BOLETIM IPC/CG Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande IPC/CG

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1 Universidade Uniderp Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais - NEPES BOLETIM IPC/CG Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande IPC/CG IPC/CG - OUTUBRO DE ,97% Campo Grande MS ANO 13 NÚMERO DE NOVEMBRO DE 2015

2 NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS ECONÔMICAS E SOCIAIS - NEPES - BOLETIM IPC/CG ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR DE CAMPO GRANDE - IPC / CG - Expediente Profª. Drª. Leocádia Aglaé Petry Leme Reitor da Universidade Uniderp Profº. MSc. Ivo Arcângelo Vendrúsculo Busato Pró-Reitor de Extensão Universidade Uniderp Profº. Dr. Celso Correia de Souza Coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais NEPES da Universidade Uniderp Secretária do NEPES da Universidade Uniderp Adriana Brites Félix PESQUISADORES Almir Boanova Vieira Jonathan Bregochi Delmondes Renan Braga Wilker Correia Benitez Endereços: Universidade Uniderp: CEP. - Campo Grande MS Fones: (67) adriana.felix@aesapar.com EQUIPE TÉCNICA Profº. MSc. José Francisco Reis Neto NEPES da Universidade Uniderp ANO 13 NÚMERO DE NOVEMBRO DE 2015

3 BOLETIM MENSAL DO IPC / CG CAMPO GRANDE MS INTRODUÇÃO O Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande, MS, (IPC / CG), é um indicador da evolução do custo de vida das famílias dentro do padrão de vida e do comportamento racional de consumo. O Índice busca medir o nível de variação dos preços mensais do consumo de bens e serviços, a partir da comparação da situação de consumo do mês atual em relação ao mês anterior, de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos. A Universidade Uniderp divulga mensalmente o Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande. ASPECTOS METODOLÓGICOS O IPC/CG é calculado mensalmente, com início da coleta de preços todo primeiro dia útil do mês. São pesquisados mais de preços, semanalmente, cujo resultado final se resume em indicadores que refletem a mudança nos preços nos grupos Habitação, Alimentação, Transportes, Despesas Pessoais, Saúde, Vestuário e Educação. A base para a construção do Índice de Preços ao Consumidor é a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) que se baseia em um estudo detalhado do consumo das famílias de Campo Grande com rendimento de 1 a 40 salários mínimos, com o objetivo de estabelecer a estrutura do consumo por tipos de produtos e serviços. O período de coleta de preços corresponde às três primeiras semanas do mês, sendo pesquisados produtos alimentícios, industrializados in natura, lácteos, bens duráveis, serviços de habitação e profissionais, medicamentos, produtos eletrônicos, e outros. ANÁLISE I. EVOLUÇÃO DO IPC/CG NO MÊS DE OUTUBRO DE 2015 No mês de outubro de 2015 a inflação na cidade de Campo Grande foi de 0,97%, apresentando uma expressiva alta em relação ao mês anterior, que teve inflação de 0,57%. A preocupação sobre a escalada da inflação, que vínhamos chamando a atenção, infelizmente, aconteceu. A inflação acumulada em 12 meses na cidade de Campo Grande rompeu o patamar dos dois dígitos, isto é, atingiu neste mês de outubro 10,32%. Isso não acontecia desde o ano de 2003, quando atingiu 11,82%. Para as autoridades governamentais que cuidam do índice inflacionário do país é um fato negativo, já que as medidas tomadas não estão surtindo os efeitos desejados, ou que não foram implementadas pelo fato do ajuste fical não ser totalmente aprovado pelos representantes do povo no governo. Para o contribuinte, também, é um fato extremamente negativo, já que está se vendo o seu salário (receita) sendo dilapidada por alto índice inflacionário e, dificilmente, conseguirá reaver essas perdas sofridas. A inflação neste ano de 2015 em Campo Grande já atinge 9,23%, muito acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 6,5%, e mais ainda em relação ao centro da meta do CMN, que é de 4,5%. O retorno da inflação ao centro da meta estabelecido pelo CMN, que é de 4,5%, só deverá ocorrer em meados de 2016, se as medidas tomadas pelas autoridades do governo forem aprovadas e bem-sucedidas. Os grupos que mais contribuíram para a elevação da inflação na capital foram o grupo Transportes, com índice 3,09% e contribuição para o índice de inflação de 0,46%, Alimentação teve um índice de 1,65% e ANO 13 NÚMERO DE NOVEMBRO DE 2015

4 contribuição de 0,34% e Educação com índice de 1,28% e contribuição de 0,12% para o índice de inflação, entre outros com menores contribuições. Houve pequena deflação no índice do grupo Vestuário, de (- 0,30%), pouco ajudando para frear a inflação. O grupo Alimentação continua a preocupar, pois o aumento desse mês de outubro foi muito alto e, com tendência de permanecer próximo desse patamar nos próximos meses que antecedem o final do ano, meses esses de alto consumo devido às festas de final de ano, em que a inflação nesse grupo, historicamente, sempre sobe. O Quadro 1 apresenta os índices inflacionários dos sete grupos que compõem a inflação mensal de Campo Grande. Quadro 1. Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande outubro de 2015 Grupos Ponderação Índice do Grupo Contribuição Habitação 32,25 0,13 0,04 Alimentação 20,50 1,65 0,34 Transportes 14,90 3,09 0,46 Educação 9,10 1,28 0,12 Despesas Pessoais 8,80 0,36 0,02 Saúde 7,50 0,17 0,01 Vestuário 6,95-0,30-0,03 Geral 100,00 0,97 II. HABITAÇÃO Em outubro de 2015 o grupo Habitação apresentou uma pequena elevação em seu índice, de 0,13% em relação ao mês anterior. Alguns produtos/serviços deste grupo que sofreram majorações de preços foram: vassoura 9,81%, vela 4,24%, inseticida 3,88%, entre outros com menores aumentos. Quedas de preços neste grupo ocorreram com: máquina de lavar roupa (-6,63%), limpa vidros (-6,24%), esponja de aço (- 4,76%), entre outros com menores quedas. O Quadro 2 apresenta os principais produtos do grupo Habitação que mais aumentaram ou diminuíram de preços neste mês de outubro. Quadro 2. Variações de preços do grupo Habitação, na cidade de Campo Grande, em outubro de 2015 preços Diminuição de preços Vassoura 9,81 Máquina de lavar roupa -6,63 Vela 4,24 Limpa vidros -6,24 Inseticida 3,88 Esponja de aço -4,76 Carvão 3,67 Saponáceo -3,82 Sabão em pó 3,43 Álcool para limpeza -3,06 Cera para assoalho 2,76 Lâmpada -2,82 Fósforos 2,73 Desinfetante -2,48 Detergente 1,58 Pilha -2,38 Água sanitária 0,39 Refrigerador -1,21 Amaciante de roupas 0,24 Impressora -1,13 III. ALIMENTAÇÃO O índice de preços do grupo Alimentação, no mês de outubro de 2015, apresentou uma fortíssima alta em seu índice, em relação ao mês anterior, da ordem de 1,65%. Os maiores aumentos de preços que ocorreram em produtos desse grupo foram: limão 53,04%, chuchu 34,60%, laranja pera 17,46%, farinha láctea 12,87%, entre outros com menores aumentos. Fortes quedas de preços ocorreram com os seguintes produtos: cebola (-52,06%), manga (-26,83%), pepino (-15,15%), entre outros com menores quedas. O grupo Alimentação sofre muita influência de fatores climáticos e da sazonalidade de alguns de seus produtos, principalmente, verduras, frutas e legumes. Alguns desses produtos aumentam de preços ao término das safras, outros diminuem de preços quando entram nas safras. Quando o clima é desfavorável há aumentos de preços, ocorrendo quedas quando o clima se torna favorável.

5 O Quadro 3 apresenta os principais produtos do grupo Alimentação que aumentaram ou diminuíram de preços de modo mais acentuados este mês de outubro de Quadro 3. Variações de Preços do grupo Alimentação, na cidade de Campo Grande, em outubro de 2015 preços Diminuição de preços Limão 53,04 Cebola -52,06 Chuchu 34,60 Manga -26,83 Laranja pera 17,46 Pepino -15,15 Farinha láctea 12,87 Carne seca/charque -13,73 Maracujá 11,55 Cenoura -12,17 Maçã 9,98 Abobrinha -11,10 Pimentão 9,37 Melão -9,41 Massa para pastel 9,03 Alho -7,66 Doces em pasta ou massa 8,07 Berinjela -6,30 Coco ralado 8,01 Abacaxi -3,98 Pernil 7,42 Beterraba -3,52 Coxão mole 6,87 Coco -3,40 Farinha de milho 6,77 Salgadinhos diversos -3,39 Bolacha 6,32 Tempero -2,55 Açúcar 6,07 Frango congelado -2,54 Fubá 6,02 Atum -2,54 Vinagre 5,85 Salsa -2,50 Sopa desidratada 5,71 Banana -2,41 Alface 5,60 Carne enlatada -2,30 Azeite 5,50 Batata -2,25 Lagarto 5,40 Paleta -1,63 Óleo de soja 4,97 Bombom -1,40 Fígado 4,78 Pó de gelatina -1,14 Maizena 4,76 Melancia -1,00 Massa para pizza 4,62 Caldo de carne e de galinha -0,70 III.I CARNES Dos quinze cortes de carnes bovinas pesquisados pelo NEPES, doze deles sofreram aumentos de preços e apenas três tiveram quedas. Os maiores aumentos de preços ocorreram com: coxão mole 6,87%, lagarto 5,40%, fígado 4,78%, músculo 3,87%, picanha 3,38%, entre outros com menores aumentos. As quedas de preços foram com: paleta (-1,63%), ponta de peito (-0,48%) e vísceras de boi (-0,44%). Apesar do alto valor da carne bovina no varejo de Campo Grande, o consumidor continua comprando o produto, aumentando a demanda e, consequentemente, aumentando o seu preço. O frango resfriado teve queda de preço, de (-2,54%), como também, o miúdo, com queda de (-0,13%). Todos os cortes de carne suína pesquisados tiveram aumentos de preços, a saber: pernil 7,42%, costeleta 2,54% e bisteca 0,31%. A valorização da carne bovina, motivada pela alta demanda, está atrelada principalmente à baixa oferta de boi gordo para o abate e a entrada de boi de confinamento, que historicamente tem um preço mais elevado do que o boi de engorda a pasto. Também, o real desvalorizado frente ao dólar tem favorecido à exportação do produto, diminuindo a oferta no mercado interno de carne bovina. Deve estar havendo uma migração de consumidores dos cortes mais caros para cortes mais baratos de carne bovina, bem como, para a carne suína, majorando os seus preços. O Quadro 4 apresenta os principais cortes de carnes que aumentaram ou diminuíram de preços de modo mais acentuados este mês de outubro de 2015.

6 Quadro 4. Variações de preços das carnes em geral, na cidade de Campo Grande, em outubro de 2015 Produtos Variações ( % ) Frango Frango congelado -2,54 Miúdos -0,13 Bovina ( % ) Paleta -1,63 Ponta de peito -0,48 Vísceras de boi -0,44 Alcatra 0,88 Filé mignon 1,34 Contra filé 1,86 Patinho 2,11 Costela 2,30 Acém 2,42 Cupim 2,54 Picanha 3,38 Músculo 3,87 Fígado 4,78 Lagarto 5,40 Coxão mole 6,87 Suína ( % ) Bisteca 0,31 Costeleta 2,94 Pernil 7,42 Fonte Universidade Uniderp. IV. TRANSPORTES Observou-se no grupo Transportes, no mês de outubro de 2015, uma fortíssima elevação em seu índice, da ordem de 3,09%, devido aumentos nos preços: do etanol 13,68%, diesel 3,92%, gasolina 3,16% e automóvel novo 0,27%. V. EDUCAÇÃO O grupo Educação, neste mês de outubro de 2015, apresentou uma moderada inflação em seu índice, de 1,28%, devido a aumentos de preços em produtos de papelaria, de 3,46%. VI. DESPESAS PESSOAIS O grupo Despesas Pessoais, no mês de outubro de 2015, apresentou uma pequena inflação em seu índice, da ordem de 0,36%. Alguns produtos/serviços desse grupo que tiveram aumentos de preços foram: hidratante 11,34%, xampu 5,96%, sabonete 4,81%, entre outros com menores aumentos. Queda de preço só ocorreu com fio dental (-4,42%). O Quadro 5 apresenta as maiores variações de preços deste grupo. Quadro 5. Variações de preços do grupo Despesas Pessoais, na cidade de Campo Grande, em outubro de 2015 preços Diminuição de preços Hidratante 11,34 Fio dental -4,42 Xampu 5,96 Sabonete 4,81 Produto para limpeza de pele 3,97 Papel higiênico 2,25

7 Creme dental 1.19 VII. SAÚDE No mês de outubro de 2015 o grupo Saúde apresentou uma pequena elevação em seu índice, de 0,17%. Os produtos deste grupo que tiveram os maiores aumentos foram: analgésico e antitérmico 3,48%, material para curativo 2,34%, vitamina e fortificante 0,90%, entre outros com menores aumentos. As maiores quedas de preços ocorreram com os produtos: antiinflamatório e antireumático (-0,28%), antiinfeccioso e antibiótico (-0,13%), antialérgico e broncodilatador (-0,07%), entre outros com menores quedas de preços. O Quadro 6 apresenta as maiores variações de preços deste grupo. Quadro 6. Variações de preços do grupo Saúde, na cidade de Campo Grande, em outubro de 2015 preços Diminuição de preços Analgésico e antitérmico 3,48 Antiinflamatório e antireumático -0,28 Material para curativo 2,34 Antiinfeccioso e antibiótico -0,13 Vitamina e fortificante 0,90 Antialérgico e broncodilatador -0,07 VIII. VESTUÁRIO Observou-se no grupo Vestuário, no mês de outubro de 2015, uma pequena deflação em seu índice, da ordem de (-0,30%). preços que ocorreram neste grupo foram: blusa 1,76%, vestido 1,47%, lingerie 1,26%, entre outros com menores aumentos. Quedas de preços ocorreram com: camisa masculina (-5,18%), sapato feminino (-2,60%), calça comprida masculina (-1,37%), entre outros com menores quedas de preços. O Quadro 7 apresenta as maiores variações dos produtos e serviços que compõem esse grupo. Quadro 7. Variações de preços do grupo Vestuário, na cidade de Campo Grande, em outubro de 2015 preços Diminuição de preços Blusa 1,76 Camisa masculina -5,18 Vestido 1,47 Sapato feminino -2,60 Lingerie 1,26 Calça comprida masculina -1,37 Short e bermuda masculina 1,12 Calça comprida feminina -0,32 Sapato masculino 0,40 Sandália/chinelo feminino -0,01 Fonte: Universidade Uniderp, IX. INFLAÇÃO ACUMULADA A inflação acumulada nos últimos doze meses na cidade de Campo Grande atingiu 10,32%, muito acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 6,5% e, também, muito acima do centro da meta que é de 4,5%. A inflação do mês de outubro, de 0,97% apresentou um aumento expressivo em relação ao mês de agosto, de 0,57%, certamente,, provocada pelo clima não favorável a produção hortifrutícola, aumento do consumo pela aproximação do final de ano, valorização do dólar frente ao real, favorecendo as exportações e dificuldade do governo em aprovar o ajuste fiscal. O preço da carne bovina continua com tendência de alta, nos próximos meses devido às festas de final de ano, ocasião de alto consumo desse produto. Com isso, a maioria dos seus cortes tiveram aumentos de preços. Também, com a expressiva alta do dólar, que tem favorecido à exportação da carne bovina, a tendência é de que o preço desse produto não recue em curto prazo, pois, estamos na entressafra do boi gordo, com redução da sua oferta e entrada no mercado do boi de confinamento ou semi-confinamento, de maior valor agregado. Também, percebe-se que está havendo uma migração do consumidor aos cortes de segunda de carne bovina, de menores preços, fazendo com que esses cortes subam de preços de modos mais expressivos. Com isso, percebe-se que deve estar havendo uma maior procura pela carne suína, pois o seu preço também aumentou em outubro. Nesses últimos doze meses as maiores inflações acumuladas na capital, por grupo, foram: Habitação 13,11%, Transportes 12,51%, Despesas Pessoais 10,36% e Alimentação 12,31%, esses grupos tiveram inflações superiores à inflação acumulada nesses últimos doze meses, de 10,32%. Neste ano de 2015

8 destacam-se com as maiores inflações acumuladas os grupos: Habitação 12,85%, Despesas Pessoais 9,99%, Alimentação 9,97%, Transportes 9,70% e Educação 9,40%, com inflações acumuladas superiores à inflação acumulada de 2015, de 9,23%. O Quadro 8 mostra os índices dos sete grupos que compõem o IPC / CG, bem como os seus valores acumulados nos últimos doze meses, na cidade de Campo Grande. Quadro 8. Índices e valores acumulados dos sete grupos que compõem a inflação da cidade de Campo Grande, em 2015 e nos últimos 12 meses Grupos Taxas de variação mensal Ponderação ( % ) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Acumulada meses Geral 100 1,78 1,38 1,25 1,12 0,61 0,38 0,51 0,31 0,57 0,97 9,23 10,32 Habitação 32,25 2,81 0,35 2,80 3,30 0, ,26 0,38 0,70 0,13 12,85 13,11 Alimentação 20,50 0,92 1,51 0,91 0,49 1, ,75-0,18 1,15 1,65 9,97 12,31 Transportes 14,90 0,29 6,44 0,65-0,29 0, ,37 0,32 0,90 3,09 9,70 12,51 Educação 9,10 6,57 0,54 0,22 0,47-0, ,02 0,35 0,24 1,28 9,40 9,21 Desp,Pessoais 8,80 4,99-0,66 0,68-0,41 0, ,67 0,64-0,53-0,30 9,99 10,36 Saúde 7,50-0,25 0,09-0,09 0,18 1, ,65 0,76 0,11 0,17 2,94 2,90 Vestuário 6,95-1,00 0,00-0,04-0,30 0, ,19 0,46-0,05 0,36-0,57 0,22 Na Figura 1 estão apresentados os gráficos comparativos entre a inflação mensal de 2015, a inflação acumulada mensal do ano de 2015 e a inflação mensal acumulada nos últimos doze meses na cidade de Campo Grande, MS. Para efeito de comparação, são indicadas as inflações acumuladas de 2013 e 2014 e a meta de inflação para 2015 do CMN, que é de 4,5%, com uma tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. % 11 10Acumulados ,28% ,25% 10,32% IPC-I2 meses 9,23% IPC-2015 Meta 4,5% 0,97% IPC-outubro jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2015 Figura 1. IPC / CG mensal de 2015, inflação acumulada no ano de 2015, inflação acumulada nos últimos doze meses, inflações acumuladas nos anos de 2013, 2014 e a meta para 2015, Campo Grande MS X. OS DEZ MAIS E OS DEZ MENOS DO IPC / CG Estão relacionados, respectivamente, nos Quadros 9 e 10, os dez produtos que mais contribuíram e os dez que menos contribuíram para a elevação da inflação na cidade de Campo Grande MS, no mês de outubro de 2015.

9 Quadro 9. Relação dos dez produtos que mais contribuíram para a elevação da inflação do mês de outubro de 2015, em Campo Grande, MS Aumentos Variação Contribuição 1 Etanol 13,68 0,25 2 Diesel 3,92 0,10 3 Gasolina 3,16 0,10 4 Sabão em pó 3,43 0,06 5 Hidratante 11,34 0,05 6 Arroz 3,04 0,04 7 Laranja pera 17,46 0,03 8 Bebidas não alcoólicas 3,09 0,03 9 Açúcar 6,07 0,03 10 Bebidas alcoólicas 2,81 0,03 No Quadro 10 mostra que os vilões da inflação deste mês de outubro, com as maiores contribuições para o índice inflacionário foram: etanol com 0,25%, diesel 0,10%, gasolina 0,10%, entre outros com menores contribuições. Quadro 10. Relação dos dez produtos que mais contribuíram para a queda da inflação do mês de outubro de 2015, em Campo Grande, MS Quedas Variação Contribuição 1 Cebola -52,06-0,07 2 Camisa masculina -5,18-0,03 3 Carne seca/charque -13,73-0,03 4 Frango congelado -2,54-0,02 5 Máquina de lavar roupa -6,63-0,02 6 Calça comprida masculina -1,37-0,02 7 Impressora -1,13-0,02 8 Esponja de aço -4,76-0,02 9 Sapato feminino -2,60-0,01 10 Cenoura -12,17-0,01 Fonte Universidade Uniderp. No Quadro 11 estão aqueles produtos que seguraram a inflação na cidade, com maiores contribuições negativas: cebola (-0,07%), camisa masculina (-0,03%), carne seca/charque (-0,03%), entre outros com menores contribuições negativas.