ANEXO 12 REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO CONSULTIVO DA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO CAIUÁ INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ IAP
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- Maria Eduarda Aranha Monteiro
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1 ANEXO 12 REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO CONSULTIVO DA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO CAIUÁ IAP PORTARIA EEC Nº 01 de 14 de Maio de CAPÍTULO I Aprova o Regimento Interno do Conselho Consultivo da Unidade de Conservação Estadual Estação Ecológica do Caiuá. DOS OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES Art. 1º - O Conselho Consultivo da Unidade de Conservação Estadual Estação Ecológica do Caiuá (EEC), criado pela Portaria IAP Nº 163/2007, é um órgão colegiado, de caráter consultivo, que deverá colaborar na elaboração, revisão e execução do plano de manejo e na implementação da Unidade de Conservação, consolidando o processo participativo de forma permanente no planejamento e na gestão da unidade localizada no Município de Diamante do Norte, Estado do Paraná sendo co-responsável pela gestão e administração da unidade de conservação, conforme disposições do presente Regimento. Art. 2º - Os objetivos do Conselho Consultivo resguardam os preceitos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, Lei nº 9985/00 que institui o SNUC e regulamentado pelo Decreto federal nº 4340/02. Art. 3º - São atribuições do Conselho Consultivo: I. propor, encaminhar, orientar e acompanhar o desenvolvimento de programas, projetos e atividades associados à Unidade de Conservação Estadual Estação Ecológica do Caiuá, de forma a harmonizar e compatibilizar suas ações; II. propor critérios, procedimentos e parcerias técnico-científicas para direcionar ações de proteção ambiental e de desenvolvimento socioeconômico, cultural e científico na EEC;
2 III. contribuir para a divulgação de ações promissoras desenvolvidas na Unidade de Conservação Estadual Estação Ecológica do Caiuá, que possam ser empregadas como subsídio para futuros empreendimentos; IV. zelar pelo cumprimento do Plano de Manejo; e, V. reunir-se, ordinariamente, quadrimestralmente e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo seu Presidente e/ou por metade mais um dos membros do Conselho Consultivo, oficializado e recebido pelos membros titulares e/ou respectivos suplentes. Parágrafo único - Em todas as decisões do Conselho Consultivo deverão ser observadas as normas e leis que regulamentam as Unidades de Conservação, o meio ambiente e as políticas florestais, as normas específicas da Unidade de Conservação Estadual Estação Ecológica do Caiuá, tal como o Plano de Manejo. DA COMPOSIÇÃO Art. 4º - O Conselho Consultivo da Unidade de Conservação Estadual Estação Ecológica do Caiuá será composto por 28 (vinte e oito) representantes e seus respectivos suplentes de órgãos governamentais e da sociedade civil organizada, devidamente habilitados, assim constituído: I. Representante do IAP; II. Representante da SEMA; III. Representante da Prefeitura Municipal de Diamante do Norte; IV. Representante da Universidade Estadual de Maringá UEM Campus Noroeste Diamante do Norte; V. Representante da UEM pesquisa; VI. Representante do Ministério Público; VII. Representante da Polícia Ambiental Força Verde; VIII. Representante do COMAFEN; IX. Representante da SUDHERSA; X. Representante da Câmara de Vereadores de Diamante do Norte; XI. Representante da Universidade Estadual Paulista UNESP Campus Rosana/Primavera;
3 XII. Representante de Unidades de Conservação do Paraná; XIII. Representante do Núcleo Regional de Educação de Loanda; XIV. Representante do Instituto Social Cultural e Ambiental do Pontal do Paranapanema (ISCAP); XV. Representante da Associação rural Nova Canaã; XVI. Representante da Associação brasileira de produtores de amido de mandioca (ABAM); XVII. Representante Sindicato rural dos trabalhadores (FETAEP); XVIII. Representante Sindicato de proprietários rurais (FAEP); XIX. Representante da Associação de pescadores de Diamante do Norte; XX. Representante do grupo de voluntários da Estação Ecológica do Caiuá; XXI. Representante do Rotary Diamante do Norte; XXII. Representante do Rotaract Diamante do Norte; XXIII. Representante da Associação de produtores de álcool do Paraná (ALCOOPAR); XXIV. Representante da Associação comercial industrial de Diamante do Norte (ACIDIN); XXV. Representante da Associação dos apicultores orgânicos de Diamante do Norte; XXVI. Representante da Universidade Paranaense UNIPAR campus Paranavaí pesquisa; XXVII. Representante do Colégio Agrícola Estadual do Noroeste CAEN/UEM; XXVIII. Representante do Parque Estadual Morro do Diabo SP. 1º - O Presidente do Conselho Consultivo será o Gerente da Unidade de Conservação Estadual Estação Ecológica do Caiuá (IAP), que presidirá também as reuniões. 2º - A duração do mandato será de 2 (dois) anos, renováveis por igual mandato, conforme previsto no art 17, do Dec. nº 4340/02. 3º - Cada membro do Conselho Consultivo terá um suplente, escolhido entre seus pares, segundo critério de representatividade das categorias. 4º - A função dos Representantes do Conselho é honorífica e não remunerada e considerada de relevante interesse público.
4 Seção I Da Assessoria Técnica I - Assessorias técnicas serão solicitadas pelo Conselho Consultivo sempre que se fizerem necessárias. II - À Assessoria Técnica cabe elaborar pareceres técnicos em forma de relatório. Os técnicos responsáveis pelo parecer não deverão estar envolvidos diretamente em projetos ou demais documentos submetidos à sua apreciação. Das Câmaras Técnicas e Grupos de Trabalho I - As Câmaras Técnicas têm caráter permanente ou transitório, geralmente compostas para trabalhar por períodos maiores, quando existe demanda contínua sobre um determinado tema. Exemplos: Câmara Técnica de Educação Ambiental, de Estudos e Pesquisa; II - Os Grupos de Trabalho têm caráter transitório. São formados para resolver ou atender questões pontuais ou emergenciais. Uma vez resolvida a questão o grupo de trabalho poderá ser dissolvido. III - A Presidência poderá, ouvidos os demais membros, constituir Câmaras Técnicas ou Grupos de Trabalho, com a finalidade de estudar, analisar, propor e dar parecer sobre assuntos específicos. IV - Cada Câmara Técnica ou Grupo de Trabalho terá pelo menos um membro do Conselho, cabendo a um deles, por escolha do GT ou CT, a coordenação. O parecer ou conclusão deverá ser aprovado pelo Conselho. V - Quando couber, serão convidados especialistas para orientar, esclarecer ou dar parecer sobre assuntos específicos. Art. 5º - Compete ao Presidente do Conselho Consultivo: I - convocar, presidir e coordenar as reuniões ordinárias e extraordinárias do Conselho Consultivo; II - enviar a pauta das reuniões do Conselho Consultivo para os seus membros com antecedência de pelo menos 10 (dez) dias, salvo as hipóteses de reunião extraordinária, onde esse prazo será de no mínimo 48 (quarenta e oito) horas, oficializado e recebido pelos membros titulares e/ou respectivos suplentes;
5 III - presidir o processo eleitoral do Conselho Consultivo; IV - presidir o processo de habilitação e credenciamento das entidades que queiram compor o Conselho Consultivo; V - assinar documentos e representar o Conselho Consultivo, perante a sociedade civil e órgãos do poder público; VI - propor questões de ordem e pauta das reuniões; e, VII - fazer cumprir e zelar pela observância das normas deste Regimento. Art. 6º - Incumbe ao Secretário Executivo: I - redigir, assinar e ler as atas das reuniões e distribuí-las após cada reunião; II - redigir correspondências, relatórios, comunicados e demais documentos necessários, mediante a aprovação do Conselho Consultivo; III - divulgar ao Conselho Consultivo as informações, decisões e ações desenvolvidas no âmbito da Unidade de Conservação; IV - receber todas as correspondências e documentos endereçados ao Conselho Consultivo e encaminhá-los à Presidência; V - manter atualizado e organizado o arquivo de documentos e correspondências do Conselho Consultivo; VI - divulgar na sociedade as informações, decisões e ações do Conselho Consultivo após apreciação do Gestor da Unidade; e. VII - assessorar a Presidência do Conselho Consultivo. Art. 7º - Incumbe ao Vice-Secretário Executivo: I - substituir o Secretário Executivo em seus impedimentos e ausência e assessorar o Secretário Executivo e a Presidência, quando solicitado. SEÇÃO II DA HABILITAÇÃO E CREDENCIAMENTO DAS ENTIDADES Art. 8º - As entidades que pretendem compor o Conselho Consultivo devem ser submetidas a critérios de habilitação e credenciamento, para, então, concorrerem a cargos eletivos. 1º - Os critérios para habilitação e credenciamento das entidades contempladas no Edital de Convocação, são os seguintes:
6 a. para os órgãos públicos: apresentar documento de sua criação, Regimento Interno e documento de nomeação do titular para o município que abrange a EECaiuá; e, b. para as entidades não-governamentais: apresentar ata de fundação da entidade, registro e ata da reunião de posse da diretoria e os objetivos das entidades, compatíveis com as atividades da Unidade de Conservação Estadual Estação Ecológica do Caiuá e ata da assembléia que elegeu os seus respectivos representantes. 2º - A habilitação e credenciamento de qualquer entidade como membro do Conselho Consultivo dar-se-á por aprovação em reunião, devendo tal proposta constar do Edital de Convocação. 3º - As entidades credenciadas para participarem do Conselho Consultivo serão classificadas nas categorias representadas no Conselho Consultivo, segundo o que está definido no Artigo 4º deste Regimento. SEÇÃO III DAS ELEIÇÕES Art. 9º - A eleição para renovação do Conselho Consultivo será realizada no período máximo de 60 (sessenta) dias, e mínimo de 30 (trinta) dias que antecederem o término dos mandatos vigentes. 1º - O presidente do Conselho Consultivo convocará todas as entidades para renovação e/ou nova habilitação para composição do Conselho Consultivo. 2º - O processo eletivo será convocado pelo Presidente do Conselho Consultivo, que terá plenos poderes para dirigir o processo eleitoral, tendo acesso à documentação, arquivos, cadastro e todo o material necessário à sua realização. 3º - O representante das categorias indicadas nos incisos I a V do artigo 4º deste Regimento Interno, será indicado oficialmente pelas entidades que compõem aquele segmento social. SEÇÃO IV DA PERDA DO MANDATO E DA VACÂNCIA
7 Art Ocorrerá a perda do mandato quando o membro do Conselho Consultivo: I - deixar de comparecer a 2 (duas) reuniões consecutivas ou 3 (três) intercaladas, sem justificativa aceita pelo Conselho Consultivo. Caso o membro justifique sua falta, por escrito, deverá designar suplente para substituí-lo; e, II - for descredenciado pela entidade que representa oficialmente. III - O conselho oficiará a entidade que não se fizer representada nas reuniões, de acordo com o item 1, para que no prazo de 30 dias se manifeste oficialmente, caso contrário será descredenciada..parágrafo único. A perda do mandato do membro do Conselho Consultivo será efetivada a partir de resolução do próprio Conselho. Art Ocorrerá a vacância do mandato do membro do Conselho Consultivo nos seguintes casos: I - renúncia voluntária, formulada por escrito, em expediente endereçado à Presidência do Conselho Consultivo; II - perda de mandato; e, III - Outros impedimentos legais. Parágrafo Único - Em caso de vacância, o Secretário Executivo do Conselho tomará as providências junto à entidade representada para que ocorra substituição do membro. SEÇÃO V DAS REUNIÕES, ORDEM DO DIA, VOTAÇÃO E ATAS Art As deliberações do Conselho Consultivo serão tomadas de forma que todos os Representantes detenham o mesmo poder de voto. Em caso de empate o presidente dará o voto de desempate. 1º - Para a realização das reuniões ordinárias e extraordinárias será necessária a presença da maioria simples dos membros do Conselho; 2º - As deliberações relativas às propostas de alteração do Regimento Interno serão tomadas por maioria simples dos votos dos membros do Conselho Consultivo. Art Será lavrada uma ata em cada reunião do Conselho Consultivo, que, após leitura e aprovação que acontecerá na reunião subseqüente, será assinada pelo
8 Presidente do Conselho Consultivo, pelo Secretário Executivo do Conselho Consultivo e pelos demais membros presentes, sendo também enviada às entidades envolvidas com questões referentes à Unidade de Conservação Estadual Estação Ecológica do Caiuá e colocadas à disposição dos membros do Conselho Consultivo. CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art Os casos omissos serão analisados e avaliados pelo Conselho Consultivo da Unidade de Conservação Estadual Estação Ecológica do Caiuá. Diamante do Norte, 14 de Maio de PRESIDENTE DO CONSELHO
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