GUINÉ-BISSAU SUBMETE BRUXELAS SUA VISÃO ESTRATÉGICA DE DESENVOLVENTO
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- Judite Penha Cortês
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1 GUINÉ-BISSAU SUBMETE BRUXELAS SUA VISÃO ESTRATÉGICA DE DESENVOLVENTO Nota preliminar No dia 25 de Março, a Guiné-Bissau vai à Mesa Redonda, em Bruxelas, propor sua VISÃO estratégica de desenvolvimento a Conferência dos Doadores e Parceiros Internacionais. Em 40 anos de independência, é a primeira vez que isso acontece. Isto é, que o nosso país vai apresentar e submeter aos seus parceiros internacionais uma VISÃO própria de desenvolvimento. Tratam-se de documentos estratégicos inclusivos, traçados pelo Governo, que mereceram a participação e colaboração de todas as quadrantes da sociedade guineense, se fundamentaram nas várias cartas sectoriais; na Estratégia Nacional para a Redução da Pobreza; no Programa do Governo aprovado unanimemente pela ANP (Assembleia Nacional Popular); em auscultações, reflexões dos técnicos nacionais e várias reuniões programadas para o efeito. Podendo afirmar-se que tais documentos espelham as várias perspetivas da problemática de desenvolvimento, que veem sendo expressadas pelo povo guineense, como garantiu durante a sua eloquente explanação, o Chefe do Governo, Domingos Simões Pereira, na câmara dos deputados, no dia 12 de Março, de que não se trata de um documento do Governo, mas de um documento, que resulta de todo um exercício feito pela sociedade guineense. Esta VISÃO estratégica de desenvolvimento, nestes últimos meses mobilizou toda a Nação guineense, em múltiplos encontros e debates programados e formatados num modelo de interação dinâmica participativa. De 5 a 7 de Fevereiro, o Conselho de Ministros visando finalizar os documentos orientadores, sob os auspícios do Banco Mundial, na presença dos nossos parceiros regionais e internacionais (que formam os membros do Conselho Consultivo da Conferência: PNUD, Banco Mundial, BAD, CDEAO, CPLP e União Europeia) reuniu em Rubane. A 9 de Fevereiro, um encontro preparatório da Conferência de doadores sobre a Guiné- Bissau, teve lugar em Acra. A 10 de Março, o Governo com objectivo de apresentar a proposta que o povo guineense vai levar à Mesa Redonda organiza o Fórum Regresso Madina de Boé, sentando a mesma mesa, no Hotel Azalaia, em Bissau, todos os representantes da Nação guineense: Governadores; Régulos, partidos políticos, autoridades religiosas, associações e a diáspora. Foi ocasião, para o Presidente da República, José Maria Vaz reafirmar o seu:...apoio... total e incondicional a realização da Mesa Redonda... Foi tão bem preparado, que a própria Nação está toda ela mobilizada para o apoio a iniciativa do Governo. Dirigindo a comunidade internacional presente e ausente enquanto: Presidente da República da Guiné-Bissau pede, solicita encarecidamente a comunidade internacional para apoiar a iniciativa do Governo... dando...uma mãozinha ao Governo e a Guiné- Bissau neste momento tão difícil da nossa situação económica e financeira. Finalmente, no dia 12, os parlamentares, na ANP, após pedidos de esclarecimentos sobre a VISÃO estratégica de desenvolvimento, que em nome do povo guineense o Governo vai levar à Bruxelas, a semelhança do Presidente da República, na voz 1
2 do seu Presidente, Cipriano Cassamá, também declara o seu apoio total e incondicional para com esta iniciativa do Governo. Com o manifesto da ANP, conclui-se de que estão criadas todas as condições políticas para que a Mesa Redonda, venha a ser um sucesso. I - QUE VISÃO ESTRATÉGICA DE DESENVOLVIMENTO DEFENDEMOS? Uma VISÃO de Desenvolvimento própria nossa, alicerçada no futuro, Por isso, os documentos que vamos submeter aos doadores e parceiros internacionais na Mesa Redonda de Bruxelas não foram exclusivamente preparados para esse efeito. Mas, que VISÃO é essa? Segundo, Primeiro-Ministro Não se pretende chegar a Bruxelas com uma lista de intenções e dizer aos doadores que temos uma ideia daquilo que pretendemos fazer no futuro. Pretendemos mostrar aos nossos parceiros que sabemos onde queremos ir, mas sabemos sobretudo qual é a estratégia, através do qual nós queremos chegar lá. Na elaboração da VISÃO, tivesse em conta vários fatores: 1º A correlação de forças entre a instabilidade política e os índices de crescimento O estudo gráfico dos índices de crescimento sobre a problemática de Desenvolvimento na Guiné-Bissau, apresentado em baixo, demonstra-nos claramente que os fatores de instabilidade política, pós a independência, infelizmente, sempre têm prevalecido em detrimento do primeiro : Instabilidade polí ca e crescimento económico na Guiné- Bissau 13% 10% 8% 5% 3% 0% -3% % -8% -10% -13% -15% -18% -20% -23% -25% -28% Guiné-Bissau-Taux de croissance réel du PIB -30% -33% -35% OBS: Este gráfico foi elaborado pelo Comité Operacional. O presente gráfico é resultado de discussões entre os técnicos nacionais e o Banco Mundial, que considerou interessante nele empregar-se constantemente os termos: guineense e nacionais. 2
3 As queda bruscas, nele visualizadas, dão-nos conta de que, sempre que a economia dá sinais de crescimento, há um determinado acontecimento (que vem sendo cíclico) encarrega de se estabelecer a ruptura. Assim, constata-se que no ano 1998, antes da guerra civil de 7 de Junho, todos os indicadores económicos eram favoráveis. E, que logo pós o conflito, devido a ruptura verifica-se uma queda drástica do nosso produto interno bruto e da taxa de crescimento. O mesmo viera a acontecer pós o golpe de estado de 12 de Abril de Deste modo, entende-se que devido o ciclo vicioso, construído com base em rupturas, cada vez que há sinais de recuperação e de crescimento da economia e o país está mobilizado, um incidente político provocado pelos conflitos gerados pela instabilidade política interna, acaba por esmoronar tudo, fazendo cair por terra todo o esforço nacional desenvolvido, voltando-nos ao ponto de partida. Isso significa, que o principal empecilho ao desenvolvimento, vem sendo o ciclo vicioso da instabilidade política, instalado no cenário guineense e cuja performance é urgente melhorar. Portanto, para se desencadear um ciclo virtuoso ou seja um novo ciclo de uma Guiné-Bissau Positiva, temos que romper com o ciclo vicioso, que vem destruindo a nossa economia! 2º A Construção de uma VISÃO. Pós as eleições legislativas e presidenciais livres de 2014, o Governo do PAIGC Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-Verde, liderado por Simões Pereira, não obstante, ter obtido nas urnas, uma maioria absoluta, ciente da premente necessidade de se construir uma nova VISÃO estratégica de desenvolvimento, fundamentada numa Guiné-Bissau Positiva, partilhada por todos, capaz de fazer face ao ciclo vicioso, que vem sendo obstáculo ao desenvolvimento, propõe a Nação, particularmente aos deputados, a criação de um Governo Inclusivo. Uma interpretação correta das manifestações do povo guineense, que optou pela construção de um sistema democrático plural, iria permitir que os deputados aprovassem por unanimidade, tanto o Programa do Governo e como o Orçamento Geral do Estado. Desta forma, por intermédio, da construção de uma nova forma de estar na política, eram assim, criadas as condições políticas para se iniciar o combate ao ciclo vicioso, do cenário político guineense. Assim, com base na adoção de uma nova VISÃO partilhada, entre o Governo e toda sociedade guineense, seriam definidos os eixos para um Plano Estratégico e Operacional, Guiné-Bissau 2025, Sol Na Iardi. Lançada as sementes de um Plano, de uma Guiné-Bissau Positiva, estabeleceuse como prioridade número um, que antes de se mobilizar os parceiros, se deveria criar condições para primeiro se mobilizar todos os guineenses para o desafio do desenvolvimento. 3
4 Desta feita, em torno da elaboração do Plano Estratégico e Operacional, Guiné- Bissau 2025, Sol Na Iardi toda a Nação guineense seria mobilizada e todos os esforços nacionais seriam congregados, em prol de um país politicamente estabilizado, pelo desenvolvimento inclusivo, pela boa governação, mas tendo como a grande referencia a nossa biodiversidade, afirmou o Primeiro-Ministro na ANP. II TRÊS FASES DE DESENVOLVIMENTO DA VISÃO. Como é sabido, o Programa do Governo propõe três fases de desenvolvimentos: 1º - Programa de Urgência (implementado em 2014, até o início de 2015); 2º - Programa de Contingência (que visa esclarecer todos os Contratos Públicos e outros de concessão); 3º - Programa de Desenvolvimento (dividido em várias fases, até 2025). Com a implementação do Programa do Governo, no decorrer de 2014, procurouse essencialmente criar condições Pa Terra Ranka. Devendo ao longo de 2015, serem consolidas todas as conquistas, para que se possa realmente afirmar que de fato, estamos num processo de desenvolvimento, que Terra Ranka e cuja VISÃO programática espera-se que em 2025, venha traduzir-se na realidade Sol Na Iardi. Mas, para que isso aconteça, todas as condições devem ser asseguradas, para que se rompa de vez com o ciclo vicioso, e paulatinamente este seja substituído por um Programa estratégico de Reforma, capaz de operar um volte face na sociedade guineense, permitindo que o ciclo do desenvolvimento em progressão, efetivamente tenha lugar, a economia construída numa sociedade mais justa, aonde a nossa biodiversidade, considerada transversal, é preservada, venha a atingir um ponto mais competitiva. III - A CASA QUE PRETENDEMOS CONSTRUIR É um edifício que todos visamos, para que seja fundamentalmente um instrumento da Unidade e Desenvolvimento, se beneficie de orientações estratégicas, para o qual todos os eixos da governação e da atividade pública são importantes, mas que do ponto de vista das prioridades se fez opções muito claras. Foi com base nas prioridades, que escolheu-se os principais eixos da ação governativa: 1º A Governação A criação de condições para o funcionamento e a consolidação de um Estado de Direito Democrático, dando particular a atenção: - a Reforma do Sector da Defesa e Segurança; 4
5 - a Reforma do Sector da Justiça; - Visar as metas de convergência a nível da nossa sub-região e todos os passos da integração, no nosso contexto, são importantes. 2º A Infraestruturação do País Reconhecendo, que a economia guineense é fundamentalmente agrícola, precisamos de: - reduzir os riscos para que os nossos produtos sejam competitivos; - valorizar os nossos produtos nacionais; - e dar emprego. Por isso, tomou-se o eixo da agro-industrialização como uma prioridade importante, pois irá permitir a alavancagem da nossa economia. 3º O Desenvolvimento Urbano Atendendo, que dado a fragilidade da nossa economia, não teremos condições de visar ao mesmo tempo e ao mesmo nível, todos os polos do Desenvolvimento Urbano de uma só vez, fez-se opções. Assim, será desenvolvido em paralelo com Bissau, que é capital do país, os polos secundários, como Bafatá, Cacheu e Bolama. Devendo ser elaborada uma carta de política nacional para o ordenamento do território (já em curso) e criada uma Agência de Desenvolvimento Municipal. 4º O Desenvolvimento Humano Tanto o Desenvolvimento Urbano como o Desenvolvimento Humano têm como eixo transversal a biodiversidade. O Governo pretende colocar a biodiversidade no enfoque transversal de toda a ação governativa. São estes conjuntos dos eixos programáticos propostos, mais a biodiversidade como uma base transversal, que irão permitir a Construção da Casa Guiné-Bissau 2025, Sol Na Iardi. E, que tenha por fundação a: - Paz e a Boa Governação; - Biodiversidade e o Capital Natural; - Infraestruturas e Desenvolvimento Urbano; - o Desenvolvimento Humano; - e o Ambiente de Negócios, vindo a permitir a edificação dessa sociedade mais justa e harmonizada, proposta no Plano Estratégico e Operacional, Guiné-Bissau 2025, Sol Na Iardi. 5
6 Guiné-Bissau positiva, politicamente estabilizada pelo desenvolvimento inclusivo, boa governação e preservação da biodiversidade Pr osperidade partilhada pelo Desenvolviment o sust entavel SECTORES CATALÍTICOS Serviços numéricos MOTORES DE CRESCIMENTO Minas Turismo SECTORES DOMÉSTICOS Habitação e Construção A H G Guinée-Bissau 2025 I U Energia Pesca Agricultura e Agro-industria Biodiversidade e Capit al Nat ural Desenvolviment o Humano Ambiente de Negócios Comércio e distribuição Infraestruturas e Desenvolviment o Ur bano Paz e Governação Através da planta desta casa, apercebe-se de que todas as Reformas implementadas irão sempre visar a Paz e a Boa Governação. Como mais de 60% da nossa população coabita nos centros urbanos, tanto na capital de Bissau, como nos polos secundários das regiões, para se obter melhor qualidade de vida nesses centros, propõe-se a nível das Infraestruturas melhorar os índices de Desenvolvimento. Igualmente, tendo em conta que um investidor ao procurar um país, não o faz apenas porque gosta dele, mas sim, porque o Ambiente de Negócios que se lhe oferece é atrativo, através de algumas reformas serão criadas condições para muito rapidamente se melhorar esse ambiente, para que seja mais favorável a captação e realização de investimentos privados, colocando a Guiné-Bissau noutro patamar de atratividade. Construída a fundação será necessário erguer-se os pilares de sustentação do crescimento da CASA, o mesmo quer dizer, definir quais são os motores do crescimento da nossa economia? De acordo com o Plano Estratégico e Operacional os motores propostos são a: - Agricultura e Agro-indústria; - Pesca; - Turismo; - e as Minas. Esses motores usufruirão do apoio do sector catalítico, que necessita de estar desenvolvido, sendo a: - Energia; - e os Serviços Numéricos. Hoje, o desenvolvimento dos Serviços Numéricos é muito indispensável. Pois, com os avanços operados na informação, que é cada vez mais competitiva, é imperativo que a Guiné-Bissau se integre nesse mundo. Porque, quem detém hoje a 6
7 informação, chega primeiro ao mercado e tem vantagens comparativas importantes. Daí a importância que se reveste a implementação do Governo Electrónico. O sector doméstico será constituído pela: - Habitação e Construção; - Comércio e Distribuição, Serão todos estes elementos da fundação à cobertura que irão permitir que a CASA funcione como um conjunto conciliado e se venha a construir uma sociedade mais justa e harmoniosa. IV PLANO ESTRATÉGICO E OPERACIONAL, GUINÉ-BISSAU 2025, SOL NA IARDI Após a uma aturada avaliação do cenário político-económico, com base nos objectivos duma VISÃO, claramente fixada, sustentada por Reformas e na identificação das áreas prioritárias de intervenção e, ações concretas capazes de alavancar o crescimento do país, foi delineado um Plano Estratégico e Operacional, traduzido num conjunto de carteiras de Programas , cuja VISÃO se focaliza para o período , que num horizonte temporal na sua implementação, foram traçadas em três metas intermédias, a saber: - uma primeira: de 3 anos e meio, a 4 anos, que coincide com a presente legislatura; - uma segunda: de 20 20; - e uma terceira: correspondente a VISÃO de Portanto, o Plano Operacional será traduzido num conjunto de carteira de Programas e em Projetos a implementar, cuja priorização representa um período crítico para o êxito da VISÃO de V SUCESSOS E GANHOS RÁPIDOS Uma sociedade confrontada por fracos índices de desenvolvimento e índices de desenvolvimento humano, em vários aspectos, como a Guiné-Bissau, precisa realmente de ter os tais quick wins - ganhos rápidos. Nesse sentido, torna-se imperativo mobilizar toda a sociedade guineense. Contudo, não se lhe deve propor um projeto a médio e longo prazo, porque se corre o risco de a sociedade não acompanhar o otimismo proposto e por em causa a validade do próprio exercício. Nesta perspetiva, os primeiros sucessos devem resultar em impactos reais sobre as populações e os atores económicos. Toda a população, toda a sociedade, tem que se sentir envolvida e parte do que se visa com as Reformas. Para finalmente, os guineenses serem capaz de projetar uma imagem internacional mais positiva. 7
8 Assim, todas as três componentes: a Governação baseada na Paz e Estabilidade; o crescimento económico; e a melhoria de condições dos cidadãos são os eixos fundamentais que estruturam a VISÃO do Plano Estratégico e Operacional proposto. O resultado pretendido com esta VISÃO 20-25, é a Guiné-Bissau passar a ter um mapa económico diferente. Um mapa económico onde os Programas não são feitos porque os nossos doadores estão dispostos a financiar, mas que Resultado da implementação do Terra Ranka em 2025 O mapa económico será profundamente transformada, em 2025, com o ordenamento equilibrado do território: multiplicidade de polos económicos repartidos pelo território nacional, ligados por infraestruturas modernas e multimodais representa a nossa biodiversidade, escolhida como transversal, que é a capacidade indiscutível do nosso país. Mas, porquê? Cerca de 20% do território guineense é constituída por áreas protegidas, cuja realidade deve ser capitalizado. Porque em certa medida com a criação das áreas protegidas, a Guiné-Bissau está a contribuir para a criação de ambientes positivos em zonas que são adjacentes ao nosso país. Portanto, o país está a criar clusters ligados ao ambiente; a industrialização; ao desenvolvimento infraestrutural, que fazem parte dos eixos prioritários já anteriormente referidos. VI PEQUENOS EXEMPLOS DAS AÇÕES PRIORITÁRIAS Para que se fique com uma pálida ideia, a título de exemplos vamos citar algumas ações prioritárias a desenvolver em cada eixo: Na Governação : - reforma das Forças da Defesa e Segurança; - reforma gestão das finanças públicas; - etc. No Ambiente de Negócios: 8
9 - criação de uma Agência de Investimentos; - criação de Conselho Nacional de Reformas do Ambiente de Negócios; - criação do quadro jurídico e fiscal; - etc. Na infraestruturação do país: - reabilitação do Porto de Bissau; - construção do Porto de Buba (um grande desafio); - construção de um Parque Industrial de Desenvolvimento (inserido no Porto Buba) - construção do Porto de Pesca de Pikir; - etc. No Desenvolvimento Urbano estão previstos a construção de: - habitação sociais; - estradas e equipamentos colectivos; o desenvolvimento da, - energia; - tecnologia de comunicação e informação (que vai ser uma aposta muito forte, porque se a Guiné-Bissau não entrar na era da informação, ficará sempre aquém de competir com as suas congéneres da sub-região); ainda - o caju (neste momento primeiro produto de exportação, com espaços de produção, em que apenas 2% de sua capacidade produtiva é transformado); - o arroz (que permitir a autossuficiência alimentar); - a pesca; - o turismo (sendo criada em Bolama um Hotel Escola) - etc. VII SERÁ QUE A VISÃO O NOSSO PROBLEMA FICOU RESOLVIDO? Depois de termos uma VISÃO própria de Desenvolvimento, refletido num Plano Estratégico e Operacional, Bissau 2025, Sol Na Iardi, uma questão se levanta. Será que o nosso problema ficou resolvido? É evidente, que todo esse exercício é fundamental, mas o Plano Operacional por si só, não vai resolver o problema! Assim, definido um Plano Estratégico e Operacional para termos bons resultados, passa a ser deveras importante todos empreendermos seriamente no trabalho, mobilizando toda a sociedade e toda a cadeia produtiva. Com o propósito de seguir a implementação e supervisionar o Programa, a partir das unidades do projeto dos Ministérios, das Secretárias de Estado e da Unidade de Implementação do Projeto do Ministério da Economia e Finanças, será criado um quadro de bordo, junto ao Gabinete do Primeiro-Ministro. 9
10 Com este artigo, inspirado no convincente discurso do Primeiro-Ministro, Domingos Simões Pereira, pronunciado na ANP, apenas quero contribuir para um melhor esclarecimento desta temática. Bissau, 18 de março de 2015 Carlos Vaz /Conselheiro do Gabinete do Primeiro-Ministro/ 10
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