Relatório & Contas 2011

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1 2011 Relatório & Contas 2011

2 Banco Nacional de Angola Av. 4 de Fevereiro nº 151, Luanda, Angola Caixa Postal 1243 Telefone/Fax: (+244)

3 Índice Conselho de Administração do Banco Nacional de Angola 02 Corpo Directivo e Delegações Regionais 03 Mensagem do Governador do Banco Nacional de Angola 04 Relatório do Conselho de Administração 06 Contexto Económico-Financeiro Externo 06 Crescimento da Economia Mundial 06 Comércio Internacional 08 Mercado Monetário e Cambial 09 Mercado Accionista 10 Mercado das Commodities 11 Contexto Económico-Financeiro Interno 12 Crescimento da Economia Angolana 12 Taxa de Inflação 13 Execução Orçamental 14 Política Monetária 16 Enquadramento Institucional 16 Execução da Política Monetária 16 Mercado Monetário Primário 19 Balança de Pagamentos e Posição de Investimento Internacional 24 Conta Corrente 25 Conta de Capital e Financeira 28 Reservas Internacionais 29 Gestão de Reservas 29 Sistema Financeiro Angolano 30 Supervisão das Instituições Financeiras 30 Balanço da Actividade do Sistema Financeiro Angolano 32 Activo 32 Passivo 33 Capitais Próprios 33 Análise de Risco 34 Sistema de Pagamentos de Angola 35 Sistema de Liquidação por Bruto em Tempo Real 35 Subsistemas de Compensação 35 Regulamentação dos instrumentos de Pagamentos 35 Controlo e Acompanhamento do Sistema de Pagamentos Angolano 36 Organização e Recursos Humanos 36 Organização 36 Recursos Humanos 38 Relatório e Parecer do Conselho de Auditoria e Relatório do Auditor Independente 40 Relatório do Conselho de Administração Índice 1

4 2 Relatório & Contas 2011 Conselho de Administração do Banco Nacional de Angola GOVERNADOR José de Lima Massano VICE-GOVERNADORES Ricardo Viegas D Abreu António André Lopes ADMINISTRADORES António Ramos da Cruz Victor Costa e Silva Cristina Van-Dúnem Manuel António

5 Corpo Directivo e Delegações Regionais Gabinete do GOVERNADOR Ana Maria de Oliveira Gabinete DE DESENVOlVIMENTO ORGANIzACIONAl Cruz Sebastião dos Santos Departamento DE MERCADOS e Activos Ana Paula Coelho Departamento DE SupERVISão DAS INSTITuiçõES Financeiras Beatriz dos Santos Andrade Departamento DE Estudos EconóMICOS Pedro Castro e Silva Departamento DE ESTATíSTICA Manuel Tiago Dias Departamento DE SISTEMA DE pagamentos João Romão Coje Departamento DE CONTROlo Cambial Marília Viana Poças Departamento DA DíVIDA Externa Maria Juliana Van-Dúnem Departamento DE SupERVISão CompORTAMENTAl Avelino dos Santos Departamento DE MEIO CIRCulante José Lopes Departamento DE GESTão DE Risco Sérgio Serrão Departamento DE OperaçõES bancárias Marta Silva Departamento DE GESTão DE RESERVAS David Carvalho Departamento DE Tecnologia DE INFORMAção João Fernando Quiuma Departamento ADMINISTRATIVO Ana Maria Martins Departamento JuríDICO Hernâni Santana Departamento DE património e SERVIços Madalena N Disso Departamento DE Recursos Humanos Tavares Cristóvão DELEGAÇÕES REGIONAIS Delegação do Huambo Jerónimo Lara Delegação DA Huíla Joaquim Neto Delegação DE Malange Luís Henriques Delegação DE benguela Martinho Nunes Delegação DE Cabinda Estevão Pitra Conselho de Administração do Banco Nacional de Angola e Corpo Directivo e Delegações Regionais 3

6 4 Relatório & Contas 2011 Mensagem do Governador O exercício económico de 2011 foi particularmente marcante para o Banco Nacional de Angola, ano em que celebrou o seu trigésimo quinto aniversário. A efeméride foi marcada por uma série de actividades comemorativas, mas foi de especial interesse a oportunidade que se criou de partilha da história da banca em Angola, relatada à nova geração de bancários por personalidades que intervieram no controlo do Banco de Angola e da banca comercial antes mesmo da proclamação da independência do país, num conjunto de actos que ficou conhecido como a tomada da banca em Angola. Foi desencadeado um profundo processo de reorganização interna, procurando- -se, com a maior eficiência nos processos de trabalho, reforçar a capacidade institucional do Banco Central no domínio da execução da política monetária, estabilidade do mercado financeiro e gestão de reservas internacionais. O presente relatório permite uma incursão aos principais resultados atingidos, mas há que destacar o conjunto de iniciativas no domínio da inclusão financeira. O BNA entende que o sistema financeiro deve ser colocado ao serviço da comunidade de modo responsável e abrangente, concorrendo para a estabilidade dos rendimentos e melhoria da qualidade de vida das famílias. Assim, foi lançada uma campanha de Educação Financeira que, num primeiro momento, visou estimular o acesso à banca aos cidadãos com baixos rendimentos. Foi estabelecida uma parceria com nove dos bancos comerciais e desenvolvidos produtos específicos de contas bancárias à ordem e a prazo. No final do ano, o número de contas abertas quase duplicou, tendo-se atingido uma taxa de bancarização de cerca de 20% da população. Com o mesmo sentido, foi criada uma unidade orgânica vocacionada para a supervisão comportamental das instituições financeiras reguladas pelo BNA e publicou-se regulamentação específica sobre os direitos dos consumidores de serviços financeiros. No domínio da política monetária, implementou-se um novo quadro operacional que enfatiza a função da taxa de juro como influenciador da estabilidade de preços na economia. Esse quadro impõe uma comunicação mais regular com a sociedade, mas desafia ao aprofundamento e eficácia dos canais e instrumentos de transmissão das orientações de política monetária. Finalmente, em 2011 atingiu-se o nível mais baixo de inflação nos últimos 36 anos e o mais alto de sempre em termos de reservas internacionais líquidas, stock cujo aumento tem permitido a redução progressiva do risco país. O exercício de coordenação económica entre os instrumentos de política fiscal e monetária foi determinante para os ganhos registados, mas, mais importante ainda, é o espaço que a conquista da paz em Angola tem oferecido para que programas de estabilidade macroeconómica possam ser desenvolvidos sob critérios de sustentabilidade e equidade social. José de Lima Massano Governador

7 Em 2011 atingiu-se o nível mais baixo de inflação nos últimos 36 anos e o mais alto de sempre em termos de reservas internacionais líquidas, stock cujo aumento tem permitido a redução progressiva do risco país. Mensagem do Governador Relatório do do Conselho Banco Nacional de Administração de Angola 5

8 6 Relatório & Contas 2011 O FMI prevê um forte abrandamento da economia mundial, incluindo as economias emergentes e em desenvolvimento mas, na região Subsariana e para 2012, mantém-se a tendência de crescimento. Contexto Económico-Financeiro Externo Crescimento da Economia Mundial Segundo as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2011, a economia mundial deverá ter crescido 3,90%, em termos reais. As economias desenvolvidas deverão ter expandido apenas 1,60%, menos 1,60 pontos percentuais comparativamente ao período homólogo de No mesmo sentido seguiram as economias emergentes e em desenvolvimento, que deverão ter desacelerado o seu ritmo económico em cerca de 1,10 pontos percentuais, ao passarem de 7,50% no fim de 2010, para 6,20% em igual período de As economias da África Subsariana terão crescido em torno dos 5,10% em O comportamento positivo do barril do petróleo permitiu que as economias primárias deste bloco registassem níveis de crescimento em linha com a média das economias em desenvolvimento. A África do Sul, maior economia do continente africano, deverá ter crescido a um ritmo de 3,1% no ano em análise. A crise na Zona Euro marcou o comportamento da economia mundial em Mais especificamente, a sustentabilidade fiscal e os receios dos prejuízos no sector financeiro foram os factores de maior preocupação. A sustentabilidade fiscal tornou-se numa preocupação a partir do momento em que o mercado passou a cobrar taxas de juro com prémios significativamente altos, pondo em risco a capacidade de reembolso dos governos europeus. Por outro lado, o acesso das instituições bancárias à liquidez deteriorou-se bastante levando a intervenções constantes por parte do Banco Central Europeu, no sentido não só de prover liquidez mas também de manter as taxas de juro em níveis sustentáveis. O cenário para 2012 não parece ser melhor. O FMI prevê um forte abrandamento da economia mundial, incluindo as economias emergentes e em desenvolvimento. O desfecho da crise das finanças públicas na Zona Euro será um factor determinante para a evolução da economia mundial. Será importante que os governos de países como Grécia, Portugal e Espanha recuperem a confiança dos mercados financeiros, o que levará a uma estabilidade nas taxas de juro praticadas para os títulos públicos. Esta estabilidade melhorará a hipótese de estas economias reduzirem os seus défices orçamentais e promoverem o crescimento económico. O World Economic Outlook (FMI), projecta, para 2012, o crescimento da economia mundial na ordem dos 3,5%, portanto, inferior ao registado em As economias avançadas devem crescer 1,4% (1,6% em 2011), ao passo que o crescimento das economias emergentes e em desenvolvimento deverá situar-se nos 5,7% (6,2% em 2011). Prevê-se, entretanto, um abrandamento do ritmo económico ao nível das principais economias mundiais, tais como a Zona Euro, que deverá experimentar uma contracção em 2012 de 0,3% (1,4% em 2011), e a China, que crescerá 8,2% (9,2% em 2011). Ao nível do continente africano, e concretamente a região Subsariana, a tendência será de um crescimento em 2012 superior ao de Com efeito, prevê-se um crescimento de 5,4% em 2012, superior aos 5,1% registados em 2011.

9 Qaudro 1 - Evolução da Economia Mundial 1 (variação percentual, salvo indicação em contrário) Crescimento do PIB Previsões Economia Mundial 5,30 3,90 3,50 4,10 Economias Desenvolvidas 3,20 1,60 1,40 2,00 EUA 3,00 1,70 2,10 2,40 Zona Euro 1,90 1,40-0,30 0,90 Alemanha 3,60 3,10 0,60 1,50 França 1,40 1,70 0,50 1,00 Japão 4,40-0,70 2,00 1,70 Reino Unido 2,10 0,70 0,80 2,00 Economias Emergentes e em Desenvolvimento 7,50 6,20 5,70 6,00 Russia 4,30 4,30 4,00 3,90 China 10,40 9,20 8,20 8,80 Índia 10,60 7,20 6,90 7,30 Brasil 7,50 2,70 3,00 4,10 Asia ,00 4,50 5,40 6,20 América Latina e Caraíbas 6,20 4,50 3,70 4,10 Médio Oriente e Norte de África 4,90 3,50 4,20 3,70 África Subsariana 5,30 5,10 5,40 5,30 COMÉRCIO MUNDIAL Importação Economias Desenvolvidas 11,50 4,30 1,80 4,10 Economias Emergentes e em Desenvolvimento 11,50 8,80 8,40 8,10 Exportação Economias Desenvolvidas 12,20 5,30 2,30 4,70 Economias Emergentes e em Desenvolvimento 14,70 6,70 6,60 7,20 PREÇO DAS COMMODITIES (USD) Petróleo 27,90 31,60 10,30-4,10 Não Petróliferas 26,30 17,70-10,30-2,10 ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR Economias Desenvolvidas 1,50 2,70 1,90 1,70 Economias Emergentes e em desenvolvimento 6,10 7,10 6,20 5,60 Fonte: FMI, World Economic Outlook Abril Taxas de crescimento anualizadas 2 Indonésia, Malásia, Filipinas, Tailândia e Vietname Relatório do Conselho de Administração 7

10 8 Relatório & Contas 2011 Comércio Internacional Em concordância com a evolução da actividade económica mundial, os dados mais recentes do comércio mundial sugerem menor dinâmica. Gráfico 02 - Evolução das Importações (%) 20,00 15,00 10,00 5,00 15,00 11,50 4,80 11,30 7,10 7,70 3,90 Gráfico 01 - Evolução das Exportações (%) 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 12,20 13,80 9,00 5,50 6,10 2,40 7,00 4,70 0,00-5,00-2, Previsões 2012 Economias Desenvolvidas Economias Emergentes e em Desenvolvimento Fonte: FMI, World Economic Outlock January 2012 Obs: São taxas de Crescimento anualizadas Previsões , Previsões 2012 Economias Desenvolvidas Economias Emergentes e em Desenvolvimento Fonte: FMI, World Economic Outlock January 2012 Obs: São taxas de Crescimento anualizadas Previsões 2013 O comércio mundial continua a registar taxas de crescimento positivas, embora num ritmo menos acelerado. Em relação à 2010, as exportações das economias desenvolvidas cresceram menos 6,70 pontos percentuais ao passo que as das economias emergentes e em desenvolvimento menos 4,80 pontos percentuais. Nota-se, portanto, um novo rumo do capital produtivo internacional, na forma do comércio e do investimento directo estrangeiro, no sentido das economias emergentes e em desenvolvimento como resultado das suas perspectivas de crescimento económico, incluindo taxas de juros altas, bem como do valor crescente dos seus mercados de consumo. No que concerne as importações, em 2011, tanto as economias desenvolvidas quanto as economias emergentes e em desenvolvimento registaram uma redução nas suas taxas de crescimento, em cerca de 6,70 pontos percentuais e 3,70 pontos percentuais, respectivamente. Esse impacto mútuo pode ser explicado pelos choques externos, derivados da crise financeira internacional e da recessão económica observada em alguns blocos económicos. Quadro 2 - Inflação (%) Previsões Previsões Economias Desenvolvidas 1,60 2,70 1,60 1,30 Economias Emergentes e em Desenvolvimento 6,10 7,20 6,20 5,50 Fonte: FMI, World Economic Outlook January 2012 As taxas de inflação homólogas mantiveram-se relativamente contidas nas economias avançadas, apesar de terem aumentado ligeiramente nos últimos meses de Factores como o aumento do preço do petróleo e políticas monetárias expansionistas poderão ter contribuído para que os preços tenham variado mais em 2011 comparativamente a Não obstante as economias emergentes e em desenvolvimento continuarem a registar uma inflação superior à das economias desenvolvidas com igual variação percentual (1,10 pontos percentuais), a inflação nas economias emergentes com altas taxas de crescimento no período pós recessão, tais como a Índia, China e Rússia, desacelerou relativamente ao ano anterior em 2,98 p.p., 2,67 p.p. e 0,51 p.p., respectivamente.

11 Mercado Monetário e Cambial Gráfico 03 - Taxas de Juro de Referência (%) 6,00 5,00 4,00 Preço do petróleo Matérias Primas Taxa de Inflação 3,00 2,00 1,00 0, JPY UK EUA Zona Euro Fonte: Desde o II semestre de 2009 que os bancos centrais dos países desenvolvidos têm mantido constantes as suas taxas de juro de referência, muito próximas de zero. Era expectável que, por via deste instrumento de política monetária, as taxas de juro passivas e activas dos mercados interbancários se mantivessem em níveis baixos, para possibilitar o aumento da actividade creditícia. No entanto, viu-se que, para além de reduzirem as taxas de juro de referência, os bancos centrais necessitaram de injectar liquidez nos respectivos sistemas financeiros por forma a tranquilizar os mercados e conterem a alta das taxas de juro no mercado monetário. Gráfico 04 - Taxas de Juro a 3 meses 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0, Libor EUA Euribor Libor UK Libor JPY Fonte: Bloomberg O gráfico 4 mostra uma subida da taxa Euribor ao longo do ano de 2011, por influência da escassez de liquidez que tem caracterizado o mercado monetário europeu. Este facto, aliado ao crescimento dos prémios das obrigações de algumas economias da Zona Euro, levou à intervenção do Banco Central Europeu que, para além de reduzir a taxa refi em 0,25 pontos percentuais, passando de 1,25% para 1,00% e da reacção dos investidores face à persistente falta de liquidez dos bancos, viu-se na necessidade de adquirir títulos das instituições financeiras da Zona Euro. Relatório do Conselho de Administração 9

12 10 Relatório & Contas 2011 Assistiu-se, em Dezembro de 2011, a uma gradual apreciação do Dólar norteamericano, face ao Iene (cerca de 0,88%) e ao Euro (cerca de 6,58%). Relativamente ao Iene, a apreciação deveu-se à queda dos indicadores económicos japoneses, após a catástrofe natural que se abateu sobre o Japão no primeiro semestre do ano em análise. Em relação ao Euro, tal apreciação deveu-se em grande parte à crise no mercado de dívida soberana dos países da periferia da Zona Euro e ao seu impacto sobre o grau de confiança dos investidores em activos denominados na moeda europeia. Relativamente à Libra do Reino Unido, o Dólar norte-americano registou uma ligeira depreciação (cerca de 0,66%). Quando comparado às moedas de alguns países emergentes, o Dólar norte- -americano depreciou-se em cerca de 9,20% face ao Rand Sul-africano e cerca de 21,39% face ao Renmimbi da China, ao passo que, face ao Real do Brasil, apreciou-se em cerca de 4,31%. A remuneração de activos denominados naquelas moedas, superior aos activos em dólares americanos, contribuiu para uma menor procura pela moeda norte-americana. EUR e GBP Gráfico 05 - Moeda de Países Desenvolvidos face ao USD 2,5 2 1,5 1 0,5 0 8,00 6,00 4,00 2,00 0, EUR/USD GBP/USD USD/JPY Fonte: Bloomberg Gráfico 06 - Moeda de Países Emergentes face ao USD 12,00 3,00 10,00 2,50 ZAR e CNY ,0 2,00 1,50 1,00 0,50 0,0 JPY BRL USD/CNY USD/ZAR USD/BRL Fonte: Bloomberg Mercado Accionista A recuperação quase que generalizada dos índices das principais bolsas mundiais, iniciada a partir do final do III trimestre de 2011, prossegue, apesar do forte abalo por que estas têm vindo a passar, fruto da instabilidade que se instaurou nos mercados de dívida soberana dos países periféricos da Zona Euro. O comportamento positivo da economia americana, evidenciado pela queda da taxa de desemprego, parece ser um factor que anima os investidores. Gráfico 07 - Índices Accionistas das Principais Economias Desenvolvidas 250,00 200,00 150,00 100,00 50,00 0, NDX (EUA) CAC (França) SPX (EUA) DAX (Alemanha) UKX (Reino Unido) NKY (Japão) Fonte: Bloomberg

13 Mercado das Commodities As frequentes mudanças climatéricas têm tido um impacto significativo na oferta de produtos alimentares. Os conflitos militares no norte de África influenciaram o preço das commodities energéticas. Contudo, a retoma da produção petrolífera e consequente fornecimento pela Líbia, no final da primeira metade do semestre em análise, contribuiu para uma maior oferta de petróleo no mercado internacional. Assim, o preço do petróleo registou um aumento de 31,60% em 2011, contra 27,90% em As dificuldades dos países periféricos e a contracção económica da França e da Alemanha contribuíram para a desaceleração do crescimento económico da Zona Euro. Os receios sobre o arrefecimento económico global inquietaram ainda mais os mercados, pressionando negativamente os preços do petróleo durante a segunda metade de Ainda assim, no cômputo dos dozes meses do ano 2011, o preço do brent aumentou e manteve-se em níveis acima dos USD 100 por barril. A instabilidade registada ao nível dos mercados de dívida soberana dos países da periferia da Zona Euro e dos mercados dos EUA, verificados no final do primeiro Gráfico 08 - Preços internacionais das Matérias-Primas Energéticas USD/ Barril 16,00 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0, Gás Natural Brent WTI Fonte: Bloomberg Gás Natural está expresso em USD / milhões de BTU Brent e WTI estão expressos em USD / Barril semestre e na primeira metade do segundo semestre, beneficiaram em forte medida o preço do Ouro e da Prata, o que fez com que os investidores encarassem os referidos minérios como activos de refúgio. O mercado de commodities agrícolas foi também influenciado pela procura limitada em consequência da crise europeia e pelas Início da queda dos preços II trim ,00 140,00 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 0,0 adversidades climatéricas que ameaçam as colheitas importantes na América do Sul e em outras regiões agrícolas. Acredita- -se que os problemas na oferta de alguns produtos serão mais frequentes devido ao impacto das alterações climáticas. Brent e WTI Gráfico 09 - Preços Internacionais das Matérias-Primas Agrícolas 1.600, , , ,00 800,00 600,00 400,00 200,00 0, ,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,0 Açúcar e Arroz Milho Trigo Soja Açucar Arroz Fonte: Bloomberg Relatório do Conselho de Administração 11

14 12 Relatório & Contas 2011 Contexto Económico- -Financeiro Interno Crescimento da Economia Angolana Em 2011, estima-se que o Produto Interno Bruto tenha registado um crescimento de 3,4%, em termos reais, influenciado pelo desempenho positivo do sector não petrolífero. Por seu turno, o sector petrolífero, não obstante a evolução favorável dos preços, voltou a registar uma contracção. Esta situou-se em cerca de 5,6%, e não afectou significativamente o peso do sector na estrutura percentual do PIB (aumento de 1,2%). A contracção do sector petrolífero explica-se por constrangimentos de produção, causados por factores técnicos ligados às operações petrolíferas. Quadro 3 - Indicadores Macroeconómicos Var 11/10 Inflação 13,2 13,99 15,31 11,38-3,93 Saldo Fiscal (% PIB) 8,9-4,9 6,8 4,5-2,30 Saldo Corrente(% PIB) 8,5-11, ,00 Crescimento do PIB (%) 13,8 2,4 3,4 3,4 0,01 Sector Petrolífero 12,3-5,1-3,0-5,6-2,58 Sector não Petrolífero 15,0 8,3 7,8 9,0 1,19 Reservas internacionais líquidas (milhões US$) ,3% Vendas de US$ no BNA ( milhões $) ,2% Taxa de câmbio (fim do periodo) 75,169 89,398 92,643 95,282 2,85% Fonte: Ministério das Finanças, Ministério do Planeamento e BNA Gráfico 10 - Evolução do PIB Angolano (%) 30,00 O gráfico 10, mostra que, desde o início do processo de reconstrução nacional, o sector não petrolífero tem demonstrado um nível de crescimento real superior ao do sector petrolífero. Apesar dos desafios estruturais ainda por ultrapassar, este tem sido o impulsionador do crescimento económico nos últimos anos. 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00-5,00 13,10 25,90 18,60 20,40 25,40 23,20 13,80 12,30 15,00 2,40-5,10 8,30 3,50 7,80-2,90 3,10-5,54 8,52-10, PIB Sector petrolífero PIB Sector não petrolífero PIB Fonte: Ministério do Planeamento Quadro 4 - Taxas de Crescimento do PIB Real PIB a preços correntes ( milhares Kz) 6 316, , , ,17 PIB a preços correntes (%) 13,8 2,4 3,5 3,1 Sector primário Agricultura 1,9 29,0 6,0 9,2 Pescas e derivados -2,4-8,7 1,3 17,2 Diamantes e Outros -8,2 4,6-10,3-0,7 Petróleo 12,3-5,1-2,9-5,5 Sector Secundário 23,8 16,1 6,8 Industria Transformadora 11,0 5,3 10,7 13,0 Construção 25,6 23,8 16,1 12,0 Energia 26,1 21,3 10,9 3,5 Sector terciário Serviços Mercantis 26,9-1,5 8,7 9,5 Outros 1,9 5,9 4,7 0,4 Fonte: Ministério do Planeamento

15 Destaca-se também o desempenho dos sectores de Energia (15%), Serviços Mercantis (12,3%) e Agricultura (11,4%) que, em termos de crescimento anual, superaram a performance dos demais sectores com 4,1 p.p.,3,6 p.p. e 5,4 p.p., respectivamente. No que respeita à estrutura percentual do PIB, os sectores dos Serviços Mercantis e Agricultura, que nos últimos anos têm aumentado a sua quota na composição do PIB não petrolífero, terão sido os motores do crescimento da economia nacional, com taxas de 21,2% e 9,8%, respectivamente. Taxa de Inflação Na prossecução dos objectivos do Governo sobre a inflação angolana, o Instituto Nacional de Estatística (INE), após a realização de um Inquérito Sobre o Bem- -Estar da População (IBEP) em , a partir de Janeiro de 2011, iniciou um novo ciclo de produção do Índice de Preços no Consumidor (IPC) de Luanda, com uma actualização nos ponderadores dos bens e serviços, bem como da constituição do cabaz que passou de 224 para 240 produtos, tendo tido em consideração os resultados do referido inquérito. O quadro 6 apresenta a nova estrutura de ponderação do IPC- Luanda. Em 2011, o Executivo angolano, estabeleceu um objectivo de inflação de 12%. A taxa de inflação acumulada, medida pelo Índice de Preços no Consumidor (IPC) da cidade de Luanda, em 2011 foi de 11,38%, abaixo da observada em 2010 (15,31%). O gráfico 11 apresenta o comportamento da inflação nos últimos dois anos, sendo evidente a sua trajectória descendente ao longo do ano de A inflação de 11,38% registada em Dezembro de 2011 é a mais baixa na história económica recente de Angola. Quadro 5 - Estrutura Percentual (%) PIB a preços correntes ( mil milhões KZ) 6 316, , , ,17 Sector primário (%) 65,81 56,94 57,00 59,39 Agricultura 6,6 10,2 9,9 9,3 Pescas e derivados 0,2 0,2 0,2 0,2 Diamantes e Outros 1,1 0,9 1,0 0,9 Petróleo 57,9 45,6 45,9 48,9 Sector Secundário (%) 10,2 14,1 14,5 14,2 Industria Transformadora 4,9 6,2 6,3 6,2 Construção 5,2 7,7 8,1 7,9 Energia 0,1 0,1 0,1 0,1 Sector terciário (%) 24,0 29,0 28,5 26,4 Serviços Mercantis 17,9 21,2 21,0 20,0 Outros 6,1 7,8 7,4 6,5 Fonte: Ministerio do Planeamento Quadro 6 - Classes de Despesas (Novo Quadro de Ponderações) Classe de Despesas Ponderação Classe de Despesas Ponderação até 2010 a partir de 2011 TOTAL DESPESAS 100,00 TOTAL DESPESAS 100, Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas 46, Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas 43, Bebidas Alcoólicas e Tabaco 4, Bebidas Alcoólicas e Tabaco 2, Vestuário e Calçados 5, Vestuário e Calçados 6, Habitação, Água, Electr., Gás e Combustíveis 12, Mobiliário, Equip. Doméstico e Manutenção 6, Habitação, Água, Electr., Gás e Combustíveis 12, Mobiliário, Equip. Doméstico e Manutenção 5, Saúde 3, Saúde 3, Transporte 6, Transporte 7, Comunicações 1, Comunicações 3, Lazer, Cafés e Restaurantes 2, Lazer, Cafés e Restaurantes 2, Educação 2, Educação 2, Hotéis, Cafés e Restaurantes 4, Hotéis, Cafés e Restaurantes 3, Bens e Serviços Diversos 5, Bens e Serviços Diversos 6,03 Gráfico 11 - Evolução da Taxa de Inflação de 2010 a 2011 (%) 18,00 16,00 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,0 Jan-10 Fev -10 Mar-10 Abr -10 Mai-10 Jun-10 Jul-10 Ago -10 Set-10 Out -10 Nov-10 Dez -10 Jan-11 Fev -11 Mar-11 Abr -11 Mai-11 Jun-11 Jul-11 Ago -11 Set-11 Out -11 Nov-11 Dez -11 Hómologa Média dos últimos 12 meses Fonte: Instituto Nacional de Estatística Relatório do Conselho de Administração 13

16 14 Relatório & Contas 2011 Gráfico 12 - Contribuição das Classes de Despesas na Inflação Ano 2010 Ano % 7% 3% 1% 5% 8% 1% 2% 15% 5% 5% 2% 59% Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas Bebidas Alcoólicas e Tabaco Vestuário e Calçado Habitação, Água, Electricidade, Gás e Combustíveis A classe da Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas, devido ao seu maior peso, continua a ser a que mais contribui para a variação dos preços em Angola, apesar de ter diminuído de 59% em 2010, para 54% em As classes dos Hotéis, Cafés e Restaurantes e do Vestuário e Calçado também contribuíram consideravelmente para inflação em 2010 e % 3% 6% 6% 7% 3% Mobiliário, Equip. Doméstico e Manutenção Sáude Transportes Lazer, Recriação e Cultura Hóteis, Cafés e Restaurantes Bens e Serviços Diversos 54% Nota-se também que a contribuição da classe dos Transportes diminuiu significativamente de 2010 para Em 2010, a classe dos Transportes contribuíu significativamente para a inflação devido ao facto de, naquele ano, se ter reduzido a subvenção ao preço de venda dos derivados do petróleo. Execução Orçamental Em 2011, a política orçamental prosseguiu com os objectivos de reforço e compromisso de maior rigor e transparência na gestão dos seus recursos e qualidade das suas despesas, permitindo a recuperação da capacidade de investimentos públicos, maior eficiência na arrecadação das receitas fiscais, bem como a implementação da reforma tributária, com o programa PERT, cujo objectivo reside na melhoria do desempenho fiscal, consubstanciado na captação de novos contribuintes para o alargamento da base tributária. Foram, igualmente, regulamentadas a concessão de subsídios às instituições de utilidade pública e a estratégia do endividamento público, com prioridade para o pagamento de grande parte da dívida atrasada, efectuado nos anos anteriores. Quadro 7 - Execução Orçamental 2011 Informação Preliminar Em Mil Milhões de Kz Em % do PIB Peso de cada sector (%) 2010 Exec OGE Prel Exec. OGE Prel Exec. OGE Prel. Receitas 3 295, , ,4 43,5 36,6 42,2 Imposto 3 094, , ,3 40,8 34,8 40,9 93,9 100,0 96,9 Impostos Petrolíferos 2 500, , ,1 33,0 27,5 33,4 75,9 75,5 79,0 Impostos Não petrolíferos 594,1 833,9 701,2 7,8 7,3 7,5 18,0 24,5 17,8 Contribuições sociais 75,6 73,4 63,9 1,0 0,8 0,7 2,3 2,2 1,6 Doações 1,9 2,9 2,8 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 Outras receitas 123,5 92,5 55,4 1,6 1,0 0,6 3,7 2,7 1,4 Despesas Total 2 779, , ,0 36,7 33,4 33,4 Despesas Correntes 2 046, , ,4 27,0 24,6 26,2 73,6 52,9 78,4 Remuneração dos empregados 713,8 924,5 798,1 9,4 10,0 8,6 34,9 40,8 32,8 Bens e serviços 619,1 716,1 865,6 8,2 7,9 9,3 30,3 32,2 35,5 Juros 89,5 72,4 64,7 1,2 0,8 0,7 4,4 3,2 2,7 Transferências correntes 623,8 174,1 707,0 8,2 5,9 7,6 30,5 23,9 29,0 Despesas de Capital 733,3 880,6 669,6 9,7 8,8 7,2 26,4 21,2 21,6 Saldo Corrente 1 249, , ,0 16,5 12,0 16,1 Saldo Global Fiscal 516,0-749,3 824,3 6,8 0,0 8,9 Saldo Primário Não Petrolífero , , ,1 22,8 0,0 23,2 Saldo Não Petrolífero , , ,8 24,0 0,0 24,0 Fonte: Ministério das Finanças

17 Execução da Receita Estima-se que, em 2011, as receitas totais arrecadadas tenham atingido cerca de Kz 3.929,4 mil milhões (42,2% do PIB), sendo que as receitas petrolíferas representaram cerca de 79% (Kz 3.106,1 mil milhões) das receitas totais, correspondendo a 33,4% do PIB, enquanto as receitas não petrolíferas alcançaram os Kz 701,2 mil milhões (7,5% do PIB), o que correspondeu a 18% do total das receitas. De salientar que, em relação ao OGE-inicial, as receitas totais preliminares executadas, representaram um aumento de cerca de Kz 525,2 mil milhões. Em relação a 2010, as receitas totais, cresceram cerca de 19,2% devido, essencialmente, ao aumento das receitas petrolíferas em cerca de 24%. Gráfico 13 - Execução da Receita Receitas Fiscais (% do PIB) 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0, Exec. OGE Exe. Pre. Impostos Petrolíferos Impostos Não petrolíferos Fonte: Ministério das Finanças Estrutura das Receitas 17,84% 79,05% -5,10 Petrolíferos Não Petrolíferos -5,56 Execução da Despesa Estima-se que as despesas totais, em 2011, alcançaram o valor de Kz 3.105,0 mil milhões, cerca de 33,4% do PIB, sendo que 78,4% correspoderam a despesas correntes e 21,6% a despesas de capital. Note-se que face ao OGE-inicial (Kz 4.153,5 mil milhões), as despesas totais, observaram uma redução de cerca de 25%. Comparando os dados preliminares de 2011 com o executado em 2010, registou-se um acréscimo de 11,7% (Kz 325,5 mil milhões). Entre as despesas correntes, destacam-se as despesas em bens e serviços, com um aumento de 20,8% em relação ao OGE inicial. Este item registou um aumento de 39,8%, em relação ao executado de O desempenho das contas fiscais em 2011, resultou num superavit do saldo corrente e do saldo na óptica de compromisso na ordem de Kz 1.494,0 mil milhões (16,1% do PIB) e Kz 824,3 mil milhões (8,9%), respectivamente. Por sua vez, o saldo primário não petrolífero, atingiu um défice de Kz 2.009,1 mil milhões, cerca de 23,2% do PIB. Gráfico 14 - Execução da Despesa 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 Despesas Correntes Fonte: Ministério das Finanças Despesas Fiscais (% do PIB) 2010 Exec. OGE Exe. Pre. Despesas de Capital Gráfico 15 - Saldos Orçamentais 2011 em milhões de Kz 2.000, ,0 0, , , ,0 Estrutura das Despesas Fiscais 22% 78% Despesas Correntes Despesas de Capital -5, , Exec OGE 2011 Prel. Saldo Corrente Saldo Global Fiscal Saldo Primário Não Petrolífero Saldo Não Petrolífero Fonte: Ministério das Finanças 2 A informação referente à execução do OGE-2011 é preliminar. Relatório do Conselho de Administração 15

18 16 Relatório & Contas 2011 Financiamentos Relativamente ao financiamento, importa referir que o superavit da execução fiscal permitiu uma diminuição considerável do financiamento líquido, tendo este passado de Kz442,5 mil milhões em 2010, para Kz 239,2 mil milhões em Este financiamento foi, essencialmente, direccionado em desembolsos internos por via de emissão de Obrigações e Bilhetes do Tesouro, por um lado, para antecipar receitas que serviriam para financiar as despesas operacionais do Tesouro e por outro lado, Obrigações do tesouro para financiar investimentos públicos (infra- -estruturas). Por sua vez, os desembolsos externos, decorreram do acordo Stand-By (SBA) do FMI 3, para financiar o equilíbrio da Balança de Pagamento, por via de linhas de crédito. 3 Programa apoiado pelo FMI que assenta em três pilares, nomeadamente: i) um decisivo esforço orçamental expresso num orçamento para 2010 que prevê recursos suficientes para os gastos sociais e os projectos essenciais de infra-estruturas; ii) um ajustamento cambial ordenado, amparado por uma política monetária restritiva para normalizar as condições no mercado cambial; e iii) medidas viradas para a protecção do sector financeiro. Política Monetária Enquadramento Institucional De acordo com a Lei Orgânica do Banco Nacional de Angola, são atribuídas a esta instituição responsabilidades várias no contexto da economia nacional. Com efeito, o BNA, na qualidade de banco central e emissor, assegura a preservação do valor da moeda nacional. Adicionalmente, compete ao Banco Nacional de Angola a execução, acompanhamento e controlo das políticas monetária, cambial e de crédito, a gestão do sistema de pagamentos e a administração do meio circulante. A evolução da economia mundial e, principalmente, da economia angolana serviu de base para a definição do curso da política monetária do Banco Nacional de Angola. Conforme já analisado previamente, o cenário internacional foi marcado pelo aumento do preço do barril de petróleo, o que possibilitou o fortalecimento da posição externa da economia angolana. A política monetária em 2011 procurou acomodar o processo de recuperação do ritmo económico angolano, focando a redução do custo de capital como elemento crítico e potenciador do crescimento económico e do emprego. Com a redução do coeficiente de reservas obrigatórias em moeda nacional, ocorrida no mês de Maio do exercício em análise, o BNA procurou prover a economia com mais recursos para concessão de crédito. Execução da Política Monetária Sendo a preservação do valor da moeda uma das principais responsabilidades do BNA, as políticas monetárias e cambial foram executadas tendo como foco a estabilidade dos preços, isto é, o controlo da inflação. Com a redução da inflação, o Banco Nacional de Angola pretende, igualmente, promover a estabilidade do processo de intermediação financeira e a redução do custo de capital. Em 2011, e com esse sentido, foi implementado um novo Quadro Operacional para a Política Monetária, que procura dar maior profundidade aos instrumentos e canais de transmissão da política monetária, realçando-se a função orientadora da taxa de juro básica, Taxa BNA. Em 28 de Outubro de 2011, na primeira sessão do Comité de Política Monetária do BNA, a Taxa BNA fixada em 10,50%, permanecendo ao mesmo nível até o fim do ano. Foi igualmente instituída a taxa de juro do mercado interbancário, a Luanda Interbank Offered Rate (LUIBOR), estruturada em seis maturidades, das quais a taxa Overnight baseada nas transacções de liquidez e as de maturidades de 1, 3, 6, 9 e 12 meses, compilada a partir de taxas de oferta dos 10 maiores operadores do sistema financeiro nacional.

19 Ainda nesse contexto, foram introduzidas as facilidades permanentes de absorção e cedência de liquidez, assim como adoptadas as operações de mercado aberto para a gestão fina de liquidez, com frequência regular e não regular. Do ponto de vista operacional, o mercado monetário interbancário manteve-se estável durante todo o ano, notabilizando- -se o alargamento do volume das transacções, assim como da quantidade das instituições participantes. O quadro 8 resume as contas monetárias a 31 de Dezembro de 2011, resultantes da implementação da política monetária e cambial do Banco Nacional de Angola. Os Activos Externos Líquidos, em 2011, registaram um aumento de Kz ,3 mil ao passarem de Kz ,517,7 mil em Dezembro de 2010, para Kz ,1 mil em 2011, representando um aumento em termos relativos de 70,28%. Este aumento é reflexo do aumento das Reservas Internacionais Líquidas (54,83%) e dos Outros Activos Externos Líquidos (338,2%). No mesmo período, os Activos Internos Líquidos registaram uma contracção de 25,76% em relação a Dezembro de 2010, reflexo da contracção do Crédito Interno Líquido e um aumento dos Outros Activos e Passivos. Quadro 8 - Panorama Monetário Global (Milhares de Kwanzas) Dez-10 Dez-11 Var. ( %) (1) Activos Externos Líquidos , ,07 70,28% Em milhões de USD , ,96 65,57% Reservas Internacionais Líquidas , ,98 54,83% Em milhões de USD , ,91 50,54% Reservas Brutas , ,16 51,00% Obrigações de Curto Prazo , ,18 17,98% Outros Activos Externos Líquidos , ,10 338,20% 0,00 Activos Internos Líquidos , ,16-25,76% Crédito Interno Líquido , ,22-2,26% Crédito ao Governo Geral , ,74-489,91% Crédito Líquido ao Governo Central , ,52-533,11% Activos , ,48 28,66% Créditos MN , ,21-65,25% Créditos ME , ,04-21,05% Títulos MN , ,65 13,51% Títulos ME , ,99-23,52% Operações Sector petrolífero - - Devedores Diversos MN , , ,44% Devedores Diversos ME , ,30 96,72% Depósitos , ,00 90,97% Depósitos a Ordem - MN , ,35 132,23% Depósitos a Ordem - ME , ,25 82,46% Outros Depósitos - MN , ,64-760,92% Outras Obrigações MN 436,32 249,32-42,86% Titulos em poder de Fundos e Serv. Púb. Autónomos - - Titulos em poder do Instit. Nac.Segurança Social , ,35-31,17% Crédito a Economia , ,96 28,49% Crédito as Empresas Públicas , ,53-1,70% Crédito ao Sector Privado , ,43 30,27% Outros Activos e Passivos , ,06 29,97% 0,00 Meios de Pagamento (M3) , ,24 34,00% Meios de Pagamento (M2) , ,02 33,51% Moeda (M1) , ,40 26,50% Quase-Moeda , ,63 46,38% Outros Instrumentos Financeiros , ,22 46,74% Nota: (1) Taxa de Variação Homóloga (Dez-10/Dez-11) Relatório do Conselho de Administração 17

20 18 Relatório & Contas 2011 O Crédito Líquido ao Governo Central registou uma variação negativa de 533,11% em relação a Tal comportamento foi motivado, fundamentalmente, por um aumento dos depósitos do Tesouro e uma ligeira contracção do crédito. O crescimento dos depósitos do Tesouro reflecte a constituição dos fundos decorrentes do diferencial do preço do petróleo. Em 2011, o Crédito à Economia do Sistema Bancário Angolano registou um crescimento de 28,49% em relação a Dezembro de Do total do crédito concedido, 95,74% foi cedido ao Sector Privado. No exercício em análise, notouse também um aumento do crédito à economia em moeda nacional, em detrimento da moeda estrangeira. Com efeito, o crédito em moeda nacional expandiu em cerca de 74,65% enquanto que em moeda estrangeira expandiu em torno dos 1,15%. A redução da inflação, das taxas de juro activas e a regulamentação sobre limites de exposição cambial e crédito de curto prazo em moeda estrangeira, são condizentes com o aumento do crédito em moeda nacional. Em destaque estiveram os sectores: Actividades Imobiliária e Alugueres e Serviços Prestados às Empresas, Outras Actividades de Serviços Colectivos, Sociais e Pessoais e Actividades Financeiras, Seguros e Fundos de Pensões, cujo crédito registou taxas de crescimento de 126,06%, 114,79% e 65,13%, respectivamente. Todavia, o sector Organismos Internacionais e Outras Instituições Extraterritoriais foi o que se destacou com uma taxa de crescimento negativa de 79,06%. Os meios de pagamento, portanto, foram influenciados pelos factores observados acima, i.e. execução fiscal e aumento do crédito à economia. O meio de pagamento M3 cresceu no ano cerca de 34,00%, passando de Kz ,37 mil em Dezembro de 2010 para Kz ,24 mil no período em análise. Este crescimento foi impulsionado pelo crescimento do meio de pagamento M2 (33,51%). O M2 cresceu no período em análise, Kz ,1 mil, passando de Kz ,283,96 mil em Dezembro de 2010 para Kz ,02 mil em Dezembro de O crescimento do M2 foi principalmente influenciado pela Quase-Moeda (46,38%), que cresceu de Kz , mil para Kz ,63 mil de Dezembro de 2010 para Dezembro de 2011, respectivamente, bem como da sua componente M1 que expandiu 26,50%, atingindo um montante de Kz ,40 mil. Quanto ao peso da moeda nacional nos meios de pagamento, a sua tendência comportamental ao longo do ano manteve- -se nos 50%. Em Dezembro de 2011 a sua componente nacional foi de 51,2%, 50,22% e 54,15% para o M3, M2 e M1, respectivamente, contra 51,20% para o M3, 50,05% para o M2 e 53,23% para o M1 em Dezembro de 2010.

21 Reserva Monetária O quadro 9 resume o comportamento da Reserva Monetária (RM) e suas componentes. A RM seguiu expansionista durante a maior parte do ano até ao último trimestre, período em que se observa, sazonalmente, uma maior execução fiscal. Em 2011, a Reserva Monetária expandiu em 1,44%. O mesmo comportamento se verifica na principal componente do passivo do BNA, a base monetária. A Base Monetária Ampla, que inclui as reservas obrigatórias em moeda estrangeira, expandiu-se em Kz ,12 mil em 2011 (20,24%), tendo o seu stock passado de Kz ,45 mil para Kz ,56 mil. Por outro lado, a Base Monetária em moeda nacional (BMMN), que representa (em média) da Base Monetária Ampla expandiu-se em Kz ,10 mil (10,85%) com o seu stock a variar entre Kz ,68 mil e Kz ,78 mil. A expansão da BMMN foi observada com maior incidência no último trimestre em virtude de uma maior execução fiscal e ficou reflectida nos Depósitos dos Bancos em cerca de Kz ,88 mil e no Papel-Moeda em Circulação em cerca de Kz ,22 mil. A maior procura por notas e moedas reflecte o factor sazonal de um maior consumo, relacionado com a época natalícia. Apesar de uma forte execução fiscal no último trimestre do ano, em 2011, o impacto das operações fiscais na base monetária, no cômputo anual, foi contraccionista em Kz ,35 milhares, em consequência de uma execução da despesa abaixo do programado e inferior à receita executada. As operações de esterilização do mercado monetário tiveram um efeito de expansão sobre a base monetária, em consequência de um maior volume de resgates de Títulos do Banco Central em relação à emissão e das operações de redesconto estrutural. O efeito expansionista das operações monetárias está também relacionado com uma menor colocação de Títulos do Banco Central no mercado monetário, em consequência de decisões concertadas entre o Ministério das Finanças e o Banco Nacional de Angola no que concerne a gestão de liquidez. Quadro 9 - Comportamento da Reserva Monetária Dec-10 Dec-11 Reserva Monetária , ,63 Base Monetária , ,56 Base Monetária sem ME - Res. Obrig , ,78 Notas e Moedas em Circulação , ,28 Dep. Das Entidades Financeiras , ,28 Dep. Dos bancos Comerciais , ,28 Dep. Dos bancos Comerciais em MN , ,50 Dep. Dos bancos Comerciais em ME - Res. Obrig , ,78 Outros Depósitos , ,07 Títulos em poder dos Bancos Comerciais , ,00 Mercado Monetário Primário A execução do mercado primário de títulos em 2011 foi caracterizada essencialmente pelos seguintes aspectos: i) A implementação de um novo quadro de política monetária, com a diversificação de operações, que visam, por um lado, uma melhor gestão de liquidez por parte das instituições bancárias e, por outro lado, a desagregação das operações de gestão financeira e natureza prudencial da liquidez, por parte do Banco Central; ii) A regulação monetária dos excedentes de liquidez decorrentes da execução operacional dos principais factores autónomos, tendo em vista o objectivo de inflação definido pelo Governo. Emissão de Títulos Públicos A emissão de títulos em 2011 ascendeu ao montante de Kz ,94 mil, sendo Kz ,99 mil em Títulos do Banco Central (TBC), Kz ,44 mil em Bilhetes do Tesouro (BT) e Kz ,51 mil em Obrigações do Tesouro (OT). Gráfico 16 - Resumo Geral de Emissão e Resgate de Títulos em 2011 (milhares de Kz) Emissão de Títulos 200,000, ,000, ,000, ,000, ,000, ,000, ,000, ,000, ,000, Comparativamente a 2010, o volume das emissões em 2011 foi inferior em cerca de 22%, fundamentalmente pela substituição das emissões de TBC por operações de mercado aberto. As emissões do Tesouro visaram a criação de receita em moeda nacional para a cobertura das despesas correntes e de investimento do Executivo angolano, através da antecipação de receitas, e da emissão de dívida interna titulada, em conformidade com as definições orçamentais. As emissões do Tesouro situaram-se em Kz ,95 mil, sendo Kz ,44 mil em BT e Kz ,51 mil em OT. Conforme previamente mencionado, as emissões de TBC foram alternadas com outras operações de regularização monetária configuradas no quadro operacional da política monetária, visando a gestão da liquidez, essencialmente decorrente de fluxos autónomos da execução fiscal. A emissão líquida foi de expansão em Kz ,44 mil. Resgate de Títulos 160,000, ,000, ,000, ,000, ,000, ,000, ,000, ,000, I trim II trim III trim IV trim 20,000, I trim II trim III trim IV trim TBC BT OT Relatório do Conselho de Administração 19

22 20 Relatório & Contas 2011 Resgates de Títulos Públicos Os resgates de títulos ocorridos no período totalizaram Kz ,39 mil, sendo Kz ,0 mil de TBC e Kz ,39 mil de Títulos do Tesouro, dos quais Kz ,0 mil de BT e Kz ,39 mil de OT. Comparativamente a 2010, o volume de resgates foi inferior em 21%, fundamentalmente para os TBC, em consequência da redução da emissão em O volume de resgates de Títulos do Tesouro foi cerca de 94% superior ao observado em igual período de 2010, em consequência das emissões anteriores, com particularidade para as OT. Pagamento de Juros Os custos assumidos com as emissões de TBC realizadas em 2011 foram de Kz ,0 mil. Os juros pagos no período totalizaram Kz ,83 mil, dos quais Kz ,03 mil da emissão de 2011 e Kz ,8 mil da emissão de Gráfico 17 - Emissão versus Resgate de Títulos em 2011 (milhares de Kz) 200,000, ,000, ,000, ,000, ,000, ,000, ,000, ,000, ,000, ,000, Emissões TBC BT OT I trim Resgates Gráfico 18 - Stock de Títulos em 2011 (milhares de Kz) 500,000, ,000, Emissões II trim Resgates Emissões III trim Resgates Emissões IV trim Resgates Stock O stock de títulos em moeda nacional a 31 de Dezembro atingiu os Kz ,3 mil, dos quais cerca de Kz ,0 mil (19,34%) em TBC. Do stock de títulos do Tesouro, cerca de Kz ,0 mil (28,75%) compunha a carteira de BT e Kz ,3 mil (51,91%) a de OT. Comparativamente ao ano de 2010, observou-se uma redução do stock em cerca de 6%. O stock de títulos em moeda estrangeira situava-se em USD ,0 mil. 400,000, ,000, ,000, ,000, ,000, ,000, ,000, ,000, I trim II trim TBC BT OT III trim IV trim

23 Efeito Líquido das Operações com Títulos O efeito líquido das emissões de TBC foi de expansão de cerca de Kz ,0 mil, face ao maior volume de resgates em relação à emissão realizada. Relativamente aos Títulos do Tesouro (BT e OT), o efeito líquido das emissões foi de expansão de cerca de Kz ,44 mil. Gráfico 19 - Evolução das Taxas de Juro de Mercado Primário em ,00% 14,00% 12,00% 10,00% 10,00% Taxas de Juro do Mercado Primário As taxas de juro das emissões de títulos seguiram numa tendência de redução em todas as maturidades, tendo as taxas de juro dos TBC de 63 dias passado de 9,67% em Janeiro para 7,18% em Dezembro. As taxas de juro dos BT tiveram a mesma tendência nas três maturidades emitidas. Com efeito, as taxas de juros dos BT de 91 dias passaram de 10,19% no início do ano para 3,94% em Dezembro, as de 182 dias de 10,89% para 4,82% e as de 364 dias de 12,75% para 5,18%. 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 0,00% Jan-11 Fev -11 Mar-11 Abr -11 Mai-11 Jun-11 Jul-11 TBC 28 dias TBC 63 dias TBC 182 dias BT 91 dias BT 182 dias BT 364 dias Fonte: DMA/DAD Ago -11 Set-11 Out -11 Nov-11 Dez -11 Taxa BNA A Taxa BNA é a taxa de juro que sinaliza o curso da política monetária na economia angolana. Foi instituída na primeira sessão do Comité de Política Monetária do BNA, realizada no dia 28 de Outubro de Nessa data foi estabelecida em 10,50%, mantendo-se neste nível até ao final do ano. Taxa LUIBOR A Luanda Interbank Offered Rate, LUIBOR, foi criada no início do terceiro trimestre de 2011 como taxa de referência para o mercado financeiro angolano, nas maturidades overnight, 30 dias e 90 dias. A 30 de Dezembro de 2011, a LUIBOR overnight situava-se em 6,47%, a LUIBOR a 30 dias estava em 8,48% e a 90 dias em 10,42%, respectivamente. Gráfico 20 - Evolução da Luibor em ,00% 10,00% 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 0,00% Overnight 30 dias 90 dias Relatório do Conselho de Administração 21

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