Portugal Face à Harmonização Contabilística Internacional: Um Estudo de Harmonização Formal
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- Aline Sílvia Gonçalves Alvarenga
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1 Portugal Face à Harmonização Contabilística Internacional: Um Estudo de Harmonização Formal Autoria: Lúcia Maria Portela de Lima Rodrigues, Maria Alexandra Soares Fontes RESUMO Nos últimos anos, a globalização dos mercados levantou a necessidade de estabelecer um conjunto único de normas contabilísticas que permitam alcançar um nível adequado de harmonização contabilística. Ciente da necessidade de harmonizar as práticas contabilísticas, o International Accounting Standards Board (IASB) tem vindo a proceder à revisão e actualização do seu normativo, com o objectivo de reduzir a opcionalidade existente nas suas normas. Por seu lado, a Comissão de Normalização Contabilística (CNC), na qualidade de organismo de normalização português, tem procurado acompanhar os últimos desenvolvimentos internacionais, adaptando-os à realidade portuguesa. Utilizando o conceito de distâncias euclidianas proposto por Zorio Grima (2001), os objectivos desta comunicação são: (i) medir os avanços alcançados, em termos de harmonização formal, nas etapas do IASB; (ii) avaliar a evolução verificada no normativo contabilístico nacional e; (iii) obter evidência empírica do grau de aproximação do normativo português ao do IASB. Os resultados obtidos neste estudo confirmam os avanços alcançados em termos de comparabilidade financeira, no âmbito internacional e nacional. No tocante ao normativo português, o estudo confirma a aproximação às tendências internacionais actuais. Introdução Nos últimos anos temos vindo a assistir à globalização dos mercados de capitais em consequência das melhorias verificadas nas tecnologias de informação, da necessidade das empresas acederem a mercados de capitais internacionais, bem como da necessidade dos investidores diversificarem a sua carteira de títulos. Perante este processo de globalização e os consequentes problemas derivados da diversidade de práticas contabilísticas tornou-se imprescindível o estabelecimento de um conjunto único de normas contabilísticas que permitam alcançar, um nível adequado de harmonização contabilística internacional. Neste contexto, o IASB foi incumbido pela International Organization of Securities Commissions (IOSCO) de produzir um conjunto de normas contabilísticas de alta qualidade aceites em todas as praças financeiras mundiais. Por seu lado, Portugal não tem permanecido alheio a esta tendência de harmonização internacional. Perante a necessidade de harmonizar a informação financeira produzida pelas empresas portuguesas com as práticas internacionais, a CNC tem vindo a publicar nos últimos doze anos sucessivas Directrizes Contabilísticas (DCs) que reflectem, fundamentalmente, as normas do IASB no normativo contabilístico português. Detectada na literatura uma lacuna no que respeita a estudos de harmonização formal, esta comunicação visa dar um pequeno contributo para o preenchimento dessa lacuna, aplicando pela primeira vez o conceito de distâncias euclidianas na medida do grau de harmonização formal do normativo português. O estudo revela que a harmonização formal no nosso país tem vindo a crescer ao longo do tempo e, como se vinha a concluir por intuição, as distâncias euclidianas mostram uma progressiva aproximação às normas do IASB. Por forma a atingir-se os objectivos, começaremos por estudar na primeira secção a evolução verificada na normalização contabilística produzida pelo IASB e pela CNC, seguindo-se a apresentação de alguns estudos de harmonização formal. A secção três tratará a aplicação do conceito de distâncias euclidianas à evolução do normativo do IASB, quer à evolução do normativo português por forma a concluir-se sobre o grau de harmonização dos 1
2 dois normativos e sobre a aproximação de Portugal ao IASB. Por fim, traçaremos as principais conclusões. 1. O Fenómeno da Harmonização Contabilística A Harmonização Contabilística Produzida pelo IASB O papel desempenhado pelo IASB tem registado algumas alterações. Assim, segundo Epstein e Mirza (1997), a actividade desenvolvida pelo IASB pode ser repartida em três etapas claramente distintas. A primeira etapa, que compreende o período desde a sua constituição em 1973 até 1989, caracterizou-se pela elevada flexibilidade normativa. Entre as diversas críticas e opiniões vertidos ao trabalho desenvolvido pelo IASB, na sua primeira etapa, constatou-se que a multiplicidade de alternativas permitidas nas normas constitui uma das razões mais consensuais para explicar o impacto insuficiente das International Accounting Standards (IASs) sobre a comparabilidade da informação financeira internacional. Superada a primeira etapa de difusão e aceitação generalizada das normas internacionais, em 1989, iniciou-se uma nova etapa no processo de harmonização do IASB tendente a melhorar a comparabilidade internacional das Demonstrações Financeiras (DF s). Assim, o período (2ª Fase) caracterizou-se pela implementação do projecto de comparabilidade das DF s. Com este projecto, o IASB visava eliminar a multiplicidade de alternativas contabilísticas existentes nas suas normas e, alcançar, desta forma, uma maior harmonização internacional. Como consequência do Projecto de Comparabilidade, o número de tratamentos contabilísticos alternativos previstos nas IASs reduziu substancialmente, na medida em que se procurou optar por um único tratamento contabilístico, tendo-se eliminando os restantes 1. A última fase teve o seu início em 1995, com a celebração do acordo entre o IASB e a IOSCO. Com este acordo, o IASB comprometeu-se, até meados de 1999, a completar um corpo básico de normas contabilísticas consistentes e de alta qualidade (core standards), identificadas pela IOSCO. Por seu lado, esta instituição assumiu o compromisso de, após a finalização do projecto, recomendar a utilização IASs nas bolsas de valores internacionais 2. O referido acordo foi revisto pelo IASB, em Março de 1996, tendo-se identificado nesta revisão doze áreas em que era necessário rever as normas vigentes ou emitir novas normas. A partir desta data, foi implementado um plano para acelerar o processo de estabelecimento do referido corpo de normas coerentes e de qualidade. Posteriormente, em Maio de 2000, a IOSCO, depois de ter procedido à avaliação deste núcleo básico de IASs, identificou 30 normas que podiam ser aceites pelos mercados de valores. Com efeito, aceitou todas as IAS vigentes, excepto a IAS 15, a IAS 26, a IAS 30 e a IAS 40. Harmonização Contabilística Produzida pela CNC Usualmente, o sistema contabilístico português é inserido no conjunto de países pertencente ao bloco continental, que se caracteriza por assentar numa estrutura inspirada no Código Romano (Nobes (1981), American Accounting Association (AAA), (1997), Muller, Gernon e Meek (1997), Jarne Jarne (1997) e Nobes e Parker (1998)). O primeiro passo para o desenvolvimento da normalização contabilística foi apenas dado, em 1976, com a criação da CNC e a publicação do primeiro Plano Oficial de Contabilidade (POC) através do DL 44/77. De entre as atribuições específicas que foram então cometidas à CNC, destacam-se a de promover os estudos que se mostrem necessários à adopção de princípios, conceitos e procedimentos contabilísticos que devam considerar-se de aceitação geral e a de participar nas discussões internacionais em que sejam tratados assuntos relacionados com a normalização contabilística, com o objectivo de emitir um parecer técnico. Com a adesão de Portugal à União Europeia (U.E), em 1 de Janeiro de 1986, houve necessidade de transpor a 4ª e 7ª directiva para o direito contabilístico português. Assim, em 2
3 Novembro de 1989, foi publicada uma versão revista do POC (capítulo 1 a 12), conhecido por POC/89 (DL nº 410/89 de Janeiro de 1989) afim de transpor para o direito interno a 4ª directiva. Algum tempo depois, em Julho de 1991, foi emitido o DL nº 238/91 (capítulos 13 e 14 do POC) desta vez, para implementar a 7ª directiva, aplicável às contas consolidadas desde 1 de Janeiro de Assim, esta etapa caracteriza-se pela existência de um compromisso tácito entre os Estados Membros, no sentido de melhorar o grau de comparabilidade da informação contabilística. Todavia, não obstante o reconhecimento da necessidade de reduzir as múltiplas opções contidas nas directivas, qualquer tentativa neste sentido chocou sempre com os interesses de alguns países, o que impediu que se alcançasse um acordo satisfatório. Neste contexto, dada a estagnação que se verificou a nível comunitário, Portugal passou a transpor para o seu normativo as normas do IASB. Assim, a partir de 1991, a CNC começou a emitir DCs 3 cujo objectivo é completar e actualizar o POC. As DCs correspondem, assim, à fase visível do acompanhamento da CNC dos desenvolvimentos contabilísticos internacionais, enquadrando-se plenamente na linha de rumo que está a ser traçada pela U.E 4.Atente-se, contudo que, até 1999, as DCs não tinham validade jurídica, sendo consideradas até então como meras opiniões técnicas. Com a publicação da DC 18/97 Objectivos das demonstrações financeiras e princípios contabilísticos geralmente aceites, já foi estabelecida uma hierarquia do normativo contabilístico português: 1º) POC; 2º) DCs; 3º) IASs. Todavia, a DC 18 não solucionou o problema da validade jurídida, dado que esta não deixa de ser outra directriz a querer incutir força de lei às restantes DCs. Assim, este problema apenas foi completamente resolvido, recentemente, com a publicação do DL nº 367/99, segundo o qual, as DC s passam a ter efeito obrigatório, sob a homologação do Ministro das Finanças. A este propósito Pereira et al. (2001) sublinham que esta modificação enfatiza a crescente permeabilidade do sistema contabilístico português à influência anglo-saxónica. Deste modo, actualmente o sistema contabilístico português pode ser caracterizado pela coexistência de um plano de contabilidade de influência europeia continental (designadamente francesa), com um conjunto de DCs baseadas nas IASs (Góis, 2000). 2. A Investigação Empírica efectuada no âmbito da Harmonização Formal Um dos aspectos conceptuais desenvolvidos na literatura refere-se à distinção entre a harmonização formal e a harmonização material. A harmonização formal refere-se ao estudo da harmonização da regulamentação contabilística, enquanto que a harmonização material se refere à análise do grau de harmonia na aplicação concreta de métodos contabilísticos, por parte das empresas num determinado momento e local (Tay e Parker, 1990; Van der Tas, 1988 e 1992). Importa referir que, a maior parte dos estudos sobre a avaliação da harmonização contabilística centraram-se na investigação da harmonização material ou nos seus efeitos, tendo-se relegado, para um segundo plano o estudo da harmonização formal 5.No tocante à análise da harmonização formal, uma vez que esta se baseia no estudo do normativo contabilístico, torna-se difícil obter um número elevado de frequências (número elevado de normas) para aplicar as metodologias utilizadas para medir a harmonização material (onde se pode trabalhar com amostras representativas, que incluem um grande número de empresas). Talvez por esta razão, se verifica uma lacuna na literatura relativamente a metodologias de medida da harmonização formal. Com efeito, dos estudos de harmonização formal desenvolvidos (v.g., Nair e Frank, 1981; Doupnik e Taylor, 1985; Rahman et al., 1996; Zorio Grima, 2001), apenas o de Rahman et al. (1996) e Zorio Grima (2001) apresentam metodologias que permitem quantificar os avanços na harmonização formal. É precisamente a metodologia proposta por Zorio Grima (2001), a utilização do conceito de distâncias euclidianas para medir o grau de harmonização formal, que nos propomos utilizar a seguir. 3
4 3. A utilização de distâncias euclidianas para medir a harmonização formal das normas portuguesas ao longo do tempo e sua aproximação às normas do IASB Como tivemos oportunidade de verificar, a actividade desenvolvida pelo IASB pode ser dividida em três etapas distintas: (i) a fase de elevada flexibilidade normativa ( ); (ii) o período do projecto de comparabilidade ( ); e (iii) o período do acordo com a IOSCO. A estas fases identificadas para o IASB iremos também fazer corresponder os seguintes períodos do normativo português. O primeiro corresponde ao período de vigência do POC/77 ( ), enquanto que a segunda etapa ( ) se caracteriza pela transposição para o direito interno da 4ª e da 7ª directiva e das IASs. A última etapa começa em 1995 e corresponde à fase actual de progressiva aproximação às tendências internacionais 6. Amostra, Metodologia e Limitações do Estudo No tocante à amostra utilizada, procedemos à análise das rubricas contabilísticas que sofreram alterações significativas, ao longo da trajectória harmonizadora do IASB, ao nível dos tratamentos contabilísticos reconhecidos nas IASs. Para além destas, analisamos determinadas rubricas que foram transpostas para o normativo nacional. Com base nestes pressupostos, seleccionamos de ambos os normativos em análise 20 conceitos, a saber: existências, erros fundamentais, custos de investigação e desenvolvimento, acontecimentos subsequentes, proposta de repartição de dividendos, contractos de construção, imposto sobre o rendimento, activos tangíveis, réditos, pensões, diferenças de câmbio, concentrações empresariais, Goodwill positivo e negativo, custos Financeiros, passivos contingentes, activos intangíveis; cobertura com instrumentos financeiros e investimentos financeiros temporários. Após uma análise descritiva da evolução de ambos os normativos, estudaremos as diversas alternativas neles contempladas segundo a tipologia proposta por Rahman et al. (1996), classificando-as de acordo com quatro tipos de tratamentos possíveis: - obrigatório: a aplicação da prática contabilística é exigida expressamente por um pronunciamento contabilístico;- recomendado: se existem várias alternativas, é a que se aplica com maior frequência, ou de entre as diversas alternativas, a aplicação de uma determinada prática é expressamente recomendada por determinado normativo contabilístico;- permitido: é um método com características excepcionais de aplicação, ou o normativo estabelece certas salvaguardas quanto à aplicação dessa prática contabilística; - proibido: a aplicação de um determinado método contabilístico está proibida por um pronunciamento de um organismo contabilístico. 7 Por último, uma vez classificadas e codificadas as diversas rubricas contabilísticas contempladas na presente amostra, procedemos à avaliação dos avanços ao nível de harmonização formal alcançados no contexto internacional e nacional. A metodologia aplicada neste estudo para quantificar o grau de harmonização formal encontra-se baseada no conceito de distância euclidiana entre dois pontos, tal como é definida por Lancaster et al. (1985). De acordo com os referidos autores, a distância euclidiana entre dois pontos X e Y (com coordenadas X= (x 1, x 2, x 3,...,x j ) e Y= (y 1, y 2, y 3,...,y j )) é definida pela equação que se segue: J (a) d (X, Y) = [ (x j y j ) 2 ] 1/2 (Lancaster et al., 1985: 351) j=1 Tomando por base a equação (a), relativamente ao normativo contabilístico internacional e nacional, definimos como vectores cada um dos conceitos da amostra com os seus respectivos tratamentos possíveis, da seguinte forma: IA i, IB i, IC i i= 1, 2,..., 20 PA i, PB i, PC i i =1, 2,..., 20 Onde: 4
5 IA, IB, IC = etapas normativas do IASB; PA, PB, PC = etapas normativas delineadas para o normativo português e; i = rubricas contabilísticas contempladas na amostra. As diversas etapas normativas identificadas para o normativo internacional (IA i, IB i e IC i ) e nacional (PA i, PB i, PC i ) são vectores de ordem k, sendo k o número de diferentes tipos de tratamentos contabílisticos, que neste caso é igual a 4 (tratamento obrigatório, de referência, alternativo permitido, proibido). Assim, por exemplo, para cada uma das etapas consideradas, os vectores associados ao primeiro conceito estudado: Existências serão os seguintes: (i) IA 1 = (0, 4, 0, 0), IB 1 = (0, 2, 1, 1) e IC 1 = (0, 2, 1, 1) - relativos ao normativo do IASB e; (ii) PA 1 = (0, 5, 0, 0), PB 1 = (0, 4, 1, 0) e PC 1 = (0, 4, 1, 0) - relativos ao normativo nacional. Logo, para a rubrica de existências a distância entre a etapa IA e IC é dada pela seguinte equação: (d) d (IA1, IC1) = [ (ia k ic k ) 2 ] 1/2 Consequentemente, a medida de harmonização formal (para o total dos conceitos analisados) da etapa IA relativamente à etapa IC é dada pela seguinte equação: IC n IC (e) D = d k, IA ; IA i = 1 Generalizando, temos: IC n IC (f) D = d k, m ; m= IA, IB,IC e PA, PB, PC; K=4 m i = 1 Onde D Ic m representa a medida de comparabilidade tomando como referência a etapa IC, n é o número de conceitos contemplados na presente amostra e m corresponde às etapas de ambos os normativos. Assim, à medida que o valor do índice D Ic m converge para zero verifica-se um aumento na harmonização formal da etapa m relativamente à etapa IC, uma vez que a diminuição neste índice significa uma redução das distâncias entre as etapas analisadas. Em contraste, os aumentos deste índice (aumentos das distâncias da etapa m em relação à etapa IC) devem ser interpretados como uma diminuição da comparabilidade da informação financeira. Face ao exposto, os movimentos neste índice indiciam o nível de (des) harmonização formal. Com base na metodologia acima exposta calculámos três tipos de medidas: (i) uma geral que contem todos os conceitos da amostra; (ii) uma de Balanço a qual é determinada tendo por base os conceitos que afectam essencialmente o Balanço; (iii) e outra de Resultados que contempla fundamentalmente as normas relacionadas com as contas de resultados. No quadro seguinte encontram-se classificadas as diversas rubricas contabilísticas sob análise neste estudo, conforme a classificação efectuada pelo IASB 8. Quadro 1: Classificação das Rubricas Analisadas BALANÇO 1 Existências 13 Concentrações Empresariais 2 Erros Fundamentais 14 Goodwill positivo 5 Acontecimentos Subsequentes 15 Goodwill negativo 6 Proposta de Repartição de Dividendos 17 Passivos Contingentes 9 Imobilizado Corpóreo 18Activos Intangíveis 12 Diferencias de cambio em moeda estrangeira 20 Investimentos Financeiros Temporários RESULTADOS 3 Custos de Desenvolvimento 10 Réditos 4 Custos de Investigação 11 Fundo de Pensões 7 Contractos de Construção 16 Custos Financeiros 8 Imposto sobre o Rendimento 19 Cobertura com Instrumentos Financeiros Fonte: IASB Insight (1999) 5
6 Atente-se, contudo que esta análise padece de algumas limitações, na medida em que a amostra utilizada incluí apenas 20 conceitos contabilísticos, e consequentemente, a validade empírica deste estudo poderá ser questionada. Contudo, como tivemos oportunidade de referir, a análise da harmonização formal, baseia-se no estudo do normativo, pelo que se torna-se difícil obter um número elevado de frequências 9. Como limitações deste trabalho devemos ainda assinalar, por um lado, a subjectividade subjacente à codificação dos tratamentos contabilísticos. Com efeito, em diversas rubricas contabilísticas, deparamo-nos com algumas dificuldades na sua classificação. Para ultrapassar esta dificuldade e para obter uma consistência na codificação efectuada, optamos por estabelecer determinadas condições para a codificação das práticas contabilísticas. Por outro lado, a metodologia apresentada, apenas é sensível em termos quantitativos e não em termos qualitativos, o que significa que a adopção de um tratamento ou de outro, de forma obrigatória ou apenas permitido não são traduzidos através deste tipo de metodologia. Apresentação e Análise dos Resultados Obtidos Evolução do Normativo Contabílistico Internacional No que concerne ao normativo contabilístico internacional verificámos que o número de tratamentos contabilísticos contemplados para cada uma das rubricas analisadas diminui à medida que nos aproximamos da etapa correspondente ao Acordo IASB/IOSCO. Assim, para uma melhor visualização desta redução, no quadro 2 apresentamos, adaptado de Zorio Grima (2001), a análise dos diversos tratamentos contemplados no normativo contabilístico internacional relativamente aos 20 conceitos seleccionados. Quadro 2: Evolução do Normativo Contabilístico Internacional Etapa IA P do Etapa IB P do Etapa IC P do 1995-actual 1. Existências IAS 2 (1975) IAS 2 (1993) IAS 2 (1993) Obrigatório Recomendado... 4 (Custo específico, CMP, 2 (FIFO, CMP) 2 (FIFO, CMP).. FIFO, LIFO) permitido (LIFO) 1 (LIFO) proibido ( Custo específico) 1 ( Custo específico) 2. Erros Fundamentais IAS 8 (1978) IAS 8 (1993) IAS 8 (1993) Obrigatório recomendado... 2 ( reservas; resultados do exº) 1 (ajustar reservas) 1 (ajustar reservas) permitido ( resultados do exº) 1 ( resultados do exº) 3. Custos de desenvolvimento IAS 9 (1978) IAS 9 (1993) IAS 38 (1998) Obrigatório (custo do exercício) 1 (custo do exercício) recomendado... 2 (custo do exº, capitalizar ) 0 0 permitido (capitalizar se se cumprem 1 (capitalizar se se cumprem certas condições) certas condições) 4. Custos de Investigação IAS 9 (1978) IAS 9 (1993) IAS 38 (1998) Obrigatório (custos do exº) 1 (custos do exercício) recomendado... 1 (custo do exº) 0 0 permitido Acontecimentos Subsequentes IAS 10 (1978) IAS 10 (ref. 1994) IAS 10 (1999) Obrigatório... 1 (ajustar DF s se os factos estão vinculados a cond. existentes à data de encerramento ou que indiquem que o pressuposto da continuidade em rel. à totalidade ou a uma parte da emp. não é apropriado) 1 (ajustar DF s se os factos estão vinculados a cond. existentes à data de encerramento ou que indiquem que o pressuposto da continuidade em rel. à totalidade ou a uma parte da emp. não é apropriado) 1 (ajustar DF s se os acontecimentos colocam em perigo a continuidade da empresa) recomendado permitido (ajustar DF s para os factos que supõem evidências de cond. que surgem depois da 6
7 proibido... 1 (ajustar os acontecimentos que não existiam à data de encerramento) 1 (ajustar os acontecimentos que não existiam à data de encerramento) Quadro 2: Evolução do Normativo Contabilístico Internacional (cont) Etapa IA Etapa IB data de encerramento que afectam o princ. da emp. em funcionamento) 1 (ajustar os acontecimentos que não existiam à data de encerramento ) Etapa IC P do P do P do 1995-actual 6. Proposta de dividendos IAS 10 (1978) IAS 10 (1978) IAS 10 (1999) Obrigatório (informar no anexo) recomendado... 2 (ajustar como passivo; 2 (ajustar como passivo; 0 informar no anexo) informar no anexo) permitido proibido ( ajustar como passivo) 7. Contratos de Construção IAS 11 (1979) IAS 11 (1993) IAS 11 (1993) Obrigatório (mét. da perc. de 1 (mét. da perc. de acabamento) acabamento) recomendado... 2 (mét. da perc. Acabamento 0 0 ou do cont. cumprido) permitido proibido (método do cont. cumprido) 1 (método do cont. cumprido) 8. Reconhecimento dos impostos IAS 12 (1979) IAS 12 (1979) IAS 12 (1996) diferidos obrigatório (mét. da responsabilidade) 1(mét. da responsabilidade) recomendado... 2 (mét. do diferimento; ou da 0 0 responsabilidade) permitido proibido (mét. do diferimento) 1 (mét. do diferimento) 9. Imobilizado Corpóreo IAS 16 (1982) IAS 16 (1993) IAS 16 (1993) obrigatório recomendado... 2 (custo histórico, valor 1 (custo histórico) 1 (custo histórico) reavaliado) permitido (valor reavaliado) 1 (valor reavaliado) 10. Réditos IAS 18 (1983) IAS 18 (1993) IAS 18 (1993) obrigatório (mét. da perc. de realização) 1 (mét. da perc. de realização) recomendado... 2 (mét. da perc. de realização; 0 0 mét. do contrato cumprido) permitido proibido (mét. do contrato cumprido) 1 (mét. do contrato cumprido) 11. Determinação do Custo das IAS 19 (1983) IAS 19 (1993) IAS 19 (1998) Pensões obrigatório (método dos benefícios acrescidos- método de crédito da unidade projectada) recomendado... 2 (método dos benefícios 1 (método dos benefícios 0 acrescidos; método dos acrescidos) benefícios projectados ) permitido (método dos benefícios 0 projectados) proibido (método dos benefícios projectados) 12. Diferenças de Câmbio em IAS 21 (1983) IAS 21 (1993) IAS 21 (1993) moeda estrangeira obrigatório (resultados do exercício) 1 (resultados do exercício) recomendado... 2 (resultados do exº, 0 0 diferimento) permitido proibido (diferimento) 1 (diferimento) 13. Contabilização de IAS 22 (1983) IAS 22 (1993) IAS 22 (1998) Concentrações Empresariais obrigatório (método da compra) 1 (método da compra) recomendado... 2 (mét. da compra; mét. da 0 0 comunhão de interesses) permitido (mét. da comunhão de interesses) 1 (mét. da comunhão de interesses) 14. Goodwill Positivo IAS 22 (1983) IAS 22 (1993) IAS 22 (1998) obrigatório ( activo) 1 ( activo) 7
8 recomendado permitido... 2 (activo, eliminação imediata 0 0 por contrapartida de reservas) proibido (eliminação imediata por contrapartida de reservas) 1 (eliminação imediata por contrapartida de reservas) 8
9 Quadro 2: Evolução do Normativo Contabilístico Internacional (cont.) Etapa IA Etapa IB Etapa IC P do P do P do 1995-actual 15. Goodwill Negativo IAS 22 (1983) IAS 22 (1993) IAS 22 (1998) Obrigatório (proveito diferido, resultados) recomendado... 3 (proveito diferido; 1 (distribuição pelos activos não 0 distribuição pelos activos monetários) não monetários; acrescentar directamente em cap. Pp) permitido (proveito diferido) 0 proibido (acrescentar directamente em cap. pp) 2 (acrescentar directamente em capital próprio, distribuir pelos activos não monetários) 16. Custos Financeiros IAS 23 (1984) IAS 23 (1993) IAS 23 (1993) obrigatório recomendado... 2 ( resultados; capitalização) 1 (imputação a resultados) 1 (imputação a resultados) permitido (capitalização) 1 (capitalização) 17. Passivos Contingentes IAS 10 (1978) IAS 10 (1978) IAS 37 (1998) obrigatório... 1 (passivo, custo) 1 (passivo, custo, ie, provisão) 1 (informar no anexo) recomendado... 1 (informar no anexo se não se cumprem as condições para o reconhecimento de uma provisão) 1 (informar no anexo se não se cumprem as condições para o reconhecimento de uma provisão) permitido proibido (passivo, gasto) 18. Activos Intangíveis IAS 9 (1978) IAS 9 (1978) IAS 38 (1998) obrigatório... 1 (custo histórico) 1 (custo histórico) 0 recomendado (custo histórico) permitido (valor reavaliado) IAS 39 (1998) 19. Cobertura com Instrumentos Financeiros- (reconhecimento de perdas e ganhos) Obrigatório (resultados; capitais pp.) recomendado permitido Investimentos Financeiros IAS 25 (1986) IAS 25 (ref. 1994) IAS 39 (1998) Temporários Obrigatório (Justo valor, a não ser que existam circunstâncias concretas nas quais serão valorizadas ao custo) recomendado... 2 (valor de mercado; o mais 2 (valor de mercado; o mais baixo 0 baixo do custo ou do valor do custo ou do valor de mercado) de mercado) permitido (valor de aquisição) Em termos de síntese, no gráfico seguinte apresenta-se a percentagem de tratamentos alternativos (obrigatório, recomendado, permitido e proibido) em cada uma das etapas de evolução do normativo do IASB: 0 9
10 Gráfico nº 1: Evolução dos tratamentos contabilísticos nas três Etapas do IASB 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa Obrigatório Recomendado Permitido Proibido Mediante a aplicação da metodologia anteriormente apresentada, obtivemos os seguintes indicadores de harmonização formal do IASB (tabela 1). Tabela 1: Indicadores de Harmonização Formal do IASB (com referência à etapa de IC- Acordo IASB/IOSCO) Etapas Geral Balanço Resultados IA a IC 42, , , 076 IB a IC 15, , 691 4,00 Como podemos observar a partir da análise da tabela 1, em termos gerais, verificou-se um avanço significativo em termos de harmonização das normas emitidas pelo IASB da etapa IB (fase correspondente à melhoria da comparabilidade das DF s) relativamente à etapa IC. Verifica-se assim um decréscimo no índice geral de harmonização formal no período em que se elaborou a Estrutural Conceptual (1989) e se publicou o Projecto de Comparabilidade. Tal decréscimo neste índice é indicativo de um avanço em termos de comparabilidade da informação financeira (observamos que se verificou um avanço, ao passar de 42, 891 para 15, 691). Esta tendência crescente de harmonização verifica-se não só ao nível de balanço (varia de 25, 795 para 11, 04), como também ao nível de rubricas relacionadas com os resultados (varia de 17, 076 para 4).No que respeita ao decréscimo no indicador de Balanço, este ficou a dever-se, fundamentalmente, às alterações efectuadas aos tratamentos contabilísticos relativos à proposta de repartição de dividendos, diferenças de câmbio em moeda estrangeira, contabilização de concentrações empresariais, goodwill positivo e negativo. O avanço verificado ao nível de resultados é explicado, essencialmente, pelas alterações ao nível de redução de alternativas para contabilizar os custos de desenvolvimento, os contractos de construção, o imposto sobre o rendimento e os réditos. Face aos resultados obtidos, comprova-se empiricamente os avanços do IASB em termos de comparabilidade de informação financeira. Este facto vem assim reforçar a literatura que argumenta a melhoria da comparabilidade da informação financeira elaborada segundo as normas do IASB. Evolução do Normativo Nacional Uma vez analisados os resultados relativos ao avanço da harmonização do normativo internacional, passamos a avaliar os avanços verificados no sistema contabilístico português. Para atingir tal desiderato procedemos ao cálculo das distâncias entre as diversas etapas identificadas no normativo nacional. Todavia, e porque não podemos deixar de avaliar o normativo nacional sem o compararmos com o internacional, efectuamos uma comparação entre o normativo nacional e o internacional, com vista a avaliar o grau de aproximação do normativo contabilístico português às tendências internacionais. 10
11 Quadro 3: Evolução do Normativo Contabilístico Nacional Etapa PA Etapa PB P do P do Existências POC/77, capítulo XII, ponto POC/89, capítulo 5, ponto Obrigatório recomendado... 5 (Custo de identificação 4 (Custo específico, CMP, específica, Custo unitário FIFO, LIFO) médio ponderado, FIFO, LIFO, Custo Padrão) Etapa PC P do 1995-actual POC/89, capítulo 5, ponto (Custo específico, CMP, FIFO, LIFO) Permitido (custo padrão) 1 (Custo Padrão) 2. Erros Fundamentais POC/77 POC/89 e DC 8/91 POC/89 e DC 8/91 obrigatório (ajustar a resultados transitados relativamente a alterações com grande significado; ajustar a resultados do exercício erros com pouco significado) 3. Custos de Desenvolvimento POC/77 POC/89, nota explicativa à conta 43; DC 7/92 obrigatório (custo) 1 (custo) recomendado... 1 (capitalizar) 0 0 permitido (capitalizar se se cumprem certas condições ) 4. Custos de Investigação POC/77 POC/89, nota explicativa à conta 43; DC 7/92 2 (ajustar a resultados transitados relativamente a alterações com grande significado; ajustar a resultados do exercício erros com pouco significado) POC/89, nota explicativa à conta 43; DC 7/92 1 (capitalizar se se cumprem certas condições ) POC/89, nota explicativa à conta 43; DC 7/92 obrigatório (custo) 1(custo) recomendado... 2 (custos plurianuais ou gasto) 0 0 permitido (só serão capitalizáveis em casos excepcionais) 5. Acontecimentos Subsequentes POC/77 POC/89 POC/89 obrigatório recomendado (divulgar no anexo) 1 (divulgar no anexo) 6. Proposta de dividendos POC/77 POC/89 POC/89 obrigatório Contratos de Construção POC/77 POC/89, capítulo 5, ponto ; DC 3/91 1 (só serão capitalizáveis em casos excepcionais) POC/89, capítulo 5, ponto ; DC 3/91 obrigatório recomendado (método da percentagem de 1 (método da percentagem de realização) realização) permitido (método do contrato 1 (método do contrato cumprido) cumprido) 8. Reconhecimento dos Impostos POC/77 POC/89 DC 28 diferidos obrigatório (método do diferimento) proibido (método da responsabilidade) 9. Imobilizado Corpóreo POC/77, capítulo XII, ponto 2.5. POC/89, capítulo 5, ponto POC/89, capítulo 5, ponto 5.4.1; DC 16/95 obrigatório... 1 (custo histórico) 0 0 recomendado (custo histórico) 1 (custo histórico) permitido (reavaliação) 1 (reavaliação) proibido... 1(reavaliação)
12 Quadro 3: Evolução do Normativo Contabilístico Nacional (cont.) Etapa PA Etapa PB Etapa PC P do P do P do 1995-actual 10. Réditos POC/77 POC/89 DC 26/99 obrigatório (método da percentagem de acabamento) proibido (método do contrato cumprido) 11. Determinação do Custo das POC/77 POC/89 DC 19/98 Pensões obrigatório (método dos benefícios acrescidos) Permitido proibido (método dos benefícios projectados ) 12. Diferenças de Câmbio em moeda estrangeira POC/77 POC/89, capítulo 5, ponto POC/89, capítulo 5, ponto obrigatório... 1 (resultados do exercício) 1 (resultados do exº,)0 1 (resultados do exº, Permitido (diferir, se se trata de dívidas 1 (diferir, se se trata de dívidas de m.l prazo e caso existam de m.l prazo e caso existam expectativas que o ganho é expectativas que o ganho é reversível) reversível) Proibido Contabilizações de POC/77 DC 1/92, ponto e DC 1/92, ponto e Concentrações Empresariais obrigatório recomendado (método da compra) 1 (método da compra) Permitido (método da comunhão de interesses) 1 (método da comunhão de interesses) POC/89, capítulo 13, ponto POC/89, capítulo 5, ponto 14. Goodwill Positivo POC/ (DL 238/91); DC 1/ ; DC 1/92 obrigatório (capitalizar) 1 (capitalizar ) Permitido Goodwill Negativo POC/77 POC/89, capítulo 13, ponto (DL 238/91); DC 1/92 POC/89, capítulo 5, ponto 5.2.2; DC 1/92 obrigatório (acrescentar directamente no cap. Pp) permitido ( proveito diferido; o goodwill negativo deve ser repartido proporcionalmente ao justo valor dos activos não monetários; resultados se corresponder a uma evolução desfavorável de perdas futuras da empresa) 16. Custos Financeiros POC/77; DL 274/86 POC/89, capítulo 5, ponto obrigatório recomendado... 2 (reconhecimento em 1 (gasto) 1 (gasto) resultados; custos plurianuais) permitido... 1 (inclusão no custo de aquisição, desde que se considerasse adequado) 1 (capitalização durante o período em que as imobilizações estiverem em curso, desde que se mostre adequado) 1 (acrescentar directamente no cap. Pp) 3 ( proveito diferido; o goodwill negativo deve ser repartido proporcionalmente ao justo valor dos activos não monetários; resultados se corresponder a uma evolução desfavorável de perdas futuras da empresa) POC/89, capítulo 5, ponto (capitalização durante o período em que as imobilizações estiverem em curso, desde que se mostre adequado) 12
13 Quadro 3: Evolução do Normativo Contabilístico Nacional (cont.) Etapa PA Etapa PB Etapa PC Pdo Pdo actual 17. Passivos Contingentes POC/77 POC 89/ Nota 48 do anexo POC 89/ Nota 48 do anexo obrigatório... 1 (provisão) 1 (informar no anexo) 1 (informar no anexo) recomendado... 1 (anexo) Activos Intangíveis POC/77, capítulo XII, ponto POC/89, capítulo 5, ponto POC/89, capítulo 5, ponto obrigatório... 1 (custo histórico) 1 (custo histórico) 1 (custo histórico) 19. Cobertura com Instrumentos DC 17/ 97 Financeiros obrigatório (resultados; capitais pp; diferimento no activo) 20. Investimentos Financeiros POC/77, capítulo XII, ponto POC/89, capítulo 5, ponto POC/89, capítulo 5, ponto Temporários obrigatório... 1 (custo de aquisição ou 1 (custo de aquisição ou 1 (custo de aquisição ou mercado se menor) mercado, se menor) mercado, se menor) Tal como acontece com o IASB, o Gráfico 2 revela que o número de tratamentos obrigatórios aumenta, enquanto o número de tratamentos recomendados desce. Contudo, no caso português essa tendência não é tão nítida como no IASB, em resultado do número de tratamentos aumentar muito nas três etapas (de 18 passa para 39, ao contrário do IASB que cresce apenas de 39 para 43). Gráfico nº 2: Evolução dos tratamentos contabilísticos nas três Etapas da CNC 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 Obrigatório Recomendado Permitido Proibido 0,1 0 1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa Como é perceptível pela análise da tabela 2, verificou-se uma diminuição das distâncias euclidianas entre as etapas do normativo português. Especificamente observamos uma diminuição na distância da etapa PB à PC relativamente à distância obtida entre a etapa PA e PC (a qual varia de 27, 819 para 7, 243). Este decréscimo ficou a dever-se a diversos factores, designadamente, à regulamentação da contabilização dos erros fundamentais (com a emissão da DC 8/91), rubrica que na etapa PA se verificava um vazio normativo. Note-se, contudo que, no que concerne às rubricas do balanço, a distância entre a etapa PB e PC é zero. Como havíamos referido este resultado deve-se ao facto de, não terem sido efectuadas quaisquer alterações nas rubricas de balanço no normativo nacional na etapa PC. 13
14 Tabela 2: Distâncias Euclidianas entre as etapas do Normativo Português Etapas Geral Balanço Resultados PA a PC 27, , , 838 PB a PC 7, , 243 PA a PB 20, , 991 6, 596 Para analisarmos em que medida a normalização contabilística em Portugal acompanhou as tendências contabilísticas internacionais, apresentamos de seguida as tabela 3 e 4 onde são apresentados os resultados relativos à comparação das etapas do normativo nacional com o normativo do IASB. Com efeito, quando procedemos ao cálculo das distâncias euclidianas entre as etapas do normativo nacional e a etapa IC do IASB, estamos a avaliar o grau de aproximação do normativo contabilístico português às tendências actuais do normativo do IASB. Como podemos observar a partir da análise da tabela 3, estas distâncias têm sofrido uma diminuição progressiva. Assim, enquanto que a d (PA, IC) registou um valor de 33, 005, a d (PC, IC) é de 23, 402. Deste modo, e como pretendíamos demonstrar, verifica-se uma aproximação gradual do normativo português ao normativo do IASB. Tal como verificámos anteriormente, este avanço de harmonização do normativo contabilístico nacional deve-se, fundamentalmente, às DC s que foram sendo emitidas pela CNC a partir da etapa PB (designadamente ao facto destas directrizes acolherem as principais orientações propostas pelo IASB). No que respeita aos indicadores de balanço constata-se na etapa PB uma melhoria significativa deste indicador, o qual varia de 20, 680 para 19, 402. Das diversas rubricas que contribuíram para esta aproximação ao normativo internacional destacamos as alterações efectuadas ao nível de reconhecimento de imobilizado corpóreo, e no reconhecimento do goodwill negativo. Todavia, na etapa PC que este indicador manteve-se constante, uma vez que, como havíamos constatado, as rubricas de balanço do normativo nacional não foram objecto de nenhuma alteração na etapa PC. Já no que concerne aos índices de resultados observa-se que a tendência de aproximação ao normativo internacional é comum às três etapas do normativo nacional. Deste modo, este índice inicialmente decresce, gradualmente, de 12, 625(d (PA, IC)) para 9, 249 (d (PB, IC)) e, posteriormente, para 4 (d (PC; IC) = 4). Tal redução neste indicador veio, precisamente, compensar o resultado obtido no índice de balanço para esta etapa. Uma decomposição do índice de resultados (PC; IC) permite-nos identificar que os factores responsáveis por esta melhoria foi, nomeadamente a transposição para o normativo português da: IAS 12 da IAS 18, e da IAS 19. Deste modo, verifica-se que os avanços em termos de harmonização formal no sistema contabilístico português tem resultado, fundamentalmente das alterações introduzidas ao nível da demonstração de resultados. Tabela 3: Indicadores de Harmonização Formal para o Normativo Português- Comparação com o IASB (com referência à etapa de C- Acordo IASB/IOSCO) Etapas Geral Balanço Resultados PA a IC 33, , , 625 PB a IC 28, , 402 9, 243 PC a IC 23, , Tabela 4: Indicadores de Harmonização Formal para o Normativo Português- Comparação com o IASB Etapas Geral Balanço Resultados PA a IA 31, , , 00 PB a IB 25, , 128 7, 243 PC a IC 23, ,
15 As conclusões emergentes deste trabalho estão em consonância com os resultados do estudo de Jarne Jarne (1997) que apontavam para uma aproximação das DC s às IAS s. 4. Conclusões Em face do panorama apresentado, podemos afirmar que o futuro da normalização contabilística portuguesa deve analisar-se no âmbito do processo de harmonização europeu e internacional, derivado da tendência de globalização subjacente à economia mundial. Com efeito, a internacionalização das empresas portuguesas, a abertura aos mercados de capitais internacionais e a criação, a nível europeu, de um mercado comum e de uma única moeda resultou na necessidade de adaptar o normativo contabilístico português ao processo de harmonização mundial. Este estudo pretendeu demonstrar, em que medida, se verificou uma redução das alternativas contempladas no normativo do IASB, bem como, até que ponto o normativo contabilístico nacional se tem aproximado das IASs. A primeira conclusão que parece emergir dos resultados do nosso estudo é que, tal como já tinha demonstrado Zorio Grima (2001) se tem verificado, efectivamente, uma redução das alternativas permitidas pelas IASs e, consequentemente uma melhoria da comparabilidade da informação financeira. Também em Portugal se tem vindo a caminhar para a melhoria na harmonização formal. Além disso, detectamos que o grau de concordância entre o normativo contabilístico nacional e a posição adoptada pelo IASB tem vindo a aumentar, principalmente desde a segunda etapa do normativo português. Tal aproximação ao normativo do IASB resultou, como vimos, essencialmente da transposição das normas internacionais de contabilidade para o normativo nacional. Esta conclusão é reforçada pelo estudo de Jarne Jarne (1997), o qual classifica o sistema contabilístico português como um dos que se está aproximar mais das IASs, no âmbito mundial. Note-se contudo, que esta aproximação ao normativo do IASB, se tem vindo a efectuar, principalmente, através de alterações nos tratamentos de rubricas relacionadas com a demonstração de resultados. Referências Bibliográficas: American Accounting Association (1997): Report of the Committee on International Accounting Operations and Education Accounting Review, Supplement vol. 52. nº 98: Doupnik, S. e Taylor, M. E. (1985): An Empirical Investigation of the observance of IASC Standards in Western Europe. Management International Review Vol 25: Emenyoum, E.M. e Gray, S.J. (1992): International Accounting Harmonization and the European Community: A comparative empirical study of measurement practices in France, Germany and the UK. XV Congresso da European Accounting Association. Madrid. Abril. Góis, C. (2000): A Influência das Normas do IASC sobre a Normalização Contabilística Portuguesa. VII Congresso de Contabilidade e Auditoria, 17 a 20 de Maio, Aveiro. Jarne Jarne, J. I. (1997): Classificación y Evolutión Internacional de los Sistemas Contables, AECA. Madrid. Lancaster, P. e Tismenestky, M. (1985): The Theory of Matrices. Academic Press, Inc. Muller, G., Gernon, H. e Meek, G.(1997): Accounting: An international perspective, RD Irwin, 4 th edition. Nair, R.D. e Frank, W.G. (1981): The Harmonization of International Accounting Standards, The International Journal of Accounting. Vol. 17: Nobes, C. (1981): An Empirical Investigation of International Accounting Principles: A comment, Journal of Accounting Research, Spring:
16 Nobes, C. e Parker, R. (1998): Comparative International Accounting, 5 th edition, Prentice Hall, London. Pereira, A, Gomes, D., Oliveira, L., Rego, N. (2000): Portuguese Accounting Diversity and Movements Towards International Harmonization. Comunicação apresentada na European Accounting Association. Rahman, A., Perera, H. e Ganeshanandam, S. (1996): Measurement of Formal Harmonization in Accounting: An Exploratory Study. Accounting and Business Research Vol. 26. Nº 4: Tay, J. S. e Parker, R.H (1990): Measuring international harmonization and standardization. Abacus Vol. 26. Nº 1: Tua Pereda, J. (2000): Hacia el Triunfo Definitivo de las Normas Internacionales de Contabilidad?. Comunicação apresentada no VII Congresso de Contabilidade e Auditoria de Aveiro, de Maio. Van der Tas, L.G. (1988): Measuring harmonization of financial reporting practices. Accounting and Business Research Vol. 18. Nº 70: Van der Tas, L.G. (1992): Evidence of EC Financial Reporting Practice Harmonization. European Accounting Review Vol 1: Zorio Grima, A. (2001): Factores Determinantes de la Aplicación de las Normas Internacionales de Contabilidade e Implicaciones para el Processo Armonizador. Tesis Doctoral, Programa de Doctorado Europeo, Universitat de Valencia, Departament de Comptabilitat. 1 Contudo, em certos casos, verificando-se a impossibilidade de reduzir as alternativas a uma só, o IASB estabeleceu um tratamento de referência e outro alternativo permitido, a fim de incentivar os organismos normalizadores a abandonarem os segundos a favor dos primeiros (Tua Pereda, 2000). 2 De notar que das 24 normas vigentes na data do acordo, a IOSCO considerou que 14 eram aceitáveis, 6 teriam que ser revistas e 4 eliminadas. 3 Até ao momento a CNC publicou 28 directrizes sobre os mais variados assuntos 4 De facto, em 13 de Junho de 2000, a Comissão Europeia emitiu uma comunicação intitulada A estratégia da U.E. em matéria de informação financeira: um caminho a seguir, onde propõe que todas as empresas europeias cotadas em mercados de capitais regulamentados, apresentem as suas contas consolidadas em conformidade com as normas do IASB, o mais tardar até Contudo, como sublinha Raham (1996), praticamente qualquer estudo que avalie a harmonização material, acaba por medir os efeitos do estado da harmonização formal na prática. Por exemplo, Nair e Frank (1981) e Doupnik e Taylor (1985) exploram os efeitos do IASB; Emenyoun e Gray (1992) e Van der Tas (1992) estudaram o impacto da 4ª directiva comunitária. Neste sentido é, reconhecido que o factor condutor primário à harmonização material é a harmonização formal. 6 Note-se que as etapas delineadas para o normativo português não correspondem às identificadas na revisão da literatura. De facto, esta última identificação serve, fundamentalmente, para prosseguir os objectivos do nosso estudo (ou seja, procuramos identificar para Portugal os períodos correspondentes à evolução registada no normativo internacional). 7 Atente-se que os tipos de requerimentos identificados não representam uma ordem particular de intensidade relativamente à harmonização contabilística. Enquanto que os requerimentos tipo 1 e 4 são suficientemente coercivos para criar padrões definitivos na prática contabilística, aos requerimentos tipo 2 e 3 falta a força para gerar tal impacto. Dado que o requerimento 1 e 4 têm mais força que o tipo 2 e 3, poder-se-ia sugerir alguma forma de reflectir o seu peso. No entanto, não foi utilizado nenhum procedimento para ponderar esta questão, dado que tais procedimentos poderiam introduzir uma certa subjectividade. 8 IASB, IASC Insight, Março de 1999, segundo Zorio Grima (2001). 9 Assim, como havíamos salientado as rubricas contabilísticas contempladas nesta amostra referem-se apenas àquelas que foram objecto de modificação ao nível de tratamento de valorimetria. Todavia, para além das alterações relativas aos tratamento de valorimetria, foram também introduzidas importantes modificações normativas ao nível de divulgação de informação. Tais desenvolvimentos não foram incluídos no nosso estudo de medição da harmonização formal, dado que a análise efectuada e a metodologia utilizada é apenas passível de ser utilizada para avaliar as alterações relativas aos tratamentos de valorimetria. 16
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