O Valor do Bagaço Criação, Captura e Compartilhamento

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O Valor do Bagaço Criação, Captura e Compartilhamento"

Transcrição

1 O Valor do Bagaço Criação, Captura e Compartilhamento Prof. Dr. Marcos Fava Neves FEA/USP Ribeirão Preto Purdue University (2013) Evento ORPLANA CANOESTE 25/11/15 Palestra 807 (BRA 589/EXT 218)

2 2 Caminhos da Cana 2015

3 3

4

5 1 - Valor de um produto ou serviço: é a expectativa do consumidor (comprador) quanto aos seus benefícios em relação à quantia paga pelo produto ou serviço. 2 Valor: "Apreciação feita pelo indivíduo da importância de um bem, com base na utilidade e limitação relativa da riqueza, e levando em conta a possibilidade de sua troca por quantidade maior ou menor de outros bens. (MICHAELIS) Pode ser expresso pela equação: Valor = Benefícios/Preço Valor = Benefícios recebidos/expectativas

6

7 O MODELO CCCV - Criação - Captura - Compatilhamento - DE VALOR

8 1 Estratégias de Diferenciação Abordagem de relacionamento integrado; Inovação Estratégias de fidelização Produtos/soluções Imagem e marca Soluções de embalagens Sustentabilidade Certificações Intimidade Conveniência Canais Força de vendas Serviços Performance para o comprador Insumos agrícolas Produção agrícola Produtos /serviços/comunicação Industria de processamento Dinheiro / Informações / pedido Canais (Atacado e Varejo) Consumidor Final Source: Neves, M.F. - The Future of Food Business, World Scientific, 2011

9

10

11

12

13

14

15

16

17 Produtos /serviços/comunicação Insumos agrícolas Produção agrícola Industria de processamento Canais (Atacado e Varejo) Consumidor Final Dinheiro / Informações / pedido 2 Estratégias de custo Explorar com competência o - core business Melhor uso de todos os ativos e recursos Estratégia de produção em escala. Qualidade, segurança e custos de insumos. Eficiência em trabalho (Simplicidade) Contínuo redesenho das operações Estímulo de competição entre poucos e fiéis fornecedores Arquitetura financeira criativa (fontes de $$$) Tecnologia (P&D) para redução de custos Reduzir o poder de barganha dos vendedores Busca dos melhores momentos de compras Contratos de governança/ red. custos de transação Uso intensivo de inovações tecnológicas Gestão celular dos custos Source: Neves, M.F. - The Future of Food Business, World Scientific, 2011

18

19

20

21

22 Insumos agrícolas Produção agrícola Produtos /serviços/comunicação Industria de processamento Dinheiro / Informações / pedido Canais (Atacado e Varejo) Consumidor Final 3 Estratégias de Ações Coletivas Cadeia de Suprimentos: Centrais de Compras Gerenciamento interno integrado produtos/marcas/embalagens e serviços Canais de distribuição e Vendas Comunicação Precificação Ações coletivas Horizontais e Verticais Associações Cooperativas Representação Alianças estratégicas outras Source: Neves, M.F. - The Future of Food Business, World Scientific, 2011

23

24

25

26 1 Estratégias de Diferenciação Abordagem de relacionamento integrado; Inovação Estratégias de fidelização Produtos/soluções Imagem e marca Soluções de embalagens Sustentabilidade Certificações Intimidade Conveniência Canais Força de vendas Serviços Performance para o comprador Insumos agrícolas Produção agrícola Produtos /serviços/comunicação Industria de processamento 2 Estratégias de Ações Coletivas Cadeia de Suprimentos: Centrais de Compras Gerenciamento interno integrado produtos/marcas/embalagens e serviços Canais de distribuição e Vendas Comunicação Precificação Ações coletivas Horizontais e Verticais Associações Cooperativas Canais (Atacado e Varejo) Consumidor Final Representação Alianças estratégicas outras Dinheiro / Informações / pedido Explorar com competência o - core business Melhor uso de todos os ativos e recursos Estratégia de produção em escala. Qualidade, segurança e custos de insumos. Eficiência em trabalho (Simplicidade) Contínuo redesenho das operações Estímulo de competição entre poucos e fiéis fornecedores 3 Estratégias de custo Arquitetura financeira criativa (fontes de $$$) Tecnologia (P&D) para redução de custos Reduzir o poder de barganha dos vendedores Busca dos melhores momentos de compras Contratos de governança/ red. custos de transação Uso intensivo de inovações tecnológicas Gestão celular dos custos Source: Neves, M.F. - The Future of Food Business, World Scientific, 2011

27

28

29

30

31

32 1 Estratégias de Diferenciação Renovável Sequestro de carbono Palha representa 30% da biomassa total da cana (21% folhas e 9% ponteiro) Proteção de solo, ambiente... Manutenção da umidade... 2 Estratégias de Ações Coletivas Estabelecimento dos critérios para preço Ações de comunicação do benefício desta energia Difusão das tecnologias na cadeia produtiva Produtos /serviços/comunicação Insumo Produção agrícola Industria Canais Consumo Dinheiro / Informações / pedido 3 Estratégias de custo Já representa mais de 10$ da receita das usinas que tem o processo Aleiramento, enfardamento, recolhimento, estoque, transporte, carregamento e fabricação Tecnologia para processamento industrial Desenvolvimento de equipamentos mais eficientes (enfardadoras) Momento da entrada da biomassa na Usina Manejo adequado (bitola e tráfego) para pisoteio zero na cana Source: Neves, M.F. - The Future of Food Business, World Scientific, 2011

33

34 RESUMO DAS FOLHAS E MINHA LEITURA: VIRADA CANAVIEIRA 2015 FATORES DE ESTÍMULO 1 - Maior consumo etanol mercado interno 2 - Maiores exportações de etanol 3 - Dificuldade de se importar etanol 4 - Dificuldade de se importar gasolina 5 - Frota flex e déficit de combustíveis 6 - Fortalecimento das questões ambientais (misturas e cogeração) 7 - Açúcar entra em déficit no mundo (preços baixos foram cruéis) 8 - Custos em dólar caem com câmbio 9 - Novo momento do Governo com o setor 10 Necessidade de arrecadação e CIDE 11 - Inovações estão chegando 12 - Houve processo de seleção 14 - Agenda de competitividade de país, visão da geração de valor e renda. FATORES DE RISCO 1 - Preços do petróleo caírem a US$ 20, Deterioração política e econômica (guinada ao atraso) 3 - Endividamento inviabilizando 4 - Aumento de custos em geral e os atrelados ao dólar 5 - Provável valorização do real 6 Produções subsidiadas no mundo 34

35 Quais são os cenários?

36 CENÁRIOS DA CANA 2025 (EM 22/10/15) A (1500) INCRÍVEL HULK B (1200) CYBORG C (1000) BOURNE D (700) HANNIBAL Etanol é fortemente priorizado, problemas de abastecimento, políticas adequadas, investimentos voltam fortemente e mais de 60/80 greenfields são feitos em 10 anos, inovações, produtividade. Volta enorme euforia ao setor Atratividade do setor cresce por demanda e sinais nacionais e internacionais, grupos voltam a investir com relativa euforia, retomam usinas paradas e mais 30 a 50 novas usinas são feitas Crescimento moderado, feito pelos sobreviventes, acompanhando as proporções médias de consumo de 2010/2015, com investimentos inteligentes e moderados, direto no ponto, quase que cerebrais Manter tamanho atual, buscando mais rentabilidade, etanol mais como aditivo nobre, cogeração não decola e mercado de açúcar menos crescente, proporções de uso vão caindo (não acompanham o consumo)...carnificina, ( only the strong survive ), 36

37 E as suas porcentagens de 22/10/15 caro Marcos?

38 CENÁRIOS DA CANA 2025 (EM 22/10/15) A (1500) INCRÍVEL HULK B (1200) CYBORG C (1000) BOURNE D (700) HANNIBAL Etanol é fortemente priorizado, problemas de abastecimento, políticas adequadas, investimentos voltam fortemente e mais de 60/80 greenfields são feitos em 10 anos, inovações, produtividade. Volta enorme euforia ao setor Atratividade do setor cresce por demanda e sinais nacionais e internacionais, grupos voltam a investir com relativa euforia, retomam usinas paradas e mais 30 a 50 novas usinas são feitas Crescimento moderado para bom, feito pelos sobreviventes, acompanhando as proporções médias de consumo de 2010/2015, com investimentos inteligentes e moderados, direto no ponto, quase que cerebrais Manter tamanho atual, buscando mais rentabilidade, etanol mais como aditivo nobre, cogeração não decola e mercado de açúcar menos crescente, proporções de uso vão caindo (não acompanham o consumo)...carnificina, ( only the strong survive ), 02% 33% 46% 19% 38

39 Obrigado! 39

DESAFIOS PARA AGREGAR VALOR E A COMPETITIVIDADE DA SUINOCULTURA Prof. Dr. Marcos Fava Neves PORK SUMMIT 2014

DESAFIOS PARA AGREGAR VALOR E A COMPETITIVIDADE DA SUINOCULTURA Prof. Dr. Marcos Fava Neves PORK SUMMIT 2014 DESAFIOS PARA AGREGAR VALOR E A COMPETITIVIDADE DA SUINOCULTURA Prof. Dr. Marcos Fava Neves FEA/USP Ribeirão Preto Purdue University (2013) PORK SUMMIT 2014 PN 510 PI 207 AT - 717 O que escrevemos e o

Leia mais

Missão e objetivos da empresa X X X X X. Objetivos por área X X Qualidade das informações X X X X X Integração dos orçamentos por área

Missão e objetivos da empresa X X X X X. Objetivos por área X X Qualidade das informações X X X X X Integração dos orçamentos por área Visão por meio das atividades de valor) Preço Prazo Assistência Técnica Modelo de gestão Análise de aspectos políticos governamentais, econômicos e legais Planejamento estratégico Orçamento empresarial

Leia mais

Reunião Pública com Analistas e Investidores

Reunião Pública com Analistas e Investidores 2014 Reunião Pública com Analistas e Investidores Grupo São Martinho 300.000 Ha Área agrícola de colheita 4 usinas São Martinho, Iracema, Santa Cruz e Boa Vista 20 milhões de toneladas Capacidade de processamento

Leia mais

Estratégias de coordenação da cadeia produtiva para superar os desafios da ovinocultura e da caprinocultura no Brasil

Estratégias de coordenação da cadeia produtiva para superar os desafios da ovinocultura e da caprinocultura no Brasil Estratégias de coordenação da cadeia produtiva para superar os desafios da ovinocultura e da caprinocultura no Brasil Juan Diego Ferelli de Souza Pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos Desafios da Ovinocultura

Leia mais

Aproveitamento da Palha de Cana de Açúcar Planta CTC Palha Flex

Aproveitamento da Palha de Cana de Açúcar Planta CTC Palha Flex Aproveitamento da Palha de Cana de Açúcar Planta CTC Palha Flex 16 SBA Seminário Brasileiro Agroindustrial A Usina da Recuperação Francisco Linero Ribeirão Preto 29 de outubro de 2015 Agenda Recuperação

Leia mais

Logística Empresarial

Logística Empresarial Logística Empresarial Profª Esp. Mônica Suely Guimarães de Araujo Conceito Logística são os processos da cadeia de suprimentos (supply chain) que planejam, estruturam e controlam, de forma eficiente e

Leia mais

Discurso de condecoração de Cavaleiro da ordem nacional. do mérito agrícola a Sr. Jacyr Costa Filho. Diretor da divisão Brasil do grupo Tereos

Discurso de condecoração de Cavaleiro da ordem nacional. do mérito agrícola a Sr. Jacyr Costa Filho. Diretor da divisão Brasil do grupo Tereos Discurso de condecoração de Cavaleiro da ordem nacional do mérito agrícola a Sr. Jacyr Costa Filho Diretor da divisão Brasil do grupo Tereos e Presidente do CA de Guarani Brasília, 8 de junho de 2016 Senhor

Leia mais

MERCADOS PARA HORTIFRUTI. Análise das Forças de Mercado O QUE É UM MERCADO?

MERCADOS PARA HORTIFRUTI. Análise das Forças de Mercado O QUE É UM MERCADO? MERCADS PARA HRTIFRUTI dílio Sepulcri Edison J Trento QUE É UM MERCAD? Análise das Forças de Mercado Mercados Área geograficamente definida onde compradores e vendedores interagem e determinam o preço

Leia mais

CANA-DE-AÇÚCAR NA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. Profa. Dra. Cristiane de Conti Medina Departamento de Agronomia

CANA-DE-AÇÚCAR NA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. Profa. Dra. Cristiane de Conti Medina Departamento de Agronomia CANA-DE-AÇÚCAR NA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Profa. Dra. Cristiane de Conti Medina Departamento de Agronomia medina@uel.br AGRICULTURA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS PRODUÇÃO DE ENERGIA A GRANDE REVOLUÇÃO ESTÁ

Leia mais

Panorama da Inovação no Setor e Efeitos Econômicos da Paridade. Depto de Biocombustíveis BNDES Marcelo Soares Valente

Panorama da Inovação no Setor e Efeitos Econômicos da Paridade. Depto de Biocombustíveis BNDES Marcelo Soares Valente Panorama da Inovação no Setor e Efeitos Econômicos da Paridade Depto de Biocombustíveis Marcelo Soares Valente Principais Pontos Tratados Panorama e importância histórica (e para o futuro) da Inovação

Leia mais

OPORTUNIDADES. Apresentamos nova(s) oportunidade(s) na sua Área de atuação. BNDES Fundo Clima - Energias Renováveis 2017.

OPORTUNIDADES. Apresentamos nova(s) oportunidade(s) na sua Área de atuação. BNDES Fundo Clima - Energias Renováveis 2017. Apresentamos nova(s) oportunidade(s) na sua Área de atuação. BNDES Fundo Clima - Energias Renováveis 2017 O BNDES Fundo Clima - Energias Renováveis tem como objetivo apoiar investimentos em geração e distribuição

Leia mais

PLANEJAMENTO E AGREGAÇÃO DE VALOR EM EMPREENDIMENTOS RURAIS

PLANEJAMENTO E AGREGAÇÃO DE VALOR EM EMPREENDIMENTOS RURAIS PLANEJAMENTO E AGREGAÇÃO DE VALOR EM EMPREENDIMENTOS RURAIS Profª Caroline P. Spanhol CONTEXTUALIZAÇÃO Necessidade de eficiência e eficácia; Competitividade A gerência do negócio assume grande importância,

Leia mais

Matriz Elétrica Brasileira e

Matriz Elétrica Brasileira e Matriz Elétrica Brasileira e as REI s 3 0 Seminário Inserção de Novas Fontes Renováveis e Redes Inteligentes no Planejamento Energético Nacional Rio de Janeiro, 20 de Setembro de 2016 Jeferson Borghetti

Leia mais

"Economia Verde nos Contextos Nacional e Global" - Desafios e Oportunidades para a Agricultura -

Economia Verde nos Contextos Nacional e Global - Desafios e Oportunidades para a Agricultura - "Economia Verde nos Contextos Nacional e Global" - Desafios e Oportunidades para a Agricultura - Maurício Antônio Lopes Diretor Executivo de Pesquisa e Desenvolvimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Programa de Pós Graduação em Economia Aplicada

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Programa de Pós Graduação em Economia Aplicada Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Programa de Pós Graduação em Economia Aplicada Potencial e disponibilidade de biomassa de cana-de-açúcar na região Centro-Sul do

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável no Varejo

Desenvolvimento Sustentável no Varejo Desenvolvimento Sustentável no Varejo Daniela de Fiori Outubro de 2006 Desenvolvimento Sustentável As três dimensões Objetivos Econômicos Crescimento Valor para acionistas Eficiência Inovação Objetivos

Leia mais

UMA SOLUÇÃO PARA O ETANOL BRASILEIRO

UMA SOLUÇÃO PARA O ETANOL BRASILEIRO UMA SOLUÇÃO PARA O ETANOL BRASILEIRO O Brasil tem o programa mais bem sucedido de substituição de combustível fóssil por combustível renovável no mundo. Esse resultado só foi possível pela resposta do

Leia mais

Os Desafios do Setor Sucroenergético e o Movimento + Etanol Marcos Sawaya Jank

Os Desafios do Setor Sucroenergético e o Movimento + Etanol Marcos Sawaya Jank Os Desafios do Setor Sucroenergético e o Movimento + Etanol Marcos Sawaya Jank Presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar São Paulo, 06 de fevereiro de 2012 O SETOR SUCROENERGÉTICO HOJE Estrutura

Leia mais

V FÓRUM DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

V FÓRUM DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA Information Analytics Expertise 28 ABRIL 2014 V FÓRUM DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA Automotive Business Paulo Cardamone, Managing Director, Advisory Services IHS Automotive / ALL RIGHTS RESERVED Inovar

Leia mais

Módulo 5 Fortalecimento de Vínculos Comerciais. Criação de vínculos comerciais verticais e horizontais. cadeia e estratégia.

Módulo 5 Fortalecimento de Vínculos Comerciais. Criação de vínculos comerciais verticais e horizontais. cadeia e estratégia. Módulo 5 Fortalecimento de Vínculos Comerciais Criação de vínculos comerciais verticais e horizontais Módulos Delimitação do projeto Análise da cadeia e estratégia Implementação Monitoria 0 Decisão sobre

Leia mais

Referencial Teórico. Redes de cooperação produtivas:

Referencial Teórico. Redes de cooperação produtivas: Referencial Teórico Redes de cooperação produtivas: Formas de cooperação a partir de alianças estratégicas: Complexos industriais / organizações virtuais / parques tecnológicos / incubadoras de empresas

Leia mais

POTENCIAL BRASILEIRO PARA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS

POTENCIAL BRASILEIRO PARA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS Seminário Internacional de Energias Renováveis Brasília, DF 11 de Abril de 2006 POTENCIAL BRASILEIRO PARA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS Paulo C. R. Lima, M.Sc., Ph.D. Consultor Legislativo da Câmara dos

Leia mais

Desafios para o Investimento em Novas Usinas de Etanol no Brasil

Desafios para o Investimento em Novas Usinas de Etanol no Brasil Desafios para o Investimento em Novas Usinas de Etanol no Brasil Dezembro, 2011 11 Sumário SEÇÃO 1 SEÇÃO 2 SEÇÃO 3 SEÇÃO 4 Rápida Avaliação Setorial Desempenho Econômico-Financeiro Quadro Evolutivo Setorial

Leia mais

Bioeconomia e e sua contribuição para a Economia Circular

Bioeconomia e e sua contribuição para a Economia Circular Bioeconomia e e sua contribuição para a Economia Circular Beatriz Luz Sustentabilidade Químicos Renováveis 3 Dezembro 2014 II Workshop Tecnológico Design for Environment (DfE): oportunidades e desafios

Leia mais

RENOVAÇÃO DA FROTA VAGÕES DE CARGA & LOCOMOTIVAS

RENOVAÇÃO DA FROTA VAGÕES DE CARGA & LOCOMOTIVAS RENOVAÇÃO DA FROTA VAGÕES DE CARGA & LOCOMOTIVAS AGENDA 1 2 3 Situação atual Objetivos Benefícios Estratégia Conclusão Situação atual 3 Fabricantes de vagões de carga 2 Fabricantes de Locomotivas 70 Fabricantes

Leia mais

Sustentabilidade como alavanca de valor. Campinas, 7 novembro de 2013

Sustentabilidade como alavanca de valor. Campinas, 7 novembro de 2013 Sustentabilidade como alavanca de valor Campinas, 7 novembro de 2013 Visão Energia é essencial ao bem-estar das pessoas e ao desenvolvimento da sociedade. Nós acreditamos que produzir e utilizar energia

Leia mais

Panorama do setor sucroenergético para a safra atual e perspectivas para 2012/13

Panorama do setor sucroenergético para a safra atual e perspectivas para 2012/13 Panorama do setor sucroenergético para a safra atual e perspectivas para 2012/13 Vanessa Nardy Agribusiness Research & Knowledge Center Pricewaterhouse Coopers Situação do setor sucroenergético no Brasil

Leia mais

TECNOLOGIA DO AÇÚCAR E DO ÁLCOOL

TECNOLOGIA DO AÇÚCAR E DO ÁLCOOL TECNOLOGIA DO AÇÚCAR E DO ÁLCOOL OBJETIVOS Reconhecer a importância da Agroindústria Sucro-Alcooleira no Brasil e no mundo; Avaliar a qualidade da cana-de-açúcar como matéria-prima para a fabricação do

Leia mais

O CONCEITO DE BIORREFINARIA

O CONCEITO DE BIORREFINARIA Biorrefinarias O CONCEITO DE BIORREFINARIA Biorrefinaria é uma instalação que integra processos de conversão de biomassa em biocombustíveis, insumos químicos, materiais, alimentos, rações e energia. O

Leia mais

Plano de Desenvolvimento, Sustentabilidade e Inovação do Setor de Mineração e Transformação Mineral

Plano de Desenvolvimento, Sustentabilidade e Inovação do Setor de Mineração e Transformação Mineral Inova Mineral Plano de Desenvolvimento, Sustentabilidade e Inovação do Setor de Mineração e Transformação Mineral Articulação e participação MME, ABDI, MCTI, CETEM, MDIC, empresas e ICT s Crédito e renda

Leia mais

Tecnologia Etanol Celulósico E2G-CTC. Piracicaba, 27 de novembro de 2014.

Tecnologia Etanol Celulósico E2G-CTC. Piracicaba, 27 de novembro de 2014. Tecnologia Etanol Celulósico E2G-CTC Piracicaba, 27 de novembro de 2014. Programa de Desenvolvimento do E2G CTC 2007 2009 2011 2013 2014 2016 2018 PAISS BNDES/FINEP Planta Demonstração Usina São Manoel

Leia mais

Luis Ricardo Marques Pedro

Luis Ricardo Marques Pedro Luis Ricardo Marques Pedro Colaboração na Cadeia de Suprimentos Case TOP LOG - CBD Agenda Nossa Empresa Cadeia de Suprimentos Performance 2005 Resultado TOP LOG 2005 Expectativas para 2006 Números do TOP

Leia mais

DEMANDA POR AÇÚCAR: BRASIL e MUNDO

DEMANDA POR AÇÚCAR: BRASIL e MUNDO UFRJ DEMANDA POR AÇÚCAR: BRASIL e MUNDO Estimativa do consumo de açúcar no mercado brasileiro Estimativa do consumo mundial de açúcar 166 182 201 Fonte: F.O.Licht, LMC e estimativa UNICA. Nota: o volume

Leia mais

Projetos de Cogeração e de Geração Distribuída a Biomassa

Projetos de Cogeração e de Geração Distribuída a Biomassa Projetos de Cogeração e de Geração Distribuída a Biomassa Descrição Implantação de usinas de cogeração e geração distribuída (Gedis) na Zona da Mata do Estado de Alagoas junto às usinas produtoras de açúcar

Leia mais

Desafios e Oportunidades no Setor Sucroenergético: Perspectivas para os produtos derivados da cana-de-açúcar

Desafios e Oportunidades no Setor Sucroenergético: Perspectivas para os produtos derivados da cana-de-açúcar Desafios e Oportunidades no Setor Sucroenergético: Perspectivas para os produtos derivados da cana-de-açúcar Paulo Andrés Trucco da Cunha Jales, 07 de Outubro de 2016. Índice 1ª Ciclo da Cana-de-açúcar

Leia mais

Informações sobre áreas de atuação Estágio Raízen

Informações sobre áreas de atuação Estágio Raízen Informações sobre áreas de atuação Estágio Raízen Conheça abaixo as áreas onde poderá desenvolver estágio na Raízen. Gostaríamos de conhecer sua preferência de atuação, embora não possamos garantir que

Leia mais

A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol

A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol 15º Seminário Produtividade e Redução de Custos da Agroindústria Canavieira A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol Francisco Oscar Louro Fernandes Ribeirão Preto, 30 de Novembro de

Leia mais

Clusters de etanol de milho em Mato Grosso

Clusters de etanol de milho em Mato Grosso Realização Parceria Técnica Clusters de etanol de milho em Mato Grosso Daniel Latorraca Ferreira daniel@imea.com.br Agenda Análise de mercado Escopo do trabalho Metodologia de composição dos clusters Resultados

Leia mais

POTENCIAL E AÇÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO

POTENCIAL E AÇÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO POTENCIAL E AÇÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO BIOELETRICIDADE: Desafios para Crescer ETHANOL SUMMIT 2011 José Aníbal Secretário de Energia do Estado de São Paulo São Paulo 6 de Junho de 2011 Nuclear 5,8% Secretaria

Leia mais

Encontro RMPI/FIEMG de Inovação 2013

Encontro RMPI/FIEMG de Inovação 2013 Encontro RMPI/FIEMG de Inovação 2013 O Processo de Inovação na Empresa Brasileira: Avanços e Desafios Prof. Dr. Ruy Quadros Unicamp e Innovarelab Belo Horizonte 4/11/2013 O Processo de Inovação na Empresa

Leia mais

Programa Operações Logísticas e Supply Chain ESPM/SENAI-MS. Manual do Curso

Programa Operações Logísticas e Supply Chain ESPM/SENAI-MS. Manual do Curso Programa Operações Logísticas e Supply Chain ESPM/SENAI-MS Manual do Curso São Paulo Educação Executiva 2017 Apresentação Oferece aos profissionais, que atuam nas indústrias e serviços, visão ampla de

Leia mais

Sessão 5 - Avaliação técnica, econômica e ambiental de biorrefinarias. Biorrefinaria Virtual de Cana-de-açúcar BVC. Mateus F.

Sessão 5 - Avaliação técnica, econômica e ambiental de biorrefinarias. Biorrefinaria Virtual de Cana-de-açúcar BVC. Mateus F. 1º Workshop sobre o Estado da Arte da Tecnologia de Produção de Etanol: de Olho na Segunda Geração Sessão 5 - Avaliação técnica, econômica e ambiental de biorrefinarias Biorrefinaria Virtual de Cana-de-açúcar

Leia mais

A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol

A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol 12ºSeminário Produtividade e Redução de Custos da Agroindústria Canavieira A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol Francisco Oscar Louro Fernandes Ribeirão Preto, 04 de Dezembro de 2013

Leia mais

RENOVABIO - propostas do setor sucroenergético e agenda para 2030

RENOVABIO - propostas do setor sucroenergético e agenda para 2030 RENOVABIO - propostas do setor sucroenergético e agenda para 2030 Momento propício para a discussão de agenda de revitalização do etanol combustível: DÉFICIT DE COMBUSTÍVEIS LEVES Falta de planejamento

Leia mais

Biocombustíveis em um Contexto Global. José Sérgio Gabrielli de Azevedo Presidente São Paulo 02 de junho de 2009

Biocombustíveis em um Contexto Global. José Sérgio Gabrielli de Azevedo Presidente São Paulo 02 de junho de 2009 Biocombustíveis em um Contexto Global José Sérgio Gabrielli de Azevedo Presidente São Paulo 02 de junho de 2009 MERCADO PARA BIOCOMBUSTÍVEIS A manutenção das metas dos governos para biocombustíveis, nos

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção

Curso de Engenharia de Produção Curso de Engenharia de Produção Apresentação 2015 Prof. Dr. Carlos Fernando Jung carlosfernandojung@gmail.com Nosso Negócio Produtividade Rentabilidade Melhoria Contínua Otimização de Produtos e Processos

Leia mais

5 anos desde o IPO...

5 anos desde o IPO... 1 5 anos desde o IPO... 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Moagem: 10,3 MT Moagem: 12,0 MT Moagem: 12,9 MT Moagem: 13,1 MT Moagem: 14,5 MT Moagem: 14,5 MT IPO da SMTO Aquisição Usina Santa Luiza aprox. 1MT

Leia mais

Bernardo Hauch Ribeiro de Castro Gerente AI/DEPIP Agosto 2012

Bernardo Hauch Ribeiro de Castro Gerente AI/DEPIP Agosto 2012 Linhas de Financiamento Veículos Elétricos Bernardo Hauch Ribeiro de Castro Gerente AI/DEPIP Agosto 2012 Agenda Indústria Automotiva Drivers para difusão Situação atual Linhas do BNDES Indústria Automotiva

Leia mais

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 01: Gestão das Cadeias de Suprimentos

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 01: Gestão das Cadeias de Suprimentos GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 01: Gestão das Cadeias de Suprimentos Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Entender os principais conceitos de Cadeia de Suprimentos Conhecer a origem da Cadeia

Leia mais

EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. Tendências da Produção de Etanol Plano Decenal de Energia

EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. Tendências da Produção de Etanol Plano Decenal de Energia EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA Tendências da Produção de Etanol Plano Decenal de Energia 2010-2019 III Workshop INFOSUCRO INSTITUTO DE ECONOMIA UFRJ 26 de novembro de 2010 Lei 10.847 de 15 de março de

Leia mais

AS AÇÕES DO SEBRAE PARA A CADEIA DA CONSTRUÇÃO EM GOIÁS. COMAT- Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade

AS AÇÕES DO SEBRAE PARA A CADEIA DA CONSTRUÇÃO EM GOIÁS. COMAT- Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade AS AÇÕES DO SEBRAE PARA A CADEIA DA CONSTRUÇÃO EM GOIÁS COMAT- Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade Goiânia 23/maio/2014 PROJETO DESENVOLVIMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL PÚBLICO ALVO

Leia mais

Inovação como prioridade estratégica do BNDES

Inovação como prioridade estratégica do BNDES Inovação como prioridade estratégica do BNDES Helena Tenorio Veiga de Almeida APIMECRIO 20/04/2012 Histórico do apoio à inovação no BNDES 2 Histórico do apoio à inovação no BNDES 1950 Infraestrutura Econômica

Leia mais

Do Plantio a Colheita. sua máquina. de trabalho.

Do Plantio a Colheita. sua máquina. de trabalho. SOLUÇÕES CANAVIEIRAS Do Plantio a Colheita sua máquina. de trabalho. Tratores A Valtra possui uma linha completa de tratores para todas as fases do cultivo de cana-de-açúcar. Simples de operar, as máquinas

Leia mais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Númer o 05/2006 Cenário Moveleiro Número 05/2006 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Leia mais

Um Projeto para Aproveitar a Biomassa da Cana. Ribeirão Preto, Agosto 2016

Um Projeto para Aproveitar a Biomassa da Cana. Ribeirão Preto, Agosto 2016 Um Projeto para Aproveitar a Biomassa da Cana Ribeirão Preto, Agosto 2016 Quem somos e em que áreas atuamos Energia + Química Renovável Desenvolvimento e investimento em projetos de geração com biomassa

Leia mais

BRASIL. Paulo André de Oliveira. Conjuntura Econômica JUROS. Ciclos de expansão da Economia 1. Ciclos de expansão da Economia 2

BRASIL. Paulo André de Oliveira. Conjuntura Econômica JUROS. Ciclos de expansão da Economia 1. Ciclos de expansão da Economia 2 UNESP FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS Paulo André de Oliveira Pós Graduação Energia na Agricultura Economista DÓLAR Conjuntura Econômica JUROS BRASIL CRISE FINANCEIRA SETOR INTERNO E EXTERNO Ciclos de

Leia mais

Ambiente das organizações

Ambiente das organizações Ambiente das organizações 1 2 FATORES AMBIENTAIS CENTRAL DE COOPERATIVAS APÍCOLAS DO SEMI-ÁRIDO BRASILEIROS O QUE É A CASA APIS? Central de Cooperativas Apícolas do Semi-Árido Brasileiro; Fundada em 2005,

Leia mais

Terceirização de ATMs: uma realidade

Terceirização de ATMs: uma realidade Terceirização de ATMs: uma realidade Laerte H Fagundes Jr 2002 IBM Corporation Redes de Auto-Atendimento nos Estados Unidos 1969-1996 I Pré Tarifas 1996-1998 II Tarifas 1998-2000 III Transição 2001 IV

Leia mais

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Conceitos básicos Logística e Varejo Entendendo a cadeia de abastecimento integrada OBJETIVOS Os conceitos, definições e importância da cadeia de abastecimento;

Leia mais

Teleconferência de Resultados 4T06 e José Carlos Grubisich Carlos Fadigas

Teleconferência de Resultados 4T06 e José Carlos Grubisich Carlos Fadigas Teleconferência de Resultados e 2006 José Carlos Grubisich Carlos Fadigas Ressalva sobre declarações futuras Esta apresentação contém declarações prospectivas. Tais informações não são apenas fatos históricos,

Leia mais

Estudo da remuneração do bagaço de cana excedente - Primeiros passos

Estudo da remuneração do bagaço de cana excedente - Primeiros passos Estudo da remuneração do bagaço de cana excedente - Primeiros passos Roberto de Campos Sachs 02/12/2015 09:44 1 Quando cada negociador tem um eleitorado ou precisa justificar sua posição diante de uma

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas Cana-de-açúcar

Balanço 2016 Perspectivas Cana-de-açúcar Cana-de-açúcar 85 86 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 DÉFICIT NA PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇÚCAR, AUMENTO DA DEMANDA E QUEDA NOS ESTOQUES MANTERÃO TENDÊNCIA DE PREÇOS ALTOS A perspectiva é de

Leia mais

Financiamento de longo prazo e estabilidade são importantes para o investimento no setor sucroenergético

Financiamento de longo prazo e estabilidade são importantes para o investimento no setor sucroenergético Financiamento de longo prazo e estabilidade são importantes para o investimento no setor sucroenergético Embora o BNDES ofereça financiamento de longo prazo, o ambiente instável afetou a habilidade dos

Leia mais

A Política Estadual de Energia e o Meio Ambiente. João Carlos de Souza Meirelles Secretário

A Política Estadual de Energia e o Meio Ambiente. João Carlos de Souza Meirelles Secretário A Política Estadual de Energia e o Meio Ambiente João Carlos de Souza Meirelles Secretário Diretrizes Estratégicas Ampliação da produção das energias renováveis Fomentar o gás natural como garantia de

Leia mais

Fato Relevante. São Martinho compra participação na Santa Cruz e Agropecuária Boa Vista

Fato Relevante. São Martinho compra participação na Santa Cruz e Agropecuária Boa Vista Fato Relevante São Martinho compra participação na Santa Cruz e Agropecuária Boa Vista São Paulo, 31 de outubro 2011 - São Martinho S.A. (BM&FBovespa: SMTO3; Reuters: SMTO3 SA e Bloomberg: SMTO3 BZ), um

Leia mais

Oportunidades Para o Aumento da Produtividade na Agro-Indústria de Cana-de-Açúcar

Oportunidades Para o Aumento da Produtividade na Agro-Indústria de Cana-de-Açúcar Oportunidades Para o Aumento da Produtividade na Agro-Indústria de Cana-de-Açúcar Terceiro Seminário Internacional Uso Eficiente do Etanol Manoel Regis L.V. Leal CTBE/CNPEM Laboratório Nacional de Ciência

Leia mais

AS RELAÇÕES INTER-ORGANIZACIONAIS E OS ESQUEMAS DE QUALIDADE ASSEGURADA NA PECUÁRIA DE CORTE

AS RELAÇÕES INTER-ORGANIZACIONAIS E OS ESQUEMAS DE QUALIDADE ASSEGURADA NA PECUÁRIA DE CORTE AS RELAÇÕES INTER-ORGANIZACIONAIS E OS ESQUEMAS DE QUALIDADE ASSEGURADA NA PECUÁRIA DE CORTE Dr. Guilherme Cunha Malafaia Embrapa Gado de Corte OBJETIVO Discutir dois grandes temas que impactam a competitividade

Leia mais

A inserção do Brasil nas cadeias globais. 21/02/2015 A inserção do Brasil nas cadeias globais2 1

A inserção do Brasil nas cadeias globais. 21/02/2015 A inserção do Brasil nas cadeias globais2 1 A inserção do Brasil nas cadeias globais 21/02/2015 A inserção do Brasil nas cadeias globais2 1 Aumento de complexidade dos produtos Os novos produtos disponibilizados pela tecnologia aos consumidores

Leia mais

MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA

MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA São Paulo, 05/09/2012 Ministério de Minas e Energia ABINEE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA ELÉTRICA E ELETRÔNICA ABINEE TEC 2012 TALK SHOW MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA Altino Ventura Filho Secretário

Leia mais

Agenda setorial Bens de Capital. Versão final do conselho

Agenda setorial Bens de Capital. Versão final do conselho Agenda setorial Bens de Capital Versão final do conselho 08 de junho de 2012 Agenda setorial Bens de capital B. Adensamento produtivo e Diretrizes A. Ampliação do mercado tecnológico das cadeias de valor

Leia mais

RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA E LOGÍSTICA REVERSA: IMPLEMENTAÇÃO NO CONTEXTO BRASILEIRO

RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA E LOGÍSTICA REVERSA: IMPLEMENTAÇÃO NO CONTEXTO BRASILEIRO Patrícia Iglecias SETEMBRO, 2013 RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA E LOGÍSTICA REVERSA: IMPLEMENTAÇÃO NO CONTEXTO BRASILEIRO GESTÃO DE RESÍDUOS NA PNRS Não geração Redução Reutilização Reciclagem Tratamento

Leia mais

TECNÓLOGO EM AGROINDÚSTRIA ITINERÁRIO FORMATIVO

TECNÓLOGO EM AGROINDÚSTRIA ITINERÁRIO FORMATIVO TECNÓLOGO EM AGROINDÚSTRIA Módulo Básico I 3 Módulo Específico II 365 h Beneficiamento e Industrialização de Grãos Toxicologia dos Alimentos Sistemas Agroindustriais Alimentares Sistemas de Armazenamento

Leia mais

Expectativas Relacionadas às Políticas Governamentais e Incentivos Fiscais para as Térmicas à Biomassa

Expectativas Relacionadas às Políticas Governamentais e Incentivos Fiscais para as Térmicas à Biomassa Expectativas Relacionadas às Políticas Governamentais e Incentivos Fiscais para as Térmicas à Biomassa Zilmar José de Souza Planejamento Termelétrico Brasileiro Rio de Janeiro RJ 11 de abril de 2012 A

Leia mais

Ultrapar Participações S.A. Conferência de resultados Comentários sobre desempenho no 4T16 e em 2016 e perspectivas

Ultrapar Participações S.A. Conferência de resultados Comentários sobre desempenho no 4T16 e em 2016 e perspectivas Ultrapar Participações S.A. Conferência de resultados Comentários sobre desempenho no e em 2016 e perspectivas 23.02.2017 Considerações iniciais Previsões acerca de eventos futuros Este documento pode

Leia mais

MBA em Gestão Empreendedora Curso de Especialização Lato Sensu

MBA em Gestão Empreendedora Curso de Especialização Lato Sensu MBA em Gestão Empreendedora Curso de Especialização Lato Sensu Introdução à Educação a Distância (EAD); Inovação e Empreendedorismo; Políticas Públicas em Educação; Gestão de Processos; Gestão Estratégica;

Leia mais

Expectativas para a safra 2017/18 e as perspectivas para o setor nos próximos anos

Expectativas para a safra 2017/18 e as perspectivas para o setor nos próximos anos 15º Seminário sobre Produtividade & Redução de Custos Expectativas para a safra 2017/18 e as perspectivas para o setor nos próximos anos Luciano Rodrigues Gerente Economia e Análise Setorial 1 - SAFRA

Leia mais

Reduções de Custos Logísticos na Cadeia de Suprimentos

Reduções de Custos Logísticos na Cadeia de Suprimentos Reduções de Custos Logísticos na Cadeia de Suprimentos Ricardo Amadeu Da Silva Coordenador Comitê de Logística CEISE Br Diretor Presidente - TransEspecialista 1 Gestão de Suprimentos A gestão da cadeia

Leia mais

CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EMENTAS º PERÍODO

CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EMENTAS º PERÍODO CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EMENTAS - 2016.1 1º PERÍODO DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO CÁLCULO DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE FÍSICA DISCIPLINA: REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DISCIPLINA:

Leia mais

ENCADEAMENTO PRODUTIVO. Luiz Barretto - Presidente

ENCADEAMENTO PRODUTIVO. Luiz Barretto - Presidente ENCADEAMENTO PRODUTIVO Luiz Barretto - Presidente MISSÃO DO SEBRAE Promover a competividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia

Leia mais

Complexo Industrial da Saúde no Brasil Financiamento e Trajetória de Atuação do BNDES. Pedro Palmeira Filho 7º ENIFarMed São Paulo - agosto de 2013

Complexo Industrial da Saúde no Brasil Financiamento e Trajetória de Atuação do BNDES. Pedro Palmeira Filho 7º ENIFarMed São Paulo - agosto de 2013 Complexo Industrial da Saúde no Brasil Financiamento e Trajetória de Atuação do BNDES Pedro Palmeira Filho 7º ENIFarMed São Paulo - agosto de 2013 Agenda Evolução da indústria farmacêutica brasileira Atuação

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA NA GESTÃO DA CADEIA LOGÍSTICA

RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA NA GESTÃO DA CADEIA LOGÍSTICA RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA NA GESTÃO DA CADEIA LOGÍSTICA Coordenadoria de Economia Mineral Diretoria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Premissas do Desenvolvimento Sustentável Economicamente

Leia mais

PELLETSENERMONTIJO PURAENERGIA

PELLETSENERMONTIJO PURAENERGIA PELLETSENERMONTIJO PURAENERGIA GRUPOENERPAR PRODUÇÃO INDUSTRIAL E COMERCIALIZAÇÃO DE PELLETS - MERCADO NORTE E CENTRO EUROPA ENERGIAS RENOVÁVEIS - PROJETOS INTERNACIONAIS, I&D COMERCIALIZAÇÃO DE PELLETS

Leia mais

Manual de Ecodesign InEDIC

Manual de Ecodesign InEDIC Manual de Ecodesign InEDIC Ferramenta 4: A ferramenta da análise do mercado fornece uma abordagem prática aos conceitos teóricos explicados no capítulo 5. Com o objetivo de determinar o potencial do mercado

Leia mais

ENAIQ 2/12/2016. Petrobras e perspectivas para 2017

ENAIQ 2/12/2016. Petrobras e perspectivas para 2017 ENAIQ 2/12/2016 Petrobras e perspectivas para 2017 Avisos Estas apresentações podem conter previsões acerca de eventos futuros. Tais previsões refletem apenas expectativas dos administradores da companhia

Leia mais

GIFC em Números. Marco Viana Superintendente Ricardo Pinto Tesoureiro - GIFC

GIFC em Números. Marco Viana Superintendente Ricardo Pinto Tesoureiro - GIFC GIFC em Números Marco Viana Superintendente Ricardo Pinto Tesoureiro - GIFC Associados do GIFC 2013 (1º ano do GIFC) 2014 150 336 +124% Cana representada do Brasil 2013 2014 30% 50% + 40% Participantes

Leia mais

Gestão da Inovação. Inovação na cadeia produtiva. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly.

Gestão da Inovação. Inovação na cadeia produtiva. Prof. Me. Diego Fernandes Emiliano Silva diegofernandes.weebly. Gestão da Inovação Inovação na cadeia produtiva 1 Referências para a aula BREITBACH, Áurea Corrêa de Miranda; CASTILHOS, Clarisse Chiappini; JORNADA, Maria Isabel Herz da. Para uma abordagem multidisciplinar

Leia mais

PORTFÓLIO. Alimentos

PORTFÓLIO. Alimentos Alimentos QUEM SOMOS? Entidade privada que promove a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de micro e pequeno porte aqueles com faturamento bruto anual de até R$ 3,6 milhões.

Leia mais

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística : Técnico em Logística Descrição do Perfil Profissional: Planejar, programar e controlar o fluxo de materiais e informações correlatas desde a origem dos insumos até o cliente final, abrangendo as atividades

Leia mais

A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol

A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol 11º Seminário Produtividade e Redução de Custos da Agroindústria Canavieira A evolução dos custos de produção de cana, açúcar e etanol Francisco Oscar Louro Fernandes Ribeirão Preto, 28 de Novembro de

Leia mais

Financiamento e Políticas Públicas para a Inovação. 2º CIMES Congresso de Inovação em Materiais e Equipamentos para Saúde

Financiamento e Políticas Públicas para a Inovação. 2º CIMES Congresso de Inovação em Materiais e Equipamentos para Saúde Financiamento e Políticas Públicas para a Inovação 2º CIMES Congresso de Inovação em Materiais e Equipamentos para Saúde Abril 2013 A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial ABDI está ligada ao

Leia mais

ESTRATEGIA GLOBAL DE SUCOS FAIRTRADE

ESTRATEGIA GLOBAL DE SUCOS FAIRTRADE ESTRATEGIA GLOBAL DE SUCOS FAIRTRADE (Rascunho 16-12-2015) Impacto para todos Antecedentes Queda do mercado dos sucos no nível mundial. Certificação empresas verticalizadas de suco de laranja em FT. Perda

Leia mais

DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DIÁLOGO DA INDÚSTRIA COM CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Pedro Wongtschowski Presidente, Conselho de Administração do Grupo Ultra 30/07/2014 1 O Brasil tem oportunidades, mas para aproveitá-las precisa

Leia mais

Plástico Verde: Biopolímero de cana-de açúcar. EBDQUIM Praia do Forte - BA, 15 de Março, 2012

Plástico Verde: Biopolímero de cana-de açúcar. EBDQUIM Praia do Forte - BA, 15 de Março, 2012 Plástico Verde: Biopolímero de cana-de açúcar EBDQUIM Praia do Forte - BA, 15 de Março, 2012 Agenda Brasil: Cenário ímpar para o desenvolvimento de químicos renováveis Braskem: Comprometimento com desenvolvimento

Leia mais

LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO GESTÃO DE LOGÍSTICA

LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO GESTÃO DE LOGÍSTICA LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO GESTÃO DE LOGÍSTICA PERGUNTA O que entendo por Logística? E qual sua importância para as empresas no cenário atual? Porque estudar Logística? EVOLUÇÃO Logística Uma função essencial

Leia mais

Perspectivas para Retomada do Setor de Petróleo e Gás no Brasil

Perspectivas para Retomada do Setor de Petróleo e Gás no Brasil Perspectivas para Retomada do Setor de Petróleo e Gás no Brasil Prof. Edmar de Almeida Grupo de Economia de Energia Instituto de Economia UFRJ São Paulo, 13 de março de 2017 Plano da Apresentação Crise

Leia mais

A VOLTA DO CRESCIMENTO: UM MOVIMENTO EM DOIS TEMPOS

A VOLTA DO CRESCIMENTO: UM MOVIMENTO EM DOIS TEMPOS A VOLTA DO CRESCIMENTO: UM MOVIMENTO EM DOIS TEMPOS 02 DE DEZEMBRO DE 2016 ABIQUIM 1 Economia global está desacelerando: qual o impacto de um governo Trump? 2,6 2,3 2,1 1,8 1,6 EUA: título de 10 anos (%)

Leia mais

Perspectivas do Etanol na Matriz de Transportes do Brasil

Perspectivas do Etanol na Matriz de Transportes do Brasil Perspectivas do Etanol na Matriz de Transportes do Brasil SEMINÁRIO INTERNACIONAL: USO EFICIENTE DO ETANOL Aurélio César Nogueira Amaral Diretor 20.09.2016 Missões da ANP REGULAR Estabelecer as normas

Leia mais

Políticas para estimular a oferta de habitações CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Políticas para estimular a oferta de habitações CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Políticas para estimular a oferta de habitações CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Luis Fernando M. Mendes Economista da CBIC Cancun - México 12/07/2011 Representante nacional e internacional

Leia mais

Biomassa e Energia Raízen CTBE

Biomassa e Energia Raízen CTBE Biomassa e Energia Raízen CTBE Biomassa agrícola; Custos de Produção; Potencial Bagaço e Palha; AGENDA Potencial Vinhaça e Torta de Filtro; Cogeração Eletricidade; Etanol 2ª Segunda Geração T MS/há/ ano

Leia mais