demora ou exceção, de acordo com o disposto no Capítulo IX. Assim, o Tribunal possui jurisdição nos Estados que o ratificaram e nos casos em que o Estado-Parte não possa ou não tenha interesse em atuar no crime cometido em seu território ou por seu nacional, e ainda, nos casos em que um Estado que não seja Parte aceite a jurisdição do Tribunal, através de uma declaração, para um caso excepcional A INCORPORAÇÃO DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO No Brasil, o Congresso Nacional aprovou em 06 de junho de 2002 o Estatuto de Roma, por intermédio do Decreto Legislativo n 112, vindo somente a ratificar em 25 de setembro de 2002 através do Decreto que promulgou o Estatuto 42. Cumpre salientar, que na conferência diplomática realizada em 1998 em Roma, o Brasil apesar de ter votado a favor da criação do Estatuto manifestou, através de declaração de voto, sua preocupação com possível incompatibilidade com a Constituição Federal pelo fato de proibir a extradição de nacionais e penas de caráter perpétuo 43, conforme positivado na Constituição em seu artigo 5, inciso XLVII, alínea b e inciso LI: Art. 5 [...] XLVII não haverá penas: b) de caráter perpétuo; [...] LI nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei. 41 TAQUARY, Eneida Orbage de Britto. Tribunal Penal Internacional & A Emenda Constitucional 45/04. p DECRETO LEI n de 25 de setembro de Disponível em: < Acesso em: 28/10/ RAMOS, André de Carvalho. O Estatuto do Tribunal Penal Internacional e a Constituição Brasileira. Tribunal Penal Internacional. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000, p

14 Deste modo, observa-se uma aparente controvérsia entre a legislação interna brasileira que proíbe penas de caráter perpétuo e a extradição de nacional, com o Estatuto de Roma, que prevê a entrega de nacionais e a possibilidade de aplicação de pena de prisão perpétua, previsto nos artigos 77 e 89 do Estatuto. Além disso, existem outras controvérsias que provocam debates referentes aos temas como a coisa julgada, foro privilegiado, imprescritibilidade dos crimes, entre outros, que não serão objeto de estudo do presente artigo, sendo somente destacados os mais relevantes citados acima. 3.1 Aspectos aparentemente controvertidos Conforme já mencionado, há uma aparente controvérsia entre a Constituição Federal que proíbe a extradição de nacionais e a imposição de penas de caráter perpétuo com o Estatuto de Roma, que prevê essas duas possibilidades. Diante dessas incongruências referente a qual norma deve prevalecer, existem dois entendimentos, de um lado, doutrinadores afirmam que havendo conflito entre norma interna e norma internacional, deve prevalecer a norma interna, de forma a prevalecer à soberania do Estado. De outro lado, doutrinadores dão prevalência à norma internacional, pois esta possui caráter especial, tendo em vista, sustentarem valores que salvaguardam os direitos humanos 44. Tal entendimento decorre do 2 do artigo 5 da Constituição Federal, que prevê: Art. 5 [...] 2. Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. No que se refere à extradição de nacionais, o Estatuto de Roma prevê expressamente o dever do Estado-Parte de entregar a pessoa acusada de ter cometido crime de competência do Tribunal. Convém acentuar que o Estatuto em seu artigo 102, alíneas a e b diferencia o ato de entrega com o da extradição, a saber: Para os fins do presente Estatuto: 44 HERNANDES, Alessandra Cardoso. O Tribunal Penal Internacional à Luz da Constituição Federal Brasileira de Anais do 2 Congresso Brasileiro de Direito Internacional, Volume I, p

15 Por entrega, entende-se a entrega de uma pessoa por um Estado ao Tribunal nos termos do presente Estatuto. Por extradição, entende-se a entrega de uma pessoa por um Estado a outro Estado conforme previsto em um tratado, em uma convenção ou no direito interno. Dessa forma, observa-se claramente que não há incongruência do Estatuto com a Constituição Federal, visto que, havendo a entrega de nacional ao Tribunal, este não estaria sendo enviado a outro Estado e sim, a uma organização internacional que defende os direitos humanos do qual o Brasil faz parte e o ratificou 45. Nesse entendimento, André de Carvalho Ramos 46 assim se posiciona: [...] A extradição é termo reservado ao ato de cooperação judicial entre Estados soberanos. Já o surrender é utilizado no caso específico de cumprimento de ordem de organização internacional de proteção de direitos humanos, como é o caso do Tribunal Penal Internacional. Logo, não haveria óbice constitucional ao cumprimento de ordem de detenção e entrega de acusado brasileiro ao tribunal, já que a Constituição brasileira só proíbe a extradição de nacionais. Como o brasileiro não estaria sendo remetido a outro Estado, mas sim a uma organização internacional (o Tribunal Penal Internacional) que representa a comunidade dos Estados, não haveria impedimento algum. Além disso, ressalta-se que o Brasil assumiu o compromisso constitucional de se submeter à jurisdição do Tribunal, conforme disposto no 4 do artigo 5 da Constituição Federal, incluído através da Emenda Constitucional n 45 de Outra possível controvérsia é a aplicação da pena de prisão perpétua pelo Tribunal, previsto no artigo 77, 1, letra b do Estatuto: Penas Aplicáveis [...] Pena de prisão perpétua, se o elevado grau de ilicitude do fato e as condições pessoais do condenado o justificarem. Dessa forma, observa-se claramente que a pena de prisão perpétua só será aplicada pelo Tribunal se o crime for excepcional e de elevado grau de ilicitude. Assim, entende-se que a aplicação da pena de prisão perpétua é uma exceção e não a regra. Urge ressaltar que a própria Constituição Federal prevê uma pena mais 45 HERNANDES, Alessandra Cardoso. O Tribunal Penal Internacional à Luz da Constituição Federal Brasileira de Estudos de Direito Internacional. Anais do 2 Congresso Brasileiro de Direito Internacional, Volume I, p RAMOS, André de Carvalho. O Estatuto do Tribunal Penal Internacional e a Constituição Brasileira. Tribunal Penal Internacional. p

16 grave que a de prisão perpétua, qual seja, a pena de morte em caso de guerra declarada, conforme disposto no artigo 5, inciso XLVII, alínea a 47. Nesse entendimento, menciona Alessandra Cardoso Hernandes 48, nas palavras de Antônio Cachapuz de Medeiros e Sylvia Helena F. Steiner: [...] a vedação constitucional da pena de prisão perpétua deve restringir apenas o legislador interno brasileiro. Dessa maneira, tal proibição não se estende aos legisladores estrangeiros, nem àqueles que estão construindo um sistema jurídico internacional. Aliás, o próprio STF tem decisões nesse sentido, de modo que já deferiu extradições, sem ressalva, para Estados que aplicam a pena de prisão perpétua. Portanto, pode-se observar que a possível controvérsia entre o Estatuto de Roma face a Constituição Federal é apenas aparente, pois a principiologia da Constituição está consolidada, também, nos princípios da dignidade humana, da defesa da paz e da proteção dos direitos humanos, porquanto, são os mesmos consolidados pelo Estatuto de Roma 49. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ante todo o explanado, pode-se concluir que a plena compatibilidade entre Tribunal Penal Internacional, regido pelo Estatuto de Roma, com o ordenamento jurídico brasileiro, visto que o Tribunal acolhe os mesmos princípios consagrados na Constituição Federal. Ademais, o Tribunal Penal Internacional é um órgão imparcial de acusação e julgamento, tendo como característica possuir, uma jurisdição complementar a do Estado-Parte que o ratificou e sobre as pessoas acusadas de cometer crimes que afrontam a comunidade internacional. 47 HERNANDES, Alessandra Cardoso. O Tribunal Penal Internacional à Luz da Constituição Federal Brasileira de Estudos de Direito Internacional. Anais do 2 Congresso Brasileiro de Direito Internacional, Volume I, p HERNANDES, Alessandra Cardoso. O Tribunal Penal Internacional à Luz da Constituição Federal Brasileira de Estudos de Direito Internacional. Anais do 2 Congresso Brasileiro de Direito Internacional, Volume I, p HERNANDES, Alessandra Cardoso. O Tribunal Penal Internacional à Luz da Constituição Federal Brasileira de Estudos de Direito Internacional. Anais do 2 Congresso Brasileiro de Direito Internacional, Volume I, p

17 Apontou-se que a inserção do Estatuto de Roma no ordenamento jurídico brasileiro não infringe a ordem constitucional, tendo em vista o direito interno possuir os mesmos princípios do Estatuto e preconizar a preservação dos direitos humanos, podendo destacar que a Constituição, em seu artigo 7 das suas Disposições Constitucionais Transitórias, estabelece que o Brasil propugnará pela formação de um tribunal internacional dos direitos humanos 50. Cumpre destacar, também, que o Brasil assumiu o compromisso constitucional de se submeter à jurisdição do Tribunal, conforme disposto no 4 do artigo 5 da Constituição Federal, incluído através da Emenda Constitucional n 45 de No que se refere à pena de prisão perpétua, verificou-se que o direito interno admite a pena de morte em caso de guerra declarada como possibilidade de pena mais grave, enquanto que na jurisdição do Tribunal admite-se a aplicação de pena de prisão perpétua em casos excepcionais. Por fim, verificou-se que não há incongruências entre a Constituição Federal e o Estatuto de Roma no que tange a entrega de nacional, porquanto no âmbito do Tribunal, este não configura ato de extradição. REFERÊNCIAS DAS FONTES CITADAS BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: < Acesso em: 28/10/11. DECRETO LEI n de 25 de setembro de Disponível em: < Acesso em: 28/10/2011. DEVENS, Gisele. O Tribunal de Nuremberg: marco nas relações jurídicas e políticas internacionais do século XX. Disponível em: < rg_marco.pdf>. Acesso em: 28/10/2011. ESTATUTO, Del Tribunal Militar Internacional de Nuremberg. p.3. Disponível em: < RA/CG73.pdf,>. Acesso em: 29/10/ GASPARIN JR, Nelson R. O Tribunal Penal Internacional: Soberania, Elementos Institucionais e sua Implementação no Brasil. p

18 GASPARIN JR, Nelson R. O Tribunal Penal Internacional: Soberania, Elementos Institucionais e sua Implementação no Brasil. Niterói; 2009, p. 33. Disponível em: < Acesso em: 28/10/2011. GHIVELDER, Zelder. Justiça em Nuremberg. Portal Morashá. Dez de Disponível em: < Acesso em: 28/11/2011. HERNANDES, Alessandra Cardoso. O Tribunal Penal Internacional à Luz da Constituição Federal Brasileira de Anais do 2 Congresso Brasileiro de Direito Internacional, Curitiba: Juruá, v. 1. RAMOS, André de Carvalho. O Estatuto do Tribunal Penal Internacional e a Constituição Brasileira. Tribunal Penal Internacional. Revista dos Tribunais, São Paulo, RAMOS, Luiz Felipe Gondin. A formação do Estatuto do Tribunal Internacional de Nuremberg. Portal Jurídico Investidura, Florianópolis/SC, 18 Ago Disponível em: < Acesso em: 28/10/2011. SOARES JUNIOR, Wolney da Cunha. Estudos de Direito Internacional. Anais do 2 Congresso Brasileiro de Direito Internacional, Curitiba: Juruá, v. 2. TAQUARY, Eneida Orbage de Britto. Tribunal Penal Internacional & A Emenda Constitucional 45/04. Curitiba: Juruá,

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