Troca de segurança é apenas início das mudanças no setor Pág. 04

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1 Troca de segurança é apenas início das mudanças no setor Pág. 04 Sorocaba, Março de Informativo gratuito do Residencial Ibiti do Paço Ano VI Nº 78 É hora de se exercitar! Pág. 07 Gamah defende cultura da guarda responsável de animais Pág. 08 Só o futuro dirá Pág. 10 Ibitizinho Vamos brincar! Pág. 12 QUADRO DE CONTATOS Administração: / / administracao@parqueibiti.com.br Portaria I: / / Portaria II: / /

2 Carta ao Morador A lei de Gerson Ficou famosa no ano de 1976 a expressão lei de Gerson. A propaganda comercial de cigarros na TV mostrava o jogador da Seleção Brasileira Gerson, considerado o cérebro do time vencedor da Copa de 1970, que declarou gostar de levar vantagem em tudo. A lei virou sinônimo do jeitinho brasileiro e que até hoje é mencionada, diz muito sobre o hábito pouco ético, mas muito usado pelo brasileiro, que usa de artifícios muitas vezes ilegítimos para conseguir algo a seu favor. É claro que este comportamento não é unanimidade, mas este jeitinho está presente em todas as classes sociais, no Congresso, Câmara, instituições e nos diversos escândalos que assistimos diariamente nos telejornais. O problema é aqui está a grande contradição que criticamos o que vemos na TV, porém, damos os nossos jeitinhos no dia-a-dia. No Ibiti uma regra básica, tão quanto importante, é o respeito ao controle de acesso. Tanto moradores, quanto visitantes ou prestadores de serviços têm apenas um cadastro exclusivo, entretanto, alguns proprietários facilitam o acesso, emprestando seu cartão para terceiros entrarem e saírem, pois, afinal, é apenas algo simples, que não prejudica ninguém. Os problemas de segurança em loteamentos, conforme afirmam especialistas, em 90% dos casos são causados pelos proprietários, por este tipo de atitude. Resta apenas uma reflexão: o seu pequeno benefício vale mais que os problemas que poderá causar para outras pessoas? Expediente Diretor Presidente: Marco Antônio Corrêa de Souza Reportagens: Joellen Pereira Diagramação: FTJ Artes Gráficas Ltda. redação: joellen@informativosdoscondominios.com.br comercial: telma@informativosdoscondominios.com.br Coordenação Geral: Telma Cerqueira Tel. Comercial: (15) / Impressão: Paratodos Gráfica e Editora Tiragem: 1500 exemplares Distribuição Interna Ibiti, Granja Olga, Angelo Vial, Tivoli, Lago da Boa Vista, Mont Blanc, City Castelo, Sunset, Villa dos Inglezes, Vivendas do Lago, Golden Park, Ibiti Royal e Aldeia da Mata Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não refletindo, necessariamente, com a opinião da FTJ Artes Gráficas. Anuncie Conosco: (15)

3 Anúncios de Linha FOTOGRAFIA DE FESTAS INFANTIS (15) O CABELEIREIRO VAI ATÉ VOCÊ! Praticidade e qualidade sem sair de casa! CORTE MASCULINO EM DOMICÍLIO 17 anos em atendimento Para agendar ligue: (15) /

4 APENAS O COMEÇO Troca de empresa é apenas parte do projeto de segurança N o período de transição entre as empresas de segurança, muito foi exigido da administração, que realizou diversas análises no setor. O sistema de acesso informatizado, por exemplo, em breve passará por melhorias que trarão mais segurança e facilidade, porém ainda é preciso muita conscientização por parte dos proprietários, que são responsáveis por 60% da segurança. Dos itens que mais prejudicam o tempo de atendimento, em primeiro lugar está a efetivação do contato telefônico com o morador, seguido pela identificação do proprietário por parte do visitante. Segundo o gerente administrativo do Ibiti, Leandro Gozzi, a dificuldade em falar com alguns moradores pelo telefone dificulta o rápido acesso de visitantes e prestadores de serviços. É fato que com a facilidade do celular, o telefone fixo é menos usado e isso se reflete bastante também na hora de atender ao aparelho. Em várias ocasiões ligamos 04

5 repetidas vezes para a residência e ninguém atende. Quando o vigilante é enviado ao local, o morador está lá, mas por alguma razão não respondeu aos chamados do telefone. Nisso, perdemos cerca de cinco minutos, afirma Leandro Gozzi. Pode parecer pouco, mas na portaria é muito tempo, já que em média o atendimento normal dura cerca de 2 minutos e meio. Outro fator que gera muita espera é a falta de informações com que visitantes e prestadores de serviços chegam ao residencial. Segundo Gozzi, é muito comum que não saibam dizer com certeza para qual residência irão. A pessoa diz que vai à casa do Carlos que mora na Rene Boschetti, mas não sabe o sobrenome, o telefone, o número da casa, a quadra e lote ou de qualquer outro dado que possamos identificar o morador. Temos 11 moradores com o nome Carlos na mesma rua, fica praticamente impossível saber qual deles é, afirma. Apelido não entra na busca André Luiz Sala, técnico responsável pela rede de informática do Ibiti, explica que um morador pode ser localizado por cinco informações distintas. A mais precisa, segundo ele, é a quadra e lote. O ideal é que os moradores passem esta identificação para seus visitantes e prestadores de serviços. 1. Nome completo ou parte dele (não basta o primeiro nome) 2. Quadra e lote 3. Telefone residencial 4. Número da casa (oficial) 5. Endereço Segundo Marco Antonio Correa de Souza, diretor presidente do Ibiti, nos primeiros dias após a mudança para a nova empresa houve falhas na localização de proprietários no sistema, mas que estas questões foram solucionadas. Os funcionários do setor passaram por novos treinamentos e com reforços nos processos. O presidente explica que o número da residência registrado no sistema, muitas vezes, também não condiz com o marcado em frente ao imóvel. Segundo ele, isso ocorre porque para evitar o pagamento de taxas de INSS, alguns proprietários não tiram o Habite-se, mesmo já residindo no local, e colocam um número não oficial, geralmente relacionado a alguma autarquia. Isso gera uma grande confusão, pois há residências que recebem correspondências com o número fornecido pelo SAAE, mas no sistema o número cadastrado foi fornecido pela CPFL, por exemplo. São dois números diferentes e nenhum deles é o oficial, registrado na Prefeitura, explica. 05

6 Sempre liberado: não mais Rapidez fica na fila do lado Muito se diz sobre a demora do atendimento na fila de visitantes: perdi muito tempo, etc. A impressão de que o processo é maior se deve, provavelmente, à agilidade com que os proprietários entram no residencial. Quando se é morador, a entrada é extremamente facilitada, o que é justo pela razão de sua condição, porém, para quem fica na fila a sensação é de estar parado há muito tempo. É aquela história... a grama do vizinho é mais verde, a fila do lado é mais rápida..., afirma. A frase Sempre liberado, presente em muitos cadastros de proprietários, está com seus dias contados. Essa prática foi adotada inapropriadamente no antigo sistema por solicitação de moradores que não queriam ser contatados, dessa forma todos que citassem seu nome na portaria estavam autorizados a entrar, sem confirmação do proprietário. As regras a respeito da entrada no residencial são bem claras e sempre foram desta forma. Práticas de comodismo que vão contra o que está estabelecido não serão mais toleradas. É uma prática inadequada e arriscada que deve ser completamente excluída, pois compromete todo o esquema de segurança, afirma Souza. É importante que os proprietários tomem consciência sobre o tamanho de sua responsabilidade a respeito da segurança no residencial. 06

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8 GAMAH DEFENDE ANIMAIS COM A CULTURA DA GUARDA RESPONSÁVEL C om um engajado trabalho em defesa dos animais desempenhado nos últimos cinco anos, a ONG Gamah divulga o conceito de guarda responsável entre proprietários de animais de estimação. Guarda e não posse, como geralmente é divulgado, é para deixar claro que o animal não é uma propriedade, mas um ser vivo. A entidade realiza em média duas feiras de doações ao mês, período em que cerca de 10 a 15 cachorros vão para um novo lar, porém a quantidade de animais de rua em Sorocaba é muito maior que isso. Sem um canil, a ong trabalha com lares provisórios para os animais. Os voluntários da Gamah ficam com os cães em suas casas até que sejam adotados nas feiras. Filhotes, como explica Jussara, são rapidamente levados, porém os vira-latas adultos, de pelagem rajada geralmente demoram a ser adotados. E para recolher outros animais é preciso conseguir lares saudáveis para os que estão sob guarda da ong. Para levar os animais para casa, o candidato deve mostrar que além de gostar de animais, possui condição financeira e social para prestar 08

9 assistência veterinária. Não basta gostar de cães, explica Jussara. É preciso ter condições para mantê-lo em um ambiente saudável. Na opinião de Jussara, para algumas pessoas os animais são descartáveis, associados há momentos de suas vidas. Tem recém-casado que sente a casa vazia e compra um filhote, sem pensar nas implicações que vem junto. Quando aparece o primeiro problema, resolver descartar o animal. Nas feiras é muito comum que os pais acabem acompanhando o impulso dos filhos em levar o filhote para casa, mas se esquecem de verificar com os outros integrantes da família se o animal é bem quisto. Antes de adotar, os candidatos respondem um questionário em que uma das informações é a respeito do local em que o cachorro irá ficar. A Gamah não doa para quem pretende deixá-lo semi-domiciliado. Não é uma situação boa para o animal ter um dono, mas viver nas ruas. Ele corre risco de ficar sem rumo e ser atropelado. A pessoa tem que se comprometer a deixá-lo em local adequado, devidamente protegido, afirma. QUESTIONÁRIO PARA ADOÇÃO E GUARDA RESPONSÁVEL E você, pretende adquirir outro animal? Pense nisso primeiro: 1. Casa protegida para que o animal não tenha acesso à rua? Sim, por muro ( ) ou alambrado ( ) 2. Algum animal morreu nos últimos meses com alguma doença contagiosa, como parvovirose ou cinomose? ( ) Sim ( ) Não 3. Tem condições financeiras de vacinar o animal anualmente com vacina múltipla e anti-rábica (cerca de R$90,00,dependendo da Clínica Veterinária)? ( ) Sim ( ) Não 4. Todos os familiares estão de acordo com a adoção? ( ) Sim ( ) Não 5. Em caso de mudança de casa, o animal irá acompanhar a família? ( ) Sim ( ) Não 6. Tem na casa local apropriado para receber o animal, protegido do sol, chuva e vento? ( ) Sim ( ) Não 7. Tem outros animais na casa? ( ) Sim ( ) Não ( ) Quantos 8. Aceitam outros animais na casa? ( ) Sim ( ) Não A Gamah precisa de voluntários para continuar atuando em defesa dos animais. Se você é ou conhece veterinário, contador, ou pode doar medicamentos, ração e até mesmo o seu lar, entre em contato com a ONG. contato.gamah@gmail.com Facebook: Gamah.Sorocaba 09

10 Só o futuro dirá Conta-se que um homem muito rico, ao morrer, deixou suas terras para os seus filhos. Todos eles receberam terras férteis e belas, com exceção do mais novo, para quem sobrou um brejo inútil para a agricultura. Seus amigos se entristeceram com isso e o visitaram, lamentando a injustiça que lhe havia sido feita. Mas, ele só lhes disse uma coisa: se é bom ou se é mau, só o futuro dirá. No ano seguinte, uma seca terrível se abateu sobre o país e as terras dos seus irmãos foram devastadas. As fontes secaram, os pastos ficaram esturricados, o gado morreu. No entanto, o brejo do irmão mais novo se transformou num oásis fértil e belo. Ele ficou rico e comprou um lindo cavalo branco por um preço altíssimo. Seus amigos organizaram uma festa porque algo tão maravilhosa lhe havia acontecido. Mas, dele só ouviram uma coisa: se é bom ou se é mau, só o futuro dirá. No dia seguinte, seu cavalo de raça fugiu e foi grande a tristeza. Seus amigos vieram e lamentaram o acontecido. Mas o que o homem lhes disse foi: se é bom ou se é mau, só o futuro dirá. Passados sete dias, o cavalo voltou trazendo consigo dez lindos cavalos selvagens. Vieram os amigos para celebrar esta nova riqueza, mas o que ouviram foram as palavras de sempre: se é bom ou se é mau, só o futuro dirá. No dia seguinte, o seu filho, sem juízo, montou um cavalo selvagem. O cavalo deu um salto e o lançou longe. O moço quebrou uma perna. Voltaram os amigos para lamentar a desgraça. se é bom ou se é mau, só o futuro dirá, o pai repetiu. Passados poucos dias, vieram os soldados do rei para levar os jovens para a guerra. Todos os moços tiveram de partir, menos o seu filho de perna quebrada. Os amigos se alegraram e vieram festejar. O pai viu tudo e só disse uma coisa: se é bom ou se é mau, só o futuro dirá. Dentro da nossa percepção acanhada, muitas vezes não sabemos mensurar o que é bom ou o que é mau, considerando a eternidade da vida. E é por causa da nossa falta de visão que, por vezes, julgamos ser bom, o que só nos acarretará dor no futuro. Por essas e outras razões, antes de julgar fatos e situações, façamos como o filho prudente da história e ponderemos sempre; Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá. E não nos esqueçamos de que, se hoje colhemos frutos amargos e indigestos, eles fazem parte da nossa semeadura do ontem. Pense nisso! 10

11 CLASSIFICADOS 11

12 CORRIDA FERRO VERRUGA TERRA VARRE SURRA BURRO CORREIO TERRENO Respostas Verticais: morcego, seta, tambor, trevo. Horizontais: pérola, sorvete, trigo. 12