AMPLA ENERGIA E SERVIÇO S.A CONSULTA PÚBLICA N 15 / 2009 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL

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1 AMPLA ENERGIA E SERVIÇO S.A CONSULTA PÚBLICA N 15 / 2009 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL NITERÓI 2009

2 AMPLA ENERGIA E SERVIÇO S.A. CONSULTA PÚBLICA N 15 / 2009 AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL Contribuição da Ampla Energia e Serviço S.A. para a Consulta Pública n 15/2009, que tem como objetivo coletar subsídios para formulação de regulamento acerca de implantação de medidores eletrônicos em unidades consumidoras de baixa tensão. Documento elaborado por: Edmilson Xavier da Costa Villar Junior Felipe Filpo Ferreira da Silva Luciano José da Silva Luiz Henrique de Souza Araujo Raphaella Aurnheimer de Lucas Aprovado por: Claudio Rivera Moya 2

3 INTRODUÇÃO A Ampla entende que esta consulta pública é uma oportunidade de discutir o desafio que é a implantação de medição eletrônica de forma massiva em clientes de baixa tensão, clientes estes que na sua maioria são unidades consumidoras residenciais. Talvez a simples troca do medidor eletromecânico por um eletrônico, com algum tipo de funcionalidade, não justifique, do ponto de vista econômico, esta substituição, tendo em vista os medidores que hoje já se encontram instalados e ainda não depreciados, além do alto investimento inicial para a substituição. Quem sabe a motivação para a implantação massiva de medidores eletrônicos, esteja apoiada no plano estratégico de cada concessionária e seu desejo pelo uso mais eficiente da energia, por um melhor planejamento da rede de distribuição, por uma maior interação com seus consumidores, pela redução de perdas comerciais e/ou incremento de seu faturamento. Destacamos também que ações de cunho social, a participação do estado brasileiro, campanhas nacionais para o uso consciente de energia elétrica e alterações na legislação e regulamentação do setor elétrico, além de uma reestruturação tarifária serão fundamentais para o sucesso deste intento e o maior retorno para a sociedade. A Ampla Energia e Serviço S.A., com este documento, tem o objetivo de compartilhar com a sociedade brasileira sua experiência na implantação massiva de sistema de medição eletrônico em clientes de baixa tensão. Sendo uma empresa pioneira e inovadora em sistemas de medição eletrônica, a Ampla se sente orgulhosa de poder participar deste debate, contribuindo com sua experiência e não poderia de forma alguma deixar de expressar sua opinião. 3

4 ÍNDICE Lista de figuras... 5 Lista de gráficos... 6 Lista de tabelas Contextualização da ampla O mercado de concessão da ampla O furto de energia elétrica Motivação para implantação da medição eletrônica Caracterização do parque de medição da ampla Relação entre investimento em medição eletrônica, idade média de medidores e furto de energia Funcionalidades de medidores eletrônicos e sistema de comunicação Evolução de operações com medidores eletrônicos Procedimento de descarte de medidores eletromecânicos Relacionamento com o cliente e a sociedade Reação dos clientes e sociedade à medição eletrônica Ações preventivas e corretivas da ampla Conclusões finais Respostas - Consulta Pública Apêndices

5 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1.1 Organograma... 9 FIGURA 2.1 Disposição geográfica FIGURA 3.1 Mapa de distribuição de perdas FIGURA 4.1 Rede DAT FIGURA 4.2 Rede Ampla Chip FIGURA 4.3 Funcionamento do Ampla Chip FIGURA 4.4 Comparação entre rede convencional e Ampla Chip FIGURA 4.5 Medição Eletrônica Sentinela FIGURA 4.6 Fotos da Máquina AntiFurto FIGURA 4.7 Comparação entre medição antes e depois dos clientes em média tensão FIGURA 5.1 Distribuição geográfica das regiões operativas FIGURA 6.1 Mapa de perdas de energia elétrica na Ampla em FIGURA 6.2 Mapa de perdas de energia elétrica na Ampla em FIGURA 7.1 Figura ilustrativa da comunicação do Sentinela e Ampla Chip FIGURA 7.2 Fluxo de sucateamento de medidores eletromecânico FIGURA 8.1 Manifestação da população contra o Ampla Chip e vidro da agência da Ampla quebrado FIGURA Movimento Fora Ampla FIGURA 8.3 Residência atendida por eficiência energética FIGURA 8.4 Residência atendida por eficiência energética FIGURA 8.5 Residência atendida por eficiência energética FIGURA 8.6 Trocador de calor FIGURA Geladeiras trocadas FIGURA Garrafa PET FIGURA Campanha publicitária veiculada na implantação do Ampla Chip

6 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO Correlação do patamar médio de perdas com o IDH e complexidade social GRÁFICO Impostos não arrecadados GRÁFICO Evolução das perdas GRÁFICO Distribuição percentual de medidores eletrônicos nas regiões operativas GRÁFICO Distribuição percentual da idade média do parque de medição da Ampla GRÁFICO Idade média do parque de medição das regionais da Ampla GRÁFICO Idade média do parque de medição de medição eletrônica da Ampla GRÁFICO Percentual de energia faturada por tipo de medição GRÁFICO Percentual de irregularidades em medidores eletrônicos por ano GRÁFICO Evolução do ingresso de causas judiciais contra o Ampla Chip GRÁFICO Evolução do índice de cobrabilidade

7 LISTA DE TABELAS TABELA Lista de comparação de funcionalidades de medição eletrônica da Ampla TABELA Quantidade de clientes por ano pro projeto de medição eletrônica TABELA Percentual de ações de leitura remotas por ano TABELA Percentual de ações de corte/ religação remotas por ano TABELA Participantes dos projetos sociais por ano

8 1 - CONTEXTUALIZAÇÃO DA AMPLA Este capítulo tem como objetivo apresentar o Grupo Endesa e a Ampla Energia e Serviço S.A., sua área de atuação e sua estrutura e organograma. A Ampla é uma empresa distribuidora de energia elétrica presente no Estado do Rio de Janeiro e controlada pelo Grupo Endesa, que constitui a maior companhia elétrica da Espanha, ocupa o primeiro lugar tanto em geração como em distribuição de energia naquele país e detém a segunda posição no mercado espanhol de gás natural. A Endesa está presente em 12 países de três continentes e atende a 80 milhões de pessoas nesses mercados. Na América Latina, além do Brasil, está presente na Argentina, no Chile, na Colômbia e no Peru. Por meio de suas controladas, a Endesa é a primeira empresa privada de energia na America Latina, a terceira na Europa e a quarta no mundo. A Ampla possui em sua estrutura três Diretorias ligadas ao Presidente: Diretoria de Recuperação de Mercado, responsável por diminuir o índice de Perdas de energia da Empresa e por combater a inadimplência; Diretoria Técnica responsável pela construção, manutenção e operação da rede de distribuição de energia e pela Diretoria Comercial responsável pelo faturamento dos clientes, vendas de produtos/serviços e atendimentos aos clientes. Apoiando o Presidente e as três Diretorias, existem mais seis Diretorias que pertencem ao Grupo Endesa e trabalham com todas as empresas do Grupo, são: Diretoria de Comunicação e Responsabilidade Social, Diretoria de Finanças e Relação com Investidores, Diretoria Jurídica, Diretoria de Planejamento e Controle, Diretoria de Regulação e Diretoria de Recursos Humanos, conforme figura

9 FIGURA Organograma FONTE: Ampla (2009) 2 - O MERCADO DE CONCESSÃO DA AMPLA Este capítulo tem como objetivo apresentar características do mercado de energia da Ampla e a sua área de concessão. A Ampla Energia e Serviços S A distribui energia para sessenta e seis municípios do estado do Rio de Janeiro, abrangendo 73% do território estadual, com cobertura de uma área de km 2. Atualmente, presta serviços a aproximadamente 2,4 milhões de clientes. A Região Metropolitana de Niterói e São Gonçalo e os municípios de Itaboraí e Magé somam a maior concentração de clientes da distribuidora. Na Região dos Lagos e no sul Fluminense; devido às condições turísticas, a demanda de consumo apresenta perfil sazonal. A maior parte da energia faturada pela Ampla, GWh, é destinada aos clientes residências, que respondem por 38% do total fornecido pela distribuidora. A figura 2.1 ilustra a área de concessão da Ampla. 9

10 FIGURA Disposição geográfica FONTE: Ampla (2009) 3 - O FURTO DE ENERGIA ELÉTRICA Este capítulo tem por objetivo mostrar o problema do furto de energia nos municípios que compõem a área de concessão da Ampla. Em 2002, a então Cerj (atual Ampla) passava por uma situação financeira extremamente crítica, impulsionada pelas perdas de energia elétrica que aumentavam a cada mês. No final daquele ano houve uma mudança interna na empresa para focar de maneira mais agressiva o combate as Perdas. A então Gerência de Perdas subordinada a Diretoria Comercial tornou-se a Diretoria de Perdas ocasionando uma profunda reformulação. Após alguns meses de bons resultados o índice de perdas voltou aumentar de forma exponencial. Com a realização de um estudo de segmentação, conhecido por balanço energético (BE), constatou-se que o problema estava confinado em regiões especificas: São Gonçalo, Magé, Itaboraí, Duque de Caxias e favelas de Niterói, representando aproximadamente 30% dos clientes da empresa e 52% das perdas globais da Ampla. Estas regiões eram 10

11 caracterizadas por altas perdas em clientes residenciais (maior que 50%) e pela baixa sustentabilidade das técnicas tradicionais de combate ao furto (30 a 40% de reincidência de furto em ano). Na figura 3.1 essas áreas em destaque. FIGURA Mapa de distribuição de perdas FONTE: Ampla (2003) Em função disto, foi encomendado um estudo para a Fundação Getulio Vargas (FGV) e Universidade Federal Fluminense (UFF) para entender por que a área de concessão da Ampla tinha níveis de perdas de energia tão altos. Chegou-se a um indicador, o índice de complexidade social que tem como base os seguintes parâmetros: falta de confiança a estrutura dos organismos públicos, áreas carentes, ocupação desordenada, alto índice de violência e dificuldade de acesso. A partir do estudo deste índice, verificou-se que o mesmo está diretamente relacionado ao furto de energia elétrica, sendo o estado do Rio de Janeiro o que apresenta o maior índice dentre os estados e conseqüentemente o maior nível de furto elétrico, conforme gráfico

12 GRÁFICO Correlação do patamar médio de perdas com o IDH e complexidade social FONTE: UFF/FGV (2007) 4 - MOTIVAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DA MEDIÇÃO ELETRÔNICA Neste capítulo serão expostas as soluções tecnológicas empregadas pela Ampla no combate ao furto de energia e como estas soluções impactaram os índices de perda da empresa. Em 2003, 24% da energia comprada pela Ampla era perdida (atualmente 1% de perda de energia corresponde a R$ 22 milhões) e os métodos tradicionais de combate ao furto de energia elétrica não mais apresentavam resultado satisfatório. A principal forma de furto de energia elétrica era a utilização de ligações clandestinas na rede de distribuição de Baixa 12

13 Tensão. Para se resolver este problema foi criado o Projeto Rede DAT 1 que consistia em uma mudança estrutural e topológica da rede de distribuição de energia elétrica, em síntese: aumentar a altura do poste (11 metros), utilizar transformadores de pequena potência, instalação de medidores nos transformadores para realização de balanço energético dos clientes e elevação, isolamento e afastamento da rede de baixa tensão, conforme figura 4.1. FIGURA Rede DAT FONTE: Ampla (2007) As áreas que tiveram a Rede DAT instalada apresentaram uma diminuição significativa no furto de energia elétrica, contudo em pouco tempo 14% dos clientes voltaram a furtar energia elétrica, sendo que apenas 2% permaneceram com a modalidade de furto por ligação clandestina na rede, os demais começaram a manipular o equipamento de medição, os medidores. Neste cenário, a Ampla então percebeu a necessidade de migrar para um tipo de medição mais seguro e iniciou seus estudos em medição eletrônica, desenvolvendo assim o Projeto atualmente conhecido como Ampla Chip. 1 DAT significa distribuição aérea transversal 13

14 O Ampla Chip surgiu como uma extensão do projeto Rede DAT. Além de trazer os benefícios desse projeto, incorporava uma solução para proteger os medidores de intervenções de clientes: os medidores convencionais foram substituídos por medidores eletrônicos com funcionalidade de telemedição (para leitura, corte e restabelecimento de energia elétrica) protegidos por uma caixa lacrada (denominada concentrador) instalados na ponta da cruzeta ao lado da rede de baixa tensão (BT) 2, conforme figura 4.2. FIGURA Rede Ampla Chip FONTE: Ampla (2007) Todos os comandos de leitura, suspensão de fornecimento e restabelecimento de fornecimento passaram a ser feitos de maneira remota a partir da concessionária sendo intermediadas por uma pequena central local de dados e comunicação, o Concentrador Primário (CP) até chegar à medição eletrônica de leitura localizada nos Concentradores Secundários (CS), conforme figura Considera-se Rede de Média Tensão (BT) como sendo as de 11,4kV e 13,8kV. 14

15 FIGURA Funcionamento do Ampla Chip FONTE: Ampla (2007) Em suma, as principais modificações do modelo convencional para o modelo Ampla Chip foram: Elevação da Rede de Baixa Tensão (a 6 metros do solo) para a mesma altura da Rede de Média Tensão (a 11 metros do solo), o que dificulta as ligações clandestinas na rede de distribuição; Substituição dos medidores eletromecânicos (que ficavam no muro da residência do cliente ou dentro de sua própria residência) por medidores eletrônicos instalados dentro de uma caixa blindada no topo da cruzeta (a 11 metros do solo) dotado de tecnologia de telemedição remota. Esta tecnologia permite a coleta remota de leituras que eram feitas através de visitas de funcionários na residência dos clientes. Além disso, no caso de suspensão de fornecimento de energia devido à inadimplência e restabelecimento de energia quando existe a regularização do cliente perante a concessionária, os comandos são feitos via escritório sem a presença de funcionários em campo, conforme ilustra a figura

16 FIGURA Comparação entre rede convencional e Ampla Chip FONTE: Ampla (2007) Além do principal benefício da redução dos níveis de perdas, houve também os seguintes benefícios para a Ampla: redução dos custos operacionais; redução de leituras estimadas, melhora na precisão do medidor, menores custos de manutenção, faturamento mais preciso; facilidade de acesso aos dados dos medidores; melhoria da confiabilidade nos dados de leitura; plataforma de fornecimento de serviços adicionais; melhoria da qualidade dos serviços prestados aos consumidores; identificação de desvios e fraudes nos medidores; operacionalização de sistemas de tarifas diferenciadas; melhoria nos serviços de manutenção de medidores com defeitos, menores investimentos em geração, transmissão e distribuição, maior efetividade na aplicação de programas de aplanamento de carga e economias em projeção de carga. Os benefícios do projeto não se detiveram apenas à concessionária, mas também aos clientes e a sociedade. As principais vantagens para os clientes são: faturamento mais preciso e detalhado; maior confiabilidade no sistema de leituras; automação entre a coleta de dados de leitura e o faturamento, eliminando erros que antes eram comuns; rapidez e eficiência na prestação de serviços de corte e religação; leitura sob demanda dos medidores; menos interferência do fator humano no processo de leitura; notificação de elevação de consumo quando ocorre. Para a sociedade são: menores investimentos na geração; menores investimentos em transmissão; redução do impacto ambiental; modicidade tarifária; melhoria da qualidade do fornecimento; criação da cultura de redução do desperdício e uso racional de energia; aumento na arrecadação de impostos por parte do governo (em 2006 o governo deixou de arrecadar, somente na área de concessão da Ampla R$ 148 milhões devido ao furto de 16

17 energia, conforme mostrado no gráfico 4.1); geração de empregos; planejamento urbano; ordenamento do espaço público e redução da poluição visual. GRÁFICO Impostos não arrecadados FONTE: Ampla (2007) Além da oportunidade de novos negócios como: realizar leituras de outras concessionárias de serviços públicos, notificação de interrupção e qualidade de serviço (notificação por celular, , etc..), serviços de alerta de demanda máxima (monitoramento de carga), serviços de perfil de carga e oferta de promoções de energia (sem risco de demanda). Em complemento ao Projeto Ampla Chip que é utilizado em áreas com alto índice de perdas de energia de forma massiva em todos os clientes, em 2007 a Ampla iniciou a implantação de um novo Projeto que também utiliza medição eletrônica (direta e indireta), este foi denominado Projeto Sentinela, este projeto é destinado a clientes de baixa tensão com consumos elevados (comércios, indústrias, fazendas e grandes residências) que apresentam irregularidades na medição. Trata-se de um medidor eletrônico dentro de uma caixa blindada instalado na ponta da cruzeta, alguns com telemetria para leitura ativa, conforme figura

18 Rede de Média Tensão Equipamento Instalado na Ponta da Cruzeta Rede de Baixa Tensão Protegida Caixa Sentinela com Telemetria FIGURA Medição Eletrônica Sentinela FONTE: Ampla (2009) Ainda com relação a soluções com medição eletrônica, a Ampla utiliza nos seus clientes de Grupo A atendidos por média tensão as Máquinas AntiFurto que são colocadas no alto do poste acima do transformador e que mede a energia elétrica antes da transformação, conforme figura 4.6. Dos clientes do Grupo A, 77% já possuem Máquinas AntiFurto instaladas e 95% desses possuem a funcionalidade de telemedição (operando conforme figura 4.7). Nesse cenário destaca-se as regiões de São Gonçalo e Magé com 95% de seus clientes com suas medições com Máquinas AntiFurto. Apesar de 77% dos clientes do Grupo A serem telemedidos, quase toda energia é faturada dessa forma (96,9%). FIGURA Fotos da Máquina AntiFurto FONTE: Ampla (2008) 18

19 Corporativo Antes Cubículo de Medição Transformador Medidor Dispositivo de comunicação Corporativo Depois $ Medidor Trafo FIGURA Comparação entre medição antes e depois dos clientes em média tensão FONTE: Ampla (2007) Os projetos de medição eletrônica impulsionaram uma redução significativa no índice de perdas da Ampla chegando a valores em dezembro de 2008 de 18,70%. O gráfico 4.9 Evolução das Perdas 12 meses mostra a evolução das perdas TAM (taxa anual móvel) no período de 2003 a 2008 indicando o início de cada projeto. -4,94 p.p. Rede DAT (Dez/03); Ampla Chip (Ago/05); 23,64% 22,82% Máquinas Antifurto (Dez/04); 22,64% Sentinelas (Mai/07); 20,32% Dez-08 18,70% dez-03 jun-04 dez-04 jun-05 dez-05 jun-06 dez-06 jun-07 dez-07 dez-08 GRÁFICO Evolução das perdas FONTE: Ampla (2009) Além dos dois projetos anteriores mencionado com medição eletrônica para Grupo B, a Ampla utiliza em suas normalizações e ligações novas medidores eletrônicos convencionais 3 para clientes monofásicos (o padrão da empresa é de utilização de 3 Denomina-se medidor eletrônico convencional, todo medidores eletrônico que não são utilizados nos Projetos Ampla Chip e nem nos Sentinelas. 19

20 medidores eletrônicos em ligações monofásicas). Em clientes polifásicos, medidores eletrônicos convencionais são utilizados nos casos em que esta tecnologia venha auxiliar no combate ao furto de energia elétrica. Esse procedimento visa também melhorar a exatidão e a diminuição da perda técnica do medidor. 5 - CARACTERIZAÇÃO DO PARQUE DE MEDIÇÃO DA AMPLA Neste capítulo será tratada a atual situação do parque de medidores da Ampla e sua comparação com todo o sudeste do país. Informações sobre a idade média dos medidores instalados, tipos de medidores e principais causas de irregularidades na medição também são apresentadas. O parque de medição eletrônica da Ampla é divido em três grandes grupos: o Projeto Sentinela, o Projeto Ampla Chip e a Medição Eletrônica Convencional. A área de concessão da Ampla é dividida em seis regiões operativas, cada uma com um Planejamento Estratégico distinto em função das características peculiares e inerentes de cada uma. No apêndice 5.1 a relação de municípios com a respectiva região associada, geograficamente as áreas estão disposta conforme a figura 5.1. FIGURA Distribuição geográfica das regiões operativas FONTE: Ampla (2009) 20

21 % MEDIDORES O parque de medidores da Ampla é composto por aproximadamente 2,4 milhões de medidores, dos quais 21,7% são eletrônicos com destaque para as regiões de Magé com 47,55% e São Gonçalo com 46,72% contrastando com a região Sul com somente 7,44% de medidores eletrônicos, conforme gráfico 5.1. ELETROMECÂNICO AMPLA CHIP PERCENTUAL DE MEDIDORES POR TIPO ELETRÔNICO CONVENCIONAL SENTINELA 0,13% 0,12% 0,06% 0,20% 0,10% 0,14% 0,12% 7,83% 10,41% 10,95% 0,11% 0,00% 7,66% 7,45% 9,26% 8,99% 2,00% 12,58% 38,76% 38,15% 89,36% 89,00% 90,13% 92,46% 78,30% 53,28% 52,45% % do Universo SÃO GONÇALO LAGOS NORTE CENTRO SUL MAGÉ AMPLA Medidores 21,3% 20,0% 18,4% 12,5% 17,4% 10,4% 100,0% REGIONAIS GRÁFICO Distribuição percentual de medidores eletrônicos nas regiões operativas FONTE: Ampla (2009) Tanto o parque de medição do Brasil quanto à própria região Sudeste do País apresenta características distintas a da Ampla, o primeiro com 7,39% de medidores eletrônicos e o segundo com 5,4% (de acordo à Nota Técnica n 0013/2009-SRD/ANEEL). Com relação aos medidores instalados na área de concessão da Ampla, esses possuem uma idade média de 9,5 anos no qual 80,79% possuem uma idade de até 15 anos e a maioria dos medidores estão concentrados na faixa de até 5 anos (43,18%), conforme gráfico

22 % MEDIDORES IDADE MÉDIA: 9,5 ANOS IDADE DOS MEDIDORES AMPLA - PERCENTUAL 43,18% 25,65% 11,97% 10,84% 4,15% 4,22% 0-5 Ano 6-10 Ano Ano Ano Ano + 25 Ano FAIXA DE IDADE GRÁFICO Distribuição percentual da idade média do parque de medição da Ampla FONTE: Ampla (2009) Dentre as regiões operacionais da Ampla existe uma grande discrepância entre a idade média de medidores, isto se deve muito as diferenças entre os Planejamentos Estratégicos de cada área. A idade média dos medidores tem correlação com o percentual de medidores eletrônicos instalados. Dessa forma Magé apresenta a menor idade média com 6,36 anos, seguido por São Gonçalo com 6,45 anos. A maior idade média encontra-se na Região Sul com 12,98 anos, conforme gráfico 5.3. GRÁFICO Idade média do parque de medição das regionais da Ampla FONTE: Ampla (2009) 22

23 % MEDIDORES Quando analisado o parque de medidores do Sudeste do Brasil percebe-se que a idade média dos medidores é de 13 anos, onde 80% dos medidores possuem idade de até 20 anos, dentre estes medidores a maior parte está concentrada na faixa de até 5 anos (28,9%), o que destoa da realidade da Ampla. Em relação à idade média do parque de medição dos medidores eletrônicos, quase todos (99,98%) estão na faixa de até 5 anos, o que converge com a estratégia atual da empresa em combater o furto de energia com a implantação da medição eletrônica, conforme gráfico 5.4. ELETROMECÂNICO AMPLA CHIP ELETRÔNICO CONVENCIONAL SENTINELA 0,12% IDADE MEDIDORES POR TIPO - PERCENTUAL 8,97% 12,58% 0,02% 21,51% 25,62% 11,97% 4,15% 4,22% 10,84% 0-5 Ano 6-10 Ano Ano Ano Ano + 25 Ano REGIONAIS GRÁFICO Idade média do parque de medição de medição eletrônica da Ampla FONTE: Ampla (2009) Proporcionalmente a quantidade de clientes com medição eletrônica é o percentual da energia faturada pela Ampla por medidores eletrônicos (21,71%) com destaque para as regiões de Magé e São Gonçalo com 51,86% e 50,53% respectivamente. Um ponto importante de observação é que 0,12% dos medidores do parque da Ampla são Sentinelas enquanto a energia faturada corresponde 2,31%, o que comprova a utilização dessa tecnologia em clientes com alto consumo de energia, conforme gráfico

24 CONSUMO - % ELETROMECÂNICO AMPLA CHIP PERCENTUAL CONSUMO MENSAL POR TIPO DE MEDIDOR ELETRÔNICO CONVENCIONAL SENTINELA 2,72% 2,36% 2,58% 1,14% 2,40% 2,67% 2,31% 7,15% 7,25% 6,62% 8,47% 5,71% 7,09% 7,07% 3,82% 0,05% 12,33% 41,34% 42,09% 86,31% 90,34% 90,40% 91,89% 78,29% 49,47% 48,14% CENTRO LAGOS SÃO GONÇALO NORTE SUL MAGÉ AMPLA % do Universo Medidores 22.42% 19.20% 19.07% 16.52% 14.30% 8.50% 100,0% REGIONAIS GRÁFICO Percentual de energia faturada por tipo de medição FONTE: Ampla (2009) Contudo, a conseqüência de possuir um parque de medição relativamente novo e com uma grande quantidade de medidores com até 5 anos, trás um problema e remeterá a Ampla a um Custo Ocioso elevado em uma provável substituição total do seu parque de medição ocasionado pela não depreciação completa dos equipamentos de medição. A manutenção do parque de medição eletrônica foi responsável pela substituição de medidores em 2008, dos quais 32,8% foram substituídos em função de defeitos no equipamento, 33,3% por ações de terceiros e 33,9% por rompimento de lacres, conforme gráfico

25 % por Artigo ART. 72 ART. 71 ART. 36 IRREGULARIDADES EM MEDIDORES ELETRÔNICOS POR ANO 34,2% 39,7% 40,3% 33,3% 25,6% 20,7% 23,6% 32,8% 40,3% 39,5% 36,1% 33,9% GRÁFICO Percentual de irregularidades em medidores eletrônicos por ano FONTE: Ampla (2009) 6 - RELAÇÃO ENTRE INVESTIMENTO EM MEDIÇÃO ELETRÔNICA, IDADE MÉDIA DE MEDIDORES E FURTO DE ENERGIA Neste capítulo será mostrada uma analogia entre os índices de perdas, antes e depois da implantação da medição eletrônica. A Estratégia da empresa para combater o furto de energia elétrica foi à instalação da medição eletrônica em áreas que em 2003 correspondiam à grande parte da perda de energia elétrica da empresa (os municípios de Itaboraí, São Gonçalo, Duque de Caxias e Magé), conforme figura 6.1. Conseqüentemente essas são as regiões que hoje apresentam o maior percentual de medidores eletrônicos na Ampla, maior percentual de energia faturada por medição eletrônica, menor idade média de medidor e finalmente a maior redução de perdas de energia, conforme figura 6.2 que são as perdas finais em

26 PERDAS POR ÁREA SEGMENTAÇÃO POR PERDAS DEZEMBRO MESES NOROESTE 15,40% Menor que 15% Entre 15% e 35% Maior que 35% RESENDE 6,25% PETRÓPOLIS 12,46% TERESÓPOLIS 16,96% NORDESTE 23,12% ANGRA DOS REIS 19,85% DUQUE DE CAXIAS 47,25% 36,30% MAGÉ NITERÓI 17,02% SÃO GONÇALO 38,62% MARICÁ 45,34% ITABORAÍ 43,33% ARARUAMA 31,43% CABO FRIO 27,90% FIGURA Mapa de perdas de energia elétrica na Ampla em 2003 FONTE: Ampla (2003) PERDAS POR ÁREA SEGMENTAÇÃO POR PERDAS NOV MESES NOROESTE 13,13% Menor que 15% Entre 15% e 25% Maior que 25% RESENDE 6,91% PETRÓPOLIS 10,53% TERESÓPOLIS 13,54% NORDESTE 22,46% ANGRA DOS REIS 13,48% DUQUE DE CAXIAS 34,34% MAGÉ 23,06% NITERÓI 22,58% SÃO GONÇALO 25,48% ITABORAÍ 31,13% ARARUAMA MARICÁ 25,93% 34,54% CABO FRIO 22,56% FIGURA Mapa de perdas de energia elétrica na Ampla em 2008 FONTE: Ampla (2008) 26

27 Outra vantagem que a Ampla conseguiu com a implantação da medição eletrônica é a redução das perdas técnicas dos medidores, estima-se 4 que em 2008 houve uma economia de MWh (redução de 48% de perda técnica entre os medidores eletromecânicos e eletrônicos). 7 - FUNCIONALIDADES DE MEDIDORES ELETRÔNICOS E SISTEMA DE COMUNICAÇÃO Neste capítulo destacam-se as principais funcionalidades dos medidores eletrônicos instalados na Ampla, sua tecnologia de comunicação e transmissão de dados e o processo de descarte dos medidores retirados de campo. Dentre a divisão do parque de medição eletrônica, cada grupo apresenta características e funcionalidades próprias: Os medidores eletrônicos convencionais apenas registram leitura ativa e o cliente pode visualizar a informação online no próprio aparelho de medição. No Ampla Chip apenas a leitura ativa é registrada que pode ser visualizada pelos clientes através de terminais de consulta individuais que são atualizados de hora em hora. Quanto as funcionalidades este possui: a leitura, o corte e a religação de 100% dos clientes são feitos de maneira remota utilizando a tecnologia de GPRS (informações entre a concessionária e o concentrador primário de medição), além do controle de acesso ao medidor. A tecnologia de comunicação entre concentrador primário e secundário pode ser utilizando a tecnologia PLC ou RF. No Sentinela as grandezas medidas são: memória de massa com capacidade para armazenar por até 47 dias, leitura ativa e reativa, demanda de forma remota (por 4 Utilizou-se como premissas que os medidores eletromecânicos são os Complant MEP01-CE1 monofásicos e D8L Elster polifásicos e medidores eletrônicos A102C Elster monofásicos e ZMD318 Landis+Gyr para polisásicos. 27

28 RESIDENCIAIS COMERCIAIS CORPORATIVOS GPRS), controle de acesso ao medidor, fator de potência, tensão, corrente, calendário e multi-tarifa. Hoje 36% dos Sentinelas possuem telemetria por GPRS. Máquina Anti-furto Rede Celular Plataforma de Comunicação Synapsis Axon Wits Sentinela CS CS CP Syntegra Medição Centralizada FIGURA Figura ilustrativa da comunicação do Sentinela e Ampla Chip FONTE: Ampla (2009) Na tabela 7.1 há a comparação entre as funcionalidades do tipo de medição eletrônica utilizada na Ampla. TABELA Lista de comparação de funcionalidades de medição eletrônica da Ampla FONTE: Ampla (2009) 28

29 A segurança de informação é tratada com grande cuidado e é garantida pelo próprio GPRS que trabalha com um sistema próprio. Basicamente funciona com transmissão de arquivos em pacotes por sockets gerados entre o transmissor e receptor, utilizando um protocolo de codificação com característica específica para cada fabricante, o que não permite o desmembramento e/ou invasão para manipulação ou qualquer intervenção na informação. Este mesmo sistema é utilizado em transações bancarias realizada em compras de estabelecimentos comerciais devido ao seu elevado nível de confiabilidade. Dentre outras funcionalidades o Ampla Chip permite ainda o pré-pago, que atualmente é utilizado por 300 clientes. Contudo apresenta um problema estremamente grave que não permite uma modelagem semelhante ao da Telecomunicação: a suspensão de fornecimento após o encerramento dos créditos adquiridos pelos clientes só é possível após 15 dias a notificação do término dos créditos. 7.1 EVOLUÇÃO DE OPERAÇÕES COM MEDIDORES ELETRÔNICOS A implantação da medição eletrônica propiciou à Ampla uma nova forma de executar alguns serviços: coleta mensal de leitura de medidores para faturamento, suspensão de fornecimento por inadimplência (corte) e restabelecimento de fornecimento após o acerto do cliente perante a concessionária (religação) passaram a ser executadas de forma remota. A tabela 7.2 mostra a quantidade de clientes incorporados anualmente aos Projetos de medição eletrônica. TABELA Quantidade de clientes por ano pro projeto de medição eletrônica FONTE: Ampla (2009) Em 2008, 11,4% das operações de leitura de medidores da Ampla foram executadas de forma remota. Na tabela 7.3 é possível observar a evolução deste percentual desde 2006 (o ano de 2005 foi desconsiderado devido à baixa quantidade relativa de operações). 29

30 TABELA Percentual de ações de leitura remotas por ano FONTE: Ampla (2009) Em relação às operações de corte e religação, em 2008 a Ampla realizou 21,9% de maneira remota, a tabela 7.4 mostra a evolução anual. TABELA Percentual de ações de corte/ religação remotas por ano FONTE: Ampla (2009) PROCEDIMENTO DE DESCARTE DE MEDIDORES ELETROMECÂNICOS Os medidores eletromecânicos descartados são sucateados e suas partes são vendidas a uma empresa de reciclagem conforme o fluxo indicado na figura 7.2. FIGURA Fluxo de sucateamento de medidores eletromecânico FONTE: Ampla (2009) 30

31 8 - RELACIONAMENTO COM O CLIENTE E A SOCIEDADE Neste capítulo descreve-se a reação de alguns Stakeholders impactados pelo Projeto de Medição Eletrônica e as ações corretivas e preventivas adotadas para potencializar o efeito o sucesso do projeto REAÇÃO DOS CLIENTES E SOCIEDADE À MEDIÇÃO ELETRÔNICA Com a implantação da medição eletrônica através do projeto Ampla Chip observouse grande repercussão nos clientes atendidos por este projeto e na sociedade em geral. Destaca-se como principais pontos positivos: Sociedade: Algumas Prefeituras perceberam que uma nova rede de distribuição de energia elétrica poderia ser conciliada com obras estruturais de saneamento, ordenamento público, melhora na poluição visual e uma iluminação pública eficiente. Além de o Projeto contribuir para um maior faturamento de impostos devido à diminuição do furto de energia. Órgãos reguladores e metrológicos: autorizaram a Ampla a estabelecer um novo modelo de Rede de Distribuição com um sistema inédito de faturamento e medição. Veículos de comunicação Influenciaram veiculando reportagens sobre os benefícios do Projeto e premiando-o, conforme a seguir: Revista americana M2M Magazine premiando o Projeto com o prêmio Value Chain Awards aos mais bem sucedidos usuários corporativos da tecnologia M2M e aos fornecedores de soluções que a tornaram realidade; revista Exame elegendo uma das dez maiores inovações brasileiras da última década; wharton Business School e Infosys Technologies com o prêmio Transformação de Negócios Wharton-Infosys 2007 ; metering Awards Program considerando o Projeto A Melhor Iniciativa Internacional de Medição. Clientes: principalmente os adimplentes e não furtadores influenciaram o Projeto divulgando para os demais clientes os benefícios de uma melhor qualidade de fornecimento e disponibilidade mais eficiente de informações. 31

32 Demais empresas distribuidoras: implantaram a solução em suas áreas de concessão. Desta forma ajudaram os órgãos reguladores e metrológicos a entenderem as mudanças e benefícios que o Projeto estava contribuindo para o mercado brasileiro e internacional de distribuição de energia elétrica. Além disso, proporcionaram ao mercado o desenvolvimento de novos fornecedores, diminuição do preço dos equipamentos e novas inovações. Entretanto, como todo projeto pioneiro e inovador, puderam ser observadas também reações de não aceitação que se classificam aqui como negativas. São elas: Clientes: como o Projeto foi instalado em regiões com alto índice de furto de energia (na maior parte as perdas de energia ultrapassavam 50%), os clientes com irregularidades em sua medição anterior e inadimplentes se manifestaram contra a Ampla e seus funcionários (em muitas vezes utilizando violência) conforme figura 8.1. FIGURA Manifestação da população contra o Ampla Chip e vidro da agência da Ampla quebrado FONTE: Ampla (2006) 32

33 Clandestinos: os não clientes, mas consumidores de energia elétrica tiveram que se regularizar perante a concessionária, por não terem alternativas (na grande parte das vezes em situações de conflitos). Alguns Políticos: Em épocas de eleições, supostamente utilizavam-se das populações mais carentes e desinformadas para se rebelarem contra a empresa e conseqüentemente conseguirem apoio. Inclusive criaram o Movimento Fora Ampla conforme figura 8.2, que pretende estatizar novamente a concessionária. FIGURA Movimento Fora Ampla FONTE: Ampla (2007) Alguns veículos de comunicação: alguns veicularam matérias que deturpam as informações e os benefícios do Ampla Chip, trazendo desconfiança da eficiência e idoneidade do equipamento. Órgão de classe: foi aberta uma CPI contra a Ampla para apurar possíveis fraudes no sistema de medição do Ampla Chip, o que ajudou a fomentar uma cultura de desconfiança sobre a confiabilidade do equipamento e idoneidade da empresa. Órgão metrológico: em 28 de setembro de 2007, após o Projeto Ampla Chip ter sido incorporado como um processo dentro da Ampla e já estar operando em cerca de clientes o INMETRO lançou a portaria Nº 371, que substituía as autorizações concedidas pelas portarias Nº 262, de 30 de dezembro de 2002, Nº. 149, de 06 de agosto de 2004, Nº.162, de 30 de junho de 2006 e Nº. 287, de 16 de novembro de Pela portaria Nº 371, somente seria permitida a colocação de novas unidades consumidoras no sistema de faturamento eletrônico (Ampla Chip), após o cumprimento algumas exigências. Em resposta, A Ampla mobilizou 450 funcionários durante o período de 6 meses para atender instalações de display s 33

34 individuais de consulta de consumo nas residências de todos os clientes que já possuíam a medição eletrônica, com o custo unitário de instalação de R$ 112,00. Em 19 de janeiro de 2009, a Ampla recebeu do INMETRO o ofício N 057/Dimel com o resultado do trabalho de Inspeção Metrológica em medidores eletrônicos instalados em 5 cidades. O Instituto considerou satisfatório o desempenho do sistema em 95% dos medidores. Os medidores monofásicos da amostra foram aprovados dentro dos padrões do INMETRO, contudo 33 medidores polifásicos de 182 apresentaram alteração no teste realizado. O INMETRO determinou para estes, um novo teste a ser realizado em até 31/07/2009 e inspeção em todos os medidores faturados pelo Ampla Chip, processo que está em andamento atualmente. As reações acima mencionadas provocaram no início um grande número de ações judiciais conforme visto no gráfico 8.1. No último ano o número de ingressos de ações vem decaindo drasticamente o que mostra que o sistema de medição eletrônica, passado o período de adaptação inicial, tem alcançado aceitação dos clientes e da sociedade. Evolução dos Processos Judiciais no Projeto Ampla Chip GRÁFICO Evolução do ingresso de causas judiciais contra o Ampla Chip FONTE: Ampla (2009) 34

35 8.2 - AÇÕES PREVENTIVAS E CORRETIVAS DA AMPLA As áreas que foram beneficiadas com o projeto Ampla Chip, apresentavam um alto índice de perdas antes da instalação, como citado anteriormente. Com isto, os clientes destas áreas, normalmente tinham hábitos de consumo não compatíveis com seu poder aquisitivo, Estando estes acostumados a serem cobrados por um consumo inferior ao seu consumo real, não demonstravam preocupação com o uso consciente e racional da energia elétrica. Dessa forma, uma das maneiras de se lidar com esse cenário, foi criar nesse nicho de clientes uma cultura contra o desperdício de energia elétrica e uso eficiente. Em outros casos a solução foi revisar as instalações elétricas internas das unidades consumidoras mal feitas, com existência de pontos de fuga de energia elétrica, mau contatos e com equipamentos elétricos de baixa eficiência. Para tanto a Ampla desenvolveu alguns programas que são mostrados com mais detalhes a seguir: Eficiência energética: As ações de eficiência energética se constituem na aplicação de medidas técnicas visando adequar as instalações elétricas para condições normais de uso e operação, diminuindo pontos de fuga, riscos elétricos, auxiliando na adoção de instrumentos para controle do orçamento familiar, na implementação de hábitos de consumo consciente de energia elétrica visando o uso sustentável. Desde 2006, foram feitos investimentos da ordem de R$ 18 milhões atendendo a aproximadamente clientes. Os clientes beneficiados apresentam uma redução de 7% no consumo de energia elétrica e uma redução de 27% da sua dívida com a empresa em comparação com os vizinhos que não foram atendidos pela eficiência energética. O custo de investimento por cliente para este projeto está em torno de R$ 228,00 com uma economia de energia de 9,7 GWh desde 2006, energia está suficiente para abastecer clientes por um ano, com o perfil dos clientes atendidos pelo programa. As figuras 8.3, 8.4 e 8.5 demonstram algumas das ações realizadas pela empresa: 35

36 ANTES DEPOIS FIGURA Residência atendida por eficiência energética FONTE: Ampla (2008) ANTES DEPOIS FIGURA Residência atendida por eficiência energética FONTE: Ampla (2008) ANTES DEPOIS FIGURA Residência atendida por eficiência energética FONTE: Ampla (2008) 36

37 Trocador de calor para chuveiros elétricos: Este projeto começou a ser executado em 2008 visando atender instituições sem fins lucrativos como creches e asilos comunitários que possuem uso intensivo de chuveiros elétricos. É um equipamento que propicia a troca da resistência do chuveiro elétrico (por uma de menor potência) permanecendo a mesma temperatura da água, culminando numa redução no consumo de energia elétrica. Funciona da seguinte maneira: o jato de água fria é pré-aquecido em uma serpentina fixada no chão do box, como um tapete que permite troca de temperatura e posteriormente passa pela resistência do chuveiro e tem seu processo de aquecimento concluído. As resistências dos chuveiros que variam de 4.400W a 5.500W são trocados por uma de 3.000W. O custo de cada equipamento é de R$ 330,00. Até dezembro de 2008, 51 instituições sociais de assistências a idosos e crianças, já foram beneficiadas com a instalação do novo equipamento abrangendo um público de pessoas o que propiciou uma redução de consumo de 11% alcançando um montante de energia de 21 MWh total. A figura 8.5 mostra um esquema de funcionamento e uma foto do equipamento. FIGURA Trocador de calor FONTE: Ampla (2008) 37

38 Troca de Geladeira: O programa de troca de geladeira teve seu início em 2006, visando atender clientes de baixa renda que possuíam geladeiras antigas, em estado precário de uso, com problemas de vedação. Até 2008 foram atendidos mais de clientes que receberam geladeiras novas com selo do Procel e classe A de eficiência. Para 2009 está prevista a substituição de geladeiras. A figura 8.6 mostra o estado de algumas geladeiras já trocadas, assim como a entrega de uma nova geladeira a um dos clientes beneficiados. FIGURA Geladeiras trocadas FONTE: Ampla (2008) Garrafa PET: Consiste em instalar uma garrafa PET, transparente, contendo uma mistura de água e alvejante no telhado da casa para aproveitar a luz natural do Sol. Uma parte da garrafa fica do lado de fora da casa para captar a luz do Sol e com isso iluminar naturalmente o ambiente. São instaladas em cômodos que não possuem janelas e que 38

39 necessitam de uma lâmpada para iluminação. Para obter o resultado desejado as residências devem ter telha de fibra de cimento. A luminosidade gerada equivale a uma lâmpada incandescente 60 W. Até o momento, foram beneficiados 420 clientes, retirando garrafas que iriam para o lixo. A redução de consumo estimada com esta medida é da ordem de 5% no valor da conta. FIGURA Garrafa PET FONTE: Ampla (2008) Consultor de Consumo: Consiste em visitar os clientes que pedem aferição no Ampla Chip, visando detectar possíveis anormalidades na instalação elétrica residencial ou hábitos incorretos de consumo de energia elétrica. Além disto, é prestado serviços de parcelamento de dívidas. Desde 2007, foram solicitadas aferições, sendo que foram canceladas pelos clientes após a visita do consultor de consumo. Caso se detecte que a instalação elétrica está ruim, o cliente tem suas instalações reformadas gratuitamente. Ações Sociais: Assim, dentro de um plano estratégico que envolve resultado comercial, valores e imagem, foram criadas as linhas de ação dos projetos sociais da Ampla, a partir da análise de causas de um problema que abrange tema relacionado à renda e à cultura. A escolha dessas duas variáveis para construir a atuação social se deveu a questões práticas, pois, pela limitação de seu papel social, pouco a empresa poderia fazer inicialmente em relação à violência e ao problema de ocupação desordenada do espaço urbano, causas sociais. Dessa forma, os projetos sociais foram desenvolvidos, inicialmente, em duas temáticas principais: Educação para o Consumo Consciente de Energia e Geração de Renda. No primeiro caso, trata-se da linha de educação e cultura, com palestras, oficinas e eventos com desdobramento em outras atividades e projetos, direcionados aos diferentes perfis de 39

40 público (mulheres, homens, jovens, crianças). Essas atividades são executadas, em geral, por colaboradores diretos da empresa, com formação e experiência adequada, contratados especificamente para esse fim. Sua abordagem principal é o consumo consciente e seguro de energia, meio ambiente, ética, o papel da empresa como concessionária do serviço de distribuição de energia e suas implicações, esclarecimentos sobre novas tecnologias da empresa, direitos e deveres do consumidor e controle do orçamento familiar. A seguir breve descrição de cada um dos projetos de Educação para o Consumo Consciente. Energia Segura: Um programa cujo público alvo são homens maiores de 18 anos que profissionais da Ampla ministram aulas técnicas sobre reparos e manutenção das instalações elétricas residenciais. São distribuídos brindes e lâmpadas econômicas para os clientes que apresentarem a conta de luz em dia. Um participante é sorteado e ganha a reparação das instalações elétricas de sua residência. A oficina tem a duração de aproximadamente 3 horas. Oficina Dona-de-Casa Eficiente: Um programa no qual a meta é transformar os hábitos de consumo das famílias por meio de um de seus agentes mais influentes, a dona de casa, formando-a como multiplicadora de informações sobre o uso sustentável de energia, água, gás, alimentos e do controle do orçamento familiar. Como parte da abordagem do consumo sustentável, as participantes são convidadas a refletir sobre cidadania, meio ambiente e comportamento ético, utilizando-se como referência a realidade local. Nos encontros são fornecidas dicas práticas de economia de energia e doméstica e para a elaboração do orçamento familiar. As donas de casa recebem um certificado de participação e lâmpadas econômicas, além de um manual com informações mais detalhadas sobre os temas abordados. Após a conclusão da oficina, todas são convidadas a continuar colocando em prática, ao longo do ano, as informações aprendidas. Para dar continuidade ao processo de formação da oficina há depois do primeiro encontro uma confraternização na qual são premiadas as mulheres que mais se destacaram, tanto na economia de energia quanto no controle e no planejamento do orçamento familiar. Palestras comunitárias: São palestras voltadas para comunidades atendidas pela Ampla que visam uma ação educativa para o público adulto sobre o uso 40

41 mais adequado e eficiente da energia, estreitando o relacionamento da Ampla com a comunidade em relação à utilização de seu serviço. Nestas ocasiões, são divulgados os projetos sociais e as lideranças comunitárias são convidadas a participar, dando a oportunidade de mais pessoas serem beneficiadas. Todos os participantes que apresentam suas contas de luz recebem lâmpadas econômicas (fluorescentes compactas de 15 W), que representam pelo menos 75% de redução na demanda de energia, comparadas a uma lâmpada incandescente comum de 60 W. Os participantes têm a oportunidade de esclarecer dúvidas, solicitar atendimentos e têm acesso a informações sobre os serviços da Ampla e sobre as inovações tecnológicas. Jovem Ligado: Um programa voltado para adolescentes de 10 a 16 anos da rede pública de ensino que busca a formação de multiplicadores conscientes sobre a necessidade de evitar o uso inadequado de energia e prevenir os riscos de ligações irregulares. São quatro encontros, nos quais um coordenador lidera a discussão sobre temas como a cidadania, o meio ambiente e os problemas da comunidade do entorno, relacionando-os ao tema do consumo consciente. Como tarefa final, eles são incentivados a elaborar em grupo projetos que abordem os temas discutidos, utilizando linguagens como a do teatro, revistas em quadrinhos, maquetes, etc. Após a conclusão das oficinas eles participam de um passeio ao Museu da Vida (onde é visitado o Parque da Ciência), localizado na sede da Fiocruz. Guardião da Energia: O projeto Guardiões de Energia envolve estudantes com idade de 6 a 10 anos no tema energia, de forma que eles se sintam responsáveis e motivados por seu uso correto e se tornem multiplicadores da idéia. Busca-se, por meio de quatro encontros, promover uma atitude responsável e proativa, abrangendo temas correlacionados, como meio ambiente, cidadania, uso sustentável dos recursos naturais e sociabilidade. As crianças recebem o kit do guardião, composto de boné, squeezer e camiseta. No final do ano, as crianças mais participativas, avaliadas com a ajuda dos professores, são nomeadas Guardiões do Ano e premiadas com bicicletas e outros brinquedos. Elas também participam de um passeio ao Planetário da 41

42 Gávea, instituição parceira da atividade. Todas as crianças participam de jogos educativos e interativos sobre uso da energia e meio ambiente. Elas também recebem uma história em quadrinhos e assistem a uma peça teatral, que contam a história de um Super Herói (O Super Guardião) responsável pela preservação do Planeta Terra. O tema abordado nesse projeto faz parte das diretrizes nacionais da educação, orientadas pelo Ministério da Educação. Eventos Comunitários: O objetivo é apoiar eventos promovidos pela comunidade em áreas onde a empresa já desenvolve outros projetos sociais, incentivando o trabalho de instituições comunitárias locais. Nessas ocasiões, a equipe da Ampla faz palestras e colabora com a troca de lâmpadas e a distribuição de brindes. Além disso, em 2006, a Ampla apoiou a inserção no mercado de produção e comercialização e a organização do grupo de mulheres de Santo Aleixo, com a criação de um grupo de produção de artesanato, corte e costura. SuperAção: Oferece atividades sócio-educativas e culturais para toda a família. O evento tem o objetivo de conscientizar as comunidades atendidas sobre o uso eficiente da energia. Enquanto as crianças se divertem com oficinas de desenho e pintura, brincadeiras, jogos de computador educativos e sorteio de brindes, os pais assistem a palestras e oficinas. Ao final, a família assiste junta à apresentação de uma peça teatral que aborda o tema do uso consciente da energia. Em cada evento participam 800 pessoas, em média. Elas recebem lâmpadas econômicas e ainda concorrem ao sorteio de uma geladeira econômica. Os participantes podem solicitar parcelamentos, segunda via de contas e cadastramento na Tarifa Baixa Renda, no atendimento móvel da Ampla. Além disso, são oferecidos outros serviços, como corte de cabelo gratuito, e eventualmente, medição de pressão arterial e emissão de segunda via de documentos, estes últimos dependendo da parceria com prefeituras e/ou outras instituições. Agente Comunitário: O trabalho consiste em visitas domiciliares feitas por jovens contratados da própria comunidade, que informam sobre o uso consciente de energia elétrica e sobre os perigos das ligações irregulares de 42

43 energia. Além disso, eles observam as instalações elétricas, trocam lâmpadas incandescentes por fluorescentes (econômicas), distribuem agendas com dicas de economia na utilização de eletrodomésticos e encaminham para a empresa serviços eventualmente solicitados pelos clientes. Na linha de geração de renda, há projetos que incentivam a geração de renda autônoma (artesanato, pedraria, manicure, formação de cooperativas, entre outros) e há outros projetos que visam à empregabilidade e inserção no mercado de trabalho (curso de eletricista, inclusão digital, oficinas que preparam para apresentação em entrevistas de trabalho, etc.). Como conseqüência, alguns participantes desses cursos são empregados em atividades da própria empresa, aumentando a relação de confiança no comprometimento desses colaboradores com a Ampla e a qualidade do serviço prestado, uma vez que os jovens empregados continuam sendo acompanhados internamente pelos projetos sociais. A seguir breve uma breve descrição dos projetos eminentemente de geração de renda, com atividades também culturais: Primeiro Emprego: Oferece treinamento preparatório a jovens (entre 18 e 24 anos residentes nas comunidades atendidas pelos projetos sociais da empresa) que buscam o primeiro emprego, o que aumenta suas chances de contratação. Nas oficinas, são realizadas palestras e dinâmicas sobre técnicas de entrevista, perfil de funcionários bem-sucedidos, ética profissional etc. Muitos são absorvidos pelas empresas parceiras da Ampla, sobretudo como leituristas, recebendo ulterior formação complementar. Arte Instalada: Visa promover a geração de renda, o desenvolvimento cultural e a valorização do indivíduo por meio de variadas oficinas de arte-educação. A Ong Casa Amarela, parceira no projeto, atua em diversas comunidades promovendo cursos com papel reciclado e cartonagem, incentivando a formação de cooperativas locais de catadores de papel. É um projeto contínuo. Ampla Digital: Consiste em ações culturais e sócio-educativas em comunidade de baixa renda no município de Magé centradas no campo da inclusão digital, das artes visuais as quais resultaram na produção de bens e serviços artísticos e culturais, estimulando o incremento de laços comunitários e a construção de redes de cooperação. No espaço também funciona um telecentro aberto à comunidade. 43

44 Especialmente na primeira linha de atuação, que trata do consumo consciente, há canais de comunicação direta do cliente com os serviços operacionais da empresa, através de relatórios de percepção e solicitações, de maneira que, além de informar e beneficiar com a parte educativa, é criada uma forma de relacionamento integral do beneficiado/cliente com a empresa e vice-versa. Destaca-se, na implementação desses projetos, a presença de articuladores com uma abordagem cuidadosa no espaço da comunidade, identificando e envolvendo lideranças comunitárias no processo, cuja participação e atuação é de extrema importância na elaboração e desdobramento de outros projetos na comunidade. A partir desse tipo de abordagem, foi vivenciada a importância da organização comunitária para os resultados dos projetos, o que não é novidade, para o próprio desenvolvimento local sustentável. Esse tipo de contato, por outro lado, fez com que a empresa se deparasse com uma série de problemas sociais, demandados pelas lideranças e pela própria condição de vida de alguns clientes, que estavam muito além de seu propósito e capacidade de resolver. Nesse caso a Ampla optou por uma terceira linha de atuação em seus projetos: a utilização e formação de redes de conhecimento para encaminhar a solução de problemas, através de parcerias institucionais e outras. Um exemplo de funcionamento desse mecanismo é o encaminhamento de famílias em situação de risco social para programas públicos, através do contato institucional com secretarias municipais ou estaduais ou com as coordenações dos próprios programas, como PSF (Programa Saúde da Família), Bolsa Família, BPC (Benefício da Prestação Continuada), entre outros. Muitas famílias sequer sabem que têm direito antes de serem encaminhadas. Também são contatadas entidades beneficentes ou do Terceiro Setor localizadas nas regiões próximas. Segue a seguir uma breve descrição dos projetos que implicam em formação de redes de informação, apoio e encaminhamentos. Desenvolver: Consiste na arrecadação de doações para beneficiar famílias (de São Gonçalo, Itaboraí, Duque de Caxias e Magé) em grave risco social. Os valores, recebidos por meio das folhas de pagamento dos colaboradores da Ampla e das contas de energia de seus clientes, são repassados à Pastoral da Criança e à Ong Casa Amarela, parceiras do projeto e que ajudam na reinserção socioeconômica das famílias. Cada família é atendida regularmente durante 18 meses ou até se tornar auto-sustentável. 44

45 Ampla Solidária: Busca prestar serviços a famílias em situação de risco social, com a ajuda de uma assistente social que as visita e acompanha regularmente. Os clientes recebem informações sobre o uso eficiente de energia e seus direitos sociais de cidadãos, sendo cadastrados na Tarifa Baixa Renda e encaminhados a outros projetos sociais promovidos pela empresa e pelo Governo. Desde 2004 os projetos sociais da Ampla já tiveram participantes conforme tabela 8.1. TABELA Participantes dos projetos sociais por ano FONTE: Ampla (2009) Com estas ações a Ampla buscou minimizar o impacto do aumento de faturamento que possivelmente seria provocado ao ser medido o consumo real dos clientes que antes possuíam medidores com irregularidades, e que pela condição social não teriam condições financeiras para quitar sua fatura de energia junto à concessionária. Para a empresa não 45

46 dez/03 abr/04 set/04 fev/05 jul/05 dez/05 mai/06 out/06 mar/07 ago/07 jan/08 dez/08 seria interessante aumentar o faturamento e, em contrapartida, ter um aumento em sua inadimplência. Junto com o índice de Perdas, a Ampla mede o índice de cobrabilidade que é calculado dividindo-se o a arrecadação do mês atual pelo faturamento do mês anterior e indica a capacidade da empresa em arrecadar o que faturou. O gráfico 8.2 mostra a evolução da cobrabilidade desde A Ampla obteve no decorrer destes anos um incremento de 1,96 p.p., chegando ao final de 2008 com um índice de 99,4%, o que demonstra que as ações destacadas neste capítulo estão surtindo o efeito desejado. +1,96 +1,96 p.p. p.p. 98,2% 99,2% 99,40% 98,2% 97,45% GRÁFICO Evolução do índice de cobrabilidade FONTE: Ampla (2009) Para medir a satisfação dos clientes com medição Ampla Chip a Ampla realizou dois tipos de pesquisa no início da implantação: Em agosto de 2006 foi realizada uma pesquisa qualitativa com o objetivo principal de levantar elementos para potencializar o projeto e para definir o nome (Ampla Chip x Ampla dia-a-dia). Nesta pesquisa foi verificado que o cliente percebia a tecnologia Ampla Chip apenas através do aumento da fatura de energia elétrica e foram propostas campanhas publicitárias de esclarecimento da população que foram veiculadas na imprensa escrita conforme exemplo na figura 8.7. A partir desta pesquisa foi também escolhido o nome atual do projeto (Ampla Chip) que era um termo já 46

47 incorporado ao vocabulário dos clientes e remetia a avanço, evolução e tecnologia na percepção destes. FIGURA Campanha publicitária veiculada na implantação do Ampla Chip FONTE: Ampla (2006) Na segunda etapa da pesquisa, em setembro de 2006, foram realizadas 2 fases quantitativas para se conhecer a forma adotada de acompanhamento de consumo, valor da conta e a satisfação com o Ampla Chip. Na primeira fase foram entrevistados 465 clientes, dos quais 31% não sabiam que seu consumo era medido pelo Ampla Chip e metade mudou seus hábitos de consumo trocando as lâmpadas, desligando geladeira e freezer à noite e deixando de usar o chuveiro elétrico. Além disso, metade dos clientes não sabia como acompanhar o consumo. Nesta mesma pesquisa 42,3% dos clientes se disseram insatisfeitos com o Ampla Chip e alegaram como principais razões o aumento da conta e a falta de controle do consumo. Como aspectos positivos foram citados o controle do furto de energia e a segurança na medição. A segunda fase foi realizada com 450 clientes. Nesta pesquisa 44% dos entrevistados se lembrou de algum tipo de comunicação sobre o Ampla Chip, tendo como meio principal citado o Jornal Ampla Notícia, publicação veiculada pela própria Ampla e entregue aos clientes destas áreas. Esta pesquisa manteve o mesmo índice de clientes que não sabiam que seu consumo era medido pelo Ampla Chip e os que conheciam ficaram sabendo através de equipe técnica na residência. Outra questão abordada foi o aumento na conta de luz, 47

48 onde 60% dos clientes tiveram percepção de aumento. Destes apenas 14% apresentaram aumento real (acima de 20%) pelas informações internas de faturamento. 9 - CONCLUSÕES FINAIS A Ampla iniciou a substituição de medidores eletromecânicos por eletrônicos em grande escala a partir de 2005, motivado unicamente pela redução dos índices de perdas comerciais, uma vez que todos os métodos tradicionais de normalização com medidores eletromecânicos eram insuficientes para conter a agressividade e reincidência do mercado furtador de energia elétrica. Primeiramente o foco foi sobre áreas com maior concentração populacional e com grande nível perda. Nestas áreas a medida era aplicada em todos os clientes (Ampla Chip) e posteriormente iniciou-se um trabalho individualizado em clientes com grandes consumos e com irregularidade na medição (Sentinela). Hoje, dentro do Plano Estratégico da Ampla a implantação da medição eletrônica ocupa um lugar de destaque e é responsável por grande parte do orçamento anual da empresa. Com esse tipo de medição foi possível conquistar uma redução significativa nos níveis de perdas e paralelamente reduzir os custos operacionais de leitura, corte e religação. Os benefícios que a medição eletrônica trouxe e continua trazendo para empresa são inúmeros, contudo o Projeto apenas é rentável quando aplicado onde se realiza a redução do furto de energia. 10- RESPOSTAS - CONSULTA PÚBLICA 4. ANÁLISE DAS FUNCIONALIDADES DA MEDIÇÃO ELETRÔNICA 4.a. Quais grandezas elétricas deveriam ser medidas pelo equipamento eletrônico no Brasil? As gradezas devem ser defenidas de acordo com segmentação de clientes por demanda, o grupo mais simples deveria medir apenas a energia ativa e demanda, grupos 48

49 com maiores demandas a energia ativa e reativa, potência ativa e reativa, corrente e demanda. 4.b. Quais funcionalidades incorporadas ao medidor deveriam ser consideradas minimamente necessárias para a implantação deste novo sistema de medição? Leitura remota e memória de massa. Outras funcionalidades como corte e religação remotos deveriam ser implantadas em um outro equipamento que fosse complementar ao medidor e a concessionária escolheria em quem instalar de acordo com sua estratégia comercial. Pode-se pensar em envios de informações de interesse aos clientes e futuramente diponibilizar o espaço, também, para fins comerciais. 4.c. Quais os parâmetros de segurança da informação deveriam ser definidos como obrigatórios para o tráfego de dados entre a distribuidora e a unidade consumidora? O protocolo de comunicação deve ser público ou ficar a critério da distribuidora? Os dados devem ser criptografados e o protocolo de comunicação deverá ser a critério de cada distribuidora, para evitar acessos de pessoas não autorizadas a rede de comunicação. 4.d. Como deveria ser garantido que a informação não seja perdida em caso de falta de energia? Por quanto tempo essa informação deveria ficar guardada no medidor? Em casos de falta de energia, a utilização de memória flash evitaria a perda de registro. Os medidores deverão possuir supercapacitores (pilhas ou baterias) que tenham autonomia mínima de 72 horas. 4.e. O mesmo conjunto de funcionalidades mínimas do medidor eletrônico deveria ser disponibilizado a todos os consumidores de baixa tensão ou deveriam existir especificações distintas por classe de consumidores? 49

50 Todos os medidores eletrônicos deverão possuir um conjunto de funcionalidades mínimas e de acordo com segmentação de clientes (baseado na carga do cliente, por exemplo) a concessionaria poderia agregar outras funcionalidades que achar pertinente. 4.f. O mesmo sistema de comunicação para tráfego de dados deveria ser exigido para todos os consumidores da área de concessão/permissão ou a forma de coleta das informações disponibilizadas pelo medidor eletrônico deveria ficar a critério da distribuidora? Cada distribuidora deverá adotar o sistema de comunicação que melhor se aplicar a cada situação. Há diversas situações em que a rede de cobertura GPRS de algumas operadoras não abrange todas as áreas geográficas o que impossibilita a adoção de apenas uma tecnologia. 5. SISTEMÁTICA DE ANÁLISE DOS CUSTOS E BENEFÍCIOS DA MEDIÇÃO ELETRÔNICA NO BRASIL 5.a. Quais estudos e dados poderiam embasar a definição da vida útil do medidor eletrônico, do concentrador e do sistema de comunicação de dados? Adotar estudos amostrais em várias regiões do Brasil, para suprir a diversidade da temperatura, salinidade e umidade. Adotar também o uso da norma IEC : ensaio acelerado de confiabilidade para temperaturas elevadas e umidade. 5 Provê vários métodos possíveis para estimar características de vida útil do produto através teste de confiabilidade acelerado. Na presente norma, elevações constantes da temperatura e de umidade são aplicadas para atingir aceleração necessária. O método leva em conta o efeito da variação de tensão e de corrente. É aplicável a todos os tipos de aparelhos para medição da energia, tarifas e controle de carga no âmbito do IEC TC 13. O método apresentado neste padrão pode ser utilizado para estimar (dentro do limite de confiança estabelecido) a vida útil de características do 50

51 5.b Qual é a destinação e quais as soluções para o descarte dos medidores retirados de campo? Quais as propostas e projetos para a destinação final dos medidores e seus componentes? Reciclar os materiais provenientes do medidor tais como: ferro, aluminio, bronze, cobre e vidro, retornando para as industrias de base. No capítulo 7 deste trabalho é apresentado suscintamente o processo de descarte de medidores eletromecanicos da Ampla. 5.c Quais são as considerações e sugestões sobre os ítens apresentados anteriormente para a sistemática de análise dos custos e benefícios? Uso eficiente de energia elétrica, menores investimentos em geração, menores compras de energia pela concessionaria e pelos clientes, aplanamento da curva de demanada, criação de rede inteligente, automação da rede de distribuição, maior controle em indicadores de qualidade (DEC e FEC), melhoria no atendimento de emergência, redução de consumo não medido, menor perda técnica, depreciação, redução de custos de operação (leitura, corte e religação) e revisão tarifária. 6. ASPECTOS RELEVANTES PARA A EXECUÇÃO DE PROJETOS PILOTOS 6.a. Quais poderiam ser a dimensão e área de abrangência dos projetos pilotos? Em quais regiões do país deveriam ser realizados esses projetos? O projeto piloto deve ser uma amostra estatística que represente o mercado a ser impactado pela substituição da medição. produto desses equipamentos antes e durante a produção seriada. Este método pode também ser utilizado para comparar os diferentes modelos. 51

52 Para outros fins, pode ser desenvolvido em um bairro ou comunidades em que a concessionária tenha algum interesse estratégico, como por exemplo, alto índice de perdas, inadimplência, parque de medidores muito antigos, etc... Pode-se também aproveitar um programa social do governo federal ou estadual, para o desenvolvimento do projeto piloto, como por exemplo, o programa de habitação recentemente lançado pelo governo federal para a construção de um milhão de residências chamado minha casa minha vida. Como haverá necessidade de construção de rede elétrica para atendimento às unidades residenciais, este projeto pode contemplar a medição eletrônica, assim como outras tecnologias com vista à eficiência energética (painéis foto voltaicos, boiles solar, entre outras tecnologias). 6.b. Que estrutura tarifária (relação entre a tarifa de ponta e a tarifa fora de ponta, tarifas diferentes nos finais de semana, etc.) poderia ser adotada nos projetos pilotos que ajudasse a estimar as mudanças nos hábitos dos consumidores envolvidos? Como a intenção é criar uma consciência de uso racional de energia elétrica, a estrutura tarifária deve incentivar a redução na tarifa durante o período de ponta para os clientes que se mantiverem dentro de determinada demanda. Pode-se estender este mesmo raciocínio para períodos de sazonalidade durante o ano nos períodos secos ou de chuvas abundantes. O simples fato de ter o conhecimento diário de consumo permite aos clientes a utilização com maior controle e conseqüente menor consumo de energia (na Ampla, 40% dos clientes com faturamento eletrônico diminuíram seu consumo), similarmente a informação diária, informação horário de consumo poderia criar a mesma tendência. 6.c. Os consumidores mudariam seus hábitos se a tarifa no horário de ponta fosse significantemente mais cara? Haveria risco de haver apenas um deslocamento do pico? Haveria mudança de hábito, porém uma tarifa muito mais cara poderia acarretar no aumento do faturamento do cliente e impactar na percepção que ele teria da tecnologia, aumentando inadimplência, por exemplo. Para se verificar se haverá ou não um 52

53 deslocamento de pico tem-se que fazer um estudo das curvas de carga diária de determinado seguimento de clientes. 6.d Quais são os resultados mais significativos obtidos nos projetos já implantados no Brasil? Redução de perdas comerciais e técnica, redução de inadimplência, redução de custos operacionais de corte/religação e leitura, acesso às informações diárias, disciplina e conscientização do cliente quanto ao uso racional de energia e redução de consumo de alguns clientes apenas pelo fato de possuírem informações diárias (na Ampla, 40% dos clientes com faturamento eletrônico diminuíram seu consumo). Ao longo deste documento são apresentados os resultados obtidos pela Ampla. 6.e. Quais as soluções de comunicação e de integração em sistemas deveriam ser testadas nos projetos-pilotos? Este tema pode ter duas abordagens: medidores eletrônicos com funcionalidades básicas e medidores eletrônicos com várias funcionalidades. Para o primeiro a tecnologia AMR por seu baixo fluxo de informações entre medidor e plataforma pode vir a ser bem sucedido tanto com as tecnologias PLC, GSM, GPRS, Fibra ótica ou rádio freqüência, pode-se também disponibilizar aos clientes um mínimo de informações na interface do medidor (consumo, demanda, energia reativa). Já para o segundo caso, em que se deseja disponibilizar aos clientes maior número de grandezas e informações sobre a sua UC e seu perfil de consumo, talvez, a tecnologia AMM seja o melhor, mesmo em detrimento ao alto fluxo de informações que vão ser compartilhadas entre medidor e plataforma. A interface com o cliente pode necessitar de um equipamento de alto grau de complexidade técnica a fim de disponibilizar, além das grandezas e informações básicas, informações sobre corrente e tensão por fase, hora, qualidade de energia, horários ponta e fora de ponta entre outras. Pode-se ainda definir parâmetros básicos para este dois casos e sobre este definir um projeto piloto básico. 53

54 7. ASPECTOS REGULATÓRIOS RELEVANTES 7.a Existe a necessidade da definição regulatória de um plano de substituição em massa no Brasil ou isso seria uma definição de estratégia comercial das distribuidoras? Deveria haver por parte da ANEEL a definição dos requisitos mínimos da medição e o prazo final de implantação. A partir daí, cada distribuidora ficaria responsável por definir sua estratégia de atuação para cada tipo de cliente (demanda de cliente, faixa de consumo, área rural, etc.). Por outro lado um plano de substituição massiva de medidores, regulado e coordenado pelo órgão regulador poderia ser mais bem aceito pela população, poderia estimular os fabricantes e fornecedores destes equipamentos a investir no desenvolvimento de novas tecnologias, poderia criar linhas de crédito específicas para o financiamento dos novos equipamentos. Não deve ser imputado, diretamente, as concessionárias e permissionárias o ônus de imposição da substituição dos medidores, seria mais bem aceita uma medida de responsabilidade compartilhada entre o órgão regulador e as concessionárias. 7.b Caso exista a necessidade de determinação de um plano por parte da ANEEL, e considerando-se o número de medidores a substituir no país (cerca de 62 milhões) e as experiências de outros países, qual seria o prazo adequado para a substituição dos medidores? Em torno de 5-10 anos. 7.c Todos os consumidores em baixa tensão devem ter seus medidores substituídos, ou apenas aqueles acima de um determinado valor de consumo mensal? Todos os clientes. 7.d Como poderia ser a conscientização da sociedade sobre os benefícios da medição eletrônica? 54

55 Esta conscientização deverá ser feita em uma estratégia conjunta das distribuidoras com a ANEEL através de campanhas publicitárias ressaltando os benefícios da nova medição em rádio, televisão, outdoors e na fatura de energia, mostrando como filão o resultado de projetos piloto. Além disso, é importante a conscientização dos consumidores através de palestras e eventos sobre o uso adequado de energia associando à nova tecnologia, assim como foi feito no caso da Ampla quando da implantação do Ampla Chip. Neste caso, os consumidores que apresentavam diferença significativa nas medições antes da migração para o faturamento eletrônico também recebiam visitas individuais de técnicos da empresa para receberem orientações sobre como reduzir seu consumo e recebiam descontos no primeiro mês para se adequar. Estes clientes também são foco de ações sociais da empresa para geração de renda e apoio às famílias em risco social. 55

56 11 - APÊNDICES 11.1 Medição eletrônica no mundo Diferentes países têm adotado programas de substituição de medidores, os quais são variados principalmente no que diz respeito ao prazo de substituição e das funcionalidades requeridas. Na tabela a seguir é apresentado um resumo comparativo dos sistemas na Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos e Espanha. A decisão do regulador de estabelecer um conjunto de funcionalidades tem uma relação direta com os custos de tais soluções. A realidade sócio-econômica de cada país, a estrutura tarifária de financiamento dos novos sistemas de medição, assim como o poder aquisitivo dos clientes, deve ser considerada para o planejamento dos planos massivos de substituição de medidores. FONTE: Chilectra (2008) FUNCIONALIDADES NO CASO AUSTRÁLIA: As seguintes características foram recomendadas ao Conselho Ministerial sobre a Energia da Austrália: Funções básicas: 56

57 1. Medida e registro do consumo de meia em meia hora; 2. Leitura Remota; 3. Leitura local por computador de mão; 4. Leitura local - Painel visual no medidor; 5. Segurança de comunicação e dados; 6. Detecção de Furto; 7. Relógio com sincronização remota; 8. Administração de demanda por meio de circuito de controle dedicado; Medição de Energia: 9. Leitura remota Diária; 10. Medição de fator de potência (apenas para medidores trifásicos); 11. Medição de energia importada e exportada (rede de medição); Chaveamento e administração de demanda: 12. Corte/religação remota; 13. Capacidade de controle de fornecimento; Facilidade de interação com o cliente: 14. Interface com rede doméstica; Monitoramento de fornecimento e serviço: 15. Registro da qualidade de fornecimento e outros eventos; 16. Detecção de falta de fornecimento no medidor Atualização e configuração: 17. Configuração remota; 18. Atualização remota de software; 19. Plug and play device commissioning. FUNCIONALIDADES CASO ESPANHA: As seguintes funcionalidades mínimas foram estabelecidas no Real Decreto N de setembro de Para clientes com potência contratada menor a 15 kw foi estabelecido a obrigação de instalar medidores com descriminação horária e capacidade para administrar 6 períodos programáveis: 1. Leitura remota de energia ativa e reativa, potência e os parâmetros de qualidade; 57

58 2. Parametrização remota do medidor, incluindo a configuração dos períodos de discriminação horária e a potência contratada; 3. Ativação do modo de controle da potência demandada, medidor de demanda ou dispositivo de controle de potência; 4. Sincronização periódica remota com os concentradores; 5. Controle remoto da potência: corte e religação do fornecimento; 6. Capacidade de gestão de cargas para reduzir a demanda em horários de pico Tabela de municípios e regionais correspondentes FONTE: Ampla (2009) 58

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