NOTA TÉCNICA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA DE 2014 NA CONTABILIDADE FEDERAL

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1 NOTA TÉCNICA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA DE 2014 NA CONTABILIDADE FEDERAL José Roberto Afonso Bernardo Fajardo Janeiro de

2 Principais Destaques 1 : O ano de 2014 deve ter fechado com queda na carga tributária em relação ao ano anterior. Considerado os primeiros números para dezembro relativo à arrecadação federal e do principal imposto estadual, é possível estimar uma retração próxima de -0.3 pontos do PIB (considerando apenas as receitas recorrentes). Dificilmente os demais tributos devem ter apresentado uma expansão que compensasse ao contrário, o mais provável é que tenham acompanhado esse movimento. Muitos fatores explicam tal resultado, como o impacto das desonerações, a não repetição do volume de receitas atípicas e a realização da copa do mundo de futebol e eleições nacionais, mas o mais relevante deve ter sido a retração da economia e de alguns setores que muito arrecadam (como energia, mineração...). Os tributos federais que mais caíram foram baseados em importações, produção e vendas e lucros, enquanto os incidentes sobre salários e aplicações financeiras ainda não conseguiram crescer. O desempenho do ICMS também ficou abaixo do crescimento esperado do PIB mas ele não foi tão ruim quanto os tributos indiretos federais. Esta nota recorre aos registros da contabilidade federal (através do SIAFI) e um levantamento preliminar da receita recorrente dos maiores estados para tentar antecipar os resultados a serem divulgados pelas administrações fazendárias para dezembro e para todo ano de Dezembro último deve registrar uma queda forte na variação da receita federal em relação a igual mês de 2013, porque este mês coletou grandes receitas extraordinárias de refinanciamentos (Lei /13). Para melhor analisar a evolução das contas, foi excluído o REFIS de dezembro retrasado, mas ainda assim o resultado foi uma retração importante: as receitas administradas caíram -9.8% em termos reais entre dezembro de 2013 e de 2014, com impostos e contribuições recuando acima de 11% e arrecadação previdenciária crescendo quase 8%. No acumulado do ano, os números do SIAFI mostram menos oscilações e uma tendência mais clara - as receitas administradas confirmam a tendência de queda, já apresentada anteriormente (-0.6%), principalmente puxada pela forte queda das Contribuições (-3.3%); os Impostos também apresentam queda (-0.5%), ocorrendo o contrário com a Previdência (+2.1%). O desempenho do ICMS deve ter fechado o ano passado com desempenho um pouco menor uma ligeira expansão mas ainda assim abaixo do PIB. 1 José Roberto Afonso é economista e contabilista, doutor em economia pela UNICAMP, professor do idp e pesquisador do IBRE/FGV. Bernardo Fajardo é economista, doutorando da EBAPE/FGV. 1

3 Aspectos metodológicos A contabilidade pública registra diariamente a arrecadação de tributos recebidos pelos governos além das demais transações orçamentárias. Como o Brasil adota há tempos sistemas de administração integrados de administração financeira (SIAFI), que apresentam resultados instantâneos dos saldos das contas para o exercício em curso, pode constituir uma fonte alternativa para se analisar mais rapidamente as tendências da receita em certo período. Esta nota técnica tem o objetivo de antecipar o comportamento das grandes variáveis da arrecadação tributária brasileira em 2014, sendo que, no principal caso, dos resultados do boletim periódico da Receita Federal, são antecipados por consulta ao SIAFI, gerido pelo Tesouro Nacional - STN. Como já dito, é possível recorrer à contabilidade pública cujos registros, disponibilizados nos sistemas, os quais permitem conhecer mais rapidamente a receita arrecadada. O SIAFI registra, em tempo real, a escrituração contábil das receitas e das despesas. A natureza do dado primário é contábil, ou seja, expressa os lançamentos realizados na contabilidade federal que são realizados diariamente e refletem entrada feita no caixa, embora não necessariamente online. Cabe notar que essa metodologia de apuração difere, em certa medida, da utilizada pela Receita Federal - RFB (por exemplo, sua estatística conta a data de recolhimento na rede bancária e não da sua efetiva entrada no caixa do governo, que é a base para contabilização no SIAFI). 2 Por isso, os resultados aqui apresentados devem ser encarados como números preliminares, sujeitos a alterações, e que tem por objetivo apenas antecipar tendências da evolução da receita federal. Para comparar e testar consistência, também se recorreu a dados iniciais sobre a arrecadação do ICMS e depois se inferiu quanto que o agregado aqui levantado representa do PIB, sempre focando na evolução entre 2013 e Para calcular variações reais, se utilizou o IPCA como deflator. Arrecadação Tributária Federal Deve-se destacar dezembro de 2013, que foi marcado por uma reclassificação nas receitas extraordinárias recebidas pelo Governo Federal no mês (oriundas da Lei /13). Isso fez com que tais montantes fossem computados diretamente nas respectivas rubricas um montante extraordinário de R$ 20,2 bilhões em 2013, divididos em quatro tributos: IRPJ (R$ 4,9 bilhões), CSLL (R$ 2,6 bilhões), COFINS (R$ 10,9 bilhões) e PIS/PASEP (R$ 1,8 bilhões). Os montantes arrecadados com refinanciamentos informados pela RFB são apresentados na Tabela 1. 2 Para maiores informações acerca das diferenças metodológicas entre essas diferentes fontes de informação, favor acessar: 2

4 Tabela 1. Receitas Federais Extraordinárias de REFIS * Lei / Rec. Previdência Outras Rec. Adm Lei / IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP Outras Rec. Adm Rec. Previdência Lei / Rec. Previdência Outras Rec. Adm (=) SOMA *Valores arrecadados até Novembro Elaboração própria. Fonte: Receita Federal do Brasil A arrecadação ajustada pela exclusão das receitas do REFIS é apresentada na Tabela 2, que apresenta os montantes e as variações reais para dezembro e para o acumulado de Cabe também ressaltar que os números aqui analisados não consideram a arrecadação das demais receitas do governo federal que inclui eventualmente algumas tributárias. Por serem números preliminares, a avaliação dos resultados de dezembro exige cautela. Mesmo com a exclusão das receitas extraordinárias obtidas em dezembro de 2013, as variações em relação ao mesmo mês do ano anterior revelam-se muito bruscas. Nota-se como exemplo dessas oscilações intrigantes, as quedas do Imposto de Importação (-19.8%), IRPF (-12.2%), IRPJ (-35.0%) e das principais Contribuições (COFINS: -11.1%; PIS/PASEP: -9.2%; CSLL: %). Em contraposição, destaca-se positivamente a forte elevação do IPI-Automóveis (+72.5%) e do IPI-Fumo (35.8%). Ainda que não tenha apresentado uma elevação tão expressiva, cumpre destacar a elevação incomum das Receitas Previdenciárias (+7.8%). Ainda que ambos os montantes, de dezembro de 2013 e de dezembro de 2014, tenham sido extraídos do SIAFI, é possível que alguma mudança de rotina eventualmente possa afetar a contabilização e, por conseguinte, sua análise inclusive, no caso de tributos que não foram muito alcançados pelo REFIS. Por mais adversa que seja a cena atual da economia brasileira, não autoriza supor perdas tão expressivas. 3

5 Tabela 2. Arrecadação Federal AJUSTADA (exclusive REFIS) conforme SIAFI: em R$ milhões (2014 x 2013) Em R$ milhões constantes Em R$ milhões constantes (Dez/2014) Variação real - em % (Dez/2014) dez-13 dez-14 Acum. Jan-Dez/2013 Acum. Jan-Dez/2014 Dez x Dez (2014 x 13) Acum. x Acum. (2014 x 13) Administradas (1+2+3) ,8-0,6 Impostos & Contribuições (1+2) ,4-1,7 Impostos (1) ,1-0,5 Imposto de Importação ,8-6,2 IPI ,7 2,0 IPI Automóveis ,5 23,2 IPI Bebidas ,6-7,8 IPI Fumo ,8 5,1 IPI Outros ,6 5,0 IPI Vinculado à Importação ,6-5,4 IR ,3 0,2 IR Pessoa Física ,2-0,1 IR Pessoa Jurídica ,0-6,0 IRRF ,3 5,2 IRRF Remessas ao Exterior ,6 3,9 IRRF Rendimentos do Trabalho ,1 3,3 IRRF Rendimentos do Capital ,0 12,8 IRRF Outros Rendimentos ,0-3,3 IOF ,4-4,2 Outros Impostos ,2-13,9 Contribuições (2) ,9-3,3 COFINS ,1-4,3 PIS/PASEP ,2-2,4 CSLL ,2-2,5 Outras Contribuições ,2-6,1 Previdência (3) ,8 2,1 4

6 A evolução da receita arrecadada federal acumulada no ano de 2013 e no de 2014, sempre tomando por base os valores contabilizados no SIAFI, apresenta variações menos bruscas do que na comparação entre os seus dois últimos meses. Os números preliminares, mostram que, ajustada do REFIS, as receitas administradas apresentaram queda de -0.6%. Esse valor é fortemente influenciado pela queda nas contribuições (-3.3%) e dos impostos (-0.5%), mas, em contrapartida, o aumento de 2.1% nas receitas previdenciárias suportou parte da queda. Detalhadamente, a queda forte da arrecadação com o Imposto de Importação (-6.2%) vem a confirmar tendência já apresentada ao longo de 2014, acompanhando o arrefecimento das importações nos meses recentes. Tal quadro tende a permanecer estável, devido à tendência de depreciação o câmbio nacional. Já a queda do IRPJ (-6.0%) e da CSLL (-2.5%) refletem o enfraquecimento dos lucros das empresas, quadro que tende a ser ainda mais agravado em 2015, com a pressão inflacionária, o virtual aumento da carga tributária (já considerando os aumentos recentes). Tal movimento é ainda mais marcante na arrecadação da COFINS (-4.3%) e do PIS/PASEP (-2.4%), apontando para um forte arrefecimento das receitas das empresas na ponta da série. Se tal tendência for confirmada pelos números oficiais do mês e dos primeiros meses de 2015, pode-se começar a apontar a configuração de um quadro de recessão para a economia brasileira já no ano corrente (o próprio Ministro da Fazenda admitiu que o PIB brasileiro deve permanecer estável em 2015). 3 A mesma leitura pode ser feita agregando os maiores tributos federais por grandes bases, conforme variação real do ano passado informa na Tabela 3. Os melhores desempenhos se deram nos tributos incidentes basicamente sobre salários (2.3%) e, melhor ainda, transações financeiras (4.7%) - que cresceram acima da média da arrecadação federal e muito acima da expansão esperada do PIB. Na direção oposta, sofreram fortes quedas os tributos sobre produção e vendas (-2.9% ), lucros empresariais (-4.9%) e importações (-6.2%) taxas estas, em princípio, que já teriam sido expurgadas dos efeitos do REFIS. Tabela 3. Crescimento Real das Principais Bases Tributárias Federais 2013/14 Importações II -6,2% Lucros IRPJ+CSLL -4,9% Faturamento COFINS+PIS+IPI -2,9% TOTAL -0,6% Salários Previd.+IRFTrabalho 2,3% Trans.financeiras IOF+IRFCapital/Ext. 4,7% 3 5

7 As desonerações explicariam mais queda nos tributos sobre vendas, mas nem tanto no caso dos lucros. É mais provável que a estagnação da economia explique muito mais esse resultado tão ruim no caso das importações, é inegável (até porque houve desvalorização cambial no ano). Variações tão diferentes do PIB podem resultar de uma crise de crédito, quando contribuintes transformam o fisco em uma espécie de banco, com acesso mais fácil e nem tão caro (diante dos juros de mercado), ao reconhecer débitos, mas não recolher fora o estímulo pela abertura de dois grandes refinanciamentos de dívidas tributárias federais em menos de um ano. Setores relativamente mais importantes para a arrecadação do que a para a economia (como de petróleo, energia elétrica e mesmo mineração) também sofreram crises específicas ou queda de preços (inclusive internacionais) que certamente impactaram a arrecadação, especialmente a federal. Por último, não custa alertar que, nessa fase de retração do ciclo, a troca da base de cálculo da contribuição previdenciária, da folha salarial para faturamento, pode ter resultado em perdas não apenas dos valores renunciados, como também pela perda de dinamismo. Se considerados os valores preliminares, conforme originalmente são apresentados no SIAFI (ou seja, sem qualquer ajuste relativo ao REFIS), as receitas administradas teriam sido de R$ 104,3 bilhões em dezembro último e de R$ 1,04 trilhões no ano de 2014, resultando em variações reais de -19.2% e -1.8%, respectivamente. O detalhamento é apresentado na Tabela 4. Como já dito, as variações reais são bruscas em dezembro, sobretudo nos tributos que foram objeto de parcelamento IR cairia em um quarto e COFINS pela metade. Esses resultados não devem extrapolados devido a sua atipicidade. No acumulado do ano, as receitas contabilizadas apontam uma retração de 0.5% nos impostos (integralmente explicado pela queda do imposto de importação e do IOF, porque o de renda seguiu estável e o IPI cresceu na margem) e, muito mais forte, de 8% no agregado das contribuições (na casa de 6% no caso do PIS e CSLL e 10% no caso da COFINS, esta que mais foi refinanciada no ano retrasado). Na contramão, a contribuição previdenciária cresceu 2,7% - resultado melhor que o do PIB, mas com uma forte desaceleração em relação aos anos anteriores, em grande parte explica pela ampliação da desoneração da folha salarial. 6

8 Tabela 4. Arrecadação Tributária Federal (SEM ajustes). conforme SIAFI: em R$ milhões (2014 x 2013) Em R$ milhões Em R$ milhões constantes Variação real - em % dez-13 dez-14 Acum. Acum. Dez x Dez Acum. (2014 Jan-Dez/2013 Jan-Dez/2014 (2014 x 13) x 13) Administradas (1+2+3) ,2-1,8 Impostos & Contribuições (1+2) ,7-3,8 Impostos (1) ,8-0,5 Imposto de Importação ,8-6,2 IPI ,7 2,0 IPI Automóveis ,5 23,2 IPI Bebidas ,6-7,8 IPI Fumo ,8 5,1 IPI Outros ,6 5,0 IPI Vinculado à Importação ,6-5,4 IR ,0 0,2 IR Pessoa Física ,2-0,1 IR Pessoa Jurídica ,4-6,0 IRRF ,3 5,2 IRRF Remessas ao Exterior ,6 3,9 IRRF Rendimentos do Trabalho ,1 3,3 IRRF Rendimentos do Capital ,0 12,8 IRRF Outros Rendimentos ,0-3,3 IOF ,4-4,2 Outros Impostos ,2-13,9 Contribuições (2) ,5-7,9 COFINS ,3-10,0 PIS/PASEP ,6-6,0 CSLL ,4-6,8 Outras Contribuições ,2-6,1 CPMF ,9-77,4 CIDE ,1 5,2 Salário Educação ,4 55,3 Outras Contribuições ,1 4,5 Previdência (3) ,8 2,7 Demais Receitas (4) ,4 19,7 REFIS ,9 Outras ,9 6,8 7

9 Arrecadação do ICMS Estadual É interessante cotejar a arrecadação federal contra a do ICMS, porque ainda é o maior tributo da economia e deve ser mais sensível aos seus ciclos. Os dados da arrecadação do ICMS para Dezembro/2014 e no acumulado do ano foram obtidos diretamente da Secretaria de Fazenda dos maiores estados brasileiros (apresentados na Tabela 4). Os números compreendem apenas as receitas firmes (sem considerar os refinanciamentos que também foram feitos pelos estados). Cumpre destacar que tal amostra corresponde a mais de 80% da arrecadação nacional do ICMS. Tais dados foram agregados à arrecadação realizada em 2013 e 2014 (até Novembro) para os demais estados- obtidos pelo sítio eletrônico da Comissão Técnica Permanente do ICMS do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ/COTEPE) 4. A arrecadação estimada é a apresenta na Tabela 5. Tabela 5. Estimativa de arrecadação ICMS: em R$ mil 2013/2014 Dez. dez-13 dez-14 Acum Acum x13 Dez. 14x13 Goiás ,5% ,3% Paraná ,4% ,6% Bahia ,4% ,1% Rio Grande Do Sul ,4% ,7% Santa Catarina ,8% ,1% Pernambuco ,9% ,4% Ceará ,2% ,5% São Paulo ,6% Espírito Santo ,8% ,2% Minas Gerais ,0% ,6% Rio De Janeiro ,1% ,7% Demais estados ,9% ,3% TOTAL ,8% ,4% Elaboração própria. Fonte: CONFAZ/COTEPE ; SIG; Fonte de Transparência; 4 Disponível em: 8

10 A projeção preliminar é de uma expansão marginal do ICMS, de 0.4% entre os anos de 2014 e de O resultado é influenciado pela queda mais forte da arrecadação nos estados mais desenvolvidos e, que por serem mais industrializados, tendem a sofrer mais rápida e fortemente os efeitos de uma estagnação da economia. É possível que o desempenho até tenha melhorado um pouco em dezembro mas insuficiente para crescer mais que o PIB. Receitas versus PIB Agregada a arrecadação tributária federal, conforme contabilizado no SIAFI, mais a estimativa da receita nacional do ICMS, é possível inferir a tendência para a carga tributária bruta global porque os dois montantes respondem pela maior parte do índice. Somados, arrecadaram mais que R$ 1,4 trilhões em 2014, que equivale a 27.46% do PIB estimado para o ano vide Tabela 6. A mesma soma no ano anterior tinha chegado a 27.79% do PIB. Logo, considerados apenas estes tributos (contabilizados de maneira recorrente, ou seja, expurgando-se as receitas extraordinárias), a expectativa é de uma redução da carga tributária de -0,33 pontos do PIB. Por serem os maiores do sistema, é difícil que haja um crescimento tão forte nos demais tributos (sobretudo os impostos municipais, os demais tributos estaduais e contribuições ao FGTS e royalties) que possa reverter esse impacto na receita. Tabela 6. Agregado da Arrecadação Tributária Federal e do ICMS - Receitas recorrentes. Em R$ milhões e % (2013/2014) Cresc. %PIB %PIB Var.Carga (%) (2013) (2014) (p.p. PIB) Impostos ,02% 8,01% 7,90% -0,11% Contribuições ,07% 6,09% 5,83% -0,25% Previdência ,76% 6,30% 6,37% 0,07% (=) Subtotal Federal ,99% 20,40% 20,11% -0,29% ICMS (Total nacional) ,97% 7,39% 7,35% -0,04% (=) Soma ,25% 27,79% 27,46% -0,33% OBS: PIB2014 (estimado)= R$ mil; PIB2013 = mil Elaboração própria. Fonte: SIAFI; CONFAZ/COTEPE Enfim, o ano de 2014 fechou com um resultado fiscal decepcionante do ponto de vista da arrecadação, que deve ter crescido abaixo do PIB, que, por sua vez, já teve um desempenho muito fraco. A queda da carga tributária refletiu desde as opções da política tributária, que se dizia indutora da economia (caso das desonerações), mas, sobretudo, o impacto da estagnação em geral da economia, das crises particulares em setores que eram grandes arrecadadores e a possível crise de crédito que transforma o fisco em um banco 9

11 forçado pela opção de reconhecer mas não recolher os impostos (até estimulado pelos refinanciamento sucessivos e generalizados no sistema tributário). As perspectivas para 2015 e no curto prazo não são boas porque muito dos condicionantes econômicos antes citados parecem que continuarão presentes ou até podem piorar, caso de possível recessão. Será um enorme desafio manter e mesmo recuperar o nível de carga tributária vigente até 2013 com um cenário tão adverso para produção, para preços e que deve se agravar para massa salarial, das poucas variáveis e tributos que se salvavam. Para tanto, não parece que sejam suficientes medidas pontuais em alguns tributos (majoração de alíquota ou volta de contribuições sobre combustíveis). Se for buscado um ajuste fiscal vigoroso e em curto prazo serão necessárias novas medidas tributárias, o que esbara nos limites ao poder de tributar, e, sobretudo, um esforço ainda muito maior de contenção de gastos e de dívidas. Alternativa seria partir do ajuste para um programa de consolidação fiscal, como trilhado pelas economias mais avançadas no pós-crise global. 10

12 Apêndice: A presente nota foi realizada a partir de meados de Janeiro de 2015, sendo concluída preliminarmente em 26/01/2015. A nota foi destacada em matéria do jornal O Globo, no dia 27/01/ Com a divulgação do resultado da Receita Federal do Brasil 6 em 28/01/2015, revelou-se que o SIAFI é um bom instrumento para antecipar a tendência da arrecadação do Governo Federal. A Tabela7 apresenta um comparativo entre os números apresentados na nesta nota (Tabela 2) e os números oficiais divulgados pela Receita Federal para as principais receitas tributárias. É importante salientar que os montantes obtidos por ambas as fontes não serão idênticos, já que ambos compreendem cobertura temporal (referente aos últimos dias do mês) e conceitual (referente ao tratamento com as restituições) distinta, como já ressaltada na presente Nota. Tabela 7. Comparativo das receitas federais entre o SIAFI e a Receita Federal Dez/14 x Dez/13 e Acumulado 2014 x 2013 (em %) IBRE Receita Federal Dez x Dez (2014 x 13) Acum. (2014 x 13) Dez x Dez (2014 x 13) Acum. (2014 x 13) Administradas (1+2+3) -9,8-0,6-8,6-1,9 Impostos & Contribuições (1+2) -11,4-1,7-12,9-3,3 Imposto de Importação -19,8-6,2-20,5-7,1 IPI -1,7 2,0-0,4 1,5 IPI Automóveis 72,5 23,2 71,2 22,2 IPI Bebidas -16,6-7,8-17,2-8,3 IPI Fumo 35,8 5,1 34,8 4,5 IPI Outros -9,6 5,0-5,7 4,5 IPI Vinculado à Importação -9,6-5,4-10,3-6,0 IR -11,3 0,2-11,7-0,4 IR Pessoa Física -12,2-0,1-13,6-1,1 IR Pessoa Jurídica -35,0-6,0-32,1-5,8 IRRF -0,3 5,2-1,1 4,3 IRRF Remessas ao Exterior 5,6 3,9 4,8 3,7 IRRF Rendimentos do Trabalho -2,1 3,3-1,4 3,7 IRRF Rendimentos do Capital 5,0 12,8 3,2 8,6 IRRF Outros Rendimentos -32,0-3,3-34,7-4,7 IOF -12,4-4,2-13,1-4,8 COFINS -11,1-4,3-10,3-3,7 PIS/PASEP -9,2-2,4-9,1-2,6 CSLL -28,2-2,5-24,3-2,3 Previdência (3) 7,8 2,1-1,4 1,4 Elaboração própria. Fonte: SIAFI; Receita Federal do Brasil. 5 Disponível em: 6 Disponível em: 11

13 Rio de Janeiro Rua Barão de Itambi, Rio de Janeiro RJ São Paulo Av. Paulista, 548-6º andar São Paulo SP 6

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