CLIENTES: ASSOCIADOS DA CÂMARA DE COMÉRCIO DE ANGRA DO HEROÍSMO

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1 Rua do Cruzeiro, Praia da Tel.: Fax: riscogest@mail.telepac.pt CLIENTES: ASSOCIADOS DA CÂMARA DE COMÉRCIO DE ANGRA DO HEROÍSMO Fornecimento de Serviços Externos para: Angra do Heroísmo Fevereiro de 2011

2 Proposta de fornecimento de Serviços Externos INDICE 1. INTRODUÇÃO 3 2. ÂMBITO E OBJECTO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 3 3. TÉCNICOS RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 5 4. FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO 5 5. OBRIGAÇÕES DA ENTIDADE EMPREGADORA 6 6. PLANO DE TRABALHOS 7 7. DURAÇÃO DOS TRABALHOS 7 8. CONDIÇÕES COMERCIAIS 8 9. PLANO DE PAGAMENTOS VALIDADE DA PROPOSTA CONTRATO CONFIDENCIALIDADE ANEXOS 10

3 1. INTRODUÇÃO A realização pessoal e profissional encontra na qualidade de vida do trabalho, particularmente a que é favorecida pelas condições de segurança, higiene e saúde, uma matriz fundamental para o seu desenvolvimento. As condições de segurança, higiene e saúde no trabalho constituem o fundamento material de qualquer programa de prevenção de riscos profissionais e contribuem, na empresa, para o aumento da competitividade com diminuição da sinistralidade. O serviço de segurança e de saúde no trabalho deve tomar as medidas necessárias para prevenir os riscos profissionais e promover a segurança e a saúde dos trabalhadores. 2. ÂMBITO E OBJECTO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO Prestação de SERVIÇOS EXTERNOS de Segurança e Higiene no trabalho à empresa associada da Câmara de Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH). É objecto da proposta de prestação de serviços: a) Planear a prevenção, integrando a todos os níveis e, para o conjunto das actividades da empresa, a avaliação de riscos e as respectivas medidas de prevenção; b) Proceder a avaliação dos riscos, elaborando os respectivos relatórios; c) Elaborar o plano de prevenção de riscos profissionais, bem como planos detalhados de prevenção e protecção exigidos por legislação específica; d) Participar na elaboração do plano de emergência interno, incluindo os planos específicos de combate a incêndios, evacuação de instalações e primeiros socorros; e) Colaborar na concepção de locais, métodos e organização do trabalho, bem como na escolha e na manutenção de equipamentos de trabalho; f) Supervisionar o aprovisionamento, a validade e a conservação dos equipamentos de protecção individual, bem como a instalação e a manutenção da sinalização de segurança; g) Coordenar as medidas a adoptar em caso de perigo grave e eminente; h) Vigiar as condições de trabalho de trabalhadores em situações mais vulneráveis; Página 3 de 20

4 i) Conceber e desenvolver o programa de informação para a promoção da segurança e saúde no trabalho, promovendo a integração das medidas de prevenção nos sistemas de informação e comunicação da empresa; j) Conceber e desenvolver o programa de formação para a promoção da segurança e saúde no trabalho; l) Apoiar as actividades de informação e consulta dos representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho ou, na sua falta, dos próprios trabalhadores; m) Assegurar ou acompanhar a execução das medidas de prevenção, promovendo a sua eficiência e operacionalidade; n) Organizar os elementos necessários às notificações obrigatórias; o) Coordenar ou acompanhar auditorias e inspecções internas; p) Analisar as causas de acidentes de trabalho ou da ocorrência de doenças profissionais, elaborando os respectivos relatórios; q) Recolher e organizar elementos estatísticos relativos à segurança e à saúde no trabalho. As empresas comprometem-se a manter actualizado, para consulta: Resultados das avaliações dos riscos profissionais; Lista de acidentes de trabalho que tenham ocasionado ausência por incapacidade para o trabalho, bem como acidentes ou incidentes que assumam particular gravidade na perspectiva da segurança no trabalho; Relatórios sobre acidentes de trabalho que tenham ocasionado ausência por incapacidade para o trabalho ou que revelem indícios de particular gravidade na perspectiva da segurança no trabalho; Lista das situações de baixa por doença e do número de dias de ausência ao trabalho e, no caso de doenças profissionais, a relação das doenças participadas; Lista das medidas, propostas ou recomendações formuladas pelo serviço de segurança e saúde no trabalho. Para tal, aos referidos técnicos é facultado o livre acesso aos locais de trabalho e ao contacto com os trabalhadores, em particular, com os representantes dos trabalhadores para a segurança, higiene e saúde no trabalho. Página 4 de 20

5 3. TÉCNICOS RESPONSÁVEIS PELA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS Dra. Sandrine Prazeres Dra. Rute Rocha Técnica Superior de Segurança e Higiene no Trabalho Técnica Superior de Segurança e Higiene no Trabalho A equipa responsável pela execução do presente trabalho, pressupõe as competências técnicas necessárias ao desenvolvimento do mesmo. Em qualquer altura da realização do projecto, a equipa poderá ser reforçada para assegurar a continuidade do trabalho de modo a atingir os objectivos a que se propôs. 4. FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO A contratação dos Serviços externos não isenta o empregador da responsabilidade específica em matéria de segurança e de saúde que a lei lhe atribui. A empresa deverá designar um colaborador permanente para fazer a ligação e coordenação dos trabalhos entre a RISCOGEST e a empresa associada da CCAH. O representante deverá coordenar com os outros elementos da empresa, atempadamente, as actividades a desenvolver pelos técnicos da RISCOGEST. Página 5 de 20

6 5. OBRIGAÇÕES DA ENTIDADE EMPREGADORA A Entidade Empregadora deverá notificar a Inspecção Regional do Trabalho, num prazo de 30 dias a contar do inicio da actividade da Entidade Prestadora de Serviços, da modalidade adoptada nos termos do art. 258º, da Lei n.º 35/2004 de 29/07, através da entrega de notificação devidamente preenchida. (nº2 do art. 7º DL. 26/94). A Entidade Empregadora elaborará relatório anual da actividade do Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho que remeterá, no 1º Trimestre do ano seguinte aquele a que respeita, à IRT através do site do observatório do emprego e formação profissional. A Empresa associada da CCAH obriga-se a fornecer à RISCOGEST uma lista completa dos seus trabalhadores com os seguintes dados: Nome completo de cada trabalhador Data de nascimento Data de admissão na empresa Função / especialidade Local de Trabalho A Entidade Empregadora deverá ainda entregar à Entidade de Prestação de Serviços e manter actualizados: Admissão de novos trabalhadores; Situações de doença ou acidente por período superior a 3 dias (entrega de cópia da participação ao seguro); Agentes utilizados na actividade; Informação técnica relativa à composição dos produtos utilizados (fichas de Segurança) Informação técnica relativa ao processo produtivo da empresa Normas do processo de produção, Riscos potenciais da actividade; Informação sobre todas as alterações dos componentes materiais do trabalho Informação técnica relativa aos equipamentos Aquisição de novos equipamentos; Página 6 de 20

7 Avaliação de factores de risco (ruído, iluminação, segurança de máquinas); Alteração da actividade normal da empresa; Outras informações pertinentes. 6. PLANO DE TRABALHOS Numa primeira fase, os técnicos da RISCOGEST irão visitar a empresa associada da CCAH a fim de se realizar o planeamento de actividades relativo à duração do contrato. 1º Ano 2º Ano Investigação de Acidentes e doenças profissionais do ano anterior Investigação de Acidentes e doenças profissionais do ano anterior Verificação das fichas de aptidão Verificação das fichas de aptidão Auditoria Geral Verificar implementação das Medidas de Autoprotecção Medidas de Autoprotecção Avaliação/Divulgação de Riscos Registos de Segurança Formação/Informação Procedimentos/Plano de Prevenção Simulacro Procedimentos de Emergência Auditoria Interna Avaliação de Riscos Procedimentos para os locais Auditoria Máquinas / Riscos Acompanhar a execução das medidas de prevenção. Procedimentos para as máquinas Elaboração de planos detalhados de prevenção e protecção. Formação/Informação Organização de Emergência Relatório Anual de SHST Relatório Anual de SHST Página 7 de 20

8 7. DURAÇÃO DOS TRABALHOS O prazo de execução dos trabalhos é de 2 anos (24 meses), contados a partir da data da adjudicação da proposta de serviços. A RISCOGEST despenderá para a execução dos serviços constantes da presente proposta xx horas/mensais. 8. CONDIÇÕES COMERCIAIS A RISCOGEST, Gestão da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho e Ambiente, Lda., propõe-se cumprir um contrato de prestação de serviços regido pelos trâmites apresentados nesta proposta pelo preço mensal de XX EUROS e prazo de 24 meses. À quantia supracitada acrescerá o imposto sobre o Valor Acrescentado à taxa legal em vigor. O primeiro mês do contrato será gratuito de acordo com o protocolo formulado pela CCAH. 9. PLANO DE PAGAMENTOS Os pagamentos deverão ser realizados, por transferência bancária ou cheque, até os 30 dias seguintes à data de recepção da factura. A facturação será realizada aquando da adjudicação dos trabalhos e no início de cada mês, pelo valor mensal de XX EUROS + IVA até ao 24º mês, excepto no primeiro mês conforme condições comerciais. 10. VALIDADE DA PROPOSTA A presente proposta será válida por 66 dias úteis (sessenta e seis dias) a contar da data de entrega da mesma. 11. CONTRATO O contrato será celebrado pelo prazo de dois anos, sendo renovável por iguais períodos. Qualquer uma das partes o pode denunciar, mediante aviso prévio de 60 dias, antes do respectivo termo. Página 8 de 20

9 12. CONFIDENCIALIDADE A RISCOGEST compromete-se a manter a confidencialidade relativamente a toda a informação, no âmbito da execução do presente projecto, que decorrentes da actividade a desenvolver, tenha necessidade de acesso. Solicita-se igualmente à Empresa associada da CCAH que, de igual modo, assegure a confidencialidade da informação inerente à metodologia da prestação dos serviços de consultoria, incluindo esta mesma proposta. Página 9 de 20

10 13. ANEXOS I HIGIENE SEGURANÇA NO TRABALHO a) AUDITORIAS DE SEGURANÇA baseiam-se em verificar se a organização possui práticas e sistemas que garantam a sua segurança ao nível das instalações, da informação relevante para a sua operação e dos equipamentos. Será realizada uma auditoria interna de segurança seguida do respectivo relatório. Neste são apresentadas as não conformidades face à lei, algumas observações de melhoria, os respectivos registos fotográficos obtidos durante a inspecção, assim como, as medidas correctivas. As duas últimas colunas do relatório dizem respeito ao estado da não conformidade e à data desde a qual se encontra nesse estado. O estado poderá assumir as seguintes formas: A Não conformidade aberta. Acabou de ser detectada. C Não conformidade contínua. Já havia sido detectada e continua a existir. R Não conformidade reduzida mas não totalmente resolvida. F Não conformidade fechada. Foi resolvida. As não conformidades detectadas serão analisadas e avaliadas em conjunto com a empresa que deverá estipular o prazo (em meses) após o qual pensa ter a não conformidade controlada. O registo de não conformidades, apresenta uma lista de inconformidades legislativas e respectivo nível de risco/gravidade. Página 10 de 20

11 Lista não exaustiva da Legislação Aplicável Lei n.º 102/2009, Regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho Decreto-Lei 26/94, que estabelece o regime de organização e funcionamento das actividades de segurança, higiene e saúde no trabalho Lei 7/95 que altera, por ratificação, o D.L. 26/94 Portaria nº53/71, que estabelece o Regulamento Geral da Segurança e Higiene no Trabalho nos Estabelecimentos Industriais, alterado pela Portaria Nº702/80, de 22 de Setembro. Lei 37/2007, que aprova as normas para a protecção dos cidadãos da exposição involuntária ao fumo do tabaco ( ) Decreto-Lei n.º 220/2008, estabelece o regime jurídico da segurança contra incêndios em edifícios (SCIE). Portaria n.º 1532/2008, aprova o Regulamento Técnico de Segurança Contra Incêndios em Edifícios (SCIE). Decreto Legislativo Regional n.º 13/94/A, de 14/05 - Aplica à Região Autónoma dos Açores o Regulamento de Segurança contra Incêndios em Estabelecimentos Comerciais (Decreto-Lei n.º 61/90, de 15 de Fevereiro). Norma Portuguesa NP 1800/81, agentes extintores. Selecção segundo as classes de fogos; Norma Portuguesa NP 3064/88, utilização de extintores de incêndio portáteis. Decreto-Lei n.º 182/2006 de 06/09 - Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/10/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de Fevereiro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos devidos aos agentes físicos (ruído). Página 11 de 20

12 Decreto-Lei nº 46/2006, prescrições mínimas de segurança e saúde respeitantes à exposição dos trabalhadores aos riscos devidos a vibrações mecânicas. Decreto-Lei nº 330/93, que transpõe para o direito interno a Directiva 90/269/CEE relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde na movimentação manual de cargas. Decreto-Lei nº 320/2001, Estabelece as regras relativas à colocação no mercado e entrada em serviço das máquinas e dos componentes de segurança, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 98/37/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Junho. Decreto-Lei nº 331/93, alterado pelo D.L. 82/99, que transpõe para o direito interno a Directiva 89/655/CEE relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamento de trabalho. Portaria 58/2005, Estabelece as normas relativas às condições de emissão dos certificados de aptidão profissional (CAP) e de homologação dos respectivos cursos de formação profissional, relativos aos perfis profissionais de condutor(a)-manobrador(a) de equipamentos de movimentação de terras e de equipamentos de elevação. Decreto-Lei nº 320/2002, Estabelece o regime de manutenção e inspecção de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes, após a sua entrada em serviço, bem como as condições de acesso às actividades de manutenção e de inspecção. Decreto-Lei nº 97/200, Estabelece as condições em que podem ser efectuados com segurança a instalação, funcionamento, reparação e alteração de equipamentos sob pressão. Decreto-Lei nº 348/93, que transpõe para o direito interno a Directiva 89/656/CEE, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamento de protecção individual. Decreto-Lei nº 349/93, que transpõe para o direito interno a Directiva 90/270/CEE, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde respeitantes ao trabalho com equipamentos dotados de visor. Portaria 987/93, que estabelece as prescrições mínimas de segurança e saúde nos locais de trabalho. Página 12 de 20

13 Portaria 988/93, que estabelece as prescrições mínimas de segurança e saúde dos trabalhadores na utilização de equipamento de protecção individual. Portaria 989/93, que estabelece as prescrições mínimas de segurança e saúde respeitantes ao trabalho com equipamentos dotados de visor. Decreto-Lei nº 141/95, que transpõe para o direito interno a Directiva 92/58/CEE, relativa às prescrições mínimas para a sinalização de segurança e saúde no trabalho. Portaria 1456A/95 que regulamenta as prescrições mínimas de colocação e utilização de sinalização de segurança e de saúde no trabalho Decreto-Lei nº82/95 de 22 de Abril, aprova os princípios genéricos do regime jurídico da notificação de substâncias químicas. Portaria nº732-a/96, de 11 de Dezembro, aprova o regime para a notificação de substâncias químicas e para a classificação, embalagem e rotulagem de substâncias perigosas. Página 13 de 20

14 b) AVALIAÇÃO DE RISCOS A Riscogest entrega um relatório com a identificação dos perigos, avaliação dos riscos e com a identificação de possíveis medidas de controlo. Sempre que hajam alterações nos processos, instalações e equipamentos a empresa deverá comunicar estas alterações ao técnico, para que este proceda à reanálise dos riscos. A metodologia para identificação de perigos e avaliação de riscos consta em: a. Analisar a organização e gestão da segurança na empresa; b. Analisar as condições de trabalho em cada sector, determinando os diferentes perigos; c. Avaliar os riscos que afectam cada posto de trabalho, agrupando-os por sector, planificando as medidas de controlo de riscos a implementar. Uma avaliação de riscos é assim um processo que permite identificar os perigos (situações que podem originar danos à saúde), avaliar a probabilidade de ocorrência de um acidente, devido a esse perigo, e avaliar as suas possíveis consequências e, com base nos níveis de risco (conjugação da probabilidade de ocorrência do acidente e da avaliação das suas consequências expectáveis) propor medidas que permitam minimizar e/ou controlar os riscos avaliados como não aceitáveis (ou graves, usando a terminologia da legislação). O método de avaliação de riscos utilizado é o MARAT, também designado como Método Simplificado. Este método pode ser representado pelo seguinte fluxograma: Nível de Exposição Nível de Deficiência Nível de Probabilidade Nível de Severidade Nível de Risco Nível de Intervenção Página 14 de 20

15 A Avaliação dos Riscos é feita com base nos seguintes factores: Nível de Deficiência (ND) Designa-se por nível de deficiência (ND), ou nível de ausência de medidas preventivas, a magnitude esperada entre o conjunto de factores de risco considerados e a sua relação causal directa com o acidente. Nível de Deficiência Aceitável (A) Insuficiente (I) Deficiente (D) Muito Deficiente (MD) Deficiência Total (DT) ND Significado 1 Não foram detectadas anomalias. O perigo está controlado Foram detectados factores de risco de menor importância. É de admitir que o dano possa ocorrer algumas vezes. Foram detectados alguns factores de risco significativos. O conjunto de medidas preventivas existentes tem a sua eficácia reduzida de forma significativa. Foram detectados factores de risco significativos. As medidas preventivas existentes são ineficazes. O dano ocorrerá na maior parte das circunstâncias. Medidas preventivas inexistentes ou desadequadas. São esperados danos na maior das situações. Tabela 1 Nível de Deficiência Nível de Exposição (NE) O nível de exposição é uma medida que traduz a frequência com que se está exposto ao risco. Para um risco concreto, o nível de exposição pode ser estimado em função dos tempos de permanência nas áreas de trabalho, operações com a máquina, procedimentos, ambientes de trabalho, etc. Nível de Exposição NE Significado Esporádica 1 Uma vez por ano ou menos e por pouco tempo (minutos). Pouco Frequente 2 Algumas vezes por ano e por período de tempo determinado. Ocasional 3 Algumas vezes por mês. Frequente 4 Continuada Rotina Várias vezes durante o período laboral, ainda que com tempos curtos várias vezes por semana ou diário. 5 Várias vezes por dia com tempo prolongado ou continuamente. Tabela 2 Nível de Exposição Página 15 de 20

16 Nível de Probabilidade (NP) O nível de probabilidade é determinado em função das medidas preventivas existentes e do nível de exposição ao risco. Pode ser expresso num produto de ambos os termos apresentado na tabela abaixo. Nível de Exposição (NE) Esporádica Pouco Frequente Ocasional Frequente Nível de Deficiência (ND) Contínua Aceitável 1 Tabela 3 Nível de Probabilidade Baixo Insuficiente Médio Deficiente Muito Deficiente Deficiência Total Alto Nível de Severidade (NS) Foram considerados cinco níveis de consequências em que se categorizaram os danos físicos causados às pessoas e os danos materiais. Ambas as categorias podem ser consideradas independentemente, tendo sempre mais peso os danos nas pessoas que os danos materiais. Quando os danos em pessoas forem desprezíveis ou inexistentes devemos considerar os danos materiais no estabelecimento das prioridades. Há que ter em conta que, quando nos referimos às consequências dos acidentes, apenas se consideram os que forem normalmente esperados em caso de materialização do risco. O nível de severidade do dano refere-se ao dano mais grave que é razoável esperar de um incidente envolvendo o perigo avaliado. Página 16 de 20

17 Nível de Severidade NS Danos Pessoais Significado Danos Materiais Insignificante 10 Não há danos pessoais Pequenas perdas materiais Leve 25 Moderado 60 Grave 90 Mortal ou catastrófico 155 Pequenas lesões que não requerem hospitalização. Apenas primeiros socorros Lesões com incapacidade laboral transitória. Requer tratamento médico Acidente com baixa. Lesões graves que podem ser irreparáveis Um morto ou mais. Incapacidade total ou permanente Tabela 4 Nível de Severidade Reparação sem paragem do processo Requer paragem do processo para efectuar a reparação Destruição do sistema (reparação complexa e onerosa) Destruição de um ou mais sistemas (difícil renovação / reparação) CONTROLO DOS RISCOS Da análise da matriz de níveis de risco caracterizam-se diferentes níveis de intervenção ou de controlo (NC). Nível de Controlo (NC) O nível de controlo pretende dar uma orientação para implementar programas de eliminação ou redução de riscos atendendo à avaliação do custo eficácia. Nível de Controlo I II III IV V NC 3600 a a a a a 80 Tabela 5 Nível de Controlo Significado - Situação Crítica. Intervenção Imediata. Eventual paragem imediata. Isolar o perigo até serem adoptadas medidas de controlo permanentes. - Situação a Corrigir. Adoptar medidas de controlo enquanto a situação perigosa não for eliminada ou reduzida. - Situação a Melhorar. Deverão ser elaborados planos ou programas documentados de intervenção. - Melhorar se possível justificando a intervenção. - Intervir apenas se uma análise mais pormenorizada o justificar. Página 17 de 20

18 c) As medidas correctivas e preventivas são definidas nos relatórios de auditoria e avaliação de riscos, cabendo à empresa a sua implementação. d) A implementação das medidas referidas no ponto anterior será acompanhada, ao longo do ano, pela Riscogest. e) Será entregue um documento informativo de quais os procedimentos a ter pela empresa em caso de acidente, consoante a gravidade do mesmo. Independentemente da gravidade dos acidentes estes deverão ser sempre comunicados ao técnico de segurança, que por sua vez procederá ao seu registo. Cabe igualmente ao técnico actualizar a lista de acidentes que tenham ocasionado ausência por incapacidade. f) Sempre que um acidente de trabalho tenha ocasionado mais de três dias de incapacidade ao trabalho, o técnico elaborará ainda um relatório de investigação do acidente. Neste relatório além dos dados relevantes ao acidente serão definidas medidas de prevenção de forma a evitar a ocorrência de acidentes semelhantes. g) O PLANO DE PREVENÇÃO é um documento dinâmico que interessa a todos os colaboradores e subcontratados e que reflecte a prevenção dos riscos na organização. Os objectivos deste plano são: a. Demonstrar o compromisso assumido pelos responsáveis máximos da organização; b. Orientar todos os colaboradores em matéria de segurança, higiene e saúde; c. Servir de guia de implementação dos métodos de identificação, avaliação e controlo de riscos; d. Avaliar o desempenho da função prevenção na organização. O plano apresenta-se dividido em alguns pontos, dos quais se salientam: - Administração dos dados da prevenção nesta secção serão colocadas todas as estatísticas que se considerem relevantes para a empresa, nomeadamente a análise estatística de acidentes. Página 18 de 20

19 - Planos de protecção colectiva nesta secção serão colocados planos de arrumação, limpeza, organização da circulação, iluminação, protecção relativo ao ambiente térmico, protecção contra o ruído e protecção contra incêndios. - Análise de tarefas nesta secção serão analisados todos os postos de trabalho que serão decompostos em várias tarefas ou funções. É feito um levantamento de riscos de cada função e traçadas medidas de prevenção. - Medicina Ocupacional O único técnico que legalmente pode tratar da área da saúde do trabalho é o médico com a especialidade de medicina no trabalho. No entanto a Riscogest informará a empresa das suas obrigações legais nesta matéria e controlará a existência e actualização das fichas de aptidão médica A Riscogest certificar-se-á ainda que as observações do médico serão tidas em conta na distribuição de tarefas. - Plano de emergência serão traçados procedimentos de emergência ou um plano de emergência consoante a categoria de risco do edifício. h) É fornecida informação sobre requisitos legais e regulamentares relacionados com a higiene e segurança no trabalho em todos os documentos entregues e sempre que seja necessária a sua actualização. i) Conforme a avaliação da cada posto de trabalho serão definidos os equipamentos de protecção individual adequados ao trabalhador e sua respectiva tarefa, sendo elaborados procedimentos de segurança. A protecção colectiva constará do plano de prevenção como referido anteriormente. j) Aquando da realização da auditoria será feito algum levantamento de necessidades de formação. No entanto, com base numa lista de verificação, faremos uma análise mais aprofundada, comunicando à empresa a prioridade da formação. k) A Riscogest entrega ao cliente um dossier definido como Manual de Segurança onde serão arquivados todos os documentos entregues. Este será actualizado e organizado de forma a poder ser consultado pelas entidades oficiais como por qualquer colaborador da empresa. Página 19 de 20

20 l) O relatório anual dos serviços de higiene e segurança no trabalho é realizado em Abril e é referente ao ano anterior. Para a realização deste relatório a Riscogest faz uma recolha de dados com a colaboração da empresa e coloca os dados on-line. Página 20 de 20

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