INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS DA ABORDAGEM SÓCIO-INTERACIONISTA: a mediação docente no desenvolvimento da criança na educação infantil
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- Luís Cortês Ferretti
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1 FACULDADE ALFREDO NASSER INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS DA ABORDAGEM SÓCIO-INTERACIONISTA: a mediação docente no desenvolvimento da criança na educação infantil Alline Rodrigues Alves APARECIDA DE GOIÂNIA 2010
2 2 ALLINE RODRIGUES ALVES INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS DA ABORDAGEM SÓCIO-INTERACIONISTA: a mediação docente no desenvolvimento da criança na educação infantil Artigo apresentado ao Instituto Superior de Educação da Faculdade Alfredo Nasser, sob a orientação da Professora Ms. Cristiene de Paula Alencar, como parte dos requisitos para conclusão do curso de Pedagogia. APARECIDA DE GOIÂNIA 2010
3 3 INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS DA ABORDAGEM SÓCIO- INTERACIONISTA: a mediação docente no desenvolvimento da criança na Educação Infantil. Alline Rodrigues Alves 1 RESUMO: O presente artigo pretende apresentar a relevância da teoria sóciointeracionista de Vygotsky abordando o conceito de mediação, relacionando-o com a atuação pedagógica direcionada a crianças no ensino de educação infantil escolar a partir dos estudos realizados por pesquisa bibliográfica e autores envolvidos com a temática. Utilizou-se da contribuição significativa de Vygotsky, Rego, Bock, Oliveira, Antunes e Gadotti, que colaboraram na articulação de idéias favorecedoras de uma prática pedagógica de intervenção e mediação do professor na educação infantil, considerando a importância do professor no processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança em situação escolar, período em que amplia-se as relações sociais e o movimento de troca de experiências e aprendizagem evolui. Palavras-chave: Aprendizagem. Intervenção. Mediação. Educação infantil. INTRODUÇÃO A aprendizagem e desenvolvimento das crianças têm sido tema de inúmeras investigações e trabalhos científicos, assim como se pôde perceber que a relação estabelecida entre a criança e o professor é de suma importância nesse processo. As teorias de Vygotsky por constituir-se num marco da psicologia social sugere a influência da mediação na aprendizagem e no desenvolvimento humano. A hipótese que se levanta é de que os conceitos de mediação atribuídos por Vygotsky fundamentam o trabalho pedagógico e pode propiciar uma intervenção favorável do professor ao aluno principalmente na educação infantil, período este em que a ampliação das redes sociais da criança, o desenvolvimento da linguagem simbólica e a sistematização do conhecimento no ensino formal se tornam terreno fértil de crescimento do aluno. Para Gadotti (2004), a teoria da educação brasileira, se posiciona mais para o interior do pensamento pedagógico caracterizado pela exposição, interpretação e avaliação de métodos educacionais que é chamado por ele de pensamento progressista (marcado pelas críticas realizadas ao sistema capitalista), em que ele se refere ser uma luta dos professores em direção à superação dos problemas encontrados na educação brasileira. O pensamento pedagógico brasileiro vem sendo muito discutido e desenvolvido nas Conferências Nacionais de Educação, em que os professores realizam debates e críticas acerca desse assunto com intuito de assumirem para si a responsabilidade de conduzir uma política 1 Graduanda em Pedagogia da Faculdade Alfredo Nasser.
4 4 educacional alternativa à oficial, que considera o educando como o principal foco da educação, que esta seja produzida pensando nele, e não no modo capitalista dos tempos atuais. Os conceitos de Vygotsky socializam essa discussão direcionando o olhar pedagógico para as questões relacionais que convergem aluno e professor num mesmo patamar de importância e incluem o aprender com o outro mais experiente, ainda que este não seja um adulto, considerando que o aprender supera o tempo cronológico e condiz com a realidade de vida e experiência do sujeito. A relevância deste estudo consiste em apresentar as principais teorias elaboradas por Vygotsky e seus colaboradores com o objetivo de auxiliar as pessoas envolvidas com o processo de ensino e aprendizagem a perceberem a necessidade de educarem seus alunos integralmente para se tornarem cidadãos críticos e conscientes da sua função e importância na sociedade. Este estudo está estruturado em três partes, a primeira refere-se à introdução, na qual será possível encontrar o assunto abordado no artigo levando o leitor, a perceber o que foi desenvolvido durante todo o trabalho acerca do tema proposto. A segunda parte trata-se da fundamentação teórica utilizada para a composição do artigo. Esta foi dividida em três tópicos, sendo que a primeira relata o percurso de vida de Vygotsky e a teoria sócio-interacionista, apresentando a função de mediação por meio da zona de desenvolvimento proximal como fator de excelência para o desenvolvimento infantil; o desenvolvimento da linguagem e do pensamento na criança; a interação entre aprendizado e desenvolvimento e o conceito de zona de desenvolvimento proximal. O segundo tópico aponta para a importância do brincar no desenvolvimento da criança e a construção simbólica pelo símbolo, pelo significado e pela linguagem e o papel da imitação na aprendizagem e no desenvolvimento infantil. O terceiro tópico abordará a atuação pedagógica do professor na educação infantil pelo viés da proposta sócio-interacionista de Vygotsky, contando com a colaboração efetiva de Gadotti e Antunes, conduzindo e discorrendo o caminho a ser seguido pelo professor para desenvolver aprendizagens significativas no aluno. Ainda neste artigo serão apresentadas considerações finais, na qual será possível encontrar uma resposta ao problema de pesquisa e aos objetivos abordados se foram ou não alcançados, relatando rapidamente os resultados obtidos através da descrição sobre o tema. No intuito de remeter o leitor à reflexão do ato de educar, este trabalho de pesquisa bibliográfica pretende abrir espaço ao conhecimento da teoria sócio-interacionista e ao percurso de vida de Vygotsky, a fim de buscar a relação necessária do aprender com o
5 5 contexto sócio-histórico-cultural do qual a própria história de vida do teórico nos submete a pensar que não se pode isolar o sujeito do contexto em que vive e nem da sua experiência de vida e que o processo de aprender inicia-se como um ato social antes de ser individual. VYGOTSKY E A TEORIA SÓCIO-INTERACIONISTA Vida e obra de Vygotsky A escolha da teoria sócio-interacionista para fundamentar esta pesquisa baseou-se no percurso histórico de Vygotsky e na importância desse teórico para sua época e os dias atuais. Em Vygotsky (1998) é possível encontrar evidências de sua trajetória teórica e sua dedicação profissional. Lev Semenovitch Vygotsky nasceu em 5 de novembro de 1896 em Orsha na Bielo- Rússia e era o segundo de oito irmãos. Consta em Oliveira (1997), que ele recebeu grande estímulo intelectual por parte de sua família, que era considerada uma das mais intelectuais da cidade. Seu pai era chefe de departamento de um banco e representante de uma seguradora e sua mãe, apesar de não exercer a profissão, era professora formada. Vygotsky graduou-se na Universidade de Moscou e especializou-se em literatura. De 1917 a 1923 lecionou literatura e psicologia numa escola em Gomel. Fundou a revista literária Verask, a qual publicou sua primeira pesquisa em literatura com o título: A Psicologia da arte e criou um laboratório de psicologia no Instituto de Treinamento de Professores. De acordo com Oliveira (1997), Vygotsky também trabalhou na área da pedologia, um campo da ciência que estuda as crianças nos aspectos biológicos, psicológicos e antropológicos, considerada por ele como a ciência básica do desenvolvimento humano. Em Vygotsky (1998), dados sobre a vida do autor revelam que no ano de 1924 Vygotsky mudou-se para Moscou, trabalhou inicialmente no Instituto de Psicologia e em seguida no Instituto de Estudos das Deficiências. Ele dirigiu um departamento de educação de crianças com deficiências físicas e retardos mentais em Narcompros e ministrou cursos na Academia Krupskaya de Educação Comunista, na Segunda Universidade Estadual de Moscou e no Instituto Pedagógico Hertzen, em Leningrado. Casou-se com Roza Smekhova em 1924 e tiveram duas filhas. Oliveira (1997), afirma que durante sua breve vida, Vygotsky escreveu cerca de duzentos trabalhos científicos em diferentes áreas, mas não conseguiu, devido ao pouco tempo, construir uma teoria completa, articulada e bem estruturada, ele deixou textos densos, cheios de suas idéias e reflexões
6 6 filosóficas contendo dados de pesquisas que exemplificam suas proposições gerais. Essas idéias foram desenvolvidas e exploradas através de um programa de trabalho e expandiram-se por meio de obras de seus colaboradores, que procuravam implementar um novo modelo de psicologia sintetizando o já existente na época, da psicologia como ciência natural que se referia ao homem apenas como um corpo, com a psicologia como ciência mental que estudava os processos psicológicos superiores do homem, que tanto interessava aos colaboradores de Vygotsky. Consta em Vygotsky (1998), que entre 1925 e 1934 o autor reuniu jovens cientistas das áreas da psicologia e dos estudos das anormalidades físicas e mentais para trabalharem com ele. Durante esse período cursou medicina no Instituto Médico em Moscou e em Kharkov e dirigiu o departamento de psicologia no Instituto Soviético de Medicina Experimental. Vygotsky morreu em 11 de junho de 1934 de tuberculose. De acordo com Rego (2009), Vygotsky possui três obras editadas no Brasil. Em A formação social da mente a obra é dividida em duas partes, a primeira refere-se a temas da psicologia cognitiva, que englobam a questão do instrumento e o símbolo no desenvolvimento infantil, o problema da percepção, atenção e memória e a internalização das funções psicológicas superiores; a segunda parte traz explicações sobre as implicações educacionais decorrentes de sua teoria como as relações entre aprendizado e desenvolvimento, a importância do brinquedo e da aprendizagem da língua escrita. A obra Pensamento e linguagem relata experimentos e as principais teses do autor sobre a relação entre pensamento e linguagem, que englobam aspectos como: a gênese e evolução do pensamento e da linguagem e a questão da formação dos conceitos. Esta obra foi publicada na antiga União Soviética em 1934, meses após sua morte. Em Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem encontra-se uma coletânea de escritos de Vygotsky, Luria e Leontiev, que foram organizados (para sua publicação) por professores da Universidade de São Paulo de diferentes áreas do conhecimento. Esses textos abordam questões sobre as diferenças culturais do pensamento, sobre o desenvolvimento infantil e temas ligados à psicologia cognitiva. A vida breve, mas intensa de Vygotsky deixou um legado teórico marcante para a educação e um exemplo de profissional que viveu plenamente em sua época envolvido com as necessidades sociais da humanidade. Seus conceitos ainda hoje são fundamentais para a compreensão da aprendizagem e do desenvolvimento da criança e do entendimento do ser humano como elemento essencialmente social.
7 7 Principais teorias de Vygotsky As teorias de Vygotsky tiveram impacto direto na educação e na busca de conhecimento em relação à aprendizagem humana. Alguns autores dedicaram grande parte de suas pesquisas a conhecer e esclarecer acerca das idéias e conceitos que Vygotsky apresentou em sua curta e intensa carreira profissional. Este artigo apresenta a contribuição de Tereza Cristina Rego e Marta Kohl Oliveira para melhor compreender as teorias de Vygotsky. Para Rego (2009), a abordagem sócio-interacionista de Vygotsky está baseada em cinco teses principais, sendo a primeira, o vínculo estabelecido entre o indivíduo e a sociedade, no qual ele modifica o ambiente em que vive e ao mesmo tempo se modifica. A segunda corresponde à função psíquica da construção do pensamento humano, que ocorre de acordo com o desenvolvimento histórico e cultural do indivíduo, ou seja, o pensamento humano não é nato e sim construído por meio das relações sociais. A terceira tese diz respeito à função biológica considerando o cérebro humano como o principal responsável pelo desenvolvimento psicológico de uma pessoa, que se desenvolve e modifica de acordo com as vivências individuais de cada um. A quarta tese de Vygotsky se refere à mediação existente em todas as ações do homem, o que ocorre através dos instrumentos (objetos criados pelo homem para auxiliá-los em seu desenvolvimento) e dos signos (caracterizados pela linguagem e formas de expressões humanas). A quinta tese está relacionada à capacidade que o cérebro tem em preservar as características básicas das funções mentais, mesmo com o desenvolvimento decorrente da vida social de uma pessoa. Função mediadora A função mediadora que é a base principal dos estudos de Vygotsky está presente na relação que o homem estabelece com tudo que o cerca, estando ligada tanto aos instrumentos (que auxilia o homem nas ações concretas), quanto aos signos (responsável pelas ações mentais das pessoas). [...] O instrumento é provocador de mudanças externas, pois amplia a possibilidade de intervenção na natureza [...]. Com o auxílio dos signos, o homem pode controlar voluntariamente sua atividade psicológica e ampliar sua capacidade de atenção, memória e acúmulo de informações [...] (REGO, 2009, pp ).
8 8 Conforme a mesma autora, para Vygotsky o comportamento e o desenvolvimento de uma criança se iniciam com o agrupamento dos fatores biológicos e as experiências sócioculturais que recebe a partir de influências dos adultos com os quais ela interage desde o nascimento. [...] Assim, o desenvolvimento do psiquismo humano é sempre mediado pelo outro (outras pessoas do grupo cultural), que indica, delimita e atribui significados à realidade [...] (REGO, 2009, p. 61). Dessa maneira, a criança vai aos poucos realizando sozinha, o que antes ela conseguia apenas com ajuda de alguém mais experiente. Para Oliveira (1997), um conceito muito importante para se entender as concepções de Vygotsky sobre o funcionamento psicológico superior de uma pessoa, reside na mediação simbólica, que é a intervenção realizada entre uma pessoa, objeto ou elemento, em relação ao outro. Para ele toda relação do homem com o mundo ocorre por meio da mediação e essa mediação é a responsável pela construção e desenvolvimento das funções psicológicas superiores, principal foco de seus estudos. De acordo com esta autora a mediação acontece por meio de dois elementos, os instrumentos e os signos. Segundo a mesma autora, as idéias do materialismo histórico e dialético desenvolvidas por Karl Marx e Friederick Engels relatam o homem como um ser socialmente construído por meio de suas relações com a natureza, na qual a transforma e é transformado por ela, e com a sociedade que vive em constante transformação. Estas ideias influenciaram Vygotsky na compreensão da origem e desenvolvimento da espécie humana, se baseando na ação transformadora do homem sobre a natureza por meio do trabalho e da construção de instrumentos, que são os objetos construídos pelo homem para auxiliarem nesse processo. Esses instrumentos são fabricados especificamente para um determinado objetivo e são mediadores entre a relação do homem com uma determinada atividade. Dessa maneira, todo comportamento humano é mediado, seja por uma pessoa, objeto, situação ou pela linguagem, que faz com que o homem se aproprie das situações vivenciadas, desenvolvendo seu próprio comportamento. É por meio principalmente da mediação de uma pessoa mais experiente ou de uma situação de aprendizagem que a criança conseguirá avançar cada vez mais em seu desenvolvimento e com mais facilidade. Internalização das funções psicológicas superiores, o símbolo e o uso do instrumento no desenvolvimento da criança
9 9 O desenvolvimento das funções psicológicas superiores é um processo longo e que ocorre aos poucos, na medida em que a criança internaliza ações que envolvem o uso tanto de instrumentos quanto de signos. Esses processos psicológicos superiores são aqueles que caracterizam o funcionamento psicológico tipicamente humano: ações conscientemente controladas, atenção voluntária, memorização ativa, pensamento abstrato, comportamento intencional (OLIVEIRA, 1997, p. 23). Para Vygotsky (1998), o uso de instrumentos e signos estão completamente ligados ao decorrer do desenvolvimento cultural do ser humano, sendo que um é mediado pelo outro durante a realização de uma ação. O uso dos signos afeta diretamente o comportamento do indivíduo, ele é um orientador interno que controla a pessoa e os instrumentos é um meio que conduz externamente a atividade humana no intuito de dominar a natureza por meio da ação. O uso de instrumentos pela criança abre para as funções psicológicas superiores um campo repleto de atividades que podem ser desenvolvidas por ela, enquanto o uso dos signos demonstra que cada atividade realizada, depende inicialmente de signos externos e com o decorrer do seu desenvolvimento mental, as atividades mediadas começam a se desenvolverem através de processos internos. A internalização para Vygotsky (1998) é a reconstrução interna de uma realização externa, que primeiramente pode ter um significado, criado por uma situação objetiva, diferente do resultado final e posteriormente ser compreendida por todas as pessoas envolvidas na ação. Esse processo de internalização passa por transformações, a ação que é realizada externamente pela criança, ao ser reconstruída, por meio do processo mental interno é sempre caracterizada pelo desenvolvimento da inteligência prática, da atenção voluntária e da memória, assim, todo processo social (interpessoal) pelo qual a criança passa, deve ser desenvolvido também individualmente (intrapessoal). A transformação de um processo interpessoal num processo intrapessoal é o resultado de uma longa série de eventos ocorridos ao longo do desenvolvimento. O processo, sendo transformado, continua a existir e a mudar como uma forma externa de atividade por um longo período de tempo, antes de internalizar-se definitivamente (VYGOTSKY, 1998, p. 75). Conforme Oliveira (1997), a partir do conhecimento mediado e internalizado pela pessoa, ela consegue realizar representações simbólicas sobre os objetos e ações sem a necessidade de estarem presentes a ela. Ela pode imaginar uma situação, sem a necessidade de
10 10 vivenciá-la, pois os objetos externos (instrumentos) já se transformaram em processos internos através da mediação desses signos. Nesse momento, o cérebro desenvolve sistemas simbólicos que organizam essas internalizações do indivíduo. Com o desenvolvimento mental da pessoa e o seu crescimento etário, ela passa a ser capaz de utilizar apenas signos internos sem a necessidade de objetos reais para que ela lembre ou realize alguma situação, isso ocorre devido à internalização de signos representativos de situações exteriores, que fazem com que o homem adulto consiga operar mentalmente sobre o mundo, ou seja, planejar, lembrar, relacionar, comparar, imaginar, etc. É por meio do trabalho que surgem as relações do homem com a sociedade, pois esse trabalho que na maioria das vezes ocorre de forma conjunta, faz com que os sistemas simbólicos que representam a realidade sejam utilizados e compartilhados socialmente. Esse processo permite a comunicação e interação social, pois, um mesmo objeto internalizado individualmente, passa a ser dividido por todos os usuários da língua portuguesa e se torna uma representação mental conjunta, que irá realizar a compreensão do mundo como um todo. Esses são os sistemas de representação da realidade, ou seja, é o sistema simbólico de todos os grupos humanos, e realizam a mediação de cada indivíduo com o mundo por meio de um único significado. A linguagem no pensamento e o pensamento na linguagem A discussão anterior envolta da linguagem e do pensamento direcionava a busca de entendimento do exato momento em que a linguagem e o pensamento aparecem no ser humano e se estas se desenvolviam juntas ou separadamente e ainda se uma antecedia a outra. Os estudos de Vygotsky e seus colaboradores demonstram que a principal relevância do tema estava na percepção de que, embora cada qual tenha seu desenvolver distinto, elas se cruzam em determinado momento para favorecer a aprendizagem e que o ser humano depende da linguagem para desenvolver seu pensamento e do pensamento para desenvolver sua linguagem. Oliveira (1997) relata que para Vygotsky, a linguagem possui duas funções básicas, que é a de intercâmbio social, que possibilita a comunicação entre as pessoas e impulsiona o desenvolvimento humano e a de pensamento generalizante que surge na medida em que uma palavra conceitua todas as ocorrências de um mesmo objeto ou situação que pertencem a uma mesma categoria. É esse pensamento generalizante que faz da linguagem um instrumento do
11 11 pensamento, pois é ela que oferece os conceitos que realizam a mediação entre a pessoa e o objeto. Para Vygotsky (2005), o pensamento e a linguagem possuem origens genéticas distintas, cada um possui seu próprio desenvolvimento, apesar de que em muitas ocasiões da vida de uma pessoa ambos se cruzam formando um pensamento mais complexo. Mediante diversos estudos realizados pelo autor acerca desse assunto, evidencia-se as diferenças existentes entre o pensamento humano e dos animais, que possuem formas de se comunicar e gesticular que são expressões de desejos subjetivos, não possuem intencionalidades objetivas como as do homem. Assim, a fala dos animais [...] não está relacionada com reações intelectuais, isto é, com o pensamento. Ela se origina da emoção [...] uma parte que exerce uma função específica, tanto biológica quanto psicologicamente. [...] (VYGOTSKY, 2005, p. 50). Segundo Oliveira (1997), com intuito de compreender a origem do desenvolvimento, Vygotsky definiu o início do desenvolvimento do pensamento humano como tendo uma fase pré-verbal que ocorre com a capacidade de pensar sobre determinadas soluções para problemas antes de colocá-las em prática e o início do desenvolvimento da linguagem tendo uma fase pré-intelectual que são meios de comunicação sem mediação da linguagem. Desde muito pequena, a criança mesmo com o pensamento ainda primário, ou num estágio pré-intelectual, já possui formas de se comunicar socialmente fase pré-linguística acontece através do choro, do riso, ou mesmo quando ela pronuncia algum som com certa dificuldade. Isso ocorre até que o pensamento e a fala se cruzam pela primeira vez (por volta dos dois anos de idade), e a criança adquire um comportamento diferente, nesse momento ela começa a perceber que cada objeto possui seu próprio nome e características distintas e passa a transmitir de forma racional seus pensamentos. Esse instante crucial, em que a fala começa a servir ao intelecto, e os pensamentos começam a ser verbalizados, é indicado por dois sintomas objetivos inconfundíveis: (1) a curiosidade ativa e repentina da criança pelas palavras, suas perguntas sobre cada coisa nova ( O que é isto? ); e (2) a consequente ampliação de seu vocabulário, que ocorre de forma rápida e aos saltos (VYGOTSKY, 2005, p. 53). Os sons que antes eram imitados pela criança, passam a ter significado e dessa forma, ela busca cada vez mais, por meio de questionamentos, conhecer novas palavras e desvendar o mundo maravilhoso que lhe é posto à disposição. A trajetória da linguagem e do pensamento, a certa altura da vida de uma pessoa, se unem, formando um novo funcionamento das funções mentais, tornando o pensamento verbal
12 12 que constitui na possibilidade de falar sobre o que se pensa, mediando essa fala pelos significados obtidos através da linguagem e a linguagem torna-se racional passando a expressar através do sistema de signos, situações que fazem sentido ao ouvinte. Essa união ocorre devido à necessidade que o ser humano adquire de se comunicar com o outro ao ser inserido em um determinado grupo social. Conforme Oliveira (1997), antes de uma pessoa desenvolver o pensamento verbal, que é a capacidade de usar a linguagem para transmitir seus pensamentos, ela passa por um processo gradativo de discurso interior, que é um diálogo consigo mesma, sem o uso da linguagem, na intenção de resolver sozinha seus conflitos. Normalmente, essa fala consigo mesma é realizada de forma abreviada contendo apenas significados específicos para alcançar determinado objetivo e é utilizado pelas pessoas, independente da idade. Como descrito por Vygotsky (2005), o desenvolvimento da fala é complexo e passa por estágios. Inicialmente a fala ocorre de maneira natural, quando a criança inicia alguma forma de comunicação. Posteriormente, a fala começa a se desenvolver de uma forma mais concreta, utilizando das experiências físicas da criança e dos objetos que a cerca para formularem uma comunicação mais completa, utilizando palavras e estruturas gramaticais mais adequadas. O terceiro estágio de desenvolvimento da fala se caracteriza pela fala egocêntrica da criança, na qual a criança cria maneiras e utiliza objetos para auxiliá-la a resolver problemas internos, como contar nos dedos para realizar uma conta matemática. O último estágio é chamado de crescimento interior e é nele que ocorre a interiorização de todo o conhecimento à sua volta, a criança consegue trabalhar situações externas e internas com frequência e sem muito esforço. Com o desenvolvimento da linguagem ocorre também o desenvolvimento do pensamento. Entre o processo de transição da fala como comunicação social e o discurso interior, reside a fala egocêntrica analisada por Vygotsky, que é uma comunicação da criança com ela mesma, agora em voz alta, que a acompanha durante o desenvolvimento de determinada atividade, essa comunicação possui uma função pessoal planejadora, que transmite seus pensamentos na intenção de auxiliá-la na solução de seus problemas. Vygotsky (2005, p. 151) afirma que o significado das palavras é um fenômeno de pensamento apenas na medida em que o pensamento ganha corpo por meio da fala, e só é um fenômeno da fala na medida em que esta é ligada ao pensamento, sendo iluminada por ele. Para ele, a relação entre o pensamento e as palavras também podem sofrer alterações dependendo do contexto em que estão sendo inseridas.
13 13 Quando a criança já domina a fala exterior, a comunicação com outras pessoas se torna compreensível por ambas as partes, isso significa que ela domina seus próprios pensamentos e identifica o significado real das palavras ao se comunicar, buscando auxílio em sua memória, que é parte integrante da fala interior (que constitui na capacidade de pensar sobre o significado das palavras), a qual a criança já possui desenvolvida. A fala interior não é o aspecto interior da fala exterior [...] é pensamento ligado por palavras, enquanto na fala exterior o pensamento é expresso por palavras, na fala interior as palavras morrem à medida que geram o pensamento. A fala interior é, em grande parte, um pensamento que expressa significados puros. É algo dinâmico, instável e inconstante, que flutua entre a palavra e o pensamento, os dois componentes mais ou menos estáveis, mais ou menos solidamente delineados do pensamento verbal (VYGOTKSY, 2005, p ). Partindo desse pressuposto, nota-se que o pensamento é direcionado pela emoção, desejo individual ou pela necessidade de expressar algo que instigou o interesse de uma pessoa. Ele é produzido a partir de um pensamento egocêntrico que se transforma e evolui podendo ou não ser transmitido a partir da fala exterior. A interação entre aprendizado e desenvolvimento e o conceito de Zona de desenvolvimento proximal Ao se tratar da relação entre aprendizagem e desenvolvimento, os conceitos de Vygotsky constituem num marco das teorias da aprendizagem de sua época e propõe um novo olhar sobre a temática, apontando para um lugar entre o sujeito da aprendizagem e o objeto de conhecimento. Para explicar este lugar que o autor nominou de zona de desenvolvimento proximal é preciso percorrer a trajetória intelectual de sua época e pontuar passo a passo a construção deste novo conceito. Oliveira (1997) relata a importância das reflexões e pesquisas vygotskyanas acerca da concepção do desenvolvimento e aprendizado do ser humano, um vinculado ao outro. Segundo a autora é o aprendizado por meio da interação com outras pessoas em determinados ambientes culturais, que se desenvolvem os processos internos de um indivíduo e fazem com que ele adquira informações, atitudes, valores e habilidades. Segundo Vygotsky (1998), as concepções anteriores admitidas da relação entre desenvolvimento e aprendizado nas crianças, se resumem em três posições teóricas: A primeira pressupõe que o desenvolvimento da criança ocorre independente do aprendizado, sendo apenas um pré-requisito para que ela tenha acesso à aprendizagem, que
14 14 deve ser oferecida gradativamente de acordo com sua faixa etária. Para essa corrente teórica o desenvolvimento sempre se adianta ao aprendizado. Já a segunda posição teórica se origina no conceito de que aprendizagem é desenvolvimento, um processo totalmente inseparável em que o desenvolvimento ocorre com as aprendizagens que a criança adquire no decorrer de sua vida, sendo que os dois processos ocorrem simultaneamente e coincidem em todos os pontos. A terceira posição teórica da relação entre aprendizagem e desenvolvimento é uma combinação das duas anteriores. Para Vygotsky (1998), e seus colaboradores, ao passo que a criança aprende, ela avança numa proporção duas vezes maior do que se desenvolvem, eles consideram que o aprendizado não vai do individual para o social e sim do social para o individual. Nesse sentido, dão enfoque às relações, priorizando o aprender por intermédio do outro. Vygotsky (1998) afirma que a criança possui dois níveis de desenvolvimento. O real, que engloba as aprendizagens que a criança já adquiriu por completo e as ações que ela consegue realizar sozinha. Nesse nível é possível determinar o desenvolvimento mental da criança. E, o potencial, que são os conhecimentos a serem alcançados pela criança, esses conhecimentos serão atingidos por meio da estimulação de pessoas mais capazes, que irão orientar e direcionar essa criança em busca do que é novo. O desenvolvimento real pode ser mensurado por meio de testes avaliativos que podem também determinar a idade mental de uma criança, ou seja, avaliá-la por aquilo que ela consegue realizar sozinha, sem considerar a possibilidade de determinar essa idade mental por aquilo que ela consegue concluir, mesmo com ajuda de outra pessoa, o que poderia indicar o grau de seu desenvolvimento. O caminho percorrido entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial, Vygotsky chamou de Zona de Desenvolvimento Proximal, que [...] define aquelas funções que ainda não amadureceram, mas que estão em processo de maturação, funções que amadurecerão, mas que estão presentemente em estado embrionário [...] (VYGOTSKY, 1998, p.113). Conforme Oliveira (1997), ao analisar o desenvolvimento de uma criança, faz-se necessário compreender as capacidades que ela tem de realizar atividades sozinha, sem ajuda de outras pessoas. As conquistas já efetivadas pela criança, Vygotsky chamou de nível de desenvolvimento real, já a capacidade de realizar determinadas atividades com ajuda de outras pessoas mais experientes, ele chamou de nível de desenvolvimento potencial. Essa intervenção de alguém mais capaz no desenvolvimento de determinada atividade é muito
15 15 importante, pois representa um momento gratificante de aprendizagem no processo de construção das funções psicológicas de cada um. A zona de desenvolvimento proximal relatada pela autora, conceitua o caminho percorrido entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial, que constitui [...] um domínio psicológico em constante transformação: aquilo que uma criança é capaz de fazer com a ajuda de alguém hoje, ela conseguirá fazer sozinha amanhã [...] (OLIVEIRA, 1997, p. 60). Vygotsky (1998) conceitua que a zona de desenvolvimento proximal da criança hoje, será o desenvolvimento real de amanhã, ou seja, a busca de conhecimento da criança deve ser constante e sempre estimulada pelo professor. É por meio da zona de desenvolvimento proximal e do nível de desenvolvimento real que se pode perceber o percurso de desenvolvimento das funções psicológicas superiores de uma pessoa e as aprendizagens que estão em fase de desenvolvimento, o que é importante para prever as futuras condições de aprendizagem de uma criança. Vygotsky (1998) discute o importante papel da imitação nesse processo de aprendizagem através da zona de desenvolvimento proximal, pois uma pessoa somente é capaz de imitar aquilo que está ao alcance de seu nível de desenvolvimento. Por meio de uma imitação supervisionada por outra pessoa, a criança é capaz de realizar muitas coisas além daquilo que ela conseguiria sem nenhuma orientação. Esse processo faz com que a criança avance cada vez mais em sua aprendizagem, que é a responsável por criar a zona de desenvolvimento proximal, através da interação com outras pessoas e do despertar dos processos internos da criança em busca de mais conhecimento. Quando essa aprendizagem é alcançada pela criança, seu desenvolvimento mental também terá avançado, sendo que o desenvolvimento não anda junto com a aprendizagem, [...] o processo de desenvolvimento progride de forma mais lenta e atrás do processo de aprendizado; desta sequênciação resultam, então, as zonas de desenvolvimento proximal [...] (VYGOTSKY, 1998, p. 118). O BRINCAR NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL: A CONSTRUÇÃO SIMBÓLICA PELO SIGNO, PELO SIGNIFICADO, PELA LINGUAGEM O desenvolvimento cognitivo proporcionado pela brincadeira e pela imitação, favorecedor de zonas de desenvolvimento proximal
16 16 A função da brincadeira no desenvolvimento infantil, principalmente o brincar de faz de conta e o jogo de papéis possuem relevante importância nos estudos de Vygotsky, pois trabalha a parte cognitiva da criança, criando zonas de desenvolvimento proximal que direcionam o comportamento infantil durante as situações imaginárias que elas desenvolvem na brincadeira. É possível encontrar em Rego (2009), relatos sobre a importância da brincadeira como criadora de zonas de desenvolvimento proximal na criança. A autora afirma que para Vygotsky todas as atividades que envolvem o ato de brincar são grandes promotoras de desenvolvimento, mas especialmente a brincadeira de faz de conta ou jogos de papéis que utilizam situações imaginárias, este foi o principal foco dos estudos do autor. Para Vygotsky (1998), a função do brinquedo no desenvolvimento da criança vai muito além de uma experiência prazerosa, tem sempre um objetivo e uma realização inconsciente. Para que a criança se interesse em realizar uma atividade, ela deve sentir alguma necessidade naquela busca, ter uma motivação e isso muitas vezes é saciado durante a brincadeira, ou seja, é a busca de realizar desejos, principalmente aqueles que a criança não consegue realizar imediatamente por meio da ação, que a conduz ao ato de brincar. Uma criança de aproximadamente quatro ou cinco anos ao usar sua imaginação brincando de dirigir um carro, irá dispor dos objetos que possui em casa (um sofá por exemplo), que lhe servirá como o objeto que ela precisa para brincar (nesse caso, o sofá será o carro). Durante sua brincadeira, ela poderá utilizar uma boneca (ou outra criança) para ser sua passageira, e ambas irão seguir as mesmas regras de comportamento de uma pessoa adulta ao dirigir, como colocar o cinto de segurança e permanecer sentada, encenando tudo aquilo que ela observou nesse adulto quando dirigia durante um percurso real. Ao brincar, a criança poderá satisfazer seus desejos e realizar situações idênticas a alguma vivenciada por ela. [...] A imaginação representa uma forma especificamente humana de atividade consciente, não está presente na consciência de crianças muito pequenas e está totalmente ausente em animais. [...] a imaginação nos adolescentes e nas crianças em idade pré-escolar, é o brinquedo em ação (VYGOTSKY, 1998, p ). Vygotsky (1998) alega que essas situações do brincar utilizando a imaginação não podem ser generalizadas como uma forma de resolver todos os conflitos inalcançáveis de uma criança, muitas vezes são necessárias circunstâncias favoráveis para que a brincadeira em si se torne possível, o que, dependendo do momento e da ação que a criança esteja realizando, pode não acontecer. Assim, todo brinquedo que envolve situações imaginárias são cercados por
17 17 regras de comportamento criadas pela própria criança e que devem ser seguidos para que a brincadeira em si faça sentido. Na visão de Oliveira (1997), durante essas brincadeiras a criança cria um mundo imaginário no qual o desenvolvimento da situação ocorre através daquilo que ela inventa e não daquilo que ela dispõe na realidade, esse processo imaginativo auxilia a criança a identificar e separar objeto e significado, o que será de grande ajuda na construção do pensamento adulto, quando o indivíduo sentir necessidade de desvincular-se de situações reais. Além dessa importante conquista, a brincadeira de faz de conta também é composta por regras que devem ser seguidas e que normalmente são baseadas em situações reais. Durante o desenvolvimento de uma brincadeira só será permitido à participação daquela criança que seguir comportamentos de acordo com as regras impostas. Isso faz com que a criança normalmente se comporte de forma mais avançada do que ela é na realidade, devido ao fato de estar imitando alguém mais velho. Assim, incentivar e promover com as crianças brincadeiras que envolvam situações imaginárias tem além de uma função pedagógica, uma função social. Segundo Antunes (2005) é brincando que a criança aprende, pois ela atribui significados ao se apropriar da realidade que vivencia por intermédio da brincadeira. Ao brincar, ela desenvolve sua cognição, pois se utiliza da imaginação assumindo diferentes papéis reais que observa durante sua vida. Uma brincadeira bem orientada e direcionada [...] estimula a memória, exalta sensações emocionais, desenvolve a linguagem interior e, às vezes, a exterior, exercita níveis diferenciados de atenção e explora com extrema criatividade diferentes estados de motivação. [...] (ANTUNES, 2005, p. 31). Nesse sentido, o autor ressalta que brincar é essencial para o desenvolvimento da fala, cognição, emoção e psicomotor de uma criança. Relacionando o importante papel da imitação no processo de aprendizagem e considerando zona de desenvolvimento proximal, Vygotsky (1998) relata que uma pessoa somente é capaz de imitar aquilo que está ao alcance de seu nível de desenvolvimento e por meio de uma imitação supervisionada por outra pessoa. Nesse sentido, a criança é capaz de realizar muitas outras coisas além daquilo que ela conseguiria sem nenhuma orientação. Esse processo faz com que a criança avance cada vez mais em sua aprendizagem, o que ocorre por meio da interação com outras pessoas criadoras de zonas de desenvolvimento proximal e do despertar dos processos internos da criança em busca de mais conhecimento.
18 18 Se a criança deseja, durante a brincadeira, imitar outra pessoa, ela precisa adquirir naquele momento, regras de comportamento que a façam chegar o mais perto possível das atitudes comportamentais presenciadas por ela naquela pessoa. Durante o desenrolar da brincadeira, a criança irá colocar em prática todos os conceitos e conhecimentos que ela possui e acredita ser condizentes àquela pessoa. Essas regras de comportamento criadas inicialmente pela criança podem mudar durante a brincadeira, de acordo com a situação imaginária que ela esteja desenvolvendo. Vygotsky (1998) descreve o quão significante é o brinquedo no desenvolvimento de uma criança com mais de três anos (as menores não conseguem envolver-se em situações imaginárias e têm suas ações totalmente limitadas pela situação que lhe é imposta), pois é durante essas experimentações que a criança começa a desenvolver sua área cognitiva, não precisando ser motivadas por objetos externos para realizar uma ação. O desenvolvimento dessa área cognitiva possibilita a ela desenvolver percepções que irão estimulá-la a realizar determinadas atividades. Vygotsky (1998, p. 127) afirma que a ação numa situação imaginária ensina a criança a dirigir seu comportamento não somente pela percepção imediata dos objetos ou pela situação que a afeta de imediato, mas também pelo significado dessa situação [...]. Nessa perspectiva, dependendo da idade da criança, não é possível separar o significado de determinada ação daquilo que a criança vê, caso ambos estejam vinculados direcionando para o mesmo sentido, como pode ocorrer com uma criança maior, ou seja, uma criança muito pequena não consegue dizer que uma pessoa está sentada em um banco, se na realidade ela está vendo essa pessoa em pé, realizando determinada atividade. Ela não irá dizer algo que visivelmente ela não concorde. Já com os avanços na aprendizagem e o desenvolvimento da criança, o campo do significado e da percepção começam a sofrer alterações, pois as ações da criança passam a ser determinadas por suas idéias e não por aquilo que ela vê. É no desenvolvimento dessa área cognitiva que o brinquedo tem grande contribuição, pois um simples cabo de vassoura (objeto visível para a criança) pode, durante uma brincadeira imaginativa, tornar-se um belo cavalo no qual ela irá montar (pois mentalmente ela vê o animal), idéia desenvolvida e que será alcançada pela criança. No decorrer de uma brincadeira, a criança se desvincula dos objetos e das ações a qual está acostumada a vivenciar e ao mesmo tempo, ela inclui em sua brincadeira ações e objetos reais com intuito de desenvolver a situação proposta em sua imaginação.
19 19 O brinquedo é responsável por desenvolver o pensamento abstrato da criança. É nele que ela une aquilo que lhe é agradável às situações difíceis, subordinando-se às regras de comportamento e abrindo mão, devido a essas regras, de resultados desejados por ela. Durante essas brincadeiras, a criança poderá percorrer caminhos conflituosos, mas que irão auxiliá-la a ter um maior autocontrole em situações que ela presenciará em sua vida e poderá ajudá-la a construir sua moral. A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PROPOSTA SÓCIO-INTERACIONISTA O aprendizado adquirido pelo aluno é responsável por criar zonas de desenvolvimento proximal e é por meio dessa interação com outras pessoas que a criança inicia seu desenvolvimento, desenvolvimento este que, sem ajuda de pessoas mais capazes, seria difícil de ser assimilado, sendo assim, o que a criança faz com ajuda de outros hoje, ela será capaz de realizar sozinha no futuro. É por meio dessa interação entre professor e aluno e entre os próprios alunos, que os conceitos espontâneos, ou seja, aqueles adquiridos antes da criança adentrar na escola evolui para conceitos científicos alcançados através do ensino sistematizado em sala de aula. Ao se referir a relação entre desenvolvimento e aprendizagem, Vygotsky (1998) acredita que estes devem ser discutidos em dois aspectos. Primeiro, de uma forma mais geral e depois mais minuciosamente quando a criança passa a frequentar uma escola, pois todo conhecimento repassado a ela em sala de aula já tem sua história iniciada antes do período escolar, que lhe foi culturalmente repassado. Assim, tudo que lhe é ensinado desde que ela nasce num primeiro contato com a família é considerado uma aprendizagem. A diferença entre essas aprendizagens reside no fato de que na escola, o ensino é sistematizado por conteúdos e fora dela, o ensino é informal. Como anteriormente caracterizado por Vygotsky (1998), ao discutir o conceito de zona de desenvolvimento proximal na criança e o importante papel da imitação, a função do professor torna-se ainda mais visada, pois a criança enxerga nele alguém muito importante em seu processo de desenvolvimento. Nesse sentido, o professor deve propor atividades que envolvam seu aluno, seja de forma individual ou em grupo, ele deve criar situações confortáveis e prazerosas para que seu aluno possa expor o que já sabe, considerando essa aprendizagem como ponto de partida para que eles internalizem o novo conhecimento.
20 20 Segundo Rego (2009), os conceitos espontâneos ou cotidianos são aqueles que a criança constrói por meio da observação, manipulação e vivência direta com o meio cultural que a cerca e que, de certa maneira, desafia e estimula a criança a buscar sempre mais informações sobre aquilo que ela vivencia, e os conceitos científicos estão vinculados aos conhecimentos sistematizados adquiridos nas interações ocorridas dentro do ambiente escolar. Esses dois conceitos apesar de serem diferentes, se relacionam e influenciam mutuamente, assim, a criança busca significar conceitos sistematizados, por meio daqueles que para ela já são conhecidos. Rego (2009) baseada nos conceitos de Vygotsky afirma que a aprendizagem é fundamental para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores de um indivíduo, ou seja, para que uma pessoa possa se desenvolver plenamente, ela necessita ter contato com aprendizagens específicas de seu grupo cultural, assim, a aprendizagem de uma criança se inicia bem antes dela ingressar em um espaço escolar, que irá apenas incorporar novos elementos em seu desenvolvimento. Dessa maneira, observa-se que a aprendizagem e o desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de vida da criança e ocupa papel de destaque tanto antes do início do processo escolar, quanto depois, o que ele considera como um processo contínuo. No cotidiano escolar, a intervenção nas zonas de desenvolvimento proximal dos alunos é de responsabilidade (ainda que não exclusiva) do professor visto como o parceiro privilegiado, justamente porque tem maior experiência, informações e a incumbência, entre outras funções, de tornar acessível ao aluno o patrimônio cultural já formulado pelos homens e, portanto, desafiar através do ensino os processos de aprendizagem e desenvolvimento infantil. Nessa perspectiva, as demonstrações, explicações, justificativas, abstrações e questionamentos do professor são fundamentais no processo educativo. Isto não quer dizer que ele deva dar sempre resposta pronta. Tão importante quanto o fornecimento de informações e pistas, é a promoção de situações que incentivem a curiosidade das crianças, que possibilitem a troca de informações entre os alunos, que permitam o aprendizado das fontes de acesso ao conhecimento [...] (REGO, 2009, p ). Nesse sentido, o professor deve propor atividades que envolvam a observação, análise, pesquisa e apresentação individual ou em grupo, criando situações em que eles possam expressar aquilo que já saibam, considerando isso como o ponto de partida para auxiliá-los a internalizarem o novo conhecimento exposto, estimulando processos internos que possibilitarão novas aprendizagens. As teorias vygotskyanas direcionam para o surgimento de um modelo de escola em que as pessoas possam dialogar, duvidar, discutir, questionar e compartilhar saberes, com espaço de aceitação para o erro, para as diferenças, para as
21 21 transformações, para o uso da criatividade e da autonomia, tanto do professor, quanto do aluno. Antunes (2001) relata que o professor deve ser orientado por quatro aprendizagens muito importantes para transpor os desafios impostos pela educação atual. A primeira é aprender a conhecer, ou seja, conhecer conteúdos que sejam relevantes para a aprendizagem, saber organizá-los e ter facilidade, habilidade e uma boa didática para transmití-los a seus alunos. A segunda é aprender a fazer, isto é, estar sempre buscando conhecimento, pois este é aperfeiçoado o tempo todo. A terceira aprendizagem é aprender a viver juntos, a viver com os outros, vivenciando na escola um lugar de descobertas, de construção e desenvolvimento da solidariedade e cooperação mútua em prol de um mesmo objetivo. E, a quarta é aprender a ser, preparando a criança de forma integral e favorecendo o fortalecimento de sua autonomia, levando-a a agir em diferentes situações impostas pela vida social. De acordo com Rego (2009), Vygotsky nomeou sua abordagem de sociointeracionismo baseando-se nos princípios do materialismo dialético, no qual o homem transforma e é transformado por meio de suas relações com o meio social e cultural em que vive, e é isso que difere sua abordagem do sócio-construtivismo de Jean Piaget 2. Dessa maneira, para que haja uma melhor compreensão de como é formado o ser humano, é necessário entender a dialética das relações entre o homem e a natureza, pois são por meio dessa interação mútua, que ele cria novas condições para sua existência. Por intermédio das situações de brincadeira proposta pelo professor, a criança poderá viver a experiência do outro, quando interpretam papéis pela imitação criam um mundo imaginário igual ao do adulto. Nesse sentido, de acordo com Vygotsky (1998), a escola deve propiciar maneiras educativas para que a brincadeira aconteça, favorecendo a interação entre os alunos, elevando a auto-estima, desenvolvendo a linguagem e as habilidades motoras, favorecendo nesses momentos, a aquisição de novos saberes e o desenvolvimento emocional do aluno. Para Antunes (2004, p. 28) é na zona de desenvolvimento proximal proposta por Vygotsky que acontece a aprendizagem do aluno, o que ocorre por meio da interação e da mediação entre o professor e entre os próprios alunos. Assim, o desenvolvimento de uma criança é favorecido com a relação em que o educador é o agente transformador nesse 2 Jean Piaget ( ) foi biólogo, zoólogo, filósofo, epistemólogo e psicólogo e ficou conhecido por desenvolver sua teoria baseado na idéia de que o aprendizado é construído pela própria criança através da interação com o objeto de conhecimento, o que ocorre através de quatro estágios de desenvolvimento de acordo com a faixa etária da criança: Sensório Motor (0-2 anos), Pré-operatório (2-7 anos), Operatório-concreto (7-11 anos) e Operatório Formal (12 anos em diante). (PIAGET, 2007, pp ).
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