INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO"

Transcrição

1 INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO Função de automatismo: regulação de tensão Especificação funcional Elaboração: INTS, ICTS, ISTS, DNT Homologação: conforme despacho do CA de Edição: 3ª. Anula e substitui o DEF-C13-105/N de JAN 2006 Emissão: EDP Distribuição Energia, S.A. DNT Direcção de Normalização e Tecnologia Av. Urbano Duarte, Coimbra Tel.: Fax: dnt@edp.pt Divulgação: EDP Distribuição Energia, S.A. GBCI Gabinete de Comunicação e Imagem Rua Camilo Castelo Branco, Lisboa Tel.: Fax:

2 ÍNDICE 0 INTRODUÇÃO OBJECTIVO NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA PRESCRIÇÕES GERAIS Âmbito de actuação Selecção e validação dos transformadores a comandar Regimes de funcionamento Sinalizações Para cada painel de transformador Funcionamento individual / paralelo COORDENAÇÃO COM OUTRAS FUNÇÕES DE AUTOMATISMO Interacção com a função comando de baterias de condensadores Interacção com a função deslastre/reposição por tensão Interacção com a função deslastre/reposição por frequência ALGORITMO DE CÁLCULO Notações utilizadas Fórmulas CÁLCULO DO DESVIO SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES Condições iniciais Condições relativas a cada um dos barramentos (ou semibarramentos) MT Condições relativas a cada um dos transformadores Elaboração das ordens Emissão e controlo de execução das ordens DNT Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 2/12

3 0 INTRODUÇÃO A função regulação de tensão, no âmbito das subestações de distribuição AT/MT, destina-se basicamente a manter a tensão de um barramento (ou semibarramento) MT num domínio de valores pré-fixados, compensando os efeitos das variações do valor da tensão primária e das quedas de tensão em carga no(s) transformador(es) que alimenta(m) o barramento em questão. A tensão do barramento é permanentemente comparada com um valor de referência; se o desvio admissível for excedido durante um tempo, pré-fixado será emitida uma ordem de subir ou de descer ao(s) dispositivo(s) de comando do(s) comutador(es) de tomadas em serviço do(s) transformador(es) alimentador(es) do barramento em questão, daí resultando o aumento ou a diminuição do valor da tensão secundária MT. O módulo funcional básico, acima sumariamente descrito, é complementado com outros módulos, dos quais os principais são: a compensação da queda de tensão em linha destinada a manter constante a tensão no extremo de um circuito a jusante do ponto onde é efectuada a medida, para o que as quedas de tensão nesse circuito (normalmente um painel de linha de saída MT) são simuladas para afectarem a comparação entre a tensão medida e o valor de referência; o controlo do funcionamento de transformadores em paralelo, mediante a minimização da circulação de potência reactiva; a interacção com as funções de automatismo deslastre/reposição por tensão e deslastre/ reposição por frequência, para prevenir a ultrapassagem do valor máximo admissível da tensão, devido à diminuição da carga provocada pela acção dos respectivos programas de deslastre ; a interacção com a função comando de baterias de condensadores (caso exista), para prevenir a ultrapassagem do valor máximo admissível da tensão devido à subida provocada pela ligação da bateria; o controlo da boa execução das ordens de subir e de descer emitidas pela própria função. 1 OBJECTIVO O presente documento tem como objectivo a especificação da função de automatismo regulação de tensão para subestações AT/MT e MT/MT da EDP Distribuição. Serão abordados, no seguimento, os seguintes aspectos: normas e documentos de referência; prescrições gerais; algoritmo de cálculo; sequências de operações. 2 NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA O presente documento inclui disposições do(s) seguinte(s) documento(s) EDP: DEF-C13-570/N (2007): Sistemas de Protecção, Comando e Controlo Numérico (SPCC). Funções de protecção Especificação funcional; DEF-C13-553/N (2007): Função de automatismo: deslastre por falta de tensão/reposição por regresso de tensão Especificação funcional; DEF-C13-554/N (2007): Função de automatismo: deslastre por mínimo de frequência/reposição por normalização de frequência Especificação funcional; DEF-C13-556/N (2007): Função de automatismo: comando horário de baterias de condensadores Especificação funcional. DNT Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 3/12

4 3 PRESCRIÇÕES GERAIS 3.1 Âmbito de actuação A função regulação de tensão actua ao nível de cada um dos barramentos ou (semibarramentos) MT da subestação comandando o(s) comutador(es) de tomadas em serviço do(s) transformador(es) ligado(s) a esse barramento. O número máximo de transformadores a comandar em cada subestação é de três e número máximo de barramentos (ou semibarramentos) MT cuja tensão deve ser regulada é de três. Consequentemente, numa subestação com a configuração máxima prevista - três transformadores e três barramentos (ou semibarramentos) MT - poderão apresentar-se os seguintes casos com todos os transformadores em serviço: comando de três transformadores em paralelo, se os barramentos (semibarramentos) MT estiverem todos interligados; comando em individual de cada um dos transformadores, se os barramentos (semibarramentos) MT estiverem separados. A função regulação de tensão deve poder actuar simultaneamente nos transformadores ligados a barramentos (ou semibarramentos) MT separados, sem que a sua actuação no(s) transformador(es) ligado(s) a um barramento (semibarramento) iniba ou condicione, de qualquer modo, a actuação no(s) transformador(es) ligado(s) ao outro barramento (semibarramento), ou seja, as operações em relação a um barramento (semibarramento) devem poder decorrer com total independência das operações em curso em relação ao outro barramento (semibarramento). A colocação da função em modo manual deverá pôr o automatismo no seu estado inicial. 3.2 Selecção e validação dos transformadores a comandar Conforme acima referido na secção 3.1, em relação a cada um dos barramentos (ou semibarramentos) MT, a função regulação de tensão comanda o(s) comutador(es) de tomadas em serviço do(s) transformador(es) ligado(s) a esse barramento (semibarramento). A partir da base de dados representativa da subestação em questão e das informações sobre a posição dos diferentes órgãos - disjuntores, seccionadores, etc. - dos painéis AT e MT de transformador e dos painéis MT de fecho ou paralelo de barras (quando existam), a função determinará continuamente a topologia da subestação e reconhecerá assim os transformadores que estão ligados a cada um dos barramentos (ou semibarramentos) MT e também a situação dos transformadores (em paralelo ou em individual). 3.3 Regimes de funcionamento Os regimes de funcionamento da função regulação de tensão são os seguintes: modo manual acção da função regulação de tensão inibida; comando voluntário (do comutador de tomadas em serviço) permitido, modo automático acção da função regulação de tensão permitida; comando voluntário (do comutador de tomadas em serviço) inibido. Se a subestação estiver a ser explorada com os barramentos (ou semibarramentos) MT separados, deverá ser possível a escolha de regimes de funcionamento diferentes para cada um dos barramentos (semibarramentos). Neste caso, estando a função num barramento (ou semibarramento) em manual e, noutro barramento (ou semibarramento) em automático, se vierem a ser interligados (mediante o fecho do disjuntor do painel de Seccionamento de Barras, ou fecho do disjuntor do painel de uma das chegadas MT, quando o Seccionamento de Barras já se encontra fechado), o regime automático prevalecerá sobre o regime manual e passará a abranger todos os transformadores ligados ao barramento único resultante da interligação. DNT Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 4/12

5 3.4 Sinalizações A função regulação de tensão deve emitir as sinalizações a seguir discriminadas Para cada painel de transformador: automático / manual ; tensão de base reduzida x % ; tensão de base reduzida com vista à ligação de baterias de condensadores ; tempo-desvio, tempo independente ou tempo inverso ; subir ; descer ; bloqueio por mínimo de tensão ; excesso de circulação de potência reactiva entre transformadores em paralelo ; máximo de tensão ; topo inferior ; topo superior ; avaria do dispositivo de comando do comutador de tomadas em serviço - ordem não cumprida ; alarme de corrente de circulação ; disparo por corrente de circulação ; tomada de referência em serviço/fora de serviço. 3.5 Funcionamento individual / paralelo O comando dos transformadores poderá ser efectuado de forma individual ou em paralelo, dependendo da topologia da subestação. Quando em comando individual a parametrização da função regulação de tensão de cada semibarramento poderá ser diferente, contudo, quando estiverem reunidas as condições para que topologicamente exista o paralelo dos transformadores deverá ser garantido a mesma parametrização da função nos dois transformadores. A tabela seguinte define o valor dos parâmetros da função na passagem do comando individual para o comando em paralelo. Notas: Condições iniciais (Comando individual) Condições finais (Comando paralelo) RAT 1 RAT 2 RAT 1 RAT 2 MANUAL MANUAL MANUAL MANUAL MANUAL AUTOMÁTICO AUTOMÁTICO AUTOMÁTICO AUTOMÁTICO MANUAL AUTOMÁTICO AUTOMÁTICO AUTOMÁTICO AUTOMÁTICO AUTOMÁTICO AUTOMÁTICO 1 Com os transformadores em paralelo e em modo automático, a função regulação de tensão deverá ter em consideração a minimização do valor de corrente de circulação. 2 Deverão existir 2 níveis independentes de actuação. O 1º nível corresponderá a um alarme por excesso de corrente de circulação e a actuação do 2º nível resultará no disparo do disjuntor do painel de Seccionamento de Barras MT, desfazendo-se desse modo a paralelo dos transformadores. Estando estabelecido o paralelo dos transformadores a mudança do regime de funcionamento num dos transformadores deverá ser simultaneamente repercutido no outro transformador. A tabela seguinte exemplifica o valor do parâmetro regime de funcionamento que deverá ser assumido pela regulação de tensão na sequência da alteração do regime de um dos transformadores. DNT Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 5/12

6 Ordem voluntária a um dos reguladores de tensão Condições finais (Comando paralelo) (Comando paralelo) RAT 1 RAT 2 MANUAL MANUAL MANUAL AUTOMÁTICO AUTOMÁTICO AUTOMÁTICO Nota: com os transformadores em paralelo e em modo manual, se for efectuado um comando voluntário local ou à distância, de subir ou descer tomadas num dos transformadores, essa ordem deve ser repercutida apenas no regulador de tensão desse transformador. 4 COORDENAÇÃO COM OUTRAS FUNÇÕES DE AUTOMATISMO 4.1 Interacção com a função comando de baterias de condensadores A tensão de base de um barramento (ou semibarramento) MT deve poder ser diminuída de uma percentagem pré-fixada e parametrizável pela IHM, por ordem da função comando de baterias de condensadores (caso esteja implementada) no instante programado de ligação de uma bateria ao barramento MT em questão. A função regulação de tensão emitirá então ordens de descer até ao restabelecimento do equilíbrio entre a tensão medida e a nova tensão referência, a menos do desvio admissível. Então, a função regulação de tensão informará a função comando de baterias de condensadores, desencravando a emissão da ordem de fecho ao disjuntor da bateria. Uma vez a bateria ligada, a tensão de base do barramento (ou semibarramento) MT em questão deverá retomar o valor inicial. 4.2 Interacção com a função deslastre/reposição por tensão Ao ocorrer o deslastre, o comutador deverá colocar-se na tomada de referência, caso esta se encontre definida e o regulador esteja em modo automático. Ao regressar a tensão a um barramento (ou semibarramento) MT, após a execução do programa de deslastre por falta de tensão MT 1), a característica de tempo-desvio deve ser comutada para tempo inverso em relação ao barramento MT em questão. O retorno à característica tempo independente verificar-se-á no fim do programa de reposição por regresso da tensão MT, ou seja, quando a função deslastre/reposição por tensão voltar ao repouso em relação ao barramento (ou semibarramento) MT em questão. 4.3 Interacção com a função deslastre/reposição por frequência No instante de desencadeamento do programa de deslastre por mínimo de frequência 2) a característica de tempo-desvio deve ser comutada para tempo inverso em relação a todos os barramentos (ou semibarramentos) MT da subestação. O retorno à característica tempo independente verificar-se-á quando a função deslastre/reposição por frequência voltar ao repouso. 5 ALGORITMO DE CÁLCULO A expressão matemática do desvio inclui três parcelas correspondentes, respectivamente: à diferença entre a tensão medida e a tensão de base; à compensação das quedas de tensão; à circulação de potência reactiva entre transformadores em paralelo, motivada pela diferença entre as relações de transformação resultante da diferença entre as posições dos comutadores de tomadas. 5.1 Notações utilizadas I - numero do transformador; 1) Descrito no documento DEF-C13-553/N, relativo à função deslastre/reposição por tensão. 2) Descrito no documento DEF-C13-554/N, relativo à função deslastre/reposição por frequência. DNT Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 6/12

7 Zi Pi Qi P = Pi - impedância do transformador i vista do secundário (valor absoluto); - potência activa fornecida pelo transformador i medida no secundário; - potência reactiva fornecida pelo transformador i medida no secundário; DEF-C13-555/N - potência activa total fornecida por um grupo de transformadores em paralelo; Q = Qi - potência reactiva total fornecida por um grupo de transformadores em paralelo; V V0 - valor medido da tensão secundária a regular (no barramento MT); - valor de base da tensão secundária a regular; ΔV0 - diminuição da tensão de base; ΔVi R X 5.2 Fórmulas - desvio relativo ao transformador i ; - resistência da rede cujas quedas de tensão devem ser compensadas; - reactância da rede cujas quedas de tensão devem ser compensadas. À diferença entre a tensão medida e a tensão de base corresponde o desvio parcelar calculado pela fórmula: Notas: 1: o desvio ΔV resume-se à parcela ΔV, no caso em que as quedas de tensão na rede não são compensadas e em que os transformadores não funcionam em paralelo. Neste caso a tensão de referência é igual à tensão de base. 2: resumindo-se o desvio à parcela ΔV, se esta for positiva a tensão medida é superior à tensão de base, donde a necessidade de uma ordem de descer se o desvio admissível nominal for ultrapassado; inversamente, se ΔV for negativo, haverá necessidade de uma ordem de subir se o desvio admissível nominal for ultrapassado. À queda de tensão a compensar corresponde o desvio parcelar calculado mediante a fórmula: A escolha do sinal a considerar no numerador da fórmula [2] depende da natureza indutiva ou capacitiva da carga: se a carga for indutiva, a parcela XQ é somada à parcela RP; se a carga for capacitiva, a parcela XQ é subtraída à parcela RP. Combinando os desvios parcelares calculados mediante as fórmulas [1] e [2] anteriores, resulta para o desvio a fórmula seguinte: O desvio calculado mediante a fórmula [3] é característico de cada barramento (ou semibarramento) MT. DNT Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 7/12

8 Notas: 1: o desvio ΔV é igual à expressão ΔV, no caso em que as quedas de tensão na rede são compensadas e em que os transformadores não funcionam em paralelo. 2: a fórmula [3] traduz um aumento da tensão de base com vista a compensação da queda de tensão: ou seja, a tensão de referência obtêm-se da tensão de base, adicionando-lhe a queda de tensão. 3: a tensão a regular é transferida para o extremo do circuito onde se verificam as quedas de tensão: 4: resumindo-se o desvio à expressão ΔV, se esta for positiva, a tensão medida é superior à tensão de referência, donde a necessidade de uma ordem de descer se o desvio admissível nominal for ultrapassado; inversamente, se ΔV for negativo haver necessidade de uma ordem de subir se o desvio admissível nominal for ultrapassado. O desvio parcelar correspondente à circulação de potência reactiva entre transformadores em paralelo, motivada pela diferença entre as relações de transformação, a qual é, por sua vez, resultante da diferença entre as posições dos comutadores de tomadas, calcula-se, para cada transformador, mediante a fórmula: O desvio parcelar ΔVi é característico de cada um dos transformadores funcionando em paralelo. DNT Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 8/12

9 Notas: 1: se os comutadores de tomadas de todos os transformadores em paralelo estiverem em posições a que corresponda a mesma relação de transformação, e se as tensões de curto-circuito dos transformadores forem iguais, os desfasamentos entre a corrente e a tensão secundárias são iguais em todos os transformadores e iguais ao desfasamento entre a corrente total e a tensão secundária. 2: se o transformador i estiver avançado em relação aos restantes, circulará uma corrente predominantemente reactiva na malha formada pelos transformadores em paralelo. Essa corrente de circulação, ou corrente igualizadora, é indutiva vista do transformador avançado e compõe-se com a corrente de carga. O transformador avançado deve receber uma ordem de descer, ou seja, o seu desvio parcelar ΔVi deve ser tido em consideração, no sentido de aumentar o valor medido da tensão. DNT Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 9/12

10 3: inversamente, a corrente de circulação é capacitiva vista do transformador atrasado em relação aos restantes, compondo-se com a corrente de carga. O transformador atrasado deve receber uma ordem de subir, ou seja, o seu desvio parcelar ΔVi deve ser tido em consideração, no sentido de reduzir o valor medido da tensão. 4: como a corrente de circulação passa apenas na malha formada pelos transformadores em paralelo, 5: o desvio parcelar ΔVi, calculado mediante a fórmula: traduz para cada transformador, a diferença entre a sua tensão secundária e a tensão do barramento, ou seja, o efeito igualizador da corrente de circulação, que provoca a descida da tensão do transformador avançado e a subida da tensão do transformador atrasado por forma a serem ambos iguais à tensão do barramento. Combinando as fórmulas [3] e [4] anteriores obtém-se para cada transformador a expressão geral do desvio: Notas: 1: se o desvio ΔVi for positivo e o desvio admissível nominal for ultrapassado, o transformador correspondente deve receber ordem de descer. 2: inversamente, se o desvio ΔVi for negativo e o desvio admissível nominal for excedido, o transformador correspondente deve receber ordem de subir. Se a tensão de base for reduzida de 5% mediante uma ordem exterior, a expressão do desvio para cada transformador passa a ser a seguinte: DNT Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 10/12

11 Se a tensão de base for reduzida por efeito de interacção com a função comando de baterias de condensadores (ver, acima, secção 4.1), a expressão do desvio para cada transformador passa a ser a seguinte: 6 CÁLCULO DO DESVIO O cálculo do desvio, por meio da fórmula constante da secção 5 deste documento que for aplicável, deve ser efectuado ciclicamente. A fim de evitar ordens intempestivas em caso de ocorrência de alterações transitórias da tensão, o valor do desvio a comparar com o desvio admissível nominal deve ser a média dos valores calculados a partir das leituras efectuadas durante cada ciclo. O número de leituras a efectuar e de valores do desvio a calcular em cada ciclo deve ser, no mínimo, igual a 5. Se a característica de tempo-desvio for tempo independente, a duração dos ciclos deve ser sempre igual ao tempo de actuação pré-fixado. Se a característica de tempo-desvio for tempo inverso, a duração do ciclo deve ser encurtada, ou seja, a frequência das leituras deve ser aumentada, na dependência inversa da razão entre o primeiro desvio calculado e o desvio admissível nominal. 7 SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES 7.1 Condições iniciais Condições relativas a cada um dos barramentos (ou semibarramentos) MT Para que a função regulação de tensão possa operar em relação a cada um dos barramentos (ou semibarramentos) MT, devem verificar-se, cumulativamente, as condições iniciais adiante referidas: o regime de funcionamento escolhido para o barramento (ou semibarramento) MT em questão é o modo automático (ver, neste documento, a secção 3.3); o encravamento por mínimo de tensão não está activado; Nota: esta condição previne também ordens intempestivas em caso de disparo do disjuntor de protecção do circuito secundário dos transformadores de tensão (TT) de MT, e de extracção dos TT extraíveis. a medida da tensão do barramento (ou semibarramento) MT em questão é válida Condições relativas a cada um dos transformadores Para que a função regulação de tensão possa operar sobre os mecanismos de comando dos comutadores de tomadas em serviço de cada um dos transformadores, devem verificar-se, cumulativamente, as seguintes condições iniciais: o transformador em questão está em serviço (ligado aos barramentos AT e MT); as tensões auxiliares alternada e contínua dos circuitos de comutação de tomadas em serviço estão presentes; a tensão auxiliar do dispositivo de comando do comutador de tomadas em serviço está presente; o dispositivo de comando do comutador de tomadas em serviço está operacional, ou seja, não está avariado; DNT Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 11/12

12 as medidas de potência activa e potência reactiva são válidas; a indicação de posição do comutador de tomadas em serviço é válida. 7.2 Elaboração das ordens Verificando-se, para um barramento (ou semibarramento) MT, as condições iniciais atrás referidas na secção 7.1.1, o desvio é calculado ciclicamente conforme prescrito, neste documento, na secção 6, para os transformadores ligados a esse barramento que cumpram as condições iniciais citadas na anterior secção Se o valor do desvio calculado num determinado ciclo não exceder o desvio admissível nominal, não será elaborada qualquer ordem. Se o valor do desvio calculado num determinado ciclo exceder o desvio admissível nominal, será elaborada uma ordem que dependerá do sinal do desvio calculado. Se o desvio calculado for positivo, será elaborada uma ordem de descer (ver, secção 5.2, fórmula [5], neste documento) ao comutador de tomadas em serviço do transformador respectivo. Se o desvio calculado for negativo, será elaborada uma ordem de subir (ver, secção 5.2, fórmula [5], neste documento) ao comutador de tomada em serviço do transformador respectivo. 7.3 Emissão e controlo de execução das ordens Uma vez elaborada uma ordem de descer ou de subir ao comutador de tomadas em serviço de um transformador, a mesma só será emitida se não estiver em curso uma manobra de mudança de tomadas; caso contrário, a emissão da ordem aguardará o fim da mudança em curso. Adicionalmente, uma ordem de descer/subir ao comutador de tomadas em serviço de um transformador só será emitida se o comutador não estiver na tomada extrema inferior/superior; caso contrário, a ordem será cancelada e não será emitida. À emissão de ordens corresponderá a emissão das correspondentes sinalizações (referidas, no presente documento, nas secções e 3.4.2). Após a emissão de uma ordem de subir ou de descer ao comutador de tomadas em serviço de um transformador, a função aguardará um período de tempo pré-fixado e ajustável entre 1 s e 50 s (correspondente à duração da mudança de tomada), findo o qual averiguará se o comutador efectivamente mudou de tomada no sentido correcto. Se a mudança de tomada não tiver sido correctamente efectuada, a função regulação de tensão ficará bloqueada em relação ao transformador em questão, e será emitida a sinalização avaria do dispositivo de comando do comutador de tomadas em serviço ordem não cumprida referida na secção deste documento. Notas: 1: Deverá ser considerada a possibilidade de ser parametrizada uma temporização de segurança que após o repouso do movimento regulador e em função das características do comutador de tomadas, permita evitar o bloqueio da função na passagem pelas tomadas intermédias. 2: Estando a função regulação de tensão em regime Automático e bloqueada, a passagem para regime Manual deverá resultar no desbloqueio da função. 3: As ordens voluntárias (efectuadas em modo manual ) que não provoquem a mudança de tomada não deverão provocar o bloqueio da função. No entanto, deverá ser sinalizado avaria do dispositivo de comando do comutador de tomadas em serviço ordem não cumprida referida na secção deste documento. 4: Caso ocorra a actuação da função de protecção Máximo de Tensão, não deverão ser enviadas ordens de subir ao regulador até que a função de protecção volte ao repouso. DNT Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 12/12

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO Função de automatismo: pesquisa de terras resistentes Especificação funcional Elaboração: INTS, ICTS, ISTS e DNT Homologação: conforme despacho CA de 2007-02-13

Leia mais

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO Ensaios de funcionamento e verificações gerais Protocolo de ensaios Elaboração: GTRPT Homologado: conforme despacho do CA de 2007-02-13 Edição: 1ª Emissão:

Leia mais

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO Sistemas de iluminação, tomadas interiores, extracção de fumos, ar condicionado, centrais de intrusão e incêndio Regras de execução Elaboração: GTRPT Homologação:

Leia mais

ISEL. Subestação de Alto Mira. Relatório de Visita de Estudo. 27 Maio 2005. Secção de Sistemas de Energia

ISEL. Subestação de Alto Mira. Relatório de Visita de Estudo. 27 Maio 2005. Secção de Sistemas de Energia ISEL INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E AUTOMAÇÃO Relatório de Visita de Estudo 27 Maio 2005 Secção de Sistemas de Energia Junho 2005 Índice 1. Enquadramento

Leia mais

Compensação. de Factor de Potência

Compensação. de Factor de Potência Compensação de Factor de Potência oje em dia, praticamente todas as instalações eléctricas têm associadas aparelhos indutivos, nomeadamente, motores e transformadores. Este equipamentos necessitam de energia

Leia mais

UPS. Unidades de Alimentação Ininterrupta

UPS. Unidades de Alimentação Ininterrupta UPS Uma UPS é um dispositivo que, quando em funcionamento correcto, ajuda a garantir que a alimentação dos equipamentos que estão a ela ligados, não sejam perturbados, fornecendo energia, através de uma

Leia mais

Software de aplicação Tebis

Software de aplicação Tebis 5 Software de aplicação Tebis TL304C V 1 x 4 entradas TL310A V 1 x 10 entradas TL302B V 1 x 2 entradas TL304B V 1 x 4 entradas Referência do produto TXA304 TXA310 TXB302 TXB304 Descrição Módulo 4 entradas

Leia mais

Protecção contra sobretensões. Descarregadores de sobretensões

Protecção contra sobretensões. Descarregadores de sobretensões Protecção contra Descarregadores Protecção contra As podem muitas vezes causar danos irreparáveis nas instalações eléctricas, bem como, nos equipamentos eléctricos e electrónicos. Os descarregadores são

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS. Despacho n.º 7253/2010

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS. Despacho n.º 7253/2010 Diário da República, 2.ª série N.º 80 26 de Abril de 2010 21945 PARTE E ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Despacho n.º 7253/2010 O artigo 276.º do Regulamento de Relações Comerciais (RRC), aprovado

Leia mais

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO Função de automatismo: comando horário de baterias de condensadores Especificação funcional Elaboração: INTS, ICTS, ISTS, DNT Homologação: conforme despacho

Leia mais

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO Rede geral de terras Regras de execução Elaboração: GTRPT Homologação: conforme despacho do CA de 2007-02-13 Edição: 1ª Emissão: EDP Distribuição Energia,

Leia mais

TRABALHO LABORATORIAL Nº 5

TRABALHO LABORATORIAL Nº 5 ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MARÍTIMA M422 SISTEMAS E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS DE NAVIOS TRABALHO LABORATORIAL Nº 5 ENSAIO DE MÁQUINAS SÍNCRONAS A FUNCIONAR EM PARALELO

Leia mais

ISEL. Subestação de Sacavém. Relatório de Visita de Estudo. 6 Dezembro 2005. Secção de Sistemas de Energia

ISEL. Subestação de Sacavém. Relatório de Visita de Estudo. 6 Dezembro 2005. Secção de Sistemas de Energia ISEL INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E AUTOMAÇÃO Relatório de Visita de Estudo 6 Dezembro 2005 Secção de Sistemas de Energia Março 2006 Índice 1. Enquadramento

Leia mais

Obs.: O processo irá se repetir enquanto durar o disparo do alarme.

Obs.: O processo irá se repetir enquanto durar o disparo do alarme. pág. 9 DISCADOR T-430 Aplicação: Equipamento desenvolvido a fim de realizar automaticamente discagens telefônicas para aviso de alarme. Podendo ser implementado praticamente à todos os sistema de alarme.

Leia mais

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO Armários de comando e controlo Características Elaboração: GTRPT Homologação: conforme despacho do CA de 2007-02-13 Edição: 1ª Emissão: EDP Distribuição

Leia mais

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios.

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios. Conteúdo programático: Elementos armazenadores de energia: capacitores e indutores. Revisão de características técnicas e relações V x I. Caracterização de regime permanente. Caracterização temporal de

Leia mais

SUNNY CENTRAL. 1 Introdução. Avisos relativos à operação de um gerador fotovoltaico ligado à terra

SUNNY CENTRAL. 1 Introdução. Avisos relativos à operação de um gerador fotovoltaico ligado à terra SUNNY CENTRAL Avisos relativos à operação de um gerador fotovoltaico ligado à terra 1 Introdução Alguns fabricantes de módulos recomendam ou exigem a ligação à terra negativa ou positiva do gerador fotovoltaico

Leia mais

Esquemas. & diagramas. caderno 3

Esquemas. & diagramas. caderno 3 Esquemas & diagramas caderno 3 Regimes de neutro Norma IEC 60364 A norma IEC 60364 é a norma padrão internacional definida pelo International Electrotechnical Commission relativamente a instalações eléctricas

Leia mais

PARALELO DE TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS

PARALELO DE TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS PARALELO DE TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS Quando temos por exemplo um transformador ligado a um barramento que alimenta um receptor de 50 KVA, se este receptor aumentar a procura de potência para 100KVA,

Leia mais

Resistência de isolamento (R iso ) de sistemas fotovoltaicos não separados galvanicamente

Resistência de isolamento (R iso ) de sistemas fotovoltaicos não separados galvanicamente Resistência de isolamento (R iso ) de sistemas fotovoltaicos não separados galvanicamente com SUNNY MINI CENTRAL 9000TL/10000TL/11000TL Conteúdo Os sistemas fotovoltaicos com inversores sem transformador

Leia mais

T-530. Características. Características técnicas TELE ALARME MICROPROCESSADO. Aplicação

T-530. Características. Características técnicas TELE ALARME MICROPROCESSADO. Aplicação 12 T-530 TELE ALARME MICROPROCESSADO Aplicação Equipamento desenvolvido a fim de realizar automaticamente discagens telefônicas para aviso de alarme. Podendo ser implementado praticamente à todos os sistema

Leia mais

Controle e Corte Emergencial de Cargas com Recomposição Automática Através do Sistema SCADA BRASIL

Controle e Corte Emergencial de Cargas com Recomposição Automática Através do Sistema SCADA BRASIL Controle e Corte Emergencial de Cargas com Recomposição Automática Através do Sistema SCADA MONTENEGRO, J. C. F. S. (José Carlos de França e Silva Montenegro) BANDEIRANTE BRASIL MARQUES, R. (Rogério Marques)

Leia mais

QUALIDADE DE SERVIÇO DE NATUREZA TÉCNICA NO SECTOR ELÉCTRICO

QUALIDADE DE SERVIÇO DE NATUREZA TÉCNICA NO SECTOR ELÉCTRICO QUALIDADE DE SERVIÇO TÉCNICA A qualidade de serviço de natureza técnica no sector eléctrico está associada à análise dos seguintes aspectos: Fiabilidade do fornecimento da energia eléctrica (continuidade

Leia mais

Manual de Execução de Trabalhos em Equipamento de Contagem de Energia em instalações MT e BTE

Manual de Execução de Trabalhos em Equipamento de Contagem de Energia em instalações MT e BTE Manual de Execução de Trabalhos em Equipamento de Contagem de Energia em instalações MT e BTE 1 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. CONTAGEM DE ENERGIA ELÉCTRICA EM MÉDIA E BAIXA TENSÃO ESPECIAL... 3 2.1. Características

Leia mais

AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA

AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA ENE095 Proteção de Sistemas Elétricos de Potência Prof. Luís Henrique Lopes Lima 1 TRANSFORMADORES DE MEDIDAS

Leia mais

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TEMA DA AULA EQUIPAMENTOS ELÉTRICAS DE SUBESTAÇÕES PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TRANSFORMADORES Um transformador (ou trafo) é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência

Leia mais

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TEMA DA AULA TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA MEDIÇÃO DE GRANDEZAS ELÉTRICAS Por que medir grandezas elétricas? Quais grandezas elétricas precisamos medir? Como medir

Leia mais

GUIA DE LABORATÓRIO LABORATÓRIO 2 LEI DE OHM

GUIA DE LABORATÓRIO LABORATÓRIO 2 LEI DE OHM 1. RESUMO GUIA DE LABORATÓRIO LABORATÓRIO 2 LEI DE OHM Validação, por parte dos alunos, da expressão R = ρ RLApara o cálculo da resistência de um condutor cilíndrico. Determinação da resistência total

Leia mais

Automatismo de Regulação de Tensão em Unidade Remota de Teleacção

Automatismo de Regulação de Tensão em Unidade Remota de Teleacção Automatismo de Regulação de Tensão em Unidade Remota de Teleacção Mário Ferreira Vieira Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Júri Presidente: Prof.

Leia mais

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO Circuitos BT Regras de execução Elaboração: GTRPT Homologado: conforme despacho do CA de 2007-02-13 Edição: 1ª Emissão: EDP Distribuição Energia, S.A. DNT

Leia mais

TA ISA V1.0 Alarme Instalações Sanitárias Acessíveis

TA ISA V1.0 Alarme Instalações Sanitárias Acessíveis Descrição Geral TA ISA V1.0 Alarme Instalações Sanitárias Acessíveis O TA ISA foi concebido para cumprir a legislação em vigor nomeadamente o DL. 163/2006 no seu art. 2.9.15 abaixo transcrito. Possui no

Leia mais

REGULAMENTO DE BENEFÍCIOS do Montepio Geral Associação Mutualista Título II DISPOSIÇÕES PARTICULARES - MODALIDADES INDIVIDUAIS

REGULAMENTO DE BENEFÍCIOS do Montepio Geral Associação Mutualista Título II DISPOSIÇÕES PARTICULARES - MODALIDADES INDIVIDUAIS Artigo 1.º (Definições e Interpretação) 1. Nesta Secção, os termos e expressões iniciados por maiúsculas têm o significado que lhes é atribuído no Título VI (Glossário) do Regulamento. 2. Em caso de conflito

Leia mais

Central de Alarme de Oito Zonas

Central de Alarme de Oito Zonas Central de Alarme de Oito Zonas R02 ÍNDICE CARACTERÍSTICAS GERAIS:... 3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:... 3 CONHECENDO A CENTRAL:... 4 COMO A CENTRAL FUNCIONA:... 4 COMO APAGAR A MEMÓRIA DA CENTRAL:... 4 COMO

Leia mais

Perguntas e respostas frequentes. Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural

Perguntas e respostas frequentes. Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural Perguntas e respostas frequentes Extinção das Tarifas Reguladas Eletricidade e Gás Natural 1. O que significa a extinção das tarifas reguladas? A extinção de tarifas reguladas significa que os preços de

Leia mais

Software comercial para planeamento da distribuição

Software comercial para planeamento da distribuição Software comercial para planeamento da distribuição Existe uma grande variedade de software comercial para planeamento e análise de sistemas eléctricos de distribuição (ver tabela). Muitas das empresas

Leia mais

Módulo de Alimentação de Controlo do Motor LQSE-4M-D Controlador de Motor CA 4 saídas. Unidade do. Painel de parede seetouch QSR.

Módulo de Alimentação de Controlo do Motor LQSE-4M-D Controlador de Motor CA 4 saídas. Unidade do. Painel de parede seetouch QSR. LUTRON Módulo de de Controlo do Motor Controlador de Motor CA 4 saídas Módulo de de Controlo do Motor O módulo de alimentação de controlo do motor consiste numa interface que disponibiliza a integração

Leia mais

Manual de Instalação... 2 RECURSOS DESTE RELÓGIO... 3 1 - REGISTRANDO O ACESSO... 4 1.1 Acesso através de cartão de código de barras:...

Manual de Instalação... 2 RECURSOS DESTE RELÓGIO... 3 1 - REGISTRANDO O ACESSO... 4 1.1 Acesso através de cartão de código de barras:... 0 Conteúdo Manual de Instalação... 2 RECURSOS DESTE RELÓGIO... 3 1 - REGISTRANDO O ACESSO... 4 1.1 Acesso através de cartão de código de barras:... 4 1.2 Acesso através do teclado (digitando a matrícula):...

Leia mais

Central de Detecção de Incêndio 4 Zonas Manual de Instalação

Central de Detecção de Incêndio 4 Zonas Manual de Instalação Central de Detecção de Incêndio 4 Zonas Manual de Instalação Características Quatro zonas com capacidade de teste/isolamento. Dois circuitos de alarme com possibilidade de isolamento. Fonte de alimentação

Leia mais

Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda.

Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda. Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda. Confiança e economia na qualidade da energia. Recomendações para a aplicação de capacitores em sistemas de potência Antes de iniciar a instalação,

Leia mais

Critérios para a selecção de um dispositivo diferencial

Critérios para a selecção de um dispositivo diferencial Critérios para a selecção de um dispositivo diferencial Utilização de dispositivos diferenciais com SUNNY BOY, SUNNY MINI CENTRAL e SUNNY TRIPOWER Conteúdo Aquando da instalação de inversores, surgem frequentemente

Leia mais

Manual do instalador Box Input Rev. 0.01.000. Figura 01 Apresentação do Box Input.

Manual do instalador Box Input Rev. 0.01.000. Figura 01 Apresentação do Box Input. Pág. 1/10 Apresentação Equipamento para detecção de acionamentos e monitoração de sensores. Comunicação com outros dispositivos por rede CAN. Possui seis entradas digitais optoacopladas com indicação de

Leia mais

Manual do instalador Box Output AC Rev. 0.01.000. Figura 01 Apresentação do Box Output AC.

Manual do instalador Box Output AC Rev. 0.01.000. Figura 01 Apresentação do Box Output AC. Pág. 1/10 Apresentação Equipamento para acionamento de cargas em corrente alternada 110/220V. Comunicação com outros dispositivos por rede CAN. 6 entradas digitais para acionamento local ou remoto. 6 entradas/saídas

Leia mais

A senha 001 de fábrica é 151515.

A senha 001 de fábrica é 151515. 1 2 Índice PROGRAMANDO USUÁRIOS...4 MODO DE PROGRAMAÇÃO DE SENHAS:...4 COMO CADASTRAR NOVOS USUÁRIOS:... 4 COMO DESABILITAR USUÁRIOS:... 4 ATIVANDO A CENTRAL...5 ATIVAR GERAL... 5 ATIVAÇÃO RÁPIDA...5 ATIVAR

Leia mais

PROGRAMAÇÃO FÁCIL DO. Micro Master. Midi Master

PROGRAMAÇÃO FÁCIL DO. Micro Master. Midi Master 1 PROGRAMAÇÃO FÁCIL DO Micro Master E Midi Master Preparado por ASI 1 PS 2 1. PARAMETRIZAÇÃO BÁSICA INICIAL...3 1.1 AJUSTES INICIAIS DO APARELHO...3 1.2 AJUSTE DE TEMPOS DE ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO...3

Leia mais

Associação Paralelo Ativo e Passivo Vantagens e Benefícios

Associação Paralelo Ativo e Passivo Vantagens e Benefícios Associação Paralelo Ativo e Passivo Vantagens e Benefícios Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento - CP Eletrônica S.A. Rua da Várzea 379 CEP:91040-600 - Porto Alegre RS - Brasil Fone: (51)21312407

Leia mais

Manual do instalador Box Output DC Rev. 0.01.000. Figura 01 Apresentação do Box Output DC.

Manual do instalador Box Output DC Rev. 0.01.000. Figura 01 Apresentação do Box Output DC. Pág. 1/10 Apresentação Equipamento para acionamento de cargas em corrente contínua. Comunicação com outros dispositivos por rede CAN. 6 entradas digitais para acionamento local ou remoto. 6 entradas/saídas

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL e GESTÃO PREVISIONAL PARA ESNL Versões 5.220/5.230

CONTABILIDADE GERAL e GESTÃO PREVISIONAL PARA ESNL Versões 5.220/5.230 CONTABILIDADE GERAL e GESTÃO PREVISIONAL PARA ESNL Versões 5.220/5.230 Para as Entidades até agora classificadas como IPSS utilizadoras da Aplicação de Contabilidade PMR, vimos disponibilizar a passagem

Leia mais

REDE CABEADA CFTV MANUAL DO USUÁRIO

REDE CABEADA CFTV MANUAL DO USUÁRIO REDE CABEADA CFTV MANUAL DO USUÁRIO Sumário Página 4: Quadro completo Disjuntores Transformador isolador Protetor elétrico Fonte primária VT CFTV Funcionalidades Baterias Página 6: Ponto de distribuição

Leia mais

SEGURANÇA DE MÁQUINAS

SEGURANÇA DE MÁQUINAS SEGURANÇA DE MÁQUINAS SITUAÇÃO PERIGOSA: Toda a situação em que uma pessoa é exposta a um ou mais riscos ou fenómenos perigosos Zona perigosa Toda a zona interior e/ou ao redor de uma máquina, na qual

Leia mais

Circuitos Seqüenciais: Latches e Flip-Flops. Fabrício Noveletto

Circuitos Seqüenciais: Latches e Flip-Flops. Fabrício Noveletto Circuitos Seqüenciais: Latches e Flip-Flops Fabrício Noveletto Objetivos Usar portas lógicas para construir latches básicos Explicar a diferença entre um latch S-R e um latch D Reconhecer a diferença entre

Leia mais

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Ponto de situação em 31 de Outubro de 2007 As listas de consumidores com direito à restituição de caução foram

Leia mais

6. EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO EM MÉDIA TENSÃO 6.1 DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR

6. EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO EM MÉDIA TENSÃO 6.1 DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR 6. EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO EM MÉDIA TENSÃO 6.1 DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR Basicamente o transformador da subestação é dimensionado pela demanda da empresa no qual será instalado, porém este

Leia mais

O que é uma Sobreintensidade?

O que é uma Sobreintensidade? O que é uma Sobreintensidade? Uma sobreintesidade é uma corrente de intensidade superior à nominal. Para este efeito, a intensidade de corrente máxima admissível num condutor é considerada como a sua intensidade

Leia mais

Ferramentas de Modelação e Análise de Sistemas baseadas em Redes de Petri (RdP)

Ferramentas de Modelação e Análise de Sistemas baseadas em Redes de Petri (RdP) Ferramentas de Modelação e Análise de Sistemas baseadas em Redes de Petri (RdP) Existem inúmeras ferramentas (software) baseadas em RdP que permitem desenvolver modelar e analisar sistema de RdP. Algumas

Leia mais

Biblioteca de aplicações

Biblioteca de aplicações Biblioteca de aplicações Observação: as descrições que se seguem mostram as ligações que permitem aceder à aplicação correspondente. Se o software Zelio Soft 2 estiver instalado, clique uma vez na ligação

Leia mais

Em termos de estrutura, um transformador é composto essencialmente pelas seguintes partes:

Em termos de estrutura, um transformador é composto essencialmente pelas seguintes partes: ransformadores são equipamentos utilizados na transformação de valores de tensão e corrente, além de serem usados na modificação de impedâncias em circuitos eléctricos. Inventado em 1831 por Michael Faraday,

Leia mais

Chamada Telefônica: Esta função complementa o Anti-furto acessando remotamente as funções de equipamento.

Chamada Telefônica: Esta função complementa o Anti-furto acessando remotamente as funções de equipamento. Página 1 de 7 C:\ BloqueioCelular\ Manuais\ Bt4000Plus\ BT4000PlusManualOperacao\BT4000PlusManOperacao.doc 1-INTRODUÇÃO O Bloqueador via Celular CERRUNS BT4000 Plus é um sistema de segurança que permite

Leia mais

VERIFICAÇÃO FINAL DOCUMENTAÇÃO

VERIFICAÇÃO FINAL DOCUMENTAÇÃO VERIFICAÇÃO FINAL DOCUMENTAÇÃO Inspeção visual e documentação............................................................284 Ensaios de campo em instalações...........................................................285

Leia mais

TÍTULO: A nova lei do ruído. AUTORIA: Ricardo Pedro. PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 166 (Setembro/Outubro de 2006) INTRODUÇÃO

TÍTULO: A nova lei do ruído. AUTORIA: Ricardo Pedro. PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 166 (Setembro/Outubro de 2006) INTRODUÇÃO TÍTULO: A nova lei do ruído AUTORIA: Ricardo Pedro PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 166 (Setembro/Outubro de 2006) INTRODUÇÃO Foi publicado no passado dia 6 de Setembro o Decreto-Lei n.º 182/2006 que transpõe

Leia mais

Produção e Transporte de Energia 2. Produção e Transporte de Energia 2 - Definição de Condições de Ligação à Rede. J. A.

Produção e Transporte de Energia 2. Produção e Transporte de Energia 2 - Definição de Condições de Ligação à Rede. J. A. - Definição de Condições de Ligação à Rede J. A. Peças Lopes Introdução Grande Aumento da Produção Distribuída (PRE): A ligar fundamentalmente nas redes de distribuição e subtransmissão (MT e AT); Aparecimento

Leia mais

NR-10 MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO

NR-10 MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO NR-10 MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO Prof. Pedro Armando da Silva Jr. Engenheiro Eletricista, Dr. pedroarmando@ifsc.edu.br DESENERGIZAÇÃO A desenergização é um conjunto de ações coordenadas, sequenciadas

Leia mais

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES:

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9.1 OTIMIZAÇÃO E MONITORAMENTO DA OPERAÇÃO DOS TRANSFORMADORES Os transformadores são máquinas estáticas que transferem energia elétrica de um circuito para outro, mantendo

Leia mais

Capítulo X Automação elétrica industrial Equipe de engenharia da Schweitzer Engineering Laboratories (SEL)

Capítulo X Automação elétrica industrial Equipe de engenharia da Schweitzer Engineering Laboratories (SEL) 52 Apoio Automação de subestações Capítulo X Automação elétrica industrial Equipe de engenharia da Schweitzer Engineering Laboratories (SEL) A instalação de relés microprocessados em indústrias tornou-se

Leia mais

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Circuitos Elétricos 1º parte Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Introdução Um circuito elétrico é constituido de interconexão de vários

Leia mais

TARIFÁRIO DE VENDA DE ENERGIA ELÉCTRICA A CLIENTES FINAIS 2011

TARIFÁRIO DE VENDA DE ENERGIA ELÉCTRICA A CLIENTES FINAIS 2011 TARIFÁRIO DE VENDA DE ENERGIA ELÉCTRICA A CLIENTES FINAIS 2011 Despacho nº 15/2010 da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, RT Regulamento tarifário RRC Regulamento de Relações comerciais Tarifário

Leia mais

Introdução ENERGIA ELÉTRICA: GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO.

Introdução ENERGIA ELÉTRICA: GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO. ENERGIA ELÉTRICA: GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO. Introdução A energia elétrica que alimenta as indústrias, comércio e nossos lares é gerada principalmente em usinas hidrelétricas, onde a passagem

Leia mais

ADMIRAL MARKETS UK LTD POLÍTICA DE EXECUÇÃO NAS MELHORES CONDIÇÕES

ADMIRAL MARKETS UK LTD POLÍTICA DE EXECUÇÃO NAS MELHORES CONDIÇÕES ADMIRAL MARKETS UK LTD POLÍTICA DE EXECUÇÃO NAS MELHORES CONDIÇÕES 1. Disposições gerais 1.1. As presentes Regras de Execução nas Melhores Condições (doravante Regras ) estipulam os termos, condições e

Leia mais

Instalações Eléctricas de Serviço Particular

Instalações Eléctricas de Serviço Particular Colégio de Engenharia Electrotécnica Instalações Eléctricas de Serviço Particular A problemática do enquadramento legal das Instalações Eléctricas de Serviço Particular tem sido objecto, ao longo do tempo,

Leia mais

Imprimir. Influência das Harmônicas na Alimentação de Dispositivos Eletrônicos: Efeitos, e como eliminá-los

Imprimir. Influência das Harmônicas na Alimentação de Dispositivos Eletrônicos: Efeitos, e como eliminá-los 1/ 9 Imprimir PROJETOS / Energia 20/08/2012 10:20:00 Influência das Harmônicas na Alimentação de Dispositivos Eletrônicos: Efeitos, e como eliminá-los Na primeira parte deste artigo vimos que a energia

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO 6: Máquina Síncrona em Barramento Infinito Objetivo: Verificar, experimentalmente, como é feita a ligação de um gerador síncrono no barramento infinito. Teoria: As necessidades de energia elétrica

Leia mais

ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA

ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA ILUMINAÇÃO DE CIRCULAÇÃO OU DE EVACUAÇÃO Tem como objectivo permitir a evacuação das pessoas em segurança, garantindo ao longo dos caminhos de evacuação condições de visão e de evacuação adequadas e possibilitar

Leia mais

Sistema por unidade. Manuel António Matos 1992, 2003

Sistema por unidade. Manuel António Matos 1992, 2003 istema por unidade Manuel António Matos 99, 3 O sistema "por unidade", ou, mais revemente, sistema p.u., consiste na definição de valores de ase para as grandezas (tensão, corrente, potência, etc.), seguida

Leia mais

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO Função de automatismo: religação rápida e/ou lenta de disjuntores Especificação funcional Elaboração: INTS, ICTS, ISTS, DNT Homologação: conforme despacho

Leia mais

STOPSAT 02. Índice. Revisão 01/10/2003

STOPSAT 02. Índice. Revisão 01/10/2003 Revisão 01/10/2003 TECMORE AUTOMAÇÃO COMÉRCIO LTDA Rua Marechal Deodoro, 2709-Centro São Carlos-SP CEP 13.560-201 Tel (16) 274-3885 / Fax (16) 274-7300 www.tecmore.com.br STOPSAT 02 Índice 1 Descrição

Leia mais

CENTRO DE UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA

CENTRO DE UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA CENTRO DE UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA Inversor de frequência Grupo: Energe Introdução FEC Uniara - 2012- Eng. Elétrica O presente trabalho abordará sobre inversor de frequência, um dispositivo capaz de

Leia mais

MECANISMO DE ATRIBUIÇÃO DA CAPACIDADE NO ARMAZENAMENTO

MECANISMO DE ATRIBUIÇÃO DA CAPACIDADE NO ARMAZENAMENTO MECANISMO DE ATRIBUIÇÃO DA CAPACIDADE NO ARMAZENAMENTO SUBTERRÂNEO DE GÁS NATURAL FEVEREIRO 2008 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Rua Dom Cristóvão da Gama n.º 1-3.º 1400-113 Lisboa Tel.: 21

Leia mais

MANUAL DE UTILIZAÇÃO

MANUAL DE UTILIZAÇÃO PAINEL DE SENHAS MANUAL DE UTILIZAÇÃO MANUAL PAINEL DE SENHAS E GUICHÊ Imagem do painel Operação/Configuração Painel Eletrônico de Senhas com Guichê. Há basicamente dois modos de operação no Painel de

Leia mais

COELCE DECISÃO TÉCNICA CRITÉRIO PARA INSTALAÇÃO DT - 106 RELIGADOR AUTOMÁTICO TRIFÁSICO DE 15 KV USO EM POSTE

COELCE DECISÃO TÉCNICA CRITÉRIO PARA INSTALAÇÃO DT - 106 RELIGADOR AUTOMÁTICO TRIFÁSICO DE 15 KV USO EM POSTE DECISÃO TÉCNICA CRITÉRIO PARA INSTALAÇÃO DT - 16 RELIGADOR AUTOMÁTICO TRIFÁSICO DE 15 KV USO EM POSTE DOCUMENTO NORMATIVO DA TRANSMISSÃO DESIM -896-1 I JUN/1 Í N D I C E 1 OBJETIVO...1 2 NORMAS E TRABALHOS...1

Leia mais

Material de Apoio INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH. Programa Especial - Injeção Eletrônica LE-Jetronic

Material de Apoio INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH. Programa Especial - Injeção Eletrônica LE-Jetronic INJEÇÃO ELETRÔNICA DE COMBUSTÍVEL BOSCH A necessidade de se reduzir o consumo de combustível dos automóveis, bem como de se manter a emissão de poluentes pelos gases de escape dentro de limites, colocou

Leia mais

Chaves 3 KU Seccionadoras e Comutadoras

Chaves 3 KU Seccionadoras e Comutadoras haves 3 KU Seccionadoras e omutadoras haves Seccionadoras e omutadoras Seccionadoras s chaves Seccionadoras E tipo 3KU1, para cargas de 12 a 1000 em 00 Vca 0- Hz, são apropriadas para uso como chaves gerais

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Automatização do processo de Controlo Ambiental Auto-controlo ambiental Sendo a Indústria que detém fontes poluidoras (Cimenteiras, Produção de energia, Incineradoras, etc.), uma das mais intervenientes

Leia mais

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO Função de automatismo: deslastre por mínimo de frequência / reposição por normalização de frequência Especificação funcional Elaboração: INTS, ICTS, ISTS,

Leia mais

5 Circuitos Equivalentes

5 Circuitos Equivalentes 5 Circuitos Equivalentes 5.1 Circuitos Equivalentes Nos capítulos anteriores já se apresentaram diversos exemplos de circuitos equivalentes, por exemplo, resistências em série e em paralelo ou a chamada

Leia mais

TRANSFORMADORES DE MEDIDA

TRANSFORMADORES DE MEDIDA TRANSFORMADORES DE MEDIDA Transformadores de tensão MT e de 60 kv Características e ensaios Elaboração: DNT Homologação: conforme despacho do CA de 2007-02-13 Edição: 2ª. Substitui a edição de Outubro

Leia mais

Sitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA

Sitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA O QUE É ENERGIA ATIVA E REATIVA? Sim, mas apesar de necessária, a utilização de Energia Reativa deve ser a menor possível. O excesso de Energia Reativa exige condutores

Leia mais

1 Indicações de segurança

1 Indicações de segurança Actuador regulador universal 1 canal, 50-210 W com entrada binária N.º art. 3210 UP Manual de instruções 1 Indicações de segurança A instalação e a montagem de aparelhos eléctricos apenas devem ser realizadas

Leia mais

B2S SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, LDA. RUA ARTILHARIA UM, Nº 67 3º FRT. 1250-038 LISBOA TEL: 21 385 01 09 - FAX: 21 012 52 25 E-MAIL B2S@B2S.

B2S SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, LDA. RUA ARTILHARIA UM, Nº 67 3º FRT. 1250-038 LISBOA TEL: 21 385 01 09 - FAX: 21 012 52 25 E-MAIL B2S@B2S. Procedimentos Abertura/Fecho Ano Primavera V750 B2S SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, LDA. RUA ARTILHARIA UM, Nº 67 3º FRT. 1250-038 LISBOA TEL: 21 385 01 09 - FAX: 21 012 52 25 E-MAIL B2S@B2S.PT MCRC LISBOA 11492

Leia mais

PREENCHIMENTO DA PLANILHA DO PROJETO EXPRESSO V 2.0

PREENCHIMENTO DA PLANILHA DO PROJETO EXPRESSO V 2.0 1. OBJETIVO Este informativo técnico tem como objetivo orientar o envio dos documentos e o preenchimento correto da planilha do Projeto Expresso v 2.0 - Caixas Metálicas e planilha do Projeto Expresso

Leia mais

Relatório de Qualidade de Serviço. Ano Gás 2009-2010

Relatório de Qualidade de Serviço. Ano Gás 2009-2010 Relatório de Qualidade de Serviço Ano Gás 29-21 15 de Novembro de 21 Índice 1. Enquadramento... 3 2.Qualidade de Serviço Técnico - Continuidade e interrupção de Serviço... 4 2.1 Art. 15º Indicadores gerais

Leia mais

GREENLOAD CARGA ELETRÔNICA REGENERATIVA TRIFÁSICA

GREENLOAD CARGA ELETRÔNICA REGENERATIVA TRIFÁSICA Informações Técnicas GREENLOAD CARGA ELETRÔNICA REGENERATIVA TRIFÁSICA Informações Gerais A Carga Eletrônica Regenerativa Trifásica da Schneider permite a injeção de energia na rede elétrica proveniente

Leia mais

0932 INF 01/12. Pág. 1 de 8

0932 INF 01/12. Pág. 1 de 8 Pág. 1 de 8 LABORÓRIO Laboratóro de ensaios da TÜV RHEINLAND DO BRASIL Técnico responsável Gerente Técnico do Laboratório Laboratório...: TÜV Rheinland do Brasil Ltda. Endereço...: Rua dos Comerciários,

Leia mais

Hera Indústria de Equipamentos Eletrônicos LTDA. Manual de Instalação e Operação. Discadora por Celular HERA HR2048.

Hera Indústria de Equipamentos Eletrônicos LTDA. Manual de Instalação e Operação. Discadora por Celular HERA HR2048. Discadora por Celular HERA HR2048 Manual do Usuário Índice: Paginas: 1. Introdução 03 1.1 Visão Geral 03 2. Características 04 3. Funcionamento 04, 05 e 06 3.1 Mensagens 06 e 07 4. Instalação da Discadora

Leia mais

Contatores Contatores são dispositivos de manobra mecânica, eletromagneticamente, construídos para uma elevada freguência de operação.

Contatores Contatores são dispositivos de manobra mecânica, eletromagneticamente, construídos para uma elevada freguência de operação. Contatores Contatores são dispositivos de manobra mecânica, eletromagneticamente, construídos para uma elevada freguência de operação. De acordo com a potência (carga), o contator é um dispositivo de comando

Leia mais

Introdução. Arquitetura de Rede de Computadores. Prof. Pedro Neto

Introdução. Arquitetura de Rede de Computadores. Prof. Pedro Neto Introdução Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 1. Introdução i. Conceitos e Definições ii. Tipos de Rede a. Peer To Peer b. Client/Server iii. Topologias

Leia mais

REQUISITOS MÍNIMOS PARA INSTALAÇÃO DE GERADOR POR PARTICULARES

REQUISITOS MÍNIMOS PARA INSTALAÇÃO DE GERADOR POR PARTICULARES REQUISITOS MÍNIMOS PARA INSTALAÇÃO DE GERADOR POR PARTICULARES NTD-22 CONTROLE DE VERSÕES NTD 22- REQUISITOS MÍNIMOS PARA INSTALAÇÃO DE GERADOR POR PARTICULARES Nº.: DATA VERSÃO 01 04/2010 Original INDICE

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CANCELA PARA AUTOMAÇÃO DO SISTEMA GEST Controle de Revisões Elaborador: Luiz Coelho Alves da Silva Neto Validador: Adriano José Cunha de Aguiar Aprovador: Camilo Magalhães de Sales

Leia mais