Identificação. Relatório de Execução Objetivos: Convergência e Competitividade e do Emprego. Período de programação:

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2 Identificação PROGRAMA OPERACIONAL Objetivos: Convergência e Competitividade e do Emprego Período de programação: Número do programa (CCI): 2007PT05UPO001 Designação do programa: Programa Operacional Potencial Humano RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO Ano do relatório: Data de aprovação do relatório anual pela Comissão de Acompanhamento: 25 de Junho de 2013 Este Relatório foi redigido segundo o novo Acordo Ortográfico Pág. 1 de 399

3 Índice 1. Sumário Executivo Aspetos Gerais da do Programa Operacional Potencial Humano (POPH) 15 i) A Agenda Operacional Temática para o Potencial Humano 15 ii) Gestão contratualizada ou protocolada 19 iii) Medidas para assegurar a qualidade e a eficácia da execução do Programa Operacional 21 - Sistema de Gestão 21 - Formação Profissional 22 iv) Sistema de Informação 23 v) Sistema de Acompanhamento 25 vi) Sistema de Verificações e gestão 25 - Verificações no local 30 - Verificações administrativas 31 - Consequências financeiras 32 - Participações 33 - Comunicações de irregularidades 35 - Caso particular das queixas e denúncias 36 vii) Auditorias realizadas sob a responsabilidade do IGFSE, na qualidade organismo 37 auditoria viii) Auditorias Sistémicas Automáticas das Altas Instâncias de Controlo Realização e Análise dos Progressos globais do POPH Informação sobre o progresso Financeiro Informação sobre a execução Financeira global 42 - Apoio restituído ou reutilizado Informação sobre a repartição da utilização do Fundo Social Europeu por temas 50 prioritários Informação sobre os progressos físicos Informação da execução física por grupos-alvo Análise qualitativa dos resultados globais 69 i) Análise dos progressos financeiros 69 ii)análise dos temas prioritários 75 iii)análise sinóptica dos progressos físicos 77 - Públicos mencionados no artigo 10º do Regulamento n.º 1081/ Impacto na promoção da igualdade de oportunidades, sociedade de informação e 79 política de ambiente Projetos promovidos pelos parceiros sociais - regiões do Objetivo de Convergência Auditorias Sistémicas e de certificação de despesa Informação sobre a conformidade com direito comunitário Problemas significativos encontrados e medidas tomadas para as resolver Mudanças no contexto de implementação do programa operacional Alteração substancial na aceção do artigo 57º do Reg. (CE) nº 1083/ Complementaridade com outros instrumentos 91 Pág. 2 de 399

4 2.7 Acompanhamento e avaliação 94 i)-acompanhamento 94 ii) Avaliação 95 3 por Eixo Prioritário - Cumprimento e metas e análise dos progressos Análise da execução dos eixos prioritários 1, 8 e 9 Financeira do Eixo Análise de execução dos eixos prioritários 2, 8 e Financeira do Eixo Eixos prioritários 3, 8 e Financeira do Eixo Análise de execução dos eixos prioritários Financeira do Eixo Análise dos eixos prioritários Financeira do Eixo Análise dos eixos prioritários 6, 8 e Financeira do Eixo Análise dos eixos prioritários 7, 8 e Financeira do Eixo Coerência e Concentração Assistência Técnica Informação e Publicidade 249 Lista de Siglas 253 Índice de Anexos 255 Pág. 3 de 399

5 Índice de Quadros Quadro Vertentes de intervenção do POPH 15 Quadro Tipologias de intervenção, por regiões e formas de gestão 16 Quadro Contratos com organismos intermédios com subvenção (OISG) 19 Quadro Organismos protocolados - OREPP 20 Quadro Distribuição dos recursos humanos em Quadro Intervenções nos formulários do SIIFSE na diversidade dos seus módulos 24 Quadro Alterações Estruturais e Melhorias das Funcionalidades Transversais em Produção 25 Quadro Verificações de gestão acumuladas 28 Quadro Relação de participações e motivos das mesmas 34 Quadro Fluxo de processo de queixas e denúncias 37 Quadro Auditoria às Operações 38 Quadro Informação sobre os progressos financeiros face às aprovações brutas_ano 39 Quadro 2.12A - Informação sobre os progressos financeiros face às aprovações brutas_acumuladas 40 Quadro Informação sobre os progressos financeiros face às aprovações corrigidas_acumuladas 41 Quadro Informação sobre a execução financeira no ano 42 Quadro Informação sobre a execução financeira acumulada 45 Quadro Elegibilidade das despesas em função da localização casos específicos (euros)(dtp) 48 Quadro Compensação de Créditos 49 Quadro Pedidos Restituições 49 Quadro Repartição cumulativa da Contribuição Comunitária por categorias (combinação de códigos das dimensões 1 a 5) 50 Quadro Grau da Aproximação das Metas 58 Quadro Repartição dos participantes por objetivos e regiões 65 Quadro Repartição participantes por situação no mercado de trabalho, idade e grupos vulneráveis 65 Quadro Pagamentos 74 Quadro Metas earmarking/contribuição para o processo de Lisboa 76 Quadro Públicos mencionados no Artº 10º do Regulamento (CE) nº 1081/ Quadro Igualdade de Oportunidades, Sociedade de Informação e política de ambiente 80 Quadro Candidaturas Integradas de Formação Valores acumulados 81 Quadro Candidaturas Integradas de Formação no ano 82 Quadro Assistência Técnica - Reforço da Capacitação Institucional dos Parceiros Sociais Valores acumulados 82 Quadro Assistência Técnica - Reforço da Capacitação Institucional dos Parceiros Sociais no ano 83 Quadro Parceiros Sociais Valores acumulados 83 Quadro Parceiros Sociais no ano 83 Quadro Relação das auditorias com carácter sistémico 84 Quadro Certificação de Despesa pela Autoridade de Certificação IGFSE, IP 86 Quadro Dotação das tipologias FEDER, no âmbito da complementaridade inter-fundos 92 Quadro Protocolo de Articulação entre POPH e COMPETE 93 Quadro Reuniões da Comissão de Acompanhamento 94 Quadro Indicador de realização das Ações de dupla certificação (12º ano e Nível IV) 98 Pág. 4 de 399

6 Quadro dos cursos de aprendizagem 99 Quadro Fluxos dos formandos de aprendizagem 100 Quadro Formandos por situação face ao emprego, escalão etário e região 100 Quadro Volume de Formação de aprendizagem 101 Quadro Formandos de aprendizagem por área de formação 101 Quadro Distribuição dos formandos de aprendizagem e horas de formação por distrito 102 Quadro dos cursos profissionais 103 Quadro Fluxos dos formandos dos cursos profissionais 103 Quadro Formandos cursos profissionais por situação face ao emprego, escalão etário e região 104 Quadro Volume de Formação dos cursos profissionais 104 Quadro Cursos profissionais, por área de formação 105 Quadro Distribuição dos formandos e horas de formação dos cursos profissionais por distrito 105 Quadro Indicador de realização ações de educação e formação e cursos de ensino artístico especializado 106 Quadro Fluxos dos formandos dos cursos de educação e formação e cursos de ensino artístico especializado 107 Quadro dos cursos de educação e formação 107 Quadro Formandos dos cursos de educação e formação, por situação face ao emprego,escalão etário e região 108 Quadro Volume de Formação dos cursos de educação e formação 109 Quadro Formandos dos Cursos de educação formação, por área de formação 109 Quadro Distribuição dos formandos e horas dos cursos de educação e formação, por distrito 110 Quadro dos cursos de ensino artístico especializado 110 Quadro Formandos dos cursos de ensino artístico especializado, por situação face ao emprego, escalão etário e região 111 Quadro Volume de Formação dos cursos de ensino artístico especializado 111 Quadro Formandos dos cursos de ensino artístico especializado, por área de formação 112 Quadro Distribuição dos formandos e horas dos cursos de ensino artístico especializado, por distrito 112 Quadro Indicador de realização dos cursos de especialização tecnológica 113 Quadro Fluxos dos formandos dos cursos de especialização tecnológica 113 Quadro Formandos dos cursos de especialização tecnológica, por situação face ao emprego,escalão etário e região 114 Quadro Volume de Formação dos cursos de especialização tecnológica 115 Quadro Formandos dos cursos de especialização tecnológica, por área de formação 115 Quadro Distribuição dos formandos e horas de formação dos cursos de especialização tecnológica, por distrito 115 Quadro Estabelecimentos de ensino apoiados 116 Quadro Equipamentos de acordo com tipologias e quantidades, por região 117 Quadro Estabelecimentos apoiados, por distrito 117 Quadro financeira do eixo Quadro Centros/Equipas Novas oportunidades 121 Quadro Distribuição dos centros/equipas Novas Oportunidades, por distrito 121 Quadro Indicador de realização dos Abrangidos nos Centros de Novas Oportunidades 122 Quadro Fluxos dos abrangidos nos Centros de Novas Oportunidades 122 Pág. 5 de 399

7 Quadro Abrangidos nos Centros de Novas Oportunidades por situação face ao emprego, escalão etário, e vertente 122 Quadro Abrangidos nos Centros de Novas Oportunidades por candidatura a certificação 124 Quadro Certificações concedidas pelos Centros de Novas Oportunidades por ciclos e níveis 124 Quadro Indicador de realização dos cursos de educação formação de adultos (EFA) 125 Quadro Fluxos dos adultos em cursos de educação formação de adultos (EFA) 125 Quadro Adultos abrangidos em cursos de educação formação de adultos (EFA), situação face ao emprego, escalão etário habilitações 126 Quadro Volume de formação dos Adultos abrangidos em cursos de educação formação de adultos (EFA) 127 Quadro EFA por área de formação 127 Quadro Distribuição dos formandos e horas de formação dos cursos EFA por distrito 128 Quadro Indicador de realização dos Adultos abrangidos em formações modulares certificadas 129 Quadro Fluxo dos adultos abrangidos em formações modulares certificadas (contagem simples) 129 Quadro Fluxo dos adultos abrangidos em formações modulares certificadas, (contagem por BI) 129 Quadro Formandos abrangidos em formações modulares certificadas, por situação face ao emprego e escalão etário 130 Quadro Volume de formação dos adultos abrangidos em formações modulares certificadas 131 Quadro Adultos abrangidos em formações modulares certificadas por área de formação 131 Quadro Distribuição e horas de formação dos adultos abrangidos em formações modulares certificadas por distrito 132 Quadro financeira do Eixo Quadro N.º de empresas/entidades abrangidas em programa formação-ação 135 Quadro Distribuição das empresas/entidades executoras por região e dimensão 137 Quadro Empresas/entidades executoras por atividade económica 138 Quadro Indicadores físicos das tipologias e Formação-Ação 139 Quadro Distribuição das empresas por distrito 140 Quadro Entidades executoras por atividade económica e região 141 Quadro Indicadores físicos para as entidades da economia social, por região 141 Quadro Distribuição das entidades da economia social, por distrito 142 Quadro Ativos abrangidos em ações de formação para inovação e gestão 143 Quadro Fluxos dos formandos nas ações de formação para inovação e gestão 144 Quadro Formandos nas ações para inovação e gestão, por situação face ao emprego, escalão etário e regiões 144 Quadro Volume de formação nas ações de formação para inovação e gestão 145 Quadro Formandos nas ações de formação para inovação e gestão por área de formação 146 Quadro Distribuição dos formandos e horas nas ações de formação para inovação e gestão por distrito 147 Quadro Entidades que desenvolvem formação em gestão e inovação, por dimensão e distrito 147 Quadro Indicador de Ativos abrangidos nas ações de formação para a inovação e gestão da Administração Pública 149 Quadro Fluxos dos abrangidos em formação para a inovação e gestão da Administração Pública 150 Quadro Ativos abrangidos nas ações de formação para a inovação e gestão da Administração Pública, (exceto 3.5) por escalão etário e região 150 Quadro Formação para a inovação e gestão da Administração Pública, por grupos profissionais 151 Pág. 6 de 399

8 Quadro Volume de formação dos ativos abrangidos nas ações de formação para a inovação e gestão da Administração Pública 152 Quadro Ativos abrangidos nas ações de formação para a inovação e gestão da Administração Pública por área de formação 152 Quadro Distribuição dos ativos abrangidos nas ações de formação para a inovação e gestão da Administração Pública por distrito 153 Quadro Formação-ação para a administração local 154 Quadro Distribuição por distrito dos projetos de formação ação para a administração local 154 Quadro Financeira dos indicadores do eixo Quadro financeira das empresas abrangidas em programas de formação ação para PME 156 Quadro Indicador de realização de Bolsas de formação avançada 158 Quadro Fluxos dos bolseiros da formação avançada 159 Quadro Bolsa de doutoramento e pós doutoramento 159 Quadro Bolsas por áreas científicas 159 Quadro Indicador de realização de Empresas e instituições de I&D apoiadas 161 Quadro Instituições de acolhimento, por região 161 Quadro Doutorados de empresas e instituições I&D 161 Quadro Fluxos dos doutorados 162 Quadro Distribuição de instituições e abrangidos, por distrito 162 Quadro Indicador de realização das bolsas dos estudantes do ensino superior 163 Quadro OREPP Distribuição das IES e Bolsas de estudante de ensino superior, por região 163 Quadro financeira 165 Quadro Indicador de realização dos Postos de trabalho criados no âmbito dos emprego 168 Quadro Nº projetos (internos) de emprego apoiados e postos de trabalho criados, por região 168 Quadro Nº pessoas abrangidas, por regiões 169 Quadro Nº pessoas abrangidas, por escalões etários 170 Quadro Nº pessoas abrangidas, por situação face ao emprego 170 Quadro Nº pessoas abrangidas, por habilitações 171 Quadro Indicador de realização dos estágios 172 Quadro Nº projetos (internos) de emprego e postos de trabalho destruídos, por região (valores acumulados) 172 Quadro Fluxos dos estágios 172 Quadro Estágios apoiados no âmbito do IEFP, IP 173 Quadro Estagiários no âmbito do IEFP, IP, por nível e situação face ao emprego 173 Quadro Entidades de Acolhimento, por atividades económica 174 Quadro Estágios apoiados no âmbito da administração local 176 Quadro Estagiários na administração local, por nível e situação face ao emprego 177 Quadro Distribuição dos estagiários na administração local, por tipo de entidades de acolhimento e distritos 177 Quadro Distribuição dos projetos apoiados, por região e por entidade de acolhimento dos estagiários 178 Quadro Estágios realizados no estrangeiro 179 Quadro Estagiários por nível e situação face ao emprego 179 Quadro Países de origem das empresas que acolhem os estagiários 179 Pág. 7 de 399

9 Quadro Indicador de realização da empregabilidade do desempregado 181 Quadro Entidades promotoras de atividades socialmente úteis, por região 181 Quadro Desempregados em atividades socialmente úteis, por tipo de destinatário e situação face ao emprego 181 Quadro financeira do eixo Quadro Indicador de realização dos programas para a inclusão 186 Quadro Fluxos dos formandos abrangidos por programas para a inclusão 186 Quadro Formandos abrangidos por programas para a inclusão por situação face ao emprego e escalão etário 187 Quadro Volume de formação das ações por programas para a inclusão 188 Quadro Formandos abrangidos por programas para a inclusão por área de formação 188 Quadro Distribuição dos formandos abrangidos por programas para a inclusão e horas de formação por distrito 189 Quadro Indicador de realização dos Contratos territoriais para o sucesso educativo 190 Quadro Descrição das atividades, para o ano de 190 Quadro Nº de alunos destinatários, para o ano de 191 Quadro Distribuição por NUT III das intervenções para o sucesso educativo 192 Quadro Equipamentos sociais criados/ apoiados 193 Quadro Estado dos equipamentos que concorrem para o indicador, por região 193 Quadro N.º de equipamentos por tipo de resposta e tipo de intervenção e n.º de vagas criadas por tipo de resposta 195 Quadro Contratos Locais de Desenvolvimento Social 195 Quadro Atividades dos CLDS 196 Quadro Distribuição dos CLDS e entidades executoras por distritos 196 Quadro Formandos abrangidos em ações de formação em língua portuguesa 197 Quadro Fluxos dos formandos abrangidos em ações de formação em língua portuguesa 198 Quadro Formandos abrangidos, por situação face ao emprego e escalão etário 198 Quadro Formandos abrangidos em ações de formação em língua portuguesa por nível de habilitações literárias 199 Quadro Países de origem dos formandos abrangidos por formação em língua portuguesa 199 Quadro Volume de formação em ações de formação em língua portuguesa 200 Quadro Distribuição de formandos e horas de formação dos abrangidos em ações de formação em língua portuguesa por distrito 201 Quadro Consórcios locais apoiados 201 Quadro Distribuição dos consórcios por distrito 202 Quadro Indicador de realização dasatividades locais apoiadas 203 Quadro Entidades que integram os Gabinetes Locais de Apoio ao Imigrante, por distrito 203 Quadro Destinatários abrangidos pelas atividades de âmbito nacional 204 Quadro Indicador de realização de formação e iniciativas de sensibilização e informação 205 Quadro Participantes nas Atividades no domínio da sensibilização e informação para imigrantes 206 Quadro Indicador de realização Campanhas de sensibilização da opinião pública 207 Quadro Campanhas de sensibilização da opinião pública 207 Quadro Materiais de estudos 208 Quadro Indicador de realização de desenvolvimento pessoal e profissional 208 Pág. 8 de 399

10 Quadro Pessoas com deficiência ou incapacidades em ações de formação de desenvolvimento pessoal 209 Quadro Pessoas com deficiências em ações formativas 209 Quadro Distribuição dos formandos e horas de formação por distrito 209 Quadro Volume de formação das ações com pessoas com deficiência e incapacidades 210 Quadro Situação face ao emprego, escalão etário e região das pessoas com deficiências e incapacidades em ações formativas 210 Quadro Informação, Avaliação e Orientação Profissional, por tipo de deficiência e região 211 Quadro Indicador de realização de integração no mercado de trabalho de pessoas com deficiência 212 Quadro Nº de projetos (internos), por região 213 Quadro Nº de pessoas abrangidas, por escalão etário e habilitações 213 Quadro Indicador de realização das Ações de carácter complementar e estruturante das pessoas com deficiências ou incapacidades 215 Quadro Técnicos e outros profissionais da reabilitação em ações de formação 216 Quadro N.º de técnicos e outros profissionais da reabilitação em ações de formação 216 Quadro Abrangidos por situação face ao emprego, escalão etário e região 216 Quadro Volume de formação das ações dos técnicos e outros profissionais da reabilitação 217 Quadro Ações para a qualidade dos serviços e organizações 218 Quadro Descrição das atividades para a qualidade dos serviços e organizações 218 Quadro Distribuição dos projetos pelas regiões 219 Quadro Indicador de realização de Ações de investigação, sensibilização e promoção de boas práticas 220 Quadro Descrição das atividades de sensibilização e promoção de boas práticas 220 Quadro Descrição dos estudos, por região 221 Quadro financeira 222 Quadro Indicador de realização planos para a igualdade 226 Quadro Pessoas abrangidas pelos planos para a igualdade, por região 226 Quadro Indicador de realização dos Projetos promovidos por ONG 228 Quadro Destinatários dos projetos promovidos por ONG 228 Quadro Indicador de realização em ações de formação igualdade do género 230 Quadro Fluxo dos/as formandos/as em ações de formação de igualdade de género de violência de género 231 Quadro Ações de formação de igualdade de género e de violência de género, por situação face ao emprego, escalão etário e região 231 Quadro Volume de Formação das ações formação de igualdade de género e de violência de género 232 Quadro Formandos/as das ações de formação de igualdade de género e violência de género, por área de formação 232 Quadro Distribuição dos/as formandos/as e horas de formação de igualdade de género e de violência de género, por distrito 233 Quadro Indicador de realização da criação de empresas por mulheres 234 Quadro Criação de empresas geridas por mulheres e ações de consultoria 234 Quadro Empresas constituídas, por distritos 235 Quadro Indicador de realização nas ações complementar e estruturante em violência de género 236 Quadro Atividades no quadro da violência de género 236 Pág. 9 de 399

11 Quadro Parcerias nos projetos contra a violência de género (no âmbito do OI) 238 Quadro Indicador de realização de ações de informação e divulgação 239 Quadro Descrição das ações de informação e divulgação 239 Quadro Atividade no domínio da sensibilização e divulgação da igualdade de género 240 Quadro Financeira do eixo 240 Quadro Matriz Qualitativa 245 Quadro financeira - Assistência Técnica 248 Quadro da Assistência Técnica para o ano, por tipo de entidade beneficiária 248 Quadro da Assistência Técnica acumulada, por tipo de entidade beneficiária 248 Quadro Indicadores de realização de atividades de Informação e publicidade 249 Pág. 10 de 399

12 Índice Gráfico Gráfico Participações em ações de Formação por categoria - 23 Gráfico Verificações de Gestão 33 Gráfico Montantes aprovados por Eixo 70 Gráfico Montantes aprovados por região 70 Gráfico Montantes executados por eixo prioritário 71 Gráfico Montantes executados por região 72 Gráfico Aprovações e Total do POPH 72 Gráfico Comparação entre Taxas de compromisso, execução e realização 73 Gráfico Comparação entre Taxas de compromisso corrigida, execução e realização 73 Gráfico Repartição da contribuição comunitária por categoria de despesa e objetivo 75 Gráfico Formandos Abrangidos por Sexo 98 Gráfico financeira do eixo Gráfico Abrangidos no eixo 2, por tipologia 120 Gráfico financeira do eixo Gráfico Formandos abrangidos no eixo Gráfico Despesa executada por tipo de entidades envolvidas/tipologia (inclui eixos 8 e 9) 156 Gráfico Abrangidos por Tipologia 158 Gráfico Despesa executada do Eixo Gráfico Nº de abrangidos no eixo Gráfico Despesa Executada no Eixo Gráfico Abrangidos diretos nas três dimensões de política 185 Gráfico Nº de respostas sociais em implementação 194 Gráfico Despesa executada no ano 223 Gráfico Representação das dimensões físicas do Eixo Gráfico Distribuição da despesa executada pela tipologia 242 Gráfico Visitas Janeiro a Dezembro de 251 Pág. 11 de 399

13 Índice das Análises das Tipologias TI 1.1 e Cursos de Aprendizagem 99 TI 1.2, e Cursos Profissionais 102 TI 1.3 e Cursos de Educação e Formação de Jovens 107 TI 1.4 e Cursos de especialização tecnológica (CET) 113 TI Reequipamento dos Estabelecimentos de Ensino 116 TI Ensino Artístico Especializado 110 TI 2.1, 8.2.1, Reconhecimento, validação e certificação de competências 120 TI 2.2, 8.2.2, Cursos de educação e formação de adultos 124 TI 2.3, 8.2.3, Formações modulares certificadas 128 TI e Formação-ação para PME 136 TI e Formação-ação para entidades da economia social 140 TI 3.2, e Formação para a Inovação e Gestão 142 TI 3.3, 3.4, 3.5 e Administração central, local, saúde e recursos humanos da educação TI Formação Avançada 158 TI Emprego científico TI 4.3 Ensino superior 162 TI Apoio ao Emprego 167 TI Estágios promovidos pelo IEFP 173 TI Estágios promovidos pela Administração Local 176 TI Programa de estágios internacionais 178 TI Apoio à inserção de desempregados 180 TI 6.1, 8.6.1, Formação para a inclusão 185 TI 6.2, 8.6.2, Qualificação das pessoas com deficiências e incapacidades 208 TI 6.3, 8.6.3, Apoio à mediação e integração das pessoas com deficiências e incapacidades 212 TI 6.4 a, a, 9.6.4a Profissionais da Reabilitação 211 TI 6.4b, 8.6.4b, 9.6.4b Certificação das organizações 217 TI 6.5, e Promoção de boas práticas 219 TI 6.6, 8.6.6, Formação em língua portuguesa para estrangeiros 197 TI 6.7, 8.6.7, Consórcios Locais para a promoção da inclusão 201 TI 6.8, 8.6.8, Acolhimento e integração de imigrantes 202 TI 6.9, e Iniciativas de Sensibilização Dirigidas a Públicos Estratégicos _ 205 TI Campanhas de sensibilização da opinião pública 206 TI 6.11, , Promoção do sucesso escolar 190 TI 6.12, , Respostas integradas de apoio social 192 TI 6.13, , Contratos Sociais de Desenvolvimento Social 195 TI 7.1 e Informação e divulgação 239 TI 7.2, 8.7.2, Planos para a igualdade 225 TI 7.3, 8.7.3, Organizações não governamentais 227 TI 7.4, 8.7.4, Formação sobre igualdade de género 229 TI 7.6, 8.7.6, Empreendedorismo feminino 233 TI 7.7, 8.7.7, Combate á violência de género 235 Pág. 12 de 399

14 1. Sumário executivo 1. O Programa Operacional Potencial Humano (POPH) apoia o desenvolvimento das políticas públicas e agentes económicos através do financiamento de projetos enquadrados nas ações elegíveis das suas tipologias de intervenção: 42 para o conjunto das regiões do objetivo da convergência, 28 na região do Algarve e 25 na região de Lisboa. No âmbito da assistência técnica suporta as atividades da Autoridade de Gestão (AG) e dos Organismos Intermédios com subvenção global (OISG) ou sem subvenção (OISS). Cada tipologia de intervenção identifica os públicos-alvo e regiões de abrangência. 2. A gestão mediante delegação de competências da Autoridade de Gestão foi atribuída a 12 (doze) organismos intermédios com subvenção global e a 5 (cinco) sem subvenção global 1. A gestão de outras tipologias está protocolada com seis (6) organismos responsáveis pela execução de políticas públicas (OREPP). A gestão e a verificação dos projetos estão em larga escala desmaterializadas, mediante utilização do SIIFSE, sistema de informação que permite a recolha, análise e prossecução de todos os circuitos associados ao ciclo de vida de um projeto. Para o SIIFSE confluem os elementos de candidatura e de execução registados diretamente pelos beneficiários a partir de 17 estruturas de informação distintas, designadas por formulários. 3. Existe uma forte relação entre os objetivos da maioria das tipologias de intervenção do POPH e as estratégias definidas para as reformas estruturais do Programa Nacional de Reformas As dimensões Igualdade de Oportunidades, Tecnologias de Informação e Comunicação, bem como o Ambiente, são áreas com uma natureza transversal a todo o Programa, através das quais se procura uma adequada articulação com as políticas comunitárias. Estas áreas encontram expressão na formação profissional apoiada no âmbito do POPH, quer seja em formação especialmente centrada nos domínios em causa, quer através da introdução de módulos específicos no âmbito da formação realizada em outras áreas temáticas. 5. O POPH tem uma dotação em termos de Despesa Pública Total no valor de ,44, dos quais ,29 correspondem à comparticipação do FSE. Destes montantes encontram-se executados, com reporte a 31 de Dezembro de, ,54, em despesa pública total, o que representa uma taxa de execução de 70,00% (68,5% em FSE). Daquele montante, ,33 corresponde a comparticipação do FSE. O valor das aprovações brutas ascende a ,36, dos quais ,26 em FSE, enquadrando o financiamento dos projetos aprovados, dos quais são projetos com execução. Estes montantes colocam o POPH com uma taxa de compromisso bruta de 108,3% face à dotação 2007 e uma taxa de compromisso liquida da ordem dos 90,1% 6. A contar para a execução do ano de foram apuradas participações individuais (abrangidos) em projetos de diversas naturezas, tais como, formação profissional, com destaque para as formações modulares, estágios, bolsas de investigação e de ensino superior. Quanto à estrutura destas participações verifica-se que foram as mulheres (cerca de 53,03% do total) quem constituiu a maioria dos participantes. Em termos de situação face ao emprego, os empregados representam 1 3 destes OISS já concluíram os respetivos contratos: DGRHE e DGIDC (a ) e ANQ (a ). A ANQ prosseguiu como OISG Pág. 13 de 399

15 ainda o segmento melhor representado nos abrangidos numa proporção de cerca de 42,96% do total. Os desempregados assumiram um peso mais reduzido (cerca de 27,89%), enquanto os inativos representam cerca de 25,04% do universo. 7. As verificações no local no ano de, ultrapassaram a Taxa de Esforço a que o POPH está obrigado, porquanto o parâmetro global se situou nos 6,05% da despesa submetida pelos beneficiários acumulada desde o início. As verificações no local incidiram sobre projetos, o que representa também cerca de 6,85% dos projetos com execução (ativos e revogados). 8. Diferenciadas pelas responsabilidades externas à gestão, devem referir-se ainda os 705 relatórios de auditoria realizados sob a responsabilidade do IGFSE, na qualidade de organismo de auditoria. 9. O compromisso nacional assumido em sede de programação de afetar um montante financeiro indicativo de cerca de 2% da dotação atribuída às regiões do objetivo da Convergência para o período , destinado a apoiar projetos promovidos pelos Parceiros Sociais, está assegurado. 10. O escrutínio exercido pela Autoridade de Auditoria, Comissão Europeia, Tribunal de Contas Europeu e nacional sobre os sistemas de gestão e controlo da Autoridade de Gestão e dos organismos intermédios, traduzse na conclusão, só em, de 6 auditorias sistémicas. 11. Neste enquadramento cabe ainda referir a realização de reuniões da Comissão de Acompanhamento do POPH (10 no total) e reuniões da Comissão Permanente de Acompanhamento do POPH, da qual fazem parte a Autoridade de Gestão do POPH, o IGFSE e os Parceiros Sociais (6 no total). 12. Foram realizados no âmbito do QREN diversos exercícios de avaliação: avaliação do investimento em equipamentos de proximidade; estudo de avaliação da integração das perspetiva do género nos fundos estruturais, no período de programação ; avaliação estratégica do QREN e meta-avaliação dos programas operacionais e do QREN , integrando o POPH os respetivos grupos de acompanhamento. Em matéria do Plano de avaliação do Programa, foi lançado o processo referente à avaliação Contributos do POPH para o aumento das qualificações da população portuguesa - jovens e adultos. 13. Por último, as medidas previstas no Plano de Comunicação encontram-se implementadas. Refira-se ainda a articulação coerente entre o Plano de Comunicação do POPH e o Plano de Comunicação da marca QREN no quadro da rede de comunicação do QREN, cuja coordenação é assegurada pelo Observatório enquanto entidade que preside à Comissão Técnica de Coordenação do QREN. Pág. 14 de 399

16 2. Aspetos Gerais da do Programa Operacional Potencial Humano (POPH) i) A Agenda Operacional Temática para o Potencial Humano O Programa Operacional Potencial Humano (POPH) foi aprovado pela Comissão Europeia, em 16 de Outubro de 2007, pela Decisão C (2007) 5157, em torno dos seguintes objetivos estratégicos: a superação do défice estrutural de qualificações da população portuguesa; a promoção do conhecimento científico, a inovação e a modernização do tecido produtivo e da Administração Pública, alinhados com a prioridade de transformação do modelo produtivo português pelo reforço das atividades de maior valor acrescentado; o estímulo à criação e à qualidade do emprego, destacando-se a promoção do empreendedorismo; a promoção da igualdade de oportunidades e promoção da inserção social de pessoas vulneráveis a trajetórias de exclusão social. Neste objetivo inclui-se a integração da igualdade de género como fator da coesão social. Estes objetivos estratégicos concretizam-se através de nove grandes vertentes ou eixos prioritários, aos quais se adiciona o eixo de apoio a operações de assistência técnica: Quadro 2.1 Vertentes de intervenção do POPH Eixos Designação 1 Qualificação inicial 2 Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida 3 Gestão e Aperfeiçoamento Profissional 4 Formação Avançada 5 Apoio ao Empreendedorismo e à Transição para a Vida Ativa; 6 Cidadania, Inclusão e Desenvolvimento Social 7 Igualdade de Género Algarve: integrando as regiões elegíveis para financiamento pelos Fundos Estruturais a título do 8 Objetivo da Convergência, ao abrigo do regime de apoio transitório e específico (phasing out); Lisboa: integrando as regiões elegíveis para financiamento pelos Fundos Estruturais a título do 9 Objetivo da Competitividade Regional e do Emprego, em regime de phasing in, Assistência técnica: Os eixos 8 e 9 integram igualmente o domínio de intervenção da assistência 10 técnica, para idênticos fins. As mudanças no contexto de implementação do Programa Operacional provocadas pela crise económica e financeira não obrigaram a alterações desta estrutura dos objetivos estratégicos, nem dos sub-objetivos traduzidos nas vertentes (eixos) de intervenção, sobretudo porque estes tinham sido definidos tendo em conta fragilidades de natureza estrutural identificadas na economia portuguesa, ou a necessidade de estimular a criação de emprego na população jovem, evidenciando-se assim a atualidade e pertinência dos princípios programáticos do POPH. Pág. 15 de 399

17 As alterações introduzidas em 2009 e 2010 tiveram um espectro limitado. Em 2009, como resposta à crise, refletiram-se apenas no eixo 5, para dar acolhimento às medidas extraordinárias de combate ao desemprego e à manutenção de postos de trabalho 2. Em 2010 foi introduzida uma nova revisão ao texto programático, alargando o âmbito de intervenção ao nível da formação inicial, consubstanciada nomeadamente na introdução de uma nova tipologia de intervenção na fileira do eixo - TI ensino artístico especializado. Em 2011, no quadro da reprogramação técnica do QREN, e após aprovação da Comissão de Acompanhamento do POPH, foram introduzidas alterações operacionais relevantes, designadamente: revisão das metas físicas no eixo 1 e eixo 4, tendo este eixo sido reforçado financeiramente; abertura do leque das medidas ativas de emprego no âmbito do eixo 5, das atividades na tipologia Em termos financeiros o POPH foi reforçado com verbas provenientes de outro programa do FSE (POAT) e de dois programas do FEDER (POVT e POAT) Em foi efetuada a reprogramação estratégica do POPH, envolvendo o cut off da tipologia de intervenção 3.2 formação para a inovação e gestão, a qual prosseguirá no programa operacional Fatores de Competitividade, com as devidas adaptações. Foram igualmente revistas as dotações afetas ao conjunto dos eixos do Programa, a partir da análise das necessidades e disponibilidades globais, incluindo-se nesta revisão global a criação de novas tipologias no eixo 6 na área do desenvolvimento social. A gestão do POPH é desenvolvida com recursos próprios, mas também mediante um conjunto relevante de contratualizações e protocolos com organismos públicos e entidades privadas. Estes stakeholders institucionais 3 assumem três naturezas jurídicas distintas: OISG - Organismo Intermédio com Subvenção Global; OREPP Organismo Responsável pela de Políticas Públicas; OISS Organismos Intermédios sem Subvenção. O conjunto das intervenções operacionais é composto por 42 tipologias para as regiões do objetivo da convergência, 28 na região do Algarve e 25 na região de Lisboa. O quadro 2.2 apresenta a caraterização desse conjunto em termos das regiões de abrangência e stakeholders institucionais responsáveis pela gestão. Quadro 2.2 Tipologias de intervenção, por regiões e formas de gestão Eixos Convergência Identificação dos eixos e tipologias 1 Qualificação Inicial Convergência Regiões abrangidas Algarve (Eixo 8) Lisboa (Eixo 9) Sistema de Aprendizagem BREPP Cursos Profissionais Cursos de Educação e Formação de Jovens Cursos de Especialização Tecnológica Reequipamento dos Estabelecimentos de Ensino 1.5 Modalidade gestionária e forma especial candidatura (*) 2 Conforme Decisão C (2009) A formalização das relações contratualizadas e protocoladas, à data de 02 de Maio de 2011, encontra-se descrita no ponto 2 ii). 4 Limitado aos anos de 2008 e 2009, relativamente aos cursos realizados por escolas secundárias públicas e aos cursos de formação na área da hotelaria, restauração e turismo promovidos pelo TP, IP. 5 A partir de Novembro de 6 Limitado aos anos de 2008 e 2009, relativamente aos cursos realizados pelas Escolas Tecnológicas do MEE. Pág. 16 de 399

18 Eixos Convergência Identificação dos eixos e tipologias Convergência Regiões abrangidas Algarve (Eixo 8) Lisboa (Eixo 9) Modalidade gestionária e forma especial candidatura (*) Ensino artístico especializado Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências OISS; OISG 8 Cursos de Educação Formação de Adultos Formações Modulares Certificadas Gestão e Aperfeiçoamento Profissional Formação-ação para PME s OISG Programa de Formação-Ação para Entidades da Economia Social Formação para a Inovação e Gestão Qualificação dos profissionais da Administração Pública Central e Local e dos Profissionais da Saúde OISS 10 Qualificação dos Profissionais do Sector da Educação OISS 11 4 Formação Avançada Bolsas de Formação Avançada 4.1 BREPP Promoção do Emprego Científico 4.2 OREPP e BREPP 12 Bolsas e programas para estudantes do ensino superior 4.3 BREPP;OREPP 5 Apoio ao Empreendedorismo e à Transição para a Vida Ativa Apoios ao Emprego, do Eixo 5 Apoio ao Empreendedorismo e à Transição para a Vida Ativa 5.1 BREPP; OREPP Estágios Profissionais 5.2 OREPP; OISS INOV Contacto 5.3 BREPP Apoio à inserção de desempregados 5.4 OREPP Qualificação - emprego 5.5 OREPP 6 Cidadania, Inclusão e Desenvolvimento Social Formação para a Inclusão Qualificação das Pessoas com Deficiências e Incapacidades OISG Apoio à Mediação e Integração das Pessoas com BREPP; Deficiências e Incapacidades OREPP Qualidade dos Serviços e Organizações OISG Ações de Investigação, Sensibilização e Promoção de Boas Práticas A partir de A partir de Na Administração Pública central na região de Lisboa aplica-se o spill-over effects na proporção de 68,5%, 27,5 e 4%, respetivamente, para regiões de convergência, Lisboa e Algarve. 10 OISS com a DGAL e ACSS 11 Só até 31 de Dezembro de Em decorrência da alteração ao Regulamento Especifico em 13 Nestas tipologias intervém igualmente a AG Pág. 17 de 399

19 Eixos Convergência Identificação dos eixos e tipologias Convergência Regiões abrangidas Algarve (Eixo 8) Lisboa (Eixo 9) Modalidade gestionária e forma especial candidatura (*) Formação em Língua Portuguesa para estrangeiros OISG Apoio a consórcios locais OREPP Apoio ao Acolhimento e Integração de Imigrantes e inclusão social de crianças e jovens OREPP Ações de Formação e Iniciativas de Sensibilização dirigidas a públicos estratégicos no domínio do acolhimento e integração dos Imigrantes BREPP Ações de Investigação e Promoção de Campanhas de BREPP Sensibilização da Opinião Pública em matéria de Imigração Programas integrados de promoção do sucesso educativo OISS 14 Apoio ao investimento em respostas integradas de apoio social OISG Contratos locais de desenvolvimento social OREPP 7 Igualdade de Género Sistema estratégico de informação e conhecimento 7.1 BREPP Planos para a igualdade OISG Apoio Técnico e Financeiro às Organizações Não Governamentais OISG Apoio a projetos de formação para públicos estratégicos OISG Sensibilização e divulgação da Igualdade de Género e Prevenção da Violência de Género 7.5 Apoio ao empreendedorismo, associativismo e criação de redes empresariais de atividades económicas geridas por OISG mulheres Projetos de intervenção no combate à violência género OISG 10 Assistência técnica Reforço de capacitação institucional dos parceiros sociais ) 15) Assistência técnica ) 15) (*) Legenda : OISS Organismos intermédio sem subvenção; OISG Organismo intermédio com subvenção global; BREP Beneficiário responsável pela execução de políticas públicas; OREPP Organismos responsável pela execução de políticas públicas De salientar que a qualidade de BREPP - Beneficiário Responsável pela de Políticas Públicas de um determinado organismo, tal como assinalada neste quadro, não obstante a sua dimensão institucional, não significa senão uma forma especial de candidatura sem tradução em qualquer tipo de acordo de gestão ou contratualização. 14 Só até 31 de Dezembro de Estes Eixos integram verbas para assistência técnica, embora não tenha numeração de tipologia correspondente. O cálculo segue a metodologia do spill-over effects Pág. 18 de 399

20 ii) Gestão contratualizada ou protocolada A gestão de algumas tipologias de intervenção do POPH foi delegada em organismos intermédios, mediante celebração de contratos com ou sem subvenção global, distinguindo-se pelo âmbito da delegação de competências efetuada. Numa contratualização com subvenção global o organismo intermédio executa todas as operações associadas ao ciclo de vida de um projeto, desde a fase de seleção até à aprovação do pedido de pagamento de saldo, incluindo as verificações no local. Esta delegação pôde ainda compreender nalguns OISG, até 2011, as operações de pagamento às entidades beneficiárias. Os organismos intermédios com subvenção global assumem, assim, perante os beneficiários, o pleno das obrigações que estão cometidas à autoridade de gestão. Já numa contratualização sem subvenção global a obrigação do organismo intermédio incide apenas na fase de seleção dos projetos, cabendo à autoridade de gestão desenvolver todas as restantes atividades de gestão. O quadro 2.3 resume os montantes contratualizados com organismos intermédios com subvenção global, os quais foram agrupados entre públicos e privados (ver detalhe em anexo 1 Quadro A.1.A) Quadro Contratos com organismos intermédios com subvenção (OISG) Designação Sigla Natureza Tipologias abrangidas (1) Montantes contratualizados (custo total - em ) Instituto do Emprego e Formação Profissional IEFP Público 6.2; 6.4a Comissão para a Cidadania e Igualdade do Género CIG Público 7.2; 7.3; 7.4; 7.6; Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural ACIDI Público Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e Inovação IAPMEI Público Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional 16 ANQEP Público Instituto da Segurança Social, IP ISS Público Total contratualizado com organismos públicos (para a vertente dos projetos) Associação Empresarial de Portugal AEP Privado Associação Industrial do Minho AIM Privado Conselho Empresarial do Centro Câmara do Comércio e Indústria do Centro CEC/ CCIC Privado Associação Industrial Portuguesa/Confederação Empresarial AIP/CE Privado Confederação do Comércio e Serviços de Portugal CCP Privado Confederação dos Agricultores de Portugal CAP Privado Total contratualizado com organismos privados (para a vertente dos projetos) (1) identificadas a partir do objetivo convergência Total Ex ANQ Agência Nacional para a Qualificação Pág. 19 de 399

21 Já no que se refere aos Organismos Responsáveis pela de Políticas Públicas (OREPP), os 6 (seis) protocolos celebrados vêm, por um lado, reconhecer um conjunto de operações que decorrem das responsabilidades destes organismos em termos de execução de políticas públicas nacionais e, por outro lado, definir as regras a que essas operações devem obedecer para efeitos de garantia de elegibilidade no que respeita ao financiamento do FSE. Na primeira dimensão, relevam as regras de seletividade, gestão e pagamento no âmbito dos projetos, bem como o reconhecimento da utilização de sistemas de informação próprios, depositários dos projetos individuais. Na segunda dimensão, os protocolos definem um conjunto de regras supletivas, a partir da legislação específica do FSE e de compromissos assumidos pelo POPH no processo do Compliance Assessment, designadamente: âmbito da elegibilidade das ações; limitação do financiamento às entidades executoras aos custos por elas incorridos; evidenciação em SIIFSE de uma pista de auditoria entre este sistema e aos seus próprios sistemas de informação, que permita a individualização da informação sobre os projetos; verificações administrativas aos custos dos projetos individuais; segregação de funções. O quadro 2.4 apresenta a relação de Organismos Responsáveis pela de Políticas Públicas (OREPP), cujos protocolos não fixam montantes financeiros, que decorrem da programação financeira alocada a cada tipologia abrangida. Estes organismos candidatam-se diretamente à AG, pelo que é no montante aprovado e executado no conjunto dos projetos apoiados que se encontra definido o montante dos compromissos assumidos: (ver detalhe em anexo 1 Quadro A.1.B) Quadro 2.4 Organismos protocolados - OREPP Designação Sigla Natureza Tipologias Montantes abrangidas aprovados/executados(1) Instituto do Emprego e Formação Profissional IEFP Público 5.1; 5.2.1; 6.3 e análogas ,81 Direção Geral do Ensino Superior DGES Público ,68 Fundação para a Ciência e a Tecnologia FCT Público ,74 Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural ACIDI Público 6.8 e análogas ,14 Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural Programa Escolhas ACIDI, GPE Público 6.7 e análogas ,34 Instituto da Segurança Social, IP ISS Público 6.13 e análogas ,73 (1) Calculados com base nas aprovações ou saldos, consoante o ciclo dos projetos Total ,44 Em Anexo (ver detalhe em anexo 1 Quadro A.1.C) ao presente relatório é apresentada a relação dos contratos e protocolos assinados, grau de execução ou realização atingidos. O detalhe da execução física e financeira desses contratos e protocolos é apresentado no ponto 3 para a dimensão da realização para o ano de. O anexo em causa apresenta igualmente uma relação dos organismos intermédios sem subvenção Pág. 20 de 399

22 iii) Medidas para assegurar a qualidade e a eficácia da execução do Programa Operacional Sistema de gestão O modelo de governação dos Programas Operacionais do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) estabelece, para cada Programa Operacional (PO), um órgão de direção política, um órgão de gestão e um órgão de acompanhamento. O Órgão de direção política do POPH corresponde à Comissão Ministerial de Coordenação, sendo constituída pelos Ministros com as responsabilidades governativas mais relevantes no âmbito do PO. Podem ser chamados ainda a participar nas reuniões da Comissão Ministerial de Coordenação outros ministros relevantes em razão das matérias. Das competências atribuídas à Comissão Ministerial de Coordenação destacam-se as que assumem um carácter mais operacional e que são: a aprovação dos regulamentos específicos; a aprovação dos contratos celebrados entre a autoridade de gestão e os organismos intermédios; a apreciação das propostas dos relatórios anuais e do relatório final de execução; a apreciação e aprovação da proposta de plano de avaliação do PO; a apreciação das propostas de revisão e de reprogramação do PO, sem prejuízo da competência da Comissão de Acompanhamento. O órgão de gestão é a Autoridade de Gestão, que reporta diretamente à Comissão Ministerial de Coordenação do PO, aos órgãos técnicos de coordenação e monitorização estratégica, operacional e financeira do QREN (Observatório do QREN e Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu), de auditoria e controlo (Inspeção-Geral das Finanças) e de certificação (Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu), estes últimos investidos de Autoridade de Auditoria e de Autoridade de Certificação previstas no Regulamento (CE) n.º 1083/2006, de 11 de Julho. À Autoridade de Gestão compete assegurar a gestão e qualidade da execução do PO, de acordo com os princípios da boa gestão financeira, tendo a natureza jurídica de estrutura de missão e sendo composta pelos seguintes órgãos: a) Comissão Diretiva; b) Secretariado Técnico. As formas de constituição da relação jurídica de trabalho são: nomeação (Comissão Diretiva e Secretários Técnicos); mobilidade interna (trabalhadores pertencentes aos quadros de outros organismos); contrato de Trabalho em Funções Públicas por Tempo Determinável com o POPH. Pág. 21 de 399

23 À data de 31 de Dezembro de o Secretariado Técnico do POPH contava com 170 colaboradores, situandose assim abaixo da dotação total prevista na RCM 25/2008. Quadro Distribuição dos recursos humanos em Central Norte Centro Alentejo Algarve Efetivo total Previsto na RCM n.º 76/ Comissão Diretiva Secretariado Técnico Secretários Técnicos Coordenadores Equipas de Projeto Técnicos Superiores Assistentes Técnicos Informáticos Total Os recursos humanos afetos à Autoridade de Gestão do POPH, conforme determinado pela RCM nº 76/, de 6 de setembro, sofreram uma redução de 6 dirigentes (33,33%). Desde 2009, ano em que o POPH teve 208 pessoas ao serviço, a AG tem vindo a perder progressivamente recursos humanos. Formação Profissional A elevação das competências dos recursos humanos afetos à estrutura do POPH mantem-se, apesar das condições adversas de restrições orçamentais, como um objetivo central, concretizado nomeadamente através da formação profissional. A implementação da formação em traduziu-se num total de 21 ações formativas, nas quais se incluíram cursos organizados pelo próprio POPH e ainda participações individuais em seminários, conferências e workshops nas mais variadas áreas do conhecimento e atuação. Estas ações envolveram um total de 122 colaboradores, consubstanciadas num volume de formação de horas, a que corresponde um número médio aproximado de 22 horas por colaborador. A maior participação nestas ações formativas coube aos técnicos superiores, o que naturalmente decorre da própria composição funcional do secretariado técnico do POPH. Pág. 22 de 399

24 Gráfico Participações em Ações de Formação por Categoria - Assistente técnico 33% Dirigente 2% Informático 1% Técnico superior 64% iv) Sistema de Informação O Sistema Integrado de Informação do Fundo Social Europeu (SIIFSE) suporta a gestão do FSE onde se integra o Programa Operacional Potencial Humano (POPH) e constitui o instrumento de gestão, certificação, registo de fluxos financeiros, verificações, acompanhamento, avaliação, monitorização física e financeira dos projetos apoiados pelo FSE no período de programação Neste âmbito, os trabalhos relacionados com o desenvolvimento do SIIFSE iniciaram-se em Maio de 2007 estando atualmente o seu desenho técnico completo. Os trabalhos que foram desenvolvidos ao longo destes anos, aliados a experiência anterior, permitiu a implementação de um sistema que responde às necessidades do POPH e dos vários intervenientes e, ao mesmo tempo, permitiu adquirir um Know-How, que poderá ser uma mais-valia para necessidades futuras. O sistema disponibiliza diferentes menus de acordo com as funcionalidades e perfis dos diferentes utilizadores. Deste modo assegura-se que cada utilizador tenha acesso apenas às especificidades da aplicação a si dirigidas e aos seus dados, de acordo com a sua função, independentemente do local onde se encontre ou do ponto da rede a partir do qual acede ao sistema. O SIIFSE integra-se na diretriz orientadora do paper less, através da adoção generalizada de suportes e comunicações via internet, a qual permite a relação e interação ativa entre beneficiários, autoridade de gestão, organismos intermédios e autoridade de certificação. Pág. 23 de 399

25 A aplicação agrega a totalidade das candidaturas apresentadas no âmbito do POPH, sendo possível percorrer, para todas, dentro do mesmo sistema, o respetivo ciclo de vida, o que se afirma como uma das suas mais-valias, uma vez que permite uniformizar a informação e os procedimentos. Realça-se por isso a sua importância como sistema único que agrega toda a informação no âmbito da intervenção do POPH, permitindo uma grande fiabilidade nos indicadores disponibilizados, em tempo real se necessário, aos diferentes interlocutores, Os desenvolvimentos efetuados durante o ano de na aplicação SIIFSE resultam de alterações de legislação, de melhorias incrementais de Gestão ou de feedbacks externos que obriguem a ajustes na performance de segmentos da aplicação. Quadro 2.6 Intervenções nos Formulários do SIIFSE na diversidade dos seus módulos Formulários com alterações no ano de : Formulários Objeto do formulário Alterações introduzidas no ano de F01 F02 F04 F05 Ações Formativas Infraestrutura e equipamento (vertente FEDER) Formações Modulares Certificadas Formação-Ação para PME s e Economia social Ajustes à aplicação para que se tornar possível em candidatura ou através de um pedido de alteração, proceder à agregação de cursos/ações. Alterações de Algoritmos de Candidatura, reembolso e saldo para contemplar a Agregação de cursos/ações Alterações de Algoritmos de Candidatura e Saldo para contemplar as alterações resultantes do disposto no DN n.º 12/, de 21 Maio Alterações de Algoritmos de Candidatura, reembolso e saldo Custos Unitários para contemplar as alterações resultantes do disposto no Despacho n.º 11497/, de 24 de Agosto. Ajustar a aplicação para contemplar a nova tipologia de intervenção Candidatura. Aplicação da alteração da taxa de financiamento público. Documentos de quitação alteração da aplicação para permitir ao utilizador confirmar os pagamentos individuais e não, apenas, associados a um reembolso. Alterações de Algoritmos de Candidatura e Saldo para contemplar as alterações resultantes do disposto no DN n.º 12/, de 21 Maio Alterações de Algoritmos de Candidatura e Saldo para contemplar as alterações resultantes do disposto no DN n.º 12/, de 21 Maio Formulários sem alterações no ano de : Formulários Objeto do formulário Alterações introduzidas no ano de F06 Formação avançada, Emprego Científico e F12 Ensino Superior Projetos não Formativos F07 Apoios ao Emprego F13 Apoio à deficiência F08 Estágios Profissionais F14 Empreendorismo Feminino F09 F10 F11 Estágios Administração Pública Contratos Locais Desenvolvimento Social TEIP F15 F18 F19 Assistência Técnica Formação-ação para a Administração Pública INOV Vasco da Gama Pág. 24 de 399

26 Quadro 2.7 Alterações Estruturais e Melhorias das Funcionalidades Transversais em Produção Alterações Estruturais e Melhorias e das Funcionalidades Transversais em Produção Reversão de Créditos/Penhoras Alteração da aplicação SIIFSE para que se passe a contemplar as reversões de crédito/penhoras Restituições no âmbito da TI 5.1 Alteração da aplicação SIIFSE para contemplar as restituições parciais na TI 5.1 Códigos orçamentais: OT 6.12 Novos links na análise técnico financeira dos reembolsos/saldos Verificações - aspetos a verificar Comunicação Data Início Extração de Indicadores Alteração aos códigos definidos para a tipologia 612 (Equipamentos Sociais) Criação de um código específico para a entidade ISS Disponibilização de vários links que irão permitir ter uma visão mais abrangente das operações efetuadas em cada documento. Dentro dos reembolsos foram estabelecidas várias relações entre a informação (critérios de seleção; aspetos verificados; critérios de corte) existente em vários pontos da analise técnico financeira dos reembolsos/saldos Tipologias de Intervenção 2.3, e Formações Modulares Certificadas: a alteração teve como objetivo permitir que a entidade beneficiária possa anexar um ficheiro quando da comunicação do início da formação Análise, desenvolvimento e testes relativos à extração da informação para o Relatório de de. Indicadores de realização e de resultados. v) Sistema de Acompanhamento O modelo de governação do POPH, referido anteriormente completa-se com a Comissão de Acompanhamento, que assegura a participação dos municípios, dos parceiros económicos e sociais e das entidades institucionais pertinentes em razão da transversalidade da matéria, sendo responsável pelo exercício das competências definidas nos regulamentos comunitários para os órgãos de acompanhamento. A Comissão de Acompanhamento do POPH é composta pelo Gestor, que preside, e por três categorias de membros: Membros com direito a voto; Membros com estatuto consultivo, sem direito a voto; Membros com estatuto de observador, sem direito de voto. A Comissão de Acompanhamento integra ainda uma Comissão Permanente, composta por representantes dos parceiros sociais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social (Ver ainda Ponto 2.7 i). Neste contexto importa ainda salientar a realização dos Encontros Anuais entre a Comissão Europeia e as Autoridades Nacionais do FSE. vi) Sistema de verificações de gestão A Autoridade de Gestão e os Organismos Intermédios estão obrigados por regulamento comunitário ao desenvolvimento de um sistema de verificações de gestão, que integram verificações no local e verificações administrativas. Os Organismos Responsáveis pela de Políticas Públicas (OREPP) partilham com a Pág. 25 de 399

27 Autoridade de Gestão a realização das verificações administrativas no âmbito das intervenções operacionais com eles protocoladas. As verificações no local (on-the-spot) incidem sobre uma amostra de projetos, definida com base em critérios de amostragem definidos em sede do processo do Compliance Assessment, por impossibilidade real de se abranger o censo dos projetos com realização em cada ano, atendendo ao número e diversidade dos seus objetos. O universo que serve de base à constituição da amostra é definido pelos projetos geridos diretamente pelo POPH, pelos projetos promovidos pelos OREPP e pelos projetos geridos pelos organismos intermédios com Subvenção global (OISG), sendo que em regra se realiza apenas uma verificação no local por projeto, a não ser que exista sinalização de risco em verificação anterior ou na sequência de recomendação de uma auditoria. Este tipo de verificação desenvolve-se, como o próprio nome indica, no espaço onde decorrem os projetos e onde as entidades beneficiárias tenham os originais da respetiva documentação técnica e contabilística. A concretização de uma verificação no local depende da sua programação prévia e do grau da sua implantação no terreno 17. Os trabalhos de campo são orientados com base num conjunto de checklists que incidem sobre a organização geral dos projetos, aspetos técnicos e pedagógicos que respeitam a diferenciação técnica e metodológica de desenvolvimento dos projetos. Incide finalmente sobre os aspetos financeiros. Dos resultados das verificações são produzidos relatórios, que se submetem a contraditório junto das entidades beneficiárias. Em termos da despesa e serviços/produtos, a verificação no local incide sobre um pedido de reembolso recém-submetido e sobre os dois últimos pedidos de reembolso aprovados, metodologia que faz a bissetriz das perspetivas preventiva e corretiva do controlo da despesa executada, sem perder de vista o objetivo último de garantir uma grau de cobertura suficiente da despesa, diversidade das intervenções operacionais e território. As verificações no local são realizadas pelos Núcleos Regionais do POPH e, a partir de, pela UA II para os projetos do Eixo de Lisboa. Estas equipas podem-se organizar em equipas de geometria variável entre a análise e gestão dos projetos e as verificações no local, tendo como única restrição o respeito pelo princípio da segregação de funções. Este princípio determina que quem tenha analisado uma candidatura ou reembolso (saldo incluído) de uma determinada entidade não possa realizar verificações no local a essa mesma entidade. A exemplo da Autoridade de Gestão, os organismos intermédios com subvenção global (OISG) estão igualmente obrigados à definição dos seus próprios sistemas de verificações no local. O organismo intermédio sem subvenção global (OISS) DGAL integra as equipas do POPH nas verificações da tipologia de intervenção estágios da administração local que lhe está contratualizada. Já as verificações administrativas devem incidir sobre a totalidade dos projetos e assentam em dois instrumentos fundamentais: o SIIFSE, que permite uma análise documental desmaterializada, e as verificações documentais em suporte papel. 17 De acordo com as disposições do Regulamento (CE) da Comissão aplicável Pág. 26 de 399

28 O sistema de informação SIIFSE permite o desenvolvimento de um conjunto de verificações administrativas referente aos reembolsos dos projetos, tais como, a validação da coerência dos dados inseridos pelos beneficiários e a verificação da elegibilidade dos destinatários e ações consoante as tipologias de intervenção. Possibilita ainda o cruzamento de informação com grande nível de detalhe nas vertentes de execução física e financeira dos projetos. Cumulativamente, são solicitadas cópias de documentos de despesa (considerando a necessidade de evidência dos atos e factos financiados), ou de outra natureza, para verificação in desk. Esta verificação debruça-se sobre a elegibilidade e razoabilidade da despesa (natureza, montantes, período de realização, contratação pública se aplicável, entre outros), idoneidade dos documentos e aspetos de natureza fiscal. São ainda analisados contratos e chaves de imputação, em termos de regularidade e substancialidade face à despesa que assistem. A partir de 2011 estas verificações ficaram evidenciadas ao nível do documento, na senda uma vez mais do rigor técnico, transparência e evidência de processos. Para os resultados das verificações administrativas concorrem as verificações administrativas sistemáticas, que são as preponderantes, as verificações administrativas complementares, que são pontuais, dão origem a relatórios, e são decididas por amostragem, e as verificações reativas que resultam de denúncias (ver caso particular das queixas e denúncias). O POPH está obrigado por Compliance Assessment a um grau de verificação no local que cubra 5% da despesa submetida a financiamento e por legislação nacional a 5% da despesa declarada pelas entidades beneficiárias. No caso dos OREPP, esta obrigação é com eles partilhada, cabendo-lhes uma percentagem não inferior a 1,5% da despesa declarada pelas respetivas entidades executoras. Pág. 27 de 399

29 Quadro 2.8- Verificações de gestão acumuladas Eixo Tipo verificação Despesa aprovada ( ) 18 Regiões da Convergência Despesa submetida pelos beneficiários ( ) 1 Montante verificado ( ) % Verificação Não Elegível No local ,00 8,16% , , ,5 Administrativa ,21 7,06% ,34 No local ,4 4,66% , , ,09 Administrativa ,87 7,47% ,62 No local ,38 6,97% , , ,78 Administrativa ,19 16,79% ,25 No local ,26 3,5% , , ,35 Administrativa ,31 74,82% ,36 No local ,25 5,04% , , ,22 Administrativa ,41 7,37% ,74 No local ,97 9,18% , , ,86 Administrativa ,13 18,08% ,37 No local ,62 2,64% , , ,58 Administrativa ,28 36,85% ,46 No local ,62 0,93% , , ,8 Administrativa ,5 6,82% ,57 Total No local , , ,5 6,16% , Nº projetos 18 De referir que os valores considerados nesta coluna incluem revogações, uma vez que, foram efetuadas verificações a projetos que vieram a ser posteriormente revogados. Para um correto apuramento dos valores, foram repostos os dados desses projetos até ao reembolso onde ficou refletida a última verificação. Salienta-se, ainda assim, que o montante total apurado no âmbito da despesa submetida pelos beneficiários diverge do apurado nos outros mapas financeiros, pelas razões atrás expostas. De salientar também que, seis relatórios de verificação no local foram tratados como verificações administrativas sistemáticas. Pág. 28 de 399

30 Eixo Tipo verificação Despesa aprovada ( ) 18 Despesa submetida pelos beneficiários ( ) 1 Montante verificado ( ) % Verificação Não Elegível Nº projetos Convergência Administrativa ,9 18,11% ,71 Região do Algarve 8 No local ,76 6,53% , , ,99 Administrativa ,61 13,49% ,84 Região de Lisboa 9 Total dos Eixos No local ,43 3,73% , , ,3 Administrativa ,03 10,80% ,32 No local ,69 6,05% , , ,47 Administrativa ,54 17,69% ,87 Pág. 29 de 399

31 Verificações no local O Quadro 2.8 menciona a realização de verificações no local a projetos, dos quais sob gestão da AG e 698 dos OISG. O conjunto dos projetos verificados no local representa 6,82% da totalidade dos projetos com execução desde Cabendo, em regra, uma verificação por projeto, alguns sofreram uma carga superior, pelo que ascende a o número de relatórios produzidos, diferencial construído sobretudo pelos organismos intermédios com subvenção global. Quanto aos recursos utilizados na concretização destas verificações, salienta-se que a Autoridade de Gestão realizaram (65,20%) e os organismos intermédios com subvenção global as restantes 698 (34,80%). Os trabalhos da Autoridade de Gestão foram direcionados tanto para projetos de candidatura direta como para projetos de organismos intermédios. A AG orientou os seus recursos de acordo com os critérios definidos no Compliance Assessment com destaque para as entidades com candidaturas diretas que concentravam maiores volumes de financiamento - entidades do Grupo A (excluídos os OREPP e BREP), apuradas através de uma análise ABC 20, e de entre estas obrigatoriamente todas as que preenchiam o requisito de grande beneficiário 21. As verificações do grupo A representaram assim a maioria das verificações no local (61,20%), seguindo-se as dos projetos do conjunto constituído pelos grupos B e C da análise referida (17,70%), do conjunto constituído pelos BREP, OREP, OI com e sem subvenção (11,95%) e a uma distância significativa as dos critérios de risco acentuado 22 (3,56%). Os restantes critérios (delimitação de erro sistémico, seleção aleatória e seleção dirigida) representam no seu conjunto apenas 5,60%. Nas verificações realizadas pelos organismos intermédios, 59,52 % foram selecionados com base no critério aleatório, a que segue o critério de dimensão do projeto com uma representação de 32,72%. Os restantes 7,76% correspondem a critérios dispersos. O quadro 2.8 confirma a recuperação da Taxa de Esforço para os níveis previstos no Compliance Assessment, na medida em que o parâmetro global se situou nos 6,05% da despesa submetida acumulada desde o início. Isto significa que a taxa de Esforço das verificações no local relativamente ao segmento da despesa reportada neste relatório de execução anual foi superior ao limiar referencial e que o deficit que vinha dos anos 2008/2009 ficou definitivamente ultrapassado. Analisando as duas realidades separadamente, apura-se que as verificações no local aos projetos da AG se situaram nos 5,64% enquanto que a dos projetos dos OISG nos 9,86%. Tomando o conjunto dos eixos, verifica-se que a posição entre eles se mantém similar à do ano de 2011, destacando-se no topo as verificações ao eixo 1 Qualificação inicial (com 8,16%, mais 1.04 p.p. face ao ano anterior) e na base as verificações ao eixo 7 Igualdade de género (com 2,64%, manifestamente insuficiente, 19 Nº de projetos com execução ( (ativos) (revogados),) pelas razões expostas na nota ao quadro Análise ABC (lei empírica): grupo A - 20% das entidades cativam 80% dos financiamentos; Grupo B 30% das entidades cativam 15% dos financiamentos; Grupo C 50% das entidades cativam 5% dos financiamentos. 21 Entidades com aprovações acumuladas, independentemente da tipologia de intervenção, que ascendam a um valor igual ou superior a euros. 22 Risco acentuado: denúncia, garantia bancária, idoneidade Pág. 30 de 399

32 não obstante a recuperação de 1.18 p.p. face ao ano anterior). O défice de verificações no eixo 9 Região de Lisboa tem condições de vir a ser recuperado no ano de 2013, considerando a reorganização da UA II dos serviços centrais da AG. 23 Quanto ao eixo 10- Assistência técnica (eixo de suporte) a reduzida taxa de 0,93% deve ser lida tendo em consideração que apenas estão sujeitas a ações de verificação os projetos dos organismos intermédios e dos parceiros sociais, deixando de fora a assistência técnica da AG, indubitavelmente com maior expressão financeira. Esta atividade é alvo apenas de auditorias externas. Quanto aos projetos geridos diretamente pelos OI (verificações realizadas pelo próprios e por recursos da Autoridade de Gestão ver anexo 2), as taxas de verificação no local apresentam valores distintos uns dos outros, mas geralmente acima do referencial dos 5%,com destaque para o CEC/CCIC (25,83%) e para a CAP (23,51%). Apenas o ISS (0,23%) e a CIG (2,44%) ainda se encontram abaixo do limiar dos 5% exigíveis, não obstante o empenho demonstrado durante por este último organismo intermédio. Verificações administrativas As verificações administrativas revelam um desempenho muito acima da meta em todos os eixos, tendo o indicador atingido os 17,69 %, valor idêntico ao verificado em Se for subtraído o eixo 4, a taxa dos restantes eixos desce para 9,37%, valor igualmente idêntico ao do ano anterior. Concorrem para este indicador as verificações administrativas decididas pelos responsáveis pela gestão dos projetos em sede de análise dos reembolsos submetidos pelas entidades e também as análises induzidas pelas recomendações das verificações no local e nas auditorias realizadas pelo IGFSE, não sendo possível separar o contributo para o resultado final de cada uma destas vertentes. Do conjunto dos resultados apresentados no quadro 2.8, sobressai o eixo 4- formação avançada com os seus 74,82% justificada pela agregação da despesa num número relativamente reduzido de documentos, com um padrão de repetição de natureza e de entidades executoras, mas sobretudo devido à elevada atenção de supervisão da execução da despesa da tipologia 4.3 Bolsa e programas para estudantes do ensino superior executada pela Unidade de Análise do POPH responsável pelo eixo. Destaca-se ainda o eixo 7 com uma taxa de verificação administrativa muito elevada (36,85%), que assenta no trabalho desenvolvido pelo Organismo Intermédio CIG Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, e o eixo 3 (16,79%) que conjuga os trabalhos do POPH e dos organismos intermédios. Os restantes eixos apresentam taxas de verificação com menor expressão mas todas acima dos 5%, o que significa uma melhoria em relação ao ano de As verificações no local são realizadas pelos Núcleos Regionais sedeados nas regiões do Norte, Centro, Alentejo e Algarve. A partir de finais de esta atividade foi iniciada na UA II. Pág. 31 de 399

33 Consequências financeiras das verificações de gestão Em termos financeiros, as reduções diretamente imputáveis às verificações no local correspondem a 2,61% do montante verificado. A eventual identificação de desconformidades com um caráter mais sistemático no contexto do projeto ou da entidade que obrigue a um alargamento do perímetro da análise da despesa com efeitos retroativos ou futuros estão subsumidas nas não elegibilidades apuradas para as verificações administrativas, porque é nessa sede que são tratadas. Por seu turno, a redução financeira imputável às verificações administrativas é de 9,51%. Não restam dúvidas que o efeito conjugado destes dois tipos de verificações é um contributo decisivo para que a taxa de erro do POPH se mantenha dentro de um limite adequado (inferior a 2%). Analisando os resultados financeiros das verificações no local realizadas pela Autoridade de Gestão, apura-se que apenas 346 (26,17%) não tiveram qualquer sanção de natureza financeira, enquanto 962 tiveramnas. Nestes, as desconformidades mais frequentes resumem-se à ausência de suporte documental seja de natureza financeira seja de natureza material (em 448 relatórios), à deteção de despesas não imputáveis aos projetos (em 461 relatórios), à inclusão de despesa que excedem os limiares legais (em 354 relatórios), ao incumprimentos dos procedimentos da contratação pública suscetível da aplicação das reduções previstas no que se designa por tabela COCOF (em 237 relatórios), à imputação incorreta de custos indiretos (em 162 relatórios) e às despesas foram do período de elegibilidade (em 100 relatórios). Todas as restantes desconformidades têm uma expressão mais reduzida, sendo ainda assim de destacar as questões associadas a impostos, com destaque para o IVA (entidades prestadoras de serviços isentas que debitam IVA) Procedendo à mesma análise para as 698 verificações no local realizadas pelos organismos intermédios constata-se que existem 377 relatórios (54,01%) que não identificaram qualquer redução financeira. Nas restantes 321 verificações, as desconformidades mais frequentes são despesas superiores aos limiares legais (em 167 relatórios), despesas não imputáveis ao projeto (em 111 relatórios) e despesas sem suporte documental (em 93 relatórios). As restantes desconformidades não têm expressão relevante. No que se refere à taxa de não elegibilidades registada ao nível das verificações administrativas, têm um peso significativo as despesas superiores aos limiares legais, as despesas não imputáveis ao projeto e os custos indiretos excessivos. Pág. 32 de 399

34 Grafico Verificações de gestão Compromisso 5% VOS ou VAS Esforço VOS Esforço VAS s/ eixo 4 Esforço VAS eixo 4 Participações Como consequências materiais das verificações no local, destacam-se ainda um total de 140 participações a organismos externos com competências específicas em matérias que as verificações demonstraram não estarem a ser observadas, sendo que 62,14% das referidas participações foram efetuadas à ATA (Autoridade Tributária e Aduaneira), 9,29 % ao Ministério da Educação (Inspeção-geral da Educação e outras), 6,43% ao ISS (Instituto da Segurança Social), 5,71% à DGERT (Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho), 3,57% à ACT (Autoridade para as Condições do Trabalho) e os restantes 5,72% a organismos diversos, como sejam, a ANQEP (Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional), a OTOC (Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas), a IGF (Inspeção Geral de Finanças), a DG Orçamento e o Instituto de Emprego e Formação Profissional). Em matéria de presunção de ilícito penal foram concretizadas dez participações ao Ministério Público, o que representa 7,14% do total das participações. Importa referir que no âmbito de uma verificação no local podem ser identificadas irregularidades que consubstanciam participações em simultâneo a diferentes Organismos ou entidades, levando a que o número total de participações atrás mencionado corresponda a 114 projetos de 105 entidades beneficiárias diferentes. Pág. 33 de 399

35 Na outra vertente das verificações de gestão, verificações administrativas sistemáticas e outras com carácter compulsório, destaca-se um total de 98 participações, sendo de realçar que 68,37% foram efetuadas à ATA (Autoridade Tributária e Aduaneira), 28,57% à DGERT (Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho) e os restantes 3,06% à ANQEP (Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional) e ao ISS (Instituto da Segurança Social. Refira-se, que o número total das participações decorrentes destas verificações, corresponde a 96 projetos de 93 entidades beneficiárias distintas. No quadro 2.9, fica bem evidenciado que o número de participações efetuadas à Autoridade Tributária e Aduaneira ocupa o lugar principal nas duas vertentes das verificações por questões relacionadas com o incumprimento do instituto da isenção concedida pelo Código do IVA à formação profissional. Este incumprimento é assacado tanto às entidades beneficiárias como às entidades formadoras. Destaca-se ainda o elevado número de participações efetuadas à DGERT, por deteção de deficiências nas condições logísticas do funcionamento dos cursos e insatisfação de créditos que afetam o estatuto da acreditação que lhes foi concedido. Quadro nº 2.9 Relação de participações e motivos das mesmas Nº Participações Entidade VAS, VOS VAR, Eiras Autoridade Tributária e Aduaneira Motivo da Participação Iva A entidade liquidou IVA nas prestações de serviços que tiveram por objeto a formação profissional, sem que tenha apresentado prova da renúncia à isenção consagrada no n.º 10 do artigo 9º do CIVA, conforme o previsto no artigo 12º do citado diploma; IRS - Não cumprimento de obrigações fiscais retenção na fonte de IRS; Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho 8 28 Dividas a Formadores; Autoridade para as Condições do Trabalho 5 0 Inclusão de informações erradas no quadro de pessoal, não tendo sido efetuada a sua correção nem a consequente comunicação à ACT. Ministério da Educação (IGE; DGAE; DREC; DREN; DGESTE) Incumprimento das regras de não acumulação de funções letivas e formativas na esfera privada. - Inconformidades na consecução do percurso formativo na prática em contexto de trabalho, tal como previsto no Art.º 15, da Portaria n.º 230/2008, de 7 de Março. Ministério Público 10 0 Presunção de fraude na obtenção de subsídio ou subvenção, designadamente, pelo uso de atitude compulsória pelas entidades beneficiárias junto de formadores para obtenção de declaração de despesa superior à que efetivamente pretende pagar. Pág. 34 de 399

36 Entidade Nº Participações VOS VAS, VAR, Eiras Motivo da Participação Instituto da Segurança Social 9 2 Situação irregular em matéria de contribuições para a Segurança Social. OTOC; IEFP; ANQEP; IGF 8 1 Diversos Comunicações de irregularidades Os erros materialmente relevantes detetados em sede de auditoria e em sede de verificações de gestão podem dar origem à comunicação de irregularidades, nos termos do Regulamento (CE) nº 1828/2006, desde que o montante dos erros corresponda a pelo menos /FSE de despesa previamente incluída em pedido de pagamento à Comissão Europeia (PPI). Explicando com mais detalhe, nas verificações no local estas comunicações são suportadas pelas reduções de despesa apuradas sobre os pedidos de reembolso já aprovados (por via de regra dois) que integram a amostra financeira e nas verificações administrativas nas reduções de despesa efetuadas a partir dos pedidos de pagamento de saldo sobre reembolsos previamente aprovados. As revogações, independentemente do montante em causa, são sempre comunicáveis. Todas as situações, ainda que detetadas antes da certificação à CE, que sejam de índole criminal, tais como participação ao Ministério Público, instauração de processo contra-ordenacional e aplicação de sanções administrativas, são sempre comunicáveis. Em termos acumulados, com referência a, foram elaboradas 87 fichas de comunicações de irregularidades, das quais 66 fichas pela Autoridade de Gestão, 2 por Organismos Intermédios e 19 pelo IGFSE, das quais 49 foram transmitidas à OLAF e 38 encontram-se em fase de apreciação pela comissão técnica, constituída pela IGF e IGFSE. No que se refere à origem destas comunicações verifica-se que 4 correspondem a irregularidades que também deram participação ao Ministério Público, 9 têm por base Revogações dos apoios, 19 relevam de auditorias, 18 de irregularidades identificadas no âmbito de verificações no local pela Autoridade de gestão e por um organismo intermédio e as restantes 38 correspondem a irregularidades identificadas em sede de verificações administrativas. Pág. 35 de 399

37 Caso particular das queixas e denúncias As verificações de gestão ocorrem por via de regra de decisões voluntárias da Autoridade de Gestão e dos Organismos Intermédios. Sucede, porém, que algumas ocorrem sob o impulso de beneficiários e/ou destinatários dos apoios, que manifestam diretamente junto do POPH, ou através de organismos da Administração, o seu descontentamento, mediante queixa ou denúncia, por atos ou omissões das entidades beneficiárias e/ou das entidades formadoras. Raras vezes, sucedem ainda queixas de outas entidades ou pessoas interessadas por razões de ordem cívica ou materiais próximas. Quadro 2.10 Fluxo de processo de queixas e denúncias. Entradas (até.12.31) Respostas (até ) Transitadas para 2013 em valor em % Nº Processos (acumulado) ,60 Nº Entidades beneficiárias ,91 Em 86 das 1568 denúncias entradas não foi possível identificar a entidade denunciada, por falta de informação suficiente na exposição, impeditiva por vezes de conduzir a um questionamento assertivo. As restantes 1482 denúncias incidiram sobre 570 entidades denunciadas, sendo que em 13 casos as entidades foram referidas em 15 denúncias ou mais. Das 142 entidades referidas nas 276 denúncias transitadas para 2013, 71entidades são reincidentes. Das 1292 respostas referidas no quadro, 426 (32,97 %) deram origem ao arquivamento da denúncia, que ocorre em situações em que não foi possível desencadear diligência posterior à inicial, junto do denunciante, no sentido da obtenção de informação complementar, ou ainda quando ocorre a desistência da denúncia, por regularização da situação denunciada, e 844 (65,33 %) ao encerramento da denúncia, que ocorre após a conclusão da averiguação efetuada, a qual poderá passar por diferentes tipos de tratamento: - Verificação Administrativa Reativa (VAR), sempre que a apreciação da denúncia conduza à recolha de elementos de prova financeiros, pela necessidade de verificação da regularidade dos pagamentos correspondentes a determinada amostra financeira de despesa já submetida ao Programa. Nesta situação encontravam-se 295 das denúncias encerradas. - Verificação EIRA (Equipa de Intervenção Rápida) consiste na constituição de uma equipa com composição variada em função da tipologia do projeto sob verificação, a qual atuará nas situações em que as denúncias evidenciem condições físicas ou no desenvolvimento da formação consideradas inaceitáveis para a boa execução dos projetos cofinanciados. Tomando por base o período temporal estabelecido das denúncias entradas até.12.31, verificou-se que 25 denúncias foram encerradas após a realização de 13 verificações deste tipo, as quais incidiram sobre 13 projetos (7 dos quais das medidas 2.2 ou (Cursos de Educação e Formação de Adultos), promovidos pelo mesmo número de entidades. Pág. 36 de 399

38 - Verificação no Local ( On-the-Spot ), realizada nas situações em que está já programada a realização deste tipo de verificação ao projeto e entidade sob denúncia, sendo neste caso a denúncia em averiguação reencaminhada para o Núcleo Regional responsável pela realização da mesma, ou nas situações em que a natureza da matéria denunciada leva a que seja proposta a realização deste tipo de verificação, unicamente como consequência da denúncia recebida. Verifica-se que 170 denúncias foram encerradas após a matéria denunciada ter sido averiguada em sede de verificação no local. Diga-se que nem sempre a verificação no local confirmou a matéria denunciada. vii) Auditorias realizadas sob a responsabilidade do IGFSE, na qualidade de organismo de auditoria Integram os indicadores financeiros, os resultados de 705 auditorias realizadas sob a responsabilidade do IGFSE, na qualidade de organismo de auditoria, incidindo 640 sobre 595 projetos da Autoridade de Gestão e 65 sobre 64 projetos dos organismos intermédios com subvenção global (ver anexo 2). As não elegibilidades encontradas nestas auditorias, se superiores ao nível de materialidade de 2%, analisadas por métodos estatísticos, podem ter reflexos na consideração da fiabilidade dos sistemas de gestão e controlo, impactando desde logo no reforço dos seus instrumentos principais: as verificações administrativas e no local. No caso do POPH, o resultado das auditorias mencionadas identifica um erro total direto na ordem dos 0,86% do montante verificado em Relatório. A análise destes erros por métodos estatísticos pela Autoridade de Auditoria pode ter gerado um erro ligeiramente superior ainda que razoavelmente abaixo dos 2%. Quadro 2.11 Auditoria às Operações Ent. AG OI Despesa aprovada ( ) ,66 Total AG + OI Montante Auditado Relatório ( ) , , ,95 Não Elegível Total Relatório ( ) Auditorias Diretas Nº Rel , , ,06 Não elegível Aleatório Relatório ( ) Nº Rel Não elegível Sistémico Relatório ( ) Nº Rel Extensões por erro sistémico Não Elegível Nº Reembolso Proj ( ) , , , , , , , , , Taxa de Erro (%) 0,86 0,34 0,35 Sendo parte deste erro de carácter sistémico, de acordo com as recomendações dos relatórios procedeu-se à sua delimitação por extensão a outros projetos da mesma entidade. Deste modo, os 705 relatórios de auditoria (relatórios-mãe) que correspondem a um nº de projetos próximo, originaram a delimitação do erro em 234 projetos das mesmas entidades. Pág. 37 de 399

39 No que concerne à delimitação dos erros sistémicos, e no que às operações da AG diz respeito, salienta-se que se encontram tratadas 24 cerca de 99% das operações identificadas naquela situação, o que deveria conduzir a uma redução da taxa de erro. Dos diversos fundamentos da despesa auditada, pelos quais foram apuradas as não elegibilidades, destacam-se as despesas não imputáveis ao projeto, montantes superiores aos limiares legais, custos indiretos excessivos e despesas sem suporte documental. viii) Incidência nas operações das Auditorias Sistémicas Automáticas das Altas Instâncias de Controlo As auditorias sistémicas efetuadas pela Inspeção de Finanças na qualidade de Autoridade de Auditoria e por Organismos Comunitários (TCE e CE), incidem também sobre uma amostra projetos para testagem das questões em análise definidas no programa de auditoria. Esta incidência sobre os projetos pode, em caso da identificação de deficiência e erros, conduzir a correções financeiras por parte do POPH nesse e, eventualmente, noutros projetos. Nesta ótica, encontram-se um total de 88 projetos sujeitos a correção por recomendação da IGF, sendo que 78 resultaram da intervenção direta ou indireta (delimitação de erro sistémico) daquela Inspeção. Já no que respeita às Instâncias de controlo comunitárias foram alvo de correção por recomendação da CE- DG Emprego um total de 4 projetos e 6 por intervenção do TCE. 24 Tratadas, significa que as reduções apuradas foram incluídas em análise de reembolso/saldo que foram já submetidos em Declaração de Despesa (DD). Pág. 38 de 399

40 2.1 Realização e análise dos progressos do POPH Informação sobre os progressos financeiros Quadro Informação sobre os progressos financeiros face às aprovações brutas_ano Eixo Prioritário Fundo Financiamento Público Total Orçamento Contrapartida Pública Nacional Fundo Nº de Projectos Financiamento Público Total Aprovações em em Contrapartida Pública Nacional Taxa % Fundo Tx Financiamento Público Total Contrapartida Pública Nacional Taxa % Fundo Tx 1 - Qualificação Inicial FSE , , , , ,92 6,69% ,91 93,31% , ,78 20,78% ,93 79,22% 2 - Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida FSE , , , , ,07 18,88% ,73 81,12% , ,35 24,82% ,43 75,18% 3 - Gestão e Aperfeiçoamento Profissional FSE , , , , ,16 20,87% ,45 79,13% , ,91 20,92% ,66 79,08% 4 - Formação Avançada FSE , , , , ,49 15,00% ,89 85,00% , ,18 15,00% ,02 85,00% 5 - Apoio ao Empreendedorismo e à Transição para a Vida Activa FSE , , , , ,48 29,32% ,19 70,68% , ,87 30,28% ,06 69,72% 6 - Cidadanis, Inclusão e Desenvolvimento Social FSE , , , , ,00 24,29% ,40 75,71% , ,44 32,06% ,18 67,94% 7 - Igualdade de Género FSE , , , , ,77 30,00% ,78 70,00% , ,55 30,00% ,95 70,00% 10 - Assistência Técnica FSE , , , , ,43 15,00% ,10 85,00% , ,98 15,00% ,48 85,00% Sub-total Objectivo Convergência FSE , , , , ,32 14,63% ,45 85,37% , ,06 22,46% ,71 77,54% 8 - Algarve FSE , , , , ,61 27,39% ,90 72,61% , ,45 27,39% ,47 72,61% Total Objectivo Convergência FSE , , , , ,93 14,67% ,35 85,33% , ,51 22,50% ,18 77,50% 9 - Lisboa FSE , , , , ,00 49,40% ,28 50,60% , ,91 49,40% ,89 50,60% Total Objectivo da Competitividade Regional FSE , , , , ,00 49,40% ,28 50,60% , ,91 49,40% ,89 50,60% Total Geral FSE , , , , ,93 15,32% ,63 84,68% , ,42 23,22% ,07 76,78% Pág. 39 de 399

41 Quadro 2.12.A - Informação sobre os progressos financeiros face às aprovações brutas_acumuladas Eixo Prioritário Fundo Financiamento Público Total Orçamento Aprovações Acumuladas Acumulada Contrapartida Pública Nacional Fundo Nº de Projectos Financiamento Público Total Contrapartida Pública Nacional Taxa % Fundo Tx Financiamento Público Total Contrapartida Pública Nacional Taxa % Fundo Tx 1 - Qualificação Inicial FSE , , , , ,77 26,16% ,65 73,84% , ,51 26,91% ,05 73,09% 2 - Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida FSE , , , , ,59 28,17% ,67 71,83% , ,04 29,46% ,26 70,54% 3 - Gestão e Aperfeiçoamento Profissional FSE , , , , ,37 20,92% ,62 79,08% , ,00 20,92% ,99 79,08% 4 - Formação Avançada FSE , , , , ,72 19,49% ,59 80,51% , ,20 20,96% ,68 79,04% 5 - Apoio ao Empreendedorismo e à Transição para a Vida Activa FSE , , , , ,65 29,94% ,21 70,06% , ,62 30,00% ,84 70,00% 6 - Cidadanis, Inclusão e Desenvolvimento Social FSE , , , , ,38 31,77% ,63 68,23% , ,79 29,70% ,08 70,30% 7 - Igualdade de Género FSE , , , , ,63 30,00% ,82 70,00% , ,67 30,00% ,19 70,00% 10 - Assistência Técnica FSE , , , , ,11 15,00% ,41 85,00% , ,23 15,00% ,62 85,00% Sub-total Objectivo Convergência FSE , , , , ,22 26,32% ,60 73,68% , ,06 26,88% ,71 73,12% 8 - Algarve FSE , , , , ,80 27,39% ,73 72,61% , ,31 27,39% ,48 72,61% Total Objectivo Convergência FSE , , , , ,02 26,33% ,33 73,67% , ,37 26,88% ,19 73,12% 9 - Lisboa FSE , , , , ,08 49,40% ,93 50,60% , ,84 49,40% ,14 50,60% Total Objectivo da Competitividade Regional FSE , , , , ,08 49,40% ,93 50,60% , ,84 49,40% ,14 50,60% Total Geral FSE , , , , ,10 27,24% ,26 72,76% , ,21 27,77% ,33 72,23% Pág. 40 de 399

42 Quadro 2.13 Informação sobre os progressos financeiros face às aprovações corrigidas _Acumuladas Eixo Prioritário Fundo Financiamento Público Total Orçamento Aprovações Acumuladas Corrigidas Acumulada Contrapartida Pública Nacional Fundo Nº de Projectos Financiamento Público Total Contrapartida Pública Nacional Taxa % Fundo Tx Financiamento Público Total Contrapartida Pública Nacional Taxa % Fundo Tx 1 - Qualificação Inicial FSE , , , , ,99 24,95% ,75 75,05% , ,51 26,91% ,05 73,09% 2 - Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida FSE , , , , ,22 27,69% ,34 72,31% , ,04 29,46% ,26 70,54% 3 - Gestão e Aperfeiçoamento Profissional FSE , , , , ,58 20,92% ,44 79,08% , ,00 20,92% ,99 79,08% 4 - Formação Avançada FSE , , , , ,79 19,47% ,02 80,53% , ,20 20,96% ,68 79,04% 5 - Apoio ao Empreendedorismo e à Transição para a Vida Activa FSE , , , , ,73 29,93% ,02 70,07% , ,62 30,00% ,84 70,00% 6 - Cidadanis, Inclusão e Desenvolvimento Social FSE , , , , ,21 32,06% ,95 67,94% , ,79 29,70% ,08 70,30% 7 - Igualdade de Género FSE , , , , ,03 30,00% ,00 70,00% , ,67 30,00% ,19 70,00% 10 - Assistência Técnica FSE , , , , ,57 15,00% ,00 85,00% , ,23 15,00% ,62 85,00% Sub-total Objectivo Convergência FSE , , , , ,12 25,66% ,52 74,34% , ,06 26,88% ,71 73,12% 8 - Algarve FSE , , , , ,79 27,39% ,49 72,61% , ,31 27,39% ,48 72,61% Total Objectivo Convergência FSE , , , , ,91 25,68% ,01 74,32% , ,37 26,88% ,19 73,12% 9 - Lisboa FSE , , , , ,01 49,40% ,91 50,60% , ,84 49,40% ,14 50,60% Total Objectivo da Competitividade Regional FSE , , , , ,01 49,40% ,91 50,60% , ,84 49,40% ,14 50,60% Total Geral FSE , , , , ,92 26,57% ,92 73,43% , ,21 27,77% ,33 72,23% Pág. 41 de 399

43 2.1.2 Informação sobre a execução financeira global Quadro Informação sobre a execução financeira do ano Especificar o Fundo Eixo Prioritário Financiamento total do programa operacional (União e Nacional) Base Cálculo contribuição da União (Custo Público ou Total) Montante total da despesa elegível certificada paga pelos beneficiários Contribuição Pública correspondente Un: Taxa de em % a b c d e=c/a se T ou e=d/a se P 1- Qualificação inicial ,13 DPT , ,71 21% - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,28 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER , ,43 - despesas para regiões que não recebem apoio transitório , ,71 - despesas para regiões que recebem apoio transitório Especificar o Fundo 2 - Adaptabilidade e aprendizagem ao longo da vida ,83 DPT , ,78 8% - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,78 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER - despesas para regiões que não recebem apoio transitório , ,78 - despesas para regiões que recebem apoio transitório Especificar o Fundo 3- Gestão e aperfeiçoamento Profissional ,98 DPT , ,57 16% - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,57 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER - despesas para regiões que não recebem apoio transitório , ,57 - despesas para regiões que recebem apoio transitório Especificar o Fundo 4- Formação avançada ,04 DPT , ,20 14% Pág. 42 de 399

44 - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,20 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER - despesas para regiões que não recebem apoio transitório , ,20 - despesas para regiões que recebem apoio transitório 5- Apoio ao empreendedorismo e à transição para a Vida ativa ,94 DPT , ,93 11% Especificar o Fundo - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,93 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER - despesas para regiões que não recebem apoio transitório , ,93 - despesas para regiões que recebem apoio transitório 6- Cidadania, Inclusão e desenvolvimento Social ,46 DPT , ,62 15% Especificar o Fundo - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,32 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER , ,30 - despesas para regiões que não recebem apoio transitório , ,62 - despesas para regiões que recebem apoio transitório 7- Igualdade de Género ,02 DPT , ,50 10% Especificar o Fundo - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,50 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER - despesas para regiões que não recebem apoio transitório , ,50 - despesas para regiões que recebem apoio transitório 8- Algarve ,74 DPT , ,92 6% Especificar o Fundo Pág. 43 de 399

45 - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,68 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER , ,24 - despesas para regiões que não recebem apoio transitório 0,00 0,00 - despesas para regiões que recebem apoio transitório , ,92 9- Lisboa ,59 DPT , ,80 9% Especificar o Fundo - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,89 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER , ,91 - despesas para regiões que não recebem apoio transitório , ,80 - despesas para regiões que recebem apoio transitório 10- Assistência técnica ,71 DPT , ,46 14% Especificar o Fundo - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,46 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER 0,00 0,00 - despesas para regiões que não recebem apoio transitório , ,46 - despesas para regiões que recebem apoio transitório Total Geral ,44 DPT , ,49 14% Pág. 44 de 399

46 Quadro Informação sobre a execução financeira acumulada Especificar o Fundo Eixo Prioritário Financiamento total do programa operacional (União e Nacional) Base Cálculo contribuição da Unisão (Custo Público ou Total) Montante total da despesa elegível certificada paga pelos beneficiarios Contribuição Pública correspondente Un: Taxa de em % a b c d e=c/a se T ou e=d/a se P 1- Qualificação inicial ,13 DPT , ,56 74% - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,17 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER , ,39 - despesas para regiões que não recebem apoio transitório , ,56 - despesas para regiões que recebem apoio transitório Especificar o Fundo 2 - Adaptabilidade e aprendizagem ao longo da vida ,83 DPT , ,30 80% - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,30 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER - despesas para regiões que não recebem apoio transitório , ,30 - despesas para regiões que recebem apoio transitório Especificar o Fundo 3- Gestão e aperfeiçoamento Profissional ,98 DPT , ,99 69% - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,99 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER - despesas para regiões que não recebem apoio transitório , ,99 - despesas para regiões que recebem apoio transitório 4- Formação avançada ,04 DPT , ,88 69% Pág. 45 de 399

47 Especificar o Fundo - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,88 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER - despesas para regiões que não recebem apoio transitório , ,88 - despesas para regiões que recebem apoio transitório 5- Apoio ao empreendedorismo e à transição para a Vida ativa ,94 DPT , ,46 54% Especificar o Fundo - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,46 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER - despesas para regiões que não recebem apoio transitório , ,46 - despesas para regiões que recebem apoio transitório 6- Cidadania, Inclusão e desenvolvimento Social ,46 DPT , ,87 49% Especificar o Fundo - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,66 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER , ,21 - despesas para regiões que não recebem apoio transitório , ,87 - despesas para regiões que recebem apoio transitório 7- Igualdade de Género ,02 DPT , ,86 50% Especificar o Fundo - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,86 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER - despesas para regiões que não recebem apoio transitório , ,86 - despesas para regiões que recebem apoio transitório 8- Algarve ,74 DPT , ,79 69% Pág. 46 de 399

48 Especificar o Fundo - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,22 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER , ,57 - despesas para regiões que não recebem apoio transitório - despesas para regiões que recebem apoio transitório , ,79 9- Lisboa ,59 DPT , ,98 67% Especificar o Fundo - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,21 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER , ,77 - despesas para regiões que não recebem apoio transitório , ,98 - despesas para regiões que recebem apoio transitório 10- Assistência técnica ,71 DPT , ,85 68% Especificar o Fundo - despesas correspondentes à intervenção do FSE , ,89 - despesas correspondentes à intervenção do FEDER , ,96 - despesas para regiões que não recebem apoio transitório , ,85 - despesas para regiões que recebem apoio transitório Total Geral ,44 DPT , ,54 70% Pág. 47 de 399

49 A elegibilidade das despesas no POPH segue a regra geral da territorialização do QREN, o que no caso do FSE tem algumas especificidades, implicando uma modelação consoante os beneficiários e/ou destinatários da despesa, variando assim ao nível de cada tipologia. As despesas inerentes à tipologia referente à Administração Pública Central têm um efeito relevante de difusão, spill-over effects, para além do espaço territorial em que ocorreram. A grande concentração de serviços da Administração Pública na região-capital conduz naturalmente a que aqui se concentrem parte significativa dos projetos a realizar, sendo neste caso particularmente desequilibrada a relação territorial entre a localização dos projetos e a produção dos seus efeitos. De facto, os processos de modernização da Administração Central do Estado - entendida num sentido lato e tendo como objetivos a redução dos custos de contexto e de melhoria da competitividade nacional, por via do aumento da eficiência da Administração - estendem-se ao conjunto do território nacional. Por seu turno, as despesas relativas a operações de Assistência Técnica não estão sujeitas ao critério de elegibilidade territorial. A respetiva elegibilidade é assim definida em função exclusivamente do objetivo da despesa e é independente da sua localização. São também operações com efeito difuso sobre o território abrangido pelo Programa Operacional As regras para a quantificação destes efeitos de difusão nos dois casos são diferenciadas, sendo nas intervenções da Administração Pública resultado da concentração da população residente nas regiões objetivo e na assistência técnica uma decorrência da proporcionalidade direta das correspondentes dotações financeiras em cada um dos Eixos Prioritários 8, 9 e 10. O quadro anterior reflete nos Eixos 3, 8, 9 e 10, para as duas tipologias citadas, a distribuição da despesa por aplicação das regras antes referidas. O quadro seguinte identifica-o, cruzando as duas perspetivas: localização (com origem nos projetos) e efeitos (afetação das despesas). Quadro Elegibilidade das despesas em função da localização casos específicos (euros) (DPT) Imputação regional das despesas da Efeitos de difusão spill-over effets assistência técnica Total dos projetos No ano de : , , ,12 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0, , , , ,16 Total nas tipologias , , , , , , ,92 Acumulado desde o início: , , ,95 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0, , , , ,48 Total nas tipologias , , , , , , ,24 Pág. 48 de 399

50 Apoio restituído ou reutilizado A informação a reportar ao abrigo dos artigos 57º e n.º 2 do artigo 98º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006 de 11 de Julho, que se traduz no valor das restituições de apoios pelas entidades beneficiárias do POPH, é em termos do FSE e CPN/OSS, de ,07. Deste montante, 74% das restituições foram recuperadas através de compensação de créditos, princípio que o POPH tem privilegiado internamente com vista à simplificação administrativa e ao aumento da eficácia e celeridade do procedimento de restituição: Quadro Compensação de Créditos FSE CPN FSE+CPN Total (em euros) , , ,43 Apenas 26% dos apoios a restituir foram concretizados em pedidos de restituição enviados ao IGFSE para respetiva execução junto das entidades: Quadro Pedidos Restituições FSE CPN FSE+CPN Total (em euros) , , ,64 Pág. 49 de 399

51 Informação sobre a repartição da utilização do Fundo Social Europeu por temas prioritários Quadro Repartição cumulativa da Contribuição Comunitária por categorias (combinação de códigos das dimensões 1 a 5) Tema Prioritário (Earmarking) Tipo de Financiamento Território Atividade Económica 25 Localização Norte (PT11) Localização Centro (PT16) Localização Alentejo (PT18) Localização Algarve (PT15) Localização Reg. Convergência/Não regionalizável (PT1) Localização Lisboa (PT17) Objetivo: Convergência Aumentar a adaptabilidade dos trabalhadores, das empresas e dos empresários 62 - Sistemas e estratégias de aprendizagem ao longo da vida nas empresas , , , , ,03 0, , , , ,79 0,00 0, , , ,20 0,00 0,00 0, , , ,61 0,00 0,00 0, , , , ,82 0,00 0, , , ,78 0,00 0,00 0, , ,89 0,00 0,00 0,00 0, , , , ,97 0,00 0, , ,64 0,00 0,00 0,00 0, , , , ,92 0,00 0, , , , ,89 0,00 0, , , , ,24 0,00 0, , , , ,38 0,00 0, , ,79 0, ,32 0,00 0, , , , , ,90 0, , , , , ,97 0, , , , , ,89 0, , , , , ,07 0, , , , , ,03 0, , , , ,99 0,00 0,00 25 Ver Tabela em anexo Pág. 50 de 399

52 Tema Prioritário (Earmarking) Tipo de Financiamento Território Atividade Económica 25 Localização Norte (PT11) Localização Centro (PT16) Localização Alentejo (PT18) Localização Algarve (PT15) Localização Reg. Convergência/Não regionalizável (PT1) Localização Lisboa (PT17) ,41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Total tema , , , , ,89 0, Medidas ativas e preventivas no domínio do mercado de trabalho Melhorar o acesso ao emprego e a sustentabilidade ,64 0,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,82 0,00 0,00 0,00 0, , , ,18 0, ,47 0, , , ,24 0,00 0,00 0, , , ,30 0,00 0,00 0, ,83 0, ,22 0,00 0,00 0,00 Total tema , , ,94 0, ,47 0, Melhorar acesso ao emprego e aumentar a participação sustentável e a progressão das mulheres no emprego ,91 0,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, ,46 0,00 0,00 0,00 0,00 0, , , , ,21 0,00 0, , , ,90 792, ,13 0, , , , ,24 246,96 0, ,00 0,00 0, ,73 0,00 0, , , , , ,02 0,00 Total tema , , , , ,11 0, Aumentar a participação dos migrantes no emprego , , , , ,32 0, , , , ,02 0,00 0,00 Total tema , , , , ,32 0, Integração e readmissão no emprego para os desfavorecidos Melhorar a inclusão social dos mais desfavorecidos ,30 0,00 00,00 0,00 0,00 0, ,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Pág. 51 de 399

53 Tema Prioritário (Earmarking) 71 - Integração e readmissão no emprego para os desfavorecidos Tipo de Financiamento Território Atividade Económica 25 Localização Norte (PT11) Localização Centro (PT16) Localização Alentejo (PT18) Localização Algarve (PT15) Localização Reg. Convergência/Não regionalizável (PT1) Localização Lisboa (PT17) , , , ,49 0,00 0, , , , ,14 0,00 0, , , , ,81 0,00 0, , , ,80 0,00 0,00 0, , , , ,16 0,00 0,00 Total tema , , , ,60 0,00 0, Implementação de reformas nos sistemas de ensino e formação por forma a desenvolver a empregabilidade Melhorar o capital humano , , ,88 0,00 0,00 0, , , , ,04 0,00 0,00 Total tema , , , ,04 0,00 0, Aumentar a participação no ensino e formação ao longo da vida, em especial através de ações destinadas a reduzir o abandono escolar prematuro e a aumentar o acesso ao ensino e à formação inicial , , ,74 0,00 0,00 0, , , , ,50 0,00 0, , ,43 0,00 0,00 0,00 0, , , , ,27 0,00 0, , , ,16 0,00 0,00 0, , ,56 0,00 0,00 0,00 0, , ,01 0,00 0,00 0,00 0, , ,30 0,00 0,00 0,00 0, , ,84 0,00 0,00 0,00 0, , ,91 0, ,76 0,00 0, , , , ,02 0,00 0, , , , ,45 0,00 0, , , , ,95 0,00 0, ,31 0,00 0,00 0,00 0,00 0, , , , ,59 0,00 0,00 Pág. 52 de 399

54 Tema Prioritário (Earmarking) 73 - Aumentar a participação no ensino e formação ao longo da vida, em especial através de ações destinadas a reduzir o abandono escolar prematuro e a aumentar o acesso ao ensino e à formação inicial Tipo de Financiamento Território Atividade Económica 25 Localização Norte (PT11) Localização Centro (PT16) Localização Alentejo (PT18) Localização Algarve (PT15) Localização Reg. Convergência/Não regionalizável (PT1) Localização Lisboa (PT17) , , , ,18 0,00 0, , , , ,23 0,00 0, , , ,25 0,00 0,00 0, , , , ,18 0,00 0, ,91 0,00 210,12 0,00 0,00 0,00 Total tema , , , ,13 0,00 0, Desenvolvimento do potencial humano no domínio da investigação e da inovação , , ,19 0, ,66 0,00 Total tema , , ,19 0, ,66 0, Infraestruturas de ensino Investimento em infra-estruturas sociais , , ,98 0,00 0,00 0, , , ,72 0,00 0,00 0, , , ,08 0,00 0,00 0,00 Total tema , , ,78 0,00 0,00 0,00 79 Outras infraestruturas sociais , , ,20 0,00 0,00 0, , , , ,01 0,00 0,00 Total tema , , , ,01 0,00 0, Conceção, acompanhamento e avaliação de políticas e programas Reforço das capacidades institucionais aos níveis nacional, regional e local ,00 0,00 0, , ,96 0,00 Total tema 81 0,00 0,00 0, , ,96 0, Preparação, execução e acompanhamento e inspeção (1) Assistência técnica ,00 0,00 0, , ,79 0, ,00 0,00 0, , ,75 0,00 Pág. 53 de 399

55 Tema Prioritário (Earmarking) Tipo de Financiamento Território Atividade Económica 25 Localização Norte (PT11) Localização Centro (PT16) Localização Alentejo (PT18) Localização Algarve (PT15) Localização Reg. Convergência/Não regionalizável (PT1) Localização Lisboa (PT17) ,00 0,00 0, , ,22 0, ,00 0,00 0, , ,11 0,00 Total tema 85 0,00 0,00 0, , ,87 0, ,00 0,00 0,00 1,12 63,41 0,00 86 Avaliação e estudos, informação e ,00 0,00 0, , ,52 0,00 comunicação (1) ,00 0,00 0,00 29, ,97 0, ,00 0,00 0, , ,85 0,00 Total tema 86 0,00 0,00 0, , ,75 0,00 Total Convergência , , , , ,03 0,00 (1) A despesa corresponde às regiões de convergência (Norte/Centro/Alentejo), no entanto, por não se encontrar distribuída pelas diferentes regiões foi colocada na coluna Não regionalizável. Objetivo: Competitividade Regional e Emprego 62 - Sistemas e estratégias de aprendizagem ao longo da vida nas empresas Aumentar a adaptabilidade dos trabalhadores, das empresas e dos empresários ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, ,46 Pág. 54 de 399

56 Tema Prioritário (Earmarking) 62 - Sistemas e estratégias de aprendizagem ao longo da vida nas empresas Tipo de Financiamento Território Atividade Económica 25 Localização Norte (PT11) Localização Centro (PT16) Localização Alentejo (PT18) Localização Algarve (PT15) Localização Reg. Convergência/Não regionalizável (PT1) Localização Lisboa (PT17) ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, Total tema 62 0,00 0,00 0,00 0,00 0, , Melhorar acesso ao emprego e aumentar a participação sustentável e a progressão das mulheres no emprego Melhorar o acesso ao emprego e a sustentabilidade ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 984, ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, ,80 Total tema 69 0,00 0,00 0,00 0,00 0, , Aumentar a participação dos migrantes no emprego ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, ,76 Total tema 70 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,12 Melhorar a inclusão social dos mais desfavorecidos 71 - Integração e readmissão no emprego para os desfavorecidos ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, ,10 Pág. 55 de 399

57 Tema Prioritário (Earmarking) Tipo de Financiamento Território Atividade Económica 25 Localização Norte (PT11) Localização Centro (PT16) Localização Alentejo (PT18) Localização Algarve (PT15) Localização Reg. Convergência/Não regionalizável (PT1) Localização Lisboa (PT17) ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,00 0,00 0,00 0,00 0, ,39 Total tema 71 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,44 Melhorar o capital humano 72 - Implementação de reformas nos sistemas de ensino e formação por forma a desenvolver a empregabilidade ,00 0,00 0,00 0,00 0, ,58 Total tema 72 0,00 0,00 0,00 0,00 0, , Aumentar a participação no ensino e formação ao longo da vida, em especial através de ações destinadas a reduzir o abandono escolar prematuro e a aumentar o acesso ao ensino e à formação inicial ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, ,83 Total tema 73 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,98 Pág. 56 de 399

58 Tema Prioritário (Earmarking) Tipo de Financiamento Território Atividade Económica 25 Localização Norte (PT11) Localização Centro (PT16) Localização Alentejo (PT18) Localização Algarve (PT15) Localização Reg. Convergência/Não regionalizável (PT1) Localização Lisboa (PT17) 79 Outras infraestruturas sociais Investimento em infra-estruturas sociais ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, ,00 Total tema 79 0,00 0,00 0,00 0,00 0, , Conceção, acompanhamento e avaliação de políticas e programas Reforço das capacidades institucionais aos níveis nacional, regional e local ,00 0,00 0,00 0,00 0, ,96 Total tema 81 0,00 0,00 0,00 0,00 0, , Preparação, execução e acompanhamento e inspeção Assistência técnica ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0, ,80 Total tema 85 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,00 86 Avaliação e estudos, informação e comunicação ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1, ,00 0,00 0,00 0,00 0, , ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 52, ,00 0,00 0,00 0,00 0, ,12 Total tema 86 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,88 Total Competitividade Regional e Emprego 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,01 Total Convergência e Competitividade , , , , , ,01 Total do território ,99 Pág. 57 de 399

59 2.1.4 Informação sobre os progressos físicos Quadro 2.20 Grau de Aproximação das metas Objectivo: CONVERGÊNCIA - Regiões Norte, Centro e Alentejo QUANTIFICAÇÃO EIXO INDICADOR DE REALIZAÇÃO de 2008 de 2009 de 2010 de 2011 de Meta Meta anual Meta (média) acumulada 1. Qualificação Inicial N.º de abrangidos em acções de dupla certificação (12º ano de escolaridade e nív el III) (a) (f) N.º de abrangidos em acções de dupla certificação (9º ano de escolaridade e nív el II) (a) (f) N.º de abrangidos em cursos de especialização tecnológica (nível IV) (a) (f) N.º de estabelecimentos de ensino apoiados N.º de Centros / Equipas Nov as Oportunidades apoiados (f) Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida 3. Gestão e Aperfeiçoamento Profissional 4. Formação Avançada N.º de abrangidos em Centros Nov as Oportunidades N.º de adultos abrangidos em cursos de educação formação N.º de adultos abrangidos em formações modulares certificadas N.º de Centros de Formação Profissional (g) N.º de empresas e outras entidades de direito priv ado sem fins lucrativ os abrangidas em programas de formação-acção N.º de activ os abrangidos em acções de formação para a inov ação e gestão (h) N.º de activ os abrangidos em acções de formação para a inov ação e gestão na Administração Pública N.º de Bolsas de Formação Av ançada apoiadas anualmente (h) N.º de empresas e instituições de I&D apoiadas anualmente (h) N.º de estudantes do ensino superior apoiados anualmente (f) N.º de projectos (postos de trabalho) apoiados (f) N.º de estágios apoiados (f) Apoio ao Promov er a empregabilidade dos desempregados - Empreendedorismo e à Nº de desempregados abrangidos (h) Transição para a Vida Activa Apoiar a manutenção do emprego - Nº de projectos apoiados Reembolso Contribuições para a Segurança Social - Nº de postos de trabalho abrangidos (m) Pág. 58 de 399

60 Objectivo: CONVERGÊNCIA - Regiões Norte, Centro e Alentejo QUANTIFICAÇÃO EIXO INDICADOR DE REALIZAÇÃO de 2008 de 2009 de 2010 de 2011 de Meta Meta anual Meta (média) acumulada N.º de Contratos Locais de Desenv olv imento Social apoiados N.º de formandos abrangidos por programas específicos de formação Nº de interv enções apoiadas no âmbito da promoção do Sucesso Educativ o (n) N.º de Trabalhadores das organizações detentoras de estabelecimentos de institucionalização de menores abrangidos em acções de formação (o) Combate à Pobreza e Exclusão Social 500 N.º de abrangidos em acções de formação parental (o) N.º de Equipamentos Sociais criados/apoiados N.º de acções de sensibilização e informação (c) (c) (c) (c) 0 N.º de acções de educação e formação 6. Cidadania, Inclusão e (c) (c) (c) (c) (c) Desenvolvimento Social N.º de formandos abrangidos em acções de formação em língua portuguesa N.º de consórcios locais para o apoio a imigrantes apoiados (e) N.º de activ idades locais apoiadas (e) N.º de acções de formação e iniciativ as de sensibilização N.º de campanhas de sensibilização da opinião pública Educação para a Cidadania Empregabilidade e Igualdade de Oportunidades dos Imigrantes N.º de abrangidos em acções de desenv olv imento pessoal e profissional (k) N.º de abrangidos em acções de integração no mercado de trabalho N.º de acções de carácter complementar e estruturante (l) 719 (k) (k) (l) (l) Qualidade de Vida das Pessoas com Deficiência ou Incapacidade Pág. 59 de 399

61 Objectivo: CONVERGÊNCIA - Regiões Norte, Centro e Alentejo QUANTIFICAÇÃO EIXO INDICADOR DE REALIZAÇÃO de 2008 de 2009 de 2010 de 2011 de Meta Meta anual Meta (média) acumulada QUANTIFICAÇÃO EIXO INDICADOR DE REALIZAÇÃO de 2008 de 2009 de 2010 de 2011 de Meta Meta anual Meta (média) acumulada N.º de projectos promov idos por ONG / instituições sem fins lucrativos apoiados N.º de empresas apoiadas para desenv olv erem Planos para a Igualdade N.º de pessoas abrangidas em acções de formação em Igualdade de Género (h) (j) Igualdade de Género N.º de pessoas abrangidas em acções de formação em v iolência de género (j) N.º mulheres abrangidas em acções consultoria e assistência técnica à criação e desenv olv. de micro-empresas geridas por mulheres N.º de acções de Informação e Div ulgação N.º de projetos de carácter complementar e estruturante em v iolência de género (i) Notas: (a) de acordo com a actual classificação de nív eis e qualificações (c) indicador não alimentado pela actual estrutura do PO (e) A realização de 2008 foi objecto de redistribuição por entre os indicadores das Tipologias 6.7 e 6.8, na sequência do Despacho nº 7101/2010 do MTSS, que v eio alterar o Regulamento das Tipologias 6.8 e congéneres do Algarv e e Lisboa. Os consórcios que eram elegív eis pela alínea c) do Artº 4º da anterior v ersão do Regulamento da Tipologia 6.8 passam a ser apoiados atrav és da Tipologia 6.7, dev endo alimentar o respectiv o indicador (f) Meta anual alterada na rev isão do Programa aprov ada por Decisão da Comissão de 14/Nov embro/. Por coerência com a ex tração de dados de SIIFSE mantem-se os nív eis de qualificação in (g) Este indicador foi retirado na rev isão do Programa de Dez (h) Meta anual alterada na rev isão do Programa de Dez (i) este indicador não é mencionado no tex to do PO, mas tem correspondência com o objeto da tipologia de interv enção (j) estes dois indicadores são desenvolvidos no âmbito da mesma tipologia de intervenção (TI 7.4), pelo que a execução é prestada em termos agregados (k) Foi introduzida uma correção na execução do indicador, retirando a informação respeitante aos profissionais da reabilitação que passou a incluir o indicador identificado em (l) (l) Foi introduzida uma correção na execução do indicador, incluindo a informação respeitante aos profissionais da reabilitação que foi retirada do indicador identificado em (k) (m) Nov o indicador (e meta média anual ) introduzidos na rev isão do Programa aprov ada por Decisão da Comissão de 14/Nov embro/ (n) Designação do indicador, bem como a respectiv a meta anual alteradas na rev isão do Programa aprov ada por Decisão da Comissão de 14/Nov embro/ (o) Nov o indicador (e meta acumulada para ) introduzidos na rev isão do Programa aprov ada por Decisão da Comissão de 14/Nov embro/ Pág. 60 de 399

62 Objectivo: CONVERGÊNCIA - Apoio transitório e específico - Região do Algarve QUANTIFICAÇÃO EIXO 8 (Tipologias) INDICADOR DE REALIZAÇÃO de 2008 de 2009 de 2010 de 2011 de Meta Meta anual Meta (média) acumulada N.º de abrangidos em acções de dupla certificação (12º ano de escolaridade e nív el III) (a) Qualificação Inicial 8.2. Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida 8.3. Gestão e Aperfeiçoamento Profissional N.º de abrangidos em acções de dupla certificação (9º ano de escolaridade e nív el II) (a) N.º de abrangidos em cursos de especialização (d) (d) (d) (d) tecnológica (nív el IV) (a) 0 45 N.º de Centros / Equipas Nov as Oportunidades apoiados N.º de abrangidos em Centros Nov as Oportunidades N.º de adultos abrangidos em cursos de educação formação N.º de adultos abrangidos em formações modulares certificadas N.º de empresas e outras entidades de direito priv ado sem fins lucrativ os abrangidas em programas de formação-acção N.º de activ os abrangidos em acções de formação para a inov ação e gestão N.º de activ os abrangidos em acções de formação para a inov ação e gestão na Administração Pública N.º de Contratos Locais de Desenv olv imento Social apoiados N.º de formandos abrangidos por programas específicos de formação N.º de Contratos Territorias para o Sucesso Educativ o (b) N.º de Equipamentos Sociais criados/apoiados Combate à Pobreza e Exclusão Social N.º de acções de sensibilização e informação (c) (c) (c) (c) 0 N.º de acções de educação e formação (c) (c) (c) (c) (c) N.º de formandos abrangidos em acções de formação em língua portuguesa Cidadania, Inclusão N.º de consórcios locais para o apoio a imigrantes e Desenvolvimento apoiados (e) Social N.º de activ idades locais apoiadas (e) N.º de acções de formação e iniciativ as de sensibilização N.º de abrangidos em acções de desenv olv imento pessoal e profissional (k) 392 (k) N.º de abrangidos em acções de integração no N.º de acções de carácter complementar e (l) (l) mercado de trabalho estruturante (l) (b) (b) Educação para a Cidadania Empregabilidade e Igualdade de Oportunidades dos Imigrantes Qualidade de Vida das Pessoas com Deficiência ou Incapacidade Pág. 61 de 399

63 Objectivo: CONVERGÊNCIA - Apoio transitório e específico - Região do Algarve QUANTIFICAÇÃO EIXO 8 (Tipologias) INDICADOR DE REALIZAÇÃO de 2008 de 2009 de 2010 de 2011 de Meta Meta anual Meta (média) acumulada N.º de projectos promov idos por ONG / instituições sem fins lucrativos apoiados N.º de empresas apoiadas para desenv olv erem Planos para a Igualdade N.º de pessoas abrangidas em acções de formação em Igualdade de Género (j) Igualdade de Género N.º de pessoas abrangidas em acções de formação em v iolência de género (j) N.º de mulheres abrangidas em acções de consultoria e assistência técnica à criação e desenv olv imento de micro-empresas geridas por mulheres N.º de projetos carácter complementar e estruturante em v iolência de género (i) Notas: (a) de acordo com a actual classificação de nív eis e qualificações (b) este indicador não é mencionado no tex to do PO, para esta Região. No entanto, ela é elegív el (c) indicador não alimentado pela actual estrutura do PO (d) indicador com meta quantificada no Programa, mas com alimentação impedida por restrições de elegibilidade territorial (e) a realização de 2008 foi objecto de redistribuição por entre os indicadores das Tipologias e 8.6.8, na sequência do Despacho nº 7101/2010 do MTSS, que v eio alterar o Regulamento das Tipologias 6.8 e congéneres do Algarv e e Lisboa. Os consórcios que eram elegív eis pela alínea c) do Artº 4º da anterior v ersão do Regulamento da Tipologia 6.8 passam a ser apoiados atrav és da Tipologia 6.7, dev endo alimentar o respectiv o indicador (i) este indicador não é mencionado no tex to do PO, mas tem correspondência com o objeto da tipologia de interv enção (j) estes dois indicadores são desenv olv idos no âmbito da mesma tipologia de interv enção (TI 7.4), pelo que a ex ecução é prestada em termos agregados (k) Foi introduzida uma correção na ex ecução do indicador, retirando a informação respeitante aos profissionais da reabilitação que passou a incluir o indicador identificado em (l) (l) Foi introduzida uma correção na ex ecução do indicador, incluindo a informação respeitante aos profissionais da reabilitação que foi retirada do indicador identificado em (k) Pág. 62 de 399

64 Objectivo: COMPETITIVIDADE REGIONAL E DO EMPREGO - Região de Lisboa QUANTIFICAÇÃO EIXO 9 (Tipologias) INDICADOR DE REALIZAÇÃO de 2008 de 2009 de 2010 de 2011 de Meta Meta anual Meta (média) acumulada N.º de abrangidos em acções de dupla certificação (12º ano de escolaridade e nív el II) (a) Qualificação Inicial 9.2. Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida 9.3. Gestão e Aperfeiçoamento Profissional N.º de abrangidos em acções de dupla certificação (d) (d) (d) (9º ano de escolaridade e nív el II) (a) N.º de abrangidos em cursos de especialização tecnológica (nív el IV) (a) N.º de Centros / Equipas Nov as Oportunidades apoiados N.º de abrangidos em Centros Nov as Oportunidades N.º de adultos abrangidos em cursos de educação formação N.º de adultos abrangidos em formações modulares certificadas N.º de empresas e outras entidades de direito priv ado sem fins lucrativ os abrangidas em (d) (d) (d) (d) (d) programas de formação-acção 440 N.º de activ os abrangidos em acções de formação para a inov ação e gestão N.º de activ os abrangidos em acções de formação para a inov ação e gestão na Administração Pública N.º de Contratos Locais de Desenv olv imento Social apoiados N.º de formandos abrangidos por programas específicos de formação N.º de Contratos Territorias para o Sucesso Educativ o N.º de Equipamentos Sociais criados/apoiados Combate à Pobreza e Exclusão Social N.º de acções de sensibilização e informação (c) (c) (c) (c) 0 N.º de acções de educação e formação para a (c) (c) (c) (c) (c) cidadania N.º de imigrantes e descendentes abrangidos em acções de formação em língua portuguesa Cidadania, Inclusão N.º de consórcios locais para o apoio a imigrantes e Desenvolvimento Social apoiados N.º de activ idades locais apoiadas N.º de acções de formação e iniciativ as de sensibilização N.º de abrangidos em acções de desenv olv imento pessoal e profissional (k) 214 (k) 18 (k) N.º de abrangidos em acções de integração no N.º de acções de carácter complementar e (l) (l) mercado de trabalho estruturante (l) (b) (b) Educação para a Cidadania Empregabilidade e Igualdade de Oportunidades dos Imigrantes Qualidade de Vida das Pessoas com Deficiência ou Incapacidade Pág. 63 de 399

65 Objectivo: COMPETITIVIDADE REGIONAL E DO EMPREGO - Região de Lisboa QUANTIFICAÇÃO EIXO 9 (Tipologias) INDICADOR DE REALIZAÇÃO de 2008 de 2009 de 2010 de 2011 de Meta Meta anual Meta (média) acumulada 9.7. Igualdade de Género N.º de projectos promovidos por ONG / instituições sem fins lucrativos apoiados N.º de empresas apoiadas para desenvolverem Planos para a Igualdade N.º de pessoas abrangidas em acções de formação em Igualdade de Género (j) 228 N.º de pessoas abrangidas em acções de formação em violência de género (j) N.º de mulheres abrangidas em acções de consultoria e assistência técnica à criação e dn.º de projetos l i t carácter d i complementar e id estruturante em violência de género (b) Notas: (a) de acordo com a actual classificação de nív eis e qualificações (b) este indicador não é mencionado no tex to do PO, para esta Região. No entanto, ela é elegív el (c) indicador não alimentado pela actual estrutura do PO (d) indicador com meta quantificada no Programa, mas com alimentação impedida por restrições de elegibilidade territorial (i) este indicador não é mencionado no texto do PO, mas tem correspondência com o objeto da tipologia de intervenção (j) estes dois indicadores são desenvolvidos no âmbito da mesma tipologia de intervenção (TI 9.7.4), pelo que a execução é prestada em termos agregados (k) Foi introduzida uma correção na ex ecução do indicador, retirando a informação respeitante aos profissionais da reabilitação que passou a incluir o indicador identificado em (l) (l) Foi introduzida uma correção na ex ecução do indicador, incluindo a informação respeitante aos profissionais da reabilitação que foi retirada do indicador identificado em (k) Pág. 64 de 399

66 2.1.5 Informação da execução física por grupo alvo Quadro 2.21 Repartição dos participantes por objetivos e regiões Total de Eixo 1 e Eixo 2 e Eixo 3 e Eixo 6 e Eixo 7 e Eixo 4 Eixo 5 abrangidos congéneres congéneres congéneres congéneres congéneres Regiões Objectivo Convergência (Norte, Centro, Alentejo) Algarve (Eixo 8) Lisboa (Eixo 9) Abrangidos não contabilizados nem no quadro síntese (acima) nem nos quadros com ventilações (em baixo) serão sempre somados aos que se encontram quantificados, para efeito da determinação do NÚMERO TOTAL DE ABRANGIDOS PELO POPH NO ANO DE REFERÊNCIA DO RELATÓRIO. Este tipo de situações, sempre que se verifiquem, são elencadas na lista de NOTAS que se segue. No caso concreto do presente RE/, não existem quaisquer abrangidos que não se encontrem contabilizados no quadro-síntese (acima) e nos quadros das ventilações (em baixo). NOTAS: 1. Os abrangidos na Tipologia 2.3 e congéneres estão aqui contabilizados por contagem simples 2. Os abrangidos das tipologias 6.11 e , até, correspondiam ao número de alunos abrangidos pelos Gabinetes de Apoio ao Aluno. Com a reprogramação de, que procurou alargar o número de atividades apoiadas, os abrangidos contabilizados em correspondem a todos os alunos destinatários das tipologias. Como não se encontra disponível a ventilação por género dos destinatários abrangidos, na distribuição por género aplicou-se a proporção verificada na distribuição (H/M) do número de alunos abrangidos pelas atividades. Quadro 2.22 Repartição participantes por situação no mercado de trabalho, idade e grupo vulneráveis Ano de Prioridade Indicador Total H M Nº total de participantes Situação face ao emprego: Empregados Desempregados Inativos n.d. / não class. 0 Eixo 1 Escalão etário: < 15 anos anos anos anos anos > 44 anos n.d. / não class. 0 Pág. 65 de 399

67 Prioridade Indicador Ano de Total H M Nº total de participantes Situação face ao emprego: Eixo 2 Eixo 3 Empregados Desempregados à procura 1º emprego Desempregados (NDLD) Desempregados (DLD) Inativos n.d. / não class Escalão etário: < 15 anos anos anos anos anos anos anos anos > 65 anos n.d. / não class Nº total de participantes Situação face ao emprego: Empregados n.d. / não class Escalão etário: anos anos anos anos anos > 49 anos n.d. / não class. / Tipologia 3.1.1; 3.1.2; 3.4 (F18) Pág. 66 de 399

68 Prioridade Eixo 7 Eixo 6 Eixo 5 Eixo 4 Ano de Indicador Total H M Nº total de participantes Situação face ao emprego: Empregados Inativos n.d. / não class Nº total de participantes Situação face ao emprego: Empregados Desempregados à procura 1º emprego Desempregados (NDLD) Desempregados (DLD) n.d. / não class Nº total de participantes Situação face ao emprego: Empregados Desempregados Inativos n.d. / não class. / Tipologia 6.13/ Escalão etário: < 15 anos anos anos anos anos > 44 anos n.d. / não class. / Tipologia 6.11/6.13/ Nº total de participantes Situação face ao emprego: Empregados Desempregados n.d. / não class Escalão etário: anos anos anos anos > 44 anos n.d. / não class Pág. 67 de 399

69 Prioridade Eixo 8 Eixo 9 Ano de Indicador Total H M Nº total de participantes Situação face ao emprego: Empregados Desempregados Inactivos n.d. / não class Escalão etário: < 15 anos anos anos anos anos > 44 anos n.d. / não class Nº total de participantes Situação face ao emprego: Empregados Desempregados Inactivos n.d. / não class Escalão etário: < 15 anos anos anos anos anos > 44 anos n.d. / não class Pág. 68 de 399

70 Ponto Análise Qualitativa dos Resultados Globais i) Análise dos progressos financeiros O ano de ficou marcado pelo processo de reprogramação técnica e financeira do Programa, visando o reforço do alinhamento estratégico do QREN com as prioridades de ajustamento estrutural preconizadas no Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) e, nesse quadro, com a agenda da Estratégia Europa 2020 e o Programa Nacional de Reformas (PNR). Esta reprogramação pretendeu responder às orientações estratégicas da promoção do emprego, sobretudo do emprego de jovens e da atribuição de relevância programática e financeira às intervenções que privilegiam a coesão social e a integração dos grupos e das pessoas económica e socialmente mais fragilizados. No plano financeiro esta revisão concretizou-se num conjunto de reprogramações inter eixos. Neste exercício, foram reforçados os Eixos 1, 4, 5 e 6 por contrapartida dos Eixos 2 e 3. Concomitantemente, foram reforçadas as taxas de cofinanciamento dos Eixos 1 e 2, como forma de acelerar a concretização do investimento público num contexto de forte consolidação orçamental. Estas alterações encontram-se suportadas na 4ª Decisão do Programa Decisão C () 8142, de 14 de Novembro e influenciam, naturalmente, a leitura da informação apresentada. Durante o ano de, o Programa aprovou novos projetos distribuídos por todos os seus eixos, num montante global de ,56 de Despesa Pública Total (DPT) e ,63 de Fundo Social Europeu (FSE). Numa análise do desempenho do Programa acumulada ao final de, encontravam-se aprovados projetos a que corresponde um compromisso bruto de ,36 /DPT e ,26 /FSE e um compromisso líquido (aprovações corrigidas com a execução dos projetos já encerrados) de ,84 /DPT e ,92 /FSE. Estes montantes colocam o POPH com uma taxa de compromisso bruta FSE de 108,3%, o que significa que o Programa já se encontra em fase de reutilização das dotações disponibilizadas por via das quebras de execução. Este indicador corrigido das quebras de execução cifra-se em 90,1% face à dotação FSE Para estes valores concorreram de forma vincada, e em conformidade com a própria programação financeira após a reprogramação do Programa sucedida em, os Eixos 1, 2 e 4, cujos montantes DPT aprovados até final de representam cerca de 75% do total de financiamento púbico investido. De referir ainda que os Organismos Intermédios com Subvenção Global foram responsáveis por 10% dos compromissos brutos. Os montantes aprovados por eixo prioritário no ano de e acumulados desde o início, assim como os compromissos corrigidos das quebras de execução, evidenciam-se no seguinte gráfico: Pág. 69 de 399

71 Gráfico Despesa Pública Total Aprovada por Eixo Prioritário Ano e Acumulada (DPT) , , , , ,00 Aprovações ano Aprovações acumuladas Aprovações acumuladas corrigidas , ,00 0,00 Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Eixo 4 Eixo 5 Eixo 6 Eixo 7 Eixo 8 Eixo 9 Eixo 10 Quanto à distribuição regional das aprovações, destaca-se a representatividade das regiões Norte e Centro, respetivamente responsáveis por 47,1% e 27,2% das aprovações realizadas durante o ano de. Em termos globais, estas duas regiões concentram 77,2% dos montantes aprovados até final de. As regiões de convergência representam assim 94,4% do total de aprovações, seguidas de Lisboa (3,9%) e Algarve (1,6%), cujo padrão relativo de aprovações durante o último ano se reduziu face aos anos anteriores, o que anuncia o natural esgotamento dos pacotes financeiros fechados atribuídos a estas duas regiões. Os montantes aprovados por região no ano de e acumulados desde o início, em DPT, distinguem-se no seguinte gráfico: Gráfico 2.4 Despesa Pública Total Aprovada por Região NUTS II Ano e Acumulada (DPT) , , , , , , , , , ,00 0,00 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Multi regional convergência Aprovação Ano Aprovações Acumulado O programa mantém uma atuação coerente com os princípios da concentração e seletividade, centralizando agora as suas aprovações nos eixos que integram as tipologias de intervenção destinadas às orientações estratégicas da última reprogramação e nas regiões onde o flagelo do desemprego e das baixas qualificações é mais premente. Pág. 70 de 399

72 A execução aprovada aos beneficiários finais durante o ano de ascendeu ao montante de ,49 /DPT e ,07 /FSE. Numa análise do desempenho do Programa acumulada ao final de, a execução ascende a ,54 /DPT e ,33 /FSE para os quais concorreram projetos dos totais aprovados. Estes montantes colocam o POPH com uma taxa de execução face à dotação FSE na ordem dos 68,5%, uma taxa de realização bruta dos montantes aprovados de 63,2% e uma taxa de realização líquida dos montantes aprovados corrigidos de 76%. Uma vez mais dá-se particular destaque ao peso dos Eixos 1, 2 e 4 nos montantes globais executados, representando 74% deste total e 83% se analisarmos apenas o ano de. De referir ainda que os Organismos Intermédios com Subvenção Global contribuíram até à data com 9,7% para a despesa pública do Programa. Os montantes executados por eixo prioritário no ano de e acumulados desde o início, em DPT, apresentam-se no seguinte gráfico: Gráfico Despesa Pública Total Executada por Eixo Prioritário Ano e Acumulada (DPT , , , , , , , , , ,00 0,00 Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Eixo 4 Eixo 5 Eixo 6 Eixo 7 Eixo 8 Eixo 9 Eixo 10 acumulada Numa análise regional do ano de, também ao nível da execução se distingue o peso da região Norte (50,3%) e Centro (29,4%), representando no global 77,4% da execução do Programa, com as regiões de convergência a serem responsáveis por 94,5% do total da execução aprovada, seguidas de Lisboa (3,9%) e do Algarve (1,6%). Os montantes executados por região no ano de e acumulados desde o início, em DPT, evidenciam-se no seguinte gráfico: Pág. 71 de 399

73 Gráfico Despesa Pública Total Executada por Região NUTS II Ano e Acumulada (DPT) , , , , ,00 Ano Acumulado ,00 0,00 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Multi regional convergência Os dados globais do programa que confrontam o nível das aprovações e da execução reportados ao ano de e acumulados desde o início, em DPT, visualizam-se no seguinte gráfico: Gráfico Despesa Pública Total Aprovada e Executada Ano e Acumulada (DPT) , , , , , , ,00 Aprovações ano Aprovações acumuladas ano acumulada , , ,00 Aprovações ano Aprovações acumuladas ano acumulada No que respeita aos grandes indicadores macro de acompanhamento do desempenho do Programa, refira-se que em termos comparativos com os anos anteriores e numa análise por eixo prioritário, estes indicadores encontram-se influenciados pela reprogramação financeira ocorrida em. As taxas brutas de compromisso da maior parte dos eixos prioritários do programa já ultrapassaram os 100%, significando isto que as verbas aprovadas não executadas em projetos encerrados já foram reutilizadas na aprovação de novos projetos. Pág. 72 de 399

74 Quanto às taxas de compromisso líquidas, afere-se que, na generalidade dos Eixos, oscilam em torno da média do Programa, à exceção do Eixo 5 (66%) e Eixo 6 (68,2%), destacando-se o Eixo 1 (93,2%), Eixo 2 (103%), Eixo 3 (93,2%) e Eixo 4 (92%), como aqueles que se encontram com um maior nível de utilização das suas dotações. As taxas de execução acima da média do Programa são as que reportam aos Eixos 1 (71,5%), Eixo 2 (78,7%), Eixo 3 (69,1%) e Eixo 8 (69,4%), verificando-se uma menor performance do Eixo 5 (54%), Eixo 6 (47,8%) e Eixo 7 (50%). As taxas de realização na generalidade dos Eixos também evidenciaram uma performance alinhada com o Programa no seu todo e coerente com o avançar do período de programação, oscilando entre os 56,2% no Eixo 7 e os 73% no Eixo 4, para uma média global de 63,2%. A análise da performance destes três indicadores FSE ao nível do Eixo é visível nos gráficos seguintes: Gráfico Taxa de Compromisso, Taxa de e Taxa de realização por Eixo - FSE 140,0% 120,0% 100,0% 80,0% 60,0% 40,0% Tx Compromisso Tx Tx Realização 20,0% 0,0% Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Eixo 4 Eixo 5 Eixo 6 Eixo 7 Eixo 8 Eixo 9 Eixo 10 Total PO Gráfico Taxa de Compromisso Corrigida, Taxa de e Taxa de Realização Corrigida por Eixo - FSE 120,0% 100,0% 80,0% 60,0% 40,0% Tx Compromisso corrigida Tx Tx Realização corrigida 20,0% 0,0% Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Eixo 4 Eixo 5 Eixo 6 Eixo 7 Eixo 8 Eixo 9 Eixo 10 Total PO Pág. 73 de 399

75 Até final de, o Programa formalizou 23 Pedidos de Pagamento Intermédio (PPI) à Comissão Europeia no valor de ,93, dos quais àquela data concretizaram-se os ressarcimentos de 22 PPI no valor de ,13. Na soma dos PPI com os adiantamentos, o Programa recebeu de fundo comunitário o valor de ,01, que representa já 65,2% da dotação FSE do Programa; Relativamente aos pagamentos, o POPH e os Organismos Intermédios com subvenção global e competência de pagamento, pagaram até final de às entidades beneficiárias ,12. Este montante distribui-se por FSE ,78 e Orçamento Nacional , ,34. Dos montantes FSE, cerca de 22% destinaram-se ao pagamento de adiantamentos às entidades e 78% ao pagamento de execução (reembolsos e saldos). Quadro Pagamentos Eixo Prioritário Despesas pagas pelo organismo responsável pelo pagamento aos beneficiários (FSE) Adiantamentos Despesas pagas pelo organismo responsável pelo pagamento aos beneficiários (FSE) Reembolsos e saldos Total dos pagamentos aos beneficiários (FSE) 1- Qualificação inicial , , , Adaptabilidade e aprendizagem ao longo da vida , , ,36 3- Gestão e aperfeiçoamento Profissional , , ,93 4- Formação avançada , , ,13 5- Apoio ao empreendedorismo e à transição para a Vida ativa , , ,12 6- Cidadania, Inclusão e desenvolvimento Social , , ,70 7- Igualdade de Género , , , Assistência técnica , , ,26 Sub-total convergência , , ,72 8- Algarve , , ,93 Total convergência , , ,65 Un: Total dos pagamentos recebidos da Comissão ,01 9- Lisboa , , ,13 Total Competitividade regional e emprego , , ,13 Total Geral , , , ,01 Nota Rodapé: Os pagamentos por Eixo não estão corrigidos com o spill-over Pág. 74 de 399

76 ii) Análise dos temas prioritários Os Estados-Membros devem prosseguir as orientações do Conselho Europeu, para o crescimento e emprego, a inclusão social e o combate à pobreza, designadamente 26, intensificando os esforços para aumentar o emprego dos jovens, para aumentar a possibilidade de terem uma primeira experiência de trabalho e a sua participação no mercado laboral, com o objetivo de assegurar que, no prazo de poucos meses após a conclusão dos estudos, os jovens recebam uma oferta de emprego, formação permanente, aprendizagem ou estágio, que podem ser apoiados pelo FSE; e desenvolvendo e implementando políticas eficazes de combate à pobreza e de apoio aos grupos vulneráveis. Para permitir o seguimento das sucessivas orientações do Conselho pela Comissão Europeia, tendo em conta os regulamentos comunitários sobre as competências da Autoridade de Gestão, o relatório anual de execução deve comportar informações atualizadas sobre a contribuição cumulativa dos Fundos, por categoria de despesa, desde o início do programa operacional, para as operações selecionadas. O quadro 2.19 apresenta assim detalhadamente a repartição da contribuição comunitária, para cada combinação de códigos, relativa à execução do Programa Operacional acumulada em. Esta repartição de contribuição comunitária, por categorias de despesa e objetivo, é ainda representada no gráfico O quadro 2.24 estrutura essa contribuição na ótica do cumprimento das metas de earmarking, salientado-se que a execução está perfeitamente ajustada à previsão programática. Gráfico Repartição da contribuição comunitária por categoria de despesa e objetivo 62 - Aumentar a adaptabilidade dos trabalhadores, das empresas e dos , ,19 66 a70 - Melhorar o acesso ao emprego e a sustentabilidade 71 - Melhorar a inclusão social dos mais desfavorecidos 72 a 74 - Melhorar o Capital Humano 75 a 79 - Investimento em infraestruturas sociais 81 - Reforço capacid. Institucionais aos níveis nacional, regional e local 85 e 86 - Assistência Técnica , , , , , , , , , , , ,15 Competitividade Regional e Emprego Convergência 26 Ver conclusões do Conselho Europeu de 28/29 junho Pág. 75 de 399

77 Analisada esta informação sob o prisma das dimensões, verifica-se que é no Melhorar o capital humano que estão concentrados os grandes esforços do programa, com 80,23% do financiamento, destacando-se nesta dimensão o tema prioritário 73 Medidas para aumentar a participação no ensino e formação ao longo da vida (ver quadro 2.19), em especial através de ações destinadas a reduzir o abandono escolar precoce e a segregação curricular baseada no sexo, e a aumentar o acesso ao ensino e à formação inicial, profissional e superior, bem como a qualificação dos mesmos. Na verdade, a matriz conceptual do POPH dedica a este tema prioritário uma elevada expectativa, que a execução tem vindo a superar, na medida em que ele só por si ultrapassa a meta fixada para o objetivo competitividade, apresentando uma taxa de 73,46% face à execução deste, e tomado no conjunto dos objetivos convergência e competitividade regional e emprego uma taxa média de 71,44%. Da representação espelhada pelo gráfico 2.10 pode verificar-se também quais são as concentrações inferiores de financiamento, das quais se destaca, ainda assim, a dimensão Melhorar o acesso ao emprego e a sustentabilidade, com uma execução de 7,29%, e a dimensão Aumentar a adaptabilidade dos trabalhadores, das empresas e dos empresários, com uma execução de 5,67%. Numa análise por tema prioritário verifica-se que na maioria das categorias a percentagem da despesa executada face à percentagem da despesa prevista ultrapassa os 60%, sobressaindo o tema 73, no qual se inserem os projetos desenvolvidos no âmbito dos Eixos 1 e 2 e que supera em cerca de 20 p.p a percentagem de despesa prevista para este tema prioritário. Já a percentagem de execução da despesa dirigida ao tema prioritário 70, no Objetivo Competitividade Regional e Emprego, no qual se inserem as ações promovidas no âmbito do Eixo 6 (tipologias 6.6, 6.7, 6.8, 6.9 e 6.10), tem uma expressão inferior a 60% da percentagem de despesa programada destinada a esse tema, na qual é acompanhada pelos temas prioritários 74 e 75, no Objetivo Convergência, onde se inserem as ações desenvolvidas no contexto das tipologias de intervenção 4.1, 4.2 e 1.5, respetivamente. O quadro seguinte estrutura a repartição da contribuição comunitária na ótica do cumprimento das metas de earmarking. Quadro Metas earmarking/contribuição para o processo de Lisboa Convergência Competitividade Regional e Emprego Total earmarking , , ,33 Total POPH , , ,99 Total % 98,37 % 98,24 % 98,37 % Pode assim concluir-se que a repartição da despesa executada por tema prioritário está alinhada com as prioridades do Programa, em termos de alocação de recursos financeiros, com as metas definidas pela Estratégia de Lisboa e com as orientações para as políticas de emprego definidas pelo Conselho Europeu. Pág. 76 de 399

78 iii) Análise sinóptica dos progressos físicos Aproximação às metas no ano de Os quadros dos indicadores físicos globais e respetivas metas quantificadas, que se apresentam no ponto (quadro 2.20) do presente Relatório, contêm uma síntese da realização física por indicador registada no período em análise (ano de ). Numa breve análise dessa realizações deve referir-se que a bateria de indicadores de realização apresentada é fiel ao texto do Programa Operacional aprovado pela Decisão C () 8142, de , e considera as reprogramações de 2010, 2011 e, que alteraram metas ou modificaram o léxico dos indicadores iniciais. Numa breve sinopse apresentada neste Relatório de, é possível constatar de que a execução física dos indicadores com metas estipuladas com base em média anual (68) apresenta graus de cumprimento variável dentro dos eixos da convergência, Algarve e Lisboa. Numa larga maioria a meta é superada. Referem-se apenas aqueles que nas regiões do objetivo convergência superaram a meta de forma destacada (150% ou +): - nas ações de dupla certificação na formação inicial (9º ano de escolaridade e nível III); - nas ações de formação modulares certificadas (TI 2.3, e 9.2.3); - a formação dirigida a ativos empregados (setor empresarial (3.2); - formação na administração pública (3.3, 3.4, 3.5 e 3.6 e análogas); - apoios a estudantes do ensino superior; - programas de formação específicos dirigidos a públicos desfavorecidos (6.1 e análogas); - ações de formação em língua portuguesa para imigrantes (6.6 e análogas); Para as mesmas regiões destacam-se os indicadores que obtiveram uma execução abaixo de 50%: - as tipologias inseridas na dimensão da empregabilidade e Igualdade de Oportunidades dos Imigrantes; - ações de formação no domínio da igualdade de género e contra a violência de género nas regiões da convergência. A análise da execução física atingida em será feita de um modo mais pormenorizado ao longo do ponto 3 do presente Relatório, onde será recuperado, individualmente, cada um dos indicadores já quantificados nos quadros globais mencionados, partindo-se depois para uma análise mais fina, ao nível das Tipologias, da execução que alimentam cada um deles. Pág. 77 de 399

79 Repartição dos participantes no ano de Os quadros globais de abrangidos por Eixo, constantes no quadro 2.21, sintetizados por sexo, situação face ao emprego e escalão etário, serão detalhadamente analisados ao longo do ponto 3 deste Relatório. Através do quadro mencionado pode verificar-se que ao longo do período em análise foram apuradas participações em projetos de diversas naturezas, participações que têm vindo a decrescer quando reportadas aos anos de 2011 ( ) e 2010 ( ). Estes dados permitem concluir sinteticamente que os empregados deixaram de ter a posição maioritária, tendo baixado a sua representação para 42,96% do total. Os desempregados representam cerca de 27,89 % dos abrangidos, enquanto os inativos têm uma representação de 25,04%. Existem 4,11% que não têm a sua situação face ao emprego identificada. Em termos da distribuição por sexos, as mulheres preenchem mais de metade das participações (cerca de 53,03%). Quanto à idade, verifica-se que são as pessoas entre os 25 e os 44 anos que têm maior representatividade (35,06%), seguindo-se as pessoas com 45 ou mais anos (19,36%) e as que têm idades iguais ou inferiores a 24 anos (19,01%). Estas representações, todavia, estão influenciadas por um número elevado de pessoas (26,57%) que não estão identificadas em termos de escalões etários, com especial incidência no eixo 6. No que se refere à distribuição no território, as regiões do objetivo convergência representam 88,81%, a de Lisboa 9,5% e, por fim, a região do Algarve com 1,68%. Públicos mencionados no artigo 10º do Regulamento n.º 1081/2006 Quadro 2.25 Públicos mencionados no Artº 10º do Regulamento (CE) nº 1081/2006 Incidência nas tipologias de Intervenção POPH Abrangidos em ações destinadas ao reforço da inclusão social de grupos especialmente frágeis Migrantes Minorias Pessoas com deficiência H M H M H M TOTAL Pág. 78 de 399

80 O apoio a ações destinadas ao reforço da inclusão de grupos especialmente frágeis encontra-se materializado nas topologias de intervenção enquadradas no Eixo 6, designadamente através da tipologia 6.1 Formação para a inclusão, que visa a promoção de ações destinadas a reforçar a integração profissional e a inclusão social de grupos excluídos ou socialmente desinseridos, das tipologias Qualificação de pessoas com deficiências ou incapacidade e 6.3 Apoio à mediação e integração das pessoas com deficiências ou incapacidade, que visam potenciar a empregabilidade das pessoas com deficiência, proporcionando a aquisição e o desenvolvimento de competências profissionais e apoios ao emprego, ou da tipologia 6.6 Formação em língua portuguesa para estrangeiros, que visa promover o combate às desvantagens competitivas dos imigrantes no mercado de trabalho, reforçando, assim, a sua inserção social. A integração da perspetiva de género no âmbito do POPH corresponde a uma dimensão estratégica e a uma prioridade de política. Esta dimensão corporizou-se mediante a consolidação de um núcleo de competências congregado no Eixo 7, sendo ao mesmo tempo e centralmente incorporada numa perspetiva de mainstreaming, em projetos focalizados na materialização de prioridades de política de outra natureza Formação em igualdade de oportunidade, sociedade de informação e política de ambiente A integração da dimensão da igualdade de oportunidades reflete-se em ações concretas nos percursos formativos apoiados no âmbito dos vários eixos. Outras dimensões como a Sociedade de Informação, e a proteção e melhoria do ambiente, assumem igualmente uma importância estratégica, na medida em que procuram assegurar a desejada compatibilidade com as políticas comunitárias. Estas três dimensões, Igualdade de Oportunidades, Tecnologias de Informação e Comunicação e Ambiente, são áreas com uma natureza transversal a todo o Programa, através das quais se procura uma adequada articulação com as políticas comunitárias, dando cumprimento aos Regulamentos comunitários e encontram expressão na formação profissional apoiada no âmbito do POPH, quer seja em formação especialmente centrada nos domínios em causa, quer através de introdução de módulos específicos no âmbito da formação realizada em outras áreas temáticas. Na análise seguinte procura-se avaliar o peso que as horas de IO, as TIC e o Ambiente assumem no âmbito do volume da formação realizada no conjunto dos projetos apoiados pelo POPH 27 e que incluem este tipo de formação, de onde se destaca as TIC, seguindo-se a IO e, por fim, a formação Ambiental. 27 Tendo por base a informação do formulário F01 Pág. 79 de 399

81 Quadro 2.26 Igualdade de Oportunidades, Sociedade de Informação e política de ambiente Ano de Formação Profissional (F1) Unidade Volume de Formação Igualdade de Oportunidades (IO) Horas ,50 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) Horas ,00 Ambiente Horas ,50 Total formação IO+TIC+AMB ,00 Projetos que incluem este tipo de formação - volume de formação total Horas ,00 Projetos de Formação Profissional (F01) -Total Horas ,50 Ao longo do ano de, registou-se um volume de formação de horas, no conjunto das três áreas transversais em análise. Este valor corresponde a 11,69 % do volume de formação que engloba o conjunto dos projetos agregadores deste tipo de formação, realizada ao longo, do ano de. A este conjunto de projetos corresponde um total de horas, de volume de formação. No âmbito das TIC, realizou-se um volume de formação de , horas que representam 7,50 %, do volume de formação, do conjunto dos projetos que incluem este tipo de formação, realizada ao longo do ano de. A Tipologia Cursos Profissionais assumiu o maior peso em termos do volume referido, seguindo-se em termos de importância os Cursos de Educação e Formação de Jovens, e por fim, a Formação para a Inclusão com uma expressão. Relativamente ao domínio da promoção da Igualdade de Oportunidades, registou-se um volume de formação de ,50 horas IO, correspondendo a 2,26 % do volume total de formação que abrange o conjunto destes projetos, realizado em. Os Cursos Profissionais assumiram mais uma vez a maior relevância, imediatamente seguidos dos Cursos de Educação e Formação de Jovens. No âmbito da proteção e melhoria do Ambiente registou-se um volume de formação de horas correspondendo a 1,93 %, do volume de formação já referido e realizado no ano de. Os Cursos Profissionais à semelhança das áreas anteriores, assumem o maior peso seguindo-se em termos de importância, os cursos de Formação para a Inclusão Projetos promovidos pelos Parceiros Sociais nas regiões do Objetivo Convergência Para efeitos de cumprimento da norma regulamentar n.º 3 do artigo 5.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, em sede de programação foi assumido o compromisso nacional de afetar um montante financeiro indicativo de cerca de 2% da dotação atribuída às regiões do objetivo da Convergência para o período , destinado a apoiar projetos promovidos pelos Parceiros Sociais. Pág. 80 de 399

82 A par deste compromisso, o programa integra ainda uma tipologia de intervenção específica, no âmbito do eixo 10 Assistência Técnica e respetivas medidas dos eixos Algarve e Lisboa, destinada a apoiar a instalação e o funcionamento das estruturas de apoio técnico à gestão e acompanhamento do programa, nomeadamente, através do reforço da capacitação institucional da comissão permanente de acompanhamento e do apoio ao diálogo social. A dotação afeta aos parceiros sociais em sede de programação destina-se, fundamentalmente, a dois tipos de intervenções: ações conjuntas promovidas pelos parceiros sociais e reforço da capacitação institucional dos parceiros sociais. Quanto à primeira tipologia de intervenção, e por se tratar de atividades relacionadas com a adaptabilidade dos trabalhadores e das empresas, no essencial, ações de formação promovidas pelos parceiros sociais e pelas entidades suas associadas para ativos empregados ou desempregados, foi concebido um instrumento legal de acesso específico ao financiamento do programa definido em sede de Decreto Regulamentar para este efeito a Candidatura Integrada de Formação (CIF), cujos titulares só podem ser os parceiros sociais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social ou, a título excecional, por outras entidades com assento no Conselho Económico e Social, equiparadas a parceiro social para este efeito. As tipologias de intervenção em que é permitido o acesso ao programa através da candidatura integrada de formação consubstanciam nos seus regulamentos específicos esta possibilidade. A análise neste ponto dos projetos em causa é naturalmente sumária, porquanto estes dados, designadamente os de execução, estão integrados na análise dos indicadores, em ponto específico deste relatório, quer do ponto de vista físico, quer financeiro. Os montantes distribuem-se, essencialmente, pelas tipologias de intervenção dos Eixos 1 e 2, nomeadamente, Cursos de Educação e Formação de Jovens, Centros Novas Oportunidades, Cursos de Educação e Formação de Adultos e Formações Modulares Certificadas. Até à data a que reporta este relatório foram aprovadas 82 candidaturas integradas de formação, cujos montantes associados e respetiva execução aprovada, nas três regiões objetivo, são os seguintes: Quadro 2.27 Candidaturas Integradas de Formação - Valores Acumulados Região Aprovações Acumuladas a Acumulada a CT DPT FSE CT DPT FSE Convergência , , , , , ,81 Algarve , , , , , ,30 Lisboa , , , , , ,60 Total , , , , , ,71 Durante o ano de foram aprovadas 33 CIF, responsáveis por 56% do financiamento aprovado até à data, no valor aproximado de 58 M de financiamento público. No decorrer do ano a execução FSE cresceu 29% nesta modalidade de candidaturas, colocando a taxa de execução dos montantes FSE aprovados nos 56%. Pág. 81 de 399

83 Estes indicadores de desempenho encontram-se em influenciados pelo tardio processo decisório dos concursos das tipologias envolvidas. Quadro Candidaturas Integradas de Formação no ano Aprovações Região CT DPT FSE CT DPT FSE Convergência , , , , , ,23 Algarve , , , , , ,56 Lisboa , , , , , ,90 Total , , , , , ,69 Quanto à segunda tipologia de intervenção, foi concebida no âmbito do eixo 10 e respetivas medidas dos eixos 8 e 9, a tipologia de intervenção designada Reforço da Capacitação Institucional dos Parceiros Sociais, a qual intenta precisamente o apoio à promoção da capacitação institucional dos parceiros sociais, que lhes permita desenvolver competências para melhor exercerem as suas responsabilidades nos domínios da política de emprego e da política social, do diálogo social europeu e da concretização dos objetivos do Fundo Social Europeu nos termos previstos no Tratado da União Europeia. Os únicos beneficiários desta tipologia de intervenção são os parceiros sociais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social e as condições de acesso a esta tipologia de intervenção foram estabelecidas em sede de regulamento específico. À data a que reporta este relatório foram aprovadas 26 candidaturas a parceiros sociais para reforço da sua capacitação institucional, que executaram 63% dos montantes FSE aprovados (um crescimento na execução de 28% face ao ano transato), sendo os montantes associados e a respetiva execução aprovada, nas três regiões objetivo, os seguintes: Quadro Assistência Técnica - Reforço da Capacitação Institucional dos Parceiros Sociais Valores acumulados Aprovações Acumuladas a Acumulada a Região CT DPT FSE CT DPT FSE Convergência , , , , , ,96 Algarve , , , , , ,43 Lisboa , , , , , ,96 Total , , , , , ,35 Pág. 82 de 399

84 Das 26 candidaturas aprovadas, 3 referem-se a projetos decididos durante o ano de, envolvendo um financiamento público de 1,8 M dos quais r representam 15% das aprovações acumuladas O resumo do progresso obtido no ano de, é o seguinte: Quadro Assistência Técnica - Reforço da Capacitação Institucional dos Parceiros Sociais no ano Região Aprovações CT DPT FSE CT DPT FSE Convergência , , , , , ,41 Algarve , , , , , ,82 Lisboa , , , , , ,47 Total , , , , , ,70 A caracterização sumária dos projetos financiados ao abrigo desta tipologia de intervenção será abordada em ponto específico deste relatório destinado à explicação da utilização da assistência técnica pelo programa. Em suma, a participação dos parceiros sociais nas ações financiadas pelo FSE, quer através de projetos de carácter formativo propostos ao abrigo da candidatura integrada de formação, quer através de projetos destinados ao reforço da sua capacitação institucional, resume-se da seguinte forma, vista na ótica do progresso alcançado até à data a que reporta o relatório e o respetivo contributo do ano de : Quadro Parceiros Sociais Valores Acumulados Região Aprovações Acumuladas a Acumulada a CT DPT FSE CT DPT FSE Convergência , , , , , ,77 Algarve , , , , , ,73 Lisboa , , , , , ,56 Total , , , , , ,06 Quadro 2.32 Parceiros Sociais no ano Região Aprovações CT DPT FSE CT DPT FSE Convergência , , , , , ,64 Algarve , , , , , ,38 Lisboa , , , , , ,37 Total , , , , , ,39 Nestes termos, e no cumprimento da norma regulamentar n.º 3 do artigo 5.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, o programa já comprometeu cerca de 2,28% da dotação FSE reprogramada atribuída às regiões do Pág. 83 de 399

85 Objetivo da Convergência em projetos promovidos pelos Parceiros Sociais, dos quais, refira-se, encontram-se executados 1,29% Auditorias Sistémicas e de Certificação da despesa Auditorias sistémicas Os relatórios das auditorias sistémicas traduzem a avaliação que, no momento da sua realização, fazem a Autoridade de Auditoria, Comissão Europeia, Tribunal de Contas Europeu e Nacional sobre os sistemas de gestão e controlo da Autoridade de Gestão e dos Organismos Intermédios. Durante o ano de 28 foram realizadas 6 auditorias sistémicas ao POPH 29, donde releva um conjunto de recomendações, que se sintetizam, bem como o respetivo follow-up: Quadro 2.33 Relação das auditorias com carácter sistémico Recomendação Posição do cumprimento da recomendação Auditoria da Autoridade de Auditoria/IGF aos OI AIMinho, AIP e CAP (ofício: ) Apuramento de erro sistémico ao nível da eventual qualificação dos beneficiários como entidades adjudicantes nos termos do nº 2 do art. 2º do Código dos Contratos Públicos (CCP), pelo que a AG deve proceder à delimitação do erro. Os contornos deste erro foram redefinidos em sede de contraditório com a transferência do finding da exclusiva esfera da contratação pública para a conceptualização da formaçãoação. A contratação pública passou a ser uma questão adjuvante. De um modo geral, os OI não analisam a eventual sujeição das entidades beneficiárias ao regime da contratação pública, pelo que a AG deve acompanhar o levantamento a efetuar pelos OI No quadro desta reorientação de objeto, a AG solicitou aos organismos intermédios (3.1.1) um levantamento dos procedimentos dos projetos identificando a tipologia de serviços em causa, as suas conexões, as entidades prestadoras de serviços e os procedimentos de contratação utilizados. Na sequência da finalização do tratamento desta informação, o POPH procedeu à elaboração da Circular Normativa n.º 6/, e da Nota Técnica n.º 22/CD/, ambas de.12.20, concluindo o enquadramento da modalidade de formação-ação (tipologias e 3.1.2) para efeitos de aplicação do Código da Contratação Pública. Por sua exclusiva iniciativa, a AG alargou este levantamento às entidades beneficiárias da tipologia da economia social (3.1.2) Ver recomendação anterior. Auditoria da Autoridade de Auditoria/IGF aos OI - IAPMEI, CEC, ISS, ACIDI, ACSS, DGAL, DGRHE, DGDIC, FCT (relatório final: ) Apuramento de erro sistémico ao nível da eventual Foi recentrado o conceito da formação-ação como modalidade qualificação dos beneficiários como entidades adjudicantes de formação profissional que conjuga de forma articulada e nos termos do nº 2 do art. 2º do Código dos Contratos incindível, mas de geometria variável, os serviços de formação Públicos (CCP). stricto sensu com a consultoria. Nesta sequência foi dado o 28 Para este efeito consideram-se as auditorias realizadas entre 01 de Janeiro de até 02 de Maio de As auditorias realizadas em anos anteriores encontram-se no Anexo 4 29 O conceito de realização para estas auditorias é variável consoante se trate de instâncias de controlo comunitárias (considerando-se que as auditorias estão realizadas a partir do momento em que a AG fechou o contraditório ao relatório) ou nacionais (considerando-se realizadas as auditorias com relatório final formalmente entregue à AG ou quando a instância de controlo envia à AG um ofício contendo as recomendações, para que a AG tenha a informação suficiente para iniciar os atos/factos resolutivos). Pág. 84 de 399

86 enquadramento adequado da modalidade de formação-ação (tipologias e 3.1.2) para efeitos de aplicação do Códigos da Contratação Pública, ficando o conceito e procedimentos definidos através da Circular Normativa n.º 6/ e da Nota Técnica n.º 22/CD/, de.12.20, ambas de Auditoria da Autoridade de Auditoria/IGF ao POPH - Sistemas de Gestão e Controlo do FSE no domínio dos Custos Indiretos (relatório final: ) Inserir nas check-lists de suporte às verificações administrativas um item para validar a chave de imputação dos custos diretos. - Em SIIFSE (por alteração do software) foi acrescentado o item cálculo da chave de imputação dos custos indiretos ou comuns, relativo aos aspetos analisados na verificação administrativa, de forma a dar visibilidade ao trabalho que era/é feito. Auditoria da Autoridade de Auditoria/IGF ao POPH - Sistemas de Gestão e Controlo do FSE no domínio da Igualdade de Oportunidades (relatório final: ) As verificações de gestão realizadas pela AG não incidiram sobre a igualdade de oportunidades. O POPH procedeu à revisão das check-lists das verificação no local de forma a ampliar o espetro da observação do cumprimento das disposições da igualdade de oportunidades nos projetos nas diversas tipologias, alargando esta observação às várias fases do ciclo do projeto. Auditoria da Autoridade de Auditoria/IGF ao POPH Certificação de Despesa do Sistema Comum FSE (ofício: ) Definir procedimentos para a validação da integralidade do cumprimento dos limiares da contratação pública pelas entidade beneficiárias. Reforçar as verificações no local, do Eixo 4 Formação Avançada Auditoria do Tribunal de Contas Europeu DAS (relatório provisório) Esta auditoria incidiu sobre 8 projetos selecionados de entre aqueles que integravam o PPI n.º 3 de do POPH, incidindo sobre as TI 1.2, 2.3, 3.2, 4.3 e O TCE identificou problemas com o perfil da acreditação de uma entidade e com a aplicação do REG. (CE) 800/2008 (auxílios de estado) Nas verificações no local a análise da despesa não dispensa o cruzamento com os registos da contabilidade, designadamente com a conta-corrente do fornecedor; não dispensa igualmente a verificação dos níveis de contratação de cada entidade com o prestador de serviços analisado na amostra. Nas verificações administrativas, a análise e cruzamento dos registos na contabilidade revela-se um processo complexo e difícil de executar pelo volume de documentação envolvida. Na medida em que as equipas de análise do POPH se encontram, descentralizadas, este procedimento pode transformar-se num acréscimo de burocracia na relação entre a AG/OI e as EB. Foram realizadas no ano de as primeiras verificações no local à tipologia 4.2. O perfil da despesa do eixo 4 dificulta, porém, o atingimento da meta dos 5%. O POPH, em sede de contraditório, contestou a questão da acreditação e reconheceu parcialmente o erro na aplicação do REG (CE) 800/2008. Auditorias de Certificação da Despesa Durante o ano de foram realizadas no âmbito da Certificação da Despesa 7 auditorias ao POPH, pela Autoridade de Certificação, o IGFSE, I.P. Foram verificados os procedimentos implementados, os pagamentos às entidades beneficiárias e as declarações de despesa remetidas ao IGFSE, I.P, referentes aos anos de 2011 e. Dos resultados dessas auditorias, releva-se o facto de não terem sido detetados montantes não elegíveis. Sobre o conjunto de recomendações dirigidas à AG, as posições tomadas para o seu cumprimento estão sintetizadas no quadro seguinte: Pág. 85 de 399

87 Quadro 2.34 Certificação da Despesa pela Autoridade de Certificação IGFSE, I.P. Eixos visados nas Certificações Recomendação Posição do cumprimento da recomendação 1, 3, 4, 6, 9.6 Proceder a um incremento das verificações no Esta recomendação encontra-se plenamente satisfeita, cf ponto Local, de modo a cumprir a meta dos 5% neste verificações de gestão deste Relatório. tipo de verificações 1, 2, 3, 5, 6, 9.6 Diligenciar no sentido de cumprimento de prazos, relativos às decisões sobre candidatura, comunicação da decisão da candidatura e envio do respetivo termo de aceitação, pedido de reembolso, pedido de saldo. 1, 2, 3, 6, 9.6 Incrementar esforços com vista à obtenção de resultados percetíveis quanto ao colmatar a ausência de evidências relativas ao cumprimento da legislação em matéria de contratação pública, ressalvando-se desde já que o modelo de custos unitários não dispensa a observância daquela legislação. 4 Encontrar no âmbito do SIIFSE uma solução para que, numa perspetiva de custo benefício, a taxa de verificação dos projetos da DGES reflita o verdadeiro esforço de verificação por parte da AG. 1, 2, 3, 4 Diligenciar no sentido de cumprimento dos prazos referentes aos pagamentos dos adiantamentos e pagamentos de saldo. No caso do OI/IAPMEI, e no que respeita aos pagamentos aos projetos, dever-se-á cumprir com as normas relativas a prazos estipuladas no contrato efetuado. 5 Envidar todos os esforços para que o IEFP cumpra com as suas obrigações legais enquanto entidade titular, em apresentar até 15 de Fevereiro de cada ano a informação anual de execução reportada a 31 de Dezembro do ano anterior. 1 Justificação das receitas aprovadas, que ocasionou a aprovação de um valor negativo, no último ano de execução do projeto. O POPH a todo o tempo desenvolve todos os esforços para cumprimento dos referidos prazos de decisão. No que se refere à candidatura o prazo médio é superior em 32 dias ao prazo legal. A audiência prévia que se faz nesta fase do processo não terá sido devidamente ponderada na estipulação do prazo legal. È neste procedimento que reside o fundamento do desvio. No que se refere a reembolsos e saldo toma-se como bom exemplo o ano de 2011, por se tratar de um ano cruzeiro e integrar, em regra, todos os reembolsos e saldos a ele atinentes decididos (cerca de no total), verificou-se o cumprimento do prazo legal na análise dos reembolsos e um desvio de 13 dias seguidos no que se refere ao saldo, o que dada a dimensão da tarefa não se considera excessivo. O Manual de Procedimentos do POPH, versão 2.0, integra os procedimentos de verificação de conformidade das regras de contratação pública em sede de validação da despesa, no âmbito das verificações administrativas e no local. Em Julho de, entrou em produção a alteração ao SIIFSE para contemplar a verificação relativa a contratação pública, dando plena visibilidade ao trabalho da AG e OI e cumprimento às recomendações A AG encontra-se em paralelo com o IGFSE a estudar a alteração da aplicação (SIIFSE), por forma a contemplar esta situação, nomeadamente criando um campo onde será registado o valor verificado. Parte dos atrasos na efetivação do pagamento deveu-se à inexistência de meios financeiros momentâneo, pelo que se remete para o n.º 15 do artigo 40º do DR 84-A/2007, de 10 de Dezembro, que dispõe que os pagamentos às entidades beneficiárias estão condicionados à provisão de meios financeiros, o que naturalmente pode comprometer todos os outros prazos definidos na lei. No que respeita ao OI, e conforme a 3ª Adenda à Descrição de Sistemas de Gestão e Controlo do POPH, o IAPMEI deixou de ser organismo pagador a partir de 30 de Novembro de A UA II envida todos os esforços, todos os anos, no sentido de uma melhor aproximação do IEFP aos seus deveres como entidade beneficiária. No ano de foram dados passos significativos em particular na prestação de informação das verificações administrativas realizadas de acordo com compromissos protocolados. A devida correção foi efetuada em tempo útil, por via de ajustamento, em SIIFSE, das receitas aprovadas. Pág. 86 de 399

88 2.2 Informação sobre a conformidade com o direito comunitário Em matéria de conformidade com o direito comunitário, relevam: as disposições relativas ao cumprimento das regras da contratação pública previstas no Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 278/2009, de 2 de Outubro e alterado pelo Decreto-Lei n.º 149/ de 12 de Julho, que são observadas, tendo em consideração as especificidades previstas na alínea f) n.º 4 do art.º 5º do citado diploma legal referentes a projetos de formação profissional. a observância das regras ambientais nos projetos de infraestruturas e equipamentos, para além da contratação pública. no âmbito da atribuição de apoios ao abrigo das regras de minimis previstos nas tipologias e e 7.6, 8.76 e O registo em base central tal como determinado pelos Regulamentos (CE) n.º 1535/2007, de 20 de Dezembro, n.º 1998/2006, de 15 de Dezembro e n.º 875/2007, de 25 de Julho da Comissão Europeia fica a cargo do IFDR, no qual se congregam todos os apoios, independentemente do organismo público financiador e a forma de apoio. Para as entidades que operam no âmbito das Pescas e Agricultura, esse registo cabe ao IFAP. no âmbito da tipologia 3.2 para a formação dirigida a pessoas empregadas durante o horário de trabalho, as disposições da legislação nacional garantem que a totalidade das despesas e a intensidade dos apoios estão de acordo com o Regulamento (CE) n.º 800/2008, de 6 de Agosto, o que garante a compatibilidade do auxílio face às regras da concorrência e a determinação de se seguir um procedimento de isenção de notificação. Não foram identificadas outras situações que configurem auxílios individuais a notificar à Comissão Europeia. em matéria de guarda de documentos, a legislação nacional (DR n.º 84-A/2007, de 10 Dezembro, com a redação introduzida pelo Decreto Regulamentar n.º 13/2008 de 18 de Junho e Decreto Regulamentar n.º 4/2010, de 15 de Outubro ) garante a compatibilidade com a legislação comunitária, estando definido como horizonte de guarda o ano de A integração da perspetiva de género corresponde a uma dimensão estratégica e a uma prioridade de política pelo potencial que a participação das mulheres no mercado de trabalho representa na prossecução dos objetivos de crescimento inteligente, sustentável e inclusivo, definidos na Estratégia Europa Esta dimensão corporizou-se no eixo 7. o mecanismo de flexibilidade inter-fundos, determina ao abrigo do n.º 2 do artigo 34.º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, do Conselho, de 11 de Julho, relativamente às operações financiadas pelo Fundo Social Europeu (FSE) e abrangidas pelo âmbito de intervenção do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), um limite de 10%, encontrando-se refletido nos eixos 1 (T.I. 1.5), 2 (T.I. 2.4) e 6 (T.I.6.12). Pág. 87 de 399

89 2.3. Problemas significativos encontrados e medidas tomadas para os resolver Da execução do programa operacional ao longo do período de programação podem relevar problemas significativos, atributo daqueles que têm uma dimensão estratégica, transversal, ou persistente. Passa a resumirse o conjunto de situações que podem ser inseridas neste qualificativo, as medidas tomadas e os resultados obtidos: Problema: nível insuficiente de verificações no local pelo facto da taxa de esforço se situar abaixo dos 5% a que o POPH está obrigado, nos termos definidos no seu Compliance Assessment. Medidas tomadas: implementação de um sistema de monitorização bimestral da atividade da AG e dos organismos intermédios com subvenção global, permitindo a identificação das fragilidades, tempos de execução e tratamento de resultados. Resultados das medidas: a taxa de verificações começa a destacar-se, em alta, da meta considerando a taxa de 6, % alcançada (ver ponto 2.vi). Problema: atraso na implementação de processos de gestão mais simplificados, nos termos recomendados pelo regulamento do FSE. Medidas tomadas: adoção do modelo de custos unitários nas tipologias de intervenção 1.2 e 1.3, em regime obrigatório para as entidades beneficiárias privadas e, mais recentemente para as escolas de Turismo, o que implicou alterações de regulamentos específicos, manuais de procedimentos, definição de tabelas de redução forfetárias para casos de incumprimento e alterações no desenho do formulário F01 e algoritmos de análise financeira. Resultados das medidas: (ver análise do eixo 1 no ponto 3 deste relatório). Problema: compatibilização das regras gerais da contratação pública com os processos financiados pelo FSE. A necessária adoção destas regras enfrentou problemas na definição do perfil das entidades adjudicantes, agravadas nas aplicações retroativas identificadas pela Autoridade de Auditoria. Este problema chegou a ter uma expressão relevante na tipologia da formação-ação. Medidas tomadas: normas interpretativas emanadas pelo IGFSE, datando a primeira de Maio de 2011; desenvolvimento de trabalhos na rede POPH-IGFSE-IGF tendentes à definição do perfil de ações que possam estar contidas/excluídas da aplicação das regras da contratação pública; levantamento de casos prováveis, tendo em conta a aplicação do cenário mais restrito para as entidades beneficiárias. Resultados das medidas: processo fechado do ponto de vista normativo; delimitado o perímetro do erro no caso da formação-ação; a análise de casos passou a ter um caráter aleatório. Por último, a redução lenta mas persistente dos recursos humanos e físicos do POPH e, mais recentemente, deficiências acentuada na logística de transportes conduzindo à suspensão das verificações no local. Pág. 88 de 399

90 2.4 Mudanças no contexto de implementação do Programa Operacional De acordo com o Relatório do Banco de Portugal 30, em a economia portuguesa registou uma forte quebra do produto e um significativo aumento do desemprego. Esta evolução decorreu num contexto externo marcado pela recessão na área do euro, pelo abrandamento do crescimento económico mundial e, no plano interno, pela manutenção de uma orientação contracionista na política orçamental e por condições monetárias e financeiras restritivas, apesar destas terem registado uma ligeira melhoria. Em contraponto com os custos decorrentes da queda da atividade, observaram-se progressos no processo de ajustamento da economia portuguesa, nomeadamente ao nível do reequilíbrio do saldo conjunto das balanças corrente e de capital, da redução do défice primário e estrutural e, como consequência, da melhoria na perceção de risco por parte dos investidores internacionais. Em, a contração da atividade económica foi transversal a todos os setores, com destaque para os mais dependentes da procura interna, em particular o setor da construção. Refletindo a evolução da atividade económica, o mercado de trabalho registou uma significativa deterioração em. A deterioração das condições no mercado de trabalho é um dos efeitos mais gravosos do processo de ajustamento da economia portuguesa, traduzindo-se numa elevada quebra acumulada do nível de emprego, na continuação do aumento estrutural da taxa de desemprego e numa diminuição da população ativa. Adicionalmente, os fluxos entre estados no mercado de trabalho apontam no sentido de um aumento da segmentação. Estes aspetos têm implicações relevantes no crescimento potencial, designadamente pela via da depreciação do capital humano associada à situação de desemprego e do menor investimento em formação. Com efeito, nas Estatísticas do Emprego do INE 31, extrai-se que a população ativa, em, foi estimada em 5.494,8 mil pessoas, tendo diminuído 0,9% face ao ano anterior (abrangendo 48,4 mil pessoas). A taxa de atividade da população em idade ativa em foi de 61,0%, tendo diminuído 0,6 p.p. face ao ano anterior, sendo que nos homens (67,1%) excedeu a das mulheres (55,3%) em 11,8 p.p. e a taxa de atividade das/os jovens (dos 15 aos 24 anos; 37,9%) correspondeu a menos de metade da dos dois grupos etários seguintes: 25 a 34 anos e 35 a 44 anos. A população empregada no ano de, foi estimada em 4.634,7 mil pessoas em, registando um decréscimo anual de 4,2% (202,3 mil pessoas). O emprego de homens diminuiu 5,1% (130,9 mil) e o de mulheres diminuiu 3,2% (71,4 mil). A taxa de emprego (15 e mais anos) situou-se em 51,4% em. A taxa de emprego dos homens (56,6%), em, excedeu a das mulheres (46,7%) em 9,9 p.p. Para o decréscimo anual da população empregada, em, contribuíram, entre outros, as seguintes componentes: - População empregada nos setores de atividade da indústria, construção, energia e água e dos serviços. No setor da indústria, construção, energia e água, a população empregada diminuiu 10,2% (134,4 mil pessoas). Neste setor, a maior parte do decréscimo do emprego foi explicado pelo decréscimo que ocorreu na população 30 Relatório do Banco de Portugal, A economia Portuguesa em (avaliação global) 31 Estatísticas obtidas a partir do Inquérito ao Emprego realizado durante o 4º trimestre de Pág. 89 de 399

91 empregada na construção, que abrangeu 83,1 mil pessoas. No setor dos serviços, o emprego diminuiu 2,5% (75,5 mil), sendo de destacar a diminuição da população empregada nas atividades do comércio por grosso e a retalho (4,6%; 32,7 mil), da administração pública, defesa e segurança social obrigatória (5,8%; 18,2 mil) e nas atividade de consultoria, científicas, técnicas e similares (10,3%; 18,0 mil). No setor da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca, por seu turno, a população empregada aumentou (1,6%; 7,5 mil). - Trabalhadores/as por conta de outrem, cujo número diminuiu 4,9% (186,8 mil pessoas). O contributo da redução do número de trabalhadores/as por conta própria foi menor, abrangendo 16,4 mil pessoas. De entre os/as trabalhadores/as por conta de outrem, diminuiu tanto o número daqueles/as que tinham um contrato de trabalho sem termo (3,0%; 88,9 mil) como dos/as que tinham um contrato de trabalho com termo (12,6%; 89,3 mil). - Trabalhadores a tempo completo, cujo número diminuiu 5,3% (223,2 mil indivíduos). Por seu turno, o número de trabalhadores/as a tempo parcial aumentou 3,2% (20,8 mil). O subemprego de trabalhadores/as a tempo parcial abrangia, em, 256,2 mil pessoas, o que corresponde a 5,5% da população empregada total e a 38,6% da população empregada a tempo parcial nesse ano. O subemprego de trabalhadores/as a tempo parcial aumentou 16,6% face ao ano anterior, envolvendo 36,5 mil pessoas. Em, o subemprego de trabalhadores/as a tempo parcial era composto maioritariamente por mulheres (60,0%). Assim, a população desempregada, estimada em 860,1 mil pessoas em, aumentou 21,8% (154,0 mil pessoas) face ao ano anterior. A taxa de desemprego foi de 15,7%, em, tendo aumentado 2,9 p.p. face à observada no ano anterior. A taxa de desemprego dos homens (15,7%) foi próxima da das mulheres (15,6%), anulando a diferença existente entre os dois sexos que foi sendo observada nos últimos anos, com os homens a apresentarem taxas de desemprego mais baixas. Para aquele resultado contribuiu o maior aumento anual observado na taxa de desemprego dos homens (3,2 p.p.) do que na das mulheres (2,6 p.p.). A taxa de desemprego de jovens (15 a 24 anos) foi de 37,7%, valor superior ao observado no ano anterior, em 7,6 p.p. e correspondente a 2,4 vezes a taxa de desemprego global. O número de desempregadas/os jovens representava 18,7% do total da população desempregada, percentagem ligeiramente inferior à observada no ano anterior (18,9%). A taxa de desemprego das pessoas com nível de escolaridade completo correspondente, no máximo, ao 3º ciclo do ensino básico foi de 16,2%, em, valor inferior ao observado para as pessoas com ensino secundário e pós-secundário (17,6%), mas bastante superior ao observado para as pessoas com nível de ensino superior (11,9%). A taxa de desemprego das pessoas com nível de escolaridade correspondente, no máximo, ao 3º ciclo do ensino básico aumentou 2,6 p.p. face ao ano anterior. No mesmo período, a taxa de desemprego das pessoas com nível de escolaridade correspondente ao ensino secundário e pós-secundário aumentou 4,3 p.p. e a taxa de desemprego das pessoas com ensino superior aumentou 2,7 p.p.. Pág. 90 de 399

92 A taxa de desemprego de longa duração registou um valor de 8,5% e a proporção de desempregadas/os à procura de emprego há 12 e mais meses no total da população desempregada foi estimada em 54,2%. O número de desempregadas/os à procura de primeiro emprego também aumentou (23,8%; 17,6 mil), embora o seu contributo para o aumento global do desemprego tivesse sido menor. O aumento no número de desempregadas/os à procura de novo emprego teve origem essencialmente nos setores dos serviços, onde se assistiu a um acréscimo de 22,1% (80,1 mil), e da indústria, construção, energia e água (21,4%; 48,8 mil). A população inativa, estimada em 5.105,2 mil pessoas em, manteve-se praticamente inalterada face ao ano anterior. 2.5 Alteração substancial na aceção do artigo 57º do Regulamento (CE) nº 1083/2006 O Estado Português em matéria de FSE não introduziu qualquer alteração ao disposto no nº 1 do artigo 57º do Regulamento (CE) nº 1083/2006. Está garantida a previsão do artigo 57º quanto à durabilidade das operações, na medida em que a legislação nacional enquadradora do FSE, nomeadamente o Decreto regulamentar 84-A/2007, prevê no seu artigo 33º que as entidades beneficiárias devem manter a documentação que integra os processos técnicos e financeiros, à disposição das autoridades comunitárias e nacionais, até 31 de Dezembro de 2020, independentemente da data de decisão sobre o pedido de pagamento do saldo final da operação. Ora, este prazo é consentâneo com a disposição de que a participação do FSE só fica definitivamente afetada a uma operação se, no prazo de cinco anos a contar da conclusão da operação, esta não sofrer qualquer alteração substancial, atendendo à data prevista para o fim do período de programação do QREN. Naturalmente, que qualquer prorrogação deste prazo, implicará a adoção de medidas para garantir a durabilidade prevista no artigo 57º do regulamento comunitário. 2.6 Complementaridade com outros instrumentos As dotações das tipologias de intervenção em que se aplica o mecanismo de flexibilidade inter-fundos, foram fixadas, já em sede de execução do Programa, no cumprimento dos limites estabelecidos pelo n.º 2 do artigo 34º do Regulamento (CE) n.º 1083/2006, de 11 de Julho, e pelo n.º 7 do artigo 3º do Regulamento (CE) n.º 1081/2006, de 5 de Julho, tendo igualmente sido regulamentadas as condições de acesso ao financiamento, através de regulamentos específicos. Esta complementaridade ficou inicialmente fixada em cinco eixos prioritários: Eixo 1 Qualificação inicial; Eixo 2 Adaptabilidade e aprendizagem ao longo da vida; Eixo 6 Cidadania, Inclusão e desenvolvimento social; sendo que as respostas previstas no Eixo 6 se replicam também no Eixo 8 Algarve e no Eixo 9 Lisboa. Pág. 91 de 399

93 A ausência de compromissos registados até finais de 2010 na tipologia de intervenção 2.4 Reequipamento e consolidação da rede de centros de formação, justificou uma análise aprofundada sobre as perspetivas futuras de implementação da tipologia, tendo presente sobretudo a natureza especifica das intervenções, caracterizadas pela longa duração da sua implementação, fatores não compagináveis com a parte do ciclo de execução do Programa ainda por cumprir, o que conduziu, em sede da reprogramação aprovada em Dezembro de 2011, à sua eliminação do elenco de tipologias. Quadro 2.35 Dotação das tipologias de natureza FEDER no âmbito da complementaridade inter-fundos Financiamento Financiamento comunitário da comunitário por Eixo Prioritário Tipologia FEDER tipologia FEDER eixo (1) (em euros) (em euros) Eixo 1 Qualificação Inicial Eixo 6 Cidadania, Inclusão e Desenvolvimento Social Eixo 8 Algarve Reequipamento dos estabelecimentos de ensino Apoio ao investimento a respostas integradas de apoio social Apoio ao investimento a respostas integradas de apoio social Apoio ao investimento a Eixo 9 - Lisboa respostas integradas de apoio social (1) cf. Decisão C(2009) 8142, de % afeta à tipologia FEDER , ,99 0,8% , ,09 9,0% , ,46 8,4% , ,00 1,8% Importa referir que a dotação atribuída às tipologias de natureza FEDER é meramente indicativa, podendo sofrer alterações ao longo do período de programação, no respeito pelos princípios regulamentares estabelecidos. Os regulamentos específicos destas tipologias de intervenção respeitam as orientações contidas no Regulamento Geral Nacional do FEDER, em termos técnicos e também financeiros, o que em termos práticos significa a introdução das elegibilidades de financiamento específicas dos normativos FEDER. No âmbito do eixo 10 Assistência Técnica, apenas são elegíveis despesas tipo FEDER para os projetos promovidos pela própria autoridade de gestão para o financiamento do seu funcionamento no âmbito das suas competências. Neste caso, a estrutura de rubricas financeiras desenhada no sistema de informação (SIIFSE) para este tipo de projetos obriga à individualização destas despesas, sendo que são monitorizadas em sede de execução no princípio do cumprimento do limite fixado pelo regulamento comunitário. Em termos de gestão, as tipologias 6.12/8.6.12/ estão contratualizadas com o Instituto da Segurança Social, I.P., o qual assume o papel de organismo intermédio com subvenção global. Na gestão da tipologia 1.5 intervêm apenas o POPH. Refira-se que não estão previstos mecanismos de coordenação com o programa financiado pelo FEADER Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural. Em consonância com os princípios estabelecidos no QREN e das opções assumidas em termos de coerência operacional, os PO que corporizam a Agenda Temática Fatores de Competitividade (COMPETE e POR do Pág. 92 de 399

94 Continente) e a Agenda Temática Potencial Humano (POPH) integram, nos respetivos textos programáticos, um conjunto de linhas de natureza geral e específica, que não só delimitam o âmbito e a natureza da intervenção de cada um, como também preveem a instituição de mecanismos de articulação regular entre as respetivas Autoridades de Gestão, designadamente ao nível da troca de informação relevante e à racionalização dos processos de análise, acompanhamento e decisão dos projetos com desígnios comuns entre as duas Agendas. Assim, com vista a regular a articulação das respetivas intervenções foi assinado, a 27 de Fevereiro de 2009, um protocolo de articulação específico entre o COMPETE e o POPH. Nesse protocolo estabelecem-se, no seu Anexo I, os domínios de articulação e complementaridade ao nível da intervenção de cada Programa Operacional, tal como apresentados na tabela seguinte: Quadro 2.36 Protocolo de Articulação entre POPH e COMPETE Domínios de clarificação e articulação Tipologia de Intervenção POPH COMPETE Formação Inovação e Gestão Formação Contínua dos ativos Formação inserida em projetos empresariais (projetos de investimento FEDER) Formação - Ação Vertente maioritariamente Formação - Inserção de Trabalhadores Emprego Científico Emprego inserido em estratégias empresariais (projetos de investimento FEDER) Empreendedorismo Empreendedorismo de necessidade Empreendedorismo qualificado de natureza competitiva Formação Administração Pública Dimensão Formação Profissional Formação incluída em projetos integrados (projetos de investimento FEDER) Complementaridade Tipologia de Intervenção Fonte: Protocolo COMPETE/POPH (Anexo I) COMPETE Estratégias Eficiência Coletiva (EEC) POPH Desenvolvimento de cursos de especialização tecnológica e oferta de formação de dupla certificação Reconhecimento, validação e certificação de competências Formação-ação, formação para a inovação e gestão Formação avançada, inserção de mestres e doutores nas empresas Nos termos do Protocolo, as Autoridades de Gestão outorgantes poderão: Trocar informações no que respeita a: a) Avisos de Abertura de períodos de candidaturas ou concursos, designadamente no que respeita a categoria de projetos e de beneficiários; b) Candidaturas propostas para aprovação; c) Decisões de aprovação, incluindo os montantes de investimento e de incentivos a conceder (após comunicação da decisão aos respetivos beneficiários); d) Resultados de ações de controlo interno, caso integrem conclusões que indiciem potenciais sobreposições de despesas e/ou projetos; e) Outras informações, designadamente em termos da coerência dos apoios concedidos em relação aos objetivos estratégicos comuns em cada uma das tipologias de apoio previstas. Pág. 93 de 399

95 Quando estiverem em causa projetos de Estratégias de Eficiência Coletiva (EEC): a) Implementar um procedimento de consulta para aferição de enquadramento no POPH. Os procedimentos previstos no Protocolo foram implementados com frequência desde 2009 no âmbito da troca de informações no que respeita a candidaturas entradas e decisões de aprovação no que respeita aos projetos que se podem articular no âmbito da implementação das EEC. Esta vertente do Protocolo tenderá a extinguir-se com a reprogramação introduzida em na tipologia de intervenção 3.2 formação para a inovação e gestão. 2.7 Acompanhamento e avaliação i) Acompanhamento A Comissão de Acompanhamento do POPH realizou 10 reuniões, apresentando-se de seguida uma sinopse das conclusões das reuniões realizadas em. Quadro 2.37 Reuniões da Comissão de Acompanhamento de Junho de (9ª reunião) 13 de Dezembro de (10ª reunião) A DG-Emprego da CE apresentou as linhas gerais do próximo período de programação , tendo informado que irá existir um Quadro de Estratégia Comum, desenvolvido a nível europeu e traduzido no contrato/acordo de parceria com os Estados-Membros, que irá abranger cinco fundos: FSE, FEDER, Fundo de Coesão, Fundo Europeu Agrícola e Fundo Europeu das Pescas. Foi evidenciado que o Programa continua a apresentar uma forte execução a qual tem vindo a crescer em todos os indicadores face a períodos homólogos, assistindo-se a um progresso positivo das taxas de compromisso, de execução e de realização. Foi realçada a intensa dinâmica financeira em resultado da frequência de apresentação dos Pedidos de Pagamento à CE. A proposta de reprogramação do POPH foi apresentada à CA para posterior envio a consulta escrita e aprovação. Tratou-se de uma proposta de reprogramação da iniciativa do Estado-Membro, decorrendo de alterações socioeconómicas significativas, com vista a reforçar o alinhamento estratégico do QREN com as prioridades de ajustamento estrutural preconizado no programa de assistência económica e financeira e as principais linhas de atuação identificadas no Plano Nacional de Reformas. Esta proposta de reprogramação teve como objetivos a criação de emprego, o reforço da formação de dupla certificação de jovens e, a promoção da inclusão social de grupos da população mais afetados pelo contexto socioeconómico. Nesta reunião foi salientado que o ritmo de execução do Programa é consistente e superou a meta média de 60% definida pelo Governo, para o final de, em termos de execução global do QREN. A 1.ª edição dos contratos de delegação de competências celebrados no âmbito da formação-ação PME, para o período 2008 a 2011, foi encerrada encontrando-se a decorrer a 2ª edição de contratos de delegação de competências, com os mesmos organismos intermédios. Foi sublinhado que esta medida destaca-se pela qualidade, pela eficiência e pela eficácia da intervenção, revelando-se uma medida emblemática do Programa. Foi referido que serão criadas duas novas tipologias no eixo 6 (TI 6.14 e TI 6.15) para integrar intervenções da área da segurança social, com o objetivo de combater os riscos de exclusão social que se agravaram significativamente por efeito da crise. A aprovação dos respetivos regulamentos específicos encontrava-se numa fase final. A Comissão Europeia apresentou a alteração do desk português no que diz respeito ao responsável pelo acompanhamento do POPH e à Team Leader da equipa FSE Portugal. O Coordenador Nacional do Programa Impulso Jovem apresentou o ponto de situação desta iniciativa cuja meta se desdobra em três eixos: estágios profissionais, apoios à contratação e ao empreendedorismo e, apoios ao investimento. 32 Ver o resumo das reuniões realizadas nos anos de em anexo 3 Pág. 94 de 399

96 De acordo com o previsto no Regulamento Comunitário a Comissão de Acompanhamento tem por missão assegurar a eficácia e a qualidade e a execução do Programa Operacional, envolvendo a participação de um conjunto alargado de entidades e instituições. Nesse sentido, deve a Comissão proceder a uma síntese dos problemas mais importantes encontrados durante a execução do Programa e das eventuais medidas adotadas, bem como recolher dados relativos às medidas de acompanhamento e de avaliação. As situações identificadas que careciam de uma intervenção imediata por parte do PO, como sejam a sujeição ao processo do Compliance Assessment por parte dos OREPP, a apresentação de informação com um maior grau de detalhe ou a realização de maior número de reuniões com os parceiros sociais estão concretizadas. Neste capítulo importa ainda referir que a Comissão Permanente de Acompanhamento do POPH, da qual fazem parte a Autoridade de Gestão do POPH e os Parceiros Sociais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social, já efetuou 6 reuniões semestrais. ii)) Avaliação Plano de Avaliação do POPH No âmbito das responsabilidades cometidas à Autoridade de Gestão do POPH, em matéria de avaliação foi elaborado o Plano de Avaliação do POPH, que compreende os diversos exercícios de avaliação a implementar no período Este Plano integra, igualmente, o Plano Global de Avaliação do QREN, o qual engloba as avaliações de âmbito estratégico e operacional. O Plano de Avaliação do POPH foi aprovado pela Comissão Ministerial do POPH em 11 de novembro de 2008 e objeto de revisão em dezembro de Em, no âmbito do procedimento de revisão e atualização anual do Plano de Avaliação do POPH, procedeuse a um novo ajustamento do calendário previsto para a Avaliação Intercalar do POPH, diferindo o seu lançamento para o 1.º trimestre de 2013, decorrente de atrasos inerentes à organização do procedimento de aquisição de serviços. Exercícios de avaliação desenvolvidos Em matéria de trabalhos de avaliação realizados sob a esfera de coordenação do POPH, alguns dos Organismos Intermédios com Subvenção Global (OISG) - CEC- Conselho Empresarial do Centro e AIMINHO Associação Empresarial do Minho - tinham em curso, no ano de, a realização da Avaliação Intercalar dos Programas cuja gestão lhes está cometida, com vista à avaliação da realização, resultados e impactos gerados pelos mesmos, tendo apresentado os respetivos Relatórios Finais até ao final do ano. Pág. 95 de 399

97 Participação em exercícios de avaliação No âmbito do Plano Global de Avaliação do QREN, no ano de, foi iniciado um conjunto de exercícios de avaliação, nos quais o POPH foi chamado a participar, enquanto membro dos Grupos de Acompanhamento, a saber: Avaliação dos Investimentos em Equipamentos de Proximidade, da responsabilidade do Observatório do QREN, o qual tem como objetivo aferir a pertinência, eficiência, eficácia e sustentabilidade dos investimentos em equipamentos de proximidade apoiados pelo QREN nas regiões do Continente até ao momento, bem como o contributo destes investimentos no esforço de combate à crise económica que se fez sentir desde finais de 2008 e na dinamização económica local; Estudo de Avaliação da Integração da Perspetiva do Género nos Fundos Estruturais, no período de programação , promovido pelo IGFSE, o qual tem como principal objetivo avaliar, ao nível dos Programas e ao nível dos projetos, a integração da perspetiva de género no período de programação e o contributo dos fundos estruturais (FEDER e FSE) para o desenvolvimento de projetos centrados nesta dimensão estratégica, identificando boas práticas e sinalizando áreas de melhoria; Avaliação Estratégica do QREN, da responsabilidade do Observatório do QREN, a qual tem como finalidade contribuir para a preparação do segundo relatório sobre o contributo dos programas cofinanciados para a execução das políticas de coesão e outras políticas comunitárias (relatório estratégico) a apresentar por Portugal. Esta avaliação foi subdividida em 4 lotes e desenvolvida em torno de quatro temas centrais (o POPH apenas integrou as avaliações dos três primeiros temas): - Contributo do QREN para a redução do abandono escolar precoce; - Contributo do QREN para a inclusão social de indivíduos residentes em territórios urbanos problemáticos; - Contributo do QREN para a inovação e a internacionalização das empresas, em particular das PME; - Contributo das intervenções do QREN em contexto urbano para o aumento da eficiência energética. Meta-avaliação dos Programas Operacionais e do QREN ( ), sob a coordenação do Observatório do QREN, com o objetivo de aferir sobre a qualidade dos processos desenvolvidos, tendo em vista melhorar o Sistema de Avaliações do QREN no novo período de programação dos Fundos Estruturais ( ). Rede de Avaliação do QREN No âmbito das suas atribuições enquanto membro da Rede de Avaliação do QREN, o POPH participou nas duas reuniões que tiveram lugar durante o ano de, com a seguinte agenda de trabalhos: Pág. 96 de 399

98 13ª Reunião da Rede de Avaliação do QREN: 14ª Reunião da Rede de Avaliação do QREN: 1. Balanço da implementação do(s) plano(s) de avaliação: - Resultados e follow-up das avaliações concluídas; 1. Balanço da implementação do(s) plano(s) de avaliação do PO. 2. Processo de revisão do Plano Global de Avaliação do QREN e dos PO (PGA) e dos planos de avaliação dos PO. - Preparação e acompanhamento das avaliações programadas. 2. Avaliação contra factual de impactos balanço do estudo em curso e perspetivas. 3. Metavaliação metodologia e resultados do processo de desk research. 3. por eixo prioritário cumprimento de metas e análise dos progressos 3.1 Análise da execução do eixo prioritário 1 e tipologias análogas dos eixos 8 e 9 O Eixo 1 - Qualificação Inicial tem como objetivo central elevar a qualificação dos jovens, promovendo a sua empregabilidade e a adequação das suas qualificações às necessidades do mercado de trabalho, com vista a um desenvolvimento sustentado, ao aumento da competitividade e ao aprofundamento dos níveis de coesão social. Constituem objetivos gerais deste Eixo Prioritário combater o insucesso e o abandono escolar precoce, prevenir a entrada de jovens com baixas qualificações no mercado de trabalho, promover e assegurar o nível secundário enquanto patamar mínimo de qualificação dos jovens portugueses, sobretudo através da promoção das ofertas formativas de dupla certificação (articulando objetivos de qualificação e inserção profissional e/ou o prosseguimento de estudos) e da valorização do ensino pós-secundário não superior e qualificação profissional de nível V. O Eixo encontra-se estruturado através das seguintes Tipologias de Intervenção: Cursos de Aprendizagem (nível IV de qualificação) (TI 1.1 e 8.1.1) Cursos Profissionais (nível IV de qualificação) (TI 1.2; e 9.1.2) Cursos de Educação e Formação de Jovens (nível III de qualificação) (TI 1.3 e 8.1.3) Cursos de Especialização Tecnológica (nível V de qualificação) (TI1.4 e 9.1.4) Apoio ao reequipamento dos estabelecimentos de ensino (TI 1.5). Cursos de Ensino Artístico Especializado (nível II de qualificação) (TI 1.6) Em termos globais a execução física registada em no Eixo 1, nas cinco tipologias formativas, demonstra que foram alcançadas as metas previstas, destacando-se os cursos profissionais, que em termos dos formandos abrangidos ( ) representam 57% do total dos formandos abrangidos no Eixo ( ). No que respeita à distribuição por género, verifica-se que o género masculino tem uma predominância global representando cerca de 58%, do total dos formandos. Pág. 97 de 399

99 Gráfico Formandos abrangidos, por sexo Sistema Aprendizagem Cursos Profissionais Cursos Educação Formação de Jovens Cursos Especialização Tecnológica Ensino Artístico Especializado 0 Homens Mulheres A análise do presente Eixo será realizada agregando as diversas tipologias por níveis de certificação escolar e qualificação profissional. 12º ano de escolaridade e nível IV de qualificação Enquadram-se nesta vertente de intervenção as Tipologias Cursos de Aprendizagem e Tipologia Cursos Profissionais (incluindo os cursos ministrados pelas Escolas de Hotelaria e Turismo e os Cursos de Nível Secundário com Plano de Estudos Próprios), em total alinhamento com o objetivo central do eixo - qualificar jovens promovendo a sua empregabilidade, dado tratar-se de cursos que conferem dupla certificação, integrando os objetivos de qualificação e inserção profissional e/ou prosseguimento de estudos. Quadro Indicador de execução das Ações de dupla certificação (12º ano e Nível IV) Para o ano de Meta anual Indicador (global) Tipologia (média) TI Nº de formandos abrangidos em ações TI de dupla certificação (12º ano de escolaridade e nível IV) TI Total Na análise do indicador formandos abrangidos em ações de dupla certificação (12.º ano de escolaridade e nível IV), que agrega os formandos dos Cursos de Aprendizagem e dos Cursos Profissionais, regista-se uma Pág. 98 de 399

100 execução de 126% face à meta anual definida, em resultado da forte dinamização efetuada ao nível da rede de ofertas profissionalmente qualificantes de nível IV, com especial incidência nos Cursos Profissionais De salientar que o peso residual dos formandos na região Algarve, cerca de 2% face à meta anual, decorre do facto desta região se encontrar em regime de apoio transitório e os recursos financeiros disponíveis não permitirem a implementação dos apoios desde 2011, estando a ser apoiadas exclusivamente e de forma residual 2 escolas secundárias no que se refere a uma oferta formativa especifica - cursos profissionais de música, envolvendo apenas turmas de continuidade, de forma a assegurar a conclusão destes percursos formativos. Cursos de Aprendizagem TI 1.1 e A Tipologia de Intervenção Cursos de Aprendizagem visa apoiar os cursos de formação profissional dirigidos a jovens, desenvolvidos em regime de alternância, tendo em vista aumentar a sua empregabilidade, face às necessidades do mercado de trabalho, possibilitando a progressão escolar e profissional. Os cursos de Aprendizagem são promovidos pelos Centros de Formação Profissional e Centros de Gestão Participada do Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP, e também por entidades formadoras externas certificadas, sendo essencialmente caracterizados pelo regime de alternância, entre o contexto de formação e o contexto real de trabalho, no qual assume particular relevância o papel das empresas enquanto parceiros de formação. Os cursos de aprendizagem contribuem para o aumento das qualificações profissionais e escolares dos jovens, potenciando, assim, o desenvolvimento de novos profissionais, capazes de responder aos desafios colocados por um mercado de trabalho cada vez mais exigente e competitivo e à necessidade de quadros intermédios e especializados, verificada, principalmente, nas pequenas e médias empresas (PME). Os cursos de aprendizagem revestem-se de uma importância estratégica no quadro das políticas de educação, formação e emprego e contribuem, determinadamente, para o aumento das qualificações profissionais e escolares dos jovens, estando desde a ser objeto de uma forte dinamização, procurando-se aproximar ainda mais esta resposta às reais necessidades do mercado de trabalho, privilegiando qualificações estratégicas para o crescimento da economia, designadamente em áreas de bens e serviços transacionáveis. Quadro dos cursos de aprendizagem Indicador Nº de formandos abrangidos nos cursos de aprendizagem (12º ano de escolaridade e nível IV) Tipologias Para o ano de Pág. 99 de 399

101 No que concerne ao número de formandos abrangidos no ano, verifica-se um aumento muito significativo relativamente a 2011, situação em parte explicada pela recuperação registada ao nível da prestação de contas do IEFP ao POPH, com reflexos nos dados de execução financeira e física, contabilizados em. Da análise do fluxo de formados registados (entradas e saídas no sistema), verifica-se que durante o ano iniciaram o seu percurso formativo cerca de formandos e saíram cerca de formandos, sendo de salientar a continuada predominância do sexo masculino, com um peso de 65%, justificado pela maior apetência do sexo masculino pelas vias profissionalizantes, sobretudo evidente nos cursos de aprendizagem onde se destacam áreas de formação onde historicamente predomina o género masculino. Quadro Fluxos dos formandos da aprendizagem Para o ano de Fluxos Pessoas que entram Pessoas que saem Abrangidos Total H M Total H M Total H M Nº total de formandos Tendo em consideração que os cursos de Aprendizagem têm como finalidade a integração no mercado de trabalho de jovens quadros intermédios qualificados, os destinatários das ações apoiadas são fundamentalmente jovens à procura de 1º emprego ou desempregados à procura de novo emprego. Relativamente à caracterização dos formandos por grupo etário, conclui-se que a distribuição é coerente com a natureza da Tipologia, sendo a faixa etária predominante a dos anos, cuja representatividade assume um peso relativo de 67%, seguida do escalão dos anos com 31%. Na análise efetuada à distribuição regional dos formandos ressalta a predominância da região Norte, que representa 77% do universo dos formandos abrangidos, seguida da região Centro com 19%. Este facto resulta fundamentalmente da estrutura empresarial do país, que concentra grande parte das empresas (entidades acolhedoras na fase de alternância da formação) na região Norte, a par da definição de elegibilidades regionais do POPH. Quadro Formandos por situação face ao emprego, escalão etário e região Para o ano de Total H M Total H M Situação face ao emprego: Regiões: Desempregados Região Norte Escalão etário: Região Centro Com idade inferior a 15 anos Região Alentejo Grupo etário (15 19) Região Algarve Grupo etário (20 24) Grupo etário (25 34) Pág. 100 de 399

102 Para o ano de Total H M Total H M Grupo etário (35 44) Com idade superior a 44 anos Total Total No que respeita ao volume de formação registado nesta Tipologia pode constatar-se que a componente das Práticas de Contexto de Trabalho (PCT) representa 36% do total, o que está em conformidade com o curricularmente estabelecido, que se caracteriza essencialmente pelo regime de alternância, entre o contexto de formação e o contexto real de trabalho. Esta componente visa desenvolver novas competências e consolidar as adquiridas em contexto de formação, através da realização de atividades inerentes ao exercício profissional. Quadro Volume de Formação da aprendizagem Ventilações Unidade Para o ano de Volume de formação Horas totais Horas Volume de formação Horas sala Horas Volume de formação Horas PCT Horas Analisando a distribuição dos formandos pelas áreas de formação, destaca-se a predominância da Área das Engenharias e Técnicas afins, das Ciências Empresariais e dos Serviços Pessoais. De realçar que, com exceção das Ciências Empresarias, da Saúde e dos Serviços Pessoais, em que as mulheres predominam, na maioria das restantes áreas verifica-se uma clara predominância do sexo masculino, transversalmente predominante nesta Tipologia. Quadro Formandos da aprendizagem por área de formação Para o ano de Área de Formação (2 Área de Formação (2 Total H M dígitos): dígitos): Total H M 21 Artes Agric. Silvicultura e Pescas Ciências 72 Saúde Empresariais Ciências Físicas Serviços Sociais Informática Serviços Pessoais Engenharia e Técnicas Afins Serviços de Transportes Industrias Transformadoras Serviços de Segurança Arquitetura e Construção Total Pág. 101 de 399

103 A análise da distribuição dos formandos abrangidos por distrito permite, uma vez mais, concluir pela predominância da Região Norte, salientando-se o distrito do Porto, com cerca de 41% do total dos formandos, seguido do distrito de Braga com 12% e Aveiro com 10%. Quadro Distribuição dos formandos da aprendizagem e horas de formação por distrito Para o ano de Distritos Formandos Horas de Horas de Distritos Formandos formação formação Aveiro Leiria Beja Lisboa Braga Portalegre 0 0 Bragança Porto Castelo Branco Santarém Coimbra Setúbal Évora Viana do Castelo Faro 0 0 Vila Real Guarda Viseu Total Cursos Profissionais TI 1.2, e No âmbito da Tipologia de Intervenção 1.2 são objeto de apoio os Cursos Profissionais, realizados por entidades inseridas no sistema educativo e pela rede de escolas de hotelaria e turismo do Turismo de Portugal, IP, autorizados nos termos da regulamentação aplicável, e os cursos de nível secundário com planos de estudos próprios ao abrigo do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo (EPC), conferentes de certificação escolar e profissional de nível IV, preparando técnicos intermédios qualificados e com habilitação escolar de nível secundário, promovendo-se assim a empregabilidade destes jovens. A presente tipologia destaca-se por ter adotado e implementado desde o ano letivo 2010/2011, uma nova modalidade de declaração de custos elegíveis, através da aplicação do regime de escala normalizada de custos unitários relativamente a entidades beneficiárias privadas, que foi consagrada no regime jurídico nacional. Esta metodologia de apuramento do financiamento assume os seguintes pressupostos: Custo/aluno e subsequente determinação do custo/turma, por área de formação/curso; Determinação da dimensão da turma, conforme legislação nacional aplicável; Custo/turma não integrando apoios a formandos (apenas custos com pessoal docente, pessoal de apoio e de funcionamento); Redução do financiamento determinada através da diminuição verificada em sede de execução física (volume da formação). Pág. 102 de 399

104 Subsistem no âmbito da presente tipologia dois modelos de financiamento: o modelo de custos unitários aplicável aos estabelecimentos de ensino privado ou cooperativo, com carácter obrigatório, no âmbito dos quais foram abrangidos em, formandos, o que corresponde a 38% do total dos formandos apoiados nesta tipologia, e o modelo de custos reais aplicável aos estabelecimentos de ensino público e que abrange formandos. De salientar que no ano letivo de /2013 foi alargada a metodologia de custos unitários a um operador publico cursos promovidos pelas escolas de hotelaria e turismo, visando constituir-se como primeira experiência piloto no alargar das metodologias de custos simplificados a operadores públicos, a qual se tem vindo a revelar como boa prática. Quadro dos cursos profissionais Para o ano de Indicador Tipologias Modelo dos custos unitários Modelo dos custos reais Nº de formandos abrangidos nos Cursos Profissionais Total Analisando o número de formandos abrangidos, continua a constatar-se uma procura crescente desta oferta formativa, em resultado das políticas públicas de educação e formação, com enfoque no reforço das vias profissionalizantes de nível secundário e em especial com o crescimento desta oferta nas escolas públicas, tendo-se registado a par desta expansão de cursos profissionais, uma significativa redução do abandono e do insucesso escolar. Em termos de fluxo de formandos, durante o ano iniciaram o seu percurso formativo cerca de formandos, tendo saído cerca de formandos, registando-se mais de formandos abrangidos pelos cursos profissionais (número ligeiramente superior ao verificado em 2011). Quadro Fluxos dos formandos dos cursos profissionais Para o ano de Fluxos Pessoas que entram Pessoas que saem Abrangidos Total H M Total H M Total H M Nº total de formandos Numa análise à distribuição por sexo, constata-se um relativo equilíbrio - 57% para os homens e 43% para as mulheres, mantendo-se desta forma a tendência registada ao longo dos anos, justificado pelo facto dos Cursos Profissionais apresentarem uma grande diversidade de áreas de formação, o que permite também diversificar o público abrangido pelas vias profissionalizantes. Pág. 103 de 399

105 No que respeita à situação face ao emprego, constata-se a exclusividade de formandos classificados como inativos, situação natural atendendo às características dos destinatários desta Tipologia - jovens que tenham concluído o 3º Ciclo do Ensino Básico ou equivalente e à idade máxima definida para acesso aos cursos (20 anos), não se encontrando ainda inseridos no mercado de trabalho. Quadro Formandos dos cursos profissionais, por situação face ao emprego, escalão etário e região Situação face ao emprego: Para o ano de Total H M Total H M Regiões: Inativos Região Norte Escalão etário: Região Centro Com idade inferior a Região Alentejo anos Grupo etário (15 19) Região Algarve 9 Grupo etário (20 24) Grupo etário (25 34) Grupo etário (35 44) Com idade superior a anos Total Total Relativamente à distribuição dos formandos por grupo etário, constata-se a predominância da faixa etária até aos 19 anos, representando 89% do total de abrangidos, o que se explica pelo facto se serem jovens que concluíram o 3.º ciclo e que ainda não se encontram inseridos no mercado de trabalho, encontrando-se a frequentar uma formação conferente do nível secundário de educação e formação. Em matéria de distribuição regional dos formandos, permanece a predominância da região Norte, com cerca de 56% dos formandos abrangidos, justificado por razões demográficas e pela distribuição dos estabelecimentos de ensino, seguida da região Centro com cerca de 33% dos formandos abrangidos. Quadro Volume de Formação dos cursos profissionais Ventilações Unidade Para o ano de Volume de formação Horas totais Horas Volume de formação Horas sala Horas Volume de formação Horas PCT Horas Pág. 104 de 399

106 No que concerne ao volume de formação, constata-se que as horas correspondentes às Práticas em Contexto de Trabalho (PCT) têm um peso de 11% face ao total apurado, em resultado do que está previsto na matriz curricular dos cursos (cerca de 420 das 3100 h previstas com a carga horária total dos cursos). Importa salientar que nesta oferta, em regra, a componente prática (PCT) realiza-se na parte final do ano letivo e com maior peso no último ano da formação (3º ano curricular) horas das 3100 h previstas na carga horária total dos cursos. Quadro Cursos profissionais, por área de formação Para o ano de Área de Formação (2 Área de Formação (2 Total H M dígitos): dígitos): Total H M 21- Artes Arquitetura e Construção Humanidades Agric. Silvicultura e Pescas Informação e Jornalismo Saúde Ciências Empresariais Serviços Sociais Direito Serviços Pessoais Informática Serviços de Transportes Engenharia e Técnicas Afins Proteção do Ambiente Industrias Transformadoras 86 - Serviços de Segurança Total Analisando a distribuição dos formandos pelas áreas de formação, constata-se uma forte preferência pelas áreas dos Serviços Pessoais (20%), das Engenharias e Técnicas afins (17%), da Informática (14%) e das Ciências Empresariais (13%). Quadro Distribuição dos formandos e horas de formação dos cursos profissionais, por distrito Para o ano de Horas de Horas de Distritos Formandos Distritos Formandos formação formação Aveiro Leiria Beja Lisboa Braga Portalegre Bragança Porto Castelo Branco Santarém Coimbra Setúbal Évora Viana do Castelo Faro Vila Real Guarda Viseu Total Pág. 105 de 399

107 Analisando a distribuição dos formandos abrangidos por distrito, verifica-se uma maior predominância dos distritos incluídos na NUT II Norte, facto que está em consonância com o peso desta região no universo da Tipologia, sendo de salientar que os distritos do Porto, Braga e Aveiro representam no seu conjunto cerca de 50% do total de formandos abrangidos. 9º ano de escolaridade e nível II de qualificação Nesta vertente de intervenção enquadram-se as Tipologias Cursos de Educação e Formação de Jovens (CEF) e Ensino Artístico Especializado, igualmente alinhadas com o objetivo central do eixo combater o insucesso e o abandono escolar precoce. Quadro Indicador de execução das ações de educação e formação e cursos de ensino artístico especializado Indicador Tipologias Para o ano de Meta anual (média) Nº de formandos abrangidos nos cursos de educação e formação e cursos de ensino artístico especializado Total Da análise do indicador número de formandos abrangidos verifica-se que em a meta anual média definida foi largamente ultrapassada (186%). No que respeita à região do Algarve, não foram apoiados projetos formativos em consequência do apoio transitório que caracteriza esta região limitar fortemente os recursos financeiros disponíveis, não permitindo a abertura de candidaturas desde Situando-se o número de formandos abrangidos claramente acima da média programada, regista-se uma diminuição ao nível dos formandos envolvidos neste nível de qualificação face a anos anteriores, essencialmente decorrente da introdução de alterações nas políticas educativas no que respeita à oferta formativa de nível básico, designadamente com a implementação de uma nova oferta de nível básico Cursos Vocacionais (com caráter piloto), destinada ao combate ao abandono e insucesso escola precoce. Acresce que com a introdução das alterações legislativas ao nível da escolaridade obrigatória de 12 anos, o nível básico de educação e formação não se coloca, como primeiro objetivo, na integração no mercado de trabalho mas antes como via de entrada no contato com o mundo do trabalho e prosseguimento de vias de qualificação de nível secundário, o que veio da alguma forma recolocar e recentrar as intervenções programadas. Analisando o fluxo de formandos, foram abrangidos formandos (face aos formandos registados em 2011), tendo-se registado a entrada de formandos, e a saída de cerca de formandos. Pág. 106 de 399

108 Quadro Fluxos dos formandos dos cursos de educação e formação e cursos de ensino artístico especializado Para o ano de Fluxos Pessoas que entram Pessoas que saem Abrangidos Total H M Total H M Total H M Nº total de formandos No que respeita à distribuição dos formandos por sexo, ressalta uma clara predominância do género masculino (56%), justificada pelo facto das vias profissionalizantes serem mais procuradas pelos homens, que, vivenciando com mais frequência experiências de insucesso escolar, procuram nas vias profissionalizantes, uma alternativa de sucesso para cumprimento do seu percurso educativo, valorizando também a possibilidade de obtenção de uma qualificação profissional. Cursos de Educação e Formação de Jovens TI 1.3 e Os Cursos de Educação e Formação de Jovens - CEF, constituíram um instrumento central no combate ao abandono escolar precoce, visando apoiar percursos de educação e formação profissionalmente qualificantes, destinados preferencialmente a jovens com idade igual ou superior a 15 anos, em risco de abandono escolar ou que já abandonaram a escola, e que não tenham concluído o 3º CEB. À semelhança dos Cursos Profissionais, também a partir do ano letivo 2010/2011, foi aplicado nesta Tipologia o modelo de custos unitários aos estabelecimentos de ensino privado ou cooperativo, implementada com carater obrigatório a partir do ano letivo /2013 para este segmento de operadores. Neste contexto, apenas foram abrangidos formandos através de projetos financiados através do regime de custos unitários, a que correspondem 11% dos formandos apoiados, em resultado desta modalidade, como referido, ter inicialmente um carácter optativo. Quadro dos cursos de educação e formação Para o ano de Indicador Tipologias Modelo dos custos unitários Modelo dos custos reais Nº de formandos abrangidos nos Cursos de educação e formação Total Relativamente à análise da situação dos formandos abrangidos face ao emprego, os dados traduzem o envolvimento de diferentes operadores no terreno, cuja atuação e respetivo público-alvo se enquadra em dois níveis diferentes. Por um lado, a oferta formativa ministrada pelos estabelecimentos de ensino tutelados pelo Ministério da Educação e Ciência, que intervém num contexto de formações de dupla certificação, constituindo-se Pág. 107 de 399

109 fundamentalmente como instrumento de combate ao insucesso e abandono escolar precoce. Neste contexto, os formandos abrangidos são classificados na categoria inativos, nos termos da nomenclatura estatística estabelecida. Por outro, a formação desenvolvida pelos Centros de Formação do IEFP e pelas entidades formadoras certificadas, envolve essencialmente formandos jovens que, tendo abandonado o contexto escolar, procuram retomar o seu percurso de qualificação com vista à conclusão do 3º CEB através de cursos conferentes de dupla certificação. Neste contexto, os formandos abrangidos são predominantemente classificados enquanto desempregados. Quadro Formandos dos cursos de educação e formação, por situação face ao emprego, escalão etário e região Situação face ao emprego: Para o ano de Total H M Total H M Regiões: Desempregados Região Norte Inativos Região Centro Escalão etário: Região Alentejo Com idade inferior a 15 anos Região Algarve Grupo etário (15 19) Grupo etário (20 24) Grupo etário (25 34) Grupo etário (35 44) Com idade superior a 44 anos Total Total Em termos de caracterização dos formandos por grupo etário, verifica-se a predominância da faixa etária entre os 15 e os 19 anos, representando 77% do total dos formandos abrangidos, claramente em linha com o públicoalvo desta oferta formativa. Da análise à distribuição dos formandos por região, constata-se que o Norte apresenta um maior peso (58%), seguido do Centro (32%), em claro alinhamento com a caracterização demográfica do nosso país, em termos das faixas etárias alvo da intervenção e também da distribuição dos estabelecimentos de ensino e formação em termos geográficos. Pág. 108 de 399

110 Quadro Volume de Formação dos cursos de educação e formação Ventilações Unidade Para o ano de Volume de formação Horas totais Horas Volume de formação Horas sala Horas Volume de formação Horas PCT Horas No que concerne ao volume de formação, conclui-se que as horas correspondentes às Práticas em Contexto de Trabalho (PCT) correspondem a cerca de 13% face ao volume de formação total apurado, em coerência com a carga horária obrigatória estipulada para esta componente formativa (210 horas). Quadro Formandos dos cursos de educação e formação, por área de formação Para o ano de Área de Formação Área de Formação Total H M (2 dígitos): (2 dígitos): Total H M 21- Artes 62- Agric. Silvicultura e pescas Ciências Empresariais Saúde Informática Serviços Sociais Engenharia e Técnicas 81 Serviços Pessoais afins Industrias 85- Proteção do ambiente transformadoras Arquitetura e 86- Serviços de segurança construção Total Da análise à distribuição dos formandos por áreas de formação, constata-se uma forte predominância da área dos Serviços Pessoais (onde se inserem os cursos de hotelaria e restauração), seguida da Informática e das Engenharias e Técnicas afins. Cruzando esta análise com a variável sexo constata-se a predominância dos homens, com exceção da área dos Serviços Pessoais e Serviços Sociais, onde se destaca a forte adesão do sexo feminino, contribuindo para este resultado a integração nesta área de formação dos cursos de estética e de apoio social, onde predominam as mulheres. Pág. 109 de 399

111 Quadro Distribuição dos formandos e horas dos cursos de educação e formação, por distrito Para o ano de Horas de Distritos Formandos Distritos Formandos Horas de formação formação Aveiro Leiria Beja Lisboa Braga Portalegre Bragança Porto Castelo Branco Santarém Coimbra Setúbal Évora Viana do Castelo Faro 0 0 Vila Real Guarda Viseu Total Analisando a distribuição dos formandos abrangidos ao nível dos distritos, verifica-se uma maior predominância nos distritos incluídos na NUT II Norte, facto que está em consonância com peso que esta região apresenta no universo da Tipologia, sendo de salientar que os distritos do Porto e Braga representam cerca de 44%, seguidos do distrito de Aveiro com cerca de 11%. Ensino Artístico Especializado TI 1.6 No âmbito da Tipologia de Intervenção 1.6 são objeto de apoio os cursos básicos de ensino artístico especializado, regulados pela Portaria n.º 225/, de 30 de Julho, Estes cursos são realizados por entidades inseridas no sistema educativo, designadamente por entidades proprietárias de estabelecimentos de ensino particular e cooperativo com paralelismo pedagógico ou autonomia pedagógica, destinando-se a jovens que optem por uma formação vocacional artística que exija o desenvolvimento precoce de competências artísticas. Da análise do indicador número de formandos abrangidos verifica-se que em foram abrangidos , tendo-se verificado um aumento de cerca de formandos face ao registado no ano Quadro dos cursos de ensino artístico especializado Indicador Tipologias Para o ano de Nº de formandos abrangidos nos Cursos de Ensino artístico especializado Pág. 110 de 399

112 Atendendo às características dos destinatários desta Tipologia - jovens que tenham concluído o 1.º ou 2.º ciclo do ensino básico - apenas existem formandos classificados como inativos, uma vez que se trata de jovens maioritariamente no escalão etário inferior a 15 anos e que ainda não se encontram inseridos no mercado de trabalho, representando esta faixa etária 98% dos formandos abrangidos. Quadro Formandos do ensino artístico especializado, por situação face ao emprego, escalão etário e região Para o ano de Situação face ao emprego: Total H M Total H M Regiões: Desempregados Região Norte Inativos Região Centro Escalão etário: Região Alentejo Com idade inferior a 15 anos Região Algarve Grupo etário (15 19) Grupo etário (20 24) Grupo etário (25 34) Grupo etário (35 44) Com idade superior a 44 anos Total Total Numa análise de distribuição de formandos a nível regional verifica-se a predominância da região Norte, com cerca de 55% dos formandos abrangidos, justificado por razões demográficas e pela respetiva distribuição dos estabelecimentos de ensino, seguida da região Centro com cerca de 36%. Quadro Volume de Formação dos cursos de ensino artístico especializado Ventilações Unidade Para o ano de Volume de formação Horas totais Horas Volume de formação Horas sala Horas Volume de formação Horas PCT Horas 0 Dado tratar-se de cursos de nível básico e tendo presente as especificidades da área de formação artística (música, dança e canto gregoriano), os respetivos planos de estudo integram áreas curriculares disciplinares e uma componente de formação vocacional, visando desenvolver um conjunto de saberes e competências de base, não integrando os respetivos planos curriculares a componente de PCT, pelo que a tipificação desta variável não encontra o devido enquadramento nesta Tipologia por razões regulamentares especificas. Não obstante, a portaria que cria os cursos e aprova os respetivos planos de estudo estabelece que o trabalho a desenvolver pelos formandos integrará obrigatoriamente atividades experimentais, adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas. Pág. 111 de 399

113 Quadro Formandos dos cursos de ensino artístico especializado, por área de formação Para o ano de Área de Formação Área de Formação Total H M (2 dígitos): (2 dígitos): Total H M 00- Formação base Arquitetura e construção Programas de base Agric. Silvicultura e pescas Artes Saúde Ciências Empresariais Serviços Sociais Informática Serviços pessoais Engenharia e Técnicas afins Proteção do ambiente Industrias transformadoras Serviços de segurança Total Atendendo à natureza dos cursos apoiados - Cursos de Ensino Artístico Especializado, os formandos concentram-se apenas numa área de formação Artes, que representa 100% da formação apoiada. Quadro Distribuição dos formandos e horas dos cursos de ensino artístico especializado, por distrito Para o ano de Horas de Distritos Formandos Distritos Formandos Horas de formação formação Aveiro Leiria Beja Lisboa Braga Portalegre Bragança Porto Castelo Branco Santarém Coimbra Setúbal Évora Viana do Castelo Faro 0 0 Vila Real Guarda Viseu Total Analisando a distribuição dos formandos abrangidos ao nível dos distritos, verifica-se uma maior predominância nos distritos incluídos na NUT II Norte, facto que está em consonância com peso que esta região apresenta no universo da Tipologia, sendo de salientar que os distritos do Porto e Braga representam cerca de 36%, seguidos do distrito de Aveiro com cerca de 16%. Pág. 112 de 399

114 Especialização tecnológica (nível V) Nesta vertente de intervenção enquadra-se a Tipologia de Intervenção Cursos de Especialização Tecnológica que visa o apoio a cursos de nível pós-secundário, não superiores, conferentes de nível V de qualificação, através da conjugação de uma formação secundária geral ou profissional com uma formação técnica pós-secundária, com o objetivo de aumentar as qualificações dos recursos humanos geradores de uma maior competitividade, designadamente ao nível de técnicos intermédios altamente especializados. Cursos de especialização tecnológica (CET) TI 1.4 e Estes cursos têm como objetivo promover o desenvolvimento de quadros intermédios altamente qualificados e especializados, com vista a dar resposta a um mercado de trabalho em rápida mutação e acelerado desenvolvimento científico e tecnológico, proporcionando assim, a indivíduos que concluíram o ensino secundário ou cursos de formação profissional conferentes desse nível de ensino, uma formação tecnológica complementar. Quadro Indicador de execução dos cursos de especialização tecnológica Para o ano de Meta anual Indicador Tipologias (Média) 1.4 Nº de formandos abrangidos em cursos de especialização tecnológica (nível V) Total Da análise do indicador número de formandos abrangidos verifica-se que em, nas regiões convergência, a taxa de concretização da meta anual média é de 126%. Em relação à região de Lisboa, a falta de dotação financeira não permitiu o lançamento de concursos para apoio a cursos a desenvolver nesta região. O elevado grau de concretização da meta anual decorre, em grande medida, da recuperação da prestação de contas dos projetos desenvolvidos em 2011 pelos Centros do IEFP e que foram contabilizados no presente ano de, contribuindo desta forma para a efetiva ultrapassagem da meta, que, no contexto da normal implementação do ano, manter-se-ia a níveis médios tal como registados em anos anteriores. No que respeita à distribuição por sexo dos formandos, regista-se uma predominância dos homens, com um peso de 64% dado que as áreas de formação apoiadas se situam maioritariamente em domínios nos quais o sexo masculino tradicionalmente predomina. Quadro Fluxos dos formandos dos cursos de especialização tecnológica Para o ano de Fluxos Pessoas que entram Pessoas que saem Abrangidos Total H M Total H M Total H M Nº total de formandos Pág. 113 de 399

115 Da análise ao fluxo de formandos verifica-se que durante o ano foram abrangidos formandos, tendose registado a entrada de formandos e a saída de formandos, em resultado da organização e dinâmicas da presente oferta formativa, que tem uma duração de cerca de 18/20 meses. Considerando a situação face ao emprego dos formandos abrangidos, é de salientar que a presente tipologia abrange um leque diversificado de situações ao nível do perfil de entrada dos formandos, sendo predominante a categoria dos formandos desempregados - 63% do número total de formandos abrangidos Quadro Formandos dos cursos de especialização tecnológica, por situação face ao emprego, escalão etário e região Situação face ao emprego: Para o ano de Total H M Total H M Regiões: Empregados Região Norte Desempregados Região Centro Inativos Região Alentejo Escalão etário: Região Algarve Com idade inferior a 15 anos Grupo etário (15 19) Grupo etário (20 24) Grupo etário (25 34) Grupo etário (35 44) Com idade superior a 44 anos Total Total No que respeita à caracterização dos formandos por grupo etário, verifica-se a predominância da faixa etária dos 20 aos 24 anos, representando 39% do total dos formandos abrangidos, o que é coerente com o facto de os destinatários deverem ser detentores do 12.º ou 11º ano de escolaridade, níveis que são normalmente atingidos na faixa etária dos 19 aos 21 anos e também com os objetivos desta oferta formativa - aprofundar o nível de conhecimentos científicos e tecnológicos e o desenvolvimento de competências pessoais e profissionais adequadas ao exercício profissional qualificado, o que implica o envolvimento das referidas faixas etárias. Analisando a distribuição dos formandos abrangidos por região, constata-se que a Região Norte apresenta o maior peso relativo (51%), seguida da Região Centro (40%). A região do Alentejo é a que apresenta o menor número de formandos (9%), o que é compreensível atendendo à distribuição regional das entidades beneficiárias. Pág. 114 de 399

116 Quadro Volume de Formação dos cursos de especialização tecnológica Ventilações Unidade Para o ano de Volume de formação Horas totais Horas Volume de formação Horas sala Horas Volume de formação Horas PCT Horas Relativamente ao volume de formação realizado no período em análise, constata-se que as horas correspondentes às Práticas em Contexto de Trabalho (PCT) têm um peso face ao total apurado de 22%, o que está em conformidade com o previsto regulamentarmente para esta oferta formativa, que determina que as PCT sejam superiores a 360 h. Quadro Formandos dos cursos de especialização tecnológica, por área de formação Para o ano de Área de Formação (2 Área de Formação (2 Total H M dígitos): dígitos): Total H M 54 - Industrias Formação Base Transformadoras Artes Arquitetura e Construção Ciências Empresariais Serviços Sociais Informática Serviços Pessoais Engenharia e Técnicas Afins Total Analisando a distribuição dos formandos pelas áreas de formação, constata-se uma forte preferência pelos Serviços Pessoais (49%), Engenharias e Técnicas afins (25%), Informática (9%) e Ciências Empresariais (8%). De realçar uma clara predominância do sexo masculino, com exceção das Ciências Empresarias e Industrias Transformadoras, em que o sexo feminino predomina. Quadro Distribuição dos formandos e horas de formação dos cursos de especialização tecnológica, por distrito Para o ano de Horas de Horas de Distritos Formandos Distritos Formandos formação formação Aveiro Leiria Beja Lisboa 0 0 Braga Portalegre Bragança Porto Castelo Branco Santarém Coimbra Setúbal Pág. 115 de 399

117 Para o ano de Distritos Formandos Horas de Horas de Distritos Formandos formação formação Évora Viana do Castelo Faro 0 0 Vila Real 0 0 Guarda Viseu Total Analisando a distribuição dos formandos abrangidos a nível distrital, verifica-se a predominância dos distritos incluídos na NUT II Norte, facto que está em consonância com o peso que esta região apresenta no universo da tipologia de intervenção, sendo de salientar o distrito do Porto, com cerca de 21% dos abrangidos, seguido do distrito de Coimbra, com 20%. Projetos no âmbito do mecanismo de flexibilidade interfundos Reequipamento dos Estabelecimentos de Ensino TI 1.5 A Tipologia de Intervenção Reequipamento dos Estabelecimentos de Ensino visou apoiar o reequipamento e consolidação infraestrutural dos estabelecimentos de ensino e formação, com o objetivo de proporcionar uma melhoria da qualidade das ofertas e promover a sua adequação ao desenvolvimento de formações integradas em vias alternativas de natureza profissionalizante, através da remodelação e/ou adaptação de espaços físicos, aquisição de equipamentos e software com vista à modernização tecnológica das escolas. Quadro Estabelecimentos de ensino apoiados Indicador Tipologia Nº de estabelecimentos de ensino apoiados Para o ano de (acumulado) Meta ( ) TI Da análise do indicador verifica-se que a execução registada em é apenas residual dado que se refere aos estabelecimentos de ensino cujos projetos se encontravam em fase de conclusão e encerramento, e assim apenas contabilizados no presente relatório, embora referentes a efetiva implementação registada em anos anteriores. Na presente Tipologia de Intervenção apenas foram promovidos dois períodos para seleção e aprovação de projetos: i) em 2009 destinado a financiar projetos a desenvolver no âmbito do Plano Tecnológico da Educação - Kit Tecnológico pelos estabelecimentos de ensino públicos através dos Serviços Centrais do MEC; ii) em 2010 relativo aos estabelecimentos privados de ensino tutelados pelo MEC; os dois períodos já se encontram encerrados. Pág. 116 de 399

118 No respeita à meta acumulada entre verifica-se que a taxa de concretização é de 76%, não se atingindo a meta indicada (1400) na sequência de se ter descontinuado estes apoios em 2010 e também do movimento de reordenamento da rede de estabelecimentos de ensino públicos em mega agrupamentos, levou a uma diminuição do n.º de estabelecimentos de ensino. No âmbito desta tipologia foi decidido dotar as escolas com um número adequado de videoprojectores e quadros interativos, visando a promoção da utilização de tecnologia nos processos de ensino e de aprendizagem, tendo presente os objetivos estabelecidos, nomeadamente no Programa Educação e Formação 2010 e na Estratégia Europa o desenvolvimento de competências em tecnologias da informação e da comunicação (TIC) e a sua integração transversal nos processos de ensino e de aprendizagem, objetivos que encontram tradução nacional no Plano Tecnológico da Educação PTE. Visou-se assim a prossecução dos seguintes objetivos: assegurar um videoprojector em todas as salas de aula e um quadro interativo em cada três salas de aula e o reforço do número de computadores por estabelecimento de ensino. Quadro Equipamentos de acordo com tipologias e quantidades, por região Ventilações Para o ano de Norte Centro Alentejo Total Quadros interativos Estações interativas Videoprojectores Kits tecnológicos Computadores Analisando a distribuição de estabelecimentos apoiados a nível distrital, verifica-se uma maior predominância dos distritos incluídos na NUT II Norte com 9 estabelecimentos de ensino apoiados. Quadro Estabelecimentos apoiados, por distrito Distritos Escolas básicas Escolas secundárias Escolas Profissionai s privadas Outros tipos de estabelecim ento Para o ano de Distritos Escolas básicas Escolas secundárias Escolas Profissionai s privadas Outros tipos de estabelecim ento Aveiro Leiria Beja Lisboa Braga Portalegre Bragança Porto Castelo Branco Santarém Coimbra Setúbal Évora Viana do Castelo Pág. 117 de 399

119 Distritos Escolas básicas Escolas secundárias Escolas Profissionai s privadas Outros tipos de estabelecim ento Para o ano de Distritos Escolas básicas Escolas secundárias Escolas Profissionai s privadas Outros tipos de estabelecim ento Faro Vila Real Guarda Viseu Total Dado que os projetos ainda com execução registada em são referentes ao concurso que visou o apoio aos estabelecimentos privados de ensino tutelados pelo Ministério da Educação e Ciência, apenas se encontram abrangidos escolas profissionais privadas e estabelecimentos do ensino particular e cooperativo (EPC). financeira do Eixo 1 Quadro financeira do eixo 1 Tipologia Sistema de Aprendizagem Cursos Profissionais Cursos de Educação Formação de Jovens Cursos de Especialização Tecnológica Cursos de ensino artístico especializado Reequipamento dos Estabelecimentos de Ensino Despesas aprovadas pela AG Para o ano de Un: euros Contribuição pública aprovada pela AG (FSE + CPN) TI , ,37 TI Total , ,37 TI , ,78 TI , ,35 TI Total , ,13 TI , ,19 TI Total , ,19 TI , ,46 TI Total , ,46 TI , ,47 Total , ,47 TI , ,43 Total , ,43 Da análise da execução financeira do Eixo 1, no que se refere à despesa total aprovada pela Autoridade de Gestão, constata-se que a Tipologia 1.2 é a que apresenta maior peso no total, representando cerca de 63% da despesa validada, seguindo-se a Tipologia 1.3 com 17% e a Tipologia 1.1 com cerca 10%. Pág. 118 de 399

120 Analisando a despesa aprovada tendo em conta o modelo de declaração de despesas, verifica-se que ao nível da Tipologia 1.2, a execução registada no modelo de custos unitários representa 50% do total, enquanto na Tipologia 1.3 representa apenas 9%, o que é explicado pela metodologia de implementação referida. Gráfico financeira do Eixo 1 0,06% 1,94% 16,71% 8,14% 9,67% 1.1- Sistema Aprendizagem Cursos Profissionais Cursos Educação Formação de Jovens 63,49% Cursos Especialização Tecnológica Apoio Reequipamento Estabelecimentos de Ensino Ensino Artístico Especializado 3.2 Análise da execução dos eixos 2, 8 e 9 As intervenções previstas no Eixo 2 Adaptabilidade e Aprendizagem ao Longo da Vida, estão adaptadas à Estratégia Nacional de Aprendizagem ao Longo da Vida, que tem por objetivo capacitar os cidadãos para fazerem face aos desafios económicos e sociais e melhorar a qualidade do emprego. O presente eixo visa responder ao desafio da qualificação da população portuguesa, tendo em consideração, a promoção da empregabilidade dos indivíduos menos qualificados, o reingresso em processos de aprendizagem de natureza formal longa ou através de percursos flexíveis e adaptáveis às necessidades dos trabalhadores e empregadores. A operacionalização do Eixo 2 é concretizada através de 3 Três) tipologias de Intervenção: Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (TI 2.1; 8.2.1; 9.2.1); Cursos de Educação e Formação de Adultos (TI.2.2; 8.2.2; 9.2.2); Formações Modulares Certificadas (TI 2.3; 8.2.3; 9.2.3). Em matéria de gestão o eixo 2 conjuga a gestão direta de candidaturas pela autoridade de gestão (AG) com a delegação de competências mediante contratualização com um organismo intermédio a quem foi atribuída uma subvenção global (OISG). Com efeito, a gestão desenvolve-se diretamente sob a autoridade de gestão do POPH nas tipologias 2.2 e 2.3 (e congéneres nos eixos 8 e 9) e com base na contratualização da Agência Nacional Pág. 119 de 399

121 para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP, IP) como organismo intermédio com subvenção global para a tipologia 2.1 (e análogas nos eixos 8 e 9) Em termos globais foram atingidas participações dos adultos no conjunto das modalidades de formação/certificação que constituem as intervenções no quadro da adaptabilidade e aprendizagem ao longo da vida, sendo que o maior número está associado às formações modulares certificadas ( ), seguidas dos processos de reconhecimento, validação e certificação de competências ( ) e, por fim, dos cursos de educação e formação de adultos (23.568). As mulheres estão melhor representadas que os homens nos cursos EFA e nas formações modulares certificadas, havendo uma inversão se bem que pouco pronunciada no RVCC. Gráfico Abrangidos no eixo 2, por tiplogia Homens Mulheres Mulheres Homens Homens Mulheres RVCC EFA FMC Reconhecimento, validação e certificação de competências TI 2.1, 8.2.1, Dando continuidade ao objetivo de elevação dos níveis de qualificação da população portuguesa em idade ativa, designadamente através da consolidação de mecanismos de encaminhamento dos ativos para as respostas de qualificação mais adequadas às suas necessidades e perfis, bem como da implementação de um dispositivo integrado de reconhecimento, validação e certificação de competências adquiridas em diferentes contextos de vida, a presente tipologia de intervenção assegurou, mais uma vez, o funcionamento da maioria dos Centros Novas Oportunidades implantados no território de Portugal Continental, dentro da dotação disponível para a Pág. 120 de 399

122 mesma em.,sendo a gestão desta tipologia, assegurada pela ANQEP que assume a qualidade de organismo intermédio com subvenção global. No ano de, por comparação com o ano de 2011, o número de Centros abrangidos pelas T.I. 2.1, e diminuiu cerca de 33,53% (de 331para 220), tendo chegado a uma quebra de cerca de 40 % nos Centros em funcionamento fora das regiões de convergência (de 5 para 3 e de 28 para 16, no Algarve e Lisboa, respetivamente). Ainda assim, conforme espelham os resultados apresentados no quadro seguinte, verificou-se, globalmente, o cumprimento das metas anuais estabelecidas. Quadro Centros/Equipas Novas oportunidades Indicador Tipologia Para o ano de Meta anual (média) TI 2.1 (1) Nº de Centros/Equipas Novas Oportunidades Apoiados TI TI Total 220 (1) Meta anual média fixada no PO para = 314 CNO. A meta atual foi fixada na reprogramação de. A distribuição dos Centros Novas Oportunidades no território continental manteve-se praticamente inalterada no ano de, à exceção dos distritos de Évora, Beja, Guarda e Viana do Castelo com quebras iguais ou superiores a 50% no número de Centros abrangidos pelo financiamento destas tipologias de intervenção, em relação a Quadro Distribuição dos centros/equipas Novas Oportunidades, por distrito Para o ano de Distritos Nº de CNO Distritos Nº de CNO Distritos Nº de CNO Aveiro 22 Évora 6 Porto 52 Beja 5 Faro 3 Santarém 12 Braga 31 Guarda 2 Setúbal 6 Bragança 3 Leiria 19 Viana do Castelo 6 Castelo Branco 5 Lisboa 16 Vila Real 4 Coimbra 12 Portalegre 7 Viseu 9 Total 220 A distribuição territorial da oferta mantem-se equilibrada face às necessidades de qualificação da população portuguesa maior número de Centros nos distritos do litoral, sobretudo na região Norte, com destaque para os distritos do Porto, Braga e Aveiro. Pág. 121 de 399

123 Quadro3.2.3 Indicador dos abrangidos nos Centros de Novas Oportunidades Indicador Tipologia Para o ano de Meta anual (média) TI Nº de abrangidos em Centros de Novas Oportunidades TI TI Total No que diz respeito ao número de candidatos abrangidos, observa-se que as metas anuais foram superadas, na sua globalidade e por tipologia, em mais candidatos, o que se deve ao stock de candidatos em cada Centro que transitaram do ano anterior. Quadro Fluxos dos abrangidos nos Centros de Novas Oportunidades Para o ano de Fluxos Pessoas que entram 33 Pessoas que saem Abrangidos Total H M Total H M Total H M Nº total de adultos n.d n.d n.d Quanto à distribuição dos abrangidos por sexo, observa-se que não existe diferença significativa entre homens e mulheres. Este dado tem-se mantido desde , revelando uma adesão equitativa à Iniciativa Novas Oportunidades, e uma participação mais significativa das mulheres dos grupos etários mais avançados 35 que acompanha as acrescidas necessidades de qualificação da população feminina portuguesa nestes grupos etários. Quadro Abrangidos nos Centros de Novas Oportunidades, por situação face ao emprego, escalão etário e vertente Para o ano de Situação face ao emprego (no momento da candidatura): Empregados Desempregados procura 1º emprego Total H M Total H M Escalão etário: Com idade inferior a 15 anos Grupo etário (15 19) Desempregados NDL Grupo etário (20 24) Desempregados DLD Grupo etário (25 34) Inativos Grupo etário (35 44) Total Com idade superior a 44 anos Total Em relação aos fluxos, não foram registadas as pessoas que entram, por dificuldade de contagem inter-pares, ou seja, o conjunto dos projetos desenvolvido no mesmo CNO, por deficiências de registo na identificação do CNO, que é autónoma da entidade beneficiária proprietária. 34 Dados do SIGO, para o ano de Idem. Pág. 122 de 399

124 Total H M Total H M Regiões: Por vertente Região Norte Vertente escolar Região Centro Vertente profissional Região Lisboa Vertente não identificada Região Alentejo Região Algarve Total Total No que diz respeito à situação face ao emprego dos candidatos abrangidos, e ao contrário do ano de 2011, a percentagem de desempregados (53,1%) passou a ser superior à de empregados, em resultado das ações de encaminhamento de desempregados para participar em atividades de qualificação. A prevalência das mulheres entre os desempregados abrangidos acompanha as taxas nacionais de desemprego feminino. Relativamente ao número de candidatos por faixa etária, a adesão aos Centros Novas Oportunidades continua a ter maior relevância nas faixas etárias entre os 25 e 44 anos (54,62%), correspondente ao período de maior atividade nas diferentes esferas da vida quotidiana (profissionais e familiares) e por isso de maior qualificação. A relevância dos abrangidos entre os anos parece indiciar a perceção de que os Centros Novas Oportunidades proporcionam ofertas que se constituem como uma mais-valia em termos pessoais e profissionais dos cidadãos que se encontram num momento relevante das suas carreiras. A vertente escolar do processo de RVCC é aquela que abrange um maior número de candidatos, a que está associado o facto de todos os Centros implementarem processos nesta vertente, enquanto apenas um número reduzido implementa processos de RVCC profissional. Destaque-se ainda que as candidaturas abertas para o ano de não abrangiam o financiamento de RVCC profissional 36, tendo havido um esperado decréscimo de intervenção a este nível. O somatório dos abrangidos nas vertentes escolar e profissional (bem como quando não identificada) equivale a um valor superior ao total dos abrangidos. Tal deve-se ao facto de vários candidatos frequentarem as duas vertentes em simultâneo, adotando um percurso de dupla certificação. 36 Cf. Orientações para candidatura técnico-pedagógica e financeira dos Centros Novas Oportunidades 1 de janeiro a 31 de agosto de. Pág. 123 de 399

125 Quadro Abrangidos nos Centros de Novas Oportunidades por candidatura a certificação Para o ano de Certificações na vertente escolar: Total H M Total H M Certificações na vertente profissional: 1º Ciclo Nível º Ciclo Nível º Ciclo Nível Ensino Secundário Total Total No que concerne, à análise do número de candidatos a certificação por nível de escolaridade (Quadro 3.2.6) e do número de certificações concedidas na vertente escolar (Quadro 3.2.7) revelam ambas valores mais elevados para o conjunto do ensino básico (1º, 2º e 3º Ciclo) em comparação com o nível secundário. Tal contraria a tendência do ano anterior, onde começava a destacar-se a prevalência do nível secundário, consonante com a passagem deste nível a escolaridade obrigatória nacional e com a estratégia de reforço da sua importância no mercado de trabalho. Esta mudança pode ter na origem várias causas, eventualmente complementares. Por um lado, uma maior procura dos adultos com mais baixos níveis de escolaridade, nomeadamente os desempregados, numa altura de crise e de crescente desemprego. Por outro lado, num contexto de perceção social ou mesmo efetivação do encerramento de muitos Centros Novas Oportunidades, pode ter havido uma maior capacidade dos Centros e dos adultos concluírem, em maior número, processos RVCC de nível básico, menos complexos e mais rápidos de desenvolver. Quadro Certificações concedidas pelos Centros de Novas Oportunidades, por ciclos e níveis Para o ano de Total H M Total H M Certificações na vertente escolar: Certificações na vertente profissional 37 : 1º Ciclo Nível º Ciclo Nível º Ciclo Nível Ensino Secundário Total Total Em todos níveis de certificações escolar concedidos o peso maior cabe ao sexo feminino, sendo esta diferença mais preponderante nas certificações do 3º ciclo. O número de certificações profissionais concedidas é em número reduzido (1.346), predominando a certificação de nível 1, e em todos os níveis os homens estão em número superior ao das mulheres. 37 Mantem-se estes níveis em razão dos registos em SIIFSE. Pág. 124 de 399

126 Cursos de educação e formação de adultos TI 2.2, 8.2.2, A Tipologia de Intervenção Os cursos de Educação e Formação de Adultos (cursos EFA) visa proporcionar uma formação de dupla certificação a adultos não qualificados, ou sem qualificação adequada para efeitos da inserção no mercado de trabalho e que não tenham concluído a escolaridade básica de quatro, seis, nove anos ou o ensino secundário (12ºano). Estes cursos têm uma duração bastante longa, à exceção dos cursos EFA Escolares, que conferem apenas certificação escolar e cuja duração é menor. Da análise ao indicador número de adultos abrangidos em cursos EFA, verifica-se que os valores apurados em ficam aquém da meta anual (média), com destaque para as regiões Convergência onde se enquadram 99,61% dos abrangidos. Quadro Indicador dos adultos abrangidos em cursos EFA Indicador Tipologia Para o ano de Meta anual (média) TI Nº de adultos abrangidos em cursos de educação formação TI TI Total Por comparação com os dados do ano de 2011, assiste-se a um decréscimo do número de abrangidos em todas as regiões. Este decréscimo ronda os 48% e apresenta-se não só como resultado do termo dos apoios nas regiões do Algarve e de Lisboa, como da restrição do nível dos apoios nas regiões de convergência, ao que não terá sido alheia a ponderação de risco pelas entidades formadoras em relação à duração das ações e ao custo elevado dos compromissos assumidos com este tipo de projetos em questão, num cenário de aproximação do fim de período de programação. Quadro Fluxos dos adultos em cursos de educação formação de adultos (EFA) Para o ano de Fluxos Pessoas que entram Pessoas que saem Abrangidos Total H M Total H M Total H M Nº total de formandos A análise ao fluxo de entradas e saídas da formação demonstra a referida tendência decrescente dos apoios, indicando que o ano de foi marcado pela conclusão de muitas ações e por um decréscimo do arranque de novas ações, face aos anos transatos. Pág. 125 de 399

127 Quadro Formandos dos cursos de educação formação de adultos (EFA), por situação face ao emprego, escalão etário e habilitações Situação face ao emprego: Para o ano de Total H M Habilitações (à entrada) Empregados < 4º Ano Desempregados NDLD º Ano Desempregados DLD º Ano Desempregados á º Ano Procura do 1º Emprego Inativos Ensino Secundário Escalão etário: Total > Bacharelato (1) Regiões: Total Grupo etário (15 19) Norte Grupo etário (20 24) Centro Grupo etário (25 34) Lisboa Grupo etário (35 44) Alentejo Grupo etário (45 49) Algarve Grupo etário (50 54) Grupo etário (55 64) Com idade superior a anos Total Total A análise do perfil da execução está em linha com os objetivos da tipologia, havendo predominância de indivíduos sem o ensino secundário (55,44%), seguida dos indivíduos sem o ensino básico (26,72%) e inseridos na faixa etária dos 25 aos 44 anos (58,95%). São essencialmente os ativos, na sua esmagadora maioria desempregados (79,46%), com baixas habilitações escolares e também profissionais que por estarem mais expostos ao fenómeno do desemprego, procuram incrementar as suas habilitações escolares e competências profissionais através desta oferta formativa. De salientar que os formandos com habilitações iguais ou inferiores ao 9º ano de escolaridade totalizaram, em, 92,32% dos formandos abrangidos, o que de facto confirma a orientação dos cursos de educação e formação de adultos para privilegiar públicos pouco escolarizados e qualificados. Quanto aos indivíduos empregados (17,28%), registe-se que grande parte está inserida na modalidade de cursos EFA Escolares, sendo estes cursos com duração mais reduzida e maioritariamente desenvolvidos em horário pós-laboral. De facto, os cursos EFA de dupla certificação, realizados a tempo completo, em horário diurno, são, por norma, frequentados por desempregados. A adesão a este tipo de cursos, em termos proporcionais, é maior nos homens mais jovens, sendo que à medida que se avança nos escalões etários, aumenta o peso do sexo feminino. Já em termos de situação face ao emprego, contata-se que o sexo masculino assume preponderância na categoria de inativos e um equilíbrio de Pág. 126 de 399

128 sexos na categoria de empregados. Nos desempregados, as mulheres assumem uma representatividade superior a 59%. Em termos regionais fica evidenciado o peso do Norte (52,84%). Quadro Volume de formação dos Adultos abrangidos em cursos de educação formação de adultos (EFA) Para o ano de Ventilações Unidade Volume de formação Horas totais Horas ,50 Volume de formação Horas sala Horas ,00 Volume de formação Horas PCT Horas ,50 Tratando-se de ofertas com as componentes formativas regulamentadas, a distribuição entre horas de formação em sala e horas de formação em contexto real de trabalho está conforme os referenciais destes cursos. Em média cada pessoa realizou no ano de seiscentas e trinta e oito horas de formação (volume total / n.º de abrangidos). Quadro EFA por área de formação Para o ano de Área de Formação (2 Área de Formação (2 Total H M dígitos): dígitos): Total H M 01 Programas de base Arquitetura e construção Artes 62 - Agricultura, silvicultura e pescas Humanidades Saúde Informação e jornalismo Serviços sociais Ciências empresariais Serviços pessoais Informática Serviços transportes Engenharia, e 85 - Serviço do ambiente construção Indústrias 86 - Serviços de segurança transformadoras Total Uma análise da distribuição dos formandos abrangidos por área de formação revela que a 01 Programas de Base apresenta o maior número de formandos abrangidos (19,09%) e onde a representatividade por sexo é equilibrada. Numa análise mais pormenorizada é possível constatar que é nesta área que se incluem os cursos EFA Escolares que por terem uma duração média significativamente menor face aos cursos de dupla certificação, são mais atrativos para a população empregada que tem, como já referido, uma representação muito próxima desta. Pág. 127 de 399

129 Em segundo lugar, surge a área 81 Serviços Pessoais, Hotelaria, Restauração (17,62%), onde assumem grande predominância as saídas profissionais ligadas ao turismo, hotelaria e restauração, tendo o sexo feminino o peso mais significativo, representando 78,35% dos abrangidos. Segue a área 52 Eletricidade, Engenharias, Mecânica, que assume uma representatividade de 15,76%, com predominância do sexo masculino. Com um peso semelhante entre si (12%) estão as áreas 34 Administração, Gestão, Contabilidade e Trabalho Administrativo e 76 Serviços Sociais, Apoio a Crianças e Jovens e Trabalho Social e Orientação, sobressaindo a elevada taxa feminização dos abrangidos. Quadro Distribuição dos formandos e horas de formação dos cursos EFA por distrito Para o ano de Distritos Formandos Horas de formação Distritos Formandos Horas de formação Aveiro ,5 Leiria Beja Lisboa Braga ,5 Portalegre ,5 Bragança ,5 Porto Castelo Branco ,5 Santarém Coimbra ,5 Setúbal Évora Viana do Castelo ,5 Faro ,5 Vila Real Guarda ,5 Viseu Total ,5 Quanto à distribuição dos formandos e volumes de formação por distrito, há uma maior preponderância dos distritos incluídos na NUT II Norte, com destaque para o Porto (23,21% de abrangidos e 20,5% de horas de formação). Considerando a caraterização dos abrangidos pela situação face ao emprego, maioritariamente desempregados NDLD, este registo é consistente com as estatísticas do INE, que referem que o maior acréscimo no número de desempregados no ano de foi registado na região Norte. Na região Centro os distritos de Santarém (15,61% de abrangidos e 17,88% de horas de formação) e de Aveiro (15,3% de abrangidos e 14,14% das horas de formação) são os mais destacados. Formações modulares certificadas _ TI 2.3, 8.2.3, A Tipologia de Intervenção 2.3 Formações Modulares Certificadas, visa a elevação dos níveis de qualificação dos ativos, proporcionando-lhes o acesso a módulos de formação de curta duração, capitalizáveis, dentro de um quadro de um determinado percurso formativo. Estas ações modulares de curta duração visam completar Pág. 128 de 399

130 percursos de certificação de competências escolares e profissionais, e corporizam um importante instrumento de formação ao longo da vida. Quadro Indicador de adultos abrangidos em formações modulares certificadas Meta anual Indicador Tipologia Para o ano de (média) Nº de adultos abrangidos em formações modulares certificadas (contagem simples) TI TI TI Total No ano de a meta anual (média) de adultos abrangidos em formações modulares certificadas foi largamente superada em todas as regiões. Quadro Fluxo dos adultos abrangidos em formações modulares certificadas (contagem simples) Para o ano de Fluxos Pessoas que entram Pessoas que saem Abrangidos Total H M Total H M Total H M Nº total de formandos Quadro Fluxo dos adultos abrangidos em formações modulares certificadas (contagem por BI) Para o ano de Fluxos Pessoas que entram Pessoas que saem Abrangidos Total H M Total H M Total H M Nº total de formandos O fluxo de formandos reflete uma correlação entre o número total de pessoas que entram e que saem da formação, o que indicia tratar-se do mesmo grupo de pessoas e demonstra a curta duração das ações, especificidade desta tipologia. Por outro lado, a comparação entre a contagem simples e a contagem por Bilhete de Identidade (BI) é indicadora do número de vezes que este tipo de formações é procurado por participante. A comparação entre os dois quadros anteriores, revela que o número de abrangidos em contagem simples é ligeiramente inferior ao dobro do número de pessoas em contagem por BI. Significa isto que, em média, cada indivíduo terá frequentado duas UFCD s, dados estes que são consistentes com os verificados em anos anteriores. Pág. 129 de 399

131 Quadro Formandos abrangidos em formações modulares certificadas, por situação face ao emprego e escalão etário Situação face ao emprego: Para o ano de Total H M Total H M Habilitações (à entrada) Empregados < 4º Ano Desempregados NDLD º Ano Desempregados DLD º Ano Desempregados á Procura do 1º Emprego º Ano Inativos Ensino Secundário Escalão etário: Total > Bacharelato Regiões: Total Grupo etário (15 19) Norte Grupo etário (20 24) Centro Grupo etário (25 34) Lisboa Grupo etário (35 44) Alentejo Grupo etário (45 49) Algarve Grupo etário (50 54) Grupo etário (55 64) Com idade superior a 65 anos Total Total O quadro acima revela uma maior prevalência do sexo feminino nesta Tipologia, que representa 60,29%, contra 39,71% do sexo masculino. No que respeita à situação face ao emprego, constata-se que a maioria dos abrangidos são empregados (52,03%), o que vem confirmar que a realização de formações de curta duração, autónomas mas capitalizáveis para efeitos de posterior certificação, é a melhor forma de estimular a frequência de outras ações de formação profissional, representando um ganho potencial dos ativos adultos para uma trajetória de formação ao longo da vida e também para melhorar o nível de competências profissionais dos ativos nas empresas. Por outro lado, a organização das unidades de curta duração são facilitadoras do envolvimento de indivíduos que, pelo facto de exercerem uma atividade profissional, têm menos disponibilidade para a formação. Também, não é de estranhar que o segundo maior volume de pessoas que frequentaram esta tipologia de intervenção continuem a ser desempregados há menos de um ano (26,01%). Trata-se de um grupo que ainda estará ativamente à procura de reingressar no mercado de trabalho, optando assim por formações mais curtas. As pessoas à procura do primeiro emprego e os desempregados de longa duração optam, naturalmente, por percursos formativos qualificantes, de duração mais longa, na medida em que têm disponibilidade e interesse em encontrarem uma atividade que os ocupe por períodos de tempo mais longos, ainda assim, o número de Pág. 130 de 399

132 pessoas nestas situações perante o emprego que foram abrangidas por esta modalidade (21,95%), aumentou face ao ano anterior. O indicador de pessoas abrangidas por escalão etário revela uma predominância da faixa dos 25 aos 44 anos, a qual representa mais de 55,49%. Já no que se refere aos abrangidos por habilitações escolares à entrada, verifica-se a predominância das habilitações escolares de nível básico (9º Ano) e de nível secundário (12º Ano) (cada uma com 35%). De salientar que os formandos com habilitações iguais ou inferiores ao 9º ano de escolaridade totalizaram, em, 57,44% dos formandos abrangidos, o que de facto confirma a orientação das formações modulares certificadas para privilegiar públicos pouco escolarizados e qualificados. As habilitações de nível superior têm enquadramento limitado na Tipologia e apenas numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida. Ainda que perfaçam apenas 7,33% dos abrangidos, constitui um acréscimo face ano anterior, para o que terá necessariamente contribuído a abertura dada pelo Programa, perante o agravamento do contexto económicosocial, de não restringir a inclusão de formandos detentores de habilitações de nível superior que se encontram em situação de desemprego. Quadro Volume de formação dos adultos abrangidos em formações modulares certificadas Ventilações Unidade Para o ano de Volume de formação Horas totais Horas Volume de formação Horas sala Horas Volume de formação Horas PCT Horas O volume de formação é realizado praticamente na sua totalidade em sala. A formação em contexto real de trabalho ocorre geralmente em percursos formativos mais longos, que agregam um conjunto de UFCD e, também por norma, contextualiza-se no seio das entidades empregadoras. A duração média das ações de formação, aferida pelo quociente entre o volume de formação e o número total de formandos abrangidos é de 38 horas. Como as UFCD têm durações de 25 ou 50 horas significa que, em média, cada abrangido frequentou no máximo duas UFCD, conclusão à qual já se havia chegado na sequência da análise aos quadros e Quadro Formandos abrangidos em formações modulares certificadas por área de formação Para o ano de Área de Formação (2 Área de Formação (2 Total H M Total H M dígitos): dígitos): 00 Formação base Arquitetura e construção Artes Agricultura, silvicultura e pescas Pág. 131 de 399

133 Para o ano de Área de Formação (2 Área de Formação (2 Total H M dígitos): dígitos): Total H M 22 - Humanidades Saúde Informação e jornalismo Serviços sociais Ciências empresariais Serviços pessoais Informática serviços transportes Engenharia, e Serviço do ambiente construção 54 - Indústrias Serviços de segurança transformadoras Total Em matéria de áreas de formação, a área 34 - Ciências Empresariais continua a destacar-se com o maior número de abrangidos (23,88%). Seguem-se as áreas 76 - Serviços Sociais e 81 - Serviços Pessoais com 12,5%, e a área 48 Informáticos com 10,18%. Na generalidade verifica-se uma tendência para a predominância do género feminino, com exceção das áreas ligadas a profissões tradicionalmente desempenhadas por homens, como sejam, as áreas de engenharias e construção e transportes, onde a preponderância do género masculino assume valores superiores a 80% - áreas 52, 58 e 84. Quadro Distribuição e horas de formação dos adultos abrangidos em formações modulares Certificadas por distrito Para o ano de Distritos Formandos Horas de formação Distritos Formandos Horas de formação Aveiro Leiria Beja Lisboa Braga Portalegre Bragança Porto Castelo Branco Santarém Coimbra Setúbal Évora Viana do Castelo Faro Vila Real Guarda Viseu Total A distribuição do número de formandos e do volume de formação por distrito traduz um alinhamento com a Programação do PO, com os distritos das regiões Convergência e, dentro destas, os da região Norte, seguidos dos da região Centro a assumirem maior preponderância. Os distritos mais densamente povoados são os que apresentam um maior número de abrangidos e horas de formação realizadas, destacando-se o Porto (21,42% dos abrangidos e 21,62% das horas de formação), seguido de Aveiro (13,53% dos abrangidos e 13,11% das Pág. 132 de 399

134 horas de formação) e Braga (10,85% dos abrangidos e 10,73% das horas de formação), e depois, um grupo relativamente homogéneo constituído por Lisboa e Leiria e Viana do Castelo. Financeira Quadro financeira do Eixo 2 Tipologia Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências Cursos de Educação e Formação de Adultos Formações Modulares Certificadas Despesas aprovadas pela AG Para o ano de Un: euros Contribuição pública (FSE + CPN) TI , ,14 TI , ,59 TI , ,71 Total , ,44 TI , ,73 TI , ,77 TI , ,84 Total , ,66 TI , ,16 TI , ,39 TI , ,26 Total , ,81 A execução financeira do eixo revela o peso dos cursos de formações modelares certificadas com 44,05% de concentração dos financiamentos executados, como referido na apresentação do eixo, seguindo-se os EFA, com 29,68%, e finalmente os Centros de Novas Oportunidades, com 26,27%. Em todas as tipologias do eixo, os apoios financeiros foram canalizados em larga maioria para as regiões de convergência, assistindo-se a um decréscimo da despesa aprovada face ao ano anterior. De salientar que o valor negativo registado na Região de Lisboa, no âmbito da TI 2.2, decorre de correções financeiras e de reaberturas de projetos já encerrados, apuradas no seguimento de verificações e auditorias. Na tipologia dos Centros Novas Oportunidades, para a região de Lisboa, o perfil da execução financeira é mais substancial, ainda que sejam as regiões da convergência aquelas que absorvem a maioria dos apoios concedidos. Já a região do Algarve tem um comportamento similar aos das outras duas tipologias. Em linha com o registado ao nível dos indicadores físicos, a diminuição na tipologia 2.1 é cerca de 30%, na tipologia 2.2 é de cerca de 70%, enquanto na tipologia 2.3 regista-se uma diminuição na ordem dos 20%. Terá ainda concorrido para o decréscimo nas tipologias 2.2 e 2.3 a publicação do Despacho Normativo n.º 12/, de 10 de maio, que veio rever em baixa alguns dos limites aos custos máximos estabelecidos no Despacho Normativo n.º 4-A/2008, de 24 de Janeiro, aplicável às candidaturas aprovadas após 22 de maio de. Pág. 133 de 399

135 Gráfico execução financeira do eixo 2 44,05% 26,27% RVCC EFA 29,68% FMC 3.3 Eixos prioritários 3, 8 e 9 O Eixo 3 Gestão e Aperfeiçoamento Profissional integra no seu conjunto, as intervenções que respondem essencialmente aos objetivos de apoiar o ajustamento da estrutura produtiva portuguesa, reforçando a presença em atividades de elevado valor acrescentado e os níveis de produtividade globais e a reforma da Administração Pública, impondo uma maior valorização da formação profissional enquanto elemento de suporte à qualificação das práticas de gestão e da mudança organizacional. A operacionalização deste eixo prioritário está estruturada num conjunto de tipologias de intervenção que visam por um lado o tecido produtivo Formação-ação para as PME s (TI 3.1.1; ) Formação-ação para as entidades da economia social (TI 3.1.2; ) Formação para a inovação e gestão (TI 3.2; 8.3.2; 9.3.2) e por outro lado conjunto de tipologias de intervenção dirigidas à Administração Pública: Qualificação dos profissionais da administração pública central, local e dos profissionais da saúde (TI 3.3; 8.3.3; 9.3.3). Internamente ao SIIFSE a tipologia 3.3, subdivide-se em 3.3, 3.4 e 3.6, replicando-se estes desdobramentos pelos eixos 8 e 9. Qualificação dos profissionais da educação (TI 3.5; 8.3.5; 9.3.5) De salientar que este eixo prioritário do POPH tem um acentuado nível de contratualização, destacando-se 7 (sete) organismos intermédios com subvenção global, que vêm realçando a mais-valia deste tipo de intervenções Pág. 134 de 399

136 junto do tecido empresarial. Esta tipologia tem o objetivo central de ajudar a colmatar as fragilidades intrínsecas do tecido empresarial, assumindo-se como uma das medidas de política contra-cíclicas, escassas no quadro de combate à crise económica e financeira. Em termos globais, no ano de, foram abrangidos formandos, evidenciando o gráfico que a TI da inovação e gestão realizada por entidades empregadoras obteve a maior execução física ( formandos), seguindo-se a uma distância ainda razoável as operações realizadas pela Administração Pública ( formandos), e por fim as intervenções da formação-ação para PME s e para entidades da economia social ( formandos), o que dá uma relação de 3 abrangidos do setor privado (incluindo para este efeito os abrangidos do 3º setor) para 1 abrangido do setor público administrativo e administração autárquica. Porém, esta relação altera-se se a variável em análise for o tempo despendido na formação (ver análise das tipologias). Gráfico Formandos abrangidos no eixo PME'S E Economia Social Inovação e Gestão Administração Pública Intervenções no tecido produtivo O indicador da formação-ação agrega duas realidades operacionais distintas tanto no que se refere às unidades económicas que as constituem empresas e entidades da economia social como no que se refere aos sistemas de gestão e controlo das suas candidaturas, encontrando-se a primeira entregue à contratualização e a segunda à gestão direta da Autoridade de Gestão. O indicador foi definido juntando estas duas realidades, seguindo-se uma análise do contributo de cada uma delas para a meta estipulada. Quadro N.º de empresas/entidades abrangidas em programa formação-ação Indicador Tipologia Para o ano de Nº de empresas e outras entidades abrangidas em programas de formação-ação para PME (1) Meta (média anual) TI TI Total (1) Apuramento líquido de repetições por distribuição territorial das entidades destinatárias. Estas repetições estão refletidas nos quadros seguintes. Pág. 135 de 399

137 As Tipologias em análise têm como objetivo promover ações de formação-ação padronizada e individualizada, visando proporcionar serviços de formação e consultoria articulados entre si, definidos em função das necessidades específicas dos destinatários. São destinatários das ações desenvolvidas no âmbito destas Tipologias as PME s (TI e ) e as entidades da economia social (TI e ) com número de trabalhadores igual ou inferior a 100. No primeiro caso, a gestão é assegurada por sete Organismos Intermédios com subvenção global, dos quais 6 (seis) de natureza privada. No segundo caso, a tipologia de formação-ação destinada às entidades da economia social é operacionalizada mediante candidaturas das entidades beneficiárias da economia social diretamente junto da Autoridade de Gestão. A análise efetuada ao indicador para o ano de releva uma execução de 124,22% face à meta para as regiões de convergência, e 73,53% para a região do Algarve, tendo sido abrangidas empresas e entidades da economia social para as regiões de convergência e 125 unidades para a região do Algarve. A contribuição das entidades da economia social para o indicador assume uma expressão discreta que ronda os 4,84%, cabendo ao setor empresarial e ao empenho de cada um dos organismos intermédios, dentro dos limites das contratualizações estabelecidas, os níveis atingidos no presente indicador. Formação-ação para PME TI e A tipologia de intervenção programas de formação-ação para PME visa o desenvolvimento de estratégias integradas e flexíveis de consultoria e formação orientadas para o tecido empresarial constituído pelas micro, pequenas e médias empresas até 100 trabalhadores. Constitui, por isso, objetivo desta tipologia a melhoria dos processos de gestão destas empresas e o reforço das competências dos seus dirigentes, quadros e trabalhadores. As ações de Formação ação podem ter dois tipos de organização: padronizadas, se definidas em função de características e necessidades comuns aos destinatários do mesmo sector de atividade, assentes em diagnósticos de necessidades e em planos estratégicos de âmbito sectorial; ou individualizadas se definidas em função das necessidades específicas dos destinatários, tendo por base o diagnóstico das suas necessidades individuais. Para a gestão desta tipologia a Comissão Diretiva do POPH celebrou contratos de delegação de competências com 7 (sete) organismos intermédios, atribuindo subvenções globais diferenciadas, às quais estão indexados objetivos, designadamente em termos de número de empresas a quem devem ser proporcionados serviços de formação, diagnóstico e aconselhamento e também formação profissional na modalidade formação-ação: Pág. 136 de 399

138 - Associação Industrial Portuguesa (AIP) - Associação Empresarial de Portugal (AEP) - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) - Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) - Conselho Empresarial do Centro/Câmara de Comércio e Indústria do Centro (CEC/CCIC) - Associação Industrial do Minho (AIMinho) - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI) O quadro representa o nível de execução física atingido no ano de na formação-ação, evidenciando que empresas participaram em ações de formação profissional e/ou consultoria. Quanto à sua representatividade regional, estas empresas distribuem-se pelas regiões de convergência - a região Norte destaca-se das restantes abrangendo mais de metade das empresas (51,18%), seguida da região Centro (33,43%) e do Alentejo (13,15%). A região do Algarve assume um peso relativo muito inferior às regiões de convergência per si (2,24%). Estes resultados estão em linha com a distribuição no território do tecido empresarial, tendo em consideração que a maior concentração de empresas se observa na região Norte, seguindo-se a região do Centro 38. O input de cada um dos organismos intermédios para a obtenção destes resultados por região não será indiferente à dinâmica da sua rede associativa no território do Continente. Em termos de dimensão, são micro empresas, pequenas empresas e 265 médias empresas, o que comprova a aderência à realidade na definição do alvo preferencial da intervenção da tipologia. Efetivamente, participaram uma larga maioria de micro e pequenas empresas em ações de modernização dos seus processos organizacionais, que de forma autónoma não teriam capacidade para mobilizar os recursos financeiros necessários para ações equivalentes. Não obstante ser mais representativo o número de micro empresas, a sua representação não é diretamente proporcional à dimensão desta classe de dimensão no tecido empresarial, o que não é necessariamente uma constatação negativa, dado que as pequenas empresas, melhor representadas face à sua classe em termos nacionais, terão uma massa crítica mais capaz para transformarem a sua participação nas ações em oportunidade de modernização organizacional ou de negócio. Quadro Distribuição das empresas/entidades executoras por região e dimensão Norte Centro Alentejo Algarve Organismos Total Intermédios Micro Pequena Média Micro Pequena Média Micro Pequena Média Micro Pequena Média Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa AEP CEC AI MINHO AIP CAP Fonte: INE, Empresas em Portugal 2009 Pág. 137 de 399

139 Norte Centro Alentejo Algarve Organismos Total Intermédios Micro Pequena Média Micro Pequena Média Micro Pequena Média Micro Pequena Média Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa CCP IAPMEI Total Tomando o conjunto das empresas e analisando a sua distribuição pelas atividades económicas (Quadro 3.3.3), constata-se que, o sector do comércio a retalho, exceto de veículos automóveis e motociclos (47) é o que está mais representado, seguindo-se-lhe agricultura, produção animal, caça e atividades dos serviços relacionados (01), o comércio por grosso (inclui agentes), exceto de veículos automóveis e motociclos (46), o setor da restauração e similares (56), o setor das atividades especializadas de construção (43), a fabricação de produtos metálicos, exceto máquinas e equipamentos (25), as indústrias alimentares (10), o comércio, manutenção e reparação, de veículos automóveis e motociclos (45), a promoção imobiliária (desenvolvimento de projetos de edifícios); construção de edifícios (41) e as atividades de arquitetura, de engenharia e técnicas afins; atividades de ensaios e de análises técnicas (71). Nos dez setores de atividade anteriormente enunciados concentram-se cerca de 63% das empresas executoras sendo que as restantes entidades (37%) dispersam-se pelos restantes 65 setores. Esta implantação setorial reflete a implantação dos setores de atividade mas não traduz ainda a estimulação da procura nos setores industriais que os organismos intermédios estão a promover na segunda fase da contratualização. Quadro Empresas/entidades executoras por atividade económica CAE Micro Pequena Média Total CAE Total (1) Empresa Empresa Empresa Micro Empresa Pequena Empresa Média Empresa Pág. 138 de 399

140 CAE (1) Total Micro Empresa Pequena Empresa Média Empresa CAE Total Micro Empresa Pequena Empresa (1) CAE a dois dígitos de acordo com a Rev. 3 Média Empresa TOTAL O quadro sistematiza a distribuição do volume de horas, n.º de formandos e horas de consultoria pelos vários organismos intermédios, concluindo-se que todos privilegiaram a dimensão formativa, a qual abrangeu pessoas com uma média de 19,41 horas por pessoa, sem prejuízo do reforço da componente de consultoria com a continuação do desenvolvimento dos projetos, o que é consistente com a aproximação da formação ministrada às unidades de curta duração prevista no Catálogo Nacional para as Qualificações. Quanto à componente de consultoria, verifica-se que as horas de consultoria individualizada predominam no total das horas desta componente. Quadro Indicadores físicos das tipologias e Formação-Ação No ano de Organismos Intermédios Consultoria Consultoria Volume Horas Nº Formandos padronizada individualizada formação (horas) (horas) AEP , , ,00 Pág. 139 de 399

141 No ano de Organismos Intermédios Consultoria Consultoria Volume Horas Nº Formandos padronizada individualizada formação (horas) (horas) CEC , , ,00 AI MINHO , , ,50 AIP , , ,00 CAP , , ,50 CCP , , ,00 IAPMEI , ,00 0,00 Total , , ,00 Quanto à distribuição territorial refletida no quadro 3.3.5, verifica-se que, na região Norte, a maior percentagem de empresas com a intervenção concluída se situa no distrito do Porto (20,44%), seguindo-se Braga com 12,12%. Na região Centro destaca-se o distrito de Aveiro com uma expressão que ronda os 8,76%, seguido do distrito de Leiria com cerca de 7,45%. Quadro Distribuição das empresas por distrito No ano de Micro Pequena Média Micro Pequena Média Distritos Total Distritos Total Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Empresa Aveiro Leiria Beja Lisboa Braga Portalegre Bragança Porto Castelo Branco Santarém Coimbra Setúbal Évora Viana do Castelo Faro Vila Real Guarda Viseu Total Formação-ação para entidades da economia social TI e A Tipologia de Intervenção visa desenvolver as competências dos colaboradores e das organizações da economia social, melhorando a qualidade das suas prestações, a eficácia da gestão e contribuir para a sua competitividade e sustentabilidade, utilizando uma metodologia participativa de consultoria e formação. Os projetos são desenvolvidos por entidades de natureza associativa de âmbito nacional, que atuem como polos dinamizadores junto de entidades da economia social constituindo-se como entidades destinatárias das Pág. 140 de 399

142 intervenções as cooperativas, mutualidades e instituições com finalidade social, nomeadamente as instituições particulares de solidariedade social, as misericórdias e as associações de desenvolvimento local. As ações de formação-ação podem ser padronizadas, se definidas em função de características e necessidades comuns aos destinatários do mesmo sector de atividade, assentes em diagnósticos de necessidades e em planos estratégicos de âmbito sectorial, ou individualizadas se definidas em função das necessidades específicas dos destinatários, tendo por base o diagnóstico das suas necessidades individuais. No que respeita ao ano esta intervenção envolveu 226 entidades da economia social, sendo praticamente a sua totalidade pertencente às regiões de Convergência, com uma representatividade de 99%. Quadro Entidades executoras por atividade económica e região CAE Total Norte Centro Alentejo Algarve CAE Total Norte Centro Alentejo Algarve Total Da análise da distribuição das entidades destinatárias por atividade económica, retira-se que os resultados diferem ligeiramente face aos anos anteriores. As atividades de proteção civil (CAE 84) assumem pela primeira vez um lugar de destaque com 41,6% das entidades envolvidas, seguidas das atividades de apoio social (CAE 88) que continuam a ser uma das áreas com mais relevância, 28,3%, situação que se coaduna com o perfil das entidades candidatas no âmbito desta tipologia. Nos anos de 2009 a 2011 era na região Centro que se registava o maior número de entidades apoiadas. Contudo no ano, o Norte assume uma maior representatividade com 45,1%, seguindo-se a região Centro com 39,8%, o Alentejo com apenas 14,2% e o Algarve com um valor residual de 0,9%. Esta inversão decorre de neste ano ter ocorrido uma concentração do encerramento de projetos da região Norte. Quadro Indicadores físicos para as entidades da economia social, por região Para o ano de Regiões Formação Consultoria Consultoria padronizada individualizad Volume (horas) Formandos (horas) a (horas) Norte ,5 Centro , Alentejo Algarve Total , ,5 Pág. 141 de 399

143 No total dos projetos abrangidos foram realizadas 976 ações de formação, envolvendo um total de formandos, dos quais são homens (19,2%) e mulheres (80,8%), distribuição que reflete a realidade do setor da economia social, em que a maioria da população trabalhadora neste setor é, essencialmente, feminina. Da análise do quadro é possível aferir que a duração média da formação situa-se 19,73 horas por pessoa, resultado que se considera consistente com a aproximação de conteúdos programáticos das unidades de curta duração aplicáveis ao setor e previstas do Catálogo Nacional para as Qualificações. Para além disso, a diminuição da duração média da formação que se registou face aos anos anteriores, prende-se com o facto de no ano em análise estes indicadores terem por base apenas um concurso (20/2009), que se encontra numa fase de encerramento e cuja execução tem vindo a ser declarada desde o ano Quanto à componente de consultoria foram abrangidos o total de formandos (644 homens e mulheres), repartidos por 641 ações, ascendendo o volume do conjunto das componentes da consultoria horas, assumindo a componente individualizada um peso de 98%. Quadro Distribuição das entidades da economia social, por distrito Distritos Nº entidades Distritos Nº entidades Distritos Nº entidades Aveiro 32 Évora 8 Porto 32 Beja 9 Faro 2 Santarém 9 Braga 22 Guarda 13 Setúbal 5 Bragança 10 Leiria 10 Viana do Castelo 11 Castelo Branco 9 Lisboa 5 Vila Real 7 Coimbra 14 Portalegre 4 Viseu 24 Total 226 Das 226 entidades da economia social apoiadas, os distritos de Aveiro, Braga, Porto e Viseu são os que evidenciam uma maior concentração de destinatárias, sendo que, o somatório destas quatro regiões perfaz 49% do total das entidades abrangidas, com 14%, 10%, 14% e 11% respetivamente. De relevar que estão registados dados relativos aos distritos de Setúbal e Lisboa, apesar da região de Lisboa não estar abrangida por esta Tipologia, situação que se explica pelo facto destes dois distritos não se esgotarem na área metropolitana de Lisboa. Existem concelhos destes dois distritos que fazem parte das regiões Centro (concelhos do distrito de Lisboa da região Oeste) e Alentejo (concelhos do distrito de Setúbal da região do Alentejo Litoral). Formação para a Inovação e Gestão TI 3.2, e A Tipologia de Intervenção 3.2 Formação para a Inovação e Gestão, visa apoiar a modernização de micro, pequenas e médias empresas e outras entidades, numa ótica de reciclagem, atualização ou aperfeiçoamento Pág. 142 de 399

144 das competências dos seus ativos, na perspetiva de inovação organizacional ou de adaptação a novos equipamentos, métodos ou contextos de trabalho inerentes ao desenvolvimento empresarial em que se inserem. Esta abordagem procura conciliar as trajetórias de modernização com as necessidades de formação e a programação das ofertas formativas, tendo subjacente dois pressupostos: a existência de processos de modernização em curso; o desenvolvimento de uma cultura de procura de formação em rutura com a tradicional cultura da oferta. A formação, no âmbito da presente intervenção formativa assume-se instrumental, coligando o reforço da capacidade técnica e organizativa das organizações com a dinamização de ações de formação à medida das suas próprias necessidades e estratégias de desenvolvimento, endogeneizando as competências essenciais às trajetórias de modernização gizadas para alavancar a competitividade das empresas. Esta alteração de paradigma implica grandes mudanças por parte dos vários atores chave, particularmente das entidades empregadoras e formadoras, a qual não se encontra ainda totalmente assimilada, o que requer um esforço acrescido no processo de análise e seleção das candidaturas de forma a viabilizar os projetos que melhor se apresentam em sintonia com os objetivos da tipologia de intervenção. Esta tipologia concretiza-se através de ações de reciclagem, de atualização e de aperfeiçoamento, destinadas a ativos empregados, sendo as entidades beneficiárias dos apoios as respetivas entidades empregadoras. Quadro Ativos abrangidos em ações de formação para inovação e gestão Para o ano de Indicador Tipologia Meta anual (média) Nº de ativos abrangidos em ações de formações para a inovação e gestão TI TI TI Total O número de ativos abrangidos nas ações de formação para a inovação e gestão, confirmou em, a tendência registada ao longo do período de execução do POPH, pois o número total de candidatos voltou a superar a meta anual prevista, na sua globalidade e por Eixos. Não obstante, o ambiente adverso da atual conjuntura económica e financeira, as mesmas procuraram ainda assim não desativar a formação dos seus ativos. Denota-se uma tendência em maximizar os apoios concedidos, racionalizando-os, redefinindo a própria estrutura curricular das ações propostas em candidatura de forma a desenvolver mais ações, com os mesmos recursos financeiros, promovendo modelos formativos de curta duração, apoiados nos referenciais das unidades de formação de curta duração previstos no Catálogo Nacional de Qualificações, em detrimento de ações de formação com uma carga horária média mais elevada. Pág. 143 de 399

145 Quadro Fluxos dos formandos nas ações de formação para inovação e gestão Para o ano de Fluxos Pessoas que entram Pessoas que saem Abrangidos Total H M Total H M Total H M Nº total de formandos No ano de foram envolvidos formandos, dos quais concluíram as ações no ano, o que representa um peso significativo no total de abrangidos (97%), fruto da curta duração que as ações têm. De referir ainda que para o número de formandos abrangidos contribuíram novos formandos. Na análise à distribuição por género, conclui-se pela maior representatividade do sexo masculino (64%), em detrimento do sexo feminino (36%), percentagens idênticas às do ano 2011, e que refletem a tendência de desequilíbrio registada ao longo dos anos de execução desta tipologia, a que não é alheio as caraterísticas das empresas apoiadas, bem como uma tendência para a manutenção dos postos de trabalho do género masculino, no atual contexto de crise económico-social. Quadro Formandos nas ações para inovação e gestão, por situação face ao emprego, escalão etário e regiões Para o ano de Total H M Total H M Situação face ao emprego: Habilitações (à entrada): Empregados º Ano Desempregados NDLD º Ano Desempregados DLD º Ano Desempregados à Procura do Ensino Secundário 1º Emprego Total Ensino Superior Escalão etário: Mestrados Doutorados Total Regiões: Grupo etário (15 19) Região Norte Grupo etário (20 24) Região Centro Grupo etário (25 34) Região Lisboa Grupo etário (35 44) Região Alentejo Com idade superior a 44 anos Região Algarve Total Total Decorrente dos quesitos de elegibilidade previstos na tipologia, pelo quadro supra, verifica-se que na sua totalidade os formandos são empregados, não tendo qualquer expressão a prorrogativa prevista na lei de permitir Pág. 144 de 399

146 a inclusão de formandos desempregados, ao abrigo de processos de recrutamento, com vista à sua integração na empresa, cenário confirmado pela atual conjuntura. No que se refere à caraterização dos formandos por grupo etário, constata-se que o grupo com maior peso é dos anos, com 33% dos formandos, logo seguido do escalão dos anos, com 32%. Estes dois grupos representam 65% do total de formandos que participaram nas ações da presente tipologia. O terceiro escalão é ocupado por formandos com mais de 44 anos, com 27%. Estes números poderão significar uma maior aposta das entidades empregadoras na formação dos seus ativos mais antigos, decorrente da necessidade de atualizar as suas competências face à alteração e introdução de novos processos. Ao nível das habilitações detidas pelos formandos abrangidos, conclui-se que 52,8% possuem habilitações entre o 4.º ano e o 9º ano de escolaridade, 27,9% o nível secundário e somente 19,3% habilitações com ensino superior, representativo do ainda baixo grau de escolaridade da população empregada portuguesa. Da análise à distribuição dos formandos por região, constata-se que a região Norte apresenta um maior peso (41%), seguido da região Centro (31%). As regiões de Lisboa, Alentejo e Algarve representam uma fatia menor, com 18%, 7% e 3% respetivamente. Esta distribuição está em consonância com a expressividade da estrutura empresarial portuguesa, a par das dotações financeiras disponíveis para cada um dos Eixos. Quadro Volume de formação nas ações de formação para inovação e gestão Ventilações Unidade Para o ano de Formação presencial: Volume de formação Horas sala Horas Volume de formação Horas PCT Horas Volume de formação Horas estrangeiro Horas Total Formação a distância: Volume de formação Horas síncronas Horas - Volume de formação Horas assíncronas Horas 2.768,5 As horas de formação realizadas em sala continuam a registar predominância, com um peso de 96%, justificado pelo facto das entidades empregadoras desenvolveram a maioria da formação com apoio de entidades formadores certificadas cuja oferta formativa privilegia esta componente. Em termos médios, a duração das ações de formação situa-se nas 37 horas por formando, o que confirma a preferência das entidades beneficiárias por formações de curta duração em linha com os referenciais do Catálogo. No ano de é de registar o recurso à modalidade formação a distância, com 2.768,5 horas de volume de formação. Pág. 145 de 399

147 Quadro Formandos nas ações de formação para inovação e gestão por área de formação Para o ano de Área de Formação (2 dígitos): Total H M Área de Formação (2 dígitos): Total H M 01- Programas de base Indústrias 3 transformadoras Desenvolvimento pessoal Eletricidade e energia Formação de 58 - Arquitetura e professores/formadores e ciências construção da educação Artes Agricultura, silvicultura 342 e pescas Humanidades Ciências veterinárias Ciências sociais e do comportamento Saúde Informação e jornalismo Serviços sociais Ciências empresariais Serviços pessoais Direito Serviços pessoais 203 programas transversais Ciências da Vida Serviços transportes Ciências físicas Serviço do ambiente Matemática e estatística Serviços de 11 segurança Informática Transportes Engenharia, indústrias 99 - Desconhecido ou não transformadoras e construção especificado Total Ao nível da distribuição dos formandos por área de formação, confirma-se a relevância da área 34 - Ciências empresariais com cerca de 30% do total dos formandos, seguida das áreas 86 Serviços de segurança e 48 Informática, com 18% e 12%, respetivamente. As áreas, 52 - Engenharia, indústrias transformadoras e construção e 54- Industrias transformadoras, surgem ainda com um peso significativo, respetivamente 8,8% e 8,5%. Estas cinco áreas de formação centralizam 77,7% das ações deste universo. Visando os objetivos das entidades beneficiárias e destinatários referidos anteriormente, compreende-se a aposta na área de formação Ciências empresariais, onde se incluem áreas como o comércio, marketing e publicidade, finanças, banca e seguros, Contabilidade e Fiscalidade, Gestão e administração, secretariado e trabalho administrativo, enquadramento na organização/empresa e ciências empresariais programas não classificados noutra área de formação. Salienta-se ainda que a área 86 Serviços de segurança abrange as formações no âmbito da segurança, higiene e saúde no trabalho que caracterizam a grande parte das ações realizadas no âmbito desta área de formação. Este facto reflete a procura de adaptação das empresas às exigências decorrentes do Código de Trabalho e da regulamentação do trabalho. Pág. 146 de 399

148 Nas áreas com maior expressão o sexo feminino encontra-se sub-representado, bem como na maioria das áreas, sendo apenas exceção as áreas: 21 Artes; 72 Saúde; 76 - Serviços sociais e 81 - Serviços pessoais, as quais englobam profissões tradicionalmente desempenhadas maioritariamente por mulheres. De referir que estas 4 áreas apenas representam 3,7% do total de formandos abrangidos. Quadro Distribuição dos formandos e horas nas ações de formação para inovação e gestão por distrito Para o ano de Ventilações Horas de Horas de Formandos Formandos formação formação Distritos : Distritos: Aveiro ,5 Leiria ,0 Beja ,0 Lisboa ,0 Braga ,5 Portalegre ,5 Bragança ,0 Porto ,0 Castelo Branco ,5 Santarém ,0 Coimbra ,5 Setúbal ,0 Évora ,5 Viana do Castelo ,5 Faro ,5 Vila Real ,5 Guarda ,0 Viseu ,0 Estrangeiro ,0 Total ,5 No que diz respeito ao quadro acima, constata-se que os distritos mais representativos em termos de formandos abrangidos são os Distritos do Porto, Lisboa, Braga, Aveiro com 18,4%, 16,8%, 15,3% e 13,3%, respetivamente. Não obstante estes distritos mantenham a sua predominância, registou-se uma inversão de posição entre Braga e Aveiro. Com a participação menos expressiva temos o distrito de Bragança (0,2%). Em termos de duração média das ações de formação por Distrito, apurada pelo quociente entre o volume de formação e o número de formandos, os valores encontrados encontram-se compreendidos entre as 22 horas (Bragança) e 42 horas (viana do Castelo), o que confirma a crescente tendência para o desenvolvimento de ações de curta duração estruturadas como resposta direta aos objetivos da entidade beneficiária. Quadro Entidades que desenvolvem formação em gestão e inovação, por dimensão e distrito Dimensão da Empresa Distritos Micro Empresa Pequena Empresa Média Empresa Outro tipo de entidade Distritos Micro Empresa Pequena Empresa Média Empresa Outro tipo de entidade Aveiro Lisboa Beja Portalegre Braga Porto Bragança Santarém Pág. 147 de 399

149 Distritos Micro Empresa Pequena Empresa Média Empresa Outro tipo de entidade Dimensão da Empresa Distritos Micro Empresa Pequena Empresa Média Empresa Outro tipo de entidade Castelo Branco Setúbal Coimbra Viana do Castelo Évora Vila Real Faro Viseu Guarda Não Classificadas Leiria Total Do universo das 5551 empresas apoiadas no âmbito desta tipologia em, e em relação ao indicador da dimensão das empresas por Distrito, verifica-se que predominam as pequenas e médias empresas, com 40% e 32%, respetivamente. Ao nível do número total de empresas apoiadas por distrito, sobressaem os distritos do Porto, seguido de Braga, Lisboa e Aveiro, com respetivamente, 20,5 %, 16%, 14% e 13%. De referir que esta tendência não corresponde exatamente à descrita no quadro , pois Braga tem mais expressão que Lisboa. Esta situação decorre das caraterísticas da dimensão do tecido empresarial dos distritos referenciados, pois em Braga predominam pequenas e médias empresas, enquanto que em Lisboa existe uma forte concentração de empresas classificadas como grandes empresas, daí a predominância do Outro tipo de entidade. É importante salientar também que, as pequenas e médias empresas representarem cerca de 72% do total de empresas apoiadas, correspondendo as micro empresas apenas a 7%. Por estes dados pode-se concluir que a tipologia vai ao encontro das maioria das empresas, estando assim alinhada com os objetivos subjacentes à sua criação. Os distritos com menor expressão de entidades que desenvolveram formação em gestão e inovação, menor que 50 empresas, situam-se na região mais interior do país, nos distritos de Bragança (36), Portalegre (30), Vila Real (28) e Beja (20), realidade que confirma a desertificação do interior. Administração Pública Administração central, local, saúde e recursos humanos da educação - TI 3.3, 3.4, 3.5 e 3.6 ( e análogas nos eixos 8 e 9) Na Tipologia 3.3. e 9.3.3, foram observados os critérios estabelecidos no respetivo Regulamento Específico sendo prioritárias as ações de formação complementares ou integradas em projetos de modernização dos serviços em áreas pré-definidas de acordo com as disposições conjugadas das alíneas a) e e) do nº 1 do artº 9 Pág. 148 de 399

150 do referido regulamento. e subsidiariamente as ações de formação em conformidade com orientações em matéria de reforço da eficiência da administração pública para uma melhor gestão dos recursos humanos que constam no Documento de Estratégia Orçamental para o período A análise das candidaturas submetidas no âmbito da tipologia de intervenção 3.4 e Qualificação dos profissionais da Administração Pública Local teve em consideração os critérios aprovados em sede de Comissão de Acompanhamento do POPH dando prioridade à formação sobre o Sistema integrado de gestão e avaliação na administração local, o enquadramento legal da gestão de recursos humanos e das finanças locais, o plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais, contratação pública, TIC S, sociedade de informação e administração eletrónica, literacia informática e formação, necessidades formativas decorrentes da transferência de competências para os municípios na área da educação. Já a seleção das candidaturas da tipologia de intervenção Qualificação dos profissionais da Saúde da tipologia 3.6, e para formação a decorrer em, teve em consideração os critérios aprovados em sede de Comissão de Acompanhamento do POPH, face às orientações estratégicas para o sector, bem como, as reformas em curso no âmbito do Ministério da Saúde. A apreciação técnica dos projetos apresentados nas Tipologias 3.4 e 3.6 e congéneres de Lisboa e Algarve é efetuada por Organismos Intermédios sem Subvenção (OISS), respetivamente Direção Geral das Autarquias Locais (DGAL) e Autoridade Central dos Sistemas de Saúde (ACSS). Quadro Indicador de ativos abrangidos nas ações de formação para a inovação e gestão da Administração Pública Indicador Tipologia Para o ano de Meta anual (média) TI 3.3; 3.4; 3.5; Nº de ativos abrangidos em ações de TI 8.3.3; 8.3.4; 8.3.5; formações para a inovação e gestão e formação-ação na Administração TI 9.3.3; 9.3.4;9.3.5; Pública Total No que se refere ao número de ativos abrangidos em ações de formação para a inovação e gestão na Administração Pública, continua a verificar-se a tendência dos últimos anos, onde os valores definidos na meta anual foram superados. A tipologia 3.5 não regista execução, uma vez que já se encontra encerrada. A superação das metas na região convergência deveu-se maioritariamente aos ativos da administração central (tipologia 3.3), com um contributo de 48% para a execução seguida da tipologia 3.6 com 29%. Já na região Algarve esse contributo foi dado pela tipologia com um peso de 92% da execução do Eixo 8. Na região de Lisboa a supremacia do número de ativos sobressaí na tipologia 9.3.3, com 60%, mais do dobro dos ativos profissionais da saúde e da administração local (9.3.6 e 9.3.4), que ficaram nos 23% e 17%, respetivamente, o que reflete a organização territorial da administração pública. Pág. 149 de 399

151 Quadro Fluxos dos abrangidos em formação para a inovação e gestão da Administração Pública Para o ano de Fluxos Pessoas que entram Pessoas que saem Abrangidos Total H M Total H M Total H M Nº total de formandos Em termos de ativos abrangidos prevalecem as mulheres com 69,7 % e contra 30,3% de homens, representando estas mais do dobro dos participantes nas ações de formação. Quadro Ativos abrangidos nas ações de formação para a inovação e gestão da Administração Pública, por escalão etário e região Para o ano de Total H M Total H M Escalão etário: Regiões: Grupo etário (15 19) Região Norte Grupo etário (20 24) Região Centro Grupo etário (25 34) Região Lisboa Grupo etário (35 44) Região Alentejo Com idade superior a 44 anos Região Algarve Região de Total Convergência (TI 3.3) Total Habilitações (à entrada): 4º Ano º Ano º Ano Ensino Secundário Ensino Superior Mestrado Doutoramento Total Da leitura do quadro supra constata-se, na associação dos indicadores género/escalão etário, que os ativos com idade superior a 44 anos correspondem, pela primeira vez na Tipologia 3.3, ao escalão mais representativo, caraterizador do envelhecimento da população da administração, onde o sexo feminino predomina. Pág. 150 de 399

152 Quadro Formação para a inovação e gestão da Administração Pública (exceto 3.5), por grupos profissionais Para o ano de Total H M Total H M Administração, em geral (3.3; 8.3.3; e 3.4; 8.3.4; 9.3.4): Sector da saúde (3.6; 8.3.6; 9.3.6): Dirigente Dirigente Técnico Superior Técnico Superior Assistente Técnico/Coordenador Técnico Pessoal Médico Técnicos Pessoal de Enfermagem Assistente Técnico Técnicos Diagnóstico e Terapêutica Assistente Operacional Pessoal Técnico e Administrativo Carreiras Especiais Pessoal Auxiliar de Ação Médica Assistente Outro Pessoal Assistente Estagiário Outros Professor sem Agregação Total Professor Adjunto Assistente 2.º Triénio Assistente 1.º Triénio Investigador Auxiliar Investigador Principal Investigador Coordenador Outros Total Nos grupos profissionais da Administração Pública, exceção dos pertencentes ao setor da saúde (Tipologia 3.6; e congéneres), salienta-se o dos Técnicos Superiores como grupo isolado é o que condensa maior número de participantes (28,9 %), sendo que os demais grupos profissionais apresentam taxas de representatividade abaixo dos 20%. Porém, o conjunto constituído pelos assistentes técnicos, assistente operacional e assistente representam 50,1% dos formandos. Já no setor da saúde, são os profissionais de enfermagem que mais participam nas ações financiadas, com elevada representação do sexo feminino (50,8% do total de participantes) sucedendo-se-lhes, as auxiliares de ação médica (14,5%) e o pessoal médico (13,8%). A duração média da formação nestas tipologias foi de 49horas por formando, sendo de 27horas no setor da saúde e de 58 horas nos restantes setores. Com exceção das carreiras especiais, a feminização dos formandos é de fácil constatação. Pág. 151 de 399

153 Quadro Volume de formação dos ativos abrangidos nas ações de formação para a Inovação e gestão da Administração Pública Ventilações Unidade Para o ano de Formação presencial: Volume de formação Horas sala Horas ,5 Volume de formação Horas PCT Horas ,5 Volume de formação Horas estrangeiro Horas Total ,5 Formação a distância: Volume de formação Horas síncronas Horas Volume de formação Horas assíncronas Horas Na modalidade de formação presencial, a vertente formativa em sala sobressai, seguindo-se as horas de formação em prática de contexto de trabalho. A formação no estrangeiro, viu reforçado o seu caráter residual, com um decréscimo do volume de formação face ao ano anterior. Em complemento à informação patente no quadro supra, constatou-se que a região convergência representa 68 % do volume de formação, sendo a tipologia da administração central responsável por 40% e as tipologias da administração local e dos profissionais da saúde responsáveis de forma equitativa pelos restantes 28%. As regiões de Lisboa e do Algarve assumem uma representatividade na ordem dos 29 % e 3%, respetivamente. Na modalidade de formação a distância, verifica-se um significativo aumento do número total de horas ministradas em relação ao passado, especialmente na vertente assíncrona (onde os tempos de participação entre formando e formador são desfasados). Este facto justifica-se essencialmente pela opção, por parte dos promotores, de apresentar as candidaturas na modalidade à distância para os profissionais dos consulados portugueses no estrangeiro. Quadro Ativos abrangidos nas ações de formação para a inovação e gestão da Administração Pública por área de formação Para o ano de Área de Formação (2 dígitos): Total H M Área de Formação (2 dígitos): Total H M 09 - Desenvolvimento pessoal Eletricidade e energia Formação de professores/formadores e ciências da educação Artes Arquitetura e construção 62 - Agricultura, silvicultura e pescas Humanidades Ciências veterinárias Ciências sociais e do comportamento Saúde Informação e jornalismo Serviços sociais Ciências empresariais Serviços pessoais Pág. 152 de 399

154 Para o ano de Área de Formação (2 dígitos): Total H M Área de Formação (2 dígitos): Total H M 38 - Direito Serviços transportes Ciências da Vida Serviço do ambiente Matemática e estatística Serviços de segurança Informática Transportes Engenharia, indústrias 99 - Desconhecido ou não transformadoras e construção especificado 54 - Indústrias transformadoras Total Quanto às áreas de formação, as ciências empresariais lideram com participantes, cerca de 30% do total, seguindo-se-lhes as áreas da saúde e da informática com 27% e 14%, respetivamente, traduzindo as restantes áreas, uma participação residual, abaixo dos 12% do total. De notar uma acentuada redução na área de Formação de professores/formadores e ciências da educação, em consequência do encerramento da tipologia 3.5. Na generalidade das áreas formativas, no que se refere ao sexo, mantem-se uma maior expressividade das mulheres, excecionando-se os serviços de transporte, com uma acentuada incidência do número de homens face ao de mulheres (96 %). Quadro Distribuição dos ativos abrangidos nas ações de formação para a inovação e gestão da Administração Pública por distrito Para o ano de Distritos Formandos Horas de formação Distritos Formandos Horas de formação Aveiro ,5 Leiria Beja ,5 Lisboa ,5 Braga ,5 Portalegre Bragança Porto ,5 Castelo Branco Santarém ,5 Coimbra ,5 Setúbal ,5 Évora ,5 Viana do Castelo ,5 Faro Vila Real ,5 Guarda Viseu Estrangeiro Total ,5 A análise dos indicadores n.º de formandos e horas de formação por distrito, revela que se manteve uma maior concentração no distrito de Lisboa, quer em número de formandos (23%) quer em volume de formação (28%) ao que se seguem os distritos do Porto e de Coimbra, com uma representação do número de formandos, de 21% e 11%, respetivamente. Pág. 153 de 399

155 Os indicadores analisados refletem assim a concentração dos serviços da administração pública nos distritos do Porto e Lisboa. Todavia, é de realçar o número de formandos em distritos como Viseu, Vila Real, Leiria e Beja, demonstrativo de uma maior participação nas regiões do interior do país. Note-se que na tipologia 3.3 a região de convergência engloba as regiões do Alentejo, Norte e Centro, não sendo pormenorizada a sua distribuição por distrito. No que se refere à formação realizada no estrangeiro, conforme já se referiu aquando da análise aos volumes de formação, as horas foram integralmente ministradas na Tipologia 9.3.3, representando nesta tipologia, apenas 1,66 %. Quadro Formação-ação para a administração local Para o ano de Formação Regiões Nº projetos Consultoria Abrangidos em Volume (horas) Consultoria Formandos (horas) Norte ,5 669 Centro ,5 149 Alentejo Algarve Total Conforme se observa no quadro anterior, a modalidade da formação-ação, objeto de um único procedimento concursal em 2008, vem, ainda no ano de, apresentar execução. Esta disparidade temporal, deve-se ao início tardio das Intervenções, muitas apenas em 2011, na sequência constrangimentos inerentes à execução dos projetos. Por este motivo justifica-se ainda a existência de execução nesta modalidade, mantendo-se o Norte como a região mais representativa em termos de quantidade de projetos (64%), de volume de horas de formação (69%) e mesmo de consultoria (80%). Quadro Distribuição por distritos dos projetos da formação-ação para a administração local Para o ano de Distritos Municípios Distritos Municípios Aveiro 2 Porto 1 Braga 1 Santarém 1 Castelo Branco 1 Vila Real 1 Leiria 2 Viseu 2 Total 11 Pág. 154 de 399

156 A correspondência dos distritos e as respetivas regiões dos projetos, não é direta, uma vez que o mesmo distrito por abranger concelhos pertencentes a NUT II distintas como por exemplo o projeto associado ao distrito de Santarém, que é promovido por Município pertencente à NUT II do Alentejo. Financeira Quadro Financeira do eixo 3 Un: euros Tipologias de intervenção Tipologias Contribuição pública Despesas aprovadas aprovada pela AG (FSE + pela AG CPN) Formação-ação para PME s, incluindo , ,90 formação para empresários , ,89 Formação-ação para entidades da economia social Formação para a inovação e gestão Formação para a Administração Pública Total , ,79 TI , ,00 TI , ,70 Total , ,70 TI , ,35 TI , ,54 TI , ,77 Total , ,66 TI 3.3, 3.4, 3.5, , ,22 TI 8.3.3, 8.3.4, 8.3.5, , ,16 TI 9.3.3, 9.3.4, 9.3.5, , ,51 Total , ,89 A análise global da execução financeira das tipologias do Eixo 3 revelam que a maior concentração de meios se processou nas intervenções de formação-ação com 44,6%, seguindo a formação para a gestão e inovação (3.2 e 8.3.2) com 37,4 %, e finalmente a Administração pública com 18,0% A clivagem entre a despesa aprovada e o financiamento público concedido, é acentuada na Tipologia da Formação para a Inovação e Gestão, dado ser uma tipologia onde está prevista a contribuição privada. As percentagens da contribuição pública e, correspondentemente, da contribuição privada, estão regulamentadas e variam consoante as regiões (Convergência, Algarve e Lisboa), a dimensão das empresas e o tipo de formação (geral ou específica). 39 Na sequência da alteração da natureza jurídica de uma entidade beneficiária, que por força da mudança de estatuto passou de privada para pública, foram no ano em análise realizados os acertos correspondentes a anos anteriores, em sede de contribuição privada, fazendo com que neste ano a DPT seja superior à despesa total. Pág. 155 de 399

157 Com efeito, a despesa privada das entidades empregadoras beneficiárias da Tipologia 3.2, ascendeu no ano em análise a 44% da despesa aprovada para a tipologia. Numa análise detalhada às tipologias dirigidas à administração pública, a região de convergência absorveu 69,4 % da despesa aprovada, com um peso de 29,6 % e 1 % respetivamente, nas regiões de Lisboa e Algarve. Gráfico Despesa executada por tipo de entidades envolvidas/tipologia 13,18% 34,61% ,21% A execução financeira da modalidade de formação-ação para PME, para o ano mostra que as regiões de convergência cativaram 98,3% do total da despesa aprovada, ficando a região do Algarve com 1,7%. A formação-ação para entidades da economia social absorveu cerca de 8,7% do total da despesa aprovada na TI 3.1. O quadro detalha por organismo intermédio a execução financeira da tipologia de intervenção formação-ação para PME s: Quadro financeira das empresas abrangidas em programas de formação ação para PME OI Despesas aprovadas pela AG Contribuição pública aprovada pela AG (FSE + CPN) Total Total AEP , , , , , ,13 CEC ,16 0, , ,16 0, ,16 AI MINHO ,32 0, , ,32 0, ,32 AIP , , , , , ,07 CAP , , , , , ,90 CCP , , , , , ,20 IAPMEI ,01 0, , ,01 0, ,01 Total , , , , , ,79 Pág. 156 de 399

158 3.4 - Análise da execução do Eixo Prioritário 4 O Eixo 4 - Formação Avançada tem como principal objetivo a superação do atraso cientifico e tecnológico português como condição essencial ao progresso económico e social, através do reforço da formação avançada de recursos humanos em ciência e tecnologia, em investigação e inovação, visando a criação de uma sólida base de qualificação, bem como a consolidação das instituições, a criação de emprego científico, a articulação entre formação superior e o trabalho científico, a inserção de investigadores nas empresas e o reforço das lideranças científicas, determinantes para a mudança do posicionamento competitivo da economia portuguesa, para o aumento da produtividade e para o desenvolvimento de uma economia baseada no conhecimento. A operacionalização deste Eixo é concretizada através das seguintes Tipologias: 4.1 Bolsas de Formação Avançada; 4.2 Promoção do Emprego Científico; 4.3 Bolsas e Programas para Estudantes do Ensino Superior. Caracteriza-se por as entidades apoiadas terem todos um estatuto diferenciado, de Beneficiário responsável pela execução das políticas publicas (BREPP) na Tipologia 4.1 (FCT) e na 4.3 (DGES) ou serem organismos responsáveis pela execução das politicas públicas (OREPP) na tipologia 4.2 (FCT) e também na TI 4.3 (DGES). A diferenciação face aos estatutos assumidos por estes organismos da administração decorre do facto de os apoios serem concedidos diretamente aos destinatários (como é o caso das bolsas de formação avançada - TI 4.1) ou de os apoios serem concedidos através de outras instituições (como é o caso dos centros de I&D e das Instituições de Ensino Superior, no caso das TI 4.2 e 4.3, respetivamente). Importa referir que este Eixo foi objeto da reprogramação estratégica realizada no ano de, tendo sido reforçado financeiramente visando dar resposta à sustentabilidade dos apoios concedidos nas três tipologias do eixo, em linha com os objetivos estabelecidos na Estratégia Europeia No ano foram abrangidos bolseiros e investigadores nas tipologias do Eixo 4, cuja representação gráfica, por tipologia e sexo, realça a predominância das Bolsas e Programas para Estudantes do Ensino Superior, seguido das Bolsas de Formação Avançada, registando-se a clara predominância do sexo feminino em ambas as tipologias. Pág. 157 de 399

159 Gráfico Abrangido por tipologia Homens Mulheres Formação Avançada Emprego Cientifico Ensino Superior Formação avançada TI 4.1 A Tipologia de Intervenção 4.1 Bolsas de Formação Avançada tem como objetivo promover a realização de novos doutoramentos e pós doutoramentos, como base de suporte ao sistema de ciência e tecnologia, visando atingir valores de referência europeus neste domínio, conduzindo a um aumento sustentado de produção científica referenciada internacionalmente. Na presente tipologia são apoiadas bolsas de doutoramento e pós-doutoramento, sendo da responsabilidade da FCT a apreciação e seleção das bolsas, intervindo no âmbito das competências que lhe estão atribuídas no âmbito do estatuto BREPP, aplicando as disposições legais previstas na legislação que enquadra a presente política pública. Assim a atribuição das bolsas abrange prioritariamente áreas estratégicas de cooperação internacional, designadamente os sistemas de engenharia e as infraestruturas críticas (telecomunicações, energia e transportes), a saúde e a bioengenharia, as tecnologias de informação e comunicação, as nanociências, os sistemas de conceção e produção industrial avançada e o sector dos serviços. Quadro Indicador de bolsas de formação avançada Indicador Tipologia Para o ano Meta anual (média) Nº de bolsas de formação avançada apoiadas anualmente TI Pág. 158 de 399

160 Da análise do indicador conclui-se que a realização registada no ano se traduz em cerca de 85,8% da meta anual média definida - os números registados permitem assim concluir que Portugal se encontra num claro e assumido processo de convergência europeia com o nível de qualificações científicas dos recursos humanos observados na generalidade dos nossos parceiros da União Europeia. Quadro Fluxos dos bolseiros da formação avançada Fluxos Nº total de bolseiros Pessoas que entram (2) Para o ano de Pessoas que saem (1) (2) Abrangidos Total H M Total H M Total H M (1) Bolseiros de doutoramento e pós-doutoramento que concluíram em e entregaram a sua tese ou relatório final de atividades 40 (2) Fonte FCT Durante o ano foram abrangidos bolseiros, sendo que bolseiros foram apoiados pela primeira vez, e 685 concluíram o doutoramento. Relativamente à distribuição dos bolseiros por sexo, continua a registar-se uma relativa predominância do sexo feminino 56,91% dos bolseiros apoiados são mulheres e 43,09% são homens, justificado pelo facto da maioria dos alunos que frequentam o ensino superior ser do sexo feminino, o que leva a que também no caso de prosseguimento de estudos para patamares de qualificação avançada se mantenha essa tendência. Quadro Bolsas de doutoramento e pós doutoramento Doutoramento Pós doutoramento Nacional Estrangeiro Ventilações Total H M H M H M H M Nº de bolsas Relativamente ao tipo de Bolsa apoiada, mantém-se a predominância das bolsas de doutoramento face às bolsas de pós-doutoramento, representado 78,85% das bolsas concedidas. No que concerne à localização das instituições de acolhimento dos bolseiros, constata-se que prevalece a realização de programas doutorais em instituições nacionais (63,41%) face a instituições estrangeiras. Quadro Bolsas por áreas científicas Para o ano de Áreas científicas Total H M Áreas científicas Total H M Antropologia Engenharia Civil e de Minas Arquitetura, Urbanismo e Engenharia Eletrotécnica e Design Informática Bolseiros que concluíram o doutoramento ou pós doutoramento: ano de bolseiros; ano de bolseiros Pág. 159 de 399

161 Para o ano de Áreas científicas Total H M Áreas científicas Total H M Ciência Animal e Ciências Veterinárias Engenharia Mecânica Ciência Política Engenharia Química Ciências Agrárias e Florestais Estudos Africanos Ciências Biológicas Estudos Artísticos Ciências da Comunicação Estudos Literários Ciências da Educação Filosofia Ciências da Saúde Física Ciências da Terra e do Espaço Geografia Ciências do Ambiente História e Arqueologia Ciências do Desporto Linguística Ciências do Mar Matemática Ciências e Engenharia de Materiais Promoção e Adm. de Ciência e Tecnologia Ciências Jurídicas Psicologia Economia e Gestão Química Engenharia Bioquímica e Biotecnologia Sociologia e Demografia Total Uma análise da distribuição dos apoios concedidos por áreas científicas permite concluir uma vez mais que a maioria das bolsas concedidas enquadra-se na área das Ciências e Tecnologias - Ciências da Saúde (11,38%), Engenharia eletrotécnica e informática (8,84%), Ciências Biológicas (7,24%), Psicologia (5,59%), Química (4,95%), Ciência do Ambiente (4,81%), Ciência e Engenharia de Materiais (3,92%), e Física (3,5%). Neste âmbito e tendo presente que o texto programático do PO estabelece que as ações a apoiar devem cumprir genericamente os objetivos de obtenção de valores de referência europeus, conduzindo a um aumento da produção científica referenciada internacionalmente, a par do centramento prioritário em áreas estratégicas de cooperação internacional, designadamente em sistemas de engenharia e infraestruturas críticas; saúde e bioengenharia; tecnologias de informação e comunicação; sistemas de conceção e produção industrial avançada e setor serviços, pode concluir-se que, à semelhança dos anos anteriores, em as áreas de formação dos bolseiros apoiados encontram-se em consonância com as áreas estratégicas definidas mais de 60% das bolsas concentram-se nas áreas definidas. Assim, pode concluir-se que, numa ótica de promoção dos processos de inovação competitividade, assentes sobretudo em áreas de desenvolvimento tecnológico, os apoios concedidos estão em linha com os objetivos definidos e com as politicas públicas de promoção da inovação e competitividade, constituindo-se como primeira linha de intervenção, não esgotando contudo o apoio ao desenvolvimento de doutoramentos e pósdoutoramentos noutras outras áreas de conhecimento, embora de forma menos intensiva e assumindo uma menor representatividade no conjunto dos apoios financeiros concedidos. Pág. 160 de 399

162 Emprego científico - TI 4.2 A Tipologia de Intervenção 4.2 Promoção do Emprego Científico tem como objetivo o reforço da massa crítica das instituições do Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SCTN), através do apoio à contratação de investigadores doutorados, visando incrementar a investigação científica de excelência bem como a inovação e o desenvolvimento da competitividade do nosso tecido empresarial. A Fundação para a Ciência e a Tecnologia, IP constitui-se como organismo responsável pela concretização dos instrumentos de política pública nacional, assumindo a qualidade de OREPP, na medida em que promove o lançamento de concursos públicos para a celebração de Contratos-Programa com instituições do Sistema Científico e Tecnológico Nacional com vista à promoção do emprego científico, de acordo com as recomendações do Código de Conduta para o Recrutamento de Investigadores da Comissão Europeia ( Compete à FCT selecionar as instituições que desenvolvam atividades de I&D e o respetivo número de lugares a preencher, cabendo a estas instituições a celebração dos contratos de trabalho com os investigadores selecionados. Quadro Indicador de realização das empresas e instituições de I&D apoiadas Indicador Tipologia Para o ano de Nº de empresas e instituições de I&D apoiadas anualmente Meta anual (média) TI Da análise do indicador, verifica-se que a meta anual estabelecida foi alcançada na totalidade. Quadro Instituições de acolhimento, por região Região Instituição Instituição de N.º Investigadores Proponente Acolhimento (1) Contratados Norte Centro Alentejo Total ) Fonte: FCT Assim, no âmbito da presente tipologia, para além dos Contratos-Programa celebrados com as 37 entidades, existe um conjunto mais alargado de instituições que contribuem para a consolidação do sistema científico e tecnológico nacional (cerca de 121 instituições de acolhimento), mas que por não deterem personalidade jurídica não têm a mesma visibilidade que as instituições proponentes. Quadro Doutorados inseridos em empresas e instituições I&D Empresas Instituições de I&D Ventilações Total H M Total H M Total H M Nº de doutorados Pág. 161 de 399

163 Da análise ao número de investigadores, verifica-se que foram apoiados 473 doutorados nas regiões elegíveis, registando-se, relativamente a 2011, uma ligeira diminuição na sequência da conclusão de contratos e algumas desistências. Na análise às instituições de acolhimento dos doutorados, predominam as instituições de I&D públicas e privadas, não obstante o esforço realizado de promoção da integração de doutorados em empresas. No entanto, a seleção de empresas depende destas terem atividade de I&D, através de núcleos de investigação ou unidades de I&D formalizadas e com planos de atividade estabelecidos, o que no atual contexto económico tem sido objetivo de difícil concretização no quadro das atuais restrições ao financiamento. Quadro Fluxos dos doutorados Fluxos Para o ano de Pessoas que entram Pessoas que saem(1) Abrangidos Total H M Total H M Total H M Nº total de formandos (1) Fonte: FCT No que respeita ao fluxo de doutorados, regista-se a saída de 40 investigadores, na sequência da conclusão de contratos e algumas desistências, na medida em que os apoios concedidos se consubstanciam na celebração de contratos individuais de trabalho, que nos termos legais podem atingir a duração máxima de 5 anos, as saídas registadas referem-se a rescisões de contratos, nos termos da legislação em vigor Relativamente à distribuição dos investigadores contratados por sexo, regista-se uma ligeira predominância do sexo masculino (56,24%). Quadro Distribuição de instituições e abrangidos, por distrito Distritos Nº de instituições Nº de abrangidos Distritos de I&D Nº de instituições de I&D Nº de abrangidos Aveiro 1 75 Castelo Branco 1 5 Beja 1 1 Évora 1 21 Braga 1 68 Porto Bragança 1 4 Vila Real 1 17 Coimbra Total A análise da localização geográfica por distrito das instituições de acolhimento dos investigadores abrangidos, permite concluir que a maioria, localiza-se no Porto (56,76%) e em Coimbra (24,32%), correspondendo naturalmente a uma predominância da região Norte (64,85%), seguida da região Centro (29,73%), assumindo a região Alentejo uma dimensão residual (5,41%). Pág. 162 de 399

164 Ensino superior TI 4.3 A Tipologia de Intervenção 4.3 Bolsas e Programas para Estudantes do Ensino Superior tem como objetivo alargar a base social de recrutamento do ensino superior, com critérios de rigor e seletividade, para escalões sócio-económicos com menores recursos, viabilizando desta forma o aumento do número de diplomados do ensino superior. No âmbito desta Tipologia são elegíveis as bolsas de estudo para estudantes carenciados e as bolsas de mérito, atribuídas a estudantes com um aproveitamento escolar excecional, independentemente dos seus rendimentos. O organismo responsável pela concretização dos instrumentos de política pública nacional, previstos nesta Tipologia é a Direção Geral do Ensino Superior (DGES), assumindo um duplo estatuto: de Beneficiário Responsável pela de Políticas Públicas (BREPP), enquanto entidade diretamente responsável pela atribuição das bolsas no caso das Instituições do Ensino Superior Não Público (ESNP) e de Organismo Responsável pela de Políticas Públicas (OREPP) enquanto organismo responsável pela avaliação e seleção das entidades no caso das Instituições do Ensino Superior Público (ESP) sendo o processo de atribuição e pagamento das bolsas mediado pelos Serviços de Acão Social das IES. Regista-se que a legislação relativa à atribuição de bolsas de estudo a estudantes do ensino superior sofreu diversas alterações, com o objetivo de obter uma maior justiça na atribuição das bolsas de estudo, reforçando-se a concentração dos apoios nos estudantes mais carenciados, através de alterações nas metodologias de cálculos das capitações, tendo sido em simultâneo reforçada a exigência do aproveitamento escolar. Quadro Indicador de realização das bolsas dos estudantes do ensino superior Indicador Tipologia Para o ano de Meta anual (média) Nº de estudantes do ensino superior apoiados anualmente TI Da análise do indicador constata-se uma vez mais que a meta anual média estabelecida foi largamente superada, mesmo considerando a sua revisão em sede de reprogramação estratégica de, em que foi revista em alta (passando de um objetivo anual de apoio a alunos para a atual meta de ). Quadro OREPP Distribuição das IES e Bolsas de estudante de ensino superior, por região Para o ano de Distritos Nº IES Total H M Distritos Nº IES Total H M Ensino Público (OREPP): Aveiro Leiria Beja Portalegre Braga Porto Bragança Santarém Coimbra Viana do Castelo Pág. 163 de 399

165 Castelo Branco Vila Real Évora Viseu Guarda Total Ensino privado (BREPP)(1): Aveiro Porto Braga Santarém Bragança Setúbal Coimbra Viana do Castelo Leiria Vila Real Lisboa Viseu Total (1) Fonte: DGES Relativamente ao número de bolsas apoiadas, constata-se uma preponderância das bolsas apoiadas em Instituições do Ensino Superior Público (ESP), assumindo a DGES a qualidade de OREPP, sendo o processo de atribuição de bolsas mediado pelos Serviços de Ação Social das instituições. Esta situação decorre do facto de o Ensino Superior Público em Portugal envolver uma elevada uma percentagem dos alunos a frequentar este nível de ensino. Numa perspetiva regional, e no que se refere às Instituições do Ensino Superior Público (ESP), em que a DGES intervém na qualidade de OREPP, verifica-se que o maior número de alunos apoiados se encontra na região Norte, representando cerca de 51,05% e na região Centro, que representa cerca de 42,22 % do número de alunos abrangidos, devendo-se esta situação à distribuição dos estabelecimentos de ensino no País, concentrando-se nos distritos do Porto, Braga e Coimbra 52,98 dos bolseiros do ensino superior público. No que respeita às Instituições do Ensino Superior Não Público (ESNP), em que a DGES intervém na qualidade de BREPP, verifica-se que o maior número de alunos apoiados se encontra igualmente na região Norte, representando cerca de 90,86%, o que é explicado também pela distribuição de estabelecimentos de ensino privados. A distribuição dos bolseiros por sexo vai de encontro à caracterização geral do Ensino Superior em Portugal, verificando-se uma predominância significativa do sexo feminino, que representa 67% dos alunos abrangidos. Financeira do Eixo 4 Relativamente à execução verificada em, e analisando as tipologias de intervenção apoiadas no âmbito do Eixo 4 face às prioridades estratégicas definidas, constata-se que os apoios concedidos e os resultados alcançados estão em consonância com a estratégia estabelecida para as três tipologias, como a análise detalhada de cada tipologia demonstrou. Pág. 164 de 399

166 Quadro financeira TI 4.1 Bolsas de Formação Avançada T.I. 4.2 Promoção do Emprego Cientifico T.I. 4.3 Bolsas e Programas para Estudantes do Ensino Superior Tipologia Despesas aprovadas pela AG Para o ano de Contribuição pública aprovada pela AG (FSE + CPN) Un: euro Despesa não financiada realizada no estrangeiro TI , , ,57 Total , , ,57 TI , ,42 0,00 Total , ,42 0,00 TI 4.3 0, , ,60 Total , ,60 0,00 Da análise da execução financeira do Eixo 4, no que se refere à despesa total aprovada pela Autoridade de Gestão, constata-se que a Tipologia 4.3 é a que detém um maior peso no total, representando cerca de 55,86%, seguindo-se a Tipologia 4.1 com 40,79% e a Tipologia 4.2 com cerca 3,35%. Salienta-se ainda a discriminação da despesa não co-financiada, relativa à formação no estrangeiro, o que decorre de recomendação feita no âmbito de uma Auditoria efetuada pela Comissão Europeia em 2009, e subsequente alteração no SIIFSE. Esta informação permite enquadrar e traduzir o principio de elegibilidade das ações realizadas no estrangeiro em sede de programação - por cada 1000 de investimento, é considerado para efeitos de cofinanciamento um investimento de 748, principio cujo cumprimento é aqui evidenciado. A execução financeira registada na TI 4.2 encontra-se abaixo do registado habitualmente por se ter verificado um atraso na prestação de contas por parte da FCT durante o ano, sendo esta execução, efetivamente realizada, contabilizada já no ano de 2013, pelo que não decorre daqui qualquer situação de sub-execução. Contrariamente, na TI 4.3, na sequência das alterações ao regulamento de atribuição de bolsas, que permitiram introduzir métodos de análise mais céleres e consequentemente decisões mais rápidas sobre os requerimentos das bolsas, foi possível validar e assim contabilizar mais despesa, designadamente a realizada no último trimestre de e referente já ao corrente ano letivo de /2013, face ao contabilizado em período homólogo de Pág. 165 de 399

167 Gráfico Despesa Executada do Eixo 4 41% 56% 3% Bolsas Formação Avançada Promoção Emprego Cientifico Bolsas Estudantes Ensino Superior 3.5 Análise do eixo prioritário 5 O Eixo de intervenção 5 Apoio ao empreendedorismo e à transição para a vida ativa compreende diferentes instrumentos que visam promover o nível, a qualidade e a mobilidade do emprego, privado e público, nomeadamente através do incentivo ao espirito empresarial, do apoio à integração no mercado de trabalho de desempregados e do apoio à transição de jovens para a vida ativa e do incentivo à mobilidade. Estes instrumentos visam estimular e tornar mais fácil o acesso ao emprego por parte das pessoas, que dada a sua situação de desvantagem relativa, apresentam maiores problemas para aceder ao mercado de trabalho, como sejam, nomeadamente, jovens à procura do 1º emprego, desempregados de longa duração e pessoas em situação de desvantagem social. Sendo um eixo totalmente dirigido à consecução de políticas públicas, são exclusivamente financiadas instituições públicas que encontram no POPH um meio para alavancar financeiramente os apoios públicos que concedem às empresas e particulares (IEFP e AICEP), ou para reforçar a sua capacitação institucional (DGAL). Por estas razões os apoios deste eixo são dirigidos, consoante os destinatários das intervenções, a Organismos Responsáveis pela de Políticas Públicas (OREPP), como é o caso do IEFP, a Organismos Intermédios sem subvenção (OISS), como é o caso da DGAL, ou a Beneficiários Responsáveis pela das Políticas Pág. 166 de 399

168 Tipologia Relatório de Públicas (BREPP), como é o caso do IEFP ou da AICEP. Os OREPP e o OISS têm uma relação formalizada com o POPH mediante protocolo ou contrato de delegação de competências. As cinco tipologias do eixo 5 envolveram (41.187) abrangidos, destacando-se os estágios a nível nacional, apoiados no âmbito do IEFP (19.493), seguindo-se os abrangidos em intervenções de apoio à inserção de desempregados (13.614). Assim sendo, os apoios concedidos e os resultados alcançados estão em linha com a estratégia estabelecida de dinamização da economia e de estímulos ao emprego. O gráfico compara os níveis de execução atingidos no ano de Grafico Nº abrangidos do eixo Tipologia Importa referir que o Eixo 5 foi reforçado financeiramente no âmbito da reprogramação estratégica do PO, para acolher o financiamento das medidas inseridas no Plano Estratégico de Iniciativas à Empregabilidade e Formação Jovem e Apoio às PME - Impulso Jovem. Este reforço será concretizado, em termos de execução, a partir do ano de 2013, não registando, para o ano em análise no presente relatório, qualquer expressão física e financeira. Pág. 167 de 399

169 Apoios ao emprego TI 5.1. A tipologia de Intervenção 5.1 Apoios ao Emprego tem como objetivo estimular e facilitar o acesso ao emprego de grupos específicos, como sejam, os jovens à procura de 1º emprego, desempregados de longa duração e pessoas em situação de desvantagem social. Neste sentido, esta tipologia consubstancia uma política pública executada mediante apoios financeiros vocacionados para a criação líquida de postos de trabalho sob a forma de apoios à contratação (AC), medida impulsionada pelo surgimento da medida Estímulo, apoios a Iniciativas Locais de Emprego (ILE s) ou apoios concedidos a projetos de emprego promovidos por beneficiários das prestações de desemprego (APE). No âmbito desta tipologia, o IEFP, I.P. assume tanto o papel de BREPP - Beneficiário Responsável pela de Políticas Públicas, como de OREPP - Organismo Responsável pela de Políticas Públicas, conforme a ótica da organização dos apoios concedidos no âmbito do POPH. Assim, os apoios que são dirigidos a entidades integram-se em candidaturas OREPP e os que são dirigidos diretamente às pessoas desempregadas, integram candidaturas BREPP. Tendo por referência as medidas enquadráveis no âmbito do POPH, a correspondência dos apoios concedidos pelo IEFP, I.P. com as respetivas modalidades de co-financiamento, enquadram-se na modalidade OREPP, os apoios concedidos ao abrigo das Iniciativas Locais de Emprego e os apoios atribuídos nas medidas de Apoio à Contratação. No que respeita aos apoios concedidos a beneficiários de prestações de desemprego, o IEFP assume a modalidade OREPP ou BREPP, dependendo se o apoio é pago diretamente pessoas singulares ou coletivas. A execução objeto do presente relatório reporta-se às componentes OREPP/BREPP e, à declaração de restituições, na ótica OREPP/BREPP, relativas a prestações de contas submetidas ao POPH em anos anteriores. Quadro Indicador de realização dos postos de trabalho criados no âmbito dos emprego Para o ano de Meta anual Indicador Tipologia (média) Nº de postos de trabalho TI No âmbito desta tipologia foram criados um total de postos de trabalho. A meta anual deste indicador foi estimada em postos de trabalho, o que permite concluir que a execução excedeu em cerca de 12,86% a meta fixada. Quadro Nº projetos (internos) de emprego apoiados e postos de trabalho criados, por região Apoios à contratação: Iniciativas empresariais Apoio à criação do próprio emprego Ventilações Nº projetos internos apoiados Nº postos de trabalho criados Nº projetos internos apoiados Nº postos de trabalho criados Nº projetos internos apoiados Nº postos de trabalho criados Regiões: Norte Pág. 168 de 399

170 Ventilações Apoios à contratação: Nº projetos internos apoiados Nº postos de trabalho criados Iniciativas empresariais Nº projetos internos apoiados Nº postos de trabalho criados Apoio à criação do próprio emprego Nº projetos Nº postos de internos trabalho apoiados criados Centro Alentejo Total No âmbito do presente relatório, o número de projetos internos apoiados totalizou 6.599, sendo que cerca de 95,5% corresponde à medida Apoios à Contratação, no âmbito da qual foram criados postos de trabalho, impulsionados pela medida Estímulo, medida ativa nova que visa estimular a contratação e a formação profissional de desempregados inscritos há pelo menos seis meses consecutivo sem centros de emprego. Da análise por região, constatou-se que dos projetos internos, cerca de 54,74%, têm origem na área de intervenção da região Norte, sendo o Centro a segunda região mais representativa, com 33,40%. Quadro Nº pessoas abrangidas, por regiões Apoio à criação do próprio Apoios à contratação Iniciativas empresariais Ventilações emprego Total H M Total H M Total H M Norte Centro Alentejo Total Os postos de trabalho criados ao abrigo desta tipologia,, abrangeram um total de pessoas. Ressalva-se que, a diferença entre os postos de trabalho criados e o número de pessoas abrangidas deve-se ao facto de, para evitar duplicação, apenas se considerarem os postos de trabalho criados no ano em análise, sendo porém caraterizados os abrangidos, independentemente da data de início do contrato de trabalho (pelo qual se mede a criação efetiva do posto de trabalho). Analisando as pessoas abrangidas por sexo, na tipologia de projeto em estudo, constatou-se que a maior percentagem pertence ao sexo feminino com 62,12%, em detrimento do sexo masculino com apenas 37,88%. Da análise por sexo e por medida, verifica-se que a superioridade numérica das mulheres não é constante em todas as medidas e que nos Apoios à Criação do Próprio Emprego, a percentagem de abrangidos do sexo masculino é superior em mais de 70% do valor total. Em termos do total das pessoas por região, constatou-se que a maior percentagem de abrangidos se encontra maioritariamente distribuída pelo Norte e Centro do país, designadamente, 57,03% e 31,70%, ou seja, 88,73% da população em estudo. Pág. 169 de 399

171 Quadro Nº pessoas abrangidas, por escalões etários Apoios à contratação Iniciativas empresariais Apoio à criação do próprio emprego Total H M Total H M Total H M Escalão etário: Escalão etário (15-19) Escalão etário (20-24) Escalão etário (25-34) Escalão etário (35-44) Escalão etário (45-49) Com idade superior a 50 anos Total Da análise do número de pessoas abrangidas, por escalão etário, concluiu-se que 37,47% destas pessoas tinham idades compreendias entre 25 e 34 anos, e 24,6% entre os 35 aos 44 anos de idade. Para tal situação contribuiu grandemente a medida Apoios à Contratação com um total de pessoas no cômputo geral destes dois escalões. É importante referir, que as pessoas com idade compreendida entre 15 e 19 anos apresentam o menor peso relativo, no que concerne ao número de pessoas abrangidas, ou seja, apenas 3,51%. Quadro Nº pessoas abrangidas, por situação face ao emprego Apoio à criação do próprio Apoios à contratação Iniciativas empresariais Ventilações emprego Total H M Total H M Total H M NDLD DLD º Emprego Total Tendo em consideração a situação face ao emprego dos abrangidos por medida, constatou-se que, na medida Apoios à Contratação, foi a categoria DLD - desempregados à procura de novo emprego que teve maior representatividade, perfazendo um total de cerca de 52%, seguida da categoria NDLD - desempregados à procura de novo emprego, com 41% e por fim, com uma percentagem de 7%, nas pessoas à procura do 1.º emprego. O mesmo não se verifica nas medidas Iniciativas Empresariais e Apoio à Criação do Próprio Emprego em que a categoria com mais significado centra-se nos NDLD - desempregados à procura de novo emprego há 12 ou menos meses, com respetivamente 44,05% e 59,87% do valor total da medida. Pág. 170 de 399

172 Quadro Nº pessoas abrangidas, por habilitações Apoio à criação do próprio Apoios à contratação Iniciativas empresariais Ventilações emprego Total H M Total H M Total H M < 4 anos º ano º ano ciclo (9º ano) Ensino secundário Ensino superior Total Ao nível das habilitações escolares, verifica-se que relativamente ao total das pessoas abrangidas (6.958) predominava o ensino secundário (2.081), e o 3ºciclo do ensino básico (1.861), representando respetivamente, 29,91% e 26,75% do total. No entanto, o peso relativo das habilitações mais baixas ainda é significativo, uma vez que cerca de 20,88% do total de pessoas abrangidas detêm 6 ou menos anos de escolaridade. Esta situação reflete as baixas habilitações da população ativa e evidencia a importância desta tipologia no acesso ao mercado de trabalho das pessoas com esse nível de habilitações. Ao efetuarmos uma análise por habilitações e medida ativa, constatamos que existem diferenças, no sentido em que as pessoas abrangidas na medida Apoios à Criação do Próprio Emprego têm tendencialmente habilitações mais elevadas, designadamente, possuem o ensino superior. O grupo mais representativo, nos Apoios à Contratação são as pessoas com Ensino Secundário, indicador do nível das ofertas de emprego das empresas, enquanto nas Iniciativas Empresariais, o grupo que mais se destaca é o das pessoas com o 9º ano de Escolaridade. Acresce ainda que, as pessoas que têm habilitações inferiores à atual escolaridade mínima obrigatória, assumem uma maior percentagem nas Iniciativas Empresariais, ou seja, 28,37% do total da medida. É, ainda relevante, constatar que, decorrente de desistências e incumprimentos por parte das entidades destinatárias ao longo dos anos de vigência do Programa e em termos acumulados, foram eliminados 712 projetos internos na globalidade das regiões e medidas co-financiadas na Tipologia 5.1, originando uma redução de postos de trabalho, 696 dos quais referentes à região Norte. Deste apuramento resulta, também, que a diminuição de postos de trabalho apresenta-se com bastante expressividade nas Iniciativas empresariais. Pág. 171 de 399

173 Quadro Nº projetos (internos) de emprego e postos de trabalho destruídos, por região (valores acumulados) Apoios à contratação: Iniciativas empresariais Apoio à criação do próprio emprego Regiões Nº projetos internos apoiados Nº postos de trabalho criados Nº projetos internos apoiados Nº postos de trabalho criados Nº projetos internos apoiados Nº postos de trabalho criados Norte Centro Alentejo Total Programas de estágios O indicador relativo a estágio agrega aqueles que são desenvolvidos no território nacional (continente), com um caráter geral (TI 5.2.1) ou especificamente dirigidos à administração local (TI 5.2.2), e ainda os que são desenvolvidos no estrangeiro (TI 5.3). Quadro Indicador de realização dos estágios Indicador Tipologia Para o ano de Meta anual (média) Nº de estágios apoiados TI 5.2.1; 5.2.2; No âmbito destas três tipologias foram apoiados em, estágios, sendo o grau de aproximação à meta anual deste indicador superior a 100%. Sendo os estágios considerados um meio relevante para a inserção de jovens no mercado de trabalho, os resultados obtidos evidenciam que este continua a ser um instrumento de política que recolhe a adesão das empresas e de outras entidades, ao mesmo tempo que contribui para aumentar a empregabilidade do próprio estagiário pelo reforço de competência que adquire durante este processo. Quadro Fluxos dos estágios Para o ano de Fluxos Pessoas que entram Pessoas que saem Abrangidos Nº de estágios apoiados Total H M Total H M Total H M Da análise ao fluxo verifica-se que se mantiveram em estágio para além da data de fim dos projetos um número ainda significativo de pessoas, situação mais acentuada na Tipologia Estágios Profissionais promovidos pelo IEFP, os quais representam 94,5% do universo abrangido por este instrumento de política. Pág. 172 de 399

174 Estágios promovidos pelo IEFP TI A Tipologia de Intervenção Estágios Profissionais visa apoiar a transição para a vida ativa, nomeadamente de jovens qualificados à procura de 1º emprego e desempregados que melhoraram as suas qualificações, através da frequência de um estágio em contexto real de trabalho. Neste sentido, esta tipologia consubstancia uma política pública executada mediante apoios financeiros, de forma a complementar e aperfeiçoar as competências socioprofissionais dos estagiários e a promover uma maior articulação entre a saída do sistema educativo/formativo e o mundo do trabalho. Tratando-se de políticas na área do emprego, cabe ao Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. IEFP,I.P. a sua execução. Quadro Estágios apoiados no âmbito do IEFP, IP Indicador Tipologia Para o ano de Nº de estágios apoiados TI No âmbito desta tipologia de intervenção, o indicador N.º de estágios apoiados mede-se pelo somatório das pessoas abrangidas em estágios profissionais, independentemente do número de projetos das entidades que concorrem diretamente ao IEFP, I.P. para a promoção de estágios, nas regiões de convergência, nomeadamente Norte, Centro e Alentejo. Quadro Estagiários no âmbito do IEFP, IP, por nível e situação face ao emprego Para o ano de Total H M Total H M Situação face ao emprego: Nível de qualificação: NDLD Nível DLD Nível º Emprego Total Total Escalão etário: Regiões: Grupo etário (15 19) Norte Grupo etário (20 24) Centro Grupo etário (25 34) Alentejo Grupo etário (35 44) Com idade superior a 44 anos Total Total Pág. 173 de 399

175 Analisando as características das pessoas abrangidas pela tipologia 5.2.1, verifica-se que o sexo feminino é mais representativo, com cerca de 64% do universo. Procedendo a uma análise por escalão etário, verifica-se que a grande maioria das pessoas que frequentou os estágios profissionais, estava em idade predominantemente ativa, com das pessoas abrangidas (58,7%), com idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos e das pessoas abrangidas (24,9%) com idades compreendidas entre os 20 aos 24 anos. O somatório destas duas classes etárias perfaz 83,6% da totalidade do universo em estudo. Por região, e considerando que esta tipologia apenas abrange as regiões de Convergência, verifica-se que 43,8% dos estagiários (8.538) são provenientes da região Norte, seguindo-se-lhe a região Centro, com 35,7% dos estagiários (6.965) e, por fim, aregião do Alentejo com um total de estagiários, Em consonância com os objetivos das medidas de estágios profissionais, que também visam a integração de quadros qualificados e novas competências nas empresas, verifica-se que 57,7% dos estágios foram preenchidos por pessoas com níveis de qualificação 4 e 5, correspondendo a qualificações mais elevadas. Por outro lado, 42,3% dos estágios encontram-se associados a qualificações de nível 2 e 3. No que respeita à situação face ao emprego, verifica-se que a maioria dos estagiários (10.485) são pessoas que procuravam um 1º emprego (53,8%). Relativamente aos desempregados, os que estavam à procura de novo emprego há menos de um ano (NDLD s), apresentavam um peso de cerca de 37% do total dos abrangidos, em detrimento dos desempregados de longa duração (DLD) com apenas 9,2%, ou seja, estagiários. Todavia, se verificarmos o peso relativo dos homens e das mulheres em cada uma das situações face ao emprego verifica-se a supremacia das mulheres nas categorias de Desempregadas à procura de novo emprego DLD (74,1%) e NDLD (72,7%), situação que se encontra mais equilibrada nos candidatos ao a 1º emprego, com 43,6% de candidatos masculinos, contra 56,4%, de candidatos femininos. Quadro Entidades de Acolhimento, por atividades económica Norte Centro Alentejo Total Micro Pequena Média Grande Micro Pequena Média Grande Micro Pequena Empresa Empresa Empresa empresa Empresa Empresa Empresa empresa Empresa Empresa Ventilação por CAE Média Empresa Grande Empresa Pág. 174 de 399

176 Ventilação por CAE Total Micro Empresa Pequena Empresa Norte Centro Alentejo Média Empresa Grande empresa Micro Empresa Pequena Empresa Média Empresa Grande empresa Micro Empresa Pequena Empresa Média Empresa Grande Empresa Pág. 175 de 399

177 Ventilação por CAE Total Micro Empresa Pequena Empresa Norte Centro Alentejo Média Empresa Grande empresa Micro Empresa Pequena Empresa Média Empresa Grande empresa Micro Empresa Pequena Empresa Média Empresa Outros Total Grande Empresa Conforme refletido no quadro anterior, a maioria das entidades de acolhimento dos estagiários, é constituída por microempresas, que representam 62,5% das entidades de acolhimento,. No que concerne à atividade económica das entidades, as atividades de Comércio a retalho em supermercados e hipermercados (47111), Atividades jurídicas (69101) e Atividades de apoio social para pessoas idosas, sem alojamento (88101), são as mais relevantes representando, no seu conjunto, cerca de 23% das entidades. Esta oferta de estágios espelha a caracterização do tecido empresarial português, influenciado pelas micro e pequenas e médias empresas (PME) que assumem um papel predominante, 98,4%, no total das empresas constantes do universo em estudo, bem como a concentração de atividade nos setores referenciados. Estágios promovidos pela Administração Local TI A Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) assume a qualidade de Organismo Intermédio sem subvenção apoiando a Autoridade de Gestão do POPH no processo de seleção e verificação no local das candidaturas apresentadas no âmbito dos estágios profissionais na Administração Pública Local. O programa de Estágios na Administração Pública Local destina-se a jovens com idade compreendida entre os 18 anos e os 35 anos inclusive, com habilitação mínima ao nível da licenciatura. São entidades beneficiárias as Autarquias Locais, nomeadamente municípios, freguesias e entidades intermunicipais, candidatando-se as mesmas diretamente ao POPH. Quadro Estágios apoiados no âmbito da administração local Indicador Tipologia Para o ano de Nº de estágios apoiados pela administração local TI CAE s nºs 3;7;8;17;19; 21; 24; 26;30;35;36;37;39;50; 53;61;63;78; 80; 91;92 e 98, onde a representação dos estágios é inferior a 20 unidades Pág. 176 de 399

178 Durante o ano de foram apoiados nesta Tipologia 860 estágios, distribuídos pelas regiões Norte, Centro e Alentejo, verificando-se um decréscimo face ao ano anterior, justificado pelo facto de constituir o ano de encerramento de muitos dos projetos aprovados em anos anteriores, não tendo sido, entretanto, lançado novo concurso no âmbito desta tipologia de intervenção. Quadro Estagiários na administração local, por nível e situação face ao emprego Para o ano de 2011 Situação face ao Nível de Total H M Total H M emprego qualificação NDLD Nível DLD Nível º Emprego Total Total Efetuando-se a análise mais detalhada dos indicadores físicos, constata-se, à semelhança do ano anterior, a predominância do sexo feminino, com uma representatividade de 61 de % face ao total de estágios apoiados, em correspondência com a elevação da taxa de feminização do mercado de trabalho e das qualificações de nível superior. Relativamente às habilitações literárias, mencione-se que a totalidade dos estagiários é detentora de habilitações ao nível da licenciatura. No que se refere à distribuição dos estagiários por situação face ao emprego, verifica-se a predominância dos jovens à procura de 1º Emprego que representam 68 % do total de abrangidos, seguida da categoria dos NDLD com 21 % e, finalmente, os Desempregados de Longa Duração que representam apenas 11 % do universo de 860 estagiários apoiados. Esta distribuição encontra-se em linha com o previsto para a presente tipologia, ao nível da promoção da empregabilidade de jovens recém-licenciados. Quadro Distribuição dos estagiários na administração local, por tipo de entidades de acolhimento e distritos Para o ano de Entidades Distritos Entidades Distritos Total Municípios Freguesias intermuni ci-pais Total Municípios Freguesias intermuni ci-pais Aveiro Lisboa (*) Beja Portalegre Braga Porto Bragança Santarém Castelo Branco Setúbal (**) Coimbra Viana do Castelo Évora Vila Real Guarda Viseu Leiria Não identificados (*) NUTS Centro - (**) NUTS Alentejo Total Pág. 177 de 399

179 Na distribuição dos estagiários por entidade de acolhimento e ao nível dos distritos, verifica-se que são os municípios pertencentes aos distritos de Santarém e Aveiro que detêm a maioria da oferta de estágios, abrangendo respetivamente 13% e 11 % do universo dos estagiários, logo seguidos dos distritos de Porto, Viseu, Coimbra, Évora e Beja, os dois primeiros com 8% e os dois últimos com 7%. Relativamente à repartição dos estágios por entidades de acolhimento, mantem-se a tendência verificada em anos anteriores, sendo os municípios a absorver a maior fatia dos apoios concedidos com uma representatividade de 93 % do total. Quadro Distribuição dos projetos apoiados, por região e por entidade de acolhimento dos estagiários Entidades Região Nº. Total Projetos Municípios Freguesias intermunicipais Norte Centro Alentejo Total No que diz respeito ao número de projetos apoiados por região, o Centro mantém-se na liderança apresentando um maior número de projetos executados (40%), seguido da região Norte (33,5%) e da região Alentejo (26,5%). Em termos de projeto por tipo de entidade de acolhimento, constata-se a tendência já verificada ao nível da distribuição dos estagiários no quadro , ou seja os municípios apresentam uma posição de destaque com 163 Câmaras Municipais apoiadas (81,5%), seguida das entidades intermunicipais com 19 projetos apoiados no ano (9%). Programa de Estágios Internacionais TI 5.3 O INOV Contacto Programa de Estágios Internacionais de Jovens Quadros, é apoiado pela tipologia de intervenção 5.3, sendo gerido e executado pela AICEP Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal que assume perante a Autoridade de Gestão do POPH a qualidade de beneficiário responsável pelo arranque e execução desta tipologia. Este programa visa apoiar a formação de quadros qualificados em contexto internacional tendo como objetivo principal, a qualificação de jovens para a integração em PME com potencial de internacionalização em sectores chaves de atividade e em mercados prioritários para Portugal. Os estágios a decorrer em entidades com carácter multinacional e localizadas em centros de excelência nos domínios do conhecimento e da inovação, pretendem a colocação de jovens licenciados em empresas que potencialmente privilegiem a oferta nacional e o investimento em Portugal, ou empresas nacionais com potencial de internacionalização. Assim, podem acolher estágios do programa INOV Contacto, empresas portuguesas que possuam estruturas próprias em mercados externos ou com processos de internacionalização em curso ou em preparação. Podem ainda integrar o lote de empresas a receber estagiários, as multinacionais com forte Pág. 178 de 399

180 implementação em Portugal e com elevado índice estratégico para a economia portuguesa, ou que se encontrem estabelecidas em mercados estrategicamente importantes para Portugal. Programas de estágios internacionais TI 5.3 Quadro Estágios realizados no estrangeiro Indicador Tipologia Para o ano de Nº de estágios apoiados realizados no estrangeiro TI No ano de, foram abrangidos por esta tipologia de estágios, 263 jovens., o que representa um decréscimo de 48% face ao ano de 2011, em consonância com as limitações de política pública definida para o lançamento da edição de Quadro Estagiários por nível e situação face ao emprego Para o ano de Situação face ao Nível de Total H M emprego qualificação Total H M NDLD Nível DLD Nível º Emprego Total Total No quadro supra afere-se que a totalidade dos estagiários apresenta qualificação superior,, sendo o grau de mestre aquele que assume maior representatividade (63 %), seguido dos licenciados (34 %). Quanto à distribuição por sexo, mantém-se a tendência verificada ao longo da vigência do POPH, ou seja de uma preponderância do sexo masculino, com 160 estagiários, o que assume uma representatividade de 61 %. No âmbito da situação perante o emprego, verifica-se que assumem grande relevância os jovens à procura do primeiro emprego (62%). Os desempregados NLD contabilizam 36 % face ao total de estagiários, apresentando uma expressão residual os desempregados de longa duração. Quadro Países de origem das empresas que acolhem os estagiários País de origem Nº de estagiários País de origem Nº de estagiários País de origem Nº de estagiários País de origem Nº de estagiários França 6 Coreia do Sul 0 República 0 Angola Checa 6 Holanda 1 Japão 0 Hungria 0 Colômbia 1 Alemanha 5 Venezuela 1 Roménia 7 Peru 3 1 São Tomé e Itália 2 Índia 0 Bulgária 0 Príncipe Reino Unido 13 Grécia 0 Tunísia 2 Suécia 2 Irlanda 3 Luxemburgo 0 Cabo Verde 9 Marrocos 1 Eslovénia 2 Egipto 0 Moçambique 29 Guiné- Bissau 0 Pág. 179 de 399

181 País de origem Nº de estagiários País de origem Nº de estagiários País de origem Nº de estagiários País de origem Nº de estagiários Portugal 0 Suíça 1 Estados Unidos da 36 Turquia 1 América Espanha 31 Polónia 3 México 5 Malta 0 Bélgica 7 Canadá 0 Brasil 34 Uruguai 1 Áustria 0 Chipre 0 China 9 Outros 41 Total: 263 Passando a analisar a origem das empresas que acolheram os estagiários, esquematizada no quadro supra, verifica-se que os Estados Unidos da América é o país com maior número de estagiários, somando 36 jovens, o que representa 14% Em segundo lugar surge o Brasil com 34 estagiários, o que representa 13 % dos estagiários e em terceiro lugar a Espanha com 31 estagiários, que traduzem 12 % do total. Ainda que a representatividade do mercado europeu se mantenha elevada, com, aproximadamente 32% dos jovens a estagiar em países da Europa, assiste-se a um decréscimo face ao ano transato, salientando-se que a Espanha é a responsável por esta acentuada descida. Em sentido inverso surgem o Brasil e os Estados Unidos. Apoio à inserção de desempregados TI 5.4 A Tipologia de Intervenção 5.4 Apoios à inserção de desempregados, visa essencialmente promover a empregabilidade dos desempregados, não só através da aquisição de conhecimentos e competências, melhorando desta forma a suas oportunidades no mercado de trabalho, bem como apoiar atividades socialmente úteis, que satisfaçam necessidades locais ou regionais. Pretende-se deste modo, prevenir o isolamento, desmotivação e marginalização deste grupo-alvo, garantindo o contacto dos desempregados com outros trabalhadores e atividades. No âmbito do POPH, na Tipologia 5.4 o IEFP, I.P. assume o papel de Organismo Responsável pela de Políticas Públicas (OREPP), na medida em que os apoios são concedidos diretamente às entidades promotoras destas medidas. Esta tipologia consubstancia uma política pública executada mediante apoios financeiros que visam a inserção de desempregados subsidiados e desempregados beneficiários do rendimento social de Inserção, de acordo com a legislação e normativos aplicáveis às medidas de âmbito nacional, nas modalidades de Contrato Emprego Inserção e Contrato Emprego Inserção+. Estas medidas consistem em integrar este público específico na realização de atividades socialmente úteis, fomentando a sua proximidade no mercado de trabalho, durante um período que pode estender-se até 12 meses. Pág. 180 de 399

182 Quadro Indicador de realização da inserção dos desempregados Indicador Tipologia Para o ano de Meta anual (média) Nº de desempregados abrangidos TI A execução reportada a envolveu um total de pessoas (quadro ), o que não representa senão 40% da meta fixada para o indicador, em consequência das medidas de contenção orçamental ditadas pelo ajustamento. Quadro Entidades promotoras de atividades socialmente úteis, por região Para o ano de Ventilações Contrato empregoinserçãinserção + Contrato emprego- Total Regiões: Norte Centro Alentejo Total Os projetos apoiados foram desenvolvidos por entidades promotoras, que no total abrangeram pessoas,com uma média de 4 pessoas por entidade promotora.,. Da totalidade das Entidades promotoras, cerca de 54% titularam projetos na modalidade Contrato Emprego Inserção e 46% na modalidade Contrato Emprego Inserção +. Da análise por região, verificou-se que 46% das entidades pertencem à Região Centro (1.550), seguindo-se a região Norte com 34% das Entidades promotoras (1.167). O peso relativo das regiões, tem um maior desequilíbrio na modalidade Contrato Emprego Inserção, em que do total de Entidades que promoveram projetos no âmbito dessa modalidade 50% pertencem à Região Centro. Quadro Desempregados em atividades socialmente úteis, por tipo de destinatário e situação face ao emprego Para o ano de Ventilações Total Contrato emprego-inserção Contrato emprego-inserção + Total H M Total H M Tipo de destinatário: Beneficiários Rendimento Social de Inserção n.a. n.a. n.a Beneficiários subsídio desemprego / subsídio social n.a. n.a. n.a. desemprego Total Situação face ao emprego: Pág. 181 de 399

183 Para o ano de Ventilações Contrato emprego-inserção Contrato emprego-inserção + Total Total H M Total H M NDLD DLD º Emprego Total Avaliando a situação face ao emprego das pessoas abrangidas, constata-se o predomínio das pessoas inscritas nos serviços de emprego há menos de 12 meses (NDLD), com uma percentagem aproximada de 64% do total de pessoas abrangidas. Apenas 3% das pessoas à procura do 1º emprego são representativas desta tipologia e estão circunscritas à modalidade de Contrato Emprego Inserção +. Esta situação prende-se naturalmente com o público-alvo destas medidas ativas, designadamente desempregados subsidiados e desempregados beneficiários do rendimento social de inserção. Analisando as características das pessoas abrangidas verifica-se uma maior representatividade da população feminina, constituindo em termos absolutos cerca de 9975 mulheres abrangidas e que representa em termos percentuais cerca de 73% do universo. Realizando uma análise por medida ativa, verifica-se que o desvio da população feminina em relação à população masculina é bastante mais significativo na modalidade Contrato- Emprego Inserção, correspondendo a 84% de pessoas abrangidas. Estes resultados estão diretamente associados às dificuldades de acesso e integração no mercado de trabalho por parte da população feminina. financeira T.I. 5.1 Apoios ao Emprego Quadro financeira do eixo 5 Postos trabalho criados Postos de trabalho destruídos Tipologia TI 5.1 Despesas aprovadas pela AG Para o ano de Contribuição pública aprovada pela AG (FSE + CPN) Un: euro Despesa não Financiada realizada no estrangeiro , ,27 0,00 ( ,72) ( ,72) 0,00 Saldo , ,55 0,00 T.I Estágios Profissionais TI , ,89 0,00 TI Estágios Profissionais na Administração Pública Local TI , ,65 0,00 Pág. 182 de 399

184 Para o ano de Despesa não Despesas Contribuição pública Financiada Tipologia aprovadas pela aprovada pela AG realizada no AG (FSE + CPN) estrangeiro TI 5.3 Inov Contacto TI , , ,40 T.I. 5.4 Apoios à inserção de desempregados em atividades socialmente úteis TI , ,56 0,00 Total , , ,40 A execução financeira releva o peso da componente financeira dos projetos apoiados no Eixo 5 Apoio ao empreendedorismo e à transição para a vida ativa, que executaram, no ano de, ,93 euros. Deste total releva a execução associada aos estágios profissionais, mais concretamente à TI 5.2.1, que registou uma execução de ,89 euros, representando cerca de 74,5% do total da despesa do eixo. Em termos financeiros na TI 5.1 Apoios ao Emprego, verificou-se a existência de apoios restituídos, associados à eliminação de 712 projetos internos na ótica das entidades executoras nas medidas de Apoios à Contratação (270), Iniciativas Empresariais (408) e Apoios à Criação do Próprio Emprego (34). A despesa associada a estes projetos internos totaliza ,72 euros, reporta-se a projetos dos anos de 2007 a 2010 e tem maior incidência nas Iniciativas Empresariais. Relativamente à realização de ações no estrangeiro, e por serem indiscutíveis os seus efeitos e os seus impactos em todo o território nacional, particularmente nas regiões de convergência, foi decidido logo em sede de programação e refletido na respetiva regulamentação específica, o princípio da elegibilidade dos apoios incorridos com estas ações de acordo com o princípio da proporcionalidade das regiões de convergência no território nacional. A TI 5.3 INOV Contact em termos de execução financeira, por consubstanciar a realização de ações no estrangeiro, tem subjacente o princípio da proporcionalidade das regiões de convergência no território nacional. A aplicação deste princípio conduz à redução da base de apoio comunitário às ações realizadas no estrangeiro, situando-se a taxa de cofinanciamento desta tipologia de intervenção em 74,8%, conforme estabelecido em sede de regulamentação específica. No ano de a despesa aprovada pela Autoridade de Gestão cifrou-se em ,28 euros, representando as despesas não financiadas um montante de ,40 euros. Em termos de análise comparativa entre as 5 tipologias do Eixo 5, e como já referido, é notória a representatividade da tipologia estágios profissionais, seguida da tipologia 5.4 apoios à inserção de desempregados em atividades socialmente úteis, representando 15,3% do total da despesa do eixo em análise, ambas realizadas no âmbito do IEFP. Seguindo-se as restantes tipologias, existindo aqui uma relação de equilíbrio, dada a proximidade financeira entre as mesmas. Pág. 183 de 399

185 Gráfico Despesa executada no eixo 5 1,49% 15,33% 4,53% 5.1 3,90% ,75% Análise dos eixos prioritários 6,8 e 9 O eixo 6- Cidadania, Inclusão e Desenvolvimento Social está estruturado em tipologias de intervenção que corporizam três dimensões sociais de política pública: o combate à pobreza e à exclusão social a igualdade de oportunidades dos imigrantes a qualidade de vida das pessoas com deficiências ou incapacidades. Estas políticas têm por objetivo o desenvolvimento de estratégias integradas de base territorial de promoção do desenvolvimento social, a promoção de programas específicos de formação orientados para assegurar o desenvolvimento de competências de pessoas em risco de exclusão do mercado de trabalho e programas que atuem preventivamente sobre os fatores geradores do insucesso e abandono escolar e ainda aqueles que são dirigidos à integração socioprofissional de pessoas com deficiências ou incapacidades. As 13 (treze) tipologias de intervenção do eixo têm conteúdos operacionais diferenciados, sendo que a tipologia de apoio a equipamentos sociais, (TI 6.12), beneficia da regra da flexibilidade inter-fundos Existem tipologias que se desenvolvem diretamente sob a responsabilidade da autoridade de gestão, outras com base numa Pág. 184 de 399

186 contratualização com organismo intermédio e, outras ainda, estão protocoladas com organismos responsáveis pela execução de políticas públicas, diferenciação que será identificada ao longo da análise da execução anual que se segue. Estas 13 tipologias distribuem-se pelas dimensões sociais acima referidas, do seguinte modo: Combate à pobreza e à exclusão social (TI 6.1; 6.11; 6.12; 6.13 e análogas dos eixos 8 e 9) Empregabilidade e igualdade de oportunidades dos imigrantes (TI 6.6; 6.7; 6.8; 6.9; 6.10 e análogas dos eixos 8 e 9) Qualidade de vida das pessoas com deficiências ou incapacidade (TI 6.2; 6.3; 6.4; 6.5 e análogas dos eixos 8 e 9) Tendo em consideração as três dimensões sociais antes referidas, na distribuição dos abrangidos diretos no eixo 6 e tipologias análogas dos eixos 8 e 9 destacam-se os desfavorecidos (11.272), enquanto grupo com maior expressão no ano de, seguido dos imigrantes (8.486) e finalmente das pessoas com deficiência (7.110). Gráfico Abrangidos diretos nas três dimensões de política H M Combate Pobreza/Exclusão Social Imigrantes Pessoas com deficiência Pág. 185 de 399

187 Combate à pobreza e à exclusão social Formação para a inclusão TI 6.1, 8.6.1, Constitui objetivo da tipologia 6.1 (e análogas dos eixos 8 e 9) promover o desenvolvimento de competências pessoais, sociais e profissionais junto de grupos excluídos ou socialmente desinseridos, tendo em vista a aquisição de capacidades que lhes permitam integrar ou concluir percursos educativos e/ou formativos que confiram certificação e/ou a reintegração no mercado de trabalho. Pretende-se atuar nas comunidades através de projetos desenhados à escala local, reforçando as competências de grupos em situação de maior vulnerabilidade, promovendo a melhoria das suas condições de vida e a valorização do exercício da cidadania. O alcançar deste objetivo leva a que se conjuguem nesta tipologia públicos em estádios de desenvolvimento distintos e com necessidades distintas, obrigando a uma adequação dos projetos às suas necessidades particulares. Trata-se de uma tipologia sob a gestão direta da Autoridade de Gestão (AG), cujo acompanhamento efetuado permite evidenciar o seu carácter complementar, em que os formandos que integram estes percursos, e que se encontram fora do sistema de educação e emprego, são muitas vezes abrangidos por outros instrumentos de política social, como por exemplo o rendimento social de inserção (RSI), evidenciando a articulação de estratégias entre as diversas organizações que atuam junto de públicos com maior vulnerabilidade. Quadro Indicador de realização dos programas para a inclusão Indicador Nº de formandos abrangidos por programas específicos de formação (para a inclusão) Tipologia Para o ano de Meta anual (média) TI TI TI Total Em linha com o verificado nos anos transatos, os percursos de formação continuam a envolver um número de formandos muito superior às metas anuais previstas, o que encontra fundamento na flexibilidade desta tipologia de intervenção, caracterizada pela possibilidade de desenvolver percursos de curta duração construídos à medida dos formandos. Quadro Fluxos dos formandos abrangidos por programas para a inclusão Para o ano de Fluxos Pessoas que entram Pessoas que saem Abrangidos Total H M Total H M Total H M Nº total de abrangidos Pág. 186 de 399

188 Na análise detalhada aos indicadores globais, constata-se que a população feminina mantém maior expressividade, representando cerca de 65% do universo dos abrangidos, confirmando a situação de maior vulnerabilidade das mulheres num contexto de desfavorecimento pessoal e social. O impacto visível dos dados que traduzem o desequilíbrio de género associado às dimensões sociais e laborais, em particular nas situações de exclusão, tem merecido particular atenção através do incentivo à abordagem e inclusão nos projetos apoiados, de mecanismos que possibilitem a prossecução dos objetivos da política para a igualdade de oportunidades e igualdade de género. Quadro Formandos abrangidos por programas para a inclusão por situação face ao emprego e escalão etário Para o ano de Total H M Total H M Situação face ao emprego: Regiões: Empregados Região Norte Desempregados Região Centro Inativos Região Alentejo Total Região Algarve Escalão etário: Região Lisboa Com idade inferior a 15 anos Grupo etário (15 19) Grupo etário (20 24) Grupo etário (25 34) Grupo etário (35 44) Com idade superior a 44 anos Total Total Passando a uma análise por escalão etário, verifica-se que a grande maioria das pessoas abrangidas, estava em idade predominantemente ativa, ou seja, pessoas (60%), tinha idades compreendidas entre os 20 e os 44 anos. Os formandos com idade inferior a 19 anos representam 9% do total e os formandos com idade superior a 44 anos representam 31% do universo dos abrangidos. Estes indicadores confirmam a maior incidência da tipologia junto da população em idade ativa, caracterizada por baixas qualificações escolares e profissionais e em de maior vulnerabilidade face ao desemprego. De salientar que o quadro anterior evidencia que o equilíbrio entre sexos é mais acentuado nas camadas mais jovens, assumindo a diferenciação maior escala nos grupos etários dos anos e dos 35-44, com uma percentagem de população feminina de 74% e 70% respetivamente. Pág. 187 de 399

189 A categoria dos indivíduos empregados diminuiu para 0,8% do universo dos abrangidos, podendo incluir-se nesta categoria os indivíduos que embora usufruindo de um emprego, este não lhes permite rendimento suficiente para a sua sustentação ou, por outro lado, os que aspiram a um aumento das suas competências. Quadro Volume de formação das ações por programas para a inclusão Ventilações Unidade Valores Volume de formação Horas sala Horas ,5 Volume de formação Horas PCT Horas ,0 Ao analisar o comportamento da tipologia do ponto de vista da componente formativa, verifica-se que se está perante uma intervenção marcada pelo contexto de formação em sala, representando esta componente 91% do total de horas de formação ministradas, o que reflete a vocação da tipologia para atividades que não se relacionam exclusivamente com competências profissionais, incluindo uma vertente significativa de formação em competências pessoais, sociais e relacionais. Quadro Formandos abrangidos por programas para a inclusão por área de formação Para o ano de Área de Formação (2 dígitos): Total H M Área de Formação (2 dígitos): Total H M 00 - Formação base Engenharia e técnicas afins Programas de base Indústrias transformadoras Alfabetização Arquitetura e construção Desenvolvimento 62 - Agricultura, silvicultura e pessoal pescas Formação de professores/formadores e Saúde ciências da educação 21 - Artes Serviços Sociais Humanidades Serviços pessoais Ciências sociais e do comportamento Serviços pessoais - programas transversais Ciências empresariais Proteção do ambiente Direito Serviços de Segurança Matemática e estatística Transportes Informática Desconhecido ou não especificado Total Pág. 188 de 399

190 Com uma representatividade muito significativa de 33% do universo das áreas de estudo identificadas, encontrase a área 09 Desenvolvimento Pessoal, seguida com relativa expressão, da área 31 Ciências Sociais e do Comportamento, com 10% e das áreas 76 Serviços Sociais e 81 Serviços Pessoais, ambas com 8% do universo. Abrangendo esta tipologia de intervenção formandos com necessidades distintas, possibilitando uma adequação dos percursos formativos, a área 99 desconhecido ou não especificado, com uma expressão de 12% face ao universo, reflete esta flexibilidade e esforço dos promotores no desenvolvimento de novas soluções, ajustadas à medida, incluindo-se aqui as ações com forte componente pessoal e social, estruturadas para a aquisição de competências transversais, orientadas para o desenvolvimento relacional, numa ótica de sociabilização. Seguindo um padrão já referido anteriormente relativo à distribuição dos formandos abrangidos por género, é também aqui acentuada a forte presença da população feminina, na ordem dos 62% para o conjunto das áreas preponderantes. Quadro Distribuição dos formandos abrangidos por programas para a inclusão e horas de formação por distrito Para o ano de Distritos Formandos Horas de formação Distritos Formandos Horas de formação Aveiro ,0 Leiria ,0 Beja ,0 Lisboa ,5 Braga ,5 Portalegre ,0 Bragança ,5 Porto ,0 Castelo Branco ,0 Santarém ,0 Coimbra ,5 Setúbal ,0 Évora ,0 Viana do Castelo ,0 Faro ,5 Vila Real ,0 Guarda ,0 Viseu ,0 Total ,50 Centrando a análise da tipologia numa ótica territorial, não se verificam alterações significativas na distribuição do número de formandos abrangidos por distrito, mantendo-se mais reduzido o peso daqueles que são caracterizados por uma maior interioridade. Os distritos de Castelo Branco e Évora apresentam o peso mais reduzido face ao universo, com 1% de representatividade cada. Mantém-se a incidência nos territórios mais urbanizados, caracterizados como espaços de contrastes e assimetrias sociais mais acentuadas e que expressam níveis crescentes de segregação, elemento determinante nos processos de manutenção e produção da pobreza e exclusão social. Como exemplos mais expressivos desta caracterização temos o distrito do Porto com uma representatividade de 19%, seguido do distrito de Leiria com 12% e dos distritos de Braga e Lisboa com 10%. Pág. 189 de 399

191 Promoção do sucesso escolar TI 6.11, , A tipologia 6.11 Programas Integrados de Promoção do Sucesso Educativo, tem como objetivo a prevenção do insucesso e do abandono escolar precoce dos alunos integrados em meios socioeconómicos desfavorecidos, e que se encontram em risco de exclusão social e escolar, através do desenvolvimento de ações de natureza preventiva que atuem sobre os fatores indutores do abandono escolar, assegurando abordagens de base local suportadas em parcerias de intervenção multidisciplinares. Este objetivo materializa-se através do financiamento de escolas/agrupamentos de escolas, particularmente complexos, designados por Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP). Em foi apoiada a terceira geração do programa TEIP - TEIP3 (Despacho normativo n.º 20/, de 3 de Outubro), implementado já no ano letivo de /2013. Visou-se desta forma consolidar os projetos educativos desenvolvidos em escolas TEIP anteriormente constituídas, através da manutenção dos Contratos-programa,, alargando a intervenção a escolas/agrupamentos que, estando inseridas nestes territórios educativos marcados por fenómenos de desfavorecimento e exclusão social, evidenciam resultados e boas práticas consolidadas, que lhes permitem uma maior capacidade interna em matéria de desenvolvimento de projetos educativos diferenciadores e integrando margens de inovação pedagógica, através da celebração de Contrato de Autonomia. Quadro Indicador de realização dos contratos territoriais para o sucesso educativo Indicadores Tipologia Para o ano de Meta acumulada 2007/2013 Nº de contratos territoriais para o sucesso educativo TI TI Total No quadro acima, verifica-se o número de projetos que estiveram em execução no decorrer do ano de, que quase duplicou para a região de convergência relativamente ao ano anterior, mantendo-se semelhante para a região de Lisboa. Esta situação ficou a dever-se ao facto da maioria dos projetos da região de convergência, que terminaram no ano letivo 2011/, terem assinado novos contratos no âmbito do Programa TEIP3 e apresentado nova candidatura ao POPH para financiamento das atividades a decorrer no ano letivo de /2013. Quadro Descrição das atividades, para o ano de Identificação da atividade Nº intervenções Nº atividades Nº alunos abrangidos pelas atividades Total H M Atividades de diagnóstico, intervenção e acompanhamento de alunos Atividades de sensibilização/ informação Pág. 190 de 399

192 Identificação da atividade Nº Nº Nº alunos abrangidos pelas atividades intervenções atividades Total H M Atividades de âmbito cultural, desportivo e de ocupação de tempos livres Atividades de intercâmbio e cooperação visando a transição para a vida ativa Apoio psicológico e psicopedagógico individualizado Aquisição de serviços especializados de apoio à integração dos alunos com necessidades educativas especiais Desenvolvimento de conteúdos curriculares em suporte multimédia Conferências, Seminários e Workshops Estudos de diagnóstico Gabinetes de apoio ao aluno Outras A sólida representação das atividades do tipo Outras não poderá ser entendida como atividades sem enquadramento, visto que correspondem a um reagrupamento que decorreu na sequência da alteração do regulamento específico da tipologia ocorrida em 2011, que não se encontram tipificadas de forma sistematizada no SIIFSE. De um modo geral estas atividades classificadas como Outras estão relacionadas essencialmente com as ações de ligação da escola à comunidade e à família, à prevenção dos comportamentos dos alunos socialmente desviantes, a par com os gabinetes de combate ao abandono escolar precoce, atuando numa tripla perspetiva - família, aluno e comunidade. Quadro N.º de alunos destinatários, para o ano de Ventilações 1º CEB 2º CEB 3º CEB Secundário Vias gerais CEF EP Recorrente / EFA CEB Ciclo de Ensino Básico Total Decorre do quadro anterior, que são responsáveis por uma maior representatividade nas atividades desenvolvidas os alunos do 1.º CEB, com 46%, o que indica que o acompanhamento necessário à promoção do sucesso educativo, é implementado numa fase inicial do percurso escolar. No 2º CEB e no 3º CEB, a população abrangida corresponde a 23% e 26% respetivamente, verificando-se que no secundário estas atividades se podem considerar residuais, com um peso de 5%. Verifica-se assim que as intervenções centram-se nas fases iniciais dos percursos escolares dos alunos, justificado pelo facto da intervenção precoce registar maiores impactos na deteção e respetiva resolução dos fatores de insucesso escolar. Pág. 191 de 399

193 Embora esta tipologia de intervenção não contemple apoio direto ao desenvolvimento das ofertas formativas financiadas por outros eixos do Programa (eixo 1 e 2) - Cursos de Educação-Formação, Cursos Profissionais e Ensino Recorrente/EFA,, alguns dos projetos desenvolveram pontualmente sinergias com estas modalidades de formação, dado não ser possível dissociar o projeto TEIP da vida educativa do agrupamento/escola como um todo. Quadro Distribuição por NUT III das intervenções para o sucesso educativo Para o ano de NUT III Nº intervenções NUT III Nº intervenções NUT III Nº intervenções Águeda 2 Idanha-a-Nova 2 Portalegre 2 Almada 4 Leiria 2 Porto 18 Alter do Chão 1 Lisboa 11 Resende 2 Amadora 7 Loures 4 São Pedro do Sul 2 Baião 2 Maia 2 Seixal 1 Barreiro 1 Marco de Canaveses 3 Setúbal 1 Beja 2 Matosinhos 4 Sines 1 Braga 4 Moita 2 Sintra 6 Castelo Branco 2 Monforte 2 Tarouca 2 Cinfães 6 Moura 2 Viana do Castelo 2 Coimbra 2 Oeiras 2 Vila Nova de Famalicão 3 Coruche 2 Oliveira de Azemeis 2 Vila Nova de Foz Côa 1 Elvas 2 Palmela 1 Vila Nova de Gaia 6 Estarreja 2 Pampilhosa da Serra 2 Vila Real 2 Estremoz 2 Paredes 4 Vila Verde 1 Évora 2 Penafiel 1 Viseu 2 Felgueiras 2 Peniche 2 Vouzela 1 Gondomar 6 Peso da Régua 2 Guimarães 3 Ponte de Sor 2 Total 159 Uma análise da distribuição dos projetos em execução pelos concelhos em que se inserem, permite observar uma maior concentração nos grandes agregados populacionais de Lisboa e Porto, bem como dos respetivos concelhos limítrofes como Amadora e Vila Nova de Gaia. A distribuição dos restantes projetos pela região de convergência (Norte, Centro e Alentejo) e pela região de Lisboa, é feita duma forma uniforme e coerente com a distribuição da população escolar a nível nacional. Pág. 192 de 399

194 Respostas integradas de apoio social TI 6.12, , A tipologia 6.12 Apoio ao Investimento a Respostas Integradas de Apoio Social do Eixo 6 (Cidadania, Inclusão e Desenvolvimento Social) enquadra-se nos esforços para o desenvolvimento de uma política de coesão social e inclusão, apelando às transferências sociais para fazerem diminuir os riscos de pobreza de segmentos mais vulneráveis da população portuguesa. Por isso, confere especial ênfase ao alargamento da rede de equipamentos sociais, prevendo um aumento da capacidade instalada em respostas sociais nas áreas de população idosa e pessoas com deficiência. Esta tipologia beneficia do mecanismo de flexibilidade inter-fundos e a sua gestão está delegada no Instituto da Segurança Social, I.P. (ISS, I.P), enquanto Organismo Intermédio com subvenção global. Quadro Equipamentos sociais criados/ apoiados Indicador (global) Tipologia Para o ano de Meta (valor acumulado) Nº de equipamentos sociais criados/apoiados TI TI TI Total Da análise efetuada ao indicador equipamentos sociais criados/apoiados, para o qual concorrem apenas os projetos com área de construção realizada, verifica-se que 118 projetos registaram execução no ano de. Destes dados, verifica-se que é nas regiões de convergência que se concentram a maioria dos projetos, ainda assim abaixo da meta estabelecida. Importa salientar que, além destes 118 projetos que concorrem para o indicador, existem outros 30 projetos que, apesar de não terem qualquer elemento de execução física traduzível no indicador, têm execução correspondente à aquisição de serviços para a elaboração do projeto técnico, evidenciada ao nível da despesa. Quadro Estado dos equipamentos que concorrem para o indicador, por região Área bruta realizada, no ano Região Construção Remodelação/ N.º de projetos Adaptação Ampliação de raiz conservação Norte 4.666, , , ,70 45 Centro 159, , ,00 159,00 47 Lisboa 0,00 0,00 0,00 0,00 4 Alentejo 1.033,00 953, , ,00 18 Algarve 0,00 0,00 0,00 0,00 5 Pág. 193 de 399

195 Quanto à distribuição regional, verifica-se que são as regiões do Centro e do Norte que concentram a larga maioria dos projetos com execução. O Centro teve 47 projetos em desenvolvimento no ano de com 46,06% de área de construção de raiz face ao total desta componente e 28,49% da área sujeita a outros tipos de intervenção, enquanto que a região Norte teve 45 projetos com uma érea de construção de raiz de 36,08% e 58, 95% das restantes intervenções. Gráfico N.º de respostas sociais em implementação Serviço Apoio Domiciliário a Pessoas com Deficiênica Centro de Atividades Ocupacionais Lar Residencial Residência Autónoma Serviço Apoio Centro de Dia Lar de Idosos Domiciliário a Pessoas Idosas N.º de respostas Tendo presente que pode existir mais do que uma resposta social por projeto, verifica-se que nos 118 projetos, em implementação ou que entraram em execução em, os apoios foram maioritariamente dirigidos à área da deficiência num total de 212 resposta, com uma predominância dos lares residenciais (67), seguido da residência autónoma (49). O número de respostas sociais apoiadas para os idosos é de 141 respostas, com uma predominância dos lares (106) (ver gráfico). Analisando estes dados por tipo de intervenção, fica evidente que existe uma aposta na expansão da rede existente, atendendo ao peso da criação de novos equipamentos relativamente às restantes intervenções (remodelação, adaptação ou ampliação). O número de respostas sociais em análise tem maior incidência na área da deficiência, o que se releva como um indicador positivo face à premência identificada pelo ISS para a construção de novos equipamentos nesta área. Nos 118 projetos, destaca-se o número de vagas a criar/criadas na área dos idosos (3354) em contraposição com as da área da deficiência (2542). Importa observar que este indicador apenas se materializa com a conclusão dos projetos de investimento, ou seja, com a entrada em funcionamento destes equipamentos. Pág. 194 de 399

196 Quadro N.º de equipamentos por tipo de resposta e tipo de intervenção e n.º de vagas criadas por tipo de resposta N.º de equipamentos no ano (1) N.º de vagas a Tipo de Resposta criar/criadas (2) Serviço de Apoio Domiciliário a Pessoas com Deficiência A criar/ criados A remodelar/ remodelados A equipar/ equipados Centro de Atividades Ocupacionais Lar Residencial Residência Autónoma Serviço de Apoio Domiciliário a Pessoas Idosas Centro de Dia Lar de Idosos (1)O Nº de equipamentos não pode ser somado em linha, dado que os diferentes tipos de intervenção podem ser simultâneos para o mesmo equipamento. (2)As vagas inscritas no quadro estão associadas apenas aos equipamentos já com obra efetiva (ver quadro do indicador). Em ficaram concluídos 20 equipamentos, dos quais 15 entraram em funcionamento, sendo que destes 9 têm já acordo de cooperação celebrado. Contratos sociais de desenvolvimento social TI 6.13, , A tipologia de intervenção 6.13 Contratos Locais de Desenvolvimento Social, adiante designada por CLDS, e congéneres das regiões Lisboa e Algarve (Eixos 9 e 8), destina-se ao apoio a Contratos Locais de Desenvolvimento Social os quais procuram responder à necessidade de inovação nas estratégias de combate à pobreza e exclusão, tendo um âmbito territorial limitado como base de intervenção. A atuação de um CLDS pressupõe trabalhos em parceria com várias entidades, centrados em torno de quatro eixos de intervenção essenciais: emprego, formação e qualificação, intervenção familiar e parental, capacitação da comunidade e das instituições e informação e acessibilidade. A gestão da tipologia está cometida ao ISS Instituto da Segurança Social, I.P., que assume a qualidade de Organismo Responsável pela sua execução, dadas as suas competências em matéria de pública neste contexto. Quadro Contratos Locais de Desenvolvimento Social Realização Indicadores Tipologia em Nº de contratos locais de desenvolvimento social Meta anual (média) TI TI TI Total 61 Pág. 195 de 399

197 No ano de observa-se uma execução, no período em referência, de 61 projetos CLDS. Tendo em conta as metas estabelecidas, constata-se que estas foram atingidas nos três Eixos de Intervenção. A região de convergência supera a meta acumulada em 8%, a região Algarve em mais de 66 % e a região de Lisboa atinge a meta inicialmente prevista. Assim sendo, a Região Algarve apresenta, no ano em referência, um incremento mais significativo. Quadro Atividades dos CLDS Realização em Eixos de intervenção Nº destinatários diretos Nº CLDS Nº Ações Total H M Emprego, Formação e qualificação Intervenção familiar e parental Capacitação da comunidade e das instituições Informação e acessibilidade Ordenando os eixos de intervenção pelo número de ações em execução, observa-se que o eixo 2 se mantém em destaque na sua execução, com 270 ações realizadas, número bastante superior aos restantes, seguido do eixo 1 e do eixo 3, com 172 e 153 ações, respetivamente. O eixo 4 é o que apresenta o menor número de ações executadas, tendo sido atingido um total de 139. Apesar da redução no número de ações desenvolvidas, por comparação com o ano de 2011, verifica-se um acréscimo do número de destinatários diretos. Quadro Distribuição dos CLDS e entidades executoras por distritos Realização em Nº Distritos Nº Distritos Nº CLDS Nº CLDS Nº CLDS entidades Nº CLDS entidades concluídos concluídos executoras executoras Aveiro Leiria Beja Lisboa Braga Portalegre Bragança Porto Castelo Branco Santarém Coimbra Setúbal Évora Viana do Castelo Faro Vila Real Guarda Viseu Total Pág. 196 de 399

198 No que concerne à distribuição geográfica dos CLDS existentes que se encontra espelhada no quadro acima, destaca-se naturalmente o distrito do Porto, que apresenta 15 CLDS, representando a significativa percentagem de 24,5% do total dos CLDS. Os distritos que mostram um número de CLDS em execução, compreendido entre 5 e 8 projetos, são Faro, Lisboa e Viseu. No cômputo geral, estes distritos representam cerca de 29,5% dos projetos em execução no território continental. Com menos representatividade na execução do ano, temos os distritos de Beja, Castelo Branco, Coimbra, Santarém e Vila Real (8,2 % do total nacional. Analisado o número de Entidades Executoras face ao número de CLDS presentes e, tendo em conta que a entidade coordenadora é também executora do projeto, podemos concluir da existência de CLDS com mais do que uma Entidade Executora, nomeadamente sempre que se verifica que o número de CLDS difere do número de entidades executoras, conforme espelhado no quadro em análise. Empregabilidade e igualdade de oportunidade dos imigrantes Formação em língua portuguesa para estrangeiros TI 6.6, 8.6.6, A aprendizagem da língua da sociedade de acolhimento é um instrumento chave para a promoção da integração social e profissional dos imigrantes. O conhecimento da Língua Portuguesa gera uma maior igualdade de oportunidades para todos, facilita o exercício da cidadania e potencia competências enriquecedoras para quem chega e quem acolhe. No âmbito da tipologia de intervenção 6.6 e congéneres dos eixos 8 e 9, o Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural ACIDI, I.P., enquanto Organismo Intermédio do POPH, está a implementar o Programa Português para Todos PPT, uma iniciativa que visa o desenvolvimento de cursos de Língua Portuguesa para estrangeiros que certificam nos níveis A2 Utilizador Elementar, B2 Utilizador Independente e Português Técnico. Os cursos de Língua Portuguesa que certificam o nível A2 do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas relevam para efeitos de acesso à nacionalidade, autorização de residência permanente e estatuto de residente de longa duração. Quadro Formandos abrangidos em ações de formação em língua portuguesa Indicador Tipologia Para o ano de Meta anual (média) TI Nº de formandos abrangidos em ações de TI formação em língua portuguesa TI Total Pág. 197 de 399

199 Numa análise efetuada às metas anuais previstas para as tipologias de intervenção 6.6, e Formação em Língua Portuguesa para estrangeiros, verifica-se que o número de formandos abrangidos é muito superior ao previamente definido, tendo as metas sido largamente superadas. Esta variação é um reflexo da crescente procura desta oferta formativa, bem como do reconhecimento da sua importância para a integração dos imigrantes na sociedade de acolhimento e inserção no mercado de trabalho. Quadro Fluxos dos formandos abrangidos em ações de formação em língua portuguesa Fluxos Para o ano de Pessoas que entram Pessoas que saem Abrangidos Total H M Total H M Total H M N.º total de abrangidos No que se refere à distribuição por sexos, constata-se uma predominância do sexo masculino 55,90% e 44,10% para o sexo feminino. Relativamente à situação dos formandos abrangidos face ao emprego, os dados apresentados permitem concluir que são maioritariamente empregados (56,98%). Os desempregados assumem um peso significativamente mais reduzido, com cerca de (29,60%), enquanto os inativos não representam mais do que 13,42%. Quadro Formandos abrangidos, por situação face ao emprego e escalão etário Para o ano de Situação face ao emprego: Total H M Escalões etários: Total H M Empregados Jovens com idade inferior a 15 anos Desempregados Jovens (15 19) Inativos Jovens (20 24) Total Grupo etário (25 34) Grupo etário (35 44) Com idade superior a 44 anos Total Em termos da caraterização dos formandos por grupo etário, verifica-se a predominância da faixa etária entre os 25 e os 34 anos, representando 31,05% do total dos formandos abrangidos, seguida da faixa etária com idade superior a 44 anos (28,01%) e da faixa etária dos 35 aos 44 anos (27,83%), claramente em linha com o facto dos participantes destas ações constituírem uma população em idade ativa e inserida no mercado de trabalho. A faixa etária dos 20 aos 24 anos representa 9,19%, sendo que os escalões etários mais baixos constituem 3,92%. Constata-se que o sexo masculino detém maior expressividade, sendo esta tendência generalizada a todos os escalões etários, com exceção do escalão Jovens com idade inferior a 15 anos em que se observa um Pág. 198 de 399

200 equilíbrio entre sexos. Realça-se que estes dados encontram-se em consonância com os próprios objetivos desta oferta formativa: o de aprofundar o nível de proficiência linguística e contribuir para o incremento das qualificações profissionais dos imigrantes, o que implica o envolvimento das referidas faixas etárias. Quadro Formandos abrangidos em ações de formação de português geral e português técnico, por habilitações literárias Para o ano de Habilitações Literárias Português Geral Português Técnico Total H M Total H M Pré-Escolar º Ciclo (4º Ano) º Ciclo (6º Ano º Ciclo (9º Ano) Ensino Secundário Bacharelato e Licenciatura Mestrado Doutoramento Pós Doutorado Total Ao nível das habilitações literárias e apesar das tipologia abrangerem um leque diversificado de situações, observa-se que relativamente ao total dos formandos que frequentam as ações de língua portuguesa para estrangeiros (nível A2 ou B2), predomina o Ensino Secundário (41,73%), seguido do Bacharelato e Licenciatura (22,28%) e 3.º Ciclo 9º ano (18%). No entanto, o peso relativo das habilitações mais baixas ainda é significativo, uma vez que formandos, cerca de 13,33% do total dos participantes abrangidos, têm 6 ou menos anos de escolaridade. No que respeita às ações de Português Técnico, constata-se um equilíbrio entre os formandos que apresentam habilitações literárias ao nível do Ensino Secundário e do 1.º Ciclo (4.º Ano), ambas as categorias detém 31,97% cada. Quadro Países de origem dos formandos abrangidos por formação em língua portuguesa Para o ano de Nº de Nº de Nº de País de origem País de origem Nº de País de origem País de origem formandos formandos formandos formandos Afeganistão 1 Coreia do Sul 1 Índia 788 Quirguistão 1 África do Sul 10 Costa do Marfim 1 Indonésia 2 Reino Unido 210 Alemanha 96 Cuba 29 Irão 69 República Checa 11 Angola 28 Dinamarca 4 12 República do Iraque Congo 6 Argélia 5 Egipto 27 Irlanda 20 República do Togo 3 Pág. 199 de 399

201 Nº de Nº de Nº de País de origem País de origem Nº de País de origem País de origem formandos formandos formandos formandos Argentina 1 Equador 1 Itália 65 Roménia 388 Austrália 10 Eslováquia 5 Japão 9 Rússia 352 Áustria 1 Eslovénia 2 Letónia 3 São Tomé e Príncipe 5 Bangladesh 14 Espanha 66 Lituânia 18 Senegal 62 Bélgica 22 Est. Unidos 22 América Luxemburgo 2 Suécia 13 Beni 1 Estónia 5 Marrocos 136 Suíça 1 Bielorrússia 7 Filipinas 2 México 9 Tailândia 17 Brasil 14 Finlândia 4 Moçambique 1 Tunísia 8 Bulgária 92 França 62 Moldávia 146 Turquia 20 Cabo Verde 32 Gâmbia 4 Nepal 36 Ucrânia União da Sérvia e Canadá Gana Nigéria 26 7 Montenegro Cazaquistão 3 Geórgia 35 Noruega 2 Uzbequistão 14 China 261 Grécia 4 Paquistão 334 Venezuela 45 Chipre 1 Guiné-Bissau 202 Peru 17 Outro Colômbia 90 Guiné-Conacri 6 Polónia 74 Holanda 116 Hungria 14 Portugal 124 Total: Há uma grande variedade no que respeita ao país de origem dos formandos que frequentaram as ações de Língua Portuguesa para estrangeiros, sendo que compreendem cidadãos nacionais de países terceiros e cidadãos comunitários. Verifica-se que a maior percentagem de formandos são oriundos dos seguintes países: Ucrânia, Roménia, Rússia e Moldávia (17,83%), India, Paquistão e China (16,30%), Reino Unido (2,47%) e Guiné-Bissau (2,38%). Quadro Volume de formação dos abrangidos em ações de língua portuguesa Ventilações do ano Unidade Total Volume de formação Horas totais Volume de formação Horas sala Horas Volume de formação Horas PCT N.A. No que concerne ao volume de formação registado no período em análise, conclui-se que o volume de formação executado em totalizou horas. Pág. 200 de 399

202 Quadro Distribuição dos formandos e horas de formação em ações de língua portuguesa, por distrito Para o ano de Horas de Horas de Distritos Formandos Distritos Formandos Distritos Formandos formação formação Horas de formação Aveiro ,00 Évora ,50 Porto ,00 Beja ,00 Faro ,00 Santarém ,00 Braga ,00 Guarda 0 0,00 Setúbal ,50 Bragança ,00 Leiria ,50 Viana do Castelo ,00 Castelo Branco ,00 Lisboa ,00 Vila Real ,00 Coimbra ,50 Portalegre 0 0,00 Viseu ,00 Total ,00 A análise da distribuição dos formandos e respetivas horas de formação pelos distritos permite concluir que a maioria frequenta ações de formação em Língua Portuguesa para estrangeiros, lecionadas nos distritos de Lisboa (48,42%), que se destaca em 1º lugar, seguida de Faro (11,69%), Porto (8,70%) e Setúbal (7,28%). Consórcios locais para a promoção da inclusão TI 6.7, 8.6.7, A tipologia de intervenção 6.7 Apoio a Consórcios Locais para a Promoção da Inclusão Social de Crianças e Jovens tem como objetivo promover a inclusão social de crianças e jovens provenientes de contextos socioeconómicos mais vulneráveis, particularmente dos descendentes de imigrantes e minorias étnicas, tendo em vista a igualdade de oportunidades e o reforço da coesão social. Neste contexto, esta tipologia apoia ações enquadradas no Programa Escolhas. Trata-se de um programa governamental de âmbito nacional, tutelado pela Presidência do Conselho de Ministros e integrado no Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, IP, doravante designado por ACIDI. A Resolução do Conselho de Ministros nº 63/2009 de 23 de Julho, renovou o Programa Escolhas (PE), para o triénio ª Geração, criando para o efeito o fundo autónomo ACIDI IP, Gestor do Programa Escolhas. O ACIDI, GPE. tem acesso aos apoios concedidos na qualidade de Organismo Responsável pela de Políticas Públicas (OREPP), assumindo perante a Autoridade de Gestão do POPH a responsabilidade pelo arranque e execução das candidaturas e gestão dos projetos apresentados por consórcios de instituições - instituições de solidariedade social, associações de imigrantes e minorias étnicas, associações juvenis, associações de desenvolvimento local e associações desportivas e culturais os quais são constituídos por uma instituição promotora, a quem compete a dinamização do consórcio e das atividades planeadas e por instituições parceiras, com funções de cooperação na execução do projeto. Quadro Consórcios locais apoiados Indicador Tipologia Para o ano Meta anual (média) TI Nº de consórcios locais para o apoio a TI imigrantes TI Total 118 Pág. 201 de 399

203 No ano em análise foram apoiados 118 consórcios, número idêntico ao apoiado no ano anterior, explicável pelo facto de se estar perante um programa plurianual. A região convergência é responsável por 51% dos consórcios, seguida região de Lisboa com 41. O Programa Escolhas estrutura-se em cinco áreas estratégicas de intervenção, das quais quatro são apoiadas pelo POPH, nomeadamente a inclusão escolar e educação não formal; a transição para a vida ativa e empregabilidade; a dinamização comunitária e cidadania; o empreendedorismo e capacitação. Quadro Distribuição dos consórcios por distrito Para o ano Distritos Nº consórcios Distritos N.º de Distritos N.º de consórcios consórcios Aveiro 5 Évora 1 Porto 17 Beja 4 Faro 9 Santarém 2 Braga 6 Guarda 1 Setúbal 16 Bragança 2 Leiria 3 Viana do Castelo 1 Castelo Branco 4 Lisboa 36 Vila Real 1 Coimbra 6 Portalegre 3 Viseu 1 Total 118 Os distritos de Lisboa, Porto e Setúbal detêm uma maior concentração de consórcios, com 59% do total das entidades apoiadas, com 30,5%, 14,4% e 13,5%, respetivamente. Não obstante verifica-se que todos os distritos do país viram apoiados consórcios locais. Acolhimento e integração de imigrantes TI 6.8, 8.6.8, A tipologia de intervenção 6.8 Apoio ao acolhimento e integração de imigrantes serve à materialização da prossecução de políticas de apoio ao acolhimento e integração de imigrantes e ao estreitamento do diálogo social entre a comunidade cigana e a sociedade civil. Esta materialização tem lugar segundo três linhas de ação: - A promoção de informação e serviços junto da/os cidadã/os imigrantes sobre os seus direitos e deveres, tendo em vista a facilitação do seu processo de integração através dos CNAI (Centros Nacionais de Apoio a Imigrantes) e dos CLAII (Centros Locais de Apoio à Integração de Imigrantes); - A promoção de uma plena cidadania das/os imigrantes, mediante a valorização das suas culturas de origem, pela capacitação de associações imigrantes (AI s) reconhecidas pelo ACIDI,IP; Pág. 202 de 399

204 - A promoção da colocação de mediadores em serviços e equipamentos locais especificamente orientados para a resolução de problemáticas que envolvam as comunidades ciganas Projeto Piloto de Mediadores Municipais. A gestão da tipologia 6.8 e congéneres dos eixos 8 e 9, está protocolada com o Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, IP (ACIDI) na qualidade de OREPP. Para o indicador atividades locais apoiadas apresentado no quadro infra, concorrem as atividades com uma abrangência local de acordo com a definição do indicador, o que significa que em, em razão da execução dos projetos, apenas está considerado o funcionamento de centros locais de apoio à integração do/a imigrante (CLAII). Os CLAII são serviços geograficamente descentralizados -- gabinetes de apoio a imigrantes implementados com base em parcerias protocoladas entre o ACIDI,IP e instituições de direito privado sem fins lucrativos --, contextualizados nas respetivas realidades locais, que prestam atendimento de informação, esclarecimento, e orientação a imigrantes. Quadro Atividades locais apoiadas Meta anual Indicador Tipologia Para o ano de (média) TI Nº de atividades locais apoiadas TI (Gabinetes Locais de Apoio ao Imigrante) TI Total 36 No ano foram apoiados 36 CLAII. A proporção por região é coerente com a distribuição territorial do/as imigrantes e a consequente procura de apoio e orientação por parte desta população: a região de Lisboa com 15 gabinetes, e a região Norte com 7, 4 dos quais no distrito do Porto. Quadro Entidades que integram os Gabinetes Locais de Apoio ao Imigrante, por distrito N.º de N.º de N.º de Distritos Distritos Distritos entidades entidades entidades Aveiro 1 Évora 2 Porto 3 Beja 1 Faro 3 Santarém 0 Braga 1 Guarda 1 Setúbal 3 Bragança 0 Leiria 1 Viana do Castelo 1 Castelo Branco 1 Lisboa 9 Vila Real 1 Coimbra 1 Portalegre 1 Viseu 1 Total 31 Os 36 gabinetes locais apoiados no ano foram implementados no terreno por 31 entidades parceiras do ACIDI,IP, a partir de 36 protocolos de cooperação. Pág. 203 de 399

205 Quadro Destinatários abrangidos pelas atividades de âmbito nacional Para o ano Capacitação das Projetos Piloto de CNAI Ventilações Associações de Imigrantes Mediadores Municipais N.º de atendimentos N.º destinatários (1) N.º de atendimentos (1) Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Total (1) Fonte de Informação: ACIDI Quanto aos CNAI, que operam a nível central, foram especificamente criados para o atendimento integrado de imigrantes e prestam um apoio técnico especializado multidisciplinar, que está disponível ao utente em várias línguas. A sua organização funcional segue um desenho à medida das necessidades de informação e orientação dos utentes: exclusivamente orientado para a população imigrante, por analogia a uma Loja do Cidadão, um CNAI disponibiliza serviços de diversas instituições públicas e privadas com competências no âmbito da imigração, desde as questões da legalização e afins, às áreas da saúde, educação e trabalho onde se contam os serviços dos Ministérios da Justiça, da Saúde, da Administração Interna, da Educação e Ciência, e da Solidariedade e Segurança Social. Os CNAI estão organizados por gabinetes de apoio técnico especializado (áreas temáticas específicas), cujos interlocutores são maioritariamente mediadores socioculturais destacados de associações de imigrantes reconhecidas, ou de ONG s, protocoladas com o ACIDI,IP (que assegura formação especializada aos técnicos que dinamizam todos os centros de apoio a imigrantes, quer centrais quer locais). Localizados em Lisboa, Porto e Faro, os CNAI são alicerçados em parcerias entre o ACIDI,IP e a sociedade civil organizada. Realizaram atendimentos em, no conjunto de todos os seus serviços, sendo o CNAI de Lisboa o mais procurado. Os projetos de promoção da plena cidadania da/os imigrantes a partir de ações propostas e implementadas por associações de imigrantes, abrangeram a generalidade do território continental, e envolveram um total de destinatários. As regiões com maior abrangência de ação foram a de Lisboa, onde está sedeada a grande maioria das associações que envolveu destinatários, e a do Algarve, com destinatários efetivos. No Projeto Piloto Mediadores Municipais (PPMM), os mediadores, capacitados pelo ACIDI,IP, e colocados em exercício profissional nos municípios parceiros do projeto, são de etnia cigana o que constitui um dos aspetos inovadores desta intervenção iniciada em Os 19 Mediadores Municipais efetivos, em concretizaram neste ano civil intervenções de mediação nas cinco regiões em que o projeto foi implementado. Estas intervenções abrangeram essencialmente as áreas de: habitação, educação, saúde e higiene, ação social, justiça e segurança, formação e emprego. Pág. 204 de 399

206 Maioritariamente, as atividades implementadas foram: a) ações de sensibilização, como seminários e conferências dirigidos a comunidades ciganas, a organizações, e/ou a professores, e deslocações a acampamentos e bairros; b) mediação pontual de situações problemáticas; c) atendimentos a pedido individual; d) orientação e encaminhamento em assuntos do exercício da cidadania. Iniciativas de sensibilização dirigidas a públicos estratégicos TI 6.9, 8.6.9, A tipologia de intervenção 6.9 Ações de Formação e Iniciativas de Sensibilização Dirigidas a Públicos Estratégicos no Domínio do Acolhimento e Integração dos Imigrantes tem por objetivos a promoção de uma melhor compreensão da diversidade cultural no seio das organizações; a sensibilização de técnicos, agentes educativos e sociais para a problemática da igualdade de oportunidades no acesso dos imigrantes aos serviços do país de acolhimento e ao combate a atitudes de discriminação, bem como a formação de técnicos e agentes educativos e sociais em sectores estratégicos para a temática da imigração. A tipologia apoia exclusivamente o Alto Comissariado para a Imigração Diálogo Intercultural I. P. (ACIDI), enquanto beneficiário responsável pela concretização dos instrumentos de política pública em matéria de imigração (BREP), estando, no entanto, sob a gestão direta da Autoridade de Gestão (AG). Quadro Indicador de realização da formação e iniciativas de sensibilização e informação Indicador Tipologia Para o ano de Meta anual (média) Nº de ações de formação e iniciativas de sensibilização e informação TI TI TI Total 21 Em, no âmbito da TI 6.9 e tipologias congéneres das regiões de Lisboa e do Algarve foram desenvolvidas 21 ações de formação e iniciativas de sensibilização e informação. Face ao âmbito dos objetivos da tipologia, as ações desenvolvidas abrangeram naturezas diversas, desde o desenvolvimento de ações de informação/sensibilização, à realização de seminários e à conceção e produção de recursos técnico-pedagógicos e de materiais informativos. Ou seja, cada uma das ações apoiadas desdobra-se em múltiplas atividades, funcionando estas ações num lógica integradora, dando coerência técnica ao grupo de atividades desenvolvidas sobre as mesmas. Pág. 205 de 399

207 Quadro Participantes nas atividades no domínio da sensibilização e informação Para o ano de Ações de sensibilização Ações de informação/formação Seminários Conceção e produção de recursos técnicopedagógicos Produção de materiais informativos H * * 0 M * * 0 Total * * 0 Outras * Face à natureza deste tipo de atividades não é possível determinar o número exato de destinatários abrangidos, verificando-se que no ano de foram desenvolvidas 6 atividades ligadas à conceção e produção de recursos técnico-pedagógicos e 4 atividade ligadas à produção de materiais informativos, cujos exemplares impressos são utilizados pelo período de execução dos projetos onde estas atividades se incluem. Em, as 21 ações desenvolvidas abrangeram 766 destinatários, dos quais 192 homens e 574 mulheres. O quadro supra integra duas lógicas de intervenção que embora complementares são distintas entre si, assim sendo e, pese embora todas as atividades se destinem à promoção da sensibilização e aumento da informação de pessoas imigrantes, umas têm como alvo direto os imigrantes propriamente ditos, enquanto a conceção de materiais pedagógicos e outros materiais informativos visam atingir um número indeterminado de pessoas, pois os conteúdos das mesmas não se esgotam na ação, antes perduram no suporte criado, podendo vir a ser utilizadas em múltiplos contextos com ou sem imigrantes como beneficiários das mesmas, mas sempre associadas à problemática da imigração. Ainda em termos de destinatários diretos, as ações de sensibilização registam o envolvimento da maioria dos participantes (84%), seguida dos seminários, numa ótica de promoção da reflexão sistematizada para os diversos públicos que intervêm direta ou indiretamente nos processos de acolhimento e integração de imigrantes e de promoção do desenvolvimento de competências nas comunidades locais para a cidadania intercultural. Campanhas de sensibilização da opinião pública - TI 6.10 A tipologia de intervenção 6.10 Ações de Investigação e Promoção de Campanhas de Sensibilização da Opinião Pública em Matéria de Imigração, tem por objetivos a mobilização da sociedade civil no geral e dos organismos públicos para a importância da diversidade e diálogo intercultural, para a efetiva igualdade de oportunidades no acesso ao mercado de trabalho, para o combate à discriminação bem como à exploração da mão-de-obra imigrante, com vista à promoção da responsabilidade social em matéria de acolhimento e integração de imigrantes e, por outro lado, a promoção do desenvolvimento de projetos de investigação em matéria de imigração e cidadania intercultural, tendo em vista um melhor conhecimento da realidade da imigração na sociedade portuguesa. Os objetivos desta tipologia materializam-se através do desenvolvimento de campanhas de sensibilização da opinião pública, do desenvolvimento e publicação de estudos de investigação e da produção, tradução e Pág. 206 de 399

208 disseminação de um conjunto alargado de materiais informativos sobre temáticas fundamentais para o cidadão imigrante, numa lógica de "IDD" (Informar para defender Direitos e cumprir Deveres). O beneficiário da tipologia é o Alto Comissariado para a Imigração Diálogo Intercultural I. P. (ACIDI), na qualidade de responsável pela concretização dos instrumentos de política pública em matéria de imigração (BREP), estando a tipologia sob a gestão direta da Autoridade de Gestão (AG). Quadro Indicador de realização de Campanhas de sensibilização da opinião pública Indicador Tipologia Para o ano de Meta anual (média) Nº de campanhas de sensibilização da opinião pública TI No ano de foram desenvolvidos 4 projetos respeitantes ao desenvolvimento de campanhas de sensibilização da opinião pública. Este indicador não tem meta fixada, em virtude da inexistência de histórico antecedente ao QREN que permita estabelecer um referencial para esta intervenção. Porém, mencione-se que no período da sua execução, estes 4 projetos envolveram 8 ações, que incluem a edição de 9 dissertações de Mestrado e de Doutoramento, que versam as áreas da imigração, a realização de conferências/seminários e workshops para partilha de experiências e saberes e a conceção e produção de materiais informativos e estudos, abrangendo 416 destinatários diretos. Quadro Campanhas de sensibilização da opinião pública Identificação das campanhas (identificação das atividades), para o ano de Nº de destinatários Atividades de divulgação/disseminação de boas práticas 0 Conferências /Seminários /Workshops 166 Campanhas Informação/Sensibilização sobre a temática da Imigração e Diálogo Intercultural 0 Conceção e produção de materiais informativos no domínio da imigração * Estudos * Outras - Divulgação de dissertações de Mestrado e de Doutoramento 250 Outras - Tradução/adaptação de conteúdos 0 * Face à natureza deste tipo de atividades não é possível determinar o número exato de destinatários abrangidos, verificando-se que, no ano de, foram desenvolvidas 4 atividades ligadas ao desenvolvimento e publicação de estudos e 1 atividade ligada à conceção e produção de materiais informativos, cujos exemplares impressos foram utilizados pelo período de execução dos projetos onde estas atividades se incluem. No que respeita ao desenvolvimento de projetos de investigação em matéria de imigração e cidadania intercultural, o ACIDI apoiou o desenvolvimento e publicação de 38 estudos, conforme quadro infra: Pág. 207 de 399

209 Quadro Materiais de estudo Âmbito dos projetos, para o ano (1) N.º de estudos Coleções OI: Estudos / Cadernos OI / Comunidades / Revista Migrações 26 Apoio ao desenvolvimento de estudos de investigação 12 (1) Feito um tratamento da informação a partir da designação do projeto. Qualidade de vida das pessoas com deficiências ou incapacidades Qualificação das pessoas com deficiências e incapacidades - TI 6.2, 8.6.2, A tipologia 6.2 Qualificação das Pessoas com Deficiências e Incapacidades possui como objetivo a promoção de ações que visam a aquisição e o desenvolvimento de competências profissionais, tendo em vista potenciar a empregabilidade das pessoas com deficiências e incapacidades, orientadas para o exercício de uma atividade no mercado de trabalho. Nesta tipologia são elegíveis ações de informação, avaliação e orientação para a qualificação e o emprego, que se assumem como ações de natureza não formativa, bem como ações de formação profissional inicial e ações de formação profissional contínua, ambas de natureza formativa. A gestão da tipologia está delegada no Instituto de Emprego e Formação Profissional, I.P. (IEFP, I.P.), enquanto Organismo Intermédio com subvenção global no âmbito do POPH. Quadro Indicador de realização de ações de desenvolvimento pessoal e profissional de pessoas com deficiências Indicadores N.º de abrangidos em ações de desenvolvimento pessoal e profissional 42 Tipologia Para o ano de Meta anual (média) TI TI TI Total Este indicador tem por base o número de abrangidos em ações de desenvolvimento pessoal e profissional (TI 6.2, e9.6.2). Na tipologia 6.2, o número de abrangidos situou-se em 6.698, superando a média da meta anual fixada, em 39,54%. Quanto às tipologias e 9.6.2, por indisponibilidade de dotação financeira não há registo de qualquer execução 42 A execução deste indicador não deve ser comparada à que consta dos relatórios dos anos anteriores a 2011, uma vez que para este indicador concorria também a tipologia 6.4a, a qual desde 2011 contribui para o indicador N.º de ações de caráter complementar e estruturante. Pág. 208 de 399

210 Quadro Pessoas com deficiências ou incapacidades em ações de formação e de desenvolvimento pessoal Para o ano de Indicador Regiões de Região do Região de Convergência Algarve Lisboa Total N.º de formandos abrangidos em ações de formação profissional N.º de pessoas com deficiências e incapacidades abrangidos em ações de desenvolvimento pessoal Total Analisando o número total de pessoas com deficiências e incapacidades, abrangidas em ações de desenvolvimento pessoal e profissional, realizadas na região de convergência, conclui-se que as ações de natureza formativa congregaram formandos, correspondendo a 80,29% do número total de pessoas, e que as ações não formativas envolveram, apenas, 19,71% desse total. Quadro Pessoas com deficiências em ações formativas Para o ano de Fluxos Pessoas que entram Pessoas que saem Abrangidos N.º total de abrangidos Total H M Total H M Total H M Os dados do quadro em análise evidenciam a prevalência do sexo masculino, com 54,98% de homens abrangidos face ao número de participantes do sexo feminino, que representam 45,02% do número total de pessoas com deficiências envolvidas em ações de formação da Tipologia 6.2. Quadro Distribuição dos formandos e horas de formação por distrito Para o ano de Distritos Formandos Horas de formação Distritos Formandos Horas de formação Aveiro Leiria ,5 Beja ,5 Lisboa Braga Portalegre ,5 Bragança Porto ,5 Castelo Branco Santarém ,5 Coimbra Setúbal Évora Viana do Castelo ,5 Faro 0 0 Vila Real Guarda Viseu ,5 Total ,5 No que se refere às ações de carácter formativo da tipologia 6.2, os distritos de Coimbra, Porto, Aveiro e Leiria são os que apresentam maior número de formandos, correspondendo a 18%, 13,07%, 12,85% e 9,87%, Pág. 209 de 399

211 respetivamente. Quanto ao volume de formação, são, também, aqueles distritos que concentram maior volume de formação, registando o de Coimbra 16,39%, logo seguido dos de Porto, Aveiro e Leiria com, respetivamente, 16,19%, 11,67% e 8,51%. Quadro Volume de formação das ações com pessoas com deficiência e incapacidades Ventilações Unidade Para o ano de N.º total de abrangidos Formandos Volume de formação Horas totais Horas ,5 Volume de formação Horas sala Horas ,5 Volume de formação Horas PCT Horas ,0 As ações de carácter formativo da tipologia 6.2 registaram formandos e um volume de formação total de ,5 horas, das quais ,5 horas foram executadas em sala e foram realizadas em prática em contexto de trabalho. Na análise da informação relativa às componentes de formação, realça-se o contributo da prática em contexto de trabalho, que representa cerca de 25,51%, assumindo particular importância, face ao público em causa, pois facilita o processo de aproximação destes formandos ao mercado de trabalho. Quadro Situação face ao emprego, escalão etário e região das pessoas com deficiências e incapacidades em ações formativas Situação face ao emprego: Para o ano de Total H M Total H M Regiões: Empregados Região Norte Desempregados Região Centro Inativos Região Alentejo Escalão etário: Com idade inferior a 15 anos Grupo etário (15 19) Grupo etário (20 24) Grupo etário (25 34) Grupo etário (35 44) Com idade superior a 44 anos Total Total Os dados em análise reportam-se, apenas, às ações de carácter formativo da tipologia 6.2. Assim, e em termos de situação face ao emprego, cerca de 75,10% dos participantes, enquadrados em ações de formação para pessoas com deficiências e incapacidades, inserem-se na categoria de inativos, explicável pelo facto da maior Pág. 210 de 399

212 parte das ações se integrar na modalidade de formação profissional inicial. Relativamente aos desempregados, também se regista a sua participação nesta tipologia de ações, representando 23,09% do total. Quanto aos empregados, assinala-se a sua participação em ações de formação profissional contínua, constituindo 1,81% do total. Verifica-se que se trata de uma população jovem, com cerca de 75,14% dos formandos a apresentarem idades inferiores a 35 anos, contra 24,86% a apresentarem idades superiores a 35 anos. O sexo masculino é sempre predominante em qualquer escalão etário. Quadro Informação, Avaliação e Orientação Profissional, por tipo de deficiência e região Para o ano de Regiões: Deficiência mental Deficiência auditiva Deficiência motora Outro tipo de deficiência Total H M Total H M Total H M Total H M Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Total Relativamente aos destinatários das ações não formativas, a deficiência predominante é, claramente, a deficiência mental, com cerca de 50,61% dos abrangidos a apresentarem este tipo de deficiência. A deficiência motora representa 16,06%, a deficiência auditiva 5,30% e, cerca de 28,03% têm outro tipo de deficiência, na qual se insere a deficiência visual. A região Norte é a que apresenta o maior número de destinatários destas ações de carácter não formativo, com cerca de 58,41%, seguindo-se a região Centro, com 32,20%, e a do Alentejo, com 9,39%. Qualidade dos serviços e organizações (TI 6.4a) A tipologia 6.4. alínea a), Qualidade dos serviços e organizações, que apoia especificamente ações de formação e sensibilização dirigidas a técnicos/profissionais de reabilitação profissional, tem como objetivo melhorar a qualidade da intervenção das equipas técnicas, das entidades públicas e privadas, que desenvolvem programas de reabilitação. Nesta tipologia são elegíveis ações de formação profissional e ações de sensibilização, dirigidas a técnicos e outros profissionais de reabilitação profissional, as quais concorrem para o indicador do N.º de ações de caráter complementar e estruturante juntamente com as TI 6.4b e 6.5, pelo que a sua análise é realizada quando da abordagem aos respetivo indicador. Pág. 211 de 399

213 Apoio à mediação e integração das pessoas com deficiências e incapacidades - TI 6.3, e A tipologia de intervenção 6.3 Apoio à mediação e integração das pessoas com deficiências e incapacidades, visa estimular e tornar mais fácil o acesso ao emprego por parte das pessoas com deficiências e incapacidades, isto é, pessoas que pelas suas limitações físicas e/ou mentais, têm maiores dificuldades em aceder e manter um emprego adequado às suas características e capacidades. Esta tipologia consubstancia uma política pública que visa criar condições facilitadoras de integração, manutenção, progressão e reintegração profissional das pessoas com deficiências e incapacidades, promovendo a acessibilidade em meio empresarial e adequando-o às suas características, através de medidas de reabilitação profissional na área do emprego, da responsabilidade do Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P, adiante designado por IEFP, I.P. No âmbito desta tipologia, o IEFP, I.P. assume tanto o papel de BREPP - Beneficiário Responsável pela de Políticas Públicas, como de OREPP - Organismo Responsável pela de Políticas Públicas, conforme a ótica da organização dos apoios concedidos no âmbito do POPH. Assim, os apoios que são dirigidos a entidades (Apoio ao Emprego em Mercado Normal de Trabalho, e Emprego Apoiado) integram-se em candidaturas OREPP e os que são dirigidos diretamente às pessoas integram candidaturas BREPP (Atribuição de ajudas técnicas e Apoio ao Emprego por Conta Própria em Mercado Normal de Trabalho). O IEFP, I.P. não apresentou candidaturas ao POPH em 2011, vindo a retomar, em, a submissão de candidaturas a esta tipologia, mas apenas na ótica de OREPP, o que vem escorar o desvio em relação à meta fixada, visível no quadro infra. Quadro Indicador de realização de integração no mercado de trabalho de pessoas com deficiências Indicador Tipologia Para o ano de Meta anual (média) Nº de abrangidos em ações de integração no mercado de trabalho TI TI TI Total 412 Nesta tipologia de intervenção, o indicador Nº de abrangidos em ações de integração no mercado de trabalho, apresentado no quadro anterior, mede-se pelo somatório das pessoas com deficiência e incapacidades abrangidas pelos projetos apoiados pelo IEFP, na tipologias 6.3, Contata-se que no ano de foram abrangidas 414. No entanto, tendo em conta o processo de regularização de apoios concedidos em anos anteriores, apura-se, em termos líquidos, um total de 412 abrangidos. Pág. 212 de 399

214 Quadro Nº de projetos (internos), por região Atribuição de Ajudas Emprego Apoiado Técnicas Regiões: Nº projetos Nº de Nº projetos Nº de internos abrangidos internos abrangidos Apoios ao emprego no mercado de trabalho Nº postos de Nº projetos trabalho internos criados Apoio ao Emprego por Conta Própria Nº postos de Nº projetos trabalho internos criados Norte Centro Alentejo Algarve Lisboa Total No âmbito desta tipologia a execução registada advém, essencialmente, do processo de reformulação decorrente da implementação do Programa de Emprego e Apoio à Qualificação das Pessoas com Deficiências e Incapacidades, que passou a incluir medidas que visam apoiar a manutenção, reintegração e progressão profissional de trabalhadores com deficiências e incapacidades no mercado de trabalho, concentrando-se a quase totalidade da execução de nesta nova ação elegível, designada por Emprego Apoiado. Nesta medida ativa foram considerados os apoios concedidos no âmbito do Contrato Emprego-Inserção e Estágio de Inserção para Pessoas com Deficiências e Incapacidades. Das regiões em análise, o Centro concentra 63% dos projetos internos apoiados. Em média, foram apoiadas 1,2 pessoas por projeto sendo que na Região do Alentejo a média de pessoas por projeto interno cresce para 1,3. Acresce referir que, os incentivos ao emprego no mercado de trabalho, onde se enquadravam anteriormente as medidas Subsídio de compensação, Subsidio de acolhimento personalizado e Prémio de integração, deixaram de estar em vigor, razão pela qual, nesta ação elegível, houve apenas execução de 2 projetos internos. Quanto aos registos negativos associados à Atribuição de Ajudas Técnicas e ao Apoio ao Emprego por Conta Própria, os indicadores do quadro supra refletem a consideração das regularizações comunicadas pelo IEFP, IP, relativamente a projetos que, no ano em análise já se encontravam concluídos. Quadro Nº de pessoas abrangidas, por escalão etário e habilitações Atribuição de Ajudas Técnicas Emprego Apoiado Apoio ao emprego no mercado de trabalho Apoio ao Emprego por Conta Própria Total H M Total H M Total H M Total H M Situação face ao emprego: Desempregados à procura do 1.º emprego Desempregados à procura de novo emprego DLD Desempregados à procura de novo emprego Não DLD Total Pág. 213 de 399

215 Escalão etário: Atribuição de Ajudas Técnicas Emprego Apoiado Apoio ao emprego no mercado de trabalho Apoio ao Emprego por Conta Própria Total H M Total H M Total H M Total H M Escalão etário (15-19) Escalão etário (20-24) Escalão etário (25-34) Escalão etário (35-44) Escalão etário (45-49) Com idade superior a 50 anos Total Habilitações: < 4 anos º ano º ano ciclo (9º ano) Ensino secundário Ensino superior Total Foram abrangidas por estas medidas de reabilitação profissional 412 pessoas, das quais 52,9 % são homens e 47,1% mulheres. No que se refere à situação face ao emprego, a maioria das pessoas abrangidas nunca tinha integrado o mercado de trabalho (38,3%) ou encontravam-se a procura de novo emprego há menos de 12 meses (36,9%). Nos desempregados a procura do 1º emprego, contrariamente à tendência, predominam as mulheres (51,3%). Caraterizando os abrangidos por escalão etário, verifica-se que a grande maioria das pessoas abrangidas encontra-se em idade predominantemente ativa, concretamente 61,2% tinham idades compreendidas entre os 20 e os 34 anos, verificando-se que o escalão etário que possui mais peso (35,2%) é dos anos. De referir que, no grupo dos anos predominam as mulheres, contrariamente à tendência geral. Quanto à escolaridade, analisada a distribuição por nível de habilitações dos abrangidos, verifica-se que a maior percentagem das pessoas abrangidas possuía o 3º ciclo do ensino básico (41,7%), seguindo-se as pessoas que têm o ensino secundário com 22,8% do total. É de notar que, à medida que as habilitações escolares são mais elevadas, predominam as mulheres (ensino secundário e superior). Pág. 214 de 399

216 Projetos de caráter complementar e estruturante TI 6.4, 8.6.4, e 6.5, 8.6.5, Em termos genéricos, as tipologias de intervenção 6.4 e 6.5 e análogas, nos eixos 8 e 9, congregam a formação de agentes que desenvolvem a sua atividade na área de reabilitação, contratualizada com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (TI 6.4a), o desenvolvimento de projetos de Certificação da Qualidade da intervenção das organizações que prestam serviços no âmbito da reabilitação (TI 6.4b) e o desenvolvimento de projetos que visam a promoção da acessibilidade em espaços públicos (TI 6.5), estando, as duas últimas modalidades, sob gestão direta da Autoridade de Gestão. Para o indicador infra concorrem as ações que visam a capacitação dos organismos que intervêm na área da reabilitação profissional, de informação e sensibilização das entidades empregadoras e de informação e acolhimento das pessoas com deficiências, ou seja, ações promovidas no âmbito das TI 6.4 (6.4a e 6.4b) e 6.5. Neste contexto, e numa primeira análise ao indicador, verifica-se que no conjunto das tipologias 6.4 e 6.5 e suas homólogas foi levado a cabo um conjunto de ações de caráter complementar e estruturante que englobou 208 ações (projetos). Quadro Ações de carácter complementar e estruturante das pessoas com deficiências ou incapacidades Indicador Tipologia Para o ano de 2011 Meta anual (média) Nº de ações (projetos) de carácter complementar e estruturante 43 TI 6.4; TI 8.6.4; TI 9.6.4; Total 208 Este indicador reflete o interesse crescente, quer pela certificação da qualidade, quer pela promoção da acessibilidade, que se tem verificado por parte das entidades apoiadas nestas tipologias desde o seu início em Em termos de distribuição geográfica, verifica-se que é na região de convergência que se desenvolve o maior número de ações de apoio à promoção da qualidade dos serviços e organizações, situação em perfeita consonância com o mapa global de implementação destas organizações em termos nacionais. 43 A execução deste indicador não deve ser comparada às dos anos anteriores a 2011, uma vez que nos relatórios de execução dos anos anteriores a 2011 apenas contribuíram para este indicador a TI 6.4b e 6.5. Este ano concorre igualmente a TI 6.4a, que anteriormente era contabilizada no indicador N.º de abrangidos em ações de desenvolvimento pessoal e profissional. Pág. 215 de 399

217 Profissionais da reabilitação TI 6.4a Quadro Técnicos e outros profissionais da reabilitação em ações de formação Indicador Tipologia Para o ano de N.º de técnicos e outros profissionais da reabilitação profissional TI 6.4a TI 8.6.4a 0 TI 9.6.4a 0 Total Na tipologia 6.4a, o número de técnicos e outros profissionais de reabilitação, envolvidos em ações de formação, ascende a 1.626, num total de 30 projetos circunscritos às regiões de convergência. De realçar que as tipologias 8.6.4a e 9.6.4a, referentes às regiões do Algarve e Lisboa, respetivamente, já não dispõem de dotação financeira razão pela qual não se registou a abertura de um período para apresentação de candidaturas nem, em consequência, qualquer execução. Quadro N.º de técnicos e outros profissionais da reabilitação em ações de formação Para o ano de Fluxos Pessoas que entram Pessoas que saem Abrangidos Total H M Total H M Total H M N.º total de abrangidos Na Tipologia 6.4a e no que se refere aos técnicos e outros profissionais de reabilitação que participaram em ações de formação, registou-se a predominância do sexo feminino, representando 77,31% face ao total. Quadro Abrangidos por situação face ao emprego, escalão etário e região Situação face ao emprego: Para o ano de Total H M Total H M Empregados Desempregados Inativos Total Regiões: Região Norte Região Centro Região Alentejo Escalão etário: Com idade inferior a 15 anos Grupo etário (15 19) Grupo etário (20 24) Grupo etário (25 34) Grupo etário (35 44) Com idade superior a 44 anos Total Total Pág. 216 de 399

218 Analisando, agora, a situação dos técnicos/outros profissionais de reabilitação que participaram nas ações formativas da tipologia 6.4a, em termos de situação face ao emprego, conclui-se que a generalidade dos abrangidos encontra-se na situação de empregado. Na repartição dos técnicos e outros profissionais de reabilitação por escalão etário, verifica-se que, entre estes, predominam os que apresentam idades superiores a 35 anos, que ascendem a 71,53%, face aos que detêm idades até 35 anos, que representam 28,47%. Quanto à distribuição regional, constata-se que a região Norte foi a responsável pela formação de mais de metade dos técnicos/outros profissionais envolvidos, com cerca de 70,85%, sendo seguida pelas regiões do Centro e Alentejo, com 26,88% e 2,27%, respetivamente. A análise da repartição destes formandos, por sexo, região e escalão etário, permite concluir, também, que o sexo feminino predominou em todas as regiões e escalões etários. Quadro Volume de formação das ações dos técnicos e outros profissionais da reabilitação Ventilações Unidade Para o ano de Formação presencial: N.º total de abrangidos Formandos Volume de formação Horas totais Horas ,5 Volume de formação Horas sala Horas ,5 Volume de formação Horas PCT Horas 114 Formação à distância: Volume de formação Síncronas Horas 435 Volume de formação Assíncronas Horas Nas ações de carácter formativo da tipologia 6.4a, estiveram envolvidos técnicos e outros profissionais de reabilitação, ascendendo o volume de formação a ,5 horas, das quais ,5 horas foram executadas em sala. Destaque para a existência de formação à distância, com um total de horas, enquanto instrumento facilitador da qualificação deste público-alvo. Certificação das organizações TI 64 b Na tipologia de intervenção 6.4b, designada por Programa Arquimedes, que visa a certificação de organizações no âmbito da reabilitação em termos de qualidade, foram apoiadas duas linhas de certificação da qualidade: a certificação ISO (para as entidades representativas do setor), que se apresenta como sendo mais normativa e, a certificação EQUASS que, seja de nível 1 ou 2, se apresenta como uma certificação de natureza mais qualitativa. Assim, no que respeita à certificação, em conformidade com a matriz do Programa Arquimedes, a mesma pode centrar-se no Sistema ISO 9001:2008 ou no Sistema EQUASS, nível 1 Certificação da Qualidade dos Serviços Sociais, ou nível 2 Certificação da Excelência dos Serviços Sociais. Pág. 217 de 399

219 A certificação ISO destina-se a assegurar a conformidade dos produtos/serviços, a satisfação do cliente e a melhoria contínua da organização e, a certificação no âmbito do EQUASS baseia-se numa abordagem mais abrangente da organização, indo o seu foco muito para além do sistema de gestão da qualidade, uma vez que, ao assumir como referencial 9 Princípios da Qualidade, que se desdobram em critérios e indicadores, a certificação permite reconhecer a qualidade da organização nos seus diferentes domínios: a relação direta com os clientes, a relação com as partes interessadas, a gestão dos recursos humanos da organização, a gestão dos recursos financeiros, a monitorização e a medição dos resultados, enfim a qualidade total da organização. Pese embora esta diferença, ambas as linhas de certificação procuram contribuir para melhorar o desempenho e certificar as organizações que desenvolvem a sua atividade no âmbito do sistema de prestação de serviços às pessoas com deficiência e incapacidades, através da atribuição de um certificado de qualidade, dando visibilidade à qualidade técnica subjacente à intervenção desenvolvida por cada uma destas organizações. Analisando o quadro infra, verifica-se que no conjunto da tipologia foi levado a cabo um conjunto de ações de caracter complementar e estruturante essencialmente apoiadas na região convergência, englobando 100 projetos. Quadro Ações para a qualidade dos serviços e organizações Indicador Tipologia Para o ano de Ações para a qualidade dos serviços e organizações TI 6.4b 96 TI 8.6.4b 4 TI 9.6.4b 0 Total 100 Em termos de distribuição geográfica, verifica-se que é na região de convergência que se desenvolve o maior número de ações de apoio à promoção da qualidade dos serviços e organizações, situação em perfeita consonância com o facto de, na segunda fase de candidaturas, a região de Lisboa ter ficado excluída do concurso e de apenas 4 projetos terem sido aprovados para a região do Algarve. Quadro Descrição das atividades para a qualidade dos serviços e organizações Para o ano de Tipo de atividade N.º de organiz/ atividade Dirigentes Responsável Gestão da qualidade Quadros técnicos Quadros de gestão Total H M Total H M Total H M Total H M Consultoria ISO Certificação ISO Consultoria EQUASS Certificação EQUASS Nível Certificação EQUASS Nível Pág. 218 de 399

220 No âmbito dos projetos e respetivas atividades desenvolvidas verifica-se que em, estiveram associadas às estruturas de qualidade pessoas, um universo mais reduzido que o de 2011 (5.702 pessoas), mas na linha do que em 2010 se passou (5.452 pessoas). No caso do EQUASS Nível 2, verifica-se que foram abrangidas 122 pessoas em. O processo hierárquico dentro da Certificação EQUASS inicia-se na certificação Assurance (EQUASS Nível 1) e o passo seguinte é a certificação Excellence (EQUASS Nível 2), constatando-se que as candidaturas em execução refletem a vontade dos promotores em dar continuidade ao processo de implementação da Qualidade nas suas organizações e almejarem a patamares superiores de exigência. O quadro supra é já ilustrativo que um maior número de organizações procura certificar-se pelo sistema EQUASS, assumindo assim o EQUASS Nível 2, uma maior preponderância. Quadro Distribuição das atividades dos projetos e regiões Tipo de atividades Nº projetos Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Consultoria ISO Certificação ISO Consultoria EQUASS Certificação EQUASS Nível Certificação EQUASS Nível Analisando a distribuição geográfica dos projetos em execução no ano de e, conforme já referido anteriormente, é na região de convergência (Norte, Centro e Alentejo) que se concentra o maior número de ações de apoio ao desenvolvimento da qualidade dos serviços e organizações, com destaque para as regiões do Norte e do Centro. Promoção de boas práticas TI 6.5, e A tipologia de intervenção 6.5 Ações de investigação, sensibilização e promoção de boas práticas, designada por Programa Rampa regime de apoio aos municípios para a acessibilidade, visa contribuir para a prossecução dos objetivos do Plano Nacional de Promoção das Acessibilidades e do Plano de Ação para a Integração das Pessoas com Deficiência ou Incapacidade. Nestes termos, constituem objetivos desta tipologia o desenvolvimento de mecanismos de conceção e avaliação de políticas para a deficiência, através de um sistema integrado e transversal de sistematização de indicadores, podendo implicar ações específicas destinadas à investigação do fenómeno da deficiência em Portugal, e de instrumentos de suporte à elaboração e implementação de planos ou programas que promovam as acessibilidades nos territórios e nos serviços. Pág. 219 de 399

221 Pelo seu carácter estruturante, apenas têm acesso a esta tipologia entidades da administração local, considerando-se estas como agentes locais estratégicos de mudança das políticas públicas e das acessibilidades para a pessoa com incapacidade ou deficiência, bem como o Instituto Nacional de Reabilitação (INR). Os municípios desenvolvem projetos que contribuem para garantir uma plena acessibilidade nas suas zonas de influência, mediante a elaboração de estudos, implementação de ações de sensibilização e/ou formação às populações e técnicos envolvidos nos processos relacionados (acessibilidade física e de serviços), sessões de participação pública, etc. Por outro lado, as comunidades intermunicipais e as associações de municípios apresentam projetos que procuram promover as acessibilidades de uma forma mais vasta, abrangendo vários municípios, também através da realização de estudos, conceção e produção de materiais informativos, como sejam conteúdos de sítios na internet, publicações de brochura turística em Braille, etc., bem como ações de informação/formação. No âmbito da TI 6.5 e congéneres, das regiões de Lisboa e Algarve, no ano de, foram desenvolvidas 78 ações (projetos), dos quais apenas um titulado pelo INR, direcionado para a produção e divulgação de produtos e temas tendo em vista a sensibilização das instituições, empresas e sociedade civil em geral para os direitos das pessoas com deficiência Quadro Indicador de realização Ações de investigação, sensibilização e promoção de boas práticas Indicador Ações de investigação, sensibilização e promoção de boas práticas Tipologia Para o ano de TI TI TI Total 78 Meta anual (média) À semelhança do que sucede em outras tipologias, a ausência de histórico em Quadros Comunitários precedentes e de um padrão referencial justificam a não fixação de metas anuais. O número de projetos apoiados no âmbito desta tipologia, no ano de, ascendeu a 78, dos quais 70 foram desenvolvidos nas regiões de Convergência. Quadro Descrição das atividades de sensibilização e promoção de boas práticas Para o ano de Tipo de atividade Ações de informação/formação N.º de projetos Formadores e Organismos da Professores e Sociedade civil Empresas, outros agentes administração outros agentes do associações do sistema de pública sistema educativo formação H M H M H M H M H M Pág. 220 de 399

222 Tipo de atividade N.º de projetos Para o ano de Formadores e Organismos da Professores e Sociedade civil Empresas, outros agentes administração outros agentes do associações do sistema de pública sistema educativo formação H M H M H M H M H M Ações de Sensibilização Conceção e produção de materiais informativos Conceção e produção de recursos técnicopedagógicos Estudos Outras (apoio técnico, gestão e avaliação do Projeto) Outras (sessões de participação pública e divulgação) Outras (diversas) No que se refere à natureza das ações desenvolvidas, cada um dos 78 projetos agrega um conjunto amplo de atividades, que vão desde a gestão do projeto, passando pela concretização de estudos e sua divulgação até ao desenvolvimento de ações de informação e sensibilização ou formação, constatando-se que o público-alvo destas ações foi, na sua esmagadora maioria, a sociedade civil. Na repartição entre sexos, regista-se uma ligeira predominância na participação das mulheres (53%) em relação aos homens (47%). Quadro Descrição dos estudos, por região N.º de estudos Âmbito dos projetos, para o ano Norte Centro Alentejo Algarve Lisboa Estudos de Investigação (INR) * Planos Municipais de Promoção das Acessibilidades Planos Locais de Promoção das Acessibilidades Planos Sectoriais de Promoção das Acessibilidades Planos Individuais de Promoção das Acessibilidades Plano Integrado de Promoção das Acessibilidades *O INR, optou por dar sequência apenas a um dos projetos aprovados no âmbito da alínea a) do art.º 4º do Regulamento Específico desta Tipologia de Intervenção, não respeitando esta ao desenvolvimento de estudos de Investigação. Das ações desenvolvidas em, a maioria foi referente ao desenvolvimento de Estudos - Planos Municipais e Locais de Acessibilidades - no âmbito de projetos titulados por Municípios. No que se refere à distribuição Pág. 221 de 399

223 geográfica, os estudos em execução tiveram uma maior incidência nas regiões Centro e Norte, respetivamente com 46,4% e 23,2% que, juntamente com a região Alentejo (7,2%), enformam os estudos desenvolvidos na região de convergência. Os restantes 23,2% distribuem-se pelas regiões de Lisboa (21,6%) e do Algarve (1,6%). financeira do Eixo 6 Quadro financeira Tipologias Formação para a Inclusão Qualificação de Pessoas com Deficiências ou Incapacidades Apoio à Mediação e Integração Pessoas com Def. e Incap. Qualidade dos Serviços e Organizações Ações de Investigação, Sensibilização e Promoção de Boas Práticas Formação em Língua Portuguesa para Estrangeiros Apoio a Consórcios Locais para a Promoção da Inclusão Social de Crianças e Jovens Apoio ao Acolhimento e Integração de Imigrantes Ações Formação e Iniciativas de Sensib. de públicos estratégicos no domínio do acolhimento e integração de imigrantes Despesas aprovadas pela AG Un: euros Para o ano de Contribuição pública aprovada pela AG (FSE + CPN) TI , ,68 TI , ,60 TI , ,07 Total , ,355 TI , ,16 TI TI Total , ,16 TI , ,38 TI TI Total , ,38 TI , ,61 TI , ,75 TI Total , ,36 TI , ,14 TI , ,80 TI , ,53 Total , ,47 TI , ,61 TI , ,18 TI , ,37 Total , ,16 TI TI TI Total TI , ,92 TI , ,47 TI , ,61 Total , ,00 TI , ,07 TI , ,56 TI , ,73 Total , ,36 Pág. 222 de 399

224 Tipologias Ações Investigação, Promoção Campanhas de sensib. da Opinião Pública em matéria de Imigração Programas Integrados de Promoção do Sucesso Educativo Apoio ao Investimento em Respostas Integradas de Apoio Social Contratos Locais de Desenvolvimento Social Despesas aprovadas pela AG Para o ano de Contribuição pública aprovada pela AG (FSE + CPN) TI , ,28 Total , ,28 TI , ,74 TI ,00 0,00 TI , ,82 Total , ,56 TI , ,72 TI , ,12 TI , ,91 Total , ,75 TI , ,36 TI , ,36 TI , ,38 Total , , O montante aprovado pela AG difere em 189,88 do total da contribuição pública aprovada pela mesma, uma vez que foi identificada uma devolução de verbas de uma entidade beneficiária, refletida em SIIFSE como receita. Gráfico Despesa realizada no ano de 7% 22% 47% Combate Pobreza Exclusão Social (Pessoas) Combate Pobreza Exclusão Social (Infraestruturas) 24% Imigrantes Pessoas com Deficiência Pág. 223 de 399

225 Da análise da execução financeira do eixo 6, na perspetiva das três áreas em que está organizado Combate à Pobreza e Exclusão Social, Empregabilidade e Igualdade de Oportunidade dos Imigrantes e Qualidade de Vida das Pessoas com Deficiências ou Incapacidade verifica-se que a maior percentagem de execução cabe às tipologias que visam contribuir para o Combate à Pobreza e Exclusão Social (70,53%), entre as quais as TI 6.12 e congéneres, que têm como objetivo apoiar o investimento em infraestruturas de apoio social e que concentram 23,75% dessa execução. As áreas do apoio à deficiência e do apoio aos imigrantes absorvem, respetivamente, 22,30% e 7,17 % da execução total do eixo (ver gráfico 3.6.3). 3.7 Análise dos Eixos prioritários 7, 8 e 9 O Eixo 7 tem como objetivo fundamental difundir uma cultura de igualdade através da integração da perspetiva de género nas seguintes dimensões: 1) nas estratégias de educação e formação; 2) na igualdade de oportunidades ao acesso e participação no mercado de trabalho; 3) na conciliação entre a vida pessoal, familiar e profissional; 4) na prevenção da violência de género, nomeadamente na violência doméstica e no tráfico de seres humanos, e nas intervenções a jusante e a montante nestas realidades; 5) na promoção da eficiência dos instrumentos de política pública e; 6) na capacitação dos atores relevantes para a sua prossecução. As intervenções no domínio da igualdade de oportunidades distribuem-se por um total de 7 Tipologias. Duas (7.1 e 7.5) são geridas diretamente pela Autoridade de Gestão e têm uma abrangência confinada às regiões da convergência. Em cinco tipologias (7.2, 7.3, 7.4, 7.6 e 7.7) foi delegada a competência para a gestão na Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), que assumiu assim a qualidade de Organismo Intermédio (OI) com Subvenção Global. De salientar que a delegação das competências de gestão da tipologia 7.7 é recente (2011) e parcial, abrangendo apenas os projetos desenvolvidos em parcerias por entidades públicas e privadas diferentes da CIG. Nos projetos em que a CIG é entidade beneficiária, a gestão permanece na AG, junto de quem a CIG deve apresentar diretamente as suas candidaturas. Gráfico Representação das dimensões físicas (pessoas e organizações) do Eixo Representação por escala Pág. 224 de 399

226 Para refletir a comparação da execução das tipologias do eixo construiu-se o Gráfico em escala unificada 44, considerando que as variáveis utilizadas em cada tipologia não são comparáveis entre si. Esta escala unificada é uma forma de aproximação à audiência das políticas desenvolvidas no âmbito do eixo 7 junto dos seus diferentes públicos alvo (formandos ou população em geral atingidos pelas operações desenvolvidas nestas medidas. Destaca-se que essa audiência é mais significativa na TI 7.3 Apoio Técnico e Financeiro às Organizações Não Governamentais, seguida da TI Projetos de Intervenção no combate à Violência de Género. Verifica-se ainda equilíbrio entre as TI Apoio a Projetos de Formação Para Públicos Estratégicos e Apoio ao empreendedorismo, associativismo e criação de redes empresariais de atividades económicas geridas por mulheres. A TI Planos para a Igualdade denota uma menor adesão por parte do público-alvo. Com efeito esta política apenas teve eco na região centro. Intervenção contratualizada As Tipologias de Intervenção com gestão técnica, administrativa e financeira da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), enquanto Organismo Intermédio, são 15, a saber: 7.2/8.7.2./ Planos para a Igualdade; 7.3/8.7.3./ Apoio técnico e financeiro às Organizações Não Governamentais; 7.4/8.7.4./ Apoio a projetos de formação para públicos estratégicos; 7.6/8.7.6./ Apoio ao empreendedorismo, associativismo e criação de redes empresariais de atividades económicas geridas por mulheres; 7.7./8.7.7./ Projetos de intervenção no combate à violência de género. Planos para a igualdade (TI 7.2, 8.7.2, 9.7.2) A Tipologia de Intervenção 7.2., e Planos para a Igualdade, tem como objetivo mobilizar instituições públicas e privadas para a implementação de Planos para a Igualdade, através do reforço da integração da perspetiva de género nas políticas da Administração Pública Central e Local e do desenvolvimento de Planos para a Igualdade no sector empresarial, público e privado e nas organizações em geral. O Plano para a Igualdade é, fundamentalmente, um instrumento para apoiar: 1) a modificação das práticas de gestão das organizações propondo-se assegurar a não-discriminação de género no recrutamento e seleção de 44 Escala unificada: corresponde à conversão de dados originalmente apresentados em escalas diferentes entre si para uma escala derivada. A natureza das intervenções do eixo 7 justificou a utilização de uma escala unificada direta, que significa quanto mais de uma determinada política pública melhor (medida em termos de eficácia, popularidade, etc.) (fonte: Gestão pública, uma abordagem integrada). Pág. 225 de 399

227 recursos humanos; 2) a disponibilização de mecanismos para recolha e prestação de informações sobre direitos cívicos e laborais relativos à discriminação e à igualdade (atendimento e encaminhamento); 3) a introdução de medidas práticas de flexibilização de horários dirigidos à conciliação da vida profissional/familiar/pessoal; 4) a divulgação e o estímulo à utilização paritária das licenças de maternidade e paternidade; 5) o incentivo à mobilidade e à ascensão profissional paritária, em função da qualidade profissional e da igualdade de género. Quadro Indicador de realização dos planos para a igualdade Indicador Tipologia Para o ano de Meta anual (média) Nº de empresas/entidades apoiadas para desenvolverem planos para a igualdade TI TI TI Total 62 Da informação ventilada para o indicador do número de entidades/empresas apoiadas no ano de no âmbito da Tipologia de Intervenção 7.2., e , e comparando com as metas anuais definidas, verifica-se que a percentagem de execução alcançada foi de 310,00%. A região que mais contribuiu para esta superação em larga escala das metas anuais traçadas tratou-se da Região da Convergência 317,65% de execução -, imediatamente seguida da região de Lisboa 300,00% - e tendo a região do Algarve alcançado 200% da meta anual. De realçar o facto desta Tipologia de Intervenção alcançar resultados extremamente positivos ao nível da execução física. Assim, o financiamento atribuído aos projetos que desenvolvem planos para a igualdade representa uma aposta continuada na territorialização das políticas de promoção da igualdade de género, multiplicando-se a rede de municípios que promovem a igualdade de género, e na sociedade civil organizada como parceira estratégica nas políticas de promoção da igualdade. O financiamento dos projetos desenvolvidos no âmbito desta Tipologia de Intervenção contribui fortemente para o alcançar das metas propostas em algumas áreas estratégicas do IV PNI - Plano Nacional para a Igualdade Género, Cidadania e Não-discriminação ( ), reforçando uma estratégia nacional de desenho e implementação de Planos para a Igualdade. Quadro Pessoas abrangidas pelos planos para a igualdade, por região Empresas, Associações Organismos da Administração Outros Empresariais e outras Pública Central e Local Ventilações Entidades Total H M Total H M Total H M Regiões: Norte Centro Pág. 226 de 399

228 Ventilações Empresas, Associações Empresariais e outras Entidades Organismos da Administração Pública Central e Local Outros Total H M Total H M Total H M Lisboa Alentejo Algarve Total A execução atingida neste ano de revela que cada vez mais as entidades beneficiárias procuram chegar, através do financiamento para o desenvolvimento de projetos que diagnosticam como sendo essenciais de serem implementados ao nível da construção dos planos para a igualdade, a um número maior de beneficiários/as por projeto. No cômputo geral o número de destinatários/as envolvidos/as no ano de na Tipologia de Intervenção 7.2., e foi de Da análise da desagregação por sexo das pessoas abrangidas ressalta que, embora as mulheres tenham sido as principais destinatárias, a diferença do número de mulheres não é muito significativa em relação ao número de homens (45,18% de homens e 54,82% de mulheres). Interessa, igualmente, fazer notar que nos Planos para a Igualdade as categorias de destinatários/as que mais contribuíram para este aumento extremamente significativo foram os/as destinatários/as provenientes dos Organismos da Administração Pública Central e Local e os Outros, sendo estes últimos os/as destinatários/as que se destacaram, pela primeira vez, em relação aos/às destinatários/as das outras categorias. Na categoria Outros incluem-se beneficiários/as que pertencem a entidades que trabalham em conjunto com a entidade beneficiária. A região onde se verificou um maior número de abrangidos/as foi a região Centro (71,61%), seguida da região Norte (19,68%). As regiões de Lisboa e do Alentejo alcançaram uma percentagem de destinatários/as muito semelhante (4,21% e 4,27%, respetivamente) e a região do Algarve revela um valor praticamente residual ao nível dos/as destinatários/as abrangidos/as (0,23%). Os dados aqui ventilados são coerentes com a distribuição geográfica dos projetos em execução. Organizações não governamentais (TI 7.3, 8.7.3, 9.7.3) A Tipologia de Intervenção 7.3., e Apoio Técnico e Financeiro às Organizações nãogovernamentais - tem como finalidade apoiar as organizações não-governamentais (ONG), e outras entidades da sociedade civil sem fins lucrativos, que atuem na área da igualdade de género, na sua capacitação e organização. Esta Tipologia visa proporcionar às organizações citadas os meios que lhes permitam agir de forma complementar com as intervenções públicas para a promoção da igualdade de género, através de um reforço da sua intervenção e de um aprofundamento da capacidade de participação das mulheres na atividade económica e social e dos homens na esfera privada. Pág. 227 de 399

229 As áreas de intervenção dos projetos apresentam uma relação com as ações que se propõem desenvolver estando em consonância com os objetivos e medidas inscritos nos Planos Nacionais cuja responsabilidade de coordenação recai sobre a CIG, nomeadamente, no IV Plano Nacional para a Igualdade (IV PNI) Género, Cidadania e Não-discriminação ( ), no IV Plano Nacional contra a Violência Doméstica ( ) e no II Plano Nacional contra o Tráfico de Seres Humanos ( ). Os projetos financiados no âmbito desta Tipologia propõem-se a dar resposta às necessidades diagnosticadas nas regiões nas quais se encontram a intervir, atuando na promoção de uma mudança de paradigma, de mentalidades, de valores e traços culturais enraizados ao longo do percurso histórico e cultural dos indivíduos, tanto ao nível da igualdade como da violência de género. Assim, as entidades desenvolvem ações que visam promover a aquisição de saberes e novas competências pessoais e sociais dos beneficiários/as dos seus projetos e o seu empoderamento, nomeadamente através da sensibilização nas temáticas da Igualdade, alcançando um efeito multiplicador de boas práticas e soluções inovadoras, dando sustentabilidade aos projetos pós financiamento. Quadro Indicador de realização dos Projetos promovidos por ONG Indicador Tipologia Para o ano de Meta anual (média) TI Nº de projetos promovidos por ONG TI TI Total 113 Da análise do indicador do número de projetos promovidos por ONG constata-se que, no ano de, se encontravam em execução 113 projetos, 90 dos quais realizados nas regiões que integram a objetivo Convergência, 17 na região de Lisboa e 6 na região do Algarve. Importa salientar que em todas as regiões as metas anuais foram ultrapassadas, sendo a taxa de execução alcançada no conjunto das regiões, tendo como referência as metas estabelecidas, de 111,88%. A região na qual se desenvolveram mais projetos foi a da Convergência (79,65%), seguida das regiões de Lisboa (15,04%) e do Algarve (5,31%). Quadro Destinatários dos projetos promovidos por ONG Para o ano de Regiões: Nº de projetos Destinatários Total H M Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Total Pág. 228 de 399

230 Em termos de distribuição regional dos projetos desenvolvidos por ONG, no objetivo Convergência, a região Norte lidera ao nível do número de projetos desenvolvidos, representando 50,00% dos projetos apoiados, seguida da região Centro (33,33%), enquanto que o Alentejo é a região com menor número de projetos financiados (16,67%). Embora se tenham verificado diferenças significativas aquando da desagregação geográfica dos projetos da Tipologia 7.3., e (cf. Quadro ), esta diferença territorial não se verifica, em termos proporcionais, ao nível dos/as destinatários/as dos projetos. Assim, sendo a Região Norte a que ocupa o lugar cimeiro ao nível do número de projetos desenvolvidos, quanto aos/as destinatários/as a região com um índice mais elevado é a do Centro (26,16%), imediatamente seguida pela região Norte (25,99%). Também é importante fazer notar que, tendo a região do Algarve somente 5,31% dos projetos desenvolvidos, esta região engloba 10,92% do total dos/as destinatários/as. Pode-se desta forma concluir que, pela própria diversidade de projetos abrangidos pela presente Tipologia de Intervenção e multiplicidade de objetivos a ela associados, a simples observação de números não permite espelhar a riqueza de ações desenvolvidas e património humano alcançado. Assim, menos projetos podem alcançar um vastíssimo público-alvo com as suas ações e outros projetos dirigindo-se a públicos-alvo mais específicos e reduzidos em número serem, de igual modo, garantia de sucesso das ações neles desenvolvidas. Igualmente, é importante fazer notar que alguns dos projetos desenvolvidos na esteira da Tipologia de Intervenção 7.3., e são projetos piloto, de experimentação ao nível das abordagens, dos processos, das temáticas inseridas na igualdade e violência de género e mesmo dos próprios públicos. É também relevante sublinhar que, através dos/as diferentes destinatários/as e das múltiplas e diferentes atividades desenvolvidas nesta Tipologia de Intervenção, estes projetos contribuem significativamente para a prossecução das políticas públicas nacionais ao nível da Igualdade de Género e da prevenção e combate à Violência de Género, de acordo com os respetivos Planos Nacionais (IV PNI, IV PNCVD e II PNCTSH). Por fim, cumpre referir que neste ano o número de homens e mulheres alcançados com esta Tipologia se distribuiu equitativamente (46,72% de homens e 53,28% de mulheres), sendo que tal situação assenta na premissa que a igualdade de género só pode ser plenamente alcançada quando quer homens quer mulheres são envolvidos/as neste percurso. Estes dados são extremamente importantes e reveladores do sucesso que esta Tipologia está a trilhar na promoção da igualdade de género e enaltecem a importância do financiamento comunitário a este tipo de projetos, que se pretende que sejam potenciadores e catalisadores de uma sociedade na qual a igualdade de género seja uma realidade e não um objetivo. Formação sobre igualdade de género (TI 7.4, 8.7.4, 9.7.4) A Tipologia de Intervenção 7.4., e Apoio a projetos de formação para públicos estratégicos - tem como objetivos estratégicos formar e qualificar públicos estratégicos na temática da: 1) Igualdade da Género, por forma a alterar os paradigmas sociais, laborais, familiares e individuais acerca dos papéis de homens e mulheres Pág. 229 de 399

231 na sociedade e contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e paritária; 2) Violência de Género, mais especificamente violência doméstica e tráfico de seres humanos, por forma a prevenir, combater estes crimes e promover uma intervenção adequada com as suas vítimas. Os projetos formativos desenvolvidos no âmbito da presente Tipologia de intervenção dirigem-se a agentes de formação, profissionais de educação, entidades empregadoras, gestores, profissionais de recursos humanos, agentes sociais, forças e serviços de segurança, pessoal dos serviços de saúde, magistrados, advogados, funcionários judiciais, consultores, jornalistas, agentes de publicidade e outros profissionais cuja atividade possa ter impacto na consolidação da perspetiva da Igualdade de Género nas suas diferentes manifestações, e ainda vítimas de violência de género, em particular violência doméstica e tráfico de seres humanos. A Tipologia de Intervenção 7.4., e consequente e tradicionalmente tem sido a que um número maior de destinatários/as tem alcançado, dado desenvolveram-se várias ações simultaneamente e de curta duração (a ação mais longa tem 186h, havendo ações dos cursos de violência doméstica e de tráfico de seres humanos de somente 30 horas) Neste ano de existe uma quebra na execução que se deve ao hiato entre os dois últimos concursos, pelo que as decisões sobre o último foram projetadas já para 2013 e, consequentemente, o início dos projetos. Pelo exposto, os valores apurados para cada um dos indicadores respeitantes a esta Tipologia são praticamente residuais e encontram-se muito aquém das metas estabelecidas anualmente para esta Tipologia de Intervenção. De facto do quadro , que resulta do apuramento do número total de abrangidos/as em ações de formação em igualdade de género e violência de género (235) para o ano de, e comparando com as metas anuais definidas para a totalidade do território nacional (1.693), a percentagem de execução alcançada foi de 13,88%. Quadro Indicador de realização ações de formação igualdade de género Para o ano de Meta anual (média) Indicador Tipologia TI Nº de abrangidos/as em ações de formação TI em igualdade de género (e em violência de género) TI Total 235 Nota: A meta anual corresponde ao somatório das metas definidas no texto programático do POPH para igualdade de género e violência de género, considerando que as candidaturas para os dois tipos de referenciais se agruparam na TI 7.4. A região na qual se verificou uma maior taxa de execução física foi a de Lisboa, com o seu valor a situar-se nos 55,38% face ao total de destinatários/as, seguida pela região do Algarve que apresenta uma realização na ordem dos 23,13%. Por fim, verifica-se que as regiões que integram o objetivo Convergência situaram-se muito abaixo do previsto ao nível do número de formandos/as abrangidos/as, com uma execução de 4,62%. Esta situação é então justificada pela circunstância de não ter sido aberto concurso para a Região da Convergência no âmbito da Tipologia de Intervenção Desta forma, os/as 60 formandos/as apurados na Convergência são provenientes de um número residual de projetos que adiaram o início da sua execução tendo os/as seus/suas formandos/as, Pág. 230 de 399

232 consequentemente, sido abrangidos ainda no ano de. Como tal, os dados obtidos são coerentes com os fluxos associados aos processos concursais. De refletir que esta Tipologia de Intervenção prevê e executa ações de formação tanto em igualdade como em violência de género e que, embora não seja possível ventilar os dados diferenciados de cada uma destas ações, pela análise dos projetos executados em, verifica-se que um número significativo de formandos/as frequentaram ações de violência de género, muito em particular de violência doméstica. Quanto ao tráfico de seres humanos, durante o ano de, o número de formandos/as abrangidos/as não ultrapassa uma dezena. Quadro Fluxo dos/as formandos/as em ações de formação de igualdade de género e de violência de género Para o ano de Fluxos Pessoas que entram Pessoas que saem Abrangidos Nº total de abrangidos/as Total H M Total H M Total H M Da análise da desagregação por sexo das pessoas abrangidas em ações de formação em igualdade e violência de género ressalta uma predominância de mulheres na frequência destas ações, com um peso de 81,28% do universo total. Esta situação poderá resultar do facto da igualdade de género ser socialmente uma questão mais conotada como uma exigência das mulheres ao acesso, em condições igualitárias, aos diversos domínios da sociedade. Quadro Ações de formação de igualdade de género e de violência de género, por situação face ao emprego, escalão etário e região Para o ano de Situação face ao emprego: Total H M Total H M Regiões: Empregados Região Norte Desempregados Região Centro Inativos Região Lisboa Total Região Alentejo Escalão etário: Região Algarve Grupo etário (15 19) Total Grupo etário (20 24) Grupo etário (25 34) Grupo etário (35 44) Com idade superior a 44 anos Total Pág. 231 de 399

233 A presente Tipologia de Intervenção destina-se a ativos/as empregados/as cuja atividade possa ter impacto na consolidação da perspetiva da Igualdade de Género e que, através da frequência destas ações de formação, adquiram/renovem conhecimentos, práticas e paradigmas de intervenção facilitadores e diferenciados da promoção da igualdade de género na sociedade, de uma forma geral, e nos contextos laborais, em particular. Assim, considerando a situação face ao emprego, a totalidade dos dos/as destinatários/as enquadra-se na categoria Empregados. Em termos de caracterização dos/as formandos/as abrangidos/as por grupo etário verifica-se que as faixas etárias dos 25 aos 34 anos e dos 35 aos 44 anos somam quase 75% dos/as abrangidos/as nas ações de formação (74,04%). Atente-se que o escalão etário no qual foi apurada uma maior frequência de ações por mulheres foi o dos 25 aos 34 anos (40,31% do universo das mulheres), tendo a maior frequência de homens sido dos que se situam no escalão dos 35 aos 44 anos (45,45% do universo dos homens). Analisando a distribuição regional dos/as abrangidos/as pelas ações de formação em igualdade e violência de Género, verifica-se que a região de Lisboa apresenta o maior peso relativamente ao número de formandos/as (61,28%), seguida da região Norte (19,57%), sendo que na região do Alentejo não foram abrangidos/as formandos/as durante o ano de. Quadro Volume de Formação das ações formação de igualdade de género e de violência de género Ventilações Unidade Para o ano de Volume de formação Horas totais Horas Formação presencial: Volume de formação Horas sala Horas Volume de formação Horas PCT Horas 0 Estes resultados são perfeitamente enquadráveis na finalidade desta Tipologia de Intervenção e no número de horas estipulado em qualquer um dos referenciais formativos disponibilizados. Assim, o que se pretende com as presentes ações de formação é a pulverização, disseminação e transferibilidade dos conhecimentos nelas obtidos para os contextos de vida principais dos/as seus/as frequentadores/as. Quadro Formandos/as das ações de formação de igualdade de género e violência de género, por área de formação Para o ano de Área de Formação (2 dígitos): Total H M Área de Formação (2 dígitos): Total H M 09 Desenvolvimento Pessoal Ciências Sociais e do Formação de Professores/Formadores Comportamento 99 - Desconhecido ou não Especificado Total Da ventilação dos/as formandos/as por áreas de formação verifica-se uma predominância de ações de formação desenvolvidas no âmbito da área da Formação de Professores/Formadores, com uma representatividade de Pág. 232 de 399

234 47,23%, seguindo-se as áreas das Ciências Sociais e do Comportamento (28,94%) e do Desenvolvimento Pessoal (17,02%). A concorrer para os resultados apurados destaca-se o facto do maior número de ações desenvolvidas na esteira da Tipologia de Intervenção 7.4., e serem de referenciais de formação de formadores/as. Quadro Distribuição dos/as formandos/as e horas de formação de igualdade de género e de violência de género, por distrito Para o ano de Distritos Formandos/as Horas de formação Distritos Formandos/as Horas de formação Coimbra Porto Faro Setúbal Lisboa Total No que diz respeito à distribuição dos/as formandos/as por região verifica-se que o Distrito de Setúbal é aquele que apresenta um maior número de abrangidos/as, com 35,74% do total, seguindo-se o Distrito de Lisboa, com 25,53%. Os Distritos do Porto (19,57%), de Faro (9,28%) e de Coimbra (5,96%) são os que lhes seguem mas com valores mais distanciados. Atente-se para o facto de 13 em 18 Distritos não terem sido abrangidos por ações de formação em igualdade e violência de género. No que concerne ao volume de formação, verifica-se que o Distrito de Lisboa é o que apresenta maior volume face ao total (36,64%). Empreendedorismo feminino (TI 7.6, 8.7.6, 9.7.6) A Tipologia de Intervenção 7.6, e Apoio ao empreendedorismo, associativismo e criação de redes empresariais de atividades económicas geridas por mulheres - tem como objetivo promover estratégias de apoio ao empreendedorismo das mulheres e incentivar o associativismo e a criação de redes, favorecendo o autoemprego, a capacidade empresarial e a qualidade da sua participação na vida ativa. Esta Tipologia tem a particularidade de ser constituída por ações integradas, visto que se compõe de ações sequenciais - ações de formação seguidas de ações de consultoria - sendo que as últimas integram a criação de redes inter-empresas e a atribuição de prémio de apoio à constituição / arranque da empresa. As ações de formação e de consultoria são desenvolvidas em momentos diferentes. Assim, aquando da abertura de concurso é submetida candidatura às ações de formação e só após a conclusão destas é que a entidade pode apresentar uma nova candidatura, decorrente da primeira fase, destinada à consultoria com vista à criação de empresas e de redes. À semelhança do enquadramento efetuado para a Tipologia de Intervenção 7.4, e ), também cumpre referir que para a Tipologia 7.6., e não houve qualquer abertura de concurso desde Só no último trimestre de é que foi aberto um novo concurso sendo que o reflexo dos projetos aprovados no Pág. 233 de 399

235 mesmo só será visível no apuramento dos dados referentes a Desta forma, durante o ano de não houve qualquer projeto de formação a ser executado no âmbito desta Tipologia, tendo existido unicamente projetos da 2.ª fase, ou seja, de consultoria. Como tal, os dados também se apresentam significativamente afastados da média das metas anuais previstas. Quadro Indicador de realização da criação de empresas por mulheres Para o ano de Indicador Tipologia Meta anual (média) TI Nº de mulheres abrangidas em ações de formação, consultoria e assistência técnica para TI a criação de micro empresas geridas por TI mulheres Total 236 Da análise do indicador verifica-se que o número de mulheres abrangidas para as três regiões ficou bastante aquém do previsto, tendo sida executado em 45,04% face à meta anual. A região com uma maior taxa de execução foi a da Convergência (73,31% das mulheres abrangidas), seguida da região de Lisboa (17,37%) e da do Algarve (9,32%). De referir que este indicador resulta do somatório das mulheres abrangidas nas ações de formação e das mulheres abrangidas nas ações de consultoria, sendo que, conforme referido, não houve mulheres a frequentar as ações de formação, no âmbito desta Tipologia, em. Quadro Criação de empresas geridas por mulheres e ações de consultoria Componente formação Componente consultoria Regiões Mulheres Horas formação Horas consultoria Mulheres abrangidas abrangidas Norte ,5 125 Centro Lisboa Alentejo Algarve ,5 22 Total Dado que só podem usufruir das ações de consultoria mulheres que frequentaram previamente as ações de formação, sendo esta uma condição sine qua non, estes resultados são, uma vez mais, o espelho de que os projetos do empreendedorismo feminino se encontram a alcançar os objetivos previstos na tipologia, com uma transição efetiva das formandas que frequentaram as ações de formação para as ações de consultoria. Na esteira do anteriormente exposto, verifica-se que a região com maior número de mulheres presentes em ações de consultoria foi a região Norte (52,97%), dado que esta foi a região com maior número de projetos aprovados nos 2 concursos anteriores no âmbito da Tipologia 7.6 ( e ) (42 projetos de formação), seguida das regiões de Lisboa (17,37%) e do Centro (15,25%). As regiões do Alentejo e do Algarve tiveram menos de 10% de mulheres em consultoria. Pág. 234 de 399

236 Assim, verifica-se que, a contraciclo da conjuntura económica, com a alavanca e incentivo dado os projetos desenvolvidos nesta Tipologia, um número significativo de mulheres continuam a apostar na criação de autoemprego. Quadro Empresas constituídas, por distritos Distritos Não Não Constituídas Em projeto Distritos Constituídas Em projeto constituídas constituídas Aveiro Lisboa Braga Porto Bragança Santarém Castelo Branco Setúbal Coimbra Viana do Castelo Évora Vila Real Faro Viseu Leiria Não identificado Total Do universo das 120 empresas constituídas durante o ano de (cerca de metade das constituídas em 2011: 218) 17,50% situam-se no distrito do Porto e 16,67% no distrito de Braga. Estes resultados são coerentes com os dados do quadro anteriormente alvo de escrutínio uma vez que estes distritos se situam na região Norte de Portugal. Atente-se também ao facto destes distritos apresentarem um elevado índice de desemprego. Esta constatação evidencia uma necessidade empreendedora e a importância da opção de criar o próprio negócio, como alternativa para a independência financeira. Das 333 empresas inscritas em SIIFSE, 14 ainda se encontravam em fase de projeto, 10 delas no Distrito de Viana do Castelo, mas 199 ainda não foram dadas como constituídas. Tal significa que um grande número de formandas que passam para a fase de consultoria, e mesmo das que frequentam as próprias ações de consultoria, ainda não avançaram para a constituição da própria empresa. O principal motivo alegado pelas empreendedoras para a não constituição da empresa é, frequentemente, a inibição provocada pela conjuntura económica que o país atravessa. Combate á violência de género (TI 7.7, 8.7.7, 9.7.7) Consubstanciam-se como objetivos da Tipologia de Intervenção 7.7. ( e ) - Projetos de intervenção no combate à violência de género: a) promover ações e projetos que privilegiem intervenções integradas das diversas abordagens associadas à problemática da Violência de Género; b) conceber e implementar programas de prevenção da reincidência e da revitimação na área da Violência de Género; Pág. 235 de 399

237 c) aumentar a qualidade de vida, a segurança e a autonomia das pessoas vítimas de Violência de Género; d) reduzir as discriminações associadas à Violência de Género. Desta forma, são múltiplas as atividades que as diferentes entidades desenvolvem no escopo desta Tipologia através de projetos que atuam ao nível da prevenção e/ou da intervenção direta com os/as diferentes atores desta realidade. Assim, são destinatárias das ações desenvolvidas no âmbito da presente Tipologia de Intervenção as pessoas vítimas de Violência de Género, nomeadamente Violência Doméstica e Tráfico de Seres Humanos, seus agressores bem como a comunidade envolvente e os agentes diretamente envolvidos na temática. Quadro Indicador de realização Ações de caracter complementar e estruturante em violência de género Indicador Tipologia Para o ano de Meta anual (média) TI N.º de ações (projetos) de caracter complementar e estruturante TI TI Total 22 Nota: este indicador não é mencionado no texto do PO, mas tem correspondência com a natureza das ações desenvolvidas no âmbito desta tipologia de intervenção, sendo adotado, designadamente, no eixo 6 para situações idênticas Pela primeira vez, no terceiro trimestre de, foram abertas candidaturas à Tipologia de Intervenção 7.7., e ) tendo a CIG enquanto OI. Como resultado desse mesmo concurso, e em conjunto os projetos que transitaram da Autoridade de Gestão para a CIG., verifica-se que se encontravam em execução, no ano de, 22 projetos, sendo que 72,73% dos mesmos se situam na região da Convergência Quadro Atividades no quadro da violência de género Destinatários Parcerias Descrição sumária da Atividade Total H M Distrito Entidades Projetos sob gestão da CIG Violência Doméstica nos Cuidados de Saúde na Região do Algarve - Produção e divulgação de materiais formativos e informativos Núcleo de Sonhos e-mar - Manual de Avaliação do Risco - Produção e divulgação de materiais formativos e informativos SOS TSH (Norte e Alentejo) Grupo Interdisciplinar de Apoio à Criança Porto Associação Projecto Criar Violência Zero_ Coimbra CooLabora CRL AFETOS + - Conceção, desenvolvimento, acompanhamento Pág. 236 de 399

238 e avaliação de projetos Descrição sumária da Atividade Destinatários (Des)enlaçar - Ações de sensibilização e divulgação Namorar com Fair-Play - Campanhas de informação e divulgação Parcerias Total H M Distrito Entidades Lisboa Prevenir a Violência na Mulher Idosa - Levantamento bibliográfico de metodologias, produtos e resultados sobre a problemática da violência de género na mulher idosa. PROGAB - Gabinete de atendimento e apoio à vitimas de violência de género Setúbal Projeto Municipal de Combate à Violência Doméstica - Produção e divulgação de materiais formativos e informativos Totais Projetos sob gestão da AG Tele assistência a vítimas de violência doméstica Formação em Violência Doméstica/Género para Públicos Estratégicos - Ações de informação/formação Projeto de Investigação/Ação sobre as intervenções em Casas de Abrigo - Projeto de Investigação/Ação para Equipas Técnicas de Casas de Abrigo. Projeto integrado de intervenção na área do Tráfico de Seres Humanos - Dinamização de fóruns de trabalho e discussão de implementação de instrumentos de combate ao tráfico e troca de boas práticas entre agentes estratégicos Projeto Integrado de Intervenção na área da Violência Doméstica - Conceção, desenvolvimento, acompanhamento e avaliação de projetos Totais Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P. Movimento de Defesa da Vida Lisboa Município de Loures Importa dar conta que os projetos aprovados no concurso da Tipologia 7.7., e , que decorreu em, tiveram o seu início, maioritariamente, no mês de Dezembro do mesmo ano (houve 1 único projeto que teve como data de início 01/09/). Desta forma, durante o ano de, embora algumas das entidades tenham inscrito informação em SIIFSE acerca de atividades com as quais deram início ao projeto, ainda não tinham sido associados/as destinatários/as às atividades, dado as mesmas terem continuidade durante o ano de Atente-se que os projetos da presente Tipologia de Intervenção têm todos como data de fim 31/12/2013. Assim, verifica-se que, até ao momento do apuramento dos dados para o presente relatório, só 5 projetos haviam registado em SIIFSE destinatários/as associados/as às suas atividades, num total de 135, distribuindo-se estes/as, quanto ao sexo, em 39,02% de homens e 60,98% de mulheres. Dos 6 projetos da Tipologia 7.7., e que têm a CIG enquanto entidade beneficiária (sob gestão direta do POPH) também só 1 deles, até ao momento, registou destinatários/as associados/as às atividades. Neste Pág. 237 de 399

239 caso inverteu-se a sua distribuição quanto ao sexo, verificando-se 61,48% de destinatários homens e 38,52% de mulheres. Quadro Parcerias nos projetos contra a violência de género (no âmbito do OI) Descrição sumária da parceria O GIAC - Grupo Interdisciplinar de Apoio à Criança é um projeto que tem como entidade beneficiária a Associação Projeto Criar e como entidades parceiras a ASI Associação de Solidariedade Internacional e a Associação Portuguesa de Mulheres Juristas. Este projeto visa, entre outros, a criação de um Gabinete Interdisciplinar de Apoio à Criança e de uma bolsa de especialistas em direito das crianças e violência doméstica. O Violência Zero_2 é um projeto que tem como entidade beneficiária a CooLabora CRL e como entidade parceira o Centro de Estudos Sociais. Este projeto visa, entre outros, a criação de um gabinete de atendimento com serviços de apoio psicológico, informação jurídica e encaminhamento social, a organização de 2 grupos de ajuda mútua e de 1 grupo de entreajuda para procura de emprego. Igualmente, pretende, no âmbito da Rede Social da Covilhã, elaborar um Plano Municipal de prevenção e combate à violência doméstica. O Namorar com Fair-Play (Norte, Centro, Lisboa e Algarve) é um projeto que tem como entidade beneficiária o Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P., e como entidade parceira a Direção-Geral de Educação. Este projeto visa, entre outros, trabalhar as questões relacionadas com a violência no namoro, através da criação de uma Bolsa Local de Animadores, e do desenvolvimento de atividades de sensibilização em escolas. Igualmente, desenvolve um estudo sobre a violência no namoro. O PROGAB é um projeto que tem como entidade beneficiária o Movimento de Defesa da Vida e como entidade parceira o Centro Social Paroquial Cristo Rei. Este projeto visa, entre outros, a criação de um gabinete de atendimento e ponto de emprego para vítimas de VD, a dinamização de grupos de ajuda mútua e de um grupo de apoio a crianças e jovens. O Projeto Municipal de Combate à Violência Doméstica é um projeto que tem como entidade beneficiária o Município de Loures e como entidade parceira a Associação de Mulheres Contra a Violência. Este projeto visa, entre outros, o levantamento da realidade e das necessidades locais, a formação na área da legislação de violência doméstica e temáticas adjacentes, capacitar os profissionais de atendimento das entidades parceiras e públicos estratégicos, a criação de rede municipal de intervenção em VD, e a elaboração e publicação do Manual Guia de recursos em VD. Estado do projeto Distrito das entidades parceiras Nº de entidades parceiras Em execução Porto 2 Em execução Coimbra 1 Em execução Lisboa 1 Em execução Setúbal 1 Em execução Lisboa 1 Dos 22 projetos considerados durante o ano de, 8 encontram-se a ser desenvolvidos em parceria, sendo que só 1 deles tem mais do que uma entidade parceira. Todos os projetos aprovados têm âmbitos e domínios de intervenção distintos e todos visam o combate à violência de género, através da prevenção e/ou intervenção direta com vítimas e/ou agressores e mesmo ao nível da repressão a este crime. Importa salientar que, como se verificou no quadro , os projetos encontram-se a ser dinamizados em diferentes regiões do país, embora por vezes a sede da entidade parceira se localize em Lisboa (como é o caso da Direção-Geral de Educação) e desenvolvidos nas regiões às quais as entidades se candidataram. Pág. 238 de 399

240 Intervenções sob a gestão direta da Autoridade de Gestão Informação e divulgação (TI 7.1 e 7.5) A tipologia de Intervenção Sistema Estratégico de Informação e Conhecimento tem como objetivos o reforço da intervenção dos mecanismos informadores e de conceção das políticas na área da igualdade de género, o desenvolvimento de um sistema de informação e avaliação estratégico em matéria de igualdade e violência de género, aprofundar o conhecimento existente sobre a situação de mulheres e homens nos vários domínios da intervenção social e pública e ainda conceber, sistematizar e produzir materiais de suporte à intervenção para as diferentes temáticas relacionadas com o género. Quanto à tipologia 7.5 -Sensibilização e Divulgação da Igualdade de Género e Prevenção da Violência de Género, são geridas diretamente pela Autoridade de Gestão, tem como objetivo promover estratégias que contribuam para a sensibilização informação e divulgação da temática da igualdade de género e a prevenção da violência de género, estimulando a implementação de boas práticas nestas áreas. Estas duas tipologias são geridas diretamente pela Autoridade de Gestão, assumindo a CIG o papel de beneficiária final, enquanto organismo da administração pública central com responsabilidades no âmbito da promoção e defesa da igualdade de género. No decorrer do ano de a CIG desenvolveu 8 ações de informação e divulgação, consubstanciadas em 4 projetos distintos,. Quadro Indicador de realização de ações de informação e divulgação Indicador Tipologia Para o ano de Nº de ações de informação e divulgação TI 7.1; Meta anual (média) Relativamente à Tipologia de Intervenção 7.1, a CIG na qualidade de beneficiário responsável pela execução de políticas públicas e visando reforçar a sua atuação no âmbito do sistema estratégico de informação e conhecimento na área da igualdade de género, elegeu três atividades centrais de atuação distribuídas por dois projetos, designadamente a Gestão e administração da plataforma interativa de promoção da cidadania e a igualdade de género, a conceção e produção de recursos técnico-pedagógicos e o Desenvolvimento de módulos de formação/informação e estudos, Quadro Descrição das ações de informação e divulgação Identificação da atividade Para o ano de Conceção e produção de recursos técnico-pedagógicos 1 Outras 2 Pág. 239 de 399

241 No âmbito da Tipologia de Intervenção 7.5, foram promovidas cinco iniciativas que contribuíram para a sensibilização, informação e divulgação da temática da Igualdade de Género e a prevenção da Violência de Género, através da realização de conferências, seminários e diversas campanhas de sensibilização para além da conceção e produção de materiais informativos. Nas Conferências/Seminários/Workshops foram abrangidos um total de 408 destinatários diretos, dos quais 84% pertencem ao género feminino. Quadro Atividade no domínio da sensibilização e divulgação da igualdade de género Destinatários (diretos) Identificação da atividade Total H M Conferências /Seminários /Workshops De um modo genérico, a CIG desenvolveu atividades de disseminação e promoveu o debate de temas como a violência de género, o tráfico de seres humanos, a conciliação vida familiar/profissional e a promoção de acesso paritário a lugares de decisão. financeira do eixo 7 Quadro Financeira do eixo Intervenção contratualizada: Planos para a Igualdade Apoio Técnico e Financeiro às ONG Apoio a projetos de formação para públicos estratégicos Apoio ao empreendedorismo, associativismo e criação de redes empresariais de atividades económicas geridas por mulheres Projetos de Intervenção no combate à Violência de Género Tipologia Despesas aprovadas pela AG/OI Un: euros Contribuição pública aprovada pela AG/OI (FSE + CPN) TI , ,41 TI , ,36 TI , ,59 Total , ,36 TI , ,58 TI , ,83 TI , ,25 Total , ,66 TI , ,06 TI , ,7 TI , ,1 Total , ,86 TI , ,82 TI , ,16 TI , ,73 Total , ,71 TI , ,96 TI , ,59 Pág. 240 de 399

242 Tipologia Despesas aprovadas pela AG/OI Contribuição pública aprovada pela AG/OI (FSE + CPN) TI , ,31 Total , ,86 Intervenções sob a gestão direta da Autoridade de Gestão Sistema Estratégico de Informação e Conhecimento Sensibilização e Divulgação da Igualdade de Género e Prevenção da Violência de Género Projetos de Intervenção no combate à Violência de Género TI 7. 1 ( ,48) ( ,48) TI ,00 0,00 TI ,00 0,00 Total ( ,48) ( ,48) TI , ,84 TI ,00 0,00 TI ,00 0,00 Total TI , ,48 TI ,00 0,00 TI ,00 0,00 Total , ,48 A gestão dos financiamentos no âmbito do eixo 7 está fortemente contratualizada (99,95%). Seguindo a lógica de concentração nas regiões do objetivo Convergência, os financiamentos executados no ano de dirigiram-se em 75,67% para estas regiões. Na região de Lisboa foram executadas 18,33% do total das despesas e na região do Algarve 6%. Refira-se que, na T.I. 7.3 existe um diferencial estatisticamente não significativo entre as despesas aprovadas pela Autoridade de Gestão e a Contribuição Pública aprovada. O diferencial decorre da reposição do espetro do financiamento público nos projetos, em sede de saldo, sempre que em candidatura destes tinham sido prevista receitas próprias que não foram concretizadas, neste caso em específico de valores relativos às receitas próprias que se verificou num único projeto (-2,54 ). 45 A tipologia 7.1 regista uma execução negativa no ano de que decorre da incorporação do resultado de uma auditoria realizada a um projeto executado entre os anos de 2009 e 2011, cujas não elegibilidades absorveram a execução financeira efetiva do ano de, sendo por esse motivo que no gráfico 3.7.2, a ações de informação e divulgação apenas representam a execução financeira da TI Sempre que as receitas prevista em candidatura não se concretizam, é em saldo gerado um valor negativo que visa repor o financiamento retirado ao longo da execução, cf. fórmula matemática utilizada (CT=DP (CP +R). Pág. 241 de 399

243 Gráfico Distribuição da despesa executada pelas tipologias 1,27% 21,27% 1,63% Planos para a igualdade Informação e divulgação Apoio a ONG Formação públicos estratégicos 16,57% Empreendedorismo feminino 1,97% 57,29% Combate à violência de género 4. Coerência e Concentração Neste ponto do relatório descreve-se a coerência e a sinergia das intervenções apoiadas pelo FSE com as ações empreendidas no âmbito da Estratégia Europeia do Emprego no contexto dos programas nacionais de reformas e dos planos nacionais de ação para a inclusão social. Cumpre também referir que estes programas apesar de terem uma estrutura autónoma tem sempre em atenção os complexos objetivos e prioridades definidos pela estratégia. Os Programas Nacionais de Reforma (PNR) traduzem a aplicação específica a cada país das prioridades e diretrizes definidas pelos Conselhos de Primavera do Conselho Europeu. À Estratégia Europeia do Emprego cabe um papel fundamental na consecução dos objetivos da nova estratégia de emprego e de mercado de trabalho da Estratégia Europa A Estratégia Europa 2020 Estratégia para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo, baseia-se na experiência adquirida com a estratégia anterior, conservando os seus pontos fortes e procurando corrigir as suas deficiências. A nova Estratégia reflete também as mudanças ocorridas na União Europeia, especialmente a necessidade premente de recuperar da crise económica. No âmbito desta nova Estratégia, foi decidido que os Estados Membros elaborariam programas nacionais de reformas. Assim, e em cumprimento dos objetivos traçados pelo Conselho Europeu foi elaborado por Portugal, o Programa Nacional de Reformas Sendo de referir que, o PNR contém um misto de objetivos, medidas e ações de natureza legislativa e regulamentar em vários domínios, a par de incentivos e medidas de apoio Pág. 242 de 399

244 dirigidas a agentes privados ou à sua envolvente. Caracteriza-se por ser um Programa que se socorre de um leque abrangente de instrumentos e intervenção. Importa, também salientar, que existe uma forte articulação do Programa Nacional de Reformas-Portugal 2020 com a afetação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), criando um contexto favorável ao lançamento de múltiplas iniciativas. Refira-se, ainda, que Portugal foi dispensado de apresentar a revisão anual do PNR, que é em regra exigida aos Estados Membros, no quadro do Semestre Europeu. Esta situação de exceção decorre do grau de detalhe das reformas previstas no Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF) que enquadra o empréstimo internacional contraído pelo Estado Português em 2011, bem como do acompanhamento regular da implementação das reformas que é assegurado pela análise trimestral nesse contexto. As recomendações do Conselho Europeu relativas ao PNR apresentado por Portugal, antes do pedido de assistência financeira vão, no sentido do cumprimento das medidas constantes do Memorando de entendimento celebrado entre o Estado Português e a CE, o BCE e o FMI. Neste enquadramento, foi enviada pelo Governo Português uma carta à CE, apresentando o ponto da situação sobre os objetivos do PNR, bem como o enquadramento da política económica em curso, decorrente do memorando e o seu alinhamento com a Estratégia Europa A agenda operacional temática para o Potencial Humano revela-se essencial para a consecução destes objetivos, os quais exigem uma concertação estratégica dos vários atores políticos e operacionais. Com efeito, o Programa Operacional Potencial Humano é determinante para as intervenções no âmbito do emprego privado e público, da educação e formação, da formação empresarial e da formação avançada, promovendo a mobilidade, a coesão social e a igualdade de género, num quadro de valorização e aprofundamento de uma envolvente estrutural propícia ao desenvolvimento tecnológico e à inovação. Assim, um elemento central na estratégia definida para o POPH, é a complementaridade existente entre as diferentes medidas constantes de Planos Nacionais com objetivos estratégicos e as intervenções previstas nas diversas tipologias de intervenção do programa. Para os anos , essa complementaridade verificou-se com o PNR, Plano Tecnológico e PNAI. Para o ano, relevam a Carta remetida em maio de à Secretária-Geral da CE, com o ponto de situação da concretização dos objetivos do PNR e o enquadramento da politica macroeconómica nacional, o Plano para a Integração dos Imigrantes e o Plano Nacional para a Igualdade, Género, Cidadania e não Discriminação sendo, ainda, de salientar a importância da partilha de responsabilidades e da sintonia de objetivos que se tem verificado entre o programa e os referidos Planos. Essa complementaridade e coordenação estratégica ficam bem demonstradas pela matriz de pertinência 46 que abaixo se apresenta, entre os eixos prioritários e tipologias de intervenção do Programa Operacional Potencial Humano e os domínios estratégicos do PAEF/ PNR, do Plano para a Integração dos Imigrantes e do Plano Nacional para a Igualdade, Género, Cidadania e não Discriminação. 46 Estabelece uma relação entre estrutura de objetivos e estrutura de programas. No caso, a relação estabelecida é qualitativa. Pág. 243 de 399

245 Fica assim evidenciada a relação forte entre a grande maioria das tipologias de intervenção do POPH e as reformas estruturais elencadas no PAEF/Programa Nacional de Reformas - Portugal 2020, nomeadamente: Melhoria do ambiente de negócios e promoção do empreendedorismo, Reforço dos sistemas de I&D e Inovação e Reforço das habilitações escolares e das Qualificações da população. Destaca-se ainda, ao nível do PAEF/Programa Nacional de Reformas, a relação forte do eixo 2 (T.I. 2.1; 2.2; 2.3) e do eixo 4 (T.I. 4.1; 4.3) e a reforma estrutural Reforço das habilitações escolares e das Qualificações da População. Para as áreas de intervenção Acolhimento e Cultura e Língua do Plano para a Integração dos Imigrantes a relação forte do POPH estabelece-se com o seu eixo 6 (T.I. 6.6; 6.7; 6.8). Finalmente, para as áreas estratégicas Independência Económica, Mercado de Trabalho e Organização da Vida Profissional, Familiar e Pessoal e Inclusão Social do Plano Nacional para a Igualdade, Género, Cidadania e não Discriminação a relação forte do POPH estabelecese com o seu eixo prioritário 7. Pág. 244 de 399

246 Quadro 4.1 Matriz Qualitativa Pág. 245 de 399

247 Pág. 246 de 399

248 5. Assistência Técnica A assistência técnica do programa destina-se ao financiamento dos custos associados à gestão, ao acompanhamento, ao controlo interno, à avaliação e à informação e divulgação do programa operacional, com o objetivo primeiro de criar um sistema de apoio à gestão que permita gerir, dinamizar, divulgar e implementar de forma eficaz e eficiente o programa operacional. As entidades responsáveis pelo exercício destas atividades e pelo cumprimento destes objetivos, e por conseguinte, as entidades beneficiárias dos apoios afetos à assistência técnica, são a Autoridade de Gestão, os Organismos Intermédios do Programa e os Parceiros Sociais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social. Durante o ano de, e naturalmente à semelhança dos anos anteriores, a utilização da assistência técnica pela autoridade de gestão foi essencialmente direcionada para o apoio ao funcionamento das estruturas de apoio técnico à gestão e acompanhamento do programa, para o apoio ao desenvolvimento de ações de informação, divulgação e promoção do programa e das medidas que o enformam, designadamente, através da execução do plano de comunicação do programa, para os trabalhos de operacionalização da monitorização e avaliação do programa e para o apoio ao desenvolvimento, adaptação e manutenção do Sistema Integrado de Informação do FSE (SIIFSE). Até à data o POPH celebrou 27 contratos de delegação de competências com 16 organismos intermédios. No texto dos contratos foi prevista a afetação de uma dotação da assistência técnica destinada a financiar os custos destes organismos com o exercício das competências que lhes foram delegadas pela autoridade de gestão em sede de contrato. A utilização da assistência técnica pelos organismos intermédios centra-se no apoio à instalação e funcionamento das suas estruturas de apoio à gestão e acompanhamento e no desenvolvimento de ações de informação e divulgação das tipologias de intervenção ao abrigo dos contratos. Quanto aos Parceiros Sociais, a sua intervenção é mais numa ótica de acompanhamento do Programa, enquanto entidades responsáveis na definição, implementação e execução da política de emprego e da política social e na concretização dos objetivos do FSE nos termos previstos no Tratado da União Europeia. Os projetos apoiados pelo programa para o reforço da capacitação institucional dos parceiros sociais concentram-se, essencialmente, nas seguintes tipologias de ações: ações no âmbito do diálogo social promotoras da articulação entre o nível nacional e o nível europeu; ações que visam impulsionar o trabalho em rede, a nível nacional e europeu, promovendo a troca de experiências e a divulgação de boas práticas; ações de formação destinadas a melhorar a capacidade de intervenção dos parceiros sociais, nomeadamente, nos domínios da informação sobre mecanismos de participação e negociação no âmbito das políticas sociais; produção e edição de análises, estudos, estatísticas e indicadores; produção de códigos éticos e de boas práticas; apoio ao funcionamento de gabinetes de apoio ao associativismo e de pólos de atendimento; promoção de campanhas de sensibilização e informação; desenvolvimento de bases de dados que garantam o acesso a informação sobre acordos coletivos e legislação do trabalho; e outras ações promotoras do papel dos parceiros sociais na melhoria das condições de trabalho e no funcionamento do mercado de trabalho. Pág. 247 de 399

249 A execução financeira do Eixo 10 e tipologias homólogas do Algarve e Lisboa no ano de e acumulada à data a que reporta este relatório, foi a seguinte: Quadro Financeira da Assistência Técnica Un: euros Indicador: Tipologia No ano de Despesas pagas pelos beneficiários submetidas à AG Despesas aprovadas pela AG Contribuição pública aprovada pela AG (FSE + CPN) Despesas privadas (inclui receitas) Valores acumulado desde o início TI , ,05 Algarve , ,50 Lisboa , ,25 Total , ,80 TI , ,09 Algarve , ,94 Lisboa , ,45 Total , ,48 TI , ,85 Algarve , ,24 Lisboa , ,39 Total , ,48 TI , ,24 Algarve 566,46 835,70 Lisboa 1.414, ,06 Total , ,00 O contributo de cada um dos grupos de entidades beneficiárias da assistência técnica para estes montantes em e acumulado foi o seguinte: Quadro da Assistência Técnica para o ano de, por tipo de entidade beneficiária Entidade Beneficiárias CT DPT FSE Autoridade de Gestão , , ,33 Organismos Intermédios , , ,90 Parceiros Sociais , , ,70 Total , , ,93 Quadro da Assistência Técnica acumulada, por tipo de entidade beneficiária Entidade Beneficiárias Acumulada a CT DPT FSE Autoridade de Gestão , , ,30 Organismos Intermédios , , ,43 Parceiros Sociais , , ,35 Total , , ,08 Pág. 248 de 399

250 À data a que reporta este relatório, a taxa de execução FSE do Eixo 10 cifrava-se nos 68%. A percentagem da contribuição do FSE para o programa operacional gasta no âmbito da assistência técnica é de 1,27%. 6. Informação e publicidade O Plano de Comunicação do POPH foi elaborado no estrito cumprimento dos requisitos normativos comunitários e nacionais em vigor, que definem um conjunto de obrigações de informação e comunicação sobre as operações e programas cofinanciados 47. Assim sendo, a Autoridade de Gestão desencadeou, em 2007, a execução de um Plano de Comunicação através do qual foi efetuado o planeamento das ações de comunicação e a definição das medidas de acompanhamento e de avaliação das ações de informação e publicidade a levar a cabo durante o período O Plano de Comunicação traduz-se num instrumento com objetivos claros e atividades calendarizadas ao longo de todo o período de programação As medidas previstas no documento em referência encontram-se praticamente todas implementadas, com a exceção da linha de ação relativa à Assessoria Mediática cuja implementação se verificou apenas no ano 2010 e do spot televisivo, ações previstas também para Refira-se ainda a articulação coerente entre o Plano de Comunicação do POPH e o Plano de comunicação da marca QREN no quadro da rede de comunicação QREN, cuja coordenação é assegurada pelo Observatório enquanto entidade que preside à CTC do QREN. No ano foi desenvolvido um conjunto de atividades que se reflete nos seguintes indicadores de realização: Quadro 6.1 Indicadores de realização de atividades de Informação e publicidade Indicador de realização Para o ano Eventos 13 Artigos, Entrevistas e notícias 49 Comunicados de imprensa 7 Newsletters 1 Flash Informativo O artigo 69º do Regulamento (CE) nº 1083/2006, de 11 de Julho, atribui às Autoridades de Gestão dos PO a responsabilidade de assegurar a informação e publicidade das operações e dos programas cofinanciados. O Regulamento (CE) nº 1828/2006 da Comissão, de 8 de Dezembro, que aprova as normas de execução do diploma referido, estabelece, por sua vez, que as Autoridades de Gestão têm de conceber e pôr em prática um Plano de Comunicação através do qual seja feita a previsão, o planeamento, o acompanhamento e a avaliação das medidas de informação e publicidade a levar a cabo durante o período de programação Pág. 249 de 399

251 Nas 13 sessões de divulgação realizadas, incluem-se certames (Qualifica, Futurália e Celebração do Dia da Europa), comissões de acompanhamento, bem como visitas do Gestor do Programa a entidades e projetos apoiados em diversas localidades do país, nomeadamente à Fundação para Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP) em Miranda do Corvo, ao Centro Tecnológico do Calçado de Portugal (CTCP) em São João da Madeira e ao Centro Tecnológico para o Aproveitamento e Valorização das Rochas Ornamentais e Industriais (CEVALOR) em Borba, no exercício de uma política de proximidade aos promotores de projetos cofinanciados pelo POPH. Ainda neste contexto realça-se a participação em mais 6 eventos nos quais se incluem workshops e conferências. Nas atividades de divulgação e publicidade desenvolvidas junto da imprensa escrita e televisão, destaca-se, aquando da visita do Gestor a várias entidades promotoras, a divulgação dos eventos por via da emissão de comunicados de imprensa, que totalizaram 7 em. No plano externo, o ano foi um ano de manutenção dos canais de comunicação existentes, com exceção do programa de rádio Objetivo 2013 tendo em conta que esta foi uma iniciativa de comunicação levada a cabo pelo Observatório do QREN para o ano Neste âmbito o Programa manteve a sua divulgação através da participação do Gestor no Programa Sociedade Civil do canal 2 da RTP bem como participou, sob a forma de entrevista, na edição da manhã da SIC e da SIC Noticias (ver anexo 12). No que concerne a artigos e entrevistas veiculadas nos órgãos de comunicação social, destaca-se o envio de 7 Press Releases em que resultaram num conjunto de 49 notícias e artigos divulgados na imprensa regional e nacional (ver exemplos dos mais relevantes em anexo 12) É ainda de salientar que em foram veiculadas nos OCS e analisadas notícias sobre o POPH, que resultaram numa Favorabilidade média* de 3,1 pontos e numa Net AEV 48 positivo de euros. Junho foi o mês que se destacou em termos de net AEV. Todavia, a maior parte da informação registada em foi positiva. 48 Tendência editorial em função da análise textual dos conteúdos das noticias numa escala de 1 a 5; Net AEV Valor líquido do espaço editorial ocupado a preços de tabela de publicidade, e função da diferença entre o AEV da informação Favorável e o AEV desfavorável. Pág. 250 de 399

252 O site é um dos veículos privilegiados de difusão de informação útil aos destinatários do Programa e à opinião pública em geral. Verifica-se, no gráfico infra, que Maio, Julho e Outubro foram os meses que registaram maior quantidade de visitas, representando cerca de 29% ( visitas) do total de visitas efetuadas no ano em análise ( ). Gráfico 6.1 Visitas Janeiro a Dezembro Foi divulgada uma edição da Newsletter eletrónica do Programa tendo este documento sido remetido a destinatários No plano externo é de salientar a área reservada do site do Programa enquanto boa prática de comunicação, ação ativa que facilita a acessibilidade à documentação criada, com destaque para os membros da Comissão de Acompanhamento, incluindo-se os Organismos Intermédios. Ainda quanto aos meios eletrónicos de comunicação em vigor, entende-se ser oportuno realçar que tem sido preocupação especial da Autoridade de Gestão desenvolver mecanismos de gestão corrente que mantenham quer a equipa interna do POPH quer o público em geral devidamente informado, razão que justifica a atualização diária de notícias visíveis na página de entrada do site do Programa, a divulgação de estudos e relatórios de execução em campo de navegação próprio para o efeito e a divulgação semestral da lista dos beneficiários dos apoios do Programa através da utilização de um campo exclusivo do sítio web deste PO. Pág. 251 de 399

253 No plano interno destaca-se o pleno funcionamento da intranet do POPH, bem como a emissão constante de flashs informativos, instrumento de comunicação eletrónica que pretende manter informados todos os colaboradores do Programa sobre as suas novidades. No ano em análise foram emitidos 212 flashs informativos, sendo o número médio de colaboradores abrangidos igual a 185. No que concerne ao material promocional distribuído, importa referir a distribuição de exemplares de produtos informativos e promocionais em junto do público em geral através da participação do POPH na Futurália, na Qualifica e na celebração do Dia da Europa e através de várias solicitações das entidades beneficiárias junto dos serviços do Programa. Por via eletrónica foram processadas, em, respostas escritas. Pág. 252 de 399

254 LISTA DE SIGLAS ACSS - Administração Central do Sistema de Saúde ACIDI - Alto Comissariado para a Imigração e o Diálogo Intercultural AEP - Associação Empresarial de Portugal AG - Autoridade de Gestão AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal AI MINHO - Associação Industrial do Minho AIP - Associação Industrial Portuguesa ANQ - Agência Nacional para a Qualificação ANQEP - Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional AT - Assessoria Técnica ASI - Assessoria de Sistemas de Informação BREP - Beneficiário Responsável pela das Políticas Públicas CAP - Confederação dos Agricultores de Portugal CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal CEC/CCIC - Conselho Empresarial do Centro/Câmara de Comércio e Indústria do Centro CIG - Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género CLAII - Centros Locais de Apoio à Integração de Imigrantes CNAI - Centro Nacional de Apoio ao Imigrante CNO - Centro de Novas Oportunidades CNQ - Catálogo Nacional de Qualificações CPN - Contribuição Pública Nacional DGAL - Direcção-Geral da Administração Local DGIDC - Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular DGRHE - Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação EFA - Educação e Formação de Adultos FRA - Agência Europeia para os Direitos Fundamentais FSE - Fundo Social Europeu Pág. 253 de 399

255 IAOP - Informação, Avaliação e Orientação Profissional IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional IGFSE - Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu ILE - Iniciativas locais de Emprego INR - Instituto Nacional para a Reabilitação ISS - Instituto da Segurança Social OI - Organismo Intermédio OISG -Organismo Intermédio com Subvenção Global OISS - Organismo Intermédio sem Subvenção Global OREP - Organismo Responsável pela das Políticas Públicas PEPAL - Programa de Estágios Profissionais na Administração Pública PCT - Prática em Contexto de Trabalho PNAI - Plano Nacional de Apoio à Inclusão PO - Programa Operacional POEFDS - Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social POPH - Programa Operacional Temático do Potencial Humano PPT - Programa Português para Todos QCA III - Terceiro Quadro Comunitário de Apoio QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional RVCC - Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências SEF - Serviço de Estrangeiros e Fronteiras SIIFSE - Sistema Integrado de Informação do Fundo Social Europeu TI - Tipologia de Intervenção UA I - Unidade de Análise I UA II - Unidade de Análise II UA III - Unidade de Análise III UACI - Unidade de Avaliação e Controlo Interno UFCD - Unidades de Formação de Curta Duração UGFA - Unidade de Gestão Financeira e Administrativa Pág. 254 de 399

256 Índice de Anexos Anexo 1 Contratos de delegação de competências e protocolos 256 Quadro A.1.A Relação dos contratos de delegação de competências com 256 Organismos Intermédios com Subvenção Global Quadro A.1.B Relação dos protocolos com Organismos Responsáveis pela 259 de Políticas Públicas Quadro A.1.C Relação de Organismos Intermédios sem Subvenção 260 Anexo 2 - Verificações no Local e Auditorias 261 A.2.A - Verificações no Local sobre os projetos da Autoridade de Gestão, incluindo 261 Organismos Responsáveis pela de Politicas Públicas Quadro A.2.B - Verificações no Local sobre os projetos dos Organismos Intermédios 262 com Subvenção Global (OISG) Quadro A.2.C - Auditorias Acumuladas IGFSE 263 Anexo 3 Reunião da Comissão de Acompanhamento 265 Anexo 4 Relação das Auditorias com carácter sistémico realizadas até Anexo 5 AEP na qualidade de Organismo Intermédio: 271 Anexo 6 - AI Minho na qualidade de Organismo Intermédio: 277 Anexo 7 - AIP na qualidade de Organismo Intermédio: 280 Anexo 8 - CAP na qualidade de Organismo Intermédio: 284 Anexo 9 - CCP na qualidade de Organismo Intermédio: 287 Anexo 10 - CEC na qualidade de Organismo Intermédio: 292 Anexo11 - IAPMEI na qualidade de Organismo Intermédio: 295 Anexo 12 Informação, comunicação e Publicidade 298 Anexo 13 Conceitos e notas explicativas 299 Anexo 14 Relação dos Códigos CAE (Rev. 2.1) (Rev. 3) 300 Anexo 15 Formandos por Tipologia, Distrito e Concelho (F01+F04) 302 Anexo 16 Total de formandos por Distrito e Concelho (F01+F04) 344 Anexo 17 Volume de Formação por Tipologia Distrito e Concelho (F01+F04) 351 Anexo 18 Total de Volume de formação por Distrito e Concelho (F01+F04) 393 Pág. 255 de 399

257 Anexo 1 Quadro A.1.A Relação dos contratos de delegação de competências com Organismos Intermédios com Subvenção Global Designação Sigla Natureza Instituto do Emprego e Formação Profissional Comissão para a Cidadania e Igualdade do Género Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural IEFP CIG ACIDI Público Público Público Tipologias abrangidas 6.2; 8.6.2; 9.6.2; 6.4; 8.6.4: ;7.3:7.4;7.6: 7.7;8.7.2;8.7.3; 8.7.4;8.7.6; 8.7.7; 9.7.2; 9.7.3;9.7.4; ; e Associação Empresarial de Portugal AEP Privado 3.1.1; Data de assinatura (1ª Alteração em ) 2º Contrato assinado em (1ª Alteração em ; 2ª Alteração em ); 3ª Alteração ao Contrato assinada, em ª Alteração ao Contrato, assinada em (2º Alteração, assinada em ) Prorrogação e Alteração ao Contrato, assinada em ; Alteração ao Contrato em ; Alteração ao Contrato, assinada em Retificação ao Contrato, assinada em ; Prorrogação do Contrato assinada em º Contrato assinado em ; Alterado em ;1ª Alteração ao Contrato, assinada em (Rev. 1ª Alteração em assinada em ); 2ª Alteração assinada em para incluir a Formação p/ Empresários 2º Contrato assinado em ª Alteração ao Contrato, assinada em Termo de vigência Montantes contratualizados - projetos (c. total ) Montantes executados nos projetos (custo total em ) Taxa de execução , ,21 85,57% , ,40 38,77% , ,34 50,80% Emissão do parecer de conformidade pela Autoridade de Auditoria , ,24 98,18% , , ,72 93,85% , ,13 44,58% Pág. 256 de 399

258 Associação Industrial do Minho AIM Privado 3.1.1; Conselho Empresarial do Centro Câmara do Comércio e Indústria do Centro Associação Industrial Portuguesa/Confederação Empresarial Confederação do Comércio e Serviços de Portugal CEC/ CCIC Privado 3.1.1; AIP/CE Privado 3.1.1; CCP Privado 3.1.1; ; 2ª Alteração ao Contrato assinada em 1-07-; 3ª Alteração ao Contrato assinada em Retificação do contrato a ; Rev.- 1ª Alteração, assinada em 7 de Maio de 2010 para incluir a Formação para Empresários 2º Contrato, assinado em ; 1ª Alteração ao Contrato, assinada em ; 2ª Alteração ao Contrato, assinada em 1-7-; 3ª Alteração ao Contrato, assinada em Retificado em ; 1ª Alteração assinada em 7 de Maio de 2010 para incluir a Formação para Empresários 2º Contrato, assinado em ; 1ª Alteração ao Contrato, assinada em ; 2ª Alteração ao Contrato, assinada em 1-7-; 3ª Alteração ao Contrato, assinada em ª Alteração assinada em 7 de Maio de 2010 para incluir a Formação para Empresários 2º Contrato assinado em ; 1ª Alteração ao Contrato, assinada em ; 2ª Alteração ao Contrato, assinada em 1-7-; 3ª Alteração ao Contrato, assinada em ª Alteração assinada em 7 de Maio de 2010 para incluir Formação Empresários 2º Contrato, assinado em Outubro 2010; 1ª Alteração ao Contrato, assinada em ; 2ª Alteração ao Contrato, assinada em 1-7-; 3ª Alteração ao , ,15 95,61% , ,88 36,74% , ,05 88,17% , ,73 19,41% , ,07 84,60% , ,43 32,65% , ,48 86,10% , ,14 30,34% Pág. 257 de 399

259 Confederação dos Agricultores de Portugal Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e Inovação Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional, IP Instituto da Segurança Social, IP ISS Público CAP Privado 3.1.1; IAPMEI Público 3.1.1; ANQEP Público 2.1; 8.2.1: ; e Contrato, assinada em Retificado a ; 1ª Alteração assinada em 7 de Maio de 2010 para incluir a Formação para Empresários 2ª Contrato, assinado em ; 1º Alteração, assinada em ; 2ª Alteração ao Contrato, assinada em ; 3ª Alteração ao Contrato, assinada em Retificado em ; 1ª Alteração ao Contrato, assinada em º Contrato, assinado em ; 1ª Alteração assinada em ; 2ª Alteração ao Contrato, assinada em 23-8-; 3ª Alteração ao Contrato, assinada em Alteração ao Contrato, assinada em ; 1ª Alteração ao Contrato, assinada em ; 2ª Alteração ao Contrato, assinada em ª Alteração ao Contrato, assinada em ; 2ª Alteração ao Contrato assinada em ; 3ª Alteração ao Contrato, assinada em , ,64 89,98% , ,71 27,40% , ,66 74,86% , ,53 42,33% , ,57 61,41% , ,55 38,81% Total OISG , ,63 Pág. 258 de 399

260 Quadro A.1.B Relação dos protocolos com Organismos Responsáveis pela de Políticas Públicas Designação Sigla Natureza Instituto do Emprego e Formação Profissional IEFP Público Direção Geral do Ensino Superior DGES Público 4.3 Fundação para a Ciência e a Tecnologia FCT Público 4.2 Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural Programa Escolhas ACIDI ACIDI, GPE Público Público Instituto da Segurança Social, IP ISS Público Tipologias abrangidas 5.1; 5.2.1;5.4; 5.5;6.3;8.6.3 e ; e ; e ; e ; 6.14, , Data de assinatura ; Adenda ao 1º Protocolo, assinada em ; 2º Protocolo assinado, em ; Protocolo em fase de assinatura ; 2º Protocolo assinado, em ; Protocolo em fase de assinatura Protocolo em fase de assinatura Adenda ao Protocolo assinada em ; Protocolo em fase de assinatura. Termo de vigência Montantes aprovados para projetos (custo total - em ) Montantes executados nos projetos (custo total em ) Taxa de realizaçã o , ,34 61,50% , ,95 83,14% , ,82 64,12% , ,14 67,56% , ,24 83,26% , ,25 37,54% Total , ,74 69,46% Emissão do parecer de conformidade pela Autoridade de Auditoria Pág. 259 de 399

261 Quadro A.1.C Relação de Organismos Intermédios sem Subvenção Designação Sigla Natureza Tipologias abrangidas Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional, IP ANQEP Público 2.1; 8.2.1: Data de assinatura Retificado em ; 1ª Alteração ao Contrato, assinada em Termo de vigência Data da emissão do parecer de conformidade pela Autoridade de Auditoria Administração Central do Sistema de Saúde, IP ACSS Público 3.3; 8.3.3; Retificado em ; Prorrogação do Contrato em ; ª Alteração ao Contrato Prorrogado, assinada em Direção Geral dos Recursos Humanos da Educação DGRHE Público 3.5; 8.3.5; 9.3.5; Direção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular DGIDC Público 6.11; e Direção Geral das Autarquias Locais DGAL Público 3.4; e Prorrogação do Contrato em ; 1ª Alteração ao Contrato prorrogado, assinada em Direção Geral das Autarquias Locais DGAL Público Prorrogação do Contrato em ; 1ª Alteração ao Contrato prorrogado, assinada em INA Direção Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas INA Público ( ) Contrato em fase de assinatura Em análise pela A.A. conclusão prevista para fim de Pág. 260 de 399

262 Quadro A.2.A - Verificações no Local sobre os projetos da Autoridade de Gestão, incluindo Organismos Responsáveis pela de Politicas Públicas Eixo Tipo verificação Despesa submetida pelos beneficiários ( ) 49 Montante verificado ( ) % Verificação Verificações no Local Montante não Elegível Nº projetos Nº Relatórios 1 No local , ,00 8,16% , No local , ,4 4,56% , No local , ,00 2, , No local , ,26 3,5% , No local , ,25 5,04% , No local , ,54 7,84% , No local , ,46 5,68% No local , ,62 0,93% , Total Convergência No local , ,53 5,76% , Região do Algarve 8 No local , ,55 6,08% , Região de Lisboa 9 No local , ,16 3,36% , Total dos Eixos No local , ,24 5,66% , Anexo 2 49 De referir que os valores considerados nesta coluna incluem revogações, uma vez que, foram efetuadas verificações a projetos que vieram a ser posteriormente revogados. Para um correto apuramento dos valores, foram repostos os dados desses projetos até ao reembolso onde ficou refletida a última verificação. Salienta-se, ainda assim, que o montante total apurado no âmbito da despesa submetida pelos beneficiários diverge do apurado nos outros mapas financeiros, pelas razões atrás expostas. De salientar também que, seis relatórios de verificação no local foram tratados como verificações administrativas sistemáticas. Pág. 261 de 399

263 Quadro A.2.B - Verificações no Local sobre os projetos dos Organismos Intermédios com Subvenção Global (OISG) OISG Tipo verificação Despesa submetida pelos beneficiários ( ) 50 Montante verificado ( ) % Verificação Verificações no Local Montante não Elegível Nº projetos com VOS OISG Nº relatórios AG AEP No local , ,13 18,06% , ANQEP No local , ,16 5,34% , AIMinho No local , ,07 20,12% AIP/CE No local , ,77 8,79% , CIG No local , ,16 2,44% , CCP No local , ,9 15,97% , CAP No local , ,04 23,51% , IAPMEI No local , ,63 16,15% , IEFP No local , ,47 15,12% , CEC/CCIC No local , ,28 25,83% , ACIDI 51 No local , ,04 7,06% , ISS No local , ,8 0,235% 9.402, Total dos OISG No local , ,45 9,86% , De referir que os valores considerados nesta coluna incluem revogações, uma vez que, foram efetuadas verificações a projetos que vieram a ser posteriormente revogados. Para um correto apuramento dos valores, foram repostos os dados desses projetos até ao reembolso onde ficou refletida a última verificação. Salienta-se, ainda assim, que o montante total apurado no âmbito da despesa submetida pelos beneficiários diverge do apurado nos outros mapas financeiros, pelas razões atrás expostas. 51 As verificações no local são realizadas por equipas mistas, com elementos do POPH e do ACIDI. Pág. 262 de 399

264 Quadro A.2.C Auditorias Acumuladas IGFSE Eixo Sub Total Convergência Entidade Despesa aprovada ( ) 52 Montante Auditado ( ) % Auditado AUDITORIAS Não Elegível Reembolso ( ) Não Elegível Relatório ( ) Nº Relatórios Regiões de Convergência AG ,59 3,7 % , , ,44 OI 0,00 0,0 % 0, AG ,84 3,3 % , , ,29 OI ,64 0,1 % , , AG ,28 0,4 % , , ,69 OI ,3 % 591,05 288, AG ,13 5,1 % , , OI ,88 0,00 0,0 % 0,00 0, AG ,26 0,3 % , , ,99 OI 0,00 0,0 % 0,00 0, AG ,44 0,9 % 1.401, , ,93 OI ,48 1,2% , , AG ,97 6,8 % , , ,27 OI ,76 0,4 % 2.662, , Nº Projetos AG ,75 18,4 % 1.864, , ,48 OI 0,00 0,0 % 0,00 0, AG ,13 3,0 % , , ,09 OI ,34 52 De referir que os valores considerados nesta coluna incluem revogações, uma vez que, foram efetuadas verificações a projetos que vieram a ser posteriormente revogados. Para um correto apuramento dos valores, foram repostos os dados desses projetos até ao reembolso onde ficou refletida a última verificação. Pág. 263 de 399

265 Eixo Entidade Despesa aprovada ( ) 52 Montante Auditado ( ) % Auditado AUDITORIAS Não Elegível Reembolso ( ) Não Elegível Relatório ( ) Nº Relatórios (exceto Eixo 4) ,43 0,2% , Nº Projetos Total Convergência 8 9 Sub Total dos Eixo (exceto Eixo 4) Total dos Eixos AG ,26 3,3% , , ,97 OI ,43 0,1 % , , Região do Algarve AG ,38 2,0 % , , ,65 OI ,30 0,4 % 1.360, , Região de Lisboa AG ,63 1,3 % , , ,04 OI ,95 0,6 % , , AG ,14 2,9 % , , ,78 OI ,68 0,2 % , , AG ,27 3,2 % , , ,66 OI ,68 0,2 % , , Pág. 264 de 399

266 Reuniões da Comissão de Acompanhamento 5 de Novembro de 2007 (1ª reunião) 4 de Dezembro de 2008 (2ª reunião) 23 de Junho de 2009 (3ª reunião) 11 de Dezembro de 2009 (4ª reunião) 24 de Junho de 2010 (5ª reunião) 3 de Dezembro de 2010 (6ª reunião) Anexo 3 Nesta primeira reunião foi efetuada uma breve apresentação geral do Programa, identificando os seus vetores estratégicos, os respetivos eixos prioritários e as principais metas financeiras e físicas. Foi aprovado o Regulamento Interno da Comissão de Acompanhamento, e as 38 grelhas de critérios de seleção relativos aos Regulamentos Específicos de igual número de tipologias de intervenção. O ponto de situação do Programa permitiu passar em revista aspetos de execução física e financeira, com desagregação da informação por eixo prioritário e tipologia de intervenção, regiões de convergência, Lisboa e Algarve. Foram, também, abordadas questões de natureza estratégica e aspetos relacionados com a própria infra-estrutura do POPH, tendo a exposição terminado com a apresentação de um balanço sintético sobre o trabalho desenvolvido no Programa. Nesta reunião foi salientado a boa execução do POPH face aos restantes programas operacionais do QREN e mesmo em termos europeus. Foi apresentado o ponto de situação das medidas de simplificação dos financiamentos do FSE, sobretudo na modalidade dos custos unitários, tendo sido criado grupo de trabalho para o estudo da sua concretização e operacionalização. Foi salientada a necessidade de submeter os OREPP a um processo de Compliance Assessment, formalidade exigida sempre que as funções de gestão são exercidas por outros organismos diferentes da Autoridade de Gestão. Foi ainda salientado o risco potencial de deteção de problemas em sede de realização de auditorias, em particular no âmbito da DAS e os seus impactos na implementação do PO. Foram também identificadas como questões a resolver o aumento da frequência de reuniões com os parceiros sociais, bem como a apresentação de informação à Comissão de Acompanhamento com um grau de detalhe territorial mais elevado. Foi sublinhada a flexibilidade do POPH para se adaptar ao contexto de crise, considerando que não apresentou quebras de execução ou problemas de tesouraria. Foram apresentadas as três alterações introduzidas no texto do Programa para fazer face às necessidades da Iniciativa para o Investimento e o Emprego 2009, sendo que essas alterações foram corporizadas no acolhimento de medidas que fazem parte dessa Iniciativa: o apoio à formação de trabalhadores em empresas em situação de lay-off e o apoio a medidas de natureza ocupacional destinadas a desempregados. O Programa foi revisto nessa linha conjuntamente com uma terceira intervenção que se reflete na diminuição da comparticipação comunitária no eixo 6. Estas novas medidas foram entretanto aprovadas, e os respetivos critérios de seleção submetidos à consideração da CA, estando os regulamentos específicos numa fase de afinação final. Foi salientado o progresso positivo do Programa no que diz respeito a compromissos, pagamentos e despesa certificada. Foi destacada a procura intensa que o Programa continua a ter, permitindo abranger mais de 2 milhões de destinatários. Referenciadas as auditorias que recaíram sobre o Programa e que foram conduzidas pela Comissão Europeia, o Tribunal de Contas Europeu, o Tribunal de Contas Nacional, e a Inspeção-Geral de Finanças, bem como, a prestação de contas e comunicação dos resultados alcançados pelo Programa junto das comissões especializadas da Assembleia da República. No âmbito do sistema gestão financeira do Programa, foi evidenciada a performance da tesouraria que garante pagamentos no prazo máximo de 72 horas, revelando uma grande capacidade de adaptação às exigências do Programa. Foi evidenciado que o grupo dos três países com maior volume de transferências financeiras integra Portugal, o qual se encontra na posição de líder. A Comissão Europeia apresentou a reorganização da DG-Emprego no que diz respeito a Direções, Unidades e distribuição dos responsáveis por países, bem como, a alteração do desk português responsável não só pela vertente do acompanhamento do POPH, como também de todo o capítulo de emprego, nomeadamente, do acompanhamento do Plano Nacional de Reformas, a entrar em vigor no dia 1 de Janeiro de Foi analisada a resposta à crise, no âmbito do que se procedeu ao alargamento das aprovações em eixos críticos para absorção dos desempregados, na sequência da aprovação das duas novas tipologias do Eixo 5. Foram salientadas as medidas de simplificação administrativa dos financiamentos do FSE, sobretudo a modalidade dos custos unitários, a qual se encontra operacional no âmbito do Eixo 1, nas tipologias Pág. 265 de 399

267 22 de Junho de 2011 (7ª reunião) 6 de Dezembro de 2011 (8ª reunião) cursos profissionais e cursos de educação e formação de jovens (CEF). Nesta reunião foi salientado que o Programa apresenta um ritmo de execução que é consistente com o objetivo de atingir a taxa de execução de 40%, no final de 2011, conforme solicitado pelo Governo aos Programas Operacionais do QREN. A proposta de reprogramação do POPH foi submetida à aprovação formal por parte da CA, e aprovada por unanimidade dos membros da Comissão de Acompanhamento. Tratou-se de uma proposta de reprogramação de iniciativa governamental, e teve por objetivo dar resposta, do ponto de vista orçamental e do ponto de vista financeiro, a necessidades prementes, tendo consistido no reforço da dotação financeira do Programa, na transferência de dotações entre eixos prioritários, na alteração da taxa de cofinanciamento no eixo 4 e, na consequente alteração do texto do Programa e respetivos quadros financeiros. Ficou patente que no ano de 2011 a taxa de execução do Programa cresceu exponencialmente, em resposta ao repto que foi transmitido no sentido do Programa ser uma força financeira ao serviço da recuperação do país e do combate à crise. No contexto da taxa de erro, a Comissão Europeia informou que acordou com o Tribunal de Contas Europeu que no próximo relatório anual de controlo, ao contrário da atual taxa de erro única, haverá taxas de erro separadas para o FSE e para o FEDER, devido à diferente natureza de problemas encontrados nos dois fundos. Foi referido que em Outubro de 2011, a Comissão Europeia, apresentou uma proposta sobre drafts de regulamentos para o período , os quais são mais orientados para os resultados, em linha com a qualidade de implementação dos programas. Pág. 266 de 399

268 Relação das auditorias com carácter sistémico realizadas até Recomendação Auditoria da Comissão Europeia - MiniDAS (relatório final: ) DGES: Proceder junto dos bolseiros, à informação retroativa a 2007 e 2008 da intervenção do FSE no financiamento das bolsas DGES: instauração de um sistema de informação comum para a atribuição e gestão de bolsas FCT: Proceder junto dos bolseiros, à informação retroativa a 2007 e 2008 da intervenção do FSE no financiamento das bolsas FCT: Evidenciação do tratamento das despesas com bolseiros no estrangeiro Follow-up Anexo 4 O POPH procedeu à elaboração de um ofício circular a remeter pela DGES às instituições e aos bolseiros. O POPH tem vindo a acompanhar a evolução da situação, tendo a DGES vindo a desenvolver uma solução informática para dar cumprimento à recomendação, sendo solicitado à DGES os respetivos pontos de situação sobre o desenvolvimento dos trabalhos. O POPH procedeu a uma recomendação escrita à FCT para corrigir esta deficiência junto dos bolseiros, tendo esta corrigido a deficiência de informação detetada. O POPH em conjunto com a FCT definiu já a metodologia para o projeto iniciado em 2010 de forma a dar cabal acolhimento à recomendação. Quanto ao 1º projeto foi definida metodologia mais simplificada, dentro do quadro definido pela CE. A este nível foi incluído em SIIFSE para a identificação do valor não elegível referente a ações realizadas no estrangeiro. Auditoria da Autoridade de Auditoria e da Comissão Europeia ao IEFP (relatório final: ) Para as entidades dispensadas de apresentação de listagens de despesas: garantir, mediante análise dos sistemas contabilísticos, que estes registam e reportam os dados necessários à verificação da elegibilidade da despesa OI: Incluir no site do IEFP informação relativa à legislação OREPP: Elaborar grelhas de análise das candidaturas Criar checklists que evidenciem a análise efetuada, de aplicação generalizada a todas as estruturas do OREPP OREPP: Incluir procedimentos referentes às verificações da elegibilidade do IVA Esta recomendação será executada em sede de verificações no local, fazendo o censo das entidades nesta situação. O IEFP, I.P. colocou na página de entrada do seu site, de forma residente, informação sobre as candidaturas ao IEFP e aos apoios POPH/FSE. O IEFP reviu o Manual de Procedimentos OREPP em conformidade, apresentando grelhas de análise de candidaturas para as tipologias 5.1 e Foi implementada a grelha de análise da tipologia 6.3 no que se refere às modalidades Adaptação de Postos de Trabalho e Eliminação de Barreiras Arquitetónicas. O IEFP passou a ter um Sistema de Gestão Centralizado de Candidaturas. A este nível encontram-se já em utilização checklist de verificação e análise de documentos nos Programas de Estágios Profissionais e Estágios Qualificação- Emprego. Esta recomendação deverá ser implementada pela AG para todo o sistema. Auditoria da Autoridade de Auditoria/IGF ao POPH (relatório final: ) Melhorar o acompanhamento dos OI A instituição do sistema de Preparação da Declaração de Despesa em SIIFSE (PDD) proporciona e facilita o acompanhamento e a implementação de ações administrativas, como recomendado. Este sistema tem um circuito interno definido de articulação entre a Unidade Financeira e as Unidades de Análise e ocorre mensalmente, caso haja despesa. Este sistema está implementado desde Março de Na dimensão das verificações no local e auditorias, desde Agosto de 2010, que se procede à informação aos OI do mapeamento da informação existente em SIIFSE. Pág. 267 de 399

269 De acordo com a programação, são realizadas verificações que visam a análise dos sistemas de gestão e controlo, as quais são despoletadas por uma verificação no local a um projeto de assistência técnica do OI. Registar em SIIFSE as grelhas de análise de candidaturas Esta recomendação será implementada em consonância com as prioridades definidas para os trabalhos da consultora ACCENTURE (responsável pela assistência técnica ao SIIFSE, sob coordenação e responsabilidade do IGFSE). Reforçar as verificações de gestão, para dar cabal Ficou definido em SIIFSE, já em 2010, o modelo de recolha cumprimento ao artº 13º do Reg. (CE) nº 1828/2006 aos BREP e OREPP das verificações administrativas realizadas pelos OREPP (1,5%) que cumulam com as do POPH (3,5%). A sua implementação tem encontrado algumas dificuldades operacionais de execução por parte dos OREPP, motivando um acompanhamento assertivo. Auditoria da Autoridade de Auditoria/IGF ao POPH Estrutura segregada do IGFSE (relatório final: ) Apresentar orientações quanto ao preenchimento das grelhas de análise de candidaturas e integrá-las no respetivo manual de procedimentos Auditoria do Tribunal de Contas Europeu DAS 2009 (relatório final: ) Garantir que os procedimentos de gestão aplicados asseguram o respeito integral das regras de elegibilidade aplicáveis a todos os tipos de pagamento. O manual de procedimentos do POPH, versão 2.0, integra as grelhas das várias tipologias e respetivas notas metodológicas com instruções para o seu preenchimento. O POPH adotou todas as medidas necessárias para reforçar o controlo da elegibilidade da despesa na tipologia 2.1. Auditoria do Tribunal de Contas Nacional Metas da estratégia de Lisboa (relatório final: ) Finalizar e estabilizar o processo de delegação de competências Auditoria da Autoridade de Auditoria/IGF aos OI e OREPP (relatório final: ) A AG deve providenciar para que os recursos humanos dos OI afetos aos projetos são adequados ao mesmo. O processo de delegação de competências dos OI e OREPP está concluído. A AG tem estreitado os critérios de análise das candidaturas apresentadas pelos OI à assistência técnica, tendo em consideração o que está definido nas respetivas DSGC e adendas. Avaliar a execução das funções delegadas nos OI e OREPP O manual de procedimentos do POPH, versão 2.0, integra os procedimentos de monitorização da atividade dos OISG Em alguns OI, incluir na página de entrada dos respetivos sítios A AG transmitiu orientações aos OI neste domínio, as quais da internet referências ao POPH, FSE e UE. foram acolhidas encontrando-se em fase de integração. Auditoria da Autoridade de Auditoria/IGF ao POPH Certificação de Despesa (relatório final: ) Relativamente às descrições dos OI alterar o procedimento relativo à análise dos procedimentos da contratação pública. O IGFSE elaborou documento orientador referente à aplicação dos procedimentos de contratação pública e respetiva elegibilidade em matéria do FSE a serem acolhidas pelo POPH e pelos OI. No que se refere à descrição do POPH introduzir as alterações A 4ª Adenda à DSGC do POPH integra a matéria referente aos ao nível dos custos unitários. custos unitários. Auditoria da Autoridade de Auditoria/IGF ao POPH Sistemas de Informação (relatório final: ) Aprovar formalmente, pela Comissão Diretiva, as normas e os Foi elaborada e aprovada a Política de Segurança dos procedimentos de Segurança da Informação. Sistemas de Informação do POPH Adotar um sistema de classificação da informação Foi elaborado e aprovado o documento relativo ao Sistema de Classificação da Informação do POPH. Elaborar o Plano de Continuidade do Negócio, que deve Foi elaborado e aprovado o Plano de Continuidade do Negócio identificar as atividades a executar em caso de desastre. do POPH. Auditoria da Autoridade de Auditoria/IGF ao POPH - Sistemas de Gestão e Controlo no domínio dos Cursos Profissionais (ofício: ) Clarificar o regime aplicável ao pessoal não vinculado, que não O POPH procedeu à elaboração da Circular Normativa n.º se encontra previsto no n.º 1 do art.º 21 do Despacho 10/CD/2011, de , em complemento à Circular Normativo n.º 2/2011. Normativa n.º 3/CD/2010, a clarificar o regime aplicável ao pessoal vinculado (DN) e não vinculado (CN). Aprovar orientações relativas à aplicação das grelhas de O Manual de Procedimentos do POPH, versão 2.0, integra as Pág. 268 de 399

270 análise técnica. grelhas de análise das várias tipologias e respetivas notas metodológicas com instruções para o seu preenchimento. Complementar as verificações de gestão, para ultrapassar as deficiências detetadas relativas à contratação pública, critérios de imputação e elegibilidade do IVA. O Manual de Procedimentos do POPH, versão 2.0, integra os procedimentos de verificação de conformidade das regras de contratação pública em sede de validação de despesa, no âmbito das verificações administrativas e no local. Encontra-se, também, definido que o processo contabilístico deve conter justificação da construção da chave de imputação de acordo com CN nº2/2011 de 24 de Fevereiro, tendo sido integrada a respetiva check-list de verificação da informação a observar na construção da chave de imputação. Relativamente à verificação da elegibilidade do IVA, a implementação desta recomendação em SIIFSE está na esfera de decisão do IGFSE. Exigir a publicitação do financiamento FSE nos A AG transmitiu orientações neste domínio, através de flash certificados/diplomas de qualificação. informativo que permanece alojado no site do POPH, tendo paralelamente sido elaborada Nota Técnica conjunta com a ANQEP, no que se refere à emissão dos diplomas conferentes de níveis de escolaridade básica e secundaria, da responsabilidade do MEC. Ponderar a suspensão da dispensa de apresentação de listagens de despesa, enquanto não existir segurança razoável sobre o cumprimento da pista de auditoria. A CD do POPH suspendeu a dispensa de submissão em SIIFSE de listagens de despesa antes concedida, tendo comunicado o facto ao IEFP e aos Centros de Gestão Participada. Este procedimento foi transmitido aos OI, com destaque para o ACIDI e a ANQEP, considerando o peso dos projetos do IEFP e CGP. Auditoria da Autoridade de Auditoria/IGF ao POPH Contratação Pública (ofício: ) Analisar os procedimentos de contratação pública nas verificações administrativas e no local Procedimentos novos adotados: - Em SIIFSE (por alteração do software), a entidade beneficiária passou a declarar a sua posição perante a contratação pública. Procedeu-se à recuperação de histórico dos projetos em curso. - Inserida Checklist para preenchimento pelos beneficiários em sede de verificações (administrativas e no local) que pode ser obtida a partir de download do SIIFSE; - Produzidas orientações aos serviços do POPH para a determinação das correções financeiras a aplicar em caso de Definir a implementação da check-list para preenchimento pelos beneficiários. incumprimento (por nova adaptação da tabela COCOF); No contexto das verificações administrativas, para as despesas associados a procedimentos de contratação pública, a entidade beneficiária deve proceder simultaneamente com o envio dos documentos de checklists aplicáveis preenchidas (obtidas por download). Nas verificações no local em complemento às checklists existentes nos lay outs dos relatórios serão utilizadas as anteriormente referidas. Efetuar o alargamento da amostra no caso de deteção de O procedimento era aplicado de forma sistemática desde erros. 2010, não estando contudo formalizado, o que ocorreu por Adenda ao Manual de procedimentos (v.2.0), que foi distribuída pelos Núcleos Regionais. Auditoria da Comissão Europeia Revisão e Re-performance do trabalho efetuado pela Autoridade de Auditoria (relatório final: ) CIG: Incluir os projetos em parceria no contrato de Delegação de Competências, visto que a CIG atua como OI no âmbito da tipologia 7.7 (e congéneres), ao selecionar organismos responsáveis pela execução dos projetos a nível local. A CIG deixou de ser entidade parceira nos projetos da 7.7; O Contrato de Delegação de Competências celebrado com a CIG foi revisto por forma a englobar a gestão delegada de uma parte da TI 7.7 (e congéneres); O Regulamento Específico foi alterado e publicado em DR 2.ª Pág. 269 de 399

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