UMA ABORDAGEM SOBRE AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA E A DISCALCULIA DO DESENVOLVIMENTO

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1 UMA ABORDAGEM SOBRE AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA E A DISCALCULIA DO DESENVOLVIMENTO Graciela Nunes da Silva - UFU 1 Anderson Oramisio Santos - UFU 2 Camila Rezende Oliveira UFU 3 Guilherme Saramago de Oliveira - UFU 4 Eixo Psicopedagogia, Educação Especial e Inclusão Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo O presente trabalho almejou a realização de uma abordagem a respeito da discalculia do desenvolvimento e dificuldades de aprendizagem em Matemática, apresentando conceitos, definições, e compreensão de que forma a Discalculia interfere no processo de aprendizagem, nas crianças em idade escolar, estabelecendo orientações e pré-diagnóstico aos professores. Em se tratando dos sintomas da discalculia, os mais característicos, aparentemente, compreendem: dificuldade no desenvolvimento de cálculos matemáticos, além de problemas com distinção entre direita e esquerda, podendo apresentar habilidades viso-motoras afetadas. Ainda, verifica-se, comumente, dificuldade de associar números com quantidade e operações de conservação, tendo uma organização do espaço prejudicada, juntamente com acentuada dificuldade em distinguir formas, tamanhos, quantidades e espessuras. O trabalho consisti em uma pesquisa de cunho bibliográfico embasada em autores como: Visca (1987); Bastos (2008); Oliveira e Chadwich (2002); Garcia (1998); Smith e Strick (2001); Paín (1992) dentre outros que discutem o tema. Assim a pretensão é de ampliação dos estudos acerca da Discalculia, na elaboração de um referencial teórico e fomentando a pesquisas direcionados para alicerçar o trabalho do professor e levar o tema para dentro da escola não como assunto pontual, mas em uma discussão permanente, contemplando as diversas dimensões da vida do aluno, como mais um instrumento para seu desenvolvimento integral, que garanta a 1 Graduada em Matemática pela Universidade Católica de Brasília. Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Docente do AEE da rede municipal de ensino. graci_udi@hotmail.com. 2 Graduado em Pedagogia. Especialista em Psicopedagogia Clinica e Institucional. Mestre e Doutorando em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia. oramisio@hotmail.com 3 Graduada em Pedagogia. Especialista em Educação. Mestre em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia. milaoliveirarezende@gmail.com 4 Doutor em Educação na Universidade Federal de Uberlândia. Professor Titular na Universidade Federal de Uberlândia. Docente do Curso de Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Uberlândia. gsoliveira@gmail.com ISSN

2 10378 aprendizagem da criança, visto que as dificuldades de aprendizagem não têm como causa apenas um fator. Assim destaca-se a importância do professor reconhecer essas habilidades e perceber a presença ou não dessas dificuldades em seus alunos. Contudo, para isso esse professor precisa conhecer como ocorre o desenvolvimento das habilidades matemáticas para que possa fazer os encaminhamentos possíveis. Palavras-chave: Discalculia. Dificuldades de Aprendizagem. Aprendizagem Matemática. Introdução As dificuldades da aprendizagem também estão expressas nos movimentos que ocorrem no interior do próprio sistema educacional ou no âmbito interno da escola, com a implementação de novos currículos, novos conhecimentos surgem, são impostas as crianças/alunos ao longo de seu desenvolvimento, novas metodologias de ensino e de aprendizagem que vão surgindo, e por muitas vezes as crianças, face ao seu desenvolvimento sociocultural não conseguem se adaptar aos novos métodos e práticas pedagógicas. Um dos maiores desafios das escolas na atualidade é a aprendizagem dos alunos que apresentam fracasso escolar. Percebe-se ainda no ambiente escolar em queixas de pais e professores que os alunos se apresentam desmotivados, quando não conseguem assimilar ou aprender algum conteúdo, e por muitas vezes ocorrendo a repetência, ausência de motivação para continuidade nos estudos por não adquirir as habilidades e competências para apropriação de determinados conceitos matemáticos, tornando-se uma necessidade crescente, um conhecimento maior sobre possíveis transtornos que podem afetam a aprendizagem em idade escolar. Mas o que são dificuldades de aprendizagem em Matemática? Dificuldades ou Transtornos de aprendizagem em Matemática em crianças em idade escolar? Como o professor poderá contribuir para um o diagnóstico de crianças com Discalculia? Para estas perguntas existem muitas respostas, assim, o presente trabalho tem por objetivo desenvolver um referencial teórico que auxilie os professores a compreender os elementos que dificultam a capacidade do pensamento lógico exigido no cálculo, conceituar e caracterizar Discalculia como transtorno de aprendizagem, diferenciar transtorno de aprendizagem matemática de dificuldade de aprendizagem matemática O trabalho consisti em uma pesquisa de cunho bibliográfico embasada em autores como: Bastos (2008); Garcia (1998); Smith e Strick (2001); entre outros. Segundo Cervo e Bervian (2006, p.65) a pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir de

3 10379 referências teóricas já publicadas. Os autores ressaltam que este tipo de pesquisa busca conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema. Dificuldades de Aprendizagem em Matemática Paín (1981) considera a dificuldade de aprendizagem, uma característica que cumpre uma função positiva, tão integrativa como o próprio aprender: por ser intimamente ligada às mudanças sociais e culturais, à escola, às novas metodologias utilizadas em sala de aula e, muitas vezes, a pouca falta de habilidade de professores na percepção das dificuldades da aprendizagem da criança/aluno, das suas origens, que é o caminho para a intervenção pedagógica e psicopedagógica. A dificuldade de aprendizagem caracteriza-se por um resultado substancialmente abaixo do esperado no desenvolvimento de elementos básicos como: escuta, fala, leitura, escrita, raciocínio lógico e habilidades matemáticas. Entre os principais fatores que contribuem para que um aluno tenha dificuldades de aprendizagem, (GARCIA, 1998, p. 61), destaca: Baixa motivação; Fatores econômicos; Problemas no núcleo familiar; Alimentação incorreta em quantidade e/ou qualidade; Baixa qualidade do sono; Salas superlotadas; Currículo Escolar inflexível; Manuseio inadequado de material didático e de metodologias de ensino; Incorreta apresentação de estímulos; Reforço inadequado ou insuficiente. As dificuldades de aprendizagem, normalmente, estão relacionadas a fatores externos que acabam interferindo no processo do aprender da criança, como as metodologias da escola e dos professores, ou mudança no padrão de exigência da escola, o que para Visca (1987), são

4 10380 alterações que podem evoluir constantemente provocando uma grande dificuldade da aprendizagem. Para Bastos (2008, p.10), ter dificuldade de aprendizagem em Matemática parece incomodar menos do que ter dificuldade de aprendizagem em leitura e escrita, pois tornouse um hábito ou cultura escolar, que a Matemática, nos diferentes níveis de ensino, é considerada difícil, geralmente saber Matemática é tido como prerrogativa de poucos, ou simplesmente dos alunos bons. E assim pouca importância é dada às dificuldades da aprendizagem Matemática. Durante o nosso trabalho como docentes/psicopedagogos na rede municipal e estadual de ensino de Uberlândia nos anos de 2013 a 2015, foi possível perceber os diversos equívocos realizados por professores e demais profissionais em observações, registros, diálogos, orientações pedagógicas e psicopedagógicas inconclusas a despeito das dificuldades de aprendizagem em Matemática - Discalculia. Em face a esses registros, observações, reflexões e estudos no campo da psicopedagogia, da psicologia, neuropsicologia, neuropsicopedagogia, está sendo elaborado um referencial elencando as Dificuldades de Aprendizagem em Matemática - Discalculia do Desenvolvimento em duas categorias ou níveis para possíveis diagnósticos e encaminhamentos e aprofundamentos. As Dificuldades de Aprendizagem em Matemática, caracteriza-se como atividades ou ruídos externos, o que Smith e Strich (2001), traduz como uma perturbação externa, quando a criança não consegue aprender conteúdos matemáticos em sala de aula. As perturbações externas, que são referendadas por Smith e Strich (2001, p. 34), que influenciam para o surgimento das dificuldades de aprendizagem são complexas, o ambiente, as condições em casa/familiar e na escola podem fazer a diferença para o aprendizado da criança, porém muitos outros aspectos do ambiente podem anular a capacidade da criança aprender, como não obter alimentação adequada ou sono insuficiente, no ambiente escolar apresenta-se de diversas formas como: inadequação metodológica e didática do professor, discurso pedagógico da escola/professor, ambiente escolar tumultuado - barulho, salas de aulas numerosas, com níveis diferenciados de aprendizagem, podem levar até mesmo as mais leves dificuldades a tornarem-se grandes problemas. Para Paín (1992), nos seus escritos, considera que as dificuldades de aprendizagem representam todas as perturbações externas, que impedem a normalidade do processo de aprender, qualquer que seja o status cognitivo do sujeito, independente do sujeito obter

5 10381 escores de inteligência altos ou baixos serão considerados como dificuldades de aprendizagem, não permitindo o aproveitamento de suas potencialidades. Desse modo, percebe-se que durante os processos educativos e formativos as crianças tendem a o ficar com lacunas durante a aprendizagem, provocando um distanciamento dos conteúdos matemáticos que são pré-requisitos ou elementares, aventando assim às dificuldades da aprendizagem. Nessa mesma direção, aponta-se outro fato que ocorre com frequência nas salas de aulas, que tem sido alvo de preocupação de pais e professores, quanto aos estilos e ritmos de aprendizagem dos alunos nos primeiros anos do Ensino Fundamental, em alguns momentos não conseguem acompanhar a lógica matemática, as aulas expositivas e dialogadas pelo professor com uso de material concreto, que também logo serão intitulados como alunos com dificuldades da aprendizagem em matemática. Com referência aos estilos de aprendizagem, Oliveira; Chadwick (2002), dizem que, As crianças/alunos possuem diferentes formas de pensar, de aprender; leem, escutam, estudam de maneiras diversas. Sendo assim, cada aluno desenvolve formas próprias para receber e processar novas informações. Essas diferenças modelam os estilos de aprendizagem. Há pessoas que preferem estudar lendo; outras, ouvindo o professor e outras, ainda, escrevendo. Algumas gostam de pensar por longos períodos de tempo sobre o que estão aprendendo, de maneira a relacionar a nova aprendizagem com o que já sabem a respeito do novo tema. Portanto, as preferências referem-se tanto à forma de receber quanto de processar a informação (OLIVEIRA; CHADWICK, 2002, p. 75). Na mesma direção de aprofundamento, em relação aos Ritmos de Aprendizagem, Oliveira e Chadwich (2002), salientam que, As crianças/alunos têm ritmos diferentes para aprender. Umas precisam de mais tempo do que outras. Até uma mesma criança/aluno pode necessitar de mais tempo para aprender determinadas disciplinas ou um tema de disciplina específica. No modelo tradicional de aula expositiva, tudo é feito ao mesmo tempo e da mesma forma para todos os alunos. Ao apresentar atividades variadas, trabalhos individuais, em duplas ou em grupos, o professor contempla os diferentes ritmos de aprendizagem de seus aprendizes, já que cada um conseguirá finalizar o trabalho proposto de acordo com as suas próprias habilidades. Uma vez que a mesma informação é tratada de maneiras diferentes pelas crianças/alunos, é preciso adotar formas variadas de ensinar. Mudando a forma de apresentação, pode-se mudar o ritmo. Como o tempo as crianças/alunos na escola são limitadas, mais eficaz para a aprendizagem, além variar as formas de apresentação das informações, é fundamental dar estrutura, apoio, ensinar o mesmo

6 10382 conteúdo de formas diferentes, favorecendo mesmo os que precisam de mais tempo para aprender (OLIVEIRA; CHADWICK, 2002, p ).. Em relação aos ritmos de aprendizagem, uma observação muito simples e comum para exemplificar é o que ocorre na Educação Infantil, quando uma criança engatinha, fala, anda, sorri, manipula objetos, dentre outros movimentos, precocemente ou tardiamente em relação uma das outras, e no processo de aprendizagem ocorre o mesmo com a criança. Para Oramisio e Saramago (2015), Não podemos nos esquecer de que cada educando possui ou vive uma realidade diferente da dos seus pares e que alguns possuem maiores ou menores dificuldades diante dos conteúdos matemáticos. São limitações naturais que ocorrem segundo condições sociais e econômicas dos alunos, mas todos possuindo um potencial que deve ser explorado por meio de atividades que lhes proporcionem oportunidades de superação de suas linearidades despertem-lhes a curiosidade e os deixem descobrir o prazer pela aprendizagem (ORAMISIO, SARAMAGO,2015, p.05). Portanto, os ritmos e estilos de aprendizagem não podem ser comparados com indicativo ou pré-diagnóstico de Dificuldades de aprendizagem em Matemática, sendo fundamental ao professor, o respeito ao ritmo de aprendizagem de cada aluno, sendo extremamente necessário buscar estratégias e metodologias de ensino que venham melhorar o desempenho de crianças/alunos que apresentam evolução mais lenta, ou partindo de elaboração de um projeto educativo que estabeleça como objetivo, atender todos os alunos, independente da capacidade que eles venham a apresentar, ou seja, alunos lentos ou rápidos, alunos que tendem mais para o lado competitivo ou colaborativo, alunos oriundos de famílias estruturadas, desestruturadas, que apresentem necessidades especiais e particulares. Assim o professor deve-se ter atenção em observar em sua prática pedagógica que a criança/aluno, qual a dificuldade de aprendizagem em Matemática, se é de natureza cognitiva, inadequação ou ambientação pedagógica. Acrescenta-se ainda nessa discussão que o tratamento pedagógico nas escolhas de metodologias de ensino, instrumentos e signos, devem ser de caráter minucioso, para que não haja desordem na identificação e caracterização de crianças que apresentam Discalculia do Desenvolvimento com crianças que não se apropriaram do conhecimento matemático por inadequação pedagógica ou por características

7 10383 próprias conforme ritmos e estilos de aprendizagem, destacados nos escritos de Oliveira e Chadwick (2002, p. 80). A origem das dificuldades de aprendizagem não se relacionam exclusivamente ao ambiente familiar, às estruturas externas da criança ou perturbações ambientais, mas também está vinculada a causas internas, ou de desordem orgânica, como a manifestação de Distúrbios Transtornos (disfunções), que se distanciam do desenvolvimento das potencialidades dos alunos, influenciando diretamente nos aspectos emocionais, cognitivos, pedagógicos, psicológicos, neurológicos, entre outros, que influenciarão a conceituação formal das dificuldades de aprendizagem. As dificuldades da aprendizagem em Matemática, recebe o nome de Discalculia do Desenvolvimento, está relacionada aos diversos insucessos escolares em Matemática, havendo ainda um certo desconhecimento de professores e especialistas sobre o tema e das dificuldades especificas em Matemática, para uma melhor compreensão, adequação a prática pedagógica do professor, com isso segue aqui alguns aprofundamentos teóricos em relação a diagnósticos e encaminhamentos psicopedagógicos de crianças que apresentam uma predisposição à Discalculia. Discalculia do Desenvolvimento: Dificuldades de Aprendizagem ou Transtornos da Aprendizagem em Matemática? Inicialmente a Discalculia foi estudada por Gestmann em 1924, por este motivo teve sua primeira nomenclatura como sendo a Síndrome de Gestmann. Somente em 1974, o estudioso Dr. Ladislav Kosc, descreveu este transtorno que causa dificuldade na aprendizagem em Matemática. A partir daí outros estudos envolvendo a Discalculia foram desenvolvidos em diversos países como Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha Suíça e Israel. É importante destacar que são poucas os literatos brasileiros que discutem o transtorno de aprendizagem na matemática, havendo necessidade de ampliar tais discussões sobre o tema que se destacam no contexto escolar. Segundo Kosc (1974, apud, GARCIA, 1998) a Discalculia de desenvolvimento é uma desordem estrutural nas habilidades matemáticas, tendo sua origem em desordens genéticas ou congênitas naquelas partes do cérebro que são um substrato anatômico-fisiológico de maturação das habilidades matemáticas.

8 10384 Gentile (2002) comenta que normalmente os neurônios - células do sistema nervos - transmitem informações quimicamente, através de uma rede. A falha de quem sofre de Discalculia está na conexão dos neurônios localizados na parte superior do cérebro, área responsável pelo reconhecimento dos símbolos. Assim, o aluno com Discalculia geralmente não apresenta problemas fonológicos, mas possui dificuldades nas habilidades visuoespaciais, e nas habilidades psicomotoras e perceptivo-táteis. Daudt (2008) afirma que na área da neuropsicologia as áreas afetadas são: Áreas terciárias do hemisfério esquerdo que dificultam a leitura e compreensão dos problemas verbais, compreensão de conceitos matemáticos; lobos frontais, dificultando a realização de cálculos mentais rápidos, habilidade de solução de problemas e conceitualização abstrata; Áreas secundárias occípito-parietais esquerdos, dificultando a discriminação visual de símbolos matemáticos escritos; Lobo temporal esquerdo, dificultando a memória de séries, realizações matemáticas básicas. A Discalculia, e conhecida também como transtorno - Transtorno Específico da Habilidade em Aritmética pelo CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde), que é publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Devido as críticas recebidas pelo sistema CID, a Associação Americana dos Psiquiatras, (APA), desenvolveu o alternativo DSM (Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais), sendo um dos objetivos fornecer uma descrição exata de todos os sintomas médicos de modo que seja consultado por doutores ou profissionais da saúde, psicopedagogia e educação para que possam fazer um diagnóstico mais detalhado. De acordo com a CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde), versão 1.6c (entre as subcategorias associadas aos transtornos específicos de desenvolvimento das habilidades escolares, está o transtorno específico da habilidade em aritmética (F81.2), onde a Discalculia - Transtorno Específico da Habilidade em Aritmética. O transtorno da Matemática [...] é uma alteração na capacidade para a realização de operações matemáticas abaixo do esperado para a idade cronológica, nível cognitivo e escolaridade. Segundo Novaes (2007), os manuais internacionais de diagnóstico, tanto no CID-10, elaborado pela Organização Mundial de Saúde (1995), como no DSM-IV, organizado pela Associação Psiquiátrica Americana (1995), informam que os transtornos não podem ser uma consequência de falta de oportunidade de aprender, uma descontinuidade na educação,

9 10385 resultante de mudanças de escola, traumatismos ou doença cerebral adquirida, comprometimento na inteligência global e comprometimentos visuais ou auditivos não corrigidos. De acordo com o DSM-IV (2002), Transtornos da aprendizagem são diagnosticados quando os resultados do indivíduo em testes padronizados e individualmente administrados de leitura, matemática ou expressão escrita estão substancialmente abaixo do esperado para sua idade, escolarização e nível de inteligência (DSM-IV (2002, p.44). Para ser considerado um transtorno Fragoso Neto (2007) comenta que a dificuldade de aprendizagem deve estar presente desde o início da vida escolar, não sendo adquirida ao longo da escolarização e, em consequência de falta de oportunidades de aprender, interrupções na escolarização, traumatismo ou doença cerebral. Segundo Garcia (1998) a Discalculia do desenvolvimento, pode ser percebida, muitas vezes, já na Educação Infantil, quando uma criança partir de 05 a 06 anos não consegue distinguir por exemplo, qual o número que vem antes ou depois do 16 e/ou quando algumas funções como o raciocínio, o pensamento abstrato e a quantificação estão em jogo, textos escritos, gráficos, codificação de símbolos e sinais, compreensão de tabelas, interpretação de soluções problemas, apresentando um baixo nível de desempenho nas atividades de Matemática que envolve competências e habilidades aritméticas. Mesmo na Educação Infantil, ocorrendo as primeiras percepções, o professor e ou profissional em psicopedagogia não pode deixar de buscar alternativas para descobrir as formas simples e particulares das dificuldades matemáticas que a criança já possui. Para Novaes (2007) os Transtornos da Aprendizagem têm a sua origem a partir de distúrbios na conexão de informações em várias regiões do cérebro, os quais surgem durante o período de gestação e evoluindo durante os estágios da infância. O desenvolvimento cerebral anormal ou má formação neurológica da criança desencadeia o surgimento de um quadro de Transtorno da Aprendizagem que, possivelmente, só será identificado quando a dificuldade da criança em realizar operações matemáticas, manipulação, classificação de objetos e na linguagem matemática ficarem expressamente visíveis na criança. Logo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DMS IV 2002), assegura que a Discalculia é definida como uma capacidade para a realização de operações aritméticas acentuadamente abaixo da esperada para a idade cronológica, a inteligência

10 10386 medida e a escolaridade do indivíduo. Este transtorno interfere significativamente no rendimento escolar ou em atividades da vida diária que exigem habilidades matemáticas. De acordo com os postulados de Bastos (2006), complementam que, diferentes habilidades podem estar prejudicadas no transtorno da matemática, incluindo habilidades linguísticas e perceptuais (por exemplo, reconhecer ou ler símbolos numéricos ou aritméticos e agrupar objetos em conjuntos), habilidades de atenção (Por exemplo, copiar corretamente números ou cifras, lembrar de somar os números " levado" e observar sinais de operação) e habilidades matemáticas (por exemplo, seguir sequências de etapas matemáticas, contar objetos e aprender as tabuadas de multiplicação) (BASTOS, 2006, p.202). Ainda que haja conclusões que transtorno e dificuldades de aprendizagem seja o mesmo, é importante ter conhecimento sobre a diferença entre eles, pois o uso da nomenclatura indevidamente implica na formulação de uma abordagem especifica, impedindo os diagnósticos, devolutivas a saber qual é a real situação de aprendizagem da criança. O diagnóstico em Discalculia é complexo, e para uma observação e intervenção mais eficiente, os subgrupos possibilitam uma compreensão de como a criança/aluno que apresenta a Discalculia, interage em sala de aula e como se dá apreensão dos conteúdos matemáticos. Desse modo, uma criança que supostamente apresente Discalculia comete erros diversos e o professor precisa estar atento a essa evolução e questionamentos dos alunos, ou ausência de participação nas aulas, bem como se a criança está interagindo, dispersa ou por que não está aprendendo, de modo que estas observações ao final de um determinado período contribuam para a elaboração de um diagnóstico, e essas crianças possam ser encaminhadas à profissionais especializados. As crianças com predisposição à Discalculia, não conseguem entender o que é expresso na sala de aula, questões que se acham simples como relação de quantidade, ordem, espaço, distância e tamanho elas não conseguem ter uma compreensão clara. Também apresentam dificuldades em somar, diminuir, dividir e multiplicar. O diagnóstico mais preciso de Discalculia são percebidos, já nos ciclos finais da alfabetização, entre 7 a 8 anos de idade, quando as crianças começam a estudar as quatro operações e os conceitos matemáticos, o que Segundo Lefèvre, Piaget (1952), criou a teoria do conceito numérico da criança na qual evidencia que no período operatório (06 a 08 anos) a

11 10387 criança desenvolve o pensamento lógico-matemático, porém os presságios de uma possível Discalculia se tornam mais visíveis. Para Wajnsztejn e Wajnsztejn (2009), afirmam que, a criança com predisposição à Discalculia, muito antes de entrar na escola já apresenta alguns traços da dificuldade com a Matemática, porém, apenas na escola que acaba levantando hipóteses sobre a dificuldade de aprendizagem, que devem ser diagnosticadas em tempo hábil para acompanhamento de uma equipe multidisciplinar (pedagogo, psicopedagogo, neuropediatra e psicólogos), estabelecendo juntamente com a família e escola um planejamento e estratégias de intervenção psicopedagógica. A criança que se predispõe ao transtorno Discalculia, apresenta também algumas alterações em seu comportamento como: apatia, timidez, lentidão, escreve pouco por medo de errar, de manifestar suas respostas e que geralmente são monossilábicas e dificilmente se expõe em atividades em grupo, como por exemplo, resolver uma situação problema no quadro de uma sala de aula, ou atividades que utilizam a oralidade, ou preguiça ao realizar as atividades propostas em sala de aula como muitos pais e professores pensam, ou desinteresse pelos conteúdos. Assim, constatamos que o transtorno pode ser percebido no início, somente com observação constante do professor. Embora reconheça os números, dependendo do subtipo de Discalculia, a criança que tem transtorno matemático não irá conseguir estabelecer relações entre eles, montar operações e identificar corretamente os sinais matemáticos. A suspeita da presença de Discalculia em crianças em idade escolar, precisa ser observada diariamente. Garcia (1998) comenta que é muito importante para esses alunos contarem com a ajuda do professor para um diagnóstico pedagógico e encaminhamentos em tempo hábil para equipe multidisciplinar em tempo hábil. Considerações Finais Com referência a Dificuldades de Aprendizagem em Matemática Discalculia do Desenvolvimento, trata-se de um transtorno de aprendizagem causado pela má-formação neurológica que se manifesta como uma dificuldade da criança para realizar operações matemáticas, classificar números e colocá-los em sequência, que estão presentes desde o início da vida escolar, não sendo adquirida ao longo da escolarização e, em consequência de

12 10388 falta de oportunidades de aprender, interrupções na escolarização, traumatismo ou doença cerebral. Desse modo, os professores devem estar atentos ao processo de aprendizagem de suas crianças/alunos, sobretudo quando evidenciar pouca motivação para aprender, revelar uma autoimagem negativa e, consequentemente, uma baixa autoestima por cometer muitos erros consecutivamente durante a realização de atividades matemáticas vinculadas à construção do número ou de aritmética. Destreza, comportamentos aparentemente banais durante a construção do conhecimento matemático, podem desencadear os sintomas de Discalculia. Dada à importância do tema, o fomento a pesquisas e estudos direcionados são fundamentais para alicerçar o trabalho do professor e levar o tema para dentro da escola não como assunto pontual, mas em uma discussão permanente, contemplando as diversas dimensões da vida do aluno, como mais um instrumento para seu desenvolvimento integral, que garanta a aprendizagem da criança, visto que as dificuldades de aprendizagem não têm como causa apenas um fator. REFERÊNCIAS BASTOS, José Alexandre. O cérebro e a Matemática. São Paulo: Edição do Autor, Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde CID 10. Versão: 1.6c, Disponível em: < Inicial/CID10.pdf>. Acesso em: 20 de nov DAUDT, Denise. Dislexia, disgrafia, disortografia e discalculia. Portugal. Porto: Areal Editores, 2012 DMS IV Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, FRAGOSO NETO, Alfredo Francisco. Discalculia. Uniprofes. Discalculia-tropeando-emnumeros.html.Disponivel: Acesso em: 16 de julho GARCIA, Jesus Nicasio. Manual de dificuldades de aprendizagem. Linguagem, leitura, escrita e Matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, GENTILE, Paula. Tropeçando em números. Disponível em: < crescer.globo.com/edic/ed77/rep_discalculia.htm>. Acesso em: 14 fev

13 10389 NOVAES, Maria Alice Fontes. Transtornos de aprendizagem Disponível em: < plenamente.com.br/diagnosticos7.htm /publicacao-de-artigos-cientificos.html>. Acesso em: 13 jun OLIVEIRA, João Batista Araujo; CHADWICK, Clinfton. Aprender e ensinar. 6ª Ed. São Paulo: Global Editora, ORAMISIO, Anderson; SARAMAGO, Guilherme. Contextualização no Ensino- Aprendizagem da Matemática: Princípios e Práticas. Disponível. Acesso em: 23 de julho PAÍN, Sara. Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. Buenos Aires. Ed. Artes Médicas Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas SMITH, Corinne. STRICK, Lisa. Dificuldades de aprendizagem de A a Z. Porto Alegre: Artmed, WAJNSZTEJN, Alessandra Caturani; WAJNSZTEJN, Rubens. Dificuldades escolares: um desafio superável. 2. ed. São Paulo: Ártemis, VISCA, Jorge. Clínica psicopedagógica: a epistemologia convergente. Porto Alegre: Artes Médicas;1987.

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