Investidores realizam lucros em maio

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1 Ações stocks Investidores realizam lucros em maio No mês de maio, foi negativo o resultado dos investimentos em bolsa. O índice Bovespa fechou o mês aos pontos, uma queda de 6,2%. Foi o pior desempenho mensal neste ano. EVOLUÇÃO DA BOVESPA Odesempenho ruim da bolsa, no mês passado, foi determinado pela realização dos lucros obtidos em abril, quando foi forte a valorização da maior parte das ações. O fato de o governo estar dando sinais de adotar uma política fiscal ainda mais rigorosa, aumentando os juros em um ambiente recessivo para controlar a inflação, desencadeou um grande volume de vendas, por parte dos investidores mais experientes, com recordações da década de Aumentar os juros em um ambiente recessivo, em que a produção da indústria de transformação caiu 7% no primeiro trimestre, derrubará expressivamente o lucro das empresas e mudará a precificação para os papéis. Logo, vender parte das posições (ou toda, no caso dos investidores menores ou mais agressivos) para fazer caixa e avaliar melhor os setores e as empresas em que investir foram decisões sensatas. Uma avaliação dos principais setores da economia e o cenário para este ano e o próximo são apresentados na análise de conjuntura, nesta publicação. É uma leitura importante para os investidores em bolsa. Embora não faça recomendações de empresas, mostra os setores onde estão as melhores oportunidades. Se o governo persistir em uma alta dos juros até conseguir que as estimativas de inflação para 2016 estejam na meta, teremos uma recessão de 3% do PIB neste ano. Com juros altos e uma recessão desta magnitude, os preços dos papéis tendem a cair. 24 Revista Suma Econômica Economica

2 Ações stocks Como a experiência mostra, em um processo de queda intensa e inflação alta os preços ficam muitos voláteis e se perde a referência de precificação dos papéis, o que gera oportunidades para os investidores com caixa e uma análise fria da empresa e do setor que atua, para o período em que durar a recessão e o seu potencial de alavancagem no ciclo de recuperação da economia e dos negócios, no segmento em que a empresa atua. Em uma situação como a atual, os preços oscilarão muito. Com o que, a decisão do ponto de compra dependerá das oportunidades, do volume de caixa e da estratégia de cada investidor. Entretanto, alguns segmentos de negócios destacam-se pelo potencial de crescimento, baixo risco, ou uma combinação dos dois. Recomendamos a sua atenção para os destacados a seguir. Petróleo e Mineração A Petrobras e a Vale são, praticamente, as empresas que representam este setor, que cresce de forma acelerada. O negócio de petróleo e gás é a principal fonte de energia no mundo, e continuará sendo no futuro previsível. Os preços são atraentes, e a Petrobras possui um excepcional posicionamento no país. A empresa foi assolada por uma sequência de péssimos investimentos e os escândalos da operação Lava-Jato. Porém, se a atual administração levar a frente o que tem proposto e se capitalizar com a abertura do capital da BR-Distribuidora, repetindo o que o BB fez com a sua operação de seguros, os preços das ações vão disparar. Quanto a Vale, parece estar chegando ao fim o seu inferno astral. Os preços do minério recuperaram-se e os investimentos feitos na região de Carajás começarão a se refletir nos seus resultados em Os investidores, em geral, têm mais medo de empresas que apresentaram grandes quedas nos preços das ações do que gatos têm de água fria. Porém, a Vale é um investimento de baixo risco na situação atual, embora os preços possam cair ainda mais, se os juros continuarem aumentando e o ambiente recessivo aumentar o pessimismo dos investidores, o que faz com que quase todos os papéis cedam. Bancos participação no PIB. É um segmento do setor de serviços onde as margens são atraentes e a disputa de mercado é acirrada. Porém, as seguradoras com ações no mercado possuem excepcionais canais de distribuição e tendem a continuar ganhando mercado e reduzindo custos, pelo aumento da escala. É um setor de baixo risco e de bons retornos. Saúde e educação São os dois ramos de negócios que mais crescem, em todo o mundo. No Brasil ainda são poucos representados em Bolsa, e as intervenções do governo, nestes mercados, são imensas. Há grandes oportunidades e grandes riscos. Construção Civil e atividades imobiliárias Apesar do imenso déficit habitacional, os ciclos de altas e baixas do setor são violentos. Há alto risco e oportunidades sazonais na construção; menor risco e maiores lucros nas atividades imobiliárias (serviços e similares). Recomendação do mês Além dos setores já comentados, recomendamos atenção em relação aos preços da Klabin (papel e celulose) que podem gerar um bom ponto de compra no decorrer deste mês. As suas ações estão com um preço atraente no cenário atual. A desvalorização do real, com o dólar a R$ 3,20, aumenta a receita da empresa em moeda nacional, e a será concluído, no primeiro trimestre de 2016, um grande projeto de expansão de sua capacidade produtiva. Assim, nossa recomendação em relação aos papéis da Klabin é de compra. Com relação à recomendação de venda, mais uma vez insistimos na venda da Fibria, caso você tenha seguido nossa recomendação no início de ano para comprar ações da empresa, uma vez que o potencial de valorização dos papéis já se concretizou. MERCADO DE AÇÕES Em um mercado em que seis bancos controlam 80% dos ativos do mercado financeiro, qualquer aumento de Contribuição Social, ou outros impostos, serão repassados da estrutura de custos para os preços aos consumidores de serviços financeiros. E, qualquer caso de redução futura nos juros básicos, que se reflita nos juros ao consumidor, os bancos manterão os spreads e aumentarão o volume de financiamentos, assim como as taxas de serviços. Logo, continua sendo o investimento de menor risco no mercado de ações, com um yield de dividendos atraentes. Seguros Os seguros estão ganhando, ano a ano, uma maior Revista Suma Economica 25

3 Fundos de Investimento mutual funds Oscilação mantida Após março com resgate líquido, abril tem entrada líquida COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS Em abril, a indústria de fundos de investimento apresentou entrada líquida de R$ 9,4 bilhões. O resultado acumulado no quadrimestre do ano aponta para uma captação líquida de R$ 10,9 bilhões. O principal destaque no quarto mês do ano pertenceu à modalidade Referenciado DI, com entrada líquida de R$ 6,4 bilhões. Outras categorias com captação significativa, todas acima dos R$ 3 bilhões foram: Curto Prazo, FIDC e Previdência. Três modalidades importantes tiveram resgates líquidos, sendo Multimercados na liderança, com saída líquida de R$ 4 bilhões. As outras foram Renda Fixa e Ações, com saídas líquidas de R$ 2,4 bilhões e R$ 2,3 bilhões, respectivamente. Após a boa valorização em abril do Ibovespa, os fundos de ações foram destaque. Os tipos Ações FMP-FGTS e Ações Setoriais tiveram rentabilidades significativas, em 38,24% e 14,29%, respectivamente, puxados pela valorização das ações da Petrobras, que fazem parte de ambas as carteiras. A ligeira retração do câmbio prejudicou, além dos fundos cambiais, os fundos Multimercados Macro e Multiestrategia. O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em abril, a R$ 2,829 trilhões, considerando os fundos Off-Shore. CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA NO MÊS DE ABRIL O resultado acumulado no primeiro quadrimestre aponta para liderança na captação líquida para a modalidade Curto Prazo, com R$,9 bilhões, seguido de Referenciado DI, com entrada líquida acumulada de R$,1 bilhões. Por outro lado, o pior desempenho é da categoria Multimercados, com saída líquida de recursos de R$ 20,9 bilhões, seguido dos Fundos de Ações, com saída líquida de R$ 7,3 bilhões no primeiro quadrimestre deste ano. O resultado de abril fez a modalidade Renda Fixa voltar a ter resgate líquido acumulado, agora em R$ 1,2 bilhão. 26 Revista Suma Economica

4 Crescimento progressivo Dados da Sincor-SP apontam para melhora gradual durante o ano Ofaturamento do setor de seguros somados aos dados da previdência privada atingiu R$ 26,686 bilhões no primeiro bimestre deste ano, alta de 15% frente ao mesmo período de Os dados foram divulgados pela Sincor-SP, que fez uma análise do comportamento do setor no período e das perspectivas para o ano em sua Carta de Conjuntura. Seguros insurance MERCADO DE SEGUROS GERAIS - Em R$ milhões Segmentos (Prêmio Direto) Jan. a FEV Jan. a FEV Var. % Considerando apenas o setor de seguros, a alta foi de 3% em relação ao mesmo período do ano passado, com R$ 14,732 bilhões em faturamento. O segmento VGBL mais previdência obteve uma receita de R$ 11,954 bilhões, com alta de 33% na mesma base de comparação. Automóveis Patrimoniais DPVAT Habitacional ,3-4,9-3,6 21,0 Aprofundando mais a análise do faturamento do setor de seguros, os ramos chamados elementares contribuíram com R$ 10,279 bilhões no primeiro bimestre, alta de 3% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o ramo pessoas apresentou receita de R$ 4,453 bilhões, com crescimento de 6%. Transportes Riscos Financeiros Crédito Responsabilidades ,3 18,7-64,8-4,1 Segundo o Sincor-SP, o mercado deve melhorar durante o decorrer do ano e a tendência é de que o faturamento do setor de seguros fique em R$ 98 bilhões, o que representaria uma alta de 8%. Se considerarmos também os diversos ramos como previdência, capitalização, saúde suplementar, entre outros, a alta pode chegar a 10%, com um faturamento total de R$ 362,5 bilhões. Riscos Especiais Cascos Rural Total Seguros Gerais Fonte: CNseg ,1-2,6-5,2 0,3 Revista Suma Economica 27

5 Vendas do Comércio retail sales Grande parcela das empresas do varejo está trabalhando com estoques altos neste ano. É o que identificou a Confederação Nacional de Comércio, Bens e Serviços numa pesquisa recente, que apontou que 28,3% dos empresários disseram estar com os seus estoques mais altos. Este percentual é o maior já registrado por essa pesquisa da confederação. A CNC aponta que a conjuntura econômica desfavorável, com juros e inflação altos, tem prejudicado as vendas do comércio, como percebemos nos dados mensais divulgados pelo IBGE. As previsões da CNC para as vendas do comércio estão menos otimistas para este ano e devem ficar em uma alta de 0,3% para o varejo restrito (dentro da metodologia do IBGE). Estoques altos Setores acumulam estoques no ano O nível de emprego em queda e a piora do rendimento real do trabalhador com a inflação persistente explicam a piora da demanda por crédito. Soma-se a isso a contínua escalada dos juros e a percepção do consumidor da permanência de um cenário econômico nebuloso. Na análise por renda, a demanda por crédito em abril cresceu frente ao mesmo mês do ano passado registrou alta apenas nas faixas até R$ 500 / mês e na entre R$ 500 e R$ 1000 /mês. Nas outras quatro faixas pesquisadas houve queda na demanda por crédito. Frente a março, a retração na demanda ultrapassou os dois dígitos em todas as faixas. O resultado acumulado aponta para alta em todas as faixas,à exceção da até R$ 500 / mês, cuja retração no quadrimestre ficou em 6,5%. A confiança do empresário e do consumidor está em baixa e não há perspectiva de melhora no curto prazo. Isso prejudica o cenário para as vendas do varejo e diminui as perspectivas de melhora. Demanda do consumidor por crédito De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito caiu 0,5% em abril na comparação com o mesmo mês de 2014, voltando à trajetória de queda. Em relação ao mês de março, o indicador também apresentou queda: -,2%. Por região, houve alta na procura por crédito no Centro-Oeste e no Norte, isto frente a abril do ano passado. Frente ao mês de março, todas as regiões tiveram queda de dois dígitos na procura por crédito. Inadimplência do consumidor A inadimplência do consumidor, segundo o Serasa, registrou alta de,2% em abril deste ano quando comparado ao mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de março, o crescimento foi de 1,8%. Nos quatro primeiros do ano, alta de,2%. VENDAS DO VAREJO NO BRASIL 28 Revista Suma Economica

6 Vendas do Comércio retail sales Inflação, juros altos e aumento do desemprego estão favorecendo a conjuntura de aumento da inadimplência do consumidor neste ano. VENDAS DE VEÍCULOS De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 219,3 mil unidades em abril deste ano, queda de 25,2% frente ao mesmo mês de Na comparação com março, houve queda de 6,6%. No quadrimestre foram comercializados 893,6 mil unidades, retração de 19,2% frente ao mesmo período do ano passado. Para caminhões houve queda de 46,9% na comparação com o mesmo mês de 2014, com 5,8 mil unidades comercializadas. Sobre março, retração de 10,9%. O resultado acumulado dos quatro primeiros do ano é 39,3% menor, com 25,1 mil caminhões comercializados. Números do IBGE para MARÇO Em março deste ano, as vendas do comércio cresceram 0,4% na comparação com o mesmo mês de O destaque ficou para o ramo de Artigos Farmacêuticos, com alta de 10,2% e para Equipamentos e Materiais de Escritório, com elevação de 21,8%. Por outro lado, os ramos de maior peso na pesquisa tiveram retração, casos, por exemplo de Hiper e Supermercados, de Combustíveis e Lubrificantes e de Móveis e Eletrodomésticos. O resultado acumulado do trimestre aponta uma queda de 0,8%, enquanto em, ainda é apresentada uma alta de 1,0%. Para o varejo ampliado, as vendas de março tiveram queda de 0,7%, com queda nas vendas de Veículos e Motos e alta nas vendas de Material de Construção. O resultado acumulado chegou a uma retração de 5,3%. Revista Suma Economica 29

7 Produção Industrial industrial production Menor déficit comercial Dados foram divulgados pelo Iedi O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) divulgou, em maio, uma análise sobre a balança comercial da indústria de transformação, mostrando que no primeiro quadrimestre, foi a primeira vez em dez anos em que o déficit comercial do setor mostra uma queda. A retração de 22% entre janeiro e abril frente ao mesmo período do ano passado, levando o déficit a US$ 18,9 bilhões, é resultado de uma retração na demanda doméstica e das atividades do setor, que diminuíram a procura por material importado. Nos quatro primeiros do ano, a indústria de transformação apresentou uma queda de 14,3% na importação em valores. Já a queda nas exportações foi de 9,4%. Uma das preocupações demonstradas no relatório do Iedi diz respeito ao atual momento da economia VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL 30 Revista Suma Economica

8 Produção Industrial industrial production brasileira e o seu período recessivo. Não há uma perspectiva de melhora na economia e a tendência da atividade industrial é permanecer reduzida no curto prazo. Com isso, a corrente de comércio do setor deve continuar caindo, mascarando este efeito de queda das importações, já que não está havendo uma recuperação substancial da atividade do chão de fábrica, que faça, não só que as exportações cresçam com a recuperação do dólar, mas que também não haja nítido um movimento de substituição de importações, já que a indústria está parada e não há condições estruturais para isso. Mudanças tributárias, manutenção do câmbio depreciado e investimentos seriam necessários para que processo de substituição de importações entre novamente na pauta da conjuntura econômica brasileira. Produção automobilística De acordo com a Anfavea, a produção de veículos caiu 21,7% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, chegando a 217,1 mil unidades. Frente ao mês de março, queda de 14,5%. No quadrimestre, queda de 17,5%, com 881,8 mil unidades produzidas. Para caminhões, a produção de abril ficou em 6,9 mil unidades, queda de 44,3% frente ao resultado do mesmo mês de Entre janeiro e abril, a retração ficou em 45,2%, com 30,2 mil caminhões fabricados. Balança comercial da indústria química No primeiro quadrimestre deste ano, as exportações da indústria química chegaram a US$ 4,1 bilhões, queda de 7,3%. As importações ficaram em US$ 11,9 bilhões, recuo de 10,1%. O setor acompanha a maioria dos outras atividades industriais onde percebemos uma retração dos números das exportações e das importações. O déficit recuou 11,6% entre janeiro e abril deste ano. Com a conjuntura econômica preocupante, não há ganho de competitividade da indústria química, muito pelo contrário, já que o cenário é de retração da atividade. Para a Abiquim, não há perspectiva de melhora no curto prazo, já que a demanda está em baixa e os preços internacionais em estão em queda. Números do aço em abril A produção brasileira de aço atingiu 2,9 milhões de toneladas em abril, alta de 4,4% frente ao resultado do mesmo mês de Para laminados, o resultado de abril foi de uma produção de 2,2 milhões VARIAÇÃO DO EMPREGO INDUSTRIAL Revista Suma Economica 31

9 Produção Industrial industrial production de toneladas, queda de 2,7% na mesma base de comparação. PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS O resultado acumulado do ano aponta para uma produção de 11,332 milhões de toneladas de aço bruto, alta de 1,6%. Em laminados, entre janeiro e abril foram produzidas 8,715 milhões de tonelada, crescimento de 2,5%. De acordo com o Instituo Aço Brasil, as vendas internas ficaram em 1,5 milhão de toneladas em abril, queda de 14,1%, levando o resultado acumulado para 6,7 milhões de toneladas, com retração de 7,5%. As exportações foram de 663 mil toneladas no quarto mês do ano, resultando em um faturamento de US$ 361 milhões de dólares. No quadrimestre, foram 3,4 milhões de toneladas e US$ 2,1 bilhões. Números do IBGE Em março, a produção industrial apresentou queda de 3,5% frente ao mesmo mês do ano passado, com destaque negativo para a categoria de Bens de Capital, com queda de,4%. Todas as outras categorias também registraram retração nesta base de comparação. Por ramo, retração significativa na produção de Veículos Automotores, Produtos de Informática, Metalurgia e Bebidas. Frente a fevereiro, a produção industrial apresentou queda de 0,8%, puxada pela retração de 4,4% em Bens de Capital. No ano a indústria acumula queda de 5,9%, e em, retração de 4,7%. Números regionais Os dados do IBGE para a produção regional da indústria registraram alta de dois dígitos em dois estados frente ao mesmo mês do ano passado: Espírito Santo (19,8%) e Pará (11,8%). Além destes, apenas mais dois resultados de alta na produção regional em março: Mato Grosso e Goiás. Por outro lado, queda significativa na produção amazonense (-20,6%). Na comparação com fevereiro, a alta de 22,1% na produção baiana foi o destaque. 32 Revista Suma Economica

10 Produção Industrial industrial production INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL Revista Suma Economica 33

11 Produção Industrial industrial production O resultado acumulado entre janeiro e março coloca a indústria capixaba na liderança com alta de 20,9%. O estado também lidera no acumulado em : 11,8%. NÍVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL Geral Extrativa Mineral Transformação Bens de Capital Bens Intermediários Bens de Consumo Período Acumul. ate o mês Acumul. ate o mês Acumul. ate o mês Acumul. ate o mês Acumul. ate o mês Acumul. ate o mês fev -3,40-1,00-1,14 1,28-3,55-1,13-14,63-1,01-1,05-0,32-2,97-1,81 mar -2,95-1,09-1,15 1,32-3, -1,23-11,42-1,54-1,32-0,48-2,27-1,68 abr -2,82-1,05-0,02 1,23-2,99-1,19-9,76-1,69-1,51-0,55-2,04-1,41 mai -3,44-1,76 0,43 1,16-3,68-1,93-11,96-3,83-2,01-1,1-2,48-1,94 jun -3,81-2,29 0,07 0,7-4,05-2,47 -,46-5,52-2,49-1,53-2,52-2,06 jul -3,70-2,52-0,11 0,51-3,92-2,70-11,97-6,55-2,46-1,53-2,43-2,26 ago -3,41-2,86-0,26 0,33-3,6-3,05 -,19-8,48-2,11-1,59-2,08-2,46 set -3,45-3,05 0,69 0,10-3,62-3,24 -,39-9,64-2,20-1,86-1,98-2,25 out -2,85-2,7-0,22 0,28-3,01-2,88-11,75-10,13-1,77-1,66-1,25-1,48 nov -2,63-2,53-0,54-0,32-2,76-2,66-11,56-10,67-1,62-1,54-0,98-1,05 dez/ -2,68-2,68-0,38-0,38-2,82-2,82-11,75-11,75-1,65-1,65-1,01-1,01 jan 5,65-1,92 2,56 0,29 5,86-2,06 17,27-9,74 4,03-1,04 4,58-0,43 fev 1,11-1,88-3,68-0,78 1,42-1,95 13,31-7,34-0,32-1,49-0,28-0,38 mar -0,47-1,95-4,85-1,50-0,20-1,98 9,82-6,33-0,77-1,42-2,79-0,98 abr 1,62-1,07-6,52-2,47 2,14-0,98 13,37-4,42 0,42-0,89-0,22-0,24 mai 1,66-0,54-7,16-3,45 2,22-0,36 13,25-2,34 0,23-0,68 0,30 0,32 jun 1,92 0,18-6,4-3,54 2,45 0,42 13,78 0,28 0,38-0,20 0,72 0,75 jul 2,03 0,64-5,81-3,66 2,53 0,90 14,15 2,44 0,40-0,08 1,00 1,19 ago 1,55 0,65-5,23-3,68 1,98 0,92 13,54 4,64 0,13-0,20 0,41 0,87 set 1,64 1,13-4,58-3,28 2,03 1,41 14,58 7,83 0,16 0,07 0,37 0,88 out 1,55 0,95-4,38-3,84 1,92 1,24 14,88 9,86 0,07-0,19 0,20 0,26 nov 1,44 1,05-3,85-3,40 1,76 1,32 14,2 11,55 0,21 0,01-0,04-0, dez/13 1,15 1,15-4,07-4,07 1,47 1,47 13,33 13,33-0,02-0,02-0,21-0,21 jan -2,44 0,52-0,84-4,28-2,54 0,82 2,48,14-2,69-0,53-3,58-0,83 fev 1,28 1,11-0,04-3,47 1,36 1,40 8,02,48-0,81-0,10 1,65-0,03 mar 0,40 2,10 3,70-1,60 0,10 2,60-0,90 8,90-0,60 0,70 3,00 3,20 abr -1,20 0,80 3,90-0,70-1,80 1,00-4,80 5,50-1,50-0,30 0,60 1,60 mai -1,60 0,20 4,70 0,60-2,40 0,20-5,80 4,10-1,80-0,80-0,10 1,10 jun -2,60-0,60 4,10 1,00-3,40-0,80-8,30 1,20-2,20-1,20-1,90-0,30 jul -2,80-1,20 4,40 1,80-3,60-1,60-7,80-0,10-2,50-1,80-2,00-0,80 ago -3,10-1,80 4,90 2,70-4,00-2,30-8,80-2,40-2,60-2,00-2,50-1,40 set -2,90-2,20 5,40 3,50-3,90-2,90-8,20-4,30-2,50-2,20-2,20-1,70 out -3,00-2,60 5,50 4,50-4,00-3,40-8,80-6,90-2,50-2,20-2,20-2,00 nov -3,20-3,20 5,40 4,60-4,20-4,10-8,80-8,50-2,90-2,90-2,30-2,20 dez/14-3,20-3,20 5,70 5,70-4,30-4,30-9,60-9,60-2,70-2,70-2,50-2,50 jan -5,20-3,50 10,40 6,40-7,30-4,70-16,40-10,90-2,40-2,70-7,40-2,90 fev -7,10-4,50 10,90 7,20-9,30-5,90-21,10-13,50-3,20-3,00-10,30-4,60 mar/15-5,90-4,70 10,30 7,30-7,90-6,10-18,00-13,80-2,80-3,20-8,40-5,00 - Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação Acumulada em : compara a produção acumulada nos últimos de referência do índice, com igual período do ano anterior. 34 Revista Suma Economica

12 Manufaturados querem ensaiar recuperação A pós ser, por décadas, o setor que comandava a nossa pauta de exportações, os produtos manufaturados perderam espaço para as commodities, na esteira do crescimento chinês e da queda da demanda dos EUA e da União Europeia. Agora em 2015, a exportação de manufaturados pode ensaiar uma retomada, aproveitando o crescimento da economia norte-americana e a desvalorização do real. As exportações de manufaturados para os EUA subiram 5,64% (US$ 4,39 bilhões) entre janeiro e abril deste ano, dado bastante relevante, já que o total das exportações brasileiras para os EUA caiu 5,69% (grande influência da queda no embarque Câmbio a R$ 3,00 pode ajudar na retomada Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce de petróleo). Outro ponto importante é que a exportação global de manufaturados caiu 11,3% no quadrimestre, o que ressalta os dados dos embarques de manufaturados para os norte-americanos. O que preocupa é saber se a indústria estará preparada para intensificar este processo de recuperação ainda este ano, A utilização da capacidade instalada ainda é baixa, a demanda interna não se recupera para que haja uma intensificação do processo de substituição de importações, então o mercado externo é uma válvula de escape importante. O que temos percebido é que a demanda externa ainda cresce pouco, mas pode ser sustentada se os EUA permanecerem comprando e câmbio mantiverse favorável. A União Europeia, porém, ainda BALANÇA COMERCIAL Revista Suma Economica 35

13 Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce não tem condições de aumentar sua demanda de manufaturados brasileiros no curto prazo. Transações correntes e IDP Em abril, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 6,901 bilhões, levando o déficit acumulado do ano para US$ 32,462 bilhões. O resultado em o déficit fechou abril em US$ 100,225 bilhões, ou -4,53% do PIB. A previsão do Banco Central para o ano é de um déficit de US$ 84 bilhões. O Investimento Direto no País, ele ficou em US$ 5,777 bilhões, levando o resultado do primeiro quadrimestre a US$ 18,9 bilhões. Em, o investimento direto chegou a 86,069 bilhões, ou 3,89% do PIB, insuficiente para cobrir o déficit na conta corrente. Pressão muda regras As receitas oriundas da variação cambial de exportações, empréstimos e obrigações no exterior, incluindo o hedge, não sofrerão taxação do PIS/Cofins. Esta determinação do governo partiu após uma pressão dos diversos setores contra esta cobrança que começaria a partir de julho. A decisão por Decreto foi publicada em Diário Oficial no dia 20 de maio. Outra decisão foi sobre a possibilidade de as empresas mudarem o seu regime de tributação, se, por ventura, a oscilação da taxa de câmbio no mês ultrapassar 10%. Continuam valendo a alteração das alíquotas, zeradas em 2004, para outras modalidades de transação, como o rendimento de uma empresa através de aplicação do caixa em CDB. Neste caso, e em outros, o PIS passa a uma alíquota de 0,65% e o Cofins, para 4%. COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO - em US$ milhões Período Exportações Importações Saldo Com. no mês no mês no mês dez / fev/ mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/ fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/ fev mar abr mai Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant. Em -19, , , , , ,28 SALDO DA BALANÇA COMERCIAL 36 Revista Suma Economica

Nota de Crédito PJ. Janeiro 2015. Fonte: BACEN Base: Novembro de 2014

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