BRASÍLIA - DF 2013 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

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1 BRASÍLIA - DF 2013 PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ESTUDO DO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) NO DISTRITO FEDERAL, COM ÊNFASE NA IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA AUTOR: Vanessa Santana Anziliero ORIENTADOR: MSc. Tatyane Souza N. Rodrigues BRASÍLIA - DF 2014

2 VANESSA SANTANA ANZILIERO ESTUDO DO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) NO DISTRITO FEDERAL, COM ÊNFASE NA IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA. Artigo apresentado ao curso de graduação em Engenharia Ambiental da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para a obtenção de Título de Bacharel em Engenharia Ambiental. Orientador: MSc. Tatyane Souza Nunes Rodrigues Brasília 2014

3 Artigo de autoria de Vanessa Santana Anziliero, intitulado ESTUDO DO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) NO DISTRITO FEDERAL, COM ÊNFASE NA IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA, apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Ambiental da Universidade Católica de Brasília, em (Data de aprovação), defendido e aprovado pela banca examinadora abaixo assinada: Prof. MSc. Tatyane Souza Nunes Rodrigues Orientador Curso de Engenharia Ambiental UCB Prof. MSc. Beatriz Rodrigues de Barcelos Examinador Curso de Engenharia Ambiental UCB Brasília 2014

4 3 ESTUDO DO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) NO DISTRITO FEDERAL, COM ÊNFASE NA IMPLANTAÇÃO DA COLETA SELETIVA. VANESSA SANTANA ANZILIERO RESUMO Diante do crescente aumento da população vinculado ao alto padrão de consumo tem-se o acréscimo na geração de resíduos sólidos urbanos (RSU) que necessitam do gerenciamento adequado e eficiente. Visando atender o que regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a partir de fevereiro de 2014, o Governo do Distrito Federal implantou o programa de coleta seletiva. Isto posto, o presente estudo tem por objetivo analisar o gerenciamento dos RSU no Distrito Federal, com ênfase na implementação da coleta seletiva. A partir da compilação de dados fornecidos pelo SLU DF, órgão gestor dos resíduos da capital, bem como consulta junto às cooperativas de catadores, foi possível analisar qualiquantitativamente os resíduos coletados no DF, assim como compreender o atual modelo do gerenciamento e atores envolvidos no setor. Os resultados indicam que poucas são as instituições de catadores que têm infraestrutura básica necessária para triar os materiais, e que existe um destino em comum à estas para a comercialização dos recicláveis, o que caracterizase como mercado monopsônista. A atuação destas instituições é fundamental para o aquecimento do mercado de recicláveis, e da mesma forma, para o cumprimento de alguns dos requisitos da Política Nacional de Resíduos Sólidos que, somada a implantação da coleta seletiva no âmbito do DF, configura-se como um desafio para o setor, que tem como paradigma um sistema de gerenciamento integrado. Palavras-chave: Resíduos Sólidos Urbanos. Gerenciamento. Coleta Seletiva. Distrito Federal. 1 INTRODUÇÄO A partir do século XVIII, com a Revolução Industrial época caracterizada pelo aumento da capacidade de transformação da natureza, utilização de maquinário movido a vapor houve o desenvolvimento de diferentes ramos da indústria mundial. A expansão deste setor acarretou no aumento da produção e oferta de variados bens de consumo, atraindo cada vez mais compradores e investidores. Também há de se considerar que, objetivando a maximização de seus lucros, alguns ramos da indústria adotaram a estratégia da obsolescência programada, que consiste na redução no ciclo de vida dos produtos, visando sua substituição

5 4 por novos. Dessa maneira, diante de uma sociedade cada vez mais consumista, marcada pelo uso de objetos descartáveis e pelo desperdício, observa-se um acréscimo na geração de resíduos (MACCARINI, 2005; SILVA, 2012). Este novo padrão de produção e consumo elevou não apenas a quantidade, mas diversificou a qualidade dos resíduos sólidos urbanos (RSU). Entende-se por RSU, aqueles oriundos de atividades diárias em residências urbanas e dos serviços de varrição, limpeza de espaços e vias públicas, dentre outros serviços de limpeza urbana (BRASIL, 2010). A quantidade e composição dos RSU gerados sofre influência de fatores econômicos, sociais, geográficos, educacionais, culturais, tecnológicos, legais, e dos hábitos da população. Segundo Hoornweg e Bhada-Tata (2012), o valor da geração global de resíduos sólidos urbanos em 2010, foi de aproximadamente 1,3 bilhão de toneladas, e espera-se que número aumente para 2,2 bilhões de toneladas por ano até Isso representa um aumento significativo nas taxas de geração de resíduos per capita, ou seja, a quantidade de resíduo produzida por habitante ao longo de um ano, que passaria de 1,2 kg/hab/dia para 1,42 kg/hab/dia em um período de quinze anos. Releva notar que, países considerados de alta renda, como Estados Unidos, Japão, Itália e França, estão entre os maiores produtores de resíduos per capta, enquanto os países de baixa renda, como China, Índia, Paraguai, e Honduras, apresentam a menor taxa de geração per capta, conforme apresentado na Tabela 1. Tabela 1 Geração mundial de RSU e suas projeções para o ano de 2025 em função do nível de renda Projeções para 2025 Países População Urbana total (milhões) Geração de RSU População projetada RSU projetado Per Capita (kg/hab/dia) Total (ton/dia) População total (milhões) População Urbana total (milhões) Per Capita (kg/hab/dia) Total (ton/dia) Baixa Renda 343 0, , Baixa Renda Média , , Baixa Renda Alta 572 1, ,6 987 Alta Renda 774 2, , Total , , Fonte: Adaptado de Hoornweg e Bhada-Tata (2012). Os dados apresentados evidenciam a relação direta existente entre às taxas e coleta de RSU com a concentração de renda. Nos países mais ricos, o consumo é elevado e de geração consequentemente há um maior volume de resíduo gerado. Ao analisar a taxa de resíduos coletados, Hoornweg e Bhada-Tata (2012) constataram que, apesar dos países mais ricos e desenvolvidos produzirem quase metade do RSU mundial, estes coletam em média 98% do total produzido, enquanto que os países de baixa renda coletam em média 41% destes. Ressalta-se que na referida pesquisa o Brasil foi enquadrado como país de Baixa Renda Alta, coletando cerca de 83% de seus resíduos. A geração de RSU no Brasil cresceu 7,7% entre os anos de 2008 e 2009, passando de t/ano para t/ano. Entre 2011 e 2012, houve um incremento de 1,3%, de t/ano para t/ano, respectivamente. Como esperado, devido ao crescimento populacional, há um aumento na geração de RSU ao longo dos anos, contudo, é

6 visível o decréscimo na taxa de geração dos resíduos no período de 2008 a 2012 (ABRELPE, 2012). No que tange a geração per capta de RSU no país, nos anos de 2008 e 2009 estimou-se um aumento 6,6%, passando de 337 kg/hab/ano para 359,4 kg/hab/ano respectivamente. Entre 2011 e 2012, a geração per capta cresceu 0,4%, de 381,6 kg/hab/ano para 383,2 kg/hab/ano, respectivamente. Releva notar que, é factível o aumento na geração de resíduos entre 2008 e 2009, visto que nesse intervalo os índices de geração superaram a taxa de crescimento populacional no país, cerca de 1%, indicando um aumento real na quantidade de resíduos descartados (ABRELPE, 2012). A estimativa da composição gravimétrica no Brasil elaborada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) (2012a) apresenta aproximadamente 51,4% de matéria orgânica, 13,1 % de papel, papelão e tetrapak, 13,5 % de plásticos, 2,4 % de vidros, 2,9 % de metais e os 16,7% restante se dividem entre outros materiais com baixo potencial para a reciclagem e materiais com potencial poluidor, como pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes (ALMEIDA, 2008). O aumento da geração e variedade dos resíduos, somados a gestão deficiente destes, é um fator determinante no processo de degradação ambiental, comprometendo assim, a qualidade de vida da população. Deste modo, o gerenciamento dos RSU deve ser integrado, ou seja, deve englobar etapas articuladas, que vão desde a não geração até a disposição final, com atividades compatíveis com as dos demais sistemas do saneamento ambiental, sendo essencial a participação ativa e cooperativa do governo, iniciativa privada e sociedade civil organizada (ZANTA; FERREIRA, 2006). O gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos compreende atividades relacionadas às etapas de geração, segregação e acondicionamento na fonte, coleta, transporte, tratamento e destinação final. As etapas de tratamento e destinação final podem ser consideradas como o principal desafio no gerenciamento integrado dos RSU no país. Ainda de acordo com a ABRELPE (2012), para o ano de 2012, 42% dos resíduos coletados (23,7 milhões de toneladas), tiveram destinação inadequada, ou seja, em lixões ou aterros controlados, que do ponto de vista ambiental pouco se diferenciam dos lixões, pois não possuem o conjunto de sistemas necessários para a proteção do meio ambiente e da saúde pública. A disposição dos resíduos em lixões e aterros controlados aumenta a susceptibilidade da poluição dos cursos d água (superficiais e subterrâneos); contaminação do solo, devido às suas características químicas, físicas ou biológicas lesivas ao ser humano e ao meio ambiente; poluição atmosférica decorrente de material particulado, odores e gases nocivos (biogás); bem como a proliferação de vetores de doenças (NASCIMENTO; DALTRO FILHO; ALVIM, 2011; FERREIRA, 2011). Somado aos impactos no meio físico e biótico, a disposição de resíduos em lixões e aterros controlados está intimamente relacionada a aspectos socioeconômicos. Existe uma parcela da sociedade que encontram nestes locais uma forma de auferir renda para seu próprio sustento, por meio da coleta e comercialização de materiais diversos ali presentes. Conforme Silva e Fontes (2003), embora seja útil, a atividade de catação de resíduos, da forma como 5

7 geralmente é realizada no Brasil, é desumana, necessitando da intervenção dos poderes públicos e da sociedade para que se torne aceitável do ponto de vista socioambiental. Devido à necessidade de uma gestão integrada e do gerenciamento adequado dos resíduos sólidos no país, foi instituída a Lei Federal Nº /10, que dispõe sobre Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), reunindo princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações a serem adotados pela União isoladamente ou em parceria com Estados, Distrito Federal, Municípios e sociedade. Dentre seus instrumentos estão a coleta seletiva e os sistemas de logística reversa, que são ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, tendo em vista minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental (BRASIL, 2010). Desta forma, a PNRS traz como princípio basilar o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania. A referida lei estabelece prazos e metas, quanto à implementação da coleta seletiva e erradicação de lixões e aterros controlados no país. Neste sentido, o mercado se movimenta para a aplicação da PNRS e para o aproveitamento de novas oportunidades de negócio que devem surgir para dar vazão ao maior volume de resíduos separados nas residências e coletados pelas prefeituras. Segundo estimativas, em 2012, a coleta, a triagem e o processamento dos materiais em indústrias recicladoras faturaram R$ 10 bilhões no Brasil. Neste ano, haviam 93 indústrias deste tipo com mais de cinco anos de existência. A expectativa para os próximos anos é de uma significativa expansão, no ritmo da maior escala e do desenvolvimento do parque industrial de reciclagem (CEMPRE, 2013). Em um país como o Brasil, medir a reciclagem é um trabalho complexo por vários motivos: o grau de informalidade do mercado, a inexistência de dados oficiais consistentes e abrangentes, a dimensão territorial e suas diferentes realidades, e a diversidade de atores que participam do mercado, como catadores, atacadistas de materiais recicláveis, indústrias recicladoras de pequeno, médio e grande porte, prefeituras, empresas de coleta, entre outros. Um dos poucos estudos sobre aspectos econômicos da reciclagem foi realizado pelo IPEA em 2010, com a constatação de que o país perde anualmente R$ 8 bilhões ao enterrar o lixo que poderia ser reciclado (CEMPRE, 2013). Visando atender o estabelecido pela PNRS, bem como as recomendações da Lei nº /03 que dispõe sobre a Política Distrital de Resíduos Sólidos o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do Distrito Federal, órgão responsável por todo o sistema de limpeza urbana da capital do país, implementou em fevereiro de 2014, a coleta seletiva de resíduos urbanos e rurais gerados no DF. Com a implantação da coleta seletiva em âmbito distrital, existe a perspectiva do aumento na comercialização de materiais recicláveis, resultando na diminuição substancial do volume de resíduos encaminhados para o Aterro do Jóquei Clube, que continua operante, mesmo com sua capacidade máxima atingida. Quase todo o território do DF conta com a coleta de RSU. De acordo com a ABRELPE (2012), em 2009 foram gerados t/dia e coletados t/dia de resíduos. Em 2012 foram gerados toneladas/dia e coletados t/dia. Uma peculiaridade do RSU gerado no DF é a baixa produção industrial local, que propicia a importação de bens de consumo produzidos 6

8 7 em outras localidades, o que contribui de forma expressiva no incremento do percentual de materiais recicláveis e reaproveitáveis. Desta maneira, o número de catadores autônomos, cooperativas e empresas locais também aumentam (ALMEIDA, 2008). Diante do aqui exposto, este trabalho tem como objetivo geral, analisar o gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos (RSU) no Distrito Federal, com ênfase na implementação da coleta seletiva. Ademais, tem como objetivos específicos: (a) Identificar as etapas e atores envolvidos no gerenciamento de RSU do DF; (b) Caracterizar os resíduos sólidos urbanos do Distrito Federal; (c) Identificar e traçar o perfil do mercado de materiais recicláveis no âmbito do DF; e (d) Analisar as perspectivas do setor, a partir da implantação da coleta seletiva no DF. 2 MATERIAL E MÉTODOS A metodologia adotada no presente estudo ocorreu em duas etapas: pesquisa bibliográfica e pesquisa empírica. Na etapa de pesquisa empírica, realizou-se um levantamento de dados junto ao Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU/DF) assim como nas Instituições de Catadores participantes do programa de coleta seletiva. A partir da aquisição dos dados, foram elaborados tabelas, gráficos, fluxograma e mapas temáticos. Os mapas foram elaborados com o auxílio do software ArcGIS 10.1 e a base de dados foi obtida nos bancos de dados do IBGE, Exército e ANA. Os dados referentes às unidades de que compõem o gerenciamento de resíduos foram cedidos pelo Serviço de Limpeza Urbana (Figura 1). Figura 1 Metodologia.

9 8 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 Identificação das etapas e atores envolvidos no gerenciamento de RSU do Distrito Federal As etapas de gerenciamento dos RSU produzidos no âmbito do DF são resumidamente apresentadas na Figura 2. Figura 2 Etapas do atual gerenciamento de RSU no DF. Observa-se que atualmente existem duas formas de coleta dos resíduos produzidos pela população urbana e rural do DF, a convencional e a seletiva. Os RSU provenientes da coleta convencional podem ser encaminhados para as Áreas de Transbordo, Usina de Triagem e Compostagem do PSul, inserida no Núcleo de Operações da Usina de Ceilândia (NUSIC) ou Usina de Triagem e Compostagem da Asa Sul, inserida no Núcleo de Operações da Usina da Asa Sul (NUSIS). Atualmente o DF conta com quatro áreas de transbordo: Sobradinho (Núcleo Regional de Limpeza de Sobradinho NUSOB), Gama (Núcleo Regional de Limpeza do Gama NUGAM), Asa Norte (Núcleo Regional de Limpeza Norte NUNOR) e Brazlândia (Núcleo Regional de Limpeza de Brazlândia NUBRA). Todas estas áreas são providas de balança, a exceção de Brazlândia. Ademais, há de se considerar que as usinas de triagem e compostagem (NUSIC e NUSIS), também atuam neste processo. Os resíduos recebidos na área de transbordo são encaminhados ao Aterro do Jóquei (Lixão da Estrutural). Já os resíduos encaminhados à NUSIC e NUSIS são submetidos a uma triagem e classificação de materiais recicláveis pelas organizações de catadores cadastradas no SLU, bem como o processamento e compostagem da fração orgânica (lixo úmido). O composto produzido pelas usinas pode ser comercializado ou doado, e o material que não foi processado e nem recolhido pelos catadores tem como destino final o Aterro do Jóquei. Devido a limitação da capacidade de operação e armazenamento da NUSIS, em algumas ocasiões parte da matéria orgânica e/ou do composto são encaminhados a NUSIC.

10 9 Destaca-se que apesar da diferente nomenclatura adotada pelo SLU, as atuais áreas de transbordo do DF muito se assemelham aos denominados centros de triagem, visto que nestas, além da pesagem, tem-se a presença de associações de catadores. No geral, a infraestrutura física das cooperativas é mínima, uma ou outra dispõe de esteira, prensa, balança, ou empilhadeira. Em alguns casos, os resíduos são alocados no chão, embaixo de tendas ou lonas improvisadas, pois nem todas as instituições possuem galpão. Também há de considerar a falta de equipamentos de proteção individual (EPI). Quanto aos resíduos oriundos da coleta seletiva, implantada a partir de fevereiro de 2014, releva notar que esta ocorre uma vez por semana, em dias e horários específicos a depender da Região Administrativa. Assim, a fração de resíduo coletada (lixo seco) é obrigatoriamente pesada. Após a pesagem os caminhões de coleta distribuem o material entre as instituições cadastradas no programa. O material que não tem potencial para ser comercializado no mercado de recicláveis (rejeito) é encaminhado para o Aterro do Jóquei. Ressalta-se que tanto a coleta convencional, quanto a coleta seletiva, são realizadas por lotes, ou seja, porções do território do DF subdivididas entre as Regiões Administrativas (RA s), sob a responsabilidade de uma determinada empresa terceirizada, conforme apresentado na Tabela 2. Tabela 2 Abrangência da coleta convencional e seletiva dos RSU do DF. Tipo de Nº de Lotes Empresa Regiões Administrativas Coleta Responsável Convencional Seletiva Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 1 Lote 2 Lote 3 Lote 4 SUSTENTARE VALOR AMBIENTAL VALOR AMBIENTAL CGC CGC QUEBEC VALOR AMBIENTAL Brasília, Sobradinho, Planaltina, Paranoá, Núcleo Bandeirante, Guará, Cruzeiro, São Sebastião, Lago Sul, Lago Norte, Candangolândia, Varjão, Sobradinho II, Itapoã, Fercal, Sudoeste/Octogonal, Brazlândia, Park Way, Jardim Botânico e S.I.A. Taguatinga, Ceilândia, Riacho Fundo, Águas Claras, S.C.I.A/Estrutural e Vicente Pires Gama, Samambaia, Santa Maria, Recanto das Emas, Riacho Fundo II. Brasília, Guará; Cruzeiro, Sudoeste/Octogonal e S.I.A. Park Way, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Gama, Samambaia; Santa Maria, Recanto Das Emas, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II. Sobradinho; Jardim Botânico, Sobradinho II, Planaltina, Paranoá, Itapoã, São Sebastião, Lago Sul, Lago Norte, Varjão, Fercal. Taguatinga, Brazlândia, Ceilândia, Águas Claras, Vicente Pires e SCIA Estrutural. Apresenta-se a seguir a localização e abrangência dos dispositivos que compõe o atual gerenciamento de RSU no DF, considerando a coleta convencional (Figura 3 e Apêndice A) e a coleta seletiva (Figura 4 e Apêndice B).

11 10 Figura 3 Distribuição das unidades do SLU que compõem o sistema de gerenciamento de resíduos no DF Coleta Convencional. Fonte: Elaborado pelo autor. Figura 4 Distribuição das unidades do SLU que compõem o sistema de gerenciamento de resíduos no DF Coleta Seletiva. Fonte: Elaborado pelo autor.

12 Caracterização dos RSU do Distrito Federal A partir da compilação e análise dos dados fornecidos pela Diretoria Técnica (DITEC) do SLU (Anexo A), observa-se entre os anos de 2009 e 2013 um aumento de 12,9% na massa de RSU coletados. De tal modo, a Figura 5 demonstra um acréscimo linear da quantidade de RSU coletado na área urbana e rural do DF, que pode ser explicado não apenas pelo do número crescente de habitantes, que de acordo com dados do IBGE (2014) passou de em 2009 para em 2013, mas principalmente pelo fato de Brasília possuir uma das maiores rendas per capta do país, cerca de R$ 1.326,2 (IPEA, 2012b), e por ser detentora de um alto padrão de consumo. Para o mesmo período, no que tange a quantidade de material aterrado no Jóquei Clube, (Figura 5), é perceptível um pequeno decréscimo nos três primeiros anos, com queda mais acentuada no ano subsequente, tendendo a aumentar posteriormente. A queda acentuada em 2012 pode ser explicada por falhas na operação do aterro. Ainda na Figura 5 nota-se uma significante diferença entre o quantitativo coletado e o aterrado, fator incomum, devido ao fato de que o RSU coletado passa por um processo de triagem, compostagem, entre outros fatores que tende a uma redução em seu volume total. Contudo, essa discrepância é explicada pelo fato do entulho coletado pelo SLU em depósitos clandestinos e/ou vias públicas, serem somados aos rejeitos, configurando-se em valores expressivos de material aterrado. Do montante total de material aterrado entre os anos de 2009 a 2013, a quantidade de Resíduo de Construção e Demolição (RCD), representou 67,7 %, 65,7%, 60,5 %, 37,2%, 53,8% respectivamente. O volume excessivo de resíduos aterrados na área do Jóquei requer atenção visto que o local opera com sua capacidade máxima já atingida. Dispondo do quantitativo de RSU coletado, e do numero de habitantes no DF, em 2013, foi possível estimar a geração de RSU, que foi aproximadamente 1 kg.hab -1.dia -1, como mostra a Tabela 3. Tabela 3 Estimativa da Geração per capta de RSU no DF, N de Habitantes Quantidade de RSU Coletado (t.dia -1 ) Geração per capta de RSU (kg.hab -1. dia -1 ) ,97 Com t, divido por 12 meses, dividido por 26 dias úteis, temos t.dia -1 de RSU coletados em Dividindo este valor pelo n de habitantes no mesmo ano ( ), e multiplicando por mil, temos a estimativa de geração per capta, de aproximadamente, 0,97 kg.hab -1.dia -1.

13 TONELADAS 12 Figura 5 Evolução no quantitativo de RSU coletado e aterrado no DF entre 2009 e RSU COLOLETADO X TOTAL ATERRADO , , , , , RSU Coletado Total Aterrado A Figura 6 apresenta a quantidade média de RSU coletado, por lote, no período de 2009 a 2013, que foi em média t/ano. Deste total, o Lote I representou 53%, o Lote II 29,8% e o Lote III 17,6 %. O valor médio coletado no Lote II é bem expressivo, principalmente se considerar a área de abrangência dos lotes, o Lote II e o Lote II teriam a mesma proporção. Mas se tratando de resíduos, principalmente a coleta, que está diretamente relacionada com a geração, a população é um fator determinante. Portanto, este valor elevado na coleta de RSU no Lote II está no fato de que é nele que está inserida a Ceilândia, cidade satélite mais populosa de Brasília. Figura 6 Quantidade média de RSU coletado por lote (2009 a 2013). Fonte: Elaborado pelo autor.

14 13 Pelo fato de não terem sido encontrados dados gravimétricos atuais dos resíduos no DF, foi elaborado, com base em dados do SLU de 2013, a gravimetria em relação ao quantitativo dos materiais recicláveis encaminhados para as usinas de triagem e compostagem, como mostra a Figura 7. Figura 7 Gravimetria dos materiais recicláveis no Distrito Federal. GRAVIMETRIA DOS MATERIAS RECICLÁVEIS - DF 7% 9% 6% 18% 60% Papel Papelão Plástico Alumínio Sucata No ano de 2013 a quantidade de materiais reciclados foi de ,42 t. Deste total, 1.060,12t de papel, 3.185,33 de papelão, ,57 de plástico, 1.162,67 de alumínio e 1.582,73 de sucatas. 3.3 Identificação e perfil do mercado de materiais recicláveis do Distrito Federal Atualmente, o mercado de recicláveis do DF conta com 32 instituições cadastradas. Deste montante, há de se considerar que, devido à falta de estrutura física e/ou organização, algumas instituições não recebem o material advindo da coleta seletiva. Deste modo, apenas dezenove instituições estavam participando efetivamente do programa. A distribuição espacial destas é apresentada na Figura 8. Observa-se a predominância destas instituições dentro ou muito próximas ao perímetro das instalações do SLU, sendo: 32% na área do aterro do Jóquei Clube, 21% na Ceilândia onde metade está dentro da NUSIC 11% na Asa Norte, 11% em Sobradinho e Asa Sul, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Brazlândia, Varjão tem 5% cada.

15 14 Figura 8 Distribuição das instituições de catadores por Região Administrativa (RA). 35% DISTRIBUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE CATADORES POR RA 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% O perfil das dezenove instituições que atuam no DF, considerando sua localização, tipologia, origem e destino do material trabalhado, é apresentado na Tabela 4. Devido a impossibilidade de contato, não foi possível identificar o tipo de material reciclável nem o destino destes em três instituições. Com exceção de uma instituição, que coleta e vende apenas garrafas PET, todas as demais trabalham com uma diversidade de materiais recicláveis, ou seja, todos os tipos de papéis, papelão, plásticos, alumínio (incluindo as latas) e sucatas. Vale destacar que, apenas quatro instituições, 21 %, trabalham com a comercialização de vidro. Tal fato, de acordo com os responsáveis pelas instituições contatadas, deve-se a falta de um mercado atrativo e risco potencial de acidentes aos catadores. Quanto ao repasse dos recicláveis, observa-se que a exceção de uma única instituição, há predominância de envio destes à empresa Capital Recicláveis. Esta predominância pode ser explicada pela baixa exigência da empresa em aspectos relacionados ao manejo e tratamento deste material, para o recebimento. Também há de se considerar que a Capital Recicláveis disponibiliza bags, contêineres, balanças, transporte, facilitando e tornando mais cômodo este processo, estimulando à venda para a mesma, sem tanta relevância para o valor de compra. Releva notar que, a Capital Recicláveis faz o papel de intermediário, pois não é o consumidor final do produto, apenas encaminha estes insumos para que haja seu beneficiamento na indústria da reciclagem. Assim, a atual estrutura do mercado de recicláveis no DF pode ser enquadrada como monopsônio, que segundo Mendes (2004) apud Almeida (2008), trata-se da estrutura de mercado caracterizado pela presença de um único comprador para um produto, mesmo que, do outro lado, haja um número de vendedores considerável.

16 15 Tabela 4 Perfil das instituições de catadores cadastradas no programa de Coleta Seletiva do DF. NOME LOCALIZAÇÃO TIPO DE MATERIAL ORIGEM DOS MATERIAIS DESTINO DOS MATERIAIS 1. ACOBRAZ Brazlândia 2. CRV Varjão 3. COOPERE SCIA/ Estrutural 4. ACAPAS Asa Norte DIMENSÃO Riacho Fundo II 6. RECICLO Recanto das Emas 7. CATAMARE Ceilândia 8. RECICLE A VIDA Ceilândia 9. APCORB Asa Sul 10. APCORC Ceilândia Todos os tipos de Plástico; Latas; Sucatas e Vidro. coleta convencional e Seletiva na área de transbordo de Brazlândia (NUBRA). Vendido para Nova Aliança; Capital Recicláveis e outros Estados. Todos os tipos de Plástico; Latas e Sucatas. Todos os tipos de Plástico; Latas; Sucatas e Vidro Todos os tipos de Plástico; Latas; Sucatas. Todos os tipos de Plástico; Latas; Sucatas e Vidro Todos os tipos de Plástico; Latas e Sucatas. Todos os tipos de Plástico; Latas e Sucatas. coleta convencional e Seletiva dentro do Aterro Coleta Seletiva e convencional na área de transbordo da Asa Norte (NUNOR). coleta Seletiva; e recebe recicláveis da população. coleta Seletiva; em órgãos públicos; condomínios; e lojas do pão de açúcar. coleta seletiva; em órgãos públicos; e nas ruas. coleta seletiva; em órgãos públicos; e nas ruas. coleta seletiva e convencional dentro da Usina da Asa Sul (NUSIS). coleta convencional e Seletiva dentro da Usina do PSUL (NUSIC). Capital Recicláveis Vendido para atravessadores que depois passam pra a Capital Recicláveis ou outras empresas. Capital Recicláveis Capital Recicláveis e Nova Aliança Material Prensado pra outros estados e o Papel/Papelão para a Capital Recicláveis. Capital recicláveis Papel e Papelão; Os outros materiais para outras empresas específicas para cada tipo de material.

17 16 Tabela 4 Perfil das instituições de catadores cadastradas no programa de Coleta Seletiva do DF (Continuação). NOME LOCALIZAÇÃO TIPO DE MATERIAL ORIGEM DOS MATERIAIS DESTINO DOS MATERIAIS Capital Recicláveis Papel, Papelão e Plástico; coleta convencional e seletiva 11. CATAGUAR Ceilândia Todos os tipos de Plástico; Latas e Os outros materiais são vendidos dentro da Usina do PSUL Sucatas. para atravessadores que repassam (NUSIC). para a indústria 12. COOPERNOES SCIA/ Estrutural 13. COORACE SCIA/ Estrutural Todos os tipos de Plástico; Latas e Sucatas. Todos os tipos de Plástico; latas; Sucatas. coleta convencional e Seletiva dentro do Aterro; em órgãos públicos; e nas ruas. coleta convencional e Seletiva dentro do Aterro; em órgãos públicos; e nas ruas. 90% dos materiais para a Capital Recicláveis; O restante para empresas menores. Capital Recicláveis - Todo papel; O restante, outros intermediários passam diretamente para as indústrias de outros estados. 14. PLASFERRO SCIA/ Estrutural 15. RECICLA BRASILIA Asa Norte 16. PLANALTO Sobradinho 17. CONSTRUIR SCIA/ Estrutural Todos os tipos de Plástico; Latas e Sucatas. Todos os tipos de Plástico; Latas e Sucatas. Todos os tipos de Plástico; Latas e Sucatas. Todos os tipos de Plástico; latas; Sucatas; 18. AMBIENTE SCIA/ Estrutural Apenas PET coleta convencional e Seletiva dentro do Aterro. Coleta Seletiva e convencional na área de transbordo da Asa Norte (NUNOR). coleta convencional e seletiva na área de Transbordo de Sobradinho (NUSOB). coleta convencional e Seletiva dentro do Aterro; em órgãos públicos. coleta convencional e seletiva dentro do Aterro. Capital Recicláveis Capital Recicláveis Capital Recicláveis Capital Recicláveis Encaminhado para uma empresa em Goiânia, após ser prensado.

18 17 Tabela 4 Perfil das instituições de catadores cadastradas no programa de Coleta Seletiva do DF (Continuação). NOME LOCALIZAÇÃO TIPO DE MATERIAL ORIGEM DOS MATERIAIS DESTINO DOS MATERIAIS 19. COOPERDIFE Sobradinho Todos os tipos de Plástico; Latas e Sucatas, garrafas de Vidros. coleta convencional e seletiva na área de Transbordo de Sobradinho (NUSOB). Capital Recicláveis

19 Perspectivas do setor de limpeza urbana, a partir da implantação da coleta seletiva no Distrito Federal. O Programa de Coleta seletiva implantado no DF tem como meta coletar 15% dos materiais recicláveis presentes nos resíduos comerciais e domiciliares, que são encaminhados atualmente para o aterro do Jóquei, em um ano, ou seja, das t aterradas em 2013 ou t/dia, deixariam de ir para o aterro 395,4 t/dia. No período deste estudo, que abrange os dois primeiros meses da coleta, onde ainda é necessário que a população se habitue aos horários e a própria triagem dos materiais, foi constatado que a meta ainda não foi atingida, mas entre Fevereiro e Março houve um crescimento de 69,9% na quantidade de material coletado, passando de 1.161,9 t para 3.860,7 t, respectivamente. A Figura 9 apresenta o percentual de materiais recicláveis coletados por loteamento nos primeiros dois meses da implantação da coleta seletiva. Figura 9 Quantitativo de materiais da coleta seletiva por lote (%). PERCENTUAL DE MATERIAIS RECICLÁVEIS COLETADOS POR LOTE 14% 25,8% 42,6% 17,6% Lote I Lote II Lote III Lote IV A partir da compilação dos dados, pode-se notar que, diferente da coleta convencional, a quantidade de RA s e o quantitativo populacional tem pouca influência, pois onde se encontra a região mais populosa do DF, lote IV, o percentual coletado foi 14%, e no lote I, com um menor número de RA s representa 42,6% para um total de 5.022,6 t, entre fevereiro e março deste ano. É possível inferir que, tratando-se de coleta seletiva o perfil socioeconômico e cultural da população tem grande influência, já que no lote I encontram-se regiões administrativas mais próximas ao centro da capital, com uma população mais instruída, com maior grau de escolaridade, e o lote IV é composto por algumas regiões consideradas marginalizadas. Levando em conta que o programa está em fase de adaptação, é necessário que haja um trabalho de sensibilização da população, pois a coleta seletiva é um trabalho que não depende apenas do poder público, pois é a população é que proverá a triagem destes materiais em suas residências.

20 19 4 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES De modo geral, os objetivos propostos pelo presente estudo foram alcançados com êxito. Pode-se constatar que o atual sistema de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos do DF, sob a responsabilidade do SLU, ocorre em função do tipo de coleta destes, podendo ser seletiva ou convencional. Verificou-se que toda a execução dos serviços de coleta, transporte e destinação final dos resíduos é terceirizado, incluindo a operação do aterro do Jóquei. Considerando o período analisado (2009 a 2013), a quantidade de RSU aterrada na área do Jóquei foi em média 2,5 vezes maior que a quantidade de resíduos coletados. Este fato é incomum, mas se explica pelo fato da área também receber resíduos da construção (RCD), que possuem maior peso e volume, quando comparado com os rejeitos e/ou RSU. Releva notar que, os valores referentes ao quantitativo da massa de resíduos aterrada basearam-se em dados fornecidos pelo SLU, mas há de se considerar os RCD encaminhados por particulares, que tende a aumentar esse montante, visto a expansão do setor da construção civil no DF. Dessa maneira, é imensurável o impacto causado por toda a massa de resíduos sendo encaminhada para um local inadequado, do ponto de vista sanitário e ambiental, bem como possuir sua capacidade máxima de operação atingida. Tal fato reitera estudos e pesquisas no setor, que apontam para a urgência do início da operação do Aterro Oeste (Aterro Sanitário da Samambaia), que propiciará diversos ganhos ao setor de limpeza urbana do DF, sobretudo o mercado de recicláveis. A atuação das instituições de triagem dos resíduos (cooperativas de catadores) é fundamental para o aquecimento do mercado de recicláveis, bem como o cumprimento de alguns dos requisitos da PNRS no âmbito do DF. Assim, faz-se necessário o estabelecimento de programas voltados para organização destas. Observou-se que quase todas as instituições trabalham nas condições mínimas necessárias para triar os recicláveis, uma ou outra dispõem de esteiras, prensas, balanças, empilhadeira, entre outros, que tornariam a atividade mais produtiva. Pelo fato de haver apenas um destino incomum para a venda dos materiais, o mercado de recicláveis caracteriza-se como um monopsônio. Estas instituições estão localizadas, em sua maioria, na SCIA/Estrutural, dentro do aterro do Jóquei e na Ceilândia, onde está localizada a usina do P Sul. O programa de coleta seletiva foi implantado a três meses, este período de tempo não foi suficiente para o SLU atingir a meta estabelecida, que é coletar 15% dos materiais recicláveis presentes nos resíduos domiciliares e comerciais que são encaminhados para o aterro. O que já era previsto, pois sabe-se que é preciso a adequação de rotas, horários, além do que, é necessário a sensibilização da população quanto a importância do programa, os benefícios, entre outros, e isto demanda um certo tempo. Sem contar que, os centros de triagem, onde localizam-se as cooperativas são provisórios, já existem alguns projetos em fase de execução, com toda a infraestrutura necessária para a ação dos catadores. Portanto, com os projetos concluídos e a população habituada aos dias da coleta, a produção aumentará e, certamente os objetivos do programa serão atingidos. Quanto à base de dados disponível, ainda existem aspectos à serem melhorados. Recomenda-se a realização de estudos referente ao quantitativo de resíduos gerados, bem

21 20 como uma análise gravimétrica geral dos resíduos do DF, e outra por cada lote. E mesmo com a previsão de encerramento das atividades do Aterro do Jóquei, é preciso que haja uma maior eficiência no controle da quantidade de resíduos que são aterrados. Para tornar possível o controle do quantitativo de materiais efetivamente reciclados, a gravimetria dos mesmos e qual a porção de rejeito, torna-se indispensável um acompanhamento mais efetivo junto às instituições de catadores. Assim, verifica-se que a coleta seletiva é apenas uma, entre outras práticas que o governo do DF deve adotar para se adequar ao que está regulamentado na PNRS, visto que o atual sistema de gerenciamento carece de mais atenção e adoção de ações considerando os requisitos técnicos e legais já existentes, sem esquecer o paradigma de gerenciamento integrado de resíduos. STUDY OF MANAGEMENT OF MUNICIPAL SOLID WASTE (MSW) IN FEDERAL DISTRICT, WITH EMPHASIS ON THE IMPLEMENTATION OF SELECTIVE Abstract: COLLECTION. Given the increasing population associated with its high consumption rate, there has been an increase in municipal solid waste (MSW) production, which needs to be managed correctly and efficiently. Aiming to meet demands of the National Policy on Solid Waste (PNRS), published on February 2014, the Federal District Government implemented a selective collection program. That said, this study aims to analyze MSW management in the Federal District, with emphasis on the implementation of selective collection. The data used for the preparation of thematic maps and qualitative and quantitative analysis were acquired from the Urban Cleaning Service (SLU), the waste management agency of the capital, as well as recycling cooperatives. The results of the selective collection program analysis suggest that few collector institutions have the basic infrastructure necessary to separate the materials, and there is only one outlet for all these institutions to sell the recyclables, indicating a monopsonistic market. These cooperatives play a vital role in moving the recyclables economy as well as in fulfilling some of the PNRS s requirements, which, alongside the implementation of selective collection in the DF, are one of the sector s challenges, considering its integrated management system paradigm. Keywords: Municipal Solid Waste. Management. Selective Collection. Federal District.

22 21 REFERÊNCIAS ABRELPE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA (Comp.). Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil. São Paulo, p. Disponível em: < Acesso em: 12 mar ALMEIDA, Valéria Gentil. Pessoas residuais e os resíduos das pessoas: Uma análise do desenvolvimento mercadológico do Distrito Federal DF f. Dissertação (Mestrado), Departamento de Centro de Desenvolvimento Sustentável. Universidade de Brasília, Brasília, Disponível em: < 2761/Publico/2008_ValeriaGentilAlmeida.pdf>. Acesso em: 10 mar ANDRADE, Rafael Medeiros de; FERREIRA, João Alberto. A gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil frente às questões da Globalização. Revista Eletrônica do Prodema, Fortaleza, v. 6, n.1, p. 7-22, mar, Disponível em: < Acesso em: 25 fev BRASIL. LEI Nº , de 02 de Agosto de Política Nacional de Resíduos Sólidos. CEMPRE COMPROMISSO EMPRESARIAL PARA RECICLAGEM. (Comp.). Rewiew. São Paulo, p. Disponível em: < Acesso em: 10 fev DISTRITO FEDERAL. LEI Nº 3.232, de 03 de Dezembro de Política Distrital de Resíduos Sólidos. HOORNWEG, Daniel; BHADA-TATA, Perinaz (Org.). What a wast: A Global Review of Solid Waste Management. Washington: World Bank, p. Disponível em: < /Rendered/PDF/681350WP0REVIS0at0a0Waste20120Final.pdf>. Acesso em: 20 abr IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades@: Distrito Federal. Disponível em: < brasilia infograficos:-informacoes-completas>. Acesso em: 03 fev IPEA INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (Org.). Diagnóstico dos Resíduos Sólidos Urbanos. Brasília, 2012a. 82 p. Disponível em: < iduos_solidos_urbanos.pdf>. Acesso em: 25 mar

23 22. Situação Social nos Estados: Distrito Federal. Brasília, 2012b. 67p. Disponível em: < caosocial_df.pdf>. Acesso em: 05 mai IPEA INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (Org.). Situação Social nos Estados: Distrito Federal. Brasília, p. Disponível em: < caosocial_df.pdf>. Acesso em: 05 mai MACCARINI, Ediraldo José. O Mercado de Recicláveis na Cidade de Criciúma-SC f. Monografia (Especialização) - Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, Disponível em: < Acesso em: 15 fev NASCIMENTO, Priscilla de Andrade; DALTRO FILHO, José; ALVIM, Ronaldo Gomes. A influência de indicadores socioeconômicos e ambientais na geração e qualidade de resíduos sólidos domiciliares de diferentes estratos sociais na cidade de ARACAJU-SE. In: Encontro da Rede Luso - Brasileira de Estudos Ambientais, 14., 2011, Recife. Vulnerabilidade Socioambiental na África, Brasil e Portugal: dilemas e desafios a memória do professor Manuel Serrano Pinto. Disponível em: < Acesso em: 23 fev SILVA, Maria Beatriz Oliveira. Obsolescência programada e teoria do decrescimento versus direito ao desenvolvimento e ao consumo (sustentáveis). Veredas do Direito, Belo Horizonte, v.9, n.17, p , Disponível em: < Acesso em: 10 jan SILVA, Josivania Farias; FONTES, Luís Abelardo Mota. Gestão integrada de resíduos sólidos: o lixo de Aracaju analisado sob a ótica da gestão de meio ambiente. Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, v. 10, n. 2, p , Disponível em: < Acesso em: 20 jan ZANTA, Viviana Maria; FERREIRA, Cynthia Fantoni Alves. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos. In: CASTILHOS JUNIOR, Armando Borges de et al. Resíduos Sólidos Urbanos: Aterros Sustentáveis para municípios de pequeno porte. Florianópolis: Rima, Cap. 1. p Disponível em: < Acesso em: 25 mar.

24 APÊNDICE A Mapa das unidades do SLU que compõem o sistema de o sistema de gerenciamento de resíduos no DF Coleta Convencional. 23

25 APÊNDICE B Mapa das unidades do SLU que compõem o sistema de o sistema de gerenciamento de resíduos no DF Coleta Seletiva 25

26 ANEXO A DADOS CEDIDOS PELO SLU-DF (2009 a 2013). 27

27 28

28 29

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