Métodos de aplicação. Joaquim Pereira Quintela PETROBRAS/CENPES Victor Solymossy PETROBRAS/CENPES

Transcrição

1 Métodos de aplicação 2014 Joaquim Pereira Quintela PETROBRAS/CENPES Victor Solymossy PETROBRAS/CENPES

2 Uma pequena diferença Nesse ponto, é importante ter em mente a diferença entre Pintor e Técnico de Aplicação de Revestimentos Anticorrosivos: O Técnico de Aplicação de Revestimentos Anticorrosivos possui treinamento e qualificações adequadas 2

3 O Pintor É pintor, mesmo sem experiência; Não possui treinamento; Não utiliza EPI; Dilui a tinta com qualquer solvente; Não mede a quantidade de solvente que usa; Aplica a tinta só até cobrir ; Mistura a tinta com cabo de vassoura. 3

4 O Pintor 4

5 O Técnico de Aplicação de Revestimentos Anticorrosivos Possui treinamento e qualificação adequados; Utiliza todo o EPI, conforme preconizado; Só utiliza solventes recomendados, conforme o tipo de tinta; Mede todo o solvente e toda a tinta que utiliza; Controla a espessura da tinta aplicada; Utiliza equipamentos adequados conforme o serviço a ser executado. 5

6 O Técnico de Aplicação de Revestimentos Anticorrosivos 6

7 Preparação para aplicação Muitos cuidados devem ser tomados quando se prepara a aplicação de um esquema de pintura, tais como: Fazer um planejamento da pintura, separando a área em seções de modo a se atingir os melhores resultados em termos de desempenho, custo e produtividade. Selecionar e verificar o estado dos equipamentos em função dos objetivos e requisitos das especificações. Verificar as condições de ventilação e acesso. Verificar a temperatura e umidade relativa do local. A grande maioria das tintas só pode ser aplicada em temperaturas de, no mínimo, 3ºC acima do ponto de orvalho e umidade relativa do ar abaixo de 85%. Seguir as instruções do fabricante, certificando-se que a tinta está homogeneizada. No caso de tintas de dois componentes, cada componente e a mistura devem ser bem homogeneizados. Medir a espessura úmida em intervalos freqüentes, de forma a assegurar que a espessura requerida está sendo aplicada.

8 Antes de iniciar a aplicação O produto a ser aplicado será, no máximo, tão bom quanto a preparação de superfície Siga as instruções do fabricante da tinta Siga as instruções do fabricante do equipamento Monitore as condições ambientais Umidade Vento Temperatura

9 Umidade Relativa do Ar Interfere na evaporação de solventes Interfere no ponto de orvalho Limitada à 85%

10 Temperatura Ambiente Interfere na evaporação de solventes Interfere no ponto de orvalho Interfere na cinética de cura Limitada em função da tinta e do ponto de orvalho

11 Temperatura do Substrato Interfere na evaporação de solventes Não interfere no ponto de orvalho Interfere na cinética de cura Limitada em função da tinta

12 Misturando a tinta antes de aplicar Misturador mecanizado Misturadores manuais

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14 Qual o melhor método? Muitos fatores afetam a escolha do método de aplicação: Custo do equipamento Espessura da película Aparência requerida Complexidade da estrutura Tinta

15 Selecionando o Método Formato e tamanho da estrutura a ser revestida Velocidade de aplicação, mascaramento, cortes Viscosidade do material Pistola convencional à desempenadeira Propriedades de aplicação do material Componentes, pot life, mistura, espessura, descaimento Condições que devem afetar a aplicação Espessura final, tipo de acabamento, uso de diluente, condições da superfície, número de demãos

16 Trinchas Segundo método mais antigo Boa qualidade Baixa produtividade Fácil de dominar Equipamento de baixo custo Elevado custo por m 2

17 Trinchas 100% de eficiência de transferência Sem perdas no equipamento Difícil eliminar marcas de trincha Composição das cerdas deve ser compatível com a tinta utilizada

18 Trinchas Melhor a qualidade da trincha, melhor a qualidade da aplicação Para materiais muito viscosos, a trincha pode ser cortada para facilitar a aplicação O acabamento alcançado depende mais da tinta do que do aplicador

19 Trinchas Reologia da tinta interfere na aplicação Viscosidade alta transfere muita tinta para a trincha Viscosidade baixa transfere pouca tinta para a trincha Tixotropia interfere na facilidade de aplicar a tinta

20 Espátulas e Desempenadeiras Qualidade depende de mão de obra especializada Baixo custo de equipamento Baixíssima produtividade Alto custo por m 2

21 Espátulas e Desempenadeiras Extremamente limitado quanto à geometria da superfície Para utilização com revestimentos com alto teor de cargas e altíssima viscosidade

22 Rolo

23 Pistola convencional Utiliza ar comprimido para atomizar a tinta São divididas em Convencional Baixo Volume, Média Pressão (tecnologia de transição) Alto Volume, Baixa Pressão Ar e líquido entram na pistola por meio de passagens diferentes e são misturados na capa de ar sob condições controladas

24 Alimentação da pistola

25 Atomização interna e externa Externa Tintas de secagem rápida Interna Tintas de secagem lenta

26 Pistola sem ar - definição A pistola sem ar atomiza, ou seja, divide o fluxo de tinta em pequenas gotículas, sem o uso de ar comprimido Neste sistema, o fluido é bombeado sob alta pressão através de um bico O tamanho do bico e a pressão é o que determina a taxa de fluxo do material O bico é o que cria o padrão do leque

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28 Vantagens do air less Velocidade Qualidade Versatilidade

29 Equipamento típico

30 Os bicos Determinam o fluxo Determinam o tamanho do leque

31 Selecionando o bico mm lpm Tamanho do leque com a pistola à 12 da superfície

32 Desgaste do bico

33 Posição correta

34 Movimento correto

35 Utilizando o gatilho

36 Sobreposição de passes adjacentes

37 Pintura eletrostática