DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM IFRS 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

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1 FINANCEIRA ALFA S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS C.N.P.J / CARTA AUTORIZAÇÃO Nº 40 DE 04/03/1955 SEDE: ALAMEDA SANTOS, SÃO PAULO - SP SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM IFRS 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 Ouvidoria:

2 ÍNDICE Balanço Patrimonial 03 Demonstração do Resultado 03 Demonstração do Resultado Abrangente 03 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 04 Demonstração dos Fluxos de Caixa 04 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras 05 Conselho de Administração, Diretoria e Contadora 15 Parecer do Conselho Fiscal 16 Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras 16 2

3 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Valores expressos em milhares de reais) ATIVO Nota Explicativa Caixa e disponibilidades em bancos 04 / Instrumentos financeiros derivativos 04 / adiantamento a instituições financeiras 04 / adiantamentos a clientes 04 / Títulos para investimento 04 / Ativos tangíveis Ativos intangíveis Ativos tributários diferidos 27b Ativos recebidos em dação por recuperação de créditos Outros ativos Total do Ativo Obrigações Passivos com instituições financeiras 04 / Instrumentos financeiros derivativos 04 / Títulos emitidos 04 / Empréstimos e repasses 04 / Obrigações fiscais Passivos contingentes e obrigações legais Outros passivos Total das Obrigações Patrimônio Líquido Capital social 19a Reserva de capital 19b Reserva de lucros 19b Outros resultados abrangentes 19c (45) 14 Lucros ou prejuízos acumulados 19d (1.205) Total do Patrimônio Líquido Total das Obrigações e Patrimônio Líquido As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Valores expressos em milhares de reais) Nota Explicativa Receitas de juros Despesas de juros 20 ( ) ( ) Margem Financeira Receitas de serviços e comissões Despesas de serviços e comissões 21 (23.798) (23.263) Resultado Líquido de Serviços e Comissões (18.304) (19.213) Resultado de instrumentos financeiros derivativos 6f Outras receitas Resultado de perdas por ajuste ao valor de recuperação de ativos financeiros 23 (20.647) (5.820) Despesas de pessoal 24 (98.514) ( ) Gastos gerais administrativos 25 (66.964) (69.129) Outras despesas 26 (24.614) (36.432) Resultado Antes dos Impostos Imposto sobre a renda e contribuição social correntes e diferidos 27a (8.550) (6.542) Resultado Líquido do Lucro por Ação (Em Reais) Lucro básico e diluído por ações (em Reais - R$) Ações ordinárias 311,10 349,16 Ações preferenciais 342,21 384,07 Lucro líquido atribuído Ações ordinárias Ações preferenciais Média ponderada das ações emitidas - básica e diluída Ações ordinárias Ações preferenciais As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Valores expressos em milhares de reais) Resultado Líquido do Outros Resultados Abrangentes do (59) 73 Resultado de avaliação a valor justo de títulos disponíveis para venda (59) 73 Outros Resultados Abrangentes do, Líquido de Impostos Total de Resultados Abrangentes do As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 3

4 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇOES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Valores expressos em milhares de reais) Eventos Capital Social Reservas de Capital Reservas de Lucros Outros Resultados Abrangentes Lucros ou Prejuízos Acumulados Saldos em 31/12/ (59) Aumento de capital - AGE/AGO 25/04/ (34.000) Outros eventos: Ajuste ao Valor Justo de TVM Juros sobre Capital Próprio não Reclamados Lucro Líquido do Destinações: Reservas (38.419) Juros sobre Capital Próprio (14.985) (14.985) Saldos em Mutações do Período (14.857) Saldos em Aumento de capital - AGE/AGO 24/04/ (18.700) Outros eventos: Ajuste ao Valor Justo de TVM (59) (59) Lucro Líquido do Destinações: Reservas (22.741) Juros sobre Capital Próprio (14.416) (14.416) Saldos em (45) (1.205) Mutações do Período (59) (2.812) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Totais DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Valores expressos em milhares de reais) Atividades Operacionais Lucro Líquido do Período Ajustes ao Lucro Líquido Depreciações e Amortizações Provisão para Perdas por Ajuste a Valor de Recuperação de Ajustes de Provisão de Passivos Contingentes (2.475) - Ajustes de Atualização de Depósito Judicial (881) (3.619) (Aumento)/Redução dos Ativos Operacionais Instrumentos financeiros derivativos (21.012) adiantamentos a clientes Ativos tributários diferidos (13.684) Ativos recebidos em dação por recuperação de créditos (801) Ativos não correntes mantidos para venda 305 Outros Ativos Aumento/(Redução) dos Passivos Operacionais ( ) ( ) Passivos com instituições financeiras ( ) Instrumentos financeiros derivativos (50.110) ( ) Títulos Emitidos (3.256) ( ) Empréstimos e repasses (14.583) Obrigações fiscais (2.392) (32.109) Passivos Contingentes e Obrigações Legais (7.207) (62.273) Pagamentos de Imposto de Renda e Contribuição Social (16.540) (16.801) Outros Passivos Caixa Líquido Proveniente de Atividades Operacionais ( ) (41.129) Atividades de Investimentos Aquisição de ativos tangíveis (1.250) (2.921) Aplicações no intangível (209) (344) Dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos 813 Alienação de ativos tangíveis (Aumento)/Redução de títulos para investimento Caixa Líquido Proveniente de (Aplicado em) Atividades de Investimento Atividades de Financiamentos Dividendos e juros sobre o capital próprio (13.581) (32.708) Caixa Líquido Aplicado em Atividades de Financiamento (13.581) (32.708) Aumento Líquido de Caixa e Equivalentes ( ) (29.677) Caixa e equivalentes no início do exercício Caixa e equivalentes no final do exercício Aumento de caixa e equivalentes ( ) (29.677) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras 4

5 (01) ATIVIDADE E ESTRUTURA DA EMPRESA: A Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos (a Companhia ) é instituição integrante do Conglomerado Financeiro Alfa, o qual é liderado pelo Banco Alfa de Investimento S.A. que tem suas origens no exercício de 1925, com a fundação do Banco da Lavoura de Minas Gerais. Em 1972, o Banco da Lavoura alterou sua denominação para Banco Real S.A. e, posteriormente, criou as outras empresas financeiras que constituíam o Conglomerado Financeiro Real. Em 1998, o Banco Real S.A. teve seu controle acionário vendido ao ABN Amro Bank. As empresas financeiras não vendidas (então, Banco Real de Investimento, Companhia Real de Investimento - C.F.I., Companhia Real de Arrendamento Mercantil e Companhia Real Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários) formaram o Conglomerado Financeiro Alfa, o qual foi completado logo depois com a criação do Banco Alfa S.A. (Banco Comercial). O Conglomerado é composto de 6 entidades legais que atuam através de controle operacional efetivo, caracterizado pela Administração ou gerência comum e pela atuação sob a mesma marca ou nome comercial. As seguintes instituições financeiras compõem o Conglomerado: - Banco Alfa de Investimento S.A. (instituição líder do Conglomerado) e suas controladas: Alfa Arrendamento Mercantil S.A. e Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A. (BRI Participações Ltda., também controlada pelo Banco Alfa de Investimento mas não se trata de empresa financeira); - Financeira Alfa S.A. - Crédito, Financiamento e Investimentos. - Banco Alfa S.A. O Banco Alfa de Investimento S.A. e a Financeira Alfa S.A.- Crédito, Financiamento e Investimentos são companhias abertas com ações negociadas na BM&FBOVESPA S.A.. Com esta sólida história de quase 90 anos, o Conglomerado Financeiro Alfa vem desenvolvendo sua atuação principalmente nos segmentos de crédito a pessoas jurídicas e físicas, tesouraria e administração de recursos de terceiros. O Conglomerado está sediado em São Paulo, na Alameda Santos nº 466, e mantém filiais em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Campinas, Porto Alegre, Salvador, Brasília, Fortaleza, Recife, Vitória, Goiânia, Florianópolis, São José dos Campos, Piracicaba, Ribeirão Preto, Sorocaba e Campo Grande. Todas contando com modernas plataformas tecnológicas, o que permite maior agilidade nas decisões e no desenvolvimento de produtos. O controlador do Conglomerado Financeiro Alfa possui, ainda, relevantes investimentos em áreas não financeiras: Seguros e Previdência (Alfa Seguradora S.A. e Alfa Previdência e Vida S.A.); Hotelaria (Rede Transamérica de Hotéis); Materiais de Construção (C&C Casa e Construção); Agropecuária e Agroindústria (Agropalma); Águas Minerais (Águas Prata); Alimentos (Sorvetes La Basque); Cultural (Teatro Alfa) e Comunicações (Rádio Transamérica e TV Transamérica). (02) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM IFRS: a. Declaração de conformidade: Este conjunto de Demonstrações Financeiras foi elaborado considerando o estabelecido na Resolução nº do Conselho Monetário Nacional (CMN) que, a partir de 31 de dezembro de 2010, requer a elaboração de Demonstrações Financeiras anuais de acordo com as práticas Internacionais (IFRS), conforme aprovado pelo International Accounting Standard Board (IASB). Essas Normas e Interpretações constituem o padrão IFRS e compreendem: - Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS); - Normas Internacionais de Contabilidade (IAS); e - Interpretações desenvolvidas pelo Comitê de Interpretações de Relatórios Financeiro Internacional (IFRIC) ou pelo antigo Comitê Permanente de Interpretações (SIC). As políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras referentes a 31 de dezembro de 2014 são consistentes com as políticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras referentes a 31 de dezembro de 2013, divulgadas em conjunto para efeito de comparação. As notas explicativas às demonstrações financeiras contêm descrições narrativas e detalhes da composição das informações apresentadas nos balanços patrimoniais, na demonstração dos resultados, na demonstração dos resultados abrangentes, na demonstração das mutações do patrimônio líquido e na demonstração dos fluxos de caixa. Estas demonstrações financeiras foram concluídas em 18 de março de 2015 e aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia, em 19 de março de b. Moeda Funcional e de Apresentação: As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia. Exceto quando indicado, as informações financeiras expressas em Reais foram arredondadas para o milhar mais próximo. c. Base para Mensuração: As demonstrações financeiras foram elaboradas tomando por base o custo amortizado, com exceção dos ativos financeiros mantidos para negociação, investimentos disponíveis para venda e instrumentos financeiros derivativos os quais são mensurados ao valor justo. O valor contábil de operações de crédito designadas como objeto de hedge em transações qualificáveis para hedge contábil é ajustado ao valor justo no que diz respeito ao montante do risco hedgeado. d. Uso de Estimativas e Julgamentos: No processo de elaboração das demonstrações financeiras em IFRS da Companhia, a Administração exerceu julgamento e utilizou estimativas para mensurar certos valores reconhecidos nas demonstrações financeiras. As principais aplicações do exercício de julgamento e da utilização de estimativas ocorrem com: Redução ao valor de recuperação de operações de crédito e adiantamentos a clientes, a instituições financeiras e títulos de investimento (Notas 4, 7, 8 e 9); Categorização e avaliação de instrumentos financeiros (Notas 4, 6, 7, 8 e 9); Passivos Contingentes e Obrigações Fiscais (Nota 17 a,b) e Ativos tributários diferidos (Nota 27b). Valor Justo dos Instrumentos Financeiros, incluindo Instrumentos Financeiros Derivativos (Notas 4, 6 e 9). A validade dos critérios e premissas utilizados para o uso de estimativas e julgamentos é revista no mínimo por ocasião da elaboração das demonstrações financeiras, portanto, em frequência anual. Informações adicionais sobre o uso de estimativas e julgamentos são apresentadas diretamente nas notas explicativas específicas. e. Desenvolvimentos Contábeis: 1) Pronunciamentos Contábeis Aplicáveis para o Findo em 31 de Dezembro de 2014: Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, os pronunciamentos abaixo entraram em vigor, os quais não geraram impactos relevantes nas Demonstrações Contábeis da Companhia. IFRS 12 - Divulgação de Participações em Outras Entidades: O pronunciamento inclui novas exigências de divulgação de todas as formas de investimento em outras entidades, tal como Joint Arrangements, associações e sociedades de propósitos específicos. IFRS 13 - Mensuração ao Valor Justo: O pronunciamento tem como objetivo um maior alinhamento entre IFRS e USGAAP, aumentando a consistência e diminuindo a complexidade das divulgações, utilizando definições precisas de valor justo. IAS 19 - Benefícios aos Empregados: Esta alteração exclui a alternativa do uso do método do corredor, requer que os ganhos e perdas atuariais sejam lançados em Outros Resultados Abrangentes Acumulados e determina que o custo de juros para o exercício seguinte seja apurado sobre o valor reconhecido no ativo ou passivo. IAS 19 (R1) - Benefícios a Empregados: A entidade deve considerar a contribuição dos empregados e de terceiros na contabilização de planos de benefícios definidos. Efetiva para exercícios iniciados após 1º de Julho de 2014 e sua adoção antecipada é permitida pelo IASB. Estes requerimentos não gerarão impactos nas demonstrações da Companhia. IAS 32 - Instrumentos Financeiros: Apresentação: Essa alteração foi emitida para esclarecer os requerimentos de compensação de instrumentos financeiros no Balanço Patrimonial. Efetiva a partir de 1º de Janeiro de 2014, com aplicação retrospectiva. Não foram identificados impactos relevantes dessa alteração para as demonstrações contábeis da Companhia. IAS 36 - Redução ao Valor Recuperável dos Ativos: Essa alteração introduz requerimentos de divulgações da mensuração dos valores recuperáveis dos ativos, em decorrência da emissão do IFRS 13. Efetiva a partir de 1º de janeiro de 2014 e, sua adoção antecipada é permitida pelo IASB. Os impactos identificados estão relacionados à divulgação do valor recuperável e da metodologia de mensuração e não gerarão impactos relevantes nas demonstrações contábeis da Companhia. IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração: Esta alteração permite a continuação de Hedge Accounting, mesmo que um derivativo seja novado (transferido) para uma Clearing, dentro de certas condições. Efetiva a partir de 1º de Janeiro de Não foram identificados impactos relevantes dessa alteração para as demonstrações contábeis da Companhia. Ciclo Anual de Melhorias ( ): Anualmente o IASB faz pequenas alterações em uma série de pronunciamentos, com objetivo de esclarecer as normas atuais e evitar dupla interpretação. Nesse ciclo foram revisados o IFRS 1 - Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS s), IAS 1 - Apresentação de Demonstrações Financeiras, IAS 16 - Imobilizado. 2) Pronunciamentos Contábeis Emitidos Recentemente e Aplicáveis a Períodos Futuros: Os pronunciamentos a seguir entrarão em vigor para períodos após a data destas Demonstrações Contábeis e não foram adotados antecipadamente: IFRS 9 - Instrumentos Financeiros: Aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 e substitui os trechos do IAS 39 relacionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a classificação dos ativos financeiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado. A determinação é feita no reconhecimento inicial. A base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com relação ao passivo financeiro, a norma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principal mudança é a de que nos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no valor justo devido ao risco de crédito da própria entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não na demonstração dos resultados, exceto quando resultar em descasamento contábil. A Companhia está avaliando o impacto total do IFRS 9. A norma é aplicável a partir de 1 de janeiro de IFRS 15 - Receitas de Contratos com Clientes: Requer que o reconhecimento de receita seja feito de modo a retratar a transferência de bens ou serviços para o cliente por um montate que reflita a expectativa da empresa de ter em troca os direitos desses bens ou serviços. O IFRS 15 substitui a IAS 18, a IAS11, bem como as interpretações relacionadas (IFRICS 13, 15 e 19). Efetiva para os exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2017 e sua adoção antecipada é permitida pelo IASB. Os possíveis impactos decorrentes da adoção dessa alteração serão avaliados até a data de entrada em vigor da norma. (03) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: a. Caixa e disponibilidades em bancos: O saldo em caixa e em bancos centrais compreende disponibilidades em caixa e depósitos bancários a vista (no Brasil e no exterior). b. Instrumentos financeiros ativos e passivos: i. Reconhecimento e mensuração inicial: Todos os instrumentos financeiros operados pela Companhia são reconhecidos inicialmente ao seu valor justo. No curso normal dos negócios, o valor justo de um instrumento financeiro no momento de seu reconhecimento inicial é o preço da transação, acrescido (para instrumentos não avaliados subsequentemente a valor justo contra resultado) dos custos de transação que são incrementais diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão. ii. Classificação: Os instrumentos financeiros estão classificados em uma das categorias apresentadas a seguir: Ativos financeiros mensurados a valor justo contra resultado: i. Títulos e valores mobiliários detidos para negociação; ii. Instrumentos financeiros derivativos. adiantamentos: i. a instituições financeiras; ii. a clientes. Títulos para investimento: i. Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda; ii. Títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento. Passivos Financeiros: i. Passivos com Instituições Financeiras; ii. Títulos emitidos; iii. Empréstimos e repasses. As práticas contábeis adotadas para cada uma das categorias de instrumentos financeiros são apresentadas em tópicos específicos deste capítulo. iii. Baixa: Ativos financeiros são baixados quando expiram os direitos contratuais sobre os seus fluxos de caixa, ou quando os direitos de receber os fluxos de caixa contratuais são transferidos em uma transação na qual todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro são substancialmente transferidos. Os passivos financeiros são baixados quando suas obrigações contratuais são extintas, canceladas ou se expiram. A Companhia realiza transações de cessão de crédito com coobrigação nas quais ativos financeiros reconhecidos são transferidos, porém em razão da coobrigação assumida os riscos dos ativos transferidos, são retidos. Nestas circunstâncias, conforme requer o IAS39 parágrafo 20, os ativos transferidos não são baixados do balanço patrimonial e uma obrigação é reconhecida pelo montante captado na transação, o resultado da operação é reconhecido tomando por base a taxa efetiva da operação ao longo de seu prazo remanescente. Os contratos de capital de giro são garantidos principalmente por avais. A coobrigação na cessão de crédito caracteriza-se pelo dever da entidade cedente honrar o repagamento das operações ao cessionário, caso o tomador final destas operações não o faça, sendo este o risco a que permanece exposto a Companhia nestas operações. Este risco é mitigado pela natureza das operações objeto de cessão. A Companhia realiza a baixa de operações de crédito e adiantamentos e de títulos de investimento quando estes são considerados incobráveis. iv. Mensuração ao custo amortizado: O custo de um ativo ou passivo financeiro é o valor no qual o ativo ou passivo financeiro é avaliado quando do seu reconhecimento inicial, que inclui o montante de principal pago ou recebido e todos os custos incrementais diretamente atribuíveis a operação, deduzidos os pagamentos de principal e juros posteriores, adicionado ou reduzido dos juros da operação apurados utilizando-se o método da taxa efetiva de juros; deduzindo-se qualquer montante reconhecido de ajuste para redução ao valor de recuperação. v. Mensuração ao valor justo: Valor justo é o montante pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecidas e empenhadas na realização de uma transação em bases usuais de mercado. Quando disponível, a Companhia determina o valor justo de instrumentos financeiros com base nos preços cotados em mercado ativo para aquele instrumento. Um mercado é reconhecido como ativo se os preços cotados são prontamente e regularmente disponíveis e representam transações de mercado fidedignas e regulares ocorridas de forma justa entre partes independentes. Para os demais instrumentos financeiros sem preços cotados em mercados ativos, o valor justo é determinado utilizando-se técnicas de avaliação, que podem incluir preços de transações recentes realizadas entre partes independentes em condições justas de mercado, referência ao valor justo de instrumentos similares, método de fluxos de caixa descontados e modelos de precificação de opções. As técnicas de avaliação utilizadas pela Companhia utilizam o máximo possível de dados verificáveis amplamente utilizados pelo mercado, baseando-se o mínimo possível em estimativas específicas internas, e incorporam todos os fatores que os demais participantes do mercado consideram na determinação de um preço de negociação, e são consistentes com metodologias econômicas amplamente reconhecidas e utilizadas pelos demais participantes do mercado na precificação destes instrumentos financeiros. Os dados utilizados nas técnicas de avaliação representam razoavelmente as expectativas de mercado e avaliações dos fatores inerentes de risco e retorno do instrumento financeiro avaliado. A Administração da Companhia pondera as técnicas de avaliação utilizadas e as testa para validação utilizando preços de transações de mercado observáveis do mesmo instrumento ou baseadas em outros dados de mercado observáveis. c. Títulos e Valores Mobiliários Detidos para Negociação: Os títulos e valores mobiliários detidos para negociação são os ativos mantidos pela Companhia com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. Os títulos e valores mobiliários detidos para 5

6 DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E EM R$ MIL negociação são inicialmente reconhecidos e avaliados pelo valor justo, e os custos de transação são registrados diretamente no resultado do período. As receitas e despesas de juros são reconhecidas na margem financeira, enquanto as mudanças no valor justo destes ativos e resultados na venda destes ativos são reconhecidos como parte da receita líquida de negociação no resultado do período. d. Instrumentos Financeiros Derivativos: Os instrumentos financeiros derivativos são classificados contabilmente, segundo a intenção da Administração, na data de sua aquisição, conforme determina o IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Os instrumentos financeiros derivativos são utilizados na administração das exposições próprias da Companhia. As valorizações ou desvalorizações são registradas em Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos. Os instrumentos financeiros derivativos realizados com a intenção de proteção a riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos e passivos financeiros, que atendam os critérios determinados pelo IAS 39, são classificados de acordo com sua natureza em: Hedge de Risco de Mercado: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, bem como seus ativos e passivos financeiros relacionados, objeto de hedge, têm seus ganhos e perdas, registrados em conta de resultado; Hedge de Fluxo de Caixa: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria têm parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registrada, líquida dos efeitos tributários, em conta destacada do patrimônio líquido. A Companhia não realizou até o momento, operação com instrumento financeiro derivativo com o objetivo de proteção ( hedge ) com natureza de hedge de fluxo de caixa. A Companhia, conforme descrito na nota explicativa nº 6, de acordo com suas políticas de gestão de riscos, faz uso de instrumentos financeiros derivativos, principalmente contratos de SWAP registrados na BM&FBOVESPA S.A., classificados como Hedge de Risco de Mercado, tendo como objeto operações de crédito. Para apuração do valor justo dos instrumentos financeiros são utilizadas as taxas referenciais médias, praticadas para operações com prazo similar na data do balanço, divulgadas pela BM&FBOVESPA S.A. A efetividade da proteção ( hedge ), conforme requer o IAS 39, é mensurada desde a concepção e ao longo do prazo das operações. A composição dos valores registrados em instrumentos financeiros derivativos, tanto em contas patrimoniais quanto em contas de compensação, está apresentada na nota explicativa nº 6. e. Operações de Crédito e Adiantamentos: As operações de crédito e adiantamentos para instituições financeiras e clientes são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo, originados pela Companhia, reconhecidos por ocasião do seu desembolso e que não existe intenção de venda no curto prazo. São baixadas quando o cliente paga sua obrigação, quando não há expectativa de gerar fluxo de caixa futuro (inadimplência) ou quando cedidas com transferência substancial de todos os riscos e benefícios. As operações de crédito e adiantamentos para instituições financeiras e clientes são inicialmente registradas pelo seu valor justo acrescido de qualquer custo incremental diretamente atribuível e são subsequentemente mensurados pelo seu custo amortizado utilizando o método da taxa efetiva de juros, reduzido por qualquer perda por ajuste ao valor de recuperação. Para as operações ou parcelas de operações de crédito e adiantamentos que sejam designados como objeto de hedge, e cujo relacionamento de hedge se qualifica para hedge contábil de valor justo, o valor de carregamento destas operações especificamente no que diz respeito ao risco hedgeado é ajustado a valor justo. Operações de compra de ativos financeiros com compromisso de revenda são registradas como operações de crédito e adiantamentos a instituições financeiras. A diferença entre o preço de compra e revenda é tratado como juros e apropriado de forma exponencial ao longo do prazo da operação. f. Títulos para investimento: Os títulos de investimento, aqueles não destinados a serem negociados ativamente no mercado, são inicialmente mensurados pelo seu valor justo acrescido dos custos de transação incrementais diretamente relacionados à transação, e são avaliados subsequentemente conforme sua classificação, a saber: i. Mantidos até o vencimento: Os investimentos mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos com vencimentos e pagamentos fixos ou determináveis que a Administração da Companhia possui intenção e capacidade de manter até o vencimento, e que não são classificados pelo valor justo contra resultado nem como disponíveis para venda. Os investimentos mantidos até o vencimento são contabilizados pelo custo amortizado utilizando o método da taxa efetiva de juros. Qualquer venda ou reclassificação de um montante significativo de investimentos mantidos até o vencimento não próximos de seu vencimento resultará na reclassificação de todos os títulos de investimento mantidos até o vencimento para disponíveis para venda, e impedirá que a classificação destes títulos de investimento como mantidos até o vencimento no exercício social corrente e nos próximos dois subsequentes. ii. Disponíveis para venda: Investimentos disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que a Administração não pretende vender em curto prazo. Os investimentos disponíveis para venda são contabilizados pelo custo amortizado utilizando o método da taxa efetiva de juros, são subsequentemente reavaliados ao valor justo, as mudanças em função desta avaliação a valor justo são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido em reserva de ajustes de avaliação patrimonial até que o investimento seja vendido ou uma perda por ajuste ao valor de recuperação seja verificada, quando o saldo da reserva no patrimônio líquido é transferido para o resultado. Dividendos são reconhecidos como resultado quando os direitos de seu recebimento são estabelecidos. No mínimo por ocasião da elaboração das demonstrações financeiras, a Administração avalia se existe evidência objetiva de perda pela redução do valor recuperado de um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros. Para títulos de investimento classificados como disponíveis para venda, obtidas evidências objetivas de perda pela redução do valor recuperável, a mesma é mensurada pela diferença entre o custo de aquisição amortizado e o valor justo atual, deduzida qualquer perda por redução ao valor recuperável previamente reconhecida no resultado, e reconhecida na demonstração do resultado. Perdas desta natureza com títulos para investimento classificados como disponíveis para venda não são revertidas, a menos que seja possível identificar objetivamente um evento atrelado ao evento que gerou a perda originalmente reconhecida, a que se possa relacionar o aumento no valor dos títulos, caso em que a reversão é reconhecida no resultado. Não foi observada esta situação durante o período de reporte. Aumentos subsequentes no valor justo de títulos classificados como disponíveis para venda que não possam ser relacionados objetivamente a eventos específicos atrelados aos títulos são reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. g. Ajuste ao Valor de Recuperação de Operações de Crédito e Adiantamentos: Em bases contínuas, a Administração da Companhia avalia se existem evidências objetivas de que os ativos financeiros não contabilizados ao valor justo contra resultado apresentam necessidade de ajuste ao valor de recuperação. Os ativos financeiros são considerados com necessidade de ajuste ao valor de recuperação quando evidências objetivas demonstram que uma perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que esta perda representa um impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo que podem ser estimados de modo confiável. A Administração considera evidências de necessidade de ajuste ao valor de recuperação tanto para ativos específicos como em termos coletivos. Todos os ativos financeiros individualmente significativos são avaliados para se detectar perdas específicas. Todos os ativos significativos que a avaliação indique não serem especificamente deteriorados são avaliados coletivamente para detectar qualquer perda incorrida decorrente de ajuste ao valor de recuperação, porém que ainda não tenham sido identificados individualmente. Os ativos que não são individualmente significativos são avaliados coletivamente para se detectar necessidade de ajuste ao valor de recuperação agrupando-se ativos financeiros contabilizados a custo amortizado (operações de crédito e adiantamentos e títulos e valores mobiliários para investimento) com características de risco similares. As evidências objetivas de que os ativos financeiros (incluindo instrumentos de capital) possuem necessidade de serem ajustados ao seu valor de recuperação podem incluir inadimplência por parte do tomador do financiamento, reestruturação do financiamento ou adiantamento em termos que não seriam aceitos em outra situação, indicações de que o tomador do financiamento ou emitente entrará em falência, a não existência de um mercado ativo para um título, ou outros dados observáveis relativos a um grupo de ativos, tais como, mudanças adversas no histórico de pagamento de tomadores ou emitentes no grupo, ou condições econômicas que se correlacionam com inadimplências no grupo. Na avaliação do ajuste ao valor de recuperação coletivo, a Companhia utiliza modelo baseado nos históricos verificados de perdas, análises setoriais e macroeconômicas. As perdas por ajuste ao valor de recuperação de ativos contabilizados pelo custo amortizado são mensuradas como sendo a diferença entre o valor contabilizado dos ativos financeiros e o valor esperado de recuperação dos ativos. As perdas são reconhecidas no resultado na conta Resultado de perdas com ajuste ao valor de recuperação de ativos financeiros. Os juros de ativos ajustados ao seu valor de recuperação continuam sendo reconhecidos enquanto existir a expectativa de recebimento, limitados a 59 dias, considerando que, após este período a experiência de perdas indica que a probabilidade de perdas aumenta significativamente. Quando um evento subsequente causa uma redução no valor de uma perda por ajuste ao valor de recuperação anteriormente reconhecida, esta é revertida contra o resultado do período. h. Ativos Recebidos em Dação por Recuperação de Créditos: Os ativos recebidos em dação em pagamento por recuperação de créditos são inicialmente classificados na rubrica de ativos recebidos em dação por recuperação de créditos e são registrados, no seu reconhecimento inicial, pelo menor entre seu valor justo, deduzidos dos custos esperados na venda, e o valor contábil do crédito ou adiantamento concedido objeto da recuperação. Subsequentemente, estes ativos são reavaliados no mínimo por ocasião dos balanços, pelo menor valor entre o valor de seu reconhecimento inicial e o seu valor justo deduzidos dos custos esperados na venda. i. Ativos Tangíveis: O imobilizado é demonstrado pelo valor de custo, excluindo os gastos com manutenção, deduzida a depreciação acumulada e, se necessário, o ajuste ao seu valor de recuperação. A depreciação é calculada usando o método linear para baixar o custo do imobilizado ao seu valor residual ao longo de sua via útil estimada. Terrenos não são depreciados. As vidas úteis estimadas de imobilizados são as seguintes: Descrição Tempo de vida útil estimado Veículos e Equipamentos de Processamento de dados 05 anos Demais itens 10 anos. O imobilizado é baixado na alienação ou quando benefícios econômicos futuros não são mais esperados do seu uso. Qualquer ganho ou perda gerada na alienação do ativo (calculado como a diferença entre a renda líquida da alienação e o valor contábil do ativo) é reconhecido em Outras Receitas Operacionais na demonstração do resultado do exercício em que o ativo foi alienado. j. : Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros não derivativos incluem recursos de depósitos captados junto a clientes e instituições financeiras, títulos emitidos, captações de empréstimos e recursos de repasses. Estes passivos financeiros são registrados inicialmente pelo seu valor justo acrescidos dos custos de transação incorridos e são subsequentemente avaliados pelo seu custo amortizado, com base no método da taxa de juros efetiva. Quando os títulos são vendidos com cláusulas de compromisso de recompra a um preço predeterminado, estes ativos são mantidos no balanço e uma obrigação é registrada considerando o montante captado. A diferença entre o preço de venda e recompra é tratado como juros e reconhecido ao longo do prazo da operação. Da mesma forma, portfólios de operações de crédito e adiantamentos cedidos com cláusula de coobrigação são mantidos no balanço e uma obrigação é registrada considerando o montante captado. Os ganhos e perdas apurados nas operações de cessão com coobrigação são reconhecidos no resultado ao longo do prazo das operações através do método da taxa de juros efetiva. k. Garantias financeiras: As garantias financeiras são contratos de fianças prestadas que requerem da Companhia pagamentos específicos no lugar do contratante/ adquirente da garantia financeira em caso do mesmo deixar de efetuar um pagamento nos termos de um instrumento de dívida. Passivos de garantia financeira são inicialmente reconhecidos pelo seu valor justo, que é a comissão recebida ou a receber, a qual é reconhecida no resultado de forma linear ao longo do prazo do contrato da garantia financeira. O passivo de garantia financeira é subsequentemente contabilizado pelo maior valor entre o valor amortizado e a melhor estimativa de valor a ser desembolsado para liquidação da obrigação decorrente da garantia prestada. A Administração da Companhia avalia em bases contínuas a necessidade de constituição de provisão para garantias financeiras, a qual, quando considerada necessária, é contabilizada em Passivos Contingentes e Obrigações Legais. Durante os períodos reportados nestas demonstrações financeiras, a Administração da Companhia não identificou a necessidade de constituição de provisão para desembolsos em decorrência de garantias financeiras prestadas. l. Impostos de Renda e Contribuição Social: O imposto de renda e contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 10% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos correntes e diferidos: (i) Imposto corrente: O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber estimado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. Ele é mensurado com base nas taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data do balanço. O imposto corrente também inclui qualquer imposto a pagar decorrente da declaração de dividendos. (ii) Imposto diferido: O imposto diferido decorre de diferenças entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins de demonstrações financeiras e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O benefício fiscal de prejuízos fiscais a compensar somente é reconhecido quando constatado que lucros tributáveis futuros serão gerados em montantes suficientes para sua compensação. A Despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social é reconhecida no resultado, exceto quando estão relacionados com avaliação a valor justo de instrumentos financeiros disponíveis para venda quando são reconhecidos diretamente no Patrimônio Líquido. m. Provisões: As provisões, que incluem demandas legais contra a instituição e garantias financeiras prestadas, tendo como origem fatos passados, são constituídas sempre que uma saída de recursos para sua liquidação seja avaliada como provável e possa ser exigível legalmente, e o seu valor possa ser estimado em bases confiáveis. As obrigações contingentes, incluem demandas legais contra a instituição e garantias financeiras prestadas, decorrentes de fatos passados mas cuja existência somente possa ser confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros que não estejam sob o controle da instituição, são divulgadas em notas explicativas sempre que uma saída de recursos para sua liquidação seja avaliada como possível ou provável, neste último caso 6

7 DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E EM R$ MIL (provável), com a condição de que seus valores não possam ser estimados em bases confiáveis. n. Margem financeira: As receitas e despesas de juros são contabilizadas em rubricas contábeis de receita de juros e despesas de juros, na margem financeira, para todos os instrumentos financeiros utilizando o método da taxa efetiva de juros. A taxa efetiva de juros é a taxa que desconta os pagamentos e recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro com base nos contratos, para o valor corrente atual de balanço dos ativos e passivos financeiros. A taxa efetiva de juros é estabelecida no reconhecimento inicial dos ativos e passivos financeiros e é revista subsequentemente em casos de renegociações de operações de crédito e adiantamentos que impliquem em mudança no seu fluxo estimado de pagamentos. Para o cálculo da taxa efetiva de juros são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais dos instrumentos financeiros, não considerando, no entanto, perdas de crédito futuras. O cálculo da taxa efetiva de juros inclui todos os encargos incrementais diretamente atribuíveis às operações, que incluem equalizações de taxas, ágios e deságios, e custos da transação que puderam ser atribuídas diretamente. No que se refere aos instrumentos financeiros mantidos para negociação, o componente de juros inerente à variação no valor justo não é separado e é classificado na rubrica de resultado de instrumentos financeiros mantidos para negociação. O ajuste decorrente de variação no valor justo dos instrumentos financeiros derivativos mantidos para gestão de riscos que se qualificam para hedge contábil do tipo hedge de valor justo são contabilizados como receitas e despesas de juros, na margem financeira, mesmas rubricas onde são registrados os ajustes de variação no valor justo das exposições ao risco de taxa de juros, objeto de hedge. As receitas de juros de operações de crédito e adiantamentos vencidas são reconhecidas até o 59º dia após o vencimento, quando deixam de ser reconhecidas pela fluência do prazo e passam a ser reconhecidas por ocasião do seu recebimento. o. Resultado líquido de serviços e comissões: As receitas e as despesas de taxas e comissões que são incrementais e diretamente atribuíveis às operações de crédito integram a taxa efetiva de juros das operações e são apropriadas ao resultado nas rubricas de receitas ou despesas de juros, na margem financeira, ao longo dos prazos das operações. As demais receitas de taxas e comissões, que incluem comissões entre outras, são reconhecidas à medida que os serviços relacionados são prestados. p. Resultado por ação: O resultado por ação básico é calculado dividindo o resultado líquido atribuível aos acionistas pelo número médio ponderado de ações ordinárias em circulação, excluindo o número médio de ações em tesouraria. Para o cálculo dos resultados por ação diluídos, o número médio ponderado de ações ordinárias em circulação é ajustado de forma a refletir o efeito de todas as potenciais ações ordinárias diluidoras, como as resultantes de dívida conversível e de opções sobre ações próprias concedidas aos trabalhadores. A Companhia não possui durante os exercícios reportados nestas demonstrações financeiras, dívidas conversíveis, ou programas de opções sobre ações próprias que tivessem o efeito de diluição dos resultados tal como previsto pelo IAS 33. q. Segmentos operacionais: Segmento é um componente distinto da Companhia que origina produtos ou serviços (segmento de negócio) ou fornece produtos ou serviços dentro de determinado ambiente econômico (segmento geográfico), e que está sujeito a riscos e benefícios diferentes daqueles dos demais segmentos. Os segmentos operacionais reportados são definidos em uma abordagem gerencial da Financeira Alfa S.A. - C.F.I., ou seja, são aqueles regularmente revisados pela sua Administração para avaliação de performance e alocação de recursos. As operações da Companhia constituem um segmento único, o segmento de Varejo, o qual é composto principalmente de operações de crédito consignado e operações de crédito direto ao consumidor. (04) ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS: Os ativos e passivos financeiros são avaliados em base contínua a valor justo ou ao custo amortizado. O resumo das práticas contábeis apresentado nos tópicos 3.b,c,d,e,f,j descreve como as classes de instrumentos financeiros são avaliados e como as receitas e despesas, incluindo os ganhos e perdas de ajuste a valor justo, são reconhecidas. a) Classes de Ativos e : A tabela a seguir apresenta a distribuição dos ativos e passivos financeiros por categoria conforme definido no IAS 39 e por classe de operação que corresponde a títulos contábeis no Balanço Patrimonial. Designado a Valor Justo contra Disponível Resultado para venda Empréstimo e Recebíveis (custo amortizado) Ativos e Passivos Financeiros ao Custo Amortizado Descrição: Total Em 31 de Dezembro de 2014: Caixa e disponibilidades em bancos Instrumentos financeiros derivativos Operações de crédito e adiantamentos a instituições financeiras adiantamentos a clientes Títulos para investimento Total de ativos financeiros Passivos com instituições financeiras Instrumentos financeiros derivativos Títulos emitidos Empréstimos e repasses Total de passivos financeiros Designado a Valor Justo contra Disponível Resultado para venda Empréstimo e Recebíveis (custo amortizado) Ativos e Passivos Financeiros ao Custo Amortizado Descrição: Total Em 31 de Dezembro de 2013: Caixa e disponibilidades em bancos Instrumentos financeiros derivativos Operações de crédito e adiantamentos a instituições financeiras Operações de crédito e adiantamentos a clientes Títulos para investimento Total de ativos financeiros Passivos com instituições financeiras Instrumentos financeiros derivativos Títulos emitidos Empréstimos e repasses Total de passivos financeiros b) Critério de valorização de instrumentos financeiros: A tabela a seguir apresenta a distribuição dos ativos e passivos financeiros segundo a técnica utilizada para sua mensuração, conforme definido no IAS 39 e descrito no tópico 3.b destas demonstrações financeiras. Valor Justo Custo Amortizado Taxa Efetiva de Juros Nível I Preços de mercado cotados em mercados ativos Nível II Técnica de valorização baseada em dados observáveis Descrição: Total Em 31 de Dezembro de 2014: Caixa e disponibilidades em bancos Instrumentos financeiros derivativos adiantamentos a instituições financeiras adiantamentos a clientes Títulos para investimento Total de ativos financeiros Passivos com instituições financeiras mantidos para negociação Instrumentos financeiros derivativos Títulos emitidos Empréstimos e repasses Total de passivos financeiros Valor Justo Custo Amortizado Taxa Efetiva de Juros Nível I Preços de mercado cotados em mercados ativos Nível II Técnica de valorização baseada em dados observáveis Descrição: Total Em 31 de Dezembro de 2013: Caixa e disponibilidades em bancos Instrumentos financeiros derivativos adiantamentos a instituições financeiras adiantamentos a clientes Títulos para investimento Total de ativos financeiros Passivos com instituições financeiras Instrumentos financeiros derivativos Títulos emitidos Empréstimos e repasses Total de passivos financeiros O IAS 39 define que a determinação do valor justo de um ativo ou passivo financeiro pode prever o uso de três abordagens quanto ao tipo de informação utilizada para avaliação, as quais são chamadas níveis de hierarquia de valor justo, a saber: - Nível I - preços negociados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos; - Nível II - outros dados além daqueles cotados em mercado (nível I) que podem precificar os direitos e obrigações direta ou indiretamente, por exemplo técnicas derivadas de valorização que utilizam dados de mercado observáveis. - Nível III - dados para precificação não estão presentes em mercados ativos. A metodologia utilizada para a mensuração dos ativos e passivos financeiros classificados como nível II (instrumentos financeiros derivativos e operações de crédito objeto de hedge ) é o desconto a valor presente dos fluxos de caixa futuros destas operações, utilizando para tanto taxas usuais de mercado divulgadas pela BM&FBOVESPA S.A. para ativos semelhantes. A Companhia não possui ativos ou passivos financeiros para os quais não existam dados para precificação disponíveis em mercados ativos, portanto, não apresenta saldos que tenham sido avaliados conforme nível III. Durante os exercícios de 2014 e 2013 não houve mudanças na forma de mensuração de ativos e passivos financeiros que 7

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