REGRAS GERAIS E DE TRANSIÇÃO PARA A CONCESSÃO DA APOSENTADORIA PARA O SERVIDOR PÚBLICO E A APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS CEJURPS CURSO DE DIREITO REGRAS GERAIS E DE TRANSIÇÃO PARA A CONCESSÃO DA APOSENTADORIA PARA O SERVIDOR PÚBLICO E A APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO ALINE MARTINS MACHADO Biguaçu (SC), junho de 2008

2 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS CEJURPS CURSO DE DIREITO REGRAS GERAIS E DE TRANSIÇÃO PARA A CONCESSÃO DE APOSENTADORIA PARA OS SERVIDORES PÚBLICOS E A APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO ALINE MARTINS MACHADO Monografia submetida à Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Direito. Orientador: Professor Márcio Roberto Paulo Biguaçu, junho de 2008.

3 AGRADECIMENTO Primeiramente quero agradecer a Deus por ter concedido a possibilidade de estar aqui, e poder compartilhar toda a sua criação. Agradecer aos meus pais, por seu carinho, paciência, afeto e compreensão nas horas mais difíceis. Agradecer ao meu namorado Anderson, por me apoiar nas minhas decisões e compreender quando não podia estar junto dele. Agradecer ao meu amigos, que sem eles não teria tido a força e garra suficiente para chegar ao fim dessa jornada. E agradecer aos meu colegas da faculdade, pois estamos todos no mesmo barco, e compartilhando dessa experiência que será inesquecível.

4 DEDICATÓRIA Quero dedicá-la aos meus pais que sem eles não teria chegado até aqui, que tanto apoio me deram nessa caminhada, que ainda está pela metade. Dedicá-la ao meu namorado Anderson, que sem seu amor e compreensão, não teria suportado a jornada até a conclusão dessa monografia. E dedicá-la aos meus amigos, especialmente: Gisele, Daiane, Mariana, Maria e Aurineider amigas que contarei sempre para todas as horas.

5 TERMO DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE Declaro, para todos os fins de direito, que assumo total responsabilidade pelo aporte ideológico conferido ao presente trabalho, isentando a Universidade do Vale do Itajaí, a coordenação do Curso de Direito, a Banca Examinadora e o Orientador de toda e qualquer responsabilidade acerca do mesmo. Biguaçu, junho de 2008 Aline Martins Machado Graduanda

6 PÁGINA DE APROVAÇÃO A presente monografia de conclusão do Curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, elaborada pela graduanda Aline Martins Machado, sob o título Regras Gerais e de Transição para a Concessão de Aposentadoria para os Servidores Públicos e a Aplicação da Lei no Tempo, foi submetida em 16/06/2008 à banca examinadora composta pelos seguintes professores: Márcio Roberto Paulo (Presidente), Carlos Alberto Godoy Ilha (Membro), Dirajaia Esse Pruner (Membro), e aprovada com a nota 9,45 (nove vírgula quarenta e cinco). Biguaçu, 16 de junho de 2008 Professor Márcio Roberto Paulo Orientador e Presidente da Banca Professora MSc. Helena Nastassya Paschoal Pítsica Responsável pelo Núcleo de Prática Jurídica

7 ROL DE ABREVIATURAS E SIGLAS CF/88 Constituição da Republica Federativa do Brasil de 1988 RGPS Regime Geral de Previdência Social LICC Lei de Introdução ao Código Civil INSS Instituto Nacional de Seguro Social EC Emenda Constitucional ART. Artigo

8 ROL DE CATEGORIAS Rol de categorias que a Autora considera estratégicas à compreensão do seu trabalho, com seus respectivos conceitos operacionais. Previdência Social: A previdência social tem por finalidade assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, em razão da inatividade, idade avançada, tempo de serviço, desemprego involuntário, encargos de família e reclusão ou morte dos segurados. (SILVA, De Plácido e. Vocabulário Jurídico. 2. ed. São Paulo: Editora Forense. 1 CD-ROM) Seguridade Social: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar os direitos atinentes à saúde, à previdência e à assistência social. É da competência privativa da União legislar sobre a matéria. (SILVA, De Plácido e. Vocabulário Jurídico. 2. ed. São Paulo: Editora Forense. 1 CD-ROM) Aposentadoria: A aposentadoria constitui-se, sem dúvida, no mais importante benefício previdenciário, entre todos os sistemas, dos mais variados países. Cuida o benefício basicamente do reconhecimento legal de um direito a um período indeterminado de descanso ininterrupto, período este que terá seu marco inicial em o que se costuma denominar de evento determinante, e como marco final o seu falecimento, e desde que a pessoa tenha cumprido com um rol de requisitos estatuídos em lei. (JORGE, Társis Nametala Sarlo. Manual dos benefícios previdenciários: benefícios do RGPS (INSS) e dos servidores públicos. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, p. 171) Direito Adquirido: Direito adquirido é aquele sem possibilidade de ser alterado em sua essência; isso é suscitado principalmente por ocasião do advento de lei nova que modifique o direito. Se o titular reuniu os pressupostos elegíveis até a superveniência da lei modificadora, está assegurado e não sofre a mudança operada por essa última lei, que se destina naturalmente a casos futuros.

9 (MARTINEZ, Wladimir Novaes. Direito adquirido na previdência social. São Paulo: LTr, p. 56)

10 SUMÁRIO RESUMO...12 ABSTRACT...13 INTRODUÇÃO...14 CAPÍTULO 1 - HISTÓRICO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL E NO MUNDO O NASCIMENTO DA CONCEPÇÃO PROTEÇÃO SOCIAL O INÍCIO DA PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL Lei Eloy Chaves Instituto de aposentadoria e pensões A criação do INPS e a Constituição Federal de A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E A SEGURIDADE SOCIAL...33 CAPÍTULO 2 - REGRAS GERAIS PARA CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS NO RGPS TIPOS DE BENEFÍCIOS Auxílio-doença Salário-família Salário-maternidade Auxílio-acidente Pensão por morte Auxílio-reclusão Serviço social Habilitação e reabilitação profissional APOSENTADORIA CONCEITO Aposentadoria por invalidez Aposentadoria por idade Aposentadoria por tempo de contribuição...59

11 2.2.4 Aposentadoria especial...63 CAPÍTULO 3 - REGRAS DE TRANSIÇÃO PARA A CONCESSÃO DE APOSENTADORIA PARA OS SERVIDORES PÚBLICOS SEGUNDO A APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO EXPECTATIVA DE DIREITO ATO JURÍDICO PERFEITO DIREITO ADQUIRIDO REGRAS GERAIS E DE TRANSIÇÃO PARA A CONCESSÃO DE APOSENTADORIA PARA OS SERVIDORES PÚBLICOS ABRANGIDOS POR REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA Emenda constitucional n. 20/ Mudanças efetivadas nas aposentadorias do segurado do regime geral de previdência social e do regime próprio de previdência social Mudança efetivadas em outros benefícios Regras de transição Emenda constitucional n. 41/ Integralidade Paridade Regras gerais e de transição implantadas pela emenda constitucional n. 41/ Emenda constitucional n. 47/ A aplicabilidade da emenda constitucional n. 47/ Regras Transitórias...88 CONSIDERAÇÕES FINAIS...91 REFERÊNCIA DAS FONTES CITADAS...93

12 RESUMO A presente monografia tem por objetivo estudar as regras gerais e de transição para que seja concedida a aposentadoria para o servidor público, demonstrando através das modificações já feitas, o que é mais vantajoso para aquele. No tocante à temática principal da pesquisa, verifica-se que as emendas constitucionais editadas que modificaram a concessão da aposentadoria para os servidores públicos, criaram regras para os que já tinham o direito adquirido, ou seja, já reuniram todos os requisitos necessários para recebê-la, e regras para quem ainda não possuía tais requisitos, impondo determinadas condições para alcançar a sua concessão. Dessa forma, é preciso investigar quais regras foram implementadas pelas emendas constitucionais e de que forma a doutrina brasileira explica a questão hodiernamente. Palavras-chave: Previdência Social. Aposentadoria. Regras de Transição.

13 ABSTRACT This paper aims to study the general rules and transition to be granted the pension for the public server, demonstrating through the changes already made, which is more advantageous for him. Regarding the main theme of the research, noted that the constitutional amendments that changed edited the granting of retirement for public servants, established rules for those who had already acquired the right, or already met all the requirements needed to receive them la, and rules for those who still did not have such requirements, imposing certain conditions to achieve its concession. Thus, we must investigate what rules were implemented by constitutional amendments and how the brazilian doctrine explains the issue today. Keywords: Welfare. Retirement. Rules of Transition.

14 INTRODUÇÃO A presente Monografia tem como objeto o estudo das regras gerais e de transição para a concessão do benefício da aposentadoria para os servidores públicos, bem como a aplicação na lei no tempo. O seu objetivo é explicar as últimas mudanças que sofreu o regime de previdência próprio e quais foram as conseqüências de tais modificações. Para tanto, iniciamos, no Capítulo 1, tratando do progresso histórico da Previdência Social no mundo e no Brasil, trazendo os principais fatos que ensejaram em diversas leis, várias utilizadas até hoje, bem como a evolução das Constituições Federais, chegando até a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, mostrando como ela resguarda o sistema previdenciário em nosso país. No Capítulo 2, tratamos dos benefícios e serviços do Regime Geral da Previdência Social: auxílio-doença, salário-família, salário-maternidade, auxílioacidente, pensão por morte, auxílio-reclusão, serviço social e reabilitação profissional. E explicamos em tópico próprio acerca das modalidades de aposentadorias presentes no Regime Geral: aposentadoria por invalidez, aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição e aposentadoria especial. Já no Capítulo 3, apresentamos conceitos e como será feita a aplicação em um caso concreto de três institutos presentes em nosso ordenamento jurídico, muito utilizados quando se trata de benefícios da Previdência Social: direito adquirido, expectativa de direito e ato jurídico perfeito. Ao final, explanamos a respeito das últimas três emendas que trouxeram grandes modificações, no que tange à aposentadoria do servidor público, que são: Emenda Constitucional n. 20/1998, Emenda Constitucional n. 41/2003 e Emenda Constitucional n. 47/2005. O presente Relatório de Pesquisa se encerra com as Considerações Finais, na qual são apresentados pontos destacados, seguidos da estimulação à continuidade dos estudos e das reflexões sobre as regras gerais e de transição para a concessão da aposentadoria para os servidores públicos.

15 15 Para a presente monografia foram levantadas as seguintes problemáticas: 1. Lei nova revogará lei anterior mantendo o direito adquirido?; 2. A nova lei cria regra de transição?; 3. O servidor poderá opinar pela regra mais vantajosa ao seu caso?. Quanto à Metodologia empregada, registra-se que, na Fase de Investigação foi utilizado o Método Dedutivo, e, o Relatório dos Resultados expresso na presente Monografia é composto na base lógica Indutiva. Nas diversas fases da Pesquisa, foram acionadas as Técnicas, do Referente, da Categoria, do Conceito Operacional e da Pesquisa Bibliográfica.

16 CAPÍTULO 1 HISTÓRICO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL E NO MUNDO O presente capítulo tem como escopo tratar da criação da Previdência Social, seu desenvolvimento histórico no mundo, como aconteceu a implementação de tal instituto em nosso país até a promulgação da CF/ O NASCIMENTO DA CONCEPÇÃO PROTEÇÃO SOCIAL A concepção de proteção social, de acordo com o autor Fábio Zambitte Ibrahim, surgiu dentro do âmbito familiar. Esta instituição já esteve mais forte do que atualmente, pois, em tempos atrás, as pessoas conviviam em grandes agrupamentos, sendo da responsabilidade dos mais novos cuidar dos entes mais velhos da família. 2 Porém, muitos idosos não tinham a sorte de possuir uma família, ou quem pudesse lhe proteger. Por isso foi inevitável a ajuda exterior, dada por terceiros. 3 Com a desagregação das famílias, ficou enfraquecida a forma de proteção social que existe há muito tempo. Desta feita, outras maneiras de proteger foram surgindo para suprir a primeira delas, mesmo que imperceptivelmente, como o voluntariado de terceiros, que teve grande importância para resguardar a dignidade da pessoa humana, fundamento este garantido pela CF/88. 4 O doutrinador Feijó Coimbra assim nos fala sobre a proteção social no passado: E, se é certo que tais providências, adotadas no passado, não configuravam um sistema protetor, nem com elas se materializava, desde logo, um direito assegurado ao cidadão protegido, um direito subjetivo à proteção, não é menos verdadeiro que valeram, esses ensaios de amparo, como o passo inicial de um longo caminho, a cujo termo ora se pretende chegar. Longa e 1 Doravante iremos usar essa abreviatura quando mencionarmos a Constituição da República Federativa do Brasil de IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. 9. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Editora Impetus, p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p. 01.

17 17 árdua foi a trilha a percorrer na tarefa de construir o edifício agora tomando aparência majestosa da proteção do homem contra os riscos. Em suas fases iniciais notam-se, apenas, pálidas tentativas de congregar recursos e endereçá-los à assistência do desamparado, de par com incipientes ensaios de medidas para que se pudesse reuni-los, no esforço comum de combate aos riscos a que sempre estiveram sujeitos. 5 O progresso histórico da proteção social, contudo, será mais bem explicado nos parágrafos seguintes. A evolução histórica da proteção social no mundo é, usualmente, dividida em três fases: - fase inicial (até 1918): criação dos primeiros regimes previdenciários, com proteção limitada a alguns tipos de eventos, como acidentes do trabalho e invalidez; - fase intermediária (de 1919 a 1945): expansão da previdência pelo mundo, com a intervenção do Estado cada vez maior na área securitária; - fase contemporânea (a partir de 1946): aumento da clientela atendida e dos benefícios. É o grau máximo do Welfare State, com a proteção de todos contra qualquer tipo de risco social. 6 Tal divisão foi feita, essencialmente, para uma melhor compreensão do sistema. Desta maneira, é de suma importância que haja um entendimento das partes mais importantes do progresso histórico da proteção social, não havendo submissão a nenhuma divisão na doutrina. 7 Primeiramente, como já afirmamos anteriormente, a proteção emanava da família, com ajuda dos membros mais novos socorrendo os mais velhos. Porém tal proteção é restrita, inclusive hodiernamente com a deterioração da organização familiar. Outrora, era dada a proteção de forma adicional privativamente, onde um específico conjunto de pessoas reunia-se espontaneamente para um cuidado mútuo em virtude dos riscos sociais. Já os mais carentes, quem os ajudava era a sociedade, de iniciativa própria. 8 Uma das primeiras formas de proteção que surgiram foi a edição do Poor Law Act 9, em 19 de dezembro de Acerca de seu conteúdo, explica o autor: Por outro lado, v. g., em 1601, fora editado o Poor Law Act, que, dentre outras medidas, previa o pagamento de pequenos valores, de caráter mais 5 COIMBRA, Feijó. Direito previdenciário brasileiro. 11. ed. Rio de Janeiro: Edições Trabalhistas, p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p Significa lei dos pobres.

18 18 paliativo, a desempregados doentes e de idade avançada. Trata-se de medida editada mais exatamente em 19 de dezembro de 1601, no reinado da primeira rainha, Isabel I, da Inglaterra, filha de Henrique VIII. Referido ordenamento, ao instituir assistência paroquial aos pobres, criou, para o seu custeio, contribuições compulsórias, denominadas poor tax 10, que vigiram por, aproximadamente, um século e meio. [...] 11 No ano de 1891, a igreja manifestou seu receio acerca da proteção social, exteriorizando tal temor na Encíclica Rerum Novarum, feita pelo Papa Leão XIII. A igreja constantemente participou na evolução da seguridade social no geral, cobrando sempre uma maior intervenção do Estado e do povo no campo social. Muitas foram as outras encíclicas que tiveram grande consideração com o tema: Quadragesimo Anno (1931), Divini Redeptoris (1937), Mater et Magistra (1961), Pacem in Terris (1963), Guaudium et Spes (1965) e Laborem Excercens (1981). 12 Mas, o início do fundamento do estudo previdenciário foi na Alemanha, no ano de 1883, quando Otton Von Bismarck criou o primeiro sistema de seguridade social. 13 A respeito da obra de Bismarck, esclarece o professor: Em 1883 e nos anos seguintes, na Alemanha, por obra de Otton Von Bismarck surge o primeiro sistema de seguro social. Envolvia segurodoença, seguro de acidentes do trabalho, seguro de invalidez e proteção à velhice, mediante contribuição do Estado, dos empregados e dos empregadores, iniciando-se aí a tríplice forma de custeio, em prática até hoje. 14 Assim nasceu a proteção assegurada pelo Estado, sendo ele o recolhedor das contribuições, que eram exigidas de maneira compulsória dos que participavam do sistema securitário. Nesse sistema vemos os dois grandes traços dos regimes previdenciários hodiernos: contributividade e obrigatoriedade de filiação. 15 Sobre o nascimento da contribuição previdenciária feita por Bismarck, assim nos fala o doutrinador: Neste momento, tem-se o nascimento da prestação previdenciária como direito público subjetivo do segurado. A partir do instante em que o Estado determina o pagamento compulsório de contribuições para o custeio de um sistema protetivo, o segurado pode exigir, a partir da ocorrência do 10 Significa contribuição do pobre. 11 CORREIA, Marcus Orione Gonçalvez; CORREIA, Érica Paula Barcha. Curso de direito da seguridade social. 2. ed. São Paulo: Editora Saraiva, p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p VIANNA, João Ernesto Aragonés. Curso de direito previdenciário. 2. ed. São Paulo: LTr, p VIANNA, João Ernesto Aragonés. Curso de direito previdenciário. p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p. 39.

19 todos. 21 O marco de maior relevância durante a evolução da proteção social, foi o 19 evento determinante, o pagamento de seu benefício, não sendo lícito ao Estado alegar dificuldades financeiras para elidir-se a esta obrigação. 16 Em razão de existir tal direito subjetivo, o que Bismarck realizou em matéria de seguridade, ficou como o ponto inicial da previdência social no mundo. Até tal acontecimento, só havia sistemas securitários privados, não existindo proteção alguma por parte do Estado. 17 Só que a proteção se restringia apenas aos empregadores e os próprios trabalhadores empregados que faziam sua contribuição através de uma poupança compulsória. Ou seja, [...] embora o seguro social fosse imposto pelo Estado, ainda faltava a noção de solidariedade social, pois não havia a participação da totalidade de indivíduos, seja como contribuintes, seja como potenciais beneficiários. 18 A Constituição que primeiramente incluiu a Previdência Social foi a do México, do ano de 1917, [...] a qual indubitavelmente marcou nova fase no constitucionalismo pela sua expressiva preocupação social, deu ao seguro social status constitucional. 19 E, em 1919 a Constituição de Weimar também tratou de Previdência Social, determinando que [...] ao Estado incumbe prover a subsistência do cidadão alemão, caso não possa proporcionar-lhe a oportunidade de ganhar a vida com um trabalho produtivo (art. 163). 20 Nos Estados Unidos, no ano de 1935, quatro anos antes da segunda grande guerra, foi realizado o Social Security Act. Tal ato, que ficou famoso por ter feito a primeira menção acerca da seguridade social, mostrou o grande cuidado com os menos favorecidos pelos regimes da previdência, preservando proteção social a relatório Beveridge, no ano de Este relatório, que deu nome a um plano, foi que originou a Seguridade Social, responsabilizando agora o Estado não só pelo seguro social, mas por todas as proteções na área da saúde e do assistencialismo social. Este plano foi feito por uma comissão interministerial de seguro social e serviços afins, em julho do ano de 1941, objetivando mostrar possibilidades para a 16 IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. 7. ed. rev. São Paulo: Editora Ltr, p VIANNA, João Ernesto Aragonés. Curso de direito previdenciário. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. 24. ed. São Paulo: Atlas, p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p. 40.

20 20 resolução de controvérsias após a segunda guerra mundial. O trabalho finalizou no ano de A respeito do plano Beveridge, assevera o professor: Em 1941, foi instituído o Plano Beveridge. Seu criador, Lord Beveridge, afirmava que o cidadão deveria Ter proteção social do berço ao túmulo. O Plano Beveridge foi um importante passo na consolidação dos sistemas de seguridade social. Não visava a atender apenas os trabalhadores, mas toda a sociedade, avançando, ainda mais, na idéia de universalização da seguridade social [...] Mantinha a tríplice forma de custeio, o que demonstrava sua preocupação com o equilíbrio atuarial do sistema e dava possibilidades de vida longa aos planos recém-criados. 23 Assim, com este plano, quis-se que a sociedade contribuísse para um fundo previdenciário, retirando-se parcelas deste fundo para aqueles que venham a ser atingidos por algum dos eventos previstos na legislação de amparo social. 24 Há, portanto, duas formulações essenciais de proteção social, que existem simultaneamente no Estado Contemporâneo logo após a segunda guerra mundial, os dois, entretanto, têm como base a idealização da solidariedade e o intervencionismo do Estado no controle da economia, havendo distinção em relação à parcela da população receptora e a limitação da partilha do Estado no sistema protetivo. Firmamos dessa maneira que, a partir deste momento, concretizou-se a propagação dos direitos sociais, sendo assim reconhecidos como parte integrante dos direitos fundamentais, evidenciados ainda mais na Declaração Universal dos Direitos Humanos, no ano de 1948, em seu art Finalmente, há uma nova definição do papel do Estado, onde há o reconhecimento dos direitos dos cidadãos. Sobre o novo papel do Estado, destaca o doutrinador: [...] Assim, embora o Estado Contemporâneo tenha evoluído, até mesmo em maior escala que no período entre guerras, na dicção e proteção dos direitos sociais no período que se estende do fim da Segunda Guerra Mundial até a década de setenta do século XX, nos anos que se seguiram, as políticas sociais, em velocidades e escalas de grandezas diversas, de modo geral, sofreram retrações do ponto de vista protetivo, ou promocional. As razões que têm sido indicadas para esse processo são: o fim do ciclo de prosperidade econômica iniciado na década de cinqüenta e o crescimento 22 IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p VIANNA, João Ernesto Aragonés. Curso de direito previdenciário. p CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. p CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. p. 46.

21 21 acentuado dos gastos públicos, aliado a fatores e diminuição dos postos de trabalho (automação) e demográficos. 26 Portanto, hodiernamente, o Estado não tem conseguido atingir com presteza o seu papel de patrocinador das políticas sociais, pois não há verbas suficientes para supri-las, muito embora, em países que ainda não alcançaram a mesma competência no campo da proteção social, o momento atual é outro, ou seja, com a diminuição de verbas públicas para as políticas sociais não conseguiram chegar, assim, ao tão sonhado Bem-Estar Social O INÍCIO DA PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL A proteção social no Brasil seguiu praticamente o mesmo desenvolvimento no plano mundial: foi primeiramente privado e voluntário, em seguida passou pela mutualidade, chegando ao intervencionismo estatal. 28 Inicialmente, a proteção social em nosso país tinha cunho beneficente e assistencial, manifestando-se, primeiramente, no período colonial, quando foram criadas as Santas Casas de Misericórdia, no ano de 1543 seguido pelas Irmandades de Ordens Terceiras, chegando ao ano de 1785 em que foi instituído o Plano de Beneficência dos Órfãos e Viúvas dos Oficiais da Marinha. 29 Além disso, vale citar a primeira instituição de previdência privada em nosso país, o MONGERAL, Montepio Geral dos Servidores do Estado, no ano de Conforme o autor Antonio Carlos de Oliveira, O primeiro texto em matéria de previdência social no Brasil foi expedido em 1821, pelo ainda Príncipe Regente, Dom Pedro de Alcântara. Trata-se de um Decreto de 1 de outubro daquele ano, concedendo aposentadoria aos mestres e professores, após 30 anos de serviço, e assegurado um abono de ¼ (um quarto) dos ganhos aos que continuassem em atividade CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. p CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p OLIVEIRA apud CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. p. 64.

22 22 Antes da Constituição de 1891, outros decretos para concessão de aposentadoria foram feitos, entre eles: o Decreto n A, de 26 de março de 1888, que admitiu aposentadoria para os trabalhadores dos Correios, determinando o tempo de serviço em 30 anos e a idade mínima de 60 anos para recebimento daquela; o Decreto n. 221, de 26 de fevereiro de 1890, estabeleceu a aposentadoria à empregados da Estrada de Ferro Central do Brasil; e o Decreto n. 565, de 12 de julho de 1890, expandiu a aposentadoria para os demais ferroviários do Estado. 32 Deste modo explana os doutrinadores sobre a Constituição de 1891: A Constituição de 1891, art. 75, previu a aposentadoria por invalidez aos servidores públicos. 33 No ano de 1919 foi feita a Lei n , que estabeleceu aos empregadores responsabilidade quando o trabalhador sofrer acidente no emprego. 34 Assim explana o autor Fábio Zambitte Ibrahim a Lei n /19: O Decreto-legislativo n 3.724/19 criou o seguro de acidentes de trabalho no Brasil. Era incumbência do empregador, o qual deveria custear indenização para seus empregados, em caso de acidentes. Determinava o Decreto que o acidente de trabalho obrigava o empregador a pagar uma indenização ao operário ou à sua família. Eram excetuados apenas os casos de força maior ou dolo da própria vítima ou de estranho (art. 2 ). A sistemática era precária, já que não se assegurava o pagamento de quantias mensais, mas sim um valor único de indenização, que variava de acordo com o resultado do evento, desde incapacidade temporária até a morte. [...] 35 Ainda, em 29 de novembro de 1892, foi elaborada a Lei n. 217, que instaurou a aposentadoria por invalidez e pensão por morte aos empregados do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. 36 Até este momento da história da previdência social no Brasil, não podemos afirmar que existia realmente um regime previdenciário, haja vista que foram publicados vários decretos e leis instituindo principalmente o instituto da aposentadoria para determinadas classes trabalhadoras, e, também, não havia por parte dos beneficiados contribuição durante o período que trabalharam. Dessa 32 CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. p CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. p EDUARDO, Ítalo Romano; EDUARDO, Jeane Tavares Aragão; TEIXEIRA, Amauri Santos. Curso de direito previdenciário: teoria, jurisprudência e mais de 900 questões. 3. ed. rev., ampl. e atual. Rio de janeiro: Elsevier Editora, p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário.. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. p. 7.

23 23 maneira, estabelecemos que não existia previdência social em nosso país até este ponto da história Lei Eloy Chaves A maioria dos doutrinadores considera o Decreto Legislativo n , de 24 de janeiro de 1923, denominado Lei Eloy Chaves, o início da Previdência Social no Brasil. Ela deu origem às caixas de aposentadorias e pensões para os trabalhadores de empresas ferroviárias que existiam na época, concedendo aposentadoria, pensão por morte e assistência médica. Cada empresa possuía uma caixa de aposentadoria e pensão. 38 A respeito da Lei Eloy Chaves, assevera assim os professores: A Lei Eloy Chaves é considerada o marco inicial da Previdência Social no Brasil, pois, a partir dela, surgiram dezenas e dezenas de caixas de aposentadorias e pensões, sempre por empresa. Assim, os benefícios da Lei Eloy Chaves foram estendidos aos empregados das empresas portuárias, de serviços telegráficos, de água, energia, transporte aéreo, gás, mineração, entre outras, chegando a atingir o total de cento e oitenta e três caixas de aposentadorias e pensões, que, posteriormente, foram unificadas na Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários e Empregados em Serviços Públicos. 39 As Caixas, na realidade, não favoreciam a todos os que trabalhavam em estradas de ferro, mas somente os empregados que realizavam seus serviços mediante salário mensal, e os operários que lavravam por dia, que efetuavam serviços de maneira permanente. 40 O doutrinador Fábio Zambitte Ibrahim explana as principais peculiaridades do Decreto legislativo n /23: Eram considerados empregados ou operários permanentes os que tinham mais de 06 (seis) meses de serviços contínuos em uma mesma empresa. [...] A Lei Eloy Chaves previa a aposentadoria por invalidez e a ordinária [...] As caixas ainda assumiram a responsabilidade pelo pagamento de indenizações em caso de acidentes do trabalhos (art. 16). A Lei também 37 CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. p EDUARDO, Ítalo Romano; EDUARDO, Jeane Tavares Aragão; TEIXEIRA, Amauri Santos. Curso de direito previdenciário: teoria, jurisprudência e mais de 900 questões. p EDUARDO, Ítalo Romano; EDUARDO, Jeane Tavares Aragão; TEIXEIRA, Amauri Santos. Curso de direito previdenciário: teoria, jurisprudência e mais de 900 questões. p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p. 44.

24 24 trazia situação inusitada de perda de direito adquirido à aposentadoria, quando o beneficiário deixava de solicitá-la após 05 (cinco) anos da saída da empresa (art. 20). Também havia previsão de pensão para os dependentes, que eram o cônjuge, os filhos e os pais. [...] 41 A Lei Eloy Chaves, segundo os autores Castro e Lazzari: [...] se assemelha ao modelo alemão de 1883, em que se identificam três características fundamentais: (a) a obrigatoriedade de participação dos trabalhadores no sistema, sem a qual não seria atingido o fim para o qual foi criado, pois mantida a facultatividade, seria mera alternativa ao seguro privado; (b) a contribuição para o sistema, devida pelo trabalhador, bem como pelo empregador, ficando o Estado como responsável pela regulamentação e supervisão do sistema; e (c) por fim, um rol de prestações definidas em lei, tendentes a proteger o trabalhador em situações de incapacidade temporária, ou em caso de morte do mesmo, assegurando-lhe a subsistência. 42 As outras classes de trabalhadores não protegidas por esta lei, procuraram o mesmo abrigo, expandindo, assim, o modo protetivo criado por ela. Entretanto, ocorreu grande reforma dos regimes previdenciários após a revolução de 1930, quando Getúlio Vargas tornou-se presidente do nosso país. Nesta época também foi criado o Ministério do Trabalho, tendo como primeiro ministro Lindolfo Collor. Com essa reforma previdenciária, as caixas de aposentadorias e pensões deram seus lugares aos Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAP), que, diferentemente das caixas, organizavam-se por classes profissionais Instituto de aposentadoria e pensões Os Institutos de Aposentadoria e Pensões, por se organizarem em categorias profissionais, tinham um alcance muito maior, de âmbito nacional. O primeiro a ser criado foi o IAPM (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos) através do Decreto n , de 20 de junho de Acerca do IAPM, explana o professor: 41 IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. p. 67.

25 25 [...] O IAPM tinha personalidade jurídica própria, sede na capital da República, e era subordinado ao Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, destinando-se a conceder ao pessoal da marinha mercante nacional e classes anexas os benefícios de aposentadoria e pensões. 45 Com a criação dos institutos, aumentou a intervenção do Estado no que diz respeito à previdência, estabilizando o controle do Poder Público, haja vista que os institutos eram autarquias regidas pela União, mas especificamente pelo Ministério do Trabalho. 46 Logo após a criação do IAPM, outros foram surgindo: o IAPC (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários Decreto n /34) e o IAPB (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários Decreto n /34); o IAPI (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários Lei n. 367/36); o IPASE (Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado Decreto-lei n. 288/38 ) e o IAPTEC (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Empregados em Transportes e Cargas Decreto-lei n. 775/38); o IAPFESP (Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Ferroviários e Empregados em Serviços Públicos). 47 Parte destes institutos entraram em vigor durante a vigência da Constituição Federal de 1934, outros na Constituição Federal de 1937, e mais alguns ainda na Constituição Federal de Falaremos algumas particularidades acerca de cada Constituição no que diz respeito à previdência social. Na Constituição Federal de 1934 foi instituída a forma tríplice de custeio, contribuindo obrigatoriamente o Estado, o empregado e o empregador, conforme art. 12, 1, h. E foi, da mesma forma, a primeira Constituição a reportar-se à palavra previdência, mas sem adjetivá-la de social. 48 Já a Constituição Federal de 1937, que foi outorgado no dia 10 de novembro, sintetizou excessivamente no que concerne à matéria previdenciária. Conforme o autor Sérgio Pinto Martins, [...] Não evoluiu nem um pouco em relação às anteriores ao contrário, regrediu. Ainda há mais uma particularidade sobre a Constituição Federal de 1937: ela utilizava a expressão seguro social, em vez de previdência contida na Constituição anterior IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. p. 10.

26 26 Um ano antes da promulgação da Constituição de 1946, o decreto n /45 definiu que deveria ser criado uma só instituição previdenciária social no país, o Instituto de Serviços Sociais do Brasil (ISSB). 50 Acerca de tal instituto, assegura o doutrinador: [...] O sistema cobriria todos os empregados ativos a partir de 14 anos, tendo um único plano de contribuições e benefícios. Houve a consolidação de todos os recursos existentes em um único fundo. O ISSB na prática não foi implementado, pois o governo Dutra não lhe cedeu os créditos necessários. 51 Ainda sobre o ISSB, afirma os autores Castro e Lazzari: No ano de 1945, o Decreto-Lei n tencionava o estabelecimento de um verdadeiro sistema de Previdência Social, com a tentativa de uniformização das normas a respeito dos benefícios e serviços devidos por cada instituto de classe, tendo nítida influência das diretrizes dos Relatórios de Beveridge. Contudo, tal diploma não chegou a ser eficaz, por ausência de regulamentação que deveria ter normatizado a organização e funcionamento do que seria o Instituto dos Serviços Sociais do Brasil, instituição que nunca chegou a existir. 52 Com a promulgação da Constituição Federal de 1946 em 18 de setembro, tentou-se organizar um sistema constitucional em matéria previdenciária. Também foi nessa Constituição que falou-se pela primeira vez em previdência social, sumindo a expressão anteriormente usada, seguro social. 53 Durante a sua vigência, vários decretos foram criados para uma melhor organização do sistema que estava em vigor na época, entre eles: O Decreto n , de , regulamentou a Lei n 593, de , referente à aposentadoria ordinária, disciplinando a execução das demais legislações em vigor sobre as CAPs. [...] O Decreto n , de , aprovou o novo regulamento do IAPC, facultando a filiação de profissionais liberais como segurados autônomos. Houve uniformização e unificação das políticas legislativas sobre previdência social a partir de 1940 em diante, com o Regulamento Geral dos Institutos de Aposentadorias e Pensões, o que foi feito por meio do Decreto 50 MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. Histórico da Previdência Social. Disponível em: < Acesso em: 08 ago MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. p CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. p VIANNA, João Ernesto Aragonés. Curso de direito previdenciário. p. 26.

27 27 n , de , uniformizando os princípios gerais aplicáveis a todos os institutos de aposentadorias e pensões. 54 Após todas as tentativas de regulamentação para a promoção de meios capazes de instituir tantos as Caixas de Aposentadorias e Pensões e os Institutos de Aposentadorias e Pensões, no ano de 1960, mais precisamente em 26 de agosto, criou-se a LOPS (Lei Orgânica da Previdência Social Lei n /60). Porém, continuavam fora da proteção social os rurais e os domésticos. 55 O professor Fábio Zambitte Ibrahim assim fala sobre a LOPS: [...] Sob sua égide, a Lei n 3.807, de 26/08/1960, unificou toda a legislação securitária e ficou conhecida como a Lei Orgânica da Previdência Social LOPS. Na verdade, a unificação da legislação foi um passo premeditado no sentido da unificação dos institutos. Essa tarefa ficaria sensivelmente facilitada, se todos se submetessem a um mesmo regime jurídico. 56 Martins: Ainda sobre a Lei Orgânica da Previdência Social, afirma Sérgio Pinto A Lei n 3.807, de , Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS), padronizou o sistema assistencial. Ampliou os benefícios, tendo surgido vários auxílios, como: auxílio-natalidade, auxílio-funeral e auxílio-reclusão, e ainda estendeu a área de assistência social a outras categorias profissionais. Não era a LOPS uma CLT. Era uma lei nova, que trazia novos benefícios e disciplinava as normas de previdência social, em um conjunto. A CLT é a reunião de leis esparsas por meio de um decreto-lei. Não trazia nada de novo, mas apenas compendiava as normas já existentes. Não revogou expressamente todas as leis anteriores sobre o tema, pois ficaram algumas normas ainda em vigor. A LOPS deu unidade ao sistema de previdência social. Não unificou os institutos existentes, mas estabeleceu um único plano de benefícios. Elevou o teto de salário-de-contribuição de três para cinco salários mínimos. 57 A unidade do sistema previdenciário que efetivamente aconteceu com a LOPS era mais que justificada, pois era muito dispendioso manter vários institutos. 58 Acerca do fundamento para a criação da LOPS, assim diz o doutrinador: Ainda que a criação dos institutos, por si só, já tivesse representado uma evolução do sistema, a consolidação total em uma única entidade era justificável. A manutenção de diversos institutos gerava gastos elevados, 54 MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. p CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p. 47.

28 28 com diversas redundâncias no funcionamento, já que cada entidade deveria executar as mesmas atividades. Também havia eventuais problemas com trabalhadores que mudavam de categoria, exercendo nova atividade. Nessas situações, freqüentemente os trabalhadores deixavam um instituto e filiavam-se a outro, gerando algum desgaste, quando não prejuízos financeiros. [...] Em abstrato, a unificação fez-se necessária, pois não era razoável a manutenção de variadas instituições estatais, exercendo exatamente a mesma função, diferenciado-se somente pela clientela protegida. Era algo por demais custoso para um país tão carente de recursos. 59 Logo após o surgimento da LOPS, outras leis foram geradas criando novos benefícios para os contribuintes, entre elas: Lei. n /60 (dispõe sobre a contagem recíproca do tempo de serviço prestado por funcionários à União, autarquias e às sociedades de economia mista, para efeito de aposentadoria}; Lei n /63 (dispõe sobre a criação do FUNRURAL Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural); Lei. n /63 (institui o salário-família do trabalhador); Lei n /63 (institui abono especial, em caráter permanente, para aposentados de Institutos de Previdência). 60 No ano de 1965, com a produção da Emenda Constitucional n. 11, que adicionou um parágrafo ao art. 157, definindo que [...] nenhuma prestação de serviço de caráter assistencial ou de benefício compreendido na previdência social poderá ser criada, majorada ou estendida sem a correspondente fonte de custeio total., instituindo, assim, o princípio da precedência da fonte de custeio. 61 A LOPS foi modificada pelo Decreto-lei 66/66, mais notadamente no que diz respeito aos segurados autônomos, garantindo que as empresas que se utilizarem de trabalho autônomo deverão contribuir A criação do INPS e a Constituição Federal de 1967 O Instituto Nacional de Previdência Social INPS foi criado através do Decreto-lei n. 72, de 21 de novembro de 1966, unificando, assim, os institutos de aposentadorias e pensões, e organizando a previdência no todo. 63 A respeito do INPS, afirma o autor Fábio Zambritte Ibrahim: 59 IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. p COIMBRA, Feijó. Direito previdenciário brasileiro. p

29 29 O Decreto-lei n 72, de 21/11/1966, criou o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), o qual constituía entidade da administração indireta da União, com personalidade jurídica de natureza autárquica e gozava, em toda sua plenitude, inclusive no que se refere a seus bens, serviços e ações, das regalias, privilégios e imunidades da União (art. 2 ). 64 Da mesma forma, assegura os professores Castro e Lazzari: Apenas em 1 de janeiro de 1967 foram unificados os IAP, com o surgimento do Instituto Nacional da Previdência Social INPS, criado pelo Decreto-lei n. 72, de , providência de há muito reclamada pelos estudiosos da matéria, em vista dos problemas de déficit em vários institutos classistas. 65 Já na Constituição Federal de 1967, foi criado o seguro-desemprego, que até esse momento não existia, estabelecido na regulamentação como auxíliodesemprego. 66 No mesmo ano da criação da Constituição Federal de 1967, elaborou-se a Lei n , em 14 de setembro, que incorporou o seguro de acidentes de trabalho SAT, à previdência social. 67 Acerca do SAT, assevera o doutrinador: A Lei n 5.316, de 14/09/1967, integrou o seguro de acidentes de trabalho (SAT) à previdência social, fazendo assim desaparecer este seguro como ramo à parte. Tal conduta foi ao encontro das recomendações do plano Beveridge, o qual aconselhava a estatização deste seguro, além da sua unificação ao sistema previdenciário existente. O SAT unificado e de organização estatal é de grande relevância para a efetividade do sistema, pois a organização privada deste não traz atendimento adequado a esta demanda social. Tal conclusão é de fácil percepção, baseada na experiência atual da atuação das seguradoras em geral, as quais poderiam responsabilizar o empregador pelo acidente e tentar excluir sua responsabilidade pelo pagamento de qualquer benefício. Estas falhas já foram apontadas por Beveridge. 68 Muitas foram as legislações feitas a partir da elaboração do SAT até a promulgação da Constituição Federal atualmente em vigor, sendo elas: Decreto-lei n. 367/68 (tratava da contagem de tempo de serviço dos funcionários públicos civis da União e das autarquias); Decreto-lei n. 564/69 (estendia a previdência social aos 64 IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. p CASTRO, Carlos Alberto Pereira de; LAZZARI, João Batista. Manual de direito previdenciário. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p

30 30 trabalhadores rurais, por meio de um plano básico); Decreto-lei n. 704/69 (complementava e ampliava o Plano Básico de Previdência Social Rural); Decreto-lei n. 959/69 (discorria sobre o recolhimento da contribuição previdenciária, por parte das empresas, sobre o trabalho autônomo). 69 Sobre o Plano Básico de Previdência Rural, assim estabelece o autor: O Decreto-lei n 564, de 1/05/1969, o qual instituiu o Plano Básico da área rural, estendeu a proteção aos trabalhadores do setor agrário da agroindústria canavieira e das empresas de outras atividades que, pelo seu nível de organização, pudessem ser incluídas (art. 2 ). O plano básico de previdência social rural foi ainda ampliado pelo Decretolei n 704, de 24/07/1969. Este determinava a inclusão dos empregados das empresas produtoras e fornecedoras de produto agrário in natura e empregados dos empreiteiros ou de organização que, não-constituídos sob a forma de empresa, utilizassem mão-de-obra para produção e fornecimento de produto agrário in natura (art. 3 ). 70 No dia 17 de outubro de 1969 entrou em vigor a Emenda Constitucional n. 1. A maioria dos doutrinadores dizem que esta emenda não trouxe grandes inovações ao texto constitucional em relação à matéria previdenciária. 71 O professor Sérgio Pinto Martins traz com mais detalhes as mudanças feitas por tal emenda: Vários incisos do art. 165 da Emenda Constitucional n 1, de 1969, tratavam de previdência social. O inciso II, sobre salário-família aos dependentes. O inciso XI, sobre descanso remunerado da gestante, antes e depois do parto, sem prejuízo do emprego e do salário. O inciso XVI, sobre previdência social nos casos de doença, velhice, invalidez e morte, seguro-desemprego, seguro contra acidentes do trabalho e proteção da maternidade, mediante contribuição da União, do empregador e do empregado. O inciso XIX, sobre aposentadoria da mulher aos 30 anos de trabalho, com salário integral. O parágrafo único do art. 165 mencionava que nenhuma prestação de serviço de assistência ou de benefício compreendidos na previdência social seria criada, majorada ou estendida, sem a correspondente fonte e custeio total. [...] 72 Dois anos após a criação da emenda constitucional n. 1, foi elaborada a Lei Complementar n. 11, em 25 de maio de 1971, que estabeleceu o PRORURAL (Programa de Assistência ao Trabalhador Rural), que substituiu o Plano Básico de Previdência Social Rural. O trabalhador não precisava contribuir para receber os 69 MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. p MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. p. 13.

31 31 benefícios que a lei assegurava, sendo eles: aposentadoria por velhice, invalidez, pensão e auxílio-funeral. 73 O doutrinador Fábio Zambitte Ibrahim explica algumas particularidades dessa Lei: A Lei Complementar n 11, de 25/05/1971, instituiu o Programa de Assistência ao Trabalhador Rural (PRORURAL), de natureza assistencial, cujo principal benefício era aposentadoria por velhice, após 65 (sessenta cinco anos) anos de idade, equivalente a 50% do salário mínimo de maior valor no País (art. 4 ). Esta mesma lei complementar deu natureza autárquica ao FUNRURAL, sendo subordinado ao ministro do Trabalho e Previdência Social, assumindo a responsabilidade da administração do PRORURAL. Na mesma época, foi extinto o plano básico. 74 O Brasil passou por mais um período de edições de leis ordinárias, leis complementares e decretos, até uma nova reestruturação da legislação previdenciária. Tal reestruturação fez-se através da Consolidação das Leis da Previdência Social, decreto n /76. Mas antes de nos atermos a ele, faremos uma breve exposição do caminho feito pelos nossos legisladores até a promulgação daquele. O autor Sérgio Pinto Martins nos mostra em sua obra a maior parte da legislação feita em matéria previdenciária, sendo elas: O Decreto n , de , regulamentou o Pro-Rural. A Lei n 5.859, de , incluiu os empregados domésticos como segurados obrigatórios da Previdência Social. A Lei n 5.890, de , fazia uma série de modificações no texto da Lei n (LOPS). [...] A Lei n 5.939, de , instituiu o salário-de-benefício do jogador de futebol profissional. A Lei Complementar n 16, de , alterou o Pro-Rural. A Lei n 6.025, de , cria o Ministério da Previdência e Assistência Social. A Lei n 6.136, de , incluiu o salário-maternidade entre o benefícios previdenciários.[...] A Lei n 6.179, de , criou o amparo previdenciário para os maiores de 70 anos ou inválidos, no valor de meio salário mínimo.[...] A Lei n 6.195, de , criou a infortunística rural. Versou a Lei n 6226, de , sobre a contagem recíproca do tempo de serviço em relação ao serviço público federal e na atividade privada, para efeito de aposentadoria. A Lei n 6.243, de , regulou a concessão do pecúlio ao aposentado que retornava à atividade ou que ingressava na Previdência Social após completar 60 anos de idade. 73 MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. p IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de direito previdenciário. p. 49.

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