Avaliação da dor na criança com cancro

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1 PTDC/CS-SOC/113519/2009 Avaliação da dor na criança com cancro Luís Batalha; Ananda Fernandes ; Ana Perdigão; Catarina de Campos. (batalha@esenfc.pt)

2 Objetivo No âmbito do projeto de investigação científica (FCCMP FEDER ), com a referencia da FCT: PTDC/PSI-PCL/114652/2009, com o título «Experiências de dor de crianças com cancro: localização, intensidade, qualidade e impacte», vimos: Apresentar alguns dos resultados resultantes do trabalho desenvolvido no projeto e relacionado com a avaliação da dor nas crianças com cancro; Apresentar proposta de avaliação da dor nestas crianças para discussão.

3 Sumário Enquadramento teórico sobre a avaliação da dor na criança com cancro; Princípios a seguir na avaliação da dor; Como se pode realizar.

4 Enquadramento teórico A avaliação precisa da dor é essencial para uma gestão bem sucedida da dor em crianças com cancro; Na prática, a avaliação da dor é por vezes esquecida, ignorada ou conduzida ao acaso; Este comportamento é responsável pelo inadequado tratamento da dor (Dor como 5º sinal vital);

5 Enquadramento teórico Nas crianças com cancro as fontes de dor são várias: doença em si; tratamento: quimioterapia e mucosite, dor pósoperatória, neuropatias (vincristina ou amputação), dor abdominal de náusea induzida pela quimioterapia, dermatite de radiação, infeções, ; procedimentos de diagnóstico e vigilância: punções venosas e lombares, aspirações da medula óssea, ). Estas são relatadas como as piores dores 1 ; Cuidados diários. 1. McGuire DB, Yarbro CH, Ferrell B. Cancer Pain Management. Jones & Bartlett Learning; 1995.

6 Enquadramento teórico A interação entre os sintomas comuns que acompanham a doença oncológica (ansiedade, angustia, medo, fadiga, náusea, anorexia, insónia, dificuldades na locomoção, isolamento e dor) dificulta avaliação da DOR.

7 Enquadramento teórico A evidência científica ainda não permite uma ajuda segura aos profissionais de saúde na avaliação da dor em crianças com cancro: são poucos os estudos que abordam a avaliação da dor na criança com cancro; uma revisão nossa, revelou não existir consenso na avaliação da dor persistente; 16 instrumentos de dor e uma panóplia de sinais e sintomas na dor aguda dos procedimentos da avaliação segue as evidências conhecidas (DGS, 2010 )1 ; 1. Direcção-Geral da Saúde. Orientações técnicas sobre a avaliação da dor nas crianças

8 Enquadramento teórico Sendo a dor na criança com cancro uma dor multidimensional (excesso de nociceção, neuropática e idiopática) o uso de uma abordagem abrangente na sua avaliação, ajuda-nos a: aumentar o conforto da criança; promover a sua recuperação (quando possível); melhorar o seu estado funcional; evitar os efeitos prejudiciais de dor não aliviada.

9 Avaliação da dor A validação da dor nas crianças tem orientações técnicas muito claras em Portugal: Direcção-Geral da Saúde. A dor como 5º sinal vital. Registo sistemático da intensidade da dor. Circular Normativa nº 9/DGCG de 14 / 06 / Ordem dos Enfermeiros - Conselho de Enfermagem. Dor guia orientador de boa prática. OE. Lisboa: OE; Direcção-Geral da Saúde. Orientações técnicas sobre a avaliação da dor nas crianças. 14/2010.

10 Avaliação da dor Bases da avaliação da dor: Colher informação (Historia de dor); Acreditar na criança (se duvida esclarecer, esclarecer, ); Dar vós à criança (Autoavaliação); Usar todas as fontes de informação (integrar criança e pais nos cuidados -parceria); Usar sempre um instrumento de avaliação da dor; Na dúvida presumir a dor.

11 Avaliação da dor - Que instrumentos usar? EVA

12 Avaliação da dor - Que instrumentos usar? Numérica

13 Avaliação da dor - Que instrumentos usar? FPS-R

14 Avaliação da dor - Que instrumentos usar? APPT CÓDIGO DATA INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DA DOR EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES (PP-APPT) INSTRUÇÕES 1. Pinta nestes desenhos os locais que mostram onde tens dor. Ao pintar, faz as marcas grandes ou pequenas conforme o sítio onde dói. Direita Esquerda Esquerda Direita

15 Inventário resumido de dor Medir e avaliar a dor persistente numa perspectiva multidimensional; Utilizada em investigação e na clínica; Constituído por 15 itens que avaliam a: existência, severidade, localização, interferência funcional, estratégias terapêuticas aplicadas e eficácia do tratamento; Boas propriedades psicométricas; Simples, prático e fácil de aplicar; Versões validadas em mais de 10 línguas. Recomendada por grupos de consenso (Associação Europeia de Cuidados Paliativos)

16

17 Avaliação da dor - Que instrumentos usar? FLACC FLACC DATA HORA FACE Nenhuma expressão particular ou sorriso. Caretas ou sobrancelhas franzidas de vez em quando, introversão, desinteresse. Tremor frequente do queixo, mandíbulas cerradas PERNAS Posição normal ou relaxadas Inquietas, agitadas, tensas Aos pontapés ou esticadas ACTIVIDADE Deitado calmamente, posição normal, mexe-se facilmente Contorcendo-se, virandose para trás e para a frente, tenso Curvado, rígido ou com movimentos bruscos CHORO Ausência de choro (acordado ou adormecido). Gemidos ou choramingos; queixas ocasionais. Choro persistente, gritos ou soluços; queixas frequentes. CONSOLABILIDADE Satisfeito, relaxado Tranquilizado por toques, abraços ou conversas ocasionais; pode ser distraído Difícil de consolar ou confortar Pontuação total

18 Avaliação da dor - Que instrumentos usar? HEDEN IDENTIFICAÇÃO Data Hora Sinais de dor Queixas somáticas (EVD) Interesse pelo mundo exterior (APM) Posição antiálgica (SDD) Lentidão e raridade de movimentos (APM) Controlo exercido pela criança quando se mobiliza (SDD) Nenhuma Interessa-se pelo meio ambiente Criança adopta qualquer posição, nenhuma posição lhe é desagradável Movimentos amplos, enérgicos, rápidos e variados Exame e mobilização sem problemas Queixa-se de que não está bem Perda de entusiasmo, interesse por actividade que gosta Escolhe perante a evidencia uma posição antiálgica Lentidão dos gestos, movimentos restritos, gestos lentos e iniciativas motoras raras Pedido de tomar atenção, protege a zona dolorosa, retém ou guia a mão do cuidar TOTAL Queixa-se com gemido, choro ou soluço, ou suplicação Inibição total, apatia, indiferente e desinteressa-se por tudo Procura sem sucesso uma posição antiálgica, nunca está bem instalado Criança como que petrificada, imóvel na cama, enquanto ninguém o impede de mexerse Acesso impossível à zona dolorosa ou oposição a todas as iniciativas do cuidador para a mobilização

19 O DESAFIO A avaliação da dor é essencial para uma boa gestão da dor; Apesar de possível a avaliação da dor nem sempre é implementada na prática clínica; A avaliação e controlo da dor por rotina é um dever profissional e um direito de todos aos doentes; O maior desafio que se nos coloca é integrar na prática uma avaliação de dor válida e fiável. Enfrentar este desafio irá permitir uma melhor prevenção e alívio da dor/sofrimento presente nesta população altamente vulnerável como são as crianças com cancro.

20 Instrumentos de avaliação da dor Unidimensionais Baby Faces Scale Cartoon Faces Scale Preschool Body Diagram Adolescent Body Diagram Dot Matrix Visual Analogue Scale Numeric Rating Scale Face, Legs, Activity, Cry, Consolability Faces Pain Scale Revised The Oucher Scale The Poker Chip Tool Wong Baker Faces Scale Nomimal Scale Multidimensionais Adolescent Pediatric Pain Tool Avaliação em cluster Memorial Symptom Assessment Scale Life Situation Scale for Children Indicadores associados a dor Atividade Ansiedade Coping Desempenho de papel Distress psicossocial Efeitos adversos Eficácia da analgesia Fadiga Funcionamento emocional Funcionamento físico Humor Náusea e vómitos Sono Stress Suporte familiar e social

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