Alunos da EJA do Ensino Médio interpretando informações Estatísticas veiculadas na mídia: um olhar a partir do Letramento Estatístico

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1 Alunos da EJA do Ensino Médio interpretando informações Estatísticas veiculadas na mídia: um olhar a partir do Letramento Estatístico Valdir Ramos Francisco 1 GD 13 Ensino de Estatística e Probabilidade e Educação Ambiental Resumo: Este artigo é parte de um projeto de pesquisa de mestrado, em andamento, sobre a interpretação de gráficos e tabelas, veiculados pela mídia, por alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Ensino Médio, com foco no letramento estatístico. Justificamos a escolha do objeto de pesquisa com base na importância crescente da Educação Estatística na formação dos cidadãos, para a compreensão da realidade e do desenvolvimento crítico e participativo na sociedade, auxiliando-os na tomada de decisão diante de uma gama de informações que lhes são apresentadas cotidianamente. O objetivo do estudo é investigar os elementos do letramento estatístico mobilizados pelos estudantes diante da resolução de questões de leitura e interpretação de tabelas e gráficos estatísticos, privilegiando temas e situações próximas das suas realidades. Como aporte teórico utilizamos os trabalhos de Gal (2002) sobre o Letramento Estatístico. Lopes (2008), Carzola (2004) sobre a Educação Estatística. Referenciamo-nos, também, nas orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998), na Proposta Curricular da EJA (BRASIL, 2002) e nos Parâmetros da Educação de Jovens e Adultos de Pernambuco (PERNAMBUCO, 2012). A pesquisa será desenvolvida em uma turma do III módulo da EJA do Ensino Médio de uma escola pública estadual da região metropolitana do Recife em Pernambuco. Na análise de dados utilizaremos os protocolos escritos pelos alunos na resolução das atividades que proporemos e nas entrevistas com estes alunos. Palavras-chave: Letramento Estatístico. Educação Estatística. EJA no Ensino Médio. Introdução A Educação Estatística na atual sociedade vem ganhando cada vez maior importância, em função da necessidade dos cidadãos estarem aptos a interpretarem uma diversidade de informações em vários contextos socioculturais. A inclusão da Estatística no currículo de Matemática na educação básica, em muitos países, é devida, segundo Batanero (2009, p. 1), a: sua utilidade na vida cotidiana, seu papel instrumental em outras disciplinas, a necessidade de conhecimento estocástico básico em muitas profissões e sua importância no desenvolvimento de pensamento crítico.. Com o avanço da tecnologia da informação e da comunicação, as informações veiculadas pela mídia trazem conteúdos estatísticos sobre variados temas e são apresentados de forma cada vez mais complexa. Por estarem imersos em um mundo de informações apresentadas através de gráficos e tabelas sobre questões sociais e econômicas, dentre outras, é importante 1 Programa de Mestrado em Educação Matemática e Tecnológica, Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco. valramosfrancisco08@gmail.com. Orientadora: Profa. Iranete Maria da Silva Lima.

2 que os cidadãos estejam aptos a lidarem com elas, por meio da leitura, interpretação e plena. Carzola (2004) acentua a importância da Estatística na vida cotidiana dos cidadãos, apontando que nem sempre o seu uso se dá de forma ética respeitando-se os princípios da divulgação científica. Por vezes os dados são apresentados com a intenção de "mostrar uma realidade camuflada, deturpada a informação que podem induzir o cidadão comum à tomada de decisões equivocadas". (Ibidem, p.3). Para Carzola e Castro (2008), o cidadão precisa estar preparado para compreender as informações estatísticas, bem como o processo de geração dessas informações, e se sentir capaz de arguir, argumentar e tomar decisões conscientes. Abordando o aspecto da construção da cidadania na educação básica e a complexidade da organização social, a convivência em sociedade requer a aquisição de novos conhecimentos. Necessita-se de recursos para obtenção e interpretação de informações, sem os quais a participação efetiva nas tomadas de decisões e o enfrentamento de problemas sociais ficam comprometidos. Nesse aspecto, o ensino de Matemática e, especificamente, o ensino de conteúdos estatísticos podem contribuir de forma preponderante para a construção da cidadania. Segundo orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN): Também é importante salientar que a compreensão e a tomada de decisões diante de questões políticas e sociais dependem da leitura crítica e interpretação de informações complexas, muitas vezes contraditórias, que incluem dados estatísticos e índices divulgados pelos meios de comunicação. Ou seja, para exercer a cidadania é necessário saber calcular, medir, raciocinar, argumentar, tratar informações estatisticamente etc. (BRASIL, 1998, p. 27). Os PCN ressaltam também habilidades que podem ser desenvolvidas pelos alunos, tais como: Predisposição para analisar criticamente informações e opiniões veiculadas pela mídia, suscetíveis de ser analisadas à luz dos conhecimentos matemáticos; Compreensão da importância da estatística na atividade humana e de que ela pode induzir a erros de julgamento, pela manipulação de dados e pela apresentação incorreta das informações (ausência da frequência relativa, gráficos com escalas inadequadas). (BRASIL, 1998, p. 90). Essas orientações destacam que o ensino e a aprendizagem da Estatística têm um papel importante na participação social do estudante, na tomada de decisões e na construção de sua cidadania.

3 A Educação Estatística A Educação Estatística é considerada uma importante ferramenta dentro das políticas educativas atuais para o desenvolvimento científico dos povos e da construção da cidadania. Por este motivo, está ganhando cada vez mais importância a inclusão da Estatística nos currículos da educação básica. Diante disto, pesquisadores em Educação Matemática e da Educação Estatística estão empenhados em desenvolver situações de ensino que favoreçam a construção de conceitos de Estatística. No Brasil, a introdução dos conteúdos estatísticos no Currículo de Matemática da educação básica ocorreu a partir da publicação dos PCN (BRASIL, 1998). Eles passam a integrar o bloco denominado Tratamento da Informação em conjunto com os conteúdos de Probabilidade e Análise Combinatória. Conforme preconiza os PCN, o ensino de Estatística objetiva: Fazer com que o aluno venha a construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar dados, utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem frequentemente em seu dia a dia. Além disso, calcular algumas medidas estatísticas como média, mediana e moda com o objetivo de fornecer novos elementos para interpretar dados estatísticos. (BRASIL, 1998, P. 52). No que se refere à formação da cidadania, o ensino de Matemática e da Estatística pode contribuir sobremaneira ao desenvolver metodologias que propiciem a leitura e a compreensão de mundo, visando à tomada de decisão para resolver problemas do cotidiano. Os problemas podem abordar as dimensões político, social, econômica ou profissional, dentre outras, que possam favorecer a leitura e do senso crítico para interpretação de informações, comunicada através de dados estatísticos, índices, taxas, tabelas e gráficos, infográficos, mapas, divulgados pelas diversas mídias de comunicação social. Neste sentido os PCN indicam que para o pleno exercício da cidadania faz-se necessário saber calcular, medir, raciocinar, argumentar e tratar informações estatisticamente etc." (BRASIL 1998, p. 27). Os Parâmetros Curriculares de Matemática da Educação de Jovens e Adultos de Pernambuco (PERNAMBUCO, 2012) acentuam a importância que tem a Matemática e, por conseguinte, a Estatística na formação humana. Os cidadãos se veem, frequentemente, diante da necessidade de tomar posição e de emitir opinião sobre vários fatos e acontecimentos. Neste documento ressalta-se a necessita da apropriação de habilidades e conhecimentos matemáticos tais como: compreensão de gráficos, capacidade de efetuar estimativas,

4 capacidade de organizar o pensamento e tomar decisões conscientes, etc. (PERNAMBUCO, 2012, p.16). Carzola (2004, p. 2) também observa alguns problemas ligados ao processo de ensino e aprendizagem de conceitos estatísticos. Esses entraves podem estar relacionados tanto à formação do professor que leciona Matemática, quanto ao nível cognitivo do aluno e ao seu nível de escolarização. Lopes (2008) destaca que é fundamental para a formação dos alunos a aplicação e resolução de problemas de atividades estatísticas, para o necessário desenvolvimento do raciocínio e pensamento estatístico, inseridas em situações vinculadas ao cotidiano. Segundo a autora, a aprendizagem de conceitos estatísticos poderá contribuir para a formação dos alunos de forma significativa, desde que sejam trabalhadas questões de situações cotidianas e familiares aos mesmos. Ensino e Aprendizagem de Estatística na EJA A discussão sobre a importância da Educação Estatística vem sendo alargada no Brasil e em outros países de forma considerável. Carvalho (2006), pesquisadora portuguesa, aponta um crescente interesse pelo ensino da Estatística refletindo a preocupação de promover e formar cidadãos críticos e participativos. No Brasil, a proposta curricular da Educação de Jovens e Adultos (BRASIL, 2002) destaca a importância do ensino de Estatística para esse perfil de estudantes, de forma articulada com probabilidade e combinatória, em função da crescente demanda social, evidenciando sua importância em virtude de uso na sociedade atual: Os assuntos referentes à estatística, probabilidade e combinatória também precisam ser levados em conta pelos professores do Segundo Segmento da EJA, pois integram o rol de conhecimentos indispensáveis à alfabetização matemática, tão necessária para sobreviver no mundo atual, e podem ser articulados num grande tema denominado tratamento da informação. Além disso, são ferramentas importantes para análise das chamadas questões sociais urgentes, a serem trabalhadas transversalmente (BRASIL, v. 1, 2002, p. 23, grifos do autor). Os Parâmetros Curriculares de Pernambuco PC/PE (PERNAMBUCO, 2012) indicam a importância que o bloco de estatística tem na atualidade na formação cidadã é preciso desenvolver competências e habilidades matemáticas que contribuam mais diretamente para auxiliar o cidadão a ter uma visão crítica da sociedade em que vive e a lidar com as formas usuais de representar indicadores numéricos de fenômenos econômicos, sociais, físicos, outros. (PERNAMBUCO, 2012, p. 16).

5 Esse documento aponta que o ensino de Matemática deve propiciar a aprendizagem de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades básicas para propiciar: a compreensão de gráficos, a capacidade de efetuar estimativas, a capacidade de organizar o pensamento e tomar decisões conscientes. O desenvolvimento de pesquisas para compreender o processo de ensino, como também a aprendizagem. No entanto, o número de pesquisas que se referem à Educação Estatística, especificamente que tratem da modalidade da EJA ainda é incipiente. A maioria dos estudos centra-se nos estudantes dos anos iniciais e finais do ensino fundamental. Algumas pesquisas analisaram as dificuldades de adultos com pouca escolarização, na interpretação de gráficos com foco na escala utilizada. No estudo realizado por Albuquerque (2010) investigou-se comparativamente alunos do 3º e 5º ano do ensino fundamental e dos Módulos I-II e III da EJA na compreensão de escala representada em gráficos de barras e de linhas. As variáveis investigadas foram: tipo de gráfico; o valor da escala; a necessidade de o aluno localizar um valor implícito ou explícito na escala; ou de localizar uma frequência ou uma categoria a partir da escala. Segundo a autora, os alunos do 5º ano tiveram um desempenho melhor do que os da EJA dos módulos I-II. Na pesquisa realizada por Silva (2013), a autora investigou como os estudantes da EJA do Ensino Fundamental, das Fases VII e VIII, correspondentes aos 8º e 9º ano do Ensino Regular, leem e interpretam gráficos e tabelas estatísticas presentes em seus cotidianos. Com foco no desenvolvimento do letramento estatístico, as atividades realizadas pelos alunos foram desenvolvidas e analisadas seguindo os pressupostos da Engenharia Didática (ARTIGUE, 1996). Os resultados do estudo mostraram que a maioria dos estudantes conseguiram ler e interpretar as informações apresentadas nos gráficos e tabelas e também se posicionaram de forma crítica frente aos temas apresentados. No entanto, alguns alunos apresentaram dificuldades no tocante à utilização da norma culta da escrita, à leitura de tabelas de dupla entradas e gráficos de barras verticais duplas quando envolviam mais de uma variável estatística. Os gráficos e as tabelas são utilizados na Estatística para melhor representar os dados obtidos dos fenômenos, os quais pretendem comunicar. De acordo com Toledo e Ovalle (1985, p. 76) os gráficos são usados para apresentar visualmente dados numéricos, proporcionando maior facilidade e rapidez de compreensão dos mesmos, ou, então, para apresentar conclusões ou resultados de uma análise. No

6 entanto, o uso inadequado de um gráfico pode fornecer uma ideia falsa dos dados que estão sendo analisados, confundindo o leitor. Para que isto não ocorra, não se deve prescindir de alguns elementos para sua perfeita análise: a indicação das legendas, dos rótulos dos eixos, do título do gráfico e da construção adequada das escalas. Estes autores alegam que as tabelas também são de muita importância ao facilitar a análise numérica dos dados, mesmo que, por vezes, não permitam uma visualização mais clara e imediata do fenômeno observado e sua variação, como é o caso dos gráficos. Diante do exposto, evidencia-se a relevância do desenvolvimento, no aluno da modalidade EJA, de habilidades para analisar e interpretar dados apresentados em forma de gráficos e tabelas, em termos de letramento estatístico. Letramento Estatístico Como já anunciado, a área de Educação Estatística vem se consolidando na educação básica. As pesquisas nesse campo objetivam compreender e analisar como os alunos aprendem conceitos que, segundo Carzola e Utsumi (2010, p. 9), envolvem diferentes aspectos, tais como os cognitivos e os afetivos do ensino-aprendizagem, a epistemologia dos conceitos estatísticos, a didática da estatística, visando o desenvolvimento do letramento estatístico. Nesse sentido, alguns conceitos estatísticos tais como média, moda, mediana, familiaridade com as apresentações gráficas e tabulares, noções básicas de probabilidade e a inferência estatística) possibilitam o desenvolvimento da criticidade na leitura do mundo. Tanto no âmbito nacional como no internacional, as pesquisas apontam a necessidade de se realizar novas investigações estatísticas em contextos próximos do cotidiano dos alunos. No que se refere ao ensino de Estatística faz-se necessário desenvolver junto aos alunos, abordagens para o desenvolvimento do letramento, pensamento e raciocínio estatístico, sem a aplicação de fórmulas repetitivas e cálculos morosos sem muito sentido para os alunos. (HENRIQUES, OLIVEIRA, 2002). Para Wallman (1993, p. 1), letramento estatístico pode ser compreendido como: [...] a capacidade de compreender e avaliar criticamente resultados estatísticos que permeiam nossas vidas diárias - juntamente com a capacidade de apreciar as contribuições que o pensamento estatístico pode fazer em decisões públicas e privadas, profissionais e pessoais.

7 Segundo Gal (2002, p. 1, tradução nossa), letramento estatístico é uma habilidade chave esperada pelos cidadãos nas sociedades carregadas de informações, e é frequentemente citado como um resultado esperado da escolaridade e como um componente necessário para o numeramento e letramento de adultos.. O letramento estatístico pode ser útil aos indivíduos de várias maneiras: na compreensão das tendências dos fenômenos sociais e pessoais. Por exemplo: o crescimento populacional, os índices de criminalidade, a produção industrial, as tendências de emprego, a propagação de doenças. Pode contribuir também para a tomada de decisões em situações baseadas no acaso, como por exemplo, na compra de bilhetes de loterias, apólices de seguros, compreenderem as orientações médicas e as pesquisas eleitorais. (GAL, 2002). No entanto, embora Gal (2002) acentue a centralidade do letramento estatístico em vários contextos do cotidiano, as competências e as atitudes do letramento estatístico dos adultos não têm recebido plenamente estudadas. E ainda de acordo com Steen (1997 apud Gal et al (2002): "Em uma sociedade em que a mídia constantemente apresenta a informação de forma numérica ou gráfica, a capacidade de interpretar as mensagens quantitativas e estatísticas tem sido posicionado pelos principais interessados no ensino, como vital para todos os adultos". Gal (2002) propõe a seguinte definição de letramento estatístico: a capacidade das pessoas de interpretar e avaliar criticamente a informação estatística e os argumentos relacionados aos dados ou fenômenos estatísticos em diversos contextos. a capacidade para discutir ou comunicar suas reações a informações estatísticas, tais como a compreensão do significado da informação, suas opiniões sobre as implicações desta informação, ou as suas preocupações em relação à aceitabilidade de determinadas conclusões (GAL, 2002, p. 2-3, tradução nossa). Gal (2002) propõe um modelo de letramento estatístico das bases de conhecimento que devem estar disponíveis para os adultos, e espera que os estudantes, possam compreender, interpretar e avaliar criticamente e reagir às mensagens estatísticas encontradas em contextos de leitura.

8 Quadro 1: Modelo de letramento estatístico Componentes do Conhecimento Habilidades de letramento Conhecimentos estatísticos Conhecimentos matemáticos Conhecimentos do contexto Habilidade em Questões críticas Componentes Disposicionais Crenças e atitudes Postura crítica Letramento Fonte: Gal (2002, p. 4, tradução nossa). Estatístico Esses componentes do modelo proposto, segundo o autor, não devem ser vistos como entidades fixas e separadas, mas dependentes do contexto, conjunto dinâmico de conhecimento e disposições que, juntos, permitem um comportamento do sujeito estatisticamente letrado. O modelo assume que o letramento estatístico das pessoas envolve um componente do conhecimento (composto por cinco elementos cognitivos: a alfabetização, o conhecimento estatístico, conhecimento matemático, o conhecimento de contexto e questões críticas) e um componente disposicional (composto de dois elementos: a postura crítica e crenças e atitudes). Nesta perspectiva, a pesquisa que estamos realizando tem como objetivo investigar os elementos do letramento estatístico mobilizados pelos estudantes diante da resolução de questões de leitura e interpretação de tabelas e gráficos estatísticos, privilegiando temas e situações próximas das suas realidades. Método A pesquisa em andamento está em fase inicial. Partimos da reflexão sobre a importância da Estatística para a leitura e compreensão do mundo e da contribuição da formação da cidadania e do resultado de pesquisas desenvolvidas neste domínio, especificamente na interpretação de gráficos e tabelas, com ênfase nos construtos do Letramento Estatístico. A escolha das pessoas jovens e adultas que estudam no ensino médio como sujeitos da

9 pesquisa se justifica por entendermos que os alunos dessa modalidade de ensino, enquanto leitores, têm acesso às informações veiculadas pela mídia apresentadas no formato de gráficos, tabelas, mapas e infográficos, dentre outras formas de registro estatístico. Ressaltase, também, que o perfil do estudante da EJA é cada vez mais de pessoas jovens e com acesso às novas tecnologias da informação e comunicação. Eles trazem para escola uma gama de conhecimentos de vida, inclusive matemáticos, construídos muitas vezes de maneira intuitiva e informal, que devem ser valorizados e utilizados como ponto de partida para a construção de conceitos matemáticos escolares. Os sujeitos participantes da pesquisa são alunos de uma turma do III módulo do Ensino Médio da EJA, matriculados em uma Escola da Rede Estadual de Ensino em Pernambuco. As atividades propostas para a coleta dos dados da pesquisa versarão sobre conteúdos estatísticos tais como variabilidade e média aritmética. Além disto, realizaremos uma entrevista com os alunos, tendo por finalidade complementar as informações sobre as estratégias utilizadas para interpretar os dados dos problemas propostos. Nesta perspectiva, trabalharemos com situações veiculadas em jornais e revistas em circulação no país e em Pernambuco, em páginas eletrônicas oficiais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e atividades propostas em livros didáticos da EJA, visando a análise e a interpretação de gráficos e tabelas. Os dados obtidos serão analisados quantitativamente e qualitativamente com base em categorias analíticas que serão construídas tanto a priori, com base na fundamentação teórica, quanto a posterior, com base nos dados coletados. Estas categorias estão atualmente em fase de construção. Considerações Iniciais Os estudos referentes a alfabetização estatística dos estudantes em vários níveis de ensino, destacam a importância dada a contribuição do letramento estatística como elemento formador da cidadania. A contribuição da nossa pesquisa, nesta perspectiva, é ampliar o debate sobre o tema, tendo em vista que ainda são poucos os estudos que versam sobre os processos de ensino e aprendizagem da Estatística na modalidade EJA que tratem do letramento estatístico de jovens e adultos. Assim, a escolha dos problemas levará em conta situações vivenciadas no seu dia a dia dos alunos, buscando, nesse sentido, contribuir para que eles, enquanto cidadãos, sintam-se capazes de compreender e utilizar as informações nas atividades diárias, quer sejam em casa,

10 no trabalho ou na comunidade em que vivem, posicionando-se de forma crítica, participativa e cidadã. De fato, um cidadão plenamente alfabetizado, estatisticamente falando, está habilitado a mobilizar vários conhecimentos matemáticos e estatísticos para agirem e tomarem decisões diante de informações que lhes sejam apresentadas. Entendemos que isto seja de grande importância na atual sociedade da informação e do conhecimento. Referências ARTIGUE, M. Engenharia Didática. In: BRUN, Jean. (Org.). Didáticas das Matemáticas. Lisboa: Instituto Piaget. p , ALBUQUERQUE, M. R. G. C. Como adultos e crianças compreendem a escala representada em gráficos Dissertação (Mestrado em Educação Matemática e Tecnológica). Recife: Universidade Federal de Pernambuco, Recife, BATANERO, C. Retos para la formación estadística de los profesores. II Encontro de Probabilidade e Estatística na Scola. Universidade do Minho, BRASIL. Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos: Segundo Segmento do Ensino Fundamental: 5.ª a 8.ª série: Secretaria de Educação Fundamental, MEC, Brasília, Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino fundamental (5ª a 8ª série) Matemática. Brasília (DF): MEC/SEF, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática (1ª a 4ª série). Brasília: MEC/SEF, CARVALHO, C. Desafios à educação estatística. Ensino e Aprendizagem da Estatística. Boletim sociedade portuguesa de Estatística Disponível em: < Acesso em: 6. fev CARZOLA, I. M.; TSUMI, M. C. Reflexões sobre o ensino de estatística na educação básica. In: CARZOLA, I; S.E (Org.). Do tratamento da informação ao letramento estatístico. Itabuna: Via Litteratum, CAZORLA, I. M; CASTRO, F. C. O papel da estatística na leitura do mundo: o letramento estatístico. Publicatio UEPG: Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes, v. 16, n. 1, CARZOLA, I. M. Estatística ao alcance de todos. In: VIII Encontro Nacional de Educação Matemática. (ENEM), 2004, Recife. Disponível em: < Aceso em: 23. jun

11 GAL, I. Adult statistical literacy: meanings, components, responsibilities, in: International Statistical Review, vol. 70, nº. 1, pp.1-25, HENRIQUES, A.; OLIVEIRA, H. Investigações estatísticas: um caminho a seguir? Educação e matemática Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Portugal. Disponível em: Acesso em: 13. ago LOPES, C. E. O ensino da estatística e da probabilidade na educação básica e a formação dos professores. Cad. Cedes, Campinas, v. 28, n. 74, p , SILVA, C.V. Leitura e Interpretação de Gráficos e Tabelas: Um estudo Social de suas Fragilidades e de suas Potencialidades com estudantes da Educação de Jovens e Adultos no Ensino Fundamental. Dissertação (mestrado). Programa de Mestrado Profissional em Educação Matemática. Rio de Janeiro: Universidade Severino Sombra, STEEN, L.A. (Ed.). Why numbers count: Quantitative literacy for tomorrow's America. New York: The College Board, TOLEDO, G. L; OVALE, I. I. Estatística Básica. 2ª Edição. São Paulo: Atlas, WALLMAN, K. K. Enhancing Statistical Literacy: Enriching our Society. Journal of the American Statistical Association, v. 88, n. 421, p. 1-8, 1991.

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