Redes neurais aplicadas à previsão de volatilidade do mercado futuro de álcool

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Redes neurais aplicadas à previsão de volatilidade do mercado futuro de álcool"

Transcrição

1 XXV Ecotro Nac. de Eg. de Produção Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 0 de ov de 2005 Redes eurais aplicadas à previsão de volatilidade do mercado futuro de álcool Celma de Oliveira Ribeiro (Departameto Egeharia de Produção -EP-USP) celma@usp.br Bruo Mirada (Departameto Egeharia de Produção -EP -USP) bruo.mirada@poli.usp.br Carlos Widosck (Bolsa de Mercadorias e de Futuros BM&F) carlosw@bmf.com.br Resumo O artigo estima a volatilidade do preço do álcool combustível através de um modelo de redes eurais. A volatilidade é estimada com base em dados de retoros diários dos cotratos futuros egociados a BM&F - Bolsa de Mercadorias e Futuros e também em iformações de outros mercados que iterferem os preços e as políticas de produção adotadas pelos produtores. Os resultados idicam que o modelo é adequado ao problema de estimação de volatilidade e apreseta desempeho superior ao de uma abordagem comumete utilizada o mercado de capitais. Palavras-chave: Mercados agrícolas; Redes eurais; Volatilidade.. Itrodução As grades oscilações o preço do álcool combustível dificultam a gestão fiaceira por parte dos agetes deste mercado, mesmo quado são adotadas políticas de proteção (hedgig) em mercados fiaceiros. As práticas utilizadas o mercado de capitais para mesuração e cotrole de risco podem ser empregadas para este produto, sedo ecessário determiar o risco de oscilações desfavoráveis os preços. A volatilidade dos preços ou dos retoros dos preços é, sem dúvida, a mais cohecida medida de risco, usualmete calculada através do desvio padrão. Sua estimação tem recebido destaque a literatura, e boa parte das abordages moderas utiliza modelos diâmicos uivariados para tal fim. A ausêcia de literatura cietífica a respeito do mercado de álcool combustível, aliada às peculiaridades de sua comercialização são algus dos fatores que idicam a importâcia da costrução de modelos matemáticos que estimem apropriadamete a volatilidade este caso. Este artigo aalisa redes eurais como ferrameta para previsão de volatilidade dos preços futuros do álcool combustível. Estes são modelos multivariados ão paramétricos bastate flexíveis, recohecidos pela habilidade de auste a diferetes tipos de aplicação e que, cotrariamete a boa parte dos modelos clássicos de séries temporais, ão são desevolvidos sob hipóteses muito restritivas. A pricipal idagação que o artigo pretede respoder é se os modelos utilizados a prática do mercado de capitais são adequados a uma situação caracterizada por fortes oscilações de preços como a apresetada o mercado de álcool combustível. O artigo é desevolvido da seguite maeira. Na seção 2 aalisa-se o mercado de álcool combustível, e discutem-se coceitos e modelos de estimação de volatilidade. Os modelos de redes eurais são apresetados a seção 3. O modelo proposto e a aálise de resultados compõem a seção 4. A coclusão, a seção 5, ecerra o trabalho. 2. O mercado de álcool e sua volatilidade A itrodução da caa de açúcar o Brasil ocorreu o século XVII, torado-se esta uma importate atividade agrícola desde etão. A produção de álcool combustível foi icetivada ENEGEP 2005 ABEPRO 968

2 XXV Ecotro Nac. de Eg. de Produção Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 0 de ov de 2005 pelo govero federal a década de 70 como forma de reduzir as importações de petróleo. A criação do programa Proálcool permitiu o desevolvimeto de tecologias de cultivo, colheita e trasporte torado esta idústria avaçada e competitiva. Segudo Moreira e Goldeberg (999) a queda do preço do açúcar esta época foi também um estímulo para a produção do álcool em lugar de açúcar. Do poto de vista de exportações, a década de 90 foi sigificativa (ALVES & BACCHI, 2004). Com a desregulametação do setor, o produtor foi estimulado a buscar soluções de fiaciameto da produção o mercado iteracioal, o que somado à mudaça de política cambial, que torou o açúcar mais competitivo, impulsioou as exportações. Etre 998 e 2003 houve uma cocetração a produção de açúcar tedo-se reduzido a produção de álcool. Porém, a partir de 2003 a produção de álcool voltou a crescer, como resultado dos aumetos do preço do petróleo o mercado iteracioal e da gasolia o mercado acioal, e também em fução do desevolvimeto de tecologias de veículos multicombustíveis. Como resultado do amadurecimeto do mercado de derivativos brasileiro, e com o crescimeto das exportações, o produtor de açúcar e álcool passou a aalisar mercados acioais e iteracioais para determiar o seu mix de produção. Familiarizou-se também com o uso de estratégias o mercado fiaceiro como mecaismo para garatias de preço e de crédito, o que torou os preços praticados em mercados futuros uma importate variável de aálise em qualquer modelo do setor. A liquidez deste mercado decorre do grade úmero de empresas compradoras destes ativos e ivestidores acioais e iteracioais, destacado-se os fudos de pesão, que operam volumes fiaceiros expressivos o mercado futuro de commodities agrícolas. Por outro lado, as iterferêcias goverametais, a possibilidade de uso dos isumos para produção de açúcar, questões relativas à demada e a safra, os preços praticados o mercado iteracioal de açúcar, são algus dos fatores resposáveis pelas itesas oscilações os preços do álcool e que dificultam sua modelagem matemática. Nas últimas décadas torou-se prática os mercados fiaceiros e a idústria aalisar o biômio risco retoro associado aos ivestimetos. Para tato se utiliza como medida de risco a volatilidade, que possibilita avaliar as flutuações de preços, de retoros ou do valor de ativos. Seu estudo torou-se um dos grades iteresses em modelagem matemática em fiaças e diversos modelos ecoométricos procuram prever a volatilidade futura de ativos fiaceiros (CAMPBELL & LO, 997). Diferetes premissas caracterizam os modelos de estimação de volatilidade. No caso de modelos de apreçameto de opções, que permitem o cálculo da volatilidade implícita, costuma-se pressupor que os retoros são logormais e homocedásticos. Em outras abordages admite-se que a volatilidade ão é costate e utilizam-se modelos de ecoométricos que descrevem a evolução da variâcia e covariâcia ao logo do tempo (MORETTIN & TOLOI, 2004) (SILVA et al., 2003). Modelos de volatilidade estocástica são também cohecidos, mas a estimação dos parâmetros do modelo é muito complexa. Detre os modelos ão paramétricos destacam-se as redes eurais, que são modelos flexíveis e adaptáveis a situações as quais ão se cohece a diâmica de evolução da variável em aálise. Neste artigo pretede-se aalisar a volatilidade, defiida como o desvio padrão dos retoros logarítmicos dos preços o período t, σ t, comparado o modelo de redes eurais com duas duas técicas bastate utilizadas o mercado de capitais: o cálculo de volatilidade histórica com aela móvel e a suavização expoecial. 3. Redes eurais ENEGEP 2005 ABEPRO 969

3 XXV Ecotro Nac. de Eg. de Produção Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 0 de ov de 2005 Redes eurais são modelos multivariados ão lieares e ão paramétricos, cuas origes estão relacioadas a modelos biológicos do cérebro humao. Muito flexíveis, estes modelos têm sido empregados com sucesso em diversas aplicações detro de egeharia e fiaças e caracterizam-se por sua grade capacidade de auste a coutos de dados (HAMID, 2004). Ao cotrário da abordagem tradicioal de séries temporais, que parte de uma estrutura aalítica defiida a priori, a estrutura do modelo é austada à medida que mais iformações são apresetadas à rede. As redes eurais podem ser cosideradas aproximadores uiversais, uma vez que possuem a habilidade de aproximar com grade precisão fuções matemáticas muito complexas (ZHANG, 2003) e sua aceitação a previsão de séries temporais tem crescido também em fução dos resultados promissores obtidos em aplicações fiaceiras (CHEN et. al., 2003). A determiação da estrutura, ou arquitetura, de uma rede eural é o primeiro passo a costrução do modelo. As estruturas mais populares são as das redes feedforward, costituídas de ós ou eurôios, agrupados em diferetes camadas (layers), de tal forma que os ós de uma camada coectados aos da camada posterior. Os parâmetros {ω} do modelo, que determiam o grau de coexão etre os eurôios, são obtidos através de algoritmos de otimização. Um couto de observações de etrada e saída é apresetado à rede e busca-se o couto de parâmetros que miimiza o erro quadrático de estimação esta amostra. O processo de determiação de parâmetros é cohecido como treiameto da rede. Há a literatura algus modelos de previsão de volatilidade utilizado redes eurais. Hu e Tsoukalas (999) itegram diferetes modelos de volatilidade através de uma rede eural. Um modelo híbrido que utiliza redes eurais e modelos Arima para previsão é apresetado por Zhag e Qi (2005). Hamid (2004) prevê a volatilidade através de redes eurais e utiliza para tato cotratos do mercado futuro com diferetes vecimetos. Para o problema de iteresse, a estimação de volatilidade é dificultada pelas bruscas alterações dos preços. Como as redes eurais cosistem em modelos multivariados que possibilitam a iclusão de variáveis de atureza qualitativa, é possível estudar uma grade diversidade de relações etre variáveis de mercado e a volatilidade. Porém, mesmo em situações as quais são empregadas poucas variáveis, esta classe de modelos mostra-se superior às abordages tradicioais. 4. Modelo proposto e aálise de resultados A escolha das variáveis e a determiação da arquitetura da rede são aspectos esseciais para o emprego de redes eurais. Estudos recetes procuram costruir procedimetos obetivos para especificação da rede (LIAO & FILDES, 2005), porém ão há uma abordagem para seleção da arquitetura da rede, tal como os modelos de séries temporais. Como os agetes do mercado sucro-alcooleiro ão aalisam o preço do álcool de maeira isolada, tratado em couto o comportameto do câmbio e dos mercados futuros de açúcar e álcool, um modelo para a volatilidade deve icorporar iformações sobre estes ativos. O emprego de preços futuros é usual e a sua aálise como idicadores de preços a vista ão é recete (FRENCH, 986). Os cotratos futuros têm como característica a data de vecimeto: à medida que data de expiração do cotrato se aproxima, os preços futuros tedem a se aproximar dos preços à vista e ocorrem movimetos dos agetes fiaceiros que se posicioam em cotratos mais logos. Assim, é importate itroduzir o modelo alguma iformação sobre a proximidade do vecimeto dos cotratos. Nos mercados é usual aalisar preços de cotratos com primeiro vecimeto (ou vecimeto mais próximo) em virtude de sua maior liquidez, o que leva a preços mais ustos. ENEGEP 2005 ABEPRO 970

4 XXV Ecotro Nac. de Eg. de Produção Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 0 de ov de 2005 A volatilidade, adotada como variável a ser prevista, ão é uma gradeza observável. Uma vez que ão há um mercado de opções sobre mercado futuro de álcool que possibilite o cálculo da volatilidade implícita, é ecessário admitir que a volatilidade real sea a histórica, calculada com dados passados, ou a volatilidade para frete determiada com dados futuros. t Adotam-se, portato como medida os estimadores: H H 2 σ t+ = ( R R ) para a t = t volatilidade histórica e F F 2 σ = ( R R para volatilidade para frete, ode t+ t+ ) t = t t H F R = R e R = Rt + Cosidera-se P R = l ode P deota o preço de t = t = P fechameto do ativo a data. Tedo defiido o couto de variáveis, passa-se à seleção da rede. As redes feedforward possuem como estrutura usual uma ou duas camadas itermediárias (LIAO & FILDES, 2005), com diferetes úmeros de ós em cada camada. Para um particular couto de dados de etrada e saída avalia-se o erro de estimação cometido em cada possível arquitetura, escolhedo-se a de meor erro. As redes foram selecioadas através deste tipo de aálise, tedo-se costruído diferetes arquiteturas que foram testadas com diferetes coutos de variáveis de etrada e de saída. As séries de dados utilizadas foram: a) preços diários de cotratos futuros de álcool (primeiro vecimeto) da Bolsa de Mercadorias e de Futuros (BM&F); b) preços diários de cotratos futuros de açúcar a bolsa de Chicago (CBOT); c) preços diários do mercado futuro de câmbio (BM&F); d) prazo para vecimeto do cotrato futuro de álcool. A série de dados de álcool dispoível refere-se ao período de 02/06/2000 a 08/0/2004, totalizado 083 observações, úmero que determiou o comprimeto das demais séries. A Tabela apreseta a aálise descritiva das séries de preços e de taxas de retoro, bem como o resultado do teste de Jarque Bera (JARQUE BERA, 987), que evidecia a ausêcia de ormalidade das mesmas, impossibilitado o uso da maioria das abordages tradicioais. Estatísticas Preço Preço Preço Taxa Taxa Taxa Álcool Açúcar Dólar Álcool Açúcar Dólar Média 6.80e e e e e e-04 Desvio padrão.44e e e e e-02.03e-02 Míimo 3.90e e+00.77e e e e-02 Máximo.23e+03.45e e+00.49e-0.03e e-02 Assimetria 8.50e e e e e e-0 Curtose 4.54e e e e e+0.23e+0 Jarque Bera 2.36e e e e e e+03 p-valor 0.00e e-5 4.3e e e e+00 Tabela Aálise descritiva dos dados de mercado Para avaliar o desempeho do modelo de redes eurais realizaram-se previsões da volatilidade histórica e volatilidade para frete através do modelo de média móvel e da suavização ENEGEP 2005 ABEPRO 97

5 XXV Ecotro Nac. de Eg. de Produção Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 0 de ov de 2005 expoecial. Para o cálculo da média móvel aalisou-se como a previsão se comportava de acordo com o período de observação (). No caso da suavização expoecial procedeu-se de forma similar, sedo que este caso o parâmetro de iteresse é a costate de suavização (α). Cosideraram-se as seguites medidas de desempeho: erro quadrático médio (EQM), erro absoluto médio (EAM) e erro percetual médio (EPM), dados pelas seguites expressões: EAM = Y Yˆ EQM = ( Y Yˆ ) = = 2 EPM = ( Y ˆ Y ) ode Y refere-se ao valor observado o período e Yˆ a estimativa do modelo. = Y 00 Os valores que miimizam o erro quadrático médio, calculados através de métodos uméricos, forecem os parâmetros ótimos = e α =, idicado que iformações sobre o passado ão melhoram a qualidade da estimativa. Porém, os parâmetros ótimos ão foram adotados uma vez que se pretede comparar o modelo de rede eural com as técicas utilizadas a prática do mercado de capitais, que empregam médias móveis de = 20 dias e suavização expoecial com α = Os resultados, com estes últimos valores foram: Volatilidade Técica EQM EAM EPM Estimada Histórica Média Móvel,90E-02,90E-02,08 Para frete Média Móvel 4,02E-05 4,67E-03 28,59 Histórica Suavização 4,54E-06 9,25E-04 5,46 Para frete Suavização 4,69E-06 9,33E-04 5,66 Tabela 2 Resultados dos modelos tradicioais A fim de ilustrar o comportameto da volatilidade, a Figura exibe a volatilidade histórica o período de 2/05/2003 a 2/0/2004, período utilizado para aálise do modelo. Cosidera-se a volatilidade calculada com base em aelas móveis de 20 dias. 0,09 0,08 0,07 0,06 Volatilidadede 0,05 0,04 0,03 0,02 0,0 0 2/6/2000 2/8/2000 2/0/2000 2/2/2000 2/2/200 2/4/200 2/6/200 2/8/200 2/0/200 2/2/200 2/2/2002 2/4/2002 2/6/2002 2/8/2002 2/0/2002 2/2/2002 2/2/2003 2/4/2003 2/6/2003 2/8/2003 2/0/2003 2/2/2003 2/2/2004 2/4/2004 2/6/2004 2/8/2004 Tempo Figura Volatilidade dos retoros do preço do álcool ENEGEP 2005 ABEPRO 972

6 XXV Ecotro Nac. de Eg. de Produção Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 0 de ov de 2005 Realizaram-se diversos testes, a fim de avaliar qual couto de variáveis e arquitetura coduziriam ao meor erro de previsão. Para cada grupo de variáveis foram cosideradas dez arquiteturas de rede diferetes, com uma ou duas camadas itermediárias, variado-se o úmero de eurôios em cada uma das camadas. Para treiameto, teste e validação da rede foram utilizadas 733 observações, sedo os 350 potos fiais da série empregados para a aálise da volatilidade. Adotou-se em todas as camadas a fução de trasferêcia sigmoidal, tedo-se utilizado para determiação dos parâmetros o algoritmo de otimização Leveberg Marquardt, implemetado a ferrameta de redes eurais do aplicativo MATLAB. Os diferetes grupos de variáveis de etrada foram costruídos ad hoc, de forma a represetar diferetes pressupostos ecoômicos. As variáveis que foreceram melhores resultados foram: o úmero de dias para vecimeto do cotrato futuro de álcool, a taxa de retoro do álcool, a taxa de retoro do açúcar, a taxa de retoro do dólar, a volatilidade histórica do álcool, a média móvel da volatilidade histórica do açúcar e, fialmete, a média móvel da volatilidade histórica do álcool. Testou-se o desempeho de dez redes eurais, com diferetes grupos de variáveis de etrada, sedo apresetados as tabelas seguites os melhores resultados obtidos cosiderado-se as três medidas de desempeho (EQM, EAM, EPM). A deomiação das redes foi escolhida de forma a facilitar a apresetação: os ídices do ome correspodem ao úmero de eurôios em cada camada itermediária. Primeiramete apreseta-se o resultado quato à volatilidade histórica é o parâmetro estimado. Neste caso o melhor couto de variáveis de etrada cosiste de: taxa de retoro do álcool, taxa de retoro do açúcar, taxa de retoro do dólar e média móvel da volatilidade histórica do álcool. Rede EQM ( 0-05 ) EAM( 0-03 ) EPM R_3_0,0865 2,2347 3,6573 R_4_0,2072 2,36 3,2674 R_5_0,694 2,249 3,302 R_3_2,238 2,385 3,4356 R_4_2,056 2,3228 3,056 R_5_2,534 2,254 3,2345 R_0_2,2047 2,2404 3,456 R_3_3,247 2,209 3,2456 R_4_3,434 2,028 3,22 R_5_3,0938 2,823 3,987 Tabela 3: Erros de previsão da volatilidade histórica Tomado a volatilidade para frete como parâmetro de iteresse obteve-se que as melhores variáveis de etrada eram: o úmero de dias para vecimeto do cotrato futuro de álcool, a taxa de retoro do dólar, a média móvel da volatilidade histórica do álcool e a volatilidade histórica do açúcar. ENEGEP 2005 ABEPRO 973

7 XXV Ecotro Nac. de Eg. de Produção Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 0 de ov de 2005 Rede EQM ( 0-05 ) EAM( 0-03 ) EPM R_3_0,323 2,42 3,387 R_4_0,58 2,0954 3,42 R_5_0,634 2,0975 3,4569 R_3_2,345 2,0796 3,62 R_4_2,669 2,278 3,5543 R_5_2,45 2,075 3,4325 R_0_2,087 2,009 3,402 R_3_3,628 2,2923 3,502 R_4_3,2 2,9292 3,493 R_5_3,736 2,237 3,504 Tabela 4: Erros de previsão da volatilidade para frete 5. Coclusões Os resultados idicam que modelos de redes eurais são apropriados para estimação de volatilidade em ambietes com muita oscilação os preços, pricipalmete se comparadas às abordages tradicioalmete empregadas o mercado de capitais que adotam o modelo de média móvel. Em relação aos modelos de média móvel com período de aálise de 20 dias, foi possível obter reduções expressivas dos erros quadráticos, através do emprego de redes eurais. Cosiderado-se a volatilidade histórica houve uma redução de erros quadráticos da ordem de 0-02 para Os erros absolutos médios, da mesma forma, foram reduzidos de 0-02 para Quato aos erros percetuais médios, houve um aumeto expressivo, o que leva a uma importate idagação quato à medida mais adequada para aferição do desempeho do modelo aalisado. No caso da volatilidade para frete, a redução de erros ão foi tão sigificativa. Os erros quadrático e absoluto foram reduzidos à metade a maioria das vezes e o erro percetual reduzido a praticamete um terço. Aida que teha ocorrido uma sigificativa melhoria a qualidade da estimação para o caso das médias móveis, o mesmo ão ocorreu o caso da suavização expoecial, ode houve um aumeto dos erros. Isso leva a uma idagação iteressate em termos do obetivo a que a estimação de volatilidade se propõe. Aida que as medidas de erro ão teham sido reduzidas, o que coduziria a uma aálise simplista que ão estimularia o uso de redes eurais, é possível que as previsões, em couto com modelos de tomada de decisão coduzam a bos resultados operacioais, gerado lucros ou reduzido perdas. Assim, tora-se ecessário estudar com aprofudameto a questão das medidas de desempeho. Cada uma das medidas de desempeho apresetadas deve coduzir a uma rede eural, o que mostra que a seleção da estrutura da rede depede fortemete da fução a que a rede se destia. Cabe salietar que os resultados traduzem a relevâcia das iformações sobre outros mercados que ão podem ser descartadas a priori, o que é cosistete com a prática dos mercados fiaceiros. Referêcias ALVES, L.R.A. & BACCHI, M.R.P. (2004) - Oferta de exportação de Açúcar o Brasil, Revista de Ecoomia Rura.l Vol. 42,.0, p ENEGEP 2005 ABEPRO 974

8 XXV Ecotro Nac. de Eg. de Produção Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 0 de ov de 2005 CAMPBELL, J.Y.; LO, A. W. & MACKINLAY, A.C. (997) - The Ecoometrics of Fiacial Markets, Priceto: Priceto Uiversity Press. CHEN, A.; LEUNG, M.T. & DAOUK, H. (2003) - Applicatio of eural etworks to a emergig fiacial market, Forecastig ad tradig the Taiwa Stock Idex, Vol. 30, p FRENCH, K.R. (986) - Detectig spot prices forecasts i futures markets, The Joural of Busiess. Vol. 59,. 2, p HAMID, S. A. & IQBAL, Z. (2004) - Usig eural etworks for forecastig volatility of S&P500 Idex Futures Price, Joural of Busiess Research. Vol. 57, p HU, M.Y. & TSOUKALAS, C. (999) - Combiig coditioal volatility forecasts usig eural etworks: a applicatio to the EMs exchage rates, Joural of Iteratioal Fiacial Markets. Vol. 9, p JARQUE, C. & BERA, A. (987) - A test for ormality of observatios ad regressios residuals, Iteratioal Statistical Review. p LIAO, K. & FILDES, R. (2005) - The accuracy of a procedural approach to specifyig feedforward eural etworks for forecastig, Computers ad Operatios Research, Vol. 32, p MOREIRA, J.R. & GOLDEMBERG, J. (999) - The alcohol program, Eergy Policy. Vol. 27, p MORETTIN, P.A. & TOLOI, C.M.C. (2004) Aálise de Séries Temporais. Editora Edgard Blücher Ltda. 535 p. SILVA, A. R.O.; AGUIAR, D.R.D. & LIMA, J.E. (2003) Hedgig with futures cotracts i the Brazilia Soybea complex: BMF vs CBOT., Revista de Ecoomia e Sociologia Rural, 2003; Vol. 4,. 2. ZHANG, G.P. (2003) - Time series forecastig usig a hybrid ARIMA ad eural etwork model, Neurocomputig. Vol. 50, p ZHANG, G.P. & QI M. (2005) - Neural etwork forecastig for seasoal ad tred time series, Europea Joural of Operatioal Research. Vol. 60, p ENEGEP 2005 ABEPRO 975

Carteiras de Mínimo VAR ( Value at Risk ) no Brasil

Carteiras de Mínimo VAR ( Value at Risk ) no Brasil Carteiras de Míimo VAR ( Value at Risk ) o Brasil Março de 2006 Itrodução Este texto tem dois objetivos pricipais. Por um lado, ele visa apresetar os fudametos do cálculo do Value at Risk, a versão paramétrica

Leia mais

Capitulo 6 Resolução de Exercícios

Capitulo 6 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Cojutos Equivaletes o Regime de Juros Simples./Vecimeto Comum. Descoto Racioal ou Por Detro C1 C2 Cm C1 C2 C...... 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 2 m 1 2 m C Ck 1 i 1 i k1 Descoto Por Fora ou Comercial

Leia mais

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros.

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros. Módulo 4 JUROS COMPOSTOS Os juros compostos são cohecidos, popularmete, como juros sobre juros. 1. Itrodução Etedemos por juros compostos quado o fial de cada período de capitalização, os redimetos são

Leia mais

Séries de Potências AULA LIVRO

Séries de Potências AULA LIVRO LIVRO Séries de Potêcias META Apresetar os coceitos e as pricipais propriedades de Séries de Potêcias. Além disso, itroduziremos as primeiras maeiras de escrever uma fução dada como uma série de potêcias.

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0 Itrodução Por método umérico etede-se um método para calcular a solução de um problema realizado apeas uma sequêcia fiita de operações aritméticas A obteção de uma solução

Leia mais

Faculdade de Engenharia Investigação Operacional. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Investigação Operacional. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu Programação Diâmica Aula 3: Programação Diâmica Programação Diâmica Determiística; e Programação Diâmica Probabilística. Programação Diâmica O que é a Programação Diâmica? A Programação Diâmica é uma técica

Leia mais

Otimização e complexidade de algoritmos: problematizando o cálculo do mínimo múltiplo comum

Otimização e complexidade de algoritmos: problematizando o cálculo do mínimo múltiplo comum Otimização e complexidade de algoritmos: problematizado o cálculo do míimo múltiplo comum Custódio Gastão da Silva Júior 1 1 Faculdade de Iformática PUCRS 90619-900 Porto Alegre RS Brasil gastaojuior@gmail.com

Leia mais

O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li

O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li Média Aritmética Simples e Poderada Média Geométrica Média Harmôica Mediaa e Moda Fracisco Cavalcate(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

O erro da pesquisa é de 3% - o que significa isto? A Matemática das pesquisas eleitorais

O erro da pesquisa é de 3% - o que significa isto? A Matemática das pesquisas eleitorais José Paulo Careiro & Moacyr Alvim O erro da pesquisa é de 3% - o que sigifica isto? A Matemática das pesquisas eleitorais José Paulo Careiro & Moacyr Alvim Itrodução Sempre que se aproxima uma eleição,

Leia mais

Módulo 4 Matemática Financeira

Módulo 4 Matemática Financeira Módulo 4 Matemática Fiaceira I Coceitos Iiciais 1 Juros Juro é a remueração ou aluguel por um capital aplicado ou emprestado, o valor é obtido pela difereça etre dois pagametos, um em cada tempo, de modo

Leia mais

Conceito 31/10/2015. Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uniformes. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa

Conceito 31/10/2015. Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uniformes. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uiformes Daillo Touriho S. da Silva, M.Sc. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa Coceito A resolução de problemas de matemática fiaceira tora-se muito

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Estáticos

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Estáticos Aálise de Projectos ESAPL / IPVC Critérios de Valorização e Selecção de Ivestimetos. Métodos Estáticos Como escolher ivestimetos? Desde sempre que o homem teve ecessidade de ecotrar métodos racioais para

Leia mais

INTRODUÇÃO. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ...

INTRODUÇÃO. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ... INTRODUÇÃO Exemplos Para curar uma certa doeça existem quatro tratametos possíveis: A, B, C e D. Pretede-se saber se existem difereças sigificativas os tratametos o que diz respeito ao tempo ecessário

Leia mais

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia ActivALEA ative e atualize a sua literacia N.º 29 O QUE É UMA SONDAGEM? COMO É TRANSMIITIIDO O RESULTADO DE UMA SONDAGEM? O QUE É UM IINTERVALO DE CONFIIANÇA? Por: Maria Eugéia Graça Martis Departameto

Leia mais

CAPÍTULO 8 - Noções de técnicas de amostragem

CAPÍTULO 8 - Noções de técnicas de amostragem INF 6 Estatística I JIRibeiro Júior CAPÍTULO 8 - Noções de técicas de amostragem Itrodução A Estatística costitui-se uma excelete ferrameta quado existem problemas de variabilidade a produção É uma ciêcia

Leia mais

PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS

PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS O coteúdo programático das provas objetivas, apresetado o Aexo I do edital de abertura do referido cocurso público, iclui etre os tópicos de

Leia mais

III Simpósio sobre Gestão Empresarial e Sustentabilidade (SimpGES) Produtos eco-inovadores: produção e consumo"

III Simpósio sobre Gestão Empresarial e Sustentabilidade (SimpGES) Produtos eco-inovadores: produção e consumo 4 e 5 de outubro de 03 Campo Grade-MS Uiversidade Federal do Mato Grosso do Sul RESUMO EXPANDIDO COMPARAÇÃO ENTRE REDES NEURAIS ARTIFICIAIS E REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA PARA PREVISÃO DE PREÇOS DE HORTALIÇAS

Leia mais

PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO

PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO AMORTIZAÇÃO Amortizar sigifica pagar em parcelas. Como o pagameto do saldo devedor pricipal é feito de forma parcelada durate um prazo estabelecido, cada parcela, chamada PRESTAÇÃO, será formada por duas

Leia mais

Aplicação de geomarketing em uma cidade de médio porte

Aplicação de geomarketing em uma cidade de médio porte Aplicação de geomarketig em uma cidade de médio porte Guilherme Marcodes da Silva Vilma Mayumi Tachibaa Itrodução Geomarketig, segudo Chasco-Yrigoye (003), é uma poderosa metodologia cietífica, desevolvida

Leia mais

ANÁLISE DO PERFIL DOS FUNDOS DE RENDA FIXA DO MERCADO BRASILEIRO

ANÁLISE DO PERFIL DOS FUNDOS DE RENDA FIXA DO MERCADO BRASILEIRO III SEMEAD ANÁLISE DO PERFIL DOS FUNDOS DE RENDA FIXA DO MERCADO BRASILEIRO José Roberto Securato (*) Alexadre Noboru Chára (**) Maria Carlota Moradi Seger (**) RESUMO O artigo trata da dificuldade de

Leia mais

Problema de Fluxo de Custo Mínimo

Problema de Fluxo de Custo Mínimo Problema de Fluo de Custo Míimo The Miimum Cost Flow Problem Ferado Nogueira Fluo de Custo Míimo O Problema de Fluo de Custo Míimo (The Miimum Cost Flow Problem) Este problema possui papel pricipal etre

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO Notas de aulas Gereciameto do Empreedimeto de Egeharia Egeharia Ecoômica e Aálise de Empreedimetos Prof. Márcio Belluomii Moraes, MsC CONCEITOS BÁSICOS

Leia mais

somente um valor da variável y para cada valor de variável x.

somente um valor da variável y para cada valor de variável x. Notas de Aula: Revisão de fuções e geometria aalítica REVISÃO DE FUNÇÕES Fução como regra ou correspodêcia Defiição : Uma fução f é uma regra ou uma correspodêcia que faz associar um e somete um valor

Leia mais

CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA

CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA 5. INTRODUÇÃO É freqüete ecotrarmos problemas estatísticos do seguite tipo : temos um grade úmero de objetos (população) tais que se fossem tomadas as medidas

Leia mais

Modelo Matemático para Estudo da Viabilidade Econômica da Implantação de Sistemas Eólicos em Propriedades Rurais

Modelo Matemático para Estudo da Viabilidade Econômica da Implantação de Sistemas Eólicos em Propriedades Rurais Modelo Matemático para Estudo da Viabilidade Ecoômica da Implatação de Sistemas Eólicos em Propriedades Rurais Josiae Costa Durigo Uiversidade Regioal do Noroeste do Estado do Rio Grade do Sul - Departameto

Leia mais

Capitulo 9 Resolução de Exercícios

Capitulo 9 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Empréstimos a Curto Prazo (Juros Simples) Taxa efetiva liear i l i ; Taxa efetiva expoecial i Empréstimos a Logo Prazo Relações Básicas C k R k i k ; Sk i Sk i e i ; Sk Sk Rk ; Sk i Sk R k ;

Leia mais

Estatística stica para Metrologia

Estatística stica para Metrologia Estatística stica para Metrologia Aula Môica Barros, D.Sc. Juho de 28 Muitos problemas práticos exigem que a gete decida aceitar ou rejeitar alguma afirmação a respeito de um parâmetro de iteresse. Esta

Leia mais

Sistema Computacional para Medidas de Posição - FATEST

Sistema Computacional para Medidas de Posição - FATEST Sistema Computacioal para Medidas de Posição - FATEST Deise Deolido Silva, Mauricio Duarte, Reata Ueo Sales, Guilherme Maia da Silva Faculdade de Tecologia de Garça FATEC deisedeolido@hotmail.com, maur.duarte@gmail.com,

Leia mais

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br A seguir, uma demostração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagia10.com.br Matemática comercial & fiaceira - 2 4 Juros Compostos Iiciamos o capítulo discorredo sobre como

Leia mais

Curso MIX. Matemática Financeira. Juros compostos com testes resolvidos. 1.1 Conceito. 1.2 Período de Capitalização

Curso MIX. Matemática Financeira. Juros compostos com testes resolvidos. 1.1 Conceito. 1.2 Período de Capitalização Curso MI Matemática Fiaceira Professor: Pacífico Referêcia: 07//00 Juros compostos com testes resolvidos. Coceito Como vimos, o regime de capitalização composta o juro de cada período é calculado tomado

Leia mais

Portanto, os juros podem induzir o adiamento do consumo, permitindo a formação de uma poupança.

Portanto, os juros podem induzir o adiamento do consumo, permitindo a formação de uma poupança. Matemática Fiaceira Deixar de cosumir hoje, visado comprar o futuro pode ser uma boa decisão, pois podemos, durate um período de tempo, ecoomizar uma certa quatia de diheiro para gahar os juros. Esses

Leia mais

a taxa de juros i está expressa na forma unitária; o período de tempo n e a taxa de juros i devem estar na mesma unidade de tempo.

a taxa de juros i está expressa na forma unitária; o período de tempo n e a taxa de juros i devem estar na mesma unidade de tempo. UFSC CFM DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MTM 5151 MATEMÁTICA FINACEIRA I PROF. FERNANDO GUERRA. UNIDADE 3 JUROS COMPOSTOS Capitalização composta. É aquela em que a taxa de juros icide sempre sobre o capital

Leia mais

Uma Metodologia de Busca Otimizada de Transformadores de Distribuição Eficiente para qualquer Demanda

Uma Metodologia de Busca Otimizada de Transformadores de Distribuição Eficiente para qualquer Demanda 1 Uma Metodologia de Busca Otimizada de Trasformadores de Distribuição Eficiete para qualquer Demada A.F.Picaço (1), M.L.B.Martiez (), P.C.Rosa (), E.G. Costa (1), E.W.T.Neto () (1) Uiversidade Federal

Leia mais

PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA

PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA o Teste 7 o SEMESTRE 5/6 Data: Sábado, 7 de Jaeiro de 6 Duração: 9:3 às :3 Tópicos de Resolução. O úmero

Leia mais

1.4- Técnicas de Amostragem

1.4- Técnicas de Amostragem 1.4- Técicas de Amostragem É a parte da Teoria Estatística que defie os procedimetos para os plaejametos amostrais e as técicas de estimação utilizadas. As técicas de amostragem, tal como o plaejameto

Leia mais

JUROS SIMPLES. 1. Calcule os juros simples referentes a um capital de mil reais, aplicado em 4 anos, a uma taxa de 17% a.a.

JUROS SIMPLES. 1. Calcule os juros simples referentes a um capital de mil reais, aplicado em 4 anos, a uma taxa de 17% a.a. JUROS SIMPLES 1. Calcule os juros simples referetes a um capital de mil reais, aplicado em 4 aos, a uma taxa de 17% a.a. 2. Calcule o capital ecessário para que, em 17 meses, a uma taxa de juros simples

Leia mais

Fundamentos de Bancos de Dados 3 a Prova

Fundamentos de Bancos de Dados 3 a Prova Fudametos de Bacos de Dados 3 a Prova Prof. Carlos A. Heuser Dezembro de 2007 Duração: 2 horas Prova com cosulta Questão 1 (Costrução de modelo ER - Peso 3) Deseja-se costruir um sistema WEB que armazee

Leia mais

M = 4320 CERTO. O montante será

M = 4320 CERTO. O montante será PROVA BANCO DO BRASIL / 008 CESPE Para a veda de otebooks, uma loja de iformática oferece vários plaos de fiaciameto e, em todos eles, a taxa básica de juros é de % compostos ao mês. Nessa situação, julgue

Leia mais

UM MODELO DE PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO CONSIDERANDO FAMÍLIAS DE ITENS E MÚLTIPLOS RECURSOS UTILIZANDO UMA ADAPTAÇÃO DO MODELO DE TRANSPORTE

UM MODELO DE PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO CONSIDERANDO FAMÍLIAS DE ITENS E MÚLTIPLOS RECURSOS UTILIZANDO UMA ADAPTAÇÃO DO MODELO DE TRANSPORTE UM MODELO DE PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO CONSIDERANDO FAMÍLIAS DE ITENS E MÚLTIPLOS RECURSOS UTILIZANDO UMA ADAPTAÇÃO DO MODELO DE TRANSPORTE Debora Jaesch Programa de Pós-Graduação em Egeharia de Produção

Leia mais

Capitulo 10 Resolução de Exercícios

Capitulo 10 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Ivestimetos com Cláusulas de Correção Moetária, com pricipal e juros simples corrigidos S C i I Ivestimetos com Cláusulas de Correção Moetária, com apeas o pricipal corrigido e juros simples.

Leia mais

JUROS COMPOSTOS. Questão 01 A aplicação de R$ 5.000, 00 à taxa de juros compostos de 20% a.m irá gerar após 4 meses, um montante de: letra b

JUROS COMPOSTOS. Questão 01 A aplicação de R$ 5.000, 00 à taxa de juros compostos de 20% a.m irá gerar após 4 meses, um montante de: letra b JUROS COMPOSTOS Chamamos de regime de juros compostos àquele ode os juros de cada período são calculados sobre o motate do período aterior, ou seja, os juros produzidos ao fim de cada período passam a

Leia mais

Plano de Aula. Teste de Turing. Definição. Máquinas Inteligentes. Definição. Inteligência Computacional: Definições e Aplicações

Plano de Aula. Teste de Turing. Definição. Máquinas Inteligentes. Definição. Inteligência Computacional: Definições e Aplicações Potifícia Uiversidade Católica do Paraá Curso de Especialização em Iteligêcia Computacioal 2004/2005 Plao de Aula Iteligêcia Computacioal: Defiições e Aplicações Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D. soares@ppgia.pucpr.br

Leia mais

AMOSTRAGEM. metodologia de estudar as populações por meio de amostras. Amostragem ou Censo?

AMOSTRAGEM. metodologia de estudar as populações por meio de amostras. Amostragem ou Censo? AMOSTRAGEM metodologia de estudar as populações por meio de amostras Amostragem ou Ceso? Por que fazer amostragem? população ifiita dimiuir custo aumetar velocidade a caracterização aumetar a represetatividade

Leia mais

5- CÁLCULO APROXIMADO DE INTEGRAIS 5.1- INTEGRAÇÃO NUMÉRICA

5- CÁLCULO APROXIMADO DE INTEGRAIS 5.1- INTEGRAÇÃO NUMÉRICA 5- CÁLCULO APROXIMADO DE INTEGRAIS 5.- INTEGRAÇÃO NUMÉRICA Itegrar umericamete uma fução y f() um dado itervalo [a, b] é itegrar um poliômio P () que aproime f() o dado itervalo. Em particular, se y f()

Leia mais

Introdução ao Estudo de Sistemas Lineares

Introdução ao Estudo de Sistemas Lineares Itrodução ao Estudo de Sistemas Lieares 1. efiições. 1.1 Equação liear é toda seteça aberta, as icógitas x 1, x 2, x 3,..., x, do tipo a1 x1 a2 x2 a3 x3... a x b, em que a 1, a 2, a 3,..., a são os coeficietes

Leia mais

Tabela Price - verdades que incomodam Por Edson Rovina

Tabela Price - verdades que incomodam Por Edson Rovina Tabela Price - verdades que icomodam Por Edso Rovia matemático Mestrado em programação matemática pela UFPR (métodos uméricos de egeharia) Este texto aborda os seguites aspectos: A capitalização dos juros

Leia mais

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem VII Equações Difereciais Ordiárias de Primeira Ordem Itrodução As equações difereciais ordiárias são istrumetos esseciais para a modelação de muitos feómeos proveietes de várias áreas como a física, química,

Leia mais

PIM da Janela Única Logística Vertente funcional

PIM da Janela Única Logística Vertente funcional Workshop Stakeholders Lisboa PIM da Jaela Úica Logística Vertete fucioal Coceito e Pricípios de Fucioameto Bruo Cima Lisboa, 9 de Maio de 0 Ageda. A compoete BB do projecto MIELE. Equadrameto da compoete

Leia mais

O QUE NOS UNE NO TRANSPORTE É A SEGURANÇA

O QUE NOS UNE NO TRANSPORTE É A SEGURANÇA O QUE NOS UNE NO TRANSPORTE É A SEGURANÇA A SEGURANÇA FAZ PARTE DA ESSÊNCIA DA VOLVO Ao lado da qualidade e do respeito ao meio ambiete, a seguraça é um dos valores corporativos que orteiam todas as ações

Leia mais

UM ESTUDO DO MODELO ARBITRAGE PRICING THEORY (APT) APLICADO NA DETERMINAÇÃO DA TAXA DE DESCONTOS

UM ESTUDO DO MODELO ARBITRAGE PRICING THEORY (APT) APLICADO NA DETERMINAÇÃO DA TAXA DE DESCONTOS UM ESTUDO DO MODELO ARBITRAGE PRICING THEORY (APT) APLICADO NA DETERMINAÇÃO DA TAXA DE DESCONTOS Viícius Atoio Motgomery de Mirada e-mail: vmotgomery@hotmail.com Edso Oliveira Pamploa e-mail: pamploa@iem.efei.rmg.br

Leia mais

Esta Norma estabelece o procedimento para calibração de medidas materializadas de volume, de construção metálica, pelo método gravimétrico.

Esta Norma estabelece o procedimento para calibração de medidas materializadas de volume, de construção metálica, pelo método gravimétrico. CALIBRAÇÃO DE MEDIDAS MATERIALIZADAS DE VOLUME PELO MÉTODO GRAVIMÉTRICO NORMA N o 045 APROVADA EM AGO/03 N o 01/06 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Campo de Aplicação 3 Resposabilidade 4 Documetos Complemetes 5 Siglas

Leia mais

PG Progressão Geométrica

PG Progressão Geométrica PG Progressão Geométrica 1. (Uel 014) Amalio Shchams é o ome cietífico de uma espécie rara de plata, típica do oroeste do cotiete africao. O caule dessa plata é composto por colmos, cujas características

Leia mais

Testes de Hipóteses para a Diferença Entre Duas Médias Populacionais

Testes de Hipóteses para a Diferença Entre Duas Médias Populacionais Estatística II Atoio Roque Aula Testes de Hipóteses para a Difereça Etre Duas Médias Populacioais Vamos cosiderar o seguite problema: Um pesquisador está estudado o efeito da deficiêcia de vitamia E sobre

Leia mais

Analise de Investimentos e Custos Prof. Adilson C. Bassan email: adilsonbassan@adilsonbassan.com

Analise de Investimentos e Custos Prof. Adilson C. Bassan email: adilsonbassan@adilsonbassan.com Aalise de Ivestimetos e Custos Prof. Adilso C. Bassa email: adilsobassa@adilsobassa.com JUROS SIMPLES 1 Juro e Cosumo Existe juro porque os recursos são escassos. As pessoas têm preferêcia temporal: preferem

Leia mais

Jackknife, Bootstrap e outros métodos de reamostragem

Jackknife, Bootstrap e outros métodos de reamostragem Jackkife, Bootstrap e outros métodos de reamostragem Camilo Daleles Reó camilo@dpi.ipe.br Referata Biodiversa (http://www.dpi.ipe.br/referata/idex.html) São José dos Campos, 8 de dezembro de 20 Iferêcia

Leia mais

Prof. Eugênio Carlos Stieler

Prof. Eugênio Carlos Stieler http://wwwuematbr/eugeio SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO A ecessidade de recursos obriga aqueles que querem fazer ivestimetos a tomar empréstimos e assumir dívidas que são pagas com juros que variam de acordo

Leia mais

1.5 Aritmética de Ponto Flutuante

1.5 Aritmética de Ponto Flutuante .5 Aritmética de Poto Flutuate A represetação em aritmética de poto flutuate é muito utilizada a computação digital. Um exemplo é a caso das calculadoras cietíficas. Exemplo:,597 03. 3 Este úmero represeta:,597.

Leia mais

Unidade V - Desempenho de Sistemas de Controle com Retroação

Unidade V - Desempenho de Sistemas de Controle com Retroação Uidade V - Desempeho de Sistemas de Cotrole com Retroação Itrodução; Siais de etrada para Teste; Desempeho de um Sistemas de Seguda Ordem; Efeitos de um Terceiro Pólo e de um Zero a Resposta Sistemas de

Leia mais

Capitulo 3 Resolução de Exercícios

Capitulo 3 Resolução de Exercícios S C J J C i FORMULÁRIO Regime de Juros Compostos S C i C S i S i C S LN C LN i 3.7 Exercícios Propostos ) Qual o motate de uma aplicação de R$ 00.000,00 aplicados por um prazo de meses, a uma taxa de 5%

Leia mais

Capitulo 2 Resolução de Exercícios

Capitulo 2 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Regime de Juros Simples S C J S 1 C i J Ci S C (1 i) S 1 C i Juro exato C i 365 S C 1 i C i 360 Juro Comercial 2.7 Exercícios Propostos 1 1) Qual o motate de uma aplicação de R$ 100.000,00 aplicados

Leia mais

Anexo VI Técnicas Básicas de Simulação do livro Apoio à Decisão em Manutenção na Gestão de Activos Físicos

Anexo VI Técnicas Básicas de Simulação do livro Apoio à Decisão em Manutenção na Gestão de Activos Físicos Aexo VI Técicas Básicas de Simulação do livro Apoio à Decisão em Mauteção a Gestão de Activos Físicos LIDEL, 1 Rui Assis rassis@rassis.com http://www.rassis.com ANEXO VI Técicas Básicas de Simulação Simular

Leia mais

5. A nota final será a soma dos pontos (negativos e positivos) de todas as questões

5. A nota final será a soma dos pontos (negativos e positivos) de todas as questões DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA - UFMG PROVA DE ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE SELEÇÃO - MESTRADO/ UFMG - 2013/2014 Istruções: 1. Cada questão respodida corretamete vale 1 (um) poto. 2. Cada questão respodida

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DA OPERAÇÃO DE TORRES DE RESFRIAMENTO

OTIMIZAÇÃO DA OPERAÇÃO DE TORRES DE RESFRIAMENTO OTIMIZAÇÃO DA OPERAÇÃO DE TORRES DE RESFRIAMENTO Kelle Roberta de Souza (1) Egeheira Química pela UNIMEP, Especialista em Gestão Ambietal pela UFSCar, Mestre em Egeharia e Tecologia Ambietal pela Uiversidad

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA COM MICROSOFT EXCEL

MATEMÁTICA FINANCEIRA COM MICROSOFT EXCEL MATEMÁTICA FINANCEIRA COM MICROSOFT EXCEL 2 OBJETIVO Trasmitir ao participate as formas de evolução do diheiro com o tempo as aplicações e empréstimos e istrumetos para aálise de alterativas de ivestimetos,

Leia mais

Capítulo 2 Análise Descritiva e Exploratória de Dados

Capítulo 2 Análise Descritiva e Exploratória de Dados UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS C E N T R O D E C I Ê N C I A S E X A T A S E D E T E C N O L O G I A D E P A R T A M E N T O D E E S T A T Í S T I C A INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO E ANÁLISE ESTATÍSTICA

Leia mais

CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS

CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS 60 Sumário CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS 5.1. Itrodução... 62 5.2. Tabelas de trasição dos flip-flops... 63 5.2.1. Tabela de trasição do flip-flop JK... 63 5.2.2. Tabela de

Leia mais

Faculdade Campo Limpo Paulista Mestrado em Ciência da Computação Complexidade de Algoritmos Avaliação 2

Faculdade Campo Limpo Paulista Mestrado em Ciência da Computação Complexidade de Algoritmos Avaliação 2 Faculdade Campo Limpo Paulista Mestrado em Ciêcia da Computação Complexidade de Algoritmos Avaliação 2. (2,0): Resolva a seguite relação de recorrêcia. T() = T( ) + 3 T() = 3 Pelo método iterativo progressivo.

Leia mais

SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO FRANCÊS DESENVOLVIDO ATRAVÉS DA LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO JAVA¹

SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO FRANCÊS DESENVOLVIDO ATRAVÉS DA LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO JAVA¹ SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO FRANCÊS DESENVOLVIDO ATRAVÉS DA RESUMO LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO JAVA¹ Deis C. L. Costa² Edso C. Cruz Guilherme D. Silva Diogo Souza Robhyso Deys O presete artigo forece o ecadeameto

Leia mais

Matemática Financeira I 3º semestre 2013 Professor Dorival Bonora Júnior Lista de teoria e exercícios

Matemática Financeira I 3º semestre 2013 Professor Dorival Bonora Júnior Lista de teoria e exercícios www/campossalles.br Cursos de: dmiistração, Ciêcias Cotábeis, Ecoomia, Comércio Exterior, e Sistemas de Iformação - telefoe (11) 3649-70-00 Matemática Fiaceira I 3º semestre 013 Professor Dorival Boora

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ECV

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ECV PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ECV DISCIPLINA: TGT410026 FUNDAMENTOS DE ESTATÍSTICA 8ª AULA: ESTIMAÇÃO POR INTERVALO

Leia mais

Aula 7. Em outras palavras, x é equivalente a y se, ao aplicarmos x até a data n, o montante obtido for igual a y.

Aula 7. Em outras palavras, x é equivalente a y se, ao aplicarmos x até a data n, o montante obtido for igual a y. DEPARTAMENTO...: ENGENHARIA CURSO...: PRODUÇÃO DISCIPLINA...: ENGENHARIA ECONÔMICA / MATEMÁTICA FINANCEIRA PROFESSORES...: WILLIAM FRANCINI PERÍODO...: NOITE SEMESTRE/ANO: 2º/2008 Aula 7 CONTEÚDO RESUMIDO

Leia mais

LAYOUT CONSIDERAÇÕES GERAIS DEFINIÇÃO. Fabrício Quadros Borges*

LAYOUT CONSIDERAÇÕES GERAIS DEFINIÇÃO. Fabrício Quadros Borges* LAYOUT Fabrício Quadros Borges* RESUMO: O texto a seguir fala sobre os layouts que uma empresa pode usar para sua arrumação e por coseguite ajudar em solucioar problemas de produção, posicioameto de máquias,

Leia mais

Precificação orientada ao mercado: uma abordagem econométrica e de otimização

Precificação orientada ao mercado: uma abordagem econométrica e de otimização Precificação orietada ao mercado: uma abordagem ecoométrica e de otimização Rodrigo Araldo Scarpel (ITA) rodrigo@ita.br Resumo A estratégia de determiação do preço sedo customizada por marca, categoria,

Leia mais

Precificação de opções flexíveis com barreiras por meio de árvores binomiais

Precificação de opções flexíveis com barreiras por meio de árvores binomiais Artigo técico Precificação de opções flexíveis com barreiras por meio de árvores biomiais Rudii Meezes Sampaio Edso Costa Bigotto Neste artigo, apreseta-se metodologia de precificação para diversos tipos

Leia mais

Sumário SUMÁRIO 1 CAPÍTULO 1 NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA 3 CAPÍTULO 2 - ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 12

Sumário SUMÁRIO 1 CAPÍTULO 1 NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA 3 CAPÍTULO 2 - ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 12 Sumário SUMÁRIO 1 CAPÍTULO 1 NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA 3 PARTE 1 - ASPECTOS ECONÔMICOS DOS JUROS 3 PARTE 2 - ASPECTOS FINANCEIROS DOS JUROS 3 PARTE 3 - VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO 6 PARTE 4 DESCONTO

Leia mais

Computação Científica - Departamento de Informática Folha Prática 1

Computação Científica - Departamento de Informática Folha Prática 1 1. Costrua os algoritmos para resolver os problemas que se seguem e determie as respetivas ordes de complexidade. a) Elaborar um algoritmo para determiar o maior elemeto em cada liha de uma matriz A de

Leia mais

1.1 Comecemos por determinar a distribuição de representantes por aplicação do método de Hondt:

1.1 Comecemos por determinar a distribuição de representantes por aplicação do método de Hondt: Proposta de Resolução do Exame de Matemática Aplicada às Ciêcias Sociais Cód. 835-2ª 1ª Fase 2014 1.1 Comecemos por determiar a distribuição de represetates por aplicação do método de Hodt: Divisores PARTIDOS

Leia mais

M = C (1 + i) n. Comparando o cálculo composto (exponencial) com o cálculo simples (linear), vemos no cálculo simples:

M = C (1 + i) n. Comparando o cálculo composto (exponencial) com o cálculo simples (linear), vemos no cálculo simples: PEDRO ORBERTO JUROS COMPOSTOS Da capitalização simples, sabemos que o redimeto se dá de forma liear ou proporcioal. A base de cálculo é sempre o capital iicial. o regime composto de capitalização, dizemos

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N Estudaremos este capítulo as equações diereciais lieares de ordem, que são de suma importâcia como suporte matemático para vários ramos da egeharia e das ciêcias.

Leia mais

PROTÓTIPO DE MODELO DE DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUE

PROTÓTIPO DE MODELO DE DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUE ROTÓTIO DE MODELO DE DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUE Marcel Muk E/COE/UFRJ - Cetro de Tecologia, sala F-18, Ilha Uiversitária Rio de Jaeiro, RJ - 21945-97 - Telefax: (21) 59-4144 Roberto Citra Martis, D. Sc.

Leia mais

Modelando o Tempo de Execução de Tarefas em Projetos: uma Aplicação das Curvas de Aprendizagem

Modelando o Tempo de Execução de Tarefas em Projetos: uma Aplicação das Curvas de Aprendizagem 1 Modelado o Tempo de Execução de Tarefas em Projetos: uma Aplicação das Curvas de Apredizagem RESUMO Este documeto aborda a modelagem do tempo de execução de tarefas em projetos, ode a tomada de decisão

Leia mais

Diferentes testes para verificar normalidade de uma amostra aleatória

Diferentes testes para verificar normalidade de uma amostra aleatória Diferetes testes para verificar ormalidade de uma amostra aleatória Ferado Lucambio Departameto de Estatística Uiversidade Federal do Paraá Curitiba/PR 81531 990 Brasil email: lucambio@ufpr.br Maio de

Leia mais

MAC122 Princípios de Desenvolvimento de Algoritmos EP no. 1

MAC122 Princípios de Desenvolvimento de Algoritmos EP no. 1 MAC122 Pricípios de Desevolvimeto de Algoritmos EP o. 1 Prof. Dr. Paulo Mirada 1 Istituto de Matemática e Estatística (IME) Uiversidade de São Paulo (USP) 1. Estrutura dos arquivos de images o formato

Leia mais

PROF. DR. JACQUES FACON

PROF. DR. JACQUES FACON PUCPR- Potifícia Uiversidade Católica Do Paraá PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Iformática Aplicada PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO ATRAVÉS DA PROJEÇÃO DO DISCRIMINANTE LINEAR DE FISHER SOBRE O

Leia mais

Revista Árvore ISSN: 0100-6762 r.arvore@ufv.br Universidade Federal de Viçosa Brasil

Revista Árvore ISSN: 0100-6762 r.arvore@ufv.br Universidade Federal de Viçosa Brasil Revista Árvore ISSN: 000-6762 r.arvore@ufv.br Uiversidade Federal de Viçosa Brasil Noce, Rommel; Carvalho Mirada Armod, Rosa Maria; Soares, Thelma Shirle; Silva Lopes da, Márcio Desempeho do Brasil as

Leia mais

Neste capítulo, pretendemos ajustar retas ou polinômios a um conjunto de pontos experimentais.

Neste capítulo, pretendemos ajustar retas ou polinômios a um conjunto de pontos experimentais. 03 Capítulo 3 Regressão liear e poliomial Neste capítulo, pretedemos ajustar retas ou poliômios a um cojuto de potos experimetais. Regressão liear A tabela a seguir relacioa a desidade (g/cm 3 ) do sódio

Leia mais

J. A. M. Felippe de Souza 9 Diagramas de Bode

J. A. M. Felippe de Souza 9 Diagramas de Bode 9 Diagramas de Bode 9. Itrodução aos diagramas de Bode 3 9. A Fução de rasferêcia 4 9.3 Pólos e zeros da Fução de rasferêcia 8 Equação característica 8 Pólos da Fução de rasferêcia 8 Zeros da Fução de

Leia mais

Lista de Exercícios #4. in Noções de Probabilidade e Estatística (Marcos N. Magalhães et al, 4ª. edição), Capítulo 4, seção 4.4, páginas 117-123.

Lista de Exercícios #4. in Noções de Probabilidade e Estatística (Marcos N. Magalhães et al, 4ª. edição), Capítulo 4, seção 4.4, páginas 117-123. Uiversidade de São Paulo IME (Istituto de Matemática e Estatística MAE Profº. Wager Borges São Paulo, 9 de Maio de 00 Ferado Herique Ferraz Pereira da Rosa Bach. Estatística Lista de Exercícios #4 i Noções

Leia mais

Solução de Equações Diferenciais Ordinárias Usando Métodos Numéricos

Solução de Equações Diferenciais Ordinárias Usando Métodos Numéricos DELC - Departameto de Eletrôica e Computação ELC 0 Estudo de Casos em Egeharia Elétrica Solução de Equações Difereciais Ordiárias Usado Métodos Numéricos Versão 0. Giovai Baratto Fevereiro de 007 Ídice

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA Prof. Gilmar Boratto Material de apoio para o curso de Admiistração. ÍNDICE CONCEITOS BÁSICOS...- 2-1- CONCEITO DE FLUXO DE CAIXA...- 2-2-A MATEMÁTICA FINANCEIRA E SEUS OBJETIVOS...-

Leia mais

Análise no domínio dos tempos de sistemas representados no Espaço dos Estados

Análise no domínio dos tempos de sistemas representados no Espaço dos Estados MEEC Mestrado em Egeharia Electrotécica e de Computadores MCSDI Guião do trabalho laboratorial º 3 Aálise o domíio dos tempos de sistemas represetados o Espaço dos Estados Aálise o domíio dos tempos de

Leia mais

Projetos de Controle

Projetos de Controle Projetos de Cotrole EA7 - Prof. Vo Zube Cotrole do Pêdulo Ivertido com Carro.... Modelo matemático (pg. 7 das Notas de Aula).... Cotrole por realimetação de estados supodo acesso a todos os estados (CASO

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA INTRODUÇÃO MATERIAL DE APOIO ÁLVARO GEHLEN DE LEÃO gehleao@pucrs.br 1 1 Itrodução à Egeharia Ecoômica A egeharia, iserida detro do cotexto de escassez de recursos, pode aplicar

Leia mais

4 Teoria da Localização 4.1 Introdução à Localização

4 Teoria da Localização 4.1 Introdução à Localização 4 Teoria da Localização 4.1 Itrodução à Localização A localização de equipametos públicos pertece a uma relevate liha da pesquisa operacioal. O objetivo dos problemas de localização cosiste em determiar

Leia mais

Rejane Corrrea da Rocha. Matemática Financeira

Rejane Corrrea da Rocha. Matemática Financeira Rejae Corrrea da Rocha Matemática Fiaceira Uiversidade Federal de São João del-rei 0 Capítulo 5 Matemática Fiaceira Neste capítulo, os coceitos básicos de Matemática Fiaceira e algumas aplicações, dos

Leia mais

Lista 9 - Introdução à Probabilidade e Estatística

Lista 9 - Introdução à Probabilidade e Estatística UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Lista 9 - Itrodução à Probabilidade e Estatística Desigualdades e Teoremas Limites 1 Um ariro apota a um alvo de 20 cm de raio. Seus disparos atigem o alvo, em média, a 5 cm

Leia mais

Modelo Matemático para Estudo da Viabilidade Econômica da Implantação de Biodigestores em Propriedades Rurais

Modelo Matemático para Estudo da Viabilidade Econômica da Implantação de Biodigestores em Propriedades Rurais Aais do CNMAC v.2 ISSN 1984-820X Modelo Matemático para Estudo da Viabilidade Ecoômica da Implatação de Biodigestores em Propriedades Rurais Eliaa Walker Depto de Física, Estatística e Matemática, DEFEM,

Leia mais

Uma abordagem histórico-matemática do número pi (π )

Uma abordagem histórico-matemática do número pi (π ) Uma abordagem histórico-matemática do úmero pi (π ) Brua Gabriela Wedpap, Ferada De Bastiai, Sadro Marcos Guzzo Cetro de Ciêcias Exatas e Tecológicas UNIOESTE Cascavel - Pr. E-mail: bruagwedpap@hotmail.com

Leia mais

1. GENERALIDADES 2. CHEIA DE PROJETO

1. GENERALIDADES 2. CHEIA DE PROJETO Capítulo Previsão de Echetes. GENERALIDADES Até agora vimos quais as etapas do ciclo hidrológico e como quatificá-las. O problema que surge agora é como usar estes cohecimetos para prever, a partir de

Leia mais